jornal o universitário - junho
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Jornal O Universitário - www.jornalouniversitario.com.br - Edição do mês de junho que circulou nas ruas. Matéria de capa: RIO+20. Entrevista: Ebnezer Nogueira, presidente da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), falou sobre a paralisação e a situação do ensino superior no país. Confira as novidades no cenário acadêmico e da política Jovem no Brasil. Fique por dentro, boa leitura.TRANSCRIPT
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Distribuição Gratuita
Brasília, Junho de 2012 - Ano V - Edição 24
O Universitário .com.br
Liberdade com Expressão!
Página 05 Página 03
www.jornalouniversitario.com.br
Greve: Conversa com o professor da UnB Ebnezer Nogueira
Página 5 Página 07
Novo sistema promete acabar com a venda de produtos fora da validade.
Amor à primeira vista? Que nada! O cérebro é quem dispara a sensação de desejo pelo outro
Comportamento
Inovação
Esporte
O Slackline está caindo no gosto dos brasilienses, saiba mais sobre esse esporte simples e muito divertido.
Oportunidades
Página 04
O presidente da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB) falou sobre a paralisação e a situação
do ensino superior no país.
Confira as vagas disponíveis no nosso caderno de opor-tunidades em Brasília.
Entrevista
O Brasil resolverá seus problemas educa-cionais apesar de seus dirigentes.
”
“
Leis da atração Na corda bamba
Concursos, empregos e estágios
Rio+20 O tempo do planeta está acabando
EXPRESSE SUA OPINIÃO! Mande uma mensagem para:
Levy Brandão (Diretor Presidente) | Igor Gadelha Schneider (Diretor Executivo) André Ribeiro (Diretor Executivo) Camila Piazzalunga (Diagramadora) Estagiários: Diagramação Alan Martins Jornalismo Glaucia Machado
Colaboradores: Anderson Felipe, Lázaro Pereira, Thiago Melo e Alveni Lisboa.
ADE Conjunto 17 Lote 29 Sobreloja - Águas Claras - DFFone: (61) 3033-3650 - [email protected]
O Universitário 02
EXPEDIENTE
A Rio + 20 chegou, e com ela uma palavra que nós brasileiros estamos conhecendo melhor a cada dia que passa, sustentabilidade. Segundo o Wikipédia, o termo quer dizer: “Característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível,
por um determinado prazo”. Essa palavra retrata muito bem as condições as quais vivemos quando o assunto é política.
Vimos uma jorrada de denúncias contra nosso governador, Agnelo Queiroz, assolarem os noticiá-rios, e simplesmente nos conformamos com o fato de que não existem provas suficientes para condená--lo. Ora, a Rio + 20 é um grande evento mundial, que tem por finalidade trazer uma nova consciência à população sobre como podemos reverter erros que cometemos contra a natureza na busca do desenvol-vimento. Em nome de boas políticas públicas, não é necessário um evento de grande porte como a Rio + 20, e sim lembrarmos do significado da palavra sustentabilidade nas próximas eleições, que surgem para mostrarmos que o poder emana do povo. A renovação ou “reciclagem”, se preferirem, vai acon-tecer, desde que tenhamos uma cidadania forte o suficiente para provar que somos responsáveis pelo tipo de governo que desejamos, e que não nos conformamos com o atual cenário político que mancha a história da nossa cidade.
Sustentabilidade, esse termo definirá o futuro do nosso país, tanto no meio ambiente quanto na política.
F ico sem entender a justiça do nosso país. Vejo muitos bandidos
roubarem dinheiro de lojas e de pessoas, e serem conde-nados a até três anos de re-clusão por roubos pequenos. Por outro lado, vejo políticos levarem o dinheiro da educa-ção, da saúde, da segurança, e serem condenados a apenas devolver esse recurso.
A meu ver, se o político leva o dinheiro da população, ele é um criminoso, como outro qualquer. A condenação não seria apenas devolver a quan-tia roubada, isso é no mínimo a obrigação. Ele tinha que fi-car um bom tempo preso para pensar no que fez, além de de-volver o dinheiro.
