jornal do são francisco - edição 136

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Ed. 136, de 1 o a 15 de setembro 2013 1 Recorde na exportação de soja PÁGINA 20 AGRONEGÓCIO De 1 o a 15 de setembro de 2013 • Ano 7 • edição 136 São Francisco JORNAL DO A VOZ de INTeGrAÇÃO dO OeSTe BAIANO jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • r$ 2,00 Anel Viário nasce com problemas LOCAL PÁGINA 4 PÁGINA 30 PÁGINA 3 MIlIONÁrIA NO INSS FrAUde (77) 3639.5100 LEM, BARREIRAS E RODA VELHA PÁGINA 26 Municípios do Oeste vão elaborar Plano de resíduos Sólidos Um restaurante chamado Brasília VIRGÍLIA VIEIRA A iniciativa é resultado da Conferência Livre de Meio Ambiente do Oeste da Bahia (CLMAOB) REGIÃO JSF NO PLANALTO LABORATÓRIO CLÍNICO Barreiras-BA FONE: (77) 3611-6680 / FAX: (77) 3612-8858 Polícia Federal prende advogado suspeito de ser o mentor intelectual de quadrilha que causou cerca de R$ 2 milhões de prejuízos aos cofres públicos REPRODUÇÃO Na picape L200, policiais federais conduzem o suspeito ao 10 o Batalhão de Polícia Militar, onde o advogado encontra-se preso

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FRAUDE MILIONÁRIA NO INSS - Polícia Federal prende advogado suspeito de ser o mentor intelectual de quadrilha que causou cerca de R$ 2 milhões de prejuízos aos cofres públicos PÁGINA 3

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Page 1: Jornal do São Francisco - Edição 136

Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 1Jornal do São Francisco

Recorde na exportação de soja

PÁGINA 20

AgroNegócio

De 1o a 15 de setembro de 2013 • Ano 7 • edição 136

São FranciscoJORNAL DO

A VOZ de INTeGrAÇÃO dO OeSTe BAIANO

jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • r$ 2,00

Anel Viário nasce com problemas

locAl

PÁGINA 4

PÁGINA 30

PÁGINA 3

MIlIONÁrIANO INSS

FrAUde

(77) 3639.5100LEM, BARREIRAS E RODA VELHA

PÁGINA 26

Municípios do Oeste vão elaborar Plano de resíduos Sólidos

Um restaurante chamado Brasília

VIRGÍLIA VIEIRA

A iniciativa é resultado da Conferência Livre de Meio Ambiente do Oeste da Bahia (CLMAOB)

região jsF No plANAlTo

LABORATÓRIO CLÍNICO

Barreiras-BAFONE: (77) 3611-6680 / FAX: (77) 3612-8858

Polícia Federal prende advogado suspeito de ser o mentor intelectual de quadrilha que causou cerca de R$ 2 milhões de prejuízos aos cofres públicos

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Na picape L200, policiais federais conduzem o suspeito ao 10o Batalhão de Polícia Militar, onde o advogado encontra-se preso

Page 2: Jornal do São Francisco - Edição 136

Jornal do São Francisco2 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

Editora: Heloíse Steffens | Repórteres: Ivana Dias, Virgília Vieira, Raul Beiriz e Luciano Demetrius | Diagramador: Nicélio Ramos | Colunistas: Alexandre Garcia, Durval Nunes, Carlos Augusto, Tizziana Oliveira, Romênia Mariani e Denise Pitta| Publicidade: Angélica Rambo e Aline Mello Secretária: Priscila Pereira | Impressão: Imprima Gráfica | Tiragem: 15 mil exemplares

Praça Dr. Augusto Torres, 38 - Centro HistóricoBarreiras - Bahia - CEP 47.805-230FONE/FAX: (77) 3612-3066

[email protected]@jornaldosaofrancisco.com.br

jornaldosaofrancisco.com.brSão Francisco

JORNAL DO

OPINIÃO

Ser jornalista é um desafio para quem exerce a profissão à risca. Em tese, todos pensam assim nas universidades, seria

mais do que recompensador exercer este ofício. Não é! Torna-se um desafio na medi-da que esbarra em conceitos, preconceitos e na abstrata definição do que é politicamente correto. Há uma fina linha entre o direito à informação e o exagero conceitual.

Os jornais e revistas enfrentam desafios ex-tremos quando confrontados com um ema-ranhado de aventureiros que tomou conta da Internet, sem estarem diplomados ou terem, pelo menos, a lúdica razão de informar com consistência. Não é tão simples assim como pensam quem acha que colar informação sem checar é parte da arte de informar.

As grandes notícias não nascem nas re-dações. Surgem de pesquisa e de apuração. Aparecem da obrigação em se ouvir os dois, três, todos os lados de uma história para que não se torne tendenciosa a notícia.

O bom jornalismo não busca culpados nem atribui culpa. Para criticar com astúcia, tem que ser substantivado. Para não ferir vai-dades, tem que despojar-se da adjetivação. E, por vezes, como todo profissional, jornalista erra a mão.

Quando se assiste, nas passeatas, a turba enfurecer-se contra os profissionais, pergun-tamos, nós, fornecedores da boa informa-ção, até que ponto sabem distinguir quem é profissional e quem está no ofício por puro exercício literário. Também cabe questionar até que ponto há de se separar o profissional do veículo para o qual trabalha. Há jogadores em um clube que, certamente, torcem pelo time adversário. E isso fica difícil explicar.

Sabemos quando isso tudo começou. No

momento em que uma questionável decisão jurídica transformou o curso de jornalismo em nada. Talvez, tenha havido a confusão clássica entre o direito de se expressar e ser profissional. É como se todos os curandeiros ganhassem o direito a ter consultórios e pres-creverem receitas. Certamente, quem deci-diu pela extinção do diploma de jornalista não vai a um curandeiro quando está doente.

Jornalista lê livros, sites, páginas de agên-cias de notícias, ouve programas de rádio e vê televisão. Torna-se maníaco, quase um viciado em informação. Estuda idiomas, es-pecialmente a língua portuguesa, para evitar erros. Espera ser eficiente. E não somente um repetidor de palavras ditas por autoridades.

Há um lamento silencioso da classe jor-nalística por terem vulgarizado o ofício que sempre exigiu habilidade e técnica. É uma lástima ver que conhecer o idioma não é quesito imprescindível para lutar por um bom cargo. Dói ouvir autoridades sofisman-do em respostas que não podem ser publica-das, mas as serão por quem não sabe o que é sofismar. É mais ou menos dizer que fulano sabe escrever. Fulano sabe falar bem. Então, é jornalista; sem mesmo estudar!

Por isso, o diploma. O estudo. Para que ao ouvir baboseiras, não fique mudo. Ques-tione, fazer ilações mesmo que sejam sobre dogmas políticos. Informe com responsabi-lidade. Sonhe com as grandes reportagens, mesmo que seja a de que o mundo vai aca-bar, de verdade

Cada vez que um jornalista é agredido, alfi-neta-se a profissão que mais sofre nos atritos. A que noticia, de verdade, os conflitos. Entre profissionais e amadores. Entre os curandei-ros e os que são verdadeiros doutores.

Sofismar não é informar

CHARGE

PINTOS NO LIXOOs arruaceiros, na data máxi-

ma do Brasil, jogaram uma pá-de-cal no despertar do

gigante adormecido. Com medo, ele foi para baixo da cama. Arrua-ceiros mascarados atrapalharam os desfiles militares, assustaram as famílias que foram assistir às paradas e afugentaram a cidadania democrática que iria exercer o direito constitucional de se reu-nir sem armas. Enxota-ram das ruas os que iriam exercer a mais autêntica das participações numa democracia: o direito de criticar, de apontar os erros e de protestar. Bem-aventurado o chefe - de governo ou não - que tem críticos. Porque a crítica é o que evita erros e estimula correções. Os arruaceiros parecem estar à serviço da arrogância que não suporta críticas nem protestos, com o monopólio da verdade.

Não podem ser cha-mados de vândalos. O povo que deu origem ao adjetivo por ter saqueado Roma, não cobria o rosto em ato covarde. Mostra-va com coragem a cara para os romanos. Aqui, não podem ser sequer chamados de manifestan-tes. Porque quem cobre o rosto para arrombar caixa bancário ou para roubar loja, não se chama manifestante, mas assaltan-te. E como tal deve ser tratado. Uma máscara pode ter um simbolismo importante e não quer dizer neces-sariamente que o mascarado esteja mal-intencionado. Mas o rosto descoberto é bem mais expressivo

da indignação cidadã, como foram os cara-pintadas de verde-e-amare-lo que ajudaram a tirar Collor.

Aqui em Brasília, no Sete de Se-tembro, tentaram invadir a Globo. O primeiro que entrou, levou um tabefe do segurança e saiu ganin-do como um cachorro com o rabo

no meio das pernas. Os outros, com a mesma coragem, não repetiram a tentativa. Limitaram-se a jogar pedras, de longe, danificando automóveis de repórteres que esta-vam cobrindo o jogo da seleção brasileira. Depois, quebraram os vidros de um restaurante vegeta-riano adventista vizinho, que realiza ações benefi-centes. Tudo sem objetivo outro que não tenha sido o de destruir. Seria nihilis-mo, se soubessem o que é isso. Ou anarquismo, que certamente tampouco sabem de que se trata.

Por cidades brasilei-ras realizaram ataques fortuitos e gratuitos semelhantes. Vi imagens de quando passavam por uma modesta residên-cia e jogaram paus para quebrar as janelas da casa, talvez porque, na cabeçorra coletiva deles, ali morasse uma família de pequenos burgueses. Quebraram paradas de

ônibus e relógios públicos. A ação mais constante e que mais os mar-cou, como característica desses grupos em toda a parte, foi sobre lixeiras. Por toda a parte, as lixeiras eram a meta deles. Talvez tivessem alguma afinidade com elas, como pintos no lixo.

É jornalista das Organizações Globo onde, desde 1996 apresenta o programa Espaço Aberto, na GloboNews, e desde 2001 apresenta e coordena, direto de Brasília, o telejornal local matutino DFTV - 1ª Edição. Faz participações diárias como comentarista político do telejornal Bom Dia Brasil e está no grupo de apresentadores que se revezam na bancada do Jornal Nacional aos sábados e integra a equipe de colunistas do Jornal do São Francisco.

ALEXANDRE GARCIA

ERRAMOSNa edição 135, página 10, matéria “Debate marca aula inaugural da UNEB", o nome da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) foi publicado erroneamente como Universida-de Federal da Bahia. Na mesma página, os créditos da foto na matéria “UMES oficializa representação estudantil” é da Assessoria da UMES e não da repórter Ivana Dias, como divulgado. Na editoria JSF Rural, página 25, foi publicado o título “Membos do subcomi-tê de Combate a Incêndios Florestais é empossado”, quando o correto é “Membros do subcomitê de Combate a Incêndios Florestais são empossados”.

Jornal do São Francisco

Arruaceiros mascara-dos atra-palharam os desfiles militares, assustaram as famílias que foram assistir às paradas e afugen-taram a cidadania democrá-tica que iria exercer o direito constitucio-nal de se reunir sem armas

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Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 3Jornal do São Francisco

Polícia Federal prende advogado suspeito de ser o mentor intelectual de quadrilha que causou cerca de R$ 2 milhões de prejuízos aos cofres públicos

Jornal do São Francisco

LOCAL

Virgília Vieira

A Polícia Federal deflagrou a Operação Têmis, desarticulando grupo crimi-noso que agia na região

Oeste do Estado da Bahia, in-clusive em Barreiras. O grupo praticava fraudes para obter benefícios previdenciários. A organização criminosa, se-gundo a Polícia Federal, era composta por advogados, serventuária do Cartório de Registro Civil, servidor públi-co federal do INSS e agencia-dores. A operação foi batizada de Têmis, em homenagem à deusa grega guardiã dos jura-mentos dos homens e da lei. Nos julgamentos, era comum invocá-la perante os magistra-dos. Nas suas imagens, Têmis empunha a balança, equili-brando a razão com o julga-mento.

Na operação, um advogado de Barreiras foi preso suspei-to de ser o mentor intelectu-al da organização criminosa. “De acordo com as provas nos autos, o advogado que prendemos é acusado de ser o mentor intelectual do esque-ma criminoso, montado para a obtenção de benefícios ilíci-tos. A informação será confir-mada com as provas deflagra-das durante a operação, mas as investigações já o apontam como, sim, o ‘cabeça’ da orga-nização”, afirmou o delegado da Polícia Federal, Alan Cordeiro.

Segundo informações da Polícia Fede-ral, a quadrilha atuava nos municípios de Barreiras, Canápolis e Santana, agindo,

inicialmente, na identificação dos segu-rados rurais já falecidos, cujas famílias não requereram a concessão de pensão por morte.

Obtinham, então, certidões de casamento falsas, que eram utilizadas nos requerimentos de concessão de benefícios previdenciários, sempre da la-vra de escritório de advocacia ligado ao grupo e cujos pro-cedimentos tramitavam nas Agências de Previdência So-cial de Santana e de Barreiras.

“Toda a investigação teve início a partir de análise do caso de dois registros de casamento de uma mulher casada com dois falecidos, o que nos levou à descon-fiança. Os registros de casa-mento eram fraudados. Em muitos casos, a solicitação do benefício fora feita sem o consentimento das famí-lias. Está comprovado que houve a fraude, mas, agora, resta saber o valor do dano honorário que tais fraudes trouxeram”, afirmou o diretor geral do INSS em Barreiras, Welton Dourado.

FrAuDes e vAloresAté o momento já foram identificados e suspensos 38 benefícios de pensão por morte concedidos de forma fraudulenta, que propicia-ram à quadrilha ganhos de R$ 30 mil a R$ 40 mil por be-

nefícios, somente com relação ao paga-mento de parcelas retroativas. Segundo dados fornecidos pelos investigadores, o prejuízo inicial aos cofres públicos

federais é de apro-ximadamente R$ 2 milhões, no pe-ríodo entre 2010 e 2013. “Hoje (quar-ta-feira, 11 de se-tembro), cumpri-mos o mandado de busca e apreensão na residência e nos escritórios dos en-volvidos. Faremos

a análise de tudo que foi apreendido e as investigações prosseguem tanto da parte da Polícia Federal como pelo INSS. A tendência é a de que os valores sejam maiores com a evolução da investiga-ção”, afirmou o delegado.

MANDADos De buscA e ApreeNsãoForam cumpridos, por ocasião da opera-ção, sete mandados de busca e apreensão

e um de prisão preventiva expedidos pelo Juízo Federal da Subseção Judiciária em Barreiras. O advogado preso foi encami-nhado para sala de estado-maior da Po-lícia Militar por contar com prerrogativa da Lei n.º 8.906/94 (Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil), na qual ficará detido à disposição da Justiça Federal. Os envolvidos serão indiciados nos artigos 171, §3º (estelionato previdenciário) e 288 (formação de quadrilha) do Código Penal Brasileiro.

A operAçãoNa operação, foram mobilizados cerca de 40 policiais federais da Superintendência Regional da Polícia Federal do Estado da Bahia, com o deslocamento de efetivo de Salvador, de Vitória da Conquista e de Por-to Seguro, além de servidores do INSS e do Ministério da Previdência Social, que par-ticiparam das buscas nos endereços.

Fraude milionária no INSS em Barreiras

... o advogado que prendemos é acusado de ser o mentor intelectual do esquema criminoso, montado para a obtenção de benefícios ilícitos"AlAN COrdeIrODelegado de Polícia Federal

NoTA DA reDAção: O Jornal do São Francisco teve acesso à identificação do suspeito, mas optou por não divulgar o nome e a imagem do acusado. A equipe de reportagem entrou em contato com o sócio do advogado suspeito e com a presidente da subseção de Barreiras da OAB, Cristina Mattos Américo. Até o fechamento desta edição, ambos não se manifestaram.

FOTO

S: V

IRGÍ

LIA

VIEI

RA

Foram cumpridos, por ocasião da operação, sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva

Suspeito embarca no veículo da Polícia Federal após realização de exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal

Page 4: Jornal do São Francisco - Edição 136

Jornal do São Francisco4 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 LOCAL Jornal do São Francisco

Obra estaria pronta para o Ministério dos Transportes e em fase de acabamento para o Dnit. Inauguração está prevista para breve, mas ainda não tem data marcada

raul Beiriz

O Anel Viário de Barreiras, que deve desafogar o trânsito da cidade, está pronto. Em tese. Na prática, quase

pronto. Tanto o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) da Bahia como o Ministério dos Transportes não confirmam a data da inauguração. Para os moradores de Barreiras e da região, que já percorreram os 5,3 quilômetros aproximados de extensão da via, extraofi-cialmente, o Anel Viário já foi inaugurado há muito tempo.

Consultado pelo Jornal do São Francisco, o Ministério dos Transportes respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa no último dia 11, que “a obra de constru-ção do Contorno de Barreiras (BR-242/BA) está inserida no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC2, do governo fede-ral. O Anel Viário possui 4,1 quilômetros de extensão, incluindo a ponte sobre o Rio Grande. A obra está 100% concluída. Ainda não há data definida para a inauguração da obra”.

Já o superintendente do Dnit/Bahia, Amauri Souza Lima, disse ao Jornal do São Francisco que a intenção é inaugurar a via até o final deste mês, mas reconheceu que alguns pontos ainda precisam ser acerta-dos para dar sinal verde ao tráfego na nova via. “A ponte ainda não está totalmente pronta. Falta sinalizar, mas estamos tra-balhando à toque de caixa para que tudo esteja pronto antes do final de setembro”, disse. Extraoficialmente, a data anunciada em alguns blogues é 20 de setembro, mas Amauri foi enfático.

“Só pode ser inaugurado quando tudo estiver pronto, inclusive as melhorias de trânsito que estamos fazendo nas estradas próximas ao Anel Viário”, no caso as BRs 020, 135 e 242. Melhorias, segundo enten-deu a reportagem, significa tapar buracos, melhorar acostamentos, recapear pistas e sinalizar. Na tarde da última terça-feira, 10, uma equipe do Dnit trabalhava na re-pavimentação do trecho que ia da ponte da entrada da cidade, para quem vem de Brasília, ao posto Sabbá.

A reportagem do Jornal do São Francisco percorreu neste mesmo dia, o trecho que contorna Barreiras, no sentido Brasília-Salvador, sendo possível identificar alguns problemas. O primeiro é a falta de acosta-mento, como a sinalização precária em al-guns trechos, nos quais só quem conhece a região pode acertar para onde vai cada estrada. De cara, no trevo na estrada para o Piauí, só há a placa indicando o sentido Teresina e outras cidades. Não havia nem sinal de que outra placa seria instalada, com um detalhe: a placa que sinalizava a direção Luís Eduardo Magalhães e a divi-sa BA/GO estava caída no chão. Segundo transeuntes, um carro havia a derrubado no dia anterior.

Quem acessa a BR 135, que liga Belo Horizonte, em Minas Gerais, a São Luís, no Maranhão, parece que vai percor-rer uma estrada razoável. Em seu início, apresenta pista bem sinalizada e em re-gular estado de conservação. Isso acon-tece somente nos primeiros 300 metros. A partir deste ponto, quebra-molas feitos

de forma irregular, falta de acostamen-to e de faixa pintada ao centro da pista são pontos negativos na estrada. Nos 5,4 quilômetros seguintes, a rodovia que dá acesso ao Anel Viário apresenta um pro-blema que deve se agravar com ao longo dos anos. Não há pontos de travessia de pedestre, exceto perto dos quebra-mo-las, e nem acostamento para os pedestres cainharem. A estrada, que por enquanto só serve de acesso ao Piauí e Maranhão, cruza quatro bairros populosos de Barrei-ras: Vila Rica, Vila dos Funcionários, Vila Amorim e São Pedro.

Por várias vezes, o carro da reportagem teve que frear com a proximidade de crian-ças e de ciclistas da pista, que trafegam no mesmo sentido dos carros. Não há acosta-mento em vários pontos para os ciclistas trafegarem, somente em frente às grandes empresas, que parecem cuidar melhor da estrada à frente do que o próprio Dnit. O exemplo mais claro disso está em frente à Arcellor Mittal. Até 100 metros da empresa, parece estrada de primeiro mundo. Passou daí, volta a ser apenas mais uma rodovia sem sinalização e acostamento. Pouco an-tes da empresa, aliás, há alguns buracos na pista. Logo após os primeiros 300 metros da BR 135, há um trecho totalmente sem faixas pintadas, tanto a lateral como as centrais. Em apenas alguns pontos é pos-sível verificar um esboço das faixas, já apa-gadas pelo tempo.

eM FreNTe Ao TrevoDois desafios para o Dnit e para as em-presas realizadoras da obra são os trevos dos dois acessos às BRs, tanto à 242/020 como à 135. No sentido ao Piauí, apesar de haver sinalização indicando o sentido de Salvador, não há qualquer menção do que sejam as duas pistas que seguem em frente; uma, de acesso ao Centro de Tradi-ções Gaúchas (CTG), entre outros pontos; e outra, que é a própria BR. Se o motorista não conhecer o local pode seguir direto e sofrer acidente.

No dia em que o carro da reportagem es-teve ali, foi notado, ainda, que o trevo obri-ga que os carros que venham da direção Piauí cruzem a pista para acessar o Anel Viário, o que não acontece mais em várias rodovias do Brasil, como em Luís Eduardo Magalhães, cujo trevo principal foi trans-formado em rotatória. Tal prática é ado-tada, entre outras rodovias, nas BRs 101 e 116, em outros Estados do Brasil, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, em acessos às cidades históricas e turísticas como Gua-rapari e Campos dos Goytacazes. No trevo das BRs 020/242, a situação é ainda pior. Não há qualquer sinalização referente ao Anel Viário, ainda; somente o marco da BR 242 com a palavra Angical.

