jornal do centro - ed508

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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 16 pág. 17 pág. 18 pág. 21 pág. 26 pág. 30 pág. 36 pág. 38 pág. 40 pág. 43 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ESPECIAL > ECONOMIA > SUPLEMENTO > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Paulo Neto Semanário 9 a 15 de Dezembro de 2011 Ano 10 N.º 508 1,00 Euro Publicidade Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Publicidade Publicidade Viseu e o fado Do Hilário ao Sousa... | páginas 6 e 7 Nuno André Ferreira

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Jornal do Centro - Ed508

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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02pág. 06pág. 08pág. 10pág. 16pág. 17pág. 18pág. 21pág. 26pág. 30pág. 36pág. 38pág. 40pág. 43

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ESPECIAL> ECONOMIA> SUPLEMENTO> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário9 a 15 de Dezembrode 2011

Ano 10N.º 508

1,00 Euro

Pub

licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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licid

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Viseu e o fado∑ Do Hilário ao Sousa... | páginas 6 e 7

Nun

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praçapública

palavrasdeles

rEm momentos de escassez de recursos temos que ser ainda mais crieriosos nas nossas escolhas”

Almeida HenriquesSecretário de Estado adjunto da economia

(Sessão de encerramento do XXXVII Congresso Nacional da APAVT, Viseu, 4 de dezembro)

rPreparar a empresa para um desafio cada vez mais difícil é evi-tar os tribunais. Podia não ser se o sistema fosse célere, eficaz e barato”

Francisco Gama Lobo XavierAdvogado

(Conferência da sociedade de advogados PLMJ, 5 de Dezem-bro)

r É fundamental garantir condições para que as empresas possam ter acesso ao crédito necessário para o desenvolvimento da sua actividade”

João PassosPresidente da APAVT

(Sessão de encerramento do XXXVII Congresso Nacional da APAVT, Viseu, 4 de dezembro)

rÉ importante que o comércio tradicio-nal se mantenha for-te, porque transmite a identidade da cidade (Viseu)”

Paulo RibeiroDirector do Teatro Viriato, Notícias Magazine

“Apesar de tudo, a pro-va real da vida está na

morte.”Vergílio Ferreira,

“Conta Corrente” (Vol.1)

“Eu e a minha família fomos aqui muito feli-zes”.

Foi, assim, que iniciou a sua exposição, um dos

palestrantes no Seminário “Efeitos na saú-de dos trabalhadores da exploração de urâ-nio em Portugal”, realizado recentemente na Casa do Pessoal das Minas da Urgeiriça. Uma iniciativa da ATMU - Associação dos Ex-Tra-balhadores das Minas de Urânio.

Tal como este credenciado geólogo, que exerceu a sua profissão durante muitos anos naquele complexo mineiro, também eu fui ali muito feliz. E, tal como nós, muita gente ali pode dizer o mesmo.

O problema é que todos fomos muito felizes, convivendo inconscientemente com o perigo. Ao longo dos anos, aquecemo-nos e confec-cionamos refeições com madeiras contami-nadas, provenientes das minas; vivemos em habitações construídas com materiais, que vinham das minas; inalamos poeiras radio-activas; regamos os produtos hortícolas com águas ácidas; os trabalhadores foram aban-donados às mais negligentes condições de

trabalho, sem informação, nem os mínimos procedimentos de protecção laboral.

Entramos inconscientemente num jogo, em que o periclito ainda hoje dita as regras. Uma roleta russa tenebrosa, que havia de de-senhar o futuro de tantos.

E hoje, vemos muitos daqueles, com quem brincamos ou simplesmente partilhamos conhecimentos e amizade, partir vitimados por neoplasias malignas, depois de um do-loroso trilho.

Presentemente, ainda arcamos com mui-tos dos problemas decorrentes das minas encerradas.

O estudo “MINURAR- Minas de urânio e seus resíduos: efeitos na saúde da população”, coordenado pelo Observatório Nacional de Saúde, concluiu, que a população de Canas de Senhorim, exposta às minas da Urgeiriça, apresenta uma diminuição das funções da ti-róide, da capacidade reprodutiva de homens e mulheres e do número de glóbulos vermelhos, brancos e de plaquetas no sangue.

O efeito do urânio na saúde é um problema transversal a muitas gerações.

E apesar de tudo isto – já se reconhece a do-ença profissional - o Estado continua a não admitir, a causa-efeito urânio/saúde e a não providenciar, no sentido de indemnizar con-venientemente, as viúvas e familiares daque-les que partem, numa atitude desrespeitadora da condição humana, já que muitas famílias

ficam desprovidas dos mais elementares re-cursos de subsistência.

Vai-se optando por politicas de paliativos, em que as obras de descontaminação do bairro social e zonas adjacentes, andam a passo de caracol e os exames médicos recen-temente regulamentados legalmente, encon-tram óbices de toda a ordem, perdendo-se na burocracia e na negligencia. Como me dizia um trabalhador, que já requereu os exames e ainda não tem resposta, não andam nem desandam.

Acresce, que continua por implementar um plano de desenvolvimento económico e so-cial, que possa gerar um dinamismo consoli-dado passível de travar a inexorável tendência de desertificação da região.

A história das Minas da Urgeiriça (que terá iniciado a sua actividade em 1913 e se prolon-gou por todo o século XX) é uma narrativa densa, de exploração por empresas e Estado, com o único fito de obter proveitos e riquezas fáceis, sem cuidar do bem-estar dos trabalha-dores e dos impactes ambientais, que esta ex-tracção podia provocar.

Carlos Mota Veiga, escreve, que é hoje uma evidência “a importância das Minas da Urgeiriça, das empresas que ao longo das seis décadas as exploraram, no desenvol-vimento económico e social do concelho. A sua longevidade, os seus efeitos sociais, os impactes ambientais, o simbolismo

decorrente das geoestratégias interna-cionais no campo militar e no campo da energia nuclear, mormente no período da guerra-fria são alguns dos aspectos que só por si, justificariam um estudo sis-tematizado.” (Município de Nelas – Origens e Evolução, Ed. Município de Nelas/2006).

Esta constatação, acaba por sintonizar este problema, na vertente da memória e da his-tória, enquanto veículo de prevenção, e de implementação de um quadro de solução integrado, que poderíamos expor da seguin-te forma:

Criar um grupo de trabalho, devidamente articulado entre as autarquias locais; sensibi-lizar a Comissão Europeia para a gravidade da situação; dinamizar aqui um Centro de Inter-pretação do Urânio em Portugal (onde as pes-soas possam perceber o que aqui se passou); criar politicas de desenvolvimento sustenta-do; apoiar as famílias afectadas.

O Estado está perante um grave problema para resolver, em matéria social e ambiental, que não pode continuar a obliterar... E a verda-de é que, enquanto continua a sua negligência, obnubilação e surdez, que se prolonga á déca-das, as paginas necrológicas vão continuar a ser preenchidas.

O Estado tem que, com toda a celeridade, decidir politicamente e reconhecer, uma ele-mentar questão de cidadania: “o direito das pessoas a terem direitos”.

Opinião Minas da Urgeiriça

José Lapa Técnico Superior do IPV

Estou em Lisboa. Numa terra em que não há hortas, capoeiras, fenis ou salga-deiras. O mesmo, infelizmente, não po-derei dizer em relação a currais e cortes. Há-os, por cá, sem que sejam usados pelos animais de criação, como na nossa escan-cha, como alguns lisboetas lhe chamam. Num excesso, no limite, poderemos di-zer que os “escancholeses” e os lisboetas chamam de forma diferente a mesma coi-sa; barraca de lata para uns, curral para os outros. Bem certo é que a desventura, a desgraça, o infortúnio, a falta de cabe-

ça, a droga, o desemprego, os sucessivos governos e mais alguma coisa de que não me esteja a lembrar, contribuíram, à laia de peste ou praga, para que tantas pesso-as, vivam em condições infra humanas. Envergonhados, muitos preferem quedar-se no entulho em que passam os seus dias a voltar à santa-terrinha. Tolhe-os o re-ceio da crítica fácil, torcida e torcista que os seus conterrâneos lhe serviriam num retorno desastroso. A escancha não per-doa a quem a desdenha. Mantem-se igual a si mesma, galharda, cada vez mais só e

desprezada, mas arreigada à sua torga e teluricamente forte. Sobre os seus ombros descem séculos de experiências falhadas e de furtuitos sucessos. As omoplatas nem sentem o peso da tradição que nasceu com elas. Não estranham o quotidiano, antes se admiram com os desvios de aventurei-ros que deixam idosos ao abandono, tor-rões por desfazer e leivas por abrir. As matas ficaram à ordem dos pirómanos, paranóicos ou pagos, com toneladas de biomassa que se evaporam na ponta de um fósforo ou do coto de uma vela, enquanto

Opinião Já sei…!

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Depois do fado ser considerado patrimónioimaterial da humanidade, deu-lhe mais valor?

Importa-se de

responder?

Para mim é igual. A distinção não vem alterar nada. Sem-pre gostei de fado e vou continuar a gostar. Não fiquei nada surpreendida com a escolha do fado para património imate-rial da humanidade, foi apenas o reconhecimento merecido, já que o fado é conhecido um pouco por todo o mundo.

Fiquei muito contente com a distinção. Gosto de fado con-tudo, fiquei surpreendida, uma vez que acho que os outros países não gostam. Para mim, acima de tudo, este foi o reco-nhecimento de um país.

Sempre gostei de fado e a distinção em nada abalou o meu gosto. Espero que o país seja valorizado assim como as pes-soas que sempre apoiaram este género musical.

Sempre dei valor ao fado como sendo uma característica de Portugal. Fiquei contente e espero que os outros países come-cem a dar valor a esta grande nação que é Portugal.

Olga RodriguesDoméstica

Elvira XavierAdministrativa

Carlos RibeiroEmpregado de escritório

Daniel PeresEmpresário

estrelas

Pedro MachadoPresidente do Turismo

Centro de Portugal

Este trabalhador da construção ci-vil, que após uma dura jorna de tra-balho, ainda arranja alento para trei-nar duas horas diárias, chegar à Ma-ratona de Lisboa e arrecadar, pela terceira vez consecutiva o primeiro lugar, é um exemplo de persistência, disciplina e ambição.

Infantuna Cidade de Viseu

números

183O número de vezes que os

colaboradores do Jornal do Centro tiveram de sair esta semana das instalações, para o meio do largo fronteiro, a fim de conseguir atender o telemóvel. Incompreensíveis falhas da TMN, o maior ope-rador nacional!

Vasco AzevedoSporting de Lamego

Na comemoração dos seus 20 anos, consegue festejar a efeméride com um festival que traz a Viseu as tunas mais premiadas do país e da vizinha Espanha.

Ao conseguir trazer para Viseu 400 congressistas que vieram de-bater alternativas para o sector do turismo nacional, muito contri-buiu para mostrar o potencial da região.

a edp nos expande a conta e mingua o fundilho do bolso. As escolas fe-cham por falta de “clientes” e tudo o mais se lhe segue. Mas a capital fer-vilha. Na capital a baixa está pejada de “manos” que, aborrecidos com os seus compatriotas se chegaram a nós. No seu íntimo sabem que ape-sar de os termos abandonado numa África que ainda e sempre amamos, há um elo que nos une. Como une, também, o “escancholês” que está na cidade, aos seus. A diferença entre

eles, irmanados na deslocação geográ-fica do seu meio, é que aos d’África, na sua aldeia, no seu quimbo, na sua ta-banca, ninguém os critica se voltarem. Antes se tolhem de pena.

Vê-se tanta gente de mão estendida que dá vontade de olhar para o céu: a ver se aguardam chuva; a ver se Deus se esqueceu… Ele são deficientes, ce-gos e meios cegos, romenos, ganza-dos, arrumadores de carros e…ido-sos. Que pena me dá ver os idosos. Sem ninguém que olhe por eles. Os-

tracizados pela descendência e mi-seráveis. Sem “cheta”, muitas vezes porque os filhos os convenceram a ajudar a comprar o “murcedes” e em contrapartida haveria a miríade de haver os cuidados, carinhos, afectos que a todos os idosos são devidos.

Triste sociedade, esta nossa, enve-redada pelo comer do restolho deixa-do da colheita que outros fizeram em que pagámos a surriba, adubos, ferti-lizantes e semente. No final, foi-nos dito que tinha havido contratempos.

Mas o restolho está lá… Sirvamo-nos. Bom apetite.

Já sei…! Estou mal disposto, irrita-diço e infeliz por aqui estar e presen-ciar tudo o que vejo e ouço. Pela for-ma indiferente, impessoal, arrogante, grosseira e egocêntrica como as pes-soas se tratam umas às outras. Ve-nham atrás de mim. Quem está mal que volte à escancha. Estão “aperdo-ados”. .

Pedro Calheiros

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPaulo Neto, C.P. n.º TE-251

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Redacção (redaccao@

jornaldocentro.pt)

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

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Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

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Sede e RedacçãoRua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu• Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

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GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

1. Hoje, os portugueses sabem que a salvação do BPN foi parte da sua desgraça.

Hoje, os portugueses sabem que até grandes figurões quase “nues-tros hermanos”, obtiveram benesses fantásticas que nunca tiveram qual-quer retorno e todos nós pagamos.

Hoje, os portugueses sabem que de todos os envolvidos, apenas o “madofezinho-oliveira” está mais ou menos em prisão domiciliária.

Hoje, os portugueses não sabem porque as outras figuras gradas e graúdas deste alucinante processo não são responsabilizadas. Como Dias Loureiro, por exemplo.

2. Os viseenses ainda não conse-guiram ter acesso à acta da reunião de extinção-para-integração da Lu-sitânia, Sociedade de Desenvolvi-mento, blá, blá.

Os viseenses ainda não consegui-ram perceber todos os contornos desta história surreal que envolve autarquias, empresas, instituições públicas e privadas e nomes inte-ressantes do panorama político na-cional.

Parece existir um véu – tão pesa-do como um reposteiro de baeta es-carlate – de opacidade que recobre a verdade factual.

E até há quem sussurre que é tudo

uma questão de “fraternidade”.Afinal onde foram gastos tantos

milhões de euros?Onde está um conhecido execu-

tivo da empresa, que num passe de ilusionismo, se tornou invisível?

Porque é que cidadãos tidos como gente acima de qualquer suspeita se deixam envolver, com o seu estra-nho silêncio, nesta controvérsia?

Quem estão a proteger e porquê?3. Vêm aí muitos mais sacrifícios e

agruras. Os portugueses conscien-tes temem 2012. Os alarmistas te-mem já o próximo mês de Dezem-bro.

Entretanto, a tensão sobe entre

Editorial Ó pá, a crise é grega!

Paulo NetoDirector do Jornal do Centro

[email protected]

“Pode-se enganar a todos por al-gum tempo, pode-se enganar alguns por todo o tempo, mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” foi com esta citação de Abraham Lin-coln que, há uns tempos a esta parte, se bem estão recordados, o mediático Presidente da ANMP e da CMV se apresentou ao eleitorado, para sem grande esforço face à concorrência, obter a maioria de sufrágio em mais um mandato à frente dos destinos do concelho e vem-me a mesma à me-mória, a propósito da obra que é, sal-vo melhor opinião, o retrato acabado do estertor de fim de mandato, em

que o actual Executivo Camarário se encontra e que com relativa facilida-de se constata no projecto do Museu do Quartzo.

Este equipamento cuja construção se iniciou no longínquo ano de 2006, no Monte de Santa Luzia, junto à cra-tera ali deixada por anos consecuti-vos de exploração do mineral quart-zo por parte da Companhia Portu-guesa de Fornos Eléctricos e, orçado na ocasião em mais de um milhão de euros, no âmbito de um projecto que envolveu o geólogo Galopim de Car-valho, já conheceu ao longo destes anos as mais variadas datas de inau-

guração, sem que nunca tenha aber-to as portas ao público. E não fosse o quartzo o segundo mineral mais abundante da Terra, e não se situas-se no longínquo planeta de Saturno o Museu do Quartzo de Ponte da Bar-ca, e “milhões de chineses estariam a passar de olhos em bico aquelas por-tas franqueadas no Monte de Santa Luzia num vai vir charters” impará-vel e interminável!

O próprio padrinho do Museu, atrás citado, quase me atrevo a apos-tar, desconhecerá o ponto de situa-ção deste equipamento que, segun-do o Executivo foi “concebido para,

Opinião Água mole em quartzo duro…

Fernando [email protected]

Toda uma geração, a mais (pre)parada, procura um local de traba-lho. É a grande prejudicada da crise. Gente jovem. Gente que estudou. Gente que viajou à procura de novos saberes. Gente que aprendeu novos idiomas. Gente que se licenciou, per-correu outras universidades estran-geiras, possui um mestrado, ou dois, um doutoramento, ou pós-doutora-mento, aumentou a sua formação.

Investiu esforço e dinheiro. No en-tanto, tudo o que arrecadou parece não dar fruto. Ou, pelos vistos, não o que desejava (Blanco, 2010). Em Por-tugal, a taxa de desemprego entre jo-vens é 30,0% e entre os licenciados de 9,4% (INE, Novembro de 2011). Gente que continua a viver à custa dos pais. Gente que não pode plane-ar a sua vida familiar. Gente que ape-sar de o querer não pode contribuir

para o aumento da natalidade. Gen-te que sente uma desilusão enorme da gente de mente. Gente que não se sente cuidada por gente. No entanto, devemos olhar para as portas que se abrem e não para as que se fecham. Em cada dificuldade temos que en-contrar uma oportunidade. É preci-so combater este dano para melho-rarmos o estado económico e social do país. Perante o flagelo que nos

Opinião Angústias e esperanças da geração “mais” (pre)parada

José CostaProfessor Coordenador ESSV/IPV

Médico [email protected]

Já não reconhecemos esta Eu-ropa, hoje comandada por um directório Merkel¬_Sarkosy a que ninguém consegue bater o pé. Longe vão os tempos dos princí-pios solidários entre Estados nor-teados pelos pais fundadores da Europa.

Gostaria de propor ao leitor, uma análise mais económica so-bre as razões que explicam a gra-

ve crise que o Euro, a nossa moeda única, hoje atravessa e que pode colocar em causa a sua continui-dade. Comecemos por um facto mensurável, as instituições e os mecanismos de governação do Euro foram desenhados sobre te-orias económicas que apenas fun-cionam em períodos de prosperi-dade e que dificilmente ultrapas-sam crises tão graves como aquela

que hoje vivemos. O problema Eu-ropeu não é apenas de ordem fi-nanceira, mas sobretudo de or-dem económica derivado de um bloqueio que impede a aplicação de instrumentos de ordem macro-económica necessários para resol-ver crises desta natureza.

A experiência que a Grande De-pressão dos anos 30, nos EUA, nos deixou foi a de que os governos

Opinião A crise do euro ( I )

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

os mais diversos sectores e o governo. Como os impostos, na razão indirecta dos nossos salários.

A criminalidade dispara exponencial-mente por todo o lado, como causa de uma sociedade-não-afectiva.

Cavaco fala em “iniquidades” do orça-mento; Soares acarinha a ideia de uma revolução; Otelo, baralhado, só precisa de 800 homens… Porém, uma nova gera-ção de hackers denominado AntiSecPT está a disseminar vírus em vários sites oficiais e privados, provocando o caos. E isto já não é demagogia barata.

Ontem à noite, na Rua do Comércio, em Viseu, um idoso envergonhado re-mexia um contentor de lixo à procura de restos de comida.

Os comerciantes da Rua Direita encer-ram os seus estabelecimentos antes das

19H00 por temerem os assaltos.4. O PSD, quebrando o seu “silêncio

dos inocentes” dizia que a propósito das nomeações políticas se “fez uma tem-pestade num copo de água”. Porque será que alguns políticos insistem em fazer dos outros cidadãos parvos?

E contudo, há vida para além dos po-líticos e das políticas. E porventura tão saudável como os produtos da agricul-tura biológica…

E por falar nisso… porque é que nin-guém esclarece que 18% da poluição do nosso planeta é provocada pela “indús-tria” pecuária? E que Al Gore, o que ga-nhou o Prémio Nobel da Paz pela sua ac-ção em prol da salvação da Terra, nunca a tal se referiu? Será por causa do pode-roso lóbi USA do sector ou porque, mais simplesmente, ele é também um indus-

trial do sector?5. No fundo, é tudo poluição. E o mais

certo é todos termos que reaprender a viver, com mais frugalidade, menos con-sumismo e mais solidariedade. E pen-sarmos, por exemplo, em quem será que anda há décadas a instilar o ideal do con-sumo nas nossas mentes.

Os parcos passeios que dou, são-no pelo interior da nossa terra. Ainda esta semana andei por Lamego, Ser-nancelhe, Resende, Cinfães, Castro Daire… Pasmo sempre com a hetero-geneidade e diversidade da nossa rica e contrastiva paisagem natural. E vejo que nas mais recônditas aldeias, onde nunca a fartura abundou ao contrário do trabalho, os cidadãos vão vivendo as suas rotinas como se a crise fosse grega!

numa primeira fase, de âmbito local, ser-vir as escolas da região e divulgar conhe-cimentos entre o cidadão comum, e (...) numa segunda fase, de âmbito nacional, aspirar a uma colaboração activa com as Universidades e as Empresas interessa-das no quartzo como matéria-prima nas mais variadas tecnologias e na eventuali-dade de previsível sucesso deste embrião de saber, (...) poderá e deverá evoluir para um Centro de Investigação Científica e Tecnológica (...) num investimento que, nesta altura, já rondará um valor distan-te do anunciado e agora já muito próximo dos 3 milhões de euros.

