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LogWeb ANO1- NÚMERO 6 - 2002 NOTÍCIAS Notícias das associações PÁGINA 11 Agenda do setor PÁGINA 3 Catálogos e livros PÁGINA 15 Publicação integrante do Portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística VÁRIAS MATÉRIAS ENFOCAM A ARMAZENAGEM Armazenagem: as tendências na visão dos consultores Qual é o presente e o futuro do setor de armazenagem de materiais? Quais as tendências em termos de equipamentos e de conceitos? Alguns dos mais importantes consultores da área de logística abordam estes aspectos, nesta matéria especial de LogWeb. PÁGINA 8 Operador logístico implanta WMS para agilizar atendimento PÁGINA 4 Editora Atlas tem novo CD PÁGINA 7 Este jornal e mais informações estão no portal www.logweb.com.br TNT e Mira fecham acordo no Centro-Oeste PÁGINA 7 VÁRIAS MATÉRIAS ENFOCAM A ARMAZENAGEM

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LogWebANO1- NÚMERO 6 - 2002 NOTÍCIAS

Notícias das associações ■ PÁGINA 11 Agenda do setor ■ PÁGINA 3 Catálogos e livros ■ PÁGINA 15

■ Publicação integrante do Portal www.logweb.com.br ■ A multimídia a serviço da logística ■

VÁRIAS MATÉRIAS ENFOCAM A ARMAZENAGEM

Armazenagem: as tendências na visão dos consultores

Qual é o presente e o futuro do setor de armazenagem de materiais? Quais as tendências em termos de equipamentos e de conceitos?Alguns dos mais importantes consultores da área de logística abordam estes aspectos, nesta matéria especial de LogWeb. ■ PÁGINA 8

Operadorlogístico implanta WMSpara agilizar atendimento■ PÁGINA 4

Editora Atlas tem novo CD■ PÁGINA 7

Este jornal e mais informações estão no portal

www.logweb.com.br

TNT e Mira fecham acordo

no Centro-Oeste■ PÁGINA 7

VÁRIAS MATÉRIAS ENFOCAM A ARMAZENAGEM

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2 LogWeb

Publicação mensal,especializada em logística,do Portal LogWeb

LogWebNOTÍCIAS

Opinião

EditorWanderley G. Gonçalves (MTB 12068)[email protected]

Produção: Corpo 17 [email protected]

Diretor de ArteJorge Acs

Web DesignerMozart Acs

FotografiaRene Acs

Produtora Gráfica / WebFátima Rosa Pereira

MarketingJosé Luíz [email protected]

Valéria Lima [email protected]

ComercialDeivid Roberto [email protected]

Marcos [email protected]

Jacqueline [email protected]

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua Joaquim Pita, 97 CEP 02466-040 - São Paulo - SP Fones: (11) 6979.0257 /

911) 6979.5246Fax: (11) 6236.3069www.logweb.com.br

Os artigos assinados não expressam,

necessariamente, a opinião do jornal.

Seis meses de muita informação

EDITORIAL

Para receber, gratuitamente, oJornal LogWeb Notícias, envie

seus dados pelo Fax (11) 6236.3069 ou acesse oportal www.logweb.com.br

e preencha o formulário

Empresa . . . . . . . . . . .Estado Alnet Transportes . . . . . . .SPApisul Seguros . . . . . . . .SPButuri Transportes . . . . . .PRCET Santos . . . . . . . . . . .SPCETESB . . . . . . . . . . . . .SPColgate Palmolive . . . . . .SP Consultlog . . . . . . . . . . . .BA Empaf . . . . . . . . . . . . . . .PE Fertimport . . . . . . . . . . . .SPGomes da Costa . . . . . . .SPKieling Multimodal . . . . . .RSLatasa . . . . . . . . . . . . . .RJMariel Internacional . . . . .SPMcDoell Cor. Seguros . . . .SPMin. Rio do Norte . . . . . . .PAMüller Bebidas . . . . . . . . .SPNatura Cosméticos . . . . . .SPParmalat . . . . . . . . . . . . .RSSpringer Carrier . . . . . . .RSTHCEX Dist. Logística . . . .SPTintas Coral . . . . . . . . . . .SPTransvec . . . . . . . . . . . . .SPUnipar . . . . . . . . . . . . . .SPWilson Sons . . . . . . . . . . .RJ

MOTIVAÇÃO

Controle

Você controla algumas das fer-ramentas mais poderosas jácriadas. Estique sua mão, pe-gue um lápis e repare como

você tem o controle completo dassuas ações. Pense na última vez quesaiu para jantar com um amigo, e re-pare como consegue controlar seuspensamentos. Fale “hoje o dia está re-pleto de oportunidades”, e entendaque você tem controle completo sobreas coisas que diz.

Com estas mesmas ferramentas –pensamentos, ações e palavras – mui-tas pessoas criaram vastas fortunas,construíram cidades, produziramobras imortais de arte e literatura. Ou-tras usaram essas mesmas ferramen-tas para o mal – muitas mais aindasimplesmente não fizeram nada edesperdiçaram suas oportunidades.

Seus maiores triunfos e seus maio-res arrependimentos virão das coisasque você pensa, diz e faz – não dascircunstâncias que a vida lhe apre-senta, mas sim como você usa essasferramentas quando as circunstânciasse apresentam.

Então pratique esse controle comcuidado, com propósito, com direção.A cada momento, todos os dias, évocê que está no controle. Pensecomo se tivesse o controle, fale comose tivesse o controle, aja como se ti-vesse o controle – porque você certa-mente o tem.

● Ralph Marston, consultor e idealizador do siteMotivator diário. Também escreve sobre marke-ting direto, marketing na Internet e desenvolvi-mento pessoal. O presente artigo foi retirado dosite: www.vendamais.com.br

Chegamos à sexta edição do jornal Log-Web. Foram seis meses de exaustivotrabalho na busca de parceiros que nosdessem sustentação financeira e de no-

tícias que agradassem a todos os segmentos eprofissionais do setor. Mas, também foi, e estásendo, um trabalho bastante gratificante, àmedida que estamos obtendo receptividade àsnossas propostas e, também, temos consegui-do divulgar as mais diversas notícias relativasao setor.

A equipe de produção do LogWeb – a maio-ria já com vivência de longo tempo no setor delogística – tem experimentado uma satisfaçãoespecial por, além de desenvolver um trabalhoagradável, o tem feito em um segmento que co-nhece bem e, mais ainda, tem recebido mani-festações de apoio à iniciativa de levar adianteum projeto diferenciado, unindo um jornal im-presso e um portal – e, mais ainda, distribuindoeste jornal gratuitamente aos profissionais dosetor e disponibilizando-o na Internet na íntegra– nos formatos html e pdf.

Para os nossos parceiros, que anunciamseus produtos e serviços no jornal impresso,oferecemos um banner no site – um plus a maispara sedimentar sua participação no mercado.

E, mais recentemente, criamos o PubliWeb,um espaço no portal LogWeb onde as empresaspodem divulgar a sua empresa, comercialmen-te, utilizando recursos de várias fotos e até defilmes de curta duração.

Aliás, por falarmos em tecnologia, temos in-vestido no site, agregando filmes também a al-gumas das notícias.

Não buscamos privilegiar esta ou aquela mí-dia – a impressa ou a digital – mas, sim, utilizarao máximo os recursos que estes dois meiosdisponibilizam para oferecer alternativas dife-renciadas aos nossos leitores e, também, àsempresas do setor que procuram uma melhor emaior divulgação dos seus serviços.

E outras novidades ainda virão, tanto em ter-mos de jornal impresso quanto de portal.

Voltando a esta edição do jornal LogWeb, eladá destaque ao assunto "Tendências em Arma-zenagem". Procuramos enfocar o tema sob vá-rios aspectos e, assim, ouvimos alguns dos maisrepresentativos consultores em logística dopaís. E também os profissionais das empresasdas áreas de estruturas de armazenagem eWMS, bem como alguns dos mais importantesoperadores logísticos instalados no país. Busca-mos, como sempre, apresentar um amplo painelde tendências e de idéias conceituais dos pro-fissionais de logística que se destacam na área,permitindo-lhes repassar o seu conhecimento eidéias aos outros profissionais que, por outrolado, ampliam seu conhecimento sobre os as-suntos do setor.

Por tudo isto, esperamos continuar receben-do o apoio de todos.

O Editor

CARTA DO LEITOR

"Gostaríamos de parabenizá-los pela excelente abordagem so-bre o especial transporte de car-gas, publicado na última edição."

Edson ParenteSintonia Comunicações

"Recebi o exemplar do jornal.Quero parabenizá-los pelo exce-lente conteúdo, linguagem jorna-lística, diagramação. Apesar deestar hoje na área comercial, já fuiresponsável pela implantação deáreas de Logística Integrada emduas empresas, o que me faz umeterno ‘Homem de Logística’! "

Engo. Paulo CicconiGerente Comercial - Mangels

Indústria e Comércio Ltda.Divisão Rodas

"Parabéns pelo informativo! OLogWeb ocupa um espaço funda-mental no meio logístico comofonte de informação e atualiza-ção."

