jornal idade do saber

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1 Santa Casa da Misericórdia de Silves “ A Idade do Saber” Outubro 2011 Nesta edição: O nosso Passeio A nossa entrevista A Palavra de Deus A cozinha As vindimas Jogo de Argolas Uma actividade especial Cantinho da poesia Cantinho da culinária Cantinho das orações A Conserva das azeitonas Passatempos Passeio ás Caldas de Monchique Na sexta-feira dia 30 de Setem- bro fomos dar um passeio ás Caldas de Monchique. Saímos da Instituição por volta das 11 horas em quatro carrinhas da S. C. M. Silves, acompanhadas por funcionárias. Chegamos as Caldas demos uma voltinha para ver o melhor sitio para almoçar Nesta edição o Sr. Afonso Correia entre- vistou o Director desta Instituição, o Dr. Nuno Silva.

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Page 1: Jornal Idade do Saber

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Santa Casa da Misericórdia de Silves “ A Idade do Saber”

Outubro 2011 Nesta edição:

O nosso Passeio

A nossa entrevista

A Palavra de Deus

A cozinha

As vindimas

Jogo de Argolas

Uma actividade especial

Cantinho da poesia

Cantinho da culinária

Cantinho das orações

A Conserva das azeitonas

Passatempos

Passeio ás Caldas de

Monchique Na sexta-feira dia 30 de Setem-bro fomos dar um passeio ás Caldas de Monchique. Saímos da Instituição por volta das 11 horas em quatro carrinhas da S. C. M. Silves, acompanhadas por funcionárias. Chegamos as Caldas demos uma voltinha para ver o melhor sitio para almoçar

Nesta edição o Sr.

Afonso Correia entre-vistou o Director desta Instituição, o Dr. Nuno

Silva.

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.

Sentamo-nos nuns ban-cos á sombra das arvores e entretanto as funcionárias foram servindo o almoço ao som de música convidativa. Comemos arroz á valenciana acompanhado de salada, sumos, água e fruta variada. “ Foi comer e chorar por mais , quase todos repetimos “. Depois do almoço demos mais uma volta, alguns foram beber um cafezinho e tiramos algumas fotografias.

As funcionárias ajudavam sem-pre principalmente as pessoas com mais dificuldades, foram incansáveis. Entramos nas carrinhas e fomos ao Alferce, antes de lá chegar paramos no “ Rei da Fru-ta”, onde alguns de nos compra-mos fruta, castanhas, mel, figos secos. Depois das compras fomos

lanchar num parque de merendas perto do Alferce, cada um esco-lhia a sandes que queria e acompanhava com sumo ou água fres-cos. Depois uma das nossas colegas ofereceu-nos umas línguas de gato muito boas. A seguir ao lanche regressamos a casa e durante o caminho avistamos a barragem do Odelouca. Aproveitamos esta ocasião para agradecer muito a S. C. M . Silves por este inesquecível passeio. Sempre que possível pedimos que se organizem mais passeios

destes, foi um passeio a não esquecer. 30 utentes muito felizes e agradecidos

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A nossa entrevista

Há quanto tempo exerce o cargo de Director desta Instituição?

Exerço o cargo de Director à cerca de 12 anos, mais propria-mente desde dois de Novembro de 1999. Sente-se realizado com a missão que desempenha?

Sim. Esta missão realiza - me profissionalmente e pessoalmente pois a Instituição cresceu muito nos últimos anos, passando a criar empregos e gerando um volume de negócios significativo, que é pre-ciso gerir de modo a que nada falte àqueles que mais precisam e que nos procuram. Pessoalmente, a realização obtém-se no aspecto humano, atra-vés do afecto e carinho pelas pessoas e no sorriso livre, humilde e honesto que os utentes nos transmitem. Esta “juventude” que reside nestes lares, não lhe causa proble-mas de maior?