Realmente nós até vemos políticos sendo presos, mas o difícil é a prisão durar mais
que uma semana. Foi o caso do ex-deputado Brunelli. O ex-parlamentar foi filmado re-cebendo dinheiro para apoiar o governador José Roberto Arruda, e foi condenado a de-volver três milhões para os cofres públicos, quantia que recebeu durante o esquema. Assim é muito fácil para os políticos. Eles desviam recur-sos públicos e se forem pegos devolvem apenas o valor que foi descoberto, continuando suas vidas normalmente.
Minha opinião é essa, políti-co que desvia dinheiro públi-co é um criminoso como outro qualquer, tem que passar um bom período na prisão.
O Congresso Nacional tem que rever estas leis, e temos que ter punições mais duras para os políticos. Não basta devolver o que roubou, tem que pagar caro pelo que fez.
porLevy Brandão
A justiça é cega
@Sen_Cristovam“Na véspera da Rio +20 Petrobras reduz gastos com energia alternativa. Temos futuro?”
Cristovam Buarque - Senadora pelo Distrito Federal
@rodrigokob“O Brasil dando 10 bilhões para o FMI auxiliar na crise européia?! Tá mesmo sobrando dinheiro pra saúde,
segurança, educação... Piada!”
@coelhotwitta“Rio +20 pelo visto só está servindo pra causar mais trânsito na cidade.”
@alexnero “O bom é saber que, apesar da aliança do Lula com o Maluf, o Rio+20 foi um sucesso e os problemas do
planeta foram resolvidos ;)”
@joaocampos_ms“No festival mundial do circo Rio+20 segue a algazarra de ‘onguistas’, índios, ecologistas de
botequim e outros desocupados.”
@ttatyrezende“ Eu fico triste quando as pessoas julgam um movimento legítimo dos trabalhadores como bando
de intransigentes e culpados pela crise na educação...”
@WarlleyCorsino“Lembrando que país RICO é um país com educação!! Cadê o governo para ver a situação das
instituições federais??”
@douglinhas_14“Não fizeram nem metade do que foi proposto na Eco 92. Não vamos nos enganar que irão cumprir algo
‘’firmado’’ na Rio +20.”
Bacharel em Comunicação Social-Publicidade e Propaganda.Diretor Presidente do Jornal O Universitário.
twitter: @levybrandaoPapo Cabeça
braxin@JornalUniv[ [
Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado - Salmos 55:22O nosso socorro está em o nome do Senhor, criador do céu e da Terra. - Salmo 124:8
O Universitário 03
ADMINISTRAÇÃOVagas: 1 / Local: Asa Norte/ Sem.: 5º ao 6º / Período: das 8h às 12h / Bolsa: R$ 364,00+benefícios / Conhec. exigidos: Windows, Word, Excel e internet
ARQUIVOLOGIAVagas: 1 / Local: Esplanada / Sem.: 4º ao 7º / Período: das 8h às 12h / Bolsa: R$ 364,00+benefícios / Conhec. exigidos: Windows, Word, Excel e internet
BIBLIOTECONOMIAVagas: 1 / Local: Asa Norte / Sem.: 2º ao 7º / Período: das 14h às 18h / Bolsa: R$ 364,00+benefícios / Conhec. exigidos: Windows, Word, Excel e internet
JORNALISMOVagas: 1 / Local: Asa Norte / Sem.: 5º ao 7º / Período: das 14h às 18h / Bolsa: R$ 364,00+benefícios / Conhec. exigidos: Windows, Word, Excel e internet
PUBLICIDADEVagas: 1 / Local: Asa Norte / Sem.: 4º ao 7º / Período: das 8h às 14h / Bolsa: R$ 520,00+benefícios / Conhec. exigidos: Photoshop e Pow-er Point
ARTES CÊNICASVagas: 1 / Local: Taguatinga / Sem.: 4º ao 6º / Período: das 7h às 13h / Bolsa: R$ 400,00+benefícios / Conhec. exigidos: Windows, Word, Excel e internet
DIREITOVagas: 1 / Local: Asa Sul / Sem.: 3º ao 4º / Período: das 12h30 às 18h30 / Bolsa: R$ 520,00+benefícios / Conhec. exigidos: Windows, Word, Excel e internet
