jornal dos comerciários - nº 190 - julho 2017

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•Ano 22•Número 190•Julho de 2017Publicação do Sindicato dos Trabalhadores Profi ssionais no Comércio e Serviços de

Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Paracambi, Itaguaí, Belford Roxo, Queimados, Japeri e Seropédica.

Filiado à

FORA TEMERE CORRUPTOS DOCONGRESSO NACIONAL

CAMPANHA SALARIAL 2017

ASSEMBLEIA GERAL DOS COMERCIÁRIOS!Quinta, 27 de julho - 19h, Estacionamento ao lado do

Sindicato (Rua Dr. Barros Jr., 396, Centro de Nova Iguçu)

NACIONAL

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Piso do estado (R$ 1.178,41)Está valendo para Comerciários(as)!

Foto

: Pau

lo S

anto

s.

• A intransigência dos patrões está impedindo o fechamento do acor-do, o que era para ter ocorrido em Maio. E até o fechamento desta edição (primeira semana de Julho) não havia sequer previsão de que isso aconteça. Enquanto não hou-ver acordo os comerciários tem de receber o piso do estado do RJ (R$ 1.178,41), retroativo à Maio. Caso o patrão se recuse a pagar denuncie ao Sindicato para que tomemos as devidas providências. Para dar um basta à esse desrespeito dos patrões a categoria vai iniciar as paralisa-ções por loja.

Página 3

Foto: Lula Marques.

NACIONAL

Página 3

• Depois da Greve Geral que abalou o país em abril, o Sindicato também participou da marcha à Brasília em maio, violentamente reprimida pelo governo, e do dia de lutas que ocorreu no dia 30 de Junho.

Novas mobilizações contra as Reformas

Sede: Rua Dr. Barros Júnior, 408/412, Centro, Nova Iguaçu - RJ TELS./FAX: (21) 2768-9297 / 2767-5130 / 2767-8232www.sindconir.org.br | [email protected]

Belford RoxoRua João Fernandes Neto, 1166, Sala 201, Centro - Belford RoxoTelefone: (21) 2663-1904

ItaguaíAv. Paulo de Frontin, 72, Sala 202, Centro - ItaguaíTelefone: (21) 2687-7729

NilópolisRua Prof. Alfredo G. Filgueiras, 18, Sala 407A, Centro - Nilópolis Telefone: (21) 2791-9271

QueimadosAv. Irmãos Guinle, 901, Sala212, Centro - Queimados Telefone: (21) 2665-3093

SUBSEDES:

Jornal de responsabilidade da diretoria colegiada do Sindicato dos Trabalhadores Pro� ssionais no Comércio e Serviços de Nova Iguaçu, Nilópolis, Paracambi, Itaguaí, Belford Roxo, Queimados, Japeri, Seropédica e Mesquita; (RJ). Filiado à CSP-Conlutas. Redação, diagramação e projeto grá� co: Raphael Botelho (MTB: 35898).

Jornal dos ComerciáriosJornal dos Comerciários02 Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e RegiãoJUNHO 2017

SINDICATO

� O Sindicato informa que o novo horário de funcionamento de sua sede e das subsedes é de 8h às 17h. Para mais infor-mações você pode entrar em contato pelos telefones 2767-8232, 2767-5130, ou 2768-9297 (Sede), ou pelos telefones das subsedes (Veja no rodapé desta página os números).

Horário de funcionamento da Sede e das Subsedes

DENÚNCIAS

Casa do BiscoitoParacambi

Voltamos a publicar as denúncias que envolvem a Casa do Biscoito de Paracambi já que esta loja resolveu ig-norar os chamados do Sindicato para resolver a questão.

A empresa mantém funcionários sem carteira assinada, atrasa pagamen-tos e não paga o valor correto de quem trabalha nos domingos. Pratica o ilegal trabalho aos feriados e permite o as-sédio moral por parte da gerência. Já que não somos mais atendidos, o jeito é recorrer à outros meios;

Fotos: Paulo Santos.