A juventude residente nos lares, causam as dificuldades nor-mais e inerentes à idade que têm e às condições físicas, motoras e psicológicas a ela associadas. Contudo os problemas têm sido sem-pre resolvidos no intuito de melhorar os nossos serviços e satisfa-zendo as necessidades dos utentes. Agradar a todos é preciso ter muita paciência, acha que com cal-ma tudo se resolve?

A calma é essencial para resolver todos os problemas, sobretu-do neste tipo de actividade e de utentes, onde a preocupação com o seu bem-estar é directamente relacionada com um clima calmo, sereno, de informação claramente perceptível e de confiança trans-mitida pelas funcionárias. Para que tal aconteça é imprescindível paciência, calma e confiança nos serviços que realizamos. Como prevê que vai ser o futuro desta Instituição?

Vivemos numa altura de crise económica e certamente que esta Instituição será também afectada por isso, pelo que já estamos tomando medidas para minimizar qualquer custo ou problemas que possam dai advir; contudo não descuraremos o nosso princípio de sempre, melhorar os serviços, as nossas instalações, o conforto e o bem-estar dos utentes e responder a todos os que procuram esta Instituição. Continuamos a apostar em diversas valências como a Creche e o Jardim de Infância, mas também na área dos idosos acamados, como a Unidade de Cuidados Continuados de longa duração e manutenção, nos Lares Residenciais, no Apoio Domiciliário e no Centro de Dia. As questões desta entrevista foram elaboradas pelo Sr. Afonso Correia, 83 anos, residen-

te no Lar Adelaide Mascarenhas Vieira

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A palavra de Deus Na nossa Instituição são desenvolvidas algumas actividades religiosas entre elas o Terço, a Celebração da Palavra, a Missa, e as confissões. Estas actividades são muito importantes para mim. Quanto mais os anos passam mais necessidade temos de estar com Deus. Deus acompanha-nos no nosso sofrimento e com a sua presença o nosso sofrimento é aliviado. Na Santa Casa podemos renovar a nossa fé na companhia uns dos outros. Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de a praticarmos ficamos mais felizes. Dou graças a Deus por tudo.

D. Felismina, Martins 74 anos

Utente do Centro de Dia Rainha D. Leonor

A cozinha

A cozinha é um dos principais sectores desta instituição. Existe nesta Instituição uma excelente cozinha com todos os requisitos necessários ao seu bom funcionamento.

Mas, só as instalações e apetrechos não chegam para res-ponder as necessidades. Há também um grupo de senhoras encarregadas da confecção dos alimentos que, não se poupam a esforços para levar a bom termo as suas excelentes qualidades profissionais. Como é sabido por mais que se esforcem não conseguem agradar a todos, há sempre quem critique. As respectivas Senhoras não vão atrás de conversas que, só servem para fazer perder a vontade a quem trabalha esfor-çando-se para bem servir. Faço votos para que continuem fiéis ao seu lema de bem servir.

Há sempre quem reconheça o seu mérito e lhe dê o seu

justo valor.

Sr. Afonso Correia, 83 anos, residente no Lar Adelaide Mascarenhas Vieira

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A história do vinho

Em Setembro, ao romper do dia íamos para a vinha apanhar as uvas. As uvas eram apanhadas com a ajuda de uma tesoura e eram colocadas em cestos. Quando os cestos estavam cheios eram des-pejados em barricas que estavam em cima das car-roças das bestas, naquele tempo não havia camione-tas. Depois da barrica cheia era levada na carroça para a adega.

Na adega havia um tanque grande em cimento com um estrado de madeira por cima, onde eram despejadas as uvas. Eu e mais dois ou três amigos descalçávamo-nos e lavávamos os pés e as pernas e saltávamos para dentro do tanque para pisar as uvas. O trabalho era feito com gosto, pisávamos as uvas, conversávamos