Fato que pode se agravar no acesso ao Anel Viário é o de que há três loteamen-tos em volta, o que deve aumentar o flu-xo de carros, além dos que procurarão a pista para fugir do centro de Barreiras. A 200 metros do início do Anel Viário, cujo hodômetro do veículo marcou 5,3 quilô-metros de extensão, uma placa indica a velocidade máxima de 80 quilômetros por hora. O Ministério dos Transportes infor-mou 4,1 quilômetros de extensão. Aliás, o

trecho que começa na BR 135 está em es-tado bem superior ao que fica após o trevo da estrada para Angical. Algumas falhas, porém, são percebidas antes da ponte. Há pequeno desnível do acostamento e as fai-xas centrais não estavam pintadas.

O contorno de Barreiras, como é cha-mado pelo Ministério dos Transportes, pode ser dividido em duas estradas. O certo é que foi construída a parte do tre-

vo da estrada para Angical até a BR 135, mas não há qualquer sinal de melhorias nos cerca de dois quilômetros seguintes que separam a estrada do trevo nas BRs 020/242, tanto que as ruas dos dois lotea-mentos às margens da pista estão em me-lhores condições do que o Anel Viário. Na BR 020, tanto para quem vem de Salvador como quem vai para lá, não há qualquer sinalização. ■

Anel Viário nasce com problemasFOTOS: VIRGÍLIA VIEIRA

Para o Ministério dos Transportes, o Anel Viário possui 4,1 quilômetros de extensão, incluindo a ponte sobre o Rio Grande

Primeiro problema é a falta de acostamento

Page 5: Jornal do São Francisco - Edição 136

Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 5Jornal do São Francisco LOCALJornal do São Francisco

Em Barreiras, Caravana Siga Bem Criança promoveu ações sociais de cultura, lazer e informação com o objetivo de conscientizar caminhoneiros e comunidade local

iVana Dias

A Caravana Siga Bem 2013, maior evento itinerante de ações sociais da América Latina, esteve em Barreiras

nos últimos dias 9 e 10, no Posto Porto Brasil, com o projeto Siga Bem Criança. O objetivo foi promover a conscientização de caminhoneiros e comunidade local com debates acerca da exploração sexu-al de crianças e adolescentes e violência doméstica contra a mulher. Com uma programação voltada para caminhonei-ros e comunidade em geral, a 10ª edição do projeto trouxe para o município, ações sociais de cultura, lazer e informação.

O público participou de teste drive com os caminhões Volvo, concurso Caminho-neiro do Ano - os 27 primeiros classifica-dos irão para São Paulo com tudo pago para concorrer a uma FH460 -, corte de cabelo, massagem e serviços de saúde com a participação dos alunos de enfer-magem da Faculdade São Francisco de Barreiras (Fasb). Os profissionais realiza-ram aferição de pressão e testes rápidos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) - sífilis e HIV.

A programação também contou com ciclo de palestras educacionais, apre-sentação artística de projetos sociais da cidade, teatro – com o musical Linda Rosa, que usa a linguagem do circo para transmitir informações sobre o tema - e a apresentação da banda de forró Baião de Dois. O evento foi gravado e será exibido no programa Brasil Caminhoneiro do dia 29 de setembro, às 7h, no Sistema Brasi-leiro de Televisão (SBT) - canal de televi-são aberto.

“O evento é uma iniciativa da Petrobrás, Volvo Caminhões e CCR Rodovias, com o objetivo de divulgar o Disk 100 e cons-cientizar por meio de palestras de profis-sionais de cada região por onde paramos para montar a caravana”, disse o coorde-nador do programa, Rodrigo Figueiredo, que divulgou ainda dados da pesquisa que incentivaram a realização do projeto no município. “Trabalhamos com resulta-dos de uma pesquisa feita no ano passado pela Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Direitos Humanos e por outros órgãos competentes que mapearam o Brasil em 1.776 pontos de vulnerabilidade”, disse.

bAhiA: esTADo De vulNerAbiliDADeDe acordo com a pesquisa, a Bahia ocupa o 10º lugar entre os estados que possuem pontos de vulnerabilidade, com 77 pon-tos, o que configura 47,8%. Em primeiro lugar está Minas Gerais, com 252 pontos. “Constatamos que na Bahia houve redu-ção dos pontos e isso é muito importante. É resultado das ações dos governos esta-duais e municipais, principalmente dos municípios que estão próximos dos pon-tos, que devem estimular à conscientiza-ção quanto ao combate à exploração in-fantil, para que possamos criar uma rede de proteção das nossas crianças e chegar à estaca zero de exploração sexual em nosso país”, ressalta. Nesta mesma pes-quisa, 20% das pessoas que foram entre-vistadas não sabiam que ter relação sexu-al com criança é crime. “O caminhoneiro

não tem noção de que está cometendo um crime. Ainda temos muita coisa para mudar nesse país em termos de explora-ção e abuso sexual ao adolescente. Pedi-mos a eles, que são agentes importantes nessa luta, que se tornem nossos parcei-ros e ajudem a eliminar esses pontos nas estradas brasileiras”, pontuou.

cAusAs DA explorAção sexuAlSão várias as vertentes que levam à explo-ração sexual de crianças e adolescentes. No entanto, entre as já identificadas pelo grupo estão as questões financeira, social e cultural. O grande número de caminho-neiros nas rodovias federais que cortam as cidades e o estímulo da própria família, que vende a exploração sexual como um trabalho, são motivadores para esta práti-ca. “As rodovias federais que cortam a ci-dade trazem um grande número de cami-nhoneiros, que de certa forma estimulam essa organização a sempre existir. Esses pontos são flutuantes, a polícia descobre, fecha e logo se cria outro. Esse é o grande problema. Se existe é porque tem procu-ra”, alerta o coordenador. A exploração se-xual infantil é considerada o terceiro mais rentável comércio mundial, atrás apenas da indústria de armas e do narcotráfico.

“Donos de postos, restaurantes e mer-cados em regiões muito pobres facilitam porque sabem que vão parar mais ca-minhoneiros e assim terão mais retorno financeiro. Por trás disso, existem gran-des redes organizadas. Iludem, acham que estão ajudando ou que de repente a criança está pedindo em troca de alguma coisa. Você não está ajudando, pelo con-trário, está atrasando a vida dessa criança. Temos a preocupação de conscientizar

para que fique claro que é crime e que se for pego tem uma série de complicações”, reforça. No feedback das conversas com os caminhoneiros, muitas histórias são ouvidas pela equipe. Uma delas chamou a atenção de Rodrigo. “Os caminhoneiros nos relatam que as meninas os abordam de maneira muito rápida. Elas se criam nesse meio e adquirem trejeitos. Um deles contou que foi abordado tão rápido, que quando percebeu, ela pegou a mão dele e levou até ao órgão genital dela”, disse.

Caminhoneiro há 15 anos, André Vitor Massu participou do evento pela primeira vez e lamenta ter presenciado uma cena que, como pai de duas filhas, deixou-lhe chocado. “Sou de Uberlândia (MG) e sem-pre passo pelas rodovias da Bahia. Uma vez, aqui no Nordeste, duas meninas, que deveriam ter dez anos de idade cada uma, entraram na pista, vestidas apenas de cal-cinhas, puseram a mão no chão e puxa-ram as calcinhas, na frente do caminhão em movimento. Fiquei indignado com aquilo. Poderia ser minha filha, né? Fiquei muito triste com o que vi”, relata.

DADosA expectativa é visitar 57 cidades em 21 Estados, em todas as regiões, percorren-do um total de 21 mil quilômetros de es-tradas. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, em 2011 houve mais de 14,6 mil notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças com menos de 10 anos. Já o Dis-que Direitos Humanos (Disque 100) regis-trou no ano passado, 130.029 denúncias de violência contra crianças e adolescen-tes – um crescimento de 58,3% em rela-ção a 2011 (82.117 denúncias). ■

Basta de abuso sexual infantil!luciano Demetrius

“O balcão de justiça não serve para substituir o Poder Judiciário”. Com esta frase, o advogado do Tribunal de Justi-ça da Bahia (TJ-BA) e coordenador dos balcões de justiça e cidadania no Es-tado, Luiz Fernando Pinto, falou para cerca de 30 pessoas durante a palestra “Evolução do projeto balcão da justiça” no último dia 3. O evento aconteceu na sede do Balcão da Justiça e Cidadania da Faculdade Arnaldo Horácio Ferrei-ra (Faahf), no Centro de Luís Eduardo Magalhães. Entre os participantes esta-vam estudantes de Direito, advogados e quatro integrantes da equipe do Bal-cão da Cidadania do bairro Santa Cruz, este mantido pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. A palestra teve ainda a explanação de Alessandra Pra-tes, assessora da presidência do TJ-BA.

Para o advogado do TJ-BA, as visitas feitas a partir de 2012 contribuíram para que fossem verificados os pon-tos fortes e fracos dos balcões da jus-tiça existentes na Bahia. Segundo ele, de acordo com o que foi apurado nos balcões da Grande Salvador e na região de Feira de Santana, há melhor funcio-namento nos locais em que existem os cursos de Direito. “Nas prefeituras, o entrave está na mudança de adminis-tradores. Infelizmente, alguns gestores não querem levar adiante o trabalho de seu antecessor. Ainda não houve inter-rupção dos trabalhos, mas em algumas prefeituras percebemos a queda no trabalho dos balcões”, afirma.

Nas visitas, além da palestra também são realizadas idas aos fóruns, con-tatos com juízes e integração com as comarcas acerca do acompanhamento dos trabalhos jurídicos em cada região consultada. Em seguida, o resultado é levado para apreciação do juiz coorde-nador do balcão da cidadania que as-sessora a presidência do TJ-BA.

ATiviDADesSegundo a coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas da Faahf, Car-mem Lúcia Santos, em atividade des-de 2009, no balcão da instituição são realizadas, em média, 300 mediações e 120 processos litigiosos por ano. “Pri-meiramente tentamos fazer o trabalho de conciliação. Se não houver acordo, aí o caso vai para a justiça”, diz. “Além de preparar o aluno para a prática ju-rídica, o balcão ajuda as necessidades daqueles que não têm condições de contratar um advogado”.

Para usufruir do atendimento do bal-cão de justiça, é preciso que o interes-sado comprove renda familiar mensal de até R$ 3 mil e que não apresente condições financeiras para contratar um advogado. No balcão são atendidas questões ligadas à separação judicial, divórcio, pensão alimentícia, regula-mentação de visitas e dissolução de união estável e cíveis de menor com-plexidade (cobrança de dívida, relação de consumo e conflito de vizinhança). Participam do balcão, acadêmicos a partir do sétimo período de Direito.

Palestra debate a evolução dos balcões de justiça

REPRODUÇÃO

Pesquisa apontou que 20% das pessoas entrevistadas não sabiam que ter relação sexual com crianças é crime (imagem ilustrativa)

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Jornal do São Francisco6 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 LOCAL

Virgília Vieira

Um desfile cívico-militar marcou o sete de setembro em Barreiras - dia em que

se comemora a Independência do Brasil. Organizado pela Pre-feitura Municipal de Barreiras, através da Secretaria de Edu-cação, o evento aconteceu na Avenida Dr. Clériston Andrade e foi prestigiado pela população, autoridades civis, militares e lo-cais. A solenidade iniciou com o hasteamento de bandeiras e a execução do Hino Nacional, seguida pelas apresentações das fanfarras, escolas e pelotões militares.

Para a coordenadora geral de Educação, Márcia Razia, o evento foi à culminância de um projeto realizado em todas as escolas durante toda a sema-na que antecedeu o dia sete de setembro. “As escolas devem continuar durante todo o ano,

com o momento cívico confor-me prevê a Lei Federal. É preci-so desenvolver estas atividades pedagógicas aliadas à escrita e à leitura para fortalecer o patrio-tismo, a valorização da nossa nação e a formação da cidada-nia”, enfatizou.

Um dos momentos de maior destaque foi à passagem dos mi-litares da Guarda Municipal, da Polícia Militar da Bahia, do Cor-po de Bombeiros e do Exército Brasileiro, que levou para a ave-nida suas fanfarras, frotas, má-quinas e homens, ressaltando a importância do patriotismo. “Avaliamos de forma muito po-sitiva a realização do desfile, os estudantes marcaram sua pre-sença no dia da independência e as famílias compareceram em massa, foi tudo muito tranquilo e bonito. Um grande momento de respeito aos símbolos e à pá-tria”, avaliou o prefeito de Bar-reiras, Antonio Henrique.

luciano Demetrius

A primeira apresentação da Associação Musical Filarmônica de Luís Eduardo Ma-galhães (Amfilem), também conhecida por Banda Filarmônica, e as acrobacias do avião pilotado pelo comandante Kleber Rangel, de Barreiras, realçaram o desfile cí-vico de sete de setembro em Luís Eduardo Magalhães. Participaram representantes de entidades civis, públicas e de seguran-ça e alunos e professores de 23 creches e escolas municipais, de dois colégios esta-duais e de duas instituições de ensino par-ticular.

Previsto para começar às 8h, o desfile foi aberto pelo prefeito em exercício, Marcos Alecrim, às 8h58, após a execução do Hino Nacional (às 8h43) e a revista às tropas (8h55). Logo após a passagem da fanfarra, às 9h14, que se postou diante do palanque das autoridades, a tropa do 4º Batalhão do Exército foi a primeira a desfilar oficial-mente. No horário marcado para o início do desfile, cerca de 300 pessoas já ocupa-vam as duas arquibancadas, situadas no lado oposto do palanque das autoridades.

Enquanto o desfile não era anunciado, a Banda Filarmônica ensaiava os primeiros acordes a fim de testar o som. “Hoje mos-tramos ao público um trabalho que come-çou recentemente. É a primeira prova que nossos músicos têm para mostrar sua obra após meses de ensaio”, disse o maestro Da-vid Monteiro, que regia os 15 integrantes para a execução de “Carinhoso”, de Pixin-guinha. O tempo colaborou no dia da co-memoração da Independência do Brasil,

com um calor ameno, beneficiado pelo vento que tomou o ambiente durante toda a manhã. As 46 entidades participantes realizaram um desfile rápido em relação ao habitual, mas sem comprometer a sua mensagem.

Minutos antes da abertura oficial, 700 pessoas se distribuíam entre as arquiban-cadas e ao longo das calçadas rentes à Avenida Barreiras, próxima ao Centro Ad-ministrativo da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. “Venho todos os anos acom-panhado dos meus filhos para que eles sintam desde cedo o orgulho de ser bra-sileiro”, disse um comerciante que estava com a esposa e um casal de filhos. À me-dida em que os participantes desfilavam,

era perceptível o aumento de público. Pró-ximo do final do evento, por volta das 10h, havia cerca de 1.500 pessoas. Exatamente às 10h12, o desfile se encerrou com a apre-sentação da frota municipal.

ATrAçõesDesfilaram, pela ordem, 4º Batalhão do Exército; Cipe-Cerrado; 5ª Cia da PM; Guarda Municipal; Guarda Mirim; Samu-zinho; Samu nas Escolas; Samu Lem; Apae; Escola Cantinho da Infância; Escola Mu-nicipal Edaléio Barbosa de Souza; Escola Municipal Dom Ricardo Weberberger; Es-cola Municipal Hermínio Brandão; Escola Municipal Mozart Feliciano; Escola Mu-nicipal Amabílio Vieira; Escola Municipal

Zilda Arns; Escola Municipal Marlei Tere-zinha Pretto; Escola Municipal Aldori Tola-zzi; Escola Municipal Irani Leite Matutino; Escola Municipal Jardim Paraíso; Escola Municipal Ivo Hering; Escola Mundo da Escrita; Associação dos Moradores do Ara-cruz (Ama); Escola Municipal Cézer Pelis-sari; Escola Municipal Onero Costa; Escola Municipal José Cardoso de Lima; Escola Municipal Ottomar Schwengber; Escola Municipal Ângelo Bosa; Creche Municipal Menino Jesus; Cemei Mimoso I; Creche Municipal Pequeno Príncipe; Creche Mu-nicipal Jardim das Oliveiras; Cemei Jardim das Acácias; Colégio Constantino Catarino de Souza; Colégio Mimoso do Oeste; Se-cretaria Municipal de Cultura e Turismo; Secretaria Municipal de Esporte e Lazer; Ordem Demolay; Lojas Maçônicas (Amor e Progresso/ União e Trabalho Mimosen-se/Estrela do Oeste); Centro de Tradições Gaúchas Sinuelo dos Gerais; Gerência de Educação Esportiva; Secretaria Municipal de Educação e frota municipal.

Discurso e MANobrAsTão logo terminou o desfile, o sistema de som anunciava o pronunciamento do pre-feito em exercício, Marcos Alecrim, que seria seguido das manobras aéreas do co-mandante Rangel. Porém, talvez por uma falha de comunicação, a apresentação das acrobacias aconteceu simultaneamente à fala de Alecrim. O resultado foi uma disfar-çada atenção de parte do público ao que o prefeito em exercício dizia paralelamente ao olhar fascinado dos presentes ao céu de Luís Eduardo Magalhães. ■

dia da Independência reforça patriotismo e formação da cidadania

Acrobacias e banda da cidade marcam desfile cívico

BARREIRAS

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Jornal do São Francisco

Um dos momentos de maior destaque foi à passagem dos militares da Guarda Municipal, da Polícia Militar da Bahia, do Corpo de Bombeiros e do Exército Brasileiro

Comandande Rangel conduziu a apresentação das manobras

LUCIANO DEMETRIUS

FOTOS: VIRGÍLIA VIEIRA

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Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 7Jornal do São Francisco LOCALLOCAL

NA PRÓXIMA PÁGINA VOCÊ VAI CONHECER O

MAIOR E MELHOR SHOPPINGCENTER DE BARREIRAS E REGIÃO.

raul Beiriz

Dia sete de setembro foi dia de pro-testos em todo o Brasil. Em Bar-reiras também, embora em nú-

mero reduzidíssimo. Pouco mais de 25 jovens portavam faixas e tentavam se articular em meio ao desfile cívico do Dia da Pátria. Foi em vão. Não cha-maram a atenção, embora tivessem conseguido alguma repercussão ao tentar desfilar com as faixas e cartazes dentro de sua escola, a Polivalente.

Um cartaz com uma palavra tida como de baixo calão na região, em-bora com outro significado e função sintática, como uma interjeição, foi vetado. Não houve negociação. O major Camilo Alonso Uzêda avisou aos estudantes que não permitiria o desfile com aquele cartaz. O grupo se dispersou e o Colégio Estadual Ale-xandre Leal Costa, conhecido como Polivalente, desfilou.

O estudante Thiago Daltro, que car-regava uma outra faixa, disse que a in-tenção do protesto era de fomentar na cabeça dos brasileiros a necessidade de não se posicionar de forma confor-mista com os mandos e desmandos das autoridades do País. “É preciso lembrar a todos que ser patriota não é só desfilar em paradas cívicas. A Pátria não nos escraviza, nem o sentimen-to de patriotismo”, disse, portando

a maior faixa de todas, mas que não transcrevia qualquer palavra chula.

O cartaz que gerou a polêmica tinha escrito frase que remetia às decla-rações de Thiago Daltro. No mesmo grupo de estudantes, dois estudantes vestiam camisas nas quais estavam pintadas a expressão “Rebele-se”. Ou-tro grupo de estudantes desfilou com camisas nas quais estavam estam-pados dizeres como “Keep Calm and Study”.

O locutor do desfile até ajudou os manifestantes lembrando que uma das missões dos professores era a de ensinar aos alunos, a força da demo-cracia. Também não adiantou. Thiago Daltro procurava o diretor do colégio, Carlos Henrique da Silva Neiva, para ajudá-lo a argumentar com o major Camilo Uzêda.

O diretor da escola, que tem em torno de dois mil alunos, lembrou que nada mais fez do que praticar a liberdade de expressão, mantendo o respeito. E recebeu aplausos e cum-primentos de várias pessoas que as-sistiam ao desfile.

Para muitos, no entanto, o que esvaziou a manifestação foi a greve na Universidade Federal da Bahia (Ufba) e a falta de um foco nas ma-nifestações. O protesto em Barreiras, pelo jeito, ficou na casa. Amarrado à palavra escrita no cartaz.

desfile com protesto reduzido

Pouco mais de 25 jovens portavam faixas e tentavam se articular em meio ao desfile cívico do Dia da Pátria

Jornal do São Francisco

FOTOS: RAUL BEIRIZ

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Jornal do São Francisco8 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

Trata-se do primeiro Shopping Center da cidade de Barreiras. Na verdade, mais do que isto: um

shopping regional e dominante, como comprovam todos os estudos para a sua implantação. Está nascendo o Oeste Shopping Barreiras.

Localizado estrategicamente no Anel Viário, entrocamento com a BR 242, muito próximo ao centro da cidade, mas distante o suficiente para permitir um acesso, tranquilo, sem congestiona-mento, de qualquer ponto em que você estiver na região urbana e mesmo nas ci-dades circunvizinhas, o Oeste Shopping Barreiras é um convite permanente aos clientes para ser conhecido, visitado, revisitado, identificado como ponto de encontro e, mais importante do que tudo: para se fixar como um lugar onde você encontrará as melhores lojas, as grifes mais desejadas, os produtos e ser-viços essenciais para a nossa vida de hoje em dia. Tudo para mulheres, homens, jovens, adolescentes e crianças.

O Oeste Shopping Barreiras nasceu de uma demanda concreta para este tipo de empreendimento. A população que ele vai atender atinge a expressiva cifra de mais de meio milhão de pes-soas! Uma certeza de bom negócio e consumo permanente para as lojas que nele se instalarem. Afinal, são 584.293 pessoas atendidas diretamente na sua área de influência.

