jamef news edição especial 50 anos | são paulo

42
A gente sempre leva o melhor para você J amef news Edição Especial

Upload: ngotuyen

Post on 08-Jan-2017

216 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

A gente sempre leva o melhor para você

Jamefnews

Edição Especial

Page 2: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

2

Jamef News - Especial 50 anos

Page 3: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

3

Jamef News - Especial 50 anos

Page 4: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo
Page 5: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

A gente sempre leva o melhor para você

Page 6: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

6

Jamef News - Especial 50 anos

Page 7: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

EditorialDizem que a vida começa aos 40 anos. Se essa

máxima realmente for verdade, podemos dizer que a Jamef é uma linda criança de 10 anos,

que está saindo da infância, prestes a entrar na adolescência.

É uma fase muito boa, repleta de energia, de sonhos, de anseios, mas de dúvidas também. Afinal,

se não as tivermos, o caminho seria muito fácil. E não teria graça, certamente.

E a graça da vida, principalmente quando falamos de uma linda criança que já passou por cinco

décadas, é saber viver. É estar com a mente e o coração abertos para seguir os novos rumos, abrindo

os portões de casa e seguir pelas estradas e céus do nosso Brasil.

Surge agora para todos nós, um belo horizonte, que a cada dia se torna mais radiante e emocionante, fruto

de uma história de lutas, de perseverança, de amor e sabedoria escrita pelo criador dessa grande obra, o

senhor José Alves Martins.

Quem conviveu com ele sabe o quanto ele amou esta criança. Como bom pai, passou noites mal dormidas,

teve muita preocupação com o seu futuro, mas também curtiu momentos memoráveis. E foram muitos, felizmente!

Desde o nascimento da Jamef, em 1963, até hoje, passamos por muita coisa. Vimos o crescimento do Brasil, estradas serem construídas, diferentes regimes políticos, mudanças no vestuário e no comportamento do brasileiro, a chegada das novas tecnologias e a rapidez com que temos que nos comunicar atualmente. E sempre nos adaptamos a tudo isso, de forma harmônica, visando um bem maior não só para nós, que trabalhamos aqui, mas principalmente para os nossos clientes. Sem eles, a comemoração não seria possível.

Mas viver a história é muito mais divertido do que apenas contá-la. Tivemos o privilégio de conversar com nossos colaboradores, que estão conosco há anos, para reconstruir os passos da Jamef.

Foi um trabalho prazeroso, divertido e, ao mesmo tempo, muito emocionante. Resgatar uma história não é simplesmente escrevê-la. É formar um grande quebra cabeças, com diversas peças que, juntas, formam uma bela imagem.

Esperamos que vocês gostem do resultado e que sintam, em cada linha deste Jamef News especial, o orgulho de quem fez parte da história da Jamef.

Boa leitura.

Adriano Depentor

Diretor-Presidente

Adriano Depentor

Diretor-Presidente

7

Jamef News - Especial 50 anos

Page 8: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

O início de tudoHoje se fala muito em espírito empreendedor ao redor do mundo. Cada vez é mais comum a abertura de novos negócios dos mais variados segmentos, por profissionais de todas as idades, que juntos têm apenas um objetivo: progredir.

Porém, o empreendedorismo leva as pessoas a percorrerem caminhos novos e desafiadores. Não basta apenas querer ter um negócio, é preciso ter dedicação e confiança.

A história dá muitos exemplos de grandes empreendedores: Steve Jobs, fundador da Apple, Bill Gates, da Microsoft, ambas ícones da informática; Roberto Marinho, das Organizações Globo, entre outros.

Se voltarmos no tempo, veremos os portugueses que, com suas veias de descobridores, desbravaram os oceanos e novas terras. Ainda temos os bandeirantes que, em busca de riquezas, se embrenharam pelo nosso país, criando cidades e uma história que jamais será esquecida.

Mas se voltarmos apenas 50 anos, mais precisamente no interior de Minas Gerais, encontraremos um empreendedor, que alcançou o sucesso e se tornou referência em todo o Brasil. Trata-se de José Alves Martins, um exemplo de sabedoria, força e determinação.

A história desse rapaz corajoso e vencedor começa em 1963.

Seja bem-vindo a ela e prepare-se para conhecer os personagens que a tornaram tão rica e próspera.

Aperte os cintos e boa viagem!

8

Jamef News - Especial 50 anos

Page 9: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Um passo de cada vez

“Sábio e pé no chão”. Essa é a imagem que Adriano Depentor, diretor presidente da jamef, tem sobre o sr. José, que trabalhou até meia hora antes de falecer, em 29 de janeiro de 1991.

“Ele ligou para pedir que eu fosse à Curitiba. Foi a última vez que nos falamos”, relembra Depentor, que conta que o sr. José era muito ativo. “Ele chegava na empresa às seis horas. E era muito cauteloso, tanto que a frase que ele mais repetia era para darmos um passo de cada vez. E é essa essência que fez com que fosse criada uma base sólida para sermos mais ousados hoje e, principalmente, termos credibilidade”, reflete.

“Entrei na Jamef há 25 anos e, nesse tempo, a empresa teve uma evolução muito maior do que simplesmente dobrar de idade. A transformação foi muito grande e tenho orgulho de ter participado do processo de abertura de novos mercados”, conta.

“Tivemos grandes desafios nesse período, como os planos econômicos e um setor que precisa de regulamentação, além, é claro, da infraestrutura, pois se você sair do eixo Rio/São Paulo ela é praticamente nula”, explica. “Outro desafio é capacitar sempre a nossa mão de obra, porque ela é a nossa matéria prima. Por mais automatizado que sejam os processos, é necessário que as pessoas façam parte deles”.

“Um dos princípios que está nas veias da Jamef é que o colaborador não é mais um. É uma pessoa e está muito próximo. E isso acontece desde o momento zero, ou seja, desde o começo da empresa quando o próprio sr. José já tinha essa preocupação. Por isso, nunca investimos tanto em treinamento como hoje e vamos investir ainda mais”.

Depentor diz que os obstáculos existem todos os dias, ou seja, são renováveis, mas é preciso lembrar da essência da empresa, dar um passo de cada vez e superá-los. “A empresa tem uma vitalidade enorme, venceu todos os percalços, saiu de uma empresa regional para nacional, reconhecida no mercado, respeitada pela concorrência, principalmente pela sua ética e respeito”, orgulha-se.

“Hoje somos uma empresa com alma. Chegamos nos 50 anos mais jovens do que nunca, com mente e físico de menos de 20 anos, porque a equipe toda tem garra e determinação. Temos que ter muita agilidade para os próximos anos. Costumo falar diariamente: façam a coisa certa, mesmo que dê errado”, finaliza.

História de quem fez história

9

Jamef News - Especial 50 anos

Page 10: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

1963

Minas Gerais, 1963. O ano corria com várias novidades, como a primeira transmissão experimental de televisão em cores no Brasil. Uma verdadeira revolução, levando-se em conta que a tecnologia ainda não dominava o mundo como acontece hoje.

Mas no interior de Minas Gerais a vida corria com simplicidade e o jovem José Alves Martins, nascido na cidade de Esmeraldas, deu início a uma das empresas mais significativas dentro do segmento de transportes de carga no Brasil.

José começou a trabalhar bem jovem como caminhoneiro e empreiteiro de carvão em Divinópolis, no centro-oeste mineiro. Então, com oito filhos, ele transportava ardósia até São Paulo e, na volta, trazia açúcar de Sertãozinho.

Em busca de novas oportunidades, José ficou

sabendo que o sobrinho de um amigo tinha uma transportadora e queria vendê-la.

Ele não pensou duas vezes. Acordo feito. Nascia a Transportadora Divinópolis, em 17 de maio de 1963, dentro de uma pequena sala da empresa Rodoviário Ramos, com direito a usar o telefone e máquina de escrever para emitir os conhecimentos.

Inicialmente, transportavam café da Torrefação Divinópolis até Belo Horizonte, com apenas um caminhão que tinha condições de fazer o trajeto, já que a estrada era ruim.

