jornal do exame da ordem

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PÁGINA X JORNAL DO Exame de Ordem Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2010. Edição nº 13 - Ano 6. Distribuição gratuita. CARREIRA: Nononononononono onononononononon. PÁGINA X CONCURSANDO: Nonononoononon nonono no n ono PÁGINA X No non on no onon no no on non on noo noono on on No non on no onon no no on non on noo noono on on nononon No non on no onon no no on non on noo noono on on No non on no onon no no on non on noo noono on onnononon No non on no onon no no on non on noo noono on on http://twitter.com/examedaordem Tudo sobre Exame da Ordem Fique por Dentro PÁGINA X Canal Saúde PÁGINA X Especial Artigo Siga-me no twitter PÁGINA X Oab aprova mudanças para 1ª e 2ª fases do Exame 2ª fase agora com “lei seca” O provimento nº 136/2009 foi aprovado com as novas diretri- zes para o Exame da ordem em todo o Brasil. PÁGINA 10 Carta do Aluno No non on no onon no no on non on noo PÁGINA X OAB e Etc TV IURIS www.cursoiuris.com.br

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Jornal publicado para o segmento jurídico

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PÁGINA X

JorNAl do

Exame de Ordemrio de Janeiro, 17 de janeiro de 2010.Edição nº 13 - Ano 6. distribuição gratuita.

CArrEIrA: Nononononononono onononononononon. PÁGINA X

CoNCUrSANdo: Nonononoononon nonono no n ono PÁGINA X

No non on no onon no no on non on noo noono on on

No non on no onon no no on non on noo noono on on nononon

No non on no onon no no on non on noo noono on on No non on no onon no no on non on noo noono on onnononon

No non on no onon no no on non on noo noono on on

http://twitter.com/examedaordemTudo sobre Exame da Ordem

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Especial

Artigo

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Oab aprova mudanças para 1ª e 2ª fases do Exame2ª fase agora com “lei seca”O provimento nº 136/2009 foi aprovado com as novas diretri-zes para o Exame da ordem em todo o Brasil.

PÁGINA 10

Carta do Aluno

No non on no onon no no on non on noo

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OAB e Etc

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� - Jornal do Exame de Ordem

Fique por dentroEstude para a 1ª e 2ª fase em sua cidade. Mande um email para: [email protected] que o IURIS monte uma turma perto de você.

Leve o IURIS até você.

Agenda Jurídica Caixa Postal

Em setembro de

2008 tivemos a pro-

mulgação, através do

decreto n°6.583, do

Acordo ortográfico da

língua Portuguesa, as-

sinado em lisboa, em

16 de dezembro de

1990. Conforme estabe-

lecido pelo parágrafo úni-

co do artigo 2̊ do referi-

do decreto, serão aceitas

como corretas, até 31 de

dezembro de 2012, am-

bas as ortografias. dessa

forma, você ainda pode

grafar e acentuar as pala-

vras pela ortografia vigen-

te até 31 de dezembro de

2008. Mas é interessante

se atualizar no assunto

já que após dezembro

de 2012, só será aceita a

ortografia que entrou em

vigor em 1°de janeiro de

“Com a mudança ortográfica, como será feita a correção da prova discursiva?”

Marina PachecoRio de Janeiro

Mande seu email para:[email protected]

Comunidade Jurídica Clube do DireitoA rede social que mais reúne advogados e estudantes de todo Brasil. Conecte-se também!www.clubedodireito.ning.com

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Jornal Exame da Ordem Ano 6 - número 13 - 17 de janeiro de 2010Contato: Para publicidade, cartas e informações: [email protected]

Expediente: Produção Workmidia Diagramação Fabiane Castro ([email protected]) Impressão Gráfica Gráfica Lance! Tiragem 3.000

Cena Cultural

Museu Histórico Nacional: “Tesouros do louvre” - 29 de abril a 5 de julho

Teatro das Artes: “Comédia em pé” - Em cartaz de quinta a domingo

Canecão: “Zeca Baleiro”, 6 e 7 de junho | “Paralamas do Sucesso”, 26 e 27 de junho

O texto parte da perspectiva de que para estudantes e pro-fissionais de Direito é relevante o conhecimento do funcio-namento da linguagem que situa o texto no contexto sócio-histórico, e mostra como o sentido se forma dentro de uma sociedade e como não está imune à ideologia de seu tempo. Editora Atlas.

