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8/13/2019 J o drama do sofrimento humano 2

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Uma publicao da Igreja Batista da Lagoinha

Gerncia de Comunicao: Ana Paula Costa.

Edio Maro/2008.

Transcrio: Adriana Santos e Carla Cristina.

Reviso: Adriana Santos.

Capa: Luciano Buchacra.

Diagramao: Mateus Neves.


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DEUS A SOLUO DOS

PROBLEMAS

Ao lermos o ltimo versculo do livro de J, compreendemos que este

deve ser o nosso desafio: Ento, morreu J, velho e farto de dias. Isto

o que glorifica a Deus: a paz e a alegria dos seus filhos. voc ser perdoado,

salvo, transformado, viver amando a Jesus de todo o seu corao, cheio do Es-

prito Santo, fazendo as obras de Jesus. Isso sim, que gloria para o nome

de Deus.Um dia, J recebeu a visita de trs amigos. Ele estava numa situao de

misria e cada um deles lhe disse uma coisa diferente. O primeiro lhe disse

assim: J voc est neste sofrimento todo por causa do pecado. O segundo

lhe disse: Deus est punindo voc. O terceiro amigo, porm, falou diferente

dos outros dois: J, Deus est tentando lhe ensinar alguma coisa. No final de


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todo esse sofrimento, voc ser um homem melhor, ter tirado alguma lio

para sua vida.

Certamente esses trs amigos de J continuam vivos e falando as mes-

mas coisas aos nossos ouvidos. So as ms noticias.

H no nosso meio muito engano. O engano diz que Deus est mandando

determinada enfermidade para punir o seu povo. J acusava a Deus; apontava-

lhe o dedo e dizia que Ele era o culpado por todo o seu sofrimento.

Pelo menos setenta vezes, no livro, ele declara que Deus era a fonte dos

seus males. Vejamos algumas dessas declaraes: Nu sa do ventre da minha

me, e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do

Senhor! (J 1.21). Tantas vezes dizemos que Deus nos deu alguma coisa, mas

que Deus a tomou. Absolutamente. Deus d, mas quem que toma? Quem

que rouba? Muitos dizem: Deus me deu um marido e vivamos to felizes!

Tnhamos uma casa, vivamos em paz. Agora, Deus o tomou e ele est com

outra mulher. No o acuse de lanar o mal sobre sua vida.

No capitulo 6, verso 4 J diz: Porque as flechas do Todo-Poderoso esto

em mim cravadas, e meu esprito sorve o veneno delas; os terrores de Deus se

arregimentam contra mim. Que coisa! Se pequei, que mal te fiz a ti, Espreita-

dor dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo

me seja pesado? Por que no perdoas a minha transgresso e no tiras a minha

iniqidade? Pois agora me deitarei no p; e, se me buscares, j no serei. (7.20-

21). Porque me esmaga com uma tempestade e multiplica as minhas chagas

sem causa. No me permite respirar; antes, me farta de amarguras. (9.17-18).


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J continua acusando a Deus de ser a fonte do seu problema.

Parece-te bem que me oprimas, que rejeites a obra das tuas mos e favo-

rea o conselho dos perversos? (10.3). Porque, se a levanto, tu me caas como

a um leo feroz, e de novo revelas poder maravilhoso contra mim. (10.16). No

captulo 13 verso 13 diz: Calai-vos perante mim, e falarei eu, e venha sobre mim

o quer vier [...] como as guas gastam as pedras, e as cheias arrebatam o p da

terra, assim destris a esperana do homem. (14.19). No capitulo 16.9: Na sua

ira me despedaou e tem animosidade contra mim; contra mim rangeu os dentes

e, como meu adversrio, agua os olhos.E, em J 19.7-8. Eis que clamo: vio-

lncia! Mas no sou ouvido; grito: socorro! Porm no h justia. O meu caminho

ele fechou, e no posso passar; e nas minhas veredas ps trevas.

Deus no era o problema de J, como tambm no o seu problema.

Ele nunca ser. Ao contrrio, Ele deu a soluo para todos os problemas da

humanidade atravs do seu filho Jesus, a nica resposta!