Quando o caminhão quebrava na estrada, era desmontado e levado para a oficina, ou então o conserto era feito no próprio local, pois não havia reboque nem guinchos para fazer este tipo de serviço.

10

Jamef News - Especial 50 anos

Page 11: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Década de 70

Em meio a essa busca por progresso e inovações, em 1972, a empresa precisou trocar seu nome para garantir a diferenciação de outra que levava o mesmo nome e abrir a possibilidade de expansão para outras regiões.

Por conta disso, surgiu o nome Jamef, que é a junção das iniciais de José Alves Martins e Filhos. Com seis veículos e já trabalhando com carga geral.

Notava-se nesse tempo um sonho de crescer e de se expandir, que sempre foi latente nessas cinco décadas.

Em setembro de 1975, foi fundada a filial São Paulo. Nesta época, a empresa dispunha de 12 caminhões, acabava de adquirir seu primeiro veículo zero quilômetro e já fazia 15 viagens diárias entre São Paulo e Belo Horizonte.

Três anos depois, em 1978, foi inaugurada a filial Rio de Janeiro, o que proporcionou a abertura de novas rotas entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. Assim, no final da década de 70, a Jamef atendia mais de 400 cidades somente no interior de Minas Gerais.

Sete LagoasA segunda filial da Jamef foi aberta em Sete Lagoas, que fica a 70 quilômetros de Belo Horizonte. Ela funcionou de 1970 a 1975 e também partiu de início modesto, antes

de ser construído um terminal de cargas na cidade.

Começava uma década de prosperidade e progresso. Eram 70 milhões em ação gritando e torcendo para o Brasil vencer a Copa do Mundo do México e crescer economicamente.

11

Page 12: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Os filhos Guerreiros como o pai, os filhos também tiveram uma participação muito ativa em toda a história da Jamef.

Mauro, um dos filhos do Sr. José, depois de servir ao Exército, foi trabalhar como motorista junto com o pai, quando a empresa possuía somente três caminhões e dois motoristas.

Na época, ele descia as serras para São Paulo com muito esforço, já que a viagem durava cerca de 13 horas de ida e até mais na volta. Além disso, quando o caminhão não dava partida, era preciso parar na descida para ele pegar no tranco. Hoje, uma viagem de Belo Horizonte a São Paulo, que continua sendo feita pela Rodovia Fernão Dias, agora duplicada, dura em média, seis horas.

Já Márcio, outro filho do Sr. José, cuidava da área administrativa e também saía junto com pai para bater de porta em porta no comércio, oferecendo o serviço de transporte de carga. De Divinópolis partiam para atender as cidades vizinhas, como Nova Serrana, Araújos, São Gonçalo do Pará, São Sebastião do Oeste, Oliveira e Itaúna.

Além deles, Marcelo e Júnior também faziam parte da equipe na época, e cuidavam com muita atenção da clientela que aumentava cada vez mais por conta da propaganda “boca a boca”, e também com base na confiança do serviço prestado pela família Martins, que sempre primou pela eficiência e honestidade.

Os obstáculosA ampliação da filial Belo Horizonte, em 1975, foi um trampolim para melhorar os negócios, mesmo com todos os entraves comuns àquela época, como a instalação de linhas telefônicas, que demoravam mais de um ano.

As pessoas utilizavam o telefone público, o antigo “orelhão” ou pagavam à agência de telefones, que ficava próxima à transportadora, para fazer suas ligações.

Mas como a Jamef sempre se concentrou nas soluções e não nos problemas, as chamadas eram feitas sob encomenda, ou seja, para ligar de Belo Horizonte para Divinópolis, onde a esposa e os filhos moravam, o Sr. José precisava agendar a ligação, o que acontecia apenas uma vez por semana. Além disso, também havia hora marcada para falar com clientes, fornecedores e, principalmente, para os motoristas que estavam em viagem.

Era assim...

Carga e descargaNão havia docas para descarregar as mercadorias e, embora o trânsito de Belo Horizonte não fosse caótico como hoje, carregar e descarregar os caminhões causava um pequeno transtorno na região, pois este processo era feito na rua, em frente à porta da empresa.

12

Jamef News - Especial 50 anos

Page 13: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

“Presenciei a assinatura do contrato social da empresa”, emociona-se Edson Rubens, que começou a trabalhar na Jamef em 1963, como contador.

“Eu trabalhava em um escritório de contabilidade, em Divinópolis, e depois fui trabalhar diretamente com os fundadores da empresa. Porém, passei em um concurso para um banco em Sete Lagoas, onde morava, e assim precisei me dividir em dois, pois trabalhava no banco e na Jamef. O tempo passou e, em 1975, a Jamef mudou para um espaço maior para Belo Horizonte, um prédio localizado na rua Arthur Haas, onde inclusive fui morar”, relembra.

“Eram poucas pessoas no começo, os caminhões precisavam ser lonados, pois não tinham baú. O cálculo do frete era feito em uma máquina de calcular antiga e depois datilografado. Então, copiávamos em folha de seda, com ajuda de água e mata borrão”, explica. “Somente depois de um bom tempo contratamos uma empresa para fazer a nossa folha de pagamento e escrituração do diário”.

Ao falar dos fundadores, sr. Edson não esconde a emoção. “Eles tiveram um espírito empreendedor fantástico. A Jamef sempre esteve à frente de todas as outras empresas de transporte, buscando o que há de melhor no mercado. Foram pioneiros em tudo, com a implantação da ISO 9000, em 1998, e que acabou se tornando um marco na empresa”.

“O sr. José era uma pessoa fantástica e tinha muito pé no chão. Era muito alegre e amigo, e acompanhava o trabalho de

todos bem de perto. A Jamef é um sinal de vitória, de empreendedorismo, comprometimento, e se chegou até aqui é um resultado de muito trabalho, muita luta e visão de futuro. É uma história de sucesso”, conta.

“O maior patrimônio para o sr. José eram seus colaboradores, que vestiram a camisa da empresa. Sinto-me muito realizado em fazer parte desta história”, finaliza Edson, que hoje atua junto aos sócios na Logma, holding que controla a Jamef.

História de quem fez história50 anos de Jamef

Page 14: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Década de 80

14

Jamef News - Especial 50 anos

Page 15: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Atendimento ao cliente

“Percebo, hoje, a potência em que a Jamef se transformou”, diz Vânia de Castro Baldi Santos, supervisora de desenvolvimento do SAC, com 12 anos de empresa.

“Aconteceram muitas mudanças desde que entrei, principalmente na parte tecnológica. Fazíamos fila para passar fax, depois evoluímos e hoje temos agilidade para atender nossos clientes”.

“A Jamef cresceu, pois deu oportunidade para grandes profissionais atuarem no negócio, além de fazer campanhas motivacionais e preparar lideranças. O trabalho que eu desenvolvo me faz crescer demais, pois nas visitas tenho contato com todos os níveis de profissionais e diversas culturas regionais”, diz.

História de quem fez história

No começo da década, o regime militar ainda existia e o presidente era o general João Batista Figueiredo. Nesse momento, começava um progresso industrial muito grande, com a abertura de polos industriais, como o de Campinas, no interior de São Paulo, composto de fábricas, agroindústrias e uma grande variedade de pequenas empresas que forneciam para as grandes indústrias da região.

E em 1985, alguns acontecimentos marcaram para sempre a vida dos brasileiros e de todos que conviveram e convivem com a Jamef.

Tancredo Neves foi eleito, de forma indireta, presidente do Brasil. Porém, morreu antes de assumir o cargo, que passou para o vice, José Sarney. Acabava aí a ditadura militar no Brasil e novos tempos surgiam, repletos de esperança de dias melhores, democráticos e mais prósperos. Começava uma série de planos econômicos, que surpreendiam os brasileiros constantemente.

No mesmo ano, a Jamef deu um passo crucial para chegar firme e forte nos seus 50 anos, sendo referência nacional e exemplo de empresa idônea e inovadora. Ela deixou de lado a carga geral e passou a focar somente a carga fracionada.

