jackpot magazine - 44, 19 mai 2013

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FEIRA POPULAR / JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL

Foi até 1990, local onde nos meses de Verão se alojava uma Feira Popular, com diversões, espetáculos musicais, barracas de comes e bebes, barcos no grande lago. No século 19 aí existia um pavilhão em ferro e vidro denominado Palácio de Cristal. No século XX foi demolido e substituído pelo pavilhão dos Desportos/Pavilhão Rosa Mota. Em tempos fazia-se aí no verão a Feira Popular. Os seus importantes jardins, um palco ao ar livre, um lago com barcos de aluguer e um pequeno Zoo eram motivo de visita para os Portuenses e para quem vinha de fora. Atualmente é Um local natural e muito verde plantado no meio de uma cidade, onde se pode passear, ou simplesmente deitar-se na relva a sonhar enquanto olha o céu... tem recantos maravilhosos! Local onde se fazem muitos dos eventos na cidade do Porto tem características unicas, um espaço ímpar rodeado de jardins únicos e com uma vista sobre a cidade de tirar a respiração. A cidade do Porto é mesmo privilegiada... podemos estar no centro urbano, nos sítios típicos, junto ao rio ou junto ao mar em questão de minutos. E para completar, a cidade tem lindos parques e jardins para serem desfrutados. O que é certo, é que o nome Palácio de Cristal permanece até hoje, e os imensos e belíssimos jardins que foram projetados pelo paisagista alemão Émile David, também. E ainda bem! Porque assim, temos na cidade um lugar incrível para passear, estar próximo à natureza e ver lá do alto, o rio, o mar e parte da cidade. Se vem ao Porto, tem que conhecer este espaço lindíssimo repleto de verde e vistas fantásticas bem no centro da cidade. E se vive no Porto... aproveite um belo dia de sol nos Jardins do Palácio de Cristal!


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“O OVO” Então, se me dão licença, cá estou eu outra vez. Depois de “A cor dos trocos” e de “Aconteceu(-me)”, quase pensei estar sem ideias para um novo tema. Mas, afinal, parece que não! Com a ajuda de alguns cúmplices, decidi-me pelas velharias. Aquelas coisas que, em 99% dos casos, nunca usamos e já não fazem falta nenhuma, mas que religiosamente guardamos porque, “quem sabe, um dia podem ser precisas”… Daí o nome “Sótão”. Uma vez por semana vou remexer no pó das memórias e, com o carinho e a boa disposição do costume, aqui trarei “coisas” há muito esquecidas. Ou talvez não. Oxalá seja capaz de vos (e me) surpreender com os achados. Para começar, escolhi algo de “enigmático”. Grande parte da vida começa num simples ovo. O mundo, aliás, continua a questionar-se se primeiro existiu o dito cujo ou a galinha. Como não tenho resposta para esse grande enigma, não vou falar do ovo da galinha. Nem do da avestruz. Tampouco do ovo de Colombo. Quero, isso sim, falar-vos do ovo de coser. Não confundir com cozer. Este era de madeira e ajudava muito na economia familiar de outros tempos. No tempo em que a gente não se podia dar ao luxo de “usar e deitar fora”. Nas mãos habilidosas das nossas mães (e avós e bisavós…) muita peúga rota era


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“recauchutada” com a preciosa ajuda deste objecto. E como eu me lembro das conversas que tinha com a minha mãe enquanto ela, de ovo e dedal em punho, ponteava meias e peúgas. Às vezes lá surgia a frase: “Vês? Distraíste-me e agora piquei-me”. Por muito útil que fosse, não posso dizer que tenho saudades do ovo de coser. Já da minha Mãe… Beijos e abraços e até para a semana


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PARQUE DE SÃO ROQUE (PORTO)

Quem conhece? Quem já fez uma visita ao parque?, sendo eu vizinho deste espaço, RECOMENDO ! O conhecido parque de São Roque é um espaço amplo e arborizado, ideal para um passeio, possuindo um café e mesas e bancos para um piquenique. Este parque, a antiga Quinta da Lameira, abriu ao público em 1979, depois de ser adquirido pela Câmara Municipal do Porto. Logo à entrada apresenta uma mata frondosa e fresca e, à medida que é percorrido, vamos encontrando bancos de pedra, plataformas relvadas, um lago, um miradouro sobre o rio Douro, um pequeno labirinto de buxo e um parque infantil. Nos fins de semana do verão, o recinto acolhe eventos culturais de arte e pintura. Os jardins ostentam elementos muito em voga no século passado tais como frutas, minarete, sebes, repuxos, fogaréus, etc. Um conjunto de peças esculturais foi então instalado pela Câmara Municipal do Porto, no jardim do parque e aí reconstruida uma capela até então existente no Largo Actor Dias, assim como o labirinto de Buxus sempervirens. O arranjo paisagístico em patamares dos jardins do parque, mantêm a característica de jardim romântico, aprazível, de devaneio e encantamento. A quinta da Lameira, hoje conhecida por Parque de S. Roque, constitui com os seus mais de 40 000 m2 de mancha verde, um autêntico «pulmão» regenerador da zona oriental da cidade. Embora aberto ao público, o parque apresenta um aspeto de semi-abandono, sendo possível racionalizá-lo e otimizá-lo pois as potencialidades de que dispõe são inúmeras.


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