jornal a ordem

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A Ordem Arquidiocese de Natal - Ano XLI - N 0 08 Natal-RN, 24 de fevereiro de 2013 Exemplar avulso: R$ 1,00 Fiéis podem alcançar indulgência plenária no Ano da Fé No período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, o mundo católico vive o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI. Por ocasião do encerramento da festa da pa- droeira da Arquidiocese de Natal, Nossa Se- nhora da Apresentação, em 21 de novembro de 2012, o Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha (foto), publicou um decre- to sobre o Ano da Fé. No decreto, o Arcebispo declara que os fiéis podem alcançar indulgên- cia plenária, ao longo do Ano da Fé. “Poderão alcançar a indulgência plenária da pena tem- poral para os próprios pecados, concedida pela misericórdia de Deus, aplicável em su- frágio pelas almas dos fiéis defuntos, a todos os fiéis deveras arrependidos, que se confes- sem de modo devido, comunguem sacramen- talmente e orem segundo as intenções do Sumo Pontífice”. LEIA MAIS NAS PÁGINAS 6 E 7. Foto: José Bezerra Lançamento da Campanha da Fraternidade reúnde 2.000 pessoas O lançamento ocorreu no Centro de Convenções, em Natal, com um seminário e a presença de represen- tantes da CNBB. PÁG. 12 Foto: Cacilda Medeiros Bispo incita os jovens a serem protagonistas de um mundo diferente “Sejam vocês protagonistas, provoquem quesƟonamen- tos, reexões e espaços, para que mais grupos de jo- vens sejam fundados", con- clamou Dom Eduardo. PÁG. 9 Foto: Cacilda Medeiros Primeira sessão da Câmara recebe bênçãos O Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, e o pastor MarƟn Alves, da Assembleia de Deus, deram a bênção na abertura dos trabalhos da atual legislatura da Câmara Municipal de Natal. PÁG. 10 Foto: José Bezerra Escola Catequéca inicia formação Pág. 3 Paróquia do Soledade faz assembleias Pág. 5 A Ordem 24 02 2013.indd 1 A Ordem 24 02 2013.indd 1 21/02/2013 09:46:30 21/02/2013 09:46:30

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Jornal da Arquidiocese de Natal

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Page 1: Jornal A Ordem

A OrdemArquidiocese de Natal - Ano XLI - N0 08 Natal-RN, 24 de fevereiro de 2013

Exemplar avulso: R$ 1,00

Fiéis podem alcançar indulgência plenária no Ano da FéNo período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, o mundo católico vive o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI. Por ocasião do encerramento da festa da pa-droeira da Arquidiocese de Natal, Nossa Se-nhora da Apresentação, em 21 de novembro de 2012, o Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha (foto), publicou um decre-to sobre o Ano da Fé. No decreto, o Arcebispo declara que os fiéis podem alcançar indulgên-cia plenária, ao longo do Ano da Fé. “Poderão alcançar a indulgência plenária da pena tem-poral para os próprios pecados, concedida pela misericórdia de Deus, aplicável em su-frágio pelas almas dos fiéis defuntos, a todos os fiéis deveras arrependidos, que se confes-sem de modo devido, comunguem sacramen-talmente e orem segundo as intenções do Sumo Pontífice”.LEIA MAIS NAS PÁGINAS 6 E 7.

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Lançamento da Campanha daFraternidade reúnde 2.000 pessoas

O lançamento ocorreu no Centro de Convenções, em Natal, com um seminário e a presença de represen-tantes da CNBB.PÁG. 12 Foto: Cacilda Medeiros

Bispo incita os jovens a seremprotagonistas de um mundo diferente

“Sejam vocês protagonistas, provoquem ques onamen-tos, refl exões e espaços, para que mais grupos de jo-vens sejam fundados", con-clamou Dom Eduardo.PÁG. 9

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Primeira sessão da Câmara recebe bênçãos

O Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, e o pastor Mar n Alves, da Assembleia de Deus, deram a bênção na abertura dos trabalhos da atual legislatura da Câmara Municipal de Natal.PÁG. 10

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Escola Catequéti ca inicia formaçãoPág. 3

Paróquia do Soledade faz assembleiasPág. 5

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Page 2: Jornal A Ordem

A Ordem 2 - A Ordem 24 de fevereiro de 2013

EditorialEXPEDIENTEJornal Semanal da

Arquidiocese de Natal

Endereço:Pastoral da ComunicaçãoAv. Floriano Peixoto,674 -

Tirol59020-500 - Natal-RN

[email protected]

www.arquidiocesedenatal.org.br

Twitter: @arqnatalFone: (84) 3615-2800 Fax: (84) 3615-2800

Conselho Editorial: Pe. José Nazareno, Pe. Vi-cente Laurindo, Pe. Matias Soares, Pe. Edilson Nobre, Pe. Francisco das Chagas de

Souza, Diác. José Bezerra,

Vital Bezerra, Milton Dantas, Cacilda Medeiros, Antônio Roberto e Luiza Gualberto.

Edição, redação e diagra-mação:

José Bezerra (DRT-RN 1210) / Cacilda Medeiros (DRT-RN

1248) / Luiza Gualberto (DRT-RN 0901752)

Revisão: Milton Dantas (LP 3.501/RN)

Colaboradores: Rede de Comunicadores da

Arquidiocese de NatalImpressão:

RN Econômico - Fone: (84) 3201-2630

Tiragem: 1.600 exemplares

Assinaturas:Com as coordenações

paroquiais da Pastoral da Comunicação ou na redação do Jornal, no Centro Pastoral Pio X - Av. Floriano Peixoto,

674 - Tirol - Natal/RN

Palavra do Arcebispo

Dom Jaime Vieira Rocha

Ligue: (84) 3615-2800

O Centro de Treinamento de Ponta Negra João Paulo II, em Natal, oferece preços promocionais.

Agende!(84) 3641-3366 / 3641-3339 /

9813-9358 (TIM) / 8817-8320 (OI)com Luzia Freitas ou Kécia Pereira

Quer um fi m de semana à beira mar e a preços promocionais?

