jb news informativo nr. 1.036

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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.036 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis/Campo Grande ) - sexta-feira, 05 de julho de 2013 ( JB News editado em Florianópolis/Campo Grande por ocasião da XLII Assembléia Geral Ordinária da CMSB ) Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Vírgula, ponto, ponto-e-vírgula " Bloco 3 - Ir Paulo Roberto - On line "O Misticismo no Antigo Egito " Bloco 4 - Ir José Castellani - " Curso Básico de Liturgia e Ritualística " Bloco 5 - Ir Luís Felipe Tavares - "Sentido " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "Entrada no final da Sessão " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 05 de julho de 2013, 186º dia do calendário gregoriano. Faltam 179 para acabar o ano. Dia da Independência da Venezuela; Dia da Independência da Argélia; Dia da Independência de Cabo Verde Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.036 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis/Campo Grande ) - sexta-feira, 05 de julho de 2013

( JB News editado em Florianópolis/Campo Grande

por ocasião da XLII Assembléia Geral Ordinária da CMSB )

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Vírgula, ponto, ponto-e-vírgula "

Bloco 3 - Ir Paulo Roberto - On line "O Misticismo no Antigo Egito "

Bloco 4 - Ir José Castellani - " Curso Básico de Liturgia e Ritualística "

Bloco 5 - Ir Luís Felipe Tavares - "Sentido "

Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "Entrada no final da Sessão "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 05 de julho de 2013, 186º dia do calendário gregoriano. Faltam 179 para acabar o ano.

Dia da Independência da Venezuela; Dia da Independência da Argélia; Dia da Independência de Cabo Verde Se não

deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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]

Pessoal:

Estaremos amanhã, sábado, 6 de julho, das 9 às 18 horas, no Palácio Maçônico de S.

Cristóvão, para a Festa da Literatura Maçônica. Entre os palestrantes, estão gente do melhor

quilate falando sobre literatura e sobre Maçonaria.

Levaremos nossos produtos, livros, painéis e cartões sociais (inclusive alguns números antigos da

revista Engenho & Arte).

Ajudem a divulgar e a mostrar que, contrário ao que muita gente diz, Maçom lê!

Os sete livros da Coleção de História do Brasil para crianças, com brinquedos para montar,

estarão lá, também...

(ué, filhos de Maçom também leem!)

Espero por vocês.

Abração,

JG

livros & revistas

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]

649 - É eleito o Papa Martinho I 1687 - Publicação dos Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (Princípios Matemáticos de

Filosofia Natural), por Sir Isaac Newton.

1811 - Independência da Venezuela, sendo o primeiro país da América do Sul a fazê-lo de Espanha.

1833 - Almirante Charles Napier derrota a esquadra portuguesa de Dom Miguel I na batalha do

Cabo de São Vicente

1890 - Luís Gomes - Rio Grande do Norte é elevada a categoria de cidade. 1914 - O aviador Eduardo Pacheco Chaves fez o primeiro vôo entre São Paulo e Rio de Janeiro, em

4 horas e 40 minutos.

1922 - Levante dos 18 do Forte de Copacabana. 1924 - Levante Revolucionário em São Paulo que culmina na criação da Coluna Prestes.

1942 - Independência da Argélia.

1946 - O estilista Louis Reard exibiu em uma piscina de Paris sua mais nova criação: o biquíni.

1951 - William Shockley inventou o transistor. 1959 - O presidente da Indonésia, Sukarno, dissolveu o Parlamento.

1964 - A soprano Maria Callas fez sua última apresentação. Ela interpretou Tosca, de Puccini, em

Londres. 1970 - O jornalista e apresentador Flávio Cavalcanti estreia o programa homônimo, na Rede Tupi.

1975 - Independência de Cabo Verde.

1981 - Um petroleiro da Companhia Vale do Rio Doce, ancorado no Rio Grande do Sul, causou um desastre ambiental derramando cerca de 120 mil barris de petróleo no mar.

1994 - A Organização das Nações Unidas apresentou um plano para tentar conter a Guerra da

Bósnia, na ex-Iugoslávia.

1994 - A BBC de Londres, rede estatal de rádio e TV, recebeu autorização para transmitir uma programação internacional via satélite.

2001 - Os policiais civis da Bahia iniciaram uma greve que durou 13 dias, durante os quais houve

saques a lojas e supermercados. 2006 - Através de um referendo, os habitantes de Montenegro votaram pela separação do país da

República da Sérvia.

Dia da fundação do Exército da Salvação.

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

feriados e eventos cíclicos

1 - almanaque

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Aniversário da cidade de Itaguaí, no Rio de janeiro, Brasil.

Aniversário da cidade de Beberibe no Ceará, Brasil

Mitologia celta

Dia de Angus Mac Og, deus da juventude e da beleza

Nacionais Argélia - Dia da Independência

Cabo Verde - Dia da Independência

Venezuela - Dia da Independência

Santos do dia Santo Antonio Maria Zaccaria, médico e religioso

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1755 Grande Loja de França aceita que os Mestres Escoceses tenham o direito de

supervisionar as Lojas Simbólicas.

1802 Fundada na Bahia a Loja Virtude e Razão.

1948 O escritor Ir.'. Monteiro Lobato, autor do Sítio do Pica-pau Amarelo, morreu

aos 66 anos, vítima de um espasmo cerebral.

Chapecó nos espera!

fatos maçônicos do dia

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]

Mario Gentil Costa- Florianópolis) [email protected]

http://magenco.blog.uol.com.br

"VÍRGULA, PONTO e PONTO-E-VÍRGULA"

A vírgula só não é menor que o ponto, mas é tão importante quanto. Se for bem usada, ela

é capaz de dar sentido ao texto. Caso contrário, é capaz de modificá-lo e até de torná-lo

ininteligível.

A rigor, sou capaz de reconhecer uma boa redação pelo uso da vírgula, do ponto e do

ponto-e-vírgula. Sei que, para isso, existe gente mais qualificada; gente que conhece a matéria a

fundo e já escreveu a respeito com absoluta autoridade. Reconheço que não estou nesse nível

acadêmico; diria, até, que manejo a pontuação “por osmose”. De ouvido - como música, talvez -,

mas com mínima margem de erro, considerando a média vigente e habitual.

Todavia, alguns autores estão tratando de desrespeitá-la como supérflua, desnecessária. Por

que isso?

Ultimamente, tenho topado com um verdadeiro despropósito no manuseio desses sinais,

por parte de muita gente “boa”. E pensei na seguinte estratégia, que, sem dúvida, me justificará

perante o leitor. Farei, então, o seguinte:

Vou enfileirar, abaixo, alguns parágrafos aparentemente desconexos, eis que são da lavra

de autores diversos e tratam de assuntos diferentes. Em seguida, farei, de acordo com meus

critérios (e entre parênteses) os reparos que merecem. Ao final, darei seus nomes famosos e

consagrados; o leitor, que é meu alvo, saberá me julgar e, acima de tudo, compreenderá minha

intenção construtiva e minha lisura de propósitos.

