jb news informativo nr. 1.030

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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.030 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - sábado, 29 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Tire suas Dúvidas " Bloco 3 - Ir Eduardo Gomes de Souza - " O papel social do Maçom " Bloco 4 - Carta de Frederico, Rei da Prússia, em 1786 Bloco 5 - Ir Ademar Valsechi - " Porque e como a Maçonaria passou de Operativa para Especulativa" Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "Aumento de Salário " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 29 de junho de 2013, 180º dia do calendário gregoriano. Faltam 185 para acabar o ano. Dia de São Pedro e São Paulo; Dia do Pescador Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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Page 1: Jb news   informativo nr. 1.030

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.030 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - sábado, 29 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Tire suas Dúvidas "

Bloco 3 - Ir Eduardo Gomes de Souza - " O papel social do Maçom "

Bloco 4 - Carta de Frederico, Rei da Prússia, em 1786

Bloco 5 - Ir Ademar Valsechi - " Porque e como a Maçonaria passou de Operativa para Especulativa"

Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - "Aumento de Salário "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 29 de junho de 2013, 180º dia do calendário gregoriano. Faltam 185 para acabar o ano.

Dia de São Pedro e São Paulo; Dia do Pescador

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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1850 - Descoberto carvão na Ilha de Vancouver, no Canadá.

1913 - Ano de fundação do Esporte Clube Juventude, de Caxias do Sul. 1915 - Ano de fundação do ABC Futebol Clube, do Rio Grande do Norte.

1945 - A União Soviética anexa a Transcarpátia.

1949 - A África do Sul implantou oficialmente o apartheid, regime de segregação racial. 1951 - Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI) é ordenado Padre.

1958 - O Brasil conquistou a Copa do Mundo pela primeira vez, derrotando os suecos, anfitriões do

torneio, por 5 a 2.

1967 - A atriz Jayne Mansfield, famosa na década de 1950, morreu em um acidente de carro aos 33 anos.

1970 - A Globo estreou a novela Irmãos Coragem, de Janete Clair, com Tarcísio Meira, Cláudio

Marzo e Cláudio Cavalcanti. Esta foi a novela mais longa já produzida pelo canal (328 capítulos). 1974 - Isabela Perón, terceira mulher do presidente argentino Juan Domingo Perón, assumiu a

presidência da Argentina. Ela foi derrubada por militares em 1976.

1983 - Jair Meneguelli, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Diadema e São Bernardo, e

Vicentinho, vice-presidente da entidade, foram indiciados por insultos ao presidente da República, João Figueiredo.

1986 - A Argentina ganhou a segunda Copa do Mundo realizada no México. O time de Maradona

venceu a Alemanha Ocidental por 3 a 2. 1995 - Um shopping em Seul, capital da Coreia do Sul explodiu matando 502 pessoas. O acidente

aconteceu por causa de um vazamento de gás.

1996 - Temperatura mais baixa registrada no Brasil: -17,8 °C, no Morro da Igreja, município de

Urubici (estado de Santa Catarina).

Festa cristã de São Pedro e São Paulo. Este dia é um feriado local em Roma, da qual os santos são

padroeiros.

Dia do Dublador

Dia do Ano Novo Rúnico, representado pela runa Feob. Dia do Papa

Brasil

Feriados por conta da Festa de São Pedro e São Paulo Feriado municipal em Capinópolis, Minas Gerais

Feriado municipal em Divino, Minas Gerais

Feriado municipal em Muriaé, Minas Gerais

Feriado municipal em São João do Paraíso, Minas Gerais Feriado municipal em Teófilo Otôni, Minas Gerais

Feriado municipal em Conceição das Alagoas, Minas Gerais

Feriado municipal em Santa Maria Madalena, Rio de Janeiro Feriado municipal em Rolândia, Paraná

Feriado municipal em São Pedro, São Paulo

Feriado municipal em Pato Branco, Paraná

Feriado municipal em Rio Grande, Rio Grande do Sul Feriado municipal em Viradouro, Sao Paulo

Feriado municipal em Teixeira de Freitas, Bahia

Feriado municipal em Boa Vista, Roraima Outros feriados

Dia do Telefonista

feriados e eventos cíclicos

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Dia do Pescador

Feriado municipal em Petrópolis, Rio de Janeiro - Dia do Colono Alemão.

Portugal

Feriado municipal em Bombarral, Castro Verde, Évora, Montijo, São Pedro do Sul, Seixal, Sintra e

Macedo de Cavaleiros - todos por conta da Festa de São Pedro e São Paulo.

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1801 Rito Schröder é um ritual maçônico utilizado por algumas lojas na Alemanha. Criado por Friedrich Ulrich Ludwig Schröder, que foi um dos reformadores da Maçonaria Alemã, e

submetido aos Mestres de Hamburgo em 29 de junho de 1801, que o adotaram por

unanimidade, desde logo, conquistou numerosas Lojas em toda a Alemanha e em outros países, onde passou a ser praticado, principalmente, por maçons de origem alemã e logo

recebeu o cognome de seu fundador, Rito Schröder

1805 Fundado um GO na cidade italiana de Milão, reconhecido pelo GO de França.

Adormeceu em 1814

1837 Fundada a Orphan Lodge Nº 616, a primeira Loja a trabalhar um Rito inglês no

Brasil já com o novo ritual adotado na União de 1813.

1964 Fundação da ARGBLS São João da Escócia nr. 29, de Olinda, jurisdicionada

(GLMPE) 2010 Fundação da Loja Maçônica Pedra Oceânica N° 4080 João Pessoa (GOB/PB)

Chapecó nos espera!

fatos maçônicos do dia

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]

Mario Gentil Costa- Florianópolis)

[email protected]

Tirando Dúvidas

Mario Gentil Costa

[email protected]

Sinto-me lisonjeado com o fato de que a publicação de um artigo de minha autoria

tenha despertado atenção e suscitado interpelações. Afinal, escrevo num periódico mensal de pequena tiragem e, a rigor, nunca espero que o mesmo alcance leitores fora da área médica.

