jornal ocidente 04

16
OCIDENTE Jornal www.radioocidente.pt Renúncia Ambiente Entrevista / Dalila Viegas Mira Sintra e Pendão Empresas & Negócios Casa das Seleções “Plataforma Freguesias SIMtra” prepara abaixo- assinado, contra a proposta de extinção de nove das vinte freguesias no concelho de Sintra. Pág. 4 Espectáculo ‘a Água, a Floresta e a Juventude’ mostra talento e criatividade num claro sinal da valorização dos jovens da freguesia. Pág. 10 Está a terminar a intervenção de requalificação da avenida da República, eixo estruturante de Queluz, que terá um ‘novo rosto’. Pág. 11 Freguesias Algueirão Mem Martins Queluz Batista Alves, vereador independente da CDU na Câmara de Sintra, renún- ciou ao mandato. Pág. 5 Director Jorge Tavares Ano 2 | Nº 4 | Abril de 2012 | GRATUITO Quercus e SelPlus iniciam cria- ção de um bosque na Serra da Carre- gueira. Pág. 12 Posso trazer algo de novo ao Progresso ClubePág. 14 O ministro Pedro Mota Soaes inau- gurou uma nova unidade residen- cial em Mira Sin- tra e do Pólo do Pendão (Queluz). Pág. 6 Paço de Belas, como um espaço único para a realização de casamentos. Pág. 13 Sintra perdeu a “Casa das Seleções” para Oeiras. Pág. 6 Empresários escolhem líder A B C Listas A Associação Empresarial de Sintra (AESintra) vai a votos no próxi- mo dia 27 de Abril. Pela primeira vez com três candidatos a sufrá- gio. Em contagem decrescente, o Jornal OCIDENTE, deixa algu- mas das ideias e propostas de cada um dos candidatos. Pág. 3 Manuel do Cabo, Com balanço “positivo” de actividade e sentido do dever cumpri- do na liderança da AESintra, Manuel do Cabo decidiu recandidatar-se a um novo mandato “não só pelo trabalho feito”, mas sobretduo pelo que ainda falta fazer. Manuel Cabo Mário Ribeiro José Falé ? Mário de Castro Ribeiro, Não se candidata contra ninguém, assu- mindo o compromisso de manter o trabalho efetuado e procuran- do alargar ainda mais a base de atuação da AESintra e coloca a ênfase no estabelecimento de parcerias. José Valério Falé, Pretende re- cuperar o espaço perdido de re- lação institucional, de credibilida- de, que potencie a actividade da AESintra e seus associados, que merecem uma equipa dirigente, dedicada a construir valor para os seus negócios. AESintra / eleições dia 27 de Abril Ana Rita Anuar, mostrou talento e foi a grande vencedora da semi-final do MTV JV, casting que decorreu no Forum Sintra. A grande final, está marcada para dia 21 de Julho. Pág. 15 “Tia Aurora segue Estados Unidos da América, dia 25, três da manhã, um abraço pri- mo António”. Foi através deste telegrama em código que Vas- co Lourenço ficou a conhecer a data do golpe que vinham preparando. Pág. 7, 8 e 9 Naquela Madrugada

Upload: jornal-ocidente

Post on 09-Mar-2016

236 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Edição de Abril de 2012 do Jornal OCIDENTE

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal OCIDENTE 04

OCIDENTEJornal www.radioocidente.pt

Renúncia

Ambiente

Entrevista / Dalila Viegas

Mira Sintra e Pendão

Empresas & Negócios

Casa das Seleções

“Plataforma Freguesias SIMtra” prepara abaixo-assinado, contra a proposta de extinção de nove das vinte freguesias no concelho de Sintra. Pág. 4

Espectáculo ‘a Água, a Floresta e a Juventude’ mostra talento e criatividade num claro sinal da valorização dos jovens da freguesia. Pág. 10

Está a terminar a intervenção de requalificação da avenida da República, eixo estruturante de Queluz, que terá um ‘novo rosto’. Pág. 11

Freguesias Algueirão Mem Martins

Queluz

Batista Alves, vereador independente da CDU na Câmara de Sintra, renún-ciou ao mandato. Pág. 5

Director Jorge Tavares Ano 2 | Nº 4 | Abril de 2012 | GRATUITO

Quercus e SelPlus iniciam cria-ção de um bosque na Serra da Carre-gueira. Pág. 12

“Posso trazer algo de novo ao Progresso Clube” Pág. 14

O ministro Pedro Mota Soaes inau-gurou uma nova unidade residen-cial em Mira Sin-tra e do Pólo do Pendão (Queluz). Pág. 6

Paço de Belas, como um espaço único para a realização de casamentos.Pág. 13

Sintra perdeu a “Casa das Seleções” para Oeiras. Pág. 6

Empresários escolhem líder

AB

C

Lista

s A Associação Empresarial de Sintra (AESintra) vai a votos no próxi-mo dia 27 de Abril. Pela primeira vez com três candidatos a sufrá-gio. Em contagem decrescente, o Jornal OCIDENTE, deixa algu-mas das ideias e propostas de cada um dos candidatos. Pág. 3

Manuel do Cabo, Com balanço “positivo” de actividade e sentido do dever cumpri-do na liderança da AESintra, Manuel do Cabo decidiu recandidatar-se a um novo mandato “não só pelo trabalho feito”, mas sobretduo pelo que ainda falta fazer.

Manuel Cabo

Mário Ribeiro

José Falé?Mário de Castro Ribeiro, Não se candidata contra ninguém, assu-mindo o compromisso de manter o trabalho efetuado e procuran-do alargar ainda mais a base de atuação da AESintra e coloca a ênfase no estabelecimento de parcerias.

José Valério Falé, Pretende re-cuperar o espaço perdido de re-lação institucional, de credibilida-de, que potencie a actividade da AESintra e seus associados, que merecem uma equipa dirigente, dedicada a construir valor para os seus negócios.

AESintra / eleições dia 27 de Abril

Ana Rita Anuar, mostrou talento e foi a grande vencedora da semi-final do MTV JV, casting que decorreu no Forum Sintra. A grande final, está marcada para dia 21 de Julho.Pág. 15

“Tia Aurora segue Estados Unidos da América, dia 25, três da manhã, um abraço pri-mo António”. Foi através deste telegrama em código que Vas-co Lourenço ficou a conhecer a data do golpe que vinham preparando.

Pág. 7, 8 e 9

N a q u e l a M a d r u g a d a

Page 2: Jornal OCIDENTE 04

... GeraçõesÉ o programa mais ouvido nas Noites de Sintra, para o Mundo inteiro. Emis-são em direto a partir dos estúdios na OCIDENTE ONLINE no Progresso Clube, no Algueirão. Quem não gosta de recordar as grandes baladas como Nights in White Satin ou o Hotel Califórnia. Nas noites da OCIDENTE, rádio/jornal, NO AR de segunda a sexta, entre as 22h00 e a 01h00, Jorge Ma-nuel Cardoso leva a todos a música que marcou as nossas vidas. GERAÇÕES, “um programa para gente boa, bonita e de bom gosto!”. Obrigatório!

... O outro lado da OCIDENTE, rádio/jornal

... Podcast

A OCIDENTE, rádio/jornal vai lançar um novo canal de rádio, dirigido aos jovens do concelho de Sintra. Uma parceria que vai envolver as escolas do concelho. Promete! Já agora!... Se tens uma banda, ou és cantor a solo e gos-tavas de ouvir a tua musica na rádio, esta é a oportunidade!

O serviço de Podcast da OCIDENTE, rádio/jornal, disponibiliza conteúdos para ouvir tranquilamente, a qualquer momento. Já estão disponíveis alguns programas, com especial destaque para o Programa LADO “B” de Pedro Esteves. Pode ainda recorrer aos arquivos e ouvir programas mais antigos, mas também reportagens, entrevistas e debates.

... Temos notícias para siA caminho do trabalho, de casa ou naquele momento, aconteceu. Partilhe a informação ou o facto curioso que o deixou a pensar. Seja o repórter OCI-DENTE, rádio/jornal. Envie-nos as suas notícias e fotografias, para [email protected]

Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

Editorial2 Media Abril de 2012Jornal OCIDENTE

OCIDENTE, rádio/JornalA Nossa Selecção

Fernando Jorge Lima Fernando Mateus Hugo Saraiva João Antunes João Paulo Teixeira Jorge Manuel Cardoso Jorge Tavares Lilia Sebastião Artur Lopes Marinela Tavares Miguel Ângelo Mila Ferreira Nuno Cachucho Nuno Diogo Paulo Barulho Pedro Esteves Pedro Tavares Rui Camões Rui Oliveira Solange Henriques Victor Duziteo

NO AR

Gerações / Jorge Manuel Cardoso Grande Écran / Fernando Mateus

Rock FM / Nuno Cachucho

Lado B / Pedro Esteves

Viver o Trânsito / Jean Janes

Lusáfrica / Fernando Jorge Lima

Olhar o futuroDou comigo a pensar, onde falhou o país. Temos boa gen-te, séria e trabalhadora. Um Portugal à beira mar plantado, com excelentes condições na-turais e humanas. O clima não podia ser melhor, com tempe-raturas a gosto já para o fim de semana.

Temos uma história com qua-se novecentos anos. E uma bandeira. E um hino. O pa-trimónio histórico e cultural é rico. Somos tantos milhões espalhados pelo mundo a falar a língua de Camões e Pessoa. Temos tantos emigrantes que nos representam em qualquer palco do mundo, tantas vezes, o nosso único cartão de visi-ta.

Mas, se olharmos para cá para dentro de nós, a história repete-se. A crise é crónica. A nossa estrutura produtiva está obsoleta. Não se percebem os objectivos estratégicos. O Estado asfixia a economia. O mundo rural está paulatina-mente a perder gente. A terra cada vez mais ao abandono.

Estamos mais esgotados e fartos de tanta conversa fiada. Temo pela nossa capacidade de reação, para um pontapé na crise ou para reescrever ou-tra história de um povo.

Mas afinal de quem é a cul-pa?

Se a matéria-prima é à partida boa e o resultado é desastroso, a culpa só pode ser do modelo de organização. E organiza-ção, num Estado como nosso, chama-se política.

Em Portugal, é claramente a política que está a falhar. E, se já não conseguimos mudar de país com uma mala de cartão na mão, precisamos de novos modelos e também de novos actores.

Sem ofensa, acho que esta-mos entregues a uma classe dirigente e política, incapaz e degradada.

O país parece estar condena-do a viver assim.

O directorJorge Tavares

Em destaque...

Obrigatório ouvir!Todos os dias na OCIDENTE, ONLINE, os presidentes das Juntas de Freguesia, Barbosa de Olivei-ra (Queluz) Eduardo Casinha (Santa Maria e .Miguel); Fátima Campos (Monte Abraão); Fernando Pereira (São Martinho) e Manuel Cabo (Algueirão Mem Martins), deixam-nos ao longo do dia o seu testemunho, história ou mensagem sobre do 25 de Abril. “Histórias daquela madrugada”, sentidas e vividas na primeira pessoa.