Face ao especial carinho e atenção que

Fernando Ruas tem dedicado à geologia, ainda que nalguns casos em sentido mera-mente figurado, as expectativas dos Vise-enses neste novo equipamento não podem deixar de ser elevadas e, certamente por isso que não deixarão de à curiosidade em conhecer o Museu lhe somar a estranheza de ter “estado quase pronto em 2007”, para posteriormente ser inaugurado a 01 de Ju-nho de 2009, adiada a pompa e circuns-tância do acto oficial para 18 de Setembro de 2010, marcada nova data para 2011 e nas palavras do Presidente finalmente “em Se-tembro ou Outubro inaugurar, com toda a certeza, já com todos os conteúdos, o Mu-seu do Quartzo”.

Ora, assumindo que à data da publica-ção deste artigo de opinião o calendário já registe o final da segunda semana de Dezembro e o relógio — de exacto cristal de quartzo — certo com a hora de inver-no, das duas uma, ou as rotineiras agen-das anuais produzidas pela Autarquia para programação e calendarização das suas actividades estão erradas ou o Exe-cutivo já deve estar bem mais próximo do “Principio de Peter” do que eventualmen-te acredita estar!

É certo que outros sinais do mesmo tom poderiam ser apontados, como a infindável reinterpretação do Parque da Cidade, o sempre prometido Arquivo Dis-

trital ou os 764.525,21€ atirados rua fora na elaboração do Projecto do Centro de Artes e Espectáculos de Viseu mas, para quem goste de novelas, como parece ser o caso do Dr. Fernando Ruas, esta cena do Mu-seu do Quartzo têm mantido os viseen-ses presos à esperança de que um dia te-nhamos que, em romaria, ir conhecer as diversas formas e tonalidades deste pre-cioso mineral, ali para os lados da Santa Luzia e quem sabe, aproveitar a ocasião para deixar na Capela próxima, uma veli-nha acesa para que os “próximos” sejam eles quem forem, não “nos enganem a to-dos todo o tempo”!

assola podemos colocar a seguinte ques-tão: qual a responsabilidade da família, dos membros do sistema educativo (es-cola e ensino superior) e da sociedade? A cultura empreendedora é uma esperan-ça importante na formação integral dos jovens no novo mundo laboral. De acor-do com Timmons (1990), “o empreende-dorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a re-volução industrial foi para o século XX”.

Assim, o desenvolvimento de capacida-des intelectuais (formação específica e formação transversal), de capacidades psicológicas (confiança em si mesmo, valor para assumir riscos, criatividade e iniciativa, espírito inovador, ambição e ilusão por um projecto, capacidade de esforço e trabalho de equipa, comunica-ção) e capacidades directivas (organiza-ção, coordenação, motivar e dirigir equi-pas, liderança, tomada de decisões, reso-

lução de conflitos, inovação, adaptação à mudança, flexibilidade, versatilida-de, mobilidade, resiliência) revestem-se como predicados de primordial impor-tância. Por isso, é necessário conjugar conhecimentos, saberes e experiências em torno de uma área que se revela, cada vez mais, como um fator essencial para o desenvolvimento do nosso país. É ne-cessário motivar esta geração e ajudar ao desenvolvimento de competências e

criação de vetores essenciais para cons-truir o seu percurso empreendedor com sucesso. Um projecto sem êxito não sig-nifica um empreendedor falhado. Sem risco não há fracasso, nem pode haver êxito algum. A educação empreende-dora é um processo de afectos a longo prazo. Não podemos fazer muito num só ano, mas senão fizermos nada em um ano será um ano perdido (Fernandez, 2011). Empreendamos!

não devem tentar equilibrar o seu sal-do orçamental (corrigir o défice) quan-do a economia ameaça entrar em co-lapso. Esta experiência parece fazer pouco sentido para a actual orienta-ção de política europeia, profunda-mente empenhada na correcção dos seus saldos orçamentais.

Em períodos de crise, em parti-cular, com estas características, o Banco Central deve baixar as taxas

de juro, injectar liquidez no sistema bancário, e assegurar o bom funcio-namento do mercado monetário in-terbancário. O BCE tem-no feito de alguma forma. Mas também sabemos que a política monetária, comanda-da pelo Banco Central Europeu, não é suficiente para resolver o proble-ma. Apesar das taxas de juro esta-rem muito baixas, o que em circuns-tâncias normais relançaria o investi-

mento e o consumo, as empresas não só não investem, porque as expectati-vas futuras são más, como optam por fazer diminuir o seu endividamento. Assim, o Governo deveria, ao con-trário das empresas, estar a “gas-tar dinheiro” contrariando a forte Recessão que nos espera.

É claro que o problema é não só cá como o é na grande parte dos paí-ses da Europa. A solução encontrada

pela “governação europeia” tem sido a da inversão drástica da expansão orçamental no sentido de uma cor-recção muito agressiva e no curto prazo dos défices orçamentais, com o objectivo de restaurar a confiança dos investidores. Os resultados desta política antecipam-se desastrosos.

Na próxima semana deixo aqui al-gumas ideias para poderemos resol-ver este problema.

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011

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aberturatextos ∑ Emília Amaral

Para recordar os velhos tempos do fado em Viseu temos que nos situar no co-ração do centro histórico e no Campo de Viriato. Era dali que, sobretudo a par-tir da segunda metade dos anos 60, soavam as guitar-ras na toada da noite.

Pedir para citar artistas do fado em Viseu, vêm à memória Augusto Hilário (fado de Coimbra) e, muitas gerações à frente, o Sousa guitarrista, Gabriel Carlos, Belarmino Santos, o Síl-vio e o Andrade, o amigo Sá, Jorge Novo... todos de uma geração que nos finais do século passado viu desa-parecer as casas de fado de Viseu. Hoje, quem quer ou-vir tocar e cantar o fado não encontra um espaço de es-pectáculos regulares, mas ouve novas vozes, Mara

Pedro, Sandra Martins ou Mariana Veloso.

A reflexão surge a pro-pósito da elevação do fado a Património Imaterial da Humanidade.

Os homens do “fado va-dio” também chamado “fado de tasca”, o fado de Lisboa continuam a en-contrar-se nos verdadeiros recantos que restam para garantir uma identidade própria da cidade: O Boqui-nhas (na foto), na Rua Escu-ra, o restaurante A Colmeia, na Rua das Ameias e, à vol-ta do centro histórico, eles vão recriando o ambiente do fado. “Assim que a gente aparece faz-se silêncio por-que se vai cantar o fado”, re-corda Belarmino Santos, o momento em que entram no Boquinhas e a tasca aca-démica está lotada de jo-

vens estudantes.Mas nada é como era. “O

meu pai, um grande mes-tre da guitarra e da viola, ti-nha uma tasca e vinham os amigos como o pai do Dino Meira, o João dos seguros e o Carlos sapateiro que com-punha as botas dos jogado-res do Académico e tocava guitarra”, recorda Avantino Sousa, guitarrista reconhe-cido que seguiu os passos do pai e foi responsável por algumas das casas de fado de Viseu.

“Foi um grande dinami-zador, marcou uma gera-ção. Antes [de 1969] can-tava-se o fado mas poucas vezes”, adianta Belarmino Santos. Dos projectos do Sousa guitarrista destaca-se o “Pátio do Sossego” na Rua Capitão Salomão. “Ou-via-se o fado diariamente,

vinham pessoas de Lisboa, Porto e Coimbra. Delicia-vam-se com o bom petis-co da região e com o nosso néctar”, brinca.

Todo este ambiente de fado acabou em Viseu. Avantino Sousa e Belarmi-no Santos criaram o grupo “Alma Viseense”, cantam e tocam pelo mundo fora e no país todo, mas não perdem a esperança: “Andamos à procura de um recanto, onde as pessoas passem e entrem, porque é uma pena Viseu não ter uma casa de fado”.

Em Viseu pode nascer em breve um novo espaço para ouvir o fado com regu-laridade, garantem.

Os artistas. Em Viseu nasceu Augusto Hilário, figura ímpar do fado de

Coimbra. A região “é uma terra de artistas”, mas para estes dois homens do fado com quem o Jornal do Cen-tro conversou e perante as confissões de outros, “a terra não reconhece os seus artistas”.

“Viseu podia tratar me-lhor o fado. Um guitarrista como o Sousa não se apa-nha em qualquer esquina nem em qualquer cidade, até costumo dizer que não sei se Viseu merece um gui-tarrista como ele. O povo de Viseu por vezes esquece-se que tem pessoas à altu-ra na cidade e não as reco-nhece, desabafa Belarmino Santos.

As críticas são para o “povo”, palavra que repe-tem várias vezes no seu dis-curso talvez pelo “fado ser do povo”, mas Belarmino

Santos estende os reparos às entidades locais, admitin-do que se podia fazer mais em Viseu para preservar um património, que agora é da humanidade. Faz parte de um grupo que nasceu há seis anos - Alma Viseense - que já deu seis concertos na Filarmónica de Berlim, um dos maiores auditórios do mundo, já tocou no planeta musical em Atenas, já par-ticipou no festival de músi-ca da Polónia, mas há uma mágoa que fica: “Onde to-camos menos é em Viseu. Ninguém se apercebe do que fazemos”.

Agora que o fado é do mundo, ambos desejam que nas escolas se comece a ensinar que “o fado não é chato, faz parte da nossa cultura, dos nossos princí-pios e é a canção do povo”.

“Viseu podia tratar melhor o fado”

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Jornal do Centro09 | Dezembro | 20116

João Paulo Sousa, 45 anos, advogado, natural de Viseu, é cultor de fado de Coimbra e professor de guitarra portuguesa no Conservatório Regional de Música de Viseu Dr. José de Azeredo Perdigão.

Viseu é uma cidade de fado?Não. Não é e nunca foi

uma cidade de fado, o que não quer dizer que não te-nha havido desde sempre na região muitas pessoas im-portantes ligadas ao fado. Em Viseu, o fado sempre se fez de uma forma ama-dora, com uma transmis-são oral de algumas pes-soas que têm interesse no fenómeno e que vai passan-do de boca em boca ou de mão em mão, mas nunca houve fenómenos com du-ração certa e prolongada no tempo. Ainda hoje existem quatro/cinco projectos de gente que continua a fazer fado, mas de uma forma per-feitamente amadora. E, ti-rando alguns grandes cen-tros, como Lisboa, Porto e eventualmente a zona do Oeste e Algarve, pela ques-tão turística, não haverá ou-tros pontos importantes de uma escola mais ou menos sedimentada em termos de fado de Lisboa.

Qual é a maior tradição do fado em Viseu? Lisboa ou Coimbra?Menos a nível do fado de

Lisboa, mais a nível da can-ção de Coimbra, mas muita gente aqui nascida teve obra importante em qualquer um dos géneros musicais.

Porque é que Viseu não tem uma casa onde se ouça o fado?Parece-me que em termos

económicos é inviável ter programas de qualidade em regime de permanência.

Pode dizer-se que do Hilário ao Sousa, Viseu representou sempre bem os dois géneros do fado?Há uns intervalos pelo

meio, mas há pessoas im-portantes. Não podemos falar exclusivamente de Viseu cidade, porque a fa-mília Menano era do conce-lho de Fornos de Algodres e forneceu dois ou três gran-des cantores e composito-res, que mantiveram uma tradição até aos anos 40/50. A partir daí, houve outras pessoas ligadas a um cer-to cançonetismo nacional mas também ligado ao fado e que aí tiveram mais influ-ência em Lisboa. A partir da década de 60 recomeçaram a aparecer outras pessoas importantes a nível instru-mental. Estou-me a recor-dar do mestre Octávio Sér-gio, do Hermínio Menino… que foram mantendo uma tradição. Neste momento, até mais a nível de Coimbra, temos pelo menos dois be-

líssimos cantores naturais de Viseu, o Nuno Silva e o Luís Alvelos, pessoas im-portantes no meio. Por isso é que Viseu acaba por rece-ber sempre bem o fado, sabe ouvir e gosta de ouvir, agora, não evita limitações econó-micas aos projectos.

Os viseenses gostam mais do Fado de Lisboa ou do de Coimbra?Apesar de em Viseu ha-

ver um círculo que culti-va o fado de Lisboa e que as pessoas gostam de ou-vir, a atracção é maior pela canção de Coimbra. Tradi-cionalmente também é as-sim, Hilário tinha a ver com Coimbra. Dá-me a sensa-ção que é mais abrangente e mais genérico, embora o fado de Lisboa tenha um ni-cho mais militante.

Hilário deixou um legado a Viseu?Deixou sobretudo uma

imagem. É através de

Coimbra que Hilário se re-vela, mas o que levou para Coimbra era de Viseu e trouxe-o de volta quando re-gressou, infelizmente para morrer. Fruto de um estudo que fiz recentemente, con-clui-se que havia algumas pessoas a nível académico em finais do século XIX que deveriam ter sido extrema-mente interessantes a esse nível. O Hilário tinha carac-terísticas próprias, nomea-damente uma voz com um timbre muito especial e úni-co, agregando a isso a capa-cidade de executar a guitar-ra. Ao mesmo tempo que cantava, tinha um valor ar-tístico elevado, reconheci-do a nível nacional, como foi na altura.

A cidade, de alguma forma, usa a figura do filho da terra para se promover e promover a obra de Hilário?Há alguns elementos mo-

numentais. A casa dele pre-servada, a rua com o seu

nome, tivemos desde a sua morte várias serenatas evo-cativas de períodos da vida do Hilário. Poderia haver mais coisas, mas a cidade é rica em personalidades, ago-ra, não deixa de ser interes-sante criar à volta da figura de Hilário um pólo de algum desenvolvimento.

A cidade conhece o que se faz no tal nicho de que falava há pouco?As pessoas vão sendo

conhecidas. Houve dois fenómenos recentes rela-cionados com o fado de Lis-boa, a Sónia Lisboa e a Mara Pedro. São fenómenos co-nhecidos, as pessoas sabem que nasceram aqui, e haverá outras. Mas não é fácil para quem está sediado em Viseu obter projecção em termos nacionais. O meio do fado, ao contrário do que as pes-soas pensam, é um meio co-mercial feroz.

Qual é o papel das escolas de

música no ensino da guitarra portuguesa?Felizmente nos últimos

anos, a maioria dos con-servatórios tentaram alar-gar o ensino ao instrumento (Conservatório de Viseu en-sina guitarra portuguesa há seis anos). A partir do mo-mento em que aparece mais gente a cantar e a tocar, isso desenvolve um centro de in-teresses. Seria interessante começar a pensar-se uma escola de fado, não queren-do separar o fado de Lisboa do fado de Coimbra.

Quais são as diferenças entre o fado de Coimbra e o fado de Lisboa?Dizia-me um amigo que

somos um país tão peque-no, que ao estarmos a divi-dir estas coisas, não pode ser benéfico para toda a gente. Eu concordo por essa perspectiva, mas dis-cordo relativamente ao que aconteceu. Tenho algumas dúvidas que as pessoas que lideram a candidatura se-jam tão proactivas como as de Lisboa foram e, ob-viamente, Lisboa dispôs de meios financeiros para promover a candidatura de uma forma que talvez Coimbra nunca venha a ter. Quando falamos em fado de Coimbra e fado de Lis-boa, não estamos a falar no mesmo género musical. Os instrumentos são diferen-tes, são executados numa afinação diferente, com técnicas diferentes. Por outro lado, por enquanto, a canção de Coimbra ainda é um canto exclusivamente masculino, ao contrário do fado de Lisboa. Na temática sobre cada um dos géne-ros também não tem a ver um com o outro, o fado de Lisboa é muito mais do quotidiano e a canção de Coimbra é mais elitista na forma de cantar.

O FADO EM VISEU | ABERTURA

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“Seria interessante começar a pensar-se uma escola de fado”

A “Viseu acaba por receber sempre bem o fado, agora, não evita limitações económicas aos projectos”

DR

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011 7

Como chegou a Viseu um congresso desta dimensão? O congresso chegou a

Viseu por três ordens de razão. A primeira, porque houve uma decisão da As-sociação Portuguesa das Agências de Viagens e Tu-rismo (APAVT) de o tra-zer para Portugal e deixar de o realizar, como era normal, em Fortaleza, no Brasil, por razões de con-texto económico nacional. Partindo desta premissa, surgem mais duas razões. Em cima da mesa esta-vam propostas dos Açores, Algarve, Tróia e Lisboa. O Turismo do Centro reali-zou uma candidatura es-

pontânea, protagonizada por mim, no sentido de se-duzir o presidente da APA-VT para que ele pudesse olhar para o centro de Por-tugal e desse uma opor-tunidade a esta região, a este destino. Em conjun-to com esta persuasão, o tecido económico fantás-tico da cidade de Viseu pesou bastante. A come-çar pela Câmara Munici-pal, o grupo Visabeira, a empresa Controlvet. Eu e os meus colegas de direc-ção, Adriano Azevedo e Jorge Almeida, em conjun-to com a autarquia, conse-guimos, em 48 horas, con-ciliar todas as condições

exigidas pela APAVT para realizar o congresso em Viseu. Uma outra razão, mas esta de carácter mais emotivo, é a minha cum-plicidade com o João Pas-sos, presidente da APAVT. Apoiei a sua candidatura e penso que ele quis ser ge-neroso e retribuiu esse si-nal que eu tinha dado há dois anos a esta parte. Em suma, é muito bom para a região a realização deste congresso porque é mobi-lizador de toda a região e não apenas da cidade.

O turismo da região saiu reforçado?O turismo saiu reforça-

do em três aspectos. Con-seguimos trazer 400 con-gressistas que são res-ponsáveis directos pela operação, da distribuição e do incoming. São agen-tes que podem desenvol-ver negócios directos com as nossas unidades hote-leiras, com a restauração e com isso trazer turis-

tas nacionais e estrangei-ros ao centro do país. De-pois, saíram daqui com uma ideia e uma imagem diferentes daquela que ti-nham em relação ao cen-tro de Portugal. O centro modernizou-se ao nível do equipamento de alojamen-to e das infra-estruturas capazes de suportar uma iniciativa desta ordem de grandeza. Não havia, se-guramente, a noção da diversidade deste desti-

no. Por fim, a certeza que hoje há um novo destino que se afirma no contex-to nacional. É um destino que gera novas oportuni-dades. Temos 9 por cento do fluxo turístico, ao con-trário de Lisboa, Madeira e Algarve que têm 76 por cento, ou seja, a capacida-

de de aumentarem está praticamente saturada e nós estamos a crescer. O mercado brasileiro onde mais cresce para Portu-gal é para a região centro, cerca de 40 por cento, isto mostra a força da região.

O que falta ao Turismo do Centro?O Centro é uma marca

recente que se está a cons-truir. Não temos 40 anos de experiência como tem

o Algarve, não temos a ex-periência de destinos ma-duros como é o caso da Madeira ou Lisboa, onde estas agências de viagem estão sediadas, e onde normalmente o negócio tem florescido à volta da localização das sedes das agências.

O que fazer?O primeiro trabalho a

fazer passa por deslocali-zar essas agências, no sen-tido de lhes dar a conhecer a oferta turística que te-mos na região. Em segui-da, a aposta na construção da marca e um forte inves-timento na progressão. A marca Centro de Portu-gal está a dar os primei-ros passos, tem dois anos e meio. Estamos a lançar as bases para um destino que queremos que cresça con-solidado, estamos a cres-cer 5, 5 por cento ao ano. O ano de 2011 vamos fechá-lo com mais de 5, 6 por cento de aumento comparativa-mente ao ano de 2010. É um crescimento francamente positivo e é isso que que-ro continuar a fazer. Não somos um destino mas-sificado como outros que temos no país, a nossa ca-racterística é a diversidade do produto turístico, não temos apenas um ou dois produtos como o Algarve

A cumprir o primeiro mandato à frente do Turismo do Centro, Pedro Machado, por ocasião do 37º Congresso Na-cional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), falou ao Jornal do Centro dos primeiros passos da marca Centro de Portugal, dos “abcessos” ao desenvolvimento do turismo na região, nos constragimen-tos que a linha férrea acarretam e na vontade de contornar todos os obstáculos para, portugueses e estrangeiros, conhecerem o centro de Portugal e valorizarem o que de melhor se produz na região.

Entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereirafoto ∑ Nuno André Ferreira à conversa

É preciso que os governantes vejam que o turismo é um sector pujante”

r Há um novo destino que se afirma no contexto nacional ”

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que tem sol, praia e golfe. Temos termalismo, saúde e bem-estar, gastronomia, sol e praia, natureza, é uma diversidade de afirmação que os portugueses ainda não conhecem, e quere-mos que cada vez mais os estrangeiros venham a co-nhecer. O meu cunho, nes-te primeiro mandato, passa por cultivar e criar na prá-tica uma cultura de marca que não existia e que agora é preciso fazer despertar.

Quem são os turistas que visitam o centro?A fatia maior de turis-

tas são portugueses, entre 68 e 70 por cento. Ou seja, mercado interno. Depois temos a Espanha. Dos res-tantes 30 por cento, repre-sentam mais de 60 por cen-to e há muitas razões para que isso aconteça. Temos a acessibilidade directa com a rodovia, a afinidade cul-tural e linguística por isso, é o nosso principal merca-do estrangeiro. A seguir é o mercado Francês e Italia-no, Reino Unido, Alema-nha e agora o Brasil com-pleta o top 6.