Então, vamos lá!

Primeiro autor:

“Pouco depois conheci uma paulista de Ribeirão Preto, moça modesta mas com boa

formação intelectual, devo a ela o estímulo que me fez reiniciar as pesquisas que fui acumulando

para a defesa de minha tese. Com o tempo, criamos uma rotina, ela vinha passar os fins de

semana comigo, nunca me forçou a assumir a nossa relação, era carinhosa, afeiçoei-me a ela”.

Como eu escreveria o mesmo trecho:

Pouco depois(,) conheci uma paulista de Ribeirão Preto, moça modesta(,) mas com boa

formação intelectual(.) Devo a ela o estímulo que me fez reiniciar as pesquisas que fui

acumulando para a defesa de minha tese. Com o tempo, criamos uma rotina(: -) ela vinha passar

os fins de semana comigo(;) nunca me forçou a assumir a nossa relação. Era carinhosa (e) me

afeiçoei a ela.

Segundo autor:

“Isso me revelou, além do mais, uma condição dos adultos que haveria de me ser muito

útil como escritor, cada um contava com detalhes novos, acrescentando por sua conta, até o

ponto em que diferentes versões terminavam sendo muito distintas da original.”

2 - Opinião - " Vírgula, ponto e ponto-e-vírgula " - Mario Gentil Costa

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Como eu escreveria o mesmo trecho:

Isso me revelou, além do mais, uma condição dos adultos que (me) haveria de ser muito

útil como escritor(.) Cada um contava com detalhes novos acrescenta(dos) por sua conta, até o

ponto em que diferentes versões terminavam sendo muito distintas da original.

Terceiro autor:

“Pensou ela que já bastava de uma vida a limpar e a lavar palácios, que tinha chegado a

hora de mudar de ofício, que lavar e limpar barcos é que era a sua vocação verdadeira, no mar,

ao menos, a água nunca lhe faltaria.”

Como eu escreveria o mesmo trecho:

Pensou ela que já bastava de uma vida a limpar e a lavar palácios(;) que tinha chegado a

hora de mudar de ofício(;) que lavar e limpar barcos é que era a sua vocação verdadeira(.) No mar,

ao menos, a água nunca lhe faltaria.

Veja, leitor, a grande diferença entre as construções originais e as minhas. E sinta,

sobretudo, como o texto fica claro com a substituição das vírgulas mal usadas pelos pontos finais

que encerram certas frases, ou pelos pontos-e-vírgulas que separam duas frases correlatas e

sequenciais, porém independentes.

Agora, para sua surpresa e estupefação, conheça os nomes dos autores famosos:

Primeiro autor: CARLOS HEITOR CONY

Fonte: Romance Sem Palavras

Página 71 – Parágrafo 3

Editora Companhia das Letras

Segundo autor: GABRIEL GARCÍA MARQUEZ

Fonte: Viver Para Contar (Autobiografia)

Tradução de Eric Nepomuceno

Texto extraído de crônica de Mario Prata, publicada em jornal com trechos do

original. Leve-se em conta, neste exemplo, que se trata de tradução. Mas, tão logo possa, vou

consultar o texto em espanhol. De qualquer modo, o reparo vale, seja para o tradutor, seja para o

articulista, em especial para este último, que também é famoso.

Terceiro autor: JOSÉ SARAMAGO

Fonte: O Conto da Ilha Desconhecida

Página 24 – Parágrafo único – Quarta linha

Editora Companhia das Letras – 13ª. Impressão

Se quisesse, reuniria aqui dezenas de erros semelhantes, inclusive de autores locais, coisa

que, por razões óbvias, deixo de fazer. E, dos escritores escolhidos, disporia, nos mesmos volumes

analisados, de centenas de impropriedades idênticas.

Com este audacioso e quixotesco desabafo, só espero ter contribuído para aprimorar seu

senso crítico e preveni-lo de que não basta um nome para fazer de um autor alguém que tenha, por

causa de sua fama, o direito de distorcer a verdade sintática, desrespeitando o uso correto da

pontuação em busca de falsa originalidade e de experimentalismos gramaticais inúteis e

perniciosos, que só servem para vulgarizar a nossa língua e deseducar o leitor menos avisado.

Mario Gentil Costa - MaGenCo (2013)

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Este Bloco é produzido às sextas-feiras

pelo Ir. Paulo Roberto VMda

ARLS Rei David nr. 58 (GLSC)

Florianópolis - Paulo Roberto

Contato: [email protected]

Continuação - MISTICISMO... IV – O Misticismo no Antigo Egito.

O Egito antigo... Que tem forte influenciação, até os dias atuais, nos padrões místicos de diversas etnias e instituições, na maioria das vezes, servindo para elucubrações fantásticas, tem a sua história relativamente conhecida somente a partir de 3200 a.C., com a unificação territorial, sendo, praticamente, uma continuidade do período Neolítico, quando esses povos já ocupavam a região do vale do rio Nilo. A partir da IVª Dinastia do Antigo Império, aproximadamente, 3000 a.C., instalou-se no Egito, uma forte teocracia, que praticamente dominou quase toda a sua história, fazendo-o um território totalmente dominado pela classe sacerdotal e pela propensão à prática da magia. Tendência essa, mostrada até em suas construções e monumentos, que conseguiram chegar até os dias de hoje. Ao fazermos uma análise sobre o Egito, havemos de concordar com o que escreveu o historiador grego Heródoto: “Como o céu do Egito é diferente do céu de qualquer outro lugar, como o Nilo não é como os outros rios, assim os rituais e costumes dos egípcios são, em quase tudo, diferentes dos outros povos... Eles são muito devotos, mais do que outros povos”. Esse é o perfil marcante da civilização egípcia, onde tudo tinha caráter de forte religiosidade e, quase sempre, a serviço do culto aos mortos; pois, a preocupação com o além-túmulo dominava o misticismo egípcio, estando presente, inclusive, nas artes e na arquitetura. O efeito de grandiosidade da arquitetura, a grande espessura dos muros dos templos e um grande número de colunas, que ocupavam quase todo o espaço interno, são tidos como a expressão ímpar da arte religiosa egípcia. Ao contrário das colunas gregas, que suportavam um entablamento, as egípcias não necessitavam escorar tetos muito pesados, tendo sim, mais, um valor simbólico. Todas as variantes das partes arquitetônicas eram mais determinadas pelo simbolismo, do que por sua função estética. Os templos representavam uma imagem simbólica do mundo, com o teto lembrando o firmamento, e o piso, a Terra, da qual nascem as colunas, lembrando gigantescos pés de papiro. Baseados nessa concepção é que os Templos Maçônicos também representam uma imagem simbólica do mundo que conhecemos.