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Queridos irmãos e irmãs. No dia 11 deste mês fomos surpreendidos com a no cia da re-núncia do Papa Bento XVI ao ministério petrino. O Papa anunciou que a par r do dia 28 deste mês deixará a função de Romano Pon fi ce. Embora isto seja possível pelo Código de Direito Canônico (cf. Cân. 332 § 2), a de-cisão do Papa causou surpresa em todos nós. Na história da Igreja já acon-teceram casos de renúncia do Papa, mas o úl mo caso foi no longínquo 1415, com o Papa Gregório XII. Compreendemos os mo vos que levaram o Papa Bento XVI a tomar tal decisão: sua idade avançada e suas poucas forças. Não nos cabe especular sobre outras possíveis mo vações que levaram o Papa a renunciar. Mas, é claro que vimos nos úl mos meses um Papa debilitado, talvez pelos muitos desafi os que, não só o seu cargo exige, mas a própria missão da Igreja no mundo hodierno. De fato, a men-sagem da Igreja encontra resistências em muitos setores da sociedade; resistências que exigem uma maior compreensão da própria mensagem. Sim, os maiores problemas da Igreja são causados pelos seus membros. Mas, sempre foi assim. A mensagem da Igreja não vale somente para os outros. Ela é, sobretudo, uma mensagem para ser vivida, antes de ser anunciada. As grandes crises da Igreja estão relacionadas ao fato da não vivência do Evangelho, do ofuscamento do verdadeiro sen do da fé, de uma seleção de elementos, de uma vida de incoerência com a san dade provinda do Pai, por meio de Jesus Cristo, seu Filho e do Espírito Santo, presente na Igreja e no mundo. Todos nós somos pecadores, mas tam-bém somos responsáveis pela Igreja. Não podemos deixar que os nossos pecados corrompam a san dade da Esposa de Cristo. A san dade da Igre-ja é sempre renovada pela ação do Espírito Santo nos sacramentos e na vida comunitária dos evangelizadores. O Espírito Santo cuida de tal forma da Igreja que nós nunca podemos perder a esperança de renovação, de reforma e de crescimento da fé no mundo. A renúncia de Bento XVI nos ensina que o primado de Deus, que ele tanto evoca, é a realidade que dá sustento e força tanto à Igreja quan-to ao mundo. Somente quando reconhecermos este primado é que tere-mos a força para vencermos todas as crises, saindo delas sempre vitorio-sos. De fato, quando foi que o Espírito Santo deixou de estar presente na Igreja? Quem poderá dizer que conduziu a Igreja por si mesmo? Quem declarou ao Espírito Santo que não precisava dele? Exis u alguém, na vida da Igreja, que dispensou o Espírito Santo? Mas, o que é a Igreja? Sabemos realmente o que é a Igreja? A Igreja é a comunidade de homens e mulhe-res que acreditam que em Jesus Cristo acontece a comunicação de Deus mesmo a cada ser humano e esta comunhão de vida acontece por obra do Espírito Santo. Nenhum outro fundamento: dinheiro, poder, luxúria, fama ou tráfi co de infl uência representam a Igreja. Somente em Jesus e no Espírito Santo é que a Igreja tem a sua força. Acreditemos nisso. E reze-mos por Bento XVI e pelo novo Papa a ser escolhido no próximo conclave.

A renúncia de Bento XVI

O reencontro A caminhada de fé dos fi lhos de Deus nasce com a recepção do sacramento do Ba smo, prossegue com o da pri-meira Comunhão e ama-durece com a celebração da Crisma, também cha-mado Confi rmação. São os três sacramentos da iniciação cristã. O Ba s-mo ocorre, via de regra, ainda nos primeiros me-ses de vida, por um ato de fé dos pais e padrinhos; a primeira Comunhão, após uma boa catequese, em que é apresentada a Dou-trina Cristã; a Crisma é celebrada, também, após uma preparação doutri-nal mais profunda do que a da primeira comunhão. Esta caminhada deveria solidifi car a fé abraçada desde a ten-ra idade, no Ba smo. Porém, em muitos cris-tãos, à medida em que crescem, a fé diminui. Às vezes, até desaparece. Para reascender esta fé, a Igreja propõe oportu-nidades de reencontro com o Deus da Vida. Um desses momentos a Igreja oferece agora, com o Ano da Fé, proposto pelo Papa Bento XVI e que vai até 24 de novembro. Neste pe-ríodo, mediante algumas condições, os cristãos podem conseguir a remis-são dos pecados pelas in-dulgências plenárias. É o reencontro com Deus!

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Page 3: Jornal A Ordem

3 - A Ordem 24 de fevereiro de 2013Notícias

Agenda do Arcebispo

A paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, de João Câmara, im-planta a Cáritas Paroquial, neste domin-go, 24 de fevereiro, às 19 horas, durante

Cáritas paroquial é implantada em João Câmaraa celebração da missa na Igreja Matriz. A Cáritas paroquial começa a atuar com uma equipe de 8 pessoas e terá o obje -vo de realizar as ações evangelizadoras e sociais, principalmente entre os jovens e crianças, em parceria com a Pastoral da Criança. A implantação conta com a pre-sença do Pe. Bianor Júnior e Kilza Go-mes, da Coordenação Arquidiocesana de Cáritas, e do Pe. Edvan Lucena, Admi-nistrador Paroquial de João Câmara.Equipe da Cáritas paroquial de João Câmara

Foto

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A paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Ceará-Mirim, faz a aber-tura da Campanha da Fraternidade, em nível local, neste domingo, 24 de feverei-ro, durante as missas das às 6h30 e às 16 horas, na Matriz. Nas duas oportunida-des, agentes da Pastoral da Juventude, da Pastoral Universitária, do ministério jovem da Renovação Carismá ca Cató-lica e a Juventude Franciscana - JUFRA, fazem exposição sobre as a vidades que realizam e falam sobre o carisma dos

Pastorais abrem CF 2013 em Ceará-Mirimgrupos que integram o Setor Juventude, da Paróquia. No mesmo dia, às 19 horas, na Matriz, acontece a Missa da Juventude. Nesta ocasião também haverá o lança-mento ofi cial da Campanha. Logo depois da missa, na praça Barão de Ceará-Mi-rim, acontece mais uma edição do Pro-jeto Voz da Juventude. Trata-se de mo-mentos de conversas com os líderes dos movimentos juvenis e animação musi-cal, com a banda Alvorecer, de Extremoz.

. 26/02 - Atendimento na Cúria Metro-politana, às 9 horas.. 28/02 - Assembleia no Carmelo Nossa Senhora do Sorriso e Santa Teresinha, em Emaús, às 10 h; - Posse do Padre Francisco Lima, como administrador da Paróquia de São Pedro Apóstolo, de Várzea, às 19 horas.. 01/03 - Missa no Seminário de São Pe-dro, às 17 h; - Palestra para o Curso de Re-lações Internacionais, da UnP, sobre "Igreja de Natal e os 50 anos da Cam-panha da Fraternidade", às 20 horas.. 02/03 - Encontro Arquidiocesano dos Ministros Extraordinários da Eucaris a, no Santuário dos Már res, bairro de Nazaré, Natal, às 10 horas.

As a vidades da Escola Catequé- ca da Paróquia da Imaculada Concei-

ção, de Nova Cruz, serão iniciadas dia 1º de março, às 19 horas, no Colégio Nossa Senhora do Carmo, com a aula inaugural. As aulas serão sempre nas sextas-feiras, no mesmo local e horário. O curso será ministrado durante este ano e se des -na aos catequistas, agentes de pastorais, serviços e movimentos, mas também é aberto a qualquer paroquiano. Será dada ênfase aos sacramentos da iniciação cris-tã e à catequese familiar. Para par cipar do curso é preci-

Escola Catequéti ca inicia formaçãoso fazer inscrição na Secretaria da Paró-quia. Em função do curso, durante este ano não haverá turmas de primeira Eu-caris a e Crisma, na paróquia.

Agentes pastorais em momentos de estudos

Foto

: Flá

vio

Luiz

Um grupo de 80 leigos está ma-triculado na Escola Bíblica São Jerônimo, da Paróquia de Santo Afonso, em Miras-sol, Natal, cujas aulas foram iniciadas no úl mo dia 19, às 20 horas, no Centro Pastoral. O obje vo da Escola é transmi- r os ensinamentos da Palavra de Deus

e do Magistério da Igreja. Ainda há va-gas. Os interessados devem procurar a secretaria da paróquia para se inscrever. Já, a Escola de Fé Santo Agos nho, tam-bém de Mirassol, está funcionando des-de ontem, dia 23.

Escolas de formação iniciam período leti vo

A paróquia de N. Sra. de Fá ma, no Parque das Dunas, zona norte de Na-tal, realiza o 7º Encontro de formação para Catequistas, na Fundação Fé e Ale-gria, na comunidade Nova Natal. O en-contro termina neste domingo, dia 24, ao meio dia. O obje vo é preparar os ca-tequistas da paróquia para os trabalhos com os catequizandos.