Sem o intuito de me justificar, pois crônica é crônica, e cada cronista tem sua opinião livre - assim como seus leitores - gostaria de esclarecer alguns dos tópicos que foram enumerados no arrazoado em questão: 1. Médicos não atrasam horários de consultas porque gostam de fazer pessoas esperarem. Isso seria uma forma de sadismo. Posso assegurar, sem medo de errar, que o médico, entre a maioria dos profissionais que lidam com pessoas, é um dos que mais trabalha (se não for o que mais trabalha). Não raro, quando se atrasa, estava na sua lida, até mesmo operando ou atendendo a uma emergência. Arrisco-me a afirmar que, em 50 anos de atividade, pouquíssimos foram os colegas com quem convivi, que poderiam ser tachados de malandros, irresponsáveis ou impontuais. De resto, o trabalho médico e a consulta em si não podem ser cronometrados. Marca-se um horário por questão de organização de trabalho. Não significa essa rotina que uma consulta não possa ocupar parte do horário da seguinte. Isso depende, muitas vezes, da complexidade de cada caso. Lembro-me, inclusive, de ocasiões em que fui obrigado a suspender as consultas da tarde porque uma cirurgia, programada para terminar ao meio-dia, complicou e atrasou tudo. E tomei tal cuidado para não deixar ninguém me esperando. Alguns saíram reclamando, mas o que eu poderia fazer? 2. Estou cansado de atender retardatários quando sinto que têm suas razões. O trânsito das seis horas é uma delas, quando a pessoa telefona avisando. Só não posso fazê-lo sistematicamente, sob pena de subverter todo o meu esquema de trabalho. E justamente por causa disso, nos tempos em que tinha horários rígidos e sobrecarregados - aulas, cirurgias, etc. – acabei perdendo clientes. Em outras palavras, em nome do que considerei prioridade, agradei uns para desagradar outros...

2 - Opinião - " Tirando Dúvidas " - Mario Gentil Costa

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3. A observação de que os clientes também têm seus compromissos esbarra no fato de que marcaram hora conforme suas possibilidades. Diria até, de acordo com suas conveniências. Em vista disso, têm antecedência de sobra para organizar seu tempo e chegar no horário, salvo imprevistos que, naturalmente, podem ser comunicados (e nem sempre o são). Estou cansado de ficar esperando à toa, e o cidadão, além de não comparecer, não dá a mínima satisfação. É claro que não estou falando de maiorias. Muita gente telefona e libera o profissional do compromisso. Como deixei explícito no texto publicado, referia-me à uma minoria e só relatei fatos. Mas não generalizei. 4. A máxima citada - "O cliente sempre tem razão" - pode valer para atividades comerciais que objetivam lucro, como lojas, bancos, empresas de prestação de serviço que buscam mercado e coisas tais. E nem assim essa tônica sempre prevalece. Não pode e não deve ser aplicada ao trabalho do médico, que não exerce a profissão visando a lucros, e sim, a justa remuneração do seu trabalho.

5. Remuneração esta, aliás, que, em função da sistemática assistencial brasileira,

está aviltada a níveis vergonhosos ao ponto de obrigar o médico a trabalhar muito mais, em termos de carga horária - se comparado a um funcionário público, a um empregado de empresa com expediente fixo. E, se ficar na cidade, nunca tem férias garantidas. 6. Sou professor universitário, aposentado da UFSC. Dei 30 anos de aula. Ajudei a formar 45 turmas médicas. Meus proventos ali em pouco ultrapassam R$ 2000,00. Quanto ganha um magistrado aposentado? Um promotor? Um procurador de assembléia? Um deputado estadual? Um fiscal de erário? Com que idade se aposentam? E resta ainda perguntar: algum deles trabalhou mais do que eu? Fê-lo fora do horário? Atendeu emergências? Sofreu os horrores de tentar dormir esperando o telefone tocar de madrugada, com um paciente recém-operado ou um caso clínico grave numa UTI? Teve nas mãos a vida de recém-natos traqueotomizadas na sala de parto de uma maternidade, por terem nascido asfixiadas em função de uma má-formação congênita no fundo da garganta?! Enfrentou a responsabilidade de sacar, na maior correria, um grão de feijão do brônquio de uma criança agonizante? Sofreu esse tipo de estresse? 7. Essas são experiências que eu vivi. Na carne. Isso mostra até que ponto a medicina é a profissão mais desgastante que existe. 8. Assim sendo, eu diria que, se o fato existe, restringe-se a uma minoria inexpressiva. E, na maior parte das vezes, tem justificativa. 9. Toda classe tem, infelizmente, os que a comprometem. Basta lembrar os casos de padres pedófilos. Não pode existir realidade mais abjeta. Mas se todos fossem assim, seria o fim de tudo o que se deve prezar como sagrado.

10. O que importa, em última análise, são os valores que cada um traz do berço, do exemplo que vem de casa, do pai e da mãe. Pois eu tive tudo isso. Com sobras... E a maioria dos meus colegas, também. Só espero, com este desabafo, ter contribuído para desfazer uma idéia tão negativa a nosso respeito.