3 - paulo roberto - " on line "

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As esculturas e pinturas dos faraós e outros dignitários também tinham caráter místico, pois representavam uma manifestação mágica, dando garantias, ao retratado, da existência da vida eterna. Como a arte religiosa é colossal, carregada de símbolos e, principalmente, conservadora, a arte egípcia permaneceu imutável durante os séculos e milênios que durou a civilização do antigo Egito. Entre as obras monumentais dos egípcios, merecem destaque, os grandes monumentos funerários, principalmente as famosas pirâmides de Gizé, no delta do rio Nilo, construídas durante a IVª Dinastia do Antigo Império (aproximadamente 2600 a.C.), pelos faraós Khufu, Kafra e Menkaura (chamados pelos gregos, respectivamente de Quéops, Quefren e Miquerinos). Essas pirâmides, principalmente a de Khufu, que é a principal e, também, denominada por Grande Pirâmide, despertam, até hoje, com base no elevado grau de misticismo do povo egípcio, grandes elucubrações místicas e pseudocientíficas, por maioria das vezes, absurdas e até bem afastadas da realidade histórica. O forte caráter religioso, que dominou o Egito Antigo, fez-se presente e foi bem delineado, no próprio poder real, desde os seus primórdios; onde, o faraó (Senhor da Casa Grande), era considerado um Deus, filho de Hórus, amado de Amon e filho de Ra. Na sua pessoa divinizada, combinavam-se as contribuições dos antigos reinos do norte e do sul, simbolizadas pelas duas coroas (a vermelha, do Baixo Egito, e a branca, do Alto Egito) e pelo entrelaçamento, à volta do pilar sagrado, das duas plantas egípcias, o lótus e o papiro, e dos dois emblemas, o caniço e a abelha. Inicialmente, o Deus governante não era dependente da classe sacerdotal; contudo, posteriormente, com a fixação da teocracia, todo o aparelho do Estado era, sobremaneira, dominado pelos sacerdotes, que representavam a classe dominante e a única a ter acesso aos mistérios considerados maiores, tanto do culto, quanto da magia. A teologia egípcia era baseada no populismo, tendo suas bases na pré-história. Na zoolatria, sobreviveram crenças antigas de adoração totêmica, tais como, do íbis, do crocodilo, do chacal, do leão, do abutre etc. Enfim, animais transformaram-se em demônios e deuses. As forças da natureza, os astros, as forças da alma humana, tornaram-se deuses vivos, proporcionando um incalculável número de divindades, do mundo tido como sobrenatural! A partir desse momento, devem-se distinguir em linhas consideradas gerais, duas modalidades distintas na religião egípcia: a popular e a sacerdotal, representada esta última, pelas doutrinas esotéricas dos sacerdotes; portanto, não acessíveis ao povo. PS. A continuidade desta IVª Parte, dar-se-á em 19 de julho vindouro.

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(Curso Básico de Liturgia e Ritualística – José Castellani)

Colaboração: Irmão Osni Antônio Schlemper Maçonaria – Liturgia e Ritualística.doc

Rito é o cerimonial próprio de um culto, ou de uma sociedade, determinado pela

autoridade competente; é a ordenação de qualquer cerimônia; por extensão, designa culto, religião, seita. Ritual é tudo o que é relativo a rito, ou que contém ritos; é também, o livro que contém a ordem e a forma das cerimônias, religiosas ou não, com as palavras (ou, também, orações) que devem acompanhá-las; mais extensamente, refere-se a qualquer cerimonial ou a um conjunto de regras a seguir. Ritualística é tudo aquilo que é relativo ao ritual, ao rito, ou ao ritualista. Não pode ser confundido com ritualismo, que é o sistema dos que se apegam a ritos, (como ritualista é aquele que é apegado a ritos). Liturgia é termo mais aplicado à religião e designa a forma e a ordem, aprovadas pela

autoridade eclesiástica, para celebrar os ofícios divinos, especialmente o da missa. Todavia, pela própria etimologia da palavra (originada do grego leitourgia = função pública), qualquer sociedade que realize um cerimonial, seja público, ou apenas reservado aos seus adeptos, em que exista uma ordenação e uma determinada forma de desenvolvimento da cerimônia, estará exercendo uma função litúrgica. O cerimonial de rito maçônico é o seu ritual, que , na atualidade designa, realmente, o livro que contém a ordem e a forma das cerimônias. Os rituais maçônicos, independentemente de ritos, mostram elementos de História, de Misticismo, de Metafísica e de Ciência das antigas civilizações, que tanta influência exercem sobre o mundo atual e que concentravam, por volta do século II a.C., em torno do mar Mediterrâneo, às margens do rio Nilo e à volta dos rios Tigre e Eufrates, ocupando a Ásia Menor, a África e a Europa Oriental. Toques, sinais e palavras Os toques, sinais e palavras de senha têm origem nas corporações de ofício da Idade Média, assim como as muitas orações e invocações (que são em maior ou menor grau, dependendo do rito), já que essas corporações viviam sob a tutela da Igreja medieval. As palavras, todavia, tanto as Sagradas, como as de Passe, em todos os ritos, são todas hebraicas e relacionadas com o Templo de Jerusalém, com o trabalho artesanal, com passagens na história hebraica (todas de fonte bíblica), ou com a lenda do 3° grau, relativa a Hiram Abi, responsável pela confecção e entalhe dos objetos metálicos do Templo de Jerusalém (colunas, mar de bronze, bacias, etc.), mas que , na lenda foi o construtor do templo. O Cortejo de entrada O cortejo, com duas fileiras de componentes, formado para dar entrada no Templo tem a sua principal origem nos hábitos das antigas cortes reais; durante audiências públicas e recepções, as pessoas adentravam o salão (de audiências, ou de festas), formando duas fileiras, um de cada lado da passagem, no meio das quais passavam, devidamente anunciados pelo arauto, o rei, a rainha e, eventualmente, ministros mais importantes, dirigindo-se, todos, para o fundo da sala, onde o casal real (ou só rei, nas audiências) subia aos tronos, ali colocados, enquanto os ministros presentes ocupavam um plano inferior.