Quais os maiores entraves ao desenvolvimento do Turismo do Centro?Nós temos alguns fac-

tores que trazem algum constrangimento ao sec-tor. O IVA a 23 por cento é seguramente um deles. Nós temos que perceber que nos mercados vizi-nhos e concorrentes de Espanha, França e Itália, o IVA na restauração pra-tica-se a menos de 10 por cento. Temos ainda um custo de contexto que são as acessibilidades. Neste momento, temos três vias principais que são portaja-das. Há que perceber que este é um custo de contex-to que outras regiões do país não têm. Para além destes dois factores, temos ainda um terceiro que se prende com alguma inca-pacidade na flexibilização da lei laboral, que não per-mite que haja grande flui-dez naquilo que é a capta-ção de mão-de-obra qua-lificada. Se juntarmos a isto a morosidade da jus-tiça, concluo que são os principais abcessos que teremos de resolver em relação à estrutura do tu-rismo na região centro e no país. É preciso que os governantes vejam que este é um sector pujan-te, que representa 9 por cento no Produto Inter-no Bruto (PIB) e só na re-gião centro gera mais de

180 milhões de euros por ano.

Como é que a Turismo Cen-tro de Portugal vai combater estes abcessos?De cima para baixo.

Tem que haver primeiro que tudo vontade política, é preciso disponibilida-de por parte do Governo para dialogar com as ins-tituições e envolvimento desde o princípio com os agentes, sejam eles públi-cos locais, regionais ou do poder local e das empresas. É neste triângulo que eu

espero encontrar grandes soluções, envolvendo a so-ciedade civil. O Estado não deve chamar a si uma acti-vidade que é bem mais de-senvolvida pelos privados, porque o Estado não tem que vender refeições, as entidades locais de turis-mo não vendem alojamen-to, as Câmaras não têm ca-mas para alugar, quem faz isto é a iniciática privada e nós temos que lhes dar condições para que ela pos-sa vincar o seu negócio. Do

ponto de vista prático, nós podemos ter aqui um dos sectores com maior capa-citação para a internacio-nalização da nossa econo-mia. Cada vez que um tu-rista estrangeiro entra em Portugal, está a entrar vida externa no país.

Entrar na região, pelo me-nos de automóvel, vai ser complicado, o Governo de-veria adoptar outras medidas quanto às portagens? Está previsto que o cus-

to máxim possa ir até 0,8 por quilómetro. Eu penso

que o Governo pode e deve discriminar positivamen-te as regiões, sobretudo se quiser combater essa aná-tema que todos os políticos dizem: temos um interior despovoado, há uma gran-de concentração nas gran-des cidades, e isso deser-tifica o interior. Peço que arranjem soluções e discri-minem o interior do país para que possa desfrutar de condições iguais. Tra-tar por igual aquilo que é diferente, inevitavelmente

gera injustiça.

Já que não há linha ferroviária em Viseu, devia aproveitar-se o aeródromo?Um aeroporto só por si

é uma entrada importante para turistas, ou mercado-rias. Ou seja, é um factor de desenvolvimento. Eu não sei se hoje o país tem capa-cidade para suportar um investimento desta natu-reza. Até lá, julgo que era importante desenvolver-mos a ferrovia e a capaci-dade das áreas portuárias. Contudo, é fundamental manter uma boa relação com o aeroporto Sá Car-neiro (Porto), que eu penso que serve bem a região. Se amanhã o país tiver con-dições, acho que é funda-mental haver uma linha férrea no centro do país.

É um entrave ao turismo não haver essa linha férrea?Claro que sim, e por dois

motivos: Primeiro porque é um meio de locomoção mais saudável em ques-tões ambientais, do que os aviões e ao automóvel. E a partir deste ponto po-demos desenvolver uma estratégia como se está a fazer no sul, com a ligação Lisboa – Vila Velha de Ro-dão, num comboio turísti-

co que permite não apenas o transporte mas também a fruição turística.

Como está a correr o interactivo posto de turis-mo de Viseu “WellCome Center”?Está a correr muito bem.

Desde o dia 27 de Setembro que funciona a 100 por cen-to, é um espaço que mar-ca claramente a diferença de tudo que havia de ofer-ta de informação turística. É um espaço muito digno que tem como montra a mostra dos nossos produ-tos regionais, mais do que saber informações sobre o destino é importante tam-bém provar o destino.

Que apelo lança àqueles que não conhecem o centro de Portugal?A actividade turística em

Portugal e na região cen-tro é, para além de um fac-tor de desenvolvimento local, uma oportunidade para que as pessoas conhe-çam a sua história, o patri-mónio e a identidade. Mui-tas vezes desembolsamos quantias exorbitantes para conhecermos outras para-gens, quando temos produ-tos de excepcional qualida-de aqui bem perto de nós. Conheçam o Centro!

PEDRO MACHADO | À CONVERSA

r Cada vez que um turista estrangeiro

entra em Portugal, está a entrar vida

externa no país”

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região

O presidente da As-sociação Comercia l do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez vai solicitar uma reunião a o c o m a n d a n te d a PSP de Viseu para pe-dir explicações sobre os “rumores” de que o Contrato Local de Se-gurança de Viseu, em vigor desde Maio de 2009, estará a funcio-nar com menos agen-tes do que aqueles que foram afectos ao con-trato aquando da assi-natura do acordo.“Pedi à Câmara [de

Viseu] para em con-junto falarmos com o comandante, no senti-do de saber porque não

há tanto polícia activo”, af irmou Gualter Mi-randez aos jornalistas.

As declarações sur-gem n a sem a n a em que se soube que vá-rios comerciantes da Rua Direita estavam a encerrar os seus esta-belecimentos ao cair da noite e não às 19h00 como é habitual, sen-tindo falta de seguran-ça na rua.“Quando deixamos

de ver polícias farda-dos, menos segurança temos. E [os agentes] não estão com a mes-ma atitude do que es-tavam há alguns me-ses atrás”, admitiu o dirigente. EA

Associação Comercial quer reunir comcomandante da PSP

O Rossio de Viseu volta este ano a transformar-se numa “aldeia de Natal” com as já tradicionais “ca-sinhas” de madeira mon-tadas na praça da cidade e onde as colectividades do concelho aproveitam para fazer negócio com os pro-dutos da terra e encami-nharem os lucros para pro-jectos de solidariedade.No dia da inauguração do certame deste ano (31 de Novembro), o presiden-te da Câmara, Fernando Ruas lembrou que, “inde-pendentemente das difi-culdades” que o país atra-vessa, “o Natal não é para esquecer” e desejou que continue a ser “a oportu-nidade de sermos solidá-rios”.Aquela que Fernando Ruas baptizou de “aldeia Natal” está assim mais participada e de portas abertas até 31 de Dezem-bro, todos os dias, entre as 10h00 e as 20h30. A par das exposições/venda há animação de rua e espec-táculos.Mas a cor e a luz da “sala de visitas” de Viseu não condiz com o resto da ci-

dade, que este ano está sem iluminação de Na-tal, tudo em nome da cri-se que atinge os pequenos comerciantes locais.O presidente da Associa-ção Comercial do Distrito de Viseu, Gualter Miran-dez assegurou que não há memória de um ano com a cidade tão pouco ilumi-nada. “Se estamos à espe-ra que os comerciantes contribuam nunca mais temos iluminação, e é uma perda para o comér-cio, mas também é uma

perda para a cidade”, la-mentou.Para que as ruas de Viseu estejam ilumina-das no Natal, a autarquia disponibiliza 50 por cento da despesa em cada rua e responsabiliza-se pela ilu-minação da área institu-cional onde não há esta-belecimentos comerciais. Os restantes 50 por cento são assegurados pelos co-merciantes. Mas este ano dizem que os prejuízos não lhes permitem mais uma despesa.

“Pelo facto de os comer-ciantes não aderirem, não podemos estar a mandar o ónus para o comércio, nem estar comodamente a dizer: não aderem não se faz”, desabafou Gualter Mirandez.Para o autarca, Fernando Ruas, a Câmara “não pode suportar” a despesa extra limitando-se a comparti-cipar de forma igual à de anos anteriores.

Emília [email protected]

Viseu menosiluminada este NatalComércio ∑ Presidente dos comerciantes diz que a falta de iluminação é uma perda para a cidade

A “Casinhas” foram inauguradas no dia 31 de Novembro A Fernando Ruas lembrou que o Natal não é para esquecer

José Pedro Gomes foi reeleito l íder da Concelh ia de Viseu da Juventude Socialis-ta para um mandato de dois anos, nas elei-ções realizadas a 26 de Novembro, para os ór-gãos da estrutura da JS Viseu.

Para presidente da Mesa da Comissão Polí-tica Concelhia e da As-sembleia foi eleito Cris-tofe Pedrinho, Manuel Mirandez é o coordena-dor–adjunto.

Esta lista, cujo mote é “Uma Juventude, Um Sonho, Um Futuro em Viseu”, candidatou-se com vontade de que a JS chegue a 2013 na má-xima força. Segundo José Pedro Gomes, “a JS precisa de estar focada no futuro, de olhos nas eleições autárquicas de 2013, as quais constitui-rão uma oportunidade única para o PS e corres-

ponderão ao fim de um ciclo de 24 anos de um presidente de Câmara.” Acrescenta ainda que “a JS não pactua com espí-ritos derrotistas e apá-ticos. Opta por intervir, actuar e participar.”

A primeira reunião da Comissão Política Concelhia realiza-se amanhã. José Pedro Go-mes vai submeter a vo-tação os elementos que propõe para o secreta-riado e os representan-tes da JS na Comissão Política Concelhia do PS.

Esta nova direcção compromete-se ainda a

“não se restringir a anali-sar o concelho de Viseu como se este existisse isoladamente, opta por uma visão integrada, re-flectindo sobre a situa-ção actual do mundo, da europa, do país e tam-bém do PS, nesta fase de oposição”. TVP

José Pedro Gomes líder da JS mais dois anos

∑ A animação de Natal do comércio de rua de Viseu tem início este sábado, dia 10 com a chegada do Pai Natal , às 15h00 e prolonga-se até ao dia 23 de Dezembro.

O projecto de animação comporta a casa do Pai Natal na Rua da Árvore e a decoração da Rua Formosa com algumas árvores de Natal.

O Pai Natal chega num trenó puxado por sete renas, e vai circular nas ruas centrais da cidade num percurso que tem início na Rua Formosa, em frente ao Mercado 2 de Maio. As crianças vão receber brindes e poder tirar fotografias no tre-nó com o “senhor de barbas brancas”.

Nos dias seguintes, a animação decorrerá na casa do Pai Na-tal, num espaço criado para o efeito, no nº1 da Rua da Árvore. Na Casa do Pai Natal haverá todos os dias à tarde, animação infantil, ateliers diversos para crianças e histórias contadas pelo Pai Natal.

Serão ainda colocados elementos decorativos em algumas ruas.

O Pai Natal do comércio tradicional chega este sábado a Viseu

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REGIÃO | VISEU

Cada cavadela cada minhoca

Opinião

Este governo PSD/CDS de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas anda num frenesim de lacaios que querem mostrar serviço aos seus patrões. Os gran-des grupos económicos na-cionais e estrangeiros man-dam e eles obedecem, cega-mente, sem pôr em causa as ordens recebidas.

A soberania nacional foi mandada às urtigas. O últi-mo resto de decência e ver-gonha seguiu há muito o mesmo caminho. A menti-ra descarada é o pão-nosso de cada dia.

«É preciso libertar o Esta-do de pagar, no futuro, pen-sões extraordinariamen-te elevadas, porque isso já não é protecção, é sim ges-tão de poupanças». Quem afirmou tal despautério foi o actual ministro da Solida-riedade, Mota Soares. Per-sonagem que, no Governo e fora dele, passou a ser co-nhecido pelo Pedro «Audi» Soares depois do escanda-loso episódio da troca de lambreta por um automó-vel de 86 mil euros.

Só que a realidade, como ele muito bem sabe, é ou-tra. No sistema público de Segurança Social, em 2010, havia apenas 869 titulares com pensões superiores a 5.000 euros. O que significa que, no universo dos refor-mados e pensionistas por velhice e invalidez, este nú-mero representava apenas 0,05 por cento (!!!).

E há mais. Se a análise for feita na base das pensões superiores a 1.000 euros, en-tão poderemos afirmar que tal universo corresponde a cerca de 5% do número total. Ou mesmo menos se nos cálculos considerásse-mos os cerca de 700.000 beneficiários da pensão de sobrevivência.

Pois é: lá diz o ditado po-pular: «a mentira tem per-na curta».

E se no regime da função pública a situação é algo di-ferente, tal deve-se ao facto de os reformados da Caixa Geral de Aposentações in-tegrarem diplomatas, juízes, oficiais das Forças Arma-das, professores, médicos, economistas, engenheiros, arquitectos, bem com ou-tros licenciados.

Não há pensões elevadas. Mas se houvesse qual se-ria o problema? Nenhum! Sublinhe-se que pensões elevadas correspondem a salários elevados e a longos períodos contributivos.

Questão bem diferente é a existência de pensões obscenas que beneficiam pessoas que não atingiram a idade legal da reforma.

Pessoas que não contri-buíram para o sistema público. Pessoas que, de no-meação em nomeação, fo-ram, sucessivamente, acu-mulando pensões. Pessoas que, em paralelo, beneficia-ram de elevados salários pelo exercício de lugares de administração.

Ao mesmo tempo que profere estas afirmações demagógicas e populistas o Governo PSD/CDS pro-mete aumentar, de acordo com os dados constantes no Orçamento do Estado para 2012, em 5,88 euros (!!!) por mês a pensão so-cial. Em 7,05 euros por mês a pensão dos agrícolas. Em 7,64 euros a pensão daque-les que têm menos de 15 anos de carreira contribu-tiva. Aumentos entre 19 e 25 cêntimos por dia. É uma autêntica pulhice!

E a sem vergonha está longe de se ficar por aqui.

Nestes últimos três me-ses perderam-se quase 40.000 empregos. Desde o início do ano perto de 100.000. As empresas con-tinuam a encerrar a um rit-mo alucinante. A taxa de desemprego entre os jo-vens atinge os 30%.

Em relação aos salários e às pensões, o roubo vai ter um valor total de 1.870 milhões de euros. A «con-trapartida» anunciada é um chamado «Programa de Emergência Social» do-tado de uma verba de… 200 milhões de euros! Um pro-grama que impõe às pes-soas uma espécie de, nas palavras de Jerónimo de Sousa, «cartão de mendi-go» para ter acesso ao des-conto na luz ou do trans-porte. Um programa que coloca cerca de um terço da população na condição de pedinte.

Hoje, como em outras fa-ses decisivas da vida nacio-nal, o caminho é o da exi-gência de mudança. Este é o tempo de agir para der-rotar o pacto de agressão e salvar o País. Perante todos nós está colocada a questão: ou nos conformamos com a destruição do nosso pre-sente e futuro, ou nos levan-tamos e derrotamos cada uma das medidas do gover-no, da União Europeia e do grande capital. A resposta a esta questão já está a ser dada pelos trabalhadores e pelo nosso povo.

Unidos e determinados seremos capazes de abrir um caminho novo de espe-rança para Portugal.

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O bispo de Viseu, Ilídio Leandro, lançou um ape-lo aos padres da dioce-se para que entreguem parte do seu subsídio de Natal ao fundo de solida-riedade diocesano para responder à “crescente procura de famílias em dificuldades”.

O prelado explicou que o apelo que fez, na men-sagem do Advento, tem origem no “rápido de-créscimo” das verbas disponíveis no fundo de solidariedade diocesa-no, criado para ajudar os mais necessitados.

“Fiz este apelo para que seja possível, de forma rá-pida e antes que seja en-contrada outra forma de fi-nanciar o fundo de solida-riedade diocesano, dotar este instrumento de meios financeiros que permitam dar resposta às crescentes necessidades e crescente número de pessoas que o procuram perante as difi-culdades que atravessam devido ao desemprego e

outras consequências da crise”, apontou o bispo de Viseu.

Ilídio Leandro sinali-zou ainda a quadra na-talícia como um factor importante para ter fei-to este “pedido de mais um sacrifício aos padres”, no qual também ele se in-clui, defendendo que se todos os momentos são importantes, esta quadra

assume especial impor-tância para que os “mais pequenos” possam ter “o seu Natal”.

Ao Jornal do Centro, o Bispo de Viseu não foi esclarecedor quan-do questionado àcerca da receptividade do seu apelo junto dos páracos da diocese. “Só no dia 18 de Dezembro é que irei fazer o balanço, mas es-

tou a contar que apare-çam”, explicou.

O montante recolhi-do das doações dos sa-cerdotes e de “todos os cristãos” é para ser en-tregue ao Secretariado Diocesano da Pastoral Social que, via Cáritas Diocesana, o fará chegar aos mais necessitados.

Tiago Virgílio Pereira / LUSA

Bispo de Viseu pedesolidariedade aos padresApelo∑ Entregar parte do seu subsídio de Natal ao fundo de solidariedade diocesano

A Ilídio Leandro fará o balanço no dia 18 de Dezembro

António [email protected]

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VISEU | MANGUALDE | CASRO DAIRE | REGIÃO

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SORTEIO DE 19 DE NOVEMBRO A 6 DE JANEIRO

UMA CONSTELAÇÃODE PRÉMIOS!

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MORTEMangualde. Um homem de nacionalidade irlan-desa, de 43 anos, foi en-contrado morto, no do-mingo, numa quinta de Póvoa de Cervães, em Mangualde. Segundo fonde da GNR, foram os amigos que “es-tranhando a falta de con-tacto do homem, decidi-ram deslocar-se à quin-ta”. Quando chegaram, “en-contraram o cadáver do homem sem uma mão e um braço que, ao que tudo indica, foram ar-rancados por animais

domésticos - cães”, dis-se a mesma fonte. O caso foi entregue à Pol ícia Judiciár ia de Coimbra.

DETIDOSMangualde. O Núcleo de Protecção Ambiental de Mangualde da GNR de-teve no sábado, durante uma acção de fiscaliza-ção, três indivíduos, en-tre os 23 e os 41 anos, por estarem a caçar tordos com um meio não per-mitido. A detenção ocorreu na freguesia de Lobelhe do Mato. Foram apreendi-

das três armas de caça, um gravador, 32 tordos, 292 cartuchos e docu-mentação.

FERIDASCastro Daire. Duas jo-vens amigas, de 19 e 20 anos, f icaram feridas após o carro em que se-guiam se ter despista-do por uma ravina de 30 metros, no domingo ao final da tarde, na EN 321, via que liga Castro Daire a Cinfães.As jovens, residentes em Carvalhosa e Moura Morta, foram transpor-tadas pelos bombeiros ao Hospital de Viseu.

Centenas de automo-bilistas participaram, na sexta-feira, numa marcha lenta de protesto à intro-dução de portagens nas auto-estradas A25, A24 e A23.

O protesto teve início às 18h00, na Avenida da Europa, em Viseu, com destino à A25, em direc-ção a Mangualde. “Foi uma grande marcha len-ta, com menos camiões mas com mais veículos ligeiros. As pessoas estão revoltadas e comparece-ram, no sentido de mos-trarem o seu desagrado à introdução das porta-gens”, disse o porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens.

Francisco Almeida, lembrou que “esta luta começou em 2004” e que “não pode ser considera-da uma derrota”, uma vez que, “a comissão e o povo da região enfrentaram vários Governos com os seus protestos”. Ao longo

destes sete anos, o porta-voz recorda com maior tristeza, “as aldrabices” de José Sócrates. No se-gundo mandato, “o então primeiro-ministro troca-tintas, inaugurou o lanço Boaldeia - Mangualde e garantiu que nunca iria ter portagens. Nãs as in-troduziu, mas ameaçou e este é o resultado”, ex-

plicou.“Perdemos este jogo

mas não perdemos o cam-peonato, vamos desenvol-ver mais acções de luta, só nos falta a data e o lo-cal da acção, mas de certo que se irão realizar para o próximo ano”, garantiu Francisco Almeida.

Tiago Virgílio Pereira

“Perdemos este jogo mas não perdemos o campeonato”Comissão de Utentes∑ Porta-voz garantiu que se vão

desenvolver mais acções de luta contra as portagens

A Mais ligeiros e menos pesados marcaram último protesto

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REGIÃO | VISEU

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…logo, devia ser entendi-do pelos portugueses como Dia da Liberdade. Mas qual Liberdade, afinal?

Qualquer dicionário lhe dirá qualquer coisa deste género: Restauração, res-tabelecimento de um esta-do ou uma situação anterio-res que foram abalados ou destruídos. Podíamos co-meçar por aqui, mas conti-nuamos com o dicionário: Destituição da monarquia filipina do trono português; período cronológico que de-correu entre 1640 e 1668, marcado pelas lutas entre os partidários de D. João IV e Filipe IV…

A nossa área de formação não é História, mas tivemos bons mestres. Deixamos aqui este apontamento pe-dindo tolerância por algu-ma falha ou discrepância, não intencional, com a ver-dade dos factos.

D. Sebastião, que nas-

ceu no Paço da Ribeira a 20 de Janeiro de 1554, é fi-lho de D. João, por sua vez filho de D. Manuel I e de D. Catarina (filha de Filipe I de Espanha). Sua mãe, D. Joana, é por seu turno, filha de D. Isabel e de Carlos V e neta de Filipe I, como Filipe II é neto de D. Manuel I.

