São Francisco do SulSanta Catarina

Brasil

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Jornal Informativo do Instituto Ecociente - Ano 3 - 44ª Edição - Fevereiro de 2011 - Distribuição Gratuita.

8 Geral

pág. 03

pág. 06

É hora de arrumar a casa e seguir adiante

- desde 2006 -

Canal O Ilhéu Blog de Notícias www.oilheusfs.blogspot.com

Confira o que foi destaque em Janeiro e o resultado da Enquete sobre o Trânsito no Centro

São Francisco é vítima da maior chuva e enxurrada dos últimos tempos na região que atingiu milhares de famílias

Calamidade Pública

Localidades daRegião Norte da Ilha sãoas mais atingidas

Denúncia Moradora do Forte se sente ameaçada pela Prefeitura

A moradora do Forte, senhora Elis B.B. Vargas nos procurou para fazer o seguinte relato:

Alguns moradores do conjunto residencial Jardim Luciana, na praia do Forte, sofrem ameaças constante por parte da Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul.

A causa de tal atitude é a seguinte;

O Jardim Luciana é um conjunto formado por três ruas e está localizada no final da estrada do Forte Marechal Luz que é a rodovia principal. Na sua planta quando aprovada, foi previsto duas vias que seriam a continuação da estrada do Forte caso um dia fosse duplicada.

Ocorre que os proprietários dos lotes localizados de frente para a referida estrada do Forte, ao longo dos anos, foram construindo seus muros obedecendo ao alinhamento da rua principal, avançando assim o espaço previsto para uma possível duplicação da estrada principal.

Hoje a Prefeitura, através do servidor Carlos Roberto Geraldo, exige que os muros sejam retirados e seja obedecido o alinhamento previsto na planta do loteamento Jardim Luciana, para segundo informação deste, fazer um estacionamento para os carros dos turistas que visitam nossas praias na temporada, (os turistas já estacionam nesta área e o espaço linear vai continuar sendo o mesmo fazendo ou não o recuo dos muros em questão).

Para maior esclarecimento, levamos a questão ao conhecimento do vereador Rui que procurou se informar sobre a execução de tal projeto e para surpresa, fomos informados que no momento não existe previsão de benfeitoria para a área em questão.

São oito os imóveis cujos proprietários estão sendo constantemente ameaçados a terem seus muros destruídos, quebrados a qualquer momento pelas máquinas da prefeitura.

O que nos causa indignação e revolta é ser achacados constantemente por parte de um servidor público, que não explica nada e só faz ameaças espalhando o terrorismo, pois nenhum cidadão honesto que trabalha,

paga seus impostos em dia, merece receber este tipo de tratamento e muito menos ver sua residência de um momento para outro destruída pelo poder publico, sem que justifique tal medida.

Portanto perguntamos: existe algum projeto de fato por parte da Prefeitura ou simplesmente providenciamos o recuo dos muros e ficamos tão somente com o trabalho de manter limpo o espaço frente a nossas casas, lembrando ainda que até o momento todas as benfeitorias feitas em nosso conjunto, foram custeadas pelos próprios moradores que se preocupam em preservar o meio ambiente.

Finalmente esclarecemos que toda esta situação teve origem quando um cidadão, imbuído de boas intenções, mas desconhecendo a situação real, foi até o Ministério Público solicitar o estacionamento público que na realidade já existe e nada vai mudar com o recuo dos muros, pois o espaço linear vai continuar o mesmo como já citamos anteriormente.

AtenciosamenteEllis B.B. Vargas

Após publicação da denúncia no Canal de Notícias do Blog O Ilhéu, o atendimento foi outro e a Senhora Ellis recebeu nova notificação com prazos de 15 dias, com prorrogação de mais 30 dias para retirada do muro, no que prontamente se prontificou a atender.

O fiscal também mudou, inclusive a forma de tratamento.

Fernanda Pereira

Sandra Regina, Ubatuba,Forte e Majorca ainda

se recuperam efamílias tentam voltar

à rotina

www.indafossa.com.br

Após publicação no Blog O ilhéu do relato da moradora atendimento foi outro por parte da Prefeitura

Acima, imagem da moradora Ellis B.B. Vargas ao lado da sua propriedade que é contestada pela Ação do Ministério Público para se realizar o recuo e que será devidamente cumprido dentro do prazo estabelecido.

3SOS BABITONGAGeral6

pós várias temporadas de chuvas e enchentes, este ano São Francisco foi Avítima de uma das maiores tempestades

de todos os tempos e que assolou, principalmente, as populações mais carentes, aquelas situadas nas áreas de maiores riscos ambientais.