NO CAMINHO PARA A LIBERDADE

Na próxima terça feira, 25 de Abril, a OCI-DENTE, rádio/jornal faz uma pausa, em for-ma de olhar pelo passado, por pessoas e emo-ções, naquela que foi uma primavera quente. De regresso ao estúdio, os jovens Inês Nunes, Bruno Mateus e Pedro Anselmo, vão estar a conversa com Paulo Nunes, sobre a Revolução dos Cravos. É uma outra perspectiva de ver e sentir, Abril!

ABRIL25

Page 3: Jornal OCIDENTE 04

3DestaquesAbril de 2012Jornal OCIDENTE

AESintra / eleições dia 27 de Abril

Empresários escolhem líderA Associação Empresarial de Sintra (AESintra) vai a votos no próxi-mo dia 27 de Abril. Pela primeira vez com três candidatos a sufrágio. Manuel do Cabo (Lista A); Mário de Castro Ribeiro (Lista B) e José Valério Falé (Lista C). Em contagem decrescente para as eleições, o Jornal OCIDENTE, deixa algumas das ideias e propostas de cada um dos candidatos.

Lista A Lista B Lista C

“Na Continuidade e na Inovação”, foi o slogan escolhi-do por Manuel do Cabo, que ser apresenta a um novo mandato de três anos. O actual presidente da AESintra faz um balanço da positivo da actividade desenvolvida nos últimos 15 anos “que não pode ser posto em causa, antes pelo contrário deve ser estimulado e consolidado. Nas circunstâncias em que a sociedade está a viver, as aventuras não são recomendadas”, razão porque decidiu recandidatar-se a um novo mandato.“Porque temos um trabalho feito de muitos anos, tradu-zido nos mais diversos apoios, aos Associados, estamos disponíveis para continuar, com o apoio de todos, no ca-minho da inovação”, reafirma Manuel do Cabo, conside-rando a AESintra, “uma referência empresarial nacional, com provas dadas nos diversos encontros em que temos participado”.Dotar a Associação dos meios necessários para “poder prestar apoio, de acessória na mais diversas áreas”; re-presentando os “empresários, dos mais diversos secto-res de actividade”; dispondo de “receitas próprias, que advêm dos serviços prestados aos seus Associados”; “consolidar e aumentar cada vez mais a nossa estrutu-ra e a nossa influência, junto dos parceiros”, dispondo de um quadro de pessoal de “duas dezenas de funcio-nários”, são alguns dos argumentos apresentados pelo candidato. “Desde que em 1996 iniciámos uma profunda transfor-mação da então ‘Associação Livre dos Comerciantes do Concelho de Sintra’, designação entretanto alterada para a actual AESINTRA, a Associação ganhou projecção nacional e notoriedade junto dos organismos oficiais e das empresas”, refere o candidato.Entre as medidas da AESintra, Manuel do Cabo desta-ca o apoio aos empresários, através de um programa de candidaturas aos fundos comunitários, na ordem dos 6,8 milhões de euros, em 86 projectos. Questionado sobre a candidatura de José Valério Falé, limita-se a dizer que que “há um candidato a presidente, que se fez sócio no dia 13 de Fevereiro de 2012”, estranha Manuel do Cabo, acrescentando em jeito de desabafo, que “muita boa gente fez-se associado para poder votar e para se candidatar”.A criação do Gabinete de Apoio ao Empresário; formação e disponibilizar linhas de crédito destinado aos jovens empresários; a adopção de medidas ao empreendedoris-mo bem com a construção da Casa/lar do Empresário, no Carrascal, são algumas das propostas do candidato da Lista A, prometidas para o mandato, caso seja eleito. Com balanço “positivo” de actividade e sentido do de-ver cumprido na liderança da AESintra, Manuel do Cabo decidiu avançar para um novo mandato “não só pelo tra-balho feito mas pelo que ainda falta fazer”, um trabalho de equipa e que “estamos disponíveis a continuar, a de-senvolver e a inovar”.

Manuel do Cabo Mário de Castro Ribeiro

José Valério Falé

“Na Continuidade e na Inovação” “Mudança pela Positiva e Inovação” “A Vontade de Mudar”Mário de Castro Ribeiro, candidato pela lista B, diretor-geral da Kgest, possui uma vasta experiência ao nível empresarial, sempre ligada à área financeira e de apoio empresarial. “Não se candidata contra ninguém”, assu-mindo o compromisso de “manter o trabalho efetuado e procurando alargar ainda mais a base de atuação geográ-fica da AESintra” e coloca a ênfase no “estabelecimento de parcerias”. Em entrevista à OCIDENTE, rádio/jor-nal diz ter a consciência da “forte responsabilidade que será dirigir a AESintra”, onde estão cimentadas “eleva-das expectativas” para o seu futuro.Gosta de “debater ideias” e é com base nesse princípio que surge a lista B. Se se for eleito, “é para trabalhar es-timulando a dinâmica dos associados”. Considera que a sua lista “é a que tem uma melhor visão empresarial” que se explica pela experiência na “vivência dos proble-mas dos empresários”.“A conjuntura económica, nacional e internacional, jus-tifica a reflexão sobre medidas tendentes a reduzir o im-pacto na qualidade de vida da população, com especial atenção ao comportamento, sustentabilidade e cresci-mento das empresas, primeiras criadoras de riqueza e emprego. Este esforço de reflexão, que se pretende aten-to e continuado, deve assentar sobretudo na sistemática articulação e pela conjugação de esforços. As parcerias deverão ser o enfoque nos próximos anos capitalizando know-how e inovação”, sublinha, Mário de Castro Ri-beiro.Entre outros pontos, no âmbito do seu programa de can-didatura, destaque para o “estabelecimento de parcerias que tragam vantagens competitivas aos associados”, mas também “desenvolvimento conjunto de projectos no âmbito dos fundos comunitários”; “realização con-junta com as Juntas de Freguesia do concelho, para os empresários locais”; “procurar criar este Gabinete com o apoio da Câmara de Sintra com o objectivo de desenvol-ver medidas que contribuam para o desenvolvimento do tecido empresarial no concelho de Sintra”, entre outros.A criação de gabinetes para utilização por parte dos empreendedores, espaços para reuniões empresariais e formação profissional, e alargamento territorial da área de actuação da AESintra, são outras propostas, do can-didato. Um “manancial de oportunidades a desenvolver” den-tro da estrutura associativa, poderá ser “potenciada pela criação de uma Bolsa de Negócios”, na própria AESin-tra, fomentando negócios entre associados. “Esta é a forma mais rápida para atingir um resultado”, sublinha, acrescentando que o caminho “não é estabelecendo fei-ras e congressos. Isso é perda de tempo. Temos que ser práticos e arregaçar as mangas”, sublinha Mário de Cas-tro Ribeiro, que não faz promessas, “porque tempo nos negócios equivale a dinheiro e uma promessa é algo que se prolonga o tempo”.

Caso seja eleito, José Valério Falé pretende recuperar “o espaço perdido de relação institucional, de credibilida-de, que potencie a sua actividade e a dos seus associa-dos”. Com o slogan “Ao Serviço de Todos os Associa-dos. A Vontade de Mudar”, José Valério Falé avança com “novas propostas”, “outras soluções” e “ferramentas ao serviço dos associados”.O candidato, defende que “a gestão da Associação deve ter nos seus associados o centro das suas preocupações, protagonizando permanentemente actividades que pos-sibilitam a melhoria contínua da actividade comercial e empresarial dos associados”, o que não tem acontecido nos últimos anos. “A associação não tem desempenhado aquele papel, não diginifcando os seus fundadores, nem criando valor para a actividade dos seus associados”, observa José Valério Falé que acusa a associação e os seus serviços de esta-rem “exclusivamente ao serviço de caprichos pessoais e para servir de ante-câmara para candidaturas a outros órgãos”. O exemplo da “Casa do Empresário”, uma “promessa feita em 1999” e que “há data de hoje não existe nenhum terreno cedido pela Câmara de Sintra à Associação Em-presarial de Sintra para a sua construção. No entanto onde iria Manuel Cabo e a sua equipa buscar o dinhei-ro para edificar esta Casa do Empresário, quando não teve nem arte nem engenho para obter financiamento público quando aquele estava disponível?”, questiona o candidato.José Valerio Falé, diz que a AESintra e seus associados “merecem uma equipa dirigente, dedicada a construir valor para os seus negócios e suas actividades”, subli-nhando a necessidade dos órgãos dirigentes da associa-ção, para que “se volte a centrar nos associados e na sua actividade”.Caso seja eleito, pretende recuperar “o espaço perdido de relação institucional, de credibilidade, que potencie a sua actividade e a dos seus associados” junto de outras entidades e de todos os consumidores sintrenses”.Entre os objectivos da candidatura, José Valério Falé, quer promover uma feira de actividades económicas no concelho de Sintra e a criação de um prémio anual para jovens empresários e comerciantes. A abertura de dele-gações da Associação no concelho e alteração do horá-rio de funcionamento da AESintra com abertura à hora de almoço, são outras propostas, que passam ainda por estabelecer protocolos com os jornais locais; pela orga-nização de visitas a feiras e certames empresarias; reali-zação de um “troféu de futsal para empresas”; promover noites de fados, entre outros eventos.“Ouvir para ref lectir, e pensar para agir, é o nos-so método e que tem sido usado para contactar associados na nossa Associação”, sublinha o candidato.

Page 4: Jornal OCIDENTE 04

Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

4 Política Abril de 2012Jornal OCIDENTE

Sintra / Reorganização Administrativa

Plataforma SIMtra exige “suspensão” de processo de reorganização administrativa e avança com abaixo-assinado

A recém criada “Plataforma Freguesias SIMtra” vai apresentar na Assembleia da República (AR) um abaixo-assinado, contra a proposta do Governo para a extinção de nove das vinte freguesias no concelho de Sintra, no âmbito do processo de reorganização administrativa do poder local. A iniciativa que integra ele-mentos de várias forças políti-cas, sobretudo do PS e CDU, foi apresentada no passado dia 4 de Abril na Sociedade União Sintrense (Sintra) e pede a “sus-pensão” da medida do governo, “nos termos em que se encontra a ser desenvolvida”.A Plataforma, considera este processo de reorganização admi-nistrativa do poder local, como “uma tentativa de extinguir fre-guesias por mera aplicação de cegos critérios matemáticos”, não tendo em conta a especifi-cidade do concelho de Sintra, e que levará “indubitávelmente, à redução da representatividade das populações locais e da qua-lidade dos serviços prestados”.Em declarações à OCIDEN-TE, rádio/jornal, o deputado municipal, António Luis Lopes (PS) membro e fundador da Pla-taforma, criticou fortemente a proposta de lei do governo, que “aplica a mesma fórmula de Sin-tra até Freixo de Espada a Cin-ta”, uma vez que foi pensada a “régua e esquadro” não tendo em conta aspectos importantes, como a população, o contexto histórico, cultural e geográfico dos concelhos.

