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Revista Marcha News Digital

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ndicePor: Nonononononnononono

A Marcha News é uma publicação independente. As matérias e os artigos assinados não representam necessariamente,a opinião do Conselho Editorial da Revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Entrevista 00

Galeria de Notáveis 00

Figuras do Marchador 00

Você se Lembra? 00

Celeiro de Campeões 00

De Olho Neles 00

Attualità News 00

News do Marchador 00

DiretoriaHenrique Viana Ribeiro PenaRicardo MendesGuilherme Dias Pereira

ComercialJúnior Machado(31) 9793-6209 / 8706-6350

Editor ChefeDiogo Heller - MG-09789-JP

JornalistaHenrique Comini - MG 09403 JP

ColaboradoresRenato Diniz, Domingos Lollobrigida Jr, Daniel Maciel, Sandro Fusca, Luiz Felipe Junqueira, José Roberto Alves Reis, Rob-son Ivo.

FotógrafosHamilton Silvester, Roberto Pinheiro, Ricar-do Mendes, Robson Ivo e Marcelo Edu-ardo, Ivan Machado, Kiko Catteli, Fotos cedidas pela TOP2000 e Toada Editora

Criação e Produção Gráfi ca

(31) 3075-2919 - (31) [email protected]

Projeto Gráfi coDenilson F. Fernandes

Publicação:

Rua Germano Torres, 166 - loja 09Cruzeiro - Belo Horizonte/MGCep.: 30310-040 - Tel.: (31) [email protected]

A.R Brilhante X A.R Kalakawa

Antônio Renato(34) 3319-0000Uberaba/MG

Ricardo (31) 8488-6449Ronaldo (31) 8488-6368Pará de Minas/MG

Edelvo L. Pires Muzzi(31) 9964-0610Nova Era/MG

Foto

Rob

erto

Pin

heiro

Pará de Minas (31) 9648-9468

AR Esperança

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ditorial

60 anos de história...

Em 1949, no sul de Minas Gerais, mais especifi camente em Caxam-

bu, um grupo de criadores selou o ínicio de nossa Associação. Hoje

ostentamos o título de maior raça de equinos da América Latina.

Além disso temos com certeza, o melhor cavalo de sela do mundo.

Nosso cavalo sem fronteiras, vêm ao longo dos anos, conquistando

adeptos, admiradores e apaixonados por onde passa.

Sua marcha, comodidade, temperamento, docilidade, beleza,

rusticidade e expressão encantam e apaixonam quem o conhece.

Tamanha sua força e a capacidade dessa paixão podemos ver no

atual estágio que nossa raça se encontra.

Nós da Marcha News, esperamos poder comemorar muitos e muitos

anos junto dos amigos que enaltecem e proporcionam a continuidade

e o crescimento da nossa raça.

Parabéns Mangalarga Marchador !

Henrique Viana Ribeiro Pena

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Um alucinado por cavalos,

assim podemos descrever

esse brilhante cavaleiro. Do

marchador para as Olimpíadas,

a trajetória de Vicente teve iní-

cio com a nossa raça, migrando

depois para os cavalos de salto,

onde representou o país no CCE

em sua melhor participação na

história das Olimpíadas. Numa

conversa agradável, Vicente

fala um pouco de suas experiên-

cias com os cavalos, a emoção

das Olimpíadas, o Mangalarga

Marchador e sua necessidade

de estar sempre montando.

Vicente de Araújo NetoPor: Nonononononnononono

ntrevista

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Qual é a realidade brasileira atual? Hoje o Brasil está

em um bom nível em relação aos demais países? Como

crescer ainda mais?

O esporte sofreu um processo de esvaziamento. Isso

ocorreu devido a um planejamento pouco sustentá-

vel. Os atletas tiveram como foco apenas chegar as

Olimpíadas. Isso foi muito prejudicial, pois praticamente

ninguém conseguiu isso. Dessa forma houve uma re-

gressão do esporte. Além disso, perdemos nosso maior

patrocinador, o Banco Rural. Hoje, estamos estabilizan-

do, o nível vem melhorando e ainda contrataram um

técnico inglês, trazendo um know-how e experiência

que julgo ser muito importante para o CCE brasileiro.

