lusopress news - edição 50

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Grupo Pedra Alta Novo restaurante em Moissy-Cramayel EDITORIAL Pág. 2 Feira de Nanterre volta a receber autarquias do Norte Pág. 16 transavia.com prepara regressso de portugueses a casa neste verão Pág. 20 Festa de Cergy-Pontoise traz cultura portuguesa a França Pág. 22 Festivais de verão Pág. 28 Força conjunta que foi ao Haiti condecorada pelo Governo Pág. 34 Sabores de Trás-os-Montes e Açores em Valenton Pág. 44 Prémios Talento Pág. 56 Passatempos Pág. 64 Horóscopo Pág. 68 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5 | Director: Lídia Sales EXPORTAÇÃO, TURISMO, COMUNIDADES LUSAS UNINDO OS PORTUGUESES Pág. 4 veja pág. 10 Distribuição gratuita Venda não autorizada Pág. 33 Grupo Pedra Alta Novo restaurante em Moissy-Cramayel Entrevista a Fernando Lopes Pág. 6 Embaixador de Portugal fala sobre o 25 de Abril a alunos de liceu Pág. 12 Estabelecimentos Cândido inauguram novo armazém Pág. 26 Parceria BES/LCL celebrada na agência da Ópera Pág. 46

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Lusopress News - Unindo os Portugueses

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Page 1: Lusopress News - Edição 50

Grupo Pedra Alta

Novo restauranteem Moissy-Cramayel

Pág. 4

EDITORIAL Pág. 2

Feira de Nanterrevolta a receber autarquias do Norte Pág. 16

transavia.comprepara regressso de portugueses a casaneste verão Pág. 20

Festa de Cergy-Pontoisetraz cultura portuguesa a França Pág. 22

Festivais de verão Pág. 28

Força conjunta que foi ao Haiti condecorada pelo Governo Pág. 34

Sabores de Trás-os-Montes e Açores em Valenton Pág. 44

Prémios Talento Pág. 56

Passatempos Pág. 64

Horóscopo Pág. 68

N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5 | Director: Lídia Sales

EXPORTAÇÃO,TURISMO, COMUNIDADESLUSAS

UNINDOOS PORTUGUESES

Pág. 4

veja pág. 10

Distribuição gratuitaVenda não autorizada

Pág. 33

Grupo Pedra Alta

Novo restauranteem Moissy-Cramayel

Entrevista a Fernando Lopes Pág. 6

Embaixador de Portugal fala sobre o 25 de Abrila alunos de liceu Pág. 12

Estabelecimentos Cândido inauguram novo armazém Pág. 26

Parceria BES/LCLcelebrada na agênciada Ópera Pág. 46

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2 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5

Une publication de

SIÈGE SOCIALRÉDACTION ET DÉPARTEMENT COMMERCIALE1. av. Vasco de Gama94460 VALENTONTél: 01.56.32.92.78

DIRECTIONDirectrice de la publication:Lídia Sales

DIRECTEUR-ADJOINTGuilherme José

REDACTIONCatarina DelduqueCristina GomesDiana BernardoJosé PassosMarco Martins

REPORTAGEReporter/JournalisteGomes de Sá

Ont collaboré à ce numéroCarina Blanco

Juridique: António Grácio

Gastronomie: Chef Ilidio

3ème Génération: Philippe de Sousa, João Tiago

Correspondants:Carlos Gaspar (France)Carlos Dias (Royaume Uni)Costa Alves (Suisse)

REALISATIONMaquette: João Cazenave

COMMERCIALDirection du marketing:José Gomes

CONTACT COMMERCIAL06 18 44 74 55

LusoPress News est gratuit et ne peut être vendu

IMPRESSIONEmpresa Gráfica Funchalense, SAR. Nossa Senhora da Conceição, 50 - Morelena2715-029 PERO PINHEIROTel: +351 219 677 450Fax: +351 219 677 [email protected]

I.N.P.I. n.º 08 3 550 245

I.S.S.N.: 1968-6382

REGISTO N.º 53083004

Mail: [email protected]

Para quem viveu alguns anos debaixo do regime salazarista nunca é demais comemorar o

25 de Abril; essa madrugada vai longe, passaram 36 anos e a palavra liberdade ainda hoje

faz sentido para quem dela foi privado. Não era preciso ter qualquer actividade política para

sentirmos na pele os métodos do regime , começando logo pela instrução primária; os

professores eram formados ou melhor, mal formados para ridicularizar, o vexame e o insulto

faziam parte do método de ensino assim como as reguadas e castigos que de pedagógicos

não tinham nada; de então até agora muita coisa se passou e não fosse a corrupção, os al-

tos salários que os administradores públicos auferem, os assaltos, o desemprego, a falta de

habitação, a insegurança, poder-se-ia afirmar que é bom viver em Portugal e que o 25 de

Abril valeu a pena, claro que sim para o melhor e para o pior.

De norte a sul de Portugal os programas da comemoração deste histórico dia são muitos,

mas o essencial é não nos esquecermos dos estrategas que tão bem organizaram a revolu-

ção que de tão pacifíca foi chamada de Revolução dos Cravos.

O Embaixador Francisco Seixas da Costa foi um dos militares que participou nesse dia e

conforme disse ao nosso repórter orgulha-se de ter colaborado e de, passados 36 anos

falar a jovens luso descendentes para os quais o 25 de Abril não é uma data desconhecida,

e foi com consciência da importância de tal data que no Liceu Honoré Balzac colocaram

algumas questões acerca do dia ao Embaixador. Estes jovens que nasceram pós 25 de Abril

conhecem o significado transmitido pelos pais alguns deles obrigados a abandonar o país

pelo regime opressivo.

O 25 de Abril valeu a pena? Valeu sim!!

editorialFiche Technique

Lídia [email protected]

25 de Abril – 36 anos

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3 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5EXPORTAÇÃO | TURISMO | COMUNIDADES LUSAS

25 de Abril – 36 anos

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4 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5

reportagem

Francisco Seixas da CostaEmbaixador de Portugal em França

António BragaSecretário de Estado das Comunidades Portuguesas

O grupo Pedra Alta abriu um novo restaurante na zona indus-trial de Moissy-Cramayel. O es-paço é novo mas o conceito é já bem conhecido do público, que pode esperar deste novo Pedra Alta um atendimento e qualida-de na linha que vem sendo se-guida pelo grupo.

O interior é decorado com motivos náuticos. O balcão de atendimen-to tem a forma de um navio e, lá dentro, há sempre um “marinheiro” que dá as boas-vindas ao cliente.

Grupo Pedra Alta

Novo restauranteem Moissy-Cramayel

A decoração não é inocente e evoca aquela que é a especiali-dade da casa — o marisco. Como entrada ou prato principal, em forma de camarão, sapateira ou lagosta. Para além disso, o restau-rante serve ainda diversos pratos de carne e peixe. As sobremesas completam a refeição, de forma sedutora ao olho e agradável ao paladar.

A cozinha é portuguesa mas não atrai apenas clientes lu-sos. Há também franceses a

frequentar o espaço e muita gente da comunidade chinesa, o que leva a sala a estar quase sempre cheia.

O grupo Pedra Alta começou em Portugal há 27 anos. O pri-meiro espaço em França foi o de Pontault-Combault e jun-taram-se-lhe depois Orly, Bou-logne-Billancourt, Valenton e, agora, Moissy-Cramayel.

Em breve, abrirão mais dois novos espaços.

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5 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5EXPORTAÇÃO | TURISMO | COMUNIDADES LUSAS

António BragaSecretário de Estado das Comunidades Portuguesas

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6 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5

entrevista

Fernando Lopes

na primeira pessoa

Em entrevista exclusiva, Fernando Lopes, o novo rosto da direcção da Rádio Alfa, revelou à Lusopress os pro-jectos e as ambições para o futuro.

Fernando, neste momen-to está à frente de vários projectos, como consegue dobrar-se em vários papéis? Qual é o Fernando Lopes que prefere, o que veste a pele de Director da rádio, ou o de Vi-ce-Presidente dos Lusitanos de Saint-Maur, ou o empre-sário da construção civil? A ideia do povo do português que vive em França é muito sim-ples, detestamos estar em casa parados sem fazer nada, há sem-pre um objectivo. De levarmos a nossa cultura aos franceses, aos nossos amigos mesmo que não seja português, de uma outra etnia. Uma coisa é certa o por-tuguês que vive em França tem muito orgulho do seu país. Por isso, concordo com a pergunta e acrescento que a vontade é fa-zer muito mais do que um outro qualquer empregado aqui em França. Isto leva-nos, da minha parte a ter um papel adminis-trativo, a gestão da Rádio Alfa, como o disse e bem sou o Di-rector, trato da grelha e da parte musical da rádio. Depois tenho outro emprego, de ser também Director-Geral de uma empresa de betão a SFB, dentro da qual tenho a função de gerir a infor-mática, há ainda a parte despor-

tiva. Sou o Vice-Presidente dos Lusitanos de Saint-Maur. É uma empresa familiar. O meu pai, irmã e tia têm funções diferentes na SFB.