Sindicato reintegracipeiro Alan ao Atacadão

• Não adiantou perse-guir: A justiça ordenou que o Atacadão reinte-grasse o cipeiro Alan ao trabalho.

Alan foi uma das li-deranças da forte greve que aconteceu no Ata-cadão em setembro de 2016, que foi apoiada pelo Sindicato. E a luta não parou por aí: Na eleição da CIPA, também com o apoio do Sindicato, Alan é eleito, � cando entre os mais votados.

Foi aí que a empresa para tentar impor uma CIPA de “cartas mar-cadas” começa a atacar os cipeiros eleitos pe-los trabalhadores, com

mudanças de horário e outras retaliações. Atéque vendo que não con-seguiria dobrar Alan, odemitiu ilegal e covar-demente, pois os cipei-ros tem 2 anos de esta-bilidade para organizar os trabalhadores a lutar por melhores condi-ções de trabalho.

O que eles não espe-ravam era a resistência e luta de Alan e seus companheiros de tra-balho. O Sindicato en-trou com uma ação ju-dicial e a reintegração foi inevitável, � cando clara para a justiça a falta de respeito à de-mocracia e aos direitos dos trabalhadores por parte da empresa.

CATEGORIA

Acima: diretores e ativistas da categoria acom-panham Alan na sua volta ao trabalho. Abaixo: Alan com a ordem da Justiça e sua identifi cação , já no local de trabalho no dia da reintegração, 16 de Maio

SeropédicaAv. Ministro Fernando Costa, 483, Sala 101 – Fazenda Caxias - Seropédica. Tel: (21) 2682-3559

Engº PedreiraRua Francisco Antônio Russo, 23, Sala 101 – Centro – Engº PedreiraTelefone: (21) 2664-6376

Loja ToulonNova Iguaçu (Calçadão)

A empresa atrasou praticamente um mês de salário de seus funcionários. Depois do Sindicato agendar uma reunião com a empresa para regulari-zar a situação ela pagou o que devia;

Além disso também há denuncias que a maioria dos funcionários entram de férias e não recebem até voltarem, ou seja, gozam as férias sem dinheiro. Vamos continuar cobrando o � m des-sas irregularidades na empresa.

Tele RioNova Iguaçu

Depois de veiculado nesta coluna a denúncia de que a TeleRio obrigava seus trabalhadores a fazerem a descar-ga de caminhões, caracterizando desvio de função, o Sindicato interviu junto à empresa e há cerca de um mês ela não cobra mais isso de seus funcinários. Continuaremos de olho para que essa irregularidade não volte a acontecer.

Nova Iguaçu (Calçadão)

NalinMiguel Couto

Além dos trabalhadores baterem o ponto e voltarem à trabalhar a loja não tem cadeira. Eles têm que � car o dia in-teiro em pé. Para completar ainda tra-balham Dezembro inteiro sem folga! Isso vai ter que acabar!

03Jornal dos Comerciários Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e Região 03Jornal dos Comerciários Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e Região

NACIONAL

JUNHO 2017

Marcha à Brasília reúne mais de 150 mil e é brutalmente reprimida

No dia 24 de maio mais de 150 mil manifestantes convocados pelas Centrais Sindicais tomaram Brasília. o Sindicato estava presente para exigir a retirada das reformas da Previdência e Trabalhista, a revogação da Lei das Terceirizações, e para pôr para fora Temer e esse Congresso de corrup-tos. Diante de uma brutal repressão da polícia e até das forças armadas, os ma-nifestantes resistiram bra-vamente.

Fotos da Marcha à Brasília dia 24 de maio.

Foto: Rodrigo da Silva.

Embora menor que o dia de greve geral em 28 de abril, principalmente por conta da vacilação de centrais como a CUT e Força Sindical, que não mobilizaram suas bases para parar, a marcha do dia 24 e o dia 30 de ju-nho demonstraram que a classe trabalhadora está indo à luta para de-fender seus direitos.

