jÁ - o jornal do agrupamento de escolas de condeixa-nº2

32
Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 1

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2º número do Jornal do Agrupamento de escolas de Condeixa - MAR 2013

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Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 1

Page 2: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

2 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

Palavras da Diretora ::

02

2 Palavras da Diretora

Literacia digital, competências e… alguns Paulos! 3 Reflexões de um Diretor de Turma

Literacia ou Iliteracia?

Editorial por Paulo Carregã

4 Notícias e atividades

Alunos premiados na CMC Gestos pequeninos Simulacro na EB2

5 Parlamento Jovens

6 Lan Party + Dica Tic

7 Dia da Internet Segura

8 O Carnaval no Agrupamento

10 Desporto

Literacias

14 A importância da literacia

para o desenvolvimento 15 Inquérito às bibliotecas de Condeixa

16 ”A falar é que a gente se entende” 17 Para Ler é preciso… 18 Literacia em Artes 19 Literacia ou Iliteracia digital 20 Literacia Financeira

22 Na Biblioteca acontece…

26 Textos e Produção de textos

28 Diversões

30 Crónica de Ana Paula Amaro A força das palavras

Que cena, meu!

31 Ainda não sabiam? O mar longe da costa Do sudoeste alentejano ao sotavento algarvio

32 Últimas

Março de 2013

Direção do Jornal

Ana Rita Amorim

Isabel Neves

Fernando Pascoal

Paulo Carregã

Editores

Isabel Neves

Paulo Carregã

Grafismo

Ana Rita Amorim

[email protected]

Índice ::

Acredito que a aprendizagem é uma das atividades mais importantes do ser hu-

mano e, como tal, deve ser uma atividade permanente ao longo da vida. Mas, como

as demais atividades, as aprendizagens têm espaços e momentos próprios e só se

realizam quando circunstâncias especais estão reunidas… às vezes tardiamente!

Tardiamente aprendi a noção de competência! Ou acho que aprendi!… Devo

isso a um professor de Matemática, Paulo Abrantes, que com a maior serenidade do

mundo, nas suas comunicações a outros professores de matemática, nos fazia acre-

ditar que o conhecimento adquire um valor acrescentado quando quem o adquire

faz dele o processamento adequado. Quero com isto dizer que pouco interesse terá

saber o Teorema de Pitágoras, se eu não reconhecer que num problema de distân-

cias posso desenhar triângulos retângulos e através deles aplicar o dito Teorema

para determinar as distâncias pretendidas. Da frase mais que repetida

“competência é um saber em ação” fiz a ponte para a noção de literacia.

Fala-se tanto em literacia… Literacia da informação, literacia da leitura, literacia

matemática, literacia digital… Mas curiosamente, para mim, a intersecção entre

competência e literacia é grande. A destreza para obter informação nos mais varia-

dos suportes, compreendê-la, interpretá-la e mobilizá-la na oportunidade certa é o

meu entendimento de literacia multimédia.

Infelizmente não sou uma nativa da era digital. Sou do tempo em que não havia

telemóveis ou redes sociais! Sou do tempo em que visitávamos “o” computador do

centro de informática do departamento de matemática da Universidade de Coim-

bra!!!

Assusta-me saber que o fosso que me separa dos nativos da era digital é grande.

Mas ele é incomensuravelmente maior quando se trata de pensar na utilização que

os jovens de hoje fazem dos computadores e da internet relativamente aos adultos

que não fazem ideia do que é ou para que serve um computador.

E aí sou remetida para a minha crença ideológica no poder democratizante que

tem a escola pública e por uma das tarefas que empreendeu, entre 2006 e 2012,

na Educação de Adultos, patente nos Centros Novas Oportunidades. Aí … volta à

memória Paulo Freire, outra aprendizagem tardia, infelizmente tardia. Eu que nunca

nutri grande admiração pela Filosofia vejo, na literacia digital, o poder de outrora das

campanhas de alfabetização, um instrumento privilegiado no combate à exclusão!

O que pensaria Paulo Freire do Twitter ou do Facebook?! Anabela Lemos

Literacia digital,

competências e…

alguns Paulos!

Page 3: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 3

Literacia ou

Iliteracia?

Nunca a escolaridade obrigatória dos

jovens portugueses foi tão longa como

nos nossos dias. Diz a lei que, até aos

18 anos, todos têm de frequentar a

escola, independentemente do ano ou

ciclo de ensino que frequentem ou do

percurso escolar escolhido.

A maior parte dos nossos atuais alu-

nos frequentaram o ensino pré-escolar,

ou seja, para cumprirem o estipulado

na lei, frequentarão a escola 15 anos

das suas vidas, pelo menos. Então como

se justifica que, sabendo eles ler e es-

crever, tenham cada vez maiores difi-

culdades em ler em voz alta e de forma

expressiva um texto, compreender o

que leem, produzir um texto organiza-

do e coerente e fazer-se entender oral-

mente? A maior parte dos jovens, ao

fugir da leitura de obras literárias, não

desenvolve competências a nível do

conhecimento do vocabulário, articula-

ção e organização discursiva e compre-

ensão/ interpretação textual. Assim, em

primeiro lugar, não compreende o que

lê, pois não possui o conhecimento

lexical para descodificar o signo linguís-

tico. Em segundo lugar, falta-lhe a sensi-

bilidade para o valor dos articuladores

discursivos do texto. Em terceiro lugar,

não conhece o prazer das subtilezas de

uma prosa bem escrita.