Encara os Lusitanos mais como uma paixão, do que trabalho? Tenho muito orgulho no clube. É o primeiro e maior clube por-tuguês em França. Foi fundado a

10 de Junho de 1966, poucos me-ses depois de ter nascido. Eu co-mecei a ser jogador no clube com 10 anos. Desde esse tempo até hoje sou licenciado no clube, é um pouco o meu clube de coração. É mais do que um clube futebol, tem um papel de unir os portugueses e desenvolver a língua portuguesa. O clube tem um papel educativo, desde sempre demos a oportuni-dade a miúdos que não têm meios de jogar no clube. Hoje temos jogadores na Equipa A que começaram nos infantis. É muito bonito estar no papel e pai e vermos os nossos filhos a jogarem nos Lusitanos.

A palavra “união” continua bem presente na sua vida, até nos Lusitanos? A ideia é essa. Temos a sorte de

ter esta língua que nos une. Hoje existem grandes clubes portu-gueses em toda a França, um deles é os Lusitanos.

Por falar na língua, a Rádio Alfa tem um pouco esse pa-pel de educar as pessoas. A rádio permite ter um elo de ligação a Portugal, e isso é mui-to importante, porque sabemos que quando uma comunidade perde a ligação ao país de ori-gem, aos poucos a língua vai de-saparecendo. Temos casos de ter um Sanchez ou um Pancho Vilas, que é um nome espanhol, mas que não fala espanhol. E porquê? Porque os pais não tinham matéria para dar aos filhos para continuarem a estudar a língua e tornaram-se completamente franceses. Enquanto tivermos a Rádio Alfa com uma forte presença, ou mesmo as web tv’s ou televisões que vão sendo criadas e che-gam até cá, isto vai-nos permitir à nossa juventude ou às novas gerações a vontade de regres-sarem a Portugal, e isso vai per-mitir pôr uma imagem sobre as palavras.É claro que somos bairristas, no futebol, uns do Benfica, outros sportinguistas, mas uma coisa

“...Eu tenho o papel de guardar esta Rádio Alfa viva, quero leva-lá

para fora de Paris, para poder ser escutada em toda a França, e para que isso aconteça há

a hipótese de ir buscar novos emissores”.

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7 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5EXPORTAÇÃO | TURISMO | COMUNIDADES LUSAS

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entrevistalinda é vermos todos a torcer pela selecção.

O Fernando é apaixonado pelas coisas que faz? Fala de uma forma como se estives-se agora a viver todos esses momentos, As 24 horas do dia para si não chegam? Costumo dormir pouco, e mes-mo quando estou a dormir so-nho com o trabalho. Só no dia desta entrevista fui descansar já passava da uma hora da manhã e levantei-me às 6 horas. Nes-te momento estou a trabalhar num relatório para entregar ao organismo francês que dá as li-cenças de difusão a CSA. Eu te-nho o papel de guardar esta Rá-dio Alfa viva, quero leva-lá para fora de Paris, para poder ser es-cutada em toda a França, e para que isso aconteça há a hipótese de ir buscar novos emissores. E não estou bem a dormir, por-que estou nessa temática que as 24 horas do dia não chegam. Mesmo a dormir estou a pensar em argumentação para que a CSA nos dê o seu sim, para con-vencer o francês a dar novos emissores à Rádio Alfa. Tudo o que faço é com muita paixão, as 24 horas para mim não chegam, mas tenho a chance de ter pes-

soas que me rodeiam em quem posso confiar e trabalham um pouco da mesma maneira que eu. É claro que não posso só eu a ter as ideias e a escrevê-las. Depois há factores que por ve-zes não nos levam a concretizar alguns projectos, como é o fac-tor económico, claro que gosta-va de ter uma televisão, de ter grandes estúdios, fazer filmes com portugueses, e até ter um jornal.

Quer dizer então que a Rádio Alfa se prepara para novos rumos. O Fernando não teme a concorrência ou o apareci-mento de novas rádios? Toda a gente sabe que o mer-cado aqui em Paris não suporta mais que uma rádio. Pode haver uma segunda rádio, claro que não posso impedir o apareci-mento de uma nova rádio. Mas, uma coisa posso afirmar o apa-recimento dessa segunda rádio originaria a morte de ambas as rádios. Não há mercado finan-ceiro da nossa comunidade para termos duas rádios. É sabido que a comunidade está a evoluir. A Rádio Alfa as primeiras gerações que chegaram a França vão ou-vindo a rádio, com ou sem críti-cas escutam a rádio, agora as no-

vas gerações, os mais novos não estão para aí virados.

E isso deve-se ao quê? Há muito trabalho a fazer para ir buscar ouvintes mais jo-vens? A Alfa tem que evoluir e mudar.

Mas para fazer uma mudança radical, posso perder a primeira geração e não conseguir cativar a terceira.

E isso contorna-se como?Contorna-se em fazer pequenas mudanças, mas progressivas.

Claro que depois temos os ou-vintes da primeira geração que dizem, agora passam imensa música de miúdos, vocês estão malucos, isto é só barulho. Por outro lado, temos os netos que dizem, vocês não têm alternati-va musical do nosso gosto, por isso vamos escutar outras rá-dios. Qual é a nossa aposta, já que somos uma rádio portuguesa vamos levar mais informação sobre Portugal e passar a boa música portuguesa nas nossas emissões. A pessoa que quer buscar música portuguesa não tem mais alternativa se não escutar a Rádio Alfa. As rádios francesas só passam música lo-cal ou inglesa que é boa, mas nós também temos música de grande qualidade e cantada em português. E tentar ter qualida-

“...O que falta à comunidade é a união, lutarmos juntos para não haver só um primeiro, mas sim vários primeiros.

Penso que isso vai mudar, porque os filhos dessas pessoas são mais literatos, têm cursos universitários, têm posições de

trabalho e na sociedade francesa que os permite adquirir as duas culturas a portuguesa e a francesa”.

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entrevista

de leva o jovem que hoje critica a Rádio Alfa de nos escutar daqui a uns anos. A rá-dio é um pouco como a imprensa não se pode mudar o formato de uma dia para o outro, mas sim aos poucos. A Rádio Alfa está hoje a tentar evoluir, e a não revolu-cionar, porque uma revolução pode origi-nar o caos, e isso não queremos.

Um dos projectos mais ambiciosos da Rádio Alfa é a festa anual dos santos populares. Este ano quais vão ser as novidades?Gostaríamos de ter mais artistas, mas mais uma vez temos condicionantes fi-nanceiros. Vamos ter uma grande artis-ta brasileira como cabeça de cartaz, a Daniela Mercury, considerada por mui-tos como o furacão da Baía. Vamos ter também o Tito Paris, música africana de qualidade. Isto porque um dos nossos slogans é a lusofonia. A língua portu-guesa não une só portugueses, mas sim angolanos, africanos, brasileiros. Gostá-vamos de ser um espelho dos PALOPS.

Nós estamos a dois mil quilómetros de Lisboa e isso impede-nos de ter acesso a todos os artistas. Claro que gostávamos de ter artistas, mas nas vésperas ou até no mesmo dia da festa têm concertos. Acho que o cartaz é mais ou menos de qualidade, temos um grupo de artistas para todos os gostos. Depois há a parte financeira e até a própria disponibilidade do artista. Depois temos os Adiafa, um grupo de cantares populares, a Ágata, uma das divas da canção portuguesa e os repetentes La Harissa, um grupo luso-descendente que tem feito sucesso em França.