Mario Gentil Costa – MaGenCo (2013)

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Ir Eduardo Gomes de Souza

Em princípio é importante admitir que homens e mulheres se comportem de formas diversas em situações sociais diferentes e assumam papéis distintos, devido às expectativas que a sociedade coloca sobre eles (incluindo estereótipos e preconceitos). Portanto, comportamento humano é guiado por expectativas mantidas tanto pelo indivíduo como por outras pessoas. A teoria dos papéis sociais é baseada na noção de que as ações, comportamentos, atitudes e desejos são conformados por um conjunto de funções específicas, socialmente determinadas. Assim a teoria do papel social admite que a sociedade constrói um conjunto de normas socialmente aceitáveis, cria expectativas de que as pessoas internalizam esses valores e acatando-os se tornam socializados. Por consenso tácito, certos comportamentos são considerados adequados e outros inadequados. As pessoas podem então escolher entre aceitar essas normas ou agir contra elas. Alguns papeis são específicos para determinadas situações e só podem ser assumidos dentro de um determinado contexto. Por exemplo, o papel da esposa ou do marido só pode existir dentro do contexto de um casamento. Da mesma forma, quando um médico entra em um hospital ele desempenha o papel de um médico. Quando o médico vai para casa, para sua família, ele desempenha o papel de marido ou pai. Assim também o papel de maçom é desempenhado em determinados momentos na vida do individuo. Ao longo da vida, desempenhamos uma variedade de funções, os papeis serão determinados pelas expectativas e contextos sociais em que nos encontrarmos. No trabalho, por exemplo, uma pessoa pode desempenhar o papel de chefe ou subordinado. Esta mesma pessoa pode desempenhar o papel de amigo, bebendo com companheiros em um bar, depois ir para casa e agir com a esposa como marido. Quando agimos fora do contexto de uma determinada função, estamos desenvolvendo um estereótipo, eles são em grande parte os resultados de expectativas internas ou externas. Um estereótipo é geralmente o resultado de preconceitos desenvolvidos com base em atitudes discriminatórias. Pode-se agir sob o domínio de um estereótipo, mas então não estamos desempenhando um papel social, mas, obviamente, agindo equivocadamente. Geralmente, os papéis são legítimos quando são combinados com as funções. Quando eles são puramente estereótipos, eles existem não como realidades sociais, mas como ficções discriminatórias. O maçom na atualidade não pode se apegar em como a Maçonaria contribuiu para a construção e consolidação da Nação, para pautar seu papel social, pois estaria cultivando um estereótipo. Como a Sociedade, ela sofreu processos simultâneos de burocratização e expansão global; a Maçonaria sofreu uma grande transformação. Apesar de sua consistente historia elitista, ela passou a ser uma instituição relativamente aberta, que inclui homens de várias religiões, classes sociais e políticas, e se tornou cada vez mais laica, de classe média, aberta e inerme ao longo do tempo.

3 - papel social do maçom - " Ir Eduardo Gomes de Souza "

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A Maçonaria busca admitir qualquer homem livre, independentemente de sua religião, status social, orientação política e raça (desde que acredite na existência de um principio criador), e ensina aos seus membros lições de auto-aperfeiçoamento, espiritualidade e fraternidade. O maçom tem que ser um exemplo! A começar pelo saber. A busca do conhecimento em maior medida sempre, em uma medida sem precedentes, tem que ser o objetivo do maçom. O conhecimento é valioso para aqueles que estão dispostos a se esforçar para dominá-lo. Esse conhecimento é geral, não pode ser adquirido apenas a partir dos livros ou cursos universitários. De comportamento e moralidade. O maçom tem que distinguir-se como homem de

valor moral e social superior. A Ordem apresenta-se como guardiã social da virtude e da iluminação; nela os maçons podem se dedicar a um programa específico de auto-aperfeiçoamento moral. Os maçons devem reformar seus costumes e seu comportamento de forma e se tornarem seres civilizados, esclarecidos e morais. De fraternidade. Tem que agir sempre com base em sua observação das necessidades

dos outros. O maçom é um altruísta, sempre pronto para auxiliar a todos que dele necessitem. Quando as pessoas ouvem a respeito de alguém em necessidade, seu impulso natural é para ajudar. A Maçonaria está apenas dando-lhe a oportunidade para operacionalizar esse impulso. Assim o Maçom tem que ter Responsabilidade Social; seu comportamento tem que ser pautado na ética ou na ideologia teorizada pela entidade que representa. Ele, como indivíduo, tem a obrigação de agir em benefício da sociedade em geral. Esta ação pode ser passiva, evitando engajar-se em atos socialmente prejudiciais, ou proativa, através da realização de atividades diretas de promoção dos objetivos sociais. Dentro desse contexto, vemos como papel social do maçom atual, o esforço para descobrir e trazer à tona os elementos emergentes e os anseios da comunidade que são subconscientes, para o desenvolvimento integral dessa comunidade, do seu ambiente social. O maçom não é uma parte da comunidade quando, uma vez por semana, vai voluntariamente a uma reunião da Loja e contribui no Tronco de Solidariedade. Ele tem que fazer parte da comunidade todos os dias. Ele tem que estar atento para o que é necessário realizar e pensar como os problemas podem ser resolvidos. Sua ação social, como Maçom e membro da Comunidade, é contribuir para que sejam tomadas decisões e realizadas ações que irão melhorar o bem-estar e a qualidade de vida da comunidade. Podemos sintetizar as teorias sociológicas atuais, em três fases essenciais para o processo de desenvolvimento comunitário. A primeira fase consiste na determinação se a comunidade está preparada para passar a um nível mais elevado de desenvolvimento através de suas energias excedentes, há consciência dessas possibilidades, é aspiração da comunidade alcançar essas possibilidades completamente. A segunda fase consiste na determinação se os indivíduos da comunidade têm consciência e expressão dessas aspirações de maneira sólida. Finalmente, na terceira fase a iniciativa do maçom é buscar os indivíduos que são aceitos pela comunidade e organizá-los, buscando a integração da comunidade.

