jornal fala josé - 4ª edição

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Conquistas e bons resultados em diversos projetos Lazer e Diversão Balanço Geral Tudo que aconteceu em ações e projetos nos anos de 2011 e 2012. Painel Cultural A escrita e a leitura juntas: conheça as produções textuais de nossos alunos Profissões em Pauta Projeto desperta vocações e cresci- mento pessoal. Com muita diversão, bom humor e criatividade a gincana da Escola agitou a todos – alunos, professores e demais fun- cionários, com provas diferentes, marcando um momento de entrosamento e de confraternização. Com provas cria- tivas e diversificas cada equipe se empenhou ao máximo para conquistas pontos a mais no placar. A Gincana foi um momento de aprendizado e que estimulou os estudantes no desafio de aprender. Quem ganha é a Educação! Todos fo- ram vencedores nessa festa de participação e diálogo aberto! Gincana sacode a escola Página 06 Páginas 03, 04 e 06 Página 04 Página 07 Página 08 Alunos do Tempo Integral fazem passeio no CIRE. A Escola Estadual São José tem realizado diversos projetos e ações que marcam um aprendizado di- nâmico e uma comunidade ativa e engajada com o compromisso socioeducacional. Em mais uma edição do Fala José mostramos a viagem ao aquário e à Pinacoteca de São Paulo e diversos projetos que disseminam a informação de boa qualidade, estimulam a leitura e a escrita e até mu- dam comportamentos. Confira! Arquivo E. E. São José Arquivo E. E. São José Página 05

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Jornal produzido na Escola Estadual São José

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Page 1: Jornal Fala José - 4ª edição

Conquistas e bons resultados em diversos projetos

Lazer e Diversão

BalançoGeral

Tudo que aconteceu em ações e projetos nos anos de 2011 e 2012.

Painel Cultural

A escrita e a leitura juntas: conheça as produções textuais de nossos alunos

Profissões em Pauta

Projeto desperta vocações e cresci-mento pessoal.

Com muita diversão, bom humor e criatividade a gincana da Escola agitou a todos – alunos, professores e demais fun-cionários, com provas diferentes, marcando um momento de entrosamento e de confraternização. Com provas cria-tivas e diversificas cada equipe se empenhou ao máximo para conquistas pontos a mais no placar. A Gincana foi um momento de aprendizado e que estimulou os estudantes no desafio de aprender. Quem ganha é a Educação! Todos fo-ram vencedores nessa festa de participação e diálogo aberto!

Gincana sacode a escola

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Páginas 03, 04 e 06

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Alunos do Tempo Integral fazem passeio no CIRE.

A Escola Estadual São José tem realizado diversos projetos e ações que marcam um aprendizado di-nâmico e uma comunidade ativa e engajada com o compromisso socioeducacional. Em mais uma edição do Fala José mostramos a viagem ao aquário e à Pinacoteca de São Paulo e diversos projetos que disseminam a informação de boa qualidade, estimulam a leitura e a escrita e até mu-dam comportamentos. Confira!

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Quão importante para nós da E.E. São José é a canção de autoria de Milton Nascimento e Fernan-do Brant – Encontros e Despedidas. Na metáfora da estação de trem, mostram os compositores a vida, o ir e vir, o encontrar e despedir-se inerente ao ser humano.

É esse o momento que vivemos. O jornal “Fala José” nasceu para ser um veículo do Encontro. Do encon-tro da cidadania com a ética, do encontro das conquistas com o crescimento da comunidade. E por isso, é nosso intuito desde o início noticiar coisas boas que acrescentem algo de positivo ao nosso público-leitor. Mas nem sempre a vida nos torna possível divulgar apenas coisas boas. Então, a quarta edição do “Fala José” promove o encontro e a despedida. Despedimo-nos de alunos que se foram, mas uma despedida momentânea, certos da fé no futuro.

Chegamos ao quarto ano e temos muitas novi-dades. A primeira delas é a ampliação para 12 pá-ginas, trazendo o espaço “Fala Zezinho” com pro-duções de alunos do Ensino Fundamental, textos criativos, dicas, brincadeiras. A outra é a construção

do nosso blog em 2012, que irá crescer ainda mais em 2013. Passamos a fazer parte do Projeto Obser-vatório da Educação 2010, intitulado “Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Práticas de Ensino de Leitura e Escrita na Educação Básica – Ensino Fundamental e Médio”, desenvolvido com o apoio da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Ensino Superior)/INEP/OBEDUC no Mestrado em Linguística da UNIFRAN. A escola será parceira desse projeto de pesquisa que muito contribui-rá para a melhoria do IDEB e para a promoção da cidadania por meio da escrita e da leitura.

O “Fala José” é um presente para toda a comunidade e quere-

mos agradecer a todas as pessoas que contribuem para a construção desse espaço comunicativo dentro da escola. Agradecemos em especial à Professora Cristina Carvalho, que abraçou a ideia e estará ao nosso lado de forma mais efetiva a partir de agora. Preparamos esta edição e temos a certeza da continuidade desse projeto que se coloca a serviço da cidadania.