“Mesmos critérios a concelhos diferentes”A Plataforma considera que a proposta do Governo “se limita a aplicar de forma cega os mes-mos critérios a concelhos dife-rentes” e por outro lado, “não identifica sequer quais as fre-guesias a serem extintas, nem tão pouco os critérios objectivos a qe devem obedecer”, e que po-derá levar o concelho de Sintra a “ver reduzidas de 20 para 11 o to-tal das suas actuais freguesias”.Rui Monteiro, responsável pela Concelhia de Sintra da CDU, também é muito crítico, e não tem dúvida que o processo está a ser “desenvolvido na costas dos cidadãos de Sintra”, concelho que “tem uma dinâmica muito própria” que não assenta na ac-tual reforma administrativa.

Corre abaixo-assinado Desde 14 de Abril que a Plata-forma Freguesias SIMtra, está a desenvolver iniciativas de sen-sibilização nas 20 freguesias do concelho, desde logo a recolha de assinaturas, que serão entre-gues em sede da Assembleia de República, com o único objecti-vo da “suspensão” do processo

de reorganização administrativa do poder local.

“Exigimos a suspensão do pre-cesso de reorganização admi-nistrativa do poder local, nos termos em que se encontra a ser desenvol...vido, e que mais não do que uma tentativa de extin-guir freguesias por mera aplica-ção de cegos critérios matemá-ticos levando, indubitavelmente, à redução da representatividade das populações locais e da qua-lidade dos serviços hoje presta-dos”.Recorde-se que encontra-se em discussão, na Assembleia da República, uma proposta de lei que visa extinguir 55 por cento das freguesias urbanas e 35 por cento das rurais. Feitas as con-tas, nove freguesias podem ser extinguidas. O processo não agrada os autar-cas, até porque as freguesias no seu todo, representam “menos de 0,1%” nos custos do Orça-mento de Estado, outro moti-vo, porque “não se percebe de que forma esta decisão vise a redução de custos do erário pú-blico”, refere em comunicado a Plataforma.

Primeiros subscritores da Plataforma Freguesias

SIMtra: Amavél Terena (Monte Abraão) António Luís Lopes (Rio de

Mouro) Carlos Rocha (Queluz) Cristina Mesquita (São Marcos) Fernando Pereira (São

Martinho) Francisco Infante (Agualva) Helena Freitas (Queluz) Hugo Frederico (Queluz) João Vinha (Monte Abraão) Jorge Castro (Cacém) José Coelho (Massamá) José Paço (Terrugem) José Salgueiro (Algueirão-Mem

Martins) Lina Andrês (Montelavar) Luis Silva (São Marcos) Margarida Paulos (S.Pedro) Maria Alice Monteiro (Rio de

Mouro) Rogério Cassona (Pêro

Pinheiro) Rui Maximiano (Almargem do

Bispo) Rui Monteiro (Algueirão-Mem

Martins)

Redução de freguesias

PSD e CDS aprovam lei

Os partidos da maioria aprova-ram no dia 13 de abril no Parla-mento, sob o protesto da oposi-ção, a lei do regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica, que vai levar à redução de mais de mil freguesias até setembro.A lei contou na votação final glo-bal com os votos a favor do PSD e do CDS-PP, com os votos con-

tra do PS (que apresentou uma declaração de voto), do PCP, do BE e de Os Verdes e com a abstenção do deputado socialis-ta Miguel Coelho, como, aliás, já tinha acontecido aquando da votação na generalidade.O deputado do PS Mota Andra-de considerou que esta é uma “má lei”, uma “leizinha, como já lhe chamou o líder socialista”,

e salientou que “hoje é um dia negro para o poder local”. Para o deputado do BE, Luís Fazenda, as alterações que a lei sofreu na especialidade foram apenas “arranjos de cosmética”, enquanto que a deputada comu-nista Paula Santos destacou que não foi tida em conta a luta e a contestação das populações e “vem empobrecer o regime de-mocrático, sem ganhos de efici-ência ou de escala”.“Pode-se terminar o processo na AR, mas a luta vai continuar. Po-dem contar com a oposição de todos contra esta decisão do Go-verno”, declarou a deputada do PCP, partido que votou contra todos os artigos da lei aquando da discussão na especialidade.Pelo PSD, Carlos Abreu Amorim acusou todos os deputados que intervieram de se “terem eximi-do de apresentar propostas de alteração à proposta que o Go-verno” entregou na AR.

“Não é coerente, não é idóneo que se ataque uma proposta de lei quando esses partidos se exoneraram a si próprios de apresentar propostas”, disse o deputado, sob fortes aplausos dos partidos que sustentam a maioria.Por seu lado, Altino Bessa do CDS-PP contestou que a lei “não é uma leizinha, ao contrá-rio” do que diz o PS.Depois da promulgação da lei pelo Presidente da República, cada Assembleia Municipal de-verá em 90 dias enviar à AR a sua proposta de reforma das fre-guesias do respetivo concelho, a partir dos critérios estabelecidos na lei.As que não o fizerem verão a re-forma aplicada por uma comis-são técnica que irá ser constituí-da junto à AR. A reforma deverá estar pronta em setembro e en-trará em vigor já nas próximas eleições autárquicas.

Extinção de freguesias

Montelavar em risco de perder

500 anos de históriaNo concelho de Sintra a fre-guesia de Montelavar surge como uma das vozes mais criticas, contra a extinção de freguesias. Com mais de 500 anos de história, Montelavar corre o risco de desaparecer, enquanto freguesia. A autar-quia, liderada por Lina Andês (PS) apela à subscrição do abaixo-assinado promovido pela Plataforma, Freguesias SIMtra e que pode ser assi-nado nos mais diversos locais da freguesia. A recente aprovação da lei 44/XII, pelas bancadas do PSD e CDS na Assembleia da República, que visa a ex-tinção entre 1200 e 1500 fre-guesias do país, mereceu um pronto protesto, na página da Junta de Freguesia.“Pese embora todas as inicia-tivas locais e nacionais, nas quais a Junta de Montelavar marcou sempre presença, a lei que diz ‘reorganizar admi-nistrativamente o território’ não é mais que um ignóbil golpe ao querer das popu-lações, à representatividade democrática e ao serviço de proximidade assegurado pe-las freguesias”.

“É ainda um atentado aos postos de trabalho dos fun-cionários das Autarquias, e a uma política que visa diminuir a resposta justa e cabal às ex-pectativas e necessidades das populações”, acrescentando que “embora já aprovada, ne-nhuma freguesia, consciente das consequências que esta lei implica para as popula-ções, vai baixar os braços”.Neste momento circula um abaixo-assinado pela Fregue-sia de Montelavar e ainda por outras Freguesias do Conce-lho de Sintra através da Pla-taforma Freguesias SIMtra, da qual a presidente da autar-quia integra, “desde a prime-ra hora.

O abaixo abaixo-assinado pretende alcançar o mínimo e quatro mil assinaturas, nú-mero mínimo, que permitirá a apresentação de uma mo-ção em sede da Assembleia da República que implicará discussão em plenário.

Page 5: Jornal OCIDENTE 04

5PolíticaAbril de 2012Jornal OCIDENTE

Batista Alves renunciou ao mandato autárquico

O descanso do guerreiro

Batista Alves, vereador independente da CDU na Câmara de Sintra e presidente do Conse-lho de Administração dos SMAS, renúnciou ao mandato, depois de “uma longa passagem pela Câmara” de 18 anos. Traído pelo “tempo biológico que passou depressa”, o autarca jus-tificou a decisão “por cansaço” mas também por “estratégia”. “Orgulhoso” pelo trabalho realizado, Batista Alves passou o testemunho a Pedro Ventura o nº. 2 da lista, que assumiu responsabilidades a 31 de março.

Detentor dos pelouros das Ati-vidades Económicas e do Ser-viço Municipal de Informação ao Consumidor, Baptista Alves apresentou hoje a declaração

de renúncia ao presidente da Câmara de Sintra, Fernando Se-ara, durante a reunião pública da autarquia.No final da reunião, o único ve-

reador da CDU na Câmara de Sintra, Baptista Alves, renúnciou ao mandato, alegando o factor idade [68 anos] e à necessidade de renovação dos detentores de cargos autárquicos do PCP em Sintra. “A decisão é colocada no inte-resse do coletivo, que definiu esta data. Em termos pessoais, acharia melhor que a decisão tivesse surgido mais cedo. O tempo vai passando e nós vamos envelhecendo”, disse o autarca que exerce cargos políticos no concelho de Sintra há 18 anos.Baptista Alves abandona tam-bém o cargo de presidente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados de

Água e Saneamento (SMAS) de Sintra, cargo que vai passar para a competência do presidente da Câmara.

Pedro Ventura é o novoVereador da CDUPedro Ventura, 35 anos, atual adjunto da vereação da CDU, ocupou o único cargo da coliga-ção no executivo municipal.O novo elemento da vereação fez saber que vai apostar na con-tinuidade do trabalho desenvol-vido pela CDU no município de Sintra, nomeadamente na defe-sa da necessidade da construção de equipamentos desportivos, de um hospital no concelho, de mais acessibilidades, e da lega-lização de vários bairros de gé-nese ilegal que proliferam neste território.“Manteremos uma linha de con-tinuidade. Temos um projeto para Sintra. Aquilo que posso afirmar é que o compromisso da CDU por um concelho melhor e

Batista Alves (à esquerda) anunciou em conferência e Imprensa, renuncia ao mandato de vereador da Câmara de Sintra e ao cargo de presidente do Conselho de Adminis-tração dos SMAS de Sintra

Pedro Ventura, 35 anos, adjunto da vereação da CDU, ocupou o único cargo da coligação no executivo mu-nicipal

para todos, por mais justiça so-cial, vai continuar”, disse Pedro Ventura, durante uma conferên-cia de imprensa no Palácio Va-lenças, em Sintra.Pedro Ventura vai assumir os pelouros das Atividades Econó-micas e do Serviço Municipal de Informação ao Consumidor.

Câmara de Sintra atribui Medalha de OuroEntretanto a Câmara de Sintra decidiu, em reunião do executi-vo, realizada no dia 28 de Março, decidiu atribuir ao vereador Bap-tista Alves a Medalha de Mérito Municipal, de Grau Ouro, na classe de Serviço Público, “em justo reconhecimento de toda uma carreira como eleito desta autarquia”. José Manuel Costa Baptista Al-ves iniciou funções como Vere-ador da Câmara de Sintra em 1994, tendo sido Vogal do Con-selho de Administração dos SMAS de Sintra (1994/1998), da Sanest (1995/1997) e dos SMAS de Loures (1998/2001).Desde 2002 foi presidente do Conselho de Administração dos SMAS de Sintra e da Agência Municipal de Energia de Sin-tra, presidente da Assembleia Geral da Associação Portugue-sa de distribuição e Drenagem de Águas e vogal do conselho de Administração da fundação CULTURSINTRA.