Ora, em termos sucessó-rios, com a morte de D. João III, em 1557, será seu neto Se-bastião a herdar o trono, por morte de seu pai e dos seus tios. Apesar das polémicas subjacentes, e das regências de D. Catarina e do Cardeal D. Henrique, D. Sebastião atingiu a maioridade em 1568. Cresceu entre padres e cavaleiros, foi-lhe incu-tido um ideal de constan-te submissão a Deus para que nele se cumprisse um cristianíssimo desígnio. D. Sebastião alimenta o gosto pela guerra como chama-mento a que tinha de res-

ponder. A jornada de África vai-se desenhando. Recruta homens e meios. A batalha dá-se nas margens de Al-cácer Quibir. A 4 de Agosto de 1578 jaz D. Sebastião no areal marroquino e com ele milhares de portugueses. A monarquia lusitana entra em agonia. Durante um ano e cinco meses reina o Car-deal D. Henrique, pois mor-re em 1580, com 67 anos. Os netos de D. Manuel I, D. Ca-tarina e Filipe II de Espanha são os candidatos naturais ao trono de Portugal. Surge ainda D. António, Prior do

Crato e Manuel Felisberto. Ganha Filipe II, que passa a ser, neste contexto, Filipe I de Portugal. É um sobera-no poderosíssimo, senhor de Castela, Aragão, Nápoles Sicília, Milão, Franco Con-dado, Países Baixos e ter-ritórios americanos da co-roa de Castela. Decorrem 60 anos e três Filipes pas-sam pela coroa de Portugal. Entretanto, o descontenta-mento contra o governo do conde duque de Oliva-res leva um grupo de por-tugueses à conjura contra a regente Duquesa de Mân-

tua e o secretário de estado, Miguel de Vasconcelos.

A 1 de Dezembro de 1640 dá-se a aclamação da Inde-pendência. Quinze dias de-pois, D. João é aclamado rei.

D. João IV inaugura a Di-nastia de Bragança., herdou o senhorio da casa ducal em 1639 como D. João II e foi o 8º duque de Bragança. Por via paterna era trineto do rei D. Manuel I, através da duquesa D. Catarina, infan-ta de Portugal, sua avó pa-terna. Ficou para a história como O Restaurador.

Aqui chegados, muito

se estranha que este feria-do que deveria ser festeja-do por todos os portugue-ses, não só o não seja, como além da maioria dos alunos do ensino secundário e su-perior ignorarem o seu sig-nificado, parece, ao que se crê, que o actual Governo não só não lhe concede im-portância nenhuma, como o vai eliminar do calendário de feriados portugueses.

Em Viseu, perante a ino-bservância de quaisquer actos comemorativos da efeméride, um grupo de monárquicos pertencen-tes à Causa Real, depôs uma coroa de flores, sim-bolicamente, no monumen-to (Cruzeiro) sito ao Largo Major Ponces (ao Masso-rim). Porquê? Sendo repu-blicano, podemos respon-der à vontade e sem equívo-cos: Porque têm memória!

Paulo Neto

O 1º de Dezembro é o Dia da Restauração de Portugal

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educação&ciência

De 12 a 29 de Dezem-bro, a Câmara Municipal de Viseu promove mais um conjunto de activida-des de promoção da lei-tura no âmbito da inicia-tiva “Natal na Casa dos Livros” dirigidas ao pú-blico do pré-escolar e do

1º CEB. A Magia de Natal che-

ga à Biblioteca Munici-pal Dom Miguel da Sil-va com o seguinte pro-grama:

Baú dos Contos - “O de-sejo do Pai Natal”/Katja Senner, “A gatinha de Na-

tal” / ilustração de Susan-na Ronchi, “Pedro e o pi-nheirinho de Natal” / San-drine Deredel Rogeon.

Ateliê das Artes - “ Va-mos criar …”. Ateliê de Expressão Plástica - “ Vamos colorir o Natal”. Ateliê de Escrita Criati-

va – “ Uma mensagem de Natal”, Cantando o Natal

– “ Natal Africano”, “Pi-nheirinho”, “É Natal, é Natal”.

E ainda ateliê de ci-nema - “Os gnomos na neve” e “Reinaldo a rena louca”.

Promoção da leitura até ao fim do ano

Um estudo recente, re-alizado pela Faculdade de Economia da Univer-sidade do Porto, revela que os alunos do Instituto Politécnico de Viseu são dos mais empreendedo-res à escala nacional. No ranking do estudo que afere a percentagem de “alunos que já criaram ou iniciaram a criação de um negócio”, os estudantes do Instituto Politécnico de Viseu aparecem nos lugares cimeiros, ocu-pando a 7ª posição entre 33 instituições de ensino superior, com uma taxa

de 18,2 por cento de alu-nos que já criaram ou ini-ciaram a criação de um negócio, ficando a poucas décimas dos lugares ime-diatamente anteriores, na tabela liderada pelo ISLA com uma taxa de 24 por cento. As áreas científi-cas onde predominam os alunos mais empreende-dores são a Economia, a Gestão e a Contabilida-de.

9º Poliempreende. A coordenação nacional do Poliempreende é ro-tativa, estando a 9ª edi-

ção do concurso a cargo do Instituto Politécnico de Viseu.

A apresentação pública do 9º Poliempreende teve lugar no Dia do Instituto Politécnico, no dia 18 de Novembro .

O Poliempreende é uma iniciativa que visa, através de um concurso de ideias e de planos de negócios, avaliar e pre-miar projectos desenvol-vidos e apresentados por alunos, diplomados ou docentes destas institui-ções, ou outras pessoas, desde que integrem equi-

pas constituídas por estu-dantes e/ou diplomados.

O Poliempreende é promovido conjunta-mente por todos os 15 institutos politécnicos do país bem como pelas escolas superiores não integradas (Enfermagem de Coimbra, Hotelaria e Turismo do Estoril) e as escolas politécnicas das universidades de Aveiro e do Algarve, compreen-dendo mais de 100.000 alunos e 7.000 docen-tes.

Tiago Virgílio Pereira

Alunos do IPV são dos mais empreendedores do paísSétima posição ∑ 18,2 por cento dos alunos já criaram ou iniciaram a criação

de um negócio

A Samuel Barros, coordenador do Poliempreende (à esquerda) e Fernando Sebastião, presidente do IPV (à direita)

Educação - uma resposta europeia

para a crise

Opinião

A crise económica con-tinua a dominar a Europa, e os níveis de desempre-go, principalmente o de-semprego juvenil, são ex-tremamente elevados em muitos Estados Membros. Para contrariar esta situa-ção, a educação é funda-mental para promover o crescimento, o emprego e a inovação.

É por essa razão que a Comissão propõe inves-tir 19 mil milhões de euros nos domínios da educação, da formação, da juventu-de e do desporto em 2014-2020. Este valor represen-ta um aumento de cerca de 70 % em relação ao orça-mento de 2007-2013.

O programa de educação da UE mais conhecido é o programa «Erasmus», que ao longo de 25 anos ofere-ceu bolsas a estudantes do ensino superior para lhes permitir realizar parte dos seus estudos ou formação no estrangeiro. O grande prestígio do «Erasmus» levou-me a sugerir a de-signação «Erasmus para Todos» para o novo pro-grama abrangente agora proposto. No âmbito deste novo programa, a UE pres-tará apoio para a aquisição de novas competências no estrangeiro não só a estu-dantes do ensino superior, mas também aos que se-guem uma formação pro-fissional e aos jovens que realizam uma aprendiza-gem não formal, como o voluntariado, bem como a professores, formadores e outros profissionais do sector da juventude, num total de quase cinco mi-lhões de pessoas.

A Comissão propõe também novas iniciati-vas, incluindo um sistema de garantia de emprésti-mos bancários para aju-dar os estudantes do grau de mestrado a financiar os seus estudos no estran-geiro.

Os estudantes do ensino

superior continuam a ocu-par uma posição importan-te no novo programa, que prevê apoiar mais de dois milhões de estudantes ao longo de sete anos. Propo-mos igualmente financiar períodos de aprendizagem no estrangeiro para mais de 700 000 estudantes do ensino profissional e per-to de 550 000 jovens que pretendam participar em voluntariado num país es-trangeiro ou participar em intercâmbios de jovens.

Os professores são fun-damentais para melhorar os sistemas de educação É por essa razão que que-remos oferecer-lhes mais oportunidades de estudar, seguir uma formação ou leccionar no estrangeiro. Perto de 1 milhão de do-centes, formadores, outro pessoal educativo pode-rão beneficiar das vanta-gens oferecidas pelo pro-grama Erasmus para To-dos.

Estas iniciativas serão associadas a um novo im-pulso de modernização dos sistemas de educação e formação através de uma maior cooperação entre países. Os estabelecimen-tos de ensino superior, as organizações de juventu-de e outros intervenientes, em particular as empre-sas, poderão associar-se através de parcerias estra-tégicas,

Por último, o Erasmus para Todos apoiará a di-mensão europeia do des-porto de base e o combate à dopagem, à violência e ao racismo no desporto.

O meu desejo de aumen-tar o investimento na edu-cação, na juventude, fun-damenta-se na minha con-vicção de que se trata de áreas de crescimento em que a Europa pode, sem qualquer dúvida, desem-penhar um papel decisi-vo ao acelerar a transição para uma economia basea-da no conhecimento.

Androulla VassiliouComissária Europeia responsável pela Educação,

Cultura, Multilinguismo e Juventude

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Boas FestasBoas FestasJornal do Centro09 | Dezembro | 2011 17

economia

Com o intuito de “en-trar no espírito nata-l ício”, a autarquia de Moimenta da Beira de-safiou todos os comer-ciantes da vila a deco-rarem as montras dos seus estabelecimentos com ornamentações na-talícias.

A iniciativa “Montras Iluminadas - Natal 2011”, é dirigida a estabelecimen-tos comerciais ou de ser-viços, singulares ou colec-tivos, instalados na vila e que possuam montras vi-síveis da via pública.

A ornamentação fica ao gosto de cada um, mas a iluminação é de carácter obrigatório. To-dos os participantes te-rão direito a um diploma e a um cabaz de Reis.

As vitrinas participan-tes deverão estar deco-radas entre 15 de Dezem-bro e 7 de Janeiro e ilu-minadas até às 22h00.

Cada escaparate terá um dístico, fornecido pela autarquia, com a indicação que é um es-tabelecimento aderen-te. TVP

Montras iluminadas em Moimenta

Advogados elucidam empresários

A Hotel Montebelo recebeu uma das várias conferências que a PLMJ está a organizar pelo país

O advogado, Francisco Gama Lobo Xavier acon-selhou os empresários da região de Viseu a pensa-rem em soluções de re-cuperação de crédito a montante e evitarem re-solver situações em fase executiva, ou seja, “evitar os tribunais” porque Por-tugal “no que diz respeito à justiça é um desastre” e “está caríssima”.

O especialista partici-pou em mais uma con-ferência “2012 Ano Novo em Perspectiva” organi-zada pela sociedade de advogados PMLJ e a rede de parceiros nacionais (Viseu Coimbra, Guima-rães e Açores), que decor-reu em Viseu durante a manhã de segunda-feira, para abordar os temas ac-tuais que vão implicar al-terações significativas na vida das empresas e dos seus colaboradores como as alterações ao Código de Trabalho, recupera-ção de crédito, a nova Lei da Arbitragem, entre ou-tros. Quase tudo no con-texto do memorando da troika.

Francisco Gama Xa-vier falou da “Recu-peração de Créditos” u m dos tem a s m a is

preocupantes para o sec-tor empresarial. O pre-sidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), João Cotta revelou no último congresso empresarial da associação que 25 por centro das falências são devidas a atrasos no pa-gamento de clientes.

Para o advogado não há outro caminho a se-guir senão adoptar o sis-tema preventivo. “O em-presário imagine sempre um cliente desconheci-do para fazer o negócio”, adiantou ao sugerir co-meçar pelo crédito pro-file (perfil da carteira de crédito) e “a partir daí perceber com quem está a lidar”. Outras das “cau-telas” do advogado é con-sultar a lista pública de execuções acessível e “se da lista constar o cliente em causa não deve acei-tar”, assim como a con-sulta das bases de dados disponíveis nos serviços dos advogados. Francisco Gama Xavier citou ain-da outros instrumentos como o seguro de crédito “útil mas muito caro” e o factoring.

“A fraude, o engano, a falta de confiança é cada

vez mais, as cautelas têm que ser redobradas”, re-forçou ao defender um sentido preventivo do empresário antes de fa-zer o negócio.

As alterações ao Código do Trabalho, foi outro dos temas em destaque na ses-são. Margarida Porto dei-xou perceber que muitas

das mudanças – algumas introduzidas em Novem-bro e outras programadas para o primeiro trimestre de 2012 – passam pela “re-dução dos custos das em-presas” tendo em vista “as vantagens para a competi-tividade.

Emília Amaral

Mudanças∑ O encontro serviu para esclarecer sobre temas actuais que alteram vida das empresasPrincipais medidas fiscais em sede de IRS

propostas no OE de 2012

Clareza no Pensamento

Deduções à colecta de IRS: Redução das dedu-ções à colecta constituídas pelo conjunto das despesas de saúde, educação, habita-ção, lares e pensões de ali-mentos, passando para os seguintes limites em fun-ção do rendimento colectá-vel: Até ao rendimento co-lectável de 7.410 euros não há limites à dedução; de 7.410 euros a 18.375 euros limite 1.250 euros; de 18.375 euros a 42.259 euros limi-te 1.200 euros; de 42.249 euros a 61.244 euros limite 1.150 euros; de 61.244 euros a 66.045 euros, limite 1.110 euros, para rendimento colectável acima de 66.045 euros não há lugar a qual-quer dedução.

Dedução dos encargos suportados com imóveis (rendas e empréstimos à habitação), a dedução pas-sa de 30% para 15%, com o limite de 591 euros.

Subsídio de refeição: pro-põe-se que a tributação do subsídio de refeição, na parte que exceder 30% o limite legal (até agora 50%) e 60% se o subsídio de re-feição for atribuído em va-les de refeição (até agora 70%)

Taxa adicional: para todos os sujeitos passivos de IRS

que possuam rendimento colectável acima de 153.300 euros, irão pagar uma taxa adicional de 2.5%.

Trabalhadores e pen-sionistas do Sector Publi-co: será eliminado o sub-sídio de férias e de Natal, com vencimentos (catego-rias A e H) acima de 1.000 euros/mês. Para os ven-cimentos que se situa-rem entre o salário míni-mo e os 1.000 euros, fica-rão sujeitos a uma taxa de redução progressiva, que corresponderá em média a um destes subsídios.

O trabalho suplementar que era remunerado com 50% na primeira hora e 75% nas horas seguintes, passa-rão, em 2012 e 2013 a serem remuneradas respectiva-mente com 25% e 37.5%.

Nos dias de descanso se-manal e feriados o acrésci-mo de remuneração pas-sará para 50% em vez dos actuais 100%.

Aguardamos o que nos espera mas uma coisa é certa, como alguém diria e passo a citar: “Na vida só duas coisas poderemos ter como seguras: a morte e os impostos”.

José Manuel Oliveira

Docente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Estabelecemos uma parceria com a PLMJ e nessa medida, por iniciativa da PLMJ tem-se vin-do a fazer um conjunto de divul-gações junto dos nossos clientes (empresários, associações em-presariais, instituições de soli-dariedade social) para lhes dar-mos a entender que há uma outra vertente na prestação dos nossos serviços que não se prende exclu-sivamente com a tradicional nos escritórios e nos tribunais. No essencial pretendemos mostrar-que, mesmo estando em Viseu, há serviços que podem ser pres-tados, através das parcerias, em qualquer ponto do país.

Estas conferências têm um aspecto re-levante, que é dizer aos clientes para não ficarem à espera que lhes tragam os pro-blemas. Em alturas relevantes em que há matérias novas e há incertezas que se desenham, as parce-rias tomam iniciati-vas de falar com os seus clientes e lhes expor as grandes li-nhas do que vem aí, através de um servi-ço gratuito.

Luís LoureiroSociedade de Advogados Luís

Loureiro, João Gomes e Associados

Vítor Réfega FernandesSociedade de Advogados PLMJ

18 Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011

Boas FestasBoas FestasJornal do Centro09 | Dezembro | 2011 19

ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

Antarte chega a Viseu como líder em mobiliário

O empresa nacional líder em mobiliário e decoração, reforça a sua rede de lojas com a abertura de um espaço na cidade de Viseu.

L o c a l i z a d a n u m a zona comercial, a loja, em regime de franchi-sing, resulta de um in-vestimento de 40 mil euros rea l izado por uma dupla de i rmãs viseenses. Fi lomena Mendes Ribeiro, de 32 anos e Ana Isabel Men-des, de 26 anos, decidi-ram avançar com este projecto e propõem-se dinamizar a marca AN-TARTE na região, con-cretizando assim o so-nho de criar o seu pró-

prio negócio.Foi o gosto pela de-

coração e a paixão pela marca ANTARTE que motivou Fi lomena a avançar para este de-safio: “sempre quis ter uma loja de decoração e considero a ANTARTE o parceiro certo para

rea l izar este sonho, não só pelo conceito de design inconfundí-vel, mas pela garantia de ser uma marca com qualidade e com uma assistência pós-venda assegurada. O reconhe-cimento e o prestígio que já têm no merca-

do e o facto de ser uma marca nacional, com produção própria, f le-xível e adaptável aos desejos, gostos e capa-cidade financeira dos clientes foram também algumas das razões que nos levaram a optar por esta marca”.

40 mil euros∑ Valor do investimento realizado por uma dupla de irmãs

A A ANTARTE Viseu situa-se na Avenida Dr. Alexandre Alves

JORNALISTAS RUS-SOS PROVAM O DÃO

Jornalistas e importa-dores russos estão em vi-sita à Região Demarcada do Dão, a convite da Comissão Vitivinícola Regional (CVR), para contactar directamen-te com mais de uma de-zena de produtores. Ao longo de cinco dias, os russos provaram vinhos da Adega de Mangualde, Caves Aliança, Casa de Mouraz, Dão Sul/Global Wines, Munda, Quinta da Fata, Quinta de Le-mos, Quinta dos Ro-ques, Quinta da Nespe-reira, Caves Arcos do Rei, Quinta do Perdigão e UDACA.

A visita culminará esta sexta-feira, dia 9 no Casino da Figueira da Foz, onde decorrerá a “Gala dos Vinhos do Dão”, que inclui a entre-ga de prémios aos ven-cedores dos concursos “Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor e “A Melhor Vinha do Dão”. EA

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GEOX CHEGA AO FORUM VISEU

A marca de calça-do GEOX é a ma is recente novidade do Forum Viseu. Situ-ada no Piso 2, a loja GEOX oferece arti-gos de elevada qua-lidade para homem, senhora e criança.

O Fo r u m V i s e u continua a reforçar a sua oferta comer-cia l desta vez com a abertura de mais uma loja na área do calçado.

C o n h e c i d a p e l o slogan “calçado que respira”, a GEOX é actualmente uma das marcas de calçado de qualidade mais pro-curadas em Portugal e está agora disponí-vel no Forum Viseu.

Com u m espaço de 83 metros quadra-dos, os viseenses po-derão encontrar cal-çado de qualidade de uma das marcas mais procuradas em Por-tugal.

20 Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011

“Paladares nas terras de Torga”

Visite osRestaurantes

Aderentes

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Textos: Andreia Mota

Grafismo: Marcos Rebelo

Indoor

22PáginaJornal do Centro

02 | Dezembro | 2011

“O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um pano-rama que os olhos contemplam: é um excesso de natu-reza. Socalcos que são passados de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor pintou ou músico podem traduzir, ho-rizontes dilatados para além dos limiares plausíveis de visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta”.

Miguel Torga in “Diário XII”

Esta é a mensagem que encontramos numa placa em São Leonardo de Galafura, um fantástico miradouro em plena Região Demarcada do Douro e um dos locais predilectos de Miguel Torga para contemplar e desfrutar da beleza da zona envolvente.

A marca do escritor, natural de S. Martinho de Anta (Sa-brosa) é agora recordada no âmbito do 3º Festival de Gas-tronomia do Douro, que propõe uma visita aos “Paladares nas Terras de Torga”, que estarão em destaque nos conce-lhos de Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa, Ali-jó e Murça.

Esta é a última incursão do certame, que não encerra sem a realização de um jantar especial, de caça, que é o culminar de variadas experiências gastronómicas que permitiram re-velar, desde finais de Outubro, os sabores e aromas únicos dos produtos regionais e da cozinha duriense.

PasseioSeguimos agora em direcção aos municípios que encer-

ram muitas recordações do pseudónimo de Adolfo Correia

da Rocha, Miguel Torga. Paralelamente ao rio, dispomos de uma vista privilegiada para os socalcos onde se cultiva o mais famoso vinho do mundo. Vinhedos, que pintam o hori-zonte com cores tão diversas como a sucessão dos dias do ano, quintas e margens do Douro enchem-nos os sentidos e transformam-se numa experiência gratificante. Este é um percurso que vale a pena repetir mil vezes.

GastronomiaTerra de lendas, de usos e costumes seculares, esta é tam-

bém uma região plena de tentações, apesar de Miguel Torga escrever n’O Reino Maravilhoso: “Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e vinho. Mas dá.”