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RECUSE AS MENTIRAS DO

INIMIGO

Satans era o problema de J, no Deus. Algumas pessoas ficam acusando

a Deus de suas desgraas. No foi Ele quem colocou a enfermidade em

J, como tambm no Ele quem coloca o sofrimento nas pessoas. Quando

voc estiver passando por lutas, no diga que Deus est fazendo isso para a

sua glria. No! Pare de acusar a Deus. Sabe por qu? Porque quando voc o

acusa, est dando autoridade ao inimigo para continuar mantendo voc emcativeiro.

No macule a santidade do Senhor Jesus, dizendo que foi Deus que ps

o problema sobre voc. Jesus, o seu Filho amado, proclamou: O Esprito do

Senhor est sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos

quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de corao, a proclamar li-


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bertao aos cativos e a pr em liberdade os algemados [...] (Is 61.1). Jesus veio

para proclamar libertao; para que tenhamos vida e a tenhamos em abun-

dncia. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.(Jo 8.36).

Meu povo est sendo destrudo, porque lhe falta o conhecimento.(Os 4.6).

Voc no precisa ver a sua famlia desfeita, sua sade comprometida, seus bens

assolados. No. Porque Jesus o libertador. No d ouvidos grande mentira

de Satans: Deus deu, Deus tomou. Voc tem que reagir e agir por f. Procla-

mar que a fonte do problema no Deus, e rejeit-lo em nome de Jesus.


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NO D BRECHA A

SATANS

Satans a fonte do todo o mal, mas Deus a fonte de todo o bem. Ele

quem nos livra do maligno. Deus coloca uma cerca invisvel nossa volta,

que Satans no pode atravessar, a no ser que abramos uma brecha para ele.

Acaso, no o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de

suas mos abenoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra.(J 1.10).

O diabo consegue quebrar a cerca? No. Ns que a quebramos quandopecamos. E, quando fazemos isso, oferecemos espao para o ataque satnico.

Isso, porm, no significa que voc tenha que aceitar esse ataque. Se Deus

permite o ataque satnico, isso no significa que voc tenha que aceit-lo. A

Palavra de Deus diz: [...] resisti ao Diabo e ele fugir de vs.(Tg 4.7). Resista.

Feche o porto. Feche a brecha no seu muro. Feche a brecha. E o que vai


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acontecer? Ele fugir de voc.

A muralha que est sua volta o protege e, se voc for irrepreensvel no

Senhor, ento Satans no conseguir quebr-la. S voc quem poder abrir

a brecha, quando vierem as tentaes.

Jesus foi tentado, mas resistiu. Ele quer que cumpramos o que est escri-

to em Colossenses 2.15: [...] e, despojando os principados e as potestades, pu-

blicamente os exps ao desprezo, triunfado deles na cruz. Jesus triunfou e nos

outorgou autoridade para pisarmos serpentes, escorpies e todo poder do mal,

sem nada nos acontecer. Em Marcos 16, Ele diz que em seu nome expulsara-

mos demnios, imporamos a mo sobre os enfermos e eles ficariam curados.

Se a enfermidade fosse obra de Deus, ao ministrarmos a cura sobre al-

gum, estaramos desfazendo a obra do Senhor na vida da pessoa. Estaramos

desfazendo a enfermidade que, no caso, seria uma bno para ela. Isso no

lgico. No este o caminho. Por isso o Senhor diz: O meu povo est sendo

destrudo, porque lhe falta o conhecimento. (Os 4.6).

O Esprito Santo de Deus est levantando um povo com conhecimento e

sabedoria; um povo que conhece o seu Deus e que tem intimidade com Ele; um

povo que no far, mas que j est fazendo as obras do Senhor Jesus.

Por isso, nestes dias algumas pessoas no vo suportar ministraes da

Palavra de Deus. Muitos vo buscar apenas shows evanglicos e os entreteni-

mentos. Mas aqueles que amarem o Senhor, de todo o seu corao, havero

de desfrutar e gozar de algo semelhante quilo que Jesus disse: que muitos

gostariam de ver o que aqueles que o acompanhavam estavam vendo.


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Voc que aceitou Jesus no seu corao um privilegiado, um escolhido

de Deus para fazer parte da sua Igreja nestes ltimos dias. E a Igreja do Senhor

no uma igreja decadente. Deus est levantando este exrcito forte e po-

deroso para desfazer as obras do diabo. Aleluia! O povo de Deus comea a ter

conhecimento e, por isso, comea a operar milagres como Jesus operou. Lucas

9.1 diz:Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos

os demnios, e para efetuarem curas.Mas talvez, a sua traio religiosa esteja

lhe dizendo que isso foi s para os doze.

