jb news informativo nr. 1.055

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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.055 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - quarta-feira, 24 de julho de 2013 Temperatura no momento do fechamento da edição: 07.00º Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - " O Locatário " - Mario Gentil Costa Bloco 3 - IrPaulo Roberto - Maçons Célebres - " Sebastião de Magalhães Lima " Bloco 4 - Ir José Maurício Guimarães - Libertas, quase sera tamen Bloco 5 - Ir Valdemar Sansão - O ideal Maçônico Bloco 6 - Ir Ailton Elisiário - O Papa no Brasil Bloco 7 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas - " Circulação " Bloco 8 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 24 de julho de 2013, 205º dia do calendário gregoriano. Faltam 160 para acabar o ano. Dia do Colono, do Motorista e do Escritor, da iluminação elétrica no Brasil e Dia do Rei de Espanha. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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Page 1: Jb news   informativo nr. 1.055

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.055 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

Florianópolis (SC) - quarta-feira, 24 de julho de 2013

Temperatura no momento do fechamento da edição: 07.00º

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - " O Locatário " - Mario Gentil Costa

Bloco 3 - IrPaulo Roberto - Maçons Célebres - " Sebastião de Magalhães Lima "

Bloco 4 - Ir José Maurício Guimarães - Libertas, quase sera tamen

Bloco 5 - Ir Valdemar Sansão - O ideal Maçônico

Bloco 6 - Ir Ailton Elisiário - O Papa no Brasil

Bloco 7 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas - " Circulação "

Bloco 8 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 24 de julho de 2013, 205º dia do calendário gregoriano. Faltam 160 para acabar o ano.

Dia do Colono, do Motorista e do Escritor, da iluminação elétrica no Brasil e Dia do Rei de Espanha.

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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1823 - Escravidão é abolida no Chile. 1833 - Em Portugal, as tropas liberais, comandadas pelo duque da Terceira, entram em Lisboa,

depois de terem derrotado as tropas miguelistas lideradas por Teles Jordão na batalha da Cova da Piedade.

1883 - O município de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro, torna-se a primeira

cidade da América Latina a ter iluminação pública. 1875 - Patrice Mac-Mahon, presidente da França decide a favor de Portugal e contra o Reino

Unido sobre a posse da região sul de Moçambique.

1911 - Hiram Bingham descobre a cidade inca de Machu Picchu, no Peru. 1946 - Dean Martin e Jerry Lewis se apresentam pela primeira vez como dupla no Club 500, em

Atlantic City.

1969 - A missão Apollo 11 retorna à Terra, pousando próxima ao Havaí.

1975 - Samora Machel, presidente de Moçambique decreta as nacionalizações da saúde, educação e justica.

1977 - Encerra a Guerra Líbia-Egito.

1990 - Tropas iraquianas começam um massivo ataque contra o Kuwait.

Dia da Iluminação Elétrica no Brasil

Dia do Rei da Espanha

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1783 Nasce em Caracas o Irmão Simão Bolivar, o Libertador da Colômbia e Venezuela.

1844 Fundação da Grande Loja Alpina, da Suíça

1859 Ir Antônio Carlos Gomes, primeiro dos compositores brasileiros a granjear fama internacional, é iniciado na Loja Amizade, de São Paulo.

1910 Fundação do Supremo Conselho do Equador.

1926 Em 23.07.26 é fundada a Loja GBLS Fé e Confiança nr. 01, de Guajará-Mirim,

Rondônia (GLERON)

1991 Em 23.07.91 é fundada a BLS Queops nr. 11 de Porto Velho, Rondônia

(GLERON)

1 - almanaque

Eventos Históricos

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

feriados e eventos cíclicos

fatos maçônicos do dia

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Mario Gentil Costa- (Florianópolis) [email protected]

http://magenco.blog.uol.com.br

Isaac Meyer Rosenberg era alfaiate e, chegando à

cidadezinha do interior da Alemanha, precisava alugar uma casa onde morar e trabalhar na profissão. Tão logo

conseguisse isso, voltaria a Berlim para buscar a família, pois estavam

todos morando de favor na casa de um parente que já se queixava da falta de espaço.

Isaac herdara sua competência do pai, que já a herdara do avô e

assim por diante, ou melhor, daí pra trás. Na capital, porém, não conseguia

o suficiente para manter-se e honrar seus compromissos. E já cansara de ouvir as insinuações do velho tio, de que precisava sair dali o quanto antes.

Sabia que seu futuro era precário, pois com a indústria de roupas

prontas em grande escala a tomar conta do mercado, a confecção manual se tornara uma atividade artesanal em vias de extinção. E Isaac não sabia

fazer outra coisa. Mas confiava na excelência do seu trabalho e pensava

que, na cidade menor e com persistência, acabaria por firmar-se e fazer uma boa clientela.

Abrindo o jornal diário local, foi direto à seção de imóveis para alugar,

onde topou com o seguinte anúncio: “Boa casa no centro, com dois pisos e

espaço térreo para loja com vitrina. Observação: só não alugo para judeus”. Isaac não gostou do que leu, mas, curioso, resolveu dar uma olhada.

