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“Jornal da Escola” seja a de estabelecer um meio de comu- nicação para comunidade esco- lar, não se poderia deixar de ressaltar que o “Jornal da Escola” complementa o proces- so de aprendizagem que acon- tece dentro da sala de aula. Quer dizer, cada conhecimento construído pelo aluno lá dentro poderá ser não apenas expres- sado, como também desenvolvi- do e reconhecido publicamente. Valores Junto dos valores da Escola de Aplicação Dr. Alfredo José Balbi, o “Jornal da Escola” visa proporcionar ao aluno ser protagonista de sua história, de sua aprendizagem e de seu amadurecimento intelectual a partir da expressão de suas ideias diante da comunidade escolar. A partir deste ano, um novo projeto se inicia em nossa Escola de Aplicação: o “Jornal da Escola”. Trata-se de uma ideia já pensada por vários professores que passaram por aqui, mas, agora, encontra o momento certo para se reali- zar. Criado e organizado integral- mente pelos alunos do Ensino Médio e supervisionado por mim, professor de Filosofia, Felipe de Luca,, esta ferramenta terá o intuito de informar, en- treter e promover a comunica- ção entre toda a comunidade escolar (alunos, pais, funcioná- rios, professores, equipe gesto- ra). Missão Embora a intenção primeira do Quer contribuir também? O Jornal da Escola está aberto a contribuições e tem interesse em expor o seu pensamento! Se você escreve artigos, poesias, resenhas de livro ou filmes; se você tem uma história, um relato, uma crítica ou opinião, não deixe de contribuir para o Jornal da Escola! Nossas edi- ções serão bimestrais, o que torna possível uma participação maior de autores e um tempo adequado para elaboração de suas ideias. Para enviar sua contribuição, dar sugestões ou apenas tirar dúvidas, entre em contato pes- soalmente com um dos mem- bros do jornal (na caixa “expediente” desta página) ou envie um e-mail para luckdeluc- [email protected]. Conto com você em nossa próxima edição! O Jornal, a Missão e os Valores Comemorativa: A Páscoa! Por Ana Beatriz Oliveira (1º A) e Lauane Munholi (3ºA) A Páscoa no Brasil é comemo- rada como um feriado católico onde o costume é presentear uma pessoa querida com ovos de chocolate. Já na Inglaterra, é comum as pessoas procura- rem chocolate em jardins e praças públicas, atividade que chamam de Easter Egg Hunt (caçada aos ovos de Páscoa). Nas Filipinas, a data é marcada por uma procissão muito grande e fervorosa, enquanto na Índia, em vez de tradicionais comemorações de Páscoa, como fazemos, é comemorado o festival Holi, algo como um festival cheio de cores vi- brantes onde se dá boas-vindas a primavera e ao nascimento do deus Krishna. NESTA EDIÇÃO: O Jornal, a missão e os valores (capa) Comemorativa: A Pás- coa (capa) Mais Páscoa... (p..2) Educação e Cultura: Um mártir: Tiradentes (p.2) Lembrete: O dia da literatura infantil (p.3) Em tempo: Dia da Mu- lher (p. 3) Mini-game (p. 4) Escola de Aplicação Dr. Alfredo José Balbi Expediente Jornal da Escola, março-abril de 2018 Jornal da Escola Volume 1, edição 1 Equipe jornalísca: Ana Beatriz Oliveira (1º A) Bruna Nunes (2º B) Maria Eduarda Gomes (2º B) Lauane Munholi (3º A) Isabella Zogbi (3º B) Gabriel Moretson (3º B) Revisão e supervisão: Prof. Felipe de Luca Recreação de Páscoa, da turma do Ensino Infantil, da Escola de Aplicação UNITAU

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Page 1: Jornal da Escola, março-abril de 2018 NESTA EDIÇÃO: Jornal ...escola.unitau.br/files/arquivos/category_1/Prof_Felipe_JORNAL_DA... · O desafio é formar palavras, seguindo em todas

“Jornal da Escola” seja a de

estabelecer um meio de comu-

nicação para comunidade esco-lar, não se poderia deixar de

ressaltar que o “Jornal da Escola” complementa o proces-

so de aprendizagem que acon-

tece dentro da sala de aula. Quer dizer, cada conhecimento

construído pelo aluno lá dentro poderá ser não apenas expres-

sado, como também desenvolvi-

do e reconhecido publicamente.

Valores

Junto dos valores da Escola de

Aplicação Dr. Alfredo José

Balbi, o “Jornal da Escola” visa proporcionar ao aluno ser

protagonista de sua história, de sua aprendizagem e de seu

amadurecimento intelectual a

partir da expressão de suas ideias diante da comunidade

escolar.

A partir deste ano, um novo

projeto se inicia em nossa

Escola de Aplicação: o “Jornal da Escola”. Trata-se de uma

ideia já pensada por vários professores que passaram por

aqui, mas, agora, encontra o

momento certo para se reali-

zar.

Criado e organizado integral-

mente pelos alunos do Ensino

Médio e supervisionado por mim, professor de Filosofia,

Felipe de Luca,, esta ferramenta

terá o intuito de informar, en-treter e promover a comunica-

ção entre toda a comunidade escolar (alunos, pais, funcioná-

rios, professores, equipe gesto-

ra).