Page 6: Jornal OCIDENTE 04

Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

6 Local Abril de 2012Jornal OCIDENTE

Segurança e Competitividade

Dia Mundial do LivroNo âmbito da comemoração do “Dia Mundial do Livro”, a Câma-ra de Sintra vai realizar uma acção de promoção do livro e da leitura subordinada à temática “Ler + em comunIDADE”, dirigida à comu-nidade em geral, que terá lugar no dia 23 de abril, pelas 18h30, na Escola Secundária de Santa Ma-ria, em Sintra. Será dinamizado um conto/atelier, baseado no li-vro “Tarte de Mamute” de Jeanne Willis. Esta ação terá uma compo-nente prática que solicitará uma participação conjunta de pais e filhos presentes no encontro.

AMES está online A Empresa Municipal de Esta-cionamento de Sintra (EMES), disponibiliza online o “Requeri-mento de Dístico de Residente” e “Subscrição de Avenças para os Parques da Linha de Sintra”. As-sim, para uma maior comodidade é possível efetuar online o pedido de atribuição do dístico de resi-dente através do preenchimento do respetivo formulário em www.emes.pt Pode ainda proceder à subscrição de avenças para os par-ques de estacionamento afetos às estações de comboio da Linha de Sintra.

Centro de treinosOs Bombeiros voluntários de Almoçageme querem criar um Centro de Treinos e de formação, com o propósito e dar resposta a todas as corporações de bombei-ros no concelho de Sintra. A pro-posta será apresentada em breve e deverá ter o apoio da Câmara de Sintra e da Junta de Freguesia de Colares.

A Câmara Municipal de Sintra, a Força Aérea Portuguesa e a revis-ta “segurança”, com o apoio da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), realizam dia 26 de Abril, na Academia da Força Aérea, na Base Aérea de Sintra, um seminário subordinado ao tema “Segurança e Competitivi-dade nas Organizações”. O semi-nário pretende assinalar o “Dia Nacional da Prevenção e Segu-rança no Trabalho”, celebrado a 28 de Abril, através da reflexão e debate sobre aspectos da organi-zação e desenvolvimento da Segu-rança e Saúde do Trabalho (SST) enquanto factor de qualificação e competitividade nas empresas e organismos, incluindo nas forças armadas portuguesas.

Conduta adutora Alto de Carenque e Mercês

A maior obra dos SMAS

A última visita de Batista Alves, enquanto responsável dos SMAS de Sintra, terminou com uma visita às obras de construção da segunda fase da nova conduta adutora entre os reservatórios do Alto de Carenque e o das Mercês.

A primeira paragem aconteceu junto à Serra da Silveira, onde o eng. Jorge Vilela, diretor do Ga-binete de Estudos e Planeamen-to dos SMAS-Sintra, explicou a importância estatégica da con-duta. “O concelho de Sintra é abaste-cido pelo Reservatório do Alto do Carenque, que tem duas cé-lulas de 30 mil metros cúbicos de capacidade, de onde tem início duas condutas, uma de diâmetro 600, que vai na direção de Caren-que, que segue até Ranholas, e outra de diâmetro 1000, perpen-dicular à linha de costa, com cer-ca de 8500 metros e feita há cerca de 35 anos”, referiu, informando que agora foi necessário estudar “outras alternativas” ao atual tra-çado, por onde passa a CREL.“Em fase de estudo prévio, ti-vemos que tomar uma decisão, que passou por um traçado mais Oriental”, sublinhou, explicando que a conduta passa pela Ama-dora (800 metros), entra no con-celho de Sintra, sobre a Ribeira de Carenque, segue por zonas de arruamentos públicos e vai reto-

mar traçado da conduta existen-te a partir da Serra da Silveira. “Esperamos resultados muito importantes em termos de me-lhoria e de redução das perdas de água no concelho de Sintra”, referiu o técnico.Se tudo correr conforme previsto a conduta deverá estar concluída até final de 2013. Com um custo total na ordem dos 9,1 milhões de euros, dos quais 6,2 milhões comparticipados no âmbito do programas comunitários, esta conduta irá resolver problemas de abastecimento de água ao concelho de Sintra, uma vez que a actual conduta de 1000, que abastece o concelho, já apresen-ta problemas ao nível da sua ma-nutenção, devido às inumeras e constantes fugas de água ao lon-go do traçado.A visita contou aona com a pre-sença de Fernando Seara, presi-dente da Câmara de Sintra, e de Vasco Campilho, do Programa Operacional Temático Valoriza-ção do Território, entidade que financia o projeto.

A maior obra dos SMASCasa das Seleções

Sintra perde a Casa das Seleções

para OeirasA Federação Portuguesa de Fu-tebol (FPF) e a secretaria de Es-tado do Desporto, contactaram a Câmara Municipal de Oeiras (CMO) para que a futura Casa das Seleções seja implantada no Alto da Boa Viagem, junto ao Estádio Nacional.O vereador do desporto da CMO, Paulo Vistas, revelou algumas ideias para o complexo do Alto da Boa Viagem e Estádio Na-cional, que incluem um Pavilhão Multiusos, a utilizar pelo torneio de ténis Estoril Open e pelas se-lecções portuguesas de futsal, dois campos de futebol e duas unidades hoteleiras. “O Pavilhão multiusos deveria ter uma vocação para acolher o ténis, mas também para acolher eventos de futsal e dar resposta ao total das necessidades para a instalação no Jamor, definitiva-mente, da Casa das Selecções”, explicou Paulo Vistas à Lusa, após a apresentação da Volvo Ocean Race em vela.

Almargem do Bispo, perde oportunidadeA Casa das Selecções, projecto que foi inicialmente pensado para Almargem do Bispo, no concelho de Sintra, utilizaria

equipamento a construir no Es-tádio Nacional, o pavilhão - na vertente “indoor” - para as selec-ções de futsal e também os dois hotéis previstos no projecto. “A Federação [Portuguesa de Fu-tebol] não teria necessidade de construir uma infra-estrutura hoteleira, uma vez que está pre-vista a construção de duas uni-dades hoteleiras, uma das quais de cinco estrelas com 320 quar-tos”, acrescentou o autarca. O terreno virá à posse da câmara por força do alvará de loteamen-to de toda a zona do Alto da Boa Viagem, depois terá ainda de ser encontrado um modelo de investimento, mas é também ne-cessário que o Estado venda ao promotor “alguns metros qua-drados” que viabilizem a cons-trução de uma acessibilidade rodoviária, um viaduto, exigido pela Câmara de Oeiras. Entretanto o vice-presidente para as selecções da FPF, Humberto Coelho, já havia referido que o Estádio Nacional é o “sítio per-feito” para a instalação da Casa das Selecções.

Lusa com OCIDENTE, rádio/Jornal

CECD / Mira Sintra e Pendão

Mota Soares inaugurou novas obras

“O Estado deve mudar a for-ma como olha para os parcei-ros sociais, sejam eles centros ou IPSS. Uma das tarefas do Governo deve ser dar as mãos com as Câmaras Municipais e enfrentar estas situações. Há redes que só fazem senti-do unidos e esta é claramente uma delas”, esclareceu o mi-nistro da Solidariedade e da Segurança Social.

A pensar nesta medida, a Câmara de Sintra em parceria com a Se-gurança Social inaugurou duas obras de cariz social na fregue-sia a cargo do Centro de Educa-ção para o Cidadão Deficiente (CECD) de Mira Sintra – Centro de Educação para o Cidadão De-ficiente. O protocolo de cooperação com a Segurança Social, as duas insti-tuições prometem prestar apoio

especializado de maneira a con-tribuir para melhoria da quali-dade de vida a todas as pessoas com deficiências acentuadas, através das seguintes valências: Intervenção Precoce na Infân-cia, Educação Especial, Centro de Atividades Ocupacionais, Clí-nica de Medicina e Reabilitação entre outras. O Centro de Ativi-dades Ocupacionais – Pólo Pen-dão dispõe de 60 vagas.

O ministro Pedro Mota Soaes inaugurou uma nova unidade residencial em Mira Sintra e do Pólo do Pendão (Queluz) do Centro de Activida-des Ocupacionais do CECD Mira Sintra - Centro de Educação para o Cidadão Deficiente.

Belas / Sintra

Parques Infantis reabrem em segurança

Um ano depois do encerramen-to, a freguesia de Belas (Sintra) tem de volta três parques infantis remodelados, fruto de uma acção profunda de requalificação, uma vez que se apresentavam um es-tado de degradação elevado, que exigia intervenções que garan-tissem melhores condições.O Parque Infantil da Quinta da Barota foi todo requalificado, ao nível do piso, espaços verdes envolventes e onde passaram a morar 6 equipamentos novos. Também a estrutura de apoio ao parque foi objecto de recupera-ção, dando acolhimento à ac-ção de vigilância de que passará a dispor.

O Parque Infantil da Quinta da Samaritana, conta com quatro equipamentos de recreio, novo piso, reparação da vedação e pintura dos muros. No Parque Infantil da Xetaria, estão reuni-dos cinco equipamentos de re-creio e recuperação de piso, ten-do a intervenção sido estendida ao mobiliário urbano.

A estes três parques, juntam-se outros quatro, abertos anterior-mente, depois de terem igual-mente sofrido obras de recupera-ção, naquilo que correspondeu a um investimento total na ordem dos 100 mil euros, segundo infor-mação da autarquia.

Page 7: Jornal OCIDENTE 04

7LocalAbril de 2012Jornal OCIDENTEPortugal democrático

“Tia Aurora segue Estados Unidos da América, dia 25, três da manhã, um abraço primo António”. Foi através deste telegrama em código que Vasco Lourenço ficou a conhecer a data do golpe que vinham prepa-rando. Depois foi o sucesso do movimento com o povo rua. Seguiram-se anos de agitação política, o fim do período de transição e a “injusti-ça” para com os militares de abril.

Contudo, “nessa ma-drugada do dia inicial, inteiro e limpo (como poetizou Sophia de Mello Breyner) os mi-litares de Abril foram claros nas suas pro-messas: terminara a

repressão, regressara a Liberdade, vinha aí o fim da guerra e do colonialismo, vi-nha aí a democracia”, recorda Vasco Lou-renço.

O militar destaca ainda a importância da Revolução dos Cravos que “pôs fim ao

isolacionismo a que Portugal estava con-denado há já vários anos e ajudou ao nas-cimento de novos países independentes. Constituindo-se o movimento pioneiro de enormes transformações democráticas em todo o mundo e demonstrando que as Forças Armadas não estão condenadas a ser um instrumento de opressão, poden-do, pelo contrário, ser um elemento liber-tador dos povos”, refere Vasco Lourenço, na sua mensagem.

O presidente da direcção da Associação 25 de Abril, sublinha o papel dos capitães de abril, que “cumpriram todas as suas

promessas” e transformaram “o seu acto libertador numa acção única na História da Humanidade. Disso se orgulham, nis-so se revêem. Porque se não pode apagar a memória, porque importa ter presente a razão de ser do 25 de Abril, a Associação 25 de Abril, assumindo-se como herdeira dos que tudo arriscaram para a libertação dos seus concidadãos”, destaca Vasco Lourenço numa altura em que a revolu-ção conta 38 anos de existência.