Foi recebido por um jovem atendente de plantão, que lhe mostrou todas as

dependências do imóvel. E o alfaiate gostou do que viu. A casa serviria à perfeição a suas necessidades. A família no andar de cima e o ateliê no de

baixo. Mas havia aquele empecilho racista que lhe causava engulhos.

Afinal, a guerra acabara havia tantos anos, e o próprio governo, sobretudo após a unificação do país, além de manter relações diplomáticas

com Israel, alardeava sua absoluta isenção de ânimos nesse particular.

Isaac concluiu, então, que esse locador intolerante estava indo contra as

posturas oficiais e não encontraria apoio legal, se ele insistisse em alugar o imóvel.

Até poderia procurar um pouco mais e acabaria achando outro local

que se ajustasse a seus propósitos e não ostentasse essa vergonhosa restrição. Mas o fato é que Isaac gostara da casa, do ponto, do movimento

da rua, da vizinhança com mini-mercado, cinema, banco, farmácia e até uma

padaria à moda antiga. E não teve dúvidas: retornou à pensão onde se hospedara, envergou

sua melhor fatiota, que, „modéstia à parte, era uma obra-prima-de-corte-e-

2 - OPINIão - O Locatário - Mario Gentil Costa

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costura”, e marchou para o endereço oferecido na nota do jornal. Não

encontrando a pessoa indicada, preferiu telefonar para marcar o encontro: - Senhor Klaus Miller?

- Sim.

- Eu estive vendo a casa que tem para alugar e gostaria de marcar um encontro para conversarmos...

- Qual é seu nome?

Já começou a sabatina, pensou Isaac, que respondeu:

- Meu nome é Meyer. - Meyer com ey ou ay?

- Isso faz alguma diferença?

- Não, é mera curiosidade. - É com ey. Mas onde podemos nos encontrar?

- Espere. Qual é seu primeiro nome?

O alfaiate, que tinha o chamado “pavio-curto”, já estava começando a sentir-se desconfortável, quando retrucou:

- É Isaac.

- Isaac? Ah, então vai ser difícil... O senhor não viu o que está escrito

no jornal? Eu não alugo para judeus... Mas ele havia preparado uma resposta para isso e não vacilou:

- Meu senhor, Isaac é um nome bíblico que existe no mundo inteiro. E

tem mais: eu não sou judeu; sou católico. Miller, contudo ainda desconfiado, emendou outra pergunta:

- O senhor tem um terceiro nome?

- Tenho, é Rosenberg.

- Nossa Senhora! Rosenberg? E ainda tem coragem de dizer que não é judeu?

O alfaiate também preparara uma boa resposta para isso e não perdeu

tempo: - O senhor sabia que o grande ideólogo de Adolf Hitler, que era “o

teórico do nazismo!”, chamava-se Alfred Rosenberg? E acha, por acaso, que

ele seria judeu? - É, tudo isso pode ser verdade, mas mesmo assim, com esses seus

três nomes, vai ser difícil, a menos que o senhor me responda a algumas

perguntas-chaves... Preciso ter certeza de que é católico...

Reunindo o que lhe restava de bons propósitos e autocontrole, pois não queria perder o negócio, Isaac concordou em ouvir:

- Quem é Jesus Cristo?

- Jesus Cristo é o filho de Deus. Nasceu de Maria Virgem. Dos 30 aos 33 anos, pregou a palavra do Pai e por isso foi crucificado, morto e

sepultado. Ao terceiro dia, ressurgiu dos mortos e está sentado à mão

direita de seu pai todo-poderoso na bem-aventurança da glória celestial. O alemão estava impressionado com a firmeza das respostas e a

riqueza de detalhes que atestavam a veracidade das alegações do futuro

inquilino, mas, ainda assim, queria certificar-se de outros pormenores. E

perguntou: - Onde ele nasceu?

- Em Belém, na Judéia.

- Quem esteve presente a seu nascimento? - A mãe, naturalmente, José, seu pai adotivo, duas vacas, algumas

ovelhas e três pastores.

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Agora não havia mais dúvidas de que o pretendente era católico; um

judeu não poderia saber tanto a respeito de Cristo. Miller já estava quase alugando a casa, quando resolveu fazer uma última indagação:

- Escute, meu caro Isaac, você disse que ele nasceu em Belém, na

Judéia, mas não disse em que condições... A essa altura, a paciência de Isaac Meyer Rosenberg já havia se

esgotado, e ele explodiu:

- Cristo nasceu numa manjedoura com forro de palha e sem

qualquer conforto porque, naquele tempo, já havia nazista filho da puta que não alugava casa para judeu...

Mario Gentil Costa

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6

] Este Bloco é produzido às quartas-feiras

pelo Ir. Paulo Roberto VMda

ARLS Rei David nr. 58 (GLSC)

Florianópolis - Paulo Roberto

Contato: [email protected]

Paulo Roberto

Sebastião de Magalhães Lima

Advogado, jornalista, escritor e político português.

*Rio de Janeiro (RJ), 30 de maio de 1850.

†Lisboa (Portugal), 7 de dezembro de 1928.

Sebastião de Magalhães Lima, foi fundador do Jornal “O Século”. Defensor do republicanismo com pendor ao socialismo utópico, fez

parte da chamada “Geração de 70” e foi durante longos anos Grão-Mestre da

Maçonaria portuguesa, presidindo os destinos da organização quando do Golpe de 28 de maio de 1926 e do desencadear das perseguições que

levariam à sua posterior ilegalização durante o regime do Estado Novo.

