APOSENTADOSASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DE JUNDIAÍ E REGIÃO

www.aapjr.org.br

jornal dosAAP e pensionistas

nº 296

AbRIl-mAIO/2013

página 6

grANDE bAilE

AAPJR: 34 Anos de vidA e lutAs

página 3

página 8

PESSOAS COM DEFiCiÊNCiA: Aprovada lei que permite a aposentadoria por invalidez. Falta sanção de Dilma

CAiO DUrAN: Jovem tenor na Noite Musical, na AAPJr

DE ANivErSáriO DA ASSOCiAçãO: Dia 21 de maio, com música ao vivo

Movimento que reuniu aposentados, estudantes e sindicalistas contra aumento do salário dos vereadores de Jundiaí (SP)

governo não aceitadesaposentadoria

página 8

páginas 4 e 5

EXPEDIENTEinformativo: Departamento

de Comunicação. Rua XV de

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Marcos Tebom

Jornalista responsável:

Fé Martins Juncal - Mtb 0063416

Diagramação: Selma Cerri

Tiragem: 15 mil exemplares

1 e 6 02/05 03/06 2 e 7 03/05 04/063 e 8 06/05 05/064 e 9 07/05 06/06

5 e 0 08/05 07/06

1 24/04 24/052 25/04 27/053 26/04 28/054 29/04 29/055 30/04 31/056 02/05 03/06 7 03/05 04/068 06/05 05/069 07/05 06/060 08/05 07/06

acima de 1 salário mínimo

Final do abril Maio benefício

Fique sócio da AAPJR

arTIgo2 Abril-MAiO/2013 APOSENTADOSjornal dosA

AP e pensionistas

Calendário pagaMentos abril/Maio 2013

Final do abril Maiobenefício

até 1 salário mínimo

Aposentados que lutam eaposentados que reclamam

Quando FHC (Fernando Henrique Cardoso, ex-presi-dente) classificou os velhos como um entrave na socieda-de e chamou os aposentados de vagabundos, me indignei. Achava que aquilo era um desrespeito, um insulto às pessoas que muito já tinham contribuído e que, de alguma maneira, podiam se orgulhar de viver em um pais mais igualitário, mais justo.

Muitas lutas se travaram, muitas vitórias e algumas derrotas; mas, hoje com os meus mais de 70 anos de idade, mais vivência e mais experiência, vejo com triste-za que de certa forma FHC tinha razão.

Por onde ando, vejo apo-sentados, idosos não aposen-tados e outras pessoas que até não contribuíram para o sistema previdenciário, mas que de alguma forma hoje recebem algum tipo de bene-fício, somente reclamarem. Nossa luta sempre foi pela in-clusão de todos, e com muita garra conseguimos conquistar muitos benefícios com a ga-rantia da nossa Carta Magna.

Por que então FHC tinha razão quando chamou os

aposentados de vagabundos?Vamos raciocinar: Quan-

tos aposentados, pensionis-tas somos hoje no Brasil? 10 milhões? 24 milhões? - Se fizéssemos como o “Velho Companheiro Onofre Cane-do” que não se conformava com as injustiças praticadas pelos donos do Poder e saíssemos pelas ruas para reivindicar, agir, despertar a população, a sociedade e as autoridades de que somos aposentados, mas também somos cidadãos vivos e cientes dos nossos direitos, talvez tivéssemos chances de viver mais dignamente.

Quem sabe dos seus direi-tos luta, reivindica não aceita passivamente. Quem aceita as injustiças somente reclama da vida e dos governantes!

Cid de Jesus Tavares Aposentado - Diretor da

secretaria geral da AAPJR

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LUTa Por DIrEIToS 3Abril-MAiO/2013APOSENTADOSjornal dosA

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união barra desaposentadoriagoverno deixa claro que vai fazer o que for possível para impedir aprovação do projeto

O governo Federal quer barrar a aprovação do projeto que permite ao

aposentado voltar ao mer-cado de trabalho e pedir a revisão da aposentadoria. O benefício pode aumentar, e as reações já começaram. O governo quer pelo menos dis-cutir um pouco mais o projeto e que o plenário do Senado vote a desaposentadoria.

No início de abril, a pro-posta foi aprovada na Co-missão de Assuntos Sociais do Senado em caráter termi-nativo, ou seja, sem recurso para que fosse analisada no plenário pelos senadores, e seguiria direto para a Câmara dos Deputados. A liderança do governo apre-sentou recurso e segurou a discussão no Senado.