Missão

Embora a intenção primeira do

Quer contribuir também?

O Jornal da Escola está aberto a contribuições e tem interesse

em expor o seu pensamento! Se

você escreve artigos, poesias, resenhas de livro ou filmes; se

você tem uma história, um relato, uma crítica ou opinião,

não deixe de contribuir para o

Jornal da Escola! Nossas edi-ções serão bimestrais, o que

torna possível uma participação maior de autores e um tempo

adequado para elaboração de

suas ideias.

Para enviar sua contribuição,

dar sugestões ou apenas tirar dúvidas, entre em contato pes-

soalmente com um dos mem-bros do jornal (na caixa

“expediente” desta página) ou

envie um e-mail para [email protected]. Conto com

você em nossa próxima edição!

O Jornal, a Missão e os Valores

Comemorativa: A Páscoa! Por Ana Beatriz Oliveira (1º A) e

Lauane Munholi (3ºA)

A Páscoa no Brasil é comemo-

rada como um feriado católico

onde o costume é presentear

uma pessoa querida com ovos

de chocolate. Já na Inglaterra,

é comum as pessoas procura-

rem chocolate em jardins e

praças públicas, atividade que

chamam de Easter Egg Hunt

(caçada aos ovos de Páscoa).

Nas Filipinas, a data é marcada

por uma procissão muito

grande e fervorosa, enquanto

na Índia, em vez de tradicionais

comemorações de Páscoa,

como fazemos, é comemorado

o festival Holi, algo como um

festival cheio de cores vi-

brantes onde se dá boas-vindas

a primavera e ao nascimento do

deus Krishna.

NESTA EDIÇÃO:

O Jornal, a missão e os

valores (capa)

Comemorativa: A Pás-

coa (capa)

Mais Páscoa... (p..2)

Educação e Cultura:

Um mártir: Tiradentes

(p.2)

Lembrete: O dia da

literatura infantil (p.3)

Em tempo: Dia da Mu-

lher (p. 3)

Mini-game (p. 4)

Escola de Aplicação

Dr. Alfredo José Balbi

Expediente

Jornal da Escola, março-abril de 2018

Jornal da Escola

Volume 1, edição 1

Equipe jornalística:

Ana Beatriz Oliveira (1º A)

Bruna Nunes (2º B)

Maria Eduarda Gomes (2º B)

Lauane Munholi (3º A)

Isabella Zogbi (3º B)

Gabriel Moretson (3º B)

Revisão e supervisão:

Prof. Felipe de Luca Recreação de Páscoa, da turma do Ensino

Infantil, da Escola de Aplicação UNITAU

Page 2: Jornal da Escola, março-abril de 2018 NESTA EDIÇÃO: Jornal ...escola.unitau.br/files/arquivos/category_1/Prof_Felipe_JORNAL_DA... · O desafio é formar palavras, seguindo em todas

Por Izabella Zogbi (3º B)

A Páscoa, para os judeus do mundo todo, representa a liber-

tação do povo que estava es-

cravizado no Egito, por volta de 550 a. C. Um dia antes da Pás-

coa, os judeus têm o costume

de fazer jejum em homenagem

aos primogênitos que foram mortos pelo faraó Tutmés III

(segundo novas descobertas científicas), No dia de Páscoa,

relembram as suas dificuldades

durante a escravidão: não co-

mem nada que possui fermento,

dando mais valor e significado a

ervas amargas (Karpás), ovo cozido (Beitsá), gengibre

(Marôr) e salsão (Chazerêt).

Com tantas lembranças e sig-

nificados em torno desta data,

será que ainda reconhecemos a

sua importância e damos o seu

r ea l va lor ?

Tomara que sim.

impostos que se acumulavam

injustamente e eram cobrados

pela Coroa Portuguesa, Ti-

radentes e um grupo de indi-

viduos organizaram um mo-

vimento, com o objetivo de lutar

pela independência do estado

de Minas Gerais e com o intuito

de tirar o Brasil, ainda colônia,

do domínio de Portugal. A assim

chamada Inconfidência Mineira

não obteve sucesso, resultando

na prisão de todos os inte-

grantes do movimento, porém,

com a condenação à morte

apenas de Tiradentes, por

crime de “lesa-majestade” ou

“traição contra o rei”.

Um mártir: Tiradentes Por Brunna B. Nunes

O dia 21 de abril é um dia que

ficou marcado na história do

Brasil, por ser a data em que

Joaquim José da Silva Xavier,

conhecido como Tiradentes, foi

enforcado e esquartejado em

praça pública. Devido aos altos

Página 2 Jornal da Escola

Educação e Cultura

L e m b r e t e s

Mais Páscoa...

“[…] objetivo de lutar pela independência do estado

de Minas Gerais e com o intuito de

tirar o Brasil, ainda colônia, do domínio de

Portugal”

Ilustração: Gabriel

Moretson (3º B)

O que é Páscoa para você?

“Para mim, a Páscoa é uma celebração em que você com-

partilha as coisas e celebra a renovação.”