No mesmo evangelho, captulo 10 verso 1, lemos: Depois disto, o Senhor

designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em

cada cidade e lugar aonde ele estava para ir. Nesse trecho no h uma s pala-

vra que diga claramente que Ele lhes deu autoridade sobre espritos malignos.

Porm, quando lemos o verso 17, ficamos a par do que aconteceu: Ento, re-

gressaram os setenta, possudos de alegria, dizendo: Senhor, os prprios dem-

nios se nos submetem pelo teu nome! Mas ele lhes disse: Eu via Satans caindo

do cu como um relmpago. Eis a vos dei autoridade para pisardes serpentes e

escorpies e sobre todo poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causar

dano. No obstante, alegrai-vos, no porque os espritos se vos submetem, e sim

porque o vosso nome est arrolado nos cus.

Naquela hora, exultou Jesus no Esprito Santo e exclamou: Graas te

dou, Pai, Senhor do cu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sbios

e instrudos e as revelastes aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do

teu agrado. Alguns sbios e entendidos, cheios de diplomas e honrarias, no


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entendem nada do mundo espiritual. E muitos deles esto por a afirmando:

isso mesmo. O cativeiro uma bno. Voc precisa ficar feliz com o sofri-

mento em sua vida. Deus tratando com voc. No querido, cativeiro no

bno; obra maligna. Jesus disse: Graas te dou, Pai, Senhor do cu e da

terra, porque ocultaste estas coisas aos sbios e instrudos e as revelastes aos

pequeninos. No verso 22, Ele diz:Tudo me foi entregue por meu Pai. Ningum

sabe quem o Filho, seno o Pai; e tambm ningum sabe quem o Pai, seno o

Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.


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O SOFRIMENTO POR

CRISTO

H, porm, um tipo de sofrimento, que glorifica a Deus: o sofrimento

por causa da dedicao sua obra. Em 2 Corntios 6.4-10, Paulo nos

mostra alguns dos sofrimentos do crente por amor ao Evangelho. Ao mesmo

tempo, ele ns d a conhecer a recompensa que recebem aqueles que se de-

dicam causa de Cristo; a alegria de ver o fruto do penoso trabalho de sua

alma. Vejamos o texto: Pelo contrrio, em tudo recomendando-nos a ns mes-mos como ministros de Deus: na muita pacincia, nas aflies, nas privaes, nas

angstias, nos aoites, nas prises, nos tumultos, nos trabalhos, nas viglias, nos

jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Esprito Santo,

no amor no fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da

justia, quer ofensivas, quer defensivas; por honra e por desonra, por infmia e


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por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos e,

entretanto, bem conhecidos; como se estivssemos morrendo e, contudo, eis que

vivemos; como castigados, porm no mortos; entristecidos, mas sempre alegres;

pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.

O Senhor Jesus disse que ns teramos ainda de ser participantes das suas

aflies. Somos participantes deste sofrimento. Mas a lista de Paulo ainda no

est completa. Existem outros sofrimentos que s o crente experimenta. Veja-

mos mais alguns: Mateus 5.11 diz: Bem-aventurados sois quando, por minha

causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra

vs. H injuria perseguio, falsas acusaes, tudo por causa de Jesus.

Outro texto que nos fala a respeito de falsas acusaes est em Mateus

10.17-20: E acautelai-vos dos homens; porque vos entregaro aos tribunais e

vos aoitaro nas suas sinagogas; por minha causa sereis levados presena de

governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios. E,

quando vos entregarem, no cuideis em como ou o que haveis de falar, porque,

naquela hora, vos ser concedido o que haveis de dizer, visto que no sois vs os

que falais, mas o Esprito de vosso Pai quem fala em vs.

O cristo est merc da rejeio, do dio do mundo. O mundo nos odeia,

esteja certo disso. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vs ou-

tros, me odiou a mim. Se vs fsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu;

como, todavia, no sois do mundo, pelo contrrio, dele vos escolhi, por isso, o

mundo vos odeia.(Joo 15.18). O sofrimento segundo Jesus Cristo se traduz

em perseguio por causa da justia, rejeio pelos homens, dio do mundo.