Incoerência do governo

O governo deixou claro que vai fazer o que for possí-vel para impedir a mudança. “Nós temos que ter respon-sabilidade em um tempo difícil como esse. Tudo que onera mais os cofres, e par-ticularmente a Previdência Social, precisa, de nossa parte, um cuidado muito

grande”, afirmou o ministro Gilberto Carvalho. Então, o que falar da desoneração da folha que isentou o patrão a recolher INSS sobre a folha, dinheiro que iria para o caixa da Previdência. Isso também é onerar os cofres da Previdência Social.

A desaposentadoria já é motivo de discussão nos tribunais. O Supremo Tribu-nal Federal (STF) terá que julgar ações de aposentados que voltaram a trabalhar e querem atualizar o valor do benefício levando em conta os anos de contribuição na nova função.

O autor da proposta, o senador Paulo Paim, dis-corda e diz que, se aprova-do, o projeto não vai trazer prejuízo para a Previdência. Segundo ele, os recursos sairiam da própria contribui-ção dos aposentados para o INSS. “Esse projeto não tem gasto nenhum para o governo. O trabalhador que voltar a trabalhar depois de aposentado, ele voltou a contribuir”, afirma o senador.

O que é desaposentação

Atualmente, para se ter acesso à desaposentação os beneficiários do INSS de-vem ingressar com pedido judicial. A questão ainda não está pacificada e o Poder Judiciário está “totalmente dividido” quanto às deci-sões nos pedidos de desa-posentação. Alguns juízes entendem que é permitido, outros que não. Outros ain-da concedem a desaposen-tação desde que a pessoa devolva todo o valor rece-bido durante o período que

esteve aposentado. Nesse último caso, o pleiteante pode desistir da ação ou devolver os benefícios.

No Brasil, o Sistema Geral da Previdência Social permite que o trabalhador se aposente por tempo de contribuição ou por idade. Por tempo de contribuição, as mulheres podem aposen-tar-se depois de 30 anos recolhendo para o INSS e os homens 35. Se a aposenta-doria é pleiteada por idade, têm direito ao benefício os trabalhadores urbanos do sexo masculino a partir dos 65 anos e do sexo feminino a partir dos 60 anos de ida-de. Os trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade com cinco anos a menos: a partir dos 60 anos, homens, e a partir dos 55 anos, mulheres.

Para desestimular que as pessoas se aposentem cedo, o governo de FHC (Fernando Henrique Cardo-so, ex-presidente) aprovou a lei do Fator Previdenciário. No cálculo do benefício são levadas em conta a expec-tativa de vida e a idade de quem pleiteia a aposentado-

ria por tempo de contribui-ção. O Fator Previdenciário, em regra, achata o valor da aposentadoria de acordo com a idade do contribuinte. Quanto mais nova a pessoa, maior o Fator Previdenciá-rio e, consequentemente, menor o valor do benefício efetivamente recebido.

Hoje, no Brasil, 500 mil aposentados continuam ativos. O governo diz não ter posicionamento sobre a matéria, segundo o líder no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Sem querer opinar sobre o texto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a Advocacia--Geral da União (AGU), que defende judicialmente o INSS, considera a prática da “desaposentadoria” ile-gal da forma como é feita atualmente. Para o diretor substituto do Departamento de Contencioso da Procura-doria-Geral Federal, órgão vinculado à AGU, Gustavo Augusto Freitas de Lima, a Constituição Federal proíbe que seja feita a “desaposen-tadoria”. Não existe legisla-ção prevendo a renúncia da aposentadoria.

Senador Paulo Paim (RS), autor da proposta de desaposentação

aNIvErSárIo4 Abril-MAiO/2013 APOSENTADOSjornal dosA

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o pequeno resumo de uma... Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e região completa 34 anos de fundação

A AAPJR presente na Assembleia Nacional da CUT, no Pacaembu, em São Paulo (SP). Na foto abaixo, movimento que reuniu aposentados, estudantes e sindicalistas contra aumento do salário dos vereadores de Jundiaí (SP)

Um grupo de aposentados formado por Angelo Brunelli, Ercilio Borrieiro, Edmur Denardi, Au-gusto Manazero e Onofre Canedo resolveram

fazer uma assembleia para formar uma entidade que, de fato, representasse e defendesse os inte-resses dos aposentados e pensionistas.

Realizada no dia 13 de maio de 1979, um domin-go, Dia das Mães, a assembleia foi feita na sede do Sindicato dos Mestres e Contra Mestres de Fiação e Tecelagem de Jundiaí. A localização era na rua José do Patrocínio, número 563. Com a participação de aproximadamente 200 aposentados e pensionistas, a assembleia resolveu fundar a Associação dos Apo-sentados, atualmente Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região.