Gilson Ap. PichioliLogística Multimodal

Ano I - número 6 - Este jornal e mais informações estão no portal www.logweb.com.br - Para anunciar ligue (11) 6979-0257

NOVOS ASSINANTES

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Logística Integrada – Módulo I Período: 02 a 23 SetembroLocal: São PauloRealização: SENAC – SP ● Mais informações:e-mail: [email protected] Fone: 0800-883.2000

A Administração daEmbalagemPeríodo: 11 e 12 SetembroLocal: São PauloRealização: Fundação Vanzolini● Mais informações:www.vanzolini.org.br Fone: (11) 3814-7366

Supply Chain ManagementBásico (Administração daCadeia de Suprimentos)Período: 12 e 13 SetembroLocal: São PauloRealização: Fund. Vanzolini● Mais informações:www.vanzolini.org.br Fone: (11) 3814-7366

Gerenciamento deTransportes e FrotasPeríodo: 13 e 14 SetembroLocal: São PauloRealização: IMAM ● Mais informações:e-mail: [email protected] Fone: (11) 5575.1400

Logística e DistribuiçãoPeríodo: 14 SetembroLocal: São PauloRealização: Rodipa ● Mais informações:www.rodipa.kit.net Fone: (11) 6192.8782

Logística de Armazenagem Período: 23 a 30 SetembroLocal: São PauloRealização: SENAC – SP● Mais informações:e-mail: [email protected] Fone: 0800-883.2000

Supply Chain Management –Gestão da Cadeia deAbastecimento Período: 26 e 27 SetembroLocal: São PauloRealização: SENAC – SP● Mais informações:e-mail: [email protected] Fone: 0800-883.2000

Logística e SuprimentosPeríodo: 28 SetembroLocal: São PauloRealização: Rodipa ● Mais informações:www.rodipa.kit.net Fone: (11) 6192.8782

3LogWeb

Ano I - número 6 - Este jornal e mais informações estão no portal www.logweb.com.br - Para anunciar ligue (11) 6979-0257

Agenda

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Fones: (11) 6979-0257/5246www.corpo17.com.br

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4 LogWeb

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Fone: (11) 3608.5392 - Fax: (11) 3608.5231FILIAL: Av. das Monções, 151 - Porto Feliz - SP - CEP 18540-000

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operação de empilhadeiras.

Operador logístico cuja característicamais forte é oferecer serviços custo-mizados, e que atende a diferentessegmentos, como o eletroeletrônico,

de cosméticos e farmacêutico, a Faster Lo-gistics está usando, desde o ano passado, oWMS – Warehouse Management System, ouSistema de Gerenciamento de Armazém, de-senvolvido pela Store Automação.

Vários foram os motivos que levaram aempresa a optar pelo uso do WMS, segundoconta Maurício Ianez, gerente de logística daFaster Logistics. "Pelo menos três bons moti-vos podem ser citadospara justificar a nossaescolha pelo WMS. Oprimeiro foi o cresci-mento da carteira de cli-entes e o aumento dacomplexidade das ope-rações, com a necessi-dade de dispor de servi-ços como controle de lo-tes, gerenciamento depicking e montagem dekits, contemplando também o uso de radio-freqüência. O segundo envolveu o objetivo daFaster Logistics em atuar no mercado de pro-dutos farmacêuticos. E, o terceiro, incluiu anecessidade de se contar com um sistemapara gerenciamento do armazém que fossemulticliente e multidepósito."

Ainda segundo o gerente de logística,antes da implementação do Store/WMAS erautilizado um sistema desenvolvido interna-mente, que não atendia a todas as necessi-dades de um operador logístico. Por exem-plo, o sistema não era multicliente nem mul-tidepósito. "Existiam, também, dificuldadespara se obter informações sobre históricosde movimentações, e não havia a funciona-lidade para rastreabilidade de lotes, utiliza-da, por exemplo, no gerenciamento da ar-mazenagem e distribuição de produtos far-macêuticos", completa Ianez.

Escolha No final de 2000, após

um processo de avaliaçãocriterioso, a Faster Logis-tics selecionou a Store Au-tomação, pois o Sto-re/WMAS é, segundo o ge-rente de logística da em-presa, um sistema de ge-renciamento de armazénsestruturado para atender a

um operador logístico, e não apenas umapêndice de um ERP, voltado para a indús-tria, e que apresenta características comomultidepósito e multicliente, além de con-templar controle de lotes, operar com radio-freqüência, etc.

"Um diferencial que não constatamos

em outros for-necedores desoftware é que aStore Automa-ção disponibilizamódulos com-p l e m e n t a r e sque abrangem ocontrole de cus-tos, receitas (faturamento de serviços) e do-cumentos fiscais. Estes módulos são de fun-damental importância para nossa operaçãologística", diz Ianez.

Implementação O processo de implementação do siste-

ma foi realizado em fases. "Inicialmente, im-plantamos um único cliente no Store/WMAS,treinamos nossos funcionários e demonstra-mos o grande potencial da ferramenta queestava sendo implementada. Após isto, cadaum dos atuais ou novos clientes foram pro-gressivamente migrando para o Sto-re/WMAS", relembra o gerente de logística.

Mas, também foram enfrentadas dificul-dades. Segundo Ianez, a principal encontra-da durante a implementação do sistema foia necessidade de mudança de cultura daspessoas, as quais passaram a utilizar novasferramentas tecnológicas, gerando a neces-sidade de desenvolvimento e implementa-ção de novos procedimentos operacionais.

Mas, após estafase, os benefícioscomeçaram a sur-gir. E eles foramvários: maior pro-dutividade nasoperações; maiorcredibilidade nasinformações; am-

pliação dos controles operacionais; possi-bilidade de atuação multicliente e multide-pósito; controle de lotes; integração comradiofreqüência e gerenciamento dos pro-cessos de picking. "Um dos principais fa-tores que contribuíram para o sucesso doStore/WMAS na Faster Logistics foi o usoda nossa metodologia para implementa-ção de projetos. Esta metodologia, desen-volvida internamente e exaustivamentetestada pelos nossos colaboradores, utili-za indicadores e pontos de controles emcada fase do projeto, o que permitiu comuma precisão muito grande atender aocronograma traçado e com a qualidade dasolução exigida pela Faster Logistics", dizAurivan Luiz Galdino, gerente de projetosda Store.

Ele também lembra que na soluçãoimplementada foram utilizados os concei-tos logísticos mais modernos, aliados atecnologias de informação e automaçãoque fazem parte do escopo da solução.

ESTUDO DE CASO

Operador logístico implanta WMSpara agilizar atendimento

[WMS permitiu a ampliação dos controlesoperacionais

LogWebLogWeb

Acontece

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Rápidas

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5LogWeb

Arevista Frota&Cia está lançando um servi-ço gratuito, destinado àqueles que forne-cem ou contratam serviços de transporte.Trata-se do TransList - www.trans-

list.com.br -, um completo sistema de informa-ções relacionadas ao transporte de cargas.

Ele permite pesquisar transportadoras de car-gas estabelecidas em qualquer região do país,através de variados critérios, sendo possível iden-tificar empresas que atendem a uma determinadalocalidade ou fazem o transporte entre duas loca-lidades. Ou, então, de acordo com o tipo de veícu-lo ou implemento que compõe a sua frota própria,através da especialidade de transporte que ope-ram ou, ainda, em função dos serviços que ofere-cem agregados à operação.

"As informações veiculadas no TransList nãocustam nada para as transportadoras associadas.Da mesma forma que as consultas ao serviçotambém não são tarifadas", afirma o jornalistaJosé Augusto Ferraz, diretor de Frota&Cia.

As transportadoras interessadas em figurarno TransList podem se associar através do pró-prio site, ou por meio de solicitação via e-mailpara [email protected]. O serviço tam-bém está disponível na versão CD ROM.

INTERNET

Serviço gratuitopara transportes

EMPILHADEIRA

Paletrans lançamáquina hidráulica

APaletrans está anunciando o lan-çamento da empilhadeira hi-dráulica pneumática modeloPP1016. Trata-se de um equipa-

mento de tração manual e elevação hi-dráulica pneumática, com capacidade

para 1000 kg e eleva-ção máxima de 1600 mm.

A PP1016 necessita de instalações dear comprimido, às quais é conectadapor sistema de engate rápido

Segundo a empresa, a grande van-tagem desta máquina sobre a empilha-

deira hidráulica manual — equi-pamento de tração e ele-vação manual — é que

ela dispensa o esforço para fa-zer a elevação da carga, sendo muito

mais confortável para o operador.

Acontece

Oportal LogWeb esta disponibilizando aosseus leitores a "consultoria on-line",espaço onde os usuários de logísticapoderão tirar suas dúvidas com profis-

sionais do setor.Trata-se de uma parceria entre o LogWeb e a

Treptau e Associados, sucursal do grupo interna-

cional TKS (Alemanha) especializada em projetosde logística e automação.

Logística é uma ciência e arte. Como tal, seusassuntos são amplos e complexos, exigindo, muitasvezes, uma troca de experiências e, por que não, deidéias com outros profissionais do ramo, ainda quede segmentos diferentes do seu.