4 - " curso básico de liturgia e ritualística" - Ir José Castellani

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É por isso que, na maior parte dos ritos, as fileiras do norte e do sul, abertas, respectivamente, pelos Aprendizes e Companheiros, seguidos pelos Mestres e com os respectivos Vigilantes, o Venerável; este, com todos os presentes já postados (e em pé) em seus lugares, nas Colunas, passa entre eles, indo até o Trono. Circulação no Templo

A circulação é feita no sentido horário, ou seja, da esquerda para a direita, contornando o Painel da Loja, simbolizando, no caso, a marcha do sol e significnado que o maçom sempre caminha em direção à luz. Isso tem uma profunda origem histórica e mística, pois desde a Pré-história, o homem interrogava as forças cósmicas e, olhando para o céu, via os astros e os considerava como seres sobrenaturais, como deuses, que dirigiam o moldavam a sua vida. Entre esse astros celestes, o que sempre lhe chamou mais a atenção foi o Sol, por ser o mais evidente e ofuscante, por dar o conforto da luz e do calor, por fazer germinar os vegetais, base da alimentação, por ser, enfim, a fonte da vida. Abertura dos trabalhos A real abertura dos trabalhos ocorre quando são colocados na posição apropriada, as Três Grandes Luzes Emblemáticas da Maçonaria, ou seja: o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso. A presença do Esquadro e do Compasso é sempre constante e igual, de acordo com o grau em que a Oficina trabalha. Essa abertura é feita, na maior parte dos ritos, por um Mestre Instalado, de preferência o ex-Venerável mais recente, mas no Rito Escocês Antigo e Aceito, essa incumbência é dada ao Orador. Circulação de Troncos e Bolsas de Propostas

A circulação do Tronco de Solidariedade (ou de Beneficência) e da Bolsa (ou Sacola, ou Saco) de Propostas e Informações quando feita com as devidas formalidades ritualísticas, é a seguinte: São atendidos, pela ordem: o Venerável, o 1° Vigilante, o 2° Vigilante, o Orador, o Secretário, o Cobridor Interno, o Cobridor Externo (se a Loja o tiver), os Irmãos postados no Oriente, os Mestres da Coluna do Sul, os Mestres da Coluna do Norte, os Companheiros e finalmente, os Aprendizes. Pode-se notar que no início dessa circulação é formada, pelo Oficial circulante (Mestre de Cerimônias, ou Hospitaleiro), uma estrela de seis pontas, com dois triângulos entrecruzados, sendo, o de ápice superior, formado pelo Venerável e pelos dois Vigilantes, enquanto que o de ápice inferior é formado pelo Orador, pelo Secretário e pelo Cobridor. Essa estrela de seis pontas que no Rito de York é chamada de Estrela Flamejante. É um antiqüíssimo símbolo, que foi aproveitado pelos hebreus e foi sempre importante no judaísmo, sob o nome de Estrela de Davi. Como símbolo bem antigo, ela tem dupla interpretação esotérica:

a) Os dois triângulos representam as duas naturezas humanas, masculina e feminina, que se interpenetram e se harmonizam, formando uma figura inteiramente nova, embora ambos os princípios originais conservem a sua individualidade. Graças a isso, a estrela (formada por dois triângulos eqüiláteros) é considerada como o símbolo do matrimônio perfeito e, por extensão, a eternidade, pela perpetuação da espécie, já que simboliza o

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macho e a fêmea que se unem para formar um novo ser (é a figura inteiramente nova, a estrela), sem perder a sua individualidade (os dois triângulos).

b) Representa a relação Espírito-Matéria, como segue: o triangulo de ápice superior representa os atributos da espiritualidade, enquanto que o triangulo de ápice inferior simboliza os atributos da meterialidade.

Na administração de uma Oficina, o Venerável e os Vigilantes representam o

triangulo da espiritualidade, pois a eles compete a condução espiritual da Loja; o Orador, o Secretário e o Cobridor simbolizam o triangulo da materialidade, pois a eles compete a execução das atividades materiais da Oficina (peças de arquitetura, interpretação da lei, redação das atas, expedientes e segurança do templo). Assim ao atender, inicialmente, ao Venerável, aos Vigilantes, ao Orador, ao Secretário e ao Cobridor, o Mestre de Cerimônias estará atingindo os três ângulos de cada triangulo e formando o antigo símbolo da estrela hexagonal.

O Rito Escocês Antigo e Aceito O escocesismo nasceu na França como Maçonaria stuarista (referente à dinastia dos Stuart, da Inglaterra e da Escócia). Em 1649, depois da vitória na Inglaterra, da reforma puritana de Oliver Cromwell, rei Carlos I, da dinastia dos Stuart, era decapitado e a sua viúva, Henriqueta de França, filha de Henrique IV e de Maria de Médicis, aceitava do rei francês Luis XIV, o asilo político no castelo de Saint-Germain, onde não tardaram a juntar-se a ela muitos membros da nobreza escocesa e inglesa que passaram a preparar a reação contra Cromwell. Esses nobres, precavendo-se contra os elementos hostis à dinastias stuarista, abrigavam-se sob a capa das Lojas maçônicas, sob cujo caráter secreto podiam, sem grandes riscos, comunicar-se com seus partidários na Inglaterra e tramar a derrubada do regime de Cromwell, o que conseguiriam. Em 1661, às vésperas de subir ao trono inglês, Carlos II criou em Saint-Germain, um regimento com o título de Real Irlandês, que depois seria alterado para Guardas Irlandeses. Esse regimento criou uma Loja, cujos documentos chegaram até à atualidade. No dia 13 de março de 1777, o Grande Oriente de França admitiu que a constituição dessa Loja datava de 25 de março de 1688, sendo, portanto, a única Loja do século XVII cujos vestígios chegaram à época atual, acreditando-se, todavia, que os stuaristas tenham criado outras Lojas em território francês, principalmente a partir de um segundo regimento, formado em Saint-Germain, com integrantes escoceses e irlandeses. Muitos autores situam a fundação da primeira Loja stuarista em 1689, em Saint-Germain-em-Laye, sede da corte de Jaime II, que foi o sucessor de Carlos II e acabou sendo expulso da Inglaterra após a revolta de 1688. Essa Loja teria sido fundada pelo regimento irlandês Walsh de infantaria, tornando-se, então, a primeira loja jacobita (jacobita foi o nome dado, na Inglaterra, após a revolta de 1688, aos partidários da casa real dos Stuarts, principalmente dos regimentos escoceses e irlandeses compostos, em sua grande maioria, por católicos). Daí a origem católica do rito, ao contrário do York, cuja origem é anglicana. Desde a criação da Grande Loja de Londres, em 1717, desenvolveram-se na França, dois ramos distintos da Maçonaria: um inglês, dependente da Grande Loja

