jb news informativo nr. 1.027

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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.027 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - quarta-feira, 26 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Carta de Poços de Caldas - COMAB Bloco 3 - Ir Paulo Roberto -Maçons Célebres - " Abd El-Kader, Abd al-Kader ou Abdul-Qadir " Bloco 4 - Ruth Moreira - Desalento - Carta publicada no Estadão Bloco 5 - Ir Marcus Garvey Pratti - " Liberdade, Igualdade e Fraternidade " Bloco 6 - Ir Ailton Elisiário - " Gritos do Povo " Bloco 7 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " A Jóia Distintiva do Venerável " Bloco 8 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 26 de junho de 2013, 177º dia do calendário gregoriano. Faltam 188 para acabar o ano. Dia do Estado, na Croácia; Dia do Professor de Educação Física Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.027 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

( Florianópolis SC ) - quarta-feira, 26 de junho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - Carta de Poços de Caldas - COMAB

Bloco 3 - Ir Paulo Roberto -Maçons Célebres - " Abd El-Kader, Abd al-Kader ou Abdul-Qadir "

Bloco 4 - Ruth Moreira - Desalento - Carta publicada no Estadão

Bloco 5 - Ir Marcus Garvey Pratti - " Liberdade, Igualdade e Fraternidade "

Bloco 6 - Ir Ailton Elisiário - " Gritos do Povo "

Bloco 7 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " A Jóia Distintiva do Venerável "

Bloco 8 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 26 de junho de 2013, 177º dia do calendário gregoriano. Faltam 188 para acabar o ano.

Dia do Estado, na Croácia; Dia do Professor de Educação Física

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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Para quem quer ser bem informado, aqui estão, dia a dia,

os fatos maçônicos registrados na data em que aconteceram.

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363 - O Imperador Romano Juliano é morto durante uma retirada, com seu exército, do Império Sassânida. O General Joviano é proclamado Imperador pelas tropas no campo de batalha.

684 - Benedito II se torna Papa. 1282 - Casamento, em Trancoso de D. Dinis, Rei de Portugal e Isabel de Aragão.

1284 - De acordo com a lenda, o Flautista de Hamelin hipnotizou 130 crianças, as levando para

fora da cidade de Hamelin. 1409 - O Grande Cisma do Ocidente: foi uma ruptura que ocorreu na Igreja Católica Romana de

1378 a 1417. As motivações deste cisma não foram de ordem teológica mas sim política, resultado

do fim do Papado de Avignon. O cisma terminou décadas mais tarde no Concílio de Constança de 1414, com o papado restabelecido em Roma.

1483 - Richard III se torna Rei da Inglaterra.

1541 - Francisco Pizarro é assassinado em Lima pelo filho de seu ex-companheiro e depois

antagonista Diego Almagro. Diego, depois, é capturado e executado. 1718 - Tsarevich Alexei Petrovich, filho de Pedro, O Grande, morre misteriosamente depois de ser

sentenciado à morte por seu pai por conspirar contra o mesmo.

1723 - Depois de um longo ataque militar, Baku se rende à Rússia. 1794 - As tropas francesas do General Jourdan vencem os austríacos em Fleurs, obrigando-os a

evacuar a Bélgica.

1807 - Um raio atinge um depósito em Luxemburgo, matando 230 pessoas.

1811 - Os líderes do movimento independentista mexicano Miguel Hidalgo, Ignacio Allende e Juan Aldama são fuzilados em Chihuahua, México.

1819 - A bicicleta é patentada.

1848 - Fim da Revolta dos Dias de Junho em Paris. 1857 - Primeira vez que alguém foi premiado com a Victoria Cross, em Hyde Park, London. A

Victoria Cross é uma medalha de reconhecimento à coragem face-a-face com o inimigo.

1870 - O feriado Cristão do Natal é declarado feriado nacional nos Estados Unidos. 1918 - Primeira Guerra Mundial: A Batalha por Belleau Wood - A Tríplice Entente sob o comando

de John J. Pershing e James Harbord derrotam a Tríplice Aliança sob o comando do Príncipe

Wilhelm.

1924 - Forças de Ocupação norte-americanas se retiram da República Dominicana. 1934 - O Presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt assina o Federal Credit Union Act,

que estabelece uniões de crédito.

1934 - Vôo inaugural de Focke-Wulf Fw 61, o primeiro helicóptero completamente controlável. 1940 - Segunda Guerra Mundial: Sob o Pacto Molotov-Ribbentrop (também conhecido como pacto

Nazi-Soviético ou pacto Hitler-Stalin), a União Soviética apresenta um ultimato à Romênia,

requerendo a esta que ceda Bessarabia e norte de Bukovina. 1945 - A Carta das Nações Unidas é assinada em San Francisco.

1 - Almanaque

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

Eventos Históricos

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1959 - A Saint Lawrence Seaway é inaugurada, abrindo os Grandes Lagos da América do Norte

aos navios oceânicos. 1960 - O antigo Protetorado Britânico de Somalilândia ganha sua independência.

1960 - Independência de Madagascar.

1963 - John F. Kennedy diz sua famosa frase "Ich bin ein Berliner" em uma visita a Berlim Ocidental*.

1964 - Os Beatles lançaram o álbum A Hard Day's Night nos Estados Unidos.