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Um irmo entregara morte outro irmo, e o pai, ao filho; filhos haver que

se levantaro contra os progenitores e o mataro. Sereis odiados de todos por

causa do meu nome; aquele, porm, que perseverar ate o fim, esse ser salvo.

(Mateus 10. 21).

Em Atos 7.59-60 est registrado o exemplo do primeiro cristo a ser

morto por causa do Evangelho: E apedrejaram Estevo, que invocava e dizia:

Senhor Jesus, recebe o meu esprito! Quando aquelas pedras se voltaram sobre

Estevo, ele tinha conscincia bem clara da situao, pois sabia que estava

sofrendo segundo a vontade de Deus, porque Jesus havia dito que isso acon-

teceria.

Em 1 Corntios 4.9 Paulo, abrindo seu corao, expressando seu sofrimen-

to, diz o seguinte: Porque a mim me parece que Deus nos ps a ns, os apsto-

los, em ltimo lugar, como se fssemos condenados morte; porque nos torna-

mos espetculo para o mundo, tanto a anjos, como a homens. importante ter

a compreenso do sofrimento segundo a vontade permissiva de Deus, que o

sofrimento do cristo. Completamente diferente do sofrimento do incrdulo. O

cristo sofre pela causa de Cristo. Est escrito em 2Tm 3.12 que todos aqueles

que querem viver piedosamente em Cristo Jesus sofrero perseguies. esse

o sofrimento que Deus permite, o que glorifica o seu nome.

O sofrimento que gera runa, o sofrimento advindo do inimigo. E a ele

voc no pode aceitar. Assuma, querido, a sua posio de mais que vencedor e

o rejeite em nome de Jesus.


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AS BNOS PROMETIDAS

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uero mencionar alguns sofrimentos que voc no tem, pelo fato

de ser cristo. O cristo no sofre culpa do pecado. H tantas

pessoas que se matam por causa do remorso, por causa da escravido do

pecado. No h coisa mais linda do que a paz que voc pode ter ao ser

perdoado de um pecado. Em Mateus 1.21 est escrito a respeito de Jesus:

[...] e pors o nome de Jesus, porque ele salvar o seu povo dos pecados

deles. Em 1 Joo 1.9 est escrito: Se confessarmos os nossos pecados, ele

fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustia.

(Salmo 103.12) Quando dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de ns

as nossas transgresses.

Meu amado irmo, quando confessamos um pecado, somos perdoados

pelo Senhor. Ento, depois que a divida foi paga, Deus vai lhe cobrar de novo?


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Claro que no. Logo, estamos para sempre livres daquela culpa e j podemos

desfrutar da paz.

Isso porque o pecado perdoado esquecido pelo Senhor. Em Hebreus

10.17, est escrito: Tambm de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e

das suas iniqidades, para sempre. No momento em que voc recebe a Cristo,

passa a receber a salvao e tudo aquilo que ela acarreta. No h mais conse-

qncia do pecado. No mesmo captulo de Hebreus, no verso 22 lemos: [...]

aproximemos-nos, com sincero corao, em plena certeza de f, tendo o corao

purificado de m conscincia e lavado o corpo com gua pura.

Algumas pessoas dizem assim: Deus perdoa, mas fica a cicatriz. Pois

bem, existem fatos que so conseqncia de um pecado. Por exemplo, a moa

que engravida do namorado. O rapaz desaparece, afasta-se dela. Depois nasce

a criana que, quando gerada, foi gerada em pecado. Mas a me se arrepende

e recebe o perdo do Senhor. Ento no mais para dizer que o filho fruto do

pecado, porque o pecado perdoado pelo Senhor apagado para sempre. Exis-

tem, no entanto, maldies que entram no pecado e passam at a terceira e

quarta geraes; mas, como vimos, este caminho pode ser revertido, obtendo-

se o perdo de Deus.


