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Juliana De’Carli

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Sumário

Capítulo I – Amor .................................................................................7

Capítulo II – Reiki e Ho’oponopono na Prática ...............................11Utilizando a mente e as mãos em atendimento ............................11Utilizando somente a mente à distância .......................................12Com bola de cristal de quartzo rosa, Reiki e Japamala ................12Trabalhar a respiração para se conectar .......................................13Com tambor ...................................................................................13Início e final das práticas ...............................................................14

Capítulo III – Símbolos ......................................................................15Bambu: símbolo do Reiki ...............................................................15Girassol: flor escolhida para simbolizar o Ho’oponopono .............16

Capítulo IV – Curiosidades ...............................................................17

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Capítulo I

Amor

Algumas pessoas me perguntam se é necessário sentir as palavras ao praticar a técnica. Quando estamos envolvidos com o assunto você acaba praticando com emoção e verdade e isso faz com que a limpeza ganhe força. Esta verdade, este querer limpar é a emoção que está envolvida no assunto. E a emoção é a língua universal. Sentir as palavras, sentir o que está fazendo faz sim dife-rença. Mas quando se repete muitas vezes as frases, como quando se usa o Japamala, chega num determinado ponto que as frases se tornam um mantra, a pessoa entra em alfa e continua repetindo, neste momento você está mais recitando as palavras e utilizando seu poder, sua frequência.

Se você quer trabalhar com a força da emoção, pode reci-tar menos vezes, emitindo de seu chacra cardíaco as emoções e energias para a situação ou pessoa. Existem formas diferentes de praticar, encontre a forma e o horário que se encaixa melhor para você, e escolha se vai utilizar algum instrumento para potencializar.

Você pode se concentrar na situação e trabalhar calmamente cada frase, inclusive com tempos diferentes para elas, pois cada uma tem sua função e dependendo da situação você sentirá que deverá trabalhar uma energia diferente. Determinada situação

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pode pedir mais perdão e amor, outra pede mais amor e gratidão. Independente de quais frases escolher, Te amo ou Amor, são pa-lavras que devem ser sempre utilizadas, pois é a energia do Amor que transmuta, abranda, equilibra e ameniza as situações.

O amor não está em todo seu poder ao ser expressado somente em palavras, não se resume em um simples dizer “Eu te amo”. Amor é um sentimento profundo, acredito que o mais nobre dos sentimen-tos. Amar ao próximo pode ser compreendido como compaixão.

Amor é um sentimento que brota de você, você sente sair do seu peito, do seu coração, algumas pessoas conseguem sentir, mas não são capazes de detectar que esse sentimento emana do chacra cardíaco. Existem pessoas que já possuem naturalmente o amor, a compaixão ao próximo, o cuidar, o alimentar, vestir, aconchegar, como a Madre Teresa de Calcutá, por exemplo. Outras pessoas vão se conectando a força do amor com o passar da vida, ao tornar-se mãe ou pai ou ao desenvolver sua consciência. O que influencia muito nesta questão da compaixão, do amor ao próximo é a cons-trução desta pessoa, sua primeira e segunda infância, se a pessoa

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recebeu de sua mãe amor, cuidado e se ao longo de sua vida ou suas vidas não apresentou algum trauma que bloqueasse seu chacra cardíaco. Estes bloqueios do chacra dificultam o sentir expansivo, confortador e sagrado do amor puro, da alma.

Você pode se conectar a força universal que é força de amor. Assim fortalecendo este sentimento dentro de você e o externa-lizando. Permitindo que ele brote do seu interior e se manifeste em suas ações. Pessoas que não permitem amar, ao sentir amor internalizam o impulso energético. A pessoa sabe que sente amor pelo outro, mas não demonstra, e o sentimento acaba perdendo força dentro de si. Sendo que poderia estar ganhando muita força ao ser manifestado em uma ação sutil, pois estaria alimentando uma relação e fazendo brotar na outra pessoa boas emoções. Uma ação simples e sutil de amor multiplica seu poder no mínimo em dobro, pois é vivido por quem sente e por quem é tocado, po-dendo se multiplicar com os hormônios de bem estar que os corpos produzem e ainda restaurar campos energéticos ao desbloquear e limpar energias não saudáveis.