1967 - Karol Wojtyla (Futuro Papa João Paulo II) era feito Cardeal pelo Papa Paulo VI.

1973 - No Cosmódromo de Plesetsk 9 pessoas são mortas na explosão de um Cosmos 3-M rocket. 1974 - Um Código de barras na simbologia Universal Product Code é escaneado pela primeira vez

para vender um pacote de Wrigley's goma de mascar no Marsh Supermarket em Troy, Ohio,

Estados Unidos. 1975 - Indira Gandhi estabelece uma regra autoritária na Índia.

1975 - Os agentes do FBI Ronald Williams e Jack Coler e o membro do American Indian

Movement Joseph Stuntz são mortos em um tiroteio em Pine Ridge Indian Reservation em South

Dakota. 1976 - A CN Tower, a maior estrutura auto-sustentada do mundo, é inaugurada.

1978 - Air Canada Vôo 189 para Toronto ultrapassou a pista de decolagem e bateu no Etobicoke

Creek ravine. Dois dos 107 passageiros a bordo morreram. 1993 - Os Estados Unidos lançam um míssil de ataque com destino aos Quartéis Generais de

Inteligência de Bagdá em retaliação ao atentado contra o ex-presidente George H. W. Bush em

Abril, no Kuwait. 1996 - A jornalista irlandesa Veronica Guerin leva um tiro em seu carro enquanto dirigia pelas ruas

de Dublin.

2006 - Montenegro se torna o 192º membro das Nações Unidas.

Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas

Dia das Nações Unidas do apoio às vítimas de tortura.

Dia do Professor de Educação Física, segundo o Conselho Federal Brasileiro.

feriados e eventos cíclicos

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(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1817 Proibido por Portugal pela terceira vez, o Correio Brasiliense, que Hyppolito da Costa escrevia, mandava imprimir na Inglaterra e chegava no Brasil como contrabando. Já havia sido

proibido em 1811 e 1812.

1889 Fundado o Grande Capítulo de Maçons do Real Arco de News South Wales, Austrália.

1890 Fundação da Grande Loja da Tailândia

1891 Fundado o Grande Capítulo dos Maçons do Real Arco de Montana, USA.

1990 Reinstalação da Grande Loja da Iugoslávia

1997 Fundação da Loja Obreiros da Lealdade nr. 146, de Porto Alegre (GLMERGS)

Chapecó nos espera!

fatos maçônicos do dia

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]

CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA DO BRASIL – COMAB

www.comab.org.br

Carta de Poços de Caldas

A Confederação Maçônica do Brasil – Comab, diante dos últimos

acontecimentos e manifestações por nossas ruas e avenidas, ergue sua voz, como

legítima representante de seus Grandes Orientes Confederados.

Estamos vivendo um delicado momento de nossa história, onde os brasileiros,

fazendo uso das prerrogativas que lhes garante a Constituição, vão à praça pública e

fazem valer seus direitos, de forma pacífica, como devem ser todas as manifestações

legitimadas pelo estado democrático de direito, que deve nortear as reações públicas

de caráter reivindicatório.

Fazemos lembrar que todos os relevantes fatos históricos da nação brasileira,

quer políticos ou não, passaram, necessariamente, por dentro de Lojas Maçônicas.

Assim, como veiculadores da moral e do direito, e como constantes

investigadores da verdade, os Maçons, reunidos neste dia, no oriente de Poços de

Caldas, sul de Minas Gerais, por ocasião de sua 94º Assembleia Geral, não poderiam

deixar de manifestarem-se sobre estes fatos, entendendo-os legítimos, se realizados de

forma ordeira e pacífica, condenando de forma veemente o vandalismo e as

depredações que ocorrem.

Estas manifestações não possuem caráter político-partidário, mas, muito acima

das legendas, escuta-se a voz do cidadão e da cidadã, daqueles que contribuem com

seus tributos e que muito pouco ou quase nada têm em troca.

A corrupção e a insegurança que assolam o país não podem ser entendidas por

nossos jovens como uma herança e a política não deve ser vista apenas como uma

forma de enriquecimento rápido e ilícito.

Precisamos de novos valores. A nação brasileira clama pela decência, ética e

transparência dos responsáveis pelas ações governamentais.

2 - Opinião - " Carta de Poços de Caldas " - Comab

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A Maçonaria conclama seu povo, para que, mais uma vez, unidos e

congregados pelos laços de liberdade e fraternidade, deixem seus Templos e busquem,

na solidariedade de nossos Irmãos em cada quadrante do chão brasileiro, a semente

da honestidade e do caráter, da moral e do direito, virtudes que norteiam a conduta

de todo Maçom.

A Confederação Maçônica do Brasil, congregada em uma única voz, de

concórdia e entendimento, deixa aqui sua manifestação de solidariedade à causa ora

aludida, na esperança que façam eco em todos aqueles que têm responsabilidades

com a causa pública e na certeza que trará dias melhores para todos os brasileiros.

Poços de Caldas, 21 de junho de 2013.

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]

Este Bloco é produzido às quartas-feiras

pelo Ir. Paulo Roberto VMda

ARLS Rei David nr. 58 (GLSC)

Florianópolis - Paulo Roberto

Contato: [email protected]

Abd El-Kader, Abd al-Kader ou Abdul-Qadir

(em árabe: بد قادر ع ري ال جزائ (ال

Sultão dos árabes.