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londrina, e outro “escocês”, livre do sistema obediencial e, desta maneira, trabalhando de acordo com os antigos preceitos maçônicos, pelos quais os maçons tinham direito de formar Lojas livres sem prestar conta de seus atos à uma autoridade suprema, procedimento que seria mudado posteriormente, com a generalização do sistema obediencial. As lojas escocesas, todavia, formavam a esmagadora maioria: em 1771, das 154 Lojas existentes em Paris, mais as 322 da Província e 21 de regimentos, não havia dez delas que houvessem recebido sua patente da Grande Loja de Londres. O rito que iria se estabelecer, definitivamente, só a partir de 1801, acabou sendo chamado de Escocês, apesar de não ter uma ligação evidente com a Escócia; esse nome, estritamente nacional, terminou por tornar-se universal, designando um conjunto obediencial a partir de uma organização nitidamente política (jacobita ou stuarista). Isso aconteceu porque a maioria dos fiéis jacobitas era formada por escoceses, o que acabou por fazer com que todos os jacobitas fossem chamados de escoceses e, assim, com que o termo passasse a ser um rótulo político que atingiria o rito maçônico. O termo “Antigo e Aceito”, adicionado ao Rito Escocês, surgiu quando na França, o Grande Oriente resolveu proceder a uma severa revisão dos Altos Graus, no sentido de diminuir o seu número, o que acabaria acontecendo. Essa redução, levada a efeito em 1786, numa época em que o escocesismo já cuidava de aumentar os seus graus, fez com que os adeptos do Rito Escocês combatessem o novo sistema e passassem a usar a denominação de Maçons Antigos e Aceitos, em oposição aos Modernos do Rito Francês, numa imitação do que já ocorrido na Inglaterra. Normas Gerais de Comportamento Ritualístico e Litúrgico Independentemente de ritos, existem algumas normas de comportamento ritualístico, básicas para os trabalhos das Oficinas.

1. Não são feitos sinais quando se circula normalmente pelo templo, por dever de ofício ou não. Os sinais de Ordem e a Saudação só são feitos quando o maçom está de pé e parado. Sinais ao andar, só durante a marcha do grau.

2. Não são feitos sinais quando se está sentado. Nesse caso, para responder a

uma saudação faz-se um leve meneio de cabeça. 3. Não se fazem sinais com instrumentos de trabalho (inclusive malhetes), pois

qualquer sinal maçônico deve ser feito com a mão. 4. Não é regular a sessão maçônica aberta a um só golpe de malhete; todas as

sessões, portanto, devem ser abertas e fechadas ritualísticamente. 5. Não é permitido ao Maçom, paramentar-se no interior do templo; isso deverá

ser feito no átrio, tanto por aqueles que participam do cortejo de entrada quanto por aqueles que chegam com atraso.

6. Da mesma maneira, não se deve tirar os paramentos dentro do templo. 7. Qualquer Maçom retardatário, ao ter o acesso ao templo permitido, deverá fazê-

lo com as devidas formalidades do grau; é errado ele se dirigir ao seu lugar sem formalidades e sem autorização do Venerável.

8. Em Loja Simbólica, no Livro de Presenças, só deve constar o grau simbólico do Maçom – Aprendiz, Companheiro, ou Mestre – ou a sua qualidade de Mestre Instalado (que não é grau), não sendo permitido o uso do Alto Grau em que ele esteja colado.

9. Também não são permitidos paramentos de Altos Graus em Loja Simbólica.

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10. É errada a prática de arrastar os pés no chão como sinal de desaprovação a um pronunciamento.

11. Também são errados os estalos feitos com os dedos polegar e médio, para demonstrar aprovação ou aplauso.

12. Qualquer Obreiro ao sair do templo durante as sessões, deve fazê-lo andando normalmente e não de costas como muitos fazem, alegando um pretendido

respeito ao Delta. 13. Não é permitido retirar metais do Tronco de Solidariedade durante a sua

circulação. O Tronco deve ser sempre engrossado e nunca afinado por retiradas indevidas.

14. É errado, ao colocar a contribuição no Tronco, o Obreiro anunciar que o faz por ele e por Irmãos ausentes ou Lojas, pois a contribuição é sempre pessoal.

15. A transmissão da palavra Semestral através da Cadeia de União, exige absoluto silêncio; assim, é um erro arrastar os pés nessa ocasião.

16. Independentemente do grau em que a Loja esteja funcionando, o Obreiro que chegar atrasado à sessão deverá dar somente três pancadas na porta.

17. O Cobridor, quando não puder dar ingresso, ainda, a um Irmão retardatário, responderá com outras três pancadas no lado interno da porta.

18. Não pode haver acúmulo da sessão de iniciação com qualquer outra, a não ser a de filiação.

19. A circulação ordenada no templo, no espaço entre as Colunas do Norte e do Sul é feito no sentido horário, circundando o painel do grau, já que o Pavimento

Mosaico, quando existir, ocupa todo o solo do templo. 20. No Oriente não há padronização da marcha.

21. Nos templos que possuem degraus de acesso ao Oriente (que não são obrigatórios), os Obreiros devem subi-lo andando normalmente e não com passos em esquadria.

22. O Obreiro que subir ao Oriente, deve fazê-lo pela região Nordeste (à esquerda de quem entra), saindo depois, pelo Sudeste (à direita de quem entra ou esquerda de quem sai).

23. Aprendizes e Companheiros não podem ter acesso ao Oriente que é o fim da escalada iniciática, só acessível aos Mestres. Da mesma maneira, os Aprendizes não devem ter acesso à Coluna dos Companheiros.

24. Com mais razão, os “profanos”, presentes às sessões abertas ao público (ou “brancas”), não podem ter acesso ao Oriente. Os homens sentam-se, exclusivamente, na Coluna da Força (a do 1° Vigilante); as mulheres, exclusivamente, na Coluna da Beleza (a do 2° Vigilante;

25. Nas sessões abertas ao público não é permitido correr o Tronco de Solidariedade entre os “profanos”. Isso é feito depois da saída deles.

26. Nenhum Obreiro pode sair do templo sem autorização do Venerável. 27. Se o Obreiro for sair definitivamente do templo, deverá, antes, colocar a sua

contribuição no Tronco de Solidariedade.

28. Se a Loja possuir Cobridor Externo, este ficará no átrio durante toda a cerimônia de abertura da sessão, entrando depois, e ocupando o seu lugar, a noroeste;

só sairá se alguém bater à porta do templo. 29. Sempre que um Maçom desconhecido apresentar-se à porta do templo ele

deverá ser telhado pelo Cobridor. Telhar é examinar uma pessoa nos toques, sinais e palavras, cobrindo-se o examinador contra eventuais fraudes (telhar é cobrir, claro); o termo é confundido com trolhar que significa passar a trolha, aparando as arestas (apaziguando Irmãos em eventual litígio).

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30. A hora em que os maçons simbolicamente iniciam os seus trabalhos, é sempre a do meio-dia porque esse momento do dia tem um grande significado simbólico

para a Maçonaria: é a hora do sol a pino, quando os objetos não fazem sombra; assim, é o momento da mais absoluta igualdade, pois ninguém faz sombra a ninguém.