Os anos 80 foram muito marcantes não só para a Jamef, mas para o mundo todo. E o Brasil viveu momentos de muitas mudanças políticas, que mexeram com todos os setores da economia.

15

Jamef News - Especial 50 anos

Page 16: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

O grande alvo eram as capitais e as regiões metropolitanas e, já preocupada com o atendimento personalizado e diferenciado que faz parte da essência da empresa, foi criado o setor especializado em atendimento telefônico.

Além disso, em 1986, a Jamef foi pioneira na informatização, com a compra de computadores e treinamento de colaboradores para trabalhar nestas máquinas, que eram a última novidade no mercado.

Em 1988, ano em que foi promulgada a Constituição Brasileira (em vigor até os dias de hoje), a Jamef deu outro passo para sua evolução. Atenta à sua imagem corporativa, a empresa começou a padronizar sua frota.

Assim, a cor amarela foi escolhida, com a intenção de facilitar o reconhecimento da frota em trânsito.

16

Jamef News - Especial 50 anos

Page 17: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

História de quem fez história

Há 33 anos na empresa, Arthur Salzmann Filho, gerente de pessoal, teve um início bastante pitoresco. “Havia casado há pouco tempo e minha esposa estava sem trabalhar, quando uma vizinha recomendou que fosse à Jamef, pois tinham uma vaga para a área administrativa. Resolvi acompanhá-la na entrevista e, durante a conversa ela dizia que não sabia fazer determinada coisa, mas que eu sabia. Conclusão: fui contratado”.

“Fiquei cinco anos e surgiu uma oportunidade em outra empresa, onde permaneci por dois anos. Mas fui convidado para voltar para a Jamef e eu voltei. E nunca mais saí”, diz. “Era encarregado de pessoal e, logo depois passei a gerente de pessoal. Tínhamos cerca de 200 funcionários e a folha de pagamento era semanal, o que dava um trabalho enorme, pois tudo tinha que ser datilografado. E o pagamento era feito todas as sextas-feiras, em dinheiro, com o acompanhamento do sr. José”.

“Em 1986, as filiais faziam as apurações de marcações de ponto, mandavam para a matriz e nós fazíamos os lançamentos. Aí começamos a centralizar os encargos trabalhistas, o arquivo de funcionários, e, ao mesmo tempo, cuidava da área de almoxarifado e compras. Na época, cada um fazia um pouco de tudo”, diz.

“Tenho várias histórias boas para contar, como a implantação da ISO 9000, em 1998, que foi um grande marco na empresa. “Também fazíamos churrascos periodicamente no galpão da Jamef. Juntávamos dinheiro e, na sexta-feira, nos reuníamos para comer e conversar. Era muito bom”, relembra.

“A partir de 2007, com a profissionalização, a área de recursos humanos se fundiu com a de administração de pessoal. Hoje, quase todo o trabalho é feito em São Paulo, mas algumas ações ainda continuam em Belo Horizonte”.

“Se voltarmos lá atrás, a empresa se desenvolveu muito. Eu usava duas máquinas de somar para calcular os pagamentos, depois passei a ter uma calculadora eletrônica, que fazia três somas com teclados diferentes. Hoje, para cuidarmos de mais de dois mil funcionários, basta um computador. Isso é moderno e muito mais eficiente”, conta.

“Passamos a ter benefícios importantes nas últimas décadas, como a assistência médica e o vale refeição para todos os colaboradores. Porém, mais importante do que isso, é o clima na Jamef, onde todos tratam bem as pessoas. É preciso saber lidar com o semelhante, agir com respeito. E isso faz parte do nosso dia a dia, está em todos nós”.

Cuidados com as pessoas

17

Page 18: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Década de 90

No começo de 1990, Fernando Collor assumiu a presidência do Brasil, por meio de eleições diretas. E não foi diferente da década anterior. Novos planos econômicos passaram a vigorar e o brasileiro precisou continuar a exercer sua flexibilidade para lidar com a economia.

Em todo caso, foi um período importante para o país, pois houve a abertura das importações pelo presidente Collor, evento considerado como um grande marco para a economia brasileira por incentivar a concorrência e impulsionar o desenvolvimento da indústria brasileira. No entanto, em 1992, devido à grande pressão da população, ocorreu o impeachment do então presidente, que deu lugar ao vice Itamar Franco.

Mesmo assim, a Jamef não parou. Seguindo sua política de manter filiais próprias nas grandes cidades, a empresa inaugurou as filiais de Curitiba e Campinas.

Em 1994, até então focada somente para a ampliação de sua frota, a Jamef passou a investir na modernização de seus veículos, conceito que é mantido até os dias de hoje.

Começa outra década marcada por inúmeros acontecimentos decisivos

para o progresso do país e da Jamef.

18

Jamef News - Especial 50 anos

Page 19: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Diferentemente do cenário brasileiro em geral, a idade média dos caminhões, na metade dos anos 90, baixou de 12 para três anos. Hoje, a média é de dois anos e meio.

Em 1996, novamente atenta à sua imagem corporativa, a Jamef trocou a cor amarela pela branca e revitalizou sua logomarca. Toda a frota e as filiais foram padronizadas, mais uma vez, e a cor branca passou a facilitar a revenda e a renovação dos veículos.

Já em 1998, a Jamef recebeu sua primeira certificação de qualidade: a ISO 9000 que comprova a confiabilidade dos processos internos e a qualidade do atendimento ao cliente. Desde então, a Jamef passa por auditoria anual para renovação deste certificado.

19

Jamef News - Especial 50 anos

Page 20: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Qualidade total“Cheguei aqui em 2004 e, desde o primeiro momento, percebi que era uma empresa que valorizava a qualidade e que não focava somente em certificados”, relembra Terezinha de Melo, gerente de qualidade.

“No início, o desafio colocado para mim era de que a empresa estava certificada, mas a gestão precisava ser modernizada. Assim, tornamos vivo o sistema de gestão, com processos bem desenhados, definidos e nos quais as pessoas se percebam”.

“Todos os procedimentos, indicadores e sistema de gestão forma reformulados e passaram a fazer parte do dia a dia da empresa”.

“A partir de 2007, com a profissionalização, a empresa passou a ter foco nos processos e gestão de resultados

e, hoje, está muito conectada ao mercado. A Jamef sempre se antecipou, buscando qualidade e inovação”.

“Em 2010 tivemos o

reconhecimento do Prêmio Mineiro da Qualidade, que convoca profissionais do mercado para avaliar o modelo de gestão da empresa. E isso mostra que estamos no caminho certo. Já em 2011 tivemos o reconhecimento da UBQ – União Brasileira para Qualidade, que esteve na empresa e passou a utilizar a Jamef como referência em qualidade”.

“A área de qualidade torna-se cada vez mais estratégica e atua de forma mais abrangente para cuidar da sustentabilidade da empresa, ou seja, ela também é importante nas questões sociais e ambientais. Precisamos pensar no que é melhor para a Jamef, mas também no que é melhor para o meio ambiente e para a sociedade, tudo isso com foco no cliente”.

“Por sermos uma empresa de serviços, as pessoas fazem a diferença e conseguimos uma concentração de talentos e profissionais competentes unidos por uma mesma causa. Este é o grande sucesso da empresa”.

Quando entrei, tive uma lição muito valiosa. O Sr. Márcio me chamou para conversar e disse: as pessoas são diferentes; nessa altura da minha vida, percebi que temos que respeitar as diferenças, sem criar expectativas para atitudes. E eu achei uma dica e tanto, pois trabalhar com transporte é lidar com pessoas o tempo todo”, enfatiza.

No final da década, em 1999, e na eminência de um novo milênio, a Jamef abriu sua filial em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Neste ano, a frota contava com 300 caminhões rastreados já via satélite.

História de quem fez história

20

Jamef News - Especial 50 anos

Page 21: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

História de quem fez história

Amor pelas estradas Quem vê hoje a frota da Jamef não faz ideia da sua história. De apenas três a mais de mil veículos nesses cinquenta anos, a empresa sempre evoluiu, graças à dedicação de pessoas que se orgulham de fazer parte da empresa.