Consultoria on-line: a novidade do LogWeb e da Treptau

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6 LogWeb Acontece

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AMultdialog é uma em-presa de operação lo-gística com operaçãoem de todas as cida-

des dos Estados do Rio Gran-de do Norte e Paraíba, atuandocomo elo da cadeia de distri-buição e podendo ser contra-tada tanto por indústrias quedesejem possuir infra-estrutu-ra local, dispor de benefíciosfiscais, ampliar sua carteira devarejo e oferecer serviços es-pecializados aos seus clientes,

quanto por redes varejistas deauto-serviço, como supermer-cados, padarias, conveniênciase outros que queiram reduzirtempo e custos de recebimen-to de mercadorias.

Com equipe, frota e instala-ções próprias, a Multdialog re-cebe, movimenta, armazena,fraciona, consolida e distribuiprodutos secos, frios, congela-dos e supercongelados. Contacom mais de 80 caminhões,que podem transportar namesma carga, através de ummoderno sistema de divisóriastérmicas antiodor, produtos se-cos, frios e congelados.

A Multdialog recebe ascargas consolidadas de diver-sos fornecedores, confere-as,carrega vários veículos comcargas mistas de acordo coma demanda de cada uma daslojas da rede de varejo e enviaum caminhão para cada loja.

Além disso, dispõe, emsuas instalações, de escritóriospara uso dos clientes que de-sejam instalar filiais nos Esta-dos em que atuam. Desta for-ma, a indústria pode contarcom uma sede munida comum armazém com capacidadeestática para estocar até 7.500toneladas de produtos secos ede 900 toneladas de cargasfrias, congeladas e supercon-geladas, com espaço dispo-nível para realização de crossdocking, consolidação e fra-cionamento de cargas.

AHyster e a Yale, empresas dogrupo Nacco – MaterialsHandling Group Brasil, lan-çaram, em julho último,

duas séries de empilhadeiras: a Ma-trix e a Evolution, respectivamente.

MatrixSegundo Mario Miranda, geren-

te comercial – WHE da Nacco, asnovas empilhadeiras Matrix sãoapresentadas em nove modelos,atingindo alturas de elevação de até11,4 m e tendo capacidade máximade 2,5 toneladas. "Estas caracterís-ticas são alcançadas com a mesmalargura do chassi, de 1270 mm,sendo que podemos oferecer a má-quina com chassi mais largo, de1470 mm, ou mais curto, para ope-ração em estruturas do tipo drive-in", salientou Miranda.

Ele também salienta outras ca-racterísticas da série da máquinasretráteis Matrix: nova coluna de di-reção que incorpora o painel, sendotelescópica e com ajuste de ângulo;volante com knob; painel com mos-trador gráfico; ajuste, no painel,para três velocidades de operação:hard, até 12 km/h, soft, até 10km/h, e slow, de 5 a 6 km/h; roda

com giro de 360º; direção progres-siva; freio regenerativo, que propor-ciona o carregamento automáticoda bateria; torre de aceleração rápi-da e de operação sem trancos; nívelde carga de bateria mostrado emtempo real; painel com indicador daposição da roda; memória para his-tórico das últimas falhas; e controlehidráulico através de quatro alavan-cas independentes. Também estãoincluídos motores elétricos de cor-rente alternada em toda a gamamáquinas.

Evolution Segundo Álvaro da Silva Sousa,

diretor-gerente da Nacco, o lança-mento desta máquina no Brasilocorreu simultaneamente com osEstados Unidos e a Europa, e "aEvolution se compara às melhoresdo mercado".

Pelo seu lado, Mirandasalientou que as novas em-pilhadeiras são apresenta-das em nove modelos, inclu-sive para corredores estrei-tos, atingindo alturas de ele-vação de até 11,4 m e tendocapacidade de 1,4 a 2,5 to-neladas.

A Evolution também possui co-luna de direção totalmente ajustávele telescópica, incorporando painel;volante com knob; painel gráficocom teclado; direção progressiva;redução automática de velocidadenas curvas; roda de tração com girode 360º; mudança de direção semnecessidade de parada; painel comajuste para três velocidades de ope-ração, também como a Matrix; freioregenerativo; torre de aceleraçãorápida; nível de carga de bateriamostrado em tempo real; painelcom indicador da posição da roda;seta para indicação do sentido deoperação; painel complementar de10 dígitos, com senhas de acesso;memória para histórico das últimasfalhas; controle hidráulico atravésde quatro alavancas independentes,que permitem, inclusive, o controle

do giro do motor con-forme a necessidade; emotor elétrico de cor-rente alternada.

● Leia mais sobre estasnovas empilhadeiras,veja as fotos e assista aofilme sobre a Matrix no portalwww.logweb.com.br

DISTRIBUIÇÃO

Operador logísticoatende RN e PB

EQUIPAMENTOS

Hyster e Yale lançamempilhadeiras retráteis

[ A empresa distribui produ-tos secos, frios, congela-dos e super-congelados.

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7LogWebAcontece

Dutra inauguraloja em SP

Em comemoração aos seus 20 anos deatuação no mercado, a Dutra Máqui-nas acaba de inaugurar um novo con-ceito de loja, que abrange, como na

loja sede, os segmentos automotivo, de mo-vimentação de materiais, construção civil eindustrial.

Considerada a maior loja de máquinas,ferramentas e equipamentos em São Paulo(SP), ela está localizada ao lado do Comple-xo Center Norte, e conta com 7000 m2 deárea total, 3000 m2 de área construída, es-tacionamento para mais de cem veículos emais de trinta mil itens de produtos. A em-presa tanto entrega as mercadorias quanto ocliente pode levá-las no ato da compra.

Segundo a direção da Dutra, o intuito daabertura da filial é tê-la como um grandeshom room, na qual todas as máquinas eequipamentos estarão expostos para que osclientes tenham a liberdade de avaliá-los deperto - visualizando melhor o custo/benefíciona hora de escolher.

Na área de movi-mentação e armaze-nagem de materiais, aempresa oferece em-pilhadeiras hidráulicasmanuais, empilhadei-ras tracionárias elétri-cas, guinchos de ala-vanca, carros porta-paletes, carrinhos in-

dustriais de diversos tipos, talhas elétricas emanuais, entre outros equipamentos.

Está em operação, desde o dia 22 dejulho último, o CDA – Centro de Dis-tribuição Atlas, nova obra da Edito-ra Atlas, empresa que, fundada em

1944, produz livros nas mais diversasáreas de conhecimento e conta, hoje, commais de 3.000 títulos.

O novo CD ocupa um espaço de apro-ximadamente 2.000 m2 e está situado naPraça Olavo Bilac, no bairro de CamposElísios, em São Paulo. A escolha do localdeveu-se à sua proximidade com a matrizda empresa, a poucos quarteirões, e, prin-cipalmente, à posição geográfica estraté-gica na malha de distribuição urbana.

"A infra-estrutura logística da EditoraAtlas estava com a capacidade de arma-zenagem e de operações completamenteesgotada, já não suportando nenhumcrescimento. A empresa decidiu, então,implementar uma mudança estrutural e,paralelamente, mecanizar a operação",diz Luiz Herrmann Junior, diretor superin-tendente da Atlas, para explicar o porqueda construção deste novo CD.

Ele diz, ainda, que a Editora sai, destaforma, de uma operação completamentemanual para um novo cenário operacio-nal. "Com capacidade de 1.800 lugares-paletes, o CDA conta com empilhadeiras,selecionadoras e equipamentos para pic-king. A paletização prevista no projeto,por exemplo, é vital para o aumento davelocidade operacional e possibilita, ain-da, um trabalho com melhores índices deacertos e produtividade".

Por outro lado, também foram feitosacordos com as gráficas, de modo que oslivros sejam recebidos em quantidadespreestabelecidas nas docas mecanizadase ajustáveis do CDA, especialmente cons-truídas para lidar com esses carregamen-tos. A separação e a embalagem das mer-cadorias são igualmente automatizadas,monitoradas por sistemas.

Ainda de acordo com Herrmann Juni-or, os objetivos que se espera alcançarcom tal mudança são criar fôlego opera-cional, garantir o crescimento sustentadoe modernizar um elo importantíssimo dacadeia de suprimento. "O CDA é uma ou-sadia que se torna realidade e motivo deorgulho para todos os participantes doprocesso", conclui.

DISTRIBUIÇÃO

Editora Atlastem novo CD

MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

ATNT Express Brasil, subsidiária da TNTPost Group (TPG), e o Mira Transportes,empresa nacional especializada notransporte de cargas e encomendas do

Sul e Sudeste do país para o Centro-Oeste,acabam de fechar um acordo de parceria queprevê uma ação conjunta na região Centro-Oeste: o Mira Transpor-tes entra com o know-how adquirido ao longode 25 anos de atuaçãona região, enquanto aTNT Express participacom a força institucio-nal de sua marca, re-conhecida, internacio-nalmente, em entregasexpressas.