É também o escritor que, nas suas obras, descreve a gas-tronomia como generosa e pujante. Aqui encontramos uma

cozinha suculenta e diversificada, cheia de peculiaridades capazes de agradar aos gostos mais exigentes.

O porco, a castanha, a batata e o pão têm destaque à mesa, mas há zonas onde são também presenças obrigató-rias o cabrito assado com arroz de forno, a feijoada, o cozido à portuguesa e o javali. Para abrir o apetite temos as bôlas de carne e o presunto, já para não falar do inesquecível fu-meiro e dos enchidos, para saborear durante os convívios que dão mais sentido à hora das refeições.

O pão-de-ló, o leite-creme e o arroz doce são iguarias a não perder. Também os rebuçados da Régua já conquistaram um lugar de destaque, assim como as típicas cavacas.

Estando em pleno coração do Douro Vinhateiro é impensá-vel não participar numa prova de vinhos. Para a refeição não faltam propostas tentadoras e saborosas, com os vinhos ma-duros e generosos a fazerem as delícias dos visitantes.

TERRAS DE TORGA APRESENTAM PALADARES INCONFUNDÍVEIS

Vila RealRestaurante Terra de MontanhaRua 31 de Janeiro, 28Telefone: 259 372 075Email: [email protected]; www.terrademontanha.pt “Mesmo no centro histórico da cidade, este espaço distingue-se pelo ambiente acolhedor e apra-zível. Além de uma lista de vi-nhos cuidada, a cozinha é tradi-cional, forte e representativa, fazendo-nos remontar a tempos antigos.”

Restaurante Adega Passos Perdi-dosApartado 291 - Vilarinho da Sa-mardã T e l e f o n e : 2 5 9 3 4 7 3 2 2 / 966496011 Email: [email protected]; www.passosperdidos.com.pt“Combinar uma decoração rústica com elementos modernos é uma das apostas da Adega, que é já um caso carismático. Bem no coração da aldeia de Vilarinho da Samardã, o espaço distingue-se por ter pre-servado a memória de Camilo Cas-telo Branco e por incluir pratos ca-racterísticos da região, que esta-vam na senda do esquecimento.”

Restaurante Bons TemposRua Santa Sofia, 41Telefone: 259 322 394 / 963626564 Email: [email protected]“Junto ao Mercado da Fruta de Vila Real, surge um local onde se pode desfrutar de um ambiente acolhedor, intimista e romântico. A decoração, muito bem consegui-da num estilo Neo Clássico, é mui-to bem conseguida e combina perfeitamente com a cozinha, sa-borosa e impecável, e com uma óptima garrafeira”.

Quinta do PaçoArroios - Vila RealTelefone: 259 340 790 / 934562821Email: [email protected]; [email protected]“Nesta casa senhorial do séc. XVIII espera-o um mundo rural puro e genuíno. Além de uma óptima es-tadia em comunhão com a nature-za, impõe-se uma gastronomia tradicional recheada e baseada nos usos e costumes transmonta-nos.”

Restaurante Cais da VillaRua Monsenhor Jerónimo do AmaralLargo da Estação de Comboios de

Vila Real Telefone: 259 351 209 / 963928050 Email: [email protected] ; www.caisdavilla.com “Localizado num antigo armazém dos caminhos-de-ferro, num edifí-cio histórico com mais de cem anos, este é um projecto criativo, que conjuga harmoniosamente o antigo e o moderno. O ambiente convida a desfrutar dos produtos da região duriense e transmontana.”

Restaurante ChaxoilaEstrada Nacional 2 - BorralhaTelefone: 259 322 654 / 937346825 Email: [email protected] “Nesta Casa de Pasto, a gastrono-mia é sinónimo de património e uma verdadeira inspiração. Este é um templo onde os sabores du-rienses e transmontanos conse-guem aliar na perfeição a tradição e a modernidade”.

AlijóRestaurante Cêpa TortaRua Dr. José Bulas Cruz T e l e f o n e : 2 5 9 9 5 0 1 7 7 / 964202635 Email: [email protected] ; www.douro-gourmet.com

“O serviço é de qualidade e os sa-bores e vinhos falam da história da região. A gastronomia é autên-tica e valoriza os produtos locais, de origem e certificados. Tudo com um toque de elegância.”

CS Vintage House Hotel Lugar da Ponte - Pinhão DouroTelefone: 254 730 230 Email: [email protected] “Em pleno coração do Douro, esta antiga adega transformada em unidade hoteleira beneficia de uma vista privilegiada para o rio, ao mesmo tempo que nos encan-ta a paisagem encantadora domi-nada pelas grandes vinhas em so-calcos. Destaque também para o galardoado restaurante “Rabelo”, que privilegia a harmonia entre sabores e vinhos da região.”

SabrosaTasca Típica Papas ZaideLargo da Praça nº1 Provesende (Es-trada de Sabrosa - Pinhão) T e l e f o n e : 2 5 4 7 3 1 8 9 9 / 962845395 Email: [email protected] “Valorizar os produtos e a gastro-

nomia regionais têm sido a prin-cipal preocupação deste espaço. Além de oferecer aos visitantes um ambiente familiar e acolhe-dor, aqui impõem-se sabores como o queijo, o fumeiro e as es-pecialidades transmontanas.”

Restaurante SolarAvenida dos Combatentes da Grande Guerra nº22 Telefone: 259 930540 Email: [email protected]“Com uma paisagem marcada pelos vinhedos a perder de vista e de olhos postos no encanto do Douro, entregue-se aos prazeres dos pratos da cozinha tradicional portuguesa. Sinta-se em casa e aproveite!”

MurçaAdega Típica Espalha BrasasRua Militão Bessa Ribeiro S/N Telefone: 259 518 328“À mesa, ainda se preservam sa-bores rurais através de pratos tí-picos. Aqui tudo nos remete para o passado, para a tradição e para os sabores que a natureza ofere-ce generosamente à região.”

Em todos os concelhos há um espaço de portas abertas para o receber

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Jornal do Centro02 | Dezembro | 2011 23Página

O Município de Vila Real congratula-se pelo 3º Festival de Gastronomia do Douro, actividade inserida no projecto “Douro Emoções”, organizado pelos Municípios do Eixo Ur-bano do Douro - Vila Real, Peso da Régua e Lamego.

Depois do Wine Emotions, autêntica montra dos melho-res vinhos produzidos no Douro, em pleno Centro Históri-co de Vila Real, que confirma o concelho como uma das portas de entrada no Douro, e o Outdoor Music no Peso da Régua, nada melhor que terminar este projecto celebrando os sabores da nossa região e da nossa história.

Desde sempre que os Durienses são apreciadores da boa mesa, facto ligado à severidade que o clima rigoroso, a geografia difícil e a dureza de a moldar continuamente, impeliram às condições de vida. Deste facto, resultou uma grande di-versidade e qualidade de pratos confeccionados que, combinados com o vinho genuinamen-te trabalhado nas encostas do Douro, fazem das nossas mesas autênticas “telas coloridas” de sabores e aromas.

O Festival de Gastronomia do Douro é, sem sombra de dúvidas, o reconhecimento de toda esta riqueza, que muito nos orgulha.

E é com enorme prazer que Vila Real recebe e aplaude este Festival de Gastronomia do Douro afirmando-se, cada vez mais, como uma cidade do Douro, dos Durienses e, acima de tudo, uma cidade de portas abertas a todos os que queiram sentir o que de melhor a nossa região tem para oferecer.

Vila Real tem como especialidades as sopas, a vitela e o cabrito assados com arroz de for-no, as tripas aos molhos, os covilhetes, a carne maronesa, o joelho da porca, a bola de carne e diversos enchidos.

No campo da Pastelaria, o destaque vai para os pastéis de toucinho ou cristas de galo e os pastéis de Santa Clara conventuais, as tigelinhas de laranja, os pitos de Santa Luzia, os cavacórios e bexigas, e os santórios. Destaque também para uma especialidade de confei-taria: as ganchas.

O Festival é uma das formas de combater a sazonalidade do turismo no Douro, que tem os seus momentos altos na Prima-vera, Verão e Outono. Iniciativas como esta vão permitir criar um ambiente de vindimas permanente, pois precisamos de actividades durante a época baixa que tragam turistas e visi-tantes. Mesmo neste período de frio continuamos a ter pai-sagens maravilhosas, turismo cultural e um enoturismo que assume uma importância cada vez maior. Aliás, o vinho tinto duriense, com as suas características encorpadas, sabe me-lhor no Inverno.

Este produto surge, claro, sempre associado à gastronomia. Assim, com o Festival conseguimos colocar em evidência todos os produtos que o concelho e a região têm e acredito que se seguirão a quarta, a quinta e outras edições. Ao nível da cozi-nha tradicional, há várias propostas que não se podem perder, até porque a nossa gastrono-mia assume influências durienses, a Sul, e transmontanas, a Norte, que advêm das activida-des económicas ligadas à caça e á criação de gado. A este propósito surge o cabrito, muito saborosos devido às excelentes condições de pastagem em que é criado.

Não podemos esquecer também as migas transmontanas, um produto típico muito apre-ciado feito com milhos e couve. Outro petisco são as favas servidas com ossos de assuã, em que a carne é previamente embebida em vinha de alhos. Muito comuns são igualmente o cozido à portuguesa, a feijoada á transmontana e os pratos de bacalhau, como não poderia deixar de ser. Imperdível é também o caldo verde com tora (chouriço), que dá destaque aos nossos famosos enchidos. Para a sobremesa sugerimos o inconfundível leite-creme, a pêra bêbeda e há um leque de doces feitos com nozes e amêndoas, outros produtos característi-cos do concelho, que são deliciosos.

as formas de Alijó

O concelho de Sabrosa distingue-se pela sua geografia diversificada, com a zona Norte do-minada pelo granito e por uma paisagem agreste, enquanto a parte sul, que integra a região do Alto Douro Vinhateiro (declarada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO), apre-senta características vinhas em socalcos, que proporcionam vistas admiráveis.

Além de paisagens ímpares, Sabrosa é um forte produtor de vinhos do Douro e do Porto e tem para oferecer uma gastronomia apetitosa e suculenta, recheada de produtos locais, ge-nuínos e de qualidade.

Como concelho transmontano que é, aqui é possível apreciar uma boa gastronomia. Um passeio pelo concelho que serviu de berço a Miguel Torga é o mote para uma mesa recheada de sabores que sobreviveram ao passar do tempo e que passaram de geração em geração, sendo actualmente perpetuados por inúmeros espaços de restauração.

O cabrito assado com arroz de forno de lenha, a feijoada e o cozido à portuguesa são três das especialidades que não pode perder. Mas também o queijo e os produtos saídos do fumeiro merecem também um lugar de destaque, a par com as saborosas bôlas de carne.

Nas doçarias, o folar, o pão-de-ló e as cavacas altas e as cavaquinhas estão entre as pro-postas que pode escolher para encerrar a refeição.

Os esplêndidos vinhos de Sabrosa, que faz parte da Região Demarcada do Douro, encar-regam-se de acompanhar a preceito estas especialidades: os vinhos de mesa para os pratos de substância e os finos para os doces.

se pela sua geografia divSabrosa

Manuel MartinsPresidente da Câmara de Vila Real

Por estas paragens, o sustento do Homem continua a vir do trabalho da terra e da luta árdua em cultivar o que a Natureza tem para oferecer, através de mãos que transformam com a sabedoria de séculos e o cuidado dos novos tempos.

Em Murça, a gastronomia é também uma forma de vermos os hábitos e costumes das suas gentes. A cozinha apresenta-se-nos rica e saborosa. Os azeites e os vinhos, tantas vezes premiados, são reis da mesa rica e farta. A vitivinicultura e a olivicultura constituem, aliás, a base da economia local.

Não faltam também os pratos à base de carne de porco enriquecidos com milho e castanha, o cabrito assado no forno com batatas miudinhas e o arroz de forno a acompanhar, as tranches de vitela, a feijoada à transmontana e ainda o bacalhau cozido com batatas e couves da terra regadas com bom azeite de Murça.

Há ainda o famoso fumeiro cujas alheiras nada ficam a dever às das zonas limítrofes. A bôla de carne e o folar também são sabores a não perder. A diversidade de pratos regionais torna a gastronomia única e autêntica.

Em Murça, a arte de cozinhar reveste-se de particular interesse e merecem realce pela sua qualidade e sabor gustativo as famosas queijadas, o toucinho-do-céu, cuja composição à base de chila, amêndoa e gemas de ovo, são do melhor que se pode apreciar. A doçaria conventual, que inclui também as famosas cavacas, é um património herdado das freiras beneditinas, que durante séculos estiveram instaladas num mosteiro existente nesta vila. Estas especialidades são confeccionadas de forma artesanal e atraem qualquer visitante.

A acompanhar estes deliciosos pratos, impõem-se os afamados vinhos de mesa e do Porto.

Homem continua a

Murça

Desde tempos remotos que as mesas de Santa Marta de Penaguião ostentam os mais variados pratos de peixe e de carne. Os paladares são tentadores e oferecem aos amantes da gastronomia mo-mentos plenos de sabor e de surpresas. Uma das mais-valias é o anho (e cabrito) com arroz de forno lenha. A particularidade é o facto de a carne ser assada em cima do arroz na travessa de barro.

A cozinha tradicional fica também marcada pela associação a datas especiais. É o caso da Mas-sa dos Casamentos, comum nos dias de festa, e do Arroz de Feijão com Bacalhau Cozido, também conhecido como o “arroz de vindima”, que era servido aos trabalhadores envolvidos na maior azá-fama anual.

O “Bazulaque”, feito com batata cortada aos pedacinhos, a que se juntava massa, carnes de vá-rias qualidades, e sangue de porco migado, era uma ementa também comum junto dos trabalhado-res do campo. Esta proposta é mais usual em Fornelos.

A cozinha tradicional abarca ainda a Açorda de Medrões, confeccionado em pote de ferro, o Cal-do de Castanhas, típico de Domingo de Ramos, o Cozido à Portuguesa, o Manjar Branco do Douro e a Feijoada à Transmontana. Os doces também fazem parte da ementa. O tradicional leite-creme, o pão-de-ló, a aletria, o requeijão e a castanha assada não são esquecidos, mas há lugar também para as rabanadas polvilhadas com açúcar e canela. O arroz doce é igualmente muito procurado. A mesa não fica completa sem os queijos de ovelha, cabra e vaca. A acompanhar o leque de sabores aparecem os muito apreciados vinhos de Santa Marta de Penaguião. Este é um paraíso vitivinícola onde, além do famoso vinho generoso ou fino, se produzem néctares de mesa de fama mundial.

os remotos que as mesas de Santa Marta de Penaguião ostentam o

Santa Marta de Penaguião

O Município de Vila RealVila Real

Situada no distrito de Bragança e dispondo de uma grande variedade de recursos agrícolas, os produtos gastronómicos que mais se salientam são o vinho, a maçã e o azeite. Em contrapartida, os habitantes do nosso concelho também se dedicam ao cultivo do trigo, do centeio, da batata, da castanha, da amendoeira, da figueira, da nogueira e da laranjeira. A vitivinicultura também se pratica na região originando o vinho de consumo ou o digestivo vinho fino do Douro este, envelhecido em casca de carvalho ou castanho, muito doce e de intenso sabor para os grandes apreciadores deste vinho reconhecido como vinho do porto. Actualmente, a macieira tem ocupado grande destaque nas actividades agrícolas.

Os pratos mais variados são: o cordeiro ou o cabrito assado, a posta de vitela, javali, o peixe do rio frito, o fumeiro, os folares e sobretudo a marrã que consiste na carne de porco assada e bem temperada acompanhada com batatas cozidas regadas com azeite.

A doçaria assenta essencialmente nos doces de chila, entremeados com pedacinhos de amêndoa e de noz, ou o figo seco «pingo de mel», as típicas cavacas de Carrazeda, maçã assada com vinho tratado.

Gabinete da presidência

a no distrito de Bragança e dispondo de uma grande variedadeCarrazeda de Ansiães

José CascarejoPresidente da Câmara de Alijó

24PáginaJornal do Centro

02 | Dezembro | 2011

A edição de 2011 – a terceira - do Festival de Gastronomia do Douro está a terminar e é altura para se fazer um balanço, bem como de começar, desde já, a pensar no evento do próximo ano, de acordo, com o que nos têm feito sentir quer empresários como visitantes.

Apesar de este ser um período já difícil para os muitos sectores empresariais, nomeadamente o da restauração e da hotelaria, o 3º Festival de Gastronomia do Douro nasce com o intuito de promo-ver as múltiplas ofertas que o Douro tem para descobrir!

Esta edição atinge valores e percentagens de crescimento que merecem um aplauso: 44 restaurantes aderentes, distribuídos por 19 concelhos (que integram a Entidade Regional do Turismo do Douro) e um certame que durou 45 dias. O sucesso alcançado faz com que nos cheguem pedidos para que a organização alar-gue a iniciativa a outros municípios… quer a norte, quer a sul, quer a este, quer a oeste!

Por outro lado, verificou-se um salto qualitativo, com a adesão de novas unidades: restaurantes, restaurantes de unidades ho-teleiras, tasquinhas, adegas típicas, etc.

Também a organização alicerçou um conjunto de iniciativas de promoção e divulgação, nomeadamente junto dos mais diversos meios de comunicação nacional e de Espanha, destacando-se, entre outros, as emissões e a participação em programas televi-sivos. Participámos em cerca de cinco horas de emissão em ca-nais televisivos portugueses e espanhóis, distribuídas por mais de 10 programas diferentes.

Tivemos a oportunidade de nos rever em reportagens nas rá-dios nacionais ou regionais, nomeadamente o trabalho que foi fei-to pela Rádio TSF, em directo do Lamego, no programa “Terra a Terra”. Além disso, o Festival conquistou prestígio com o trabalho feito, semana após semana, no Jornal do Centro, que deu desta-que não só aos agentes políticos mas também económicos.

Foram mais de 50 intervenientes entre empresários, colabo-radores, organizadores e ou convidados que mostraram um dos principais produtos estratégicos do turismo no Douro: a sua gas-tronomia e os seus produtos.

Douro sem FronteirasA este propósito, marcámos presença no “Portugal Sem Frontei-

ras”, um programa recentemente emitido pela RTP 1, RTP Interna-cional e RTP África. Gastronomia, produtos, vinhos, espumantes, cultura e tradições durienses estiveram em destaque.

O presidente da Turismo do Douro, António Martinho, foi o repre-sentante do Festival na iniciativa apresentada por Carlos Alberto Moniz e Diamantina, também ela uma duriense nascida na cida-de da Régua.

Dos produtos mais tradicionais da região, aos vinhos de mesa, Porto´s, aos Espumantes, “queijos”, passando pela “maça” de Ar-mamar, enchidos, “Bôla de Lamego”, Doces Conventuais de Vila Real e de Lamego, “Rebuçados da Régua”, castanhas, etc, …, até os “míscaros” marcaram presença e representaram a região perante o mundo.

Este é um bom incentivo para que a organização da AE.HTDOURO (Associação de Empresários), Turismo do Douro, Câmara Munici-pal de Lamego, EHTDOURO-Lamego, ESTGL e o apoio do Douro Emoções, CIMDOURO, Confraria do Espumante e Caves da Rapo-seira continuem a apostar no certame. E nada melhor para fechar em beleza do que um jantar de caça, que este sábado coloca em evidência a ligação entre os sectores turístico e cinegético. A es-tes juntam-se a cultura, o património e a gastronomia, aspectos indissociáveis desta formosa região que é o Douro!

AE.HTDOUROAssociação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro

FESTIVAL DE GASTRONOMIA DO DOUROENCERRA COM OS OLHOS NA 4ª EDIÇÃO

Lugar do Seixal . Teivas . 3500-883 Viseu

Telef 232 468 253 . Telm 917 526 798 . Fax 232 468 211 . mail: [email protected]

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Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011 25

desporto

A Viseenses venceram sem dificuldade o Almeirim

III Divisão Nacional Andebol - Série Centro

Académico na frenteLiderança ∑ Vitória frente ao Almeirim (35-20) deixa viseenses como líderes isolados

O Académico de Viseu entra na segunda volta do Nacional de Andebol da III Divisão, zona Cen-tro, na frente da classifi-cação.

Após a 11ª jornada, os viseenses reassumiram o comando, agora isola-do, depois de vencerem facilmente o Almeirim (35 – 20), beneficiando da derrota do Samora Correia em Ílhavo, por 30 – 28.

No Fontelo, a forma-ção orientada por João José teve um jogo sem problemas. Desde mui-to cedo que ficou bem patente a diferença de

qualidade entre as duas equipas, quer individu-al, quer colectivamente.

O a v o l u m a r d o marcador era uma ine-vitabi l idade face ao rumo que o jogo levava. O Académico foi sempre uma equipa sólida a de-fender, e inspirada nas movimentações atacan-tes, chegando com faci-lidade a situações de fi-nalização, que só o guar-da-redes forasteiro, com um punhado de boas in-tervenções, foi evitan-do que o resultado atin-gisse números quase es-candalosos.

João José deu-se mes-

mo ao luxo de em grande parte da segunda meta-de, dar minutos a jogado-res habitualmente menos utilizados, destacando-se a presença de vários jo-vens atletas que respon-deram presente ao voto de confiança que o técni-co neles depositou.