EDUCAÇÃO FISICAVagas: 1 / Local: Sobradinho / Sem.: 4º ao 5º / Período: 6 horas variáveis / Bolsa: R$ 450,00+benefícios / Conhec. exigidos: Windows, Word, Excel e internet
MARKETINGVagas: 1 / Local: Guará / Sem.: 4º ao 7º / Período: das 12h às 18h / Bolsa: R$ 700,00+benefícios / Conhec. exigidos: Corel Draw
Oportunidades
Concurso Salário Vagas Situação
POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL Até R$ 7.947,50 41 Inscrição/ Edital
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UFG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Até R$ 7333,67 01 Inscrição/ EditalPODER JUDICIÁRIO SECRETARIA DA DIRETORIA DO FORO COMARCA DE LUZIÂNIA-GOIÁS Até R$ 2.055,16 07 Inscrição/ EditalTribunal Superior do Trabalho Até R$ 6.611,39 37 e *CR Inscrição/ EditalMinistério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI) Até R$ 9.157,00 510 Inscrição/ EditalPolícia Federal (PF) - 01/2012 Até R$ 13.368,68 600 Inscrição/ EditalCOFECON/CORECONs R$ 4.381,51 25 Inscrição/ EditalVALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S/A R$ 6100,00 800 Inscrição/ EditalAGSEP - Agência Goiana do Sistema de Execução Penal R$ 1.450,46 666 Inscrição/ Edital
Fonte: www.pciconcursos.com.br* Cadastro Reserva
EQSW 304/504, lote 2, Edifício Atrium,Sudoeste) www.ciee.org.br
(61) 3701-4800
Requisitos: Ensino Superior em Enfermagem, Vivência em UTI, Conheci-mento intermediário em Informática.Horário: 06x18, com dois plantões de 12h ao mês, no fim de semana, Vale transporte e Alimentação no local de trabalho.Interessados enviar currículo com o assunto “Enfermeiro UTI” [email protected]
Requisitos: Ensino médio completo, experiência com vendas.Salário: R$ 720,00 Beneficios: VT / Comissão / Plano de saúde e odontológi-co Local de trabalho: Asa SulAtribuições do cargo: Atendimento ao cliente, abastecimento e organização do setor. Regime: CLTInteressados enviar o currículo para [email protected] com o titulo Vendedor Asa Sul
Requisitos: Experiência em atendimento e preenchimento de guias, ensino médio completo, bom português, organização, agilidade, pontualidade, as-siduidade, bom relacionamento interpessoal, boa comunicação.Salário: R$ 622,00 + VR: R$ 10,00 + VT. Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sáb até 12h.Interessados devem enviar currículo para: [email protected]
Requisitos: habilidade em gerir pessoas, dar feedback, saber trabalhar com metas, vendas, treinamento, competitivo, ser organizado, com liderança e motivada. Necessário ter experiência com vendas externas e possuir habili-tação categoria “D”. Salário R$ 864,00+ Ajuda de Custo + Comissão.Enviar cv p/ [email protected] - Assunto: supervisor externo junto com a pretensão salarial. No corpo do e-mail escreva porque deve ser chamado para entrevista e porque deve exercer a função de supervisor.
Concursos
Empregos
Estágios
Enfermeiro Vendedora
Recepcionista hospitalar Supervisor de vendas externas
EntrevistaO Universitário 04
O Jornal O Univer-sitário conversou com o presidente da
Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), Ebnezer No-gueira. O professor falou so-bre a greve dos docentes e a situação do ensino superior do país.
Qual é a principal reivin-dicação da categoria dos professores das institui-ções federais de ensino superior?
A principal reivindicação é a revisão do plano de carreira dos docentes das instituições de ensino superior.
A greve dos professores das universidades fede-rais completou um mês. Qual será o prejuízo dos alunos?