Associação 25 de AbrilA Associação 25 de Abril, de natureza cultura e cívica procura desenvolver a sua actividade com o objectivo de alargar, expandir e fortalecer os ideias do 25 de Abril.Nascida em 1982, com o fim do período de transição e do Conselho de Revolução, foi formada inicialmente só por militares, a grande maioria dos quais militares de Abril, participantes na conspiração ou envolvidos no processo em que surgiu a revolução.Hoje, é uma associação de militares e ci-vis. Realizam colóquios, exposições, ge-ralmente no âmbito das comemorações do 25 de abril, para que Abril, seja recor-dado e comemorado. Sempre!

JT

Naquela Madrugada de Abril“Tia Aurora segue Estados Unidos da

América, dia 25, três da manhã, um abraço

primo António”

Casal de CambraA Junta de Freguesia de Casal de Cam-bra (Sintra) comemora na próxima quar-ta-feira, o aniversário do 25 de Abril, no Parque Urbano da Vila. A iniciativa tem lugar a partir das 9h00 com o içar da bandeira, prolongando por todo o dia, com a realização de um conjunto de ac-tividades e iniciativas.

QueluzAs comememorações do 25 de Abril em Queluz, começam na noite de 24 de Abril, no Parque Urbano Felício Lourei-ro com a actuação de Toy Cúmplice´s e Milene, seguido de um espetáculo de fogo-de-artifício.

LisboaOs 38 anos da evolução de Abril, vão ser assinalados em Lisboa, com um Desfile no dia 25 de Abril, às 15h00, do Marquês de Pombal ao Rossio.

Monte AbraãoHá um conjunto de iniciativas que se iníciam pelas 9h00 com o hastear das bandeiras na sede da Junta de Fregue-sia, com a colaboração da Banda Filar-mónica de Nossa Sra. da Fé, de Monte Abraão. Segue-se o lançamento do livro de poemas, intitulado “Quando o Vento Beija a Tarde” de Maria Lucena Ber-nardes Pereira. Segue-se a distribuição de cravos pela população da Freguesia e a actuação da Banda Filarmónica de Nossa Sra. da Fé, no Parque 25 de Abril, onde interpretarão canções de Abril.

Page 8: Jornal OCIDENTE 04

25 de Abril

No início de 1973 a situação económica de Portugal não era boa. Uma década de guerra co-lonial obrigava a desviar muitas verbas para as despesas militares e a depressão económica mundial iniciada com o aumento dos custos do petróleo veio agravar as coisas. A inflação sobe, o escudo desvaloriza e o custo de vida aumenta.

Com o crescente desconten-tamento popular, acentua-se, igualmente, a luta das forças políticas da oposição. A partir deste ano surge um movimento clandestino, ao qual se juntam muitos oficiais das Força Arma-das, sbretudo capitães. Depois de várias reuniões, o MFA (Movimento das Forças Armadas) deide preparar um golpe de Estado que conduza ao

derrube do regime e à solu-ção política da questão

colonial. O General António de Spínola ocupava, então, o lugar de vi-ce-chefe do Estado

Maior General das Forças Arma-das, e que era chefe o General

Costa Gomes. As ideias defen-didas pelo primeiro, preconiza-

vam a autonomia das colónias e a formação de uma Federação que englobasse as antigas pro-víncias ultramarinas portugesas, o que não agradou ao governo. A pressão dos sectores mais di-reitistas do regime, leva a que Marcelo Caetano demita Spínola do seu cargo, assim como o ge-neral Costa Gomes. É assim que o MFA acaba por obter o apoio destes oficiais-generais, pouco antes do golpe militar.

Madrugada de 25 de AbrilNa madrugada de 25 de Abril de 1974, o MFA inicia as operações, planeadas e dirigidas pelo major

Portugal Democrático

8 Destaque Abril de 2012Jornal OCIDENTE

Page 9: Jornal OCIDENTE 04

9DestaquesAbril de 2012Jornal OCIDENTE

Portugal Democrático

Otelo Saraiva de Carvalho. A es-tratégia das operações militares exigia que todas as unidades saíssem dos quartéis a uma de-terminada hora, a caminho dos objectivos que lhe haviam sido atribuídos. Para as tropas iniciarem o mo-vimento, foi transmitida, como sinal pela Rádio Renascença, a canção Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso, à uma da ma-nhã. Sem grande resistênca das for-ças leais ao Governo e sem der-ramamento de sangue, todos os principais objectivos foram con-quistados ao longo do dia.O movimento teve uma adesão popular imediata. As pessoas saíram à rua cumprimentar os soldados e distribuíram-lhes cravos, que se tornariam um dos símbolos da revolução.Logo o dia 25 começou o des-mantelar do antigo regime.

Américo Tomás, o Presidente da República, Marcelo Caetano, presidente do Conselho, e vá-rios ministros são presos e mais tarde exilados. O MFA nomeia uma Junta de Salvação Nacional (JSN) e entrega-lhe a título pro-visório, os poderes do Estado. O general Spínola seria nomeado presidente da JSN e, pouco de-pois, Presidente da República.Porém demitiu-se do cargo em Setembro de 1974 por discordar da forma com o processo revolu-cionário estava a ser conduzido, e foi substituído por Costa Go-mes que assumiu a Presidência até 1976.

Governo provisório De acordo com o programa do MFA, Junta Nacional de Salva-ção tomou medidas imediatas tais como a extinção da polícia política e a prisão dos seus mem-bros, a abolição da censura, a li-bertação dos todos os presos po-líticos e autorização do regresso dos exilados, a substituição dos altos dirigentes da administra-ção local e central, a autorização da formação de partidos políti-cos e de sindicatos livres.Procedeu, ainda, à formação de um Governo Provisório que integrava personalidades repre-sentativas das várias correntes da oposição, como Mário Soa-res, Álvaro Cunhal e Francisco Sá Carneiro.As prioridades deste governo se-

rão a democratização da socie-dade portuguesa e dar início às conversações com os movimen-tos de libertação, com vista à in-dependência das colónias.

DescolonizaçãoEra Costa Gomes que afirmava, no seu discurso na Assembleia das Nações Unidas em 19 de Outubro de 1974, que “estamos perfeitamente determinados a salvaguardar a pureza dos prin-cipais objectivos revolucioná-rios: devolver ao povo português a dignidade perdida implan-tando condições de vida mais justas, com instituições demo-cráticas pluralistas legitimadas na vontade do povo livremente expressa; iniciar o processo ir-reversível e definitivo de des-colonização dos territórios sob administração portuguesa. Não mais admitiremos trocar a liber-dade de consciência colectiva

por sonhos grandiosos de impe-rialismo estéril”.A descolonização foi realizada rapidamete e todas as colónias portuguesas, com excepção de Macau e Timor, se tornaram in-dependentes, constituindo hoje, Estados Autónomos.

Eleições livresA democratização foi imple-mentada através da organização de eleições livres, que tiveram lugar em 25 de Abril de 1975, para a escolha de deputados à Assembleia Constituinte. Esta viria a elaborar a Constituição que, com ligeiras alterações, é ainda a actual.Em 11 de Março deste ano, o general Spínola lidera um gru-po de militares de direita para tentar travar o desenvolvimen-to da revolução, mas as forças do MFA dominaram facilmente este golpe, entrando o país, num período de grande agitação re-volucionária. Uma assembleia extraordinária do MFA cria o Conselho da Re-volução e os elementos modera-dos do Governo Provisório são afastados, sendo recomendada a nacionalização de diversos sec-tores da economia.Um novo Governo Provisório, chefiado pelo coronel Vasco Gonçalves decreta, então, a na-cionalização dos bancos, com-panhias de seguros e grandes grupos empresariais, enquanto a

maior parte das terras do Alente-jo foram transformadas em uni-dades colectivas de produção, através da Reforma Agrária.

Verão de 75Durante o Verão de 75 a situação política deteriora-se e os parti-dos não comunistas retiram o seu apoio ao Governo Provisório. Em 25 de Novembro, as forças moderadas tomam o poder, na sequência de um novo levanta-mento militar, pondo fim, à fase extremista do processo revolu-cionário.O Presidente da República, Cos-ta Gomes entrega a direção das operações militares do 25 de No-vembro ao tenente-coronel, Ra-malho Eanes que, pouco depois, se torna chefe do Estado-Maior do Exército e, pelas eleições de 76 Presidente da República.Com a entrada em vigor da Constituição de 1976, Portu-gal torna-se, finalmente, após longos anos de ditadura, um regime democrático parlamen-tar.

PC/JT

Page 10: Jornal OCIDENTE 04

Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

10 Local Abril de 2012Jornal OCIDENTEAlgueirão-Mem Martins promove “Floresta, Água e a Juventude”

Espetáculo ‘entre momentos’ um sinal de valorização humana

No âmbito do programa, ‘a Água, a Floresta e a Juventude’ e integrado nos 50 anos da criação da freguesia de Algueirão-Mem Martins e comemorações do 25 de Abril, reali-zou-se no passado sábado, 21 de abril, um espetáculo de música e dança, que encheu de talento e criatividade a Quinta do Buttler, num claro sinal da valorização e potencialida-des dos jovens da freguesia.

“O tempo deu uma ajuda, mas a verdade é que uma vez mais a iniciativa da junta de freguesia, ultrassapou, as melhores espec-tativas” disse à OCIDENTE,

rádio/jornal, Jacinto Domingos, responsável pelos pelouros da Juventude e dos Espaços Verdes. “Correu muito bem e foi um su-cesso. É sempre assim, quando

há qualidade, talento e muito dinamismo como o demonstra-ram estes jovens”, sublinhou o autarca.Há vários anos que a Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins lançou a iniciativa “A Floresta, a Água e a Juventude”, que decorreu na Quinta do But-tler e que contou com a actua-ção da Associação OTE – Ofi-cina de Teatro e Expressões, os Design’Art – Grupo do Progres-so Clube e a Orquestra Juvenil Mestre Domingos Saraiva.Um projecto integrado “de apoio aos jovens” que passa pela rea-lização de espectáculos, teatro, campo de férias e outras iniciati-vas como a plantação de árvores, “e que hoje teve o seu expoen-te máximo, com a presença da juventude a realizar um grande espectáculo”, destacou Jacinto Domingos, acrescentando que o número e pessoas envolvidas-no projecto e a assistir ao vivo, é prova demonstrativa que “é pos-sivel trabalhar com a juventude da nossa terra, com actuações que em nada ficam a dever aos grandes espectáculos que se fa-zem pelo país”. Pensativo, “os jovens têm futuro, desde que não lhe retirem a criatividade”, subli-nhou o autarca.“Aquilo que procuramos é dar a conhecer à população de Alguei-rão-Mem Martins, o espírito de iniciativa e de talento dos nossos jovens”, disse por seu turno, Ma-nuel do Cabo, presidente da jun-ta de Freguesia, que se regozijou com a “activa participação de jo-vens na iniciativa, que é sempre positiva”, sobretudo “quando o nível de actividade artística e cultural, atinge esta dimensão”.Marco Almeida, vice-presidente da Câmara de Sintra, também se mostrou agradado com a actua-ção do jovens.“É sempre um privilégio constar que no concelho de Sintra, há uma actividade humana, orga-nizada em grupos, que tem uma qualidade excepcional. Aquilo que aconteceu, foi o exemplo dessa qualidade que o concelho tem e em particular a freguesia de Algueirão Mem Martins. Um espaço de vida das nossas colec-tividades e dos nossos grupos e acima de tudo um sinal de valo-rização do que se faz”, destacou Marco Almeida.“Juventude em Movimento” e a realização da “Feira das Esco-las”, são as próximas iniciativas, anunciadas à OCIDENTE, rá-dio/jornal por Jacindo Domin-gos e que em breve as apresen-tará e divulgará, “no sentido de trazer os jovens à rua, aos clubes e às colectividades, mostrando as suas potencialidades”, e o de que melhor se faz na freguesia.

