Ano 16 Nº 140 Novembro - Dezembro / 2012

Publicação do Sindicato dos

Trabalhadores no Comércio de Nova Iguaçu, Mesquita,

Nilópolis, Paracambi, Itaguaí, Belford

Roxo, Queimados, Japeri e Seropédica.

Mais duas vitórias

jurídicas do Sindicato

Confira tudo sobre o fim do campeonatode futebol e saiba quem

foi o campeão!

TODOS CONTRA OACORDO COLETIVO ESPECIAL

PÁGINA 5

PÁGINA 6

Se você for intimidado a ir trabalhar, denun-

cie ao Sindicato!

FELIZ NATAL!O Abono de Natal

é por empresa. Parabéns por

mais essa conquista! O Comerciário merece, e o

Papai Noel apóia!

Boas Festas!

ACORDO COLETIVO ESPECIAL

ACORDO COLETIVO ESPECIAL

Acordo Coletivo Especial (ACE) é Ou m a p r o p o s t a

que a CUT, central sindi-cal ligada ao governo, a-presentou, e representa uma séria ameaça aos di-reitos dos trabalhadores, pois permite que se fechem acordos por fora do que es-tá na lei. Isso naturalmen-te vai representar um ata-que nunca antes visto .

27 de Novembro (Mesquita)

8 de Dezembro (Belford Roxo, Japeri, Queimados, Nilópolis)

3 de Dezembro (Itaguaí)

Veja a matéria completa na página 4

Atenção para os Feriados municipais: É PROIBIDO O

TRABALHO NESTES DIAS:

Atenção para os Feriados municipais: É PROIBIDO O

TRABALHO NESTES DIAS:

Jornal dos Comerciários Novembro-Dezembro 2012

Comerciárias em Luta contra o Acordo Coletivo Especial

As leis trabalhistas no Brasil, que são desrespeitadas em muitos casos, servem como base para impedir que os patrões explorem ainda mais os trabalhadores.

Agora a reforma trabalhista tem outro nome: A.C.E. (Acordo Coletivo Especial), que retira direitos históricos conquistados com muita luta por mulheres e homens (Veja mais na página 4).

Além da possibilidade de perder o FGTS, Férias e 13º, as mulheres

que sofrem com a dupla, tripla jornada, podem ver sua situação piorar ainda mais. Estão em risco a licença maternidade, estabilidade gestante entre outros.

25 DE NOVEMBRO - DIA LATINO AMERICANO E CARIBENHO DE

COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.

Neste país, a Presidenta prome-teu governar especialmente para as mulheres, construindo creches e casas abrigo para as vítimas de violência. No entanto, apesar da

COMBATE ÀS OPRESSÕES

Jornal de responsabilidade da diretoria colegiada do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Nova Iguaçu, Nilópolis, Paracambi, Itaguaí, Belford Roxo, Queimados, Japeri, Seropédica, e Mesquita. Conselho Editorial: Renato Gomes, Gabriel Silva, Zé Roberto, Marcelo Baena; Diagramação e projeto gráfico: Raphael Botelho; Fotos: Paulo Santos;

ITAGUAÍ: Avenida Paulo de Frontin, 72/202;Tel. (21) 2687-7729

NILÓPOLIS: Rua Prof. G. Alfredo Filgueiras, 18, Sala 407-A; Tel. 2791-9271

BELFORD ROXO: Praça Getulio Vargas, 112 Ap 201 - Centro; Tel. 2663-1904

QUEIMADOS: Avenida Irmãos Guinle, 901/214; Tel. 2665-3093

SUBSEDES:

DENÚNCIAS

Lei Maria da Penha, a violência contra as mulheres a cada dia aumenta mais enquanto os governos assistem a tudo calados, sem fazer nada.

A LUTA É NOSSA ALTERNATIVA.

Nós, comerciárias, temos que fortalecer a luta para ampliar os nossos direitos. Não podemos aceitar o ACE, porque o governo e os patrões usarão de chantagem e ameaça para justificar mais um ataque que será o retorno à escra-vidão do tempo moderno.