Um dado importante para entender-mos o potencial do Oeste Shopping Barreiras é a renda que esta área de influência atinge: nada menos que 235 milhões de reais/mês em 2013.

o FuTuro É ANiMADorOs estudos da Marca, uma das mais conceituadas empresas de planeja-mento de Complexos Imobiliários e de Shopping Centers no Brasil e no exterior e da DeltaVille, empresa Incorporadora de grandes empreendimentos imobiliá-rios, sobejamente conhecida em nossa região pela sua solidez, projetam um potencial da área de influência do Oeste Shopping Barreiras em 3,4 bilhões de re-ais/ano para 2017. E 3,9 bilhões de reais para 2020.

projeções levAM A ouTro DADo relevANTeO faturamento anual estimado para o Oeste Shopping Barreiras em 2017 é de 181,5; e de 230,2 milhões de reais em 2.020. Para se ter uma ideia da impor-tância e da abrangência do empreen-dimento, basta lembrar que Barreiras atende e abastece uma região em um

raio de 300 quilômetros. Ainda outro número é expressivo: a

cidade de Barreiras teve um aumento populacional nos últimos 30 anos de inacreditáveis 531%, segundo o IBGE.

O Oeste Shopping Barreiras abrigará em sua primeira etapa, 140 lojas, com 6 âncoras e mais de 1300 vagas num terre-no de 100.000 m2.

Arquitetônica e empresarialmente, ele será certamente um marco na cidade e, pelos seus números, fonte geradora de negócios para quem lá se instalar comercialmente.

Tudo foi pensado, planejado. Seguin-do a máxima norte-americana de "no parking, no business", o Oeste Shopping Barreiras contará com amplo estacio-namento para 1.189 carros e 232 motos. Ou seja, mais de 10 mil veículos/dia.

O complexo, além das 140 lojas na sua primeira etapa de implantação, terá ain-

da 10 quiosques, 14 restaurantes e lan-chonetes, além de um agradabilíssimo espaco gourmet ao ar livre, compondo múltiplas escolhas de alimentação.

A Deltaville e a Marca também regis-traram o Family Center, área especial-mente planejada para oferecer diversão dos avós a criança, com muita interati-vidade, conforto e segurança.

O Oeste Shopping Barreiras será um verdadeiro ponto de encontro da familia e dos jovens.

Brinquedos, calçados, jeans, perfu-maria, serviços, joias, moda masculina, feminina e infantil. Tudo você encontra-rá lá. Mais do que você imagina, tudo o que você precisa.

Para completar, o Oeste Shopping Barreiras também representará benefí-cios sociais concretos para a cidade.

Representando um investimento total de 150 milhões de reais, ele vai gerar na

sua fase de construção 900 empregos diretos e 4500 empregos indiretos.

E já na fase de operação, serão 976 empregos diretos e 9.000 indiretos, além de uma arrecadação para os cofres públicos de insumos da ordem de 20 milhões de reais/ano.

Em síntese, este é o início da história vitoriosa do Oeste Shopping Barreiras que eu tive o privilégio de apresentar a vocês.

A viDA eNsiNA, DesDe ceDo uMA verDADe

O futuro é melhor e mais feliz para aqueles que acreditam em seus sonhos.

Os empreendedores do Oeste Sho-pping Barreiras acreditaram em sua ideia pioneira, regional e dominante.

Hoje, eles podem se orgulhar de o so-nho ter se transformado em realidade.

Barreiras vai ganhar um shopping

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Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 9Jornal do São Francisco

shopping regional e dominante

INFO

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Jornal do São Francisco10 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

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Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 11Jornal do São Francisco

A Unidade Móvel do Ministério Público Estadual passou em nove municípios em 12 dias de atendimento

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Virgília Vieira

Começou no dia 02 e foi até o dia 13, o cronograma de atendimento móvel do Ministério Público Estadual que

percorreu noves cidades da região Oes-te da Bahia, com o Projeto Paternidade Responsável que tem como objetivo reco-nhecer e registar a paternidade dos filhos menores de idade sem documentação pessoal. Aproximadamente 2,5 mil casos de falta de reconhecimento de paternida-de foram apresentados ao MP durante os doze dias em que a Unidade Móvel per-correu as cidades de Formosa do Rio Pre-to, Riachão das Neves, Cotegipe, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Angical, Baianó-polis, Cristópolis e, por último, Wanderley.

“O projeto leva cidadania aos menores que, por falta de reconhecimento do pai, ainda não têm documentos. Infelizmen-te, essa ainda é uma realidade do Estado, mas o Ministério Público tem tentado so-lucionar através dessas ações”, disse o co-ordenador do Núcleo de Paternidade Res-ponsável (Nupar), o promotor Adilson de Oliveira. Somente em Barreiras, entre os dias 05 e 06 de setembro, o projeto reali-zou aproximadamente 400 atendimentos.

É o caso da dona-de-casa Ivanilda Bis-po dos Santos que, aos 19 anos, deu a luz à Joicilene Bispo dos Santos, 28 anos, que cresceu sem documentação e, por con-sequência, também não registrou os três filhos que concebeu. “Por falta da minha documentação, os meus três filhos até hoje não foram registrados, fui humilha-da em fila de atendimento médico e por pouco não fazia o pré-natal durante a gra-videz. Espero regularizar essa situação, pois não quero que meus filhos passem pelo que passei”, disse. Os filhos de Joi-cilene, com idades de 5, 8 e 10 anos, ainda não frequentaram a escola. Ivanilda, mãe de Joicilene, relembra que na época que a filha nasceu passou por muitas dificulda-des com o pai, que se recusava a registrar a filha. “Depois que ela nasceu começamos a ter problemas, ele recusou registrar e ela cresceu sem registro”, conta.

O promotor de Justiça que atua na re-gião, Dr. Manuel Costa Filho, alerta para a importância do reconhecimento de pa-ternidade e do apoio oferecido através da Promotoria de Justiça. “Toda mãe que tem problemas relacionados ao reconhecimen-to de paternidade pode procurar a Promo-toria de Justiça, que lá encontrará todo o apoio para que a situação seja regularizada. O projeto passou pela região, mas o nosso trabalho continua aqui, estamos de portas abertas para a comunidade”, assegurou.

projeTo pATerNiDADe respoNsávelO projeto é uma realização do Núcleo de Promoção da Paternidade Responsável (NUPAR) e tem por finalidade contribuir na execução das atividades de promoção de reconhecimentos espontâneos da pa-ternidade e de ações correlatas. Através de parcerias firmadas com as secretarias es-tadual e municipais de Educação, fazem o levantamento da lista e a paternidade de-clarada em seus registros de nascimento.

Assim, as mães são convocadas para comparecer à escola - ocasião em que é ministrada uma palestra de conscienti-zação acerca do direito de filiação. Neste momento obtêm-se informações sobre os supostos pais, para posterior notificação. Logo, agenda-se dia e hora para realização

das audiências. Havendo reconhecimen-to, lavra-se o Termo a ser encaminhado ao Cartório de Registro Civil onde a criança foi registrada, para a devida averbação. Não havendo reconhecimento, são cole-tadas as amostras que serão submetidas ao exame de DNA.

Paternidade responsável atende mais de 2,5 mil mães no Oeste

luciano Demetrius

Em dois dias (8 e 9 de setembro), 13 exames de DNA e 65 testes de reco-nhecimentos espontâneos de pater-nidade foram realizados na Praça da Igreja Matriz, em Luís Eduardo Ma-galhães, dentro do projeto “O MP vai às ruas”, promovido pelo Ministério Público da Bahia. Durante o período em que a equipe do MP-BA esteve na cidade, foram realizados, no total, 317 atendimentos. Além dos dois serviços citados, também foram feitos acordos para pagamentos de pensão alimentí-cia, registros públicos, direcionamen-tos de guarda e de adoção e orienta-ções judiciais diversas.

“O serviço é uma forma de desafo-gar o Judiciário e acelerar os processos pelos quais, muitas vezes, os cidadãos aguardam anos por uma solução”, dis-se o coordenador do Núcleo de Pro-moção da Paternidade Responsável (Nupar) e promotor de Justiça, Adilson de Oliveira. Também participaram dos atendimentos, os promotores de Justiça da Comarca de Luís Eduardo Magalhães, André Bandeira de Melo e George Elias Gonçalves, além da equi-pe de apoio do MP-BA que, desde o dia 2 de setembro, já havia percorrido seis municípios do Oeste baiano.

Além de Luís Eduardo Magalhães, também houve visitas à Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Cotegi-pe e Barreiras, com 1.260 atendimen-

tos nos sete dias – uma média de 180 atendimentos diários. “Ninguém que nos procura sai sem atendimento ou sem orientação para a justiça”, afirmou Oliveira. O serviço existe desde 1999 e os atendimentos são feitos a qualquer pessoa, independentemente da clas-se socioeconômica. Todo o trabalho é feito com um ônibus adaptado com quatro compartimentos, divididos para atender cada serviço específico.

cusTos e perFilNo caso do exame de DNA, o custo

do serviço é de R$ 250, graças a um acordo entre o MP-BA e laboratórios das cidades visitadas. O valor arreca-dado é repassado ao Grupo de Apoio à Criança com Câncer (Gaac). O per-fil dos interessados em reconhecer a paternidade ou de realizar os exames de DNA é variado. “Somos procura-dos por jovens e também adultos com mais de 50 anos, para os dois serviços”, disse Oliveira.

O trabalho da equipe inicia-se cer-ca de três meses antes da visita aos municípios, com palestras em escolas públicas às mães dos alunos. “A priori, algumas mães recuam, preferem evi-tar os serviços, pois não querem levar adiante os casos à justiça. Mas depois das explanações que fazemos, elas se convencem e querem seguir adiante com os exames, reconhecimentos ou processos”, diz a assistente social do MP-BA, Patrícia Jardim.

Barreiras foi selecionada para o desenvolvimento do projeto por ter 26% da população da Bahia, com idade menor de 10 anos e por 90% viverem na zona urbana

iVana Dias

As ações do programa “Por Todas as Crianças” serão implantadas em Barreiras pela Fundação Abrinq e Cargill. A apresentação aconteceu em um encontro no gabinete do prefeito Antonio Henrique, com a participação dos coordenadores Francisco Vitória, Berta Borges e Rogério Tavares e dos secretários de Trabalho e Promoção Social, Antô-nia Pedrosa, Meio Ambiente, Nailton Almeida, Agricultura, Ozimar Amo-rim e Educação, Cosme de Carvalho.

As ações serão implantadas durante um ano com perspectivas de continuidade, assim como a formação de agentes de alimentação e agentes comunitários de saúde, que também são metas do proje-to. O objetivo é contribuir para a melhoria da nutrição e promoção da segurança alimentar com prioridade para crianças de zero a cinco anos de idade, reduzir mortalidade na infância e melhorar as condições da saúde materna.

De acordo com a representante da Fundação Abrinq, Berta Borges, Barreiras foi selecionada para o de-senvolvimento do projeto na Bahia por ter 26% da população menor de 10 anos e por 90% viverem na zona urbana, além de apresentar indica-dores relevantes para intervenção e ter instalado no município, uma unidade da Cargill.

O ponto de partida foi o Programa “Por Todas as Crianças”. A partir dele foi criado o Programa “Conhecer para Nutrir”, que propõe fomentar ações públicas que visam à redução de insegurança alimentar e nu-tricionais, a promoção de hábitos alimentares saudáveis de crianças e a valorização de alimentos regionais.

Está previsto para novembro, o início da implantação do projeto em escolas da rede municipal em par-ceria com as entidades envolvidas e com o poder público por meio das diversas secretarias do município.

Pela segurança alimentar das crianças

Projeto do Ministério Público facilita serviços jurídicos à população

VIRGÍLIA VIEIRA

dr. Manuel Costa Filho, promotor de Justiça, presta atendimento à filha e à mãe, Joicilene Bispo dos Santos e Ivanilda Bispo dos Santos, respectivamente

LOCALLOCALJornal do São Francisco

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Jornal do São Francisco12 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

MUNICÍPIOSJornal do São Francisco

Da reDaÇÃo COM INFORMAÇÕES/ASCOM SD

A programação da 17ª edição da Festa da Paz, que acontecerá no período de 19 a 22 de setembro, foi divulga-

da oficialmente no último dia 04, pela secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de São Desidério. O evento musical será realizado junto aos tradicionais festejos religiosos da padroeira da cidade, Nossa Senhora Aparecida e da Festa do Divino, comemorados nos dias 19 e 20 de setem-bro, respectivamente, no Coliseu da Paz.

O local tem capacidade para 50 mil pes-soas e aguarda turistas das cidades cir-cunvizinhas e de outros estados - Distrito Federal, Goiás e Tocantins. Estarão dispo-níveis para o bem-estar dos visitantes, bar-racas de bebida e comida, sanitários fixos, pontos elevados para monitoramento po-licial, além de sala de imprensa. “Esta fes-ta, além de promover a diversão e o lazer, gera ainda emprego e renda para quem dela participa. E para comemorarmos este desenvolvimento juntos, oferecemos um evento gratuito a todos os participantes”, disse o prefeito Demir Barbosa.

Segurança é uma das preocupações dos organizadores da festa que, na ocasião, lançaram uma campanha de prevenção de acidentes, por meio de uma parceria entre a prefeitura e polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros, além da atuação de mais de 250 homens dentro e fora do circuito para proteger os foliões. De acordo com o comandante da 4a Cia/PM, capitão Cristiano Gama, foi re-alizado um planejamento de caráter pre-

ventivo com segurança e fiscalização para os quatro dias de festa, tanto no circuito, quanto nas estradas.

“Trata-se de um trabalho complexo, mas enfatizo que a parceria é uma ferra-menta valiosa para o sucesso das opera-ções”, disse Gama. No local da festa haverá ainda uma unidade móvel e uma ambu-lância com uma equipe multidisciplinar. Para o prefeito Demir Barbosa, a edição da festa deste ano tem muitos motivos a comemorar. “São Desidério vive um mo-mento muito feliz, porque pensamos em todos os setores da administração – saú-de, educação, infraestrutura e serviços de assistência social. Investimos em todos os setores para uma melhor qualidade de vida para a população”, avalia. Uma cam-panha publicitária com a grade de atra-ções do evento será divulgada no municí-pio, em Barreiras e em Salvador.

coNFirA A progrAMAção:

quiNTA-FeirA (19)Padre João Carlos e o cantor da jovem guarda, Fernando Mendes;

sexTA-FeirA (20)Aviões do Forró, Banda Os Clones e a du-pla sertaneja Welvis e Jeferson, além de atrações locais e regionais;

sábADo (21)Cláudia Leite, Jota Quest e bandas locais e,

DoMiNgo (22)A criançada se diverte ao som da banda infantil Gatos Multicores e bandas locais.

Município prepara-se para a Festa da Paz

SÃO DESIDÉRIO

Da reDaÇÃo COM INFORMAÇÕES/SANTANA BAHIA

O Hospital Municipal Nivaldo Severo de Oliveira foi inaugurado em Brejolândia no último dia 02. A população terá a sua disposição, alas para adultos e pediatria, sala de observação, coletas, triagem, raio-x, ultrassonografia, eletrocar-diograma, emergência, consultório de enfermagem e atendimentos ambulatoriais.

Para o prefeito Gilmar Pereira da Silva (Mazim), apesar das dificulda-des da administração, esta é mais uma obra feita para o povo. "Isso é só o começo", disse o prefeito. O hospital recebeu o nome do pai do vice-prefeito, Dr. Arlindo que, na ocasião, agradeceu a homenagem e ressaltou a preocupação do pai com a saúde da população brejo-landense.

iVana Dias

Gestores e representantes de mais 122 municípios baianos aderiram ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Defici-ência – Viver sem Limite, em ceri-mônia realizada no último dia 5, na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador. Du-rante o evento, foram assinados mais de 100 termos de adesão ao programa, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Na região Oeste, o município de Bu-ritirama foi um dos participantes.

De acordo com o prefeito Arival Viana, é muito importante assegurar os direitos das pes-soas deficientes do município. “O governo ação e justiça busca equiparar as oportunidades para esses cidadãos, considerando a cultura brasileira da exclusão dos portadores de deficiências, seja visual, auditiva ou de locomo-ção”, disse.

Hospital Municipal é inaugurado

Município adere ao Programa Viver sem limite

Batalha judicial para cargos do executivo continua

População recebe atendimento da Agência Móvel da Coelba

BREJOLÂNDIA

BURITIRAMA

iVana Dias

Correntina vive uma batalha judicial envolvendo a posse para os cargos do Poder Executivo do município. O juiz eleitoral, Alexan-dre Mota Brandão, de Santa Maria da Vitória, empossou no último dia 06, Ezequiel Pereira Barbosa (PSDB) e Roberto Marcos Brasileiro Rego (PMDB), como prefeito e vice, res-pectivamente. A cerimônia ocorreu no plenário da Câmara Municipal, com a presença da população.

Ezequiel foi eleito com 47,34% dos votos válidos nas eleições de outubro de 2012. No entanto, sua candidatura foi impugnada por rejeição de contas no Tribunal de Contas da União (TCU), a pedido do candidato da oposição, Laerte Caíres da Silva, segundo colocado na votação com 41,29% dos votos. Este último administrou o municí-pio no período em que o processo tramitava na justiça. Após decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF), Ezequiel Barbosa ganhou o direito de tomar posse.

Com menos de 24h no cargo, Ezequiel Barbosa teve a diploma-ção anulada. O juiz plantonista do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) despachou liminarmente o man-dado de segurança impetrado por Laerte Caires. A previsão era de que na segunda-feira, 9, o assunto en-traria na pauta do TRE. Por unani-midade, o Tribunal acatou a liminar concedida pelo juiz plantonista no sábado, 7, mantendo Laerte Caires no cargo de prefeito de Correntina. Para julgar o mérito da questão, o TRE aguarda informações suple-mentares do juiz da Comarca, Alexandre Mota Brandão de Araújo. Mesmo que parcial, a vitória foi comemorada por partidários do prefeito.

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1001 - Uma fazenda em Roda Velha, com 4 mil hectares, sendo 2.300 de lavoura, sen-do 400 hectares irrigados, com outorga para mais 6 pivôs (600 hectares). Valor R$ 30.000.000,00 em 1+2

1002 - Uma fazenda no Anel da Soja, com 6.500 hectares, sendo 4 mil hectares de la-voura. Valor 300 sacas de soja por hectare em 1+4

1003 - Uma fazenda em Placas, com 2.200 hectares, sendo 1.900 de lavoura. Valor 350 sacas de soja por hectare em 1+1

1004 - Uma fazenda na BR 242, entre Bar-reiras e LEM, com 3000 hectares, sendo 2400 ha abertos. Valor 600.000 sacas de soja em 1+9.

1008 - Uma fazenda na Coaceral com 7.300 hectares, sendo 5.300 abertos. Valor 180 sacas de soja por ha em 1+4

1009 - Uma fazenda de 6.700 ha com 4000 ha de lavoura no Município de São Desidério. Valor 300 sacas de soja por ha em 1+5.

1011 - Uma fazenda de 35.000 hectares na Coaceral. Valor 120 sacas de soja por hec-tare em 1+3

1012 - Uma fazenda no Linha Alto Hori-zonte, com 2500 hectares, sendo 1100 de lavoura, 600 ha de capim, dois poços arte-sianos, 2 casas e galpão.

1013 - Uma fazenda no Novo Paraná com 620 hectares sendo 500 ha de lavoura, casa, poço e galpão.

1014 - Uma fazenda de 1000 hectares com 770 ha de lavoura na estrada de Taguatin-ga. Valor R$ 18.000.000,00 à vista.

1015 - Uma fazenda em Barreiras com 7200 hectares, com 3000 ha de eucalip-to plantados entre 2 a 5 anos de plantio. Valor- R$ 100.000.000,00 - prazo a com-binar.

1020 - Fazenda a mais ou menos 70 km de LEM, com 1830 ha com 1350 ha de la-voura velha. Valor: 640 mil sacas de soja, 1 entrada mais 4 prestações anuais.

1021 - Fazenda a mais ou menos 50 km de LEM, na linha Timbaúba com 975 ha, com 750 ha de lavoura velha. Valor: 350 mil sacas de soja. Entrada mais 4 paga-mentos anuais.

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100 - Uma casa com 4 quartos, sendo três suítes todas com closet, banheiro social, 2 salas, mezanino, cozinha, área de serviço, dependência para empre-gada, garagem para 4 carros, área de lazer com churrasqueira, piscina de 7x 3,50 metros, dois lotes. Valor R$ 1.200.000,00.

149 - Cobertura Prédio Érico Veríssi-mo, primeiro piso, cozinha, área de ser-viço, sala de jantar, sala de estar, 2 suí-tes, lavado, segundo piso, Suíte master com dois banheiros, área de lazer com churrasqueira e banheira de hidromas-sagem de 6 lugares, todo documentado. Duas vagas de garagem, 230 metros de área privativa. Playground com piscina, quadra poliesportiva. Salão de festas. Valor R$ 1.300.000,00.

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151- Uma casa em um lote de 12x30, com três quartos, duas suítes, duas sa-las, área de serviço, garagem pra dois carros. Valor R$350.000,00.

MORADA DA LUA

107- Um lote de 12 metros de frente por 30 metros de frente ao fundo, com 12 metros de fundo, todo murado. Va-lor R$ 75.000,00.

119 - Lote de 420m², com uma edícula no fundo com 40m² construídos, lote todo murado. Valor R$ 120.000,00.

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136 - Uma casa de 198 m², em um lote de 300m² (10x30), com três quartos, sendo um suíte, sala, banheiro social, cozinha, área de serviço e despensa, garagem para três carros. Aceita Per-muta com carro ou caminhão.Valor R$ 330.000,00.

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raul Beiriz

Na próxima safra, o Brasil exportará volume recorde de 40,5 milhões de toneladas de soja. A previsão para a

safra 2013/14 é da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abio-ve). Anteriormente, a Abiove previa 39,5 milhões de toneladas de soja em grãos. A própria safra, no total produzido no Brasil, deve ter crescimento de 20,14% em relação a anterior. Em 2012/13 foram produzidas 67,920 milhões de toneladas; para esta safra, é prevista a produção de 81,6 milhões.