Tenham todos uma boa leitura!

O que é lutar? Os dicionários trazem as acepções: 1. Disputar uma vitória em relação a outrem 2. Esforçar-se por vencer um obstácu-lo, por atingir um fim. 3. Combater. Em mais uma edição do jornal Fala José, a editoria “Perfil” vem mostrar um lutador do bem. A luta pode ser boa ou ruim, depende do seu pro-pósito. Para o carateca Aílson Vítor Anastácio, 31 anos, as lutas dele são fortes e voltadas para o bem, para o aperfeiçoamento do ser humano.

Ele é aluno do São José e está no 7º ano do EJA. É passense e trabalha na construtora CMP como ajudante. É casado com Larissa Pereira dos Santos com quem teve a filha Ana Júlia, que está com 1 ano e 11 meses.

A vocação e o desejo de lutar o Karatê vieram desde cedo na vida de Aílson. De uma família de sete irmãos, ele sempre morou próximo ao Campo do CARAM e à Capelinha da Penha, na Rua Joaquim Lopes. “Desde criança sonhava em aprender a lutar Ka-ratê, mas porque minha família era carente não tive condições de frequentar uma academia. Mais ou menos com 10 anos eu ficava observando meninos, adultos e mulheres lutando na Academia Scorpions, que na época pertencia ao professor José da Silva Pinto Coelho, o professor Zezinho. Aos 14 anos tive a oportunidade de lutar por uma semana nessa academia. Mais ou menos um ano depois, arrumei um emprego de servente de pe-dreiro para trabalhar junto com meu padrasto. Foi a partir daí que pude pagar as aulas na academia”, conta Aílson, que é um exemplo de superação e de conquista e dos objetivos na vida de uma pessoa e ainda da qualidade de vida que o esporte pode proporcionar.

Ao contrário do que muita gente pensa, as lutas ou as artes marciais não são esportes agressivos e sim promovem filosofias de equi-líbrio, defesa pessoal e respeito ao próximo. É por isso que o estudante e carateca Aílson se destaca sempre buscando a construção de um mundo melhor.

“O que mais me motivou foi a filosofia do Karatê. Essa palavra vem do japonês e significa ‘mãos vazias’, ou seja, uma luta sem armas, sem violência, sem brutalidade, respeitando os adversários. É o espírito de união que temos em nossa academia e que deve ser em todas as academias”.

A maior dificuldade para o carateca é a falta de patrocínio, porque sem patrocínio nenhum esporte sobrevive. Recentemente esteve em São Paulo para representar o Estado de Minas Ge-

rais, mas teve que arcar com todas as despesas que ficaram em mais de 1 mil reais. Ganhou para representar o Brasil no Campeonato Mundial que provavelmente vai ser no Japão. Mas acredita que não terá como ir porque as

despesas serão grandes. A equi-pe do Jornal Fala José faz aqui um apelo: alguma instituição, organização, empresa ou até mesmo pessoa física que tenha o interesse no esporte e queira ajudar Ailson, é uma boa hora!

Ele não desiste jamais dos seus sonhos e conta orgulhoso suas vitórias: “Ganhei diversas competições regionais, somando mais de 30 medalhas. Em Minas Gerais, ganhei cinco vezes em primeiro lugar e duas vezes em segundo lugar. Em competições nacionais, ganhei três vezes porque não pude participar de mais competições por não ter dinheiro”, relata.

A modalidade dele é o Karatê faixa preta, de 18 a 3 5 anos, até 70 quilos. O treinamento é realizado na Academia Scorpions e seu ins-trutor continua sendo o professor Zezinho que hoje é faixa preta 4º DAM.

Os benefícios do esporte são colocados em prática por Aílson que acredita ter ad-quirido uma consciência maior para separar o que é certo do que é errado. “Por isso eu luto pelo que é certo. O Karatê me ensinou a reparar meus erros. Errar é humano, todo mundo erra e eu não tenho vergonha de pe-dir desculpas. Acho que é importante a gente reconhecer nossos erros e saber repará-los”.

EXPEDIENTE

QUEM SOMOS NÓS

FALA JOSÉ é uma publicação da Escola Estadual São José, por meio do Projeto “Jornalismo na Escola”, sob a orientação do jornalista e professor mestre Danilo Vizibeli. A partir de 2012/2013 passa a ser desenvolvido como projeto piloto do Projeto Observatório

da Educação UNIFRAN, do qual a E.E. São José é escola parceira. Apoia o projeto ainda a Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP|UEMG)

Aílson Vítor AnastácioPraticante de uma luta do bem

PERFIL

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O jornal “Fala José” nasceu para

ser um veículo do Encontro.