Ex-Libris

Violência Domésticalocal: EMErJdia 01/02/2010, 10 as 12hTel.: 3133-3380

01/02/2010

Juizados Especiais Cíveislocal: oAB/rJde 25/01/2010 a 04/02/2010, 10h30 às 12h30Palestrante: Marcelo davidInformações: Pelo telefone (21) 2272-2097

25/01/2010

Direito das Sucessões - Abordagem, Teoria e Prática local: Edifício do rio de Janeiro - Avenida Almirante Barroso, 63/24ª andar - Centrodia 02/02/2010, 18h30 às 20h30Tel.: 2533-1100

02/02/2010Clube do Direito

Blogosfera

MSN: [email protected]

SKIPE: jornaldoexame-daordem

Jornal do Exame de Ordem - �

Canal Saúde

A estação do ano mais esperada pelos cariocas,

o verão, chegou e com ela um intenso calor vem nos assolando dia a dia. Re-cordes de temperatura já foram batidos, chegando até a sensação térmica de 50°C no último dia 11. O carioca adora o verão, lota as praias, pratica esportes como nunca, rende-se ao eterno chope geladinho, porém esquece daquelas doenças que tipicamente aumentam sua frequência no verão. Aprenda como preveni-las para que elas não atrapalhem as suas férias.

InsolaçãoNosso organismo tem

a função de manter a tem-peratura corporal estável para que assim, todos os orgãos possam funcionar corretamente. Quando somos expostos a um ca-lor intenso, nosso corpo trabalha ativamente para que a nossa temperatu-ra não suba através, por exemplo, da sensação de sede e do sour, que resfria a pele. A insolação acon-tece quando, após uma ex-cessiva exposição ao sol, o organismo não consegue controlar a temperatura e ela sobe. O quadro clínico se apresenta com elevação da temperatura corporal, falta de ar, cefaléia, náuse-as, vômitos, tonteira e até mesmo desmaio. As pes-soas mais suscetíveis são as crianças e os idosos.

Não se engane com os dias nublados, pois nestes a radiação solar pode chegar até 70% do

As doenças típicas do verão

Por dra Fabiana Akil

normal dos dias ensola-rados podendo também provocar insolação. Ou-tro erro frequente, é achar que o guarda sol previne a insolação. Não esqueça que a areia reflete o sol para quem está embaixo da barraca, e dessa forma a pessoa não se queima, porém assa e os sintomas são os mesmos daquela pessoa que ficou exposta diretamente ao sol.

Para prevenir esse mal, procure evitar tomar sol entre 10h e 16h (11h e 17h, no horário de verão), mas se a exposição for inevi-tável procure hidratar-se bastante durante todo o dia e usar o filtro solar. Ao menor sinal de desidrata-ção, vá para uma sombra, beba água fresca e, não havendo melhora, procu-re um médico.

DesIDrataçãoA desidratação ocorre

quando há uma perda ex-cessiva de líquidos e sais minerais pelo corpo. Dia-riamente, nosso organis-mo perde líquido através da urina, das fezes, suor e respiração. No verão há um aumento dessa perda devido a necessidade do corpo em manter a tem-peratura corporal estável, por exemplo através do aumento da transpiração.

Os sintomas mais fre-quentes da desidratação são: sede intensa; redução do volume de urina; queda da pressão; boca e muco-sas ressecadas; irritação.

Assim como na inso-lação, o grupo mais afe-tado são as crianças e os idosos. A prevenção é

fácil, siga esses passos e livre- se do fantasma da desidratação: ingira líqui-dos de forma constante, com uma média de 2 co-pos por hora; consuma alimentos ricos em água como frutas e verduras; evite lugares abafados e com muita exposição so-lar; evite a prática de es-portes ao sol; evite roupas escuras e muito pesadas.

Quando suspeitar de desidratação recorra ao soro caseiro. Esse pode ser feito misturando uma colher de chá de açúcar com uma colher de café de sal em um litro de água. Beba pequenas por-ções de 20 em 20 minutos. Porém, se não houver melhora procure atendi-mento hospitalar.

QueImaDuras As queimaduras sola-

res são aquelas causadas pela superexposição aos raios ultra violeta. De-pendendo da gravidade elas podem ameaçar a vida e até causar câncer de pele. O principal sin-toma é uma pele quente, avermelhada, edemacia-da e com ardor. Em casos mais graves, ocorre a for-mação de bolhas.