Pelo acordo, o Mira Transportes atuará emnome da TNT Express em todas as operaçõesregionais de comercialização, entrega e cole-ta, bem como na captação de novos negóciosem remessas internacionais. Para isso, utiliza-rá toda a infra-estrutura existente em suas 18filiais na região.

Para a TNT Express, que atua no transpor-te internacional de remessas, o acordo seapresenta como oportunidade de atuar numaregião em que ainda não operava e que apre-senta um potencial extraordinário em função,principalmente, das atividades ligadas à agro-pecuária. Para o Mira Transportes, representaa oportunidade de agregar novos negócios naregião Centro-Oeste, voltados para a área in-ternacional.

Fatores consideradosHá muito tempo o Mira e a TNT analisam a

possibilidade de realizar acordos operacionais.Agora surgiu a oportunidade. E o que se levouem conta para a concretização deste acordo,segundo as duas empresas, foram: a existên-cia de um mercado bastante promissor na re-

gião Centro-Oes-te, que pode geraraté US$ 5 milhõesanuais em recei-tas para as duasempresas; a exis-tência de uma es-trutura já montadapelo Mira Trans-portes para aten-dimento na região,

na qual se especializou; a própria tendência demercado, em se fazer acordos operacionaiscom quem já possui estrutura montada; e a ne-cessidade de ampliação do raio de ação da TNTExpress, que, em vez de realizar novos investi-mentos, preferiu optar por escolher uma em-presa especializada na região Centro-Oeste.

Os serviços oferecidos são de courier - ouseja, encomendas expressas internacionais.Nesse caso, elas compreendem tudo que pos-sa ser coletado e entregue à TNT pelo Mira,para envio ao exterior. Amostras de produtosquímicos para análise em laboratórios interna-cionais, amostra de produtos para importado-res no exterior ou vice-versa e documentos sãoalguns dos exemplos de cargas que serãotransportadas.

OPERADOR LOGÍSTICO

TNT e Mira fecham acordono Centro-Oeste

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8 LogWeb Entre

Armazenagem

Ano I - número 6 - Este jornal e mais informações estão no portal www.logweb.com.br - Para anunciar ligue (11) 6979-0257

Abusca por eficácia no processo de armaze-nagem é baseada nas técnicas de qualida-de e produtividade que nortearam, no pas-sado, os programas de aumento da compe-

titividade da indústria, pois entendia-se, então, quea armazenagem deveria ficar em segundo planoem relação à produção.

O mesmo processo, iniciado a partir da indús-tria e que levou o Japão a ser o expoente de com-petitividade nos anos 70 e 80, faz com que, hoje,possamos sentir suas influências em toda a Cadeiade Abastecimento.

"Hoje, podemos perceber que a Logística deDistribuição se desenvolveu de tal forma que, alémde estar integrada aos conceitos de qualidade eprodutividade, possui um bem maior que se refereao conhecimento das necessidades, comporta-mentos e expectativas de cada cliente."

O raciocínio é de Eduardo Banzato, gerente daIMAM Consultoria, para quem este ambiente permi-te identificar algumas tendências para armazena-gem que influenciam nossas decisões atualmente(ver tabelas).

Segundo Banzato, na comparação do armazémtradicional com o armazém do futuro, é possívelidentificar muitas diferenças, mas ele apresenta al-guns aspectos complementares que podem ser ex-plorados sobre o armazém do futuro. "Lembramosque estes aspectos são conseqüência direta dosobjetivos principais do armazém do futuro", diz ele.E relaciona estes aspectos:● Avaliações criteriosas dos retornos sobre inves-

timentos (ROI) em projetos de automação;● Prédios de construção modular ou autoportantes;● Minimização do número de colunas que restrin-

gem a distribuição do layout;● Pé direito superior a 9 m;● Pisos mais resistentes, planejados de acordo

com os pesos e alturas de cargas;● Áreas de recebimento e expedição com siste-

mas de carga e descarga rápidas;● Tecnologia da Informação (código de barras com

radiofreqüência, WMS – Sistemas de Gerencia-mento de Armazéns, processos de separação"Pick-to-Light", etc.) não são requisitos obriga-tórios, em muitos casos;

● Sistemas de movimentação e estocagem flexí-veis e adequados às características diferencia-das dos produtos;

● Flexibilidade, padronização e disciplina opera-cional devem ser inseridas no Sistema de Ge-renciamento;

● Áreas de acesso e circulação de veículos (cami-nhões de pequeno, médio e grande porte) devemser consideradas no projeto do armazém;

● Manutenção de indicadores de desempenho as-sociados aos Indicadores Globais (Balanced Sco-recard);

● Programas de envolvimento de pessoas comfoco na implementação de Kaizen (melhoriascontínuas).

FlexibilidadePelo seu lado, Gilberto Corrêa Cruz, sócio-ge-

rente da Treptau & Associados, Consultoria e Pla-nejamento Industrial, diz que a armazenagem éuma parte importante da cadeia da logística dequalquer negócio, algumas vezes erroneamenteavaliada como uma atividade estanque e total-mente independente das demais pertencentes àcadeia.

"Vale rever o óbvio: os negócios mudam navelocidade da informação. Clientes querem maisopções de compra com menores preços. O varejobusca otimizar sua cadeia de abastecimento eseus estoques, fazendo menores volumes por pe-dido e pedidos mais freqüentes, algumas vezesentregues diretamente nas lojas", diz ele.

Segundo Cruz, pressionados pelo mercado, osfabricantes procuram otimizar, também, sua Ca-deia de Abastecimento, buscando uma maior pro-dutividade e eficácia em seus processos de pro-dução e uma otimização de seus estoques.

O cenário da cadeia de "Supply Chain", antescomposta por vários elos, apresenta uma fortetendência de alteração através da busca pela fide-lização do cliente e a aproximação das pontas (fa-bricante e cliente final).

"O óbvio somente o é quando todos o enxer-gam. Os ‘novos’ cenários que descrevi causamimpactos significativos nas operações mais bási-cas de um Centro de Distribuição: armazenagem e

picking. Portanto, quando falamos de tendênciasem armazenagem, temos que ter em mente queas estratégias adotadas na cadeia de ‘SupplyChain’ afetam as operações de picking/armazena-gem e, cada vez mais, as operações dentro de umCD precisam ser flexíveis", afirma o gerente daTreptau.

Para ele, talvez flexibilidade seja a palavrachave dos novos tempos da logística e a maiortendência atual. No caso da armazenagem, signi-fica adotar técnicas e sistemas que permitam umamudança de estratégia, como, por exemplo, alte-rar o processo de picking por cliente com "apa-nha" no primeiro nível dos porta-paletes para umpicking em duas etapas (abastecimento de umazona de picking com as retiradas consolidadas deum grupo de clientes e picking final por clientenessa zona).

Flexibilidade pode não custar caro, porém exi-ge criatividade e trabalho em equipe. "Suponhaque o exemplo que citei é a sua empresa, ondevocê verificou que a alteração da estratégia de‘picking’ dá um ganho significativo de produtivi-dade. Ainda suponha que você se depara com doisfatos relevantes: seu CD está totalmente ocupadopor porta-paletes de simples profundidade, semárea livre para a criação de uma segunda etapa depicking, e seu atual "software" não contempla opicking em duas etapas. Como você resolveria asituação?", pergunta Cruz.

E ele cita que uma das várias soluções possí-veis seria criar a zona da segunda etapa em umou mais corredores do armazém, no primeiro níveldos porta-paletes; consolidar os pedidos que for-marão a primeira onda através de uma planilhaeletrônica e, através do "software", fazer uma

Qual é o presentee o futuro do

setor de armazenagem de

materiais? Quais as

tendências emtermos de

equipamentos ede conceitos?

Alguns dos maisimportantes

consultores daárea de logística

abordam estesaspectos, nesta

matéria especialde LogWeb.

● Não valoriza a atividadedas pessoas envolvidas.

● Recebe produtos e objeti-va expedi-los da mesmaforma que eles entraram,evitando muitas ativida-des adicionais.

● Pouca ênfase à organiza-ção das tarefas, atravésda organização do ambi-ente de trabalho.

● Mantém qualquer tipo deproduto estocado, desdeque possa ser solicitado,e mesmo assim provocafalta dos mesmos.

● Baixo aproveitamentodos recursos operacio-nais (operadores, equi-pamentos, espaço, tem-po, etc.).

● Falta de sincronismooperacional.

● A quantidade em estoqueé vista como a garantiado nível de serviço.

● Falta de acuracidade deestoques

● Utilização de muitos pa-péis (formulários) no pro-cesso de armazenagem.

● Erros operacionais emfunção de erros de infor-mações.

● Pouca informação paraplanejamento operacional.

● Não possui histórico ope-racional sobre o fluxo deprodutos.

● Muitas decisões humanasficam submetidas ao erro,por falta de informaçõessuficientes.

● Fluxo de informações viaoral, escrita ou digitadapropicia erros.

● Sistemas e equipamentosoperacionais obsoletos ge-ram baixa eficiência.

● Utilização do sistema delocalização fixa dos mate-riais no estoque gera malaproveitamento da infra-estrutura.

