da interatividade

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Da Interatividade. Da Interatividade. Crítica da Nova Crítica da Nova Mimesis Mimesis Tecnológica Tecnológica José Bragança de Miranda

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Trabalho apresentado pelos estudantes de design digital: Bruno Fachine, Felipe Abreu, João Toledo, Murillo Arijian e Renan Brazorotto, baseado em texto de Bragança de Miranda: Da Interactividade. Crítica da nova mimesis tecnológica.

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Page 1: Da Interatividade

Da Interatividade. Crítica Da Interatividade. Crítica da Nova da Nova MimesisMimesis

TecnológicaTecnológica

José Bragança de Miranda

Page 2: Da Interatividade

Introdução:Introdução:

O pensador e artista Walter Benjamin analisa diversos conceitos da época, entre eles a criação, a obra, o belo e

etc.

Ele não visava apenas às técnicas de difusão ou distribuição, mas sim a entrada da técnica em todos os segmentos da experiência, transformando o mundo em

espetáculo ou em obra de arte total.

Page 3: Da Interatividade

De fato, depois de destruídas todas as categorias idealistas, a arte aparece confrontada como uma

categoria universal, a da interatividade.

O furor negativo do vanguardismo deve-se ao fato da vanguarda se exercitar na fronteira tênue, em boa medida imaginária que passa entre arte e vida, que

envolve a insistência da vida que dissemina o esteticismo.

Page 4: Da Interatividade

O melhor sinal da positividade está na categoria de interatividade, que envolve os efeitos da cibercultura e

as suas radicais implicações para a arte das novas tecnologias, que exclui a força do negativo para

fundarem a nova positividade estética.

O artista Marcel Duchamp foi escolhido como inspirador da arte tecnológica, por desesteticizar a arte, a ilusão

estética, o mundo como obra de arte, o objeto mundo, o nomádico e o imaterial.

Page 5: Da Interatividade

A realização do ciberespaço como o espaço de todos os espaços, ou hiperespaço capaz de processar a realidade apela para uma mimesis (vontade de fusão) imaginária.

Page 6: Da Interatividade

A instauração das artes A instauração das artes interativas:interativas:

A arte tecnológica está colocada no horizonte da categoria de interatividade, que abrange conectividade, emergência, interfaces, simulação, inteligência artificial,

hipertexto, hipermídia, virtual, tempo real e instantaneidade.

Alguns artistas importantes são Jean-Fançois Colonna, Nicole Stenger, Roy Ascott, Pierre Comte, Fred Forest,

Michel Bret, Monique Nahas entre outros.

Page 7: Da Interatividade

A interatividade transforma-se num puro atualismo, que confunde a instantaneidade do novo com o tempo

real da realização.

É certo que Roy Ascott fala de duas interatividades, uma trivial e outra não trivial: A primeira é um sistema fechado com um conjunto finito de elementos. A

segunda é aberta e infinita na sua capacidade para integrar novas variáveis.

Page 8: Da Interatividade

É do interface que depende toda a obra interativa, um trabalho de visualização de sentidos mais complexos.

Page 9: Da Interatividade

No livro Uma Filosofia da Fotografia de Vilém Flusser, ela diz: “O fotógrafo age em prol do esgotamento do

programa e em prol da realização do universo fotográfico”.

Page 10: Da Interatividade

Um alargamento poético do espaço:Um alargamento poético do espaço:

Para Paul Klee, o essencial da arte é a relação à invisibilidade, a descodificação da percepção humana,

com base da biocomputação, das nanotecnologias e em suma do programa de desenvolvimento do cyborg.

A definição da arte como resposta em tempo real, é o paradigma atual do processo da tecnologia de realidade

virtual, quando ela determina visibilidade por invisibilidade, luz por escuridão e presença pela

ausência.

Page 11: Da Interatividade

A expansão do espaço que já não tem nada a ver com o espaço hierárquico da experiência nem com as suas

purificações tecnológicas , mas sim com um hiperespaço poético que só pode aceder à visibilidade, não a

visualização, nem no interface,mas pela presença da palavra.

Page 12: Da Interatividade

“É mais fácil erigir um altar do que sobre ele fazer descer uma divindade para habitar”. (Beckett).

“Construir a arte é construir a realidade, processo garantido com as redes do ciberespaço a apoiar o nosso desejo de amplificar a cooperação e interação humana no processo de construção”. (Roy Ascott)

Pensamentos:Pensamentos:

Page 13: Da Interatividade

“O conexionismo é o modo de operar dos cientistas cognitivos, conectivismo é o modo de operar do artista digital. Conexionistas e conectivistas convergem para o local da cultura onde o artificial colabora com o natural em novas sínteses de ser”. (Roy Ascott)

“Tecnologias de percepção, cognição e comunicação da nossa realidade estão a mover-se cada vez para mais próximo do corpo e até ao cérebro”. (Roy Ascott)

Page 14: Da Interatividade

“Para muitos artistas o espaço está em expansão, para outros está em desvanecimento”. (Robert Smithson)

“Uma galinha é o pretexto que um ovo arranjou para criar outro ovo”. (Samuel Buttler)

“Alguns artistas estão a expandir e a hibridizar a Internet com outros espaços, media, sistemas e processos, explorando até uma nova zona de exploração”. (Eduardo Kac)

Page 15: Da Interatividade

Conclusão:Conclusão:

“O mito da interatividade se alimenta hoje da idéia de uma atividade dos espectadores enquanto operadores, estando na base de estratégias participativas”.

Page 16: Da Interatividade

Bruno Fachine - 09308033Felipe Abreu - 09308037João Vitor Toledo - 09308065Murillo Arijian - 09308062Renan Brazorotto - 09308025

Artes Plásticas II – Prof. Adeline