Sebastião de Magalhães Lima nasceu no Rio de Janeiro, filho de Sebastião de

Carvalho e Lima e de sua mulher Leocádia Rodrigues Pinto de Magalhães,

emigrantes portugueses naquela cidade. Era irmão do filósofo e ensaísta

Jaime de Magalhães Lima.

Aos 4 anos de idade mudou-se para a região de Aveiro (Portugal), de onde era sua família, e depois para Lisboa, ficando a sua educação entregue a um

dos mais importantes negociantes daquela cidade. Frequentou o Colégio

Alemão de Lisboa, onde realizou os estudos preparatórios, e depois o Liceu do

3 - Maçons Célebres - " Ir Paulo Roberto "

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Porto, onde concluiu o ensino secundário. Em 1870 matriculou-se na

Universidade de Coimbra, onde, depois de um curso brilhante, se formou em

Direito.

Durante os seus tempos de estudante em Coimbra destacou-se pelo desassombro com que confessava as suas opiniões republicanas e pelo vigor

com que as defendia. Essa atitude levou a que colaborasse em vários

periódicos políticos e literários, sendo um dos fundadores do jornal “Distrito

de Aveiro”.

Magalhães Lima estreou como escritor publicando, durante os seus anos

iniciais de estudo em Coimbra, um conjunto de obras de pendor romântico, com títulos como “Miniaturas Românticas”, “Martírio de um Anjo”, “Amour et

Champagne” ou “Um Drama Íntimo”. Tais obras, inseridas na corrente tardia

do romantismo português, não faziam adivinhar o apologista do

republicanismo revolucionário em que o seu jovem autor se transformaria.

A mudança parece ter acontecido durante o ano de 1873, quando Magalhães Lima, então com 22 anos de idade, frequentava o 3º ano do curso. Passou a

advogar a revolução e metamorfoseando-se num polemista convicto,

passando a colaborar na imprensa republicana, iniciando com um artigo,

publicado na edição de 1º de maio de 1873 do semanário “A Republica

Portugueza”, um periódico fundado pelo paladino republicano Augusto Manuel

Alves da Veiga.

Passou desde então a ser colaborador assíduo de outros jornais do mesmo

quadrante ideológico, afirmando-se como uma das mais coerentes vozes do

campo republicano e socialista. Como estudante, e depois como intelectual e

escritor, fez parte da chamada “Geração de 70”, convivendo com o mais

importante grupo de intelectuais portugueses dos últimos anos do século XIX.

Quando em 1874 o escritor e político republicano espanhol Emilio Castelar y Ripoll visitou Coimbra, coube a Magalhães Lima saudá-lo em nome da

mocidade acadêmica, na casa onde se encontrava hospedado.

Perante o entusiasmo da delegação estudantil, Emilio Castelar surgiu em uma

janela, sendo saudado por um vibrante discurso proferido por Magalhães Lima

no qual afirmava que a academia de Coimbra ia ali fazer a consagração da sua fé republicana e saudar nele o futuro das sociedades livres. Castelar,

cedendo ao pedido, respondeu com um discurso apreciando os brios da

academia e a franqueza com que a mocidade acadêmica expressava os seus

ideais.

Após uma viagem a Madrid, feita já com motivações políticas, Magalhães

Lima concluiu seu curso de Direito em 1875, com classificação considerada máxima, encetando nesse ano funções de advogado em Coimbra. Nesse

mesmo ano publicou o romance “A Senhora Viscondessa”, transferindo-se

pouco depois para Lisboa, onde também, exerceu, a advocacia.

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Ao mesmo tempo que iniciava sua carreira de advogado, continuava sua

participação na imprensa republicana, com destaque para os periódicos “Democracia”, “Distrito de Aveiro”, “Mosaico” e “Jornal de Lisboa”, afirmando-

se como um dos mais eficazes propagandistas dos ideais da esquerda

republicana. Na época, também foi colaborador, da revista “O Xuão” (1908 –

1910).

A partir do final da década de 1870 afastou-se progressivamente da

advocacia para se dedicar ao jornalismo e à política, escrevendo um conjunto de panfletos que intitulou “O Espectro de Juvenal”, defendendo o regime

republicano e atacando duramente as instituições da monarquia constitucional

portuguesa.

Quando da assinatura em maio de 1878 do “Tratado de Lourenço Marques”

destacou-se pela violência dos seus ataques à pusilanimidade do Governo e

às cessões à hegemonia britânica, escrevendo violentos artigos nos jornais e intervindo como principal orador nos comícios oposicionistas que então se

realizaram. A campanha foi tão eficaz que o parlamento rejeitou a ratificação

daquele acordo, pondo termo à carreira política de Andrade Corvo.

Em 1879 fundou o periódico “Comércio de Portugal”, jornal que dirigiu e que

a partir de 1880 foi adquirido pelo político progressista João Crisóstomo

Melício, 1º visconde de Melício. Nesse mesmo ano publicou um opúsculo intitulado “A Questão do Banco Nacional Ultramarino”, com graves acusações

à forma como aquela instituição bancária fora administrada.