Quais as diferenças do Mangalarga Marchador para

animais que disputam este tipo de competição?

As diferenças realmente são enormes. Primeiro temos

a diferença básica do trote e da marcha. Os cavalos

de salto a busca são por animais de 1,66 metros, cuja

força é algo muito maior que o marchador, além de

uma velocidade e explosão superior. Por exemplo, meu

cavalo que disputei a Olimpíadas chegava a saltar 07

metros de largura.

Se compararmos a esses animais, o Mangalarga

Marchador está em qual estágio de evolução? Como

evoluir mais?

Essa comparação é muito difícil, visto que os objetivos

dessas raças são totalmente distintos. O cavalo de

CCE é voltado para correr, saltar. Já o marchador é

um animal de lazer, passeio, voltado para a sela. As

diferenças são enormes, fi ca complicado colocar isso,

Há quase 10 anos, você estava representando o país

nas Olimpíadas de Sidney, em 2000. O que você guarda

na memória? Qual foi a sua impressão do evento? E a

sua avaliação sobre a participação da equipe brasilei-

ra de CCE na competição?

Olimpíadas é algo inesquecível, certamente depois

do nascimento das minhas fi lhas a maior emoção da

minha vida. A sensação é algo monstruoso, representar

o país o faz tornar patriota ate o último fi o de cabelo. O

evento é algo muito bacana, a interação com atletas

de outros países, a vibração do público, admiração, in-

clusive eu, que era um atleta pouco conhecido era so-

licitado para autógrafos, até mesmo, minha esposa. Em

2000 o Brasil obteve sua melhor participação em todos

os tempos no Cross Country, fi camos na sexta coloca-

ção. Acredito que poderíamos ter obtido um resultado

ainda melhor, faltou um pouco mais de experiência e

confi ança por parte de nossa equipe. A festa foi mara-

vilhosa, uma alegria enorme, confesso que até hoje

quando assisto às fi tas daquela abertura eu choro.

ntrevista

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92fi xo Jatobá. Dessa forma, ele me mantinha na fazenda,

e ao longo dos anos eu fazia a preparação e seleção

dos nossos animais. Inclusive fi zemos alguns campeões

nacionais. Naquela época, o que mais me entusiasma-

va eram as provas funcionais do marchador, onde ob-

tive várias vitórias, inclusive competindo em provas con-

tra cavalos de outras raças. Infelizmente cessaram com

essas provas e parti para o Hipismo Rural, felizmente

ganhei tudo que disputei. Dali em diante me foquei no

CCE e busquei chegar a um grande sonho, as Olimpía-

das. O cavalo nessa história toda é um pouco diferente

para mim, sou um “horsemanship”. Meu pai participa,

minha esposa participa, minha irmã treinava comigo,

minhas fi lhas foram Campeãs Brasileiras de Salto e CCE,

ou seja, minha família toda é voltada para o cavalo,

todos montam. Inclusive hoje estou tendo difi culdade

em trazer minhas famílias para o Marchador, pois a raça

não propicia para elas esse tipo de competição e mo-

tivação. Minha indagação é saber quem irá me suce-

der no nosso criatório.

seria como comparar uma Mercedes Benz com um

Land Rover. Quanto a evoluir mais no Marchador,

acredito que seja montando mais. Nosso julgamento

é muito subjetivo, passaremos a ter uma raça melhor

quando nossos criadores deixarem de serem somente

expositores, eles precisam usar mais o cavalo.

Você mesmo monta seus animais que estão em julga-

mento. A sua experiência traz alguma vantagem para

essas competições?