As novas tecnologias de informação

e comunicação, sobretudo as intera-

ções nas redes sociais e os SMS com as

abreviaturas e símbolos icónicos, os

audiovisuais, o apelo da imagem em

detrimento do texto escrito são os

principais responsáveis por esta ilitera-

cia incipiente. Um dicionário pequeno

de língua portuguesa terá cerca de

28000 entradas. Os nossos jovens de-

verão utilizar, no seu quotidiano, cerca

de 300 palavras, muitas delas próprias

da gíria dos estudantes. Cada vez vão

fazendo menos a separação dos regis-

tos de língua utilizados entre amigos e

dentro da sala de aula e assim já nem o

cuidado que antes havia na escolha do

vocabulário dentro de portas, que po-

deria ser uma mais-valia, existe.

Será que, não podendo falar de anal-

fabetos, não estaremos a criar novos

iletrados, que, embora frequentando a

escola durante 15 anos das suas vidas,

poucas competências ao nível da com-

preensão e produção escritas terão?

Até que ponto é que o acordo ortográ-

fico e a nova terminologia linguística do

português não contribuirão ainda mais

para este novo perfil dos alunos?

Embora estejamos perante a geração

com mais formação de sempre do nos-

so país, a qual frequenta as escolas mais

bem apetrechadas de sempre a nível de

bibliotecas escolares e de tecnologias

informáticas, estamos, também, perante

uma geração que pouca atenção dedica

à atualidade do país e do mundo e

constrói planos de futuro. Cabe à esco-

la despertar consciências, espírito críti-

co, ensinar a pensar e decidir, a optar

com responsabilidade. Para o conseguir,

tem de criar o gosto pela leitura e pela

escrita, promotoras do pensamento e

da sua organização e expressão.

A Coordenadora dos DT do Secundário Mª João Mariano

:: Reflexões de um Diretor de Turma

Editorial

O segundo número do JÁ desenvolve o projeto de

que partimos, mas introduz uma alteração significati-

va: a impressão do jornal. O jornal passa a ser impres-

so de forma profissional, numa tipografia, mas, por

motivos económicos, teremos de limitar o uso da cor,

utilizando sobretudo o preto e branco. Também será

alterado o número de exemplares impressos, que

serão mais, e a forma de distribuição do jornal. Espe-

remos que estas alterações contribuam para que o

jornal chegue mais facilmente à comunidade e ganhe

leitores.

No que se refere à estrutura do jornal, mantivemos

o essencial, embora neste número as páginas dedica-

das às notícias das atividades escolares tenham au-

mentado; mantivemos ainda assim a componente

reflexiva e de análise, presente em diversos textos.

Neste número do JÁ o tema escolhido foi a literacia; a

razão principal para a escolha deste tema é o facto

de, segundo diversos estudos, os níveis de desempenho

da população de um país nos diversos tipos de litera-

cia serem determinantes para o seu desenvolvimento

social e económico; este facto, conhecido que é o

baixo nível de desempenho da população portuguesa

nos estudos nacionais e internacionais de literacia,

deve merecer uma atenção especial das escolas, que

são o principal responsável pelo fornecimento de com-

petências necessárias à literacia.

A situação difícil por que passa o nosso país não é

alheia aos baixos desempenhos da população portu-

guesa em literacia; na verdade, como mostra o traba-

lho realizado pelos alunos do curso profissional de

apoio psicossocial, um alto nível de literacia está asso-

ciado a altos níveis de desenvolvimento económico e

social, nomeadamente a um melhor nível de vida, a

menos desemprego, a menos desigualdade social e a

um maior envolvimento cívico das pessoas na procura

de soluções equitativas para a sua vida em comum.

O desafio que se coloca ao estado não é, como

alguns parecem acreditar, do domínio do “refundar” –

em vulgar, redescobrir a roda – mas sim do domínio

do desenvolver, de modo a atingir os níveis de

bem−estar daqueles países nos quais os elevados

níveis de desempenho em literacia se associam a

elevados níveis de bem−estar e de equidade; Portugal

é, entre os países da Comunidade Europeia, o país

que tem piores resultados em ambos os campos: so-

mos o país mais desigual e também somos o país com

piores resultados em literacia; estes dois aspetos preci-

sam realmente de ser radicalmente “refundados”, ou

seja, mudados.

Paulo Carregã

Page 4: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

4 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

NOTÍCIAS / ATIVIDADES ::

No dia 20 de fevereiro, os alunos do 2º e 3º

ciclo e secundário do Agrupamento de Escolas

de Condeixa-a-Nova que tinham sido premia-

dos, no dia 28 de setembro de 2012, com os

diplomas de Quadro de Mérito e de Valor,

foram recebidos no salão nobre da Câmara

Municipal.

Nesta cerimónia a Câmara Municipal de Con-

deixa-a-Nova atribuiu prémios monetários aos

quadros de mérito ( 46 alunos) e aos quadros

de valor (12 alunos). Um reconhecimento

autárquico aos melhores estudantes do Conce-

lho que valoriza o sucesso escolar, motivando

e incentivando os alunos para a noção de

trabalho útil e cidadania.

Esta cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a

-Nova, da Vice-Presidente da CMC, da Diretora do Agrupamento de Escolas de Condeixa-

a-Nova, da Presidente do Conselho Geral, vereadores, encarregados de educação, pais,

professores e alunos.