Catequistas parti cipam de formação "Tecendo relações de fraternida-

de" é o tema dos encontros da Campa-nha da Fraternidade, nas comunidades da paróquia de Santana, no Soledade 2, zona norte de Natal. O obje vo é apre-sentar o documentário "Juventude e seus caminhos", produzido pelo jornal Mundo Jovem, como subsídio da Campa-nha da Fraternidade. Trata-se de um ví-deo, com emas relacionados com a vida dos jovens. Após a exibição, abrem-se os debatges. Os encontros começaram dia 21, no Soledade 2. Hoje, dia 24, serão realizados dois encontros: no Potengi, às 15h, e em Jardim das Flores, às 18; dia 28, às 19h30, no Alvorada; dia 6 de mar-ço, às 19h30, em Raio do Sol; dia 9, às 17h, em Santarém; e dia 17, às 16h, no Residencial Redinha e Niterói-Salinas.

Paróquia realiza CF 2013

As Ofi cinas de Oração e Vida, da paróquia do Beato José de Anchieta, em Lagoa Nova, Natal, retomam os traba-lhos deste ano na segunda-feira, dia 25. Às 8 horas será realizada uma Ofi cina de Oração, ministrada pelo pelos guias: Pe. Francisco Lucas Neto, pároco do Beato Anchieta, e Graça Guimarães. É aberta a qualquer pessoa da paróquia.

Paróquia recomeçaofi cinas de oração

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Page 4: Jornal A Ordem

Doutrina da Igreja

A Igreja 24 de fevereiro de 20134 - A Ordem 88

Pe. Edilson Soares Nobre, Vigário Geral e Assistente Eclesiás co da Pascom

(2º Dom. da Quaresma) Gn 15, 5-12.17-18 / Sl 26 / Fl 2, 17-4,1 / Lc 9,28b-36

Comentario Litúrgico

Pe. Paulo Henrique da Silva - @pepaulonatalProfessor de Teologia da FAHS

Diante dos terríveis problemas do mundo nós somos tentados de pe-dir a Deus uma intervenção espetacular e imediata. É a proposta das tentações que vimos domingo passado. Cristo res-ponde: “Não é esta a estrada de Deus!”. As leituras deste domingo escla-recem qual é a estrada de Deus. Deus chama Abraão, um nômade insignifi can-te, o chefe de um pequeno clã perdido entre os fenômenos migratórios daquela época. A este homem Deus diz: “Olha, eu farei de um povo imenso. Olha o céu e conta as estrelas: assim será a tua descendência”. No momento a coisa pa-recia impossível. Pra começar Sara era estéril. No entanto, Abraão acreditou e toda a sua vida foi uma consequência da sua fé. Hoje, nós vemos com os nossos olhos o pleno cumprimento da promes-sa de Deus. Hoje mais de dois milhões de

pessoas se reconhecem na fé de Abraão. Ele é veramente pai de uma mul dão imensa. Mas Abraão é a primeira argo-la de uma longa corrente que conduz a Cristo, que é o coração da promessa. E o que acontece com Jesus? A mesma coisa: Uma promessa, um cumprimento, uma nova promessa. Sigamos o Evangelho. Trata da transfi guração. Diz o Evangelho: “Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago e su-biu à montanha para rezar” (Lc 9,21). Enquanto rezava acontece uma transfor-mação e apareceram Moisés e Elias, que falavam com ele do seu êxodo, da sua par da. Foi como um improviso abrir-se de uma tenda, a remoção de um véu. Os apóstolos fi caram surpresos e encanta-dos. Mas, por que Jesus fez isto? Para fazer entender que na pobreza, no so-frimento, na paixão... Deus permanece onipotente. Como reagiram os apóstolos?

Pedro, mais uma vez, joga fora uma res-posta tanto humana: “Façamos três ten-das e fi quemos aqui!”. Comenta Lucas: “Pedro não sabia o que estava dizendo”. Por quê? Pedro cede à tentação de que-rer parar a vida nos momentos belos e extraordinários, refutando todo o cami-nho da vida humana que inclui também a cruz. Perguntamos: Tornou-se rea-lidade a promessa de Cristo? Ou seja: Cristo veramente ressuscitou? O prodí-gio do cris anismo parte exatamente desta certeza. Pedro, João, Paulo disse-ram ter visto Jesus ressuscitado e toda a vida deles foi uma prova tenaz desta certeza: até a morte. Desde aquele dia até hoje se passaram tantos séculos e, no entanto, uma mul dão de pessoas, aproximando-se da Igreja e vivendo na Igreja, se deu conta de algo extraordi-nário: Cristo Ressuscitado. Acreditou e a vida mudou totalmente.

Deus promete, Deus cumpre

Os membros do Povo de Deus são “os fi éis que, incorporados a Cristo pelo Ba smo, foram cons tuídos em povo de Deus e, assim, feitos par cipantes, a seu modo, do múnus sacerdotal, profé co e régio de Cristo, são chamados a exercer, seguindo a condição própria de cada um, a missão que Deus confi ou a Igreja cum-prir no mundo” (CIC 871, citação do cân. 204, 1; LG 31). Com esta defi nição, rada da Cons tuição dogmá ca sobre a Igreja Lumen gen um, do Concílio Va cano II e coloca no Código de Direito Canônico, o Catecismo con nua a mesma doutrina de renovação da Igreja. A Igreja é povo de Deus. Em todos os membros da Igreja vi-gora uma igualdade, por meio da qual to-dos cooperam na construção do Corpo de Cristo (cf. CIC 872). O Catecismo confi rma o ensinamento do Concílio: todos, hierar-quia e leigos, são par cipantes do múnus sacerdotal, profé co e régio de Cristo. Os leigos compar lham a missão de todo o povo de Deus na Igreja e no mundo. Este ensinamento do Concílio e do Catecismo sobre a importância dos leigos na vida da Igreja é considerado

O Povo de Deus no Catecismo da Igreja Católica (I)um dos mais importantes da renovação da Igreja operada pelo Espírito Santo nos úl mos tempos. Não só leigos sem hierarquia, mas não só hierarquia sem os leigos. O Catecismo apresenta a cons- tuição hierárquica da Igreja, os fi éis

leigos e a vida consagrada como três ca-tegorias de membros do povo de Deus, a Igreja Corpo de Cristo. Na cons tuição hierárquica o Catecismo apresenta o ministério eclesial, defi nido como “ins- tuído por Cristo para o bem de todo o

Corpo” (cf. CIC 874). Caracterís cas im-portantes do ministério eclesial são: o seu caráter de serviço, pois Cristo livre-mente assumiu a forma de servo (cf. Fl 2,7) e os seus ministros devem ser como ele, livremente servos de todos (cf. CIC 876); o caráter colegial, isto é, como os Doze foram escolhidos conjuntamente são também enviados conjuntamente, numa união fraterna a serviço da co-munhão fraterna de todos os fi éis (CIC 877); um caráter pessoal, pois os minis-tros agem também de maneira pessoal. “O ministério sacramental da Igreja é um serviço exercido em nome de Cristo, que

tem caráter pessoal e forma colegial” (cf. CIC 878-879). Na hierarquia da Igreja aparece por primeiro o Colégio Episcopal e seu chefe, o Papa. Assim como, por dispo-sição do Senhor, São Pedro e os outros apóstolos cons tuem um único colégio apostólico, de modo semelhante o Ro-mano Pon fi ce, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos, estão unidos entre si (CIC 880). O Papa é o per-pétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos bispos, quer da mul dão dos fi éis. É o Vigário de Cristo, Pastor de toda a Igreja, chefe do colé-gio episcopal. Como sucessor de Pedro, o Papa não é um chefe à moda dos go-vernantes. Ele é o sucessor da rocha da Igreja, ele é o servo dos servos de Deus, isto é, com a sua autoridade exerce o grande serviço de confi rmar na fé os ir-mãos. O ministério do Pon fi ce Romano é um serviço à unidade da Igreja, à fé e à caridade, vinculo da perfeição.