Como o cipeiro deve agir?O cipeiro eleito deve usar sua

estabilidade no emprego na defesa dos direitos dos trabalhadores.

Não é tarefa do cipeiro fiscalizar se os colegas estão ou não usando os equipamentos de segurança. Lembre-se: isso é o que a empresa quer que você faça.

O cipeiro eleito deve estar sempre atento às irregularidades no ambiente de trabalho e nunca, jamais, fazer conchavos com o patrão.

O cipeiro eleito vai fiscalizar a empresa e as condições de trabalho a que os trabalhadores são submetidos. Isso significa estarem atento ao ritmo de trabalho, as condições de trabalho, à pressão da chefia, ao estado de conservação dos maquinários e equipamentos, assedio moral, falta de gente, etc.

Deve fazer rondas diárias, ouvir reclama-ções de trabalhadores e agir sempre quando a empresa tentar colocar o lucro na frente da segurança dos trabalhadores: é esse o principal papel do cipeiro.

O cipeiro dos trabalhadores deve assegurar que tudo o que for discutido nas reuniões da CIPA seja devidamente documentado em ata.

O c i p e i r o e l e i t o d e v e acompanhar a investigação de todos os acidentes. Afinal, sabemos que a empresa sempre vai d a r u m j e i t o d e t e n t a r responsabilizar o trabalhador pelo acidente.

Combater a pressão da chefia e o a s s e d i o m o r a l s o b r e o s trabalhadores também é tarefa do cipeiro. Afinal, são fatores que a t i n ge m o p s i c o l ó g i c o d o s trabalhadores e aumentam o risco de acidentes.

F o n t e : S i n d i c a t o d o s Metalúrgicos de São José dos Campos

Supermercado Novo Mundo (Queimados)Os trabalhadores do estacio-namento ficam no relento, debaixo de chuva e sol. É um trabalho desumano. De novo mundo, só tem o nome. Isso vai acabar.

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Parte 2)

SAÚDE & SEGURANÇA

A formação da CIPA é paritária, ou seja, metade de seus membros é indicada pela empresa e a outra é eleita pelos trabalhadores.

O mandato da CIPA tem duração de um ano, o que significa que as eleições devem ocorrer anualmente, em todas as empresas, obrigatoria-mente.

O numero de cipeiros pode variar de uma loja para outra, em razão do numero de funcionários.

As reuniões da CIPA devem, obri-gatoriamente, ser realizadas men-salmente, para debater problemas de saúde e segurança dos trabalhado-res. As reuniões devem ser acom-

panhadas por todos os membros da CIPA (os indicados pela empresa e os eleitos pelos trabalhadores).

Os cipeiros devem convocar reu-niões extraordinárias toda vez que houver necessidade, como no caso de acidentes.

A lei garante estabilidade de em-prego aos cipeiros eleitos por dois anos (durante o ano do mandato e no ano posterior, chamado de período de carência).

A estabilidade, que é concedida por lei aos cipeiros, não é uma me-dida com o objetivo de beneficiar o cipeiro.

Marisa (Nova Iguaçu e Queimados)

Esta loja, que de vez em quan-do aparece nesta coluna, justi-ficou que não exige o uniforme dos seus trabalhadores (sapato e meia preta). Então, você que trabalha na Marisa, pode ir com o calçado e meia no estilo e cor que quiser. Demorô! Além disso a empresa precisa dar o vale transporte em Riocard, e não em dinheiro como vem fazendo.

O governo de Vladimir Putin vem realizando uma dura repres-são aos movimentos sociais. As manifestação públicas estão sendo reprimidas com muita violência e com prisões em massa.

A onda de proibições à manifes-tações não pára na Rússia. Agora o governo proibiu a realização da Marcha do Orgulho LGBT pelos próximos 100 anos, e o Parlamento aprovou um projeto de lei aumen-tando em 150 vezes a multa para quem participa de protestos ‘não autorizados’.

A comunidade LGBT afirmou que vai recorrer no Tribunal de Es-

Onda de repressão na Rússia proíbe marcha LGBTtrasburgo: ‘O tempo passa e

seguire-mos pedindo autorização para novas ações, ainda que nos neguem. Desta vez decidimos recorrer em Estras-burgo contra a proibição de futuras marchas’, disse Nikolái Alexévev, ativista dos direitos humanos e dos LGBT’s.