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Em nossa teoria de desenvolvimento social, há um desejo, mesmo que seja subconsciente, da comunidade para a mudança e o progresso. Existe também um maçom que está em sintonia com esse desejo, mesmo que a sociedade ainda não esteja. Ele traz uma proposta para apresentar a comunidade, ela aceita e abraça a ideia. Posta em prática, a comunidade cresce, muda, se desenvolve. Por exemplo, um maçom constrói uma lixeira de metal e instala na calçada em frente a sua casa, mesmo que a comunidade não esteja consciente do potencial da ação para limpeza da superfície da via pública, reconhece que o esforço dele faz com que a limpeza pública seja uma realidade, a sociedade o acompanha e ao abraçar a ideia contribui para o desenvolvimento comunitário. O que inicialmente foi subconsciente para a comunidade, agora se tornou consciente. Embora a comunidade possa estar preparada para a sua ascensão a um nível superior de desenvolvimento, ainda precisa de um agente para transformar essa vontade em ação. Esse é o papel social dos maçons. Os maçons têm que ser pessoas dispostas a sair dos padrões, dos moldes existentes, e tentar algo novo. Através das suas ações conscientes, os maçons expressam alguns aspectos das aspirações que estão apenas parciais ou inconscientes para a comunidade. O maçom não pode ser um pária, radical ou desajustado na comunidade, mas sim parte das suas aspirações, conhecimentos e valores em um alto grau. O maçom rompe com os modelos e moldes da comunidade, mas fica dentro dela, não fora do ambiente social da comunidade, traçando novos cursos ou revelando novas possibilidades. O maçom tem que estar muito à frente de seu tempo, para estar sempre em sintonia com a aspiração da comunidade, e suas ações devem inspirar outros a tomarem as mesmas iniciativas. Assim, as iniciativas do maçom pioneiro se multiplicam por toda a comunidade, desencadeando um movimento de desenvolvimento. O indivíduo pode pensar em si mesmo, não influenciando a Comunidade. Essa concepção de vida não permite a grandeza e a genialidade. O maçom subjuga os interesses individuais, investiga e descobre o que a comunidade necessita e anseia, mesmo subconscientemente. E busca levá-la a consecução desses objetivos, tornando-se um verdadeiro líder. Pense, você pode viver melhor.

(*) Palestra realizada no dia 11 de agosto de 2011, na A.R.L.S. de Estudos e Pesquisas Maçônicas

Sabedoria Triunfante nº 4069.

O Irm. Eduardo Gomes de Souza é PGM do Grande Oriente do Brasil do Rio de Janeiro e membro

fundador da A.R.L.S. de Estudos e Pesquisas Maçônicas Sabedoria Triunfante nº 4069

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Repassando para o JB News José Wilson

Novos Institutos Secretos e Fundamentais da Muito Antiga e

Venerável Sociedade dos Antigos Maçons Livres Associados, ou

Ordem Real e Militar da Franco-Maçonaria

Nós, Frederico, por graça de Deus, Rei da Prússia, Margrave de Brandebourg etc. etc. etc.

SOBERANO GRANDE PROTETOR, Grande Comendador, Grão-Mestre Universal, e Conservador da Muito Antiga e Venerável Sociedade dos Antigos Maçons Livres Associados, ou Ordem Real e Militar da Franco-Maçonaria:

A todos os nossos ilustres c muito amados IIr. que as presentes letras virem.

TOLERÂNCIA, UNIÃO E PROSPERIDADE.

A nossa convicção e os deveres conservadores e soberanos que temos contraído para com a muito antiga e respeitável instituição, conhecida em nossos dias com o título de Franco-Maçonaria, de Fraternidade, ou Ordem dos Antigos Maçons Livres Associados, a tem feito, como cada um sabe, objeto de nossa proteção e da nossa solicitude especial.

Pura em seu dogma e nas suas doutrinas fundamentais; sábia, prudente e moral em suas lições, em suas práticas, em suas vistas e seus meios, esta instituição universal, cuja origem remonta àquela da sociedade humana, se recomenda principalmente pelo fim eminentemente filosófico, social e filantrópico a que se tem proposto: a união, felicidade, progresso e bem estar da humanidade em geral, de cada um em particular, tal é seu fim, e o único digno dela e para o qual devem tender constantemente todos os seus esforços.

Atravessando às idades a sua organização e unidade de seu regime primitivo, têm sofrido graves alterações pelo efeito das catástrofes e das grandes revoluções que têm transtornado, mudando alternativamente a face do mundo, e dispersado os franco-maçons pelos diversos pontos do globo, em diferentes períodos dos tempos antigos e modernos. Esta dispersão operou as divisões que hoje existem debaixo do nome de ritos, cujo complexo compõem a Ordem.

4 - carta de frederico, rei da prússia, em 1786 -

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Porém, algumas divisões, destacadas do seio destas primeiras, têm dado lugar a novas associações, algumas das quais não têm de comum com a Franco-Maçonaria senão o nome, e algumas fórmulas conservadas pelos seus fundadores para disfarçarem vistas secretas, muitas vezes exclusivas, algumas outras até perigosas, e quase sempre em oposição aos princípios e doutrinas sublimes e tradicionais da Franco-Maçonaria.

As perturbações que estas novas associações têm acarretado, e muito tempo entretido na Ordem, são conhecidas, e a tem excessivamente exposto a suspeitas, à desconfiança de quase todos os governos e até à perseguição de alguns.

Os esforços dos maçons virtuosos têm conseguido aplacar estas perturbações, e todos seus votos reclamam há muito tempo uma geral medida que obste a outras novas, e conforme a Ordem, restituindo-lhe a unidade do seu regime, da sua organização primitiva e da sua antiga disciplina.