Meu marido Clayton De’Carli Debiasi ministra mensalmente uma meditação de Tambor nas Luas cheias. Em uma destas me-ditações, estávamos com um grupo no pasto com os cavalos, ao chegarmos ao local para meditação olhamos para a Lua que estava imensa, e uma estrela cadente cortou o céu, próxima à Lua na cena, foi uma noite linda e especial. Após tocarmos tambor e fazermos uma dança circular, eu senti muito amor, era como se o sentimento englobasse todos. Uma menina de 13 anos chamada Denise esta-va ao meu lado, senti vontade de abraçá-la, mas não abracei. No momento meu marido conversava com o grupo e nós prestávamos atenção. Depois fiquei com uma energia dentro de mim que não foi direcionada, e me questionei por quê. Quando voltamos à casa central, a irmã mais nova da Denise veio repentinamente e


me deu um abraço que pude sentir o amor que ela emanava para mim. A pureza da criança permitiu sua livre expressão e eu senti os benefícios daquele abraço. Fiquei querendo voltar no tempo para abraçar a Denise, para que ela se beneficiasse do abraço. Denise é minha aluna de Reiki nível 2, passou por uma catarse leve. Depois eu a abracei, mas demandava de mim uma concentração maior para enviar aquela energia para ela. Meu abraço naquele primeiro momento poderia ter a ajudado inclusive na sua cura. Este é um exemplo do amor súbito externalizado e não externalizado.

Eu já tive momentos destes com meu filho Lorenzo. Uma vez fui visitar a minha amiga que foi minha psicóloga, a querida Ro-sana, ela estava de cama devido ao câncer. Ao se despedir, Lorenzo deu um beijo nela de uns três segundos e ela disse que ele havia feito Reiki nela. Quatro meses depois, Lorenzo estava com um ano e cinco meses, tanto eu como meu marido, recebemos beijos dele com esta energia. Nós estávamos com um bloqueio energético e eu acredito que inconscientemente Lorenzo percebeu. Ele chamou meu marido com suas palavras de neném e o beijou por três segun-dos, depois ele ficou me chamando, até que eu me virasse, pegou meu rosto e me deu um beijo profundo. Ele sempre nos abraça e beija, mas neste dia foi diferente. Existia uma carga de amor, uma energia que fluía da boca dele para mim. Neste dia eu compreendi perfeitamente a Rosana. As crianças são especiais, sagradas e puras. Se elas ficam bravas elas mostram que estão bravas, se elas sentem amor elas externalizam seu amor.

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Capítulo II

Reiki e Ho’oponopono na Prática

Utilizando a mente e as mãos em atendimento

É muito comum enquanto estou aplicando Reiki praticar Ho’oponopono. Além de potencializar o efeito do atendimento, me auxilia a focar, fortalecer minha intenção no tratamento. Na maior parte das vezes prefiro utilizar somente o “Te amo e sou grata”. Emitindo de dentro do meu corpo, amor e gratidão. Mas uso as quatro frases também, depende de como sinto o momento.

Quando atendo outras pessoas com Reiki faço sempre isso. Você pode sentir o amor. Se você tem dificuldade de entender isso ou sentir, procure parar por um instante e se conectar com algo que você sente amor. Pode ser um filho, seus pais, um animal de estimação. Conecte-se com este sentimento, com esta força. Per-mita que brote dentro de você e envie com sua mente esta energia para este ser que tanto ama. Com a prática vai ficando mais claro e fácil sentir.


Utilizando somente a mente à distância

Eu já pratiquei Ho’oponopono enviando amor para uma si-tuação que envolvia uma pessoa. Eu visualizo a pessoa formando uma corrente mento-magnética e emano amor para ela com o pensamento. Visualizo a sua feição com o sentimento que ela possui por dentro sendo externado, e ao ser tocada pelo amor, ela vai suavizando a face, relaxando o corpo. Emito o perdão e ela vai liberando as tensões e com o amor vai transmutando a carga. Esta prática é Ho’oponopono puro, afinal estamos lidando com a energia do amor através do chacra cardíaco e da mente.

Com bola de cristal de quartzo rosa, Reiki e Japamala

Posso afirmar para você que os cristais potencializam muito o trabalho com a energia, seja Reiki, Ho’oponopono ou as duas. Os cristais são luz em matéria, é a forma mais pura da matéria, possui uma estrutura molecular perfeita e rígida. Seu campo energético é tão estável que ele os traz para a sua frequência.