‘O compromisso da Rússia para as liberdades fundamentais dos seus cidadãos é claramente violada. Li-berdade de reunião e de associação é um direito humano essencial, garan-tido pela constituição e obrigação de tratados internacionais feitos pela Rússia.’, conclui Grekov, outro ati-vista do movimento.

A Rússia hoje é governada por um regime autoritário e corrupto. Vladimir Putin é acu-sado de corrupção eleitoral nas últimas eleições. A fraude é fla-grante, e o povo russo vem exi-gindo novas eleições, e a demis-são de Putin imediatamente.

O Sindicato manifesta seu re-púdio à toda ação homofóbica, e se solidariza com a população LGBT e com o povo russo. Exi-gimos o fim da onda de repres-são liderada pelo governo Putin, pois temos um compro-misso com a luta contra o racis-mo, machismo e homofobia.

INTERNACIONAL

É um dos instrumentos necessá-rios para garantir que o cipeiro te-nha total liberdade de atuação na defesa dos trabalhadores, sem que seja penalizado pela empresa, com a demissão.

Portanto, o mandato de um ci-peiro é da categoria que o elegeu e deve ser utilizado para beneficio dos trabalhadores.

Esse é mais um motivo para que os trabalhadores pensem bem antes de dar o seu voto.

Certifique-se de que está elegen-do quem realmente vai usar a esta-bilidade em beneficio da categoria, e não em beneficio próprio.

Supermercados Assai

A empresa foi autuada pelo Ministério do Trabalho por trabalhar nos feriados, por não ter local apropriado para recém-mães, ausência de inter-valo entre as jornadas e tam-bém por praticar o banco de horas.

Casas Bahia(Top Shopping)

Após a última denúncia do Jor-nal a empresa apresentou os papéis da dedetização, com tu-do em dia. Mas as baratas con-tinuam se proliferendo na loja. A pergunta que não quer calar: Será que eles usaram, ao invés de veneno, vitaminas?

RESULTADOS DE DENÚNCIAS:

Casa & VideoFoi autuada por intervalo entre as jornadas irregular, banco de horas, por não ter descanso se-manal, e por trabalhar nos feri-ados. O sindicato não vai parar até os direitos dos trabalhado-res estarem garantidos!

FILIADO À CSP-CONLUTASSede: Rua Dr. Barros Júnior, 408/412

Centro - Nova Iguaçu - RJTELs./FAX: 2768-9297 / 2767-5130 / 2767-8232

www.sindconir.org.brcomunicacao@sindconir.org.br

Marineide da CostaDiretoria do Sindicato

Novembro-Dezembro 2012 Jornal dos Comerciários

Conheça o drama dos índios Guarani-Kaiowá, ameaçados pelos

grandes donos de terra

NACIONAL

Aviso: Encerramento do contrato com a Clínica CIMENI

AVISO

Comunicamos mais uma vez aos sócios do Sindicato que o mesmo encerrou o contrato com a Clínica CIMENI. Ou seja,

daqui para frente, não serão feitos novos contratos.

Porém, aqueles sócios que já tinham o convênio com essa clíni-

ca, poderão continuar normal-mente com ele, até abril de 2013, quando todos serão encerrados definitivamente.

Qualquer dúvida entre em contato com o Sindicato, pelos telefones: 2768-9297, 2767-5130, ou 2767-8232.

Nas últimas semanas um drama até então desconhecido do grande público tomou conta das redes so-ciais e caixas de e-mail. Uma comu-nidade da tribo chamada Guarani-Kaiowá divulgou uma carta que te-ve grande repercussão na internet, pedindo que se decrete “a nossa dizimação e extinção total” e para “enviar tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos”.

Isso porque a comunidade for-mada por 173 indígenas acampa-dos hoje à beira do rio Hovy, no

Mato Grosso do Sul, recebeu a no-tícia de que seria ‘despejada’, pela Justiça Federal de Naviraí. Tudo para favorecer os grandes fazen-deiros da região, o chamado agro-negócio, que para se expandir, se utilizam de pistoleiros armados. Os pistoleiros, com estupros, es-pancamentos e assassinatos de li-deranças, causam um clima de ter-ror entre essas comunidades e os forçam a se mudar. Assim os pa-trões do campo podem aumentar suas posses.