Colhendo nós este voto, que também é o nosso desde a nossa iniciação completa em todos os mistérios maçônicos, não temos podido, entretanto, dissimular nem o número, nem a natureza delicada, nem a'grandeza real dos obstáculos que seria preciso vencer para seu cumprimento. A nossa intenção tutelar era meditar os meios e combinar com os IIr. mais influentes e chefes da fraternidade, em todos os países, aquelas medidas que fossem mais próprias a conseguir este fim útil, sem violar dependência alguma, nem algumas das verdadeiras liberdades maçônicas, particularmente aquelas das opiniões, que é a primeira, a mais suscetível e a mais sagrada de todas.

Até o presente, os nossos deveres mais especiais de Monarca, e o numerosos e graves acontecimentos que têm assinado o curso do nosso reinado, têm paralisado as nossas intenções a esse respeito, e nos têm desviado deste projeto.

Ao tempo, à sabedoria, às luzes e ao zelo dos Irmãos, que brevemente nos sucederão como tudo no-lo anuncia, é que pertence completar esta obra, tão bela, tão grande quanto necessária. Nós lhes deixamos em legado esta tarefa, e lhes recomendamos que trabalhem sem descanso, mas com prudência e doçura.

Todavia, as recentes e instantes representações que nos têm sido dirigidas de todas as partes, nestes últimos tempos, nos demonstram a urgência que há de pôr um dique forte aos progressos do espírito de intolerância de seita, de sisma a de anarquia, que modernos inovadores se esforçam por introduzir entre os IIr., com vistas mais ou menos restritas, refletidos ou repreensíveis, e apresentadas debaixo de fórmulas especiosas, capazes de desorientarem do seu fim a verdadeira Maçonaria, desnaturalizando-a, e chegarem, destarte, ao aviltamento e aniquilamento da Ordem. Nós mesmos reconhecemos esta urgência, pelo que se passa hoje nos Estados vizinhos da nossa monarquia.

Estas razões e outras considerações de uma gravidade não menos importante nos induzem, portanto, a reunir e associar, em um só corpo maçônico, todos os ritos do regime Escocês, cujas doutrinas são geralmente reconhecidas como as mais idênticas àquelas da instituição primitiva, cujo fim é o mesmo, e que sendo ramos principais de uma só árvore não diferem entre si senão por pontos de fórmulas já entre muito combinadas ou fáceis de combinar. Estes ritos são conhecidos pelas denominações de Antigo de

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Héredom, ou Héredom de Kilwening, do Oriente de Santo André, dos Imperadores do Oriente e Ocidente, Príncipes do Real Segredo ou da Perfeição Filosófica, e do Rito muito Moderno, chamado Primitivo.

Portanto, adotando nós, por base da nossa reforma conservadora, o título do

primeiro deste ritos, e o número dos ggr hierárquicos do último, os declaramos todos unidos e associados de hoje em diante em uma só Ordem, a qual professando o dogma e as doutrinas puras da Franco-Maçonaria primitiva, abrangerá todos os sistemas do Escocesismo, combinado debaixo do título de Rito Escocês Antigo e Aceito.

Dar-se-á, nele, a instrução maçônica com 33 graduações ou ggr, divididos em 7 tempos ou classes, pelos quais todo maçom será obrigado a passar sucessivamente,

antes de chegar ao mais sublime, e último, e em cada gr, sofrerá os tempos e exames de provas exigidos pelos institutos, estatutos, e antigos e novos regulamentos da ordem da perfeição.

O primeiro gr, será submetido ao segundo, o segundo ao terceiro, e sucessivamente até o mais elevado (o trigésimo terceiro e último), o qual vigiará, examinará e mandará em todos os outros, e cuja assembléia, ou capítulo será o Grande Conselho Soberano, dogmático ou protetor e conservador da Ordem, o qual governará, regerá, administrará, em virtude dos presentes, e das constituições que serão imediatamente feitas.

Todos os ggr do Rito acima associados, desde o primeiro até o décimo oitavo, serão classificados na sua escala correspondente, e, segundo sua analogia ou

semelhança, nos dá a perfeição, e fixarão os dezoito primeiros ggr do Rito Antigo e Aceito; o décimo nono gr., do Rito chamado Primitivo será o vigésimo da Ordem, o

vigésimo e o vigésimo terceiro ggr da perfeição, ou o décimo sexto e vigésimo quarto do Rito Primitivo serão o vigésimo primeiro e vigésimo oitavo da Ordem; os Príncipes do Real

Segredo tomarão escala no trigésimo segundo gr, debaixo dos Soberanos, Grandes Inspetores Gerais 33, e último gr.'. da Ordem; os Grandes Juizes Comendadores tomarão

escala no gr trigésimo primeiro; os Grandes Comendadores, Grandes Eleitos Cavaleiros Kadosch formarão o trigésimo gr., o vigésimo terceiro, o vigésimo quarto, vigésimo nono serão os Chefes do Tabernáculo, Príncipe do Tabernáculo, Cavaleiros Grandes

Comendadores do templo e Grandes Escoceses de Santo André.

Todos os altos ggr aglomerados do dito regime Escocês serão pela mesma sorte, classificados nas suas escalas correspondentes, e segundo suas analogias ou identidades, naquelas do Rito Escocês Antigo e Aceito.

Porém, jamais, nem debaixo de qualquer pretexto,

nenhum destes altos ggr poderá ser assemelhado ao trigésimo terceiro e muito sublime gr.∙. de Soberano Grande Inspetor Geral, protetor, conservador da Ordem, e último do Rito Escocês Antigo e Aceito. Nenhum poderá, em ocasião alguma, gozar dos mesmos direitos, prerrogativas e privilégios de que nós o investimos.

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Assim, o havemos instituído em virtude dos nossos poderes soberanos e conservadores.

E, para sua firmeza e estabilidade, mandamos a todos os nossos caríssimos e bem amados, valentes e Sublimes Cavaleiros, e Príncipes Maçons, que assim o cumpram, e façam cumprir e guardar.

Dados em nossa residência real de Berlim, em 1o de maio do ano de graça 1786, e do nosso reinado 47.