Há pouco referiu que somos a maior comunidade em França, o que acha então na sua opinião aos portugue-ses para se afirmarem neste país, falta a ambição?Acho que não se trata de ambição. A mi-nha opinião que pode não ser a certa. Va-mos voltar aos anos 60, onde as pessoas chegaram aqui na miséria, mas venceram

e têm orgulho de dizer que venceram. E o que dá, dá uma imagem de um portu-guês que chegou a França e que venceu, que é um lutador contínuo. E isso leva a tentar ser sempre o primeiro. O que falta à comunidade é a união, lu-tarmos juntos para não haver só um pri-meiro, mas sim vários primeiros. Penso que isso vai mudar, porque os filhos des-sas pessoas são mais literatos, têm cursos universitários, têm posições de trabalho e na sociedade francesa que os permite adquirir as duas culturas a portuguesa e a francesa. Os nossos pais a ideia era vencer e leva-nos a ter uma imagem ne-gativa em Portugal dos emigrantes, que

chegavam nas férias com carros novos, penso que o povo português não per-cebeu. Não era a ideia de mostrar que temos mais que tu. Era ideia de que saí-mos de Portugal e vencemos na vida num país estrangeiro. Há de certeza um problema de comunicação, penso que os portugueses que estão em Portugal se vissem de perto o esforço e a força de vontade do emigrante português em levar mais alto a nossa cultura, diria an-tes que o emigrante era um pouco um Embaixador da cultura portuguesa, na promoção no estrangeiro neste caso em França da nossa gastronomia, do futebol e da nossa música.

“...A língua portuguesa não une só

portugueses, mas sim angolanos, africanos,

brasileiros. Gostávamos de ser um espelho

dos PALOPS.”

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reportagem

Embaixador de Portugal fala sobre o 25 de Abril a alunos

do Liceu Honoré de BalzacO Liceu Honoré de Balzac, em Paris recebeu

a visita do Embaixador de Portugal em França. Na ordem do dia testemunhos e factos

sobre o 25 de Abril. Alunos de várias turmas, que frequentam o “terminale”, assistiram

a uma conferência-encontro onde o Embaixador falou na primeira pessoa e contou o que viveu nessa altura.

Depois de meia hora de conversa, os alunos do liceu que estudam português puderam colocar algumas

questões relacionadas com a experiência pessoal do Embaixador Franciso Seixas da Costa.

“Fiquei contente por perceber que o 25 de Abril ainda diz muito a estas novas gerações e que há uma curiosidade so-bre o dia da liberdade, sobre o efeito do 25 de Abril sobre a sociedade portuguesa. E a for-ma como as questões foram colocadas prova que as pes-soas estão atentas em relação a algo que é muito identitário à minha geração. Portanto fi-quei por ver que estas novas gerações vivem e tentam per-ceber questões sobre o 25 de Abril, que foi e é um elemento

fundamental na mudança das suas vidas e na vida dos seus pais”, referiu. Francisco Seixas da Costa foi um dos militares de Abril, apesar de não ter partici-pado nas horas da revolução, era um dos ofi-ciais milicianos. “No 25 de Abril tive um papel modesto. Eu fiz parte dos ofi-

ciais milicianos, e de pessoas que desenvolveram a revolu-

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reportagem

temos uma visão mais realista. Descobrimos como as pessoas viveram essa época. Uma coi-sa é ler e termos as indicações nos livros, outra coisa é ter os testemunhos de quem viveu de perto o 25 de Abril”, disse-nos Silvia Gonçalves, uma das alu-nas do liceu.

ção antes do 25 de Abril. Nós tínhamos uma rede clandesti-na que se ligava aos oficiais do quadro, quer no 25 de Abril, quer após essa data. Estive muito envolvido, fui adjunto da junta de salvação nacional que foi criada após o 25 de Abril e presidida pelo General Spínola. Essa junta de salvação nacio-nal era constiuida por oficiais do exército das forças aérea e marinha. Enquanto adjunto das forças de salvação nacional estive duran-te um ano envolvido em várias funções, naquilo que foram as estruturas revolucionárias da época. Foi uma oportunidade magnifica que tive, de ter uma experiência se é considerada política, ou mais romântica

antes de ingressar na carreira diplomática. Eu concorri ao Ministério dos Negócios Es-trangeiros em 1974, portanto imediatamente a seguir à revo-lução, fiz o curso durante o ano de 1975. A revolução faz parte da minha vida. O 25 de Abril nas boas memórias que vão ficar para toda a minha existência.” A seguir aos testemunhos dos presentes, seguiu-se um pe-queno debate entre alunos foram pertinentes e quiseram saber o futuro de Portugal, a imagem e as relações interna-cionais do país. “O mais impor-tante nesta conferência foi ter a opinião na primeira pessoa de alguém que viveu a revolução, porque é mais enriquecedor e

Como tema da conferência era os feitos e os testemunhos do 25 de Abril o que sabem então os alunos sobre o 25 de Abril? “Diria que foi uma revolução, o 25 de Abril. Foi então chefiada pelos militares e pôs fim a um grande tempo de ditadura. Trouxe um novo alento a um

país que até então não sabia o que era respirar liberdade”. Fre-derico dos Santos foi também o aluno escolhido para agradecer a presença do Embaixador nesta conferência. O dia em que um liceu francês foi por umas horas uma sala de aulas como se esti-véssemos em Portugal.

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15 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5EXPORTAÇÃO | TURISMO | COMUNIDADES LUSAS

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feiras

Feira de Nanterre volta a receber

autarquias do Norte de Portugal

Produtos portugueses foram os reis de mais

uma edição

Pelo sétimo ano consecutivo, a ARCOP, uma associação portuguesa, organiza a tradicional Feira de Nanterre, em França, voltou e a contar com produtos de Montalegre. Esta feira que decorrer durante três dias de Março, na localidade de Nanterre, onde existem perto de 5 mil portugueses, é um encontro de culturas, costumes e tradições minhotas, uma ponto de encontro para descobrir algumas localidades portuguesas, como Montalegre, Ponte de Lima.

A diplomacia presente, o Mai-re de Nanterre, Patrick Jarry, e o representante da Embaixa-da de Portugal Vítor Gil deram as boas vindas ao certame. O Maire de Nanterre em decla-rações à Lusopress referiu que “Nanterre durante três dias é a capital de Portugal em França. Como Maire desta localidade da Île de France, tenho a cer-teza que a organização deste evento, que já vai no sétimo ano e que trazem até nós di-

versas zonas de Portugal, com os seus produtos de qualidade, promove não só a cultura e a gastronomia portuguesa, mas que ao mesmo tempo promove a cidade de Nanterre aos por-tugueses que vem de Portugal e que assim ficam a conhecer a nossa localidade.”Do lado português, Vítor Gil, responsável pelos Assuntos So-ciais da Embaixada de Portugal em França, salientou a impor-tância das trocas culturais e

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17 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5EXPORTAÇÃO | TURISMO | COMUNIDADES LUSAS

económicas entre Portugal e o país de acolhimento de mais 1 milhão e 400 mil portugueses: “Sabe que temos com a França mais de 200 geminações e há um permanente intercâmbio entre cidades portuguesas e francesas. E esta feira é tam-bém uma forma de intercâm-bio”. No muito falado mercado da saudade, a disporá portuguesa presente que encheu por com-pleto a feira junta num clima

de amigos e confraternização os muitos “barrosões” que vi-vem e perto de Nanterre.A merenda-convívio que a au-tarquia promove é o pretexto para um dia diferente e para que todos se juntem e se sin-tam como na sua terra. A festa era portuguesa e o pa-vilhão onde se realizou a feira encheu por completo. Muita animação, ranchos e rusgas portuguesas actuaram e fize-ram a festa.

Câmaras portuguesas apostam na Feira de Nanterre para promoverem as suas regiões A Câmara de Ponte da Barca está presente nesta feira há 5 anos, o seu Presidente, Vassalo Abreu, afirma que “é importante para o concelho estar aqui nesta feira. Corresponde exactamente aos anos em que sou Presidente da Câmara de Ponte da Barca. A pro-moção da nossa região é muito

importante e nós fazemos parte de uma zona única em Portugal e na Península Ibérica, rica com a sua biosfera que é o Parque Na-cional da Peneda Gerês. ”A terra fria transmontana esteve presen-te nesta feira com os produtos de Vinhais, a capital do fumeiro, e Vimioso, onde o slogan é “tradi-ção e qualidade de vida”. Os seus respectivos presidentes Américo Pereira, Presidente da Câmara de Vinhais e José Rodrigues, Presi-dente da Câmara do Vimioso, sa-

lientaram ambos a importância que tem para as suas regiões e empresas pessoais estarem pre-sentes nesta feira. Como é o caso da Corane que está nesta feira há já vários anos, tendo sido uma das instituições pioneiras em Nanterre. O presidente da Câ-mara Municipal de Montalegre, Fernando Rodrigues, justifica a sua presença com o facto de ali estarem muitos munícipes. “A obrigação do Presidente é estar onde está a sua gente”, disse.