“Estou há 32 anos na empresa”, conta José Roberto da Silva, coordenador da manutenção. “Na época era solteiro e tinha muita vontade de trabalhar na Jamef”.

“Fiz o teste e comecei a trabalhar no dia 11 de setembro de 1979. Fiquei três anos como motorista em Belo Horizonte. Como morava em Sete Lagoas, como outros motoristas, no final de semana a empresa cedia um caminhão para irmos embora. Eram outros tempos”, lembra.

“No final de cada dia de trabalho, cada motorista estacionava seu caminhão na garagem da Jamef e dormia dentro dele à noite. Então, o vigia fechava o portão e soltava os cachorros que faziam a segurança da empresa. Assim, ninguém saia do caminhão até que o vigia prendesse novamente os cachorros na manhã seguinte”, relembra.

“Os Martins eram pessoas muito simples, próximas da gente. Depois de três anos e meio como motorista, fui convidado a ser gerente da filial em Ponte Nova, no caminho de Vitória/ES. Respondi que iria com uma condição: se não gostasse, teria minha função de motorista de volta”.

“Fiquei apenas seis meses na nova filial e voltei para Belo Horizonte, pois minha paixão realmente era o caminhão”, diz. “naquela época precisávamos entender de tudo, porque não tínhamos os recursos que temos hoje. Se o caminhão quebrava na estrada, nós precisávamos arrumar lá mesmo, não tinha outro jeito”.

“Na época entendia um pouco de mecânica e fui incentivado a fazer vários cursos. Assumi a Manutenção da Frota e cheguei a ter uma equipe de 48 pessoas em uma oficina com capacidade para 10 veículos. Desmontávamos o caminhão e montávamos de novo, com tudo reformado.”

“Antes de ser transferido para São Paulo, bati um caminhão da Jamef, depois de termos montado o câmbio. Fui fazer o teste e me perdi na curva. Fiquei tão triste, que não voltei para a empresa. Pedi emprego em uma outra transportadora e fui esfriar a cabeça viajando por três meses pelo nordeste. O sr. José insistia para que eu voltasse, até que um dia ele foi até a minha casa. Conclusão: voltei para a Jamef”, diz.

“O Sr. Márcio sempre foi uma pessoa espontânea, próxima de todos nós. Ele tinha um sítio e entregou a chave e me pediu para ir todo final de semana para cuidar do local. Pegava minha família e, na volta, trazia uma caminhonete cheia de frutas e verduras. Passava na casa dele, deixava as coisas e ia para a Jamef. Lá, as pessoas faziam fila e eu distribuía o que tinha trazido. A caminhonete voltava até torta, tamanha a variedade e quantidade de alimentos que trazíamos”.

“A Jamef mudou muito, melhorou e evoluiu, porque sempre cresceu com o pé no chão. Acompanhei muita coisa, principalmente a chegada dos novos veículos. Não posso reclamar de nada, pois a empresa dá todo o suporte para os colaboradores”.

“Hoje, a forma de trabalhar é diferente, mas mesmo assim, nosso objetivo é fazer com que a carga chegue ao cliente e, para isso, a frota precisa estar em ótimo estado”, explica.

“No começo, transportávamos até saco de esterco. Hoje crescemos e transportamos mercadoria de alto valor, como computadores. Temos tudo para evoluir cada vez mais”, emociona-se.

21

Jamef News - Especial 50 anos

Page 22: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Anos 2000

A evolução tecnológica passou a ser cada vez mais veloz. E, com isso, a rapidez e eficiência, tão marcantes no dia a dia da Jamef, tornaram-se cada vez mais necessárias.

Depois da inauguração da filial de Porto Alegre, a Jamef passou a atender a totalidade dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de São Paulo, Rio de Janeiro e a região metropolitana de Belo Horizonte.

Em 2002, a Jamef implantou um diferenciado programa de setorização, dividindo os municípios em regiões de coleta e entrega. O que deu mais agilidade ao serviço. Além disso, ampliou seu Centro de Distribuição, em São Paulo.

Em 2003, com quarenta anos de vida, a Jamef tinha 350 veículos rastreados em sua frota. E seguia com seu crescimento ao ampliar as filiais do Rio de Janeiro e Campinas.

Em 2004, com o objetivo de buscar uma diferenciação ainda mais evidente no atendimento, a Jamef implanta um novo conceito comercial. A empresa aumentou sua força interna de vendas via telefone e manteve vendedores externos, sempre prontos para uma visita ao cliente.

Com a ampliação da frota para 450 veículos rastreados, a Jamef expande sua área de atuação para todo o estado do Espírito Santo e interior de Minas Gerais e inaugura a filial de Florianópolis.

Em 2005, foi a vez de Vitória, que ganhou uma filial. Com isso, os prazos de entrega para a região passam a ser menores. A frota já ultrapassava o número de 500 veículos.

No ano seguinte, um novo marco na história da Jamef: foi inaugurada a sede própria em Contagem, Minas Gerais. Antigo sonho dos fundadores, o prédio ganhou, em 2008, prêmio de arquitetura corporativa . A obra foi projetada pelo arquiteto Marcelo Sena e levou em consideração tendências de design e arquitetura corporativa industrial.

O principal investimento foi na qualidade de materiais, como vidros especiais que utilizam a luz solar de forma inteligente e sustentável, que oferece todo o conforto aos colaboradores e clientes.

Em 2006, a filial de Porto Alegre também foi ampliada.

22

Jamef News - Especial 50 anos

Page 23: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

A evolução da tecnologia

“Tive a oportunidade de participar de momentos interessantes na Jamef”, diz Samuel Salzmann, analista de sistemas e que completou 25 anos na empresa.

“Apesar de hoje trabalhar com tecnologia, entrei como office boy. Cheguei a ser responsável pelos boys na filial Belo Horizonte, que faziam a transição de documentos para a matriz. Como trabalhava na parte administrativa, eu via sempre o CPD, a central de processamento de dados. E, aos sábados, como a demanda de trabalho era bem menor, eu comecei a mexer no computador e a me interessar por aquilo. Na época, usávamos o sistema Cobol”.

“Eu saía do trabalho às 18h e ia para a matriz para poder digitar, ou seja, fazer a inserção das informações no sistema, já que não conseguíamos importar os dados. Então, digitava o cadastro dos clientes, entre outras coisas. Assim, eu trabalhava na matriz e na filial”, relembra.

“O processo era todo manual. Mas então, tivemos um outro marco na área de tecnologia, que foi a implantação do Protheus, sistema de ERP da Microsiga, cujo primeiro módulo começou em 2003. Começamos com a folha de pagamento, que era terceirizada. E, hoje, temos praticamente todos os setores da empresa usando o ERP, que é uma ferramenta totalmente interligada, o que trouxe agilidade,

segurança da informação, sem precisar de retrabalho. E todas as filiais partilham das mesmas informações, porque é uma base única”, explica.

“O investimento da Jamef em tecnologia é uma constante, faz parte do dia a dia. E eu vejo o futuro da empresa com bons olhos, pois sempre estaremos à frente. Quanto à minha vida, se hoje sou um bom profissional, isso não se deve só a mim, mas ao que a Jamef me proporcionou nesses anos todos”, finaliza.

História de quem fez história

23

Jamef News - Especial 50 anos

Page 24: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Vender com qualidade

Há muitas histórias de sucesso na Jamef. Uma delas é de Douglas Ricardo da Silva, executivo de contas, que está há 18 anos na Jamef. “Entrei com 14 anos, mas antes disso ajudava meu pai, que tinha uma Kombi e era agregado. Chegava com ele pela manhã, às 6h, ajudava a descarregar a carreta, ia para a rua fazer entregas e coletas e à tarde frequentava a escola”, relembra.

Em 1994 surgiu a oportunidade de trabalhar como office boy na filial São Paulo. “Os setores da Jamef ficavam divididos em vários prédios localizados em ruas diferentes e era preciso ir de um ao outro várias vezes por dia. Tinha até uma bicicleta, que era revezada entre todos os garotos”, diz.