A principal diferença dessa última tempestade para as outras anteriores foi a ocorrência de um volume de água bem maior, em torno de 435 mm, o equivalente a média de precipitação mensal. A situação ainda foi agravada pela maré-alta, que se sucedeu com a entrada da lua-cheia, o que dificultou a vazão das águas nos Rios Acaraí e Pedreira.

A região Norte da Ilha, envolvendo as localidades de Sandra Regina, Forte, Ubatuba, Majorca e Enseada, foi a área mais atingida, principalmente a Foz do Rio Acaraí onde está situado o Majorca e milhares de pessoas que habitam áreas de invasão em situação de risco socioambiental.

Segundo dados oficiais, foram 8 mil pessoas afetadas, 1,5 mil desalojadas e em torno de 400 desabrigadas, em todo Município. Em todos os núcleos urbanos houveram problemas, principalmente, enchentes, algum tipo de desabamento ou buracos nas ruas. Desta vez não foi um caso isolado específico de determinada comunidade e sim um problema sistêmico que realmente comprometeu boa parte da infra-estrutura urbana, comprovando assim a sua precariedade.

Acessos e rodovias interditadas

SC 301 – No dia 21, o acesso às praias do Norte da Ilha foi interditado, próximo a Rocha Top, pelo alagamento da pista e acidente envolvendo caminhão que transportava bobinas, num ponto onde passa uma tubulação de água, e a estrada cedeu por não suportar o peso da carreta. O detalhe é que neste ponto é proibido o tráfego de veículo pesado. O trânsito,

então, teve de ser deslocado para a estrada do Monte de Trigo.

BR 280 – Na rodovia que dá acesso a São Francisco, uma ponte cedeu próximo a Araquarí e o trânsito ficou interditado por alguns dias, até a sua normalização total em uma semana, aproximadamente. Foi um grande transtorno para milhares de turistas que visitavam São Francisco, bem como para a população francisquense. A linha de ônibus intermunicipal foi deslocada para outro caminho alternativo através de Barra do Sul, onde as condições também não eram boas. Assim, o tempo de viagem até Joinville e BR 101 praticamente duplicou.

Impactos sobre a economia

Em 28 de Janeiro a assessoria de imprensa da Prefeitura emitiu uma nota dizendo que o turismo em São Francisco do Sul atendia normalmente, como que querendo afirmar o não afetamento sobre a economia

nesta temporada. Sabe-se que foi o contrário, pois houve queda brusca no fluxo de visitantes, os quais praticamente debandaram da Ilha. Os tradicionais eventos de verão, esportivos e musicais, foram todos cancelados e a temporada de veraneio praticamente perdida, afinal as Praias ficaram sem infra-estrutura básica para o atendimento dos turistas.

O que foi confirmado em matéria publicada por Ana Fanton, na edição do Jornal “A Notícia” de 29 de Janeiro e que dizia: “As chuvas que castigaram São Francisco do Sul na semana passada atingiram em cheio setor de turismo. A água baixou e levou com ela a procura por casas de aluguel, hotéis e até o movimento dos restaurantes.”

Houve queda de mais de 50% no setor hoteleiro e imobiliário e a esperança agora é o último suspiro do Carnaval.

Horário do Ferry-Boat

A TEMPESTADE DO SÉCULO ATINGIU A ILHAPrioridade agora é arrumar a casa e atender os milhares de desalojados que perderam suas casas para as águas

DESTAQUES DO BLOG O ILHÉU ESTE MÊS

Câmara de Vereadores de São Francisco do Sul cria mais dois

cargos comicionados

Em 2 de Fevereiro de 2011, a Câmara de Vereadores de São Francisco do Sul

se reuniu em sessão extraordinária, pois ainda está em recesso, para votar a

polêmica proposta da criação de mais dois cargos comissionados, níveis DAS 3. O Projeto de Lei Ordinária 01/2011, que trâmita desde de 17 de Janeiro do

mesmo ano, de autoria da Mesa Diretora, estabelece a criação dos cargos: de

mais um Assessor Jurídico e Controlador de Patrimônio, este que antes era uma

função atrelada à Secretaria Geral. Houve tensão e embate na plenária, e, inclusive, o Edil Dodô (PSB) chegou a

se dirigir à Mesa Diretora ( que é composta por João do Gás (PMDB) -

Presidente, Jorge Macedo (PMDB) - Vice-Presidente, e Ismael dos Santos (PSC)