“Eu luto pelo que é certo. O Karatê

me ensinou a reparar meus erros”

Encontros e Despedidas

Reportagem: Danilo Vizibeli e Gilza Mendes

ESCOLA ESTADUAL SÃO JOSÉFabiano Amorim Costa – DiretorCaetano Ingranci – Vice-diretor

Maria Cândida Brandão Farjalla – Vice-diretoraMaria de Fátima dos Reis – Vice-diretora

PROJETO OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO 2010 – UNIFRANTítulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias: práticas de ensino de leitura e

escrita na educação básica – ensino fundamental e médio

Coordenadora: Professora Dra. Maria Regina Momesso

EQUIPE JORNAL FALA JOSÉDanilo Vizibeli – Editor e Jornalista Responsável (MTb 14312/MG)

Profa. Gilza Mendes de Oliveira – Professora responsávelProfa. Cristina Carvalho Vieira – Professora colaboradora

Renato Carnevalli Elias – DiagramaçãoIvan Dib Barros – Projeto Gráfico

Profa. Heliza Faria – Orientação do Projeto Gráfico/Diagramação

Turmas participantes: Alunos do Ensino Médio – 2011/2012

Impressão: Folha da Manhã – Tiragem: 1.500 exemplares

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A estudante Ana Carolina Guardiano, 8º Ano V1, conquistou o 837º lugar entre 8.162 participantes da 24ª Olimpíada Brasileira de Informática, Modalidade Iniciação Nível 2, organizada pela SBC (Socie-dade Brasileira de Computação).

COTIDIANO

A professora de Ciências Diana Carolina Souza foi eleita pelos alunos e funcionários para representar a Escola no prêmio Professor Nota A, realizado pela Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG), em comemoração ao Dia do Pro-fessor. Gentilmente, a educadora espalhou cartazes pelo colégio em agradecimento por ter sido escolhida. A escola é que agradece à professora por fazer parte de nossa equipe e ser tão dedicada!

Estudante conquista ótima posição na OBI

Criado pela orientadora Lúcia Maria de Oliveira em 2009 e abraçado pela bibliotecária Maria Rita dos Santos, o Projeto de Leitura continua apresentando excelentes resultados. Entre as atividades está o incentivo à leitura por meio de contação de histórias, atividades de produção de teatrinhos e aulas de como

Projeto de Leitura continua apresentando resultados

Professor Nota A

Assaltaram a Gramática

Brilhantemente, a aluna Sabrina Ventura, aluna do 3º N1, representou mais uma vez a Escola no Festival de Poesia da Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG) e por isso trouxe o troféu de 2º lugar.

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Alunos do 6º ano conhecem a ETA

A professora de Geografia Maria Rita Silveira coordenou um projeto que culminou em uma visita à ETA (Estação de Tratamento de Água). Na oportunidade, os alunos puderam conhecer os processos de captação, bombeamento e tratamento da água antes de chegar aos consumidores. O objetivo foi associar a prática à teoria sobre Hidrografia e Relevo.

A educadora aproveitou o percurso, quando foi possível aos estudantes observarem o aprovei-tamento dos bagaços de cana como adubo natural para as lavouras também de cana-de-açúcar. Maria Rita ressaltou que antes este bagaço era lançado no Rio Grande, o que provocava a morte de peixes.

Os alunos do São José foram os primeiros a conhecerem as novas instalações desta nova unidade do SAAE, que fica próxima à rodovia que liga Passos a São João Batista do Glória.

Atleta do São José participa do JEMG

O nadador e estudante do São José Túlio Pereira Carvalho, o Túlio Peixe, participou em agosto, na cidade de Patos de Minas do JEMG (Jogos Escolares de Minas Gerais). Nessa com-petição, Túlio ganhou medalha de prata nos 50 Metros Peito e de bronze nos 100 Metros Peito. O jovem há muito vem se destacando nos diversos campeonatos de natação dos quais já participou no estado de Minas. A Escola São José conta com este campeão que compete desde 2010. “O Túlio poderia participar de outros campeonatos, treinar em uma cidade com mais recursos, mas sem patrocinador fica difícil, porque as despesas são altas”, comentou José de Paulo, tio do nadador e que muitas vezes já o acompanhou em provas fora do município, já que o atleta é menor de idade. O estudante é destaque no esporte e é motivo de orgulho para a Escola que não mede esforços

A professora de Arte Adriana Bea-triz Polez Rocha ensaiou a estu-dante que foi aplaudida de pé após declamar o poema “Assaltaram a gramática” de Wally Salomão.

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procurar um livro na biblioteca. O projeto tem feito com que muitos alunos incentivados, pro-curem a biblioteca espontaneamente. Além do hábito, a coordenadora do projeto lembra que ele despertou a criticidade e possibilitou uma sensível melhora na aprendizagem.

para apoiar seus esportistas. A comunidade da E.E. São José está repleta de novos talentos e o Jornal Fala José sente orgulho em divulgar essas conquistas.

