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Jornalzinho da Juventude (maio/ 2017) (Órgão de divulgação da Juventude Espírita Libertação da Associação Espírita “Nosso Lar”) Dia das Mães Embora as mães devam ser lembradas todos os dias, é no segundo domingo de maio que elas são homenageadas no Brasil. Se tornar mãe é o sonho de muitas mulheres; para outras, a gravidez pode acontecer de uma maneira inesperada. O fato é que ser mãe muda a vida de uma mulher, desde a gestação, passando pelo nascimento, desenvolvimento e criação de um filho. Mas do ponto de vista espiritual, o que significa ser mãe? A Doutrina Espírita esclarece que se trata de um compromisso importantíssimo, porque ao gerar um filho, assume-se um compromisso perante as Leis de Deus, oferecendo oportunidade para que um espírito, por meio da reencarnação, possa evoluir, cabendo aos pais o amparo necessário para sua caminhada de novos aprendizados. Nosso estágio evolutivo ainda não nos permite grandes voos filosóficos. A ideia que fazemos de Deus é o máximo que podemos alcançar. E para lembrarmos que Deus é Amor, nascemos da mulher. Se Deus é a ideia mais alta que podemos alcançar, a Mãe é a primeira prova de Amor com que nos deparamos a cada mergulho na matéria. E quando inauguramos nosso diminuto invólucro de carne na reencarnação que se inicia, contamos com a Mãe para nos nutrir, agasalhar, zelar, velar, desvelar. Contamos com o seu amor, mais do que com o simples instinto ou senso de responsabilidade. A Mãe é quem nos recepciona e orienta neste plano de que não temos lembrança quando aqui chegamos. É quem nos passa as primeiras informações de como as coisas funcionam por aqui. E se for uma Mãe como se espera que seja, vai nos lembrar valores que estão adormecidos dentro de nós, e que precisam ser reativados para que possamos utilizá-los. E vai perceber e corrigir desvios de caráter de que ainda não nos livramos, e que trazemos junto com o resto de nossa bagagem milenar. Estranho ser, este, chamado Mãe. Se apega tanto aos seres que reencarnaram por seu intermédio que nem sempre sabe quando é o momento de deixar que eles caminhem com seus próprios pés, e que caiam de vez em quando para que aprendam a se levantar. Leva tão a sério o seu papel de recepcionista e instrutora do ser que brotou dentro dela, que custa a perceber e aceitar que este ser já existia há muito tempo, que não pertence a ela, que é um ser único, individual, um ser de ninguém. Filho de Deus, como todo mundo. A pergunta 890 de “O Livro dos Espíritos” esclarece que o amor maternal é uma virtude ou um sentimento instintivo, comum aos homens e aos

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Jornalzinho da Juventude (maio/ 2017) (Órgão de divulgação da Juventude Espírita Libertação da Associação Espírita “Nosso Lar”)

Dia das Mães

Embora as mães devam ser lembradas todos os

dias, é no segundo domingo de maio que elas são

homenageadas no Brasil.

Se tornar mãe é o sonho de muitas mulheres;

para outras, a gravidez pode acontecer de uma

maneira inesperada. O fato é que ser mãe muda a

vida de uma mulher, desde a gestação, passando

pelo nascimento, desenvolvimento e criação de um

filho.

Mas do ponto de vista espiritual, o que

significa ser mãe? A Doutrina Espírita esclarece

que se trata de um compromisso importantíssimo,

porque ao gerar um filho, assume-se um

compromisso perante as Leis de Deus, oferecendo

oportunidade para que um espírito, por meio da

reencarnação, possa evoluir, cabendo aos pais o

amparo necessário para sua caminhada de novos

aprendizados.

Nosso estágio evolutivo ainda não nos

permite grandes voos filosóficos. A ideia que

fazemos de Deus é o máximo que podemos

alcançar. E para lembrarmos que Deus é Amor,

nascemos da mulher. Se Deus é a ideia mais alta

que podemos alcançar, a Mãe é a primeira prova

de Amor com que nos deparamos a cada mergulho

na matéria.

E quando inauguramos nosso diminuto

invólucro de carne na reencarnação que se inicia,

contamos com a Mãe para nos nutrir, agasalhar,

zelar, velar, desvelar. Contamos com o seu amor,

mais do que com o simples instinto ou senso de

responsabilidade.

A Mãe é quem nos recepciona e orienta

neste plano de que não temos lembrança quando

aqui chegamos. É quem nos passa as primeiras

informações de como as coisas funcionam por aqui.

E se for uma Mãe como se espera que seja, vai nos

lembrar valores que estão adormecidos dentro de

nós, e que precisam ser reativados para que

possamos utilizá-los. E vai perceber e corrigir

desvios de caráter de que ainda não nos livramos,

e que trazemos junto com o resto de nossa

bagagem milenar.