Mascara, 6 de setembro de 1808

Damasco, 26 de maio de 1883.

Tornou-se um sultão dos árabes no ano de 1832, dirigindo então, a luta contra os franceses na Argélia, por esse feito é lembrado como um herói nacional. Foi vencido em Orã, mas um tratado assinado com o general

Desmichels lhe assegurou um reino em torno de Mascara (1834).

A posse da província de Orã e de parte da de Argel, reconhecida por Bugeaud pelo Tratado de Tafna, assinado em 1837, não impediu que voltasse à luta, dois

anos após, ou seja, em 1839.

Os franceses o venceram e ocuparam toda a Argélia. A tomada de sua smala por Henri d'Orléans – duque de Aumale e a derrota do seu aliado, o sultão de Marrocos, em Isly (1844), o fizeram com que se rendesse ao general Lamoricière.

3 - Maçons Célebres - " Ir Paulo Roberto "

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Quadro de Abd el-Kader

por Stanislaw Chlebowski.

Refugiou-se então, em território francês até 1852, período durante o qual se tornou amigo de seus acolhedores estrangeiros por ter ajudado os cristãos que estavam sendo perseguidos durante o Conflito do Líbano de 1860 , salvando

portanto, muitos cristãos da morte.

Retirou-se em seguida para Bursa no ano de 1853 e depois para Damasco em

1855, onde ficou até à data da sua morte, no ano de 1883.

Maçonaria

Talvez pouco acrescente à curiosidade de alguns leitores, mas sabemos através de registros sintéticos sobre a sua pessoa, que tornou-se maçom, isto é, foi

Iniciado nos Augustos Mistérios, no ano de 1864.

Infelizmente, talvez por problemas que não convém questionarmos, no mundo

dito ocidental pouco sabemos do Sultão Emir Abd-el-Kader.

Contudo, eis a plena satisfação de observarmos que em nossa Instituição, o que prova sua internacionalização e irmandade é a nossa convivência de respeito aos nossos ditames básicos, que inclusive, apregoam, que para sermos Maçons, basta no íntimo sermos livres, de bons e ótimos costumes e sobretudo, crer-se no Criador, o G.:A.:D.:U.: como o denominamos e, que para tanto pode ser lembrado em todas as línguas e dialetos existentes, assim como, nos vários segmentos doutrinários-religiosos apenas, como o Grande Arquiteto do

Universo.

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Monumento ao Emir Abd-el-Kader, na Praça 1º de Novembro em Orã.

Cronologia

1808 — Nasce próximo a Mascara.

1832 — Torna-se sultão dos árabes.

1834 — Recebe um reino em torno de Mascara por meio de tratado com o general

Desmichels.

1837 — Assina o Tratado de Tafna, que lhe assegura a posse da província de Orã

e parte da de Argel.

1839 — Volta à luta contra os franceses.

1843 — A smala é tomada pelo duque de Aumale.

1844 — Seu aliado, o sultão de Marrocos, é derrotado em Isly. Rende-se ao

general Lamoricière.

1844 a 1852 — Vive como refugiado em França, tornando-se amigo dos

franceses.

1853 — Muda-se para Bursa.

1855 — Muda-se para Damasco, onde fica até sua morte (1883).

1966 — Os seus restos mortais são transferidos para a Argélia.

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Ela expressou aquilo que todos os brasileiros sentem...

Carta de uma senhora de 84 anos ao "Estadão", nesse final de semana...

- RUTH MOREIRA

Estou com vergonha do Brasil. Vergonha do governo, com esse impatriótico, antidemocrático e antirrepublicano projeto de poder.

Vergonha do Congresso rampeiro que temos, das Câmaras que dão com uma mão para nos surrupiar com a outra, políticos vendidos a quem dá mais.

Pensar no bem do País é ser trouxa.

Vergonha do dilapidar de nossas grandes empresas estatais, Petrobras, Eletrobrás e outras, patrimônio de todos os brasileiros, que agora estão a

serviço de uma causa só, o poder. Vergonha de juízes vendidos. Vergonha de mensalões, mensalinhos, mensaleiros. Vergonha de termos quase 40 ministros e

outro tanto de partidos a mamar nas tetas da viúva, enquanto brasileiros morrem em enchentes, perdendo casa e familiares por desídia de políticos, se

não desonestos, então, incompetentes para o cargo. Vergonha de ver a

4 - CARTA PUBLICADA NO ESTADÃO - " Desalento "

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presidente de um país pobre ir mostrar na Europa uma riqueza que não temos (onde está a guerrilheira? era tudo fantasia?).

Vergonha da violência que impera e de ver uma turista estuprada durante seis horas por delinquentes fichados e à solta fazendo barbaridades,

envergonhando-nos perante o mundo. Vergonha por pagarmos tantos impostos e nada recebermos em troca - nem estradas, nem portos, nem saúde, nem

segurança, nem escolas que ensinem para valer, nem creches para atender a população que forçosamente tem de ir à luta.

Vergonha de todos esses desmandos que nos trouxeram de volta a famigerada inflação.

Agora pergunto: onde estão os homens de bem deste país?

Onde está a Maçonaria? OAB? CNBB? LYONS? Onde estão os que querem lutar por um Brasil melhor?

Por que tantos estão calados? Tenho 84 anos e escrevo à espera de um despertar que não se concretiza.