Já ligado à esquerda republicana, em 1880 fez parte da comissão executiva

da imprensa nas grandes comemorações do centenário de Luís de Camões,

publicando depois um opúsculo reproduzindo uma conferência que proferiu

sobre as comemorações camonianas no estrangeiro.

No ano de 1881 fundou em parceria com figuras destacadas do republicanismo o periódico “O Século”, que passou a dirigir. A violência de

alguns dos artigos publicados no jornal sob a sua direção levou a que fosse

processado e passasse algum tempo preso no Limoeiro de Lisboa e a um

duelo com sabres, com Pinheiro Chagas, então diretor do “Diário da Manhã”,

do qual resultaram ferimentos leves para este.

No início da década de 1890, Magalhães Lima, então já respeitado como

jornalista enérgico e orador fluente, assumiu, como sendo, um dos principais

vultos do Partido Republicano, defendendo um republicanismo com pendor a

um socialismo utópico, mas aguardando por um entendimento entre a

burguesia e o proletariado.

Quando da onda de contestação que varreu Portugal na sequência do ultimato britânico de 1890, encabeçou a contestação antibritânica e antimonárquica,

dirigindo nos anos seguintes o periódico republicano “A Folha do Povo” e

depois o jornal “A Vanguarda”.

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Em 1890 regularizou-se na Loja “Obreiros do Trabalho” nº 160, do Grande

Oriente Lusitano Unido - GOLU, em Lisboa. Em 1892 foi um dos Fundadores da Loja “Gomes Freire” nº 177, no mesmo Oriente e, pertencendo, a mesma

Potência Maçônica.

Em 1898 foi membro da comissão que organizou as comemorações do

centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia.

Em 1904 filia-se na Loja “Livre Exame” nº 200, em Lisboa, do GOLU. A 18 de

dezembro de 1904 realizou-se um banquete de homenagem a Magalhães

Lima, no salão do “Real Coliseu de Lisboa”, presidido por Alfredo da Cunha,

então diretor do “Diário de Notícias”, que reuniu mais de 300 pessoas de

todas as classes sociais.

Em 1906 foi um dos fundadores da Loja “Solidariedade” nº 270, em Lisboa,

também do Grande Oriente Lusitano Unido. Ali desempenhou as funções de

12º Presidente do Conselho da Ordem do Grande Oriente Lusitano de 1906 a

1907.

Em 1907 é eleito 21º Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho

subordinado àquela Obediência Maçônica e seu 10º Grão-Mestre, sendo depois sucessivamente reeleito para ambos os cargos entre 1907 e 1928.

Ocupou ainda este cargo à data de sua morte.

Com esse resultado, conseguiu desarticular a campanha negativa, que

determinada facção de jornalismo, fazia contra a Instituição Maçônica e, em

31 de dezembro de 1907, conseguiu fazer com que fosse aprovada a Nova Constituição do Grande Oriente Lusitano Unido, que então, ainda era

considerado uma Obediência Mista.

Sebastião de Magalhães Lima foi empossado como Grão-Mestre, em 19 de

maio de 1907.

Em pouco tempo depois, chegava a Portugal o enviado especial do Grande Oriente do Brasil, o Ir.: Vicente Ferrer de Barros Wanderley Araújo, Grau 33 e

Garante de Amizade do Grande Oriente Lusitano do Brasil, para acordar um

“Tratado de Íntima Amizade e Aliança” com o Grande Oriente Lusitano Unido.

O Ir.: Ferrer, segundo pesquisas, era membro nato da Loja “Cavaleiros da Cruz” do Or.: de Recife (PE).

O Tratado acima mencionado, acabou por ser retificado através do Decreto nº

47, de 27 de setembro de 1907 (GOLU) e do Decreto nº 373, de 24 de

setembro de 1907 do Grande Oriente do Brasil (GOB). Ainda, esse mesmo Ir.: Ferrer, pelo seu magnífico desempenho que teve na

participação do Tratado supra mencionado, através do Decreto nº 418, de 10

de agosto de 1909, foi condecorado com o título de Grão-Mestre Adjunto

Honorário do Grande Oriente do Brasil.

Convém lembrar, que nessa viagem, que fez a Portugal, aproveitou para passar por Paris e Londres, no intuito de fortalecer os laços de amizade do

Grande Oriente do Brasil com aqueles países visitados.

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Durante a permanência do Ir.: Magalhães Lima, junto ao Grão-Mestrado, ele

foi Garante de Amizade em Portugal, da França, da Espanha e da Suiça; contudo, constando, que durante a maior parte de sua vida, dedicou-se à

Maçonaria, como Obreiro Ativo, da Loja “Pureza” nº 2, de Lisboa.

Foi considerado, como um ser humano de boa paz e um árbitro voltado ao

desenvolvimento e a propaganda prolífera do pacifismo. Tudo isto se

concretizando, graças as suas qualidades ímpares de exímio orador, assim como, de possuidor de uma sinceridade inigualável.

Em Paris, foi um dos fundadores da “Associação dos Amigos da Paz”, uma

organização considerada poderosa e simpática, aos que a conheciam.