A liderança aconte-ce assim de forma na-tural para uma equipa que já demonstrou que é uma das mais fortes, senão mesmo a mais forte desta divisão, em-bora Samora Correia, Ílhavo e Académica de Coimbra sejam adversá-rios a ter em conta nesta

zona Centro. Entre estas quatro equipas deverão sair as duas que se apu-ram para a Fase Final, onde se discutirá o títu-lo nacional. Recorde-se ainda que, na fase final, onde estarão seis equi-pas – os dois primeiros de cada uma das zonas – será disputada no sis-tema de todos-contra-todos, e em que as equi-pas começam com zero pontos.

Os quatro primeiros classificados nessa fase final, sobem à II Divisão Nacional de Andebol.

Gil Peres

Gil

Pere

s

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay O atleta do Sporting

de Lamego, Vasco Aze-vedo, venceu pela ter-ceira vez consecutiva a maratona de Lisboa. Um feito enorme deste atleta que vê premiado o seu talento e os mui-tos anos de dedicação ao atletismo. Esta pro-va serviu, também, para atribuir o título de campeão da espe-cialidade o que reforça ainda mais o valor des-ta conquista. Parabéns Vasco.

Cartão FairPlay Quando muitos já es-

peravam que a equipa de Nelas tivesse bilhe-te de regresso à 3.ª di-visão eis que as vitórias aparecem e tudo se alte-ra. Duas vitórias conse-cutivas dão à equipa de Nelas a motivação ne-cessária para continu-ar a inverter o rumo que teve de início. A inexpe-riência e o facto de estar na zona Sul são factores que ajudam a justificar o mau começo.

Cartão FairPlayDia 10 são as elei-

ções para a presidên-cia da FPF. Impossível não voltar a aplaudir o discurso, as ideias de Carlos Marta. A fasquia está elevada, com tan-tas e tão boas ideias em que se baseia a candi-datura. O “Águas” vai voltar a dar-nos alegria pela vitória e pela con-fiança em que vamos melhorar futebolistica-mente o país.

Visto

AtlletismoVasco Azevedo

FutsalABC Nelas

FutebolCarlos Marta

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

11ª jornada - 11 Dez - 15h00

Infesta - Cesarense

Sousense - Alpendorada

Rebordosa - Vila Meã

Vila Real - Leça

Grijó - Sp. Lamego

Sp. Mêda - Serzedelo

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B

12ª jornada - 11 Dez - 15h00

Gondomar - Paredes

Coimbrões - Aliados Lordelo

Sp. Espinho - Tondela

Boavista - Anadia

Oliv. Bairro - Padroense

Amarante - Cinfães

Operário - S.J. Ver

Madalena - Amarante

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12 jornada - 11 Dez - 15h00

Silgueiros - Lajeosa Dão

Molelos - Alvite

Tarouquense - Mortágua

Lamelas - Paivense

Viseu Benfica - Fornelos

Lusitano - Castro Daire

Vale de Açores - Arguedeira

GD Parada - Sátão

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA

11ª jornada - 11 Dez - 15h00

Avanca - Penalva

Valecambrense - Sanjoanense

Oliv. Hospital - Sampedrense

Oliv. Frades - Nogueirense

Alba - C. Senhorim

Ac. Viseu - Bustelo

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011

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MODALIDADES | DESPORTO

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II DIVISÃO NACIONAL FUTSAL

ABC de Nelas voltou a vencer

Segunda vitória do ABC de Nelas no Nacional de Futsal da II Divisão. A pri-meira fora. Venceram por 5 a 4 no recinto do União de Venda Nova.

Mais três preciosos pontos, conquistados frente a um adversário directo na luta pela ma-nutenção. Uma vitória que vem confirmar a su-bida de forma da equipa. Os sinais de evolução vi-nham sendo visíveis e os resultados vão aparecen-do. Um notável trabalho que a equipa técnica vem fazendo com os jogado-res, a não desmoraliza-rem perante um início de época muito complicado, e em que os pontos não apareciam.

É certo que o ABC de Nelas teve um início de época nada favorável em

termos de calendário, já que defrontou alguns dos principais favoritos aos primeiros lugares nes-ta série B mas, com per-sistência e com a equipa a acreditar no seu valor, não desmoralizou e os re-sultados já vão aparecen-do.

Não se pode menos-prezar o facto de ser uma ABC de Nelas estreante nestas coisas da II Divi-são, um campeonato onde a experiência “é posto”.

Depois de duas vitó-rias, consecutivas, nas duas últimas partidas que disputou, o ABC de Nelas mantém a 12ª posi-ção, agora com 7 pontos, mas apenas a 2 de distân-cia do 9º classificado que é precisamente o adver-sário que derrotou nesta jornada. GP

II DIVISÃO NACIONAL - Série A

Tondela vai ao Sporting de Espinho lutar pela liderançaO Desportivo de Tondela

tem este domingo, 11 de De-zembro, um verdadeiro teste à sua candidatura a vencer a série Centro da II Divisão. Vão a Espinho, de-frontar o Sporting local, ac-tual líder da série, com dois pontos de vantagem.

É verdade que ainda está só disputado um terço do campeonato, e que há mui-tos pontos em jogo até fi-nal, mas uma derrota po-derá comprometer as am-bições dos tondelenses, até porque poderá aproveitar o Boavista para se colar aos tondelenses, a assim en-trar também na corrida pe-los primeiros lugares. Uma corrida que cada vez mais parece que vai ser a três até ao final do campeonato.

Na passada jornada o

Tondela venceu o Coim-brões por 1 a 0 e vai assim até Espinho em condições de reassumir, se vencer, o topo da classificação, dan-do um passo importante rumo ao objectivo final, até porque terá ainda que rece-ber o seu adversário na se-gunda volta.

Um jogo que não se afi-gura fácil, já que o Sporting de Espinho ainda não per-deu esta temporada, e tem apenas dois empates nos 11 jogos já disputados. E se os números ajudam a enten-der alguma coisa, olhando para as estatísticas do que já foi jogado, temos o Espinho com 20 golos – mais um que o Tondela – e é detentor da melhor defesa da prova com cinco golos sofridos, contra 7 do Tondela. GP A Beré marcou o golo frente ao Coimbrôes

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011

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DESPORTO | MODALIDADES

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Ralis

Mortágua continua no calendário do Nacional

A Federação Portu-guesa de Automobilismo e Kart (FPAK) já divul-gou o calendário oficial de provas para 2012.

Nos ralis não há gran-des novidades. No ca-lendário do Nacional, as provas são até as mesmas de 2011. A FPAK justifica com a falta de candidatu-ras de outros ralis à pre-sença no campeonato.

Está assim, mais uma vez, confirmada a realiza-ção do Rali de Mortágua, prova organizada pelo Clube Automóvel do Centro e que, ao nível da região de Viseu, é a que mais perto proporciona o contacto com máquinas e pilotos do Nacional.

A alternativa volta a ser o Open de Ralis, que em 2012 repete prova em Oli-veira do Hospital.

Também no Open o ca-lendário é muito idêntico ao deste ano. A excepção é a troca de Vila Real por Baião.

Vila Real é assim pe-nalizado por ter cance-lado, em cima da hora, a realização da prova des-te ano.

No Open há no entan-to algumas nuances para o próximo ano . Se é ver-dade que a nível das pro-vas não há grandes dife-renças, a novidade são os pisos, já que haverá algu-mas mudanças.

Monção, por exemplo, e que era um demolidor rali de terra, passa a pro-va de asfalto, enquanto Baião fechará o campeo-nato em provas de terra.

Uma das alterações in-teressantes que está já prevista para 2012 será ao nível do Desafio Mo-delstand, onde Viseu teve este ano o 3º lugar de Fa-brício Lopes.

Os organizadores do troféu querem ainda mais equilíbrio e vão este ano fornecer suspensões iguais para todos os pi-lotos. GP

A Viseense Fabrício Lopes foi 3º no Desafio Modelstand do Open de Ralis 2011

Atletismo - Maratona

Vasco Azevedo faz “tri” em Lisboa

Vasco Azevedo, atleta do Sporting de Lamego, confirmou o favoritis-mo que lhe era atribuídoe fez “tri” na Maratona Internacional de Lis-boa, sagrando-se as-sim, igualmente, cam-peão nacional da espe-cialidade.

Apesar de ter sido o seu terceiro triunfo, consecutivo, nesta pro-va, Vasco Azevedo ma-nifestava no final a sua satisfação pela vitória: Continuo a ter a mes-

ma alegria ganhar. Não é fácil chegar aqui em boa forma, já que tra-balho na construção ci-vil”.

Para conseguir estar ao seu melhor nível em Lisboa, Vasco Azeve-do confessou que teve que correr diariamente cerca de duas horas, ao longo dos últimos dois meses, o que, adiantou “nem sempre é fácil porque é preciso conci-liar o treino com o tra-balho”. GP

A Vasco Azevedo

NACIONAL FUTEBOL FEMININO

Escola FC compromete playoffFicou mais complicada

a presença do Escola Fute-bol Clube, de Molelinhos, no play-off final do Nacio-nal de Futebol Feminino.

A derrota consentida em casa, frente ao Boavista (2-3), tornou as coisas mais difíceis, já que, em vez de uma, há agora mais duas candidatas a entrar no grupo das quatro primei-ras, quando faltam dispu-tar apenas sete jogos para o final da competição.

Numa altura em que 1º de Dezembro, Boavista, e Albergaria estão com a presença no playoff mais do que bem enca-

RALI AÇORES 23/25 Fev

RALI PORTUGAL 29 Mar/1 Abr

RALI TORRIÉ 28/29 Abr

RALI SERRAS FAFE - 26/27 Mai

RALI MADEIRA - 26 A 28 Jul

RALI CENTRO PORTUGAL 21/22 Set

RALI MORTÁGUA 20/21 Out

RALI DO ALGARVE - 17/18 Nov

CAMPEONATO NACIONAL DE RALIS2012

CAMPEONATO OPEN DE RALIS2012

RALI MONTELONGO 27/28 Jan

RALI BARCELOS 18 Fev

RALI MEDRONHO 9/10 Mar

RALI VIDREIRO- 14 Abr

RALI SERRA FREITA - 12 Mai

RALI MONÇÃO 22/23 Jun

RALI OLIV. HOSPITAL 8/9 Set

RALI LOULÉ- 6/7 Out

RALI GONDOMAR 26/27 Out

RALI BAIÃO 24/25 Nov

minhada, Vilaverden-se, Futebol Benfica e Es-cola Futebol Clube vão lutar pelo quarto lugar, que nesta altura é ocu-pado, em igualdade pon-

tual, por Vilaverdense e Futebol Benfica, com a equipa de Molelinhos na sexta posição, a quatro pontos das adversárias directas. GP

A Escola perdeu com o Boavista por 3 a 2

impr imimos as tuas ide ias . . .

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011

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Boas FestasBoas FestasJornal do Centro09 | Dezembro | 2011 29

culturasD António Lobo Antunes apresenta livro em Nelas

António Lobo Antunes vai apresentar o livro “Comissão das Lágrimas”, hoje, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Nelas. Seguido de uma sessão de autógrafos.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

Transgressão – Thriller pro-vocante em que marido e mu-lher são feitos reféns por um grupo de brutais criminosos à procura do grande golpe, mas sérias complicações começam a surgir quando se descobrem fraudes e traições.

Destaque Arcas da memória

Um salto entre a Lapa e a Gardunha

Vem esta história a pro-pósito de uns momentos de convívio havidos entre a Confraria da Castanha Soutos da Lapa que há dias celebrava o seu III Capítu-lo e os representantes da Confraria da Cereja que tem a sua sede na fregue-sia de Ferro – Covilhã mas abraça uma extensa região. Ambas têm por Madrinhas, nesse seu clássico quadro de composição, uma Con-fraria amiga. Laica, como é esta tipologia de Confra-rias, nem por isso deixam de ter, muitas delas, uma clara proximidade com o religioso de matriz cristão que impregna fortemente as raízes culturais de qua-se todos os confrades. As-sim é com a Confraria da Castanha que realiza seus Capítulos no Santuário da Senhora da Lapa. Assim é com a Confraria da Cereja que escolheu como patrono de teor religioso Nossa Se-nhora da Gardunha, devo-ção nascida de uma lenda que se aproxima do imagi-nário que, em terras de Ser-nancelhe, envolve a Lapa. Em ambas as situações se encontra presente a memó-ria da invasão dos mouros, o esconder de tesouros e o milagroso achamen-to através de uma criança. Na Lapa foi Joana, pastora muda. Na Gardunha em cujas faldas amadurece no começo do estio a melhor cereja de Portugal a lenda fala de uma criança que se

perde pelas brenhas da ser-ra quando procurava lenha a mando de sua mãe. Em vão a procuram por mui-to tempo a mãe e as gentes do lugar. Só a mãe não de-siste da busca e eis que um dia a encontra num plaino da serra e indaga da filha a sorte dos dias que ali pas-sou. E a menina responde que uma Senhora a que dá o nome de Tia a agasalhara na gruta onde lhe servia so-pas de leite e a água de be-ber numa campainha, que essa forma tem a flor do narciso que ali crescia ao pé. E a menina lá foi mos-trar, a pedido de sua mãe a casa da Senhora, uma gruta arejada onde, sobre a pedra armada como altar, pousa-va a imagem de uma Vir-gem que ali fora escondida nos tempos já idos da Mou-rama.

Contou a mãe da meni-na aquele milagre como já fizera, na Lapa, a mãe agradecida de Joana. Veio gente, colheram-se esmo-las e nasceu, como na Lapa, uma capela. E espalhou-se a devoção a Nossa Senho-ra da Gardunha, Nossa Senhora da Serra às vezes assim chamada e multipli-caram-se os votos e as ima-gens sobre os altares das capelas povoando a serra madre da Gardunha.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

O FITUV - Festival In-ternacional de Tunas Universitárias - organi-zado pela Infantuna Ci-dade de Viseu, vai decor-rer amanhã, a partir das 21h30, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu.

O evento e a t u n a organizadora comemo-ram 20 anos. “É o consa-grar de muito trabalho re-alizado ao longo dos anos”, disse José Costa, um dos fundadores da Infantuna. O porta-voz disse ainda

que “é importante valori-zar uma iniciativa destas na cidade, uma vez que se trata de um festival de grande qualidade com um leque de tunas habitual-mente premiadas”. Caso da Estudantina Univer-sitária de Lisboa, a Tuna Universitária de Aveiro, a Tuna Universitária do Porto, a Tuna do Distrito Universitário do Porto, a Copituna d Oppidana, da Guarda e a Tuna de Direi-to de Valladolid. “É fundamental que as

pessoas saibam que no interior do país há uma tuna de qualidade nacio-nal”, lembrou José Costa.

O espectáculo vai abrir com dois temas dos prio-mórdios da Infantuna, numa clara homenagem aos fundadores. O even-to será gravado e editado em CD e DVD, para re-cordar os 20 anos da tuna viseense.

O FITUV tem entrada livre.

Tiago Virgílio Pereira

Parabéns Infantuna Cidade de ViseuFITUV∑ Tunas conceituadas convidadas para apagar 20 velas

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório Municipal Carlos ParedesAté dia 30 de Janeiro

Exposição “Aquilino

Ribeiro nas Terras do

Demo”.

LAMEGO∑ Teatro Ribeiro Con-ceiçãoAté dia 31 de Dezembro

Exposição “Presépios

Douro”.

VISEU∑Núcleo Museológico “Casa de Lavoura e Oficina do Linho”, em Várzea de CaldeAté dia 30 de Dezembro

Exposição temporária

“Raízes”, de José Manuel

Dias Xavier.

∑ IPJAté dia 15 de Dezembro

Exposição “Um coração

para África”.

SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca MunicipalAté dia 6 de Janeiro

Exposição temática “O

Mundo do Coleccionismo”.

MANGUALDE∑Biblioteca MunicipalAté dia 9 de Janeiro

Exposição “O Presé-

pio, por Portugal e pelo

Mundo”.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 13h20, 15h45, 18h10, 21h20, 00h10*Habemus Papam - Temos Papa(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h40, 19h20, 21h50, 00h00*Alta Golpada(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 17h00, 19h30, 22h00,

00h25*Nos Idos de Março(M12) (Digital)Sessões diárias às 11h00* (5ª e Dom.), 13h50, 16h10, 18h35, 21h10, 23h35*Happy Feat 2 VP(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20*Twilight: Amanhecer Parte 1(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20* (5ª e Dom.), 14h30, 16h50, 19h10, 21h30, 23h50*O Gato das Botas(M6) (Digital VP)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 11h00 (5ª e Dom.), 14h00, 16h20, 18h40, 21h00, 23h20*O Gato das Botas(M12) (Digital 3D) (VP)

Sessões diárias às 14h10, 17h00, 21h10, 23h55 *Twilight: Amanhecer

Parte 1(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (5ª e Dom.), 14h20, 16h50, 19h20Happy Feat 2(CB) (Digital 3D) (VP)

Sessões diárias às 21h50, 00h00*Sem Tempo(M12) (Digital)

Sessões diárias às 10h45 (5ª e Dom.), 13h30, 15h50, 18h10, 21h20, 23h40

Arthur Christmas(M6) (Digital) (VP)

Sessões diárias às 14h40, 17h20, 21h30, 00h10*

Imortais(M16) (Digital)Sessões diárias às 13h45, 16h05, 18h25, 21h40, 00h00* Transgressão(M16) (Digital)

Legenda: * Sexta e Sábado

A Infantuna Cidade de Viseu vai gravar espectáculo em CD e DVD para assinalar data

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culturas A ADPC – Associação de Defesa do Património Cultural de Penalva do Castelo - em parceria com a autarquia e a Misericórdia de Penalva do Castelo vão realizar no domingo, pelas 15h00, na Igreja da Misericórdia, um concerto de órgãos de tubos intitulado “O Órgão entoa a alegria”.

D “O Órgão entoa a alegria”, em Penalva do Castelo

Destaque

A festa do teatro con-tinua com a 17ª edição do FINTA - Festival In-ternacional de Teatro da ACERT. Até dia 17 de Dezembro, há muitos espectáculos nacionais marcados para “fintar” a crise e os cortes apli-cados pelo Governo no sector da cultura.

Aliado a esta dinâmi-ca cultural, os 35 anos da Associação Cultral e Re-creativa de Tondela são também um marco his-tórico assinalável. “A fa-mília ACERT está unida e com sangue na guelra”, lembrou José Rui. O di-rector faz “um balan-ço muito positivo” do FINTA. “Os espectácu-los são surpreendentes e o público tem corres-pondido”, disse ao Jor-nal do Centro. Hoje, há mais FINTA a partir das 21h45, com o Teatro de

Marionetas do Porto, e a peça “O Capuchinho Vermelho XXX”. A par-tir das 23h30, “Mal-Em-pregados”, da associação

cultural d´Orfeu. Na quita-feira, a Escola

Secundária Alves Martins (ESAM), em Viseu, rece-be a peça “A Cor da Lín-

gua”, pela companhia Tri-go Limpo teatro ACERT, a partir das 21h45.

Tiago Virgílio Pereira

Parabéns ACERT pelo FINTAe pela dinâmica cultural na regiãoJosé Rui∑ “A família ACERT está unida e com sangue na guelra”

O Teatro Ribeiro Con-ceição, em Lamego, re-cebe, amanhã, mais uma “Serenata ao Luar”.

O evento vai albergar o “IX Festival da Canção Religiosa Juvenil”, em que um grupo de jovens dos vários arciprestados da diocese se reúnem, num dia de convívio e partilha musical, que culminará num concer-to.

Os grupos da dioce-se que vão abrilhantar o festival são: “Perma-nece sempre em Cris-to”, de Penedono, “Que-remos com ele viver”, da Cunha e Ponte do Aba-de, de Almacave chega

“Jesus, fonte de amor”, “Permanecer no teu amor”, da Sé, “Tu és o meu caminho”, de Ar-cos, “Deus em ti seus em mim”, de Tabuaço, “Deus de amor”, de Sou-telo, de Vilarouco chega “Firmes no seu amor”, “Ainda é Tempo”, de São Cristovão e de Ervedo-sa do Douro, “Deus é Amor”.

Este ano, e por ser o ano internacional do voluntariado, cada jo-vem irá doar uma peça de roupa , que será entreg ue a pessoas carenciadas da dioce-se, pela Câmara Muni-cipal. TVP

Convívio e música de jovens em Lamego

A “A cor da Língua” vai decorrer na ESAM, quinta-feira, pelas 21h45

Estrutura Financiada por Financiamento

ACERT · Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr. Ricardo Mota, 3460-613 Tondela // Tel. 232 814 400 / email: [email protected]

Apo

io:

Publicidade

O Clube Mamãs e Be-bés vai promover um workshop destinado a futuros pais, amanhã, a partir das 11h30, na Fnac Viseu.

“Preparação para a Pa-rentalidade” vai respon-der a questões comuns dos “novos papás”. O

que são e para que ser-vem as células estami-nais, como preparar-se para o parto e as vanta-gens das fraldas reuti-lizáveis, são alguns dos temas a debate, apresen-tados por especialistas das diferentes áreas. A entrada é livre.

Workshop “Preparação para a Parentalidade”

Variedades

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Filipa Duarte, poeti-sa natural do concelho de Tondela, estará em Santa Comba Dão, ama-nhã, para a apresenta-ção da sua obra “Sedu-ção e Utopia”.

A apresentação da

mais recente obra des-ta poetisa está marcada para as 15h00, no Audi-tório Municipal de San-ta Comba Dão, antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários.

