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1 Revisão para TRT 5ª Região - BA O concurso para servidor do TRT é um dos mais concorridos do Brasil. Por ter salários e con- dições de Trabalho extrema- mente atraentes tornou-se um dos cargos públicos mais procurados do país. Próximos concursos Técnico e Analista do TRT • TRT da 13ª Região - PB, • TRT 16ª Região – MA, • TRT da 7ª Região – CE (em 2014), • TRT da 3ª Região – MG (em 2014), • E, ainda, o maior concurso do país que é o TRT da 2ª Região – SP (Capital e Litoral), que pode sair ainda em 2013. Diante disso, o momento de aprofundar os estudos é agora! Atualmente, os candida- tos tem ótimas oportunida- des para ingressar no cargo de técnico ou analista. Além das recentes provas do TRT SC, PE, GO, PA e agora o da Bahia, AL, ES e TRT 15ª/Cam- pinas, em breve, existe a ex- pectativa de que serão publi- cados os seguintes editais: Materiais direcionados para os concursos do TRT Coleção Tribunais da Editora Jus Podivm O objetivo da cole- ção é a prepara- ção direcionada para os concur- sos de Técnico e Analista do TRT, TRE, TRF e Tribu- nais Superiores. Em todos os livros o candidato irá encontrar teoria especíca prevista nos editais, ques- tões recentes comentadas e questões de concurso com gabarito fundamentado. A ideia da coleção surgiu em virtude das reivindicações dos estudantes, que almeja- vam por obras direcionadas para os concursos de Técni- co e Analista dos Tribunais. As apostilas especícas mostram-se, na maioria das vezes, insucientes para o preparo adequado dos can- didatos diante do alto grau de exigência das atuais pro- vas, o que ocorre também com as obras clássicas do direito, por abordarem inú- meras matérias diferentes ao concurso. Nessa coleção o candi- dato encontrará desde as cinco matérias básicas exigi- das em todos os concursos, como, português, raciocínio lógico ou matemática, in- formática, direito constitu- cional e administrativo, até as matérias especícas de outras áreas como Arquivo- logia e Administração Públi- ca e Gestão Pública e todas as matérias dos diferentes ramos do direito. Portanto, com os livros da coleção o candidato conseguirá uma preparação direcionada e completa para os concur- sos de Técnico e Analista do TRT, TRE, TRF e Tribunais Superiores. Além da linguagem clara utilizada, os quadrinhos de resumo, esquemas e grá- cos estão presentes em todos os livros da coleção, possibilitando ao leitor a memorização mais rápida da matéria. Temos certe- za de que essa coleção irá ajudá-lo a alcançar o tão sonhado cargo público de Técnico ou Analista dos Tri- bunais. A seguir, os autores da Coleção postaram algumas dicas, na esperança que elas sejam úteis nas provas dos TRTs da BA, AL, ES e 15ª e nos próximos concursos. Boa sorte! Henrique Correia Coordenador da Coleção www.henriquecorreia.com.br @profcorreia REVISÃO PARA OS TRTs BA, AL, ES e 15ª Região/Campinas revista-revisao TRT.indd 1 revista-revisao TRT.indd 1 11/11/2013 19:34:04 11/11/2013 19:34:04

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Page 1: Juspodium Revisao TRT

1 Revisão para TRT 5ª Região - BA

O concurso para servidor do TRT é um dos mais concorridos do

Brasil. Por ter salários e con-dições de Trabalho extrema-mente atraentes tornou-se um dos cargos públicos mais procurados do país.

Próximos concursos

Técnico e Analista do TRT

• TRT da 13ª Região - PB,

• TRT 16ª Região – MA,

• TRT da 7ª Região – CE (em 2014),

• TRT da 3ª Região – MG (em 2014),

• E, ainda, o maior concurso do país que é o TRT da 2ª Região – SP (Capital e Litoral), que pode sair ainda em 2013.

Diante disso, o momento de aprofundar os estudos é agora!

Atualmente, os candida-tos tem ótimas oportunida-des para ingressar no cargo de técnico ou analista. Além das recentes provas do TRT SC, PE, GO, PA e agora o da Bahia, AL, ES e TRT 15ª/Cam-pinas, em breve, existe a ex-pectativa de que serão publi-cados os seguintes editais:

Materiais direcionados para os concursos do TRT

Coleção Tribunais da Editora JusPodivm

O objetivo da cole-ção é a prepara-ção direcionada para os concur-

sos de Técnico e Analista do TRT, TRE, TRF e Tribu-nais Superiores. Em todos os livros o candidato irá encontrar teoria específica prevista nos editais, ques-tões recentes comentadas e questões de concurso com gabarito fundamentado. A ideia da coleção surgiu em virtude das reivindicações dos estudantes, que almeja-vam por obras direcionadas para os concursos de Técni-co e Analista dos Tribunais. As apostilas específicas mostram-se, na maioria das vezes, insuficientes para o preparo adequado dos can-didatos diante do alto grau de exigência das atuais pro-vas, o que ocorre também com as obras clássicas do direito, por abordarem inú-meras matérias diferentes ao concurso.

Nessa coleção o candi-dato encontrará desde as cinco matérias básicas exigi-das em todos os concursos, como, português, raciocínio lógico ou matemática, in-formática, direito constitu-cional e administrativo, até as matérias específicas de outras áreas como Arquivo-

logia e Administração Públi-ca e Gestão Pública e todas as matérias dos diferentes ramos do direito. Portanto, com os livros da coleção o candidato conseguirá uma preparação direcionada e completa para os concur-sos de Técnico e Analista do TRT, TRE, TRF e Tribunais Superiores.

Além da linguagem clara utilizada, os quadrinhos de resumo, esquemas e grá-ficos estão presentes em todos os livros da coleção, possibilitando ao leitor a memorização mais rápida da matéria. Temos certe-za de que essa coleção irá ajudá-lo a alcançar o tão sonhado cargo público de Técnico ou Analista dos Tri-bunais.

A seguir, os autores da Coleção postaram algumas dicas, na esperança que elas sejam úteis nas provas dos TRTs da BA, AL, ES e 15ª e nos próximos concursos. Boa sorte!

Henrique CorreiaCoordenador da Coleção

www.henriquecorreia.com.br@profcorreia

REVISÃO PARA OS TRTs BA, AL, ES e 15ª Região/Campinas

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2 Revisão para TRT 5ª Região - BA

Conhecimentos gerais

Bem-vindos, concursei-ros.

Para facilitar o direciona-mento dos estudos, avaliei as provas FCC TRT 2013 e di-vido com vocês o resultado.

Foco! Esta é a palavra da vez.

TÓPICOS EXIGIDOS(em ordem decrescente)

1. Interpretação de texto

2. Coesão e coerência3. Verbo4. Pontuação5. Concordância6. Período composto

(conjunção)7. Análise Sintática8. Pronome9. Regência e crase10. Ortografia

DICA 1:INTERPRETAÇÃO

Leia parágrafo por pa-rágrafo e sublinhe as ideias principais ou as palavras- chave. Anote o tema do tex-to (assunto) e vá às ques-tões. Lembre-se: interpretar é saber o que o autor quis informar, qual o ponto de vista do autor e nunca caia no peguinha de achismos. O que você acha sobre o as-sunto não interessa à banca.

DICA 2: COESÃO E COERÊNCIA

Ganhe tempo! Nos enun-ciados, pedem clareza e

Língua Portuguesa

sentido. Em primeiro lugar, encontre erros gramaticais (concordância, regência, crase, pontuação, ortogra-fia), sobrarão duas alterna-tivas sem erro e a partir daí virá a avaliação do sentido, da coerência. Enquanto seu concorrente lê todas as al-ternativas (interpretando), você já eliminou três através dos erros gramaticais e sem gastar os neurônios para as próximas matérias.

DICA 3: VERBO!