Esperamos que apenas suas férias sejam afetadas, pois to-das as aulas serão repostas. Além dos docentes, alu-nos de 22 instituições também deflagraram gre-ve. O apoio desses alunos está colaborando para a luta dos professores?
Com certeza. Para nós, pro-fessores, é importante ter o apoio dos alunos.
O que você espera do des-fecho desse impasse com 0 governo federal?
Espero que possamos ser vitoriosos, com um plano de carreira que valorize o profes-sor universitário.
Quais são os principais problemas encontrados no ensino superior públi-co no Brasil?
Os principais? Existem mui-tos, desde os baixos salários, condições de trabalho, e pou-co investimento em pesquisa e extensão.
Por que a educação supe-rior não é tratada como prioridade pelo governo federal?
Falta de visão. Acho que apenas pessoas educadas po-dem ter essa visão. Você só gosta do que conhece e só co-nhece o que lhe for ensinado.
A UnB caiu 14 posições, no ranking das melhores instituições de ensino su-perior da América Latina. Quais os aspectos que a universidade deve melho-rar para se recuperar?
Ter um reitor de visão, que se preocupe com a universida-
de e não com um jantar com políticos. Temos que ter mais investimento em pesquisa, em infraestrutura, em projetos de novos professores, em mora-dia, entre outros.
O ensino na UnB está den-tro dos padrões espera-dos para uma instituição federal localizada na ca-pital do país?
É óbvio que não. Somos a 25ª colocada e éramos a deci-ma primeira no ano passado, entre as melhores universida-
des da América Latina. Não acho que temos que ser me-lhor por estar na capital fede-ral, temos que ser melhor por obrigação mesmo.
Há alguma instituição fe-deral de ensino superior que possa ser considera-da como referência para as demais?
Acho que a federal do Rio tem seu lugar ao sol, mas to-das as instituições federais estão muito longe das esta-duais de São Paulo, pois lá o financiamento está contido no orçamento do estado.
O que você espera da edu-cação superior no Brasil nos próximos anos?
Espero que melhore e é por isso que lutamos. País sem educação é país dominado, país que não pode resolver seus problemas sociais. O Brasil resolverá seus proble-mas educacionais apesar de seus dirigentes.
Estudantes sem aulas na UnB
Foto: Isabela Bonfim
O Brasil resolverá seus proble-mas educacionais apesar de
seus dirigentes. ”
“
Acho a greve um pouco prejudicial, e por conta da altura do semestre em que ela foi adotada, achei uma decisão radical demais. Porém, os motivos são altamente válidos, pois até onde eu sei, não houve o cumprimento de um acordo antigo firmado pelo governo. Além do mais, acredito que o problema do salário dos professo-res não pode ser mais postergado, é necessário tomar uma atitude em relação a isso agora. O maior problema talvez não seja apenas o baixo salário do professor (que certamente tem sim que subir), mas o fato de alguns funcionários pú-blicos, especialmente do Legislativo e Judiciário, terem “super salários”.
A greve dos professores é pautável e essa mo-bilização nacional foi tardia tendo em vista os problemas enfrentados pelos professores das universidades do país. Os motivos das reinvindi-cações são válidos e esse é o momento ideal para lutar pela qualidade do ensino superior que, atu-almente, possui estruturas precárias de ensino, pesquisa e extensão. Mesmo apoiando a greve, o corpo discente também sofre as consequências das instabilidades do período letivo, pois nem todos os professores param de dar aulas e não raro os estudantes se prejudicam por terem de comparecer às aulas durante a greve e após o término desta.
Não acho a greve da UnB válida, tanto é que muitos professores não queriam aderir à greve e aderiram por pressão do sindicato, e logo depois pelo fato do calendário ser suspenso. Meu maior prejuízo é o fato de a greve ter iniciado um mês antes das aulas terminarem, ou seja, o calen-dário vai ficar uma bagunça. Não acho válidos os motivos dos professores. Alguns alunos de-cidiram apoiar a greve com a justificativa de ter melhoramento na assistência estudantil, quali-dade de ensino, e etc., mas a atenção está toda para os professores. O governo e os professores estão pouco se lixando para o que o aluno pensa ou deixa de pensar.