e comíamos umas uvinhas. Depois da uva pisada, era aberta uma porta no estrado para que as uvas fossem para o tanque de cimento. Á uva pisada é dado o nome de mosto, este mosto ficava uns dias a fermentar no tanque. Este tanque tinha uma empilheta (uma torneira) que era aberta ao fim de uns dias para que, o sumo das uvas saís-se e só ficava o bagaço dentro do tanque. Este bagaço era para fazer aguardente. O sumo das uvas saia do tanque e era colo-cado em baldes e nós deitávamos o sumo da uva para dentro de pipas. As pipas encontravam-se na adega. Cada pipa tinha um buraco em cima por onde era despejado o sumo. O buraco das pipas ou barris só era tapado com uma rolha de cortiça ao fim de algum tempo. Enquanto não era tapado e para que o vinho tivesse bom gosto, púnhamos marmelos á roda do buraco da pipa. Depois da pipa tapada não se fazia mais nada, a não ser no dia de São Martinho.

Neste dia, a 11 de Novembro, abríamos a torneira provávamos o vinho, lá diz o velho ditado “no dia de São Martinho vamos à adega e provamos o vinho”.

Sr. Manuel Neto , 84 anos

Residente no Lar Adelaide Mascarenhas Vieira

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Jogo de argolas

O jogo de argolas é um desporto que fazemos uma vez por semana. Depois de cada jogador jogar as 8 argolas, as animadoras apanham-nas e entregam ao jogador seguinte. Sempre que elas necessitam de ajuda para apanhar as argolas eu e alguns colegas costumamos ajudar.

Este jogo é uma tábua qua-drada com 5 topos de pau. O jogo é colocado no chão e cada jogador afastado mais ou menos 1 metro dele, tenta colo-car as 8 argolas de borracha nos topos dos paus.

Cada pau destes tem uma pontuação, depois das 8 argolas colocadas segue o jogador seguinte. Temos um colega que é o amigo Afonso Correia que é o respon-sável pela pontuação de cada jogador. Normalmente faz-se uma roda de cadeiras com o jogo no meio, jogamos uma vez todos e depois voltamos a fazer outra jogada. Jogamos quase sempre três vezes cada um. Eu fico sempre bem classificado e gostava muito de fazer um torneio com outras Institui-ções.

Sr. Domingos Matias 84 anos Centro de Dia Rainha D. Leonor

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Uma actividade especial

“Bolinhos”

Um dia de manhã, as animadoras convidaram-nos para fazer-mos uns bolinhos para o lanche, estes bolinhos foram feitos no refei-tório do lar . Antes de começar lavamos as mãos, colocamos luvas, um avental e uma touca, depois sentamo-nos e começamos a partir mui-tas bolachas aos bocadi-nhos. Numa tigela grande colocamos, chocolate em pó, manteiga derretida, ovos batidos, açúcar e as bolachas. Misturamos tudo com a ajuda das animadoras.

Depois da massa estar bem liga-da, fizemos bolinhas que foram coloca-das dentro de de forminhas de papel. As f o r m i n h a s foram para uns tabulei-

ros que depois foram para o frigorifico. Na hora do lanche, todos nós comemos um bolinho. “Eu mesmo com os problemas que tenho nas mãos, ajudei a fazer estes bolinhos, tenho uma grande força de vontade. Gostei muito !” Estamos sempre dispostas a colaborar com estas iniciativas.

D. Felismina Martins,74 anos; D.

Palmira Tomé, 82; D. René Mar-

tins, 82 anos; D. Brites Baptista,

82 anos. Utentes do Centro de Dia Rainha

D. Leonor.

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Cantinho da Poesia

Ó lua que vais tão alta Mais alta vai o luar

Mais alta vai a fortuna Que Deus tem para me dar

D. Laurinda Medronho,86 anos Residente no Lar Adelaide M. Vieira

Quando eu era pequenina Era de menor idade

Agora que sou grandinha Dou vivas á mocidade

D. Emília Eugénio, 89 anos

Residente no Lar Adelaide M. Vieira

O meu amor me deixou Para ver se eu chorava

Eu nunca chorei por ele Era só o que faltava.