Os índios são oprimidos há

séculos no Brasil. Durante o ano de 1988, a pressão do povo junto com lideranças indígenas garantiu que a constituição tratasse de de-marcar quais são as terras desses povos. A nova constituição deter-minava que em cinco anos teriam que ser demarcadas todas as áreas reivindicadas pelos índios, coisa que até hoje não aconteceu. E, por isso, continuam e aumentam as disputas entre índios e donos de terras, e os primeiros vivem encur-ralados entre as cidades e as terras do agro-negócio, acampando na

beira de estradas e vivendo numa constante incerteza. Essa situação extrema está levando esse povo ao desespero. Só esse ano já ocor-reram 30 suicídios.

A repercussão do caso fez acontecer atos em mais de 50 cidades a favor do povo Guarani-Kaiowá. A luta arrancou uma vitó-ria parcial da Justiça contra o despejo iminente dos 173 indíge-nas. Mas a luta continua. A exigên-cia agora é a demarcação definitiva das terras, para que esse povo possa finalmente viver em paz.

O Que é esse ACE?O Acordo Coletivo Especial

(ACE) é uma proposta que a CUT através de seu principal sindicato, o dos Metalúrgicos do ABC, apre-sentou e visa impor o ‘negociado sobre o legislado’, ou seja, pretende que os acordos entre sindicatos e patrões tenham mais valor do que está na lei.

O que o ACE mudaria?Os patrões poderiam, por exem-

plo, pressionar um sindicato para ele aceitar que os trabalhadores abram mão das férias, ou do des-canso nos feriados, ou mesmo que não tenham aumento. E o sindi-cato não poderia entrar na justiça para garantir estes direitos, pois o acordo seria superior à lei.

Se ele é tão ruim,por que foi logo um

sindicato que o apresentou?

Essa medida foi apresentada pela CUT, central sindical ligada ao go-verno com claras pretensões polí-ticas. O setor que apóia o governo Dilma, sabendo da grande polêmi-ca que isto geraria, resolver apre-sentar a proposta a partir de um importante Sindicato, para ter a desculpa que foram ‘os próprios trabalhadores que quiseram essa medida’. Tanto é que vários patrões e donos das grandes montadoras de automóveis já se manifestaram a favor do ACE.

E o que aconteceria com os comerciários?Muitos de nós, comerciários, já

vivem na prática o que este acordo pretende fazer, pois muitas empre-

Jornal dos Comerciários bro-Dezembro 2012Novem

Acordo Coletivo Especial (ACE) é um ataque aos trabalhadores

NACIONAL

Veja o vídeo explicativo produzido pela CSP-Conlutas

no site do Sindicato.www.sindconir.org.br

sas simplesmente desrespeitam o que está na lei, sem nenhuma preo-cupação em serem punidas. Porém, hoje, quando chega aos ouvidos do Sindicato, ele pode entrar na jus-tiça para que a empresa seja obriga-da à cumprir o que está na lei. Com o ACE isso acaba, e todos os co-merciários poderão ter que engolir os desmandos dos patrões.

Por que isso foi apresentado?

O governo e a CUT falam que temos que ‘modernizar’ as relações entre patrões e trabalhadores, mas em nenhum momento a legislação impede que os patrões deêm mais do que os trabalhadores precisam, caso queiram. A legislação só esti-pula o mínimo de condições para um trabalhador viver com dignida-de. Além disso, esse acordo é uma reedição de um projeto que foi bar-rado na época do Fernando Henri-que, que agora volta pelas mãos da mesma CUT, que nos anos 90 foi contra ele!