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O MTODO DE DEUS

OUTRO

Se J tivesse conhecido essas verdades, no teria passado aqueles nove

meses questionando o seu sofrimento. J poderia ter experimentado

da graa e da misericrdia de Deus. Algumas pessoas, s vezes, dizem assim:

Bom, pastor, tenho passado por problemas de sade, e nas minhas doenas

tenho aprendido com Deus. Deus pode realmente no ensinar algo nas tribula-

es, mas isto no quer dizer que Ele se agrada delas. Ele tem muito para nosensinar e ensinou a J tambm. interessante notar que o mtodo de ensino

de Deus diferente do mtodo do mundo: o mundo ensina pela experincia e

diz que ela a melhor escola. O crente que segue o sistema do mundo diz as-

sim: Essa experincia que o Senhor est me dando, por meio dessa tribulao,

realmente dura, mas estou aprendendo muito sobre o Senhor atravs dela.


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O Senhor no manda tribulao para ensinar os seus filhos, mas Ele as usa

para exortar, corrigir e demonstrar seu amor, sua benignidade. Ele converge o

mal em bem, e isto diferente.

O Senhor deseja nos corrigir, disciplinar pela sua prpria Palavra. in-

teressante, que em Hebreus 12.5-6, a Palavra diz: [...] estais esquecidos da

exortao que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, no menosprezes a

correo que vem do Senhor, nem desmaies quando por Ele s reprovado; porque

o Senhor corrige a quem ama, e aoita a todo filho a quem recebe.O Senhor nos

corrige e nos instrui por meio da Palavra.


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A PALAVRA NOS LIMPA

Jesus disse: Todo ramo que, estando em mim, no der fruto, ele o corta; e todo

o que d fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vs j estais limpos

pela palavra que vos tenho falado [...](Joo 15 2.3). Repare que o que vai provo-

car a limpeza a Palavra. No entanto, quando que isso passa a acontecer? O ver-

so 7 diz: Se permanecerdes em mim, e as minha palavras permanecerem em vs,

pedireis o que quiserdes, e vos ser feito. Porm, se voc negligenciar a Palavra deDeus, ento ser difcil a sua transformao. No sei quanto tempo por dia voc

gasta lendo a Bblia. No sei o quanto medita nela, mas quando negligenciamos

a Palavra de Deus, estamos nos colocando na mira dos ataques do inimigo. Qual-

quer ataque poder nos sobrevir. Ento, para que isso no acontea, precisamos

nos encher da Palavra de Deus.


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Muitos dizem: Deus tem colocado seu o povo doente, e Ele faz isso para que

o povo leia a Bblia. o inverso: Deus enviou a Palavra para curar as pessoas. Est

escrito no Salmo 107.20 que: Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do

que lhes era mortal.Deus no vai mandar doena para voc buscar o livramento

na Bblia, no. Ele nos deu a Palavra para nos livrar das doenas, compreenda

isso. a Palavra de Deus que traz cura para o nosso corpo. Portanto, alimente-se

da Palavra de Deus. Est escrito, em Provrbios 4.20-22, que a Palavra de Deus

sade para o meu corpo. Diz assim: Filho meu, atenta para as minhas palavras;

aos meus ensinamentos inclina o teu ouvido. No os deixe aparta-se dos teus olhos;

guarda-os no mais ntimo do teu corao. Porque so vida para quem os acha, e

sade para o seu corpo.

Voc precisa se alimentar da Palavra para ter sade no esprito e no corpo

tambm. Sabe querido, conhecendo essas verdades, voc pode ter a vida segun-

do a proposta de Deus; uma vida vitoriosa, plena, realmente cheia de gozo.

Meus irmos, tende por motivo de toda alegria o passardes por vrias prova-

es, sabendo que a provao da vossa f, uma vez confirmada, produz perseveran-

a. Ora, a perseverana deve ter ao completa, para que sejais perfeitos e ntegros,

e em nada deficientes.(Tg 1 2.4). Esse o sofrimento segundo Cristo; o que traz

crescimento espiritual para o seu povo.


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ANDEMOS COMO JESUS

ANDOU

importante, porm, que voc tenha a compreenso de que preciso ter umcorao quebrantado diante do Senhor. preciso, tambm, compreenderque a Palavra no uma varinha mgica. Ela precisa fazer parte da sua vida. Des-

sa forma, voc vai andar na Palavra. Jesus no apenas recitou os versculos para

Satans, quando foi tentado no deserto, mas a Palavra era vida para ele. Aquelestextos no apenas estavam na sua mente, mas Ele os tirava do corao. Vejamos

o que nos diz 1 Pedro 4.12-19: Amados, no estranheis o fogo ardente que surge

no meio de vs, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinria vos

estivesse acontecendo; pelo contrrio, alegrai-vos na medida em que sois co-partici-