“Passei pelo telex, que era muito utilizado na época para trocar informações internas e externas. E eu era muito rápido na transmissão das mensagens, bem como na entrega dos malotes, pois queria aprender mais e entender como tudo funcionava, além de procurar fazer tudo bem feito. Depois de dois anos fui para o almoxarifado, trabalhar como auxiliar administrativo. Em seguida, fui para a área de cobrança, até que foi centralizada e então segui para o SAC, onde era auxiliar de cobrança e me dedicava ao máximo para aprender o que fosse possível, pois meu objetivo era atender bem o cliente, sempre”.

Douglas conta que a etapa seguinte foi a área de cotação, antes de ser promovido a assistente de vendas. “Eu cobria férias dos assistentes e televendas. Era um coringa”.

No entanto, a Jamef fez algumas mudanças e a opção foi ser vendedor externo. “Eu tinha 21 anos, um fusca e precisei comprar um Palio para poder visitar os clientes. Fiquei com uma carteira de clientes na zona norte de São Paulo, com clientes que praticamente não compravam. Eu saía pelas ruas para vender, fazia muitas visitas sem foco; durante um ano e oito meses conseguir fechar poucos negócios”, recorda.

Mas Douglas persistiu e procurou aprender sobre a função e como ter resultados positivos para a Jamef, assim como seus colegas na época. E foi durante uma reestruturação que ele voltou a ser vendedor interno. “Já sabia como vender, uni tudo o que tinha aprendido na venda externa e comecei a aplicar na venda interna.”.

Foram três anos, até que Douglas voltou a ser vendedor externo, função na qual ele é uma referência. “No início da minha carreira, não conseguia vender nada, pois não tinha experiência nem foco. Mas fui evoluindo, participando de treinamentos, conhecendo a empresa cada vez mais. Saí das cinzas e tenho uma relação de amor com a Jamef”, diz.

“É importante ter foco e determinação, pois assim conseguimos driblar todos os desafios que aparecem nas nossas vidas. Procurei sempre atender bem o cliente e a entender os serviços que estava vendendo. Como resultado, cheguei até aqui e, se tenho bens materiais, consegui graças ao meu trabalho. Tenho orgulho de falar que faço parte da empresa”, finaliza.

História de quem fez história

24

Jamef News - Especial 50 anos

Page 25: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

A Fundação Dom Cabral esteve presente em todo o processo, orientando e apoiando nas decisões, desde a ideia inicial até a efetivação da mudança.

A partir da profissionalização, os membros da nova diretoria foram escolhidos dentro da própria empresa e no mercado.

A antiga diretoria, composta pelos membros da família, passou a fazer parte do Conselho Diretivo, participando ativamente de definições de diretrizes e, principalmente, da avaliação de resultados, porém, não mais no dia a dia..

Para fazer parte do Conselho Consultivo, a empresa também buscou, no mercado, profissionais com larga experiência em gestão de empresas, com resultados positivos de crescimento.

Mesmo com todas essas inovações, o plano de expansão não foi paralisado e houve a abertura de uma filial em Bauru, no interior de São Paulo, e a ampliação das unidades de Porto Alegre e Belo Horizonte.

Em 2008, a Jamef investiu na renovação e ampliação da frota chegando a 600 veículos. Além disso, comemorou seus 45 anos adesivando a frota com imagens especiais das cidades onde possui filiais e de seus colaboradores.

2007, o divisor de águas

Todos que viveram a história da Jamef, seja nos últimos 10, 20 ou até desde o começo, são unânimes em algo: 2007 foi um divisor de águas na empresa.

Além de ter investido no parque tecnológico, que ganhou servidores modernos, um novo portal corporativo, intranet dinâmica e o início do processo de automação de vários processos administrativos, a empresa passou por um momento histórico: a profissionalização da gestão.

Os planos de profissionalizar a gestão, que até então era familiar, começou dois anos antes, com auxílio e orientação da Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais.

A exemplo de outras empresas familiares, como o Grupo Pão de Açúcar e Votorantim, a Jamef entrou nesta nova etapa com o objetivo de dar perenidade à marca, considerada exemplo de garra, empreendedorismo, pioneirismo e sucesso, e garantir a continuidade de sua expansão.

25

Jamef News - Especial 50 anos

Page 26: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Comecei como office boy. Sempre procurei fazer meu trabalho com rapidez e eficiência na rua, assim podia voltar para o escritório e aprender mais. Passava pelos setores e me oferecia para ajudar e, em seguida, fui teletipista e recepcionista. Dessa forma, fui aprendendo a rotina de cada uma destas atividades. Depois passei por setores como baixa de conhecimentos e arquivamento.

Meu sonho era ser médico, mas não passei no vestibular. Até que, por incentivo do Sr. Edson Rubens, contador e meu chefe na época, decidi tentar ciências contábeis, pois já trabalhava no setor de contabilidade, e fui aprovado em primeiro lugar na PUC de Minas Gerais. Quando estava no sexto período, fui promovido a contador. Isso porque o que eu aprendia na faculdade, colocava em prática nas atividades do dia a dia. Estudava muito e buscava todas as informações possíveis para me informar sobre como funcionavam as legislações e o que a empresa havia feito nos anos anteriores para fechar o balanço, sempre com total confiança e apoio do Sr. Edson.

Fiquei cerca de cinco anos como contador e então criei o setor de Controladoria, que até hoje é responsável pelos relatórios gerenciais utilizados na tomada de decisões.

Permaneci praticamente mais cinco anos na área e implementei o conceito de projetos em

De Office-boy a diretor

“Cheguei na Jamef com 15 anos. Não tinha nem carteira de trabalho e documento de identidade”, relembra Vilibaldo Galvão Vasconcelos, diretor administrativo e financeiro da Jamef, que está há 27 anos na empresa.

História de quem fez história

todas as filiais, ou seja, os grandes gastos deveriam ser encarados como projetos e acompanhados periodicamente. Além disso, passei a gerir mais setores dentro da empresa, como o administrativo e a contabilidade.

Era gerente administrativo da empresa quando ocorreu a profissionalização, em 2007 e fui convidado a assumir a diretoria financeira, na qual estou até hoje.

Muitos me criticam por estar há tanto tempo na mesma empresa, mas eu encaro isso como um grande desafio. Sempre tive novos desafios a serem superados, então minha vida sempre foi dinâmica na Jamef.

26

Jamef News - Especial 50 anos

Page 27: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Para chegar até aqui, nunca deixei de estudar. Fiz graduação, três pós-graduações e diversos cursos. Leio muito, converso com pessoas, navego na internet e tenho boa rede de relacionamento. Não perco tempo, muito menos oportunidades. Sempre estou em contato com as pessoas para saber como elas agem em suas empresas, troco informações e estou sempre atualizado.

Além disso, minha equipe também contribui muito para meu sucesso, afinal, não estou, e nunca estive, sozinho.

Outro desafio foi ser líder das pessoas que me contrataram. Tive que saber lidar com isso e confesso que não foi fácil.

Tenho grande estima pelas pessoas que me valorizaram, como o Sr. Edson, que pagou minha primeira pós-graduação, pois viu que eu estava contribuindo com a empresa, unindo a teoria com a prática.

Me orgulho da Jamef. É uma das empresas que exerce os conceitos contábeis mais modernos e que aprendemos nas grandes instituições de ensino. Isso porque ela esteve sempre à frente. Os profissionais ficam encantados quando vêm trabalhar conosco devido ao rigor e transparência de nossos relatórios, controles internos e aferições.

Isso tudo é um grande patrimônio que a empresa tem. E o sucesso da Jamef até hoje é resultado da união dos sócios, que sempre tiveram a mesma visão estratégica.

Outro pilar que sustenta a Jamef é a organização financeira, ou seja, pagamos todas as obrigações em dia. É uma empresa sólida, honesta, que nunca atrasou a folha de pagamento e sempre teve foco nos negócios, principalmente quando passou a atuar com carga fracionada. O Sr. José sempre falava que o negócio deles era transporte, então não adiantava atirar para todos os lados.