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18 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5

feiras

Além disso, durante o discurso que pro-feriu no local “elogiou os emigrantes em geral e o sentido de portugalidade que se sente nas comunidades portuguesas es-palhadas pelo Mundo”. No seu discurso, sempre aguardado com enorme expec-tativa, elogiou os emigrantes em geral e o sentido de portugalidade que se sente nas comunidades portuguesas espalha-das pelo Mundo. O autarca referiu que «os portugueses são os melhores embai-xadores que Portugal tem no Mundo» e que os emigrantes são hoje mais impor-tantes do que nunca: «vivemos na Europa e no Mundo, e por isso em Portugal, uma grande crise que afecta muitas famílias e muitos jovens desempregados. Pois hoje é muito importante o exemplo dos nossos emigrantes. Deve ser um exemplo para todos a sua coragem, a sua determina-ção e o seu sucesso. Como eles venceram

noutras épocas difíceis, também hoje os nossos jovens podem vencer se seguirem o seu exemplo de luta e de trabalho, por-que só assim teremos um país e um futuro melhor para todos».

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prepara regresso de portugueses a casa neste Verão

Companhia aérea francesa inaugura voos entre Nantes/Porto e Nantes/Funchal Portugal tornou-se no destino mais importante para a francesa Transavia.com.Desde 2007 a companhia aérea francesa efectuou 3900 voos entre Paris - Porto - Funchal e transportou cerca de 500 mil passageiros.Isto equivale a uma fasquia de 25% de mercado no tráfego en-tre o Aeroporto Internacional do Porto, Francisco Sá Carneiro e a cidade das luzes, Paris.Os números foram divulgados numa conferência de imprensa no aeroporto da invicta. A companhia aérea que faz parte do grupo Air France/KLM prepa-ra-se agora para inaugurar voos

regulares entre Nantes-Porto,

e Nantes-

Funchal. Voos que vão servir não só os 40 mil portugueses que vivem naquela cidade francesa, mas que pretendem também promover o turismo em Portugal.Um investimento que na opinião do Presidente da Transavia.com, Lionel Guérin, vai contribuir para o desenvolvimento das ligações comerciais e económicas entre a França e Portugal.Os voos vão custar entre os 40€ e os 90€, depende das alturas do ano.

A Transavia.com opera voos em lowcost, em 2009 efectuou um inquérito de satisfação junto dos portugueses que viajam nos seus voos e os resultados foram mui-to satisfatórios. No ano passado, a companhia aérea teve um au-mento de 11% de passageiros, em relação ao ano de 2008.A Transavia efectua voos entre Paris, Beauvais e agora Nantes apenas para o Norte de Portugal. Faro é outro dos destinos que está a ser estudado. Para a capi-tal portuguesa para já está fora dos planos da companhia aérea, já que a Air France tem a exclu-sividade. “Nós estamos confiantes dos bons resultados obtidos entre as ligações aéreas entre Paris e Por-tugal. Estamos ainda optimistas para a linha que hoje inaugura-mos, muitos dos nossos clientes

apreciam o nosso serviço e no relatório de qualidade/preço re-velou isso mesmo, mesmo sen-do que em Paris temos muita concorrência”, declarou Lionel Guérin, Presidente da Transavia.com durante a conferência de imprensa. A reter também algumas pala-vras do Presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Nantes, Jean-François Gendron“A che-gada da Transavia.com é um acontecimento que vai ser im-

transavia.com

portante para a res-truturação do Aeroporto Nantes Atlantique. Esta ligação vai-nos permitir completar ligações de charter regulares. Estas linhas Nantes-Porto e Nantes-Funchal vai igualmente resultar num desenvolvimento rápido no turismo. A Transavia.com, do grupo Air France, é uma promessa/alternativa de quali-dade para os nossos passageiros. Com uma média de 170 mil pas-sageiros anuais, esta companhia vem reforçar ainda mais com es-tes voos, os 115 destinos directos

que já existem nas nossas plata-formas. E abre ao mesmo tempo um descobrimento da nossa re-gião a clientes estrangeiros.” Lionel Guérin, Presidente da Transavia

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21 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5EXPORTAÇÃO | TURISMO | COMUNIDADES LUSAS

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festas

Festa de Cergy-Pontoise traz cultura portuguesa a FrançaA festa anual de Cergy-Pontoi-se aconteceu no fim-de-sema-na de 20 e 21 de Março. Com forte tradição junto da comu-nidade portuguesa, a edição deste ano seguiu a linha do ano anterior.

No primeiro dia do evento, houve uma feira durante o dia, com stands de várias empresas, que aproveitaram para divul-gar os seus produtos de uma forma mais próxima do consu-midor. “Somos o único banco em que os próprios directores vêm ao encontro dos emigran-tes. Nós não esperamos por eles, vimos cá dar a cara”, disse Sérgio Ventura, director do bal-cão do Santander-Totta de Vila Pouca de Aguiar.

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Na noite do primeiro dia houve espectáculo musical com a actua ção dos Kapa Negra (grupo de Orléans), Paula Soares, cantora luso-descendente nascida em França, e o conhecido Rui Bandeira. O cantor confessou que “é um motivo de grande orgulho ser convidado para actuar nesta festa. Vir à comunidade por-tuguesa com a frequência que estou a vir, principalmente neste ano, deixa-me muito orgulhoso”.

No dia 21 a animação ficou a cargo de grupos de ranchos. Houve também uma feira à portuguesa com restauração típica do país. Para o ano, a festa de Cergy-Pontoise estará de volta com uma programação que trará a França um pouco de Portugal.

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Fernando Cândido

Miguel Ramosdos estabelecimentos Cândido

Estabelecimentos

Cândidoinauguram

novo armazém

“Em 2006/2007 crescemos de uma tal maneira que era impossível continuar em Champigny. So tínhamos duas coisas a fazer, ou fechar ou crescer. Escolhemos crescer”, disse Fernando Cândido, proprie-tário do estabelecimento. Daí a criação deste novo armazém, com uma área de 5.000 m2.

A inauguração marca o arranque de uma nova fase da empresa que pretende, a partir de agora, “tentar crescer no mer-cado, abrangendo outro tipo de clientes, nomeadamente grandes superfícies”, se-gundo Miguel Ramos, sócio de Fernando Cândido.

A festa de abertura aconteceu nas novas instalações. Entre clientes, fornecedores e amigos, o empresário juntou cerca de 350 pessoas num jantar informal. “Para além de haver convívio com o senhor Cândido e os seus colaboradores, há todo um nú-cleo de pessoas, desde os fornecedores aos clientes. Acho que é muito importan-te este convívio”, disse Filipe Fraga, dos

Os Estabelecimentos Cândido abriram um novo armazém, na zona industrial de Chennevières, no Val-de-Marne. A inauguração foi no dia 27 de Março e contou com a presença de muitos amigos, clientes e fornecedores.

Queijos Tavares, fornecedores dos Estabe-lecimentos Cândido.

Os vários fornecedores da empresa de Fernando Cândido presentes no evento consideraram-se satisfeitos com a par-ceria comercial que têm vindo a desen-volver. “O senhor Cândido é uma pessoa séria e enquanto for ele que estiver à fren-te do negócio estará sempre a trabalhar connosco porque acho que é de uma ge-ração de pessoas honestas”, declarou Rui Costa, da empresa Rui Costa e Sousa & Irmão, S.A.

Os Estabelecimentos Cândido são o mais antigo importador de produtos portugue-ses para França. A empresa iniciou a sua actividade em 1969 e, desde então, tem

crescido e continuado a servir a comuni-dade portuguesa residente em França.

Miguel Ramosdos estabelecimentos Cândido

Fernando Cândido

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Festivais de Verão 2010

Portugal volta a vibrarao ritmo da músicaneste VerãoO Verão é por excelência uma época de descontracção e alegria. E em Portugal é também sinónimo de “Festivais de Verão”. Um pouco por todo o País, é quase possível passar, pelo menos, os meses de Julho e Agosto, literalmente a dançar.Rock in Rio, Suddoeste TMN, SuperBock Super Rock, Delta Tejo, Optimus Alive, são alguns dos nomes que se foram tornando sinónimos de época estival.