pantes dos sofrimentos de Cristo, para que tambm, na revelao de sua glria, vos


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alegreis exultando. Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois,

porque sobre vs repousa o Esprito da glria e de Deus. No sofra, porm, nenhum

de vs como assassino, ou ladro, ou malfeitor, ou como quem se intromete em

negocio de outrem; mas, se sofrer como cristo, no se envergonhe disso; antes,

glorifique a Deus com esse nome. Porque a ocasio de comear o juzo pela casa

de Deus chegada; ora, se primeiro vem por ns, qual ser o fim daqueles que no

obedecem ao evangelho de Deus? E, se com dificuldade que o justo salvo, onde

vai comparecer o mpio, sim, o pecador? Por isso, tambm os que sofrem segundo a

vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prtica do bem.

Temos tomado o exemplo de J para trazer compreenso a respeito da luta

e da batalha espiritual que ele viveu e que todos ns vivemos no nosso dia-a-dia.

Jesus falou que o menor na Igreja maior do que Joo Batista (Lc 7.28). Porque

o menor na Igreja tem a compreenso da vitria de Cristo, a vitria assumida no

Calvrio: a sua ressurreio. No Velho Testamento o Esprito Santo no havia sido

derramado ainda, ningum era habitao plena Dele. Por isso, ao lermos o Velho

Testamento, encontramos a expresso e o Esprito do Senhor veio [...] (Jz 11.29).

Mas agora, no Novo Testamento, diferente: o Esprito do Senhor vive em ns.

Somos templo do Esprito. E Paulo bate na tecla dizendo: Acaso, no sabeis que o

vosso corpo santurio do Esprito Santo [...] ( 1Co 6.19).

J no tinha nenhuma compreenso dessas realidades; no tinha o dis-

cernimento da batalha espiritual como temos hoje, de que Jesus Cristo j levou,

sobre si, as nossas dores e enfermidades. Ele tinha compreenso muito tnue das

verdades de Deus.


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No momento que voc reconhece que a fonte do seu problema no Deus;

quando voc deixa de acus-lo, de pensar que Ele seu inimigo, ento voc est

pronto para travar a batalha espiritual.

Mas voc pode dizer: Bem, Pastor, se Deus determinou isso para a minha

vida, se esse o seu desgnio para mim, tudo o que tenho a fazer me conformar

e aceitar os sofrimentos, me curvar diante dele. No querido, agora diferente!

No momento que voc entende que o seu inimigo no Deus, mas Satans, a

voc se levanta e resisti aos dardos inflamados do maligno. Voc pode e deve lu-

tar. No tem que aceitar, e nem colocar a culpa sobre quem no tem. Satans o

nico culpado. Foi ele que destruiu a famlia de J, seus filhos, seus bens, e estava

destruindo a sua sade, cobrindo seu corpo de chagas. Mas, no momento que J

se arrepende (e arrepender-se , tambm, mudar a maneira de pensar, deixar de

acusar a Deus), o cativeiro foi retirado.


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O ESPINHO DA CARNE

Precisamos ter entendimento para rejeitar tudo aquilo que vem para matar,

roubar e destruir. A Palavra diz: [...] resisti ao diabo e ele fugir de vs. (Tg

4.7). Precisamos resistir a ele, ao mal que ele traz. Nem o mundo, nem Satans

podem colocar sobre ns coisa alguma que Jesus Cristo j levou. Vamos entender

isso. O que Jesus j levou s poder ser colocado em ns se permitirmos. Ele no

levou os nossos pecados? Pois bem, voc carregar a culpa dos pecados se quiser.

Tambm o Senhor levou sobre si as nossas dores e enfermidades; Jesus, sozinho,

as carregou. Precisamos crer que Deus pode salvar, curar e libertar.

Mas voc pode dizer que no foi bem assim que voc aprendeu, pois o que

dizer ento de Paulo, se ele esteve doente e no ficou curado. Onde est escrito

isso? Paulo ficou doente e no alcanou cura? Ah, sim, est em 2 Corntios 12.7:


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E, para que no me ensoberbecesse com a grandeza das revelaes, foi-me posto

um espinho na carne, mensageiro de Satans, para me esbofetear, a fim de que

no me exalte. (grifo do autor). Satans queria colocar Paulo inativo, queria

aprision-lo para que no realizasse a obra de Deus.