Os principais fatores de risco são: tempo de exposição ao sol; ausên-cia de proteção contra os raios UV; pele clara ou cabelo ruivo e presença de sardas; uso de loção de folha de figo na pele; uso de alguns medicamentos que tornam a pele mais sensível como antibióti-cos, tranquilizantes e an-ticoncepcionais.

As queimaduras de-vem ser tratadas com res-friamento da pele atra-vés, por exemplo, do uso de toalhas molhadas; uso de cremes hidratantes e de analgésicos para dor. Nos casos mais graves com formação de bolhas, deve-se sempre procurar um médico.

A prevenção baseia-se principalmente no controle da exposição e uso de produtos capazes de proteger a pele do sol como filtro solar, bonés, entre outros.

mIcosesMicoses são infecções

causadas por fungos. Esses microorganismos se reproduzem melhor em um ambiente quen-te e úmido. No verão, a estação mais quente do ano, nossa pele fica mais quente e úmida, devido a transpiração excessiva e o contato frequente com a água, favorecendo a ocor-rência das micoses.

As formas mais co-muns de contágio são: contato com bichos de estimação; andar descalço em locais úmidos ou pú-blicos; lava pés ou chuvei-ros de piscinas e saunas; uso compartilhado de roupas, calçados, luvas, capacetes, toalhas, alicates de unha, tesouras e outros materiais contaminados.

Uma vez adquiridas, podem afetar todo o cor-po, sendo mais comum nos pés, unhas e virilha. Geralmente, a lesão inicial é marcada por uma ver-melhidão intensa, seguida por descamação da pele e

coceira. Essa lesão pode servir como porta de en-trada para outros germes, podendo favorecer infec-ções bacterianas secundá-rias como a erisipela.

Quando afeta os pés, é mais frequente na pele en-tre os dedos e é chamada de frieira. Nas unhas é chama-da de onicomicose causan-do dor e aparência amare-lada nas unhas. Já quando afeta a pele dos membros, produzindo lesões esbran-quiçadas, é chamada de pi-tiríase vesicolor.

A melhor forma de pre-venir-se é secar bem sua pele, principalmente nas áreas de dobras, não andar descalço e evitar compar-tilhar objetos com outras pessoas como toalhas, alicates, sapatos, escovas, dentre outros. Caso surja a suspeita de micose, procu-re um dermatologista.

I n t o x I c a ç ã o alImentar

A intoxicação ali-mentar é um conjunto de sinais e sintomas que decorrem da ingesta de alimentos contaminados com microoganismos no-civos. É importante frisar

que o alimento não preci-sa estar estragado, e sim apenas contaminado para causar esse distúrbio.

A apresentação clínica é bastante variável, desde um mal estar leve até um quadro mais sintomáti-co com cefaléia, náuseas, vômitos, diarréia, febre e desidratação. Geralmen-te, a sintomatologia dura poucos dias.

A principal forma de contaminação é através dos alimentos que não possuíram adequada hi-giene para o seu preparo ou que não foram conser-vados de maneira correta. Visto isso, o mais comum é contrair essa moléstia atra-vés do consumo alimentí-cio fora de casa como em praias, clubes, e outros.

O principal ponto no tratamento é não permi-tir que a desidratação se instale, por isso é funda-mental a ingesta de muito liquido, principalmente água e sucos. Caso não haja melhora dos sinto-mas, procure um serviço de urgência logo, para que o devido tratamento seja estabelecido.

Bom verão a todos!

� - Jornal do Exame de Ordem

Alunos dão seus depoimentos

Elisa Pittaro

Flávia Bahia

Henrique Ximenes

“Em primeiro lugar, aproveito o ensejo para agradecer ao curso e, principalmente, à professora Flavia Bahia pelo aprendizado na segunda fase da OAB. As aulas da professora, aliadas ao estudo são a receita do sucesso para aprovação. Digo isso, porque tirei 9 na prova de Direito Constitucional. Parabéns professora!”

Wagner de Oliveira

“Queria agradecer a professora Elisa Pittaro de Processo Penal pela dedicação e os “bizus” fornecidos, os quais foram de suma importância para minha aprovação na 2ª fase do 37° Exame de Ordem. Muito Obrigado a todos que integram essa ilustre instituição de ensino. VALEU!!!!”