(Assinado) – Frederico

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Porque e como a maçonaria passou de operativa a especulativa

Ir.: Ademar Valsechi 33º. A.:R.:L.:S.: Templários da Nova Era, 91-

Grande Mestre de Harmonia da MRGLSC

Presidente da Academia Catarinense Maçônica de Letras

1. Introdução - Maçonaria Operativa - Comentários resumidos:

Os romanos tinham uma legião de construtores, o “Collegium fabrorum” que após os exércitos destruírem uma determinada vila ou cidade, eram responsáveis por reconstruir os principais edifícios de forma mais perfeita do que eram anteriormente. Com a capitulação de Roma em 464, muitos destes grupos especializados em construções ficaram abandonados longe de Roma, em locais que hoje formam vários países no continente europeu e na Grã Bretanha. Para não serem presos e mortos pelos exércitos bárbaros, se refugiaram em locais longínquos e de difícil acesso, como os pântanos da Caledônia (nome dado pelos romanos à região que hoje forma a Escócia) e regiões montanhosas dos Alpes. O grupo mais famoso se refugiou na ilha de Cuomo, no norte da Itália, que após a redução das invasões bárbaras, seus descendentes voltaram para o continente europeu, se destacando como excelentes construtores. Eram chamados “mestres comacinos”. Esses construtores aperfeiçoaram e continuaram as técnicas de construção e foram transmitindo os segredos para os mais achegados, principalmente para seus filhos e afilhados. Formaram grupos fechados, chamados corporações ou guildas, onde ensinavam as técnicas de construção aos aprendizes e estes juravam guardar segredo dos ensinamentos, mesmo sob tortura. Apesar do surgimento de feudos e nações, conseguiram manterem-se livres. Caso algum construtor fosse escravizado, a técnica de construção morria com ele. Adotaram a palavra francesa “maçom” que significa “pedreiro”, “construtor” e para a corporação o nome “maçonaria”, que significa “firma construtora”. Autodenominavam-se “pedreiros livres”, ou em francês “franco-maçons” e na Grã-Bretanha “free-masons” (5.1).

5 - " Porque e como a Maçonaria passou de Operativa a Especulativa" - Ir Ademar Valsechi

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Fig. 1: Assinatura de um Mestre Maçom

operativo na pedra. Em cada construção, o mestre maçom deixava gravado o seu sinal em pedra, equivalente a sua assinatura (fig.1). Após aquela úmida sexta-feira, 13 de outubro, de 1307, quando foi dissolvida a “Ordem dos Cavaleiros Templários”, muitos templários se refugiaram onde eram bem recebidos, fugindo da morte certa em outros lugares. Na verdade a fuga com suas riquezas ocorreu na véspera, quinta-feira,

dia 12 de outubro(5.2). Portugal e Escócia foram os destinos preferidos. Os mais sacerdotais se dedicaram à vida monástica, mas havia entre eles muitos construtores. Estes se incorporaram aos “pedreiros-livres”, influenciando a administração da organização, que se tornou mais esotérica, sofisticando o ritual de iniciação de um aprendiz, a evolução para mestre, e as técnicas de construção se tornaram mais refinadas, pois trouxeram conhecimentos das construções árabes. Os mestres operativos templários e seus descendentes também deixaram suas assinaturas nas pedras de catedrais e palácios (fig. 2).

Fig. 2: Assinatura de um Mestre Maçom Templário operativo na pedra.

Os maçons operativos continuaram livres e cada vez mais organizados em suas corporações. Havia dois graus: Mestre e Aprendiz. A indicação para ser um novo

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aprendiz maçom era sigilosa. Geralmente de pai para filho, ou afilhados ou de algum jovem da comunidade considerado merecedor por seu talento e confiança, que se tornava afilhado de determinado mestre. Em muitos casos o pai pagava ao mestre para ensinar a profissão ao seu filho. Esse jovem era iniciado formalmente em cerimônia especial, jurando pela própria vida guardar segredo por tudo que viesse aprender. Evoluía lentamente nas diversas artes da construção, até ser julgado apto a subir para o grau de mestre maçom, o que acontecia também em cerimônia especial. Os mestres maçons eram bem pagos, deixando os outros artesãos enciumados. Com isso se tornaram cada vez mais fechados e as corporações mais isoladas. 2. Os primeiros “aceitos”. Antes de 1200 surgiram as primeiras cinco Universidades na Europa patrocinadas pela Igreja Católica: Paris (França), Oxford (Inglaterra), Saler (Itália), Montpellier (França) e Bolonha (Itália), cuja finalidade era o ensino religioso. A Teologia era ensinada com base nas artes preparatórias, o “Trivium”, isto é: Gramática, Retórica e Lógica. Em seguida foi adicionado o “Quadrivium”, que são: Aritmética, Geometria, Música e Astronomia. Mas em pouco tempo, além de Teologia, já estavam dando cursos de Medicina, Direito, Arquitetura e outros. Entre 1200 e 1300 foram fundadas mais 17 universidades, inclusive Cambridge e Coimbra. Em 1500 já eram mais de 70. Com a criação das universidades, foram aparecendo mudança das legislações, pois surgiram novas profissões universitárias que competiam com os “práticos”. A maçonaria operativa, para sobreviver, se via impelida a se adaptar às mudanças daqueles tempos modernos. Muitos filhos de mestres maçons foram estudar e se tornaram universitários. Entre eles, vários arquitetos e advogados, que a partir de 1440 foram as primeiras profissões a serem absorvidas pelas guildas, isto é, se tornaram os primeiros “aceitos”. A arquitetura estava aos poucos se firmando, tornando obrigatório o aval de um arquiteto nos projetos de uma construção. Além disso, esses jovens vinham da universidade com novas e arrojadas idéias de construção. O advogado se tornou necessário para interpretar as novas e complicadas leis no sentido de manter a corporação organizada o mais semelhante possível, como era com os “antigos” mestres. Em muitas guildas isto gerou conflitos, pois os mestres operativos não aceitavam esta ingerência dos “novos” e de forma nenhuma repassavam qualquer informação técnica a esses “aceitos”. Tal como desde o tempo de Salomão, os “antigos” sabiam tudo sobre pedras: Desde achar a melhor pedreira, escolher o melhor veio, o corte dos blocos, o transporte, o recorte em blocos menores, o polimento das asperezas, a forma de construir um arco, seja numa ponte ou numa catedral, a localização e espessura das colunas de sustentação, a decoração, etc. 3. A Maçonaria Especulativa: Mas estes “aceitos” foram se tornando cada vez mais necessários e importantes e pelo menos na Escócia, em 1582, foi criado o 3º grau, para os que não trabalhavam com a pedra, oficializando o termo “aceito”. Como estes também eram “livres”, se denominaram “Maçons Livres Antigos e Aceitos”: M.:L.:A.:A.: (5.3) ` Os “antigos” continuaram se encontrando secretamente, instruindo os novos aprendizes nos segredos da construção, mas já com influências dos “aceitos”, pois os planos teóricos de construções de catedrais e palácios estavam sendo realizados cada vez mais pelos arquitetos. Os “aceitos” começaram a se encontrar em tabernas, mas desde o início em cantos reservados, com reuniões mais intelectualizadas. Com os laços de sangue numerosos entre os “antigos” e os “aceitos”, muitos mestres freqüentavam essas reuniões nas tabernas que foram se avolumando. Antes, durante ou após as