O Presidente da Câmara Municipal de Condeixa defendeu esta iniciativa “ como um estí-

mulo” e um reconhecimento de que, “ o trabalho e o esforço individual valem a pena”. O

autarca acrescentou que “apesar de vivermos atualmente numa sociedade onde parece

que nada é reconhecido, não deveremos desistir de lutar por aquilo em que acreditamos”,

apelando às cerca de 200 pessoas, que encheram o Salão Nobre, que não se alheiem dos

problemas e adversidades do dia-a-dia, através de uma maior participação cívica. (retirado

de http://cm-condeixa.pt)

ALUNOS DO AGRUPAMENTO PREMIADOS NA

CÂMARA MUNICIPAL DE CONDEIXA

Gestos pequeninos…

A solidariedade é um laço

que nos liga aos outros.

Hoje, é uma palavra de or-

dem para a harmonia social.

Prestar o bem aos seus semelhantes, ajudá-los,

mostrar compreensão, honestidade e preocupa-

ção com todas as pessoas é uma das maiores

virtudes que se pode ter. Está nas nossas mãos

contribuir para uma sociedade mais justa.

Os alunos do 5ºE, num pequenino ges-

to de solidariedade, continuam a fazer

“acontecer… a 17”, no mês de feverei-

ro, em mais uma campanha de recolha

de alimentos, desta feita, contribuindo

com enlatados. Obrigado, 5ºE!

SIMULACRO na EB2

No dia 29 de janeiro decorreu mais

um simulacro na Escola Básica n.º 2.

Este ano foram testados os procedi-

mentos a ter na situação de “bomba”.

Contámos com a colaboração dos

Bombeiros Voluntários de Condeixa,

com a Brigada de Minas e Armadilhas

da GNR e os seus cães treinados na

deteção de explosivos, bem como

com a da Proteção Civil do Município

e do Clube de Proteção Civil desta

escola. Este Clube também participou,

no dia 8 de fevereiro, na organização

do cortejo de Carnaval dos alunos da

Escola Básica nº 1.

Page 5: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 5

:: NOTÍCIAS / ATIVIDADES

”Parlamento

dos Jovens” 2012/2013

A Coordenadora do projeto realizou uma Assem-

bleia de Delegados de Turma, de modo a fazer a

apresentação do “Parlamento dos Jovens”. Os

delegados, por sua vez, transmitiram a informação

a todas as turmas, em aulas de Cidadania e Mundo

Atual, apelando à formação de listas candidatas à

sessão escolar.

Numa fase inicial, a coordenadora do projeto, Sónia

Vidal, constituiu a Comissão Eleitoral Escolar, com-

posta pelos seguintes elementos: como presidente,

Sónia Vidal; como representantes do corpo docen-

te, Ana Rita Amorim, Carlos Fontes, Fernando

Abreu e Jorge Simões; como representantes dos

alunos, João Ferreira e Mariana Pedrosa. Esta

comissão preparou e supervisionou o ato eleitoral,

que se realizou no dia 18 de janeiro de dois mil e

treze. Das sete listas que concorreram, foram elei-

tos trinta e um deputados para participar na sessão

escolar, tendo sido a lista G a que obteve um maior

número de mandatos (9 mandatos, 169 votos), a

lista D (9 mandatos, 101 votos), a lista C (4 manda-

tos, 47 votos), a lista F (3 mandatos, 41 votos), a

lista A (3 mandatos, 36 votos), a lista B (2 manda-

tos, 27 votos) e a lista E (1 mandato, 23 votos).

No dia 11 de janeiro realizou-se um debate relativo

ao tema “ultrapassar a crise”, que teve como gran-

de objetivo preparar os alunos para a discussão do

tema em destaque. Contámos com a presença de

três palestrantes que falaram na crise sobre dife-

rentes perspetivas: Dr. Diamantino Leal (Presidente

da Administração da Caixa de Crédito Agrícola de

Pombal), Dr. Fernando Abreu (Historiador) e Dra.

Margarida Guedes (Vice-Presidente da Câmara

Municipal de Condeixa-a-Nova, responsável pelo

gabinete de ação social da C.M. de Condeixa).

No dia 21 de janeiro esteve presente na nossa

escola o Sr. Deputado do partido socialista, Dr. Rui

Pedro Duarte, conforme indicação da Assembleia

da República, para a realização de uma palestra e

debate. Estiveram presentes cerca de cinquenta

alunos, acompanhados por quatro professores. Os

alunos mostraram muito interesse na palestra do

senhor Deputado e na fase de debate a participa-

ção foi muito positiva. Fizeram perguntas muito

pertinentes. Este debate permitiu esclarecer algu-

mas dúvidas que os jovens deputados tinham.

No dia 22 de janeiro realizou-se a sessão escolar

com a tomada de posse dos 31 deputados eleitos.

Nesta sessão debateram-se as medidas apresenta-

das de modo a elaborar-se o projeto de recomen-

dação do Agrupamento de Escolas de Condeixa,

para apresentar na sessão distrital. Foram também

eleitos os deputados para representar o nosso

agrupamento em Coimbra: Miguel Carvalho (8ºD),

Vasco Santos (8º B) e Diana Oliveira (7ºB). Foi

também eleito como elemento a poder vir a integrar

a mesa da sessão distrital o aluno André Bernardes

(8ºC).

Como coordenadora do projeto, faço um balanço

muito positivo do mesmo, uma vez que contribuiu

para a concretização dos seguintes objetivos:

a) incentivar o interesse dos jovens pela participa-

ção cívica e política;

b) sublinhar a importância da sua contribuição para

a resolução de questões que afetam o seu presente

e o futuro individual e coletivo, fazendo ouvir as

suas propostas junto dos órgãos do poder político;

c) dar a conhecer o significado do mandato parla-

mentar e o processo de decisão da Assembleia da

República (AR), enquanto órgão representativo de

todos os cidadãos portugueses;

d) incentivar as capacidades de argumentação na

defesa das ideias, com respeito pelos valores da

tolerância e da formação da vontade da maioria.