BRASIL RECARGCartuchos remanufaturados

3521.4091

SUPERMERCADOS SÃO FRANCISCOLoja 1: Rua Leopoldina, 472 - TEL: (35) 3521 9556 / Jardim Califórnia

Loja 2: Rua Coimbras, 522 - TEL: (35) 3526 9492 / Bairro Coimbras (Agora com estacionamento próprio)

Horários de Atendimento: Segunda a Sábado – das 8h às 20hDomingos – das 8h às 12h

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Para ampliar as possibilidades de par-ticipação dos estudantes em atividades de lazer e recreação e promover momentos de interação e socialização fora do ambiente escolar, a pedagoga Renata Cristina Valadão e o professor de Educação Física, Márcio Antônio Mendes Cabral, professores dos alu-nos do PROETI (Projeto Escola de Tempo Integral) organizaram na primeira quinzena de agosto, um passeio ao CIRE-FESP (Cen-tro Integrado de Recreação e Esportes da Fundação de Ensino Superior de Passos). Na segunda quinzena de setembro, com o

Projeto Alimentação: Lanche solidário (Professora Vanusa Ponciano) e “Entendendo porque o pão cresce” (Professora Diana Carolina)

DESTAQUES GIRO PELA ESCOLAPasseio no CIRE é diversão total

Alunos são campeões no DNA

Com a melhor classificação de todas as esco-las da região, os alunos Débora Mariano Maia, Guilherme Lara, Keven Evangelista, Leandro Ângelo e Natália Cristina Reis ficaram em 13º lugar no DNA (Desafio Nacional Acadêmico). Os alunos participarem de atividades mediadas pela internet e realizaram diversos desafios, o que proporcionou a boa classificação na competição. Parabéns aos participantes desse campeonato em que a participação da Escola São José já é tradição.

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objetivo de promover a vivência prática de temas abordados na Escola, foi a vez dos alu-nos visitarem o Centro de Ciências da FESP.

Este ano, além de passeios, os estudan-tes participaram de oficinas de Português e Matemática, campeonatos de xadrez, oficinas de Futsal e Handebol. O projeto “Oficina de Música” adquiriu com verbas do PDE (Plano de desenvolvimento da Educação) violões, cavaquinhos, bandolins e violinos. Em 2013, será necessária a contratação de um professor de música para que assim o objetivo seja atingido.

Conheça os diversos projetos e visitas realizadas em 2012

Visita à CASMIL

Campeonato de Xadrez

Palestra sobre Higiene

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Alunos visitam aquário e museus em São PauloEm 9 de dezembro de 2011, os estudantes

do Ensino Médio da Escola Estadual São José estiveram na capital paulista. A primeira visita foi ao Aquário de São Paulo, localizado na Rua Huet Bacelar, no Ipiranga.

Dividido em quatro seções: Oceanário, Água Doce, Museu Paleontológico e Vale dos Dinossauros, é o maior e o primeiro aquário temático da América Latina com 60 mil m2 e com mais de 200 espécies. Os três mil animais em exposição, entre tubarões de mar aberto, moreias gigantes e outros animais da fauna marinha provocam no visitante a sensação de estar no fundo do mar. No setor de água doce, as atrações são os peixes e animais do Pantanal e Amazônia, dentre eles o Pirarucu. Nessa visita, os alunos também conheceram réplicas de seres gigantes que habitaram a terra há milhões de anos, como dinossauros. Alguns estudantes disseram estar admirados com o tamanho e a diversidade de animais do aquário.

A segunda visita foi ao Bairro da Luz, mais precisamente à Praça da Luz, quando conheceram a Pinacoteca, o que proporcionou o contato dos estudantes com muitas obras da Arte Contemporânea de autoria de artistas de renome, além de conhecerem um prédio pertencente ao conjunto arquitetônico da Luz.

Diversos projetos da Escola Estadual São José, muito deles mostrados nas páginas desta edição, estão disseminando a informação de boa qualidade pela escola e pela comunidade em seu entorno, modificando hábitos e comportamentos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Na segunda edição do Fala José em Junho de 2010, a reportagem especial mostrou o aumento do número de adolescentes grávidas na comunida-de. A reportagem elaborada por alunos do projeto Jornalismo na Escola, mostrou entrevista com gi-necologistas e dicas para a prevenção, bem como o projeto Sexualidade Responsável, desenvolvido pela professora de Ciências Vanusa Ponciano.

A persistência da professora fez com que ou-tros profissionais da Escola São José percebessem que houve diminuição no número de gestações entre as estudantes, desde a criação deste projeto em 2009. Todos os anos, a Educadora, nas turmas do 8º ano, procura fazer com que os alunos façam a associação entre o tema “Sexo e Reprodução” que trata o livro didático e os Conteúdos Básicos comuns com a experiência de casais de alunos

compartilharem o cuidado de um pintinho du-rante 15 dias. “Muitos alunos após participarem da experiência, ainda que seja a de cuidar de uma ave, percebem que a maternidade e paternidade precoces acarretam muitos problemas. Estamos diante de adolescentes que iniciam a vida sexual muito cedo, sem entender as consequências do ato. Com este projeto, buscamos despertar a responsabilidade em nossos alunos”, salienta Vanusa.

“Quando eu fui dormir, eu pus a Elizza na minha cama e acredita que ela foi logo deitando no meu travesseiro? Eu fiquei com medo dela fazer cocô na minha cama e pus ela no chão. Ela ficou piando até e quando ela parou de piar, eu pensei que ela tinha morrido. Lá vai eu acender a luz e pôr a mão nela pra ver se ela estava viva”, relatou Thainá da Silva Ferreira, 8º ano V1.