É o Rock in Rio, um dos nomes mais sonantes de todo o calen-dário, que marca o início das fes-tas e quase celebra, este ano, a chegada do Verão, decorrendo nos últimos dias de Maio.A já bem conhecida Cidade do Rock, situada no Parque da Bela Vista, em Lisboa, já está a prepa-rar-se para receber personalida-des da música moderna mundial,

como Elton John, Shakira, a revelação de 2009 Leona Lewis, e os portugueses Mariza, Xutos & Pontapés, Jorge Palma ou Rui Veloso.Novamente, a Cidade Rock, que este ano terá como tema a Aura, e que vai funcionar nos dias 21, 22, 27, 28 e 29 de Maio, vai disponibilizar o Palco Mundo, o Palco Sunset, e a Ten-da Electrónica, bem como o es-

paço fashion, uma zona para os mais pequenos e outra para compras e a zona de restauração.

Os bilhetes para o evento já po-dem ser comprados, e apresen-tam preços de 58 euros (bilhetes diários).Em Junho regressa o Sumol Summer Fest, que vai animar o Ericeira Camping nos dias 25 e 26 de Junho, com nomes de artistas como Mtisyahu, Gentle-man, Groundation ou Evolution.

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O Palco Sumol, onde se vão reali-zar os concertos e a Tenda Good Vibes, que vai levar a música pela madrugada, tocada por vários DJs, vão ter como pano de fundo as ondas da Ericeira e o surf.O preço dos bilhetes desta se-gunda edição é de 30 euros (dia) ou 40 euros (passe de dois dias) com acesso gratuito ao Ericeira Camping nas noites do festival.Julho é o mês mais animado, já que a maioria dos festivais irá de-correr nesta altura.E logo nos primeiros dias está já festa programada, com o Festival Delta Tejo, entre os dias 2 e 4, de-dicado aos sons de países pro-dutores de café, e com algum destaque para a música dos paí-ses lusófonos.Este ano, no dia dedicado às

mulheres, as portuguesas Ana Moura e Susana Félix, e a bra-sileira Ana Carolina vão marcar presença no evento, onde estão também já confirmados o brasi-leiro Carlinhos Brown, os portu-gueses Buraka Som Sistema e a nigeriana Nneka.O Alto da Ajuda, em Lisboa, é novamente o local eleito para receber o evento, e o preço dos bilhetes é de 25 euros por dia, e o passe de três dias é 40 euros.Se ficou com água na boca por mais festivais, não vai ter que es-perar muito.É que já na quinta-feira a seguir, mais propriamente, no dia 8 de Julho, ainda em Lisboa, mas jun-to à beira-rio, o Passeio Marítimo de Algés vai vibrar com música.O Optimus Alive começa nesse

dia e vai pulsar até ao sábado seguinte, dia 10, oferecendo dois palcos, o Palco Optimus e o Palco Super Bock, onde irão to-car Pearl Jam, Kasabian, Phoenix, Faith No More, Alice in Chains, Skunk Anansie, Manic Street Pre-achers, Gossip, ou os premiados The XX.Os bilhetes para o festival, que já estão à venda, são de 50 euros

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(bilhete diário), e 90 euros o pas-se para os três dias.Logo no dia 16 de Julho, e até dia 18, a Herdade Cabeço da Flauta, no Meco, (Sesimbra) vai ser palco do famoso Super Bock Super Rock.Com três palcos e algumas novi-dades ainda em carteira, o festi-val tem já confirmadas presenças internacionais e portuguesas, como Pet Shop Boys, Temper Trap, Vampire Weekend, The Na-tional, John Butler Trio, Cut Copy, Palma’s Gang, Rita Redshoes, Ri-

cardo Villalobos & Zip.O preço do bilhete diário é de 40 euros, e o passe de três dias (com campismo incluído) é de 70 euros.O Sudoeste TMN, outro nome forte dos festivais de Verão, vai marcar o início de Agosto, de-correndo entre 4 a 8, na Herdade da Casa Branca, na Zambujeira do Mar.Com nomes confirmados como M.I.A., The Flaming Lips, Massive Attack, ou Kruder & Dorfmeister, a 14ª edição do festival apresenta

uma novidade, o “Car Camping” que permite aos campistas levar o carro para um espaço especial dentro do campismo.Os bilhetes já estão à venda e custam 40 euros (diário), 80 eu-ros (passe de cinco dias) e 90 eu-ros (passe de cinco dias com Car Camping).O preço dos passes tem o cam-pismo incluído e permite o aces-so ao recinto a partir de 31 de Julho.Mas para quem prefere outro tipo de música, o tradicional

Cool Jazz Fest, vai trazer à região de Cascais e Mafra, entre 5 e 25 de Julho uma programação va-riada de diferentes sonoridades.Norah Jones, Diana Krall, Chris Isaak, Deolinda, Omara Portuon-do são alguns dos nomes que vão poder ser vistos e ouvidos durante o mês de Julho.Os preços para os espectáculos já se encontram à venda e apre-sentam preços entre 20 e 60 eu-ros para Diana Krall e Norah Jo-nes, ou 30 euros para Chris Isaak.Mas, certamente, que muitas

outras novidades surgirão entre-tanto. É só preciso estar de ouvi-do atento.Mas não se pense que é só de festivais musicais que o Verão em Portugal é composto.Ao longo do País são vários os municípios e regiões que apro-veitam a época de calor para realizar festividades e concertos diversos com nomes da música portuguesa e estrangeira.É só uma questão de estar aten-to e ver qual é o evento mais próximo de si.

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Força conjunta que foi ao Haiti condecorada pelo Governo

No início do ano de 2010, ninguém ficou indiferente

à tragédia que ocorreu no Haiti, em Port-Au-Prince.

No dia 12 de Janeiro, um potente terramoto destruiu

uma parte substancial da capital do mais pobre

país das Américas, provocando uma onda de solidariedade nunca vista em termos internacionais.

Também Portugal, imbuído desse espí-rito de entreajuda, característica aliás do povo lusitano, de imediato disponibilizou meios para ajudar aquele povo que tudo tinha perdido em fracções de segundos.Apesar de saberem as dificuldades que iriam passar, de imediato partiu para Port-Au-Price um C-130 com uma equipa da Protecção Civil, membros da ONG AMI - Assistência Médica Internacional, médicos do INEM e de Medicina Legal, o Corpo Es-pecial de Bombeiros e alguns jornalistas a bordo. Todos eles com a convicção de que iriam dar o seu melhor para ajudar aquela cidade e aquela população a voltarem a ter uma vida normal o mais depressa pos-

sível. No avião militar levava-se, para além de uma grande esperança, todos os meios técnicos, logísticos e médicos para que fosse possível montar um acampamento para o maior número possível de haitianos que tinham ficado sem casa.Mas mesmo antes da partida de Portugal da ajuda humanitária, já estava no terreno o Conselheiro português da Embaixada em Havana, Mário Gomes, que se des-locara para o local no dia em que o ter-ramoto atingiu Port-Au-Prince. Saíra de Havana, (isto porque no Haiti não há Em-baixada portuguesa) com o objectivo de procurar os portugueses que se encon-travam na região e proceder à evacuação

daqueles que assim o desejassem. Quem se recorda deste diplomata, que foi o úl-timo Cônsul em Nogent-sur-Marne e, de-pois da reestruturação consular, ficou por cá como Cônsul-Geral adjunto em Paris, sabe como este protege os interesses dos portugueses, conseguindo rapidamente identificar os que estavam desaparecidos e enviar para Portugal os que queriam ser evacuados.Mas de um objectivo inicial puramente consular, depressa a sua missão foi para além da diplomacia. Avisado da chegada da ajuda portuguesa, de imediato se des-dobrou em contactos com um conjunto de intermediários, das agências das Na-ções Unidas à missão militar dos capace-tes azuis, da ajuda humanitária europeia às autoridades haitianas, para que a mis-são portuguesa fosse eficaz.Os obstáculos que se colocavam eram bastantes. Não havia uma coordenação coerente entre as diversas ajudas que chegavam de diferentes Países. O objec-tivo principal da equipa portuguesa era conseguir montar um campo de des-locados, porém o que poderia parecia simples, no terreno revelou-se uma tare-fa bastante difícil, ao ponto dos próprios membros da missão chegarem a duvidar da possibilidade de levarem a bom porto a sua missão. As autoridades haitianas, cuja capacida-de de gestão corrente era, mesmo antes do terramoto, bastante limitada, foi gra-