Nauê Bernardo
Érika Álvares
Bárbara Alencar
Ciência Política-UnB
Engenharia de ProduçãoUnB
Gestão do AgronegócioUnB
Você no O Universitário
O Universitário 05
InovaçãoSolução para a compra de produtos vencidos
Novo código de barras avisa sobre data de validade do item adquirido
U m código de barras é a nova tecnologia que promete acabar
com a venda de produtos ven-cidos. Ele alerta o consumidor sobre vencimento da validade logo no momento em que é passado pelo caixa do mer-cado. Assim, o cliente pode optar por substituir o produto ou desistir da compra.
O antigo código de barras EAN 13 será substituído pelo novo CODE 128, que, por ser maior, armazena muito mais quantidade de informações sobre o produto. O projeto foi desenvolvido a partir de uma demanda da Associação Pau-
lista de Supermercado (Apas). Segundo a associação, a me-dida vai beneficiar os próprios comerciantes, pois evitarão problemas com o cliente.
A nova tecnologia permite aos gerentes monitorarem a validade dos produtos comer-cializados mesmo à distância. Do escritório dele, é possível saber se a data daquele ter-minado carregamento venceu ou está próxima de vencer. Hoje, o controle é feito manu-almente pelos funcionários do estabelecimento.
Por enquanto, a tecnologia só estará disponível em produ-tos que precisam ser pesados,
como fatiados, carnes e fru-tas. Para que todos os produ-tos utilizassem o código, seria preciso um acordo nacional para padronização, algo que ainda não está em discussão.
Pesquisa feita pela Apas no começo do ano revelou que 56,2% dos estabelecimentos registraram reclamações so-bre mercadorias fora do pra-zo de validade. As principais ocorrências são de alimentos perecíveis (35,6%) e produtos de mercearia (24,7%). A asso-ciação alertou para os produ-tos comprados fatiados, cuja data de validade é reduzida em comparação à peça inteira.
De 0 a 5 minutos
Antes mesmo de dizer “oi” para aquela pessoa que está de olho, o cérebro já pro-cessou as características do objeto desejado. Somente o cheiro já pode desencadear um processo de afinidade. Áreas do cérebro se acendem e começam a produzir dopa-mina, a mesma substância química responsável pela sensação de euforia e bem--estar.
Nas mulheres, no período de ovulação, a atenção pode se voltar para homens com traços mais masculinos, com barba cerrada, altos e fortes. Se estiver menstruada, um rosto mais suave e delicado pode ser mais atraente.
O ponto do cérebro rela-cionado às memórias está comparando-o sutilmente
Saiba o que acontece no seu corpo quando você vê alguém atraente
com antigos relacionamen-tos. Você pode até não admi-tir, mas é isso que ocorre.
Depois de 5 minutos
A mente deu sinal verde para o centro de controle hormonal liberar substân-cias químicas, os chamados feromônios.
O cérebro também sinaliza
a liberação adrenalina: o co-ração acelera, o “friozinho na barriga” toma conta e toda a concentração se volta para ele ou ela.
Depois de 10 minutos
Além do coquetel de adre-nalina, dopamina, testoste-rona/progesterona e feromô-nios, outra substância pode
deixar você fora de órbita: a oxitocina, hormônio que, en-tre outras funções, incentiva a união e o prazer de estar com aquela pessoa.
Depois de alguns meses
Se você estiver realmente apaixonado(a), o cérebro re-força a produção do fator de crescimento neural, uma pro-teína que estimula o desen-volvimento e garante a sobre-vivência das células neurais dos sistemas nervosos central e periférico. É a chamada fase da paixão.
Infelizmente, tudo volta ao normal depois de no máximo 18 meses de compromisso. Nessa hora que as coisas po-dem complicar: ou o senti-mento se torna amor verda-deiro ou vem a insatisfação, a vontade de querer partir para outro relacionamento.