Até quando isso vai continuar? Até quando veremos essas nulidades que aí estão sendo eleitas e reeleitas?

Estou com muita vergonha do Brasil.

RUTH MOREIRA [email protected]

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Loja maçônica: Obreiros da Justiça e Paz – 186

Veneravel: Washington Rezende Daniel

Aprendiz: Marcus Garvey Pratti

Placet: 27449 – de 01/04/2012

Belo Horizonte, 21 de junho de 2013.

Liberdade, Igualdade e Fraternidade

A idéia deste ensaio é debater o tão conhecido lema

da maçonaria: liberdade, igualdade e fraternidade...

“UM LEMA OU UM QUESTIONAMENTO” “Politicamente falando, não há mais do que um princípio – a soberania do homem sobre si mesmo. Essa soberania de mim e sobre mim chama-se Liberdade. Onde duas ou mais destas soberanias se associam principia o Estado. Nesta associação, porém, não se dá abdicação de qualidade nenhuma. Cada soberania concede certa quantidade de si mesma para formar o direito comum, quantidade que

não é maior para uns do que para outros. Esta identidade de concessão que cada um faz a todos se chama Igualdade. O direito comum não é mais do que proteção de todos dividida pelo direito de cada um. Esta proteção de todos sobre cada um chama-se Fraternidade. O ponto de interseção de todas estas soberanias que se agregam chama-se Sociedade. Ora, sendo essa interseção uma junção, por conseqüência esse ponto é um nó. Vejamos agora o que é a igualdade, pois se a liberdade é o cume, a igualdade é a base. A igualdade, não é o nivelamento de toda a vegetação; uma sociedade de grandes cânulas de erva e pequenos carvalhos; um tecido de invejas; é, civilmente, a admissão de todas as aptidões; politicamente, o mesmo peso para todos os votos”. Victor Hugo, poeta francês – opositor de Napoleão Bonaparte. A idéia deste ensaio é debater o tão conhecido lema da maçonaria: liberdade, igualdade e fraternidade. Tal lema foi “emprestado” da Revolução Francesa que, por sua vez, foi influenciada pelos iluministas, os quais pregavam a liberdade, igualdade e a fraternidade como uma forma de se rebelar contra o feudalismo e aristocracia da época. No que se refere à liberdade: tal termo pode ser definido e entendido como a liberdade de expressão; a liberdade de ir e vir; a liberdade de pensamento; de religião; de ação... ou seja, supostamente a possibilidade de se poder fazer o quê tiver em mente mas, no

5 - liberdade, igualdade e fraternidade Ir Marcus Garvey Pratti

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entanto, tal liberdade sem precedentes nunca existiu e provavelmente nunca existirá, devido ao fato de que sempre existiram ordens e regras a serem seguidas. A liberdade existe até certo ponto, ou seja, existe até que não atinja nem interfira na liberdade do outro, do próximo. E sendo assim, já se tem – automaticamente – um limite a tal liberdade. Há muitos séculos atrás, a Igreja Católica era a Instituição detentora do poder tanto financeiro quanto o de controlar a população através de diversas artimanhas que utilizavam o sagrado, a religião, o intangível e a fé como forma de limitar a liberdade desse povo e assim, de liderá-los. Com o passar dos tempos, essa mesma Igreja divide esse poder de dominação com os reis e em seguida, com a alta nobreza. E hoje, esse poder se encontra no governo vigente que julga, estabelece e instaura leis de conduta para toda uma nação que nada mais são do que limites para se manter a ordem mínima, sem mencionar a influência do governo de outros países nessa frágil e regulada liberdade. Ao mesmo tempo, é realmente necessária que se tenha ordem, regras, uma linha de conduta a se seguir. Nos povos antigos, nômades e índios, não havia um governo que criava e instalava leis, mas existiam as tradições, os costumes que não são nada mais que “leis” a qual todo um povo obedecia, não deixando de atuar como um limite àquela liberdade. Sem tais ordens e leis, provavelmente a anarquia se instauraria, visto que dificilmente um grupo de homens consegue chegar a um senso comum, se cada um levar em conta a sua própria liberdade de escolha. O mesmo ocorre com grupos religiosos: há sempre uma ordem, ou melhor, um credo, uma crença a ser seguida pelos fiéis. “É fácil estabelecer a ordem de uma sociedade na submissão de cada um dos seus componentes a regras fixas. É fácil moldar um homem cego que tolere, sem protestar, um mestre ou um corão. Mas é muito diferente libertar o homem, fazê-lo reinar sobre si próprio. Mas o que é libertar? Se eu libertar, no deserto, um homem que não sente nada, que significa sua liberdade? Libertar este homem seria mostrar-lhe que tem sede e traçar o caminho para um poço. Só então se lhe ofereceriam possibilidades que teriam significado. Libertar uma pedra nada significa se não existir gravidade. Porque a pedra, depois de liberta, não iria à parte nenhuma”. Antoine de Saint-Exupery – Escritor francês. É notável que sempre que alguma pessoa se rebela, vai contra tais leis e crenças estabelecidas, está somente exercendo o seu direito à liberdade. E, é notável também que, quando isso acontece será – de alguma forma – repreendido, detido. Assim, grandes rebeliões têm como conseqüência grandes massacres exatamente pelo fato de que, quem domina não aceita a opinião alheia, muito menos subalterna e não pode ser dar ao luxo de abrir exceções e por isso, reprime – como uma forma de demonstrar seu poder – mas também como forma de inibir futuras “demonstrações de liberdade”, por assim dizer. “A forma é sempre ausência de liberdade, mesmo quando é desejada. Por isso, em nenhuma forma de Estado, mesmo na aparentemente mais livre, a noção filosófica ou mesmo política de liberdade pode ser transportada para a realidade. A república é tão