Juliana Furtado Cardoso de Moraes

“Fiz o curso preparatório para a 2ª fase do 37º Exame de Ordem no curso IURIS, em Direito Penal com a professora Elisa Pittaro e adorei o curso! Gostaria muito de agra-decê-la, pois as aulas ministradas por ela foram essenciais para a minha aprovação, por ser uma profissional competente, didática e que explica de forma brilhante (até mesmo quando está passando mal) o conteúdo de Direito Penal e Processo Penal, fazendo com que os alunos obtenham o raciocínio jurídico de forma clara. Muito obrigada professora !!! Obrigada equipe do Curso IURIS.”

Marcus Aurélio Garcia da Fonseca

“Queria mandar um beijão e um enorme abraço a professora, Mestre de Direito Constitucional, Flávia Bahia. Fiquei apaixonado pelo seu jeitinho baiano. Todo sucesso a ela. Quando me lembro dela dizendo “Õ minha gente,...” sinto calafrios na espinha dorsal...(risos). Sucesso também a Polianna. Beijo enorme Flavinha, vc é 1000.”

Jornal do Exame de Ordem - �

Alunos dão seus depoimentos sobre os melhores professoresMatéria Especial

Flávia Bahia

Gabriel Quintanilha

Nelciane Moreira

Eric Fernandes da Silva Mendonça

“As aulas do prof. Gabriel Quintanilha foram indispensáveis para a minha aprovação no 36º exame. Além de apresentar excelentes exercícios sobre a matéria, abordou seus principais pontos e controvérsias. Obrigado.”

Fernanda Pezzi

“Queria agradecer todo o empenho da professora Nelciane. Ela é fantástica, dá um show de aula. Muito inteligente e comprometida com os alunos. Suas dicas foram essenciais para a minha aprovação na OAB (39º). Nel, obrigada, que Deus te abençoe sempre.”

Priscila Tostes

“Obtive a aprovação no 39º Exame da OAB com nota 8, graças a equipe IURIS e em especial à professora Nelciane, que sem dúvida é a melhor profissional em Direito do Trabalho. Obrigada Nel, você é D++!! Continue sendo abençoada e iluminada para continuar a ajudar os que precisam de você! Beijooosss”

Caroline Villar Marques

“Gostaria de deixar meu agradecimento registrado ao Prof. Gabriel Quintanilha pelo ex-celente módulo para a 2ª fase da OAB. Apesar do pouco tempo conseguiu passar os pontos importantes da matéria e ser disponível neste período. Muito Obrigada!!! ”

� - Jornal do Exame de Ordem

Artigo

Muito se discu-te atualmente acerca da re-

dução da maioridade pe-nal. Muitos defendem que a partir dos dezesseis anos o menor já deveria ter o mesmo tratamento do de-linqüente adulto. Outros falam em quatorze anos.

Desde já, nos coloca-mos contra tal redução. Isso não demonstra ne-nhum pensamento extre-mamente garantista, mas apenas assim nos posicio-namos, pela simples ve-rificação de que nenhum benefício tal redução tra-ria para a sociedade ou para o adolescente em conflito com a lei. Além disso, tal redução se colo-ca como totalmente con-trária à postura ideológi-ca fixada na Constituição Federal e implementada pelo Estatuto.

Devemos analisar a referida proposição sob a seguinte ótica: em qual aspecto tal redução traria benefícios ao adolescente em conflito com a lei e à sociedade? Alguns po-dem sustentar que o me-nor não teria como limite a idade de dezoito ou de vinte e um anos para o final do cumprimento da medida sócio educativa, mas que a ele seria apli-cada uma pena cominada no tipo penal, sendo con-sideradas as circunstân-cias judiciais e legais para a aplicação dessa pena, ao longo de suas três fa-ses. Ou ainda, como ar-gumento para a redução, que muitos menores de dezoito anos já possuem plena maturidade e sa-bem exatamente o que estão fazendo. Aduzem, ainda, que muitos adul-tos se valem da inimpu-tabilidade do menor de 18 anos para cometerem crimes por meio deles.

Redução da maioridade penalPor Professora Cristiane Dupret

Com base nesses ar-gumentos, trazemos os seguintes contra argu-mentos:

1º) A IDÉIA DE UMA PUNIçãO MAIs GRA-VOsA NãO FAz COM QUE A INFRAçãO NãO sEJA PRAtICADA.