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reuniões, serviam-se os ágapes fraternais. Outros amigos universitários de outras atividades foram convidados. Entre eles, filósofos, professores, membros da nobreza, militares, médicos e outras profissões. Esses encontros foram mesclando simbolismos da arte de construção com esoterismos vindos das antigas Sociedades Secretas do Egito, Pérsia, Hebreus, Gregos, Romanos, além de práticas cavaleirescas, etc. Com isso houve terreno fértil para se criar os ritos e mais tarde sair das tabernas para templos específicos (5.4). 4. Conclusão - A Moderna Maçonaria: Com a queda da importância dos construtores, a profissão de pedreiro, foi evoluindo para uma profissão normal, como qualquer outra. As corporações (ou guildas) evoluíram por influência dos aceitos, em Lojas Maçônicas, cujas reuniões ocorriam inicialmente em tabernas. Mesclaram-se simbolismos dos maçons operativos, principalmente a iniciação de um aprendiz e seu posterior aprendizado, com

simbolismos de iniciações e rituais das antigas Sociedades Secretas. Essas Lojas eram independentes entre si, até que em Londres, em 24 de junho de 1717, quatro Lojas que se reuniam nas tabernas: “O Ganso e a Grelha”, “Coroa”, “da Macieira” e “Caneca de Vinho”, decidiram se associar e formaram a primeira “Grande Loja”, ou a primeira “Jurisdição” ou a primeira “Obediência”, inaugurando o “Sistema Obediencial” com uma “Autoridade Central”. A Grande Loja de Londres inaugurou o seu Templo em 26 de maio de 1776 (fig. 3) e as reuniões se tornaram totalmente privadas, disseminando o hábito de Sessões Maçônicas em Templos específicos para este fim, por todo mundo maçônico (5.5). Fig. 3: Freemason’s Hall - UGLE (Grande

Loja Unida da Inglaterra)

5. Bibliografia:

5.1 - Maçonaria: Raízes Históricas e Filosóficas: Ir.: Eleutério N. da Conceição - Editora Madras -1998. 5.2 - Maçonaria e Templários: Realidade e Fantasias: Ir,: Aquiles Garcia – Editora Lexia – 2011.

5.3 - Entrevista pessoal com o ex-secretário da Grande Loja da Escócia, Brother.: Harry Wilson (dia

25.11.2011) no Free Mason’s Hall - Edimburgo. 5.4 - Site da Grande loja da Escócia: www.grandlodgescotland.com

5.5 - site da Grande Loja Unida da Inglaterra: www.ugle.org.uk

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR aumento de salário

Questão apresentada em 05 de outubro de 2.010 e recuperada em 06 de abril de 2.013.

O Respeitável Irmão Thiers A. P. Ribeiro, Loja Deus e Liberdade, 062, REAA, COMAB, Oriente

de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, apresenta a questão que segue: [email protected]

No nosso "novo" regulamento geral diz que os aprendizes e companheiros para solicitarem aumento de salário, têm que fazer um requerimento dirigido à Loja, acompanhado de um trabalho escrito, que deverá ser colocado na Bolsa de Propostas e Informações. O conhecimento que tenho é que o Aprendiz solicita seu aumento de salário ao Irmão 2º Vigilante e o Companheiro solicita ao Irmão 1º Vigilante. Qual é o procedimento correto?

CONSIDERAÇÕES: (para a COMAB) Sem querer ferir regulamentos esse procedimento não está de acordo com as nossas tradições, usos e costumes. Aprendizes e Companheiros não deveriam solicitar aumento de salário enviando pedidos e peças de arquitetura na bolsa de Propostas e Informações. Essa atribuição é do Vigilante que os instrui. Cabe ao Vigilante observar também os dispositivos legais para promover pedido de mudança de grau. Cumpridas as exigências através da peça de arquitetura, visitas, tempo e merecimento, o pedido é encaminhado para votação na Ordem do Dia. Aprovada a questão, o Venerável marcará a data da Sessão Magna para efetivar o intento. No caso de um Aprendiz ou um Companheiro se sentir prejudicado por ser esquecido no grau depois de cumprido o seu interstício, não sendo lhe pedido à apresentação da peça de arquitetura inerente, ele pode veladamente (sem pronunciamento em Sessão) solicitar esclarecimentos ao Guarda da Lei do por que da demora. Assim o Orador providenciará o esclarecimento se ele houver, pelo motivo, ou intercederá para o cumprimento da Lei. Certo mesmo é que quem instrui os Aprendizes é o Segundo Vigilante e os Companheiros o Primeiro, indistintamente de que os Aprendizes sempre têm lugar no topo do Norte e os Companheiros no topo do Sul. T.F.A.