A paixão faz a produção de cortisol, o hormônio do es-tresse, disparar. Mas, ao con-trário do sentimento ruim, que é liberado com o estres-se mais crônico, essa versão de curto prazo faz com que a pessoa fique meio embriaga-da e confusa. É aí que entra em ação o lado racional, que analisa e pondera qualidades e defeitos do parceiro(a).
Se o relacionamento pas-sar dessa fase, a probabilida-de de ele dar errado é muito menor do que antes. Só não dá para vacilar: mudar a ma-neira de tratar o outro ou “pular a cerca” são atitudes que costumam ser cruciais no término de uma relação duradoura. Aí, todos os hor-mônios bons vão embora e pode acabar restando apenas tristeza e arrependimento.
Amor à primeira vista? Que nada! O cérebro é quem dispara a sensação de desejo pelo outro
Comportamento
Foto
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O Universitário 06
abertos espaços para a parti-cipação da população. A estu-dante de administração Lua-na Fiuza, 22 anos, relatou sua experiência. “Aprendi como posso implantar a sustentabi-lidade e o cuidado com o meio ambiente no trabalho empre-sarial, sem deixar de focar no sucesso da empresa e na lu-cratividade. O espaço Sebrae dentro da Rio+20 tem várias palestras e oficinas com esse foco, além de uma feira com vários exemplos de empreen-dimentos sustentáveis”, des-creve a estudante.
O documento final da con-
Rio+20: o futuro do planeta em debate
A Conferência das Na-ções Unidas sobre D e s e n v o l v i m e n t o
Sustentável, a Rio+20, acon-teceu na cidade do Rio Ja-neiro e teve como principal objetivo assegurar o com-prometimento político com o meio ambiente. A conferência também buscou a avaliação de tratados e decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e o diálogo acerca de novos temas.
O encontro marcou os 20 anos de realização da Con-ferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e De-senvolvimento (Eco-92). De acordo com a professora do ensino superior Karin Astrid, a Eco-92 é uma referência. “É o momento em que surge o conceito de desenvolvimento sustentável, momento em que os danos ao meio ambiente causados pelos países desen-volvidos começam a ser discu-tidos”, diz Karin.
Os líderes mundiais pre-
sentes na Rio 92 assinaram a Agenda 21, documento que propõe ações para um novo modelo de desenvolvimento. Além disso, três tratados am-bientais foram formulados, abrangendo as questões da mudança do clima, perda da biodiversidade e desertifica-ção. “Talvez os resultados da Rio+20 terão menos impacto do que os da Eco-92, que ren-deu vários resultados concre-tos”, completa.
Apenas nas últimas duas décadas, a população mundial cresceu 26%, a produção de alimentos aumentou 45% e a cobertura florestal encolheu três milhões de quilômetros quadrados, segundo dados da organização não governa-mental WWF. Na Rio+20, os representantes dos 194 países membros da ONU debateram os desafios econômicos, so-ciais e ambientais enfrenta-dos na busca pelo desenvolvi-mento sustentável.
Durante o evento, foram
ferência foi assinado no dia 22 de junho. No texto, os as-pectos sociais são destacados, ressaltando o esforço conjun-to para a erradicação da po-breza. “Reafirmamos também a necessidade de se alcançar o desenvolvimento sustentável: a promoção sustentada, in-clusiva e justa do crescimento econômico, criando maiores oportunidades para todos, reduzindo as desigualdades”, diz o texto.
O documento tem uma re-dação generalista sobre in-vestimentos e metas. Foram excluídos os detalhes sobre repasses financeiros, a criação do fundo para o desenvolvi-mento sustentável e especifi-cações sobre economia verde. O Brasil e vários países em desenvolvimento defendiam a criação do fundo anual de US$ 30 bilhões, mas os paí-ses desenvolvidos rejeitaram a proposta.
O principal desafio na bus-ca de um consenso é a atual situação econômica mundial. Afinal, é fundamental definir quais países pagarão a conta dos investimentos em susten-tabilidade. Ainda de acordo com a professora Karin, “a crise mundial deve impedir resultados mais efetivos na conferência, pois momentos de crise não são bons para tomadas de decisões e novos paradigmas”.