Nas comemorações do “IVº Centenário do Descobrimento do Caminho das Índias”, fez parte da Comissão Executiva da direção da “Sociedade de

Geographia de Lisboa”, e graças a ele, é que as citadas comemorações

tornaram-se alvo de um brilhantismo inédito, em todo o continente europeu.

Em 1904, fez parte do “IVº Congresso Internacional de Imprensa”, realizado em Viena, na Áustria; ainda, nesse ano, em Roma (Itália), participou como

delegado português, no “Congresso Internacional de Livres-Pensadores”.

Era possuidor da comenda no grau de “Oficial”, da Legião de Honra da

França, por serviços prestados àquele país.

Sebastião de Magalhães Lima era um viajante nato, representando Portugal em todos os congressos e reuniões possíveis, sendo que em 1894, foi o

representante da Maçonaria Portuguesa na Conferência Internacional

Maçônica, em Anvers, na Bélgica.

Como maçom e como Grão-Mestre participou de numerosos congressos e encontros maçônicos, nacionais e internacionais. Acumulou o cargo de Grão-

Mestre com o de Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do

Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito, Grau que lhe foi expressamente

concedido, pelo Supremo Conselho da Escócia, na cidade de Edimburgo.

Foi membro do Diretório do Partido Republicano Português e participou na embaixada republicana do Verão de 1910, como delegado dos republicanos e

socialistas portugueses, em várias reuniões internacionais, percorrendo a

Espanha, a Itália e a França. Encontrava-se em Paris quando a república foi proclamada em Portugal, sendo no regresso a Lisboa recebido com

entusiasmo pelos republicanos.

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Também foi dirigente da “Associação de Jornalistas e Homens de Letras de

Lisboa”, instituição que representou, nos congressos de jornalismo, que se

realizaram em Estocolmo, Paris, Lisboa, Roma e Viena.

Em 1904, fez parte do “IVº Congresso Internacional de Imprensa”, realizado em Viena, na Áustria; ainda, nesse ano, em Roma (Itália), participou como

delegado português, no “Congresso Internacional de Livres-Pensadores”.

Nas comemorações do “IVº Centenário do Descobrimento do Caminho das

Índias”, fez parte da Comissão Executiva da direção da “Sociedade de Geographia de Lisboa”, e graças a ele, é que as citadas comemorações

tornaram-se alvo de um brilhantismo inédito, em todo o continente europeu.

Já, alguns anos mais tarde, ocupou o cargo de senador, na Assembleia

Constituinte de Portugal.

Em 1908, o Diretório Republicano, enviou-o a Londres (Inglaterra) e Paris

(França) em busca de apoio às ideias que estavam despontando em território

português. Para aí então, anos mais tarde, conseguirem o reconhecimento,

por parte da Inglaterra, à República portuguesa, proclamada em 5 de outubro de 1910.

Após a proclamação da República Portuguesa, foi deputado à Assembleia Constituinte de 1911, na qual foi escolhido como relator da Constituição da

República Portuguesa de 1911. No Congresso da República candidatou-se às

eleições presidenciais de 24 de agosto de 1911, nas quais foi eleito Manuel de

Arriaga, obtendo apenas um único voto.

Exerceu as funções de Ministro da Instrução Pública de 17 de maio a 19 de junho de 1915, no governo presidido

por José Ribeiro de Castro instituído depois da revolução de 14 de maio de

1915 que pôs termo à ditadura do general Joaquim Pimenta de Castro.

Em 1921 fundou a “Liga Portuguesa dos Direitos do Homem”.

Foi Grã-Cruz da “Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e

Mérito” a 29 de abril de 1919.

Iniciado na Loja “Perseverança” nº 74, do Grande Oriente Lusitano Unido -

GOLU, no Oriente de Coimbra, no ano de 1874, com o nome simbólico de João Huss, ascendeu a Grão-Mestre da Maçonaria em 1907, num dos mais

longos mandatos na história maçônica portuguesa, o qual apenas terminou

com o seu falecimento em 1928.

Sendo um dos maçons mais prestigiados internacionalmente, durante este

período foi o grande impulsionador da republicanização daquela organização,

conspirando ativamente para a implantação do regime republicano em 1910, apoiando múltiplas tentativas revolucionárias durante as fases mais exaltadas

da Primeira República Portuguesa.

Page 12: Jb news   informativo nr. 1.055

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Foi nesse contexto, que em 6 de dezembro de 1918, teve a sede do Grande

Oriente Lusitano assaltada por populares que acusavam a Maçonaria de estar por detrás do atentado frustrado à vida de Sidônio Pais, ocorrido na véspera

e, que, foi preso e maltratado no Governo Civil de Lisboa, na noite de 18 de

dezembro daquele ano, após a tentativa infrutífera de assassinato a Sidônio

Pais, por alegadas relações com José Júlio da Costa, o jovem republicano que

realmente praticou aquele ato.

Faleceu em Lisboa a 7 de dezembro de 1928, já sob o governo da Ditadura Nacional, mas ainda assim o seu funeral reuniu dezenas de milhares de

pessoas. Foi um dos maçons portugueses mais conhecidos e prestigiados fora

de Portugal, e um dos Grão-Mestres com mais longo mandato na história

maçônica portuguesa (1907 a 1928), coincidente com o período de maior

apogeu da Maçonaria em Portugal.