Minha relação com a empresa é como um casamento. Cheguei aqui menino e aprendi tudo o que sei profissionalmente. E hoje sou diretor, tenho três filhos, sou casado, bem formado e me sinto jovem, com total disponibilidade para trabalhar. Faço exercícios e cuido do meu espírito. E, claro, vivo de bem com a vida.

Desafios, temos todos os dias, mas temos que ter tolerância e paciência nas provas da vida. É preciso fazer o que mais gostamos com garra e tentar ser o melhor. Sempre falo para as pessoas: se não conseguir ser o melhor, então seja ético e humano. Sempre segui esta receita e, por isso, sou muito feliz com a forma como tudo aconteceu na minha vida. Estou realizado.

27

Jamef News - Especial 50 anos

Page 28: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Compromisso com o meio ambiente

Sempre atenta ao seu compromisso com a sociedade durante as cinco décadas de vida, a Jamef investe em projetos de sustentabilidade para preservar o meio ambiente. Conheça os programas:

Faço Parte: incentiva separação do lixo reciclável e também conscientiza os colaboradores sobre a importância de reduzir o consumo de materiais, bem como apresentar formas de conservação do meio e do próprio ambiente de trabalho.

Tratamento de água: na filial São Paulo, o projeto reutiliza a água da lavagem dos caminhões. Com isso, a Jamef reduziu em mais de 70% o consumo de água potável na lavagem da frota e hoje, 100% da água utilizada, é tratada e volta para ser reutilizada na própria limpeza dos caminhões. Cada litro pode ser reutilizado até sete vezes.

Bio Circle: uma solução biológica para a limpeza manual de peças com graxa e óleo que oferece o mesmo desempenho dos solventes, porém com o benefício de não agredir o meio ambiente. A presença de micro-organismos no líquido de limpeza transforma substâncias contaminantes, como óleo e graxa, em elementos naturais e inofensivos aos seres humanos e ao meio ambiente. Reciclagem de Pneus: todo pneu utilizado pela frota é controlado, sendo enviado para recapagem no momento adequado e, após o término da sua vida útil, o pneu é encaminhado para ser reaproveitado na produção de asfalto ecológico. Controle de Emissão de Poluentes: é feito periodicamente um rigoroso nos veículos da frota, contribuindo para a qualidade do ar.

A expansãoA expansão da Jamef estava a todo vapor, dentro do plano de expansão, inaugurou as filiais de Uberlândia em Minas Gerais, e Ribeirão Preto em São Paulo. E para garantir maior conforto à seus colaboradores, a Jamef inovou no design dos uniformes operacionais e implementou cortes e tecidos mais modernos.

Em 2009, inaugurou as unidades de São José do Rio Preto, São José dos Campos e Barueri, no interior de São Paulo. E também expandiu sua área de atuação para o Centro-Oeste, por meio das novas unidades de Brasília e Goiânia.

Neste mesmo ano, a Jamef fez os primeiros investimentos em mídia, implantou ações de sustentabilidade nas unidades e encerrou o ano com uma frota de mais de 700 veículos.

28

Jamef News - Especial 50 anos

Page 29: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Em 2010, duas novas filiais foram abertas em Santa Catarina: Blumenau e Joinville, e as filiais de Florianópolis e Goiânia foram ampliadas. Até então, a frota contava com 800 veículos e a empresa começou a capacitar seus colaboradores via treinamento on-line, iniciativa inédita na história da empresa e no segmento de transporte. Além disso, ganhou o Prêmio Mineiro da Qualidade por seu modelo de gestão eficiente e integrado. Foco na satisfação de

colaboradores e clientesSilmara de Oliveira, atua no setor de Recursos Humanos há 10 anos. “Iniciei em setembro de 2002 na filial Campinas. Na época, não tínhamos o setor implantado na cidade e ocupávamos uma sala junto com o Setor Pessoal, o Administrativo e o gerente da filial.

Porém, as demandas e reconhecimento pelo trabalho do RH foram aumentando e, em 2008, passei a atender também as filiais do interior de São Paulo, auxiliando na contratação e treinamento da equipe. Tudo isso foi um grande desafio para mim”.

“Quando entrei na empresa, tínhamos apenas sete filiais e hoje temos 29. A Jamef cresceu e eu pude crescer junto. As exigências passaram a ser maiores em termos de conhecimento e perfil profissional dos colaboradores, cada vez mais com foco na satisfação do cliente”.

Sempre com foco na satisfação do cliente, em 2011, a empresa lançou um portal de serviços para clientes e parceiros, muito mais dinâmico, com serviços on-line revistos e mais fáceis de utilizar, além de um visual moderno e alinhado com as tendências da web como o compartilhamento de conteúdos com as redes sociais.

História de quem fez história

29

Jamef News - Especial 50 anos

Page 30: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

A gente sempre leva o melhor para você

A gente sempre leva o melhor para vocêEm 2012, após um estudo realizado pelo Grupo Troiano de Branding, iniciado no ano anterior, a Jamef modernizou sua marca e adotou um novo posicionamento no mercado.

Inspirando-se na excelente opinião dos clientes sobre o serviço prestado e na opinião de seus colaboradores sobre os investimentos da empresa em desenvolvimento de pessoas e infraestrutura, a Jamef adotou o novo slogan: “A gente sempre leva o melhor para você”. O conceito afirma aquilo que a empresa sempre ofereceu aos clientes desde o início: o melhor serviço em transporte de cargas fracionadas, principalmente para mercadorias de alto valor agregado.

Com isso, o logo o logo passou a ser inclinado, ganhando maior movimento e toda a comunicação ganhou elementos que transmitem os principais diferenciais: eficiência, cuidado, segurança, monitoramento e cobertura nacional.

Além disso, a Jamef expande sua área de atuação e chega ao Nordeste com o modal rodoviário, com unidades em Salvador, Recife e Aracajú. Já na área de tecnologia, iniciou a emissão de CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e a implementação de novos sistemas internos, garantindo maior agilidade e integração das informações.

30

Jamef News - Especial 50 anos

Page 31: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

“Estamos em outro patamar hoje, cobrindo quase a totalidade do Brasil”, comemora Adriano Depentor, diretor-presidente, após chegar no Nordeste em 2012.

Além das unidades, a Jamef está investindo em TI e na ampliação da frota, que deve ultrapassar a quantidade de 1.000 veículos. Outro ponto importante é o investimento em treinamento. “Estamos intensificando nosso programa. Geramos mais de 300 postos de emprego com as novas unidades. São colaboradores que estão chegando e precisam manter o padrão de qualidade atingido pela Jamef ao longo desses 50 anos de atuação”, orgulha-se.

Com o atual crescimento do consumo e a proximidade de grandes eventos esportivos,

como Olimpíadas e Copa do Mundo, a demanda no segmento de transportes vai elevar consideravelmente. Pensando nisso, a Jamef está fortalecendo a sua atuação em todo o Brasil.

“Nos últimos cinco anos consolidamos nossa marca no mercado de transportes. Somos reconhecidos por oferecer o melhor serviço ao cliente, seja pela pontualidade e cuidado com o transporte de mercadorias ou pela atenção no atendimento, e também pela preocupação com o meio ambiente, o respeito da Jamef com seus colaboradores ao investir no desenvolvimento profissional e humano de sua equipe e zelar por um ambiente agradável e motivador”, finaliza Depentor.

A história continuaPercorrer a estrada para chegar até aqui só deu mais fôlego e força para a Jamef continuar sua caminhada rumo ao futuro.

Desafios sempre existirão, mas as lições deixadas pelos fundadores ecoam em todos os cantos da Jamef, mostrando a todos os colaboradores, clientes e parceiros que é preciso ter garra, coragem e não se abater com os obstáculos.

É preciso manter o motor em perfeito estado de funcionamento, abastecer cada dia com muitos litros de sabedoria e não ultrapassar o limite de velocidade, pois o pé no chão e o bom senso são marcas que fazem parte do espírito Jamef.