O gerente de economia da Abiove, Daniel Furlan Amaral, relativiza estes números. “Temos que separar bastante estes números em função do que houve na safra passada - 9,73% menor que a de 2011/12 e somente acima da safra de 2009/10, quando era de cerca de 58 milhões de to-neladas”, disse. Pelos núme-ros da Abiove, o crescimento em relação à safra de 2003/04 é de 57,3%. Naquela ocasião, o País produziu 51,8 milhões de toneladas, 11 milhões aci-ma do total esperado para as exportações.

Este ano, destaca Daniel Furlan, o aumento acontece em um ano no qual o Brasil está sendo beneficiado diretamente pela menor oferta nos Esta-dos Unidos, que enfrentaram, segundo operadores do complexo de commodi-

ties, em Chicago, a pior seca em mais de 50 anos. “Esta seca devastou as lavouras americanas em 2012 e fez o preço subir no mercado internacional. Isso ajuda o Brasil a exportar”, lembrou Furlan. Caso seja confirmada a previsão, as exporta-ções do Brasil na próxima safra terão ex-pansão de 8,6 milhões de toneladas na comparação com a temporada passada.

No entanto, este otimismo em relação à exportação não é compartilhado pelo gerente de economia da Abiove quanto às compras pelo mercado interno, em razão da tributação. “Exatamente por conta das exportações maiores do que as esperadas anteriormente, a Abiove reduziu a estimativa de processamento da soja para 35,9 milhões de toneladas, ante 36,7 milhões na previsão anterior”, disse. Este número representa redução

de 2,18%.Segundo dados da asso-

ciação, em 2012/13, o Bra-sil processou 36,2 milhões de toneladas de soja, contra um recorde de 37,2 milhões de toneladas na temporada 2011/12. Daniel Furlan mos-tra estes números para justi-ficar as diferentes projeções entre a exportação da soja produzida e a indústria inter-

na de produção. “Existe um grande entra-ve à venda do produto para as indústrias brasileiras, de farelo e óleo, por exemplo, que é a tributação. Isso reduz a capacida-de das indústrias em competirem com o

mercado internacional”, evidencia. No seu entendimento, o processamento

de soja no Brasil tem diminuído à medida que as exportações crescem favorecidas por desonerações de impostos. “As vendas externas dos derivados, como farelo de soja e óleo, são taxadas”, disse.

O diretor da Abiove informou que as

exportações de soja em grão do Brasil na próxima safra devem superar o volume total processado pelas indústrias, que re-clamam da carga tributária sobre a ativi-dade de esmagamento. “A carga tributá-ria total deve ser entre 5% a 10%. Isso tem um forte peso para qualquer setor”, disse. Daniel Furlan deixa claro que é muito

Mais recorde previsto na exportação de soja

Produção 81.600 67.920 75.248 68.919 57.383 59.936 58.726 56.942 53.053 50.085 51.875 exportação 40.500 31.905 33.789 29.189 28.039 24.514 23.805 24.768 22.389 18.952 19.987 Processamento 35.900 36.229 37.264 35.701 30.779 31.895 31.511 28.756 29.728 28.914 27.796

discriminação 2013/2014 (P) 2012/2013 2011/2012 2010/2011 2009/2010 2008/2009 2007/2008 2006/2007 2005/2006 2004/2005 2003/2004

(P) - Previsão - Fonte/Elaboração: ABIOVE - Coordenadoria de Economia e Estatística - Atualizado em: 02/09/2013

balanço de oferta/Demanda (1.000 t) - Ano comercial (Fev-jan)

brAsil - coMplexo De sojA

(1) A amostragem de fevereiro a julho de 2013 foi de 80% a 82% do total do setor. Fonte/Elaboração: ABIOVE - Coordenadoria de Economia e Estatística

evolução do processamento de soja (1.000 t)(1) - Ano comercial (Fev-jan)

Anos 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Fev 1.437 1.338 1.716 1.963 1.890 2.169 2.018 2.299 2.456 2.510 3.021 1.877 Mar 2.132 2.362 2.461 2.771 2.221 2.693 2.630 2.753 3.276 3.186 3.536 2.565 Abr 2.363 2.563 2.796 2.982 2.614 2.791 2.971 3.000 3.423 3.536 3.653 2.835 Mai 2.480 2.767 2.873 3.017 2.516 2.982 3.141 3.277 3.533 3.653 3.799 2.986 Jun 2.511 2.636 2.852 2.805 2.696 2.877 3.096 3.199 3.374 3.548 3.536 2.725 Jul 2.611 2.693 2.899 2.690 2.697 2.995 3.254 2.993 3.480 3.451 3.270 2.640 Ago 2.560 2.781 2.715 2.511 2.796 2.989 2.949 2.896 3.256 3.073 3.285 - Set 2.271 2.550 2.555 2.558 2.422 2.711 2.754 2.369 2.910 3.381 3.057 - Out 2.455 2.512 2.346 2.493 2.609 2.662 2.782 2.370 3.022 3.385 2.678 - Nov 2.223 2.305 2.168 2.307 2.394 2.483 2.649 2.146 2.949 2.896 2.462 - dez 1.831 1.971 2.007 2.239 2.081 2.314 2.237 1.709 2.059 2.689 2.182 - Jan 969 1.318 1.526 1.394 1.818 1.845 1.414 1.767 1.962 1.956 1.751 - Total 25.842 27.796 28.914 29.728 28.756 31.511 31.895 30.779 35.701 37.264 36.229 15.629

O 12o levantamento da safra 2012/13, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra que houve crescimento de 12,6% ante a safra de grãos anterior, quando atingiu 166,20 milhões de toneladas. O Brasil colherá, este ano, 187,09 milhões de toneladas de grãos. Este resultado, segundo a Ge-rência de Avaliação de Safras (Geasa), representa um aumento de 20,90 milhões de toneladas. O estudo foi realizado entre 19 a 23 de agosto de 2013.

As culturas de soja, com crescimento de 22,7% (15,05 milhões de toneladas) e, de milho segunda safra, com aumento de 18,1% (7,07 milhões de toneladas) sobre a produção obtida na safra anterior, comandaram a elevação. Em relação à estimativa de área plantada, o crescimento estimado é de 4,8% com safra de 53,34 milhões de hectares. No total, serão 2,46 milhões de hectares a mais cultivados em 2011/12, quando foram plantados 50,89 milhões de hectares.

A área de soja plantada teve expansão de 2,68 milhões de hectares, 10,7% acima do ano anterior. Subiu de 25,04 milhões de hectares para 27,72 milhões de hectares. A área do milho, segunda safra, cresceu 18,1%, o que perfaz 1,38 milhão de hectares. Em 2011/12, a área plantada foi de 7,62 milhões para quase 9 milhões de hectares. A área plantada com milho, primeira e segunda safra, soma 15,90 milhões de hectares; crescimento de 4,8% (726,5 mil hectares).

Outras áreas onde se observou aumento foram as com as culturas de feijão terceira safra (9,6%), amendoim primeira safra (5,1%), sorgo (1,9%) e triticale (2,3%). As demais culturas tiveram redução na área cultivada, sobretudo, as de feijão total e milho primeira safra. A área do milho primeira safra caiu 8,6% (651,7 mil hectares) e, a do feijão, 4,6% (148,9 mil hectares), com perda de área de 9,2% (114,2 mil hectares).

Safra de grãos 2012/13 teve expansão de 12,6%

REPRODUÇÃO

Brasil deverá exportar na próxima safra, volume recorde de 40,5 milhões de toneladas de soja

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Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 21Jornal do São Francisco

JSFRURAL

raul Beiriz

O desenvolvimento sustentável, com o devido respeito ao meio ambien-te e à legislação ambiental e às

demandas florestais do Cerrado, deixa-ram de ser uma meta para os produto-res rurais da região. Passaram a ser uma obrigação, responsabilidade de todo o setor produtivo. Este ponto ficou bem claro no Seminário sobre Cerrado e Le-gislação Ambiental, que aconteceu no último dia 11 de setembro, no auditório do Instituto Federal de Educação Tec-nológica da Bahia (Ifba), em Barreiras. O seminário lotou o auditório com pú-blico eclético. Havia desde estudantes dos mais diversos cursos do instituto a produtores rurais e representantes de fazendas e de empresas que trabalham na venda de insumos, máquinas e até do varejo local. Também comparece-ram ao encontro, técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Instituto Brasileiro do meio ambiente e dos Recursos Naturais Re-nováveis (Ibama), prefeitos e secretá-rios de Meio Ambiente de alguns muni-cípios da região.

O evento, realizado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), contou, entre outros, com a participação do secretário estadual de Meio Ambiente, Eugênio Spengler; a presidente estadual da Associação Na-cional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma) e secretária de Meio Ambiente do município de Luís Eduardo Magalhães, Fernanda Aguiar e, da vice presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande, Eliza Zac-canaro Zanella.

O secretário estadual de Meio Am-biente, Eugênio Spengler, foi um dos que mais enfatizou esta nova visão de meio ambiente e desenvolvimento sustentável como responsabilidade. “É uma responsabilidade de todos os entes federativos, em todas as esferas: federal, estadual e municipal. É uma responsa-bilidade de todos os empreendedores, sejam industriais, de mineração ou de agricultura, inclusive da infraestrutura e da logística de transporte”, disse.

No entender de Eugênio Spengler, o meio ambiente pode conviver pacifica-mente com outras atividades. “Estamos quebrando este preconceito de que atividades econômicas atrapalham o meio ambiente. Isso é um preconceito mútuo. A gente precisa encontrar um equilíbrio”, disse.

Spengler critica o fato de ter se con-centrado todo o controle ambiental em uma única ferramenta: o licenciamento ambiental. “O licenciamento tem olhar local, não vislumbra a economia como um todo. Não tem a visão de paisagem. Tem um visão micro e não macro dos recursos naturais. O que é preciso é usar

as grandes ferramentas, como plano de bacia e mapeamento econômico, entre outros, fazermos este controle”, disse, defendendo ser necessário per-ceber quais são as áreas de uso restrito e quais são as áreas em que pode haver expansão econômica para gerenciar os conflitos de interesse. “Se nós tivermos mapeado tudo isso na Bahia, por bacia hidrográfica, por bioma, nós teremos esta situação muito mais equilibrada”, disse Spengler ao Jornal do São Francis-co.

Spengler destacou, ainda, que os agentes dos órgãos de meio ambiente devem se lembrar que não são deuses. “É preciso diferenciar, na hora de orien-tar a todos, os microempreendimentos das grandes companhias. É preciso fa-zer um corte. Limitar o que vai ser aten-dido com licenciamento, o que vai ser atendido com monitoramento e orien-tação”, disse.

O secretário reconhece que há legisla-ções contraditórias versando sobre um mesmo tempo. “Por exemplo, a supres-são de vegetação. A Lei Complementar 140 diz que ela está associada ao ato do licenciamento. O Código Florestal diz que toda e qualquer supressão de ve-getação é de competência do Estado”, disse.

Eugênio Spengler anunciou que o Es-tado da Bahia está com uma campanha forte para imprimir ritmo mais rápido ao cadastramento de propriedades. “Estamos firmando convênios com al-gumas entidades importantes, entre as quais estão a Aiba e as prefeituras mu-nicipais, para fazerem o cadastramento das propriedades”, disse, em alusão ao Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), obrigatório para todos os produtores.

A Bahia, no entender de Spengler, é um dos estados cujo meio ambiente está mais bem conservado em todo o Brasil. “No Cerrado, por exemplo, há mais de 60% de toda a área conserva-dos. O que a gente demanda na Bahia é a melhoria da capacidade da gestão ambiental”, disse.

Sobre a questão de cadastramento, a diretora de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Terezinha Chaves Cotrim Reis, informou que a região Oeste res-ponde por 5% da produção de grãos e fibras no país e apresenta grande pre-ocupação com a preservação de áreas. Alessandra Chaves é quem coordena o programa de cadastramento do Cefir feito pela Aiba.

iMporTâNciAA presidente da Anamma e secretária de Meio Ambiente do município de Luís Eduardo Magalhães, Fernanda Aguiar, também entende que ganharam im-portância as questões do desenvolvi-mento sustentável e do meio ambiente.

“Passou-se a dividir responsabilidades. Houve um amadurecimento na gestão ambiental com a união de prefeituras e Governo do Estado”, disse.

Fernanda Aguiar disse que dos maio-res desafios da região é equacionar a gestão ambiental ao ritmo de desenvol-vimento da região. Não é só questões rurais. Este desafio surge na área urba-na, na expansão das cidades”, disse.

O diretor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir Maia, mostrou como se faz para que o desenvolvimento susten-tável torne-se a principal bandeira da produção local. O diretor da Aiba con-tou um pouco da história do Cerrado, com foco no Oeste da Bahia e o desen-volvimento da logística e das culturas de forma geral. Ivanir mostrou, em sua palestra, entre outros itens, a taxa de ocupação em cada município da região e as possibilidades de expansão de cada uma delas.

O Cerrado é o segundo maior bio-ma da América do Sul, com área de 2.036.448 quilômetros quadrados, que representa 22% do território nacional. A área abrange os Estados da Bahia, Goi-ás, Tocantins, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e o Distri-to Federal, além dos encraves no Ama-pá, Roraima e Amazonas.

Segundo o presidente da Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba), Júlio Busato, o evento superou as expectativas, não só na quantidade de pessoas presentes ao auditório do Ifba. “Não é só a questão das 500 pesso-as presentes. A qualidade das palestras apresentadas aqui também nos surpre-ende positivamente”, disse, destacando ainda a alta qualidade de cada pronun-ciamento do seminário. “O objetivo do seminário era esclarecer o que compete aos governos federal, estadual e munici-pal na parte ambiental. O produtor quer colaborar, participar deste processo de desenvolvimento sustentável, mas está meio perdido nestas coisas. Estas pales-tras estão sendo bem esclarecedoras”, disse.

Logo após sua palestra, o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spen-gler, tinha elogiado o fato do evento ter sido organizado por uma associação de produtores e não por uma Organização Não Governamental (ONG). Sobre isso, Busato lembrou que a representativi-dade da associação com mais de 1.600 produtores e 1,6 milhão de hectares é uma das maiores razões para o assunto preservação ambiental servir de tema do seminário. “Todos os produtores da região, associados à Aiba, querem cum-prir a lei. Querem estar ambientalmente regularizados. Esta é a nossa vontade. E nós temos mais de 98% de nossas APPs preservadas por nossos associados”, disse. ■

mais lucrativo, em tese, exportar grãos do que qualquer outra forma do produto já processado.

oesTe DA bAhiANa região Oeste da Bahia, o quadro não é muito diferente. Em 2012, o percentual de produção exportada foi de 52,2%, ante 47,8% dos grãos destinados ao mercado interno, segundo dados da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Do total de 1,733 milhão de tone-ladas exportado, 89,5% saiu do Porto de Salvador - o que equivale a 1,551 milhão de toneladas, segundo informou o dire-tor de Integração, Projetos e Pesquisas da Aiba, Ernani Sabai.

A mesma lista mostra que o Porto de Vitória, no Espírito Santo, serviu de pon-to de embarque de 113.490 toneladas. Pelo Porto de Salvador, escoaram US$ 835.782.757 em 2012, ante US$ 64.953.908 pelo Porto de Vitória, no Espírito Santo. Ilhéus, na Bahia; São Luís, no Maranhão e, Santos, em São Paulo, completam a lis-ta dos portos que serviram de ponto para venda da produção.

A lista de compradores da soja do Oeste da Bahia é liderada pela China, com 745 mil toneladas, o que equivale a 43,1%. A Alemanha é a segunda do ranking, com 242,3 mil toneladas. Seguem a lista, Japão, Espanha, Tailândia, França, Itália, Vietnã, Noruega, Tunísia, Reino Unido, Holanda, Portugal e Coréia do Sul. ■

Preservar, agora, é o dever de casa

2007 850 2.2952008 935 2.839 951 33,52009 983 2.506 1.542 61,52010 1.050 3.213 1.632 50,82011 1.100 3.696 1.936 52,42012 1.150 3.321 1.733 52,22013 1.285 2.900

Períod Área - ha Produção - t export. - t %

Fonte: MDIC - AliceWeb2 Aiba: 05/05/13

produção x exportações de sojA da bahia

1 China 745.923 400.157.839 43,1 2 Alemanha 242.363 129.654.155 14,0 3 Japão 145.538 78.161.843 8,4 4 Espanha 128.102 69.885.921 7,4 5 Tailandia 124.970 68.961.426 7,2 6 França 118.744 65.262.754 6,9 7 Italia 92.900 50.655.706 5,4 8 Vietnã 60.379 31.538.917 3,5 9 Noruega 27.069 16.458.194 1,6 10 Tunisia 24.879 12.768.093 1,4 11 Reino Unido 14.116 10.618.977 0,8 12 Paises Baixos (Holanda) 4.590 2.425.290 0,3 13 Portugal 3.014 1.903.940 0,2 14 Coréia do Sul 2 900 0,0 Total 1.732.589 938.453.955 100

rKGJan-dez 2012

Qtd (t) US$ %

Fonte: MDIC - AliceWeb2 Aiba: 05/05/13

exportações de sojA do estado da bahia

descrição do País

exporTAções De sojA oesTe DA bAhiA

Salvador - BA 1.551.474 89,5 835,782 89,1Vitória - ES 113.490 6,6 64,953 6,9Ilhéus - BA 37.547 2,2 21,843 2,3São Luis - MA 29.958 1,7 15,800 1,7Santos - SP 120 0,0 73 0,0Total US$ 1.732.589 100 938,453 100

Portos Ton % %

Fonte: MDIC - AliceWeb2 Aiba: 05/05/13

portos utilizados para exportação da sojA da bahia

Valor US$(em milhões)

Seminário promovido pela Aiba mostra que produtores locais querem participar do desenvolvimento sustentável da região

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Jornal do São Francisco22 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

JSFRURAL

A obra é fruto de Parceria Público Privada (PPP) entre produtores rurais, Governo da Bahia e Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães

Seminário debaterá fomento à pesca e à aquicultura na região Oeste da Bahiaraul Beiriz

A pesca pode ser a mais nova atividade economicamente rentável do Oeste da Bahia. Prefeitos de cidades da re-

gião e representantes da Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba), com o apoio do Programa Bahia Pesca, do Governo Estadual, promoveram no último dia 22 de agosto, reunião prepa-ratória para a realização do Seminário de Fomento à Aquicultura e Pesca no Oeste da Bahia, que deverá acontecer nos pró-ximos dias 26 e 27 de setembro. O evento discutirá as demandas da região e como será feita a estrutura para a cadeia produ-tiva local.

Segundo o assessor de projetos espe-ciais da Bahia Pesca, Eduardo Rodrigues, o Oeste da Bahia tem uma área de produ-ção de 140 hectares, com produção de 700 toneladas ao ano, valor correspondente a 3,2 toneladas/ha/ano. Para Rodrigues, com a implantação de duas unidades da Bahia Pesca na região, a produção anual deve subir para 8 mil toneladas, o que equivale a 6,2 toneladas/ha/ano. Nes-te projeto, o objetivo é ampliar a área de produção para mil hectares.

“A Bahia Pesca esteve ausente da região por quase 20 anos. Reconhecemos isso e queremos mudar esse quadro, voltando a valorizar a área, que é cortada por im-

luciano Demetrius

Até o final de setembro, a estrada da Linha Timbaúba, entre as localidades de Roda Velha e Novo Paraná, em Luís

Eduardo Magalhães, terá mais dez quilô-metros asfaltados. A previsão é parte do acordo firmado em reunião no início de agosto do prefeito de Luís Eduardo Maga-lhães, Humberto Santa Cruz, com repre-sentantes da Associação Comunitária dos Produtores Rurais da Linha Timbaúba. As atividades, que compreenderam também o período de outros cinco quilômetros de terraplanagem em agosto, integram o reinício de atividades de construção e pavimentação da estrada, que seguem o cronograma do Departamento de Infraes-trutura de Transportes da Bahia (Derba).

A obra é fruto de Parceria Público Pri-vada (PPP) entre produtores rurais, Go-verno da Bahia e a Prefeitura de Luís Edu-ardo Magalhães. Com investimento total de R$ 18 milhões, o Derba participa com R$ 9 milhões (sendo R$ 3 milhões da par-te do Governo do Estado). Os outros R$ 9 milhões cabem aos produtores rurais da região beneficiada pelas obras.

Segundo o membro da Associação Comunitária dos Produtores Rurais da Linha Timbaúba, Edoardo Del Missier, 25 produtores confirmaram participa-ção para buscar os outros R$ 9 milhões. “Quem manifestou interesse na captação

portantes rios e tem um enorme poten-cial hídrico”, disse. Todos os prefeitos, vice-prefeitos e secretários da Agricultura presentes à reunião preparatória pediram o empenho da Bahia Pesca no desenvol-vimento do potencial hídrico da região, especialmente no que tange à geração de renda para o pequeno produtor.

cADeiA proDuTivA esqueciDAO vice-prefeito de Barreiras, Carlos Au-gusto Paê, disse que, a seu ver, a cadeia pesqueira da região está apagada há mui-tos anos. “Sem incentivo do Governo do Estado, os municípios foram obrigados a desenvolver seus projetos”, disse. O prefeito de Cotegipe, Marcelo Mariani, entende que os criadores de peixes não conseguem entrar no mercado com o es-coamento da produção de forma adequa-da, sendo mais um setor a reclamar da falta de logística da região.

O presidente da Umob e prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto San-ta Cruz, prega a união de todos. No seu entendimento, está na hora de unir forças entre os municípios da região. “O impor-tante é investir com segurança. Luís Edu-ardo Magalhães já trabalha com Piscicul-tura, com recursos do Governo Federal na ordem de R$ 8 milhões. É importante que cada município leve projetos concretos ao Ministério da Pesca para captar recur-

de recursos, independentemente da sua condição financeira, entende que as me-lhorias resultarão na valorização da sua propriedade. Isso sem contar que o custo do frete vai melhorar e certamente haverá diminuição quanto à manutenção das ca-minhonetes”, disse.