- Secretário), pelo termo "trenzinho da alegria". A proposta foi aprovada por quatro (04) votos a três (03), através de votação

nominal. Jorge Macedo, Rui e Clóvis votaram a favor, enquanto que Dr. Paulo,

Jackson Portella e Dodô votaram contra. Com o empate de 3 x 3, o Presidente

João do Gás deu o voto de minerva a favor e o Projeto de Lei foi aprovado. Wilson

Reichert não compareceu e Ismael dos Santos chegou tarde. O Projeto de Lei

ainda terá de ser sancionado pelo Prefeito Luiz Zera para entrar em vigor. Na opinião de Jackson Portella, o momento não era esse para ser discutida a

matéria, afinal o Edil questiona a urgência do assunto apontada pela Mesa

Diretora, em se utilizar de uma sessão extraordinária para criação dos referidos

cargos. Jackson até reconhece uma grande demanda na Casa jurídico-

burocrática, que justificaria a necessidade de mais um Assessor Jurídico, a fim

de acelerar os trabalhos, agora o cargo de Controlador de Patrimônio "em

hipótese alguma se faz necessário", coclui o Edil. Dr. Paulo partilha da mesma

opinião e acha que é desnecessário criar mais cargos de comissão que venham

a onerar ainda mais o erário público, ao passo que existem outras prioridades as

quais necessitam dos recursos. Até o fechamento da matéria Dodô não foi

encontrado para comentar o assunto. Abaixo, apresentamos, segundo o anexo do Projeto de Lei 01/2011, a relação

de cargos comissionados da Câmara de Vereadores de São Francisco do Sul e

seus respectivos valores salariais:

Assessor Jurídico - DAS 1 - R$ 6.482,47

Diretor Geral - DAS 2 - R$ 5.510,00

Secretário Geral - DAS 3 - R$ 3.565,30

Controlador de Patrimônio - DAS 3 - R$ 3.565,30 (novo cargo criado pela Lei)

Assessor Jurídico II - DAS 3 - R$ 3.565,30 (novo cargo criado pela Lei)

Assessor de Imprensa - DAS 4 - R$ 3.240,68

Assessor de Gabinete - DAS 4 - R$ 3.240,68

Coordenador do Programa Vereador Mirim - DAS 4 - R$ 3.240,68

Agente de Controle interno - DAS 4 - R$ 3.240,68

Assessor Parlamentar - DAS 5 - R$ 1.620,34

Assessor Parlamentar II - DAS 6 - R$ 954,75 ______________________________________________________________

Valor Total mensal pago pelo contribuinte-cidadão Francisquense: R$ 34.660,88

Obs: Lembrando que cada parlamentar possui 2 assessores e uma verba de

gabinente de R$ 2.000,00, além seus proventos.

Resultado da Enquete sobre otrânsito no Centro Histórico

Após a polêmica mudança no trânsito do Centro Histórico de SFS, o Blog O Ilhéu realizou enquete para consultar a opinião da população. Mesmo que não possua cunho científico é importante no sentido de sondar o que pensam as pessoas.

98 pessoas responderam a enquete e o resultado foi o seguinte:

56 pessoas consideraram RUIM - 57% 15 pessoas consideraram REGULAR - 15%

14 pessoas consideraram BOM - 14% 13 pessoas consideraram ÓTIMO - 13%

A próxima enquete já está no ar e é sobre a atuação do Prefeito Luiz Zera.É só acessar e participar.

Acesse o link abaixo e vote no Blog:

http://oilheusfs.blogspot.com

Conselho Editorial: Alisson Brito - Coordenador Presidente, Clarinda Aparecida Del Padre - Coordenadora Vice Presidente, Arlindo Bagnara - Coordenador Executivo, Eda Krambeck - Coordenadora de Comunicação e Marketing, Laís Ivana Chamrek - Coordenador de Ecoturismo. Editor Responsável: Alisson Brito, Editor de Imagens: Arlindo Bagnara,

Contatos: Rua Marcílio Dias, 786, Centro, São Francisco do Sul - Santa Catarina - Brasil, Cep: 89240 000. Fone: 47 9132 3166