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pouco sinônima de liberdade da mesma forma que a monarquia. A diferença entre as formas de Estado reside sempre no ritual, e o ritual é sempre determinado, em última análise, pela personalidade daquele que está no cimo (quer seja imperador ou presidente)”. Arthur Schnitzler – Escritor Austríaco Sendo assim, ou seja, sabendo que todo ser - humano tem, por natureza, direito à liberdade, sabe-se também que todo ser - humano não consegue exercê-la, por vários motivos. Quando esse direito interfere no direito do outro de liberdade, muitos choques acontecem e para que todos vivam “pacificamente”, necessita-se de uma lei tentando colocar essas pessoas como sendo iguais, trazendo consigo o desejo da igualdade. “É fácil de ver que, entre as diferenças que distinguem os homens, muitas passam por naturais, quando é unicamente a obra do hábito e dos diversos gêneros de vida adaptados pelos homens na sociedade. Assim, num temperamento robusto ou delicado, a força ou fraqueza que disso dependem, vêm muitas vezes mais da maneira dura ou efeminada pela qual foi educado do que da constituição primitiva dos corpos. Acontece o mesmo com as forças do espírito, e a educação só estabelece a diferença entre espíritos cultivados e os que não o são como aumentam a que se acha entre os primeiros à proporção da cultura; com efeito, quando um gigante e um anão marcham da mesma estrada, cada passo representa uma nova vantagem para o gigante”. Jean Jacques Rosseau – Filósofo e pensador suíço (base do Romantismo) Todos, no entanto, deveriam ser tratados da mesma forma, como que nivelando um tipo de tratamento para todos os homens. Se assim fosse, aquelas regras e leis se tornariam inviáveis para uma parcela da população e por isso, se aceita que exista a diferença. Supondo que a distribuição inicial é desigual, procura-se uma regra de redistribuição que, em relação ao estado anterior das coisas, tem resultado igualitário. Assim seria, por exemplo, a regra que garantisse um nível mínimo de renda ou acesso a certos cargos ou posições (nivelando oportunidades). Mas supondo uma situação como, por exemplo: você trabalha bastante, e não ganha o suficiente para sustentar a si mesmo e à sua família. E, o seu vizinho, não se interessa não se importa muito menos se esforça para garantir o sustento de sua própria família como você, mas, como estamos (supostamente) em um estado igualitário, o governo dá a mesma quantia de dinheiro (supostamente) tanto para você (que se esforça ao máximo) quanto para seu vizinho (que não se importa). Considerando o ser humano como ele realmente é... a primeira pergunta que surge: é justo? Ora, do ponto de vista de Deus, com certeza. Do ponto de vista do Estado (utopicamente igualitário) o vizinho tem tanto direito quanto você, mas, é moralmente correto? É praticamente certo que muitos dirão que, moralmente é incorreto, pois aquele que trabalha e se esforça é merecedor de ajuda e o outro não. “A revolução do século XX separou arbitrariamente, para fins desmesurados de conquista, duas noções inseparáveis. A liberdade absoluta mete a justiça a ridículo. A justiça absoluta nega a liberdade. Nenhum homem considera livre a sua condição se ela não for ao mesmo tempo justa, nem justa se não for livre”. Albert Camus – Filosofo e escritor argeliano. Todos os homens devem ser tratados por igual, o que não quer dizer que sejam todos iguais, mas sim que, a desigualdade de fato é irrelevante para o tratamento dos homens.