Page 11: Jornal OCIDENTE 04

Rádio Ocidentewww.radioocidente.pt

11LocalAbril de 2012Jornal OCIDENTEQueluz / Obras na Av. da República

Um novo rosto a QueluzEstá a terminar a intervenção de requalificação da avenida da República, do Largo Mouzinho de Albuquerque e do Largo Ma-nuel da Costa, eixo estruturante da cidade de Queluz. “Obras de grande qualidade” que passam por um “conjunto enorme de ruas requalificadas”, e um investimento de 610 mil euros que promete dar um novo rosto a Queluz.

O Projecto de Requalificação Urbana da avenida da Repúbli-ca e arruamentos adjacentes, insere-se no conjunto de inter-venções efectuadas pela Câmara de Sintra na freguesia de Queluz. A intervenção o terreno, vai be-neficiar, além dos residentes da avenida, toda a população que diariamente recorre aos serviços e comércio ali existente, que se deslocam aos diversos equipa-mentos presentes no largo do Palácio. Nesta altura, está concluído um corredor pedonal contínuo, “que permite a segurança e o confor-to do peão”, refere o presidente da Junta de Queluz, Barbosa de Oliveira, acreditando que a obra deverá estar concluída, “o máxi-mo dentro de três meses” e que se integra no âmbito de “uma grande intervenção de requalifi-cação e de recuperação do tecido urbano da freguesia”. “Das 144 ruas, apenas cinco ou Novas árvores

na rua António EnesRecentemente a Junta de Freguesia de Queluz, com o

apoio da Câmara de Sintra deu início a requalifi-cação paisagística da rua António Enes. Nesta rua existiam árvores de grande porte que se apresentavam degradadas no seu interior, em más condições fitossanitária, por outro lado a sua di-mensão tirarava espaço à via pública sndo mesmo casadoras de alergias à população.Procedeu-se ao abate das referidas árvores dando origem a 18 exemplares das “Liriodendron Tuli-pifera Fastigiatum”, cabendo à autarquia de Que-luz realizar a sua plantação, arranjo dos respetivos canteiros e requalificação dos passeios.

seis, não foram intervenciadas”, sublinha o autarca, que “há mais de dez anos”, chamava a atenção do município para esta realidade. Na avenida da República es-tão já concluídos um conjunto

de arruamentos, com trabalhos que passaram pela remodelação das redes de abastecimento de

água e de drenagem das águas pluviais, instalação de uma rede de saneamanto básico, “que não existia”, para a zona do Palácio

de Queluz, a melhoria da ilu-minação pública e a plantação de espécies arbóreas e áreas de sombra. “Obras na avenida da república, reclamada há mais de 10 anos, estão no terreno há mais

de seis meses, de-vendo terminar dentro de três me-ses”, estima, Bar-bosa de Oliveira.Ainda na aveni-da da República, será arborizada, tornando-se numa mais valia estética e de enquadramen-to, “requalificada com um grande valor patrimónial

instalado”, sublinha o autarca.

Recuperação abrangenteDe referir que este projecto inte-gra um conjunto de arruamentos do casco antigo que carece de no-

vas infra-estruturas de abastecimento de águas e de dre-nagem de esgotos pluviais, bem como o reperfilamento do eixo viário tendo em vista a melhoria da circulação e do estacionamento au-tomóvel. Aliás, no que se re-fere ao estaciona-mente e na relação

com o peão, “em muitas zonas foi necessário instalar pilaretes para evitar o estacionamento de

veículos em cima dos passeios”, nota Barbosa de Oliveira, acres-centando que, “mesmo não pre-cisando, os veículos são estacio-

nados em cima do passeio”, e assim, com os pilaretes, “todos conseguem circular à vontade, sobre os peões.O projecto contempla ainda a criação de um corredor pedo-nal contínuo, que permita a se-gurança e o conforto do peão, a qualificação do espaço público, através da reconversão dos largos Manuel da Costa e Mouzinho de Albuquerque, pela beneficiação dos estabelecimentos de bebidas e restauração e as esplanadas existentes e/ou a criar, a me-lhoria da Iluminação Pública e a plantação de novos elementos arbóreos, criando mais áreas de sombra. “Há aqui um diferença muito grande de qualidade de vida”, chama a atenção o presi-dente da Junta de Queluz.

O sistema de recolha de resídu-os sólidos, vai ser diferente, com a instalação de unidades de

recolha enterradas.“Continua a ser um objetivo primordial da nossa autarquia o bem estar dos Queluzenses. Procuramos dar resolução aos problemas que mais inquietam

quem vive em Queluz, pelo que a manutenção e recuperação dos espaços urbanos tem merecido no último ano, especial atenção da nossa parte”, sublinha Barbo-sa de Oliveira.

Page 12: Jornal OCIDENTE 04

Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

12 Empresas Abril de 2012Jornal OCIDENTEBelas / Sintra

Quercus e SelPlus iniciam criação de bosque na Serra da Carregueira

Este bosque será constituido por 2100 carvalhos-cerquinhos, numa área de dois hectares. Nesta primeira iniciativa foram plantadas cerca de 600 árvo-res, devido às atuais condições de seca, disse à OCIDENTE, rádio/jornal, Pedro Sousa, da Quercus e um dos responsáveis pelo projecto Floresta Comum, uma ação que pretendeu servir como um fator motivador para a reflorestação da Serra da Carre-gueira.

“É o lançamento da primeira árvore paa reflorestar toda a Ser-ra da Carregueira”, disse Pedro Sousa, temendo pelas condições climatéricas para os próximos

meses em Portugal, devido à seca, que “não permitirá plan-tar as árvores previstas, já que a rega, não é possível de assegurar de futuro”, disse.

Ainda assim e com a colabora-ção e empenhamento dos milita-res e responsáveis pelo Quartel da Carregueira, “vai ser possível avançar” com a plantação de cerca e 600 árvores, já que “es-tão asseguradas as condições de subrevivência”, sublinhou Pe-dro Sousa.

Carvalhos-Cerquinhos na Serra da CarregueiraSegundo o técnico, a plantação de carvalhos-cerquinhos nesta zona da Serra da Carregueira, ajudará a criar no futuro, uma barreira ao avanço de incêndios, como aconteceu a 7 de fevereiro, deste ano, naquela zona.

De destacar que a criação de áreas florestais com espécies au-tóctones, como o carvalho, com caraterísticas de resistência ao fogo, é uma das estratégias reco-mendadas para a proteção con-tra os fogos florestais nas zonas Norte e Centro de Portugal, que apresentam maior incidência de incêndios.

A acrescentar ainda nas funções desempenhadas por este tipo de

floresta, a mitigação de CO2 no combate às alterações climáticas e a regulação do ciclo da água.

Empresa amiga do ambienteO apoio da SelPlus ao projeto “Floresta Comum” insere-se no Programa de Sustentabilida-de da Empresa, que desde 2009 tem reduzido e compensado as suas emissões, relativamente ao transporte efetuado em viatu-ras de serviço por todos os co-laboradores da empresa, com a plantação de árvores de espécies autóctones com a Quercus.

A SelPlus apoia a plantação de 4.250 árvores com o “Floresta Comum” da Quercus durante o ano 2012, compensando as suas emissões de CO2 com os trans-portes de colaboradores efetua-dos durante o ano 2011.

Quercus incentiva a reflorestaçãoO professor universitário, Tei-xeira Ribeiro, presidente da As-sociação “Verde Foi Meu Nasci-mento” e membro da Quercus, fez saber que o projeto “Green Cork”, de reciclagem de rolhas de cortiça, tem como objetivo não só a transformação das ro-lhas usadas noutros produtos, mas também com o seu esforço de reciclagem, permitindo o fi-nanciamento de parte do projeto “Floresta Comum”, que planta-rá exclusivamente árvores da flo-

resta autóctone, entre os quais o Sobreiro. De referir que em 2011, foram recolhidas 35 toneladas de ro-lhas de cortiça e serão plantadas pelo “Floresta Comum” cerca de 40 mil árvores autóctnes pro-venientes das rolhas recicladas, anunciou Teixeira Ribeiro.

Sobre a iniciativa em Belas, “é o início da reflorestação da Ser-ra da Carregueira”, anunciou o professor Teixeira Ribeiro, ex-plicndo que o projecto irá me-recer o apoio de “associações locais, que vão contribuir para a reflorestação de toda a zona”, num total de 40 mil árvores.

Contudo, nesta primeira fase, em em consequência das condi-ções climatéricas e de seca que se faz sentir em todo o território nacional, só 600 foram plantadas por agora.

“Mas, o projecto é para continu-ar até 2014, para a reflorestação total da Serra da Carregueira, com a participação de todos na concretização do projecto”, as-segura o professor Texeira Ri-beiro.

Incentivar a reflorestaçãoA “Floresta Comum” pretende incentivar a reflorestação com a floresta autóctone portuguesa.

O objetivo é fomentar e incen-tivar a criação de uma floresta com altos índices de biodiversi-dade e de produção de serviços ecológicos, fazendo chegar os conhecimentos e as árvores às pessoas e instituições que têm disponibilidade e vontade de in-tervir.

Esta iniciativa nos terrenos do Quartel da Serra da Carregueira, insere-se também no âmbito do programa das comemorações do 50.º aniversário dos Comandos e do 10.º aniversário da reativação da especialidade “Comando”.

Ponto de Troca reabre na TapadaReabriu no passado sábado, 21 de abril na Tapada das Mercês (Sintra) o “Ponto de Troca”, um projecto que permite tro-car roupa, brinquedos e bens, sem utilização de dinheiro. A iniciativa é da Associação de Pais da E.B.1J.I. da Tapada das Mercês e Associação da Comunidade Islâmica da Ta-pada das Mercês. É uma forma de rentabilizar e optimizar os recursos e de apelar à redução do consumismo exacerbado. O “Ponto de Troca” funciona na rua Fernando Lopes Graça nº16, Tapada das Mercês (anti-ga farmácia).

CECD inaugura exposiçãoNa Casa da Cultura de Mira Sintra, está patente uma expo-sição de trabalhos realizados por pessoas com deficiência intelectual ou multideficiência do Centro de Educação para o Cidadão Deficiente (CECD), e que pode ser visitada até 27 de abril. Inclui quadros artísticos, peças de artesanato, bijutaria e outros artigos que demostram as capacidades das pessoas com deficiência intelectual.