E-mail: ecocientesfs@hotmail.com

2

EDITORIAL

Editoria

sta temporada de verão não será esquecida na

memória dos francisquenses... Infelizmente Epor um motivo ruim, não por um motivo bom;

o que é que todos desejávamos. Me lembro quantas

temporadas, quando criança e quando adolescente,

vivenciei com tamanha alegria, pois o quanto eram bons

os verões na Ilha. A família, os amigos e tantas coisas

boas e saudáveis para fazer. Não havia tempo para a

tristeza. Hoje, as coisas estão mudadas e São Francisco deixou

de ser aquele paraíso pacato de outrora. A Cidade

realmente cresceu e, com esse crescimento, também

vieram coisas ruins as quais afetaram e comprometem a

qualidade-de-vida dos ilhéus, que já não é mais a

mesma, bem como a liberdade de ir e vir, aquela

liberdade em que não tínhamos que nos preocupar com

os aborrecimentos e transtornos mundanos. Nossa natureza, antes bela e abundante, foi sendo,

pouco a pouco, consumida pela ganância dos homens

que perderam suas almas e não sabem admirar o que é

belo sem o desejo de possuir. Nossas matas e nossos

morros desmatados. Nossos manguezais, rios e praias

ocupados irracionalmente por milhares de invasores.

Nossas águas poluídas pela indústria e pelo esgoto

doméstico. Nossos animais caçados por “esporte” e

pelo prazer em dominar e matar. Assim, fomos

perdendo nossas maiores riquezas e nossa essência,

nossos valores e nossa felicidade. A bela paisagem deu lugar ao concreto, e as águas, das

típicas chuvas tropicais de verão, já não têm mais para

onde escoar nos principais núcleos urbanizados, o que é

agravado pela deposição de toda espécie de lixo sólido

nos rios. Logo, ano a ano temos de conviver com um

problema nunca imaginado antigamente que poderia

ocorrer em São Chico, ou seja, enchentes. Este ano foi a

maior de todas. Uma situação triste que sensibilizou e

EXPEDIENTE

O Ilhéu é uma publicação do Instituto Ecociente.

CNPJ 07.879.759/0001-35

ecocientesfs@hotmail.com / institutoecociente.blogspot.com

CONTABILIDADE DA ILHA

Abertura e Baixa de Firmas Declaração de Renda

Escrita Fiscal Computadorizada

Duque de Caxias, 2.555 - Ubatuba - 89 240 000 Cx. Postal 1011São Francisco do Sul/SC - e-mail: orgcleto@terra.com.br

afetou a todos, de certa forma, principalmente pela

condição dos milhares de desabrigados. O verão já não

foi mais o mesmo. As pessoas que visitam a Ilha todo ano no verão e

criam toda aquela expectativa com a família,

joinvillenses e paranaenses, debandaram, pois ficou

impossível curtir a praia desse jeito. Ainda, tiveram de

enfrentar horas e horas na estrada de engarrafamento, na

SC 301 e na BR 280, agravado pela queda da ponte em

Araquarí e pelo acidente com o caminhão no Iperoba

que interditou a estrada. Frustração total. Agora, só nos restou mesmo contabilizar e qualificar

as perdas, para tentar acertar as coisas e tocar o barco pra

frente. Mas, o mais importante disso tudo é a lição que

devemos tirar deste acontecimento. A reflexão que

devemos realmente fazer sobre a necessidade de uma

profunda mudança de consciência. Urge uma mudança

de percepção em como encaramos a realidade.

Enquanto a ÉTICA DA VIDA, em que tanto fala o

teólogo catarinense Leonardo Boff, não for a nossa

prioridade, com toda certeza não teremos quaisquer

perspectivas de melhoras em nossa sociedade. É hora de “colocar a mão na consciência” e agir

pensado-se no amanhã... Projetando-se qual a herança

que queremos deixar para as próximas gerações. Qual o

futuro que queremos dar aos nossos filhos. Deixá-los

largados ao acaso? Como se sucede hoje, numa

sociedade perdida, onde não há o respeito à sí mesmo,

ao próximo e à natureza. Ou tentar encontrar uma

alternativa sensata agora? Enquanto ainda resta um

pouco de tempo para se fazer algo. Hoje, os únicos interesses dos adolescentes que estão

aí não são mais que: festas, drogas e sexo, isto é,

prazeres imediatos, independente de classe social. A

escola não educa mais, os pais não estão presentes. Isso

quer dizer que não há futuro naquilo que é oportunizado

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por Alisson Brito - Editor Responsável

Importante passo foi dado ao Ecoturismo francisquense,

com o início das obras para implantação do Parque

Ecológico do Morro do Hospício - Centro Histórico de São

Francisco do Sul.

O Projeto, idealizado pelo Programa Monumenta/SFS -

IPHAN, com previsão para estar pronto em Março deste

ano, tem por finalidade, além de proteger importante

remascente de Mata Atlântica no Centro Histórico, resgatar

a história do Morro do Hospício, onde há as ruínas da antiga

Igreja de São José, datada de 1681, catalogada no Atlas de

Centros Históricos do Brasil.