● Não se preocupa com asperdas geradas pelos ex-cessos de manuseios du-rante a estocagem.

● Fornece a mesma condi-ção de estocagem para to-dos os itens (SKU), em be-nefício da padronização.

ARMAZÉM TRADICIONAL

Font

e:Ed

uard

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nzat

oCruz:Operações dentro do CDprecisam serflexíveis.

As tendências do segmen

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9LogWebvista

Ano I - número 6 - Este jornal e mais informações estão no portal www.logweb.com.br - Para anunciar ligue (11) 6979-0257

transferência de endereço de armazenagem paraos endereços da segunda zona; reconfigurar osendereços de picking no "software", de forma quea retirada se dê somente na segunda zona de pic-king; transferir os pedidos por interface ao "soft-ware" e executar o processo "standard" do "soft-ware" para o picking.

O gerente conclui afirmando que, diz o ditadopopular, "em períodos de crise, alguns choram eoutros começam a vender lenços também". Paraele, "flexibilidade tem um preço alto. Exige poucodinheiro, muita criatividade, disposição e trabalhoem equipe, mas, com certeza, é uma tendência euma das chaves para a obtenção de excelentesresultados nos seus negócios".

Três enfoquesJosé Geraldo Vantine, diretor da Vantine Consul-

toria, coloca que, dentro da atual importância da lo-gística no mundo dos negócios, o tem a "Tendênci-as em Armazenagem" pode ser colocado sob trêsenfoques.

O primeiro seria o estratégico. Segundo Vanti-ne, o armazenagem é o principal elemento da polí-tica de serviços aos clientes, considerando-se prin-cipalmente o tempo e o "zero erro" no atendimen-to dos pedidos.As técnicas de gerenciamento estãoligadas com algumas práticas como: OTIF: On Timein Full/No error e ATP: Avaiable to promisse.

"Desta forma, a armazenagem tem um compo-nente integrado de logística e finanças, ou seja: ocliente satisfeito com menor custo de inventário,menor custo de armazenagem e resgatando o ve-lho conceito de entregar ‘o produto certo, na horacerta, no lugar certo e pelo preço que o cliente estádisposto a pagar’", diz Vantine.

O segundo enfoque é o tático, considerando quea função armazenagem está contida na modelagemde distribuição física, que estabelece a correlaçãoentre localização de fábricas, localização de depósi-tos/Centro de Distribuição e localização dos clientes.

"Esta malha de distribuição está ancorada nasexigências dos clientes, e permite múltiplas combi-nações com soluções como cross-docking, operadorlogístico, etc.", diz o diretor.

O terceiro enfoque é o operacionacional. Segun-do Vantine, esta é a visão mais comum que se temda armazenagem, correlacionando movimentação,armazenagem e tecnologia da informação para ge-renciamento de depósito.Nesse foco, a evolução temsido muito lenta e, observando-se os últimos 10anos, verifica-se que não houve inovação, apenasevolução, principalmente na questão de WMS comaplicação de radiofreqüência.

"Consultando os manuais de equipamentos dadécada de 80, verifica-se que a grande evoluçãoocorreu na forma de aplicação, e não na criação de

novos produtos. Na verdade, não teria mesmo queevoluir mais do que está, pois considero suficiente astécnicas que o mercado disponibiliza. O que destacocomo tendência neste foco é a maior integração en-tre política de estoque/produção/consumo/previsãode vendas, com aplicação mais eficaz das funciona-lidades dos WMS, dos ERP e dos novos softwaresSupply Chain Management", conclui Vantine.

Impactos diversosÚltimo, mas não menos importante profissio-

nal da área de consultoria em logística a falar so-bre o assunto, Sebastião dos Santos Delgado Jú-nior, gerente de negócios da Kom Internacional -ABPL & Associados destaca que a armazenagem,um importante componente do processo logísti-co, vem passando por transformações, devido àsnovas exigências do mercado.

"Os números de pedidos são cada vez maio-res e mais freqüentes. Há uma grande variedadede itens resultantes de novos produtos, modelose embalagens, menores prazos de entrega emvirtude de estoques menores e rapidez no atendi-mento aos consumidores e uma busca de índicesde erros a nível zero nas atividades operacio-nais", diz ele.

Desta forma, salienta, os impactos aparecemsignificativamente nas operações, aumentandoos processos de recepção, expedição, controle dequalidade, informações e, principalmente, emcustos, impulsionando as empresas que traba-lham de forma tradicional em seus armazéns abuscarem novas práticas e tecnologias que per-mitam atender a esta nova realidade.

"Diante deste desafio, é importante que asempresas avaliem seus processos atuais de ar-mazenagem e seus custos, buscando informa-ções que, depois de uma análise criteriosa, per-mitam identificar possíveis melhorias e alterna-tivas que venham a agregar valor ao seu negó-cio e reduzir custo, aumentando a eficiência eatendendo às demandas dos seus clientes."

Delgado Junior explica que, desta forma, te-mos uma tendência ao surgimento cada vezmaior dos centros de distribuição, nos quaisprevalecerão os mecanismos de informaçãocom código de barras, sistema de radiofreqüên-cia, equipamentos mais eficientes, rápidos eadequados à operação de movimentação e ar-mazenagem dos materiais, sistemas de geren-ciamento (WMS) e ferramentas que agilizem astrocas de informações (EDIs).

"É importante mencionar que os impactosdas mudanças, riscos, custos e retorno de in-vestimentos a serem realizados passam por umplanejamento estruturado com acompanha-mento da implementação durante todo o proje-to, visando minimizar os possíveis problemasdurante o período de transformação deste pro-cesso logístico", conclui o gerente de negóciosda Kom Internacional.

● É um dos recursos maisimportantes na Gestãoda Cadeia de Abasteci-mento.

● É um prestador de servi-ços que objetiva assumiroutras atividades queagregam valor ao serviçoao cliente (montagem dekits, embalagens, fracio-namento de produtos).

● Organização do arma-zém é a base para a or-ganização operacional.

● Questiona a real neces-sidade do produto emrelação a sua utilidade,quantidade, condiçõesde estocagem, etc.

● Alto aproveitamento detodos os recursos dis-poníveis à atividade.

● O sincronismo operacio-nal é fundamental paraeficiência dos recursos.

● O nível de serviço é as-segurado através deuma adequada gestão daCadeia de Abastecimento

● A acuracidade de esto-ques é assegurada atra-vés da eficiência dosprocedimentos operaci-onais.

● Os papéis são substituí-dos pela tecnologia deinformação (integrando"hardware, software ehumanware")

● A acuracidade das infor-mações evita os errosoperacionais.

● Informações chegam deforma antecipada declientes e fornecedores,permitindo um adequa-do planejamento opera-cional.

● Possui informações ar-quivadas em banco dedados que suporta o Ge-renciamento de Esto-ques e Operacional.

● Sistema de Informaçõestoma a maior parte dasdecisões, com base eminformações mais ade-quadas.

● Eliminação dos fluxosde informações quepropiciam erros atravésda transferência auto-matizada de dados.

● Sistemas e equipa-mentos operacionaisadequados à realidadee às necessidades donegócio.

● Adequado balancea-mento entre o sistemade localização fixa e di-nâmica conforme ne-cessidade.

● A correta localizaçãodos itens permite ummenor número de ma-nuseios e movimentosoperacionais.

● Flexibiliza a condição deestocagem de acordocom as característicasespecíficas de cadaitem (SKU) sem perder apadronização.

ARMAZÉM DO FUTURO

Font

e:Ed

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o

Delgado Junior:Armazenagempassa por transformações

Banzato:Logística estáintegrada aosconceitos dequalidade eprodutividade

Vantine:Armazém integra políticade serviços aocliente

nto na visão dos consultores

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10 LogWeb Acontece

Ano I - número 6 - Este jornal e mais informações estão no portal www.logweb.com.br - Para anunciar ligue (11) 6979-0257

TENDÊNCIAS EM ARMAZENAGEM

Se o assunto é "Tendências em Arma-zenagem", por que não analisarmoseste assunto pelo lado da tecnologiada informação, mais ainda pelo lado

do WMS – Warehouse Management System,ou Sistema de Gerenciamento de Armazém?

É que iremos fazer a seguir. E tambémapresentamos uma tabela com alguns dossistemas WMS disponíveis no Brasil (ver napágina seguinte).

TI e automação Milton Nagamine, diretor comercial da

Store Automação, faz uma análise das ten-dências pelo prisma da tecnologia da infor-mação.

Segundo ele, no mundo dos negóciostêm acontecido grandes e profundas modi-ficações, fazendo com que as empresas to-mem medidas drásticas visando a redução decustos, aumento de produtividade e proporci-onando maior agilidade nas operações.

Objetivando maior participação no merca-do, as empresas estão lançando, diariamente,um número cada vez maior de produtos comdiferentes dimensões e formatos, exigindo, as-sim, controles operacionais mais rígidos.

Em vista disto – segundo Naga-mine - as empresas têm dois cami-nhos a seguir: investir maciçamen-te em logística própria de armaze-nagem de insumos e distribuição deprodutos ou terceirizar estas opera-ções com operadores logísticos.