A Coordenadora do Projeto: Sónia Vidal

Page 6: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

6 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

NOTÍCIAS/ ATIVIDADES ::

No passado dia 20 de fevereiro realizou-se,

na escola básica nº2, a primeira LAN PARTY

do agrupamento. De entre os jogos escolhi-

dos, numa inscrição inicial, decorreram o

Counter Strike 1.6 e o Nedd For Speed. Esta atividade foi proposta pelo Curso de

Educação e Formação de Instalação e Opera-

ção de Sistemas Informáticos, na qual os for-

mandos se propunham instalar uma rede

local (sem acesso à internet), em que os joga-

dores competiam entre si. A preparação da LAN iniciou-se em janeiro,

nas aulas de Instalação e Configuração de

Redes Locais e de Internet, com a prepara-

ção da rede e aprendizagem sobre a matéria

e culminou num dia completo de trabalho,

lazer e diversão na escola básica nº2. A LAN PARTY teve o seu início pelas

14h30min e terminou pelas 17h, na sala

C1.02. Realizaram-se torneios dos dois jogos, referi-

dos anteriormente, tendo os primeiros e

segundos classificados direito a um prémio.

Todos os participantes tiveram direito a um

doce e um certificado de presença. A adesão à atividade foi boa e a avaliação final

foi bastante positiva, tendo os alunos da es-

cola básica nº2 demonstrado interesse em

atividades futuras.

DICA TIC

Converte de

e para PDF

“PDF Online”

[http://www.pdfonline.com/ ] é

um conversor gratuito de do-

cumentos e imagens para o

formato pdf e, como o próprio

nome já diz, funciona ”online”.

São diversos os formatos co-

mo: doc, xls, txt, ppt, pps, jpg,

gif, etc. Também permite con-

verter de PDF para Word, de

forma simples.

Fácil, rápido e prático selecio-

ne um (ou mais) arquivo(s) no

seu computador e o site “PDF

Online” faz, automaticamente,

a conversão do ficheiro.

Gostaste da LAN Party? Porquê?

Gostei porque estava bem organizada, podíamos jogar jogos divertidos e havia prémios muito bons para o 1º lugar. - Tiago Simões 7D

Sim, eu gostei muito, mas o prémio para o 2º lugar podia ser muito melhor. Espero que para o ano haja mais LAN Partys. Acho que foi o melhor evento da escola nos meus 3 anos de escolaridade

nesta escola.- Serhiy 7D

Adorei a LAN Party porque adorei os jogos. - Pedro Mendes 6B

Gostei. Foi divertido, mas perdi logo à primeira vez.- Ricardo Ribeiro 6B

Gostei porque fiquei em primeiro lugar. - Ricardo Ferreira 6F

Eu não fui, mas sei que foi muito fixe. Gostava que houvesse mais . - João Santos 6E

Adorei. Porque houve jogos que eu gostei muito de jogar (CS) e gostei de participar. - José Guilherme Borges 5A

Uma LAN party é um evento temporário para juntar pessoas com os seus computadores, ao qual os ligam numa

rede local (LAN - local area network), geralmente com o objetivo de se jogar jogos de computador multiplayer.

Tendo a sua origem no norte da Europa, onde são frequentes, e a sua tradição remonta há mais de 10 anos.

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Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 7

:: NOTÍCIAS/ ATIVIDADES

No dia 5 de fevereiro comemora-se em todo o mundo o dia da internet

segura.

No nosso agrupamento também assinalámos o momento. Durante toda a

semana, nas televisões das escolas, passaram alguns filmes sobre a temáti-

ca: cyberbulling, redes sociais, os perigos da internet, …

No moodle e na página do Agrupamento também podíamos visionar al-

guns filmes.

No dia 5, à noite, os professores de Informática prepararam uma sessão

sobre a Segurança na Internet para os nossos pais. A Profª Laurentina

falou das atitudes seguras que devemos ter quando utilizamos os compu-

tadores e a internet. Por um lado, o nosso computador deve estar prote-

gido, devemos ter um antivírus atualizado, devemos ter sempre a Firewall

ligada e devemos…

Depois, a Profª Laurentina também explicou que devemos pensar sobre

as nossas atitudes quando nos ligamos à Internet. Os cuidados a ter com

o e-mail, com o spam, com o phishing, com os nossos dados, com as nos-

sas contas e deu exemplos do tipo de senhas seguras que devemos utili-

zar.

Os Encarregados de Educação viram algumas notícias chocantes de casos,

em que jovens foram vítimas de cyberbulling e até desapareceram depois

de conhecerem pessoas através das redes sociais, e ficaram mais avisados

sobre a importância de saber o que andam a fazer os seus filhos quando

estão na internet. Os professores de TIC

Na minha opinião, a palestra sobre “Os Direi-tos e os Deveres na Internet”, à qual a minha mãe assistiu, mostrou-se enriquecedora na medida em que permitiu o esclarecimento dos encarregados de educação e a comunidade educativa sobre temas atuais que são motivo de preocupação para os mesmos. Assim, es-ta atividade foi produtiva também para nós, os próprios alunos, pois contribuiu para uma consciencialização acerca dos benefícios da Internet, mas também dos perigos que nos tornam vulneráveis, sem que muitas vezes nos apercebamos deles.