Saí do CCE e resolvi apresentar meus animais no

Marchador. Peguei todas minhas potras, domei, treinei,

vim para as pistas e perdi tudo! (risos). No início achei

que deveria adequar meus animais a forma como os

juízes da raça exigiam, porém, após um certo tempo,

verifi quei que eu não conseguia fazer. A apresentação

do marchador é muito artifi cial, a atitude que eles que-

rem hoje é muito desconfortável, tanto para o cava-

lo como para o cavaleiro. Muita pressão, um cavalo

agarrado na boca. Ou seja, você faz mais força traba-

lhando um cavalo para uma exposição de marchador,

do que eu fazia para as Olimpíadas. Como monto por

prazer, optei por parar, e agora contratei um peão para

apresentar meus animais na pista.

Como surgiu a sua paixão pelo Mangalarga Marchador?

Conte um pouco da sua relação com o ambiente de

eqüinos.

Minha paixão vem desde quando nasci. Sempre fui um

alucinado por cavalos. Meu pai sempre foi um homem

muito sabido, quando ele percebeu essa minha paixão

por cavalos, logo ele se associou a ABCCMM, sob o su-

ntrevista

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tem uma cultura eqüestre, ele não vai se satisfazer com

esse tipo de doma e adestramento que temos hoje.

O cavalo faz parte da cultura deles, os usuários que

cuidam de seus próprios animais, não existe a fi gura do

peão para eles.

Aos 42 anos de idade, quais são seus planos de vida,

principalmente em relação a este ambiente de eqüi-

nos?

Meu plano inicial era fi car exclusivamente no Marchador.

Investir na minha criação, selecionar animais que tenho

prazer em montar. Em virtude da raça não ter esse es-

paço para que eu possa montar, estou voltando para o

Hipismo, pois não consigo fi car sem montar. Estou trei-

nando novamente e preparando cavalos. Claro que

não estou com o intuito de voltar as Olimpíadas, pois

ser um atleta de alta performance é algo muito sacrifi -

cante, além de ter que conciliar com o trabalho. Essa

é a grande vantagem do hipismo, pois posso competir

em uma categoria com atletas que estão fora do peso,

porém possuem um espírito competitivo. Como exem-

plo, busquei um cavalo a um ano e meio parado e uma

égua a 03 anos no pasto. Em 15 dias de treinamento,

participamos do Campeonato Mineiro e obtivemos a

quarta colocação no Campeonato Mineiro, Categoria

Amador.

A sua formação profi ssional é de administrador de em-

presas. Como empreendedor, você avalia que o Man-

galarga Marchador pode atrair novos investimentos?

Eu que vivo outras raças, assusto com a magnitude do

marchador, principalmente com a paixão que o cria-

dor tem com o cavalo. Nossa raça tem um potencial

enorme para atrair o usuário, que representa 70% do

consumidor dos nossos produtos. Temos que investir

nele, nossa raça não é somente a elite. Precisamos

trazer eles para dentro. Acho que a Associação tem to-

mado medidas para buscar isso. Nós criadores temos

que conscientizar que eles usuários são essenciais para

a raça, esse mercado é importantíssimo para o Man-

galarga Marchador.

Com a sua bagagem internacional, como que você

observa o posicionamento do Mangalarga Marchador

no mercado mundial? Ainda está engatinhando, ou

está amadurecido?

Estamos engatinhado. Pudemos ver agora na Equita-

na, com a fundação dessa Associação Européia, é um

passo importante. Porém acho que a raça tem uma

série de difi culdades para atingir esse mercado interna-

cional. Primeiro, a altura do nosso cavalo. Precisamos

efetivamente crescer um pouco mais. Na Europa, os

animais abaixo de 1,54 metros são considerados pôneis.

Esse é um dos fatores que difi cultam nosso acesso, até

mesmo para nós brasileiros, acho que podemos chegar

nosso cavalo ao 1,55 metros. Isso claro, sem miscigena-

ção de outras raças, temos que passar esse limite de al-

tura que temos hoje para 1,61 metros. Outro ponto é o

adestramento do marchador. O europeu sabe montar,

ntrevista

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