De acordo com ele, indepen-dentemente da opção feita, a em-presa responsável pela gestão daarmazenagem tem que atentar,além de para os controles tradicio-nais, para outros, como não permitir endereça-mento de produtos alimentícios próximos aprodutos tóxicos/químicos; permitir o armaze-namento de produtos iguais com lotes diferen-tes num mesmo palete/endereço; gerencia-mento dos operadores e recursos disponíveis;armazenamento para vários depositantes eoperações; rastreabilidade em cada processo;e controle de custos, receitas e fiscais.

Para o diretor da Store, estes fatores levamao uso cada vez maior das tecnologias da In-formação e Automação, como código de bar-ras, código bidimensional, radiofreqüência,E.D.I. (Intercâmbio Eletrônico de Dados), Inter-net, coletores de dados com captura de ima-

gem, transponder, uso integrado destas tecno-logia, integração com ERP e roteirizador.

"O que se espera que aconteça é um sis-tema totalmente parametrizado e flexível, quepermita ao supervisor definir a melhor formade trabalho na operação: controle das váriasembalagens do produto e a ocupação em vári-os formatos de paletes; controle das regras dearmazenagem (que define onde os produtospodem ser armazenados); controle das regrasde movimentação (que define como os produ-tos podem ser armazenados, podendo colocarprodutos diferentes ou lotes diferentes no mes-mo palete); gerenciamento das tarefas dosoperadores (e através de convocação ativa ou

automática, o sistema atribui e endereça as ta-refas aos operadores autorizados a realizar atarefa); gerenciamento dos recursos pelo pró-prio sistema (que define onde e os limites emque os recursos poderão atuar); armazena-mento e os demais processos da operação pa-rametrizados por depositantes ou clientes; ras-treabilidade em cada processo (com registrode operador, recurso e tempo) ocorridos naoperação; controle de custos e receitas parapossibilitar o faturamento de serviços (se ope-rador logístico); controles fiscais e emissão dedocumentos para órgãos regulamentadores(fiscais ou operacionais)", diz Nagamine.

Ele também acredita que haverá um siste-ma totalmente on-line e em tempo real, permi-tindo total rastreabilidade do ciclo logístico dearmazenagem, ou seja, portaria, recebimento,endereçamento, controle de qualidade, estoca-gem, separação, conferência e expedição dosprodutos.

Nova EtapaPor sua vez, Ricardo Mon-

tagna, diretor geral da Inova-tech, acredita que estamosentrando numa nova etapa emtermos de gestão de estoquese armazenagem.

"Na primeira, as empresasrealmente se deram conta daimportância de uma adminis-tração mais profissional deseus estoques e como a mes-ma poderia reduzir custos e in-fluir nos resultados. A especia-lização evolui cada vez mais ea informação se tornou umaferramenta inestimável nesteprocesso, com os softwares decontrole e otimização (WMS,Fretes, etc.).A nova fase se ba-seia nas tendências de maiorintegração entre os elos da ca-deia (Supply Chain), automa-ção cada vez maior da opera-ção através da integração dosoftware de gestão do arma-zém (WMS) com AGV´s, tran-selevadores, etc.", informa ele.

Para Montagna, outra ten-dência a médio prazo é a utili-zação de RFID, permitindouma rastreabilidade e controlemuito maior da mercadoriaem todas as etapas da movi-mentação interna. Ele tam-bém acredita que as empre-sas se preocuparão cada vezmais com uma identificaçãomais precisa dos elementosde custo da operação logísti-ca, evoluindo para o conceitode custeio baseado em ativi-dade (ABC).

O que vai acontecer em termosde tecnologia da informação?

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Associações

ASLOG

Lançado prêmio para fornecedores

AA ASLOG - Associ-ação Brasileira deLogística está lan-çando o Prêmio

ASLOG Best, cujo objetivoé prestigiar os fornecedo-res de produtos e serviçosutilizados nas operaçõeslogísticas.

Segundo o presidenteda entidade, Carlos Alber-to Mira, o diferencial é for-ma como será feita a pre-miação. "Como é impos-sível medir quem é o me-lhor, vamos seguir a máxi-ma do papa do marketing,Philip Kotler: premiar asempresas que tiveremmaior participação emlembrança da marca(Share of Mind)", informa.

Segundo Mira, esta foi a alternativa encontrada para fazer fren-te à falta de mecanismos que possam assegurar a escolha dasmelhores empresas. "Uma empresa pode ser melhor em determi-nado aspecto para uma pessoa, mas não ter o mesmo resultadoem outro. Também pode ser melhor para um e não para outro. En-tão, nesse aspecto o conceito de melhor não se sustenta. Já, coma lembrança da marca, a situação é diferente", assegura.

O Prêmio ASLOG Best será entregue em dezembro a empresasde vários segmentos, entre fornecedores de produtos e prestado-res de serviços, como veículos, consultorias, produtos para auto-mação, softwares, equipamentos. As premiados serão escolhidospelos associados da entidade.

ABML

Abertas inscrições parao Prêmio de logística

AABML - Associação Brasileira de Movimentação e Logísti-ca já lançou a 3a Edição do Prêmio ABML de Logística -2002, cujo objetivo é incentivar projetos nas áreas queenvolvam a logística entre todas as empresas usuárias

dos sistemas representados pela Associação. É o reconhecimen-to de excelência às empresas usuárias - incluindo embarcado-res/indústrias, redes de varejo, atacadistas e distribuidores - quese destacarem no período 2001/2002.

As empresas vencedoras serão premiadas em Cerimônia es-pecial que se realizará no dia 17de outubro próximo, no encerra-mento do IV Congresso Internacional da ABML/ABMLEXPO 2002,que será realizado nas dependências do Novotel Center Norte.

As categorias que compõem o Prêmio são: Sistemas de Mo-vimentação e Armazenagem; Sistemas de Embalagem e Unitiza-ção de Cargas; Automação e Tecnologia da Informação Aplicadaà Logística; Terceirização em logística; e Projetos Especiais(aqueles que não estiverem contemplados em uma das categori-as anteriores ou compreenderem duas ou mais categorias des-critas).

● Mais informações: [email protected] / www.abml.org.br

Nome do Software:Portaria

1. Controla portaria2. Identifica veículo/motorista3. Controla prioridade descarga

Recebimento1. Tem interface com ERP2. Suporta E.D.I.3. Trata divergências e avarias4. Identifica produtos com código de barras5. Controla FIFO6. Controla LIFO7. Controla Data Validade8. Controla Lote específico9. Controla Lote logístico10. Opera com Radiofreqüência11. Opera de forma híbrida (c/ ou s/ coletor dados)12. Tem interface com balança Industrial

Armazenagem1. Tem regras de armazenagem2. Regra por produto e grupo/produto3. Considera capacidade

Endereçamento1. Controla localizações2. Sugere endereços3. Operação com Radiofreqüência4. Opera de forma híbrida (c/ ou s/ coletor dados)

Inventário1. Por endereço2. Por produto3. Por Quantidade4. Operação com Radiofreqüência5. Opera de forma híbrida (c/ ou s/ coletor dados)6. Sem parar operação

Gestão de kits1. Controla componentes 2. Controla saldo de Kits

Separação1. Tem interface com ERP (pedidos)2. Suporta E.D.I.3. Controla FIFO4. Controla LIFO5. Controla Data Validade6. Controla Lote específico7. Por onda8. Por pedido9. Por região10. Operação com Radiofreqüência11. Opera de forma híbrida (c/ ou s/ coletor dados)

Conferência1. Cega 2. Operação com Radiofreqüência3. Opera de forma híbrida (c/ ou s/ coletor dados)

Expedição1. Identifica volumes com código de barras 2. Tem interface com ERP (liberar N.F.)

Informações gerenciais1. Gráfico 2. Performance da operação3. Avaliação dos operadores4. Tomada de decisão

Rastreabilidade1. Documento 2. Produto3. Operador4. Localização

Tecnologia da Informação

Roda em qual Banco de Dados Usa programação gráficaQual linguagem de programação

Roda em qual sistema operacionalÉ Plataforma Cliente/Servidor

Configuração mínima Servidor

Configuração mínima ClienteParametrizadoCódigo de Barras

EAN 13DUN 14EAN/UCC 128

IntegraçãoFaz integração com ERPQuais ?De que forma ?

Tem middleware ?Internet

Informações sobre N.F.Informações SaldoInformações Status

RelatóriosInterface com gerador relatórios

Coletores de dados R.F.Opera com quais tecnologias

CustomizaçãoPermite

Acontece 11LogWeb

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windows 2000, nt,ce, linux, tru64, hp-ux,solaris, aix, palm os.

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512 MB ultra 2 scsiPentium 233 mhz,

32 MB RAMpara win 95/98/me

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WMS Inovatech

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simtodos de mercado

através de interfaces e acessos diretos

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symbol, intermec, psc,datalogic, entre outros.

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TENDÊNCIAS EM ARMAZENAGEM

Alguns dos sistemas WMS disponíveis

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12 LogWeb

Como se apresenta a armazenagempelo ponto de vista dos operadores lo-gísticos? Como será o futuro? Quais astendências. Apresentamos a seguir as

opiniões de alguns dos mais significativos re-presentantes desta área.