Que maravilha!!! FCC tem um caso sério com este tó-pico. São pedidos: tempos, modos e vozes verbais. Os verbos a serem conjugados repetem, por isso é funda-mental fazer as questões das últimas provas. Ques-tão 2013, comentada item a item, como no livro REVISA-ÇO TRT:

(FCC - Técnico Judi ciário – Administrativa – TRT 9/2013) Em seguida, publi-caria, em dois exemplares da revista Invenção, alguns poemas ...

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

a) eram publicados.

b) viria a publicar.

c) seria publicado.

d) seriam publicados.

e) havia publicado.

Resposta: (D) – Primeira eta-pa: encontrar o objeto direto

(alguns poemas); segunda: fazer a inversão do termo e inserir o verbo ser. Resultado: Em seguida, seriam publica-dos, em dois exemplares da revista. Mantenha o tempo verbal do verbo da voz ativa: futuro do pretérito do indica-tivo.

a) Alterou tempo verbal para pretérito imperfeito do indicativo.

b) Não se pode inserir outro verbo além do verbo ser.

c) Concordância errada.

e) Não se pode inserir outro verbo além do verbo ser.

DICA 4: PONTUAÇÃO

1. Não se usa vírgula en-tre sujeito e verbo (sujeito e predicado), verbo e com-plemento; 2. Tudo o que vem entre vírgulas pode ser retirado porque terá sequência sintática (inter-calação); 3. As vírgulas po-dem ser substituídas por travessões ou parênteses; 4. Se há pontuação antes do pronome relativo, ao retirá-la, o sentido será alte-rado, pois a oração adjetiva explicativa (todos) passa a ser restritiva (alguns); 5. Em inversão – a oração não ini-cia com sujeito -, a vírgula é obrigatória.

DICA 5: CONCORDÂNCIA

O verbo deve concordar com o sujeito, claro! Mas FCC é tão fácil assim? Ah... o sujeito, normalmente, é

oracional (possui verbo) e o verbo da oração principal deve permanecer no singu-lar. Não espere encontrar o sujeito anteposto ao verbo, isso é balela. FCC coloca o sujeito depois do verbo.

DICA 6: PERÍODO COMPOSTO

Importa a relação da conjunção dentro do con-texto. As conjunções coor-denadas mais pedidas são: adversativas e conclusivas.

As danadinhas podem gerar dúvidas com as subor-dinadas adverbiais concessi-vas e consecutivas. Quanto às subordinadas adverbiais, fique ligado(a) a todas.

DICA 7: ANÁLISE SINTÁTICA

Questões sobre com-plementos verbais = obje-to direto e objeto indireto, ou seja, predicação verbal. É necessário classificar o verbo e saber que adjunto adverbial e predicativo não são complementos verbais.

Muito cuidado ao classi-ficar os verbos: verbos es-tão intransitivos, transitivos diretos ou indiretos, nunca são. Tudo depende do con-texto.

DICA 8: PRONOME

Os pedidos são os pes-soais (empregos e coloca-ção pronominal simultane-amente), demonstrativos

Duda NogueiraProfessora de Língua Portugue-

sa - Gramática e Interpretação de

Texto para Concurso Público. Pós-

graduada em Linguística.

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3 Revisão para TRT 5ª Região - BA

(anáfora e catáfora) e relati-vos (coladinhos com regên-cia): se o verbo ou o nome pedir preposição, deverá vir anteposta ao relativo.

(FCC - Técnico Judiciá-rio –Administra va – TRT 9/2013) A subs tuição do segmento grifado por um pronome, com os necessá-rios ajustes, foi realizada cor-retamente em:a) influenciam comporta-

mentos e crenças = in-fluenciam-lhes

b) moldaram o pensa-mento e as ações das civilizações an gas e das nações modernas = moldaram-os

c) alteram crenças e com-portamentos humanos = alteram-nos

d) trocar ideias = trocar-nas

e) homogeneizar crenças = lhes homogeneizar

Resposta: (C) – O verbo al-terar é transi vo direto (al-tera algo): exige o pronome oblíquo os. O verbo está con-jugado na terceira pessoa

do plural e termina em a = acrescenta-se n. a) Influenciar é transi vo

direto = influenciam-nos.b) Moldar é transi vo di-

reto e termina, no texto, em m = moldaram-nos.

d) Trocar é transi vo direto e termina em r = trocá-las.

e) Homogeneizar é transi -vo direto e termina em r = homogeneizá-la.

DICA 9: REGÊNCIA E CRASE

Questões de regência, como mencionado no tópi-co anterior, estão relaciona-das aos pronomes relativos; quanto ao acento indicativo de crase, basta trabalhar com substituição. Questão comentada a seguir.

(FCC - Técnico Judiciá-rio – Administra va – TRT 9/2013) O acesso ...... redes sociais voltadas para a carrei-ra pode ajudar o profissional ...... conseguir uma colocação no mercado de trabalho. Mas

é preciso atenção ao se criar um perfil na internet, pois todo o conteúdo ali veicula-do afetará posi va ou nega-

vamente ...... imagem do profissional.Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, na ordem dada:a) às - a - ab) as - à - ac) as - à - àd) às - a - àe) às - à – a

Resposta: (A) – Façamos a subs tuição por palavra masculina que pertença a mesma classe grama cal:- acesso às redes sociais = acesso aos setores. Resultou em ao, há crase, pois indica junção de ar go + preposição. Eliminadas alterna vas b e c.- a conseguir = não se usa o acento indica vo crase antes de verbo. Eliminada e.

Mais dicas no grupo de estudos FACEBOOK:

www.facebook.com/groups/portuguescomdudanogueira

Conheça o site:

www.portuguescomdudanogueira.com.br

- afetará posi va ou nega -vamente a imagem do pro-fissional = afetará posi va ou nega vamente o perfil. Sem ao, sem crase.

DICA 10: ORTOGRAFIA

A dica é única e sem se-gredo. Se é concurseiro, você lê muito, concorda? Se lê, sempre que se deparar com palavra desconhecida, consulte o dicionário e ano-te o significado para que o cérebro fixe. Faça testes de ortografia, é o melhor trei-no. Baixe e instale o Dicioná-rio Digital Aulete, é gratuito e atualizado: http://www.baixaki.com.br/download/aulete-digital.htm.

Espero ter ajudado, Guerreiros.

Bons estudos e força, pois É POSSÍVEL!

Raciocínio lógico

DICA 1: TABELA BASE - MEMOREX

A B A ∧ B A ∨ B A → B A ↔ B

V V V V V V

V F F V F F

F V F V V F

F F F F V V

• A e B = A B só será verdadeira se A e B fo-rem ambas verdadeiras, caso contrário será sem-pre falsa.

• A ou B = A B só será falsa se A e B forem am-bas falsas, caso contrário será sempre verdadeira.

Conhecimentos gerais

• Se A então B = A B , só será falsa Se A for ver-dadeira e B for falsa, ou seja, No Valéria Falou tá Falado.

• A se e somente se B = A B, só será verdadei-ra se A e B forem ambas verdadeiras ou ambas

Valéria LannaBacharel e mestranda em Mate-

mática pela Universidade Federal

de Minas Gerais.

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4 Revisão para TRT 5ª Região - BA

falsas, caso contrário, ela será falsa. Dizemos que A é condição neces-sária para B e vice-versa.

DICA 2: NEGAÇÃO

Em questões que envol-vem negações, basta seguir a tabela acima atentando para os conectivos e não se preocupando com o senti-do real da frase, pois são apenas proposições “jo-gadas” com a intenção de ludibriar o candidato com frases falaciosas voltadas para a verdade “real”, ou seja, fazendo o candidato ficar tendencioso à uma fra-se popular ou retratação da realidade, CUIDADO!

A negação de A e B é: não A ou não B. Exemplo: A negação de:

“Você é alto e você está pi-sando no meu pé” é: “Você não é alto ou você não está pisando no meu pé”.

A negação de A ou B é: não A e não B.A negação de “Você é

cruzeirense ou atleticano” é: “Você não é cruzeirense e você não é atleticano. (Vc é Botafoguense!!!)”