Mariana Pedrosa—9ºA

Na sessão sobre internet na sede do Agrupa-

mento de Escolas de Condeixa-a-Nova, foram

dadas a conhecer as vantagens e desvantagens

desta nova tecnologia, que, apesar dos grandes

perigos, é indispensável no nosso dia-a-dia.

Para navegar em segurança na internet, é im-

portante termos a firewall ligada e um antiví-

rus atualizado no nosso computador, de forma a

diminuir a possibilidade de ataque de vírus.

As nossas palavras-passe não deve ser simples,

mas devem, de preferência, ser constituídas por

números, letras e símbolos, assim como não se

deve utilizar a mesma palavra-passe para vá-

rios acessos.

Além destes cuidados, devemos ter muita

atenção com quem conversamos na internet,

pois nunca sabemos quem está do outro lado!

Nunca devemos revelar dados pessoais.

Se navegarmos com segurança, podemos

aproveitar ao máximo a internet, socializando

com outras pessoas e adquirir conhecimentos,

no entanto, sempre que retirarmos alguma

informação, devemos saber se a fonte é fide-

digna e respeitar os direitos de autor. Ricardo Simões Nº25 7ºB

A Internet na nossa vida

Page 8: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

8 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

NOTÍCIAS/ ATIVIDADES ::

O CARNAVAL do Centro Educativo na Fernando Namora

Realizou-se, no passado dia 11 de

fevereiro, o desfile de Carnaval Mun-

do da Fantasia que reuniu cerca de

1000 crianças e jovens dos Centros

de Atividades de Tempos Livres da

Cáritas e cerca de 175 idosos numa

festa de arromba!

Às 13 horas, os jovens reuniram-se

no Largo da Portagem, vestidos a

rigor com diferentes personagens do

mundo da Fantasia - smurfs, flautis-

tas, carochinhas, a Branca de Neve e

os sete anões, os mosqueteiros, en-

tre muitos outros. O desfile seguiu

pela Rua Ferreira Borges e Visconde

da Luz até à Praça 8 de Maio e subiu

a avenida Sá da Bandeira até à disco-

teca Theatrix, onde os mais novos

passaram a tarde a dançar, em anima-

da diversão.

Da escola Fernando Namora, estive-

ram presentes no evento, 24 alunos

do Centro de ATL que, com muita

animação representaram a escola,

mascarados de Minnie e Mickey, à

moda do mundo da fantasia Disney.

CARNAVAL do ATL da Fernando Namora

Page 9: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 9

:: NOTÍCIAS/ ATIVIDADES

No dia 8 de fevereiro, a EB Nº1 de Condeixa,

realizou o seu tradicional desfile de carnaval,

no período da tarde, pelas ruas da nossa vila.

Aproveitando o mote do Ano Internacional

da Cooperação pela Água, a nossa escola está

a desenvolver, desde o início do ano letivo,

atividades subordinadas ao tema “Águas Mil”.

Foi à volta deste projeto que as diversas tur-

mas trabalharam as caracterizações alegóricas

para o desfile. Assim, os meninos da turma A

do jardim-de-infância trabalharam os peixes e

outras criaturas com escamas; a turma B ex-

plorou o livro “A menina gotinha de água e, a

turma C, abordou o acesso à água no antiga-

mente, com as cantarinhas e regadores. No 1º

ciclo, o 1º ano identificou-se com as gotinhas

de água, o 2º ano com as nuvens e os moi-

nhos de água, o 3º ano trabalhou a obra “A

menina do mar” e foi com as personagens

desta história que os alunos se mascararam.

Por sua vez, o 4º ano, com os animais do mar

juntaram-se às gotas de água.

Professores, alunos, auxiliares e encarregados

de educação juntaram a boa vontade à arte e

começou a diversão com tesouras, lápis, tin-

tas, panos, cartolinas, pincéis e muita imagina-

ção e criatividade. A obra começava a ganhar

forma a cada dia que passava. Ao fim de vá-

rios compridos dias, os artistas tinham realiza-

do o seu sonho. Finalmente, a obra estava

pronta para desfilar!

Assim, pelas 13h e 30m, do dia 8 de Feverei-

ro, saímos da nossa escola e passámos pela

EB Nº2. Aí a Casa de Saúde Rainha Santa

Isabel juntou-se a nós, com mais figurantes e

com muita animação e seguimos

para a Praça da República, onde

realizámos uma sessão foto gráfi-

ca. A tarde estava maravilhosa,

com muitos raios de sol e as ruas de Condei-

xa encheram-se de alegria, de luz, cor e ritmo

ao ver passar estes pequenos artistas, que

eram aplaudidos e acarinhados pelo público

observador, ao longo do percurso. Pais, avós,

tios, padrinhos, fotógrafos, irmãos, vizinhos,

amigos e anónimos, gente da nossa terra,

muito contribuíram para dar mais alegria e

transformaram o cansaço ar da caminhada

dos mais novos num desafio de permanente

forma física para chegarem ao fim do desfile.

Um agradecimento à GNR e ao Clube de

Proteção Civil do nosso agrupamento que

nos garantiram a segurança, ao longo de todo

o desfile e, à equipa da comunicação social -

aecTV do nosso agrupamento, um bem-haja

pela imagem e divulgação do nosso evento.

Para o ano cá estaremos de novo com novos

figurinos e outras animações. Carnaval sem-

pre!