Apesar do otimismo quanto ao cumpri-mento do calendário de obras, Del Mis-sier aponta falhas em cinco quilômetros já asfaltados. “Nos pontos em que haviam sido realizadas as obras, verificou-se que

sos”, disse.O prefeito de Cristópolis, Antonio Pe-

reira, por sua vez, questionou de que for-ma os municípios que não têm recursos hídricos abundantes poderão participar deste processo da Bahia Pesca. De acor-do com o assessor de projetos especiais da Bahia Pesca, Eduardo Rodrigues, este problema pode ser resolvido com tan-ques e incentivo às criações de coope-rativas e associações para o escoamento da produção. “Teremos dois escritórios regionais com equipe capacitada para prestar assistência aos municípios inte-ressados”, informou.

O prefeito de Wanderley, José Concei-ção, explicou que a Umob já está ofere-cendo suporte aos municípios. Quem também comemorou a realização do se-minário de Aquicultura e Pesca do Oeste da Bahia foi o prefeito de Riachão das Ne-ves, Hamilton Santana. “O seminário ser-virá de apoio para as seis colônias de pes-cadores que o município tem às margens do Rio Grande. Já estamos incentivando essa economia, porém queremos avançar nos projetos”, evidencia.

projeTo De proDução DepescADos No oesTe bAiANoUm dos articuladores da volta da Bahia Pesca ao Oeste baiano, o deputado fede-ral João Leão informou que R$ 30 milhões

não estavam com as camadas asfálticas corretas. Tanto é que foi preciso mudar a equipe que projetou e executou os traba-lhos para refazer a pavimentação”, conta. Uma recicladora já está em operação des-de o início de setembro a fim de preparar a base que receberá o asfalto.

A Estrada Timbaúba possui aproxima-damente 45 quilômetros e a previsão é que sejam asfaltados 17 quilômetros. A meta é acelerar os trabalhos de terrapla-nagem e pavimentação antes do perío-

já estão disponíveis para projetos de pis-cicultura. O Projeto de Produção de Pes-cados no Oeste Baiano, idealizado pela União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob), segundo informações do site da Bahia Pesca, tem como objetivo a cons-trução de fábrica de ração e uma unidade de beneficiamento com capacidade para armazenar 5 toneladas/dia de pescado. As atividades serão acompanhadas pela Se-cretaria da Agricultura, por meio da Bahia Pesca, que prestará assistência técnica para 600 famílias de pequenos produto-res dos assentamentos Rio de Ondas, Vila I e II e Cinturão Verde, nos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e Angical. Paralelo ao projeto está prevista também a implantação de 1000 viveiros escavados.

O seminário é uma realização conjun-ta da União dos Municípios do Oeste da Bahia, Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pes-ca e Aquicultura (Seagri) e a Bahia Pesca. A reunião aconteceu no auditório da Asso-ciação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Compareceram à reunião, representantes de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Baianópolis, Cote-gipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Angical, Mansidão, Wanderley, Santa Rita, Barra, Riachão das Neves e São Desidério.

do de chuvas. Participaram da reunião, o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz; o presidente da Associação Comunitária dos Produtores Rurais da Linha Timbaúba, Fernando Luiz Burin; o vice Jolcinei Marchezan; o secretário Edoardo Del Missier; o te-soureiro João Carlos Mazetto; o repre-sentante do Grupo Horita, Sérgio Pitt; o coordenador do Derba, Antonio Bernar-do Manso Jardim e o gerente do Derba, Valdir Marques dos Santos.

Para pescar peixe grande

Acordo prevê mais dez quilômetros de asfalto na linha TimbaúbaARQUIVO JSF/HELOÍSE STEFFENS

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Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 23Jornal do São FranciscoINFORME PUBLICITÁRIO

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Jornal do São Francisco24 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

ascom aiBa

Uma audiência para tratar sobre o Decreto Emergencial Fitossanitário, a liberação do uso dos defensivos

agrícolas à base de Neonicotinóides para a cultura do algodão e o registro de mais produtos para o controle da Ferrugem Asiática na soja. Estes foram os motivos que levaram o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato e o presidente da Abrapa, Gilson Pinesso, à Brasília, no último dia 4 de setembro, para uma reunião com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

O presidente da Abrapa, Gilson Pines-so, falou sobre a importância do uso dos Neonicotinóides para controlar pragas frequentes no algodão, como Pulgões e Mosca Branca. Representando os produ-tores do Oeste da Bahia, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, relatou à minis-tra da Casa Civil todo o trabalho que vem sendo feito para combater a Helicoverpa Armígera, praga quarentenária que já causou um prejuízo de cerca de R$1,6 bilhão aos produtores do Oeste baiano e que pode comprometer a safra 2013/14, caso uma medida urgente não seja ado-

dor de alimentos. Hoje o país tornou-se exportador mundial de soja, milho, carne bovina e suína, frangos, entre outros. Pre-cisamos, urgentemente, que esta questão seja revista e que o Ministério da Agricul-tura tenha mais poderes para decidir es-tas questões”, ressaltou.

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hof-fmann, reafirmou a preocupação do go-

tada. Segundo Busato, faz um ano que todo o processo de busca por solução para combater a praga foi iniciado e, até o presente momento, nada de concreto foi feito pelo governo federal para resol-ver o problema.

“O governo não está dando a impor-tância devida a esta praga que, dentre as 100 piores no mundo, é considerada a mais agressiva porque ataca feijão, ar-roz, soja, milho, algodão, tomate e café. O Oeste da Bahia é responsável por 5% da produção agrícola brasileira, manten-do, há mais de uma década, resultados positivos no saldo da balança comer-cial brasileira e contribuindo com o PIB nacional. Nós gostaríamos muito que o governo dedicasse à agricultura, a im-portância que ela tem, tratando como atividade fundamental para a segurança nacional”, disse Busato.

O presidente da Aiba falou também sobre a necessidade de atualizar a legis-lação. “Ficou explícito que o Brasil não está preparado para enfrentar uma praga como a Helicoverpa Armígera, pois a le-gislação que rege estas ações são de 1934, quando o Brasil era um grande importa-

verno em resolver o problema e disse que, no prazo de cinco dias, daria uma respos-ta sobre as solicitações que foram feitas.

A audiência contou com a presença do deputado federal, Oziel Oliveira, do Mi-nistro da Agricultura, Antônio Andrade e de deputados da Frente Parlamentar. Até o fechamento desta edição, a ministra não havia se pronunciado. ■

Produtores vão à Casa Civil pedir ação efetiva contra Helicoverpa

ASCOM/AIBA

Presidente da Aiba, Júlio Busato, em audiência com a ministra Gleisi Hoffmann

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que estamos crescen-do ao ritmo de cerca de 78 milhões

de pessoas por ano. Todos os dias, cerca de 380 mil pessoas nascem e 155 mil mor-rem no planeta Terra. Isto significa saldo positivo de 225 mil bocas para alimentar todos os dias. É quase o equivalente a uma cidade como Camaçari, na Bahia, ou Foz do Iguaçu, no Paraná, surgindo todos os dias. A população mundial no ano de 2012/13 atingiu a soma de 7,1 bilhões e a previsão para o ano de 2050 é de uma população de 9,1 bilhões.

Em 2008, pela primeira vez, a popula-ção urbana do mundo tornou-se maior do que a população rural. Agora são 52% da população mundial que vivem em cidades. O aumento foi causado pela crescente migração rural para a área urbana, mas a grande razão foi à trans-formação das zonas rurais em assenta-mentos urbanos e o próprio crescimento das populações urbanas. No entanto, esta tendência não ocorreu em todas as regiões do mundo. Basta saber que 61% das pessoas na África e 55% na Ásia ainda vivem em áreas rurais. Em 2010, a média de densidade populacional mundial foi de 53 pessoas por quilômetro quadrado. Na Ásia, a densidade populacional é de 134 hab./km² em comparação com 29 hab./km² na América latina e Caribe.

Segundo Agência Federal para a Agricultura e Alimentação da Alema-nha (BLE, 2010), cada alemão consome em média 670 kg de alimento por ano. Considerando a ingestão de líquidos, esta soma pode atingir uma tonelada por ano. Estima-se que este consumo seja muito próximo ao dos americanos e ao dos países desenvolvidos. Cálculos da Universidade de Stuttgart indicam que cada cidadão alemão joga fora 81,6 kg de alimento por ano. De acordo com a universidade, isto indica que 6,7 milhões de toneladas de alimentos em todo o país vão para o lixo ou são transformadas em

resíduos orgânicos ou ração animal, todo o ano. As residências são responsáveis por 61% do total de resíduos de alimentos e a indústria de alimentos, restaurantes, hotéis e hospitais, por 19% dos resíduos. O comércio é responsável em torno de 5% da produção de resíduos e 15% são atribuídas a outros setores. Se transfor-marmos o desperdício em grãos e fizer-mos um comparativo com a produção do Oeste da Bahia (cerca de sete milhões de toneladas/ano), nós estaríamos gerando toda esta riqueza regional para que os alemães joguem tudo na lata do lixo. Se considerarmos a população americana, que tem os hábitos muito parecidos com os alemães e tem uma população de 309 milhões de habitantes em comparação aos 82 milhões da Alemanha, teríamos um desperdício 3,7 vezes maior, ou seja, 25 milhões de toneladas de alimentos jogadas na lata do lixo. Nesta simulação, EUA e Alemanha estariam jogando 31,94 milhões de toneladas de alimento no lixo. Isto equivale à produção do Mato Grosso, que é de cerca de 31 milhões de tonela-das de grãos por ano. Estima-se que um

terço do alimento produzido no mundo é jogado na lata do lixo. Se este prognóstico já é ruim, ainda temos um acréscimo de 78 milhões de bocas no planeta para ali-mentar todo o ano e este alimento deverá vir da agricultura.

Segundo a FAO (2013), mais de 1,5 bilhão de hectares no mundo são usados para a produção agrícola (12% da terra mundial). Apesar de uma enorme su-perfície terrestre ainda ser considerada apta para agricultura, grande parte desta terra é coberta por florestas e outra parte utilizada por grandes metrópoles. Diante deste contexto, a distribuição de terras com potencial agrícola não ocorre de forma igual entre regiões e países, sendo que 90% da terra agricultável encon-tram-se na América Latina e na África subsaariana, sendo metade concentrada em apenas sete países (Brasil, República Democrática do Congo, Angola, Sudão, Argentina, Colômbia e Bolívia). No outro extremo, não há praticamente nenhuma terra disponível para expansão agrícola no sul da Ásia, Ásia Ocidental e Norte de África. Considerando estas informações

da FAO, deveríamos analisar melhor a pressão que o Brasil vem sofrendo através de ONGs de países que não têm mais terras disponíveis para a expansão da agricultura.

Até agora, os sistemas de produção (gestão da terra e da água) têm sido capa-zes de atender rapidamente as demandas crescentes da população. Esta condição só foi possível porque o avanço tecnológi-co no uso de fertilizantes, defensivos agrí-colas, sementes transgênicas, mecaniza-ção e tecnologia de precisão e irrigação garantiram os ganhos de produtividade. A produção agrícola mundial cresceu, em média, entre 2% e 4% ao ano nos últi-mos 50 anos, enquanto a área cultivada cresceu apenas 1% ao ano. Mais de 40% do aumento na produção de alimentos veio de áreas irrigadas, que dobrou de ta-manho. No mesmo período, a área global de cultivo passou de 0,44 ha/pessoa para menos de 0,25 ha/pessoa, dando um sinal claro que a intensificação da agricultura foi bem sucedida e trouxe benefícios para o uso racional da terra, diminuindo a pressão sobre o desmatamento e a expan-são de novas áreas agrícolas.

Está na hora das ONG’s direcionarem a sua atenção para as áreas urbanas, princi-palmente pelo crescimento populacional, desperdício mundial de alimento e polui-ção urbana. Uma em cada sete pessoas no mundo passa fome e mais de 20 mil crianças com menos de cinco anos mor-rem todos os dias por conta de desnutri-ção. Cerca de 870 milhões de pessoas em todo o mundo ainda estavam em situação de fome crônica entre 2010 e 2012. O agricultor tem feito a sua parte e até agora garantiu a alimentação da população mundial e a ostentação do luxo alimentar da população urbana. Se todos os outros seguimentos da sociedade, inclusive as políticas públicas, fossem tão eficientes quanto à agricultura, não teríamos tantos problemas com saúde, educação, segu-rança pública e infraestrutura.

CRESCIMENTO DA POPULAçÃO E A AGRICULTURA

Diretor de Responsabilidade Social e Extensão da AIBA. Doutor pela Escola Superior de Medicina Veterinária de Hannover (1994), Alemanha

Helmuth Kieckhöfer

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Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 25Jornal do São Francisco

JSFRURAL

entre a expansão econômica e a polêmicaluciano Demetrius

“A Secretaria de Meio Ambiente está fiscalizando e vai acompanhar de perto todo o trabalho desenvol-

vido na área. Existe uma licença para a pesquisa, com validade de um ano”. A afir-mação é da secretária municipal de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães, Fernanda Aguiar. Ela refere-se à perfura-ção do poço na Fazenda Vitória, situada a 10 km do município, cujos trabalhos têm previsão de duração de 180 dias, segundo solicitação da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bahia. O obje-tivo é instalar um poço exploratório de gás e petróleo na região.

Se a notícia da possibilidade da existên-cia de petróleo na região - já reconhecida pela produção agrícola (principalmen-te nas culturas de soja, algodão, milho e, agora, café) - é assunto recorrente e de ex-pectativa para a economia local -, o outro lado da história preocupa: a preservação ambiental. Na internet é comum avistar em sites especializados e nas redes so-ciais, as críticas à exploração do gás de xisto, que pode ser encontrado na área analisada da propriedade rural em Luís Eduardo Magalhães.

De acordo com ambientalistas, o que

preocupa é o uso do método de hidro-fragmentação, que certamente resultaria na poluição dos lençóis freáticos. Assim, a água usada para a extração do gás retor-naria ao solo com alto teor de poluição. Quem também estaria ameaçado pela ex-ploração de gás e petróleo na região Oes-te seria o Aquífero Urucuia, que na Bahia abrange cerca de 80% de sua área de 120 mil km². O risco é que o mar subterrâneo de água doce seria afetado pela poluição do gás de xisto e pelas técnicas utilizadas para sua extração.

“As críticas vêm de quem não quer ver Luís Eduardo Magalhães no topo da eco-nomia. Empresas sérias de outros países e a Petrobrás não viriam para a região se fosse para colocar em risco o meio am-biente”, afirmou um representante do ramo hoteleiro do município que preferiu não ser identificado. “Se antes Luís Eduar-do (Magalhães) incomodava por ser des-taque no agronegócio, agora vai causar inveja por ter riquezas embaixo da terra”, disse. O empresário refere-se aos traba-lhos de cerca de 60 operários vindos de empresas da Suíça, Alemanha, Espanha e Peru, que atuam em dois turnos para per-furar o poço de aproximadamente 4.300 metros de profundidade.

A reportagem do Jornal do São Francis-

co manteve contato com a Baker Hughes, responsável pela perfuração na Fazenda Vitória, mas o funcionário encontrado disse que, neste momento, a empresa não vai se pronunciar sobre os trabalhos na área. A Baker Hughes é uma das maiores empresas de serviços de campos petrolí-feros do mundo, com atuação em 90 paí-ses e fornece produtos e serviços para per-furação à indústria de petróleo e gás. “Não podemos fornecer nenhum dado, mesmo que seja técnico e já de conhecimento público. A empresa está aqui apenas para cumprir seu trabalho, como o faz em vá-rios países por onde atua”, disse o funcio-nário. “Quanto às questões ambientais, não tenho conhecimento de qualquer po-lêmica”, limitou-se a dizer.

Os mais céticos dizem que, em breve, a água consumida na região Oeste “teria gosto de petróleo” e que devido à forte presença do gás, nas águas de veredas, re-sultaria risco de incêndio nestas áreas no mínimo contato de uma chama. As maio-res críticas ao processo de exploração do gás de xisto vem do site Carbono Brasil, que elenca exemplos de problemas verifi-cados nos Estados Unidos.

Segundo a entidade, estudo de serviço geológico norte-americano afirma que os fluídos que vazam do processo estão cau-sando a morte de diversas espécies aquá-ticas na região de Acorn Fork, no estado do Kentucky. A pesquisa mostra que os fluidos da fratura hidráulica prejudicam a qualidade da água a ponto de os peixes desenvolverem lesões nas guelras e sofre-rem danos no fígado e no baço. O fracking (processo que consiste na utilização de água sob altíssima pressão para extração de gás xisto) também fez com que o pH da água diminuísse de 7,5 para 5,6, o que significa que a água se tornou mais ácida.

reAções No seNADoA exploração do gás de xisto já foi questio-nada pelo senador Blairo Maggi (PR-MT). “Primeiro é preciso ter certeza da viabili-dade econômica da exploração do gás de xisto, já que o sucesso nos Estados Unidos foi resultado de um forte programa go-vernamental, com muitos incentivos. As condições objetivas, incluindo tecnolo-gia, infraestrutura de transporte, mercado consumidor e impactos ambientais para exploração e consumo no Brasil, recomen-dam cautela”, alertou o senador. Curiosa-mente, quando era governador do Mato Grosso, foi considerado pelos ambientalis-tas como um dos maiores promotores do desmatamento e da destruição da Floresta Amazônica a ponto de receber, do Gre-enpeace, o “prêmio” Motosserra de Ouro.

Porém, o chefe de Gabinete da ANP, Síl-vio Jablonski, explicou que o gás não con-vencional não é uma realidade imediata para o Brasil, mas uma perspectiva para os próximos 10 anos, caso se confirmem as possíveis reservas de xisto. O secretário-executivo de exploração e produção do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Bio-combustíveis (IBP), Antônio Guimarães, é enfático ao afirmar que não há risco de contaminação das águas. “Os poços de ex-ploração devem ser feitos a uma profundi-dade de três mil metros e que seria quase impossível os fluídos do gás escaparem para a superfície”, disse.

Perfuração de poço exploratório de gás e petróleo em fazenda em LEM divide opiniões

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

luciano Demetrius

O dia do Cerrado, comemorado em 11 de setembro, foi lembrado em Luís Eduardo Magalhães com a exibição do documentário “Expe-dição Cerrado Baiano”, na Escola Modelo Dom Ricardo Weberberger, no bairro Santa Cruz. O material foi coletado e produzido pela secretária municipal de Meio Ambiente, Fer-nanda Aguiar. “Sempre fui apaixo-nada pelo Cerrado. No período de coleta de imagens para esse mate-rial, em 2005, aprendi que a gente só preserva o que a gente ama. Precisa-mos amar o lugar que vivemos, e o lugar que nós vivemos está inserido no Cerrado”, disse.

Para a secretária, a consciência da riqueza ambiental e cultural do Cer-rado aumenta a cada dia e o apelo para a sua proteção está muito forte e presente. “A intenção com este vídeo é fazer com que o Cerrado en-contre nas ações do Poder Público uma atenção condizente com sua diversidade, fragilidade, exuberân-cia e importância”, reforçou Fernan-da. Antes da exibição do documen-tário, os vencedores da chamada pública da secretaria de Meio Am-biente de Luís Eduardo Magalhães, de 22 de março, em reconhecimen-to às experiências bem sucedidas relacionadas à gestão ambiental no município, receberam uma placa indicando sua classificação.

Entre os classificados, estiveram: o uso da etnobotânica na produção de biojoias pela Associação Calian-dra Artesãos do Cerrado; a produ-ção de mudas de espécies nativas realizadas pela iniciativa da BLH Comercial Agrícola Ltda – N’ATIVA e o projeto de Educação Ambien-tal Espaço Verde, realizado pelos alunos do IEOB e UNOPAR sobre a coordenação da Sra. Marijara Peres Ribeiro. “Nosso município hoje dá exemplo para todo o país. Não é algo só da boca pra fora. O programa de Coleta Seletiva Solidária completou dois anos este ano e estamos prestes a inaugurar uma “Casa de Sementes” dentro do viveiro municipal, extensão do Programa LEM APP 100% Legal, que é destaque e exemplo de preservação. Enfim, são ações que reforçam nosso compromisso com o meio ambiente e, indiretamente, com o Cerrado”, destacou o prefeito Humberto Santa Cruz.

dia do Cerrado é lembrado com exibição de documentário

edITAl

MeIO AMBIeNTe

Jornal do São Francisco

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Jornal do São Francisco26 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

A iniciativa é resultado da Conferência Livre de Meio Ambiente do Oeste da Bahia (CLMAOB) – evento que reuniu representantes da região para a consecução dos objetivos da 4a Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que

acontecerá entre os dias 24 e 27 de outubro deste ano, em Brasília

Virgília Vieira

entre os dias 04 e 05 de setembro, a Con-ferência Livre de Meio Ambiente do Oeste da Bahia (CLMAOB), coordena-

da pela Secretaria Municipal de Meio Am-biente e Sustentabilidade (SEMMAS), com o apoio do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Barreiras (COM-DEMA), reuniu no Auditório Dom Ricar-do Weberberger, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA/Campus Barreiras), representantes de municípios da região. Os convidados debateram o tema “Vamos Cuidar do Bra-sil: Não faça de seu Resíduo um Lixo!”.

A iniciativa teve como objetivo estimu-lar a participação da sociedade nas dis-cussões e elaborações de propostas que resultem em debates democráticos entre governos e sociedade para formulação dos Planos Municipais de Resíduos Sóli-dos dos Municípios do Oeste da Bahia. O plano contribuirá para a consecução dos objetivos da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que acontecerá entre os dias 24 e 27 de outubro deste ano, em Brasília.

luciano Demetrius

Representantes da classe artística de dez municípios da região Oeste participarão entre os dias 4 e 5 de outubro do I Encon-tro Regional de Cultura do Oeste da Bahia (Ericob), na Praça Sérgio Alvim Motta (praça da Matriz), em Luís Eduardo Maga-lhães. “O evento é uma sugestão do prefei-to Humberto Santa Cruz que durante reu-nião com representantes da secretaria de Cultura e Turismo, pediu que organizás-semos o encontro envolvendo as cidades que integram a Umob (União dos Municí-pios do Oeste da Bahia)”, afirmou a secre-tária municipal de Cultura e Turismo, Jane Schlosser. A Umob é presidida por Santa Cruz. “A intenção do encontro é aproxi-mar o que é desenvolvido na cultura de cada cidade e, principalmente, que os lui-seduardenses saibam o que acontece na cultura regional”, explicou a secretária.