“Sedução e Utopia” em Santa Comba Dão

Literatura

Música

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culturasD Apresentação do 12º cromo Viseupédia

Amanhã, pelas 15h00, será apresentado na EMPÓRIO, em Viseu, o 12º cromo Viseupédia, denominado “Cine Clube de Viseu”. Neste número, o texto ficou a cargo de Joaquim Alexandre Rodrigues e a imagem por Nuno Tudela. Os autores estarão presentes.

Destaque

Sernancelhe vai-nos ha-bituando a espectáculos musicais e outras iniciati-vas de grande qualidade. Desta feita, o grupo Lado B, integrado numa tour-née por Coimbra, Porto e Mira, foi pretexto para um excelente fim da tarde, no dizer do vereador Carlos Silva, “uma forma de fes-tejarmos, também, o 1º de Dezembro, dia da Liberda-de, da Restauração, dia do fim da subjugação aos Fili-pes de Espanha.”

Ouvimos o líder deste quarteto, Luís Figueiredo, 32 anos, músico profissio-nal; licenciado em Músi-ca pela universidade de Aveiro, com uma breve passagem pelo Hot Club e, actualmente a estu-dar com Mário Laginha, na área do doutoramento em Piano Jazz, com dis-sertação de tese subor-dinada ao tema: “Iden-tidade Musical – Etno-musicologia.”

Porquê Sernancelhe?Já foi palco de projectos

anteriores. Existem afini-dades pessoais com o mú-sico e pianista André Car-doso, de cá natural. Além disso, sempre foi um espa-ço de óptimas experiências, com um público muito inte-ressado e condições físicas muito boas.

O que vamos ouvir hoje?Lado B projecto iniciado

há dois anos, funcionando como alternativa ao Luís Figueiredo Trio. Vamos to-car maioritariamente com-posições minhas escritas especificamente para este grupo.

Projectos futuros?Gravar este projecto e

“Palavra de Mulher” com a cantora Sofia Vitória, de-dicado à música de Chico Buarque, com gravação marcada para Janeiro, na Valentim de Carvalho, em Paço de Arcos.

O pianista Luís Figueiredo actuou com o trompetista João Moreira, o contrabaixo António Quintino e o ba-terista Alexandre Frazão e levaram a Sernancelhe no-venta minutos de jazz fei-to de marcantes interpre-tações, com momentos de expressiva inspiração, para o qual muito contribuiu o

virtuosismo de todos, com uma saliente nota para João Moreira e Alexandre Frazão. O público, esse, rendeu-se e foi com ovação em pé que se despediu do Lado B.

É sempre um gosto ir de Viseu a Sernancelhe ouvir tão bons espectáculos…

Paulo Neto

Há jazz em SernancelheLado B ∑ Mostra o que vale...

“Geografia do quoti-diano” …é um título su-gestivo. Chamativo. Re-mete-nos para o dia-a-dia de uma escrita da terra, fundamental para nós se tornando quan-do o “topos” é Viseu e o tempo, o do século XVI, do apogeu do Renasci-mento, entre a época medieval e a moderna.

Numa edição da Ar-quehoje, Lda. e Antro-podomus, Projecto Pa-trimónio, Lda. viu pre-lo a tese de dissertação de Mestrado de Lilia-na Andrade de Matos e Castilho.

Ferreira Alves, pro-fessor da universida-de do Porto, no prefá-cio refere-se aos “resul-tados de uma pesquisa conjugando a qualidade científica (…) ao afecto

que dedica à cidade.”Certificado com boas

fontes bibliográf icas; acrescido de desenhos, fotos e gráficos, entre outros, a temática, tem para a sua autora, cla-ra justif icação: “pon-to de partida a encru-zilhada pessoal entre a razão e o sentimento. Debruçando-me sobre a história e a morfolo-gia da minha cidade na-tal, cresci por entre as ruas que aqui apresen-to, debruçada na sacada da casa de minha avó de onde via a Misericórdia e a Sé, onde meus pais casaram.”

Pe rc u r s o s e m dú -vida marcado pelo(s) afecto(s), mas muito mais que isso, pela séria investigação e profícuo labor que nos deixa em

mãos, como resultado final, uma obra impor-tante para a compreen-são estrutural de Viseu de ontem e de hoje.

Por três macro capí-tulos: Estrutura Social; Morfologia Urbana; e A Habitação, são espraia-dos temas como O Se-nhorio; O Poder Ecle-siástico; O Poder Civil; A Sociedade; A Mura-lha; A Malha Urbana; Os Edifícios Públicos; Equipamentos e Espa-ços de Utilização Co-munitária; Casa Nobre; Casa Corrente; Quin-tais e Estruturas Ane-xas; Técnicas e Mate-riais de Construção.

E por aí fora se minu-cia, desde a “pescadei-ra” Ana à “tremocei-ra” Isabel Dias; à Rua da Triparia “abaixo da

praça e rua nova na tra-vessa que vai para a rua piquinina” (talvez actu-al travessa Senhora da Boa Morte), ao Aljube Eclesiático e aos santos protectores das portas da Muralha: Santo An-tónio, S. Francisco de Borja; Nª Sª das Angús-tias ou do Pranto ou do Postigo…

… Muito há a conhe-cer sobre Viseu. E cer-to é que ficamos mais ricos depois de ler esta obrigatória obra de Li-liana Castilho, remata-da com breve singele-za: “Fica-nos assim, em última análise , talvez não uma ‘ fotograf ia’ da cidade de Viseu no século XVI, mas antes uma aguarela (…) fru-to do olhar de quem a cria.” PN

Viseenses que escrevem sobre ViseuLiteratura/História

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texto e fotos ∑ Paulo Neto

Aqui temos três elemen-tos fundamentais para este passeio de Outono. Primei-ro, a feliz coincidência do número do Jornal com a de-signação do novíssimo mo-delo da marca francesa do felino, depois, a intenção de sairmos para os concelhos mais afastados da capital do distrito. E deste modo, apos-tar na Capital da Cereja.

O veículo foi-nos en-tregue ao fim da tarde de 6ª feira. Zero quilómetros. Imponente, na sua versão topo de gama (Allure) e do alto das suas jantes de 18’, calçadas de pneus 235. Ar-rumar na garagem e não pensar mais nele até ao dia seguinte. Que acordou a

“meias tintas” com um sol tímido a dar-nos, em Viseu 9º de temperatura. Familia-rizar-nos com a panóplia de botões e de funcionalida-des plurais que o 508 ofere-ce não é tarefa fácil. Dizer-vos o que ele proporciona seria artigo para duas pá-

ginas… Mas, é possível fa-lar do que mais gostámos: o enorme tecto panorâmico; a qualidade dos materiais; a pega do volante em cou-ro; o computador de bordo, o GPS; o AC automático in-dependente; o conforto; a mala com capacidade para 512 litros, o travão de esta-cionamento eléctrico, os vi-dros escurecidos, a key less go, a estabilidade e… nec plus ultra, o motor HDI de 163 cv. Na auto-estrada, às 2.000 rpm, em 6ª, já nave-ga a uma velocidade “de fi-car sem carta”. E, com uma pontual utilização da 5ª, faz todas as auto-estradas do mundo no maior dos sos-segos. Em montanha, onde decorreu grande parte do nosso test drive, a 508, ape-sar das suas generosas di-mensões (4813 mm), fruto do seu fantástico binário, quando recebe uma 3ª “des-cola”, literalmente, tornan-do as ultrapassagens em algo de absolutamente se-

guro, porque imediatas. A frente é muito incisiva e in-tuitiva a curvar e a suspen-são traseira multi link aju-da preciosamente à função. Em curva e contra curva, a transferência de massas, apesar do peso elevado do conjunto, faz-se com… gar-ras de leão! Há ainda três factores a ter em conta. Um objectivo: o consumo mo-derado. Neste test drive de mais de 250 quilómetros, essencialmente em estra-das montanhosas, no pá-ra-arranca que a fotografia exige, a nossa média combi-nada aflorou os 7 litros aos 100 kms. Em estrada aberta será fácil fazer consumos na ordem dos 6 litros, o que convenhamos é excelente para esta relação de peso/potência. Subjectivamen-te, optaríamos por umas jantes de 17’ em benefício de maior conforto de rola-mento e… ficámos rendi-dos à estética. Esta Peugëot é das mais belas propostas

do segmento. Une très belle française, BC/BG/BT: bom chic, bon genre, bon ton, do tipo 16 è. arrondissement… Quanto ao preço e varian-do de acordo com as opções, o modelo ensaiado orçava os 42 mil euros. O exclusi-vo tem custos!

Partimos pela A24 e dei-xámo-la pela saída 8 de Bi-gorne. Do alto da serra, fria, ventosa, desabrigada, se-meada de inestéticas ven-toinhas geradores de ener-gia eólica, fomos descendo, quilómetros a fio, estrada estreita e sinuosa, entre pe-quenas aldeias, até Resende, anichada a meia encosta en-tre o alto e o vale onde cor-re o Douro. Estacionámos, passeámos a pé pelo centro, comprámos as deliciosas cavacas, ex libris da doça-ria local e tomámos a “bica” que a manhã reclamava.

Sobre Resende e o seu to-pónimo, recorremos ao ma-nuscrito “Resende Ilustra-do” apresentado pelo páro-

co Joaquim Correia Duarte, na obra “Resende no Sécu-lo XVIII”, edição da CMR:

“ E m la Com a rca de Lamego, jaz o lugar de Resende, em um alto, três lé-guas dela, composto de al-gumas separadas casas a modos de quintas, habita-ções de oitenta vizinhos, pro-duzindo o melhor trigo da-quele distrito, linho e milho. Foi povoado por D. Rausen-do, filho de D. Hermígio, que o era de D. Alboazar Rami-res, filho fora do matrimó-nio de D. Ramiro, segundo Rei Leonês, dando-lhe o seu nome; anos, segundo con-juro de 1030. Onde passou parte da sua infância e ado-lescência o famoso D. Afon-so Henriques, primeiro Rei Português, na companhia do Aio Egas Moniz que se lhe deu estando em digni-dade Régia, e por herança veio ao Cavaleiros Resendes, descendentes seus. (…) E o trato das gentes dele (con-celho), entre as mais graves,

o mais bem composto, po-lido e rico com arremedos de corte. A língua naquelas pessoas mesmas que certa-mente melhor a cultivam, é de todas aquelas províncias sem dúvida a mais culta, a menos grosseira e tosca; e o mesmo na plebe a imitação em tudo, de todas as outras diferente se experimenta. Esta, passando o tempo no trabalho rural em que são destros, e nos granjeios da sua vida e conveniências. A Nobreza na conversação e passeio umas vezes, e outras no jogo e na caça ou pesca, e algumas tardes em fazer mal aos cavalos se diverte. As mulheres são formosas, e asseadas e recolhidas e honestas, e governam a sua família e casas com grande cuidado, disposição e acer-to” (…)

São muitos os monumen-tos e lugares de interes-se propostos ao visitante. Enumeramos alguns: Igre-ja de Sª Maria de Cárquere;

passeios de Outono IIIJornal do Centro, edição 508 – Resende

– Peugëot 508 SW 2.0 HDI

Jornal do Centro09 | Dezembro | 201134

PASSEIOS DE OUTONO

a Casa da Torre da Lagariça (da Ilustre Casa de Ramires, Eça de Queiroz); a Igreja de Barrô, a de S. Martinho de Mouros, a Capela de Are-gos, a Capela de S. Cristó-vão, em forma de masta-ba oriental, o Penedo de S. João, etc., etc.

Descemos a Caldas de Arego. O rio Douro es-praia-se remansoso. O porto, com cais de acosta-gem e plataformas flutu-antes, é local de paragem para quem segue o Douro, abaixo ou acima, nos seus múltiplos percursos flu-viais. As Termas são repu-tadas pelas qualidades me-dicinais de suas águas. Es-colhemos, aqui, num local ameno, o sítio para ame-sendar. O Restaurante A Tília – Rua Vila Nazaré, nº 66; tf 254 874 041; www.colheitacerta.com; GPS: +41,1000 | -8,0097.

Uma casa romântica com uma decoração agra-dável e funcional. Um ser-viço afável, competente e discreto. De entradas ro-jões, com costelas e fíga-do, saborosos e bem apala-dados. Seguiu-se-lhe meia dose (que sobejou) de anho assado com batata assada, couves salteadas com alho e arroz de forno em caçoi-la de barro. Sápido o anho.

Tenro. Com a assadura no ponto. As couves, decerto caseiras, estavam delicio-samente cozidas e a desfa-zer-se na boca. O resto es-tava à altura, sem arrogân-cias. De sobremesa, uma cavaca de Resende, húmi-da, recoberta no amarelo de seu natural tom pelos ovos dado, com o branco do açúcar quase crocan-te. Percebemos, no palato, sua apropriada fama. Café, uma água e 16, 35 euros, foi quanto nos custou o “apen-samento”. Justo. Mais ain-da, sabendo que com a taxa de IVA a 13%, 1.88 são para o Erário… dentro de dias passará a 23% e nós pensa-remos duas vezes se não compensa levar a marmita de casa para um decadente e revivalista picnic nos so-calcos durienses…

E foi rumar a Cinfães, ter desejos de ir a Baião… e subir até Castro Daire, na-quela estrada coleante, de curva e contra curva, dei-xando “a leoa” fazer o seu bem feito trabalho… Assim se passando um sábado, dia 3 de Dezembro, parti-do às 09h00 e regressado às 17H00, profícua jorna de trabalho, de 8 horas, muito mais que a meia hora diá-ria exigida por quem pode & manda…

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011 35

em focoJornal do Centro

09 | Dezembro | 201136

Mola Mágica no Forum ViseuO Forum Viseu, na sequência do “de-

safio”, anunciou no dia 4 de Dezembro a Escola vencedora do Concurso Mola Mágica: Escola Básica Viseu Norte.

Em ambiente lúdico, de muita diver-são, Pedro Ribeiro, o director do Forum Viseu procedeu à entrega do prémio aos vencedores: uma viagem ao Sea Life, no Porto.

Este tipo de iniciativas é estimulante, empenha os mais novos e torna-se gra-tificante pelo resultado final.

Entregaram-se os certificados de par-ticipação a todas as escolas que aderi-ram à iniciativa.

Todos os trabalhos estão expostos no Forum Viseu até final de Dezembro, merecendo uma visita mais atenta.

10 a 13 de Novembro

Vª edição da Feira do Míscaro

A capital do Míscaro - Sátão - recebeu, no Largo de São Bernardo, a V edição da Feira do Míscaro. A grande adesão de pú-blico registada, revela que o produto en-dógeno é cada vez mais procurado e ape-tecido. O certame contou com especialis-tas na degustação, artesãos, vendedores e compradores e ainda muitos autarcas e presidentes de Juntas. Os ranchos folcló-ricos do concelho animaram um domin-go em que o míscaro foi “rei”.

Ice ClubbingO Ice Club voltou a surpre-

ender, num sábado recheado de boa música e animação. Ice Clubbing, foi o nome da festa que durou até bem de madru-gada. Na pista principal, os Dj s Del Cruz e Verylight e na pista latina Peter Sky contou com a presença na cabine do Dj convi-dado, Andrec.

“Crianças na lua” no Palácio do Gelo

O Palácio do Gelo, em Viseu, preparou uma animação lúdica e pedagógica de As-tronomia, até ao dia 31 de Dezembro, na qual os mais pequenos são convidados a vestir a pele de verdadeiros astronautas.

“Crianças na lua” possibilita que, entre os 5 e os 10 anos, os mais novos realizem simulações/experiências espaciais como se estivessem na Lua, vestidos a rigor, aprendedo mais sobre o espaço lunar e o sistema solar.

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saúdeVACINA CONTRA O SARAMPO ALTERADA PARA OS 12 MESES

A Direcção-Geral da Saúde decidiu antecipar a vacina contra o saram-po dos 15 para os 12 me-ses. A medida, anuncia-da na segunda-feira, en-trará em vigor em 2012 e coincide com um aler-ta relacionado com um surto da doença na Eu-ropa.

Graça Freitas, sub-di-retora geral da Saúde, afirmou ter sido apre-sentada uma proposta técnica para que a par-tir de 1 de janeiro de 2012 haja uma antecipação da primeira dose da vacina tripla contra o sarampo, a papeira e a rubéola.

A Organização Mun-dial da Saúde (OMS) emitiu recentemente um alerta relacionado com surtos de sarampo na Europa, mas a respon-sável nega que esta pro-posta esteja relaciona-da com esse alerta, afir-mando tratar-se de uma coincidência temporal, porque já estava planea-da para este ano a ante-cipação da vacina.

“A vacina era dada aos 15 meses, porque os anticorpos das mães passavam para as crian-ças e davam-lhes prote-ção, mas sabemos, por estudos e evidência cien-tífica, que à medida que os meninos vão nascen-do de mães vacinadas, e que não desenvolveram a doença, a imunida-de materna desaparece mais cedo”, explicou.

A situação de Portugal face ao sarampo é pací-fica, uma vez que não há casos registados à exce-ção de dois importados, um deles apenas de pas-sagem.

Manifestaçãp ∑ Autarca de Vila Nova de Paiva juntou-se aos protestos

Dezenas de utentes pediram mais médicosDezenas de utentes

concentraram-se em frente ao centro de saú-de de Vila Nova de Paiva, exigindo mais médicos e o alargamento do horário de funcionamento, para evitar esperas por uma consulta que chegam às seis semanas.

O protesto, organizado pelo núcleo de Vila Nova de Paiva da Comissão de Utentes dos Serviços Pú-blicos de Saúde do Distri-to de Viseu, visou exigir o aumento de três para qua-tro o número de médicos, o que permitiria passar de mais de 2.000 pesso-as por médico de família para 1.500.

O presidente da Câma-ra de Vila Nova de Paiva,

José Morgado (PS) jun-tou-se aos protestos. O autarca lembrou que “este centro de saúde, tal como está a funcionar, não está a corresponder às expec-tativas das pessoas”, por-

que “não se pode aceitar que as pessoas estejam seis semanas à espera de uma consulta. E também não se pode aceitar que estas sejam obrigadas a procurar o hospital de

Viseu, a 40 quilómetros, ou Moimenta da Beira, a quase 30”.

Com seis mil utentes inscritos - o centro de saúde de Vila Nova de Paiva abrange ainda par-

te dos concelhos vizinhos de Moimenta da Beira, Viseu e Castro Daire - a unidade está há cerca de um ano apenas com três médicos, quando, até en-tão, foram sempre quatro ou mais.

António Macário, da comissão de utentes, anunciou ainda a entrega de um abaixo-assinado com mais de 2.000 assi-naturas no Agrupamen-to de Centros de Saúde Dão-Lafões (ACES II), em Vouzela, exigindo a colocação de mais um médico e o alargamen-to do horário de funcio-namento das 20h00 para as 24h00.

Lusa/Emília Amaral

A Mais de duas mil pessoas por médico de família

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Efeméride∑ Dia Mundial comemorado a 1 de Dezembro Portugal∑ Perigo da degradação da qualidade teratêutica

Sida está a estabilizar no mundoNo Dia Mundial da

Sida (1 de Dezembro) f icou a saber-se que a região do mundo mais afectada pela sida con-tinua a ser a África Sub-saariana, onde se regis-tam cerca de dois terços (22,9 milhões) dos ca-sos de pessoas infecta-das com o VIH, de acor-do com um relatório in-ternacional.

O relatório “2011-Glo-bal HIV/AIDS Respon-se”, da responsabilidade da ONUsida, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mun-dial de Saúde (OMS), foi publicado na véspera do Dia Mundial da Sida.

Em 2010, cerca de 15 por cento das novas in-fecções pelo vírus de imunodeficiência hu-mana em todo o mun-do foram em crianças com menos de 15 anos, refere o relatório inter-nacional.

Apesar dos novos ca-sos, perto de 390 mil, o

valor é bastante inferior face ao pico registado entre 2002/2003, altura em que foram verifica-das 560 mil novas infec-ções em crianças, acres-centa o documento.

Em termos gerais, a sida está a estabilizar no mundo, com a diminui-ção das novas infecções e do número de mortes e o aumento do número de pessoas a viver com o vírus, divulga o rela-tório da ONUsida.

Em 2010 registaram-se 2,7 novas infecções pelo VIH, o número mais baixo desde 1997 e uma redução de 21 por cento em relação ao pico atin-gido nesse ano.

No final de 2010, cerca de 34 milhões de pesso-as viviam com o vírus, o número mais elevado de sempre que, segun-do os especialistas, se deve ao aumento da so-brevivência. No mesmo ano, 1,8 milhões de pes-soas morreram de doen-ças relacionadas com a

sida, contra 1,9 milhões em 2009.

Mesmo numa crise fi-nanceira muito difícil, os países estão a apre-sentar resultados na resposta à sida.

Em Portugal, A Co-missão Parlamentar de Saúde quer que o Go-verno “ impeça a de-gradação da qualidade terapêutica” dos do-entes com VIH/Sida “por razões de natu-reza económica e fi-nanceira” e entregou na sexta-feira um pro-jecto de resolução com esta recomendação.

O documento - uma iniciativa desta comis-são que tem como pri-meira subscritora a de-putada socialista Maria Antónia de Almeida Santos - recomenda ao Governo a adop-ção de medidas ten-dentes ao combate à infecção por VIH/S i d a e m P o r t u g a l , “com vista à sua erra-dicação”.