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Notícias 24 de fevereiro de 20135 - A Ordem

A livraria Paulus abre o Projeto "Café e Debate" com uma mesa redonda sobre o Fraternidade e Juventude, tema da Campanha da Fraternidade deste ano, no dia 2 de março, das 9 às 12h30. Será no auditório da Livraria, com me-diação do Pe. Vicente Laurindo e os de-batedores: Pe. Alcimário Pereira, coor-denador de Campanhas da Arquidiocese de Natal; Profª Maria Divaneide Basílio, Mestre em Sociologia; Pe. Robério Cami-lo, presidente do Serviço de Assistência Rural - SAR, da Arquidiocese de Natal; e o Prof. Dr. Adriano Cruz, do Departamen-to de Comunicação Social da UFRN. As inscrições são feitas na Livra-ria. Também podem ser feitas reservas pelos telefones 3211-7514 / 2557. Taxa de inscrição, R$ 10,00. São disponibiliza-das 80 vagas.

CF 2013 é tema de Mesa Redonda

Casais do ECC da paróquia da Imaculada Conceição, de Nova Cruz, re-alizarão carnaval fora de época, dia 2 de março, às 20 horas, no Lions Clube da ci-dade. Para par cipar, basta adquirir uma camiseta do evento, que custa R$ 10,00 e já estão à venda. A animação será feita pela orquestra de frevo "Pé no Chão", de Nova Cruz.

ECC de Nova Cruzpromove carnaval

A paróquia do Beato José de An-chieta, em Lagoa Nova, Natal, realizará curso para os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarís ca, segunda-feira, dia 25, às 19 horas, na Matriz. O Curso será ministrado pelo pároco, Pe. Francis-co Lucas Neto. Será aberto a qualquer pessoa, mesmo que não pretenda assu-mir a função de Ministro.

Beato Anchieta abre curso para Ministros

Os agentes pastorais da paróquia de Santana, do Soledade 2, zona norte de Natal, começam a por em prá ca uma das decisões da Assembleia Paroquial, que é a rea-lização de assembleias comunitárias nas 10 comunidades paroquiais. O obje vo das assembleias comunitá-rias é ouvir os diversos agentes de pastorais, serviços e movimentos da paróquia e iden fi car os pontos

Paróquia do Soledade 2 realiza assembleias

fortes e fracos de cada comunidade. A par r daí, serão defi nidas as ações para melhorar a caminhada pastoral das co-munidades. Para cumprir a proposta, foi elaborado um calendário, que vai de fevereiro a abril. A primeira assembleia acontece neste domingo, 24 de feverei-ro, das 9 às 11 horas, na comunidade São Tiago Menor, do conjunto Santarém. As

demais ocorrerão nas seguintes datas e horários: dia 3 de março, das 17 às 19h, em Nova República e Parque Floresta; dia 10, das 9 às 11 horas, no Potengi; dia 17, das 9 às 11 horas, no Residencial Re-dinha, Raio de Sol e Niterói-Salinas; dia 6 de abril, das 19 às 21 horas, no Soledade 2; dia 7, das 10 às 12 horas, em Jardim das Flores; e dia 13, das 18 às 21 horas, no conjunto Alvorada.

Igreja Matriz de Santana, no Soledade 2Fo

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A Renovação Carismá ca Católi-ca, da Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, de João Câmara, comemo-ra 25 anos de a vidades. Para marcar o jubileu de prata, realiza um Kairós, neste domingo, dia 24, a par r das 8 horas, no Ginásio de Esporte Zezão. Com o tema "Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas", o evento dura o dia todo. Louvor, pregações, ado-ração ao San ssimo e missa fazem parte da programação. Os pregadores serão o Pe. Dalmário Barbalho, assistente ecle-siás co da RCC; Sargento Rogério, coor-denador arquidiocesano da RCC, e o Pe. João Maria, da RCC de Natal.

Kairós marca 25 anos da RCC de João Câmara

A 16ª assembleia pastoral da pa-róquia de Santo Antônio de Pádua, Par-que dos Coqueiros, zona norte de Natal, acontece neste domingo, 24 de feverei-ro, das 8 à 17 horas, na Escola Estadual Profª Ana Júlia. O encontro reunirá 200 agentes de pastorais, grupos e movimen-tos da paróquia. O Ano da Fé e o Concílio Va cano II estão na pauta.

Parque dos Coqueiros realiza assembleia

A Pastoral da Juventude da paró-quia do Beato Anchieta, de Lagoa Nova, Natal, discute temas ligadas à Quaresma, em suas reuniões quinzenais. O obje vo é fazer o aprofundamento e o fortaleci-mento da fé, no tempo quaresmal. Os encontros acontecem nas residências dos integrantes da Pastoral da Juventude, para envolver as famílias nas refl exões.

Jovens debatemtemas quaresmais

A Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus realiza campanha para a construção de um espaço de evangeli-zação, na Casa de Re ros da obra, em Parnamirim. O espaço terá capacidade para 200 pessoas, está em fase inicial de construção e receberá o nome de salão "Dom Manoel Pestana".

Os interessados em colabo-rar podem fazer depósitos na agência 3525-4, conta corrente nº 23738-8, do Banco do Brasil. Mais informações, nos telefones 3201-3499 e 8733-7161. Outra forma de colaborar é indicar a Casa de Re ros para eventos religiosos, junto às paróquias e comunidades cristãs.

Discípulos da Mãe de Deus realiza campanha

O grupo Consagra-te, de João Câ-mara, realizará encontro dia 3 de março, às 8 horas, na Igreja de N. Sra. de Fá ma, com assessoria da Fraternidade Discípu-los da Mãe de Deus, de Natal. Depois, o grupo passará a se reunir quinzenalmen-te, em João Câmara.

Grupo Consagra-teparti cipa de encontro

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Page 6: Jornal A Ordem

6 - A Ordem Capa 24 de fevereiro de 2013

Prepare-se!

Em 2013tem o

8º Muti rão Brasileiro de Comunicaçãode 27/10 a 01/11 de 2013

em NatalVeja como será:

www.mu com.com.br

Rua Cel. Cascudo, 333 - Cidade Alta - Natal - Fone: 3211-7514

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O Rosário dos ArcanjosMESA REDONDA

Tema: Fraternidade e JuventudeExpositores: Pe. Alcimário Pereira, Pe. Robério Camilo, Prof. Ms. Divaneide Basílio e Prof. Dr. Adriano CruzMediador: Pe. Vicente Laurindo, msfData: 02 de março de 2013

Fiéis podem alcançar indulgência plenária no Ano da FéEm decreto publicado dia 21 de novembro de 2012, o Arcebispo de Natal mostra como os fi éis podem alcançar indulgência plenária, ao longo do Ano da Fé.