A negação de uma con-dicional é afirmar a idéia e negar a conclusão, ou seja, partimos de um mesmo princípio e não chegamos a uma mesma conclusão. Por exemplo para negar

a frase: “Se você jogar na Mega você ganhará”, a ne-gação será: “Você jogou na Mega e não ganhou.”

A negação de Todo A é B é Existe pelo menos uma a que não seja B.“Todo concurseiro é ‘fo-

minha’ de revisão.” A nega-ção será: “Existe pelo menos um concurseiro que não é ‘fominha’ por revisão (aque-le que não vai passar!).”

A negação de Algum A é B é Nenhum A é B:

“Quando digo que al-guém me ama... alguém me quer..” A negação é: “Nin-guém me ama... ninguém me quer... ninguém me faz um cafuné!”

A negação de: "Pelo menos uma de nossas lojas deve ter em seu estoque todos os produtos de nosso catálogo." É: “Nenhuma de nossas lojas tem em seu es-toque todos os produtos de nosso catálogo.”

DICA 3: TERMO INTERMEDIÁRIO

Em uma proposição com-posta condicional, temos a ideia e a conclusão, saben-do que ela só será falsa se a “ideia’ for verdadeira e a “conclusão” for falsa, (ou seja No Valéria Falou tá Fa-lado - dica 01 - Memorex) assim sendo sabemos que:

1) Se a ideia é verdadeira e a conclusão é verda-deira, a resposta será verdadeira;

“Se eu tenho lá dentro, então eu tenho lá fora”

2) Se a conclusão é falsa e a ideia é falsa, a respos-ta será verdadeira.

“Se negamos lá fora, en-tão negamos lá dentro.”

3) Se negamos a ideia, não necessariamente negamos a conclusão, ou seja, podemos não termos a hipótese, mas mesmo assim chegar-mos à conclusão, que denominei :”Sujeito In-termediário”.

“Esta fora lá de dentro e dentro lá de fora”.

Veja o diagrama:

Se A então B

(3)(1) (2)

BA

Em uma condicional po-demos não ter a hipótese, mas chegar à conclusão, termo intermediário, no diagrama acima “ todo A é B, mas nem todo B é A “ .

Fica o lembrete: Condi-cional ou Subjunção

A condicional se ... en-tão.... (símbolo: )

A B , então A BOu seja, “ se um elemen-

to é elemento de A, então ele é elemento de B.

Se você estudar, então você será aprovado.

Você estudou, logo foi aprovado.

Mas nem todos os apro-vados estudaram, a condi-cional não é recíproca e sim subjuntiva.

DICA 4: DISJUNÇÃOO conectivo "ou", pode

ser exclusivo ou inclusivo, porém para seja uma pro-posição verdadeira basta que uma das proposições simples que a compõe seja verdadeira, veja o exemplo:

Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulis-ta" é verdadeiro, então do ponto de vista lógico, pode-mos dizer que:

“Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.”

“Se Paulo não é paulista, então Pedro não é pedreiro.”

Mas dizer que: “Pedro é pedreiro e Paulo não é pau-lista.” é uma falsidade.

Frase principal: "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é verdadei-ro, como trata-se de uma disjunção, obrigatoriamen-te alguém tem que ser ver-dadeiro, assim:

“Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.”É uma frase verdadeira, pois negamos a primeira propo-sição, assim para manter a veracidade da frase princi-pal, temos que concluir que a segunda proposição é obri-gatoriamente verdadeira.

“Se Paulo não é paulista, então Pedro não é pedrei-ro.” É uma frase verdadeira, pois ao negarmos a segunda proposição temos que afir-mar a veracidade da primei-ra, para manter a frase prin-cipal verdadeira.

“Pedro é pedreiro e Pau-lo não é paulista.” é uma falsidade. Concluir que esta frase é falsa é mais do que verdade, pois tornamos am-bas as proposições falsas e uma disjunção só será falsa caso ambas sejam falsas.

DICA 5: DIAGRAMAS E CONECTIVOS LÓGICOS

O uso dos diagramas na lógica transforma a lingua-gem corrente em simples gráficos envolvendo uma simbologia básica e clara. Apenas operando com os conectivos lógicos conse-guimos através destes dife-renciar condição suficiente de necessária; negações e condicionais, assim como o uso da conjunção e da disjunção.

A ou B

A

ou

B

A e B

A B

Alguns A são B e alguns B são A.

Se A, então B

A

B

A é condição sufi ciente para que B ocorra.

Todo A é B, mas nem todo B é A.

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5 Revisão para TRT 5ª Região - BA

A ↔B A = B

A = B

A se e somente se B

Condição suficiente e ne-cessária

Na frase: Se A então B , temos que A é condição su-ficiente para que B aconte-ça, mas não vice-versa.

Na frase : A se e somente se B, a é condição necessá-ria para que B aconteça e vice-versa.

DICA 6: EQUIVALÊNCIAS BÁSICAS

1) A e A = A Exemplo: Karla Amâncio

é inocente e inocente = Karla Amâncio é inocente.

2) A ou A = A Exemplo: Adelson foi ao

pelotão ou ao pelotão= Adelson foi ao pelotão.

3) A e B = B e A Exemplo: Arthur é forte

e risonho = Arthur é riso-nho e forte.

4) A ou B = B ou A Exemplo: Pedro é orien-

tal ou azul = Pedro é azul ou oriental.

5) A ↔ B = B ↔ A Exemplo: Amo se e so-

mente se vivo = Vivo se e somente se amo.

6) A ↔ B = (A→B) e (B →A) Exemplo: Amo se e so-

mente se vivo = Se amo então vivo, e se vivo en-tão amo.

7) Equivalências da Condi-cional

As duas equivalências que se seguem são de fundamental importân-cia. Estas equivalências podem ser verificadas, ou seja, demonstradas, por meio da comparação

entre as tabelas-verdade. Ficam como exercício para casa estas demons-trações. São as seguin-tes as equivalências da condicional:7.1) Se A, então B = Se

não B, então não A.

Exemplo: “Se atiram-se pedras, então as árvo-res estão carregadas de frutas.“ (Provérbio Ára-be) = Se as árvores não estão carregadas de fru-tas, então não se atiram pedras.

7.2) Se A, então B = Não A ou B.

Exemplo: “Se não exis-te o certo e nem o er-rado, então tudo é uma opinião popular”.(Do filme: Os 12 Macacos) = Existe o certo ou o erra-do ou tudo é uma opi-nião popular.

A B B A

A B A BDICA 7: ARGUMENTO –

CONSTRUÇÃOObserve a construção de

um argumento:

Premissas:• Todos os cachorros têm

asas.• Todos os animais de asas

são aquáticos.• Existem gatos que são

cachorros.

Conclusão:• Existem gatos que são

aquáticos.Façamos tal análise com

uso de diagramas:

Aquáticos

Gatos

Têm asas

Cachorros

O desenho é inequívo-co: necessariamente a con-clusão do argumento será verdadeira, uma vez consi-deradas verdadeiras as pre-missas! Ou seja, o argumen-to é válido!

Isso somente ratifica que mesmo sendo absurdos os conteúdos das premissas e da conclusão, a construção é perfeita em sua forma, o que nos leva a um argumen-to válido!

DICA 8: TAUTOLOGIA X CONTRADIÇÃO X CON-

TINGÊNCIA

Uma proposição com-posta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma Tautologia se ela for sempre verda-deira, independentemen-te dos valores lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem. Em palavras mais simples: para saber se uma proposição composta é uma Tautologia, construi-remos a sua tabela-verdade! Daí, se a última coluna da tabela-verdade só apresen-tar verdadeiro (e nenhum falso), então estaremos diante de uma Tautologia. Só isso! A proposição (p∧q) → (p∨q) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos de p e de q, como se pode observar na tabela-verdade abaixo:

p q p∧q p ∨q(p∧q) → (p∨q)

V V V V VV F F V VF V F V VF F F F V

Observemos que o valor lógico da proposição com-posta (p∧q) → (p∨q), que aparece na última coluna, é sempre verdadeiro.