31. A maneira maçônica correta de demonstrar em Loja, o pesar pelo falecimento de um Irmão é a bateria fúnebre, ou bateria de luto: três pancadas em surdina (ou surdas), dadas com a mão direita, sobre o antebraço esquerdo (surdina é uma peça que se coloca nos instrumentos para tornar surdos, ou abafados os seus sons; em surdina, significa: com som abafado). O tradicional minuto de silêncio é homenagem “profana”.

32. Os Obreiros com assento no Oriente, têm o direito de falar sentados. 33. Irmãos visitantes só são recebidos após a leitura do expediente e nunca

depois da circulação do Tronco, não devendo, também, participar das

discussões de assuntos privativos da Loja visitada. 34. Um Obreiro do Quadro, se chegar atrasado à sessão, não poderá entrar durante

o processo de votação de propostas, já que não participou da discussão; também não poderá ingressar depois da circulação do Tronco e durante a abertura ritualística.

35. Não é permitida a circulação de outros Troncos cuja finalidade não seja a de beneficência.

36. Em qualquer cerimônia maçônica em que sejam usadas velas, elas sempre serão apagadas com abafador e não soprando a chama.

37. Só o Venerável Mestre ou outro Mestre Instalado é quje pode fazer a sagração do candidato à iniciação, à elevação ou à exaltação. Também só um Venerável ou outro Mestre Instalado é que pode tocar a Espada Flamejante, símbolo do poder de que se acham revestidos, ao fazer a sagração.

38. Só o Maçom eleito para veneralato de uma Loja é que pode receber a dignidade de Mestre Instalado, depois de passar pelo Ritual de Instalação.

39. O certo e Aclamação e não exclamação, como dizem alguns rituais.

40. Depois que a palavra circulou pelas Colunas e está no Oriente, se algum Obreiro quiser acrescentar algo, deverá solicitar ao seu Vigilante que a palavra volte a elas; se o Venerável concordar haverá todo o giro regulamentar de novo. Não se justificam os famosos pedidos “pela ordem”, para falar sobre o mesmo assunto, pois esse pedido é apenas uma questão de ordem que só deve ser levantada para encaminhamento de votações e para chamar a atenção para eventuais alterações da ordem dos trabalhos.

41. Não é permitido aos Obreiros, passar de uma para outra Coluna ou até para o Oriente durante as discussões de assuntos em Loja, para fazer uso da palavra, para réplicas ou para introduzir um novo em foque da questão. Nesses casos, o correto é que a palavra volte ao seu giro normal, para que o assunto torne-se esgotado e fique definitivamente esclarecido.

42. Durante as essões de iniciação não pode ser dispensada nenhuma formalidade ritualística em função da crença religiosa do candidato; isso, em

relação principalmente à genuflexão, que muitos acham que pode ser dispensada se a crença do candidato não permitir. Todavia, se o rito exigir que o candidato ajoelhe-se, ele será obrigado a fazê-lo mesmo contrariando sua formação religiosa. O que deve ser feito antes da aceitação do candidato, é o padrinho ou os sindicantes avisá-lo dessa exigência do rito, para que ele possa apresentar sua proposta a outra Ofician, cujo rito não exija a genuflexão.

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43. A Cadeia de União deve ser formada exclusivamente para a transmissão da Palavra Semestral, com exceção do Rito Schroeder, onde ela é formada no fim

de qualquer sessão. 44. Não pode, um Aprendiz, se impedido de falar, em Loja, já que é só simbólico

o seu impedimento de fazer uso da palavra, já que em qualquer sociedade iniciática, o recém-iniciado, simbolicamente, só ouve e aprende, não possuindo,

ainda, nem os meios e nem o conhecimento para falar. Esse simbolismo é mais originado do mitraísmo persa e do pitagorismo.

45. Não existe um tempo específico para a duração de uma sessão maçônica, já que dependendo dos assuntos a serem tratados, ela poderá durar mais ou menos tempo. Qualquer limitação do tempo de duração das sessões é medida arbitrária, pois cerceia a liberdade dos membros do Quadro, impõe restrições à Loja e interfere na sua soberania, quando tal medida é tomada pelas Obediências. Os Obreiros é que devem ter discernimento para evitar perda de tempo com assuntos irrelevantes; o Venerável também, tem que ter discernimento para evitar que a sessão se estenda sem motivo justificado. Mas isso é uma decisão da Ofician e não pode ser medida imposta pelas Obediências.

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O Ir Luiz Felipe Brito Tavares

MM da Loja Luz do Planalto nr. 76

São Bento do Sul – GLSC

Sentido Todos nós podemos ser impressionados por um significado. Somos sensíveis e somos susceptíveis, portanto estamos conectados. Respondemos uns aos outros, estabelecendo sintonias, simpatias e sinergias. Possuímos familiaridades que nos permitem a interconexão. Somos passíveis de sermos sensibilizados. Estamos em estado potencial constante, impregnados de sinergia potencial. Nossa matriz nos permite perceber significados, comungamos significados, pois que nossas matrizes possuem semelhanças. Percebemos e comungamos significados sensoriais, emocionais, racionais e intuitivos. Herdamos tal faculdade da matriz universal que nos forjou. Desta forma o que é externo, e também forjado pelas leis universais, é passível de ser reconhecido. Nossa razão nos permite perceber ideias. Ideias são determinações. Determinações possuem seus sentidos, suas razões de ser, seu significado e sua acepção. Todo movimento pode ser representado por um vetor, por uma seta que estabelece magnitudes; determinações ao longo de uma matriz. Elo que avizinha elementos em comunidade, permitindo a eles um eixo comungado. Um novo padrão estabelecido e dinâmico. Direção que produz um significado. O som do movimento deslizando pela matriz. O som da determinação; da propriedade. Significação é um processo de dar substância. Posicionar determinando em relação a outras posições. Valores compartilhados. O significado é um nó, um cruzamento de muitas linhas. Tudo interligado, permitindo a significação, uns em relação aos outros. Acordes e notas musicais. O mundo possui muitas dimensões e nós possuímos faculdades para a recepção de muitas delas. Nossa possibilidade de perceber o significado é significativa por si. O significado é objeto do senso universal. Autenticado pela matriz. Magnitude dentro da matriz. Valor proporcionado pela matriz. Sensação, razão e intuição. Percepções dentro de diferentes matrizes.