Até a reunião que definiu os municípios no evento, realizada na terça-feira, 11, na sede da Umob, em Barreiras, confirma-ram presença Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, São Desidério, Muquém do São Francisco, Riachão das Neves, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Baianópolis, Ca-tolândia e Barra.

O encontro, segundo Jane Schlosser, vai possibilitar tanto a manifestação dos artistas que atuam na cidade bem como

A Conferência Livre contou com a par-ticipação dos setores social, empresarial e do poder público em um foro de deba-tes sobre a temática ambiental. “Estamos discutindo propostas com a pretensão de avançarmos na conscientização ambien-tal. Não é fácil realizar uma conferência desse porte, mas contamos com o apoio

revelar outros talentos. “Muitos artistas, de diversas categorias, estão ‘escondidos’. É a oportunidade de se mostrar durante o evento, mostrar sua arte para variado nú-mero de pessoas da região. É uma vitrine para quem está no anonimato”, afirmou.

A abertura do I Ericob será no dia 4, a partir das 17h, com a “Caminha Cultural” pelas principais ruas da região central da cidade com a participação dos artistas das cidades envolvidas no evento. Às 20h30, início oficial do encontro com os prefei-tos dos municípios participantes. Às 21h, apresentações culturais dos artistas de Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Riachão das Neves, Cristópolis e Formosa do Rio Preto. Às 23h, apresenta-ção de duelo de sanfonas.

No dia 5, às 9h, palestra com a historia-dora Ignez Pitta; às 10h30, oficina de mú-sica com os maestros David Monteiro e Natan. À tarde, a partir das 14h30, apresen-tação dos mestres Griots (cultura popular), de Formosa do Rio Preto e de Riachão das Neves; às 15h30, palestra com o Pracinha Eurípedes, de Barreiras, que atuou na Se-gunda Guerra Mundial; às 20h, apresenta-ções dos artistas de São Desidério, Baianó-polis, Catolândia, Barra e Barreiras. Ainda durante o evento será lançado o livro “A Guerra dos Criativos”, de Alec Silva. No dia 6, a culinária e o artesanato pratica-dos em Luís Eduardo Magalhães serão ex-

de outros secretários que apoiaram a cau-sa e vem trabalhando duro para que o meio ambiente seja respeitado”, destacou o secretário de Meio Ambiente de Barrei-ras, Nailton Almeida.

Para o prefeito de Wanderley, José Con-ceição dos Santos, mais conhecido como ‘Zé Bomba’, o problema na área de resídu-

postos nos estandes do evento regional. “A mostra será uma espécie de continuidade do evento. Será uma forma de aproveitar o espaço e permitir acesso aos produtores locais”, diz a secretária.

ATiviDADesA secretaria municipal de Cultura e Turis-mo confirmou para outubro, a realização do Festival de Dança, na Praça Sérgio Alvim Motta, com a participação já confirmada de seis grupos da cidade, nas categorias clássica e popular. O evento é continuida-de do Cultura Viva, que teve início na Praça do Jardim das Acácias e vai seguir por ou-tros pontos do município. “A proposta é de uma cultura itinerante, que chegue a toda à população e que coloque no palco os ar-tistas locais”, afirmou a secretária.

os sólidos é uma realidade da região. “Es-tamos aqui para buscarmos, juntos, novas soluções. O problema de Wanderley é tam-bém o problema dos outros municípios e precisamos buscar uma forma de resolver isso”, ressaltou.

eixos TeMáTicosA conferência teve quatro eixos temáti-cos: Produção e consumo sustentável; Redução dos impactos ambientais; Gera-ção de emprego e renda e Educação Am-biental. Durante a realização do evento, foram formados quatro grupos de tra-balhos que desenvolveram as atividades em cima do tema central da conferência: “Vamos Cuidar do Brasil: Não faça de seu Resíduo um Lixo!”.

No total, foram disponibilizadas 400 vagas. Os credenciados serão os represen-tantes das instituições dos três setores: sociedade civil organizada, poder público e setor empresarial. Estiveram representa-dos na conferência, os municípios de An-gical, Baianópolis, Barreiras, Catolândia, Correntina, Cotegipe, Cristópolis, Formo-sa do Rio Preto, Riachão das Neves, São Desidério e Wanderley. ■

Atividades como oficinas e aulas de dan-ça, teatro e música acontecem em diferen-tes pontos da cidade. Cerca de 400 alunos, de várias faixas etárias, frequentam as ati-vidades voltadas à música cujo objetivo é a criação de trios, quartetos, bandas e da Orquestra Filarmônica da cidade. A dire-ção é do maestro David Monteiro. A Banda Filarmônica apresentou-se pela primei-ra vez publicamente durante o Desfile de sete de setembro. Trinta e três músicos, de forma voluntária, lecionam nos projetos musicais. “O que notamos é que os pais apoiam as atividades a ponto de nos visita-rem e agradecerem por seus filhos desen-volverem atividades que contribuem tanto para a formação deles como na melhora do desempenho em sala de aula”, conta Jane Schlosser.

Municípios do Oeste vão elaborar Plano de resíduos Sólidos

A cultura regional em movimento em leM

REGIÃOJornal do São Francisco

LUCIANO DEMETRIUS

VIRGÍLIA VIEIRA

A Conferência Livre contou com a participação dos setores social, empresarial e do poder público em um foro de debates sobre a temática ambiental

A Banda Filarmônica apresentou-se pela primeira vez, publicamente, durante o desfile de sete de setembro

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Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 27Jornal do São Francisco

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O que começou como uma “modinha adolescente”, propagada por bandas jovens como Cine, Restart e o cantor Fiuk, foi pouco a pouco se alastrando para a moda masculina em geral. São as calças coloridas que hoje estão tomando conta dos looks de homens com diferentes estilos e idades.

A oferta é grande – não é difícil encontrar o item em grandes magazines e lojas de grifes. Entretanto, apesar de ser um país tropical e multicolorido, no Brasil ainda há uma certa resistência dos homens com roupas que vão além dos tons básicos e neutros, como preto, marinho, cinza e branco – diferente do homem europeu, que sempre usou e abusou das cores com muito estilo.

As calças coloridas, em sua essência, são para serem usadas com roupa esporte. Para se aventurar na tendência, a dica é inserir a peça nos já acostumados looks neutros: uma camisa branca com blazer marinho e calça verde, por exemplo; uma calça vermelha com camiseta preta; ou uma camisa jeans com uma

calça roxa – vale também investir nas camisetas pólo lisas ou camisas xadrezes neutras. Dá pra apostar em tons mais abertos no verão e nos mais fechados para o inverno.

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Toda mulher pode e deve só usar aquilo que a faz se sentir bem, tanto no conforto, quanto na

estética. Entretanto, as meninas mais apaixonadas às vezes fazem questão de agradar o namorado ou o marido vestindo alguma coisa que seja do gosto dele – mas só de vez em quando, para eles não ficarem mal acostumados!

Quem já teve a curiosidade de perguntar para os rapazes sobre o que eles gostam no quesito roupa íntima, deve ter reparado que eles, basicamente, só enxergam três cores: branco, preto e vermelho.

A lingerie branca parece ser uma das favoritas, mas nem eles mesmos sabem dizer o motivo. Em uma pesquisa informal feita pela equipe do Fashion Bubbles, alguns revelaram que há algo sobre uma “pureza angelical” que paira sobre as calcinhas e sutiãs brancos; já outros disseram que não há nada melhor do que esse contraste sobre a pele morena; enquanto a maioria só conseguiu

defender a preferência afirmando que a lingerie branca é a mais sexy.

Independentemente disso, se você e seu namorado gostam de lingeries brancas, o Fashion Bubbles separou algumas sugestões de looks super sensuais, que vão do simples conjunto de calcinhas e sutiãs às produções mais elaboradas, com espartilhos e cintas-ligas.

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Page 28: Jornal do São Francisco - Edição 136

Jornal do São Francisco28 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

A Rede Bahia, por intermédio da TV Oeste de Barreiras e região, entregou na última terça-feira, 10 de setembro, o Prêmio Bahia Recall aos destaques da comunicação e propaganda. A grande vencedora da noite foi a Agência Oro Comunicação, responsável pelo anúncio Cores do Cerrado, feito para a Casa da Cidadania, elaborada pela publicitária Yurika Hidaka, que recebeu o prêmio com seu companheiro de trabalho e marido, Alex Braga. O comercial já havia levado o prêmio de melhor anúncio no quesito

institucional. Agora, o trabalho de Yurika e Alex representa a região Oeste no Estadual que será realizado na segunda quinzena de outubro. Na categoria mercado, a vencedora foi a Agência Mistura Interativa, que elaborou o comercial para a campanha do Dia das Mães, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras, denominado Presente de Rainha. O coquetel de anúncio dos vencedores foi apresentado pelo humorista Clóvis Sampaio, mais conhecido como Psiti Mota. O evento aconteceu no Espaço Le Rêve.

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No sábado, 7 de setembro, aconteceu o evento que selecionou Klícia Patel de Oliveira como a Rainha Cavalo de Aço. Andressa Procksch, a 1ª Princesa e, Hérica Xavier, a 2ª Princesa. Nove pessoas integraram o corpo de jurados: Patrícia Guerra, Miss Luís Eduardo Magalhães; Angelo Cornelli, editor da Revista Orange; Carin Danzer, empresária; Amanda Amorim, personal trainer; Lázaro Resende, maquiador; Terezinha Bordin, empresária; Dete Zimmer, cabeleireira; Najara Mirelle, maquiadora e, Rosiele Favoto, colunista. O concurso fez parte da festa Abelbeetle – maior equipe de som automotivo - do evento Cavalo de Aço, ambos organizados pelo Paulo Magerl, da Magerl Produções.

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a 15 de setembro 2013

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Jornal do São Francisco30 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

raul Beiriz

Na política, quem não é aprende e quem é se aperfeiçoa. A frase pode ser completada por qualquer adjetivo ou

substantivo após o verbo ser. Sempre esta-rá certa. É o que mostra o festival de pro-blemas que mais uma vez pontuou esses dias em Brasília em que o contraditório de leis, os pedidos de aposentadorias, os es-cândalos em órgãos públicos se sucedem em uma velocidade tal que nem dá tempo da mídia esquentar ou se aprofundar no assunto. Se Brasília fosse um restauran-te, o cliente poderia pedir carne, peixe ou frango. Melhor explicando, há escândalos de toda a sorte no Executivo, Legislativo e Judiciário. Do Senado ao Supremo Tribu-nal Federal, o cliente escolhe qual prato vai querer degustar.

Emblemático pode-se dizer que foi o caso dos réus do mensalão, que foge um pouco das chamadas pizzas prontas. Depois de serem julgados, condenados, tiveram nova chance de ganhar redução de pena. Só que o grand finale ain-da estaria por vir. Eis que alguém, disposto a ler o corolário de leis que rege o País, saca da manga a sobremesa, um tal de embargo in-fringente, que levou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a ficarem discutindo leis conflitantes que, por mera coincidência jurídi-ca, beneficiam os réus. A sobreme-sa estava servida. Para quem não conhece este delicioso manjar, embargo infringente é um recurso da defesa para tentar ganhar um jogo perdido.

Os embargos infringentes podem ser servidos às mesas quando não houver unanimidade em decisões colegiadas. Ou seja, se um determinado número de pes-soas à mesa votar por outro prato ou sabor de pizza, pode-se pedir revisão da decisão. No caso, tão somente os itens que consta-rem dos embargos poderão ter seus efeitos suspensos; o resto continua inalterado. Ou seja, se o embargo infringente for sobre ce-bola, só será verificada a quantidade de ce-bola no prato. Nada mais. Deve ser por isso que cortar cebola faz chorar. E tal premissa é genuína. Legal. No Regimento Interno do STF, existe oposição aos embargos infrin-

gentes. Parte dos juristas entende que a ausência de previsão na Lei 8.038/90, que normatiza os procedimentais do STJ e STF, implicaria o não uso deste recurso, só que o Supremo já julgou embargos infringentes, o que abre precedente para que haja dúvi-da se pode ou não ser utilizado.

Independente do resultado da decisão do Supremo, eis que algum arauto deste restaurante chamado Brasília podia per-guntar quem é o autor das receitas dos pratos servidos na capital. A resposta é simples: o Legislativo, que parece colocar pronomes – ingredientes onde não devia -, verbos onde não podia e textos escritos na ordem inversa para que todos se con-fundam na hora de interpretar a verve da lei. Engasgar na hora de comer. Melhor dizendo, parece que é feito de propósi-

to para quem sejam permitidos agravos, embargos, mandados, protocolos e outras ações mais que permitam subsidiar a eter-nidade da ação que penaliza os culpados. A impressão que passa é a de que enquan-to um grupo de legisladores faz a lei, outro se preocupa em fazer a contra lei para que haja dúvida. A síntese do direito é na dúvi-da, pró-réu. Na verdade, este preceito está errado. Na dúvida, pró-dúvida.

Se o Legislativo faz as leis que o Judici-ário tem que cumprir, o Executivo parece respirar aliviado. É que a fumaça gerada pelos embargos infringentes apagou mais um incêndio que tinha se formado em pleno Ministério do Trabalho. Coman-dado pelo PDT desde 2007, o ministério foi o alvo de operação da Polícia Federal, que desarticulou uma quadrilha acusada

de desviar R$ 400 milhões em licitações fraudulentas da pasta. O número dois do ministério, o secretário executivo Paulo Roberto Pinto estava no cardápio do dia. A operação, batizada de Esopo em referência ao nome grego que escreveu a fábula Lobo em pele de cordeiro, tinha como cardápio o esquema armado pelo Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), organização da sociedade civil de interes-se público (Oscip) com sede em Belo Ho-rizonte, investigada por irregularidades desde o início de 2011, quando Carlos Lupi ainda era ministro.

Voltando ao restaurante, quando o prato fica ruim, mande embora os cozinheiros, como se isso fosse resolver o problema de quem pediu o prato. O restaurante Brasília continua a desafiar os mais criativos che-

fes de todos os locais. Tivemos ainda, permitido pela legislação em vigor, um pedido de aposentadoria feito de for-ma genuína por um dos condenados do mensalão. A lei permite. Deve exis-tir – não conhecemos toda a legislação em vigor -, outra lei que permita ao solicitante agravar ou embargar caso receba um não como resposta.

Esperamos mais escândalos. Com certeza, enquanto este jornal é im-presso e o amigo leitor delicia-se com esta salada legisladora das cortes Pla-naltinas, outro novo escândalo está surgindo pelos gabinetes de Brasília. E, talvez, alguma lei elaborada pela trupe de cozinheiros que as criam no Brasil.

Para deleite do Judiciário. Para assombro da população. Várias perguntas ficam no ar; uma delas é a de quem é mais rápido. A Justiça ou os legisladores, que absolvem deputados condenados, condenam co-legas absolvidos e perpetuam-se em um emaranhado de protocolos e carimbos.

Trabalho não falta para os jornalistas em Brasília, que só aguardam qual será o prato da semana; carne, temperada por minis-térios que gostam de usar Ongs como fer-mento de verbas; peixe, apimentado por leis e políticos que nem sequer se lembram mais das manifestações de junho; ou fran-go, naquele emaranhado de leis, que alguns chamam de ossos. Sobremesa? Melhor em-bargar. Nem todos sabem se querem doce de leite ou marmelada. Como não há una-nimidade... embargo infringente!

Sabem a sessão do Congresso Nacio-nal que derrubou os vetos da presidente Dilma à redistribuição dos royalties do petróleo ocorrida há seis meses? Pois é. Deve entrar no cardápio do restauran-te Brasília desta semana. Inquérito da Polícia Legislativa da Câmara constatou que houve fraude – palavra nova no dicionário candango - na assinatura do deputado Zoinho (PR-RJ). O nome do deputado constou entre os votantes. Pos-sivelmente, o seu voto foi psicografado. Zoinho estava em viagem no dia, hora e momento da votação.

Alguém deve ter recebido o espírito do deputado e assinado a lista. O pior é que este psicógrafo é meio paraguaio. Os policiais federais descobriram que a assinatura do parlamentar na cédula de votação era falsa. A letra não batia. E nem podia bater, dizem aqui os adeptos deste tipo de assinatura. Só que um cartão de embarque apresentado pelo deputado, mostra que Zoinho voava para o Rio no momento da votação. O cartão de em-barque de Zoinho mostra que ele embar-cou às 20h43 no voo 1629 da Gol na noite da votação. A votação só começou após as 23h e se estendeu pela madrugada.

A polícia, no entanto, não tem o dom da mediunidade. Não consegue identifi-car os autores da falsificação. Segundo o site, a documentação foi encaminhada ao Ministério Público Federal, que decide se segue com a história ou a joga para es-canteio. Derrubados pelos parlamentares dos estados não-produtores – presentes ou não à sessão - os vetos estão mantidos graças à liminar da Justiça.

Bom, o caso Zoinho, que está sendo abafado pela grande mídia, ainda, levou o deputado líder do PR na Câmara, An-thony Garotinho (RJ), que almeja voltar ao governo do Rio de Janeiro aproveitan-do a impopularidade de Sérgio Cabral, a pedir a anulação dos votos. Garotinho tem o apoio das bancadas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, estados mais prejudicados com a manutenção dos vetos.

O dinheiro em jogo explica tanto blá-blá-blá. O Congresso aprovou a Lei 12.734/12, que redistribuía o dinheiro dos direitos de exploração do petróleo. Os estados produtores ficariam só com 20% do bolo dos royalties, em vez dos 26,25%. Estados e prefeituras não-produtores teriam direito a percentuais maiores. Em novembro do ano passado, a presiden-te Dilma Rousseff vetou cinco trechos do texto da lei, para alívio do Rio e do Espírito Santo. Só que em março de 2013, nova bomba para os estados do Sudeste. Os parlamentares derrubaram os vetos. Só o Rio de Janeiro, por exemplo, perdeu R$ 2,9 bilhões com a brincadeira. Só uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), via Cármen Lúcia, suspendeu liminarmente a votação e fez os estados respirarem aliviados.

O que mais intriga a bancada capixaba, paulista e fluminense é como Zoinho estava presente se estava voando. Talvez estivesse "ausentemente" presente. Ou o que é bem pior, presentemente ausente. Agora, com todo respeito, se isso aconteceu mesmo e foi feita em uma votação como a dos royalties do petróleo, imaginem em outras tantas decisões polêmicas. Só fechando os “zoinhos”. E bem fechadinhos!

de “zoinhos” bem fechados!JSF no Planalto

RAUL BEIRIZColunista Interino

Um restaurante chamado Brasília

FOTOS: REPRODUÇÃO

Jornal do São Francisco

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Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 31Jornal do São Francisco

tECNOLOGIA

Samsung quer manter seu celular no bolso

Visite o Cristo redentor pelo Google Street View

O relógio inteligente Galaxy Gear, apre-sentado no último dia 4, em Berlim, pela Samsung, se encaixaria no passado em uma categoria chamada extraoficialmente de "cebolão" (relógios de pulso grandões). O tamanho se justifica não por uma ques-tão de estilo, mas sim pelas funções exerci-das pelo smartwatch.

Com o lançamento previsto para 25 de setembro a US$ 299 (cerca de R$ 740) nos Estados Unidos e outros 149 países (não há informações sobre o Brasil), a Samsung marca sua entrada no segmento relógios inteligentes – até então, a única grande fabricante neste mercado era a Sony. Ou-tros representantes do setor, que em breve deve ganhar adesão da Apple, são o Pebble e o I'm.

O Gear permite que o usuário mantenha seu smartphone (também da linha Galaxy) no bolso, enquanto o comanda à distân-cia. Dá, por exemplo, para fazer e receber chamadas, visualizar mensagens e rodar

alguns poucos aplicativos adaptados para sua telinha de 1,63 polegadas.

Um recurso interessante é a câmera com 1,9 megapixels posicionada na par-te externa da pulseira – na tela sensível ao toque do relógio, o usuário visualiza a imagem a ser clicada. Para impedir fotos "indiscretas", a Samsung desabilitou a possibilidade de deixar o som de dispa-ro mudo quando a foto é tirada com esse tipo de comando.

Além disso, um microfone acoplado ao fecho permite falar ao telefone posicio-nando a mão do relógio na orelha. O ges-to, um tanto infantil, possivelmente não seria adotado pelo estiloso espião James Bond.

Apesar dos recursos, é importante fri-sar que, sozinho, o gadget não vai mui-to além de mostrar as horas, navegar na internet e rodar programinhas simples – algo que não justifica seu tamanho, a não ser que o usuário aprecie tanto os "cebo-

lões" quanto os apresentadores Faustão e Adriane Galisteu.

Ou seja: trata-se, sim, de um eletrônico vestível, como insistiu a Samsung em sua apresentação. Mas nesse guarda-roupa futurista também precisa haver a gaveta do smartphone, para que o uso do relógio se justifique.

Fonte: tecnologia.uol.com.br

O Google Street View subiu os 710 me-tros do Morro do Corcovado, no Rio de Ja-neiro, para exibir em seu serviço de mapas um dos principais cartões postais do Bra-sil. Desde o último dia 4, é possível fazer um tour de 360 graus pelo Cristo Redentor, anunciou o Google Brasil em seu blog.

"Usuários do mundo todo poderão chegar ao topo do Morro do Corcovado, admirar virtualmente uma das Nove Sete Maravilhas do Mundo e conferir a vista de lá de cima. Se você já visitou o monumen-to, poderá viver uma nova experiência e explorar outros detalhes deste símbolo do Rio do Janeiro em 360 graus", publicou a

gerente de Relações Públicas do Google Brasil, Viviane Rozolen.