Uma proposição com-posta formada por duas ou

mais proposições p, q, r, ... será dita uma contradição se ela for sempre falsa, in-dependentemente dos valo-res lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem.

Ou seja, construindo a tabela-verdade de uma pro-posição composta, se todos os resultados da última co-luna forem FALSO, então estaremos diante de uma contra dição.

A proposição “A ↔ ¬ A” (A se e somente se não A) é uma contradição, pois é sempre falsa, independen-temente do valor lógico de p, como se pode observar na tabela-verdade abaixo:

A ¬A A ↔¬A

V F F

F V F

Uma proposição com-posta será dita uma contin-gência sempre que não for uma tautologia nem uma contradição.

Somente isso! Você pe-gará a proposição compos-ta e construirá a sua tabela-verdade. Se, ao final, você verificar que aquela propo-sição nem é uma tautologia (só resultados V), e nem é uma contradição (só resul-tados F), então, pela via de exceção, será dita uma con-tingência!

A proposição “A → A ∨ B”é uma contingência, pois o seu valor lógico depende dos valores lógicos de A e B, como se pode observar na tabela-verdade abaixo:

A B A ∧ B A ∨ B

V V V V

V F F F

F V F V

F F F V

Um matebeijo e um logi-cabraço!

Valéria Lanna

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6 Revisão para TRT 5ª Região - BA

DICA 1: APRENDIZ.

O contrato de aprendiza-gem não poderá ser firma-do por mais de 2 anos, com o mesmo empregador. Esse limite máximo de 2 anos não se aplica ao aprendiz portador de deficiência. A alíquota do FGTS do apren-diz é de apenas 2% sobre a remuneração. O percentual dos demais empregados é de 8%. As empresas estão obrigadas a contratar, no mínimo, 5% e, no máximo, 15% do quadro de trabalha-dores, como aprendizes. Essa obrigatoriedade não se aplica às pessoas jurídi-cas sem fins lucrativos, às microempresas e às empre-sas de pequeno porte.

DICA 2: ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO

INTERNO DA EMPRESA

Se houver modificação desse regulamento, para prejudicar os trabalhado-res, a alteração será nula para atuais empregados, por força do art. 468 da CLT. A inovação prejudicial atingirá apenas os empre-gados contratados após a vigência das novas regras. De acordo com a Súmula nº 51 do TST:

I - As cláusulas regulamen-tares, que revoguem ou al-terem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou altera-ção do regulamento.

II - Havendo a coexistên-cia de dois regulamentos

Matérias Específicas

Direito do Trabalho

da empresa, a opção do empregado por um de-les tem efeito jurídico de renúncia às regras do sis-tema do outro”.

DICA 3: DONO DA OBRA

O dono da obra assume a responsabilidade pelos em-pregados da empreiteira ou construtora que lhe pres-ta serviços? Em regra, não assume qualquer responsa-bilidade pelos empregados da empreiteira. Há, entre-tanto, uma exceção. Se o dono da obra é empresa construtora ou incorpora-dora e exerce a construção com finalidade lucrativa. Nesse caso, terá responsa-bilidade subsidiária.

DICA 4: INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO

De acordo com o prin-cípio da continuidade do contrato de trabalho, há situações em que, mesmo não havendo prestação de serviços pelo trabalhador, o vínculo empregatício fica mantido. São as hipóteses de interrupção e suspen-são do contrato de traba-lho. A interrupção do con-trato de trabalho consiste na ausência provisória da prestação de serviços, em que são devidos o paga-mento de salário e a conta-gem do tempo. Por outro lado, a suspensão do con-trato de trabalho é a ausên-cia provisória da prestação de serviços, sem que haja o

pagamento de salário, nem a contagem do tempo. Nes-se caso, cessa a obrigação tanto da empresa como do

empregado. Hipóteses de interrupção e suspensão do contrato. Importantíssi-mo memorizar:

Hipóteses de interrupção(pagamento de salário)

Hipóteses de suspensão(não há pagamento

de salário)

• 2 dias falecimento• 3 dias – casamento• 9 dias – professor (casamento e

falecimento)• 1 dia a cada 12 meses – doação

de sangue• 2 dias – alistamento eleitoral• Tempo necessário:

– serviço militar– vestibular– comparecimento em juízo– reunião/organismo interna-

cional (dirigente sindical)• Paralisação da empresa• Acidente nos primeiros 15 dias• Férias• RSR e Feriados• Intervalos intrajornadas remu-

nerados.• Licença-paternidade 5 dias• Gestante: consultas médicas• Participação nas comissões de

conciliação prévia• Prontidão e sobreaviso• Lockout• Participação no Conselho Cura-

dor do FGTS

• Encargo público• Mandato Sindical• Greve• Suspensão disciplinar• Benefícios previdenciários• Diretor de S/A• Intervalos• Prisão (sem trânsito em jul-

gado)• Violência doméstica • Inquérito para apuração de

falta grave• Qualificação profissional

(art. 476-A da CLT)

Casos controvertidos

a) Licença-maternidade (interrupção)

b) Aborto não criminoso (interrupção)

c) Serviço militar obrigatório (suspensão)

d) Acidente do trabalho após 15 primeiros dias (suspen-são)

DICA 5: TRABALHO

NO DSR

O descanso semanal foi criado para evitar o cansa-ço excessivo, constituindo norma de proteção à saú-de do trabalhador. Assim sendo, se houver trabalho no dia destinado ao re-pouso, há necessidade de folga compensatória em outro dia da semana. Se o

empregado descansar em outro dia, não há pagamen-to de nenhuma indeniza-ção. Na ausência da folga compensatória, o empre-gador estará obrigado a pagar remuneração em do-bro, ou seja, além da remu-neração normal, já contra-tada, deverá pagar a hora trabalhada mais adicional de 100%. Essa regra é apli-cada ao trabalho no DSR e

Henrique CorreiaProcurador do Trabalho. Professor

do Curso CERS on line. Grupo de es-

tudos para Analista TRT (facebook).

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DICA 8: FGTS:

FGTS (Resumo)

• Conceito: poupança forçada. Suportada exclusivamente pelo empregador.

• Direito ao FGTS: empregados urbanos e rurais e trabalhadores avulsos.

• Empregado doméstico: Passou a ter direito ao FGTS, mas ain-da pendente de regulmentação (art. 7, p. único da CF)

• FGTS facultativo: diretor não empregado.

• Alíquota: 8% sobre a remuneração. Aprendiz a alíquota é de 2% sobre a remuneração.

• Prazo para o depósito: até o dia 7 de cada mês.

• Indenização de 40% sobre o FGTS: dispensa sem justa causa e rescisão indireta.

• Indenização de 20%: culpa recíproca e força maior.

• Parcelas indenizatórias: não há incidência do FGTS, exceto aviso-prévio indenizado (Súm. 305, TST).

• Prescrição: 2 anos a contar da extinção do contrato para in-gressar na justiça. Poderá pleitear os últimos 30 anos (Súm. 362). Se a parcela principal estiver prescrita, o FGTS também estará prescrito (Súm. 262).

ALGUMAS SÚMULAS E OJS DO TST - IMPORTANTÍSSIMAS PARA SEU CONCURSO!

Redução do intervalo intrajornada

Súmula n. 437 do TST. Intervalo intrajornada para re-pouso e alimentação. Aplicação do art. 71 da CLT.

I – Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão to-tal ou a concessão parcial do intervalo intrajornada míni-mo, para repouso e alimentação a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período corres-pondente, e não apenas daquele suprimido, com acrés-cimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

III – Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei no 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou redu-zido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cál-culo de outras parcelas salariais.

IV – Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remu-nerar o período para descanso e alimentação não usu-fruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º, da CLT.”

também nos feriados. Ali-ás, se o descanso for con-cedido após o sétimo dia consecutivo de trabalho, também haverá pagamen-to em dobro.