D. Lucrécia, 103 anos

Residente no Lar Adelaide M. Vieira

Os teus olhos São brilhantes como a lua Tenho visto e não encontro

Cara linda como a tua D. René, Martins 82 anos

Utente do Centro de Dia Rainha D. Leonor

Subi ao céu por uma linha Desci por um novelo

Não há dor que mais custe Que a dor de cotovelo

D. Barbara Águas, 83 anos Residente no Lar Adelaide M. Vieira

No hospital do Barlavento Onde eu entrei um dia

P´ra curar uma pneumonia Que ninguém sabia

A verdade só Deus o saberia

Por um momento Pensei na minha partida

A Deus roguei em silêncio Não me leves desta vida

Já que me deste família Eu quero vela crescer

Tenho netos e bisnetos E “trinetos” quero ter

Da janela do meu quarto

Eu via o céu e o mar Enquanto o soro corria Gota a gota sem parar!

D. Conceição Rodrigues, 78anos

Utente do Centro de Dia Rainha D.

Leonor

Por não saber o que querias Que te trouxesse da feira Quis esta prenda oferecer

Um apito de algibeira. Sr. António Águas 81 anos

Residente no Lar Adelaide M. Vieira

O meu par é o mais lindo Que anda aqui nesta função

Parece que se anda rindo Dentro do meu coração.

D. Isilda Marmeleiro, 77 anos Utente do Centro de Dia Rainha D.

Leonor

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Cantinho da Culinária

Sopas fervidas Ingredientes

Alhos Azeite

Sal Pão

Água Ovos

Preparação

1.º Frite os alhos no azeite. 2.ºAcrescente a água e deixe ferver. 3.ºParta os ovos para dentro da água a ferver. 4.ºCorte o pão ás fatias fininhas e junte aos ovos e deixe cozer.

D. Inácia Correia , 76 anos

Utente do Centro de Dia

Cabidela Ingredientes

Galinha Sangue de uma galinha com vinagre

Uma cebola grande picada Cinco dentes de alho picados

Banha q.b. Louro

Dois dentes de cravinho Colorau

Batatas ou Arroz Preparação

1.º Junte à galinha cortada aos bocados todos os ingredien-tes e um copo de água.

2.ºQuando a carne estiver refogada, acrescente mais água e junte as batatas ás rodelas ou o arroz e deixe cozer.

3.ºjunte o sangue lentamente na panela depois prove e se necessário junte mais vinagre.

D. Adúlia 87 anos Residente no Lar Nossa Senhora da Conceição

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Cantinho das Orações

Senhor do Horto Senhor do bom conforto Foste preso, foste morto Perdoaste a vossa morte

Tão cruel e tão forte Perdoai os meus pecados Esquecidos e lembrados

Fui aos pés do meu confessor E não os dei confessado

Confesso-me a vós Senhor Por ser o Rei da Verdade

Tende compaixão da minha alma e do meu corpo piedade.

Ámen D. Catarina Águas, 89 anos

Residente no Lar Nossa Senhora da

Conceição

Senhora da Guia Que me há-de guiar

Seu Bento filho me há-de salvar

Santa Eulália, sino se diz Os anjos cantam A virgem adora

Bendita seja alma Que se deita nesta hora

Ámen D. Catulina Guerreiro , 72 anos

Utente do Centro de Dia Rainha D.

Leonor

Meu Deus eu vou me deitar Se a morte me vier buscar Eu digo três vezes Jesus

Jesus, Jesus, para me sal-var, Amen.

D. Felismina Martins,74 anos

Utente do Centro de Dia Rainha D.

Senhor que os meus pés me levem; onde tu queres que eu vá

Que os meus olhos vejam aquilo que tu queres que eu veja,

Que os meus ouvidos oiçam aquilo que tu tens para me dizer;

Que a minha boca fale somente as palavras que tu queres que eu diga, Que as minhas mãos realizem ape-

nas as tuas obras, Que a minha vida Senhor, seja tes-temunho da tua morte e ressurrei-

ção Ámen

D. Teresa Garcia, 89 anos

Residente no Lar Nossa Senhora da Conceição

Com Deus me deito

Com Deus me levanto Na graça de Deus

E do espírito santo. Ámen

D. Teresa Jóia, 84 anos Utente do Centro de Dia Rainha D.

Leonor

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A conserva da azeitona

De Outubro a Dezembro é a época das azeitonas.