Na sua última mensagem como Grão-Mestre, em 1928, condenou a opressão

que o regime ditatorial impusera ao seu país desde 1926, afirmando que os

conceitos de Pátria e de Liberdade eram sinônimos.

Foi seu sucessor, o Ir.: Antônio José de Almeida, que por sinal, não chegou a ser empossado e, entre os anos de 1930 a 1935, a Obediência mencionada,

ficou sob os encargos do Ir.: José Mendes Riberito Norton de Mattos, até o

Abater de Colunas, da Maçonaria, em Portugal, em 21 de maio de 1935, pelo

então presidente Antônio de Oliveira Salazar.

Complementando. O biografado, Ir.: Sebastião de Magalhães Lima, nasceu no Brasil e, foi Grão-Mestre em nossa Terra-Mãe; razão pela qual, em 7 de

dezembro de 1978, foi emitido um selo postal, comemorando, os 50 anos de

sua passagem à eternidade.

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13

]

Libertas, quae sera tamen...

José Maurício Guimarães

Vivemos cercados de coisas sem conhecer o significado delas.

Aqui em Minas Gerais (como em todo o Brasil, infelizmente) tudo vira

passado; a juventude tem os olhos fixos no presente e nos celulares e ninguém sabe o que deseja para o futuro. Estamos perdidos no espaço, nesta

imensa nave pilotada por governantes "defensores da educação de qualidade"

onde tradição vira traição, história vira estória para boi dormir (story to steer

sleep). Assim a vaca vai pro brejo (the cow goes to the swamp) e a nave espacial para o buraco negro.

Já tive a oportunidade de dizer que ser Mineiro era um estado de espírito, um

Mistério Maior, um Grau Iniciático; ser Mineiro era falar apenas do que sabia

e escutar muito. Passávamos por bobos e engolíamos alguns sapos por causa

de amar a liberdade. Hoje não - todos são tremendamente sabidos. Eu continuo de cócoras, pito na boca, observando tanta boniteza. Cuido em não

laçar boi com imbira, nem dar rasteira no vento.

Nossa bandeira, por exemplo. Muito se discutiu se o triângulo seria vermelho ou verde, pois de cores qualquer pessoa entende. Não sendo cor-de-rosa,

toda cor é boa: pode ser preto e branco ou azul e branco, não faz mal. O

problema está nos dizeres LIBERTAS, QUÆ SERA TAMEN (espero que em

seus computadores haja suporte para o caractere do A colado no E na palavra "quae", pois do contrário aparecerá um quadradinho avisando que o símbolo

não foi reconhecido). Portanto, reescrevo desagarrando o A do E e

fica: LIBERTAS QUAE SERA TAMEN. São exigências do latim, e como todo

mundo está cansado de saber, esse tal de latim sempre tem razão. - Pois bem, a frase escrita em nossa bandeira significa “A LIBERDADE, AINDA

QUE TARDIA”. Parece estranho sem o predicado verbal, mas faz sentido

se conhecermos o texto retirado das Églogas de Virgílio onde o personagem

Titurus diz:

"Libertas, quae sera tamen respexit inertem,

candidior postquam tondenti barba cadebat;

4 - libertas, quae sera tamen Ir José Mauricio Guimarães

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respexit tamen, et longo post tempore venit,

postquam nos Amaryllis habet, Galatea reliquit".(Églogas, I: 50/55) Que significa: "A liberdade, ainda que tardia olhou para mim então

inerte,

quando eu já tinha a barba branca;

No entanto, observou e veio depois de muito tempo,

quando Amaryllis nos tem em seu poder e Galateia nos deixou inteiramente."

Quando Publio Virgilio Maro diz Amaryllis e Galateia ele está se referindo às

cidades de Roma e Mântua. Tanto assim que nos versos seguintes ele clama: "Quando vivi de Galateia, eu era um escravo sem esperanças de

liberdade. Vivia sem dinheiro, recolhido em casa, mesmo que meus

rebanhos crescessem e eu produzisse queijos excelentes para esta

cidade ingrata."

Égloga ou écloga é uma poesia pastoril, bucólica. Acho as bucólicas de

Virgílio muito mineiras, pois nelas o protagonista Titurus era um "boukovlo",

isto é, boieiro ou vaqueiro. Há também vestígios de laticínios (queijos

excelentes) e uma desesperada espera pela liberdade.

Vocês devem estar horrorizados dizendo:

- Nunca vi tanto boi e tanta vaca juntos numa explicação sobre a bandeira de

Minas Gerais. Acontece que eu tenho um pé no estribo e outro entre a Emilia-Romagna e

Mantova. Mantenho-me firme na sela e, como vocês podem observar, não

trabalho em silêncio. Virgílio devia ser mineiro dos bão – daqueles que sabem

dos trem – não finge desconhecer as minudências dos vice-troços do sub-treco. Todos esses queijos excelentes apregoado por Virgílio e Titurus podem

não dar prá assar um dúzia de pães-de-queijos nos dias de hoje. Não vou

escrever uma écloga, fiquem tranquilos. Mas faço um barulho danado, mesmo

tendo crescido mais branca a minha barba.