O depoimento da aluna vem comprovar que a determinação de Vanusa Ponciano está conseguindo plantar a semente na consciência dos adolescentes de que para fazer sexo é necessário responsabilidade.

Projetos ajudam a disseminar a informação e

modificam comportamentos

Ainda no Parque da Estação da Luz, houve a visita ao Museu de Língua Portuguesa, ponto turístico em que foi possível aos estudantes conhecerem a língua, a literatura e a história, exibidas por meio de recursos audiovisuais e tecnologia de ponta. “Fiquei fascinada com o museu, porque a gente pode interagir, e eu não imaginava conhecer tanta coisa sobre a língua

portuguesa num mesmo lugar”, afirmou Na-tália Cristina Reis, na época aluna do 2º Ano.

Bem próximo à Pinacoteca, no Largo General Osório, os alunos ainda conheceram o Memorial da Resistência, antigo DEOPS (Departamento de Ordem Política e Social). Nessa visita tiveram a oportunidade de conhe-cer como eram as celas, objetos de tortura,

assistiram a vídeos e ouviram depoimentos de ex-prisioneiros que lutaram contra a Ditadura Militar.

“A importância dessa visita para os jovens é que como eles não viveram esse momento, tiveram a oportunidade de sentir, de ver realmente a realidade, diferente daquilo que aprendem nos livros didáticos, salientou a vice-diretora e professora de História, Maria Cândida Brandão Farjalla. “Fiquei comovida ao encontrar nas paredes das celas, nomes como Monteiro Lobato e Dilma Rousseff. Eu já possuía conhecimento a respeito das prisões políticas efetuadas ao longo da história. Porém, estar no Memorial, perceber a largura e o ranger daquelas portas, a imponência dos pilares e as condições precárias das celas é algo chocante que nos remete a um contexto em que os brasileiros lutaram por um país melhor e mais humano. Alguns pagaram caro por isso! Passei a respeitá-los ainda mais, porque foram guerreiros, e isso serve de exemplo para nós”, relatou a professora de Língua Portuguesa, Cristina Carvalho.

O passeio encerrou-se com uma breve parada no Shopping Parque D. Pedro, em Campinas, ocasião na qual alguns alunos aproveitaram para assistir ao filme “Gato de Botas” em 3D.

ESPECIAL

IN MEMORIANSaudades e perdas que não podemos compreender

Em 2012, a escola passou por um momento difícil de explicar. No dia 21 de setembro, uma forte tempestade fez com que a cobertura da qua-dra da escola viesse abaixo, causando a morte do aluno Yan Lucas Correa Santos e ainda deixando gravemente ferido o ex-aluno Sérgio Raimundo Vilela Júnior.

O diretor da escola Fabiano Amorim conta que no momento do ocorrido ele tentou manter a calma dos alunos. Quando a chuva começou, ele e o vice-diretor Caetano Ingraci subiram até o segundo piso para tentar acalmar os alunos que estavam muito assustados e veio uma raja-da de vento muito forte. “Nós nos seguramos nos pilares no topo da escada quando vimos a quadra cair.”

Foi um episódio terrível, abalando profunda-mente toda a escola, mas segundo os professores a dor é insignificante perto do que passaram as fa-mílias das vítimas. Foram retirados os escombros da alvenaria e estrutura metálica e a construção da nova quadra deve começar em breve.

Outra perda lastimável deixou muitas sauda-des nos corações dos alunos, professores e demais funcionários foi o querido aluno Jedervan Júnior da Silva. O adolescente, com apenas 16 anos, foi

vítima de uma forte pneumonia que o levou à morte. Ele estudava na escola desde os 11 anos de idade. A calma e a doçura eram a marca de sua personalidade, além de ser amigo de todos.

São coisas que acontecem com o ser humano, onde é preciso força e coragem para seguir adian-te. A escola enlutada deixa in memorian uma homenagem aos alunos e suas famílias.

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Gincana promove confraternização entre funcionários e alunos

ESCOLA EM AÇÃO

A Escola São José encerrou o segundo semestre com uma gincana que atingiu o objetivo de confraternizar funcionários e alunos através de provas como premiar a equipe com o maior número de indivíduos caracterizados como bregas e caipiras, coleta

de alimentos, dentre outros. As equipes foram divididas em pares e ímpares. Toda a escola saiu vencedora, porque mais uma vez, provou-se que a vitória foi a alegria no rosto de todos que participaram e colabo-raram com o evento.

O Projeto Jornalismo na Escola, desenvol-vido pelo jornalista e professor Danilo Vizibeli e a professora Gilza Mendes de Oliveira, criou em 2012 o Blog Fala José (http://falajosepassos.blogspot.com). O projeto deu um salto durante o ano conquistando a participação da professora Cristina Carvalho e ainda o diretor da Escola professor Fabiano Amorim Costa assinou a carta de anuência para participação no Projeto Observatório da Educação 2010, desenvolvido pelo Mestrado em Linguística da Universidade de Franca – UNIFRAN.