A azeitona é varejada pelos homens com varas de eucalipto e as mulheres apanham-na para os cestos. Depois de apanhada é escolhida; a mais “viva” , a mais grada é para

conserva e a outra é ensacada e vai para o lagar para fazer o azeite.

Existem vários tipos de azeitona a de galego grosso, a de galego miúdo a maçanelha e a verdial. Cada tipo de azeitona tem a sua maneira de fazer a con-serva.

Azeitona britada

A azeitona britada é a maçanelha. É uma azeitona grada e verde, esta é

pisada com uma pedra em cima de outra pedra ou tábua de madeira. Depois de pisada é posta dentro de um pote em barro ou em madeira tapada de água. A água das azeitonas deve ser mudada todos os dias até ficarem “doces”. O tempo

para endoçar pode variar de cinco a oito dias. Ao fim deste tempo é feita a con-serva. A esta azeitona juntamos sal, orégãos alhos pisados com a casca, louro e água.

E bom apetite! Azeitona Salgada ou de Sal

Esta conserva pode ser feita às azeitonas galegas ou as maçanelhas. As azeitonas são colocadas num alguidar com sal ou melhor põe-se uma camada de azeitonas uma camada de sal depois outra de azeitonas e outra de sal até

encher o alguidar ou até ter azeitonas. Estas azeitonas podem ficar várias semanas no sal. Ao fim deste tempo vão se tirando do sal á medida que se quer e colocam-se dentro de água para tirar a salmoura, depois e feita a conserva

com azeite colorau, alhos picados, louro. Antes de comer deixamos a azeitona tomar o gosto da conserva.

Há que azeitona boa! Azeitona de facadinha

A conserva de facadinha pode ser com a azeitona galega com a verdial,

“aquela azeitona preta”. Fazem-se 3 ou 4 cortes na azeitona com uma faca e colocamos dentro de um

pote com água até endossar , mudada a água todos os dias durante mais ou menos 8 dias. Ao fim dos 8 dias já estão doces e prontas para fazer a conserva. Na conserva, põe se água sal orégãos alhos esmagados, louro, casca de limão

ou casca de laranja bem seca. Depois deve-se mexer com uma colher de pau e estão prontas a comer. Ai quem as pudesse comer!

Este texto foi elaborado com a sabedoria de : D. Emília Eugénio 89 anos, D. Maria

Almeida 83 anos e Sr. Manuel Neto 84 anos, Residentes no Lar Adelaide Mascarenhas Vieira.

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Adivinhas

Ficha Técnica:

Nome: A Idade do saber Publicação : trimestral /Outubro 2011 Editado por: Santa Casa da Misericórdia de Silves Largo Comendador Vilarinho Apartado 96 Silves Telefone n.º : 282 442 635 Correio electrónico: [email protected]

- Tu que estudaste geografia, diz-me: Qual é o insecto que voa, que não tem peitos e cria, dá de comer aos vivos e aos mortos “alumia”.

ahleba D. Felismina Martins, 74 anos

Utente do Centro de Dia Rainha D. Leonor

Dez e dez não são vinte mas com cinquenta faz onze. O que é?

saroh ezno D. Encarnação Bentes 85 anos

Residente no Lar Adelaide Mascarenhas Vieira

Muitas meninas numa janela, todas a chorar para a mesma banda. O que é?

salhet D. Rosa Brito, 82 anos

Residente no Lar Adelaide Mascarenhas Vieira

Altos palácios, lindas janelas, abrem e fecham e ninguém mora nelas.

sohlo D. Encarnação Bentes 85 anos

Residente no Lar Adelaide Mascarenhas Vieira

Um tronco tem 12 ramos, cada ramo tem 4 ninhos, cada ninho tem 7 passarinhos, cada um com o seu nome. O que é? ona mu

Sr. Joaquim Louzeiro 82 anos

Residente no Lar Adelaide Mascarenhas Vieira