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O IDEAL MAÇÔNICO

“Os ideais que iluminaram o meu caminho são a bondade, a beleza e a verdade” (Einstein) O Ideal - Ideal é sinônimo de “objetivo”; todo homem tem um objetivo a realizar; é

o seu sonho, a sua esperança, a sua programação; alguns conseguem satisfazer o

seu ideal; a maioria, não. O ideal é um objetivo programado; o idealismo é a ação

para alcançar e realizar essa programação.

Em todas as atividades humanas, o idealismo é execução das ações que conduzam à

realização de um ideal. As religiões, o civismo, a filosofia e a Maçonaria planificam o seu programa por meio do idealismo.

O maçom visualiza o seu ideal e o constrói, peça por peça e nesse trabalho ele vai construindo a sua meta até alcançá-la para, então, objetivar um novo ideal.

O ideal conduz à esperança que, por sua vez, envolve a fé. A vida deve ser

programada, seja com simplicidade do quotidiano, seja com o aprimoramento

universitário; nada se faz sem o planejamento, uma vez que o que se constrói deve conter o material e o projeto arquitetônico.

Ideal Maçônico – Dentro de cada atividade humana cabe um ideal, e assim sucede com a Maçonaria; o ideal maçônico, tantas vezes referido, objetiva a reunião dos

homens de boa vontade que passaram pela Iniciação; cultiva o amor fraterno por

meio de atitudes tolerantes, bondosas, justas e honradas.

Há lutas e lutas. A dos fracos se baseia na indiferença com as virtudes potenciais do

ser humano e no objetivo de exaltação da própria personalidade. A dos fortes se

distingue pelo profundo respeito à liberdade de consciência e aos direitos alheios, sem nenhuma prevalência de suas próprias convicções. Mas a maior diferença entre

os fracos e os fortes de espírito é que os primeiros não têm metas humanitárias e os

fortes lutam por um verdadeiro ideal.

A Maçonaria é, institucionalmente, a fortaleza onde os homens de bem encontram

um ideal por que lutar: a construção da sociedade em bases morais e justas. Os

fracos não podem pertencer à Ordem e os fortes não podem fraquejar. A Maçonaria não concebe obreiros sem ideal, assim como não aceita ideal que não seja o da

construção do bem de todos para todos.

Tolera a instituição maçônica as opiniões, crenças, raças e tudo o mais que

corresponda à intimidade do ser humano, mas o homem sem ideal não encontra

ambiente na Ordem. As sociedades injustas temem a Maçonaria na mesma proporção em que o homem sem caráter teme o homem de bem. E têm razão para

isso, porque uma instituição composta de homens com ideal sólido não aceita em

5 - o ideal maçônico Ir Valdemar Sansão

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hipótese nenhuma a desonestidade, as injustiças e toda sorte de males que

privilegiam alguns em detrimento da maioria.

O homem de bem é justo, corajoso, contrário à apatia e aos desmandos; não se

ajusta à normalidade que mantém milhões de criaturas dominadas e usadas para interesses menores. A Maçonaria foi construída no transcurso do tempo, lentamente,

por homens de ideal e para homens de bem.

Como instituição, a Ordem se liga a todos os setores da sociedade comprometidos com a justiça e o bem-estar dos cidadãos, a liberdade de consciência e a defesa das

conquistas alcançadas. Não se confunda esta relação, contudo, com a troca de

interesses e favores, porque onde houver – e seja onde for – necessidade da ação dos homens de bem, aí estará o maçom.

Fique, pois, bem claro que a diferença fundamental entre o homem comum e o maçom é o ideal; o homem comum pode se contentar com muito pouco, mas o

maçom não descansará jamais, enquanto a justiça plena não se estabelecer na

Terra.

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O PAPA NO BRASIL

O Ir Ailton Elisiário é economista,

advogado, professor da Universidade Estadual da Paraíba e membro da Academia de

Letras de Campina Grande.

Francisco está no Brasil, o papa é brasileiro. Não importa na realidade se o

papa é argentino e por isto que ele tenha admitido que Deus é brasileiro,

importa sim que estando no Brasil o papa é brasileiro, por estender seus braços que “se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua

complexa riqueza humana, cultural e religiosa”, como ele próprio disse em

seu discurso de agradecimentos por ser acolhido por esta “nação que se

gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos

de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro”.

O papa veio para a Jornada Mundial da Juventude, não só “para encontrar os

jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor”, mas transcendendo fronteiras para trazer-lhes o que de mais

precioso lhe foi dado: Jesus Cristo. Disse ele: “venho em seu nome, para

alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que

chegue a todos e a cada um a minha saudação: a paz de Cristo esteja com vocês”.

Ao mencionar que Cristo “bota fé nos jovens” e que estes “botam fé em

Cristo”, sua mensagem não foi outra senão a de que o desafio do futuro está

nos jovens na amizade de Cristo, sem, no entanto, desconsiderar os idosos, pois, como disse ainda em solo vaticano: “os jovens pertencem a uma

família, a uma pátria, a uma cultura, a uma fé. Eles têm uma riqueza que

constitui o futuro de um povo. O futuro é também dos idosos, pois eles são os

depositários da sabedoria da vida, da história, da pátria e da família. Um povo tem futuro se caminha com a força dos jovens e dos idosos”.