No período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, o mundo católico vive o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI. Por ocasião da missa cele-brada dia 11 de outubro, na Basílica de São Pedro, o Santo Padre disse, na homilia: “O Ano da Fé que estamos inaugurando hoje está ligado coerentemente com todo o ca-minho da Igreja ao longo dos úl mos 50 anos: desde o Concílio (Va cano II), pas-sando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um ‘Ano da Fé’, em 1967, até chegar ao Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Sal-vador, ontem, hoje e sempre.” A abertura do Ano da Fé aconte-ceu no dia 11 de outubro do ano passado, em Roma, em uma celebração presidida pelo Papa, com a presença de bispos si-nodais e de presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo, entre eles o presidente da CNBB, Dom Raymundo Da-masceno. No Brasil, a abertura aconteceu no dia 12 de outubro, com uma missa so-lene, celebrada no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP). Para o Ano da Fé, o Santo Padre Bento XVI publicou uma Carta Apostólica ‘Moto Próprio’ Porta Fidei, que signifi ca Porta da Fé. Na introdução do texto, o Papa lembra a importância de redescobrir

A Catedral Metropolitana de Natal é um dos lugares que os fi éis podem visitar, em forma de peregrinação, durante o Ano da Fé, para obterem uma indulgência

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sa fé. “Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a ne-cessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”, destaca. O Santo Padre, no Porta Fidei, diz que o Ano da Fé é um convite para “uma autên ca e reno-vada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”. Referindo-se ao Livro dos Atos dos Apóstolos, Bento XVI lembra: “No mis-tério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por

meio da remissão dos pecados.”

Como viver o Ano da Fé Por ocasião do encerramento da festa da padroeira da Arquidiocese de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, em 21 de novembro de 2012, o Arcebispo Metropoli-tano, Dom Jaime Vieira Rocha, publicou um decreto sobre o Ano da Fé. No decreto, o Arcebispo declara que os fi éis podem alcan-çar indulgência plenária, ao longo do Ano da Fé. “Poderão alcançar a indulgência plenária da pena temporal para os próprios pecados, concedida pela misericórdia de Deus, aplicá-

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O que é indulgência plenária O dom da indulgência manifesta a plenitude da misericórdia de Deus, que é expressa, em primeiro lugar, no sacramento da Penitência e da Reconciliação. A reconci-liação com Deus, embora seja dom da Sua misericórdia, implica um processo em que o homem está envolvido no seu empenho pessoal, e a Igreja, na sua missão sacramental. O caminho de reconciliação tem o seu centro no sacramento da Penitência, mas, também, depois do perdão do pecado, ob do mediante esse sacramento, o ser humano permanece marcado por aqueles "resíduos" que não o tornam totalmente aberto à graça, e precisa de purifi cação e daquela reno-vação total do homem em virtude da graça de Cristo, para cuja obtenção o dom da indulgência lhe é de grande ajuda. Entende-se por indulgência a "remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fi el, devidamente disposto, obtém em certas e determinadas condições pela ação da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distri-bui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das sa sfações de Cristo e dos Santos" (Enchiridion indulgen arum, Normae de indulgen is, Libreria Editrice Va cana 1999, pág. 21; Catecismo da Igreja Católica, n. 1471)Fonte: www.va can.va

Bento XVI proclamou o Ano da Fé

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vel em sufrágio pelas almas dos fi éis defun-tos, a todos os fi éis deveras arrependidos, que se confessem de modo devido, comun-guem sacramentalmente e orem segundo as intenções do Sumo Pon fi ce”. Dom Jaime destaca três ações que as pessoas podem fazer para obter a indul-gência. A primeira é “cada vez que par ci-parem em pelo menos três momentos de pregações durante as missões sagradas, ou então em pelo menos três lições sobre os documentos do Concílio Va cano e sobre os ar gos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idôneo.” A segunda ação, decretada por Dom Jaime, diz que re-ceberão indulgência plenária as pessoas que “visitarem, em forma de peregrinação, uma Basílica Papal, uma catacumba cristã, uma Igreja Catedral ou um lugar sagrado.” E a ter-ceira ação con da no Decreto lembra que receberão indulgência, as pessoas que “nos dias determinados pelo Ordinário do lugar, em qualquer lugar, par ciparem numa sole-ne celebração eucarís ca ou na liturgia das horas, acrescentando a Profi ssão de Fé de qualquer forma legí ma.”

Lugares sagrados

O Arcebispo, Dom Jaime Vieira Ro-cha, designou dez lugares os quais os fi éis podem visitar, em forma de peregrinação, durante o Ano da Fé, para obterem uma indulgência. Os lugares são: Catedral de Nossa Senhora da Apresentação, na Cidade Alta, Natal; Igreja Matriz de Nossa Senho-ra da Apresentação, também na Cidade Alta, Natal; Santuário de Nossa Senhora das Graças e Santa Teresinha, Tirol, Natal; Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes – onde estão os restos mortais do Padre João Maria, Petrópolis, Natal; Santuário de Santos Reis, no bairro de Santos Reis, Natal; Santuário dos Már res, Nazaré, Natal; San-tuário dos Már res, Uruaçu, São Gonçalo do Amarante; Santuário Chama de Amor, Cunhaú, Canguaretama; Santuário de San-

ta Rita de Cássia, Santa Cruz; o Santuário do Bom Jesus dos Navegantes, em Touros; e a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fá ma, no Parque das Dunas, Natal.

Datas festi vas De acordo com o Decreto, os fi -éis que par ciparem de uma celebração solene ou da liturgia das horas, durante o Ano da Fé, também receberão indulgência plenária. O Arcebispo, Dom Jaime Vieira, determinou os seguintes dias, com esta fi -nalidade: 22 de fevereiro, Cátedra de São Pedro; 31 de março, Páscoa do Senhor; 30 de maio, Corpus Chris ; 30 de julho, soleni-dade de São Pedro e São Paulo; 16 de julho, mor cínio de Cunhaú; 3 de outubro, Proto-már res do Brasil; 21 de novembro, Nossa Senhora da Apresentação; 24 de novembro, encerramento do Ano da Fé, e ainda mais o dia do padroeiro de cada paróquia.

Mais recomendações

Além do estabelecido através do Decreto, Dom Jaime orienta que os fi éis rezem o Credo em todas as reuniões de pastorais, movimentos e serviços, nas Pa-róquias, e em nível arquidiocesano. Para as Paróquias, ele reforça para que estas

tenham interesse em celebrar o Ano da Fé. “Peço que tenham o zelo de promover momentos de formação permanente, que estabeleçam uma prá ca semanal de ação, que marquem o Ano da Fé”, disse o Arcebis-po. Sobre os momentos de formação, Dom Jaime sugere que clérigos, religiosos e fi éis leigos estudem os documentos do Concílio Va cano II e valorizem sempre o Catecismo da Igreja Católica.

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Artigo

Geral8 - A Ordem 24 de fevereiro de 2013

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Ir. Vilma Lúcia de Oliveira, FDC Historiadora e Profª de História da Igreja

A primeira etapa da sede defi ni va do Carmelo Nossa Senhora do Sorriso e Santa Teresinha será inaugurada dia 19 de março, às 8 horas. Haverá procissão, saindo da sede provisória, na granja da Casa do Clero, para a nova sede, situa-da na rua Santo Antônio, 800 - bairro de Emaús - em Parnamirim-RN.