A coordenadora da EB1,

Alcina Dias

No ATL da EB2 também comemorámos o Carnaval… pintámos

caras, jogámos jogos e divertimo-nos um bocadinho…

gostámos muito da brincadeira porque…

NO CARNAVAL… NINGUÉM LEVA A MAL!

Carnaval na Escola Azul

Page 10: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

10 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

NOTÍCIAS/ ATIVIDADES ::

Dar menos que o seu melhor é

sacrificar um dom. Steve Prefontaine, corredor

Mais uma vez, pedimos, a alunos

participantes na atividade, a opinião

acerca da mesma, e as alunas Mafalda

Martins (5ºA) e Ana Filipa Acúrcio

(5ºB) corresponderam muito positi-

vamente com o seguinte texto, que

resume muito bem esta experiência:

“No dia 29 de janeiro os alunos da

nossa escola, que já tinham sido sele-

cionados, deslocaram-se à Praça da

Canção, em Coimbra, para participa-

rem no corta-mato distrital.

Desde cedo a impaciência dos

mais novos contrastava com a calma

dos mais velhos, que já estavam mais

habituados a estas andanças, e obser-

vavam a participação neste evento

como mais uma oportunidade de re-

presentar a escola.

Chegados ao local, aproximaram-se

do local das provas, esperando ansio-

samente a altura de poderem partici-

par e representar a escola em que

estudam.

Todos competiram nos escalões

respetivos, tentando dar o melhor de

si para que as classificações fossem o

melhor possível e a escola que fre-

quentam fosse conhecida, empenhan-

do-se ao máximo, sem diminuir es-

forços, para atingir as melhores clas-

sificações.

Os nossos alunos tiveram classifi-

cações dignas dentro das centenas de

alunos que, das várias escolas do dis-

trito, competiam pelos lugares supe-

riores.

Uma longa corrida de SUPERAÇÃO Corta-Mato Distrital 2013

Infantis A Masculinos

37º 5ºB 25 Pedro Ferreira

83º 5ºD 10 Diogo Oliveira

99º 5ºA 18 Rafael Silva

107º 5ºB 11 Gonçalo Costa

110º 5ºA 7 Guilherme Duarte

201º 4ºA 10 Carlos Preces

Infantis A Masculinos Equipas: 18ª Total de participantes: 219 - Equipas: 37

Infantis B Femininos

33ª 7ºB 10 Diana Oliveira

35ª 7ºA 8 Filipa Lopes

47ª 6ºD 10 Laura Góis

132ª 6ºA 21 Virgínia Gonçalves

199ª 6ºD 19 Sara Rodrigues

200ª 6ºA 5 Bárbara Veríssimo

Infantis B Femininos Equipas: 13ª Total de participantes: 231 - Equipas: 37

Infantis A Femininos Individuais

75ª 5ºA 17 Mafalda Martins

85ª 5ºA 3 Carolina Ferreira

167ª 5ºB 21 Leonor Pereira

168ª 5ºB 1 Ana Acúrcio

169ª 5ºC 5 Iara Noivo

174ª 5ºB 4 Carolina Pinto

Infantis A Femininos Equipas: 27ª Total de participantes: 193 - Equipas: 29

Infantis B Masculinos

53º 6ºE 15 Pedro Jimenez

55º 6ºF 1 André Costa

95º 7ºB 17 Guilherme Nunes

144º 5ºA 4 Daniel Santos

145º 7ºB 13 Francisco Palrilha

209º 6ºF 8 José Branco

Infantis B Masculinos Equipas: 19ª Total de participantes: 256 - Equipas: 45

Iniciados Femininos

92ª 8ºA 12 Mariana Coutinho

144ª 9ºB 6 Ana Rita Marques

159ª 8ºA 11 Maria Francisca Rodrigues

172ª 7ºG 14 Mariana Fonseca

173ª 9ºB 4 Ana Margarida Rodrigues

212ª 8ºC 10 Tânia Ribeiro

Iniciados Femininos Equipas: 32ª Total de participantes: 221 - Equipas: 37

Page 11: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 11

:: NOTÍCIAS/ ATIVIDADES

Todas as informações e fotos do Clube de Desporto Escolar em:

http://efdeaecondeixaanova.blogspot.pt/

ERRATA:

Na edição anterior, por lapso, indicou-se o apuramento da aluna Maria Rocha (5ºE) para a prova da fase distrital Megasprinter. A aluna classificou-se em terceiro lugar no escalão de infantis A femininas, estando no seu lugar apurada a aluna Maria Francisca Garrido (5ºD) que obteve o 2º lugar.

Depois de todos os escalões concor-

rerem, fomos todos juntos almoçar à bei-

ra do rio, brincámos, jogámos à bola. Foi

um dia muito desportivo que vai ficar

sempre nas nossas memórias.”

Resta-nos dar a conhecer os resulta-

dos gerais e dar os parabéns a todos os

participantes, especialmente ao aluno Jo-

ão Fonseca, que alcançou o brilhante 1º

lugar em juvenis masculinos e aos alunos

Dmytro Bodnarchuk (9ºB), João Frota e

Carlos Cardoso (9ºC), André Bernardes

(8ºC) e Tiago Pinheiro (9ºA), cuja equipa

conquistou o fantástico 3º lugar em inicia-

dos masculinos. A coordenadora do Desporto Escolar Teresa Cadete

Iniciados Masculinos

8º 9ºB 14 Dmytro Bodnarchuk

22º 9ºC 21 João Frota

25º 8ºC 1 André Bernardes

73º 9ºC 6 Carlos Cardoso

109º 9ºA 20 Tiago Pinheiro

Iniciados Masculinos Equipas: 3ª

Total de participantes: 245 - Equipas: 42

Juvenis Masculinos

1º 9ºB 17 João Fonseca

62º 10ºC 11 Pedro Sales

121º 9ºB 19 Rúben Dinis

Total de participantes: 225

trabalho realizado pelo

aluno Paulo Banaco, 5º C

– n.º 14, no âmbito da

disciplina de Educação

Física

- Olá João, quantos anos

tens e onde estudas?