E agora, o que fazer?Agora temos que mostrar que os

trabalhadores não querem ne-nhum direito a menos! pelo con-trário, queremos mais direitos, e queremos que os que já temos se-jam respeitados! Por isso a central sindical que o Sindicato faz parte, a CSP-Conlutas, junto com outras organizações estão organizando a luta contra o ACE . Já está marcado um Ato Político no Auditório do Senado, em Brasília, que o Sindi-cato participará, e levará a bandei-ra dos trabalhadores no comércio de Nova Iguaçu e Região. Fique ligado nos próximos passos da luta!

Em seu último congresso, o Sindicato estabeleceu que toda sua diretoria deveria ter pelo menos 50% de negros. Em agosto, o Senado aprovou o projeto que regulamenta o sistema de cotas raciais e sociais nas universidades públicas federais. A chamada ‘política de cotas’, tem como objetivo inserir o negro onde sua presença é considerada pequena em relação à quantidade de negros na sociedade, e vem ganhando espaço, e gerando muita polêmica. Fomos à Queimados, saber dos comerciários: ‘Você acha que a política de cotas raciais contribui no combate ao racismo?’

Não. Por que acho que é uma forma em que estão queren-do inferiorizar ainda mais o ne-gro, dizendo que ele não é capaz de competir, de estudar, de con-correr a uma vaga com uma pessoa que é branca.

20 de novembro:Dia da Consciência Negra

á cento e vinte e quatro anos, a princesa Isabel, Hatravés de uma lei im-

perial, aboliu o trabalho escravo no Brasil. Essa é a história que aprendemos na escola, mas ela não começou e nem terminou por vontade da princesa. Ela co-meçou na África e continuou aqui em nosso país, com a luta de nossos ancestrais pela liberdade. Só a lei em si é uma farsa. Os Quilombos foram e continuam sendo um exemplo, com seu mo-do de vida baseado na solidarie-dade e na liberdade duramente conquistada.

O sindicato segue o exemplo dos quilombos: lutando e orga-nizando os comerciários. Hoje, como no passado, só teremos li-berdade se lutarmos, pois a liber-dade é uma conquista. A explo-ração, os baixos salários e os ser-

viços precarizados fazem parte do cotidiano dos trabalhadores ne-gros em geral, inclusive os de nossa base.

Na disputa por uma vida mais digna, entendemos que a omissão e a negação do racismo nos levam ao buraco profundo da ignorância e do conformismo. Zumbi guer-reiro e líder de seu povo vive até hoje entre nós, e o seu dia antes de ser uma comemoração, é o dia da reflexão sobre a nossa negritude.

Paulo ToméDiretoria do Sindicato

NA PONTA DA LÍNGUA

Você é a favor da política de cotas para negros?

Lenilson,Lojas Cem.

Eu acho que sim, eu concordo. Porque o negro, ele é bem visado ainda. Mesmo que hoje em dia tenha mudado muita coisa, eu acho bem legal, eu concordo.

Joelma,Casas Bahia.

Eu sou a favor sim, por que acho que o preconceito tem que acabar. Eu sei que existe ainda, então, por mim, poderiam existir cotas sim. Nenhum problema com isso.

Jorge Gil,Di Santinni.

Não. Achava que tinha que ser de igual para igual, não tinha que existir diferenças. Por que essas diferenças? Somos todos iguais.

Jurema,Ponto Frio.

Novembro-Dezembro 2012 Jornal dos Comerciários

JURÍDICO

O Prezunic perdeu mais uma. Pela terceira vez a justiça ordenou a reintegração do cipeiro Rodrigo, demitido por perseguição. A em-presa tentou de tudo para desqua-lificar este lutador, chegando ao ponto de produzir um vídeo para justificar sua demissão por justa causa, e não conseguiu: A última sentença ordenou que o Rodrigo seja reintegrado ao seu local de trabalho e indenizado com os salá-rios que não recebeu neste meio tempo, e tudo que tinha direito. Até danos morais. Agora Rodrigo poderá retomar suas atividades em defesa dos trabalhadores do Prezu-nic. Mais uma vitória importante contra esta empresa truculenta e arbitrária, que não respeita os di-reitos dos trabalhadores.