Súmula nº 146 do TST. “O trabalho prestado em do-mingos e feriados, não com-pensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao re-pouso semanal.”

Orientação Jurisprudencial nº 410 da SDI-I do TST: “Vio-la o art. 7º, XV, da CF a con-cessão de repouso semanal remunerado após o sétimo dia consecutivo de traba-lho, importando no seu pa-gamento em dobro”.

DICA 6: PARCELAS SALARIAIS E PARCELAS

INDENIZATÓRIAS

Para o estudo da remu-neração torna-se impres-cindível a diferenciação das parcelas salariais e as verbas recebidas sem natureza sa-larial (parcelas indenizató-rias). Essa diferença é impor-tante porque as primeiras refletem nas demais verbas trabalhistas. Exemplo: para o empregado que recebe horas extras, ocorrerá re-flexo no valor das férias, 13 salário, DSR, aviso-prévio e nos depósitos do FGTS. Se-gue abaixo um resumo pra auxiliar na memorização:

Parcelas salariais

(Refletem nas demais verbas, como férias, 13º e aviso)• Comissões e porcentagens• Gratificações• Abonos• Quebra de caixa• Prêmios• Adicionais salariais:

– Ad. Hora extra– Ad. Noturno– Ad. Transferência– Ad. Insalubridade– Ad. Periculosidade

Obs.: O empregador ao efetuar o pagamento dessas parcelas deverá efetuar o respectivo de-pósito do FGTS

Parcelas indenizatórias

(Não há reflexo nas demais parcelas. Sobre o valor, não incidem depósitos do FGTS)• PLR – Participação nos Lu-

cros e Resultados• Ajuda de custo• Diárias para viagem

(art. 457, § 2ª da CLT)• Vale-transporte• Salário-família• Seguro-desemprego• PIS/PASEP• Stock option

DICA 7: EQUIPARAÇÃO SALARIAL NA ADMINIS-

TRAÇÃO PÚBLICA

O instituto da equipara-ção salarial não é aplicado aos servidores da Adminis-tração direta, autárquica e fundacional, por força do art. 37, XIII, da CF/88.

As regras da equipara-ção salarial, entretanto, são aplicáveis aos empre-gados públicos de socie-dades de economia mista e empresas públicas. Essas empresas são organizadas com regras próprias das empresas privadas. Nesse sentido:

Orientação Jurisprudencial nº 297 da SDI-I do TST: O art. 37, inciso XIII, da CF/1988, veda a equiparação de qual-quer natureza para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público, sendo juridicamente impossível a aplicação da norma infra-constitucional prevista no art. 461 da CLT quando se pleiteia equiparação salarial entre servidores públicos, in-dependentemente de terem sido contratados pela CLT.

Orientação Jurisprudencial nº 353 da SDI-I do TST: À so-ciedade de economia mista não se aplica a vedação à equiparação prevista no art. 37, XIII, da CF/1988, pois, ao contratar empregados sob o regime da CLT, equipara-se a empregador privado, conforme disposto no art. 173, § 1º, II, da CF/1988.

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Jornada 12 X 36

Súmula n. 444 do TST. É valida, em caráter excepcio-nal, a jornada de 12 horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamen-te mediante acordo coletivo de trabalho ou conven-ção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas.

Quitação das verbas rescisórias

Súmula nº 330 do TST: “QUITAÇÃO. VALIDADE. A qui-tação passada pelo empregado, com assistência de en-tidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas.

I – A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, consequentemente, seus refle-xos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo.

II – Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consig-nado no recibo de quitação”.

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Estabilidade da Gestante Súmula nº 244 do TST. Gestante. Estabilidade provisória I – O desconhecimento do estado gravídico pelo em-pregador não afasta o direito ao pagamento da inde-nização decorrente da estabilidade (art. 10, II, “b” do ADCT).II – A garantia de emprego à gestante só autoriza a rein-tegração se esta se der durante o período de estabili-dade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de esta-bilidade. III – A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art.10, inciso II, alínea b, do ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

Validade de Acordos e Convenções ColetivasSúmula nº 277 do TST. Convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho. Eficácia. Ultratividade. As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou con-venções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou supri-midas mediante negociação coletiva de trabalho.

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Processo do Trabalho Élisson Miessa

Procurador do Trabalho. Professor

do Curso CERS on line..

DICA 1: PRINCÍPIO DO JUS POSTULANDI

O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tri-bunais Regionais do Traba-lho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competên-

cia do Tribunal Superior do Trabalho (Súmula nº 425 do TST).

DICA 2:

No processo do traba-lho, as decisões interlocu-tórias são irrecorríveis de imediato, salvo no caso de decisão:

a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Sú-mula ou Orientação Ju-risprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;

b) suscetível de impugna-ção mediante recurso para o mesmo tribunal;

c) que acolhe exceção de incompetência territo-rial, com a remessa dos

autos para Tribunal Re-gional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoan-te o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.

DICA 3: REPRESENTAÇÃO DO EMPREGADOR PELO PREPOSTO

O empregador pode-rá ser representado na

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audiência por gerente ou preposto, devendo ser empregado da empresa (Súmula nº 377 do TST). Atenta-se para o fato de que somente não há neces-sidade de ser empregado da empresa o preposto de empregador doméstico e de pequena ou microem-presa

DICA 4:

No processo do traba-lho, os honorários advoca-tícios, em regra, não decor-rem da mera sucumbência. Exigem para sua concessão dois requisitos cumulati-vos: a) ser beneficiário da justiça gratuita; b) estar assistido pelo sindicato da categoria.

Atenção: a mera sucum-bência (ser vencido no pro-cesso) gera o pagamento dos honorários advocatí-cios, nos seguintes casos:

a) na ação rescisória;

b) quando o ente sindical figure como substituto processual;

c) nas lides que não deri-vem da relação de em-prego;

d) nas ações de indeniza-ção por danos morais e materiais decorrentes de acidente de trabalho ou de doença profissio-nal, remetida à Justiça do Trabalho após ajui-zamento na Justiça co-mum, antes da vigência da Emenda Constitucio-nal nº 45/2004 (OJ nº 421 da SDI-I do TST).

DICA 5: ATOS PROCESSUAIS

Os atos processu-ais serão realizados nos dias úteis das 6 horas às 20 horas. Admite-se, po-rém, que a penhora seja

DICA 6: EFEITOS DA AUSÊNCIA

DAS PARTES EM AUDIÊNCIA:

Partes Audiência inaugural ou una

Audiência de instrução

Reclamante Arquivamento Confissão

ReclamadaRevelia e confissão quanto à matéria fática

Confissão

Ambas as partes

ArquivamentoJulga com as provas dos autos e pelo ônus da prova

DICA 7: PROVA

TESTEMUNHAL

Na prova testemunhal, para cada rito processual há um número limite de testemunhas a ser indica-das por cada parte, como se observa no quadro que segue:

Tipo de procedimento

Número máximo de teste-munhas

Rito Sumaríssimo

2

Rito Ordinário 3

Inquérito para apuração de falta grave

6

• Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado con-tra o mesmo emprega-dor. (Súmula nº 357 do TST).

do pedido, ou não indi-cando o endereço cor-reto, a reclamação será arquivada, condenan-do-se o reclamante ao pagamento de custas sobre o valor da causa (CLT, art. 852-B, pará-grafo único).

DICA 9: RECURSO DE REVISTA

• No rito sumaríssimo, cabe recurso de revista apenas por contrarie-dade à súmula do TST e violação direta da Constituição da Repúbli-ca (CLT, art. 896, § 6°). Não cabe por violação à orientação jurispruden-cial.

• Na fase de execução somente cabe recurso de revista por ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal (CLT, art. 896, § 2°).

DICA 10: ARREMATAÇÃO

O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% do seu valor (CLT, art. 888, § 2º).

Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar den-tro de 24 horas, o preço da arrematação perderá, em benefício da execução, o sinal correspondente a 20%, voltando à praça os bens executados (CLT, art. 888, § 4º).

realizada em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente (CLT, art. 770).