Para capturar as imagens, a equipe do Google abriu mão do carro e utilizou o sistema de câmera acoplado a uma mo-chila chamada Trekker. Este equipamen-to menor, explica o blog, "permite aces-sar locais que os veículos não conseguem ir". Foi o mesmo procedimento adotado recentemente para registrar imagens das ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico e do santuário de ursos pandas de Chengdu, na China.

Fonte: veja.abril.com.br

Jornal do São Francisco

Serviço de mapas permite tour de 360 graus do alto do Morro do Corcovado

rio: equipe do Google Street View subiu o Morro do Corcovado com câmeras em uma mochila

Amazon pode distribuir seu smartphone gratuitamenteJornalista afirma que companhia pode trocar o valor do aparelho por uma assinatura obrigatória do serviço Amazon Prime

A Amazon, maior varejista eletrônica do mundo, pode distribuir seus futuros smartphones gratuitamente, de acor-

do com informações divulgadas no último dia 6, pela ex-repórter do The Wall Street Journal e analista de mercado, Jéssica Les-sing. Em seu site, a jornalista afirmou que fontes ligadas ao desenvolvimento dos pro-dutos apontam que a companhia estuda meios para viabilizar o projeto, como a as-sinatura obrigatória do serviço Amazon Pri-me – que traz descontos e recursos exclusi-vos aos seus usuários por 79 dólares ao ano.

“Ainda não temos respostas para mui-

tas questões sobre esse possível plano de negócios, ou mesmo quais serão as obri-gações das pessoas que aceitarem a barga-nha”, afirmou Jéssica. Todas as vendas se-riam controladas pelo site da Amazon, por meio do seu site. A distribuição gratuita de aparelhos é prática comum entre as gran-des operadoras, mas depende do preço e das condições do plano contratado pelo consumidor.

“Essa estratégia foge do padrão estabe-lecido por concorrentes como a Apple e Samsung, que comercializam seus prin-cipais dispositivos por cerca de 200 dó-

lares em contratos de dois anos com as operadoras”, disse a jornalista ao lembrar que modelos desbloqueados costumam chegar ao mercado americano por valo-res próximos a 700 dólares. “Os aparelhos mais antigos ganham descontos ainda maiores”, disse.A Amazon é conhecida no setor de tecno-logia por vender seus dispositivos a um preço inferior ao praticado pela concor-rência, muitas vezes chegando a sofrer prejuízos por cada unidade entregue aos usuários. Nesse caso, o dinheiro é recupe-rado através da venda de produtos digitais e serviços – a especialidade da companhia.Fonte: veja.abril.com.br

A próxima versão do sistema operacional para celulares e tablets do Google, o Android, se chamará KitKat, marca de chocolate que pertence à Nestlé, anunciou a em-presa no último dia 3. É a primeira vez que há uma parceria para o título da versão.

A Nestlé anunciou que venderá 50 milhões dos chocolates com emba-lagem temática em 19 de seus mer-cados, o que inclui Alemanha, EUA, Japão e Reino Unido, mas exclui o Brasil, disse à Folha a assessoria de imprensa da companhia suíça.

"É nosso objetivo com o Android KitKat, criar uma incrível experiên-cia de Android disponível para todo o mundo", escreveu o Google por meio de um site sobre o anúncio.

Por meio de sua conta na rede social Google+, Sundar Pichai, um dos vice-presidentes do Google e o responsável pelo Android, disse que a empresa "mal pode esperar para lançar a próxima versão da platafor-ma, que será tão saborosa quanto a barra de chocolate que é uma das favoritas da equipe".

Outros detalhes não foram divul-gados. Pichai também disse que já foram ativados 1 bilhão de dispo-sitivos com o sistema operacional e divulgou uma foto do robô que representa essa edição futura da plataforma.

Fonte: folha.uol.com.br

Próxima versão do Android se chamará KitKat, revela Google

O Xbox One, novo console de vide-ogames da Microsoft, será lançado em 13 países, incluindo o Brasil, em 22 de novembro, segundo anúncio feito pela Microsoft no último dia 9.

Dos 20 mercados previstos ante-riormente para receber o sucessor do Xbox 360, no mesmo dia de seu lançamento nos Estados Unidos, continuaram na lista Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, França, Irlanda, México, Nova Zelân-dia e Reino Unido.

O console da Microsoft chegará ao país por R$ 2.199 (será o Xbox One mais caro do mundo ), enquanto nos EUA ele custará US$ 499 ― apro-ximadamente R$ 1.170.

Fonte: folha.uol.com.br

Xbox One chega ao Brasil em 22 de novembro

RELóGIO INTELIGENTE

REPRODUÇÃO

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Page 32: Jornal do São Francisco - Edição 136

Jornal do São Francisco32 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

Seis equipes de seis municípios da região Oeste vão disputar a Copa Regional de Clubes 2013. A confirmação aconteceu durante congresso técnico promovido pela Sociedade Desportiva São Francisco (Sodesf), organizadora da competi-ção, no último sábado, 31 de agosto, na sede do campus IX, da Univer-sidade do Estado da Bahia (UneB), em Barreiras. As equipes estarão divididas em dois grupos de três times cada.

No A, estão Angico (São Desi-dério), Botafogo (Formosa do Rio Preto) e Vento em Popa (Luís Eduar-do Magalhães). No B, Ibotiraminha (Ibotirama), Morada da Lua (Bar-reiras) e Vila Leopoldo (Santa Maria da Vitória). Os jogos serão em ida e volta, entre as equipes do mesmo grupo. Classificam-se as semifinais, as duas melhores de cada grupo.

A abertura será no dia 21 de setembro, às 17 horas, no Estádio Municipal Geraldo Pereira Silva (Geraldão), em Barreiras, com o jogo entre Morada da Lua (atual campeão) e o Ibotiraminha.

No mesmo dia e horário jogam em São Desidério, no Estádio Oci-valzão, Angico e Botafogo. Vento em Popa e Vila Leopoldo folgam na ta-bela. A tabela completa da primeira fase será divulgada posteriormente pelo departamento técnico da Sodesf. Em 2012, a extinta equi-pe do Juventus representou Luís Eduardo Magalhães na competição e ficou com o vice-campeonato. Na decisão, foi derrotada pela Morada da Lua.

Em agosto de 1980, Sócrates rece-bia no Corinthians o maior salário do futebol brasileiro: cerca de 500 mil cruzeiros mensais - hoje o equi-valente a pouco mais de R$ 115 mil. Trinta e três anos depois, a realidade financeira dos clubes é outra, mas não chega nem perto da realidade salarial dos atletas. Neymar, por exemplo, chegou a receber R$ 2,3 milhões por mês do Santos, em 2012, superando em 20 vezes o que o dr. Sócrates ganhava no Timão em 1980.

Como pouquíssimos jogadores no país tinham salário próximo do que Sócrates recebia, não é exagero dizer que juntos todos os atletas da Sele-ção Brasileira de 1980, somados, não ganhavam o que sozinho Neymar recebeu no Santos. E há quem diga que a carreira de atleta no mundo do futebol é curta. Até concordo, mas ganhando fortunas não é preciso jo-gar tanto tempo para acumular um belo patrimônio no fim da carreira. Estou certo ou estou errado?

Seis equipes vão disputar a Copa regional de Clubes

Craques ganham bem mais hoje em dia!

ESPORtESJornal do São Francisco

Falta de verba paralisa Segundona, diz presidente da liga

O perigo está na arquibancada

luciano Demetrius

Após serem conhecidas as quatro equi-pes promovidas à Primeira Divisão do Campeonato Municipal de Fute-

bol Amador – Grêmio do Oeste, Taman-daré, Ipiranga e Chapada Diamantina -, a Segundona Manoel Padeiro vai aguardar para conhecer o campeão da atual tempo-rada. Isso porque as semifinais da compe-tição foram paralisadas pela Liga Despor-tiva de Luís Eduardo Magalhães (LDLEM) devido à falta de verbas da entidade para pagar os árbitros.

“Não temos condições de continuar o campeonato sem recursos financeiros para quitar os compromissos com a arbi-tragem e também para assumir outras ta-xas e serviços”, diz o presidente da LDLEM, Reginildo França. Segundo ele, a entidade aguarda a liberação de R$ 25 mil da Prefei-tura de Luís Eduardo Magalhães.

França afirma que foi enviado projeto que solicita verbas para a competição, bem como à Primeira Divisão (R$ 27 mil), à par-ticipação da seleção de futebol no Cam-peonato Intermunicipal (R$ 36 mil) e para pagar as taxas de 2012 para os árbitros, ain-da em débito (R$ 17.500). “Foi combinado, via Secretaria Municipal de Esporte e Lazer

luciano Demetrius

enquanto as seleções de Luís Eduardo Magalhães e Paratinga jogavam pela quinta rodada do Campeonato Inter-

municipal na tarde do último domingo, 8, pedaços de pau e de concreto estavam acessíveis aos cerca de 200 torcedores que assistiram ao jogo (com boa presença de crianças e mulheres). Em três dos quatro lances da arquibancada do Estádio Mu-nicipal Coronel Aroldo, do lado esquer-do das cabines de rádio para quem entra pelo portão principal, mais precisamente na direção do meio de campo do grama-do, o cimento liberava pó que sujava a roupa de quem se aventurasse a assistir à partida deste local. Isso forçou boa parte dos torcedores a acompanhar o jogo nos dois últimos lances, próximos ao paredão superior.

O risco maior, porém, estava no segun-do lance de escadas, próximo à passagem dos torcedores para outros setores do es-tádio: restos de materiais de construção como tijolos e ripas foram improvisados para “manter” a obra. “Isso aqui é um pe-rigo. Estou assistindo ao jogo preocupado em não tropeçar ou me machucar com tanto material espalhado pela arquiban-cada”, reclamou um torcedor que preferiu não se identificar. “Já imaginou se alguém inventa de usar um destes objetos para o campo? E se alguém resolver brigar?”, questionou.

Para aumentar a sensação de insegu-rança, durante boa parte da partida não havia nenhum policiamento nas depen-dências do Estádio. “Não cobramos in-

gresso para justamente atrair mais torce-dores e também a presença de mulheres e crianças. Mas o torcedor vem ao jogo e se decepciona por não se sentir seguro”, disse o presidente da Liga Desportiva de Luís Eduardo Magalhães (LDLEM), Re-ginildo França. “Foram encaminhados ofícios para a Guarda Municipal e Polícia Militar”, garantiu o dirigente no intervalo da partida. Ao menos, a sensação de inse-gurança não durou os 90 minutos de jogo, uma vez que uma viatura da Guarda Mu-nicipal com cinco homens compareceu ao Coronel Aroldo a partir dos 16 minutos do segundo tempo.

Já quanto às obras inacabadas, França disse que caso algum fiscal da Federação

Baiana de Futebol (FBF) comparecesse ao jogo, certamente a partida não seria disputada por falta de garantias. “Minu-tos antes da partida, consegui conversar com o mestre de obras que cuida da re-forma e ele me disse que os trabalhos são para alinhar as arquibancadas. Quanto ao material exposto, ele disse que não houve tempo para retirar os entulhos”, contou o presidente da LDLEM.

ouTro lADoEsta redação ficou no aguardo de pro-nunciamento da secretaria municipal de Obras, responsável pela reforma do Está-dio Coronel Aroldo, mas até o fechamen-to desta edição, não obteve retorno.

com o setor financeiro da Prefeitura, que o pagamento seria efetuado por etapas, ao término de cada competição”, disse.

Apesar de apenas uma das competições citadas estar na reta final, França não se mostra otimista quanto ao futuro da Pri-meira Divisão. “Se não tivermos a garantia do apoio para a Segundona, como é que vamos confiar que haverá verba para a Pri-meira Divisão?”, questiona. No total, foram solicitados R$ 268 mil que também seriam investidos nas seleções de futsal, basque-te, vôlei, handebol e mountain bike. “O projeto foi enviado primeiramente à pro-curadoria. Depois, nos disseram que era preciso aguardar um posicionamento do departamento financeiro. Estamos à espe-ra, enquanto as competições são disputa-das”, destaca.

seleçãoManter a seleção de Luís Eduardo Maga-lhães no Campeonato Intermunicipal é outro exercício que exige malabarismos, segundo França. Ainda de acordo com ele, a Prefeitura costuma patrocinar os atletas com o transporte, alimentação e hospe-dagem, quando a equipe se desloca para outras cidades, porém, quando as partidas são disputadas em Luís Eduardo Maga-

lhães, todos saem no prejuízo. “Ou paga-mos para entrar em campo ou corremos risco de não jogar”, reclama.

Prova disso, segundo ele, aconteceu no último domingo, 8, horas antes do con-fronto com Paratinga. “Hoje (domingo) eu vim fazer a demarcação do gramado e desembolsei R$ 200 para pagar os maquei-ros, gandulas e a tinta para deixar o campo em ordem”, conta. O problema se estende ao elenco. “Há jogadores que estão com as chuteiras rasgadas. Isso desanima os atle-tas”, frisa.

ouTro lADoSegundo o secretário de Governo Muni-cipal, Carlos Alberto Koch, a Prefeitura de Luís Eduardo não deu qualquer garantia de que as verbas solicitadas pela LDLEM seriam aprovadas. “Como qualquer pedi-do, é preciso avaliar custos e as reais ne-cessidades. Isso exige tempo, ninguém ve-tou o pedido da Liga Desportiva”, explicou. “Quanto ao andamento das competições, é preciso que quem proponha tenha em mente o período de realização dos even-tos para que não fique na dependência de verbas, sejam elas públicas ou privadas. Ou seja, para que não haja riscos, é preciso haver planejamento”, completou.

Entulhos ficam à disposição dos torcedores no Estádio de LEM

Torcedores assistem ao jogo, próximos de pedaços de pau e tijolos

FUTEBOL

LUCIANO DEMETRIUS

Page 33: Jornal do São Francisco - Edição 136

Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 33Jornal do São Francisco

Goleiro garante vitória de luís eduardo sobre o Paratinga

luciano Demetrius

A vitória da seleção de Luís Eduardo Magalhães pode ser explicada em três partes, mas com um só nome: o

goleiro Zaroi. Ele foi responsável pelo gol que garantiu a vitória e, provisoriamente, o primeiro lugar do grupo 16 do Campe-onato Intermunicipal. Ele também defen-deu um pênalti no segundo tempo, mas arranhou sua boa atuação ao ser expulso, no final da partida. A vitória por 1 a 0, em jogo disputado no Estádio Coronel Arol-do, em Luís Eduardo Magalhães, no últi-mo domingo, 8, deixa os luiseduardenses em situação confortável.

Com nove pontos, a equipe comandada pelo técnico Rosimar Grinaldi só perde a liderança em caso de vitória de Paratinga (seis pontos) por pelo menos três gols de vantagem diante de Bom Jesus da Lapa no domingo, 15, em Paratinga. Luís Eduardo Magalhães terminou a primeira fase com saldo de três gols, enquanto Paratinga tem saldo de um. O adversário de Luís Eduar-do Magalhães, na segunda fase, sairá do grupo 15, podendo ser a seleção de Ma-caúbas (atual líder) ou a de Brumado. Es-tas duas seleções se enfrentam no domin-go, 15, em Ituaçu (com mando de campo de Brumado).

O gol da vitória de Luís Eduardo Maga-lhães sobre Paratinga saiu logo no início da partida, aos oito minutos, após cobran-ça de pênalti de Zaroi. “Eu sou um dos co-bradores oficiais da seleção. Por isso, não fiquei nervoso no momento da cobran-ça, pois já é um hábito bater pênaltis nos treinamentos”, disse o goleiro ao final da partida. Após o gol, a seleção luiseduar-dense recuou e permitiu que o adversário chegasse com perigo a sua meta. Porém, a falta de objetividade da seleção de Para-tinga e a ausência de um finalizador não ameaçaram a equipe da casa. No segundo tempo, Luís Eduardo Magalhães chegou com mais perigo e teve, a partir dos 30 mi-nutos, três chances de ampliar o placar e garantir uma vitória mais tranquila.

A maior oportunidade para Paratinga empatar aconteceu aos 27 minutos, em cobrança de pênalti, mas que foi defendi-da por Zaroi, que pulou no canto inferior esquerdo e espalmou a bola para escan-

teio. Apesar de ter se destacado pelo gol marcado e pelo pênalti defendido, o go-leiro da seleção luiseduardense acabou expulso já nos acréscimos do segundo tempo ao se envolver em briga com um jogador de Paratinga. “Confesso que errei. O adversário me cutucou por trás, deu um toque em meu calcanhar quando fui repor a bola em jogo e revidei. Por não ter pen-sado, acabei desfalcando a nossa seleção para o primeiro jogo da segunda fase”, la-mentou Zaroi.

críTicAsA comissão técnica da seleção de Paratin-ga reclamava já no intervalo da partida, do árbitro Rivelino da Mata Souza (Angical). “Ele marcou uma penalidade inexistente e inverteu faltas. Além da falta de preparo técnico, o árbitro também precisa cuidar da parte física, pois isso prejudica o seu trabalho. Basta notar, ele está acima do peso”, disse o professor Oliver de Araújo, que acompanhou a delegação de Paratin-ga. Já os assistentes Claudiomizio Rocha e Roberval da Silva (ambos de Serra Dou-rada) foram poupados das críticas. O jogo teve como quarto árbitro Glauter Figuei-redo (Luís Eduardo Magalhães).

clAssiFicADAsQuarenta e uma seleções já estão clas-sificadas à segunda fase da competição: Caldeirão Grande, Ourolândia, Jacobi-na, Piritiba, Miguel Calmon, Tapiramutá, Quixabeira, Capim Grosso, Ipirá, Feira de Santana, Cipó, Paulo Afonso, Conceição do Jacuípe, Santo Amaro, Simões Filho, Nazaré, Santo Antônio de Jesus, Ubaitaba, Itajuípe, Uruçuca, Itabuna, Ibicaraí, Itapé, Floresta Azul, São José da Vitória, Pau Bra-sil, Itapebí, Itagibá, Jitaúna, Itiruçu, Itam-bé, Itapetinga, Firmino Alves, Macaúbas, Brumado, Luís Eduardo Magalhães, Pa-ratinga, Porto Seguro, Eunápolis, Itabela e Itamaraju.

Para a última rodada, no domingo, 15, doze seleções entram em campo para bri-gar pelas últimas sete vagas. Ainda com chances de classificação estão Alagoinhas, Biritinga, Araçás, Amélia Rodrigues, Terra Nova, São Francisco do Conde, Lauro de Freitas, Conceição do Almeida, Maragoji-pe, Vera Cruz, Ituberá e Valença.

Zaroi fez o único gol da partida e defendeu pênalti, mas acabou expulso no final do jogo

Bahia: o novo "homem forte" do tricolor

Goiás: o “gordinho" virou sensação!

Eleito com mais de 70% dos vo-tos válidos, o advogado e profes-sor, Fernando Schimidt, é o novo presidente do Bahia. Ele assume o cargo pela segunda vez. Schi-midt já foi presidente entre 1975 e 1979 - fase de ouro do clube, quando foi conquistado o hepta-campeonato baiano. Também foi na primeira gestão de Schimidt que o Bahia construiu o Fazen-dão. De volta à presidência, quase 35 anos depois, o novo presidente do Bahia sabe que o desafio desta vez será infinitamente maior.

Cristovão Borges fica. Só sai se quiser. Os nomes do meia Lucca (Cruzeiro), do lateral direito Michel (Atlético Mineiro) e do volante Léo Gago (Palmeiras) foram anunciados pelo próprio presidente como os primeiros reforços de sua gestão. Com 69 anos, Fernando Schimidt foi eleito numa eleição livre, direta e democrática, onde os conselhei-ros pela primeira vez puderam escolher seu presidente, votando em urnas eletrônicas que foram instaladas na Arena Fonte Nova. Ponto para o interventor Car-los Rátis, que definitivamente escreveu seu nome na história do clube baiano.

Não há como negar: um dos personagens deste Campeonato Brasileiro é Wálter, o atacante rechonchudo que veste a camisa do Goiás. Ele já tem oito gols mar-cados e muitas assistências dadas para seus companheiros marca-rem os gols do time esmeraldino. Ele é simplesmente o "dono" do time e faz grande diferença quando está em campo. Pena que Wálter esteja fora da realidade de um atleta exemplar.

O atacante está com peso de halterofilista e não de jogador de futebol, mas tem uma técnica exuberante, chuta com mui-ta qualidade com os dois pés, esconde a bola como ninguém e, mesmo gordinho, corre e se movimenta o tempo todo. É um jogador de muito talento. Isso é inegável, mesmo que o peso exagerado atrapalhe um pouco. Talvez se ele estivesse magrinho seria ainda melhor.

Foi surpreendente a punição determinada pelo pleno do STJD para o meia Carlos Alberto, do Vasco da Gama. Depois de ser inocentado em

primeira instância, o atleta - atualmente sem clube -, foi condenado a um ano de suspensão, acusado de doping. Destes 365 dias de gancho haverá um "abatimento" de 77 dias da pena total - 30 dias da punição preventiva e outros 47 pela demora entre o recolhimento da amostra de urina do jogador e a di-vulgação do resultado do exame - o que garante ao atleta, o direito de voltar aos campos em nove meses e meio, entre maio e junho do ano que vem.

Carlos Alberto não participou do julgamento. Ele foi julgado por suposto doping no jogo entre Vasco e Fluminense pelo Campeonato Carioca deste ano, partida disputada dia 02 de março. A análise de laboratório identificou a presença de duas substâncias proibidas na urina do jogador. Afastado este ano do elenco do Vasco por questões disciplinares - último clube que defendeu – o jogador parece estar muito perto de concluir uma carreira marcada por altos e baixos. Um talento que o futebol está perdendo pela pura falta de profissionalismo - exigência básica do esporte mais popular do planeta. Uma pena!