Prezunic perde a terceira na justiça e Casas Bahia terá que

pagar Abono de 2009

COMBATE ÀS OPRESSÕES

Casas Bahia terá que pagar Abono de 2009

Em 2009 o Sindicato fechou o acordo coletivo, garantindo Abo-no de Natal. A Casas Bahia, na época, se negou a pagar. O Sindi-cato entrou na justiça e agora saiu, finalmente, a decisão: O pagamento será realizado a todos que trabalhavam na empresa nes-ta época, com juros e correção monetária. O processo agora está na fase de cálculo, pois a empresa tem que apresentar a relação no-minal de todos que lá trabalha-vam na época. Mais uma vitória da luta!

Ato dia o calçadão de Nova Iguaçu às 9h pelo Dia da Consciência Negra e contra o

trabalho nos feriados.

19/11 n

hega ao fim mais um campeonato de futebol dos comerciários organizado pelo Sindicato! Este ano a grande campeã foi a equi-Cpe da Di Santinni Top Shopping. A Vice-campeã foi a equipe da

Casa do Biscoito, e em terceiro lugar a equipe do Vianense 12. Na artilha-ria tivemos um empate: Diego da Humanitarian e Sandro do Novo Mundo, ambos com 8 gols. O goleiro menos vazado foi Leonardo, da equipe campeã. Parabéns à todos os participantes pela esportividade, e um parabéns especial aos campeões! No final do campeonato ainda tivemos a entrega dos troféus e das medalhas, seguida de um churrasco pra comemorar mais essa iniciativa de integração dos comerciários promovida pelo Sindicato!

Jornal dos Comerciários bro-Dezembro 2012Novem

Campeonato de futebol chega ao fimSINDICATO

De dois em dois anos somos convocados à participar dos jogo de cartas marcadas que é a elei-ção. Os candidatos tradicionais prometem mundos e fundos para, no final das contas, tudo permanecer como está.

Por isso o Sindicato sempre se pautou pela luta, pois é através dela que conseguimos mais di-reitos e conquistas.

Para os trabalhadores, agora é luta!

Guanabara Galácticos x 3Humanitarian 10 x 6

Di Santinni Centro 4 x 5 Vianense 12 10 x 4

3 0

0 0

*0

0

15h16h17h18h

Quartas de Final 14 de Outubro

Casa do BiscoitoNKSDi Santinni Top ShopNovo Mundo

CAMPEÃO Di Santinni Top Shopping

Casa do Biscoito 8 Di Santinni Top Shop 4 x 2

0 x 40

Semi Finais 21 de Outubro

HumanitarianVianense 12

Humanitarian

Di Santinni Top Shop 0 x 0

wo

*

x 00

0

Finais 04 de Novembro

Vianense 12

Casa do BiscoitoSandro Lima

Novo Mundo

Artilheiros (8 gols):

3° LUGAR:

CAMPEÃO:

15h16h

15h

16h

- O time VENCEU nos pênaltis | - O time PERDEU por W.O.wo

VICE CAMPEÃOCasa do Biscoito

3º LUGARVianense 12

Leonardo LimaDi Santinni Top Shopping

Diego do SantosHumanitarian

ELEIÇÕES 2012

Goleiro menos vazado (11 gols):

E justamente por isso que a dire-toria e depois os próprios trabalha-dores em assembléia decidiram a-poiar a candidatura de Renato Go-mes (PSTU) à prefeitura de Nova Iguaçu, por entender que esta can-didatura era diferente, pois não prometia mundos e fundos como as outras, e sim buscava ser um ponto de apoio para as lutas dos trabalhadores, e isso sim, geraria a mudança.

Assim, tentaram de todo o modo excluir Renato dos debates, abusa-ram do poder econômico e usaram todo o tipo de baixaria, mas sua candidatura conseguiu mais de 1.000 votos, mostrando que nem todos estão de acordo com esse troca-troca eleitoral. Uma impor-tante conquista que nos fortalece. E o mais importante: Sem pegar um centavo com os patrões.

Agora o que temos que fazer é ir a luta, pois o prefeito eleito já deu várias provas de que, como sempre, vai governar para os patrões, aqueles que bancaram sua campanha eleitoral milioná-ria. Prova disso é a declaração no debate do Jornal O Extra, onde afirmou que o comércio deveria funcionar ‘24 horas por dia’.