• No processo eletrônico, quando a petição for

enviada para atender a prazo processual, serão consideradas tempes-tivas as transmitidas até as 24 horas do seu último dia (art. 3º, pa-rágrafo único, Lei nº 11.419/2006).

DICA 8: PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO

• O rito sumaríssimo é aplicável nos dissídios individuais cujo valor não exceda 40 vezes o salário-mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação traba-lhista (CLT, art. 852-A). Esse rito não se aplica nas demandas em que é parte a administração pública direta, autárqui-ca e fundacional (CLT, art. 852-A, parágrafo único).

• O pedido deverá ser certo ou determinado. Além disso, deverá in-dicar o valor correspon-dente (CLT, art. 852- B, I). Não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indi-cação do endereço do reclamado (CLT, art. 852-B, II).

• Não sendo o pedido certo ou determinado, não indicando o valor

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DICA 1: DIREITOS FUNDAMENTAIS

E TRATADOS DE DIREITOS HUMANOS

Nos exatos termos do art. 5°, §3°, da CF, inclu-ído pela EC 45/2004, os tratados e convenções internacionais sobre direi-tos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos res-pectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. Vale notar que essa força hierárquica de equivalência a emenda não atinge os tratados de direitos humanos aprova-dos antes da inclusão des-sa nova disposição à CF. Segundo posição predomi-nante do STF (RE 466.343), os tratados de direitos hu-manos aprovados antes da inclusão do § 3°, ao art. 5º, da CF, terão status suprale-gal, ou seja, valerão mais do que as leis, mas menos do que a Constituição.

DICA 2: DIREITO À RESPOSTA

E À INDENIZAÇÃO DIANTE DO DANO

De acordo com o art. 5º, V, da CF: “é assegurado o direito de resposta, propor-cional ao agravo, além da indenização por dano ma-terial, moral ou à imagem;”

Atenção para a pegadi-nha! Esse dispositivo é mui-

Matérias Específicas

Direito Constitucional Paulo Lépore

Advogado. Constitucionalista e Infancis-

ta. Professor no Juspodivm/Rede LFG,

na FAAP, na FB e no Uniseb. Doutorando

em Serviço Social e Mestre em Direito.

to explorado em provas. Normalmente o examina-dor afirma que “é assegu-rado o direito de resposta, proporcional ao agravo ou eventual indenização por dano material, moral ou à imagem”. Não erre. O di-reito de resposta não exclui eventual indenização por dano material, moral ou à imagem.

DICA 3: LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO

Segundo o art. 5º, XV, da CF: “é livre a locomoção no território nacional em tem-po de paz, podendo qual-quer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, perma-necer ou dele sair com seus bens;”

Atenção para a pega-dinha! O examinador cos-tuma afirmar que é livre a locomoção no territó-rio nacional em qualquer tempo. Memorize: é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz (pois durante estado de de-fesa ou de sítio pode haver restrição). Outras vezes a banca afirma que a liberda-de de sair do território na-cional não abarca os bens. Guarde: a livre locomoção engloba o direito de sair do território nacional com seus bens.

DICA 4: EXTRADIÇÃO

A partir do Texto Cons-titucional extraem-se as se-

guintes conclusões (muito exploradas nos concursos para cargos em Tribunais e no MPU):

i. O brasileiro nato nunca será extradito (por crime comum ou de opinião).

ii. O brasileiro naturalizado somente poderá ser extra-ditado em caso de crime comum (praticado antes da naturalização), ou de com-provado envolvimento em tráfico ilícito de entorpe-centes e drogas afins (antes ou depois da naturalização), na forma da lei, mas não por crime político.

iii. O estrangeiro pode ser extraditado pela prática de crime comum, mas não por crime político.

iv. O Brasil não extradita ninguém pela prática de cri-me político.

DICA 5: DIREITOS SOCIAIS E ASSISTÊNCIA

AOS FILHOS

O art. 7°, XXV, da CF, ga-rante assistência gratuita aos filhos e dependentes dos trabalhadores urbanos e rurais desde o nascimen-to até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-es-colas.

Referido dispositivo teve redação dada pela EC 53/06.

Atenção para as mudan-ças! O atendimento em cre-che e pré-escola é até os 5, não 6 anos de idade.

DICA 6: MÁXIMAS SOBRE ELEGIBILIDADE

E INELEGIBILIDADE

Sobre elegibilidade e inelegibilidade, estabelece-mos algumas máximas que devem auxiliar na resolução de questões de prova:

i. Nem todos os que tive-rem feito alistamento elei-toral serão elegíveis, isso porque o alistamento é fa-cultativo entre 16 e 18 anos, e nessa idade o eleitor será absolutamente inelegível porque sequer terá adqui-rido capacidade eleitoral passiva.

ii. São inelegíveis (não podem ser votados) os ina-listáveis e os analfabetos.

iii. Assim, todo inalistável é inelegível, mas nem todo inelegível é inalistável, pois o analfabeto é inelegível (não pode ser votado), mas é alistável (pode votar). So-mente os estrangeiros e os conscritos são inalistáveis e inelegíveis.

DICA 7: ORGANIZAÇÃO DO

ESTADO

O número de Verea-dores não é definido por proporcionalidade. A CF, no art. 29, IV, estabelece os limites máximos de ve-readores de acordo com faixas que levam em consi-deração o número de habi-tantes.

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11 Revisão para TRT 5ª Região - BA

Matérias Específicas

Direito Administrativo Leandro Bortoleto

Analista Judiciário na Justiça Federal.

Mestre e bacharel (UNESP). Professor

no UniSeb, na Faap/Ribeirão Preto,

no Proordem e no Eu Vou Passar

Município pode ter elei-ção em segundo turno se contar com mais de duzen-tos mil eleitores, não habi-tantes (art. 29, II, da CF).

Portanto, cuidado! Para fixação de vereadores o cri-tério é número de habitan-tes, mas para determinação de segundo turno em elei-ções para o executivo muni-cipal o critério é número de eleitores.

DICA 8: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

No controle concentra-do de constitucionalidade, a petição inicial nem sem-pre precisa ser assinada por advogado, ou seja, nem sempre se exige a de-monstração da capacidade postulatória – CP.

A exigência de demons-tração da capacidade pos-tulatória atinge apenas:

a) partido político com re-presentação no Congresso Nacional; e b) confedera-ção sindical ou entidade de

classe de âmbito nacional. Os demais legitimados têm capacidade postulatória presumida.

DICA 1: PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA

EFICIÊNCIA: Administra-ção Pública deve ser orga-nizada e dirigida de forma a alcançar os melhores resul-tados no desempenho de suas funções

LEGALIDADE: a atuação administrativa deve se dar em conformidade com a lei e o direito. Na esfera públi-ca não vigora a autonomia da vontade

IMPESSOALIDADE: dois aspectos: a) em relação aos administrados: busca da finalidade pública; b) em relação à própria Admi-nistração: quando um ato é praticado por um agente público, na verdade, quem o faz é a pessoa jurídica, à qual pertence o órgão em que o servidor está lotado.

MORALIDADE: ativida-de administrativa, além de legal deve ser moral; ho-

nestidade, boa-fé, lealdade, padrões morais e éticos. Sú-mula Vinculante nº 13.

SEGURANÇA JURÍDICA: deve ocorrer a tentativa de preservação dos atos admi-nistrativos praticados. Lei 9.784/99: vedada a aplica-ção retroativa de nova in-terpretação; Administração Pública decairá, após cinco anos, do direito de anular os atos administrativos, quando seus efeitos forem benéficos ao destinatário e não tenha ocorrido má-fé.

DICA 2: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Cuidado com pegadinha: toda pessoa da administra-ção indireta tem persona-lidade jurídica, patrimônio próprio, autonomia admi-nistrativa e submete-se a controle da administração direta. Se isso estiver es-crito no enunciado, não dá para saber qual a resposta.