Vamos continuar seguindo em frente para construir novas histórias que farão parte da nossa história de sucesso! Seja bem-vindo aos próximos 50 anos.

2013, 50 anos depois

31

Jamef News - Especial 50 anos

Page 32: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

32

Jamef News - Especial 50 anos

Page 33: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Mais histórias de quem fez história

33

Jamef News - Especial 50 anos

Page 34: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

O motor vivo da JamefPara garantir a satisfação dos clientes, é preciso movimentar uma empresa complexa e bem organizada, capaz de cumprir prazos com exatidão e levar o que existe de melhor para qualquer ponto do país.

E isso só é possível graças a uma equipe coesa e dedicada. Todos são de suma importância para que a Jamef continue a entregar segurança, agilidade e eficiência por todo o Brasil.

Conheça outras histórias de dedicação que nos fizeram chegar aos 50 anos de sucesso:

Desafios e vitórias diárias

Márcia Maria da Silva também é um exemplo de sucesso na área de vendas da Jamef. Com 22 anos de casa é executiva de contas e teve uma trajetória repleta de desafios na empresa.

“Trabalhava em um banco e fiquei sabendo de uma vaga na empresa, que era próxima à minha casa. Entrei como auxiliar de escritório e atendente de coleta, porém fazia de tudo, até por conta da estrutura enxuta na época”, explica.

“Cuidava da coleta de outras filiais e atendia o cliente. Conhecia todo mundo que trabalhava na empresa naquela época”, relembra. “Tinha 19 anos e tudo era diferente para mim. Porém, aprendi muito rápido. Até que surgiu uma oportunidade na área comercial, depois de uns cinco anos na coleta. Assumi o desafio. Fazia a parte ativa e receptiva, abertura de novos clientes e logo assumi o cargo de vendedora interna. Foi muito importante aceitar outro desafio, pois a Jamef é pioneira em ter uma área de vendas interna e tornou-se um modelo para vendas ativas”.

“Sempre tivemos treinamentos e me desenvolvi bem na função de vendedora. O mais interessante é que tive a oportunidade de sair com a frota e conhecer o dia a dia do nosso operacional. É ótimo porque conheci a realidade do trabalho. Assim, consegui entender as dificuldades que os motoristas têm e pude atender melhor meus clientes e explicar exatamente como o trabalho é feito”.

“Hoje sou executiva de contas. O que mudou é que agora estou na frente do cliente, mostrando seriedade e credibilidade pessoalmente ao invés de pelo telefone”.

“Gosto de vender e da Jamef, por isso estou aqui há tanto tempo. Estou feliz com o que faço. O resultado da minha dedicação vem em números e crescimento de vendas.”, comemora.

“Hoje sou uma pessoa melhor, mais madura e responsável, e conquistei muitas coisas com as oportunidades que tive aqui”.

Natanael Florentino Pires Lima, 22 anos de Jamef, encarregado

de tráfego, filial Belo HorizonteDesde a minha entrada na empresa, aconteceram muitas

coisas na minha vida pessoal e profissional. Em 1995, fui convidado para ser encarregado de tráfego na filial Belo

Horizonte. Aceitei este desafio e estou até hoje no cargo.

A Jamef é uma empresa que valoriza o colaborador, dando oportunidade para o crescimento interno. Com diversas

mudanças, como a renovação da frota, novas estruturas, filiais e gestão profissionalizada, tudo melhorou. Sempre foi

uma empresa sólida, com o pé no chão. Acompanhamos toda a evolução junto com a empresa.

34

Jamef News - Especial 50 anos

Page 35: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Primeiro empregoUma característica muito forte na Jamef é que diversos colaboradores começaram suas carreiras profissionais na empresa. Luciana Vitorino Santos, supervisora administrativa, é uma delas. Com 21 anos de Jamef, ela relembra a sua chegada.

“Foi meu primeiro emprego. Entrei como recepcionista e, depois de dois meses, estava na área de pendências. Em seguida, fui para seguros e depois assumi a área administrativa, um novo desafio para mim”.

“A empresa ainda ficava no Parque Novo Mundo, na divisa de São Paulo com Guarulhos, e a estrutura era bem menor, mas estava caminhando rumo ao crescimento. Hoje, mudou muita coisa, a Jamef investiu nas pessoas, em projetos, infraestrutura e tecnologia. É uma empresa forte, com pé no chão e o crescimento se deve ao que os donos projetaram no passado”.

“Mas mudar faz com que você se desenvolva. Antes era tudo datilografado e os processos eram demorados. Hoje, com a tecnologia, a informação é imediata. E para nós, da área administrativa, coseguimos analisar os pagamentos e liberá-los com maior rapidez. A tecnologia deu ritmo ao nosso trabalho”.

Manoel Coelho Lima Meireles, 26 anos de Jamef, ajudante de carga, filial São PauloManoel veio do nordeste e, ao chegar a São Paulo, passou em frente a Jamef, preenchendo uma ficha para vaga de emprego e foi contratado como ajudante de carga.

“Nesses anos em que estou na Jamef muita coisa mudou. Antes a empresa tinha apenas duas carretas, que eram agregadas, além de outros dois caminhões pequenos. O armazém não podia nem ser comparado com o que se tem hoje”, relembra.

Cooperação constanteCom 17 anos de empresa, Alexandre José de Camargo, analista comercial, destaca a evolução constante da Jamef na melhoria e desenvolvimento para um atendimento eficiente aos clientes.

“Entrei na primeira equipe do SAC e precisei conhecer todas as áreas”, diz.

“Em seguida, fui promovido para a área comercial, mas continuei com o SAC, dando treinamento, acompanhando e esclarecendo dúvidas dos atendentes de todas as filiais. Agora, estou focado em um trabalho mais analítico, que é estudar o perfil do cliente e o desempenho das filiais”.

“A Jamef evoluiu muito. Quando cheguei, não tinha tanta tecnologia, era apenas um telex. Hoje, para atendermos os clientes, temos e-mail, central de relacionamento, canal de voz, chat, fale conosco no site, enfim, a tecnologia está ao nosso dispor.

“Aprendi muito nesse tempo de Jamef e me sinto muito bem aqui dentro. Nunca tive rotina, cada dia é algo novo. Não conhecia o setor de transportes até então, assim, tudo era novidade para mim. Mas amadureci e aprendi”, reflete.

35

Jamef News - Especial 50 anos

Page 36: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

José da Cunha, 22 anos de Jamef, motorista, filial São Paulo Após sair da empresa onde trabalhava, em 1991, passei em frente à Jamef, ainda localizada no Parque Novo Mundo, quando avistei uma fila de pessoas em busca de emprego e me juntei a tal. Acabei sendo contratado como ajudante de carga. Na ocasião, a Jamef só atendia São Paulo.

Depois de muitos anos de esforço e dedicação, em 2000 fui convidado a participar do treinamento para uma vaga de motorista, na qual estou até hoje. A Jamef é uma ótima empresa para se trabalhar

Jurandir José da Silva, 23 anos de Jamef, motorista carreteiro, filial São PauloEntrei como motorista carreteiro a convite de um gerente da outra empresa em que trabalhava e que havia mudado para a Jamef. Comecei com a linha do Rio de Janeiro e depois fiz várias rotas. Desde então, acompanhei o crescimento da empresa.

São muitos anos de trabalho. Mas adquiri muita experiência no volante e, até hoje, nunca me envolvi em um acidente. Tem que ter muita paciência para fazer o que eu faço.

Gosto de ser motorista carreteiro, não me vejo em outra função. E a Jamef se preocupa muito com nosso bem estar, tanto que temos alojamentos em todas as filiais, assim podemos descansar para podermos continuar o nosso trabalho.

Dividir experiências“Há 17 anos, cheguei na Jamef, depois de vender equipamentos biomédicos. Entrei como assistente de vendas externas, na qual fiquei por dois anos, sendo suporte dos vendedores externos. Depois, fui vendedora interna e, logo em seguida, externa”, conta Valéria de Souza Veríssimo, coordenadora comercial da filial Rio de Janeiro.