Nossa Senhora do Sorriso

Hermas (séc II), em O Pastor, em sua terceira visão, descreve a Igreja como a Velha Dama que lhe aparece “perfeitamen-te jovem e bela”(cfr 2, 2; 8,1;18, 3-4;20; 21). O gesto, inédito, de BENTO XVI, tão mido e ao mesmo tempo corajoso, movi-

do pela sua profunda atenção e obediência à verdade, rejuvenesce a Igreja, neste ainda início do século XXI. Sem precedentes, por-que "[...] Depois de ter examinado repe da-mente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idône-as para exercer adequadamente o ministé-rio petrino. [...]. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro [...]". Do ponto de vista da história Eclesi-ás ca, a única renúncia que se aproxima da de BENTO XVI é a de S. CELESTINO V (1222 – 1294 /6). Confrontando os fatos históricos, através das renúncias dos predecessores, diante das precárias provas históricas, não se pode desconhecer o novo que se inaugu-ra. O primeiro a renunciar foi o Papa CLEMENTE I (c.92-c.101), depois de ser de-

Igreja, velha dama que rejuvenesce do e condenado ao exílio, nas perseguições

no reinado de Trajano. O segundo, PONCIANO (c.230 – c.235), marcado pelas pressões do seu ir-redu vel opositor Hipólito (217-235). A renúncia de S. Ponciano foi para não criar difi culdades à Igreja de Roma e para a re-conciliação com os seguidores de Hipólito. O terceiro, SILVÉRIO (c.536 – c.537). O seu pon fi cado foi marcado pela interfe-rência da Imperatriz Teodora. Como não se submeteu às exigências da Imperatriz, foi preso e deportado para a Ásia. Das tenta -vas de mediação para solucionar os impas-ses surgiu a famosa frase: “Existem muitos reis neste mundo, mas apenas um papa em todo o universo”. Havia a iminência de um cisma e para evitá-lo, terminou abdicando em 11. 11. 537. O quarto, BENTO IX. É deposto, consegue retornar, renuncia, tenta retornar, mas sempre por causa da manutenção de privilégios das familias reinantes. O quinto, CELESTINO V (1222- 1296). Após 27 meses sucessivos de vacân-cia papal e as profecias que ameaçavam com cas gos divinos se a Igreja permanecesse sem Pastor por mais tempo, o próprio profe-

ta foi escolhido papa. Asceta convicto, o ve-lho monge foi trazido de seu re ro, acompa-nhado pelo Rei de Nápoles, Carlos II D’Anju. Depois de menos de quatro meses, abdicou, “consciente de não estar à altura da tarefa a ele confi ada”. Celes no V colocou o cargo nas mãos de seus eleitores e re rou-se hu-mildemente. E, por úl mo, GREGÓRIO XII (1406 – 1415). Estava imerso na problemá ca dos an papas e todo o contexto polí co gerado pela Corte do Papado que estava retornan-do de Avinhão para Roma. Sua renúncia, portanto, foi para terminar com o Cisma do Ocidente. Assim, considerando as exigências atuais, em confronto com a realidade pre-sente do ministério petrino, a renúncia de BENTO XVI, do ponto de visto histórico, tem novos aspectos fundamentos que, em sínte-se, coloca a Igreja na mira da modernidade. É uma signifi ca va contribuição histórica para que ela con nue a aparecer, perfeita-mente jovem e bela, como A VELHA DAMA QUE REJUVENESCE.

A paróquia de N. Sra. de Lourdes, de Pe-trópolis, Natal, celebrará a 48ª festa da padroeira, de 1º a 10 de março. Dentro da programação social, será realizada festa de confraternização (baile do reen-contro), dia 02 de março, das 22h às 3 horas, na AABB, com Itanildo Show. Se-nhas, ao preço de R$ 12,00, na Secretaria da Paróquia.

Festa da Padroeira

Jovens do Segue-me e casais do ECC, da paróquia do Beato Anchieta, Lagoa Nova, Natal, planejam as a vidades do Ilumina Fé para o mês de março. Os dois grupos da paróquia assumiram como equipe de apoio da infra-estrutura do evento, com o obje vo de divulgar a Jornada Mun-dial da Juventude. O primeiro Ilumina Fé ocorreu em 26 de janeiro, na Catedral Metropolitana, com missa presidida pelo Pe. Francisco Lucas.

Ilumina Fé

No tempo da Quaresma, a paróquia de São Pedro, no Alecrim, Natal, celebra Via Sacra, na quarta e sexta-feira, às 15h30. É uma preparação dos fi éis para a vivên-cia da Semana Santa.

Via SacraA Catequese da paróquia de Nossa Se-nhora da Esperança, na Cidade da Espe-rança, em Natal, abriu inscrições para as turmas de Crisma. São feitas com os cate-quistas, durante as missas. É preciso levar uma foto 3x4 e uma taxa de R$ 5,00.

Inscrições para CrismaA Pastoral Litúrgica da paróquia de San-to Afonso, em Mirassol, Natal, ofere-ce curso de preparação para a Semana Santa, aos agentes pastorais, leitores, acólitos e ministros da Comunhão Euca-rís ca. Neste domingo, às 9h30, no sa-lão pastoral, ocorre a segunda e úl ma preparação. A primeira foi dia 21.

Formação em Mirassol

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24 de fevereiro de 20139 - A Ordem Entrevista

Bispo incita os jovens a serem protagonistas de um mundo diferente O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, e bispo auxiliar de Campo Grande (MS), Dom Eduardo Pinheiro, esteve em Natal, na semana passada, para par cipar das comemorações dos 50 anos da Campanha da Fraternidade e do encontro de coordenadores nacionais de expressões juvenis. Na ocasião, ele conversou com a redação do Jornal A Or-dem sobre a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude. No fi nal, Dom Eduardo deixou uma mensagem e um pedido para a juventude da Arquidiocese de Natal: “Sejam vocês protagonistas, provoquem ques ona-mentos, refl exões e espaços, para que mais grupos de jovens sejam fundados. Sejam vocês protagonistas de um mundo diferente.”

A Ordem: A Campanha da Fraternida-de deste ano retrata a situação atual da juventude e, neste contexto, refl ete também a infl uência das novas mídias. A Igreja está atenta a isto?Dom Eduardo: A Igreja tem sido muito posi va quanto o olhar a juventude. E é interessante que, em relação às comuni-cações, o Papa tem provocado este olhar posi vo. Não podemos negar que dentro deste contexto que estamos vivendo, de muitas transformações, a mídia é res-ponsável, também, pelas mudanças. A gente acredita que, a par r da mídia, o bem pode ser cada vez mais propagado. E como nós temos como missão a pro-pagação do bem, da jus ça, da verdade, do amor, dos valores, nós só temos que aderir a esses espaços midiá cos, favo-recendo aos jovens uma formação técni-ca para o uso da mídia e a par cipação, o quanto possível, na linguagem jovem.

A Ordem: Todos os anos, a Igreja lança um Texto base que serve de subsídio para as refl exões sobre a Campanha da Fraternidade. Qual o conteúdo do Texto

base deste ano?Dom Eduardo: Podemos dizer que o tex-to contempla três áreas: a pessoa do jo-vem, enquanto merecedora de situações para a sua formação humana, cristã e cidadã; a Igreja, em si, para que renove as estruturas, em vistas do jovem, e que seja um lugar de atração e de formação; e a sociedade. São, portanto, três focos, enfa zados no Texto base: a pessoa, a Igreja e a sociedade.

A Ordem: Qual a relação da Campanha da Fraternidade 2013 e a Jornada Mun-dial da Juventude?Dom Eduardo: Há uma relação, mas não uma dependência. O contexto da Jorna-da acaba movimentando muitos jovens e, porque não dizer, todo o Brasil. Então, esse contexto provocou, em nós, a deci-são de fazer com que a Campanha, que a nge todas as comunidades, nas suas estruturas, refl ita também a juventude.