Pedro Juk - [email protected] - abril/2013

6 - Perguntas & Respostas

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Lojas Aniversariantes da GLSC: Data Loja Oriente 01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis

07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis

07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara

10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha

12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba

21/7 Liberdade Criciumense nr. 55 Criciúma

notícias do gosc loja luiz balster, de caçador

Na noite do dia 17/06/2013 a Loja Maçônica "Luiz Balster" nº 06 de Caçador,

realizou Sessão Magna na noite de 17 do corrente, Elevando ao Grau de

Companheiro os Irmãos João Zanette Beckhauser, Eduardo Luiz Garcia e

Giovanni Pegoraro. A sessão foi realizada no templo daquela loja. Com esta

elevação, a Loja passou a contar com quatro IIr.´. na Col.´. do S. .́

Loja Lara Ribas nr. 66 e o Venerável Roberto Nicolazzi Garcia

É com muita satisfação que venho através do presente, convidar o ir.: a participar na

próxima quarta-feira, dia 03.07.2013, às 20:00horas, da Sessão Magna de Posse do

nosso novo Ven.: Ir.: Ronay Arce Torrico, que realizar-se-á no Templo onde

funciona a nossa Loja.

Aproveito também a oportunidade para parabenizar e agradecer ao ir.: por não medir

esforços em unir na minha gestão, a Loja Ribas com a Loja do ir.:. Contando desde

já com a presença do ir.:, deixo um forte abraço. Roberto.

7- destaques jb

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Ordem Demolay

( Dia das Mães com o Bethel 08 Fênix )

" A Macarronada do Capítulo Florianópolis n° 076 é um evento com ambiente

familiar e de descontração, onde os membros do Capítulo, tias do Clube de Mães e

Tios do Conselho Consultivo trabalham em conjunto, para que tudo ocorra da

forma mais harmônica possível para todos os presentes.

Sem contar que, no final do evento ocorrem sorteios de brindes especiais,

alegrando ainda mais o dia! Além disso, é importante lembrar que todo o lucro é

convertido em filantropias e na manutenção do capítulo, portanto, além de se

divertir, você estará contribuindo para com a sociedade.

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Para maiores informações e compra de ingressos, entre em contato conosco através do www.facebook.com/capituloflorianopolis ou www.capflorianopolis.org.br/contato

Venha e Participe da Macarronada

Laurindo X Itália

o Ir Laurindo pendurou três bandeiras espanholas na sacada do apartamento onde

mora, para todo mundo ver. Eram as únicas em toda a extensa avenida. No final deu

Espanha e o Mano, abrindo a caixa de foguetes, estourou todos. As bandeiras

continuam tremulando. Todos na cidade agora estão atemorizados: - será que o séo

Laurindo, vai deixar as bandeiras no dia do jogo do Brasil X Espanha?

Será???

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Loja Rei David nr. 58 O Ir Paulo Roberto Pinto, um dos articulistas do JB News e novel Venerável

Mestre da Loja "Rei David" nr. 58, (GLSC) de Florianópolis, convidando para a

Sessão Especial do Solstício de Inverno nesta terça-feira, às 16h00, no Templo da

Loja Regeneração Catarinense.

Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Informação o ano inteiro. Agora com novo site e BLOG do JB News. Acesse www.radiosintonia33.com.br -

Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

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Templo da ARLS Liberdade e União (GLMMG) de Sete Lagoas – MG, em foto enviada de sua Loja,

pelo IrMenaldo Assis. O registro fotográfico é do Ir Robson Medeiros da ARLS União Sertaneja,

também de Sete Lagoas.

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1 - PARA OS APRECIADORES DAS BELEZAS DA MÚSICA BRASILEIRA. Nem Jobim imaginaria isso! http://www.youtube.com/embed/B1nDsvcghXg

Dia destes o JB News apresentou "My Way", numa roupagem excepcional. Agora o Irmão Marcelo outro "My Way" com um baterista que com certeza quase ninguém viu. http://youtu.be/20hEz6osjGU

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O Ir Adilson Zotovici, de São Paulo, escreve todos os sábados neste espaço.

COMPENSAÇÃO

Tsunami no Japão ! Terremoto na China

Na América, grande tufão Vulcão na Argentina…!

No Brasil bons ventos, calor,

Seja em qual estação ! Dizem até que o “Senhor “

É natural desta nação !

Conjecturas banais !

Digo com consternação ! Pois, sem “as tragédias naturais”

Vivemos em grande aflição !

Vive o povo enclausurado Com medo d’algum ladrão !

fechando a cortina

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No seu ir-e-vir sofre calado Pela péssima condução !

Saúde então...é um sonho !

Chega mesmo a ilusão ! Que seu gestor bisonho

Diz ter a população !

A justiça engessada, Nas ruas, uma grande prisão !

Falta para a criançada Uma adequada educação !

Impostos... que covardia !!!

A mais fácil solução Cobrados à revelia

De quem trabalha à exaustão !

Vão às ruas bons brasileiros, Em justa manifestação Por ideais sobranceiros

Clamam basta, ao “ circo e pão” !

Corrupção como nunca antes ! Testemunha o “Auriverde Pendão” !

Inércia dos políticos, dos governantes Tantas “ tragédias”...por compensação !

Adilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif-169

São Bernardo do Campo

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