Inteligência Eduardo Marafanti, diretor geral da Hércu-

les Sistemas Logísticos destaca que, no sécu-lo XXI, todo o investimento e preocupação dosoperadores logísticos deverão ser focados nosdois mais preciosos e importantes bens a se-rem armazenados: "dados e cabeças".

"A mercadoria dos clientes precisa ser re-cebida, armazenada e despachada no tempocerto, nas condições contratadas, a custo demercado e utilizando-se o que há de melhorem termos de equipamentos de movimenta-ção e armazenagem. Até aí o operador não

faz mais do a sua obri-gação e isto é o míni-mo que se espera deuma empresa sériaque opera neste segmento", diz ele.

Para que isto seja realmente bem feito,para que os serviços logísticos possam agre-gar valor aos clientes dos operadores, é pre-ciso usar uma ferramenta fundamental e es-cassa no mercado, de acordo com Marafanti:"a inteligência".

"A inteligência está justamente em trans-formar os dados e as informação e, com baseneles, desenvolver soluções específicas paracada cliente que necessariamente passampelos sistemas de WMS/Contábeis e pelosProcessos Operacionais que irão movimentare armazenar mercadorias. Somente com sis-temas e processos inteligentes o operadorpode realmente prestar serviços de qualidade

aos seus clientes.Receber, armaze-nar e despacharmercadorias, qual-

quer um pode fazer, agora, fazer isto bem fei-to..............é outro assunto", diz o diretor geralda Hércules.

Portanto, segundo ele, as tendências dearmazenagem estão muito mais ligadas a in-vestimentos direcionados aos "dados e boascabeças" do que a qualquer outro aspectoque, por mais importante que possa parecer,é, na realidade, um coadjuvante com maior oumenor importância.

Alta seletividadePara Wander Sinigaglia, gerente de proje-

tos da Target Logistics, a armazenagem ga-nhou uma maior importância estratégica nalogística das corporações visto as vantagenscomparativas que ela oferece. Só que, por ou-tro lado, as empresas passam a ter mais umcusto agregado ao seu produto.

Em razão disso, segundo Sinigaglia, as in-dústrias vêm empenhando esforços na pa-dronização de suas emba-lagens, visando a otimiza-ção de seus processos eoperações, minimizando oscustos logísticos na distri-buição. "O sucesso dessetrabalho ainda não é certo,visto que as estratégias demarketing das indústriasfocam a necessidade demanter a participação demercado e manter seus produtos semprecompetitivos, levando as indústrias a reduzi-rem o ciclo de vida de seus produtos, aumen-tando, assim, a quantidade de novos lança-mentos e inovações. Com isso, há um sensí-vel aumento da quantidade de SKU's a seremgerenciados pelo operador, o que requer umainfra-estrutura e tecnologia altamente capaci-tadas para atender a essa enorme seletivida-de de produtos na armazenagem.

Diante desse cenário, segundo o gerentede projetos da Target, temos uma tendênciana armazenagem que atenda a uma alta se-letividade, com estrutura que tenha flexibili-dade e suporte para responder rapidamenteàs oscilações da demanda, com velocidade,com qualidade na gestão das informações eacuracidade dos estoques, mantendo, ainda,o melhor nível de serviços.

"Ao que parece, a tão sonhada padroniza-ção não virá tão cedo, o que faria com que osoperadores tivessem melhores condições deplanejar e definir seus investimentos na infra-estrutura para atender às necessidades domercado, minimizando os riscos sobre o re-torno desse investimento", argumenta.

Com esse cenário tão complexo, ainda deacordo com Sinigaglia, o operador não podecuidar, ainda, da responsabilidade que é as-sumir eventuais perdas sobre os estoquessem uma remuneração adequada para esserisco e para o investimento tecnológico quese faz necessário, nem tão pouco assumir in-vestimentos em ativos logísticos, que certa-

mente seriam custeados pelos embarcado-res, sem uma adequada remuneração dosserviços, com base na correta mensuraçãodos volumes e suas oscilações que a opera-ção possa sofrer, permitindo que o operadordefina uma estrutura de armazenagem viávelque garanta custos competitivos.

Armazenagem frigorificada"Na minha opinião, uma tendência que se

vislumbra claramente no mercado de terceiri-zação de atividades logísticas é o crescimen-to expressivo da demanda por serviços de ar-mazenagem com controle de temperatura(em câmaras climatizadas, refrigeradas, etc.)e, consequentemente, da utilização de veícu-los apropriadamente equipados para a distri-buição aos pontos de vendas." A análise é deSteve Stacey, vice-Presidente da McLane doBrasil.

A especialização na "cadeia do frio" de-manda uma série de investimentos, não sóem equipamentos e instalações, mas, tam-bém, em processos e recursos humanos,sendo natural que as empresas procurem

cada vez mais as parceriascom os Operadores Logísti-cos, a fim de evitar desem-bolsos de capital em projetosdesta envergadura.

"Como tendência, nãotenho dúvidas de que este éum negócio em evolução, jáque boa parte dos playersdeste segmento possuemapenas 5 anos de atuação no

mercado. Finalmente, acredito que a estraté-gia de aliar o investimento em tecnologia e in-fra-estrutura de ponta, com qualidade de ser-viços compatível, seja a chave para o suces-so neste negócio", conclui o vice-presidenteda McLane.

Carrossel Vinícius Pires, Supply Chain Technology

Head da Danzas Logística, prefere fazer suaanálise em termos de equipamentos.

De acordo com ele, "há pelo menos 10anos, o sistema de armazenagem e pickingchamado de carrossel vertical vem se colo-cando como o mais avançado depósito auto-mático vertical para itens com baixo estoquevolumétrico e alta demanda de separação(high movers)."

Para o representante da Danzas, as mai-ores vantagens deste sistema incluem produ-tividade na separação de pedidos (velocidadede picking); integração com ERP, WMS e ou-tros sistemas; Sistema de Gestão de Informa-ções; e diminuição da área de estocagem(ótima utilização do pé direito do armazém).

"O investimento neste tipo de tecnologianão é muito comum no Brasil, mas já pode-mos encontrar projetos de automatização quecontemplam esta tecnologia com resultadosfinanceiros muito vantajosos, e também for-necedores globais de sistemas logísticos ca-pazes de suprir esta demanda, que ainda ébaixa, mas que deve estar aumentando nospróximos 3 anos", complementa Pires.

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TENDÊNCIAS EM ARMAZENAGEM

Sob a ótica dos operadores logísticos

[ "Ao que parece, a tãosonhada padronizaçãonão virá tãocedo”

Acontece

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13LogWebArtigo

● Germano M. Correia

As empresas interessadas em aumen-tar a sua participação no mercado es-tão procurando reduzir, constante-mente, os seus custos operacionais e

de investimento. Se falham nesta ação, cor-rem o risco de perder espaço para os seusconcorrentes que, pelo seu lado, trabalhamarduamente no sentido de ganharem esteespaço.

No custo total da logística de uma em-presa, podemos destacar o transporte e a ar-mazenagem como os seus componentesmais importantes, representando cerca de70% desse custo. Ambos devem ser analisa-dos e avaliados em conjunto, pois o aumen-to deve representar o decréscimo do outro,de forma a termos o menor custo total.

Assim, ao considerarmos a atividade dearmazenagem é necessário considerar in-vestimentos em edifício, instalações, equipa-mentos e estoques, além das despesas ope-racionais e do pessoal. O sucesso de um ar-mazém resulta, fundamentalmente, do seuprojeto construtivo e dos equipamentos pre-vistos, pois estas decisões irão condicionartodos os demais fatores operacionais e decustos.

Um "Centro de Distribuição", "Armazém"ou "Almoxarifado" com o menor custo porunidade de espaço ocupado terá o maior po-tencial para reduzir todos os demais compo-nentes de custo. Por exemplo, um armazémmais largo do que o necessário somente irá

provocar um maior gasto em movimentação.O resultado? Maiores despesas com pessoale equipamentos, além dos investimentosmaiores do que seriam necessários para umprédio menor, que armazenaria o mesmo vo-lume de produtos, com melhor processa-mento e melhor aproveitamento do espaço.

Embora o armazém ideal não seja preci-samente um armazém, onde temos usual-mente itens que giram muito pouco, itensinexpressivos e pequenas partes e peças deprodutos, as empresas se empenham em re-duzir constantemente seus armazéns, comforma de reduzir seus custos e agregar valoraos seus produtos.

Devemos transformar, então, o armazémtradicional de pura e simples estocagemnum setor crítico do processo logístico, reali-zando ali algumas etapas produtivas, comomontagem final de produtos, bem como rea-lizar atividades dinâmicas do fluxo logístico,como separação automática de vários produ-tos para atendimento aos pedidos dos clien-tes, preparação para embarque, embalagemde transporte e mesmo o carregamento au-tomático na doca de embarque e despachodo veiculo de transporte para o cliente.