5 - " sentido " - Ir Luís Felipe Brito Tavares

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Perceber não apenas o que está fora, mas também o que está dentro. Experimentação autêntica. O fato sentido. A significação determinada pelo universo sentida em autenticidade. Somos sensíveis uns aos outros. Nos impressionamos uns aos outros. Percepção que nos permite o conhecer, ou o reconhecer. Sentimos Deus, como também damos fé a todos os acontecimentos de nossas vidas. Percebemos o valor. Percebemos a magnitude e o significado. Significados que têm ressonância, promovendo novos significados e sinergias de significados, dando margem à complexidade e o sentido evolutivo. Um espaço acústico permite a ressonância, permite a unidade sonora. A consciência é espaço acústico para percebermos nossa unicidade, nossa inteireza. Ser sensível ao sentido. Nossa matriz permite que alberguemos o sentido, que compreendamos. Nos apercebemos, pois que possuímos capacidade de ressonância. Nossa concha escuta o vento da existência. A simetria entre matrizes nos permite adivinhar, nos permite pressentir. As matrizes são sobrepostas e podemos pressagiar. O fio que tece nosso tecido advém do tecido da existência. Propriedades aquilatadas pelo espelho, que reflete dentro a beleza que existe fora. Simetria entre acepções, transdução de significado entre matrizes por eixos de simetria. Padrão ao redor de eixos. Movimento determinado. Saber revelar por meio da arte. Traduzir o sentido por simetrias. Transportar o sentido entre matrizes. Um eixo de simetria é fundamental ao movimento, à determinação. Nossa essência é o sentido; nosso espírito é sensível. Todos nós somos suscetíveis. Relatividade percebida. Experimentamos ao mesmo tempo em que somos determinados. Determinamos ao mesmo tempo em que experimentamos. O espelho que nos conecta ao reflexo da existência nos permite crer. Permite-nos acreditar nos sentido compartilhado. Permite-nos a sinergia. Sentimento, sensibilidade, sentido... Dilatamos nossas matrizes pela experiência, aumentamos nossas caixas de ressonância e assim permitimos o vibrar de novos e densos conhecimentos. Aperfeiçoamos nosso julgar, nosso critério. Eixos de sentido retiram do estado de latência os fragmentos permitindo a eles migrar para um patamar ainda maior de significação. Tal sinergia entre eixos, entre fragmentos, pode ser indicada por um agregar progressivo de simetria. A simetria é indicadora do sentido. O acaso poderia ter nomeado o estado de latência, mas no momento em que surge uma direção para o nexo, tal acaso, ou latência decresce. O acaso é uma percepção do que está potencial, ou a ser determinado. Em essência não tem em si sentido. Porém como o decréscimo do estado aparente de “acaso” é gradativo, ainda é erroneamente responsabilizado pelo processo de aglutinação coerente. De fato tal aglutinação sinérgica decorre da inclinação ao sentido subjacente. Ou seja, não é a latência que determina, mas sim o sentido. O processo de evolução, ou seja, a complexidade sinérgica evolui do estado potencial de latência, erroneamente tido como casual, para um estado progressivo de sentido. Nexo crescente a partir da possibilidade.

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Quando pensamos em determinação imaginamos limites, porém ao contrário os limites se dão pela falta de sentido, que impede a manifestação das possibilidades. Os eixos de simetria se associam em centro comum, e quanto maior o número de eixos de simetria em sinergia, maior o sentido revelado. Quanto maior o sentido, maior a significação. Eixos de simetria que se associam em sinergia; possibilidades maiores de movimento agregadas ao centro. A geometria complexa nada mais é do que uma árvore de simetrias. A simetria é indicadora do sentido presente; sentido que se entrelaça e aglomera, avolumando-se não apenas, mas ganhando magnitude através da sinergia entre todas as partes, permitindo o surgir de patamar superior de sentido. Pensamentos que se sinergizam permitindo o intuir de uma ideia mais profunda. Os eixos de simetria podem se associar em centro comum dotando o elemento formado de pluralidade de potenciais integrados. Somos o sentido sensível. Sensibilizar seria criar espaços acústicos para o vibrar de uma determinação, propiciando sentido ao ser. Existe um sentido para a vida? O que nós sentimos? Somos uma unidade; uma integralidade com duração e magnitude. Sentimos o movimento da existência a percorrer os espaços que possuímos. Sentimos a determinação. Sentimos o sentido da existência. Possuímos sensibilidade ao sentido existencial, pois por ele fomos determinados. O sentido é motivador da existência. Matriz que justifica a existência. Vivificar ou dar existência. Propiciar ressonância. O som é próprio da vibração. O som do existir é percebido pelo ente que vibra. A vibração é oscilação entre a possibilidade do vir a ser e o próprio vir a ser, gerando um eixo de sentido; uma propriedade existente; uma existência própria. Quem sustenta todas as matrizes de sentido é Deus. Deus é a origem e a permanência de todos os vibrares. Nele tudo se justifica; tudo passa a fazer sentido. Até o sentido mais elementar. O som só existe pelas densidades que se permitem umas as outras. Deus dá a substância para que a existência vibre. O vetor simples é justificado pela matriz que lhe sustenta. A matriz que sustenta o vetor é ela própria um vetor contido em matriz de maior dimensionalidade. Todas as matrizes são justificadas por Deus. Deus abre o espaço pleno de possibilidades, onde cada movimento é por si matriz de novos movimentos. Um movimento corresponde a um vibrar, a um som; Simetrias complexas indicam o sentido que se agrega a formar acordes. Um acorde próprio de existir. A vontade é o apropriar consciente da onda que somos. Somos a onda que nasce da essência e se invagina pela fimbria da possibilidade, espremendo-se a princípio, mas avolumando-se em seguida, abrindo o próprio espaço de retorno à plenitude. Neste processo onde ressoamos em centro de existir, tornamo-nos conscientes. Conscientes do sentido que existe no universo. Sensíveis ao sentido que nos consubstancia.

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

entrada no final da sessão Solicitação que faz o Respeitável Irmão Matheus Casado Martins pedindo minha opinião sobre

o assunto que segue: [email protected]

Entrada no Templo após início da Sessão e posteriormente a circulação do Tronco de Solidariedade/Beneficência. Assunto discutido por Irmãos de um grupo denominado Palácio do Lavradio [email protected], Oriente da Cidade do Rio de Janeiro, sobre quando um Irmão pedia ingresso após a circulação do Tronco de Beneficência

CONSIDERAÇÕES:

Eu diria que essa entrada estaria mais bem denominada se fosse colocada com “entrada no final dos trabalhos da Loja”. Entendo que atrasado é aquele que chega logo após a abertura dos trabalhos. Agora, no final dos trabalhos, no meu modesto entendimento já não é atraso. Ora, é norma consuetudinária na vertente maçônica que adota a coleta do Tronco de Solidariedade – todo o obreiro em Sessão obrigatoriamente tem que colocar a mão fechada e retirá-la aberta do recipiente (bolsa ou saco). Nesse sentido, ninguém mais pode entrar em Loja após a circulação do Tronco e declarado que ele fez o seu giro e está suspenso.

Após estar o trajeto suspenso, não se oferece mais a bolsa para ninguém. Assim só existe uma conferência do conteúdo e ela deve ser feita na Sessão para mostrar a transparência e a lisura dos Trabalhos. Aliás, é devido a esse procedimento que não existe o tal de “lacrar o tronco em

homenagem aos visitantes” – o Ritual de Aprendiz em vigência para REAA é bem claro nesse sentido: exara a apuração do resultado. Agora, que procedimento seria esse posto em discussão de que existe o direito de se entrar na Loja após a circulação do Tronco?