A Eco-92 fez a questão am-biental ganhar força e ser dis-cutida por toda a sociedade. Agora, na Rio+20, o debate se tornou mais urgente, diante do aumento da temperatura global e da perda de recursos naturais. Os tratados preci-sam ser cumpridos, é um mo-mento para ações.
Capa
Em meio a desconfianças e crise econômica, os chefes de Estado se reúnem em busca de “consenso sustentável”
Foto
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DESDE 1992, A POPULAÇÃO MUNDIAL CRESCEU 26%, E ATIN-GIU A MARCA DE
7 BILHÕES NO FINAL DE DO ANO DE 2011
DESDE A RIO 1992, A COBERTURA FLORESTAL MUNDIAL ENCOLHEU TRÊS MILHÕES DE QUILÔMETROS QUADRADOS
2,9XNO RITMO ATUAL, A HUMANIDADE PRECISARÁ DE 2,9 PLANETAS
ATÉ 2050
2,7BILHÕES DE PESSOAS ENFRENTAM ESCASSEZ DE ÁGUA AGUDA AO MENOS UM MÊS NO ANO
1992 2011
Talvez os resul-tados da Rio+20 terão menos im-pacto do que os da Eco-92, que ren-deu vários resul-tados concretos
”
“
O Universitário 07
O Slackline está caindo no gosto dos brasilienses. Conheça esse esporte simples, mas muito divertido
Esporte
F oi-se o tempo em que andar na corda bamba era exclusividade dos
trapezistas de circo. A nova moda que vem conquistando Brasília é o Slackline, um es-porte que ganha cada vez mais adeptos. A prática consiste em caminhar sobre uma fita de nylon esticada, estreita e flexível, presa a certa altura do chão. Olhando de fora, pa-rece fácil. Porém, o exercício exige concentração e bastante equilíbrio dos praticantes.
A altura da fita depende da habilidade da pessoa. Para novatos, recomenda-se en-tre 15 cm e 30 cm. Quem já tem alguma prática, pode se arriscar em cordas amarra-das a um metro ou 1,20m do chão, aproximadamente. Os experientes são mais ousa-dos, chegando a caminhar a mais de 2 metros de altura.
Eduardo Rodrigues é craque em andar sobre a fita. Ele é um dos organizadores do grupo Slackline Brasília, o maior da capital federal. Ini-
cialmente eles começaram a se reunir nas palmeiras lo-calizadas atrás do Congresso Nacional. O local é cheio de árvores próximas, o que per-mite a instalação de vários eq-uipamentos. Para ele, o lado bom do esporte é a facilidade
para a prática. “Aqui no DF tem muitos locais bons para o Slackline. E qualquer pessoa pode praticar. A gente sempre ajuda quem está começan-do”, explica Eduardo.
Ele conta que o esporte já existe há vários anos, mas
Andando na corda bamba
que somente agora está se tor-nando popular. “Em Brasília, eu conheço quatro grandes grupos. Somente o que eu participo tem mais de 500 membros”. Segundo ele, as primeiras competições pro-fissionais começam a surgir.
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: Bru
no D
ias “Ano passado nós organiza-
mos o Campeonato Brasil-iense de Slackline. Semana que vem, a nossa equipe vai a Belo Horizonte disputar um torneio contra várias fe-ras do esporte. Lá o ‘bicho pega’!”, avisa o organiza-dor do Slackline Brasília.
Os equipamentos necessári-os para a prática são poucos: a fita especial, o protetor de árvore (para não danificá-la), uma catraca de tensão e dois objetos fixos, geralmente postes ou árvores onde a fita será presa. Os materiais cus-tam entre R$ 200 e R$ 500, um pouco caro para só uma pessoa pagar. Por isso, o ideal é juntar um grupo de amigos e fazer uma “vaquinha” para a compra do equipamento. O importante é usar somente produtos autorizados e ade-quados à prática do Slackline.