A Ordem: E por falar na Jornada Mun-dial da Juventude, como estão os prepa-ra vos, no Brasil?Dom Eduardo: Há um fervor muito grande que a gente percebe no meio dos jovens. E digo mais: no meio dos adultos também. Com a peregrinação da cruz e do ícone de Nossa Senhora, principal-mente, o nosso povo tem se movimenta-do. E agora, certamente, o interesse vai aumentar, devido a este contexto que a Igreja passa, na expecta va da vinda do novo Papa.

A Ordem: O que signifi ca para a Igre-ja Católica, no Brasil, sediar a Jornada Mundial da Juventude?Dom Eduardo: Um privilégio e um com-promisso. Um privilégio porque, diante de tantos pedidos, o Brasil foi acolhido pelo Santo Padre, Papa Bento XVI. É um

compromisso muito sério porque no co-ração da Jornada existe a intenção prin-cipal de favorecer a pastoral juvenil nos vários cantos do País. A Jornada não tem uma fi nalidade exclusiva, mas quer ser um momento que proporcione um dina-mismo maior para o jovem e para a Igre-ja, em vista da evangelização.

A Ordem: Que frutos a Comissão Episco-pal Pastoral para a Juventude, da CNBB, espera colher com a Jornada Mundial?Dom Eduardo: Um dos frutos que es-peramos é a maior abertura das nossas comunidades paroquiais e diocesanas, com relação à juventude. Esperamos que haja mais espaços de oportunida-des, propostas de encontros, de evan-gelização e, de modo todo par cular, o envolvimento dos jovens nas decisões, e nas redes sociais em vistas da evangeli-zação.

A Ordem: Que mensagem o senhor dei-xa para a juventude da Arquidiocese de Natal?Dom Eduardo: Já experimentei o ar-dor missionário da juventude da Arqui-diocese de Natal, em outras ocasiões, como, por exemplo, no Bote Fé, no ano passado. A vocês, queridos jovens, dei-xo um pedido muito grande: que vocês saibam aproveitar muito deste presente que Deus está concedendo, através da Campanha da Fraternidade, da Sema-na Missionária e da Jornada Mundial da Juventude. Sejam vocês protagonistas, provoquem ques onamentos, refl exões, espaços, para que mais grupos de jovens sejam fundados. Sejam vocês protago-nistas de um mundo diferente. Deus os abençoe, dê cria vidade, sabedoria e co-ragem para responderem posi vamente à frase do profeta Isaías: ‘Eis-me aqui, envia-me’.

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Virou notícia 24 de fevereiro de 201310 - A Ordem

Ouça “Viva a Vida, programa da Pastoral da Criança”,

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Espaço do assinante

"Assino o jornal A Ordem porque acho que todo cristão católico deve se infor-mar sobre as a vidades de suas paró-quias e Dioceses, principalmente os en-gajados nos grupos pastorais".

Leôncio Ferreira da Costa, agente e Mi-nistro da Eucaris a da Paróquia do Be-ato José de Anchieta, Lagoa nova, Natal

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formar de tudo que se passa na Arqui-diocese, e me formar com a refl exão do Arcebispo e ar gos da doutrina da Igreja".

Maria Hugneide Cruz, Missionária da Paróquia de São João Ba sta, Lagoa Seca, Natal

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Os integrantes do Apostolado da Oração de Lajes Pintadas, pertencente à paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, de Campo Redondo, fi zeram re ro, nes-te sábado, 23 de fevereiro, no sí o Mala-gueta. O pregador foi o Diác. Manoel Cí-cero, da paróquia de Santa Rita, de Santa Cruz. O re ro foi encerrado às 19 horas, com missa e oração de cura e libertação, presidida pelo Pe. Idalmo César Barbosa, na Igreja de Lajes Pintadas.

Apostolado fez reti ro

Agentes das pastorais da Crisma, Ba smo e Catequese, da paróquia de Santo Afonso, de Mirassol, Natal, ve-ram formação, dia 16, no centro pasto-ral. O coordenador da Animação Bíblico--Catequé ca, da Arquidiocese de Natal, Diác. Edmar Conrado, foi o assessor da formação, sobre o Processo Catecume-nal, que está sendo implantado na paró-quia, durante este ano. Baseando-se no Ritual para Iniciação Cristã para Adultos - RICA, o assessor destacou a necessidade da capacitação dos agentes pastorais.

Paróquia de Mirassol capacita catequistas

Momento da Formação em Mirassol

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A paroquia do Beato Ambrósio Francisco Ferro, do Planalto, em Natal, fez assembleia paroquial dia 6 de feve-reiro. Dentre as propostas aprovadas está a comemoração do jubileu de ouro de ordenação do pároco, Pe. Valdemar de Pinho, e a festa do padroeiro.

Paróquia fez assembleia A Ar culação da Juventude Sa-lesiana, da Paróquia Dom Bosco, no Gra-moré, zona norte de Natal, abriu as a -vidades do ano com uma festa, dia 17, no salão paroquial, situado no conjunto Pajuçara I. O obje vo foi incen var os jovens a par ciparem das a vidades.

Juventude inicia ações

O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, foi um dos convidados da Câmara Municipal de Natal na abertura dos trabalhos legisla vos de 2013, ocor-rida ontem, às 15 horas, no auditó-rio Erico Hackradet. O Arcebispo e o Pastor Mar n Alves, da Assembleia de Deus, abençoaram o início dos trabalhos. Com a leitura do Salmo

Primeira sessão da Câmara recebe bênçãos

23 – “O Senhor fez conhecer sua jus ça” – Dom Jaime pediu que todos “nos reco-mendemos a Deus”. Depois das bênçãos de Dom Jaime e do Pastor, os trabalhos prosse-guiram com a leitura da Mensagem do Prefeito, Carlos Eduardo Alves, que fez

referências ao desastre da administra-ção passada: “Sabíamos da péssima situação em que Natal se encontrava; mas não nhamos ideia do quanto a Prefeitura havia sido desconstruída, administra va e fi nanceiramente”, afi r-mou o Prefeito.

Dom Jaime, na mesa da Câmara Municipal

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Os agenes das Pastorais da Crian-ça, do Idoso e da Sobriedade, da paró-quia do Beato Andre de Soveral, Emaús, fi zeram re ro, dia 16 de fevereiro, das 13 às 21h30, em Pium. Palestras, missa

e momentos de adoração ao San ssimo Sacramento fi zeram parte do programa do re ro. Um dos palestrantes foi o Prof. Milton Dantas, coordenador da Pastoral da Criança na Arquidiocese de Natal.

Paróquia de Emaús realizou reti ro para agentes

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24 de fevereiro de 201311 - A Ordem Geral

Viva bem

ParabénsPe. Antônio Gomes da Silva,

ecônomo da Arqui-diocese de Natal

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Aniversário de nascimento:. 28/02 - Pe. Iranildo Augusto de Assis, Adm. Paroquial de N. Sra. de Fá ma - Passa e Fica

Aniversário de ordenação:. 02/03 - Pe. Antônio José do Vale, pároco paróquia de N. Sra. das Graças - Afonso Bezerra e Adm. Paroquial de São Paulo Apóstolo - Pedro Avelino. 02/03 - Pe. Manoel Henrique de Paiva, responsável pela Área Pastoral Nossa Senhora do Carmo e vigário paroquial de Nossa Senhora de Fá ma - Parnamirim e capelão da Província Nossa Senhora das Neves (Filhas do Amor Divino)

Aniversário de posse:26/02 - posse de Dom Jaime Vieira Rocha na Arquidiocese de Natal

Ele promove uma série de bene cios graças aos seus an- oxidantes. O chocolate tam-

bém rico em carboidrato, nu-trientes que recarrega nossas energias e ajuda na produção de serotonina. Mas deve ser consumido com moderação, pois é bastante calórico.