• Dia 30 de junho foi mais um dia de paralisa-ções e protestos por todo o país contra Temer e suas “reformas” que que-rem aumentar os lucros dos patrões às custas do trabalhador. A circula-ção de ônibus e metrô pararam totalmente em várias capitais. Houve também bloqueios de avenidas e paralisações de bancários, servidores da saúde e professores. Todos se encontraram para um ato no centro do Rio, ao � m do dia.

MARCHA À BRASÍLIA E NOVA GREVE GERAL PRESSIONAM GOVERNO

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CATEGORIA

• Ainda não há ne-nhuma previsão para o fechamento do reajuste, que de-veria ter saído em maio, por conta da intransigência dos patrões que insis-tem em só fechar o acordo com banco de horas e trabalho aos feriados.

A categoria já de-cidiu em assembelia que não aceita ban-co de horas e tra-balho nos feriados, e por isso não há como o Sindicato assinar um absurdo desses.

Portanto o único caminho é intensi� -

COMERCIÁRIOS VÃOPARALISAR LOJAS PARA

GARANTIR AUMENTO

Fotos: Paulo Santos.

car as mobilizações. Numa grande as-sembleia no dia 31 de maio os (as) trabalhadores(as) decidiram NÃOACEITAR a con-traproposta de ape-nas 20 reais de au-mento oferecido pelos patrões. Tam-bém decidiram en-

trar em ESTADO DE GREVE.

A pressão sur-tiu efeito e uma nova proposta de R$37,00 de au-mento foi apre-sentada, mas ain-da assim, conti-nua sendo umacovardia.

O que os co-merciários que-rem é um aumen-to salarial verdadei-ro já, sem banco de horas e sem o fami-gerado trabalho nos feriados.

Diante da bru-tal insensibili-dade dos patrões o Sindicato irá ini-

ciar as mobilizações decididas na assem-bleia que envolvem paralisações por lo-jas, atos, manifesta-ções, e que podem ocorrer a qualquer momento, em qual-quer local da base, com o objetivo de seguir a construção de uma greve geral.

Piso do EstadoEnquanto não

houver acordo a Lei de� ne que os comer-ciários tem de rece-ber o piso do estado do RJ (Faixa 2, no va-lor de R$ 1.178,41). Este aumento é re-ferente à Maio deste ano em diante, ca-bendo retroatividade. Caso o patrão se re-cuse a pagar, denun-cie ao Sindicato para que tomemos as de-vidas providências.

Vamos aumen-tar a pressão para garantir o nosso aumento. É preci-so lutar. É possível VENCER.

ESTÁ VALENDO O PISO DE R$1178,41

Jornal dos Comerciários Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e RegiãoJornal dos Comerciários Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e Região JUNHO 2017 05

CATEGORIA

Trabalhadores do supermercado Alto da Posse dizem NÃO ao

plano de recuperação

• A assembleia co-meçou às 14:30h no Salão Nobre do Centro Social São Vicente, o antigo Patronato, no cen-tro de Nova Igua-çu, e contou com mais de 200 pesso-as, a grande maio-ria trabalhadores do supermercado, que ainda não re-ceberam seus di-reitos (verbas reci-sórias e multa do FGTS). O diretor Telmo de Oliveira estava presente re-presentando o Sin-dicato junto com o advogado da en-tidade Dr Carlos Feliciano (Carlão).

O aditivo pro-posto pelo super-mercado previa a venda de 3 lojas do Supermercado

para o pagamento de 50% das dívidas + 40% do FGTS, proporcional a to-dos e sem previsão para o pagamento do restante da dí-vida. Ou seja, R$ 4,2 milhões divi-dido proporcio-nalmente.

A proposta foi debatida em três assembleias da justiça e mais uma convocada pelo Sindicato. A últi-ma assembleia do dia 30 teve compa-recimeto expressi-vo dos trabalha-dores. Foi acor-

dado que todos que não pude-ram entrar pelocredencimeto par-ticipassem comoouvintes.

Após a proposta ser votada e antes de informar o re-sultado, o adminis-

trador Dr. Gustavo Licks perguntou mais uma vez se havia dúvidas, e se todos haviam en-tendido... o silên-cio foi a resposta. Sendo recusada por maioria dos presentes.