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vemente afectada pelo sismo, quer pela perda de vidas humanas, nomeadamente quadros técnicos, quer pelo próprio de-sabamento de um número significativo de edifícios governamentais, que trans-formaram em escombros uma parte im-portante da memória do País. No que se refere às Nações Unidas, cuja missão, quer a nível civil quer ao nível militar, se havia transformado no garante da estabilidade e da governabilidade do Haiti nos últimos anos, o sismo de 12 de Janeiro provocou um trauma profundo nos funcionários que conseguiram sobreviver, que resis-tiam, como podiam, a chorar a mais de uma centena de amigos, companheiros e colegas que viram perecer numa fracção de segundos, enquanto ruía o quartel-general da Minustah. Foi neste cenário de profunda desorgani-zação e desalento que a missão portugue-sa procurou materializar a sua ajuda. Para que isso se tornasse possível a colabora-ção com a Organização Internacional das Migrações, a Agência das Nações Unidas que coordenava a instalação de campos para deslocados, revelava-se essencial. Também aí, o factor Portugal se revelou da máxima importância, na medida em que o interlocutor daquela agência com a nossa missão era igualmente um portu-guês, Nuno Nunes, o qual, apesar dos inú-meros constrangimentos que sentia para fazer chegar a ajuda internacional a quem dela necessitava, sempre fez os possíveis – e muitas vezes o impossível – para que no mais curto espaço de tempo possível

os milhares de pessoas que dormiam nas ruas pudessem ter um tecto – nem que uma tenda fosse – para os proteger das intempéries da natureza.Mas a missão portuguesa não se resu-mia à simples instalação de tendas para os deslocados, pois em conjunto com a equipa da protecção civil seguia igual-mente um grupo de médicos do INEM as-sim como elementos da ONG da Assistên-cia Médica Internacional (sem esquecer uma especialista do instituto Nacional de Medicina Legal para identificação de ca-dáveres), que pretendiam operacionalizar um centro médico avançado no seio do campo. Para que isso fosse possível, era necessário coordenar a sua acção com a Organização Mundial da Saúde, Agência das Nações Unidas responsável por esta área, tarefa que, perante a anarquia insta-

lada em todos os hospitais e no sistema de saúde haitianos, se revelou de especial dificuldade. Daí que, perante este cenário e perante a impossibilidade de, no ime-diato, conseguir instalação do desejado campo para deslocados, a missão portu-guesa tenha optado por colocar a totalida-de das suas equipas médicas, assim como os conceituados bombeiros “Canarinhos” (a maioria dos quais com experiência pa-ramédica) a trabalhar no hospital instalado na base operacional das Nações Unidas.A excelência do trabalho desenvolvido pelas equipas portuguesas mereceu, de resto, amplos elogios da parte da Univer-sidade de medicina de Miami, entidade que se encarregava da gestão daquele improvisado e congestionado centro hos-pitalar. Não obstante o seu número reduzi-do, o esforço das equipas portuguesas foi

largamente apreciado e contribuiu, sem qualquer tipo de dúvidas, para que muitas vidas humanas pudessem ser salvas. Apesar da ajuda portuguesa se fazer já sentir ao nível dos cuidados médicos, mantinha-se essencial o cumprimento do objectivo primário, mas nem a diplo-macia da missão nacional parecia capaz de ultrapassar os entraves colocados por uma dupla burocracia, a da ineficiente ad-ministração haitiana e a da incapacitada missão das Nações Unidas. Uma vez mais, foi uma portuguesa quem desamarrou o nó górdio, dando conta de um projecto por si desenvolvido, ao longo dos últimos dois anos, de reforço do poder local hai-tiano, através da criação de comités muni-cipais de crise nos Municípios de Port-Au Prince (curiosamente para fazer face aos furacões que frequentemente afectam aquele País). Foi depois de um contacto com esta responsável das Nações Unidas, Clara dos Santos, que a missão portugue-sa decidiu avançar sozinha para o terreno e descobrir interlocutores locais que lhe permitissem, não só a instalação do seu campo de deslocados mas, sobretudo, garantir uma ajuda mais eficaz àqueles que mais dela necessitavam. O município de Delmas, na área central da capital haitiana, aceitou de bom gra-do a ajuda portuguesa, identificando de imediato um terreno propício e uma população necessitada para usufruir dos meios colocados à sua disposição pelo nosso Governo. Para a missão nacional, essa colaboração constituiu uma luz que

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se acendia ao fundo do túnel, pois a partir de aí foi-lhe possível construir uma estrutura, em con-junto com as Nações Unidas e com outras ONG internacionais, para não só ser a primeira insti-tuição internacional a pôr de pé um campo organizado para des-locados como, igualmente, abrir caminho para que outras insti-tuições e organismos interna-cionais conhecessem o método mais correcto para fazer chegar aos necessitados as suas dispo-nibilidades de ajuda. Finalmente, após mais de uma semana de constrangimentos e angústias, a missão portuguesa conseguia finalmente instalar um campo para deslocados, cons-tituído por 44 tendas familiares de grandes dimensões, à qual se agregava um centro médico de urgências, capaz de servir uma população total acima das sete-centas pessoas. Para além disso, conseguiram ainda que organi-zações não governamentais de outros Países instalassem latrinas e chuveiros portáteis, essenciais para a higiene e para a conten-ção de epidemias, assim como o fornecimento de água potável e alimentos, não só para as pesso-as instalados no campo mas, de igual forma, para cerca de um milhar de pessoas que se encon-

travam em alojamentos precá-rios nas zonas envolventes.A improvisada cerimónia de inauguração do campo, baptiza-do pelos locais “ Campo Azul da Amizade Portugal/Haiti”, e que foi transmitida pelos diferentes órgãos de comunicação social portugueses presentes no local, constituiu uma enorme festa de confraternização, na qual deze-nas de jovens haitianos, na sua imensa maioria órfãos, agrade-ceram aos cooperantes portu-gueses a sua solidariedade e es-pírito humanista. Uma imagem bonita, a da bandeira do Haiti a elevar-se em conjunto com os símbolos nacionais portugueses,

os Hinos cantados pelas vozes desembargadas pela emoção e, no final uma partida amigá-vel de futebol, complementada pelo desejo sincero da missão portuguesa de que a sua ajuda possa contribuir para um futuro melhor para aquele povo marti-rizado.No regresso a Portugal, os mem-bros da missão congratulavam-se com os resultados obtidos, felicitando-se mutuamente no voo de regresso – novamente em C-130, numa exaustiva via-gem de quase 24 horas. E, uma vez em Portugal, esses resulta-dos foram reconhecidos pelo Governo português, que decidiu

condecorar os elementos que se deslocaram ao Haiti com a Medalha de Mérito de Protec-ção e Segurança, condecoração atribuída pelo Ministro da Ad-ministração Interna a quem se distingue pela realização de ac-tos que impliquem risco notório, solidariedade excepcional e coo-peração altruísta. A cerimónia de condecoração decorreu no dia 1 de Março, no decurso das ceri-mónias de comemoração do Dia da Protecção Civil, altura em que o Ministro da Administração In-terna, Rui Pereira, homenageou os integrantes da Força Conjun-ta que se deslocou de Portugal ao Haiti.

No final da cerimónia, o Coman-dante Elísio Oliveira da Protecção Civil, a quem competiu chefiar a missão, congratulava-se com os resultados alcançados, conside-rando que todos os elementos contribuíram com o seu melhor, demonstrando elevado grau de profissionalismo e altruísmo. Também o diplomata Mário Gomes se deslocou de Cuba a Portugal para ser felicitado pelo Ministro da Administração Inter-na e receber a Medalha pela sua excepcional colaboração com a Força Conjunta e pelo contribu-to imprescindível ao sucesso da missão. Para o antigo Cônsul de Nogent e Paris, a possibilidade de ajudar pessoas em necessi-dade foi a principal recompensa que reteve desta missão, não es-condendo, no entanto, o orgulho que sentiu por ver os seus esfor-ços reconhecidos e premiados. Apesar das dificuldades sentidas – chegou a dormir no chão nos primeiros dias, antes da chega-da da equipa da Protecção Civil – Mário Gomes não hesitaria em voltar para o terreno, consideran-do que a entreajuda existente no grupo português e a solidarieda-de que se desenvolveu entre este e o povo haitiano transformaram esta missão no momento mais marcante da sua carreira.