O Projeto Observatório da Educação 2010 é intitulado “Linguagens, códigos e suas tecnolo-gias: práticas de ensino de leitura e de escrita na educação básica – ensino fundamental e médio” e é chancelado pela Coordenação de Aperfeiço-amento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira (INEP), pelo pro-grama Observatório da Educação (OBEDUC), todos eles correlacionados ao Ministério da Edu-cação (MEC). O projeto tem a coordenação geral da Professora Doutora Maria Regina Momesso e tem a participação de 10 escolas dos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

Na E.E. São José o mestrando Danilo Vizi-beli, juntamente com os professores do Curso de Mestrado em Linguística que integram a área do Texto e do Discurso, compõem a equipe de trabalho que desenvolverá o projeto de pesquisa.

Trata-se de um trabalho voltado à capacitação de professores e outros profissionais ligados à Educação, que envolve a análise dos processos de ensino e aprendizagem de leitura e escrita da língua portuguesa visando, sobretudo, aspectos relacionados à construção da identidade do sujeito e sua inserção social.

Fala José cria blog e faz parceria com o Projeto Observatório da Educação 2010

Vídeo fica em 3º lugar no Festival Selton Mello

O curta-metragem “O Anel”, produzido pelos alunos da Escola Estadual São José para o Festival de Vídeo Selton Mello da Fundação de Ensino Superior de Passos, edição de 2011, conquistou o 1º lugar na Mostra Nacional do IV Festival Internacional Estudantil de Cinema de Barra do Piraí, realizado entre os dias 7 e 13 de Abril.

O vice-diretor Caetano Ingraci comemorou a vitória: “É com imensa satisfação que rece-bemos esta notícia! Isso mostra que estamos percorrendo o caminho correto na educação de nossos alunos. A equipe da E. E. São José está em festa! Este prêmio nos comove e nos motiva a continuarmos acreditando que educação é o que forma a identidade o indivíduo”, disse.

Fonte: www.fespmg.edu.br

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“O Anel” vence Festival Internacional Estudantil de Cinema

Em outubro, com o vídeo “O preço de um milagre”, a Escola São José mais uma vez se destacou no Festival Selton Mello de Vídeo produzido pela Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG).

A produção levou o troféu pelo 3º lugar e

contou com a participação dos alunos Guilher-me Lara, Thainá Ferreira, Keven Evangelista, Railane Ferreira, Lucas Pereira, Ângela Amaral, os professores Márcio Machado e Carla Be-atriz, o diretor da escola Fabiano Amorim, a garota Luanda, Rodrigo Júnior e Odair Aguiar.

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COMUNIDADE ATIVABalões de Amor

homenageiam as mãesEm maio, os alunos prestaram home-

nagem às mães distribuindo mensagens e balões pelas ruas do bairro Coimbras e Jardim Califórnia e à noite houve um chá acompanhado de poesia declamada pela

aluna Karoline Andrade da Silva e pela música de Vinícius Lopes, ambos do 9ºM5. Houve também apresentação da Fanfarra e sorteio de brindes gentilmente doados pelos funcionários da Escola.

O “Projeto Profissionalização” criado pelo diretor Fabiano Amorim, com o objetivo de despertar vocações teve início em 19 de se-tembro, na 7ª Semana Tecnológica na ETEP (Escola Técnica de Passos), com apresentação de Workshop com ênfase em sustentabilidade e erradicação da pobreza, quando os estudantes puderam conferir características de algumas profissões em alta no mercado de trabalho atual.

O evento teve continuidade na semana de 01 a 05 de outubro, com uma visita do Ensino Médio à Feira de Profissões na UNIFRAN (Universidade de Franca). Dia 04 de outubro os alunos tiveram a oportunidade de participar de palestras proferidas por Cristóvão Oliveira, Técnico de Manutenção na Votorantim Ci-mentos, Luerci Francklin, Coordenador de Manutenção Elétrica na Votorantim Cimentos e diretor técnico do Colégio Dom Inácio em Itaú de Minas e Édson Martins, Técnico em Segurança com M.B.A em gestão de pessoas.

Projeto procura despertar vocaçõesCoral e fanfarra se

apresentam no Dia dos PaisO Coral da Penha e a Fanfarra da Escola

São José marcaram presença, em agosto, no São José, para homenagear os pais que foram presenteados com brindes doados pelos comer-

ciantes dos bairros do entorno e funcionários da Escola. O coral encantou a todos relembrando saudosas canções. Promover a cultura por meio da arte faz parte da missão da E.E. São José.

“Fazendo e Acontecendo” promove teatro na escola

Ramon Pitter deu início este ano ao “Fa-zendo e Acontecendo”, projeto teatral patro-cinado pelo SICOOB/Crediacip. Em agosto, o elenco apresentou a primeira peça “Árvore dos Mamolengos”, do autor pernambucano Vital Santos.

“Achei bem legal, ainda mais pra eles que não tinham muito contato com esse mundo artístico, né? Eles foram muito bons. E é bem mais interessante quando vêm da nossa escola”, afirmou a aluna Débora Maia do 1º M4, após assistir à peça.