Luiza, 10 anos

Ilustração: Gabriel Moretson (3º B)

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O Dia da Literatura Infatil Por Ana Beatriz Oliveira (1ºA) e

Lauane Munholi (3ºA)

No dia 18 de abril, é comemora-

da aqui no Brasil o dia Nacional

da Literatura Infantil, que tam-

bém é a dia do nascimento do

escritor Monteiro Lobato, im-

portante ícone da Literatura

Brasileira e o principal escritor

da literatura infantil. Em 2011 os

livros de Monteiro Lobato de

ficção e os livros infantis foram

os mais vendidos na semana da

Literatura Infantil e entre os

livros estava uma de suas

obras mais conhecidas -

formando a nós como devemos

ser, como devemos pensar,

como devemos falar e sentir só porque somos mulher, aí,

qualquer coisa que fuja do padrão pré-estabelecido é

julgado, e, quase sempre, con-

denado.

M. Eduarda: Na sua opinião,

que atitude deve ser tomada

diante de uma situação de opressão?

Profa. Kenya: Acredito que a

educação, no sentido mais amplo da palavra, é ainda a

melhor estratégia para se conscientizar a respeito da

opressão da mulher, a fim de

desconstruir as ideias pré-estabelecidas sobre gênero e

para promover, efetivamente,

um diálogo pautado na igual-

dade. Infelizmente, só a edu-

cação acaba sendo ineficaz, porque é, muita vezes, falha na

sua tarefa formativa, então, leis e ações punitivas também

acabam sendo estratégias para

coibir algumas formas de

opressão.

M. Eduarda: Você já presenciou

alguma situação de opressão sobre a mulher? Qual?

Profa. Kenya: Como as causas

da opressão da mulher estão naturalizadas na sociedade,

presencio quase diariamente situações de violência que se

encaixariam nesta definição.

São piadas machistas, olhares de pessoas que objetificam as

mulheres, são narrativas de

Em 8 de março de 2018, come-

morou-se o Dia Internacional da

Mulher. Apesar de ser uma data muito especial, ainda há quem

acredite ser o único momento de reconhecer, se desculpar ou

prestar homenagens às mulhe-

res. Como ressalta a professo-ra Kenya Marcon, professora de

Sociologia da Escola de Aplica-ção, é a abertura ao diálogo e à

reflexão que podem efetivamen-

te transformar os comporta-mentos opressivos e, portanto,

ambas atitudes devem fazer parte do cotidiano, e não ape-

nas de um dia. Veja a entrevista

da professora à aluna Maria Eduarda Gomes na íntegra:

M. Eduarda.: Você já se sentiu

de certa forma oprimida por ser mulher?

Profa. Kenya: Infelizmente,

diversas vezes. A opressão, em alguns casos, aconteceu de

forma simbólica, através de uma fala que me diminuía ou me

desmerecia por eu ser mulher;

em outros casos ela a opressão é mais violenta porque ela atua

sobre os estereótipos, in-

Página 3 Volume 1, edição 1

Em tempo: Dia da Mulher

Lembrete!

Ana Beatriz/Acervo de livros infantis da Bilblioteca UNI-

Ana Beatriz/Biblioteca UNITAU

“Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”.

- Monteiro Lobato

relações abusivas de familiares, namora-dos, amigos.

M. Eduarda: Na sua opinião, o que o

colégio pode fazer em prol do bem estar e da liberdade de suas alunas ?

Profa. Kenya: Acredito que não só a

nossa escola, mas todas as escolas, devem se abrir, efetivamente, para o

diálogo. Eu parto do pressuposto que a ação educativa eficaz é transformadora,

portanto, se de um “problema” se abre

para o diálogo e se oportuniza a reflexão para transformar os comportamentos no

futuro, aí sim se faz educação.

“Acredito que a

educação, no sentido

mais amplo da

palavra, é ainda a

melhor estratégia

para se

conscientizar a

respeito da opressão

da mulher”

Diagramação: Lauane Munholi. Ilustração: Gabriel Moretson (3º B)

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A próxima edição do Jornal da

Escola receberá contribuições de matérias até o dia 7 de

maio. Se você tem interesse

em contribuir, entre em con-

tato o quanto antes!

Mini-game 01: Caça-palavras Escola de Aplicação Dr.

Alfredo José Balbi

Endereço Comercial: Rua dos

Operários, 153—Centro,

Taubaté-SP.

CEP: 12020-340

Telefone:

12 3625-4249

12 3625-4252

12 3625-4253

Email:

[email protected]

Organização

Publique suas

ideias!

Duvido você encontrar as 10

frutas escondidas neste caça-

palavras!

O desafio é formar palavras, seguindo em todas as direções, sempre ligando as letras em

sequência direta, sem cruzar, sem pular e sem repetir letra (para que uma palavra tenha letra

repetida, é necessário que essa letra também esteja duplicada no diagrama). Só valem pala-

vras de QUATRO letras ou mais. Nós conseguimos formar 25 palavras. Se conseguir mais do

que isso, com certeza você é um dicionário ambulante!

Mini-game 02: Torto

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