Vejamos a lei de cri-mes hediondos, extre-mamente gravosa, que chegava a consagrar, e assim permaneceu por muitos anos, o regime in-tegralmente fechado para o cumprimento da pena, assim como também in-cidia a proibição de liber-dade provisória e causas de aumento de pena para algumas condutas delitu-osas, essas dentre outras tantas medidas trazidas pela lei em comento. Ago-ra, pergunta-se: tal lei di-minuiu a criminalidade, diminuiu o cometimento dos denominados “crimes hediondos”? A estatística mostra que não. O delin-qüente, ao cometer uma infração penal, não acre-dita que vai ser pego, não se importa com a pena. Na verdade, deixamos de delinqüir muito mais por uma questão ética do que por medo da futura pena a ser aplicada.

2º) O DEsEJO DA sO-CIEDADE DE PUNIR DE MANEIRA MAIs GRA-VOsA O ADOlEsCENtE PARtE MUItO MAIs DE UMA IDÉIA DE VIN-GANçA QUE PROPRIA-MENtE DE UM DEsEJO DE DIMINUIR A CRIMI-NAlIDADE.

Vamos analisar: Exem-plo: determinado adoles-cente matou uma pessoa, com emprego de meio cruel, constituindo um ato infracional análogo ao homicídio qualificado, que é punido pelo direi-

to penal com pena de 12 a 30 anos. Esse menor cometeu esse ato com 17 anos, 11 meses e 29 dias. Ele, poderá, no máximo, ficar internado, ressalva-das as posições em sen-tido contrário, até os 20 anos, 11 meses e 29 dias, ou seja, pelo período de três anos. Isso gera na so-ciedade uma idéia de ab-surdo legislativo, mas sob o seguinte argumento: Essa pessoa cometeu um crime gravíssimo, como pode ser punido de uma maneira tão singela? se tivesse cometido o crime alguns dias depois, seria punido de maneira muito mais gravosa. Devemos analisar que a finalidade da punição, seja ela qual for, não pode possuir um caráter de mera retribui-ção, mas principalmente um caráter de prevenção, incluindo a prevenção especial, levando aquele agente a não mais delin-qüir. sabemos que quan-to ao delito cometido não é possível o retorno ao Estado anterior, a pessoa já morreu, mas pode-se evitar que a pessoa volte a delinqüir, protegendo, dessa maneira, toda a so-ciedade, evitando futuros atos gravosos. Agora, per-gunte-se: considerando a finalidade de prevenção, em que situação uma pessoa de dezessete anos tem maior possibilidade de se reeducar, de se res-socializar, de se conscien-tizar do ato que praticou, desenvolvendo a vontade de se recuperar e de não mais voltar a delinqüir? Com sua submissão ao tratamento do delinqüen-te adulto, expondo-o à contaminação carcerária? Até os que defendem a redução da imputabili-dade penal acabarão res-pondendo que o menor

sairia muito pior de um estabelecimento prisional que de uma entidade de atendimento de interna-ção. A questão então é: o que se deseja com a redu-ção da imputabilidade? Postergar a liberação de um individuo, que du-rante anos será exposto à intensa criminalidade, para liberá-lo para as nos-sas futuras gerações, pro-vavelmente muito mais delinqüente que na data do cometimento do fato?

3º) PODEMOs AtÉ CONCORDAR QUE NãO NECEssARIA-MENtE O FAtO DE tER UMA IDADE INFERIOR A DEzOItO ANOs, tORNA O INDI-VíDUO UMA PEssOA sEM CAPACIDADE DE ENtENDER AQUIlO QUE FAz, MAs COM CERtEzA, NãO PODE-MOs, tAMBÉM, AFIR-MAR QUE ElE sE EN-CONtRA EM PlENO DEsENVOlVIMENtO.

Mas nesse aspecto, obrigatoriamente temos que nos voltar para o di-reito penal, para o critério utilizado pelo legislador para a fixação da idade de 18 anos. Adotou-se o critério biológico, com assento constitucional, no artigo 228, com presunção absoluta de que o desen-volvimento incompleto presume a incapacidade de entendimento e von-tade. Os critérios adota-dos foram de política cri-minal. Considera-se que o menor ainda está em desenvolvimento de seu caráter, devendo ser sub-metido à educação e não à pena criminal. Acredita-mos que dessa maneira, o benefício será muito mais considerável ao menor e à própria sociedade. será muito mais difícil que um

menor volte a delinqüir se estiver amparado, prote-gido, sujeito às normas de proteção e educativas do Estatuto, que se estivesse sujeito puramente às nor-mas de direito penal. Ain-da que isso não satisfaça aos anseios da sociedade em geral, mas não pode-mos permitir que a idéia de vingança, que vem sendo aos poucos aban-donada, volte a imperar na vigência de um Estado Democrático de Direito. Devemos nos projetar para além do momento atual, pensando no futuro que desejamos construir para os nossos filhos e ne-tos. É investindo na edu-cação, na formação das crianças e adolescentes que vamos colaborar para a formação de um mundo melhor. lógico que isso se fará a longo prazo, em ações conjuntas. A pura vingança apenas vai jogar o problema de hoje para as nossas futuras gerações.