O apstolo tivera revelaes gloriosas de Deus e escreveu toda a teologia

do Evangelho. Paulo diz que passou a ter um espinho na carne, mensageiro de

Satans, no de Deus, porque o Senhor a fonte do bem, no do mal. O men-

sageiro que Paulo menciona era mensageiro do diabo. E era o inimigo tentando

fazer com que Paulo se rendesse, desistisse de ficar na linha de frente, nos cam-

pos de batalha pelo Evangelho de Cristo. Alguns dizem que o espinho na carne

era um problema nos olhos que o impedia de escrever. Em Glatas, ele escreve:

Vede com que letras grandes vos escrevi de meu prprio punho.(Gl 6.11). O que

est claro apenas que Paulo tinha um espinho. Se voc grifar a palavra espinho,

ver como essa palavra usada em outros textos na Bblia. Ver que ela nunca

se refere a doenas, mas sempre ao inimigo; uma referncia sobre a hostilizao

do inimigo ao povo de Deus. E assim foi com Paulo, no poderia ser diferente.

Esse espinho, na nossa compreenso, no era uma doena, mas o sofrimento que

Paulo carregava por amor a Jesus Cristo; era o amor pela Causa. So ministros de

Cristo? (falo fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muitos mais; muito mais

em prises; em aoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes

recebi dos judeus uma quarentena de aoites menos um; fui trs vezes fustigado

com varas; uma vez, apedrejado; em naufrgio, trs vezes; uma noite e um dia pas-

sei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos


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de salteadores, em perigos no deserto, me perigos no mar, em perigos de rios, em

perigos de salteadores, em perigos entre patrcios, em perigos entre gentios, em

perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre

falsos irmos; em trabalhos e fadigas, em viglias, muitas vezes; em fome e sede,

em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. Alm das coisas exteriores, h o que pesa

sobre mim diariamente, a preocupao com todas as igrejas. Quem enfraquece, que

tambm eu no enfraquea? Quem se escandaliza, que eu no me inflame? (2Co

11. 23-29).

necessrio esclarecer que o sofrimento por causa de Jesus no oprime e

nem deprime. Pelo contrrio, Jesus disse a Paulo: A minha graa te basta, porque

o poder se aperfeioa na fraqueza. (2Co 12.9). Por isso devemos, de boa vontade,

gloriarmos nas fraquezas (nos sofrimentos) para que sobre ns venha repousar

o poder de Cristo, pois quando somos fracos, ento, que somos fortes. (2Co

12.10). Que paradoxo incrvel, somente conhecido por aqueles que, de fato,

amam a obra de Deus!

H um outro texto, na mesma carta aos Corntios, que refora essa palavra

de Paulo. Vejamos 2 Corntios 4.16-18: Por isso, no desanimamos; pelo contrrio,

mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior

se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentnea tribulao produz para

ns eterno peso de glria, acima de toda comparao, no atentando ns nas coi-

sas que se vem, mas nas que se no vem; porque as que se vem so temporais,

e as que se no vem so eternas.Eis a diferena: o sofrimento pelo Evangelho

nos traz poder, alegria, eterno peso de glria. J o sofrimento do incrdulo traz


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depresso, tristeza, uma derrota tremenda, por ser um sofrimento sem objetivo,

fora do plano de Deus.


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FAA AGORA ESTA ORAO

Damos graas a ti pelo dom da Palavra. Que a tua infinita graa pro-duza o fruto da sabedoria para que possamos discernir a tua von-tade em nossa vida. No queremos cometer os mesmos erros de J, aceitando a

tribulao advinda do inimigo e atribuindo ao Senhor a origem de todo mal.

Pai, que possamos reconhecer as faltas cometidas por no termos entendi-

do o teu propsito para ns. E que, arrependidos, mudemos o nosso alvo e bus-

quemos cada vez mais, na Palavra, as respostas para os nossos questionamentos.

Em nome de Jesus. Amm.

Abenoamos voc, querido leitor, com a bno do Senhor nosso Deus; abno que somente enriquece e nunca acrescenta dores.

No amor que nos une,

Pr. Mrcio Valado


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jó o drama do sofrimento humano 2

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