- Tenho 16 anos e estudo na Escola Secundá-

ria Fernando Namora, em Condeixa-a-Nova.

- Como começaste a praticar desporto

e porquê?

- Comecei a praticar desporto enquanto

frequentava a Escola Básica, através do Des-

porto Escolar e por incentivo de amigos e

professores.

- O que é para ti o Atletismo?

- O Atletismo é para mim uma forma de

descontrair…

- Que clube representas na modalidade

de Atletismo?

- Represento o clube Gira Sol Ramos Catari-

no.

- Em que provas oficiais já participaste?

- Eu Já participei nos 400, 800, 1000 e 1500

metros, para além do corta-mato em que fiz

cerca de 3500 metros.

- O que ganhaste?

Ganhei várias provas pelo desporto escolar

e pelo meu clube, mas a prova que eu mais

gostei foi uma prova chamada CPLP (uma

prova em que competi contra outros países

que também falam português, ou seja, países

lusófonos), na qual fiquei em primeiro lugar

e ganhei uma medalha de ouro. Já ganhei

mais depois disso, mas essa vitória foi espe-

cial.

Entrevista ao João Fonseca (aluno participante no Corta-Mato Nacional do Desporto Escolar

Page 12: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

12 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

NOTÍCIAS/ ATIVIDADES ::

5º B: Pedro Ferreira,

Gonçalo Costa,

Gabriel Monteiro,

Eduardo Amado,

Leandro Pires,

Leonardo Pita,

Leandro Borba

6ºE: Hugo Costa,

Pedro Gonçalves, Diogo

Panão, Daniel Lourenço,

Pedro Jimenez, João Santos

- Quanto tempo treinas por

semana?

- Eu treino cinco dias por semana

(segunda, terça, quarta, quinta e

sexta-feira), durante aproximada-

mente noventa minutos em três

dias, e nos restantes dois, duran-

te quarenta e cinco minutos, faça

chuva ou faça sol…

- Como são os teus treinos?

- Os meus treinos são muito

intensos, tendo de me esforçar

muito. Costumo correr longas

distâncias ou também fazer

sprints.

- Tens algum cuidado com a

alimentação?

- Sim, costumo comer especial-

mente comida nutritiva (fruta, legumes, peixe, leite…) e não

como gorduras nem açúcares

(refrigerantes, batatas fritas, bo-

los, pizza…). Como sempre tudo

(sopa, conduto e fruta) e também

como em grandes quantidades.

Nunca saio de casa sem tomar o

pequeno-almoço.

- Quais são os teus objetivos,

nesta modalidade, no futuro?

- Quero chegar o mais longe

possível…espero não me lesio-

nar. E, a longo prazo, quiçá, os

Jogos Olímpicos. É sempre bom

ter sonhos e objetivos.

- Que conselho darias a um

amigo teu que quisesse inici-

ar a modalidade?

- Dir-lhe-ia que tem de gostar da

modalidade, tem de ser persis-

tente, responsável, interessado,

concentrado, e acima de tudo,

ter o desejo de vencer.

João, obrigado por me teres dado esta entrevista. Desejo-

-te muitas provas bem suce-

didas e com muitas medalhas

ganhas.

Boa sorte!

Os pequenos

ronaldinhos e

ronaldinhas

Torneio Inter-turmas de Futsal

O dia 26 de janeiro de 2013 foi muito importante. Gostei

muito! Perdemos, mas o que interessa é participar. Vamos

jogar outra vez e vamos dar o nosso melhor. Gostei da minha

equipa, que fez um bom trabalho. Para a próxima, tentare-

mos ganhar. Rafaela Ribeiro, nº16, 5ºC Gostei muito de jogar na equipa de futsal. Acho que fizemos

um bom trabalho mesmo que tenhamos perdido. Desporto

Escolar é “fixe”! Vamos jogar outra vez e vamos dar o nosso

melhor. Cláudia Alves, nº22, 5ºC Reservámos o segundo período para dinamizar o torneio

inter-turmas de futsal, que é, sem dúvida, umas das ativi-

dades com maior adesão por parte dos alunos. Partici-

pam neste torneio um total de 246 alunos, que perfazem

45 equipas. Apraz-nos registar que, ao fim de alguns anos

de realização deste torneio, pela primeira vez, contámos

com a participação de equipas femininas no 2º ciclo e

realizámos uma competição exclusivamente feminina. Por

esse motivo, sublinhamos o entusiasmo com que as alu-

nas mencionadas nos deixaram as suas impressões. Até ao momento foram já apuradas as equipas vencedoras

do 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos masculinos.

Até à data do fecho do jornal para edição, os quadros competi-

tivos do 2º ciclo feminino e do secundário ainda não estavam

concluídos, pelo que os responsáveis pelo torneio divulgarão os

respetivos resultados na próxima edição.