Em atendimentos particulares de Ho’oponopono, se a pessoa é reikiana peço para que trace os símbolos e canalize energia en-quanto pratica Ho’oponopono junto comigo. Você pode usar sua intuição para praticar.

Eu tenho uma bola de cristal de quartzo rosa que utilizo muito nas limpe-zas com Ho’oponopono, pois este cristal além de fortalecer energeticamente todo o trabalho, ainda fortalece a minha vi-sualização. Eu primeiramente traço os símbolos de Reiki, após traçar Sei He Bola de quartzo rosa

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Ki e antes do Choku Rei, visualizo a situação problema ou a pessoa que quero limpar o problema, dentro da bola de quartzo, repito o mantra com-pleto do Ho’oponopono “Sinto muito, me perdoe, eu te amo, sou grata” e traço Choku Rei. E em seguida faço um, dois ou três japamalas do mantra de Ho’oponopono. Esta é uma forma muito forte de se praticar.

Quando utilizarem cristais em suas práticas é importante que ele esteja limpo física e energeticamente. Após o uso você pode per-ceber que a energia do cristal vai estar diferente. É preciso limpar o cristal colocando-o na água corrente, você pode imaginar que é uma cachoeira que o está limpando e energizando ou fazendo uma defumação. Eu utilizo palo santo para defumar e energizar os meus cristais. Não coloque seu cristal no sal grosso, pois você tirará toda energia do cristal, a negativa e a positiva. Já foi uma forma muito comum de limpá-los, mas hoje percebemos que tiramos inclusive boas informações energéticas do cristal.

Reiki

Japamala


Trabalhar a respiração para se conectar

Para quem já praticou Ho’oponopono com japamala sabe que após repetir o mantra 108 vezes esvaziamos a mente e perma-necemos em meditação e conexão com a Fonte. É um momento muito profundo e importante da limpeza. Neste momento você está em real conexão. Indico que respire profundamente e per-maneça em silêncio.

Agora nós possuímos outra forma de fortalecer a prática, que seria estabelecendo uma conexão antes de recitar o mantra. Você pode fazer isso através da respiração, praticando a Respiração-Ha. Através da respiração acalmamos a mente e conseguimos atingir o estado alfa mais facilmente. Desta forma você consegue entrar em contato com sua Divindade Interior.

Com tambor

Outra forma de estabelecer uma conexão e potencializar sua limpeza e conexão é tocando tambor de cinco a dez minutos.

Primeiramente você estabelece o que quer limpar. Visualiza a situação da forma que gostaria que ela se apresentasse, procurando entrar em sintonia com os sentimentos positivos que seria viven-ciar este problema curado. Em seguida, eu indico que você faça nove respirações profundas e lentas, a Respiração-Ha, depois toque tambor por cinco a dez minutos e recite o mantra 108 vezes. Parece demorado, mas esta prática completa leva no máximo 25 minutos.

A visualização e respiração o colocarão em estado meditativo e preparado para a prática. O tambor vai abrir o campo para ser trabalhado energizando todo o processo, e o japamala o auxilia a se entregar na conexão. O mantra se encarrega da liberação das cargas, limpeza de bloqueios.

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Início e final das práticas

Quando trabalhamos com Ho’oponopono trabalhamos com campos magnéticos, movimentamos energias e consciências, é como se abríssemos portais energéticos no tempo. É importante ao iniciar, pedir proteção e auxílio dos seus mentores de luz.

Eu uso o Choku Rei para selar o ambiente em que estou. Se você não é reikiano e utiliza somente Ho’oponopono utilize a força psíquica para levantar paredes de luz no local e que seus mentores guardiões te protejam. Você pode utilizar a Pilastra da Paz do Eu. Quando tiver a oportunidade procure fazer um bom curso de Reiki.

Lembre-se sempre de no final de toda limpeza fazer o fecha-mento do campo, pedindo que os portais sejam fechados. E agra-deça profundamente todos os mestres e guardiões que trabalharam com vocês na sessão.

“Reiki e Ho’oponopono na prática nos ensina a amar.”