Homenagem ao poeta Alfredo AlegreA Junta de freguesia de São João das Lampas (Sintra) ho-menageou o poeta popular, Alfredo Alegre, residente em Monte Arroio e que ao lon-go da vida nos foi brindando com um infindável repertó-rio, salientando-se também as suas invulgares qualidades de actor, nos tempos em que re-presentava nas cegadas e nos grupos cénicos da Freguesia. Na ocasião teve lugar ainda, o acto público simbólico de do-ação de um terreno por parte da Comissão de Moradores lo-cal, à junta de freguesia espaço que correspondente ao parque de lazer da localidade, e que recentemente, foi objecto de trabalhos de beneficiação.

A Quercus e a empresa SelPlus deram início à criação de um carvalhal com carvalhos-cer-quinhos, em terrenos do Quartel da Serra da Carregueira, na freguesia de Belas, no conce-lho de Sintra. A primeira plantação, contou com a participação dos colaboradores da Sel-Plus, do apoio da Associação “Verde Foi Meu Nascimento” (Belas) e dos Comandos.

Page 13: Jornal OCIDENTE 04

13EmpresasAbril de 2012Jornal OCIDENTE

Quercus e SelPlus iniciam criação de bosque na Serra da Carregueira

Abrunheira / Sintra

CEPSA investe em novo posto de abastecimento

“Este novo posto de abasteci-mento é um marco importante na estratégia de crescimento da CEPSA Portuguesa”, referiu Luís Sobral, Administrador-De-legado da CEPSA Portuguesa, fazendo uma retrospectiva até 1989, altura em que a Compa-nhia inaugurou o primeiro posto de abastecimento em Portugal, e sublinhando que “desde essa data cada nova instalação da CEPSA é uma prova de confian-ça no futuro e um testemunho da mais alta tecnologia e inova-ção em que apostamos”.

Agradado com o investimento da CEPSA no concelho de Sin-tra, Fernando Seara, afirma que “uma marca também se faz as-sumindo actos de fé” referindo-se à contínua aposta da CEPSA na melhoria e diversificação de produtos e serviços, não obstan-te o actual contexto económico.Durante a cerimónia de inaugu-ração, o posto foi, ainda, abenço-ado pelo Padre António Ramires e os Bombeiros de S.Pedro de Sintra fizeram um abastecimen-to simbólico de uma viatura de combate a incêndios.

A CEPSA Portuguesa inaugurou um novo pos-to de abastecimento na Abrunheira, em Sintra, que representa um investimento de dois mi-lhões de Euros na região,cerimónia de inaugu-ração, que contou com o presidente da Câmara, Fernando Seara.

Paço Real de Belas

Espaço único para casamento de sonho

Planear este dia do casamento o quanto antes. Pela sua mente começam a desfilar mil e uma ideias em relação à lista de con-vidados, convite, lembranças, vestido de noiva, bem como a escolha do espaço onde se irá realizar o seu casamento.

Para além do vestido de noiva, a escolha do local é, sem dúvi-da, um dos passos mais impor-tantes. A escolha não é fácil, e o Paço Real de Belas falar por si. Um espaço emblemático e úni-co, onde o requinte e o bom gos-to imperam. Situado apenas a 15 km do cen-tro de Lisboa, o Paço Real, lo-calizado na antiga Quinta dos Marqueses de Belas, atual Quin-ta do Senhor da Serra, dispõe de uma capela, espaços interiores, pátios e jardins, que constituem um local privilegiado e único para a realização deste tipo de eventos. Com origem anterior ao Séc. XIV, reconstruído por D. Pedro I e ampliado em épo-cas posteriores, o Paço Real é

um espaço que prima pela be-leza arquitetónica, conservando vestígios medievais, abóbadas Manuelinas e janelas Renascen-tistas, para não falar da deslum-brante paisagem que o rodeia.O sucesso do Paço Real também se complementa com a inova-ção e a qualidade gastronómi-ca e decorativa da Imppacto, uma empresa de referência na área do catering e decoração de eventos, que seduz quem visita o Paço Real, capaz de tornar o seu casamento num momento inesquecível. Quem não gostaria de realizar o seu casamento num local com o prestígio e a tradição histórica de um espaço tornado célebre por membros da Família Real Portuguesa e por nomes notá-veis da nossa história desde há séculos?! Fica a certeza que a magia des-te espaço a irá encantar e, quem sabe, se não será a próxima prin-cesa do Paço Real!

Começou este ano a exploração do Paço de Real de Belas, agora vocacionado para a re-alização de eventos. O Paço Real apresenta-se ainda, como um espa-ço único para a reali-zação de casamentos.

Page 14: Jornal OCIDENTE 04

Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

14 Cultura Abril de 2012Jornal OCIDENTE

Sala Dojo 10h Ballet Judo 10h30 Contemporâneo Karaté 11h Total Condicionamento Bujutsu 11h30 Localizada Muay Thai 12h Pilates Krav Maga 16h Procicling 16h30 Hip-Hop 17h Aerodance 17h30 Danças Salão 18h Thai Chi

Musculação todo o dia!

E ajude-nos a ajudar a

Casa de Sant’Ana (Pexiligais)

Estaremos a receber contribuições

Durante todo o dia!!

Dalila Viegas, presidente do Progresso Clube

“Posso trazer algo de novo para o clube”

Dalila Viegas foi eleita em Assembleia Geral, presidente do Pro-gresso Clube, substituindo no cargo João Paulo Teixeira. Co-nhece bem os ‘cantos à casa’, não só como atleta, como também no desempenho de várias funções e cargos em anteriores man-datos. As suas paixões “são as crianças e as artes marciais”. A preocupação de momento, “garantir” a estabilidade financeira do clube.

Pessoa de trato fácil e educado, Dalila Viegas educadora de In-fância de profissão, com licencia-tura na área, esteve desde sempre ligada ao movimento associa-tivo. Começou na dança aos 12 anos, “no Progresso Clube” até descobrir mais tarde a sua “pai-xão” pelas artes marciais, em particular pelo Bu-Juso, muito contribuindo o saudoso Mestre

Fernando Batista, uma espécie de referência nacional na moda-lidade. “Cresci, formei-me e aca-bei por substituir o meu mestre”, recorda.A sua dedicação ao clube, tem-lhe valido a atenção e o reco-nhecimento das várias direções do Progresso Clube, que lhe atribuem responsabilidades nas mais diversas áreas, chegando

mesmo a desempenhar o cargo de vice-presidente do Despor-to e da Cultura. Depois de uma pausa, “voltei, agora para me candidatar como presidente do Clube”, refere Dalila Viegas. “Os sócios deram o seu voto e foi eleita”.Este desafio, obigou-a a tomar algumas “decisões dificeis”, des-de logo, as suas funções enquan-

to vice-presidente administrativa da Federação da Portuguesa de Bu Jutso.

Mãos à obraSem medo, Dalila Viegas diz ter “uma excelente equipa” de tra-balho, destacando o facto de “to-dos os seus elementos terem uma ligação muito vivida no clube”, pelo “empenho e dedicação” e prontos a “dar o seu melhor” ao serviço do clube. “Passam aqui, diáriamente, várias horas volun-tariamente, mesmo “sem serem convocados”, orgulha-se. “São pessoas activas que pensam e decidem” em prole do clube. “Partilham ideias e esforço em comum, que muito me agrada e sensibiliza”, sublinha a presi-dente.O Progresso Clube tem 1670 sócios e 470 praticantes activos nas mais diversas modalidades. “Já foi uma referência em várias áreas, como a Dança, Ginásti-ca Acrobática, o Coral Allegro, Academia e Dança e nos últimos anos uma referência ao nível das artes marciais. Temos um cam-peão nacional em Kick Koxing e os mais qualificados professores, instrutores e técnicos que desen-volvem o seu trabalho nas mais diversas áreas diversas”. A nível das instalações, “temos um bom espaço e qualidade para oferecer e para que os nos-sos atletas, crescem, aprendem e conseguem evoluir”.

PreocupaçãoUma mudança de direção im-plica sempre uma fase de adap-tação, “mas contamos também com os apoio dos nossos fucio-nários que sabem do seu traba-lho e nos estão a dar uma ajuda a organizar as coisas”, destaca Dalila Viegas, preocupada de momento, com a “parte finan-ceira do Clube”, que gostaria que estivesse “mais segura” e consolidada. “É verdade que não existem cré-ditos nem dívidas, mas há pou-

co dinheiro no clube”, facto que provoca sempre alguma “preo-cupação”, afinal “temos 24 pes-soas a trabalhar para o clube”, refere a presidente, ciente das suas responsabiliades.“A haver alguma incerteza a nível financeiro, implica um empenho e responsabilidade ainda maior por parte dos Órgãos Sociais”, sublinha Dalila Viegas. “É pre-ciso fazer uma boa gestão”.“Creio que posso trazer algo de novo para clube”, logo que este-jam “corrigidas algumas coisas”, sublinha a presidente do Pro-gresso Clube, que não critica as anteriores direções, reconhecen-do que “houve um grande traba-lho” de todas elas, mas acredita que é sempre possivel melhorar a vários níveis, “porque queremos ver o clube crescer”.

Equipa Mesa da Assembelia- Maria Teresa Paulino (presi-dente)- Rui Mendonça - Rui Manuel Apolinário

Conselho Fiscal- Fernanda Adão (presidente)- Issac Gonçalves Silva - Carlos Alberto Anjos

Direção- Dalila Viegas (presidente)- João Paulo Machado (vice-presidente)- Claudino Pires (secretário Geral)- Fernando Alves (director)- Huo Soares (director)

Page 15: Jornal OCIDENTE 04

Rádio Ocidentewww.radioocidente.pt

15CulturaAbril de 2012Jornal OCIDENTE

Música, colóquios e teatro na Regaleira

Encontro de poetas

“Sintra, o Encanto Monte da Lua”

Jazz, música clássica, teatro e colóquios para ouvintes vão preencher os fins de tarde dos jardins e espaços da Quinta da Regaleira, um dos mais emblemáticos monumentos da Sintra histórica. Imper-dível! Consulte a Programação Cultural 2012.

A Casa Museu Leal da Câmara vai aco-lher um “Encontro de Poetas”, no dia 24 de Abril, às 18h00. Trata-se do segundo encontro com leituras e exposição de poemas ilustrados e livros dos poetas participantes. Uma oportunidade para saborear a leitura de poemas escritos por poetas residentes no concelho de Sintra, poesia dita pelos próprios, numa atmosfera que se prevê de contagiante empatia poética. Entrada livre.