Vejamos o que dispõe o item 23 da exposição de motivos da lei 7209 de 1984:

“Manteve o projeto a inimputabilidade penal ao maior de 18 (dezoito) anos. trata-se de opção apoiada em critérios de política criminal. Os que preconizam a redução do limite, sob a justifi-cativa da criminalidade crescente, que a cada dia recruta maior número de menores, não consideram a circunstancia de que o menor, ser ainda incom-pleto, é naturalmente anti-social na medida em que não é socializado ou instruído. O reajustamen-to do processo de forma-ção do caráter deve ser cometido à educação, não à pena criminal. De resto, com a legislação de me-nores recentemente edi-

tada , dispõe o Estado dos instrumentos necessários ao afastamento do jovem delinqüente, menor de 18 (dezoito) anos, do conví-vio social, sem sua neces-sária submissão ao tra-tamento do delinqüente adulto, expondo-o à con-taminação carcerária.”

4º) QUANtO AO ARGUMENtO DE QUE AlGUNs ADUltOs sE VAlEM DE MENOREs PARA O COMEtIMEN-tO DE DElItOs, NOs VOltEMOs PARA O DIREItO PENAl, ACERCA DA AUtORIA MEDIAtA.

Autor mediato é quem comete o fato punível por meio de outra pessoa, ou seja, realiza o tipo legal de um delito comissivo doloso de modo tal que, ao levar a cabo a ação típi-ca, faz com que atue para ele um intermediário, na forma de um instrumen-to. sendo autor mediato, o adulto vai responder pelo cometimento do de-lito, embora o menor de 18 anos que praticou o ato infracional, responda nos termos do Estatuto.

transcrevemos, a se-guir, a brilhante coloca-ção de Ney Moura telles, acerca do temo da redu-ção da maioridade penal:

“Propostas como es-sas, longe de resolver qualquer problema da espécie existente no pais, constituem verdadeiro engodo, e só podem ser compreendidas dentro da ideologia da corrente da lei e da ordem.”

As crianças e os ado-lescentes que cometem fatos típicos e ilícitos, que são usados por de-linqüentes adultos, são, em verdade, filhos de

CoNTINUA >

Jornal do Exame de Ordem - �

OAB etc

Mudanças no Exame da ordemFinalmente os rumo-

res foram confirmados, após decisão do Con-selho Federal em reu-nião com as todas sec-cionais o provimento n 136/2009 foi aprovado com as novas diretrizes para o Exame da ordem em todo o Brasil.

Publicado no dia 10 e novembro de 2009, o pro-vimento trás um capitulo sobre a aplicação do Exa-me de forma unificada e promovendo algumas alterações importantes

para os bacharéis aptos a participarem da prova.

Dentre as mudanças mais significativas elen-camos as seguintes:

- A partir de agora o bacharel em direito pode-rá escolher dentre as sec-cionais participante do unificado em qual dela se inscreverá para o Exame da Ordem;

- Poderá prestar o Exame da Ordem aquele que concluir o curso de direito, pendente apenas a colação de grau, desde

que devidamente com-provada a aprovação mediante certidão expe-dida pela instituição de ensino jurídico.

- Em relação a prova da primeira etapa des-tacamos a inclusão da disciplina Direito Hu-manos e em relação a segunda etapa na prova pratico profissional ao candidato somente será permitido consultar a legislação sem qualquer anotação ou comentário, denominado espirituo-

samente pelos candida-tos como “ lei seca”.

O 40º Exame da Or-dem será uma ignita,pois se o grau de dificulda-

Veja a opnião de alguns candidatos:

uma sociedade injusta, assentada em bases eco-nômicas e sociais per-versas. A eles não foram proporcionadas oportu-nidades de vida digna, com habitação, família, educação, saúde, lazer, formação moral, enfim, não tiveram oportu-

nidades de apreender os valores ético-sociais importantes e, por isso, quando atuam contra o direito, estão, na verda-de, simplesmente, res-pondendo aos “cidadãos de bem” com o gesto que aprenderam: a violência e o desrespeito à lei.