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As despesas das Paró-quias, Áreas Pastorais, Igrejas e Capelas são decorrentes de pagamentos de todos os bens e serviços necessários para a sua manutenção e o custeio de seu serviço litúrgico, pastoral e da caridade (promoção humana), tais como: a) Côngruas e espórtulas do pá-roco / administrador paroquial, cooperadores, e eventuais subs- tutos; inclusive, plano de saúde

e previdência social (INSS) dos ministros ordenados.b) Salários, encargos, 13º salário, férias, recisões de funcionários; bem como, sindicatos e en da-des de classe dos funcionários da paróquia.c) Manutenção da(s) igreja(s), casa paroquial, salão paroquial etc;d) Pagamento à Arquidiocese de 10% de toda a receita bruta arrecadada, exceto os valores des nados a fi nanciar projetos específi cos... Desde outubro próximo passado, as paróquias estão repassando uma contri-buição personalizada. e) Aquisição e manutenção de móveis, eletrodomés cos, equi-pamentos de informá ca...f) Aquisição e manutenção do veículo paroquialg) Construções novas, reformas e melhorias dos imóveis.

Aplicação das receitas das paróquias

Fonte: Diretório Administra vo da Província Eclesiás ca de Natal, p. 17-18.

Os Diáconos Permanentes da Arquidiocese de Natal retomam as a vidades de ar cula-ção de 2013, neste fi nal de semana, com um curso de formação permanente. Aberto no sábado, dia 23, às 8 horas, o curso prossegue no domingo, dia 24, das 8 às 12 horas. Atual-mente, o presidente da Comissão Arquidio-cesana dos Diáconos é o Diác. Haroldo Lima. O Pe. Alfredo Costa é o Diretor Espiritual.

Diáconos retomam ati vidades com encontro de formação

Diáconos e familiares, na confraternização de 2012

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Numa viagem em cima de um caminhão, para uma comunidade onde celebraria, o Padre começou a ouvir as piadas a respeito dos clérigos. Dizia o cidadão:

- Lá na minha terra, quando as galinhas percebem a chegada do Padre, todas fogem para o meio do mato.- Mas, por quê? - pergunta um amigo.- Porque uma delas, com toda certeza, vai parar na pa-nela, para alimentar o Padre!

E o cidadão prosseguiu com as piadas.

- Lá na minha terra, houve uma seca tão grande, mas tão grande, que só escaparam o Padre e o burro.

Nesse momento o Padre não se aguentou e interveio:

- O senhor é o Padre do seu lugar?- Não senhor, seu Padre. Por que?- Ora, amigo, se o senhor não é o Padre, deve ser o burro que escapou da seca!

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Notícias 24 de fevereiro de 201312 - A Ordem

Depois do lançamento ofi cial, realizado nos dias 14 e 15, na Arquidio-cese de Natal, a Campanha da Fraterni-dade acontece, agora, nas paróquias. Cada uma realiza a campanha conforme sua realidade, promovendo estudos, de-bates, visitas às escolas e a coleta, como gesto concreto de cada fi el e pessoa de boa voantade. Cerca de duas mil pessoas par- ciparam do lançamento nacional da

Campanha, que tem como tema “Fra-ternidade e Juventude”, no dia 15, no Centro de Convenções. Um seminário marcou as comemorações dos 50 da Campanha, que teve origem na comuni-dade de Timbó, município de Nisia Flo-resta, da Arquidiocese de Naal. A soleni-dade teve a presença do secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner; do presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro; do arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, e bispos do Regional Nordeste 2. Em suas palavras, Dom Jaime destacou o papel da Campanha da Fra-ternidade para a Igreja. “Podemos des-tacar neste momento, a contribuição da Campanha da Fraternidade, como ação social e evangelizadora da Igreja. Vive-mos com muito empenho e alegria, este momento em nossa Arquidiocese”, co-memora. O secretário geral da CNBB, Dom Leonardo, também destacou a impor-tância da CF que se dá, principalmente, pelo obje vo social que desempenha. “Os temas das Campanhas nos trazem uma refl exão, promovendo uma discus-são entre Igreja e sociedade, diz.

Lançamento da Campanha daFraternidade reúnde duas pessoas

Para Dom Genival Saraiva, presi-dente do Regional Nordeste 2, da CNBB, voltar às origens da Campanha remete ao trabalho pastoral que a Igreja Católica realiza. “Lembro a inicia va de Dom Eu-gênio Sales, de inves r nas ações sociais da Igreja, e os resultados dessa propos-ta nós podemos observar ao longo do tempo, com diversos projetos que hoje a Igreja fi nancia”, ressaltou. Na solenidade, o vigário-geral da Arquidiocese de Natal, Pe. Edilson Nobre, leu uma carta enviada pelo Nún-cio Apostólico no Brasil, Dom Giovan-ni d’Aniello, em razão dos 50 anos da Campanha da Fraternidade. Na carta, Dom Giovanni ressaltou a importância de Dom Eugênio Sales na difusão desta inicia va, que contribuiu para a cami-nhada de solidariedade e de esperança da Igreja no Brasil. “Este é um momento celebra vo, e também, um momento de revisão da Campanha da Fraternidade, frisando a necessidade de um aprimora-mento do conteúdo da Campanha, para

que esta possa ser sempre mais um for-te poder de evangelização”, frisou. Após o lançamento, Dom Leo-nardo Steiner e Dom Eduardo Pinheiro par ciparam da cole va de imprensa. Em suas palavras, Dom Eduardo desta-cou a importância de realizar uma Cam-panha que aborde o tema juventude, tendo em vista, também, a preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, em julho. O seminário foi realizada du-rante o dia 15 e contou com a presença de diversos convidados, que abordaram aspectos históricos da Campanha. Tam-bém houve uma mesa redonda sobre a realidade atual da juventude. Entre os convidados, o arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o professor O o Santana e o missionário Dunga, da Can-ção Nova, que falou sobre o tema “Fra-ternidade e Juventude”. O seminário terminou com a palestra do Pe. Fábio de Melo, que falou sobre o lema da CF 2013: “Eis-me aqui, envia-me”.

Solenidade do lançamento da CF 2013, dia 15, no Centro de Convenções, na Via Costeira, em Natal

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A Comunidade Obra de Maria está organizando uma peregrinação de 9 dias, pelos lugares de romaria em Portu-gal e Espanha. O embarga em Natal com des no a Lisboa, em Portugal, será no dia 8 de outubro. O retorno se dará no dia 16 de outubro. O roteiro prevê visi-tas a lugares como Lisboa, Porto, Fá ma, San ago de Compostela, Óbidos, Naza-ré, Batalha e Santarém.

A peregrinação contará com a par cipação do Arcebispo Emérito de Natal, Dom Ma as Patrício de Macedo, que fará a direção espiritual do grupo. O pacote integral custa 3.980 dólares, com direito a hospedagem, alimentação e traslado pelos lugares previstos para a peregrinação. Contatos, com Larissa Sil-va (9948-2999) e Adelmo Santos (9617-0042).

Obra de Maria organiza peregrinação

A paróquia de São Pedro Após-tolo, do Alecrim, em Natal, está com ins-crições abertas para a Crisma e cateque-se de adultos e crianças. As inscrições devem ser feitas na Secretaria da Paró-quia, no horário comercial. A catequese de adulto será feita aos domingos, das 14 às 16h30; a catequese infan l será aos sábados, às 14 horas. Informações, no fone: 3615-2816.

Paóquia do Alecrim abre inscrições

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