reportagem

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As obras marítimas do novo Ter-minal de Cruzeiros do Porto de Leixões, estão orçadas em 19 milhões de euros. O projecto foi apresentado à imprensa inter-nacional durante uma viagem à cidade do Porto, patrocinada pela Transavia e o Turismo de Portugal para reforçar as ligações aéreas entre França e a cidade da invicta. O investimento nes-te terminal vai reforçar o papel do Porto de Leixões no turismo de cruzeiros, para que não seja apenas um local de passagem e passe a ser um porto de escala. O turismo de cruzeiros é hoje uma actividade em franco cres-cimento em todo o mundo. No ano passado, desembarcou em Leixões cerca de 50 navios de cruzeiro, com 26 mil passagei-ros. Estas obras de remodelação do porto tem como objectivo traçado que em 2015, cheguem por média 108 navios, com mais de 110 mil passageiros. Trata-se para a Administração do Porto de Leixões de uma ambição com

Porto de Leixões Obras marítimas do novo terminal de cruzeiros

os pés assentes na terra, que pode ser atingida. As obras de-vem estar concluídas em 2011. Este investimento integra-se na estratégia do Governo portu-guês, de promover “investimen-to público útil”. “É um contributo muito importante para dinami-zar a economia e criar postos de trabalho”, referiu o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações num comunica-do à imprensa. Mário Lino referiu ainda o crescimento que o Porto de Leixões tem vindo a registar nos últimos anos, recordando que ele “resulta do investimen-to realizado pelo Governo”, que totalizou 90 milhões de euros, entre 2005 e 2008. As obras marí-timas, cujo concurso foi hoje lan-çado, vão permitir construir um cais com 340 metros de com-primento, o que possibilitará a acostagem de navios de cruzeiro até 300 metros, mais 50 metros do que permite o actualmente utilizado. O projecto prevê ain-da a construção de um porto de

recreio para 170 embarcações. Em Setembro, será lançado o concurso para a construção do edifício do Terminal de Passagei-ros. O calendário hoje divulgado estima que as obras marítimas estejam concluídas em Março de 2011 e o edifício do terminal de passageiros em Dezembro do mesmo ano. Para Matos Fer-nandes, presidente da Adminis-tração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), o novo Terminal de Cruzeiros “é um projecto que vai marcar o Porto de Leixões à escala mundial”. “É uma resposta ambiciosa a uma necessidade, já que a maioria dos actuais navios de cruzeiro não cabem em Lei-xões”, frisou. O presidente da Câ-

mara de Matosinhos, Guilherme Pinto, também elogiou a obra, salientando que “dentro de três

anos, a região será servida por um terminal de cruzeiros que já é um orgulho”.

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notícias

7ª Semana gastronómica dos sabores de Portugal

Sabores de Trás-os-Montes e Açores em Valenton

A 7ª semana gastronómica de sabores de Portugal de-correu entre os dias 21 e 28 de Março na sala Vasco da Gama, no edifício da Rádio Alfa, em Valenton. O evento trouxe até França sabores portugueses das regiões de Trás-os-Montes e dos Açores.

“Acho que é uma belíssima oportunidade para os por-tugueses que vivem aqui em Paris terem uma memória gustativa do seu país”, declarou Francisco Seixas da Cos-ta, embaixador de Portugal em França. O embaixador considerou ainda que todos os portugueses deveriam dar a conhecer um pouco de Portugal e da comida por-tuguesa aos franceses.

Os restaurantes “O Académico”, de Bragança, e “Mariser-ra”, de São Miguel, foram os eleitos para cozinhar para a comunidade portuguesa este ano. Os restaurantes ser-viram pratos típicos das zonas de onde de onde vêm. “O Académico” tem como especialidade a posta miran-desa e o “Mariserra” apostou sobretudo no peixe e no marisco.

“Eu acredito que temos que por cada vez mais valor nos produtos regionais para os nossos filhos e netos, a nova geração, saber da região onde os pais ou avós nasceram e poderem conhecer a culinária regional”, disse o comen-dador Armando Lopes em entrevista à Lusopress.

António Machado, restaurante “O Académico” de Bragança

Vitor Duarterestaurante Mariserra

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reportagem

A agência da Ópera do Banco Le Credite Lyonnais (LCL), em Paris, organizou um cocktail para os clientes portu-gueses do banco. A iniciativa serviu para celebrar um acordo entre o banco francês e o BES, existente desde Dezembro de 2008.

O acordo tem como objectivo facilitar as trocas de ca-pital entre Portugal e França. “Quem é cliente do LCL e do BES pode fazer as suas transferências gratuitamente para Portugal, em qualquer agência do Le Crédit Lyon-nais”, disse Madalena Sá da Bandeira, directora do depar-

Parceria BES/LCL celebrada na agência da Ópera

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tamento de particulares do BES. O acordo prevê ainda uma série de vantagens para quem for cliente dos dois bancos, nomeadamente bonificações no crédito à habitação e viagens mais baratas para Portugal.

Os clientes que compareceram ao evento confessaram-se satisfeitos com o serviço prestado e, nomeadamente, com a parceria LCL/BES. “Eu acho que todas as iniciativas, protocolos, parcerias que facilitem, de algum modo, a vida do consumidor são louvá-veis” disse Marlene Pereira, cliente do BES.

Os clientes podem tratar dos seus negócios em qualquer uma das 2000 agências do Banco LCL em França. Mas a celebração aconteceu na agência da Ópera porque tem uma forte ligação com a comunidade portuguesa. Aqui há até um funcionário em per-manência, quatro dias por semana, dedicado apenas aos clientes portugueses.

O Banco LCL e o BES, ambos pertencentes ao grupo Crédite Agricole, prometem con-tinuar com a parceria e estar atentos às necessidades dos clientes.

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Como tem sido habitual celebrou-se no passado Domingo, no Santuário de Nossa Sra. de Fátima, o Domingo de Ramos.A benção dos Ramos contou com a presença de muitos fiéis e também com a participação de jovens do Santuário. Uma Tuna de jovens Católicos vinda do Porto animou também esta tarde com a encenação da via sacra. Alfredo Lima

Domingo de Ramos celebrado no Santuário de Nossa Sra. de Fátima

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Prémios Talento 2009O Ministério dos Negócios Es-trangeiros, através do Gabinete do Senhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, está a organizar o concurso “Pré-mios Talento”, que visa reconhe-cer o mérito dos portugueses e luso-descendentes residentes no estrangeiro, que se destaca-ram nos domínios das artes do espectáculo ou visuais, associa-tivismo, ciência, comunicação social, desporto, divulgação da língua portuguesa, empresarial, humanidades, literatura, política e profissões liberais.

As candidaturas devem ser apresentadas pelos próprios ou por terceiros — dirigidas ao Director Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Por-tuguesas, Largo do Rilvas, 1399-030 Lisboa ou para o email [email protected] — e poderão ser entregues na Embaixada de Portugal em Londres ou nos Consulados Gerais de Londres e

Manchester. Serão apenas admi-tidas as candidaturas recebidas no MNE, em Lisboa, até ao dia 14 de Junho de 2010, inclusive.

Os documentos a enviar são os seguintes: (i) fotocópia ou do Bilhete de Identidade ou do Cartão do Cidadão ou do Passa-porte; (ii) “curriculum vitae” em português; (iii) relatório detalha-do e justificativo da candidatura, acompanhado de documentos comprovativos, devendo nele constar a categoria a que se candidata.

Na primeira fase do concurso, um júri irá seleccionar três can-didaturas em cada área e torna-rá pública a sua decisão até ao dia 12 de Julho de 2010. Posterior-mente, os seleccionados de to-das as categorias deslocar-se-ão a Portugal acompanhados de uma pessoa, por eles designa-da, para participar na “Gala dos Prémios Talento”, onde serão

nomeados os vencedores e que será transmitida em directo nos canais da RTP e RDP, em 23 de Julho de 2010.

O regulamento pode ser con-sultado no Portal das Comuni-dades Portuguesas, na página dos destaques www.secomuni-dades.pt.

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NOVIDADE

POSTA

E COSTELETA

MIRANDESA

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Para rir....

Uma equipa da RTP entra pela Amazónia dentro e encontra uma tribo.O chefe vem recebê-los, e o jornalista pergunta um pouco desconfiado:- Isto não é uma tribo de canibais?- De canibais? Não, não, estejam descansados que o último canibal que havia nesta tribo foi comido pela minha família na semana passada!

Na escola:- Que sabes tu dos químicos do Século XVII, meu menino?- Bem ... Sei ... Sei ... Que estão todos mortos ?!?