Tambor

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Capítulo III

Símbolos

Bambu: símbolo do Reiki

O bambu é o símbolo do Reiki por apresentar várias par-ticularidades. É uma planta que possui raízes profundas o que o dá sustentação para crescer cada vez mais em direção ao alto. Mostrando-nos que para nos elevarmos espiritualmente devemos estar aterrados, quanto mais aterrados, mais nos elevamos e mais fortes nos tornamos. Devido suas profundas raízes, o bambu difi-cilmente será arrancado, ele é forte e quando chega a dificuldade, a tempestade, ele se curva, mas não cai, ele se mostra humilde, mas forte, nos ensinando como devemos ser perante as dificuldades da vida. Problemas todos têm, a diferença é a forma de lidar com eles. Mesmo porque esta forma influencia nas consequências das ações que você teve relacionadas ao problema. O bambu se mos-tra uma planta sábia, nos ensina a não criar galhos, que seriam as coisas que valorizamos, mas que na verdade são insignificantes, não só materiais, mas sentimentos, ações, atitudes. Mantém sua atenção para o alto, sem criar galhos, tem toda sua energia para ir em direção a Fonte. Ao mesmo tempo em que é vazio, mostrando que devemos nos esvaziar para nos tornarmos um canal de energia entre a Fonte e a Terra, é cheio de “nós” e não de “eus”, cresce em


comunidade, mesmo que plante um, ele crescerá junto a outros. Esvaziar-se também é importante para nos livrarmos do que nos entristece, bloqueia ou desequilibra e para mantermos a conexão com o alto.

A filosofia do bambu tem muito a nos ensinar e tem tudo a ver com a filosofia do Ho’oponopono. Mas a planta que simboliza o Ho’oponopono é o girassol.

Girassol: flor escolhida para simbolizar o Ho’oponopono

O Ho’oponopono da Morrnah Simeona ou do Dr. Hew Len não possui uma planta que o simbolize. Mas, Al McAllister, uma pessoa que queria compartilhar o Ho’oponopono, , escolheu o girassol a fim de difundir a técnica e utilizá-lo como instrumento de limpeza.

O girassol é uma flor que passa alegria através da sua energia vibracional, apresentando-se como um espelho do Sol. Desta forma ele nos passa calor e luz provendo conforto e alto astral. Por seguir o Sol, alguns dizem ser uma planta leal que emite boas energias para as pessoas a sua volta. E o seu porte passa segurança. Para al-gumas pessoas o girassol vibra sucesso, prosperidade e abundância de fama e felicidade. Por ser uma planta que transmite alegria, ela afasta a irritabilidade e desarmonia e traz a pessoa para o presente, para o aqui e agora.

Outro significado interessante para esta flor é estarmos alinhados para que assim possamos nos empoderarmos de nós mesmos e transmitirmos integridade e força que apresentamos dentro de nós.

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Capítulo IV

Curiosidades

Curiosidade 1:

Você já ouviu falar que o gato e a coruja, assim como a carranca, funcionam como um Sei He Ki?

Como expliquei no livro, o Sei He Ki atrai energia negati-va. A carranca — que é um objeto — requer que você desenhe um símbolo Choku Rei a lápis ou carbono na sua base para que dê movimento à energia que absorve e transmute. Você pode colocá-la também no Sol. O mesmo pode ser feito com gatos e corujas em objeto. Agora os animais vivos transmutam a energia por si só. De acordo com pessoas que enxergam os chacras, os gatos possuem três chacras cardíacos. O chacra cardíaco é o chacra que sentimos amor, aprendemos que esta energia transmuta. Se você observar o perfil de um gato sen-tado, seus três chacras cardíacos se unem potencializando sua força de transmutação.

Veja a seguir fotografias e desenhos do Sei He Ki para apresentar a semelhança entre os animais e os símbolos de transmutação. Vemos que esta forma possui uma força para absorver negatividade.


Desenhos do Sei He Ki

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Curiosidade 2:

Recebi de uma amiga e aluna chamada Kelly, uma fotografia de um acontecimento com sua garrafa enquanto estava sendo solarizada. Ela solariza água todos os dias em sua casa no mesmo lugar e horário. Um belo dia formou-se um espiral no centro da garrafa, um redemoinho. Ela fotografou a experiência e me enviou. E interessante que no fundo da garrafa mostra a cor violeta, cor da chama violeta, cor de transmutação de energias.

Fotos de Kelly Moraes

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Cursos Juliana De’Carli

Visite o site da autora ou sua página no Fabebook para saber onde e quando ela estará ministrando seus cursos.

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