IngredientesPara tanto, indicamos a seguir uma lista

de ingredientes importantes no novo ambi-ente do armazém, que permitem direcionaras decisões executivas na convergência ne-cessária às estratégias competitivas das em-presas:

1. Os novos armazéns devem ser proje-tados de forma modular, para que permitam oseu crescimento futuro, acompanhando ocrescimento efetivo dos produtos da empre-sa. Espaços ociosos para eventuais cresci-mentos são um desperdício e um custo realdesnecessário. O crescimento modular, entre-tanto, deve ser muito bem planejado para evi-tar ruptura no fluxo lógico dos módulos exis-tentes.

2. Muitos armazéns funcionam melhorquando dotados de um conjunto de técnicas eferramentas como automação completa,semi-automação, baixa automação e opera-ção manual. Esta combinação de metodolo-gias deve estar ligada às diversas demandasdos itens, bem como aos diversos tipos decontenedores. Assim, um armazém deve terum conjunto de famílias de itens cujas carac-terísticas definirão os equipamentos ideais.

3.A correta utilização do espaço do arma-zém é vital para a otimização do investimen-to, das despesas operacionais e folha de pa-gamento. O espaço de estocagem que abrigaprecisamente os contenedores cheios a eledestinado reduz a perda de 50% quando co-locamos um contenedor cujo tamanho é me-tade do espaço ocupado ou então está meiolotado.

4. Virtualmente, todo armazém pode so-frer uma reorganização física e encolher o es-paço ocupado, o que representa um benefí-cio. Uma forma de conseguir este benefício éestabelecer zonas de freqüência de ativida-des, localizando itens de alto giro de proces-

samento e dotando esta área de equipamen-tos para altos volumes.

5. Embora sejam práticas, programaçõesde longo prazo incluem normalmente grandesestoques médios, o que pode comprometer aestrutura de armazenagem. Isto pode ser eli-minado pelo trabalho contínuo junto aos for-necedores e clientes, no sentido de reduzir o"lead time" de suprimento e os lotes de mo-vimentação e aumentar o numero de transa-ções no armazém. Desta forma, podemos re-duzir o tamanho do armazém.

6. Os armazéns que são projetados parareceber, preparar ordens e embarcar produtos24 horas por dia são aqueles que melhor uti-lizam o investimento em instalações e equi-pamentos.

7. Espaço reservado para alguma ocor-rência imprevista, expansão a longo prazo epicos sazonais são as causas mais freqüentespara que o armazém tenha uma capacidademaior que o necessário. Os projetos modula-res de armazéns que permitem uma rápidaampliação sem solução de continuidade dasoperações e o aluguel de instalações tempo-rárias são duas soluções eficientes para eli-minar perdas com estocagem.

8. Filas de caminhões aguardando cargaou descarga aumentam o custo do transpor-te. Portanto, novos equipamentos, práticas eprocedimentos para reduzir esses atrasos sãoos novos elementos essenciais à eficiência dacadeia logística.

9. Um fluxo de única direção através doarmazém pode representar um falta de flexi-

ARTIGO

A visão futura do armazém

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bilidade do layout. O melhor layout usualmen-te tem a entrada e a saída na mesma doca,permitindo que itens de alto volume tenham oseu ponto de recebimento e despacho bempróximos.

10. O uso de corredores estreitos reduz amovimentação de mercadorias e aumenta adensidade de estocagem.

11. Muitos armazéns têm um excesso deespaço desocupado nas áreas de recebimen-to, embalagem e embarque.Alguns armazéns,então, têm esse espaço perdido em áreas desupervisão. Os melhores armazéns utilizamcada metro cúbico de espaço disponível daforma mais produtiva possível, seja para esto-cagem vertical, seja para abrigar escritórios. Aredução das áreas ocupadas provoca aumen-to de custos quanto à eficiência da supervisãoe produtividade do pessoal de armazém.

PráticaPassando do planejamento à prática, os

armazéns eficientes são caracterizados poruma equipe operacional superior e uma altaprodutividade dos seus ativos. Não bastaum bom projeto de instalações, equipamen-tos e procedimentos. É fundamental adotarpráticas operacionais eficazes. Apresenta-mos abaixo uma lista de práticas adotadaspelas empresas classe mundial nas suasoperações de armazenagem:

1. O uso de pedidos para demandas repe-titivas é uma prática obsoleta que somente

aumenta custos e causa atrasos na transmis-são de informações. Em seu lugar se utilizamprogramações de fornecedores através darede de distribuição.

2. Programas de fornecedores devem serutilizados imediatamente, pelo menos para ositens de maior uso repetitivo.

3. Programas flexíveis e calendários diári-os de trabalho, utilizados dinamicamente,permitem melhor ajustar a equipe do arma-zém aos eventuais vales e picos de trabalho.

4. Usualmente, os motoristas dos cami-nhões permanecem ociosos enquanto obser-vam o pessoal de recebimento e despachodescarregar ou carregar os seus veículos. Asempresas devem utilizar os motoristas e seusajudantes na carga e descarga das mercado-rias, reduzindo, assim, seu custo operacional.

5. O novo armazém deve utilizar o méto-do de apanha e preparação por "onda de pic-king", o que obriga a uma sincronização en-tre a apanha, o sortimento e a carga, de for-ma a eliminar os tempos ociosos dos cami-nhões na doca ou na fila.

6. Equipes multifuncionais de armazémque tenham responsabilidade completa poruma área do armazém, incluindo recebimen-to, estocagem, embalagem e embarque.

7. O profissional do armazém deve sertreinado em multitarefas, ao invés de ser es-pecialista numa única tarefa. Isto promoverámaior motivação nos funcionários, alem dereduzir o a troca de pessoal.

8. A reembalagem após o recebimento noarmazém ou após efetuado o picking no esto-que é geradora de custos e geralmente des-necessária. As empresas classe mundial tra-balham com seus fornecedores para adotarcontenedores que possam ser recebidos, es-tocados e apanhados do estoque sem reem-balagem.

9. O sistema informatizado de controledas transações de estoque facilita a elimina-ção do erro humano que normalmente repre-senta o principal fator da falta de acurácia deinventário.

10. Com um sistema informatizado decontrole de inventário, a empresa deve adotaro critério de inventário permanente (conta-gens cíclicas) e eliminar o tradicional inventá-rio físico de final de ano.

11. A inspeção de recebimento é umgrande gerador de perdas. O fornecedor devecuidar da qualidade de seus produtos de for-ma a garantir qualidade perfeita. Assim, aempresa terá substancial redução de custos.

TendênciasUma empresa classe mundial, para atuar

de forma competitiva, deverá considerar asatuais tendências quanto ao processamentode pedidos, movimentação e manuseio dasmercadorias, das quais reportamos a seguiras mais significativas:

1. Sistema de Gestão de Armazém, soft-ware que controla todas as atividades de re-

cebimento de pedidos, transações de esto-que, picking, embalagem e despacho. Estesistema deverá estar integrado ao ERP (En-trerprise Resources Planning) da empresa.

2. Sistema automatizado de armazena-gem e apanha, conhecido como AS/RS (Auto-mated Storage and Retrievel System), que,utilizando transelevadores automatizados ecesteiners padronizados, permite toda a mo-vimentação do armazém sem atividade ma-nual. Este sistema, além de redução de cus-tos operacionais, aumenta a eficiência de mo-vimentação.

3. Veículos autodirigidos (AGV – Automa-ted Guided Vehicle) que permitem movimen-tação interna nos armazéns sem a necessida-de de operadores, reduzindo custos e aumen-tando a segurança, a eficiência e a flexibilida-de operacional.

Desta forma, observamos que as tendên-cias futuras da armazenagem que envolvemo seu planejamento e operação eficientes de-vem ser convergentes às estratégias compe-titivas da empresa, tanto na redução de cus-tos como na agregação de valor para o clien-te. Para tanto, está presente o uso intensivoda tecnologia da informação no processa-mento das informações, assim como na auto-mação das operações físicas.

● Germano M. Correia – Consultor em Logística eSupply Chain Management da Qualilog Consultoria.e-mail: [email protected]

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Artigo

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MULTIVAREJO NA PRÓXIMA ECONOMIAAutores: Marcos Gouvêa de Souza e Alberto SerrentinoNº Páginas: 222Editora: Makron Books

Esta obra faz uma retrospectiva do vare-jo brasileiro a partir dos anos 70, avalia asmudanças no modo como o consumidor en-cara produtos, lojas e marcas, analisa astransformações do varejo no mundo, estabe-lece as bases do que será a Próxima Econo-mia e, por fim, apresenta o conceito de Mul-tivarejo, considerado ideal para as organiza-ções que pretendem vencer neste novo cenário. Os autoresacreditam que os pressupostos desta análise podem ser uti-lizados, além de no varejo tradicional, para redirecionar ati-vidades ligadas à fabricação de bens de consumo e presta-ção de serviços, como hotéis, shoppings, mercado financei-ro, logística e até agências de propaganda e comunicação.

RENOVAÇÃO DA LOGÍSTICA: COMO DEFINIR ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃOFÍSICA GLOBAL

Autor: Shun´ichi Kobayashi Nº Páginas: 256Editora: Atlas

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