“É importante dividir as experiências com as pessoas. Mas tive medo quando fui chamada para ser supervisora, meu primeiro cargo de liderança. Mas no final, deu tudo certo, porque sempre tive treinamentos e apoio da minha liderança”.

Valéria diz que sua vida pessoal se mistura com a da empresa. “No fundo, nunca vou deixar de ser vendedora. Cada produto embalado tem sempre um CNPJ para prospectar”, enfatiza.

“Após a profissionalização, a empresa cresceu muito. Essa fase de transição foi a maior mudança ao longo do tempo em que faço parte da equipe, mas apesar disso, a Jamef permaneceu com uma relação próxima com seus funcionários, típico de uma empresa familiar. Sempre dediquei-me e a Jamef sempre retribuiu”.

IMA

GEM

VALERIA

36

Jamef News - Especial 50 anos

Page 37: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Eliete Maria Xavier, 17 anos de Jamef, analista de operações pleno, matriz Belo HorizonteSão quase 18 anos de muito trabalho, aprendizado e, consequentemente, de crescimento na Jamef. Durante esse período, vivi muitas transformações: vi a empresa se profissionalizar, abrir novas filiais, buscar a excelência nos serviços prestados, priorizar o atendimento aos clientes, encanta-los e disseminar a cultura de seus fundadores a todo o corpo de colaboradores, que é fundamentada no respeito e honestidade das relações.

A empresa consolidou-se como líder do segmento e isto reflete em segurança para todos. É muito especial fazer parte desta história.

Respeito aos valores humanos“Estou há 26 anos na Jamef e acompanhei grande parte da história de sucesso de uma empresa que nasceu mineira e hoje é nacionalmente reconhecida”, diz Lourdes Maria Moreira Rocha, que trabalha na área de Contas a Pagar, na matriz, em Belo Horizonte.

“Nesse período, ocorreram mudanças significativas que têm feito parte da trajetória da empresa. Para mim, uma delas foi com a certificação ISO 9000, que trouxe uma nova forma de estrutura organizacional, e a segunda mudança foi a informatização, que diminuiu distâncias. Assim, novas possibilidades mercadológicas foram construídas, elevando a seriedade e a excelência na prestação de serviços e na relação com os clientes, sem perder o foco nos valores humanos”.

Aliás, a Jamef investe frequentemente no capital humano, por meio de treinamentos, do valor e da atenção dispensados às relações humanas entre os colaboradores.

“A busca constante pela inovação, como um exercício diário, tendo como foco a satisfação do cliente, tem sido responsável pelo papel protagonista da Jamef, no transporte de cargas no Brasil. Para meu desempenho profissional, essa expansão traz uma busca diária pela excelência”.

Geraldo Bonifácio da Silva, 24 anos na Jamef, ajudante de carga, filial Belo Horizonte

Geraldo entrou na Jamef ainda em 1985 como ajudante de carga, função na qual atua até os dias de hoje. “Desde então, uma das coisas que mais aprendi foi a lidar com pessoas. Além disso, a empresa cresceu muito e é uma das maiores do mercado”.

“Tenho enorme orgulho em fazer parte dessa empresa, pela filosofia empresarial, credibilidade e respeito que tem pelos valores humanos e profissionais, e pelas pessoas com quem trabalho e compartilho projetos, sonhos e minha vida”, diz.

37

Jamef News - Especial 50 anos

Page 38: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Francisco Gomes de Oliveira, 16 anos de Jamef, motorista, filial São Paulo

José Milton de Morais, 16 anos de Jamef, arrumador de cargaEntrei como ajudante de carga e, depois de três anos, fui promovido a arrumador de carga.

A Jamef cresceu muito desde que entrei. A frota foi ampliada, passaram a ter diversos benefícios para os colaboradores, a administração foi se modificando, mas a atenção a cada colaborador sempre permaneceu. Além de ser um ambiente muito limpo e organizado.

Estou na Jamef por conta da consideração, atenção e respeito. Nunca teve um atraso de pagamento e tudo o que tenho veio daqui. Minha filha, hoje com 17 anos, nasceu pouco tempo depois de eu entrar na empresa e pude ver o crescimento de ambas durante esse período.

Valdemir José da Silva (Tula), 22 anos de Jamef, conferente, filial São PauloPor intermédio de um colega, fui procurar emprego na Jamef, em 1991, e estou até hoje. Entrei como ajudante de carga e, depois de três anos, passei a conferente. “Quem vê a frota hoje não imagina como era antes. E a Jamef hoje é conhecida no Brasil inteiro”.

Acompanhei a construção do prédio na Vila Guilherme, em São Paulo, inclusive trazíamos material de Belo Horizonte, a pedido do sr. Márcio. Nós sempre ajudamos em tudo. E a empresa sempre foi correta. Isso faz a gente querer continuar a trabalhar aqui. Não tem outra melhor.

Tudo mudou muito. Hoje temos etiqueta em toda a carga, antes era só no pincel atômico. Imagine pegar cem caixas e marcar tudo com pincel? Isso aumentou a produtividade e eliminou erros.

E para todas as novidades, temos treinamentos, assim todos já ficam inteirados, o que dá um sentimento muito grande de equipe. Essa união leva todo mundo para frente.

Por intermédio de um colega que já trabalhava na Jamef, candidatei-me a uma vaga e fui escolhido para ser ajudante de carga. Fiquei 12 anos na função, até que procurei crescer profissionalmente e tirei a habilitação específica para dirigir caminhão.

Já estou há quatro anos neste cargo e só consegui continuar por causa do apoio dado pela Jamef. Nesses 16 anos pude observar que o crescimento foi conjunto, ou seja, a empresa não cresceria sem seus colaboradores e nós não teríamos tantas oportunidades.

38

Jamef News - Especial 50 anos

Page 39: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

Luis Ledo, 14 anos de Jamef, conferente, filial São PauloComecei na Jamef como funileiro e pintor. Fiquei um ano no cargo, até que a manutenção foi terceirizada. Passei por outras empresas, mas acabei voltando.

A inovação é primordial e a Jamef cresceu bastante por conta disso. Para mim, a empresa é a minha casa, pois vivemos a maior parte do tempo nela. Temos muitas amizades e ajudamos uns aos outros.

Valdir bonifácio de Araújo, 18 anos de Jamef, motorista carreteiro, filial São PauloQuando entrei na Jamef, só existiam três carretas. Mas depois a empresa cresceu e torço para que cresça ainda mais.

Comecei como motorista e, depois de dois anos, virei motorista carreteiro. Fiz várias linhas e hoje faço Brasília, Goiânia, Curitiba e Florianópolis. Para onde a Jamef mandar, eu vou.

É uma das melhores empresas em que trabalhei. Desde que entrei na Jamef, minha vida progrediu. Quando saio para trabalhar, faço com amor e carinho porque gosto da minha função.

E o que faz a Jamef crescer é a qualidade, que tem um padrão alto. É por isso que ela evolui sempre.

Entrei como lavador, mas passei pela pintura, borracharia, parte elétrica, fiz um pouco de tudo. Como não tinha profissão, pois estava com 19 anos, queria aprender o máximo possível.

De uns 10 anos para cá a empresa cresceu muito e eu também procurei evoluir e fui estudar. Completei o Ensino Médio e depois fiz outros cursos da área de manutenção. Há seis anos, passei a trabalhar como mecânico e faço a revisão dos caminhões.

A Jamef é uma ótima empresa. Praticamente me formei nela. Mas busquei sempre aprender e a ajudar os colegas de outras filiais, por exemplo. Consegui ter experiência profissional graças à Jamef.

Arnaldo Santos Pereira, 19 anos de Jamef, mecânico, filial São Paulo

39

Jamef News - Especial 50 anos

Page 40: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

40

Jamef News - Especial 50 anos

Page 41: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

41

Jamef News - Especial 50 anos

Page 42: Jamef News Edição Especial 50 Anos | São Paulo

A gente sempre leva o melhor para você