A bancária Viviane de Sá conheceu a modalidade através do grupo dos es-coteiros, do qual faz parte. No primeiro contato, ela achou que os praticantes fossem atores circenses devido à se-melhança com a tradicional corda bamba. “Vim conferir para aprender um pouco mais sobre o esporte. Hoje já aprendi que há várias modali-dades com grupos profission-ais. Estou até pensando em começar a praticar”, conta.
De fato, o Slackline não se resume apenas a andar de um lado a outro da fita. Os praticantes mais experientes costumam realizar mano-bras e saltos (Trickline). Há também quem pratique o esporte sobre as águas (Wa-terline) ou sobre grandes al-turas, como árvores, prédios e até montanhas (Highline).
Quem pode praticar? Nas redes sociaisO Slackline é indicado para todas as idades. Desde cri-anças a partir de 5 anos a adultos com 80 anos. Muitos escaladores, skatistas e surfis-
O Slackline está tão popular que tem até rede social própria. Quem quiser participar e se so-cializar com outros praticantes só precisa acessar o endereço: slacklinebrasil.ning.com
Ou, se preferir, há uma pá-gina no Facebook que reúne apenas os praticantes da capital federal. Basta procu-rar por Slackline Brasília no site para ter acesso à página.
tas praticam o Slackline como uma forma divertida de trein-ar músculos e movimentos, já que há manobras semelhantes entre eles.
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08O Universitário
EntretenimentoPALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Solução
www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2012
BANCO 95
PELAGONIADO
JOGODESPEDIDARTÕURAL
CAIXETACBNCSANSEI
ADUMLANNELITEMITOFARNACOARETROM
EMBALOPÃOIOEERASLARINGETIATOTER
CASTANHOLA
Enjoado;nauseado
(fig.)
O de Peléocorreuem 1977
Sufixo de“bruxedo”
Desinên-cia de
palavrasno plural
Parteinterna de uma
fechadura
Ingredientede perfu-mes na An-tiguidade
Jogo decartas in-fantil comanimais
“Tropa de(?)”, filme
de JoséPadilha
(?) daCaverna,alegoriade Platão
Exibiçãode obrasde arte
Metro(símbolo)
Alimentomais con-sumido no
mundo
“(?)Clarín”,jornal
argentino
Divisão da peçateatral
Verbo-síntese
da atitude possessiva
Diz-se damoda
nostálgicaBenévola
PeríodoshistóricosNão, emfrancês
Grande pe-daço (decomida)
Escolhida
Rio russoDom paraas artes
ou ciências
Instru-mento depercussãoque acom-
panha adança
flamenca
Cavidadeda gargan-ta, contémas pregas
vocais
Longe, em inglês
Festa de (?):
comemo-ração
agitada eruidosa
Série da TV Globoestrelada por
Marco Nanini eMarieta Severo
(?)Luciani:nome de
JoãoPaulo I,
cujo papa-do durou
só 33 dias
Sujo (fig.)
Diretório(abrev.)
Neto de i-migrantesjaponeses
Altera
Pequeno hotel decaráter familiar (pl.)
Partícula emitidapelo nebulizador
Árvorebrasileira
Repartição do aero-porto onde se inspe-
ciona abagagem
SaudaçãojovialRato,
em inglês
P Ã O
3/far — non — rat. 5/mirra. 6/albino. 7/caixeta. 9/lodacento — mico-preto. 13/jogo-despedida.
A Loira foi no zoológico, viu a jaula do
leão e leu: “Cuidado com o leão”..
Andando mais um pouco viu a jaula da
onça e leu: “Cuidado: onça”..
Daí ela passou em uma jaula vazia
onde leu: “Cuidado: tinta fresca” … aí
ela saiu desesperada gritando:
- tinta fresca fugiu! tinta fresca fugiu!!
- Pai ! Pai ! - grita o filho do jardim - Acabaram
de roubar nosso carro!
- Você viu os ladrões?
- Vi !
- E você acha que conseguiria reconhecê-los?
- Não, mas anotei a placa do carro
TINTA FRESCA ROUBARAM O CARRO
Piadas