CARLOS ALBERTO: DURA PUNIçÃO!

CARLOS AUGUSTO [email protected]

Mundo da bola

ESPORTESJornal do São Francisco

VASCO DA GAMA

Carlos Alberto

Fernando Schimidt

Wálter, o atacante do Goiás

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LUCIANO DEMETRIUS

A vitória por 1 a 0, em jogo disputado no Estádio Coronel Aroldo, em Luís Eduardo Magalhães, no último domingo, 8, deixa os luiseduardenses em situação confortável

Page 34: Jornal do São Francisco - Edição 136

Jornal do São Francisco34 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

CRÔNICA

DURVAL [email protected]

Minha Cara Mãe CalinaApesar de ser maior de idade, quando do acesso ao Grupamento de Paraquedistas do Exército, foi

necessária a autorização dos pais. O pai vibrou com a perspectiva de um filho paraquedista e deu logo o seu consenti-mento, mas a mãe só pensava nos riscos daquela profissão perigosa.

– Oh meu Deus, iluminai-me! Eu tenho tanto medo, mas sei que não posso interferir no futuro de meu filho. Iluminai-me meu Deus!

No dia seguinte, depois de muita oração e uma noite insone, decidiu por assinar o consentimento, não sem um grande aperto no coração. Ele foi in-corporado. Depois vieram os exercícios duros. Duríssimos! Via colegas urba-nos, franzinos, quedarem ante tantos esforços. Mas para ele, criado nas lides do campo, onde se levantava às três horas da madrugada para a ordenha das vacas, passava o dia inteiro monta-do a cavalo, nos trabalhos de roçagem de pasto à foice ou na fabricação de manteiga e requeijão, não fora tão difícil suportar.

No seu 80º salto ganhou o Diploma de Paraquedista. Agora virara rotina. Por nove anos saltou em comemorações cívicas, desfiles militares, em exibições por muitas cidades do interior, na flo-resta Amazônica e até no Canal de Pa-namá. Jovem, forte, simpático e baiano, fazia muito sucesso com a mulherada no Rio de Janeiro. Namorou artistas do teatro rebolado e capas de revista. Vivia no paraíso.

Mas o tempo fluía, a saudade aper-tava e uma decisão premeditada o fez abandonar aquela vida e voltar à sua terra, onde iria retomar suas tarefas no campo. Casou-se com uma amiga de infância, professora da escola rural e trabalhou arduamente. Nem tinha ain-

da energia elétrica na fazenda. Acorda-va cedo e dormia tarde. Todas as noites, antes de dormir, refazia os planos com a esposa.

– Temos que aumentar o leite para melhorar a produção de requeijão, para comprarmos uma camioneta. A de-manda está crescendo. Também quero começar a fabricar doce de leite. Você sabe que eu sou cobra!

– Você só pensa no trabalho. Prepare um dinheiro para irmos à praia no fim do ano!

– Esse ano ainda não dá. Quem vai cuidar das vacas, do leite, do requeijão e dos porcos?

– Ora, o vaqueiro! – Ele não dá conta sozinho. Depois,

você viu daquela vez que nós viajamos como os fregueses reclamaram da qua-

lidade do requeijão?Os anos se passaram. Sem que perce-

besse, sua saúde foi minando dia a dia. Primeiro, um princípio de artrite que lhe impedia de tirar leite; depois, ficou impossibilitado de assinar até o seu nome. Apesar de sua histórica saúde, foi perdendo os movimentos e ganhou uma cadeira de rodas. Em seguida perdeu a memória. Sua mulher cuidava dele com toda paciência e carinho. Pe-dia à esposa que lhe trouxesse revistas onde havia fotos de aviões e paraque-distas, no que ela sempre atendia solíci-ta. Olhando-as, ele viajava. E chegou ao seu primeiro salto: enquanto afivelava o cinto, entre o medo e a ansiedade, seus pensamentos voavam mais que o avião; voavam para bem longe e pousavam em sua família.

Eram 42 colegas, todos devidamente paramentados, com coturnos, unifor-mes verde-oliva de campanha, capace-tes com viseira, fuzis transpassados às costas, pequenos aparelhos transmis-sores e cantis com água. Mal emanada a ordem do capitão, a porta atrás da asa se abria e começava a contagem: dez, nove, oito, sete, seis... zero!

Quando chegou sua vez, titubeou me-droso, trêmulo, indeciso e recebeu um forte pé na bunda, levado a efeito pelo capitão (era a tradição) e se projetou no espaço. Então sentiu o vento frio, ainda deu pra ver o azul das nuvens e o contorno verdes das matas lá embai-xo; parecia estar numa imensa roda gigante. Seu paraquedas não abriu e ele rodopiou em parafuso, sentiu a veloci-dade aumentar, aumentar, aumentar, até se esborrachar no chão. Na queda derrubou sua cadeira de rodas e o jarro d´água que estava na mesinha de cabe-ceira. Quando todos acorreram, ele já estava imóvel no piso frio do quarto.

O ParaquedistaREPRODUÇÃO

Jornal do São Francisco

virgeM (23 de julho a 22 de setembro)Este é um dos melhores períodos do ano para o amor, promete encontros encantadores e emoções à flor da pele. A Lua Nova em seu signo, no dia 5, inaugurará um ciclo muito positivo nos relacionamentos de todos os ti-pos. É a chance de aumentar sua par-ticipação social e começar amizades que farão diferença em sua vida. Um clima romântico e sensual, entre os dias 14 e 18, proporcionará momen-tos mágicos. Se estiver disponível, as chances de se apaixonar intensamen-te serão grandes. A Lua Cheia na sua área afetiva, no dia 19, trará grande entusiasmo com os planos da vida a dois. Apesar dos aumentos de gastos, na segunda quinzena, haverá segu-rança financeira. Aproveite para in-vestir no seu prazer.

áries. Chegou a hora de tirar seu ás da manga e apostar nos sonhos. Um projeto antigo poderá ganhar novo formato e mudar o papel profissional. Começará uma fase nova detrabalho, entre os dias 5 e 7. A primeira semana será positivapara se associar e atrair oportunidades. Até a metade do mês, definirá rumos que darão um novo sentido à sua vida. Aproveite o perío-do do 18 ao 20 para criar um plano es-tratégico que permitirá mudanças. A última semana será especial no amor. A cumplicidade apimentará a vida sexual. Se estiver só, o dia 26 prome-te um reencontro poderoso. Também haverá risco de ficar em dúvida entre dois amores.

Touro. Uma paixão poderá provocar mudanças nas suas crenças, filosofias e em seu estilo de vida. Desejará via-jar mais, estudar línguas ou explorar novas áreas de conhecimento. A pri-meira semana trará novidades de lon-ge que despertarão os seus instintos e a vontade de viver o presente. Uma viagema dois, na segunda quinzena,

firmará uma relação especial. Se esti-ver só, um novo amor virá para ficar. A passagem de Vênus por Saturno, na sua área afetiva, no dia 18, inaugurará uma fase de estabilidade e prazer na vida íntima. Durante todo o mês, os encontros serão marcantes, o foco nos relacionamentos trará aprendizado e maior prestígio social.

gêMeos. Na primeira quinzena, o foco estará nos planos pessoaise as-suntos familiares. Eliminar pendên-cias do passado e investir na casa devem ser suas prioridades até o dia 7. Negócios imobiliários estarão aquecidos, entre os dias 5 e 7. Uma proposta de trabalho, entre os dias 14 e 18, possibilitará boas mudanças na rotina. Espere até a Lua Cheia na sua área da carreira, no 19, para decidir seu futuro. O dia 26 favorece acordos financeiros e poderá viabilizar uma nova parceria profissional. A última semana promete maior motivação e poder pessoal. No amor, haverá mais espaço para o prazer a partir do dia 22.

câNcer. Solte sua curiosidade e cir-cule mais! O mês começará com novi-dades excitantes, planos de expansão e muita cumplicidade com o parceiro. Neste ciclo, será difícil resistir às com-pras. Tente não extrapolar, mas depois de um longo período de contenção e de esforços, você vai querer alguns mimos. Vênus em harmonia com seu signo, a partir do dia 11, aumentará seu poder de sedução. Viagens prome-tem momentos inesquecíveis. No dia 26, o clima de confiança inspirará pro-jetos para tornar a vida a dois ainda mais gostosa. Se estiver livre, acione seus radares nos dias 1, 14, 18, 20 e 26, pois poderá se apaixonar novamente.

leão. Com mais poder de ação e de decisão, o ritmo vai ficar acelerado. Marte em seu signo impulsionará projetos pessoais e trará conquistas

importantes. Aproveite a Lua Nova na sua área do dinheiro, no dia 5, para iniciar um empreendimento. O dia 7 promete uma oportunidade finan-ceira imperdível. O período entre os dias 14 e 20 trará mudanças que pro-porcionarão mais segurança. Poderá começar um curso, acertar documen-tos, resolver uma pendência jurídica e reformular o cotidiano. A segunda quinzena favorecerá mudanças na casa ou no trabalho que tornarão suas estruturas mais eficientes. No amor, antigos padrões serão irritantes. En-cerre um processo do passado, com mais atitude, e comece uma fase nova na vida íntima e familiar.

librA. A Lua Nova revelará ambições e os sonhos apontarão caminhos para a evolução da carreira na primeira semana. Espere pela entrada de Mer-cúrio em seu signo, no dia 9, para priorizar objetivos e determinar as novas metas. O período que antecede o seu aniversário será positivo para se organizar, firmar valores, decidir in-vestimentos, somar forças com o par-ceiro e conquistar maior estabilidade financeira. Aproveite o dia 14 para comprar roupas, presentes ou itens de beleza, seu senso estético estará mais aguçado e fará bons negócios. A partir do 22, o Sol em seu signo inaugurará um novo ciclo em sua vida. Prepare-se para o sucesso, poderá rolar uma pro-moção! Um encontro poderoso, no 26, abrirá portas para o futuro.

escorpião. Novo ambiente social promete muito otimismo e entusias-mo a partir do dia 5. Viagens e estudos inspirarão projetos criativos e planos de longo prazo com o parceiro. Apro-veite a primeira quinzena para curtir

momentos românticos, temperados por muita sedução. A partir do dia 18, o clima ficará mais sério, com de-cisões e escolhas que influenciarão sua vida por muito tempo. Conversas num tom mais profundo abordarão assuntos delicados da vida a dois, como casamento, gravidez ou mudan-ça de casa. Na última semana, ficará empolgada com uma nova atividade acadêmica, ou um convite de viagem. Com um pouco de malabarismo, con-seguirá conciliar a vida pessoal com a profissional.

sAgiTário. Viagens rápidas e um plano de carreira atraente manterão o seu astral em alta nesta fase. A Lua Nova, no dia 5, aumentará sua visibi-lidade profissional. Bom período para lançar um empreendimento ou assu-mir uma nova posição – sucesso à vis-ta. A segunda quinzena será marcada por fortes emoções na vida familiar. Lembranças e imagens do passado se mesclarão aos acontecimentos do presente, dando um significado maior a este momento. A partir do 22, clima leve e divertido, na companhia de amigos, promete mais agitação. Mas reserve o 26 só para o parceiro e rea-lize suas fantasias românticas. A vida sexual ficará mais gostosa nos últimos dias do mês. Viaje e fuja da rotina!

cApricórNio. Fase de prestígio e de maior disponibilidade para os re-lacionamentos: o mês trará muitos convites, encontros enriquecedores e chances para o amor. Novo romance poderá começar como amizade. Con-versas emocionadas marcarão o reen-contro com amigos, irmãos ou mes-tres. Bom período para expressar sua gratidão e comemorar vitórias com pessoas especiais em sua vida. Poderá começar um novo trabalho e aumen-tar sua participação social a partir do dia 17. Aproveite a Lua Cheia, no 19, para ampliar as comunicações e a

rede de contatos. Atividades intelec-tuais e comerciais estarão aquecidas. Na última semana, a vida íntima fica-rá mais intensa, troca de confidências com o parceiro criará um clima mais envolvente.

Aquário. O futuro parecerá mais atraente com as mudanças profissio-nais que ocorrerão neste mês. Apro-veite oportunidades que surgirão ainda na primeira semana, com har-monia entre Sol e Júpiter, para ampliar sua atuação. Os resultados financeiros virão a partir do dia 14. A Lua Cheia, na sua área do dinheiro, no 19, movi-mentará negócios e promoverá mu-danças positivas no cotidiano. A partir de 22, conte com mais prestígio. Uma aliança profissional poderosa pode-rá ser firmada, no 26, dia importante também para tomar decisões sobre a vida íntima. Marte na sua área afetiva impulsionará um novo relacionamen-to. A primeira semana e os dias 14 e 26 favorecerão o amor. Se estiver só, o caminho estará aberto para um novo romance.

peixes. O início de uma nova fase amorosa fará deste mês um dos mais gostosos do ano. Poderá decidir um casamento, na Lua Nova do dia 5, ou então dar início a uma relação estável, com boas chances de durabilidade. A fase promete prazer, paixão, entu-siasmo e muita criatividade para sair da mesmice e dar mais intensidade à vida. O dia 14 trará novidades no tra-balho. O período entre o 14 e o 20 será de forte sintonia com sua sensibilida-de e sabedoria espiritual, vai ter uma visão mais profunda do quanto já evo-luiu e de como sua vida mudou nos últimos tempos. A Lua Cheia em seu signo, no 19, inspirará planos excitan-tes para o futuro. O mês inteiro favore-cerá viagens a dois. A última semana será positiva para planejar mudanças com o par.

hORóSCOPO

Page 35: Jornal do São Francisco - Edição 136

Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013 35Jornal do São Francisco

ENtREtENIMENtO

CRUZADASCAÇA-PALAVRASE J T P T J P Z U D E J H T H N A U A W C H Y O O K V WV U S M H L G F Y O E J R Q L J N H I S M V T A P B Y XF H B A E G J U T L F S N N S K L I N C X W D Z E U J GA I J Q V R T A L R N S L Y Y O F R P Z S O J Y S F S LR E I V I N D I C A C A O I C O C M J B G T S V C U E KY H S L B Z U S X K C G P S Z B S Z C L E V W W X N G BR E C O L H I M E N T O E R J A L A A A N S X A S C U PC B G H S H A Z Z W T I Q H Z A M Q Q R Q C T V G I R MG O O R B W R I Y B W M O V M L R E B Z E P E A Z O O SW C M Q E I P P B U R T J U Z Y Y D N R B W A G C N R AK W C P K A Y J Q F N A B A Z D W O I T N Z I V A A U AJ X N Q L D I C N E F M N C R E G N H M O R L F V M O VZ L I T A E Z E M D V Q F C E N T R O I O K S B Z E R TT Z D P G U T A X N E R A Q O Z J A C A M P A M E N T OL O A X L G S A C P E I P O S S I B I L I D A D E T N PB E L Q L N I V M D E B O U C C L B T F L J H X Q O O IR P H U E A G C A E C R I P N Z R Q K O X D O T R C V HO Q D P E Q N D M V N J I E Z A P W P X M M X Y N B A DO E J T L U I E P R X T I E U P I Y F G N A N Y O N H YM P T Y U S F R F Z Z C E N N D A L S E N A G P I R Z PQ S B D S O I S G E I F Q J L C J V R T R Y F U K B T JC M I E K X C S P F Z L L A U Q I K Q N D R Q O W U B PP O C S Q P A O U V Y R A D V L O A O N H A A S Q I K TS E R S H V D S P L C V I X G M I A K C M A I M B V E TN X T R X P O D S M A O D R O O A G L T Y X Y Z E K T XM O B S E R V A C A O N V B J Q U Z E M J W N P E N D MX M R J V T H P Q A Q H G L G H X T C X U Y G B R K T WL S C F Q I O J M K S U P E R F I C I E L C X Y B Y U AL P N A K N Z H J Z L A D A C L S Z R X L Y K S Z Z X NF M P R I L F C N T D J X D F C Z D G D P L P L T Z G S

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NECESSIDADEOBSERVAçÃOPENSAMENTOPOSSIBILIDADERECOLHIMENTO

REIVINDICAçÃOSEGURO

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FÁCIL

SUDOKU

Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por 3x3 subgrades. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grade.

solução

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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Nas bancas e livrarias.Nas bancas e livrarias.

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As trêsprimeiras

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Rival do Interna-cional

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O inoxi-dável nãoenferruja

Partecolorida

dos olhos

52, em al-garismosromanos

Cadatermo da multipli-cação

AlcoólicosAnônimos

(sigla)

A piscinaprópria

paracrianças

Adornar;enfeitar Gato,

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Parede;biomboZombar

(a plateia)

De +uma

Branca;clara

Rancorviolento

Sílaba de"fastio"

Interjeiçãomineira

(?)-seca:babá

Minha e(?): nossaA "alma"do carro

(?) Rosa,atriz

De outromodo

Sílaba de"latir"

Primeiroverbete

Abdome (pop.)

Auxiliar do cirur-gião durante a

operação (fem.)

Regimede casa-

mento emque setem só

umcônjuge

Concede

Letra comsom de "j"em "gelo"

Área do e-difício emque ficamos eleva-

dores

3/cat — tai. 4/alva — hall. 5/arame.EJTPTJPZUDEJHTHNAUAWCHYOOKVWVUSMHLGFYOEJRQLJNHISMVTAPBYXFHBAEGJUTLFSNNSKLINCXWDZEUJGAIJQVRTALRNSLYYOFRPZSOJYSFSLREIVINDICACAOICOCMJBGTSVCUEKYHSLBZUSXKCGPSZBSZCLEVWWXNGBRECOLHIMENTOERJALAAANSXASCUPCBGHSHAZZWTIQHZAMQQRQCTVGIRMGOORBWRIYBWMOVMLREBZEPEAZOOSWCMQEIPPBURTJUZYYDNRBWAGCNRAKWCPKAYJQFNABAZDWOITNZIVAAUAJXNQLDICNEFMNCREGNHMORLFVMOVZLITAEZEMDVQFCENTROIOKSBZERTTZDPGUTAXNERAQOZJACAMPAMENTOLOAXLGSACPEIPOSSIBILIDADETNPBELQLNIVMDEBOUCCLBTFLJHXQOOIRPHUEAGCAECRIPNZRQKOXDOTRCVHOQDPEQNDMVNJIEZAPWPXMMXYNBADOEJTLUIEPRXTIEUPIYFGNANYONHYMPTYUSFRFZZCENNDALSENAGPIRZPQSBDSOISGEIFQJLCJVRTRYFUKBTJCMIEKXCSPFZLLAUQIKQNDRQOWUBPPOCSQPAOUVYRADVLOAONHAASQIKTSERSHVDSPLCVIXGMIAKCMAIMBVETNXTRXPODSMAODROOAGLTYXYZEKTXMOBSERVACAONVBJQUZEMJWNPENDMXMRJVTHPQAQHGLGHXTCXUYGBRKTWLSCFQIOJMKSUPERFICIELCXYBYUALPNAKNZHJZLADACLSZRXLYKSZZXNFMPRILFCNTDJXDFCZDGDPLPLTZGS

MULHERES MODERNAS

Jornal do São Francisco

Page 36: Jornal do São Francisco - Edição 136

Jornal do São Francisco36 Ed. 136, de 1o a 15 de setembro 2013

Com previsão de inauguração prevista para novembro, o grupo responsável pelas obras do

Centro Comercial de Barreiras (CCB) acaba de anunciar o adiantamento da entrega das chaves aos lojistas, que acontecerá em uma cerimônia no dia 28 de setembro. Na oportunidade, será decidido, juntamente com os lojistas, a data de inauguração do empreendimento que contará com 103 lojas térreas com boxes a partir de 4m², com opção de junção, monitoramento 24 horas, praça de alimentação, água e energia, banheiros e fraldário. O shopping popular estará localizado na Rua Aroldo Andrade, no centro da cidade.

“O objetivo do empreendimento é ampliar as oportunidades de negócio, gerando emprego e renda à população da cidade”, afi rmou o engenheiro civil e sócio proprietário do empreendimento, Ligierre Barbosa. O CCB de Barreiras começou a ser construído em março deste ano, sendo

um empreendimento da Peixoto Em-preendimentos em parceria com a Cons-trutora Almeida Barbosa, Prolar Galdenes House e Vista Imóveis.

Segundo Ligierre, o Grupo Almeida Barbosa está presente em vários lugares do país e a região também foi escolhida por se destacar com uma forte economia comercial. “Acreditamos nas potenciali-dades da região. Em Barreiras, já estamos fi nalizando o primeiro shopping popular da cidade e, em Luís Eduardo Magalhães, iniciando as obras. Tudo com qualidade e efi ciência. Este é o compromisso do nosso grupo com o povo da região Oeste”, afi rmou o engenheiro.

LUÍS EDUARDO GANHA CCLEMRecentemente anunciado, o município de Luís Eduardo Magalhães também foi contemplado com um Centro Comercial. Com 113 lojas, praça de alimentação,

toalete, fraldário, água, energia e seguran-ça, o Centro Comercial de Luís Eduardo Magalhães (CCLEM) já é sucesso de ven-das com 50% das lojas vendidas. “As lojas podem ser facilmente pagas até a entrega das chaves, com condições de pagamento especiais. A cidade de Luís Eduardo Ma-galhães ganha com o CCLEM uma grande oportunidade comercial. Sob o conceito de shopping popular, acreditamos que o empreendimento está chegando à cidade

para agregar ainda mais valor ao forte comércio local”, ressaltou Ligierre.

Com um conceito inovador, o CCLEM agrega comodidade, facilidade e oportu-nidades de negócios. Com as melhores vantagens de pagamentos encontradas no mercado, o plantão de vendas está instalado no próprio local, na Avenida Ayrton Senna, 420, qd. 37, lotes 10 e 11 – no bairro Santa Cruz I. Telefone: (77) 3628 – 2837.

CCB DE BARREIRAS PREPARA-SE PARA INAUGURAÇÃONo próximo dia 28 de setembro será realizada a cerimônia de entrega das chaves aos lojistas

BARREIRAS

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