Alguns pontos destacados por este último profissional foram a importância de conhecer bem o mercado de trabalho em que se pretende atuar e a capacidade de se adaptar a ele. Edson falou ainda sobre a competência comportamen-tal, já que no meio empresarial, saber trabalhar em equipe faz toda a diferença e por isso é uma habilidade muito observada pelos responsáveis na seleção de candidatos interessados em ocu-par uma vaga de emprego. Outro aspecto dis-cutido foi a vantagem dos cursos técnicos, que além de rápidos e baratos, oferecem grandes chances de emprego e salários bons.

O vespertino participou com maquetes e cartazes divulgando pesquisas sobre re-muneração e características sobre algumas profissões. Observou-se que, mesmo em se tratando de adolescentes entre 11 e 13 anos, alguns demonstraram bastante maturidade na abordagem do tema. Prova de que o incenti-vo às vocações deve nascer ainda no Ensino Fundamental.

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Page 8: Jornal Fala José - 4ª edição

PAINEL CULTURAL

VIDINHA ROTINEIRAEsperma, óvulo, embrião, parto. Bebê, choro, cocô, xixi, fralda, leite, colo, sono.

Doença, vômito, pediatra, remédio, preço. Passos, fala, escola, lancheira, material, pro-fessora. Curiosidade, descoberta. Crescimento, desenvolvimento, pelos, seios, curvas, menstruação, absorvente, cólica, buscopan, adolescência. Primeiro beijo, paixão, shopping, compras, roupas, sapatos. Batom, esmalte, depilação, namorado, pressão, intimidade, culpa. Festa, pai, ciúme, horário, motel, desculpa, dissimulação. Faculdade, trabalho, consciência, cansaço, sossego, idade. Noivado, loja, fogão, geladeira, cama, mesa, banho, aliança, chá-de-panela. Cartório, igreja, lua-de-mel, sexo. Trabalho, sexo, trabalho, sexo, esperma, óvulo, licença, parto.

Nathália Ferreira Rocha – 2ºN1*Texto inspirado em “Circuito Fechado”, de Ricardo Ramos.

Minha terra tem morros e pedrasO asfalto não corre lá

Mas existem maritacas e rios a passarAh, que falta eu sinto de lá!

Nosso céu é fascinanteNossos rios como torrentes de água a passar

Nossa gente sempre riVendo a criançada brincar...

Em pensar me vejo láCorrendo e brincando a nadar...

As florestas, a madeira, até o milho láFaz pamonha e te faz sonhar!

Minha terra tem gente firmeAlegria que às vezes não sinto cá

Sozinho à noite fico a sonharQue falta sinto de lá!

Minha terra tem maritacas E como cantam lá!

Não permita Deus que eu deixe De viver sem voltar lá

Sentir o cheiro das árvoresE correr pro rio para nadar!

Isso eu não sinto cáEsse cheiro de ar puro que eu sentia lá!

Luciene Dias Silva – 3º EM1 – noturno – 2011. Professora: Cristina Carvalho *Texto inspirado em “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias

Eu sei que a sua vidinha louquinha não tá nada fácil, né? Se precisar de um ombro amigo pode contar comigo.

Sabe, às vezes, não acredito que vc goste do Pepe. Cara, como pode um garoto tão feio, hein?! Aff...

Amiga, vc sabe, quando fui a Brasília fui em tantos lugares, mas isso não interessa. Ah, lembrei de vc.

Vc deve saber que é a melhor amiga, uma irmã para mim! Vc é quem me faz feliz e nos momentos de angústia tá sem-pre comigo. Quando preciso de algo vc tá comigo! Quando não vou à escola vc me empresta seu caderno...

Vc me apresenta para seus amigos de vez em quando e, além disso, termina meus exercícios avaliativos que fazemos em dupla. Como se não bastasse, ainda vai à festa comigo! Ah, no meu niver te

convido para a festa. Vai ser um festão! Vc Vai, né? Irado!!

Mas o que tá rolando é um papo de irmã. Acho que vc vai ter que esquecer o Pepe. Véio, ele é muito feio e a fila anda, né?

Vc me perdoa quando te excluo, quando ando ou converso com outras amigas? Cara, acho que vc tem um coração gigantesco!

Tchau!Bilhões de Beijos de sua amiga Flavinha.P.S. Amiga, me empresta seu caderno?

Kkkk...

Flavinha Nascimento Soares – 8º V3*Carta inspirada em “Pai, anjo da guar-

da, santo, saco sem fundo...”, de Antônio Barreto.

Eu acabara de me mudar para São Paulo, arrumei meu primeiro emprego como advogado e decidi deixar para trás a pequena cidade de Cristais. Aluguei um quarto onde fiquei por uns cinco meses, depois comprei um apê num edifício bem conhecido. Foi lá que a conheci, ou melhor, a via, às vezes. O nome dela era Raquel. Tinha uns 25 anos, cabelos negros, parecia uma índia. Só tinha um problema. Ela era casada, pelo menos era o que parecia.