A visão da sabedoria brasileira de que “os filhos são a menina dos nossos

olhos” é ressaltada no discurso quando o papa afirma: “a nossa geração se

demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber

6 - o papa no brasil IrAilton Elisiário

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abrir-lhe espaço; tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno

desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo

que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça

ser vivida; assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de

felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a

herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e

corresponsável do destino de todos”. Portanto, o futuro das novas gerações

não está nelas próprias, mas também no discernimento e na vontade

sentimental e política de homens e mulheres que cuidam delas.

Chapecó nos espera!

http://www.diadomacom2013.com.br

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O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

circulação Questão apresentada em 08 de novembro de 2.010 e recuperada em 07 de abril de 2.013. O Respeitável Irmão Paulo R. Carvalho, Mestre de Cerimônias da Loja Caratinga Livre, 922, GOB, REAA, sem declinar o nome do Oriente (Cidade) e Estado da Federação. [email protected]

Referente à circulação do Saco de Propostas e do Tronco de Beneficência, tenho feito conforme determina o Ritual 2009 pag. 42. A frequência média na nossa Loja, por reunião, é de sessenta e cinco Irmãos, com a idade média maçônica acima de 19 anos, motivo de muitas dúvidas ritualística, e usando sempre o jargão "mais antes era assim". Pergunto: Como deve ser o recolhimento no Altar com os três assentos ocupados? Se possível com justificativa.

A circulação da bolsa (propostas ou beneficência) segue sempre o critério dos seis cargos por ordem de importância para uma Loja escocesa no seu simbolismo. Por ordem hierárquica são sempre abordadas as Luzes da Loja (Venerável, Primeiro e Segundo Vigilante), as outras duas Dignidades (Orador e Secretário) e por fim o Cobridor Interno. Essa circulação nada tem a ver com a invenção de uma suposta “estrela de seis pontas” que além de inexistente no Rito Escocês, ainda ficaria toda deformada conforme a posição dos cargos citados.

7 - Perguntas & Respostas Ir Pedro Juk

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Nesse sentido, os primeiros a serem abordados, mesmo estando o Altar ocupado nos seus três lugares previsto, serão sempre aqueles que estiverem detendo o malhete (primeiro o Venerável; segundo o Primeiro Vigilante, e por terceiro o Segundo Vigilante). A partir daí completa-se o giro até o Orador, ato seguido ao Secretário e por fim o Cobridor. Completado esse percurso, seguem-se pelos demais que estiverem no Oriente, se iniciando por aqueles que estiverem ocupando as cadeiras ao lado do Venerável. No embalo dessas “estórias” de que “antes era assim” é que chegamos aos absurdos ritualísticos ainda comuns na nossa Maçonaria. Derrubar o edifício até não parece muito difícil, o grande problema é dar fim aos entulhos.

T.F.A. PEDRO JUK [email protected] Abril/2013

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Loja Templários da Nova Era Exaltação A Loja Templários da Nova Era tem Sessão Magna para esta quinta-feira.

Será Exaltado o Irmão Douksas Porciúncula. Compareça.

Ir Hercule Spoladore na congelada Floripa

O escritor e pesquisador Irmão Hercule Spoladore, da Loja de Pesquisas

Brasil, de Londrina, encontra-se em Florianópolis em visita a familiares. Na noite de ontem 23), numa visita à Loja Januário Corte, levada pelo genro

Ir. Marcelo Damian daquela oficina, foi convidado a falar um pouco sobre

sua experiência de vida maçônica. Encantou a todos. Alguns registros

fotográficos estão logo em seguida. Clique no link.

https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/LojaJanuarioCorteSessaoDoDia23DeJulhoDe2013?authkey=Gv1sRgCKPR7L2R6e_YYg#

Não abrindo o link, copie e cole no navegador

8 - destaques jb

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Rádio Sintonia 33 & JB News- Música, Cultura e Informação o ano inteiro.

www.radiosintonia33.com.br

Loja Maçônica Trabalho e Fraternidade – Caicó RN

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1 - O Deixe isso para os alemães.

Astréa News Informativo virtual Astréa News, de julho/2013. do Supremo Conselho.

Caso não consiga visualizar a imagem, clique aqui!

2 - Dos EUA para Vocês PARA OS APRECIADORES DE NEVE

clique abaixo: http://www.youtube.com/embed/xKy2lLNQYrI?rel=0

3 - Texto do Irmão Benivio Valentim (Loja Mâncio da Costa nr. 1977 - Florianópolis )

http://youtu.be/q4LsVprECI4

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Acredite! Neve em Florianópolis

Morro do Cambirela, arredores de Florianópolis, manhã de 23 de julho de 2013.

fechando a cortina

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Foto -| 23/07/2013 | Crédito: Alvarélio Kurossu/Agencia RBS - Diário Catarinense. O cartão postal de Florianópolis,

a ponte Hercílio Luz, é visível na mesma imagem que os morros cobertos por neve

Foto: JB News - 23.julho.2013. Ponte Hercílio Luz vendo-se

ao fundo o Morro do Cambirela encimado de neve.

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Foto registrada na Praia de Bom Abrigo, parte continental de Florianópolis. Novamente

o Morro do Cambirela

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