O que distingue as pessoas da administração indireta é:• se a personalidade é de

direito público ou de di-reito privado

• se a lei cria diretamente ou se a lei autoriza a cria-ção

• qual a atividade desem-penhada.AUTARQUIA: lei cria;

personalidade de direito público; atividade típica do Estado (agências regula-doras: estão sendo criadas como autarquia em regime especial; maior autonomia; deve ter personalidade de direito público).

FUNDAÇÃO PÚBLICA: lei cria (personalidade de direi-to público) ou lei autoriza (personalidade de direito privado); atividade não ex-clusiva do Estado (interesse público).

SOCIEDADE DE ECONO-MIA MISTA e EMPRESA PÚBLICA: lei autoriza; per-

sonalidade de direito pri-vado; prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica.

AGÊNCIA EXECUTIVA: não é uma nova pessoa; é uma qualificação dada a uma autarquia ou a uma fundação pública.

CONSÓRCIO PÚBLICO: é uma nova pessoa jurídica criada por mais de uma pes-soa política. Só as pessoas políticas podem criar consór-cios públicos. A sua criação depende: 1º protocolo de intenções; 2º ratificação por lei de cada ente participan-te; 3º contrato de consórcio.

DICA 3: PODERES ADMINISTRATIVOS

PODER REGULAMENTAR: Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, é espécie do poder normativo da Administração Pública, ou seja, é um tipo, uma das formas pela qual se expressa a função normati-va da Administração Pública,

Mais dicas:

Paulo Lépore @paulolepore

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12 Revisão para TRT 5ª Região - BA

e o poder regulamentar, as-sim entendido, é privativo do Chefe do Executivo e se ma-terializa por meio de decre-to, mas há outras formas de expressão do poder norma-tivo como as resoluções, as portarias, as instruções, os regimentos, mas esses atos possuem alcance restrito aos limites de atuação do órgão e não têm a mesma natureza dos regulamentos expedidos pelo Chefes do Executivo.

PODER DE POLÍCIA: “fa-culdade de que dispõe a administração pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, ativida-des e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado” (Hely Lo-pes Meirelles). ATRIBUTOS do poder de polícia: discri-cionariedade, autoexecuto-riedade e coercibilidade.

DICA 4: ATO ADMINISTRATIVO

ATRIBUTOS do ato admi-nistrativo (PIA)1) PRESUNÇÃO DE LEGITI-

MIDADE: presunção de que todo ato adminis-trativo praticado está de acordo com a lei; pode ser praticado imediata-mente; produz efeitos até que seja anulado

2) IMPERATIVIDADE: ato administrativo é impos-to ao destinatário; não está presente em todos os atos administrativos

3) AUTOEXECUTORIEDADE: Administração executa o ato por seus próprios meios; não existe em to-dos os atos administrati-vos: só em casos de urgên-cia ou se previsto em lei

DICA 5: LEI 9.784/99DIREITOS DOS ADMINIS-

TRADOS (art. 3º)I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servi-dores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos

e o cumprimento de suas obrigações;II - ter ciência da tramitação dos processos administrati-vos em que tenha a condi-ção de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões pro-feridas;III - formular alegações e apresentar documentos an-tes da decisão, os quais se-rão objeto de consideração pelo órgão competente;IV - fazer-se assistir, faculta-tivamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

DICA 6: LEI 8.112/90Licenças:- A licença concedida

dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação (art. 82).

- Ao servidor em estágio probatório não podem ser concedidas as licenças:

• para capacitação• para tratar de interes-

ses particulares• para desempenho de

mandato classista• para participação em

programa de pós gra-duação stricto sensu no País

Duas licenças bastante cobradas:

LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA (art. 83): do-ença do cônjuge ou compa-nheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto, da madrastra, do enteado, ou do depen-dente (viva às expensas do servidor e conste do assen-tamento funcional); com-provado por perícia médica oficial; a assistência do ser-vidor à pessoa doente deve ser indispensável e não pode ser prestada simulta-neamente com o exercício do cargo ou mediante com-pensação de horário. Prazo: dentro do período de doze meses (incluindo as prorro-gações), até sessenta dias

(consecutivos ou não), com remuneração e até noventa dias (consecutivos ou não), sem remuneração.

LICENÇA PARA ATIVIDA-DE POLÍTICA (art. 86; é para fazer campanha; não con-fundir com o afastamento para exercício do mandato eletivo; esta é depois de eleito): dura da escolha do servidor em convenção par-tidária (como candidato a cargo eletivo) até o 10º dia seguinte ao término das eleições. ATENÇÃO: não é remunerada em toda a sua duração. Somente é remu-nerada a partir do registro na Justiça Eleitoral e até o 10º dia após as eleições (desde que não ultrapasse o período de três meses)

DICA 7: LICITAÇÃO E CONTRATO

ADMINISTRATIVOPRAZO PARA DIVULGA-

ÇÃO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO• 5 dias úteis: convite• 8 dias úteis: pregão• 15 dias: leilão e tomada

de preços• 30 dias: tomada de pre-

ços (do tipo melhor téc-nica ou técnica e preço) e concorrência45 dias: concorrência (do

tipo melhor técnica ou téc-nica e preço) e concurso

ALTERAÇÃO UNILATE-RAL DO CONTRATO ADMI-NISTRATIVO (art. 65, I):

a) quando houver modi-ficação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos (modificação qua-litativa);

b) quando necessária a mo-dificação do valor contratual em decorrência de acrés-cimo ou diminuição quan-titativa de seu objeto, nos seguintes limites (modifica-ção quantitativa): até 25% do valor inicial atualizado do contrato para acréscimos e supressões feitas nas obras, serviços ou compras; até 50% do valor inicial atualizado do contrato para acréscimos no caso de reforma de edifício ou equipamento (se for su-pressão, o limite é de 25%).

CUIDADO:- Por acordo entre as par-

tes, é possível a redução do valor contratual além do li-mite de 25%, mas não é pos-sível o acréscimo.

- Não é possível a altera-ção de nenhuma cláusula econômico-financeira e mo-netária do contrato sem a concordância do contratado (art. 58, § 1º), e, toda vez, que a Administração alterar unila-teralmente o contrato deve-rá haver a revisão das cláu-sulas econômico-financeiras para que seja mantido o equi-líbrio econômico-financeiro do contrato (art. 58, § 2º).

DICA 8: SERVIÇOS PÚBLICOS

PRINCÍPIOS DO SERVIÇO PÚBLICOa) continuidade do serviço

público: serviço público não pode parar;

b) modicidade das tarifas: ta-rifas módicas, razoáveis;

c) generalidade: usuários devem receber o mesmo tratamento;

d) mutabilidade: Adminis-tração pode alterar, uni-lateralmente, regime de execução do serviço pú-blico.

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Leandro Bortoleto

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13 Revisão para TRT 5ª Região - BA

Matérias Específicas

Direito Previdenciário Adriana Menezes

Procuradora Federal. Especialista em

Engenharia Econômica e em Direito

Público. Professora Exclusiva do Cur-

so Praetorium-LFG.

DICA 1: SEGURIDADE SOCIAL

A seguridade social com-preende um conjunto inte-grado de ações de iniciati-va dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos rela-tivos à saúde, à previdên-cia e à assistência social e será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos pro-venientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-nicípios, e de contribuições sociais.

DICA 2: PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL

São princípios/objetivos da seguridade social: I- uni-versalidade da cobertura e do atendimento; II - unifor-midade e equivalência dos benefícios e serviços às po-pulações urbanas e rurais; III - seletividade e distribu-tividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - ir-redutibilidade do valor dos benefícios; V - equidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da admi-nistração, mediante gestão quadripartite, com partici-pação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados

DICA 3: BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

Para os segurados, a le-gislação previdenciária con-templa como benefícios: auxílio-doença; auxílio-aci-dente; salário-família; salá-rio-maternidade; aposen-tadoria por invalidez; apo-sentadoria por idade; apo-sentadoria por tempo de contribuição; aposentadoria especial. Já para os depen-dentes há os benefícios: pensão por morte e auxílio-reclusão.