“O Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e Re-gião está oferecendo suporte jurídico com recursos próprios para os trabalhado-res com relação ao processo que deixou de ser trabalhista e passou a ser da área cível. Não medire-mos esforços para lutar pelos direitos e interesses desses trabalhadores” dis-se o dirigente do Sindicato, Telmo de Oliveira. para o “Baixada Viva No-tícias”.

Com a propos-ta recusada pelos trabalhadores pre-sentes, o processo retorna para o Juiz, que irá de� nir o futuro do processo.

Para mais infor-mações entrar em contato com o di-retor Telmo: Tel. (21) 9 8155 4311.

Telmo de Oliveira, diretor do Sindicato & Raphael Botelho, jornalista do Sindicato

No dia 30 de maio a Justiça e os administradores do caso convocaram uma nova assembleia para que todos os credores do Supermercado Alto da Posse pudessem debater a proposta de pagamento da empresa. O ob-jetivo era votar o aditivo do Plano de Recuperação Judicial.

Foto: Divulgação / Baixada Viva Notícias.

COMPAREÇA À ASSEMBLEIA DO SINDICATO COM OSTABALHADORES DO SUPERMERCADO ALTO DA POSSE:

Sexta, 28 de julho, às 19h, no estacionamento ao lado doSindicato (Rua Dr. Barros Jr., 396, Centro de Nova Iguçu).

NA PONTA DA LÍNGUA


Em casa homem e mulher dividem deformas iguais as tarefas domésticas?

� Este mês a coluna “Na Ponta da Língua” foi às ruas para saber sobre a relação homem-mulher dentro de casa. Será que na casa das comerciárias e comerciá-rios, homem e mulher dividem de formas iguais as tarefas domésticas?

Priscila Comerciária do

SupermercadosGuanabara Nova Iguaçu

“Não, por que não querem. Ainda há um preconceito da parte dos ho-mens.”

“Não. Porque meu marido é machista. E ele acha que à mu-lher é que têm que cuidar da casa.”

Gabriele Operadora de

Caixa SupermercadosGuanabara Nova Iguaçu

“Não, não existe igualdade, por que o homem por sí só ele já é machista. Ele crê que se ele vem a dividir por igual justamente com agente mulher ele vai se tornar feminino”

“Sim. Porquedireitos são iguais para todos em casa, no trabalho e em qualquer lugar.”

Foto

: Pau

lo S

anto

s.

CATEGORIA

Casas Bahia demite mil trabalhadores eprecariza o trabalho em nome do lucro• Em mais um capítulo de des-respeito ao tra-balhador e às leis trabalhistas a Ca-sas Bahia, após acabar com todo o setor de credia-rio, colocou cerca de mil trabalha-dores na rua.

Não contente com tamanha ir-

responsabilidade, resolveu precarizar o trabalho de quem � cou. As operado-ras de caixa passa-ram a fazer também análise de crédito e quem fazia análise de crédito também está trabalhando no caixa.

A medida é ilegal e caracteriza des-

AlanCipeiro do

Supermercado Atacadão

JaquelineCipeira do

SupermercadoAtacadão

vio de função. Em nome de aumentar seus lucros os pa-trões botam pais e mães de família na rua e pioram as condições de tra-balho de tantos ou-tros.

O Sindicato vai chamar uma reu-nião para a empre-sa se explicar e vai

lutar com todos os meios contra essa medida arbitrária. Se necessário ire-mos inclusive acio-nar o ministerio publico e tomar ou-tras medidas legais.

Você trabalhador da Casas Bahia de-nuncie outras irre-gularidades e venha lutar conosco.

Jornal dos Comerciários Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e RegiãoJornal dos Comerciários Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e Região JUNHO 2017 07

COMBATE ÀS OPRESSÕES

O bar Stonewall hoje em dia

Stonewall 48 anos, abatalha que não acabou

A história da rebe-lião

• Stonewall era o nome de um bar lo-calizado na cidade de Nova York (EUA), frequentado por LGBT’s pobres e la-tinos/as. As batidas policiais, a violência e as prisões eram fre-quentes no local. A homosexualidade era considerada crime passível de 20 anos de prisão na maioria dos estados norte--americanos.