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O princípio de cada caso particular deve ser tratado como tal: é o ideal da plena flexibilidade do direito, a justiça do caso concreto... quando os indivíduos são iguais – mais rigorosamente – quando os indivíduos e as conseqüências extremas são iguais – devem ser tratados igualmente; quando os indivíduos e as circunstâncias extremas são desiguais – devem ser tratados desigualmente. Este não é um princípio de igualdade e sim de um tratamento igual e desigual. A justiça não é igualdade. É nesse momento que entra em jogo a tão perdida e fracassada FRATERNIDADE. Ou seja, se aquele que é capaz de aceitar, de achar que aquele irmão merece o mesmo que ele é o realmente fraterno. Aquilo que desejo para o outro é o mesmo que desejo para mim. É claro que muitas pessoas foram benevolentes e fraternas o suficiente para não só aceitar, mas como defender e encorajar tal situação. Hoje em dia ainda ocorre? Sim... muito mais raramente..mas, ocorre. A fraternidade resume todos os deveres dos homens. Ela significa: devotamento, abnegação, tolerância, indulgência; é a caridade evangélica por excelência e a aplicação a máxima: “agir para com os outros como gostaríamos que os outros agissem conosco”. A contrapartida é o egoísmo. A fraternidade diz: “cada um por todos e todos por um”. O egoísmo diz: “cada um por si”. Sendo essas duas qualificações a negação uma da outra, é tão impossível a um egoísta agir fraternalmente para com seus semelhantes, quanto o é para um avarento ser generoso, a um homem pequeno alcançar a altura de um homem grande. Na fraternidade, a palavra “eu” tem seu valor diminuído diante da importância da palavra “nós”. Numa fraternidade todos se ajudam mútua e desinteressadamente. Uma fraternidade é como uma família bem constituída. O “coletivo” sempre prevalecerá sobre o “individual”, pois cada um só será feliz se todos forem felizes, só será próspero se a prosperidade atingir a todos. Em prol dos interesses da fraternidade todos sacrificam alegremente seus interesses pessoais. Mas, pode-se ver que na atual sociedade, esse sentido de fraternidade praticamente não existe, pois a sociedade, as pessoas, o ser humano se corrompeu com o capitalismo. O desenvolvimento e enriquecimento próprio passaram a ser a ordem do dia e as pessoas simplesmente não mais se importam com o outro que está exatamente ao lado. A filantropia é quase sinônimo de fraternidade: é uma forma de amor universal, em cujo caminho devemos trilhar, observando e ajudando a todos os necessitados, desde os desvalidos de sorte até os aparentemente mais felizes. Qual é o inimigo da igualdade? É o orgulho. O orgulho que, por toda a parte quer primar e dominar, que vive de privilégios e de exceções, pode suportar a igualdade social, mas não a fundará jamais e a destruirá na primeira ocasião. Ora, sendo o orgulho, ele também, uma das pragas da sociedade, enquanto não for destruído, oporá uma barreira à verdadeira igualdade. A liberdade, dissemos, é filha da fraternidade e da igualdade; falamos da liberdade legal e não da liberdade natural que é, por direito, nata para toda criatura humana, desde o selvagem ao homem civilizado. Vivendo os homens como irmãos, com os mesmos direitos, animados por um sentimento de benevolência recíproco, praticarão entre si a justiça, não procurarão nunca se fazerem mal, e não

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terão consequentemente, nada a temer uns dos outros. A liberdade será sem perigo, porque ninguém pensará em dela abusar em prejuízo de seus semelhantes. Mas como o egoísmo que quer tudo para si, o orgulho que quer sempre dominar dariam a mão a liberdade que os destruiria? Os inimigos da liberdade são, ao mesmo tempo, o egoísmo e o orgulho, como o são da igualdade e da fraternidade. A liberdade supõe a confiança mútua; ora, não poderia haver confiança entre pessoas movidas pelo sentimento exclusivo da personalidade; sempre com medo de perder o que chamam de “direito”, a dominação é a condição de sua existência, por isso armarão sempre ciladas à liberdade, e há abafarão tanto tempo quanto o puderem. Esses três princípios são, pois, como o dissemos, solidários uns com os outros e se servem mutuamente de apoio. Assim, formam um triângulo no qual:

a liberdade não sobrevive sem a fraternidade e sem a igualdade; a igualdade também não sobrevive sem a liberdade e sem a

fraternidade;

Mas, no entanto, a fraternidade sobrevive sem a liberdade e sem a igualdade, pois:

não é preciso sermos todos iguais para sermos fraternos; não é preciso sermos livres para sermos fraternos.

Exatamente porque a fraternidade é um sentimento genuíno, que só o homem é capaz de tê-la, mas que teima em perdê-la. Tentemos então, sobreviver sem a liberdade e sem a igualdade que não nos é possível e nos prender a fraternidade que ainda nos resta, a fraternidade que a tudo leva...... à liberdade...... e à igualdade. Bibliografia:

R.´.E.´.A.´.A.´. de Instruções do Grau de A.’.M.’.;

http://www.ictys.kit.net/ - Ir.’. Harry da Silva Pessanha;

http://espacodomacom.blogspot.com – Ir.’.Luis Genaro Ladereche Figoli (Moshe);

Revista Universo Maçônico.

Belo Horizonte, 21 de Junho de 2013.

Marcus Garvey Pratti -

Aprendiz Maçom

Placet - 27449

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GRITOS DO POVO Ailton Elisiario

Presid. da Academia Maçônica de Letras

Campina Grande - PB

Desconheço os reais motivos das manifestações populares por todo o país.

Entendo, porém, que elas tenham causas e que estas não se deixam entrever, não sei por quais razões. Vejo que não existem diálogos nem negociações porque os mentores e líderes do movimento não se apresentam, nem tampouco se sabe o que possa vir a ser dialogado e negociado, porque pautas específicas não existem. Essas manifestações, parecem-me, ser um samba de crioulo doido. E penso mais, que muitos brasileiros pensam assim. Iniciado em São Paulo e tendo por motivo o aumento da tarifa de transporte público, o Movimento Passe Livre se alastra pelos Estados da Federação, surtindo efeitos pelo não reajuste ou pela redução das tarifas em algumas cidades. Líderes locais de alguns grupos sociais festejam o resultado, embora anunciem a continuidade do movimento para debelarem outras situações, mencionando a corrupção, os desvios do dinheiro público, as fraudes, as sonegações, a impunidade, a inflação, entre outras. Estão claras que essas manifestações são de protestos, mas seus objetos são difusos. Embora, pois, não declarados, sente-se que os protestos atingem políticos, governantes, partidos políticos, empresários, etc. O governo, porém, age como se o recado não lhe seja dirigido, portando-se apenas na repressão ao vandalismo e na segurança da ordem pública. A voz do povo nas ruas, mesmo com os excessos praticados, deve ser ouvida pelos dirigentes da nação. Estes não devem se engalfinhar entre si, para dizerem quem é quem no bojo da luta pelo poder ou pela manutenção deste, mas pelo contrário, devem retirar lições profundas das reações populares, para se voltarem efetivamente ao exercício das suas funções em proveito do povo e da democracia. A rebeldia do povo que ora se vê atesta o pingo d’água no copo que o faz transbordar. Os movimentos denotam que podem eclodir no futuro em instantes diferentes e com mais forças. Pão e circo há muito que deixou de ser a fórmula de governança e o povo está cansado de ser explorado. Dignidade e cidadania são as palavras de ordem popular, as quais os políticos insistem em não reconhecer. O Estado ineficaz e corrupto deve transformar-se para acatar as legítimas reivindicações e prover os efetivos direitos do povo.