DICA 4: BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

Aposentadoria por inva-lidez: incapacidade total e permanente para o exercí-cio do trabalho e insusce-tível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. Renda mensal inicial – RMI: 100% do salário-de-benefí-cio. Auxílio-doença: incapa-cidade temporária total ou parcial para o exercício do trabalho ou atividades ha-bituais por mais de quinze dias consecutivos. Renda mensal inicial – RMI: 91% do salário-de-benefício.

DICA 5: CARÊNCIA

Auxílio-doença e apo-sentadoria por invalidez: 12 contribuições mensais (não exigem o cumprimento da carência mínima quando a incapacidade do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doenças e afecções especi-

ficadas em lista elaborada pelo MPS); aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais; salá-rio-maternidade para as se-guradas facultativa, contri-buinte individual e especial: 10 contribuições mensais.

DICA 6: ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE

DO TRABALHO

É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabili-dade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao em-pregado acidentado. São pressupostos para a conces-são da estabilidade o afasta-mento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profis-sional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de aci-dente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91.

DICA 7: CUSTEIO

Três informações impor-tantes: A) As receitas dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. B) Nenhum bene-fício ou serviço da segurida-de social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. C) A pessoa jurídica em débito com o sis-tema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele rece-ber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

DICA 08 – PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR PÚBLICO/

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

O servidor titular de cargo efetivo da União, dos Esta-dos, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, tem assegurado regime de previ-dência de caráter contributi-vo e solidário, mediante con-tribuição do respectivo ente público, dos servidores ati-vos e inativos e dos pensio-nistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Já o re-gime de previdência privada complementar é de natureza facultativa e organizado de forma autônoma em relação ao Regime Geral de Previdên-cia Social. É regulado por lei complementar.

Mais dicas:

Adriana Menezes

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Page 14: Juspodium Revisao TRT

14 Revisão para TRT 5ª Região - BA

Camilo Zufelato

Doutor em Direito Processual (USP).

Professor Doutor na Faculdade de

Direito de Ribeirão Preto da USP.

Advogado.

DICA 1: OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA

Nas obrigações de dar coisa incerta, antes da esco-lha que individualiza o obje-to, o devedor não se eximirá da prestação, ainda que o perecimento ou deteriora-ção da coisa ocorram em ra-zão de caso fortuito ou força maior (art. 246 CC/02).

DICA 2: ATO ILÍCITO POR ABUSO DO DIREITOO exercício de direitos

está restrito aos limites

Matérias Específicas

Matérias Específicas

Direito Civil

Processo Civil

DICA 1: CONEXÃOA conexão não determi-

na a reunião de processos se um deles já foi julgado (Sú-mula 235 do STJ).

DICA 2: JULGAMENTO L IMINAR

Quando a matéria con- trovertida for unicamente de direito e no juízo já hou-ver sido proferida senten-ça de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a ci-tação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada (art. 285-A do CPC).

DICA 3: INTERVENÇÃO D E TERCEIRO

A denunciação da lide é a forma de intervenção na ação em que o terceiro rei-vindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que essa possa exercer o direito resultante da evic-ção, com a intervenção do alienante no processo (art. 70, I, do CPC).

DICA 4: AÇÃO RESCISÓ RI ACaberá ação rescisória

quando a sentença transita-da em julgado: se verificar que foi dada por prevarica-ção, concussão ou corrup-ção do juiz; proferida por juiz

impostos pelo seu fim eco-nômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes, sob pena de configurar ato ilícito por abuso de direito (art. 187 CC/02).

DICA 3: BENS ACESSÓRIOS

As pertenças, embora constituam bens acessórios, não seguem o destino do principal, salvo se estabele-cido de maneira diversa, de forma que constituem uma exceção ao princípio de que

o acessório segue o principal (art. 94 CC/02).

DICA 4: OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA

Na obrigação de restituir coisa certa, havendo o pere-cimento da coisa, antes da tradição e sem culpa do de-vedor, o prejuízo será supor-tado pelo credor, porquanto dono da coisa. Caberá ao credor, apenas, resolver a obrigação, ficando preserva-

dos seus direitos até o pere-cimento (art. 238 CC/02).

DICA 5: MORTE SIMULTÂ-NEA OU COMORIÊNCIA

A presunção de que trata o art. 8º do CC/02 é relativa (juris tantum), ad-mitindo a prova de que um indivíduo morreu antes do outro.

impedido ou absolutamente incompetente; resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte venci-da, ou de colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; ofender a coisa julgada; violar literal disposição de lei; se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apu-rada em processo criminal ou seja provada na própria ação rescisória; depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja exis-tência ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; houver fundamento para

invalidar confissão, desistên-cia ou transação, em que se baseou a sentença; fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa (art. 485 do CPC).

DICA 5: AÇÃO DE CONSI G-NAÇÃO EM PAGAMENTO

Tratando-se de presta-çõ es periódicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a con-signar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, des-de que os depósitos sejam efetuados até 5 (cinco) dias, contados da data do ven-cimento (art. 892 do CPC).

Fernando GajardoniDoutor e Mestre (USP). Professor

Doutor na Faculdade de Direito de

Ribeirão Preto da USP e UNAERP. Juiz

de Direito no Estado de São Paulo.

Vitor TonielloAdvogado militante desde 2003.

Professor na Faculdade Anhan-

guera de Sertãozinho/SP e da

Uniararas.

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Page 15: Juspodium Revisao TRT

15 Revisão para TRT 5ª Região - BA

PORTUGUÊSPara técnico

e analista - 3ª edRicardo do Amaral Erse

DIREITO DO TRABALHO

Para analista - 5ª edHenrique Correia

PROCESSO DO TRABALHO

Para analista - 2ª edÉlisson Miessa

Henrique Correia

REDAÇÃOPara técnico

e analista - 1ª edCamila Sabatin

QUESTÕES COMENTADAS

DE PORTUGUÊSPara analista - 2ª ed

Duda Nogueira

DIREITO CONSTITUCIONAL

Para técnico e analista - 1ª ed

Paulo Lépore

PROCESSO CIVILPara analista - 2ª ed

Camilo Zufelato e Fernando da Fonseca Gajardoni

RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICA

Para técnico e analista - 2ª ed

Valéria Lanna

RECISAÇO: ANALISTA E TÉCNICO DO TRT

1.306 Questões comentadascom Dicas, Súmulas, OJs e informativos

Organizador: Henrique Correia

DIREITO

QUESTÕESPORTUGUÊÊSS

PROCESSOODIREITO

PROCESSO CIVIL

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Page 16: Juspodium Revisao TRT

16 Revisão para TRT 5ª Região - BA

DIREITO ELEITORALPara técnico - 1ª ed

Ingrid Sartório Cheibub

MATEMÁTICAPara técnico

e analista - 1ª edAdriano Cesar

dos Santos Pimentel

DIREITO PENALPara técnico

e analista - 2a edAlexandre Salim e Marcelo

André de Azevedo

ARQUIVOLOGIAPara técnico

e analista - 2a edGeorge Melo Rodrigues

DIREITO ELEITORAL Para analistas

dos TREs e TSE - 1ª edJaime Barreiros Neto

e Rafael Barretto

DIREITO ADMINISTRATIVOPara analistas - 2ª edLeandro Bortoleto

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Para técnico, analista, defensoria, procuradoria,

Delegado federal e carreiras fiscais - 3ª ed

Adriana Menezes

LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU

Para técnico e analista - 1ª ed

Cesar Henrique Kluge e Tiago Muniz Cavalcanti

PROCESSO PENALPara técnico

e analista - 2ª edLeonardo Barreto

Moreira Alves

DIREITO

DIREITO ELEITORAALDIREITO PENAL ARQUIVOLOGIA

Adriana Menezes

ÃÃÃÃÃÃÃÃÃLEGISLAÇÃOÃODIREITO

PROCESSO PENAL

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