Na noite de 28 de junho de 1969, os frequentadores do bar enfurecidos resis-tiram à violência po-licial atirando contra eles todo tipo de ob-jeto. Mesmo com a chegada da tropa de choque o confronto

não cessou e durou de 4 a 6 dias. Este confronto � cou co-nhecido como a Re-belião de Stonewall. No ano seguinte no dia 28 de junho, foi realizada, em Nova York, uma marcha

LGBT

Marília Macedo,da CSP-Conlutas-RJ,com edições da Redação

para comemorar o aniversário da rebe-lião e rea� rmar o or-gulho LGBT. A par-tir disso, o dia 28 de junho foi consagrado internacional como o Dia do Orgulho LGBT.

É fundamental destacar o protago-nismo das mulhe-res trans e das drag queens nesta rebe-lião que marcou para sempre a história do movimento LGBT mundial, porque o machismo, o racis-mo e a transfobia, frequentemente, se expressam através da invisibilização das mulheres, especial-mente, as mulheres negras e as mulheres trans.

As lutas atuais e os nossos desa� os

Somente com muita luta podemos mudar esta realidade de violência e explo-ração que vivemos.

Nós, LGBT’s, mo-radores das periferias, somos os que mais sofrem com a violên-cia, temos os piores salários e temos os empregos mais pre-cários.

Os governos e os patrões se aprovei-tam do preconceito para nos explorar ainda mais e para dividir a nossa luta enquanto trabalha-dores. Na sociedade em que vivemos a opressão e explora-

ção caminham de mãos dadas. A refor-ma da previdência e trabalhista que Te-mer tenta aprovar vai nos atingir em cheio.

Precisamos levar ao sindicato as nossas

reivindicações especí-� cas e mostrar a rea-lidade LGBTfóbica que vivemos nos lo-cais de trabalho, por-que também é papel do sindicato defender os trabalhadores da LGBTfobia.

A batalha de Stonewall

A batalha de Stonewall ocorreu no dia 28 de junho de 1969 nos Estados Unidos e é considerado o marco do movimento LGBT moderno.

COMBATE ÀS OPRESSÕES

25 de Julho é Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta da Mulher NegraPaulo � omé, diretor do Sindicato

NEGRAS E NEGROS | MULHERES

• Mulher negra, indígena, traba-lhadora, LGBT e jovem, dia 25 é dia de celebrar-mos nossa garra e de lutarmos! Essa data também re-presenta uma ho-menagem à nossa ancestralidade e à defesa da luta pelos direitos das mulheres negras. Que hoje sofre um duro ataque vindo dos go-vernos e patrões através das refor-mas: trabalhista, previdenciária e da lei de tercei-

rização. Há 129 anos foi criada à lei da Abolição. Mas essa lei não garantiu a nós mulheres negras mais oportuni-dades e melhores condições de vida. Acreditamos que somos explora-das ao extremo e carregamos em nossos ombros o preconceito de cor e de gênero Seguimos sendo o maior alvo da violência sexual, dos assédios, dos subempregos e discriminações. Lembrando tam-bém que a ques-


tão LGBT não pode ser descui-dada, pois é mais uma armadilha

desse sistema ca-pitalista que for-ça a divisão para melhor explorar.

Acreditamos que é possível vencer e por � m a explo-ração. Sendo as-sim vamos tomar as cidades para as trabalhadoras e trabalhadores, como um qui-lombo, exemplo de território de luta e resistên-cia. Vamos juntos aquilombar nos-sos bairros, perife-rias e nosso mun-do do trabalho.

Defendemos:

• uma vidadigna;

• empregos

• educação e saúde públi-

cas e gratui-tas

• moradia e posse das terras qui-lombolas e indígenas

• saneamento básico para todos

• creches pú-blicas fun-cionando 24 horas

• transporte público de qualidade.

• Fim da vio-lência contra à mulher e do machismo.

jornal dos comerciários - nº 190 - julho 2017

News & Politics