6- Gritos do povo - Ir Ailton Elisiário

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O presente bloco

é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR

a jóia distintiva do venerável

O Respeitável Irmão Elmo Nélio Moreira, Mestre Instalado da Loja Itaúna Livre, sem declinar o

nome da Obediência e do Rito, Oriente de Itaúna, Estado de Minas Gerais, apresenta a questão seguinte: [email protected]

Sou apreciador de seus escritos na Trolha e sempre os levo para a Loja no Período de Instrução. Na última Trolha (no 317 março) não entendi bem uma resposta sua, na página 7, a qual segue em anexo. A dúvida está na parte reproduzida a seguir e meu comentário está de vermelho: O Primeiro Vigilante é substituto em caráter precário no caso do Venerável faltar. Assim, se ele não for um Mestre Instalado, ele assume normalmente para dirigir os trabalhos naquela Sessão sem a necessidade de usar a joia distintiva, pois ela é privativa daquele que foi instalado. Sendo o caráter precário, não faz diferença alguma. A expressão “sem a necessidade de usar a joia distintiva” significa que não é necessário usar a joia, mas poderá usá-la. Porém, em seguida vem “pois ela é privativa daquele que foi instalado”. Se a joia é privativa do Mestre Instalado então o Primeiro Vigilante, não o sendo, NÃO poderá usá-la. Dessa forma, creio que deveria ser: “Assim, se ele não for um Mestre Instalado, ele assume normalmente para dirigir os trabalhos naquela Sessão, mas sem poder usar a joia distintiva, pois ela é privativa daquele que foi instalado”. Estou correto? E depois tem: “Sendo o caráter precário, não faz diferença alguma”. O que o Irmão quis dizer com não faz diferença alguma? Seria que já que o caráter é precário, então o Primeiro Vigilante (mesmo não sendo instalado) poderá usar ou não a joia? Aproveito para fazer uma pergunta: Aqui em nossa Loja, o Primeiro Vigilante não é Mestre Instalado e quando eventualmente ele substitui o Venerável ele senta-se na cadeira ao lado da cadeira do Venerável, que fica vazia. Se o Primeiro Vigilante for Mestre Instalado, ele poderá sentar-se na cadeira do Venerável durante a substituição? Por fim, agradeço muito a atenção e o parabenizo pela sua competência e sabedoria.

7 - Perguntas & Respostas

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CONSIDERAÇÕES: Realmente não posso discordar da sua pessoa. A minha resposta é contraditória. Talvez o fruto da pressa, ou da minha própria ignorância, acabei por “embananar” a resposta. Quanto me referi a joia distintiva ser privativa do Venerável eu acabei generalizando uma situação anômala (precária). Revendo o meu conceito, penso que o Primeiro Vigilante ao assumir a precariedade do cargo, terá pelo menos que usar a joia distintiva do cargo, já que todos os cargos ocupados são distinguidos por uma joia. Seria contraditório o Primeiro Vigilante dirigir os trabalhos da Loja usando a sua própria joia, já que alguém teria que substituí-lo no Ocidente e então qual joia o substituto usaria? Isso implicaria em prolongar a contradição. Nesse sentido, não de maneira laudatória, mas de modo a conter a contradição, realmente melhor seria que os eventuais substitutos usassem a joia correspondente ao cargo assumido. Deixemos então, no caso do Venerável, que o Primeiro Vigilante não possa usar apenas o avental e os punhos daquele eleito para dirigir os trabalhos de uma Loja. Se pensarmos em tradição maçônica, os cargos assumidos em uma Loja sempre foram distinguidos pela joia. Assim com base no costume, que os substitutos usem a joia inerente ao cargo assumido. Sob essa óptica, o mesmo se dá na questão do lugar. No caso do Venerável, o substituto toma assento no trono e não na cadeira ao lado. No caso do GOB, a cadeira da direita é reservada ao Grão-Mestre Geral e a da esquerda ao Grão-Mestre Estadual. Ambos não estando presentes e nem seus respectivos adjuntos a da esquerda fica vazia e a da direita a critério do Venerável esse pode convidar o ex-Venerável mais recente a ocupar o lugar. Assim o dirigente dos trabalhos ocupa a cadeira central (a Lei 114 foi declarada inconstitucional conforme acordão publicado no Boletim de 20 de novembro de 2012). Sem a intenção de dourar a pílula ou de arrumar justificativas, todo esse mistifório partiu de meras “invenções” que acabariam por se tornarem legais e consuetudinárias na Maçonaria brasileira. Se cumpríssemos a tradição de que Mestre Instalado é prática do Craft (inglês e americano) e nunca da Maçonaria francesa, particularmente no Rito Escocês Antigo e Aceito não haveria esse processo de instalação. Inventaram no GOB essa prática desde 1.968 e com ela seguem as dúvidas e acomodações. Pior ainda é que muitos Irmãos ainda “acham” que Mestre Instalado é grau. T.F.A. Pedro Juk -