- Está bem , eu tomo nota ... O Luizinho não pode vir às aulas hoje porque está com gripe ... Já agora, quem é que está ao telefone ?- É o meu paizinho Sra. Professora !

- Se fosses um animal irracional, qual é que gostavas de ser ?- Sei lá !- Eu gostava de ser um ATUM ! É que assim a minha mulher era ATUA !!

A mulher: - Ó Fernando! Ajuda-me a calar o bebé! Ele é tanto meu como teu!O marido (virando-se para o outro lado cheio de sono):- Cala a tua metade e deixa chorar a minha.

BARCELONABERLIMBRUXELASBUDAPESTECOPENHAGADUBLINESTOCOLMOGENEBRALISBOALONDRES

Neste quadro existem 20 nomes de cidades eu-ropeias. Acha que consegue descobri-los em me-nos de 3 minutos. Experimente e lembre-se que podem estar em todas as direcções incluindo nas diagonais.

passatempos

MADRIDMARSELHAMILÃOMOSCOVOMUNIQUEOSLOPARISPORTOPRAGAROMA

Calinadas no futebol...

João Pinto (FC Porto)Esta frase saiu numa situação em que o JP estava lesionado ou castigado e nãopodia jogar. Perguntaram-lhe se a sua ausência não ia influenciar no rendimento da equipa (ou outra coisa do género):“Comigo ou SEM-MIGO, o Porto vai ser campeão! “

No fim de um jogo que o Porto ganhou:Repórter: - João Pinto, felizes com mais esta vitoria?JP: - Sim, estamos felizes porque estamos contentes.

Brilhante comentário técnico, de Gabriel Alves, acerca do golo, invalidado no jogo Euro96, Roménia-Bulgária(?), onde a bola bateu na trave e tocou no interior da baliza, junto à linha de golo: “De facto foi golo, com a bola a bater A MAIS DE 2 METROS para lá da linha de golo”

Gabriel Alves, outro brilhante e típico comentário:“Um passe para uma zona de ninguém, onde realmente não estava ninguém!”

Anónimo (Vitória de Setúbal)Um jogador não identificado do Vitória de Setúbal, aquando da suspensão devários jogadores por causa dos maus resultados, em entrevista à rádio:“Não somos só nós que estamos a jogar mal... Querem é fazer de nós bodesRESPIRATÓRIOS. “

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66 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5

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68 N.º 50 | Abril 2010 | Ano 5

seja intolerante. Saber vencer também é fundamental!

AmorNeste mês dia de Abril, os astros facilitam a convivência junto a sua cara-metade. Demonstre amor e dedicação a quem ama e mantenha uma forma equilibrada de resolver as pendências que surgirem.

VIRGEM ( 23/8 a 22/9 )Vênus lhe proporciona-rá a vontade de buscar coisas novas na sua vida. Que tal conhecer pes-soas novas e ir a lugares que você sempre quis e não conseguiu ir? Vá em busca de lazer e de no-vas amizades. Aventure-se!

AmorHoje você tende a apresentar mais dispo-sição para o amor. Os astros sugerem que, para alcançar seus objetivos, é necessário perseverança. Mantenha o foco no futuro da relação.

CARNEIRO (21/3 a 20/4)A ligação Vênus-Plutão indica que é hora de pensar mais atentamen-te na sua vida profissional. Com a carreira estabilizada, você vai poder projetar me-lhor o seu futuro e conquistar o que dese-ja mais facilmente. Nada de gastos exage-rados! Seja uma pessoa moderada!

AmorDurante o mês de Abril, você deve investir no seu relacionamento amoroso. Valorize seu amor estabelecendo novos projetos para o futuro de vocês.

TOURO (21/4 a 20/5)Que tal dar uma re-paginada no visual e mostrar-se mais atraente aos olhos das outras pessoas? Invista na sua aparência e no seu conví-vio com as pessoas. Esse é o momento de demonstrar simpatia e carinho por quem está ao seu lado. Hora de esbanjar todo o seu charme por aí!

AmorAproveite este primeiro dia do mês de abril para se motivar e valorizar suas ami-zades e suas conquistas sociais. Este é um período positivo para expressar seus sen-timentos. Que tal promover atividades de lazer com a pessoa amada?

GÊMEOS (21/5 a 20/6)Com Jupiter em sua área de crise, você tende a sentir a ne-cessidade de ficar mais recluso. Mesmo não sendo um período aconselhável para atividades sociais, você pode se divertir no ambiente doméstico. Relaxar é importante!

AmorOs astros no seu signo indicam instabili-dade emocional. Cuidado para não criar conflitos com a sua cara-metade em fun-ção da sua postura exagerada frente aos problemas do relacionamento. Mantenha a calma!

CARANGUEJO (21/6 a 20/7)A triangulação en-tre Vênus e Plutão sugere que deve evitar gastos de energia e dinheiro em excesso. Busque momentos mais ínti-mos com aqueles que o cercam e nada de compras impulsivas. Tente estabelecer esse equilíbrio nos próximos dias.

AmorVocê está vivendo uma fase favorável na vida afetiva. Aproveite o período e revele seus sentimentos à pessoa amada. Não deixe que influências negativas estra-guem este bom momento na convivên-cia. Evite conflitos!

LEÃO (21/7 a 22/8)Vênus, em quadratura com Marte, lhe acon-selha a exercitar o seu senso crítico no traba-lho. Esta nova postura lhe trará grandes ganhos profissionais, desde que você não

horóscopo Abril 2010

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questões pode piorar ainda mais esses la-ços familiares. Procure a paz entre vocês!

AmorSua relação precisa de renovação? Tente não se preocupar tanto com os proble-mas do dia-a-dia e parta à procura de no-vas formas de demonstrar seu sentimen-to. Surpreenda seu amor!

PEIXES (20/2 a 20/3)Mercúrio sugere que você observe mais atentamente o seu lado intelectual. Com sua sensibilidade mais aguçada que de costume, você vai perceber com quem deve se associar para levar seus projectos profissionais adiante. Avalie bem seus parceiros!

AmorAltura indicada para demonstrar carinho pela pessoa amada. Programe momentos de lazer e intimidade com seu par. Não deixe que inseguranças atrapalhem o seu relacionamento.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/1)Hora de estabelecer que o que importa no quesito afectivo é qua-lidade e não quantida-de. Você está mais atraente do que nunca, mas se facilitar vai acabar se envolvendo com pessoas erradas. Não tenha pressa e busque o que é melhor para você, mes-mo que demore mais tempo.

AmorHoje os astros lhe aconselham a demons-trar mais equilíbrio emocional. Movido a rompantes e destemperos, você pode tra-zer mais conflitos a sua relação. Manter a calma é fundamental nesse momento.

AQUÁRIO (21/1 a 19/2)Tenha cuidado hoje na hora de estabe-lecer contato com as pessoas da sua família. Vênus lhe dá a energia para reatar possíveis relaciona-mentos perdidos, mas trazer à tona certas

BALANÇA(23/9 a 22/10)Enquanto Vênus esti-mula sua vida sexual e aconselha você a intensificar seus rela-cionamentos pessoais, Marte sugere que pode haver certo des-controle da sua parte. Para que isso não ocorra, pise no freio e vá com calma. Crie vínculos afetivos, mas com tranquilidade!

AmorNesta data a convivência amorosa está fa-vorecida. Procure manter o equilíbrio das suas emoções, caso ocorra alguma situa-ção que fuja ao seu controle. Mantenha a calma!

ESCORPIÃO(23/10 a 21/11)Vênus está em sua área de relacionamento, criando uma energia de afetuosi-dade, trazendo mais inti-midade para sua convivência com as pes-soas. Aproveitando o trígono com Plutão,

crie vínculos mais fortes com elas através de profundas e positivas conversas.

AmorOs astros sugerem uma boa fase em sua vida quotidiana. Para fortalecer o relacio-namento, aproveite cada oportunidade de demonstrar seus sentimentos pelo seu par. Valorize a convivência!

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12 )A energia de Vênus lhe convida a cuidar mais de você e pen-sar no que pode ser feito para melhorar sua vida daqui por diante. Corra atrás da sua qualidade de vida. Deixe que o trígo-no de Plutão lhe encoraje a ser firme na hora de gastar dinheiro. Controle-se!

AmorNos próximos tempos procure mostrar mais dedicação a quem você ama. Os as-tros lhe aconselham a investir com mais afinco na sua vida afectiva.

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horóscopo Abril 2010

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