Muitos associam o Morro do Hospício a uma Colônia de

loucos, erroneamente, pois o local nunca serviu a esta

finalidade.

Sobre a gincana desportiva SOJOPA, informamos que em

recente reunião (31/01/11), realizada na Prefeitura e

presentes representantes do Gabinete do Prefeito, da

Secretaria de Meio Ambiente e da SOJOPA, os técnicos da

Unidade de Gestão do Parque Estadual Acaraí se

manifestaram favoráveis a realização desta gincana, desde

que observando cumprimento de legislação federal e do

plano de manejo da UC. Para tanto, encontra-se vetado o

acampamento sobre a restinga, e se demanda a instalação

de banheiros químicos e recolhimento de lixo ao final da

gincana.

ECOTURISMO

Parque Morro do Hospíciocomeçam as obras

pela sociedade atual. É um sistema totalmente egoísta,

brutal e agressivo ao extremo. Nossos jovens perderam

aquela pureza de outrora e percebemos que há uma

puberdade precoce. Não se tem mais aquela velha

infância, como dizia o poeta, de brincadeiras saudáveis,

contato com a natureza e coisas lúdicas e imaginativas...

Toda a magia da infância foi deixada prá trás em

detrimento do desumano consumismo desenfreado;

pregado pela mídia televisiva e internet. Não é por acaso

que os casos de pedofilia e gravidez precoce

aumentaram exorbitantemente. Voltando ao assunto de nossa Cidade, sabemos que há

condições de transformar São Chico num lugar ótimo

para se viver, livre de enchentes e outras calamidades,

tranqüila para educar os filhos e oferecer uma

perspectiva de futuro realmente promissora a eles... Um

município capaz de ter adequada infra-estrutura urbana

e turística, com vias públicas descentes, esgotos tratados

e água potável. Além da possibilidade de economia de

base bem fortalecida, através da produção de alimentos

orgânicos pela agricultura familiar e a pesca artesanal.

Dinheiro tem para ser investido, sendo que o que falta é a

consciência social das pessoas, o engajamento, o

comprometimento, a responsabilidade, o cuidado de

todos para todos, para com o próximo, para com o trato

com a coisa pública, para com o meio ambiente, enfim. Esperamos que o mesmo espírito solidário, que se

estabeleceu após a enchente, em que as pessoas se

sensibilizaram a ajudar, arrecadar alimentos e fazer

doações, se mantenha e prevaleça daqui em diante. Pois

é disso que se precisa o tempo todo. E Que o Prefeito

Luiz Zera continue visitando as comunidades carentes

para atender suas necessidades e as necessidades do

Município. Que assim seja.

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São Francisco do Sul - Santa Catarina - Brasil

namaréReggae Raiz

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Confira mais imagens das chuvas que assolaram a Ilha

Bairro Acaraí - por Cida Bairro Ubatuba - por Larissa Bairro Majorca - Rua Navegantes - por Sthefany Bairro Paulas - por Cristyane Macedo

Ponta da Pedreira - por Cristyane Macedo

Majorca - por Fernanda Pereira

Posto 24H - por Alisson Brito Marcílio Dias - por Alisson Brito Rocio Pequeno - Por André Fernandes

Nova Diretoria do Sindicato dos Estivadores toma posse

m solenidade, no último dia 31, no Audi tór io do S ind icato dos EEstivadores de São Francisco do Sul

foi empossada a nova diretoria para o próximo triênio. O Evento contou com a presença de autoridades portuárias, r e p r e s e n t a n t e s g o v e r n a m e n t a i s , representantes da classe trabalhadora portuária francisquense, membros dos Sindicatos de Imbituba, Itajaí e São Sebastião, bem como representante da Federação Nacional dos Estivadores.

Vander Silva, Presidente re-eleito, na imagem acima ao lado do representante da Federação, enfatizou em seu discurso o novo momento em que passa o Sindicato dos Estivadores Francisquenses, a partir da realização de um trabalho para adequar o Porto Francisquense e sua mão-de-obra aos novos tempos globalizado, a fim de garantir a competitividade. Por parte da Estiva, mais especificamente, este trabalho foi focado em negociações e ações na qualificação da mão-de-obra e estabelecimento de um preço competitivo no mercado, o que certamente, trouxe resultados e a superação da crise momentânea que afetou não só São Francisco mas toda a economia mundial.