Listar, analisar, divulgar e encaminhar soluções que envolvam as questões dos associados, espe-cialmente reivindicações, essa é uma das funções da nossa Associação. Nesse sentido, a diretoria da AAPJR passou a convocar e participar de todos os movimentos sociais que envolviam a política pública dos aposentados e pensionistas.

Em 1982 houve grande manifestação em Brasília contra a votação do decreto de lei 1910, que criava um desconto de 3% a 5% sobre as aposentadorias e pensões. A nossa Associação foi representada pelos companheiros Aristides Prado e Reinaldo Riva, presidente e diretor financeiro.

Em 1986 a Previdência Social acabou com o des-conto, devido às manifestações, passeatas, protes-tos e vários outros instrumentos de reivindicações

como abaixo-assina-dos, principalmente em Jundiaí.

Texto de João duran

- aposentado, 85 anos,

e um dos fundadores da

aaPJr

Fundadores da Associação (da esq. para dir.): Onofre Canedo e Reynaldo Riva (in memorian) e Leonísio Fontebasso

5Abril-MAiO/2013APOSENTADOSjornal dosA

AP e pensionistas

34 aNoS

grande história de vida e lutas

AAPRJ presente em movimento dos aposentados de Rio Claro, interior de São Paulo (SP) Edegar de Assis, presidente da AAPJR e o ministro Carlos Gabas

Antonio Galdino, ex-presidente da Associação, é recebido pelo presidente Lula. Abaixo, Tebom em ato em São José dos Campos

6 Abril-MAiO/2013 APOSENTADOSjornal dosA

AP e pensionistas

CoNQUISTa

Aprovada lei de aposentadoriapara pessoas com deficiênciaMaiores informações na sede da Associação dos Aposentados

Aprovado pela Câmara e Senado no dia 17 de abril, o projeto de lei

que garante aposentadoria especial a pessoas com de-ficiência segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Terá direito à aposenta-doria especial, pelo Regime Geral da Previdência Social, o segurado que contribuir por 30 anos, se homem, e 25 anos no caso das mu-

lheres, se a deficiência for considerada leve. Daqueles com deficiência moderada serão exigidos 27 anos de contribuição para os homens e 22 anos para as mulheres.

Os segurados do Insti-tuto Nacional do Seguro Social (INSS) que possuam deficiência grave poderão aposentar após 25 anos de contribuição no caso dos homens e 20 anos no caso das mulheres.

AAPJr pede à Câmaradebate sobre hospital

Associação dos Aposen-tados protocolou no último dia 29/04, com o presidente da Câmara de vereadores de Jundiaí, pedido de audi-ência pública visando amplo debate do Projeto de Lei nº 534/2012, de autoria do Deputado Estadual Antonio Salim Curiati, referente a denominação do futuro Hos-pital Regional, que ocupará o prédio da antiga Casa de Saúde Domingos Anastácio.

Foram colhidas assinatu-ras da população Jundiaien-se, em abaixo assinado, dos que são contrários ao Projeto.

Terá direito também a aposentadoria especial a pessoa com deficiência que tenha 60 anos, no caso dos homens, e 55 anos, se for mulher, e tempo de contri-buição para a Previdência pelo período mínimo de 15 anos.

Será considerada pessoa com deficiência o segurado do INSS que apresentar restrição física, auditiva, in-telectual ou sensorial, men-tal, visual ou múltipla, de natureza permanente, que restrinja sua capacidade funcional para exercer dia-riamente a atividade laboral.

Maiores informações no Departamento de Previdên-

cia da AAPJR, com Laura Alves, na sede da entidade.

7Abril-MAiO/2013APOSENTADOSjornal dosA

AP e pensionistas

PrIvILégIoS

Grana alta, mas só para oscampeões e para os patrõesJá os aposentados, sem ganho real, perdem 30% do poder de compra em dez anos

A lei que paga aposen-tadoria aos jogado-res de futebol que

participaram das copas do mundo de 1958, 62 e 70 fez o governo desembolsar R$ 3,5 milhões com o paga-mento dos prêmios. Foram 63 filiados da Associação dos Jogadores que rece-beram R$ 100 mil. Os mais

antigos terão aposentado-ria mensal de R$ 4.100,00, mesmo sem a contribuição para Previdência Social - 35 anos para homens e 30 anos para mulheres traba-lhadoras.

O povo critica, mas con-tinua sentado no sofá e assistindo novelas. Chega a ser engraçado!

benefício para o patrão

Em paralelo à grana alta dos campões, também cami-nha na estrada dos bilhões a renúncia fiscal. Mais três setores foram beneficiados pelo governo Federal com a política da desoneração.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a renúncia fiscal prevista para este ano é de R$ 70 bilhões. E de R$ 88 bilhões para o ano que vem. Ou seja, R$ 158 bi-lhões em dois anos. Recurso que deixa de entrar para o

Caixa da Previdência Social.