Nunca se pode esque-cer que não é o Direito Penal o purificador das almas, nem sua missão é a de combater a violência, adulta ou juvenil. sua ta-refa é proteger os bens ju-rídicos mais importantes, das lesões mais graves.

Querer modificar a

menoridade penal para encarcerar adolescen-tes é, infelizmente, que-rer transformá-los, mais cedo e mais eficazmente, em verdadeiros delin-qüentes, perigosos, pois encaminhá-los aos pre-sídios, ao convívio com delinqüentes formados,

experimentados, é abdi-car de qualquer possibi-lidade de educá-los para uma vida digna.

Soa, por fim, como piada, a proposta, uma vez que o Estado Brasi-leiro não tem sido capaz de construir estabeleci-mentos prisionais para

atender às necessidades atuais de vagas para os condenados a penas pri-vativas de liberdade. se a capacidade penal al-cançar os adolescentes, como se propõe, então a falência dôo sistema penitenciário será ainda mais estrondosa”.

> Continuação da página 10

Renata de Alemar RodriguesÁrea escolhida na 2ª fase: Civilo que você como bacharel acha das mudanças que a oAB fez para o próximo Exame?r: Acho que pode prejudicar o candidato nas res-postas das questões.

de do exame anterior for mantido apenas su-primindo a consulta a doutrina ou legislação comentada, com certeza o índice de reprovação aumentará bastante.

Acreditamos que as provas da 2ª fase sofre-ram as anotações necessá-rias para essas mudanças.

Portanto, o candida-to deverá estudar muito, principalmente na sua área de concentração em especial o direito proces-sual, para fazer a prova pratica com segurança e, isso demandará mais tempo de estudo do usu-almente é utilizado hoje.

segundo a Coorde-nação do Curso IURIs, a 1ª fase do 40º exame virá com questões mais inter-pretativas que exigirão mais do raciocínio, da interpretação e da lógica do candidato e conse-quentemente o resultado será uma prova mais di-fícil, desta forma, o im-pacto destas mudanças será significativo, pois apesar de mais justa exi-girá muito mais.

Hanna Leal GasosÁrea escolhida na 2ª fase: Civilo que você como bacharel acha das mudanças que a oAB fez para o próximo Exame?r: Acho boa, pois a consulta a doutrina pode vir a atrapalhar o canditado com tantas informações á consulta. Prefiro o meu conhecimento.

Francisco de Assis Rodrigues dos SantosÁrea escolhida na 2ª fase: Trabalhoo que você como bacharel acha das mudanças que a oAB fez para o próximo Exame?r: Devido ao grande indice de aprovação a oab esta tentando uma forma de dificultar mais. Os candida-tos tem se preparado cada vez mais,não deixando outra alternativa.

Erika Bello RomanoÁrea escolhida na 2ª fase: Trabalhoo que você como bacharel acha das mudanças que a oAB fez para o próximo Exame?r: Desnecessária, pois a consulta a doutrina não indica aprovação, apenas auxilia. Quem se dedica conquista aprovação independente de consulta á doutrina. A cespe e a oab,estão tratando o exame de ordem como um concurso público que não é o caso. Sem sombra de dúvida a consulta é de grande valia,pois humanamente é impossível memorizar to-dos os conceitos que nos são passados durante os 5 anos de faculdade.

Adriana RochaÁrea escolhida na 2ª fase: Trabalhoo que você como bacharel acha das mudanças que a oAB fez para o próximo Exame?r: Infelizmente, hoje em dia as faculdades tornaram-se instituições financeiras,visando em primeiro lugar os lucros e não ensino,com isso muitos alunos inca-pacitados são formados a cada simestre,gerando uma grande preocupação á oab,o que faz com que eles cada vez mais tentem filtrar esses formandos. Vamos ver na pratica da prova como serão essas mudanças.

Nosso recado para os candidatos:

- Aprimore se bastante treinando questões mais elaboradas

- Na 2 fase fundamental dar prioridade a parte processual, sem a doutrina muita gente ficará pelo caminho, isso é fato, portanto, prepara com afinco para nova realidade, fazer um curso é essencial.