CONSULTAS DE REFLEXOLOGIA REGRESSAM AO CENTRO KAILAS

Até ao dia 29, o Cen-tro Kailas em Viseu disponibiliza de novo a consulta de reflexo-logia através de marca-ção prévia.

Reflexologia é uma das técnicas mais efi-cazes para proporcio-nar o equilíbrio natural do corpo, ao actuar di-rectamente no sistema nervoso central, redu-zindo a tensão física e mental, promovendo o estado de relaxamen-to.

A técnica actua em pontos reflexos preci-sos dos pés com base na premissa de que as áre-as reflexas dos pés cor-respondem a todas as partes do corpo.

Jornal do Centro09 | Dezembro | 201138

SAÚDE

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Estudo∑ Investigação abrangeu 49 mil mulheres, em oito anos

Mulheres que comem mais peixe sofrem menos do coração

Os riscos de desenvol-vimento de problemas cardíacos são mais ra-ros entre as mulheres em idade fértil que con-somem regularmente peixes ricos em ómega 3, revela um estudo di-namarquês.

Trata-se da primeira investigação que se de-bruça sobre mulheres entre os 15 e os 49 anos e os benefícios do consu-mo de peixe na sua saú-de cardíaca.

Segundo o estudo, pu-blicado na segunda-feira na revista da Associação Norte-Americana do Co-

ração, as mulheres que consomem pouco ou ra-ramente peixe têm mais de 50 por cento de pro-blemas cardiovasculares face às que consomem peixe regularmente.

De uma maneira geral,

as mulheres que conso-mem pouco ou nada de peixe têm um risco de problemas cardíacos superior a 90 por cento comparativamente com as que comem peixe se-manalmente.

A maior parte das in-quiridas que consumiam peixe regularmente dis-se que comia salmão, ba-calhau fresco, arenque e cavala, ricos em ómega 3, um ácido gordo polin-saturado ao qual são atri-buídas propriedades be-néficas para o coração.

Lusa

TAXAS MODERADORAS MAIS DO QUE DUPLICAM

Os valores das taxas moderadoras para 2012 vão passar a custar mais do dobro dos preços ac-tuais. A partir de Janei-ro, as consultas nos cen-tros de saúde passam de 2,25 euros para cin-co euros, enquanto nas urgências hospitalares a taxa moderadora pas-sa de 9,60 euros para 20 euros, anunciou na se-gunda-feira o ministro da Saúde, Paulo Mace-do no programa da RTP “Prós e Contras”.

Segundo o ministro, “as taxas moderadoras vão depender do facto de ser uma urgência ou de ser uma consulta de cui-dados primários”.

Os valores ainda não foram publicados, vão ter de ser objecto de uma portaria”, indicou. Com esta medida, o Governo prevê arrecadar uma re-ceita de cerca de cem mi-lhões de euros. EA/Lusa

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011 39

ADVOGADOS

VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 V iseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Obser-vações www.chefchinarestauran-te.com

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RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

GUIA DE RESTAURANTES

ADVOGADOS / DIVERSOSIMOBILIÁRIO

VENDE-SECasa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54

T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€T. 917 921 823

T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozi-nha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€T. 914 824 384

T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€T. 969 090 018

T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€T. 917 921 823

T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€T. 914 824 384

Moradia Ranhados c/ boas áreas, ane-xos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€

T. 969 090 018Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€T. 917 921 823

Andar moradia Gumirães c/ cozinha mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€T. 914 824 384

IMOBILIÁRIOARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€T. 917 921 823

T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€T. 914 824 384

T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozi-nha equipada, lareira, arrumos. 500,00€T. 969 090 018

T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€T. 969 090 018

T3 Jtº. Cidade c/aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem. 350,00€ T. 917 921 823

T3 Marzovelos c/130m2, cozinha equi-pada, lareira c/ recup., garagem, aquec. central. 430,00€T. 914 824 384

Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. cen-tral, cozinha equipada, churrasqueira. 400,00€T. 232 425 755 (AMI 5083)***

Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€T. 914 824 384 T1 Junto à cidade, todo mobilado e equi-pado, garagem fechada. 325,00€ T. 969 090 018

T3 Jtº. Cidade c/ 145 m2, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 450,00€T. 917 921 823

Moradia T2 cozinha mobilada equipada, garagem fechada. 350,00€T. 914 824 384T4 no centro, cozinha mobilada e equi-pada, terraço com 30 m2. 300,00€T. 232 425 755 (AMI 5083)***

T3 Junto à cidade c/ cozinha mob. e equipada, garagem fechada e terraço com 47 m2. 375,00€T. 969 090 018

T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€T. 917 921 823

Jornal do Centro09 | Dezembro | 201140

Centro de Emprego de TONDELA(232 819 320)

Padeiro, em geral com experiên-cia. Tondela - Ref. 587744065

Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão - Ref. 587763680

Pasteleiro. Carregal do Sal - Ref. 587779960

Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissio-nal. Tondela - Ref. 587786598

Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565

Cabeleireiro. O candidato deverá ter carteira profissional de ajudante, praticante e de cabelei-reira e experiência profissional. Carregal do Sal - Ref. 587793117

Servente florestal. Santa Comba Dão - Ref. 587792750Esteticista (visagista). Tondela - Ref. 587793359

Marceneiro com experiên-cia. Carregal do Sal - Ref. 587783204

Trabalhador florestal - pre-venção e combate de incêndios. Carregal do Sal - Ref. 587793420

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Carpinteiro de limpos. São Pedro do Sul - Ref. 587770644

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587773926

Empregado de balcão. São João da Pesqueira - Ref. 587781497

Mecânico de automóveis. Mangualde - Ref. 587784084

Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301Mecânico de automóveis.

São João da Pesqueira - Ref. 587781501

Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729

Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364

Técnico de vendas. Armamar - Ref. 587789368

Fiel de armazém. São João da Pesqueira - Ref. 587789907

Técnico de vendas. Moimenta da Beira - Ref. 587789976

Ajudante de cozinha. Moimenta da Beira - Ref. 587790087

Caseiro - Explorador agro-pecuária. São João da Pesqueira - Ref. 587790279

Tractorista agrícola. Nelas - Ref. 587791214

Engenheiro agrónomo. Lamego - Ref. 587792447Moimenta da Beira - Ref. 587790087

Caseiro - Explorador agro-pecuária. São João da Pesqueira - Ref. 587790279

Engenheiro agrónomo. Lamego - Ref. 587792447

Fiel de armazém. Armamar - Ref. 587793102

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Serralheiro mecânico / traba-lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972

Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716

Estucador. Viseu - Ref. 587787639

Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916

Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911

Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876

Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353

Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084

Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068

Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391

Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640

Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442

Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441

Empregado de mesa. Cepões - Ref. 587787476

Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085

Pintor – superfícies metálicas. Viseu - Ref. 587784528

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃOOFERTAS DE EMPREGO

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

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911 708 535 e 003607241431

“Cavatrans” junta regiõesde Portugal e Espanha

As regiões portuguesas do Alentejo e Centro, em parceria com a Estrema-dura espanhola, estão a desenvolver um projecto transfronteiriço, denomi-nado “Cavatrans”, para fo-mentar a competitividade empresarial e a promoção do emprego naquelas regi-ões, foi hoje divulgado.

O projecto “Cavatrans” está inserido no Progra-ma de Cooperação Trans-fronteiriça Espanha-Por-tugal 2007-2013 (POCTEP) e conta com um orçamen-to superior a 1,6 milhões de euros, financiado em 75 por cento por fundos co-munitários.

Esta iniciativa hispa-

no-portuguesa tem ainda como objectivo potenciar e facilitar a cooperação en-tre empresas que tenham um interesse estratégico para todo o território do Alentejo-Centro-Estrema-dura (EUROACE).

Entre outras actividades, o projecto pretende tam-bém desenvolver a elabo-ração de um diretório de empresas transfronteiri-ças, estimular a coopera-ção entre as três regiões, através da organização de encontros bilaterais ou o lançamento de um servi-ço de Intranet para gerar negócios.

A realização de progra-mas de formação e asses-

soria destinados às neces-sidades das empresas par-ticipantes e a realização de estudos empresariais são outras das actividades a desenvolver.

O “Cavatrans” tem como parceiros, do lado da Estre-madura espanhola, a Di-recção-Geral de Empresa e Actividade Empreende-dora do governo regional, o Serviço Estremenho Pú-blico de Emprego (SEXPE) e a empresa pública Estre-madura Avante.

Do lado português, a Agência de Desenvol-vimento Regional do Alentejo (ADRAL) e a Câmara de Comércio e In-dústria do Centro (CEC).

Foi em ambiente de festa e de alegria que cerca de 250 adultos receberam o seu di-ploma ao concluirem, ao longo do presente ano, o seu processo de RVCC – Reconhe-cimento, Validação e Certificação de Competências no CNO – Centro Novas Opor-tunidades da EPT – Escola Profissional de Tondela.

A noite foi também de festa para os formandos do último Curso EFA – Educação e Formação de Adultos ministrado na EPT, na área de Electricista de Instalações.

foto legenda

Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011 41

NECROLOGIACarolina Etelvina Pinto Alves Veloso, 52 anos, casada. Natural de Avintes, Vila Nova de Gaia e residente em Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 29 de Novembro, pelas 15.30 ho-ras, para o cemitério de Currelos.

José da Costa Fernandes, 77 anos, casado. Natural e residente em Lageosa, Tondela. O funeral realizou-se no dia 7 de Dezem-bro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Lageosa. Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Albano de Jesus, 76 anos, casado. Natural e residente em Quintela de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Quintela de Azurara.

Maria da Costa Pais, 98 anos, solteira. Natural de Chãs de Tavares, Mangualde e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Maria Helena dos Santos Moreira, 69 anos, viúva. Natural de Vale de Remigio, Mortágua e residente em Moimenta de Maceira Dão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Moimenta de Maceira Dão.

Angelino Martins Ribeiro, 95 anos, casado. Natural de San-tiago de Cassurães, Mangualde e residente em Fundões, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

Maria José, 89 anos, viúva. Natural de Cunha Baixa, Mangualde e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Dezembro, pelas 15.30 ho-ras, para o cemitério de Abrunhosa do Mato.

Armando Ribeiro, 82 anos, viúvo. Natural e residente em San-tiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de San-tiago de Cassurães.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Manuel Gomes, 85 anos, casado. Natural e residente em Coura, Moledo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Coura.

Manuel de Almeida Tavares, 91 anos, viúvo. Natural de Car-valhais, São Pedro do Sul e residente em Vila Nova, Cam-po, Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Campo.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Delfim Dias Carvalho, 81 anos, viúvo. Natural de Couto de Cima, Viseu e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de De-zembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Couto de Baixo.

Maria Teresa Dias Correia, 84 anos, solteira. Natural de Lisboa e residente em Ranhados, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Viseu.

Agência Funerária AbílioViseu Tel. 232 437 542

António Gonçalves Ferreira, 53 anos, casado. Natural de Mealhada e residente em Fail, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Dezembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Fail.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Adão de Sousa, 91 anos, casado. Natural e residente em Repe-ses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Serafim da Costa, 83 anos, casado. Natural de Cavernães e residente em Póvoa de Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 2 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mundão.

Anibal dos Santos Sousa, 83 anos, casado. Natural de Qui-lheiros, Trancoso e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Quilheiros.

António Rodrigues Gonçalves, 85 anos, casado. Natural de Campo e residente em Moselos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Dezembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério do Campo.

José do Carmo Almeida Santos, 59 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Santos Estevão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

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Jornal do Centro09 | Dezembro | 201142

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu.Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor.O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

HÁ UM ANO

Nins

Escolas particulares

revoltadas

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> NEGÓCIOS

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

10 de Dezembro de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 456

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

| página 6

SugestõesFim-de-Anoo

Info∑ Animação

∑ Decoração

especial

∑ A melhor

música

∑ Dancers

∑ Informações:

936 250 045

A discoteca Hangar, de Viseu, está de volta para a noite mais longa do ano.

Com a promessa de uma noite especial, a Hangar abre as suas portas às 22h30 tendo, até de madrugada , a melhor música dos dj’s Migg e Wilson.

Muito glamour, ale-gria e diversão são as propostas para quem quiser passar uma noi-

te diferente e na qual as passas, o champanhe e o tradicional bolo-rei são ofertas da casa.

Os preços variam en-tre os 15 e os 20 euros, para quem não tenha convite, e os 10 e os 15 euros para convidados, estando incluídas algu-mas bebidas no preço de entrada.

Localizada na estrada do aeródromo, a Hangar oferece animação e a co-

reografia de bailarinos especialmente caracte-rizados para o revéillon, com a envolvência de uma decoração pensa-da ao pormenor.

A discoteca Hangar dispõe de um parque de estacionamento que ultrapassa os dois mil metros quadrados de terreno e lotação para duas mil pessoas, para além de duas pistas de dança.

De volta para o réveillonHangar

Info∑ Iguarias

regionais

∑ Música ao

vivo

∑ Modernidade

∑ Informações

e reservas:

t. 232 410 460

f. 232 410 466

info@hotel

durao.com

Bem perto do centro histórico da cidade de Viseu, o Hotel Durão apresenta um programa especial para a noite da passagem de ano.

Muito divertimento, com a presença de músi-ca ao vivo, e as melhores iguarias gastronómicas são a promessa deste es-paço acolhedor e moder-no.

Os pratos são confec-cionados com elevado padrão, dando especial

ênfase aos sabores regio-nais, com valor reconhe-cido e recomendado pela Confraria Gastronómica do Dão.

Mas, se quiser f icar hospedado no Hotel Du-rão basta que efectue a sua reserva até ao próxi-mo dia 18 de Dezembro e pode desfrutar de um desconto de cinco por cento, tendo a certeza que todos os quartos des-te espaço estão decora-dos de forma acolhedora

e moderna, a pensar nas suas necessidades.

O Hotel, para além da sua política de respei-to pelo meio ambiente, disponibiliza ainda ga-ragem e internet gratui-tas, esplanada e jardim, bem como pequenos lu-xos como o pequeno-al-moço no quarto.

Para mais informações e reservas pode utilizar os números de telefo-ne 232 410 460 e 232 410 469.

Entrada em grande em 2011Hotel Durão

sugestões

Fim-de-AnoInfo∑ Paisagem rural

∑ Fogo de artifício

∑ Buffet de

mariscos,

sobremesas

e entradas

∑ Informações

e reservas:

966 389 618

232 998 096

Situada na fregue-sia de Couto de Cima, a Quinta do Barreiro tem como pano de fun-do uma paisagem rural inserida num ambiente de requinte e com uma noite que promete ser inesquecível.

Pa ra os c l ientes a Quinta do Barreiro pro-mete uma ementa rica e animação até de ma-drugada.

A r e c e p ç ã o e s t á

marcada para as 19h30, estando o bar perma-nentemente aberto e disponível para o ser-vir à discrição.

À meia-noite o fogo de artifício ganha cor para receber o ano de 2011.

O tradicional bolo-rei e as passas estão tam-bém disponíveis e o es-pumante será à descri-ção.

Pela noite dentro a animação está a car-

go de Pedro Duvalle. Vai poder usufruir do sabor dos maravilho-sos pastéis da Quinta do Barreiro confeccio-nados na hora e acom-panhados de chocolate quente.

Para mais informa-ções e reservas pode contactar a Quinta do Barreiro através do nú-mero de telemóvel 966 389 618 ou pelo telefone 232 998 096.

Venha festejar o réveillon connoscoQuinta do Barreiro

17Jornal do Centro10 | Dezembro | 2010

Nun

o Fe

rrei

ra

Pub

licid

ade

∑ Cortes nos contratos de financiamento originam

manifestações por todo o país

∑ Escolas de Viseu dizem que o Governo está a agir

em “cima do joelho”

Escolhido para o IPJ

Socialista José

Rui Cruz vai

continuar deputado página 10

Penedono

Padre bombeiro

guiado pela fé

na Diocese de Lamego página 12

Empreendedorismo

Jovens de Viseu criam

empresa de computadores

personalizadospágina 18

DançaReconhecidas coreógrafas

europeias dançam este

sábado no Viriato página 24Professora de Moimenta

da Beira é pioneira

no estudo do humor

em Portugal ∑ Teresa Adão,

à Conversa | página 8

Mauro de saída

Luizinho reforça

plantel do Académico

de Viseu última

EDIÇÃO 456 | 10 DE DEZEMBRO DE 2010

∑ Professora de Moimenta da Beira é pioneira no estu-

do do humor em Portugal.

∑ Escolas particulares revoltadas com os cortes nos con-

tratos de financiamento.

∑ Jovens de Viseu criam empresas de computadores

personalizados.

∑ Penedono - Padre bombeiro guiado pela fé na dioce-

se de Lamego.

∑ O futuro do Douro Sul em debate.

FOTOS DA SEMANA

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...”

Só não mudam mesmo as placas toponímicas que, apesar do turismo estar agora a montante, junto à Sé, para baralha-ção dos turistas que nos visitam, continuam a in-dicá-lo a jusante, nas an-tigas instalações, à rua Calouste Gulbenkian.

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Car

los

Pere

ira

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Jornal do Centro09 | Dezembro | 2011 43

“Pelo Futebol, Por Por-tugal”, ou “MaisPortugal”, um destes projectos vai ser o escolhido para orientar o futebol em Portugal nos próximos anos, nas elei-ções de amanhã, dia 10.

Mais que isso, Carlos Marta, ou Fernando Go-mes, um deles vai passar a sentar-se na cadeira da presidência da Federação portuguesa de Futebol (FPF), nos últimos anos ocupada por Gilberto Ma-daíl.

Umas eleições que aca-baram, sem surpresa, por ser muito personalizadas nos dois candidatos. Mui-to mais que nas listas ou nos projectos com que se apresentam.

Nas últimas semanas discutiram-se programas

e conteúdos, embora ques-tões paralelas, mas mais mediáticas, acabaram por desfocar o que afinal está em causa nas eleições de amanhã: que futuro para o futebol não profissional, para a formação, para as selecções?

Carlos Marta, autarca de Tondela, tem desde já uma vitória antecipada. A sua candidatura veio tornar esta eleição muito mais do que um facto que pare-cia consumado: a vitória de Fernando Gomes.

Entre outras, uma ideia forte no projecto Carlos Marta: “O futebol portu-guês tem de alargar a sua base de praticantes, tor-nar-se mais forte e com-petitivo nos seus diversos níveis e preparar-se para

responder ao tempo de cri-se. Este terá de ser um pla-no integrado, com a par-ticipação das instituições desportivas, governamen-tais, associações distritais, clubes, estruturas de clas-se, escolas e autarquias”.

Eleições que podem re-sultar em empate, por ser par (84) o número de de-legados com direito a voto. Desses, 29 votam por ine-rência de funções e os res-tantes 55 foram eleitos. A votação é amanhã, entre as 10h00 e as 13h00.

Sufrágio por voto secre-to, que poderá provocar al-gumas surpresas na conta-bilidade final, numas elei-ções previsivelmente bem renhidas.

Gil Peres

JORNAL DO CENTRO09 | DEZEMBRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 9 de Dezembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 14 e mínima de 5ºC. Amanhã, 10 de Dezembro, chuva. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 6ºC. Domin-go, 11 de Dezembro, parcialmente nublado com possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de 6ºC. Segunda, 12 de Dezembro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 4ºC.

tempo: parcialmente nublado

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

OcupasNeste mês fazem exactamente dez anos que Gu-

terres se foi embora quando percebeu que o país tinha caído num pântano com a política e os negó-cios misturados. Vieram, a seguir, o governo jacin-to-leite-da-somague-capelo-rego de Barroso e os dois governos contentores-de-robalos-e-de-alhei-ras de Sócrates. E a pré-bancarrota em Maio.

Nestes desgraçada década, o país habituou-se a aumentos de impostos e a receitas extraordiná-rias em todos os finais de ano.

Quem não se lembra da venda da rede fixa da PT, do fundo de pensões da CGD ou da titulari-zação de créditos fiscais ao Citigroup feitos por Manuela Ferreira Leite? Quem não se lembra, no ano passado, de Zeinal Bava a passar o fundo de pensões da PT para o Estado ao mesmo tempo que escapulia ao fisco centenas de milhões de euros devidos pelos lucros na venda da Vivo?

Vamos com dez anos disto e este ano não foi di-ferente: Vitor Gaspar subiu impostos e encaixou mais uma “receita irrepetível” — 6 mil milhões de euros dos fundos de pensões dos bancos, isto é, activos dos bancários que existiam para asse-gurar as suas pensões no futuro.

Mais uma vez, como explicou Pedro Santos Guerrreiro num brilhante texto no Jornal de Ne-gócios, o estado foi ao futuro buscar dinheiro e fê-lo viajar para trás no tempo. Já tinha sido assim com a CGD, com o Citigroup, com a PT.

Este ano, a esta viagem no tempo do dinhei-ro, chamou-se almofadas. Pedro Passos Coelho foi buscar dinheiro ao futuro para, no presente, pôr uma “almofada” nas dívidas do passado. An-tónio José Seguro queria mais ou menos a mes-ma coisa: que se fosse buscar dinheiro ao futuro e, em vez de pôr a “almofada” no passado, pô-la no presente.

Diz Daniel Innerarity: “pomos as gerações fu-turas a trabalhar involuntariamente em nosso be-nefício”. E diz também: “estamos a ser os «ocu-pas» do futuro.”

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