Já para o aposentado

Sem ganho real, à me-dida que o tempo passa a aposentadoria encolhe. Numa projeção simples, com a manutenção da atual política de reajustes, quem sai do mercado de trabalho hoje recebendo o teto de R$ 4.159,00, pode preparar o bolso para perder 30% do rendimento em 10 anos, ou seja, estará recebendo perto de quatro salários

Fazenda não cumpre leida desoneração da folha

A política fiscal da deso-neração da folha implantada pelo governo em 2012 e que já atingiu 42 setores industriais vem impactando negativamente a arrecada-ção da Previdência Social.

Segundo a lei que a criou, qualquer perda de receita previdenciária deve ser coberta com recursos do Tesouro Nacional. Entretan-to, o ministério da Fazenda não vem cumprindo essa de-terminação legal. Em 2012, por exemplo, a estimativa de perda de receita previdenci-ária ficou entre R$ 3,5 a R$ 4,0 bilhões. A contrapartida do Tesouro Nacional foi de apenas R$ 1,8 bilhão, valor depositado no Fluxo de Cai-xa do INSS apenas no mês dezembro de 2012.

Com a ampliação da

mínimos em 2023.Hoje, dos 28 milhões de

aposentados, apenas nove milhões recebem acima do mínimo. Há 10 anos mais de 15 milhões de brasilei-ros recebiam acima desse patamar. Estimamos que até 2020 praticamente todo esse contingente estará recebendo o salário mínimo.

E o povo...

E o povo critica, mas continua sentado no sofá e assistindo novelas.

desoneração já aprovada para 2013 e já prevista no Orçamento Geral da União (R$ 16 bilhões de impacto), a perda de receita previ-denciária será muito maior. Diante desse quadro teme-rário e negativo, é necessá-rio que todo o movimento sindical brasileiro e também todos os segurados da Pre-vidência Social se unam em defesa desse patrimônio do trabalhador brasileiro.

Maurício oliveiraassessor econômico

8 Abril-MAiO/2013 APOSENTADOSjornal dosA

AP e pensionistas

DIvErSão - arTE - INformação

Participe das atividades culturais

comemorativas em maio, mês de

aniversário da AAPJr

Visitante em Festa das Flores de Arujá, São Paulo

Tenor Caio Duran na Noite Musical

O Grande Baile de Ani-versário da Associa-ção será realizado no

dia 21 de maio, com início às 17 horas, na sede social da entidade. A música ao vivo estará a cargo da Banda

A Assoc iação dos Aposentados receberá o tenor Caio Duran, que com sua magnífica voz participará da Noite Mu-sical que será realizada no dia 17 de maio, com início às 19 horas, na sede social. Não perca a oportunidade de apreciar a bela apresentação do jovem tenor, o que há de melhor em música clássi-ca. Duran estuda desde 2010, em Milão (Itália).

viagens e passeiosË 11 de maio – Zoológico de Sorocaba

Ë 9 de junho – barra bonita

Ë De 21 a 23 de junho – Poços de Caldas

Ë 13 de julho – Festa Julina no Sítio Sassafras

Ë 19 a 21 de julho – Águas de lindóia

Ë 23 a 25 de agosto – São lourenço

Ë 1 de setembro – Festa das Flores de Arujá

Ë 26 a 29 de setembro – Thermas dos laranjais

Ë 4 de outubro – Festa da Alcachofra

Ë 24 a 28 de outubro – Praia Grande

locação do salão de eventos da AAPJrA Associação dos Apo-

sentados e Pensionistas de Jundiaí e Região disponibi-liza o salão de eventos para locação.

Com capacidade para 300 pessoas, o local ofere-ce estrutura para festas de aniversários, casamentos, assembleias e atividades empresariais.

Procure a diretoria de Patrimônio na AAPJR para maiores informações.

Programação

• 19 horas – recepção• 19h30 – Início da apresenta-

ção• Local – Sede social da aa-

PJr• Ingresso – No próprio dia

17, na sede da aaPJr, trocar um agasalho em bom estado (criança, jovem ou adulto) por um ingresso. Todos agasalhos recebidos serão entregues para a Campanha do agasalho do fundo Social de Solidarie-dade da Prefeitura de Jundiaí.O jovem tenor Caio Duran

Baila Comigo.Participe deste tradicional

baile e vamos todos, jun-tos, comemorarmos o 34º aniversário de nossa AAPJR. Faça reserva de mesas di-retamente na sede da Associação.

Grande Baile de Aniversárioda Associação, dia 21de maio