Até 27 de Abril, não perca a exposição documental que faz uma viagem pela história de Sintra, através de um patri-mónio arquivístico municipal. Tendo como ponto de partida o livro “Sintra, o Encanto Monte da Lua” de José Ruy, que conta a história da Vila de Sintra em banda desenhada, confirme o testemu-nho de acontecimentos e personagens que marcaram a memória e os vários tempos sintrenses

MTV / Casting no Forum Sintra

Ana Rita Anuar, mostrou talento e foi a grande vence-dora da semi-final do MTV JV, casting que decorreu no Forum Sin-tra. Ana Rita Anuar, mos-trou talento e foi a grande vencedora da semi-final do MTV JV, casting que de-correu no Forum Sintra. A grande final, está marcada para dia 21 de Julho.

Depois de passar pelas cidades de Gui-marães, Aveiro, Viseu e Coimbra, o MTV VJ Casting, teve paragem no Forum Sin-tra, tour organizado pela MTV Portugal com o objetivo de encontrar o novo apre-sentador do canal.Coube ao apresentador Pedro Fernan-des, elemento fixo do júri, ao artista MTV Linked Mikkel Solnado, e a um elemen-to da MTV Portugal a responsabilidade de avaliar os 10 candidatos e selecionar o candidato que se vai juntar aos finalistas

Candidata de Sintra mostrou talento e vence semi-final

de Guimarães, Aveiro, Viseu e Coimbra. Ana Rita Anuar, é a finalista de Sintra. Segundo Victor Mourão, diretor da MTV Portugal, “à semelhança do que aconte-ceu na edição anterior, espera-se que a Tour MTV VJ CASTING ofereça a milha-res de jovens de norte a sul do país uma oportunidade para transformar sonhos em realidade”. Segundo António Matias Lopes, Mana-ging Director da Multi Mall Management Portugal, “os milhares de visitantes que, diariamente, visitam os nossos centros, serão com certeza, um plus para este pro-jeto de parceria entre a MTV e os centros comerciais geridos pela Multi Mall Ma-nagement”.Após o último casting - a realizar-se em Faro, no dia 27 de maio - os dez finalistas escolhidos, do total das 10 cidades, vão ter a oportunidade de participar em vá-rias ações e eventos ao lado do VJ Diogo, numa espécie de preparação para a gran-de final que vai acontecer a 21 de julho no Forum Sintra.

Sociedade União Sintrense

Noite das Camélias com novo palco

Uma vez mais a Sociedade União Sin-trense (SUS) na Vila Velha, realizou o tra-dicional Baile das Camélias, mesmo sem a colaboração da ditas. Ao que parece, as temperaturas altas, fora da estação, não ajudaram ao desabrochar as flores. Ain-da assim, em número suficiente para dar encanto à noite e encher de “orgulho” o presidente, Fernando Pereira que desta-cou a zona do palco, onde a decoração era mais notada, para prestar homenagem ao associativismo e voluntariado.“Já nada é como antigamente, mas a sala está cheia”, disse à OCIDENTE, rádio/jornal, Fernando Pereira, reconhecendo

que nos bons velhos tempos, o salão al-bergava entre “300 a 400 pessoas” de to-das as idades. Nos bastidores o presidente da colecti-vidade, acompanhado por Marco Almei-da, vice-presidente da Câmara de Sintra, a vereadora, Paula Simões e Herminio Santos, mostrou o resultado das recen-tes obras de beneficiação e remodelação, “com custos suportados pela colectivida-de, que valeram a pena”, e que teve como resultado “um novo palco”.Tanto envolvimento e empenho dos di-rigente, por um baile invulgar, onde as camélias, flor por excelência de Sintra, são donas e senhoras daquele espaço. O associativismo e o voluntariado, estão vivos.

JT

As pessoas subiam as esca-das a correr. Não queriam perder o lugar. Era a cor-reria para arranjar lugar no baile, na noite das camé-lias. Hoje já ninguém tem pressa, mas a tradição volta sempre.

Marco Almeida, vice-presidente da Câmara de Sintra (à esquerda); Fernando Pereira presidente da SUS; Paula Simões (vereadora da Culura) e Hermínio Santos

40 anos da Escola Gama Barros

“O Nosso Traje”Na c o m e -moração dos seus 40 anos, a Escola Se-cundária de Gama Bar-

ros tem patente uma exposi-ção com trajes dos países de origem de 19 alunos de Portu-guês como Língua Não Ma-terna, que pode ser visitada até 29 de Abril na Vila Alda, em Sintra.Denominada “O Nosso Traje”, esta ex-posição é o resultado de um projecto de 19 alunos de Português como Língua Não Materna, de diferentes turmas do ensino secundário, realizado ao longo do ano lectivo 2010/2011, no âmbito do pro-jecto educativo do Serviço de Educação e Mediação do Museu Nacional do Traje: O Museu é a minha segunda Casa! “O Nosso Traje” nasceu do desejo e em-penho de dar a conhecer os diversos trajes dos países de origem dos alunos envolvi-dos: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Holanda, Paquistão, Roménia, e S. Tomé e Príncipe.O Português como Língua Não Materna (PLNM) é uma disciplina que ajuda os alunos estrangeiros (brasileiros excluí-dos) a integrarem-se ao nível do domínio da língua e cultura portuguesas.

Page 16: Jornal OCIDENTE 04

16 Última Abril de 2012Jornal OCIDENTE

Rádio Ocidente www.radioocidente.pt

World Press Cartoon 2012 / exposição

Ares e Egil são os vencedoresO artista cubano Ares e o norueguês Egil Nyhus ven-ceram este ano, ex-aequo, o Grande Prémio do World Press Cartoon 2012, foi anunciado em Sintra pela orga-nização do salão de humor gráfico de imprensa.

Este ano, o júri decidiu atribuir o Grande Prémio a dois autores, que repartirão um galardão mone-tário de 20 mil euros. O cubano Arístides Esteban Guerrero, conhecido por Ares, foi premiado na categoria de “cartoon editorial” com um trabalho publicado em Outubro passado no jornal cubano Juventud Rebelde no qual se vê um bombardea-mento aéreo com bombas em forma de tocha da estátua da Liberdade.O Grande Prémio de Ares é repartido com o au-tor norueguês Egil Nyhus, premiado na categoria de “caricatura”, para a qual concorreu com um retrato caricaturado do antigo director do FMI, Dominique Strauss-Khan, apresentado como um porco-mealheiro atrás das grades. A caricatura foi publicada em Maio de 2011 no jornal norueguês Romenikes Blad.

Ares e Egil venceram o primeiro prémio das respec-tivas categorias, acumulando depois com o Gran-de Prémio. Na categoria de Desenho de Humor, o primeiro prémio foi atribuído ao romeno Pavel Constantin com uma imagem de uma assembleia universal de animais que estão sentados em barris com substâncias nucleares. O segundo e terceiro prémios de desenho de humor foram para Turcios e Agim Sulaj, respectivamente.Na categoria de “caricatura”, o segundo e terceiro prémios foram para Carbajo e Riber Hansson, res-petivamente, enquanto na categoria de “cartoon

editorial” foram distinguidos o espanhol David (segundo lugar) e Goran Divac (terceiro lugar).No total a organização do rece-beu 861 cartoons e 402 candida-turas de 56 países. Dessas foram seleccionadas 343 desenhos de 260 autores, incluindo todos os premiados, para a exposição anual que inaugura no Museu de Arte Moderna, em Sintra, e que ficará patente até 30 de Julho.

Autor norueguês Egil Nyhus venceu com uma caricatura do antigo director do FMI, Dominique Strauss-Khan Egil Nyhus

Um bombardeamento aéreo com bombas em forma de tocha da estátua da Liber-dade valeu o prémio ao cubano Ares

Destruição da Galeria Coberta de Pego Longo

Belas pede responsabilidades

Festival de Dança e Corpo em Sintra

A Câmara de Sintra vai abrir um inquérito para apurar responsabilidades, junto dos funcionários da autar-quia, que levaram à des-truição do monumento megalítico do Pego Lon-go, na freguesia de Belas, conforme noticiou a OCI-DENTE, rádio/jornal.

A autarquia tem conheci-mento do elevado estado de abandono deste monu-mento, mas adianta que “existem 200 estações ar-queológicas no concelho de Sintra”, o que significa que “é impossível preser-var todo este património, por falta de verba e meios técnicos”, mas, sobretudo, “porque em 99 por cento dos casos, estas estações encontram-se em terrenos privados”, obrigando a ex-propriação e indemnização dos proprietários.

A mesma fonte da autarquia refere que “em tempos di-fícieis como o que vive-mos desde 2008 é neces-sário definir prioridades”, adiantando que “algumas destas estações têm a sua preservação em curso, no-meadamente, a Anta de Agualva e o Tollus da Praia das Maças (aqui foi neces-sário comprar os terrenos e já está vedado o monu-mento)”, sublinhando que “tudo isto tem custos e não são poucos”. Inconformado e “triste” está Guilherme Dias, pre-sidente da Junta de Fre-guesia de Belas, em de-clarações à OCIDENTE ONLINE, aponta o dedo aos funcionários camará-rios: “se não sabem, per-guntem!”, desabafa o au-tarca “preocupado” com o caso que “não é único” na freguesia, e que revela “ignorância” e “desleixo” por um património que paulatinamente está a ser “destruído” E pior, “não se sabe a quem pedir res-ponsabilidades. Ainda para mais numa zona privada”, questiona-se o autarca.

Entretanto, é seguro adian-tar que uma equipa de técnicos e arqueológos li-derada pelo prof. Cardim Ribeiro, director do Mu-seu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, irá acompanhar a reposição e recuperação do monu-mento, sabe o Jornal OCI-DENTE.

Lourel / Sintra

“O Ai! a Dança” está a produ-zir o Festival Corpo, um dos maiores encontros de dança no país, que se realiza no-Lourel (Sintra) nos dias 28 e 29 de abril. Dia 29 de Abril, comemora-se o Dia Mundial da Dança e, para registar a efeméride, a organização de-cidiu criar um evento que pre-tende reunir o maior número de pessoas ligadas à dança no nosso país. Durante dois dias o “Condo-mínio AMOET”, em Lourel (Sintra), vai servir de cenário a mostras de dança, workshops e criar um espaço dedicado ao corpo onde pode fazer reiki, shiatsu ou simplesmente uma massagem de relaxamento. Ao todo já estão confirmados 90 grupos de dança e mais de 1200 bailarinos que vêm de Norte a Sul do país apresen-tar os seus trabalhos.

O festival tem como objec-tivo principal reunir o maior número de pessoas ligadas, amadora ou profissionalmen-te à dança e proporcionar ao grande público momentos também de harmonia, relaxa-mento e arte.

O Festival está dividido em três áreas: Palco Internacio-nal, onde vão passar grupos profissionais e amadores de dança nacional e internacio-nal; Espaço Corpo, dividido em duas áreas: área de expo-sição, companhias de dança, criativos, artesanato, produtos e marcas; área esotérica, tra-tamentos para corpo e alma, onde as pessoas poderão fa-zer a preço de feira, um trata-mento de intervenção divina, shiatsu, reiki, reflexologia e mesmo uma consulta de tarot ou astrologia; Espaço festival de aulas, onde qualquer pes-soa pode entrar, e participar numa aula que esteja a decor-rer.