6 - Perguntas & Respostas

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Essa “estória” de onde está escrito isso ou aquilo é uma questão subjetiva. Tradições, usos e costumes da Sublime Instituição nem sempre precisam de textos afirmativos. O que verdadeiramente se faz cogente é conhecer profundamente os costumes maçônicos. Não se pode institucionalizar o atraso. Um ritual é escrito para ser cumprido – nele está previsto o início o meio e o final dos trabalhos e nunca a preocupação com quem chega atrasado. Ações que demandem entradas após o Início dos trabalhos são previstas para os visitantes que não entrem em família, ou os protocolares de autoridades que desse costume tenham direito. Porém isso não pode ser considerado como atraso, se não daqueles que aguardam o momento propício para ingressar na Loja. Eu orientaria um Orador que fosse questionado da legalidade de não se deixar entrar alguém que possa porventura chegar atrasado e ainda no final da Sessão, que respondesse também onde está escrito que pode se chegar atrasado - não confundir com o previsto de que ninguém entra nos períodos de votação ou abertura dos trabalhos. Essa observação é feita para aqueles que aguardam legalmente o momento propício de entrada, o que implica que estão aguardando e não chegando atrasados. Obviamente que nas nossas práticas acontecem atrasos, todavia aí prevalece o bom-senso dependendo do caso (tolerância, não indulgência), porém nunca a regra de se tolerar que alguém peça ingresso após a circulação do Tronco. Isso se bem avaliado não é atraso. Li atentamente os pareceres dos Irmãos integrantes do grupo de discussão. Fala-se em fraternidade, convivência, tolerância, egrégora1 (sic), etc. Não é bem o caso. O fato é o de se

cumprir a prática maçônica. Se a moda pega e do jeito que temos visto alguns produtos auferidos pelos Troncos (o Hospitaleiro morre de vergonha e o carente de raiva), alguns usariam a prática para reforçar o pão-durismo maçônico. Por outro lado a questão também não é só a de que um Irmão compareça à Loja para fazer donativo no Tronco. É verdade. Ele comparece à Loja efetivamente para participar dos trabalhos. Destes existem as práticas litúrgicas, as discussões, as votações, a apresentação de propostas e informações, a participação no quarto de hora de estudos, o Tronco e não só a Palavra a Bem da Ordem e do Quadro em Particular que antecede o encerramento dos trabalhos. Finalizando. Após o Tronco de Beneficência ninguém deve ingressar nos trabalhos de uma Loja. Dentre a justificativa apresentada, também existe o bom-senso daquele que porventura queira assim proceder, senão antes medir no que ele próprio acrescentaria nos trabalhos em que ele praticamente nem mesmo participou. É interessante se notar que no ágape ninguém chega após a cozinha estar praticamente fechada. Aliás, já percebi sim alguns se retirarem antes (do pagamento da conta). T.F.A. Pedro Juk -

[email protected] - abril/2013

1 Egrégora – Termo inexistente no idioma vernáculo – procura-se uma definição.

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Campo Grande- MS - sexta-feira, 05 de julho de 2013

Começa logo mais aqui em Campo Grande a XLII Assembléia Geral

Ordinária da Confederação Maçônica Simbólica Brasileira - CMSB - São 27

delegações das Grandes Lojas Brasileiras que se concentram na capital do Mato

Grosso do Sul, para a assembléia que anualmente se realiza. Desde a terça-feira que

começaram a chegar os primeiros Grão-Mestres e algumas delegações isoladas.

Logo mais às 20h00 no Centro de Convenções Rubens Gil Camilo -

Palácio Popular da Cultura - haverá a cerimônia oficial de abertura.

A Rádio Sintonia 33 e o JB News, estarão durante todo o percurso cobrindo

este importante evento. Os horários de transmissão dos boletins da Rádio Sintonia

33, serão divulgados dentro da própria programação da Rádio Sintonia 33.

Já as fotos e demais pormenores, serão publicados no JB News, nas edições que se

seguem.

Para amanhã, sábado, a programação prevê, no "Espaço Golden Class" às 08h00 o

início das Plenárias para os Grão-Mestres e Grandes Secretários das Relações

Exteriores.

Das 09h00 às 11h00, no mesmo local, será proferida a palestra " O Caminho para

uma Vida de Qualidade" com o palestrante Eduardo Shinyashiki, autor de vários

livros.

Para a tarde haverá o "Chá das Cunhadas" e às 20h00 o Jantar Pantaneiro.

Maiores detalhes durante a programação normal da Rádio Sintonia 33 (

www.radiosintonia33.com.br ). Inteire-se dos horários de transmissão dos Boletins

Informativos da XLII da CMSB, ouvindo a programação normal da única rádio

maçônica de Santa Catarina; www.radiosintonia33.com.br

7- destaques jb

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Nota de Falecimento Com pesar comunicamos o falecimento do Reverendo Neville Barker Cryer,

ocorrida na madrugada de ontem (4) às 05:20 hs (GMT). O Ir. Neville Barker

Cryer pertencia a ARLS Lyceum Paranaensis, 4046 do Grande Oriente do Brasil

- Paraná e era um estudioso e autor de vários livros sobre a História da

Maçonaria, o Arco real, Marca e outras Ordens Adicionais.

Os nossos sentimentos.

Do Irmão William

"Estarei dando uma palestra sobre Ascensão e Queda da Maçonaria no Brasil no

dia 06 de julho (sábado vindouro) com discussões sobre os últimos acontecimentos

do Brasil."

Esta mesma palestra já foi proferida pelo Ir. William em Sessão conjunta das Lojas

Templários da Nova Era (GLSC), Professor Clementino Brito (GOB/SC) e

Lara Ribas (GOSC) todas de Florianópolis, em setembro do ano passado, com

sucesso absoluto.

"Parabéns Dom Fernando Magalhães e os IIr. do Rio de Janeiro por este evento

que já está se tornando tradição cultural e educacional da Maçonaria da Belacap

Imperial. Possivelmente, se não estiver chovendo, lá fundarei o MSEI (Movimento

dos Sem Egrégora Iluminista) para colocarmos a Maçonaria brasileira no século

XXI.

Vamos acordar de nossa sonolência. O Brasil já acordou...

3XTAF

William do MSEI "

www.flim.org.br

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FLiM - Parceiro confirmado: Editora Engenho & Arte

Saiba mais em www.flim.org.br

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rádio sintonia 33 e JB News

Cobertura da XLII Assembleia Geral Ordinária da CMSB

www.radiosintonia33.com.br -

Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

Imagens de Campo Grande

Aeroporto Centro

fechando a cortina