Estranho ser, este, chamado Mãe. Se apega

tanto aos seres que reencarnaram por seu

intermédio que nem sempre sabe quando é o

momento de deixar que eles caminhem com seus

próprios pés, e que caiam de vez em quando para

que aprendam a se levantar. Leva tão a sério o seu

papel de recepcionista e instrutora do ser que

brotou dentro dela, que custa a perceber e aceitar

que este ser já existia há muito tempo, que não

pertence a ela, que é um ser único, individual, um

ser de ninguém. Filho de Deus, como todo mundo.

A pergunta 890 de “O Livro dos Espíritos”

esclarece que o amor maternal é uma virtude ou um

sentimento instintivo, comum aos homens e aos

animais: “— É uma coisa e outra. A Natureza deu à

mãe o amor pelos filhos, no interesse de sua

conservação; mas, no animal, esse amor é limitado

às necessidades materiais: cessa quando os

cuidados se tornam inúteis. No homem, ele persiste

por toda vida e comporta um devotamento e uma

abnegação que constituem virtudes; sobrevive

mesmo à própria morte, acompanhando o filho

além da tumba. Vedes que há nele alguma coisa

mais do que no animal”.

Compreende-se que existe além dos laços

físicos, um elo poderoso de ligação entre mães e

filhos; por esse motivo, o amor materno é realmente

capaz de ultrapassar barreiras.

Ser mãe representa a possibilidade do

exercício do amor incondicional, doando o melhor

de si para a evolução de um espírito que nasce no

papel de filho, seja ele um amigo do passado ou

alguém que necessite de reconciliação, como

oportunidade de reconstruírem uma nova história.

À todas as mães, pais, tios, tias, padrinhos,

madrinhas que desenvolvem o amor e o papel de

Mãe, nesta sociedade em que os papéis já não são

estáticos como antes, feliz Dia das Mães!

Fontes:

http://blog.mundomaior.com.br/04/05/2015/missao-

de-ser-mae-segundo-o-espiritismo/

http://www.espiritoimortal.com.br/espiritismo-e-o-

dia-das-maes/

(Colaboração da jovem Caroline)

ATIVIDADES DE NOSSA CASA EM MAIO:

PALESTRA COM YASMIN MADEIRA

Dia 25, quinta-feira, às 19:30 horas

*********************************************************

PALESTRA COM JORGE PORTUGAL

Dia 28, domingo, 10:30 horas

Tema: Ambiência e Convivência

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DICA DE UM BOM LIVRO

Aconteceu na Casa Espírita

Aconteceu na Casa Espírita é um interessante

romance que gira em torno de um ataque de forças

inferiores a um grupo espírita. As falanges de

espíritos inferiores tentam influenciar os

trabalhadores encarnados da casa, que por sua vez

tem suas fraquezas humanas. As forças celestes

permitem essas ações até um certo ponto, para

testar os trabalhadores encarnados, mas nunca há

um abandono dessas forças.

(Colaboração do jovem Bernard)

Visite o nosso site e veja e veja nosso Jornalzinho

colorido: www.aenossolar.com.br

CURSO PARA EXPOSITORES:

No dia 08 de abril realizou-se em nossa

Associação Espírita o III Curso Intensivo para

Expositores Espíritas com o objetivo de

desenvolver e aprimorar aqueles que desejam

colaborar na divulgação da Doutrina Espírita

através de palestras. Tivemos quarenta

inscrições sendo que, vinte, de irmãos de outros

centros espíritas localizados em bairros como

Irajá, Ilha do Governador, Maracanã,

Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes. Ao

longo do dia vários temas foram abordados em

exposições e oficinas com a participação da

assistência. Durante o intervalo foi oferecido

um lanche muito gostoso e variado. Enfim,

tivemos um dia bastante proveitoso, fraterno e

feliz!

(Colaboração da nossa secretária Nádia)

ANIVERSARIANTES:

Da Escolinha: dia 06 – Leticia

Trabalhadores da Casa:

dia 02 – Angela / dia 05 – Vera

dia 14 – Marly / dia 22 – Natália e Rita

CANTINHO DA MEDIUNIDADE: Amigos a paz seja convosco

Gostaríamos de fazer pequenas reflexões ou

lembranças.

Amor a Deus acima de todas as coisas e ao

próximo como a ti mesmo.

Perdoar para podermos ser perdoados.

E neste momento nos lembramos a oração de

São Francisco. Se conseguíssemos fazê-la na prática?!

Jesus nos disse para amarmos ao próximo

como Ele, Jesus, nos amou.

Que tenhamos força para crescer e transcender.

Amar como Jesus nos amou.

Compreender como Francisco de Assis

compreendeu.

Perdoar como Gandhi perdoou.

Consolar como Kardec, Irmã Dulce, Madre

Tereza consolaram, seja por palavras, livros, gestos ou

ambos.

Levando esperança como Bezerra de Menezes.

Exemplos já temos muitos, é hora de

praticarmos.

Forças e luz para todos.

(Psicografada em 02/09/2016)