Sempre que a avistava estava com um homem. Por isso não me aproximei. Pas-saram-se uns 3 meses, até que recebi uma visita inesperada. Era ela. Bateu em minha porta para me entregar uma carta que o car-teiro deixara em sua casa. Convidei-a para entrar. Ela hesitou, mas, de tanto eu insistir ela aceitou o meu convite. Tomamos café, depois conversamos por um bom tempo.

Foi aí que descobri que o tal homem que sempre a acompanhava era Diego, um amigo de faculdade, que por sinal era gay. Minhas esperanças se renovaram. Depois de nos conhecermos, a convidei para ir ao cinema. Ela aceitou.

Na hora combinada fui até sua casa, mas seu amigo disse que ela tinha saído. Isso aconteceu por três vezes. Me senti humilhado e fui tirar satisfações. Foi nessa ocasião que descobri pelo porteiro que ela era amante de um deputado e por isso não se envolvia com outros homens.

Nesse momento eu já estava apaixonado e por isso sofri muito. O tempo passou e em uma festa conheci outra garota, por sinal muito linda com quem me casei.

Dr. Victor Ribeiro27 de junho de 2012.

Pedro Paulo Machado – 2º M2 *Texto inspirado em “Diva”, de José de

Alencar.

OIê, GABY!

MEU PRESENTE

MINHA CANÇÃO DO EXÍLIO

RAQUEL

Olá Bentinho! Hoje faz um ano e seis meses que

decidi te deixar. Acho que daquele amor delicado e cheio de afeto, definitivamen-te, você conseguiu acabar com tudo ou pelos menos com o que sobrou desse amor.

Nosso filho, como sabe, ganhou uma bolsa na faculdade da USP para estudar Direito. Também fiquei sabendo da morte de Dona Glória aos seus 72 anos.

Apesar de nunca termos sido casados, ainda me lembro das promessas que fizemos em cima daquele edifício, na cidade da garoa, ainda adolescentes.

Apesar de tanto tempo, nunca quero me esquecer de um amor inocente. Mas quer saber? Eu tenho que dar amor a quem me queira amar também! Sinto por nosso amor ter acabado por um motivo fútil. Você também tem que entender que eu tenho autoestima, coisa que você não conseguiu acabar com seu ciúme, sua possessividade, mesquinhez e desconfiança tola.

Qual é! Uma mulher não pode ser amiga de um homem que já é uma traição?

Ezequiel quer passar dois meses com você aí em São Paulo, tudo bem?

Mande um e-mail com a resposta.Tchau!Capitu.

Ana Paula Silva –3º M1 *Texto inspirado em Dom Casmurro, de Machado de Assis.

E-mail para um homem do século XIX

Sou adolescente, complicada e teimosa. Às vezes me acho linda, outras vezes, me acho horrível. Gosto de ter minha liberdade. Passo horas no meu quarto, mexendo na Net.

Algumas vezes me estresso, sou birrenta, mas arrumo a casa e olho meu irmão. À noite fico trancada no meu quarto, na Net e ouvindo música. Aumento um pouco o

som, mas não posso ouvir música com volume muito alto porque atrapalho meu irmão. Assim fico navegando quase a noite inteira.

Eu quero e vou um dia ser dona de mim mesma! Enquanto eu penso em ser dona de mim mesma, tem gente por aí querendo mandar nos outros...

Tantas coisas mudaram. Eu odeio bonecas, antes eu adorava bonecas!

Beatriz Alves Rodrigues – 8º ano V1

Minha terra não tem palmeirasE nem sabiá

As aves que existem láNão são belas como as daqui!

Minha terra tem mais minasNossas minas têm mais ouroTrabalham lá os garimpeirosPara encontrar nosso tesouro!

Mas minha terra tem suas belezasTais não encontro eu cá

Em pensar sozinho, à noiteMeus pensamentos vão para lá...

Não permita Deus que eu morra Sem que eu volte para lá

Sem que eu encontre a mineiraCom quem quero me casar!

Se um dia me trair,Dela vou me separar!!!

Bruno A. Martins – 3º EM1 – noturno – 2011

Professora: Cristina Carvalho*Texto inspirado em “Canção do Exílio”, de

Gonçalves Dias

A CANÇÃO DO EXÍLIOA minha melhor amiga é a Bianca Almeida. Nós somos a prova de que a amizade entre

homens e mulheres existe sim!A Bia pode ser pequena, mas tem um grande coração! Ela sempre me ajuda nos momen-

tos bons e nos difíceis também. Pessoas assim são difíceis de encontrar.Além de ser pequena, ela adora música, “The Vampire Diaries”, “Avril Lavigne”, roupas

com caveirinhas e brinca de lutinha comigo.Minha pequena, minha morena, minha metida a rockeira!

É! Essa, sim, posso chamar de “Best Friend Forever”! É garota, você chegou na minha vida e não vai sair mais, sua tagarela! E tem mais: sou eu

quem vai dançar valsa com você!Temos nossas brigas, né? Mas nenhuma amizade é perfeita.

Leandro Rodrigues – 9º M4 – matutinoProfessora: Cristina Carvalho

MINHA AMIGA BIANCA ALMEIDA