[email protected] abril/2013

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Lojas Aniversariantes da GLSC: Data Loja Oriente 01/7 Alferes Tiradentes nr. 20 Florianópolis

07/7 Templários da Nova Era nr. 91 Florianópolis

07/7 Solidariedade Içarense nr. 73 Içara

10/7 Obreiros de Maravilha nr. 96 Maravilha

12/7 15 de Novembro nr. 25 Imbituba

21/7 Liberdade Criciumense nr. 55 Criciúma

loja Fraternidade Catarinense e a adoção de lowtons

https://picasaweb. A Loja Fraternidade Catarinense, 9 do Grande Oriente de

Santa Catarina (GOSC) promoveu no último sábado (15) Sessão Magna Branca

de Adoção de Lowtons, conduzida pelo V.:M.: Flávio José Moritz Júnior.

O Irmão Ney Oliveira Silva Jr. obreiro da Loja anfitriã, teve o casal de filhos

adotados na belíssima cerimônia. Na foto acima (5ª e 6ª da esq. para a direita) é

possível visualizar o seu filho Vitor com o Padrinho logo atrás, Ir Marco

Antônio Nunes e filha Carolina com o Padrinho, Ir Ivan Borges.

Para visualizar a cerimônia com a meninada, acesse o link fotográfico abaixo.

google.com/103634428674850958508/AdocaoDeLowtonsLojaFraternidadeCatarinenseNr9150613?authkey=Gv1sRgCMmuvMiQhcGI2wE#

8- destaques jb

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Loja Estrela de Herval nr. 3334 (Joaçaba) Na próxima quinta-feira (27) a ARLS Estrela de Herval n° 3.334 Oriente de

Joaçaba-SC., terá Sessão Magna de Instalação do novo Venerável Mestre pelo

período de um ano. A sessão será às 20:00 horas no Templo da ARLS Ordem e

Progresso nº 65 em Joaçaba-SC., Tomarão posse os seguintes IIr.’.:

Venerável Mestre – Ir.’. Carlos Rogério Pohl

Primeiro Vigilante – Ir.’. Evandro Didomenico

Segundo Vigilante – Ir.’. Maikel Patrzykot

Orador – Ir.’. Denir Narcizo Zulian

Secretário – Ir.’. Michel Carlesso Avila

Tesoureiro – Ir.’. Jarlei Sartori

Chanceler – Ir.’. Vitorino Proner

Tri.’. Fra.’. Abra.’.

Marcos Luiz Comini

M.’. I.’. ARLS Estrela de Herval n° 3.334

Encontro da Academia Catarinense Maçônica de Letras

- Data: 28 de junho, próxima sexta-feira. Horário: 20:00 horas

- Local: Salão de Festas do Edifício APLUB - último andar.

- Traje: Passeio ou Esporte Fino, sem Paramentos.

- Grau: Aprendiz

- Tema: "Como e Porque a Maçonaria passou de Operativa a Especulativa" -

Ir.: Ademar Valsechi, seguido de debates.

TFA

Ir.: Valsechi.

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loja Lédio Martins e a Sessão de Mesa

Na segunda-feira (24) a Loja Lédio Martins nr. 84 promoveu Sessão de Mesa, no

Templo em que trabalha, "São João de Jerusalém" em Barreiros, Oriente de São

José, na Grande Florianópolis. Na Sessão, no Rito Adonhiramita, conduzida pelo

Venerável Mestre, Ir. William Reis Medeiros, contou com a presença do Ir

Edson Ortiga MI da mesma Loja e Patriarca do Rito, do Ir. Jorge Freitas,

Delegado da 14a Região do GOSC, do MI Lúcio Nelson Martins Filho, Ir:.

Frederico Sá Pereira - V:.M:. de Honra da A:.R:.L:.S:. Jaci Dausen - 71, sendo

que na sessão o Ir:. Roberto Borba - IrBorbinha, correspondente do JB

News, que registrou as fotos, era o único Irmão presente, do R:.E:.A:.A:.

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Confira o link abaixo:

https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/JantarRitualistico?auth

key=Gv1sRgCI3zhtny4LS8Wg#

Pra encerrar: (e essa me foi passada pelo Ir Borbinha)

Esse negócio de manifestação está tão sério, que espirrei no ônibus e a mulher ao lado disse :"saúde", o motorista gritou "educação"; o

cobrador emendou: corrupção... E todo mundo começou a cantar o Hino nacional.

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A última foto de Hachiko. Aquele cão que esperou na estação de trem por quase 10 anos

pelo seu dono, que morreu. Exemplo de lealdade que falta para muitos seres humanos.

A foto foi tirada em 8 de março de 1935.

fechando a cortina