O dia 2 de março amanheceu bastante frio, mas o sol acalentava

as esperanças do nosso aluno e de todos os que se encontravam a

apoiá-lo no Parque da Canção. Depois de um desfile de todas as

comitivas a nível nacional, perfazendo um total de cerca de 1000

participantes, e após um bom aquecimento, pelas 11h45 o João

Fonseca estava a postos na linha de partida, completamente foca-

do na sua prova de 3500 metros. Com o entusiasmo e ambição que lhe conhecemos, lá partiu com

um ritmo a comprovar um nível de excelência a que já nos habi-

tuou. Depois de uma primeira parte da prova sempre colado ao

grupo da frente, passou na meta num honroso 17º lugar, deixando

orgulhosos professores, familiares, amigos e representantes da

Coordenação Local de Desporto Escolar do Centro.

Parabéns João! E continua empenhado no teu percurso desporti-

vo, porque estamos certos que te encontraremos em futuros pó-

dios nacionais…

O Agrupamento representado no Corta

Mato Nacional pelo aluno João Fonseca

7ºA: André Diogo, Diogo Ma-

naia, Fernando Torres,

João Domingues, João Silva,

João Rafael Vieira,

Tiago Rodrigues

9ºD: Diogo Menezes, Diogo

Viseu, Flávio Teixeira, Gonça-

lo Fernandes, Pedro Santos,

Ricardo Ferreira, Rodrigo

Ferreira, Rodrigo Figueiras

8ºE: Bruno Gaspar,

Gonçalo Beja,

Henrique Lourenço,

Pedro Sá, Vasco Abreu

Page 13: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 13

:: NOTÍCIAS/ ATIVIDADES

Futsal

No passado dia 20 de fevereiro, a equipa de

Futsal infantis masculinos do Agrupamento

de Escolas de Condeixa-a-Nova iniciou a

sua participação nas concentrações de

futsal. Este convívio decorreu no Agrupa-

mento de Escolas da Pedrulha, em Coimbra.

Participaram nestes jogos a nossa escola, a

escola EB 2,3 da Pedrulha e o Colégio Bis-

saya Barreto.

Os alunos da nossa escola estão de para-béns, visto que participaram nos jogos com

muito entusiasmo, demonstrando um gran-

de espirito de equipa e competitividade.

Apesar dos nossos alunos serem significati-

vamente mais novos, o seu desempenho

deixou-nos bastante orgulhosos. De realçar

a presença de familiares dos nossos alunos,

que prestaram um grande apoio no decor-

rer dos jogos.

As Equipas do

Desporto Escolar

do Agrupamento

Ténis de Mesa Esta equipa tem treinado regularmente e

com afinco desde o início do ano letivo

e já começou a recolher os frutos desse

empenhamento. Com dois encontros

realizados até ao momento (um na Esco-

la Secundária Quinta das Flores e outro

na Escola Básica Ferrer Correia) esta

equipa tem vários nomes no topo dos

rankings por escalão. A Laura Freitas, do

5ºA. encontra-se, neste momento, em

segundo lugar de Infantis Femininos. A

Catarina Portugal, do 9ºE ocupa o pri-

meiro lugar

no escalão

de Iniciados

Femininos. A

Ana Tenen-

te, do 10ºB,

está empata-

da em pri-

meiro lugar

com uma outra atleta Juvenil. O Henri-

que Gaspar, do 10ºB, está em terceiro

lugar (exe quo com outro atleta) do ran-

king de Juvenis Masculinos. No dia 6 de

março, realizar-se-à, na Escola Básica de

Eugénio de Castro, em Coimbra, o ter-

ceiro e último encontro desta fase local

de apuramento à fase distrital. Espera-

mos que estes e mais atletas do nosso

Agrupamento sejam apurados. Boa sorte

para todos!!!

Natação Realizou-se no passado dia 20 de feverei-

ro, nas Piscinas Municipais de Condeixa-a-

Nova, o encontro de natação do Despor-

to Escolar, Fase de Grupos.

Participaram nesta competição um total

de 34 alunos, do Agrupamento de Escolas

de Condeixa-a-Nova e do Instituto Edu-

cativo de Souselas.

Apesar de a maioria dos alunos estarem

pela primeira vez a participar em compe-

tições de natação e terem pouco tempo

de treino, as provas (de 25m livres, 25m

costas e 25m bruços) foram bastante dis-

putadas, com os alunos da casa a baterem

-se por conseguir os melhores tempos

nas suas séries, e a alcançar excelentes

prestações.

De destacar a ajuda preciosa dos árbitros,

André Santos, Aldo Santos, Bruno Nico,

Vélia Carvalho e Jéssica Vaz, que mostra-

ram uma grande eficiência nas tarefas que

desempenharam.

Basquetebol

A equipa de Basquetebol, de infantis

femininos, iniciou a sua participação

competitiva na 2ª jornada da sua série,

realizada também no dia 20 de feve-

reiro, na Escola Básica Maria Alice

Gouveia, de Coimbra, tendo defronta-

do as equipas da escola organizadora

e da Escola Básica Eugénio de Castro,

também de Coimbra. Sendo a primei-

ra experiência competitiva para a mai-

oria destas meninas é de enaltecer a

atitude e empenho que demonstraram

nos dois jogos realizados.

A equipa continuará a treinar semanal-

mente às 3ªs e 4ªs feiras, para se pre-

parar para os próximos encontros,

calendarizados para os dias 16 de

março e 17 de abril, na Escola Básica

João de Barros, na Figueira da Foz e

na nossa Escola Básica, respetivamen-

te.

Badminton Contando com a participação de alunos

em quase todos os escalões, a equipa de

badminton do Agrupamento realizou até

ao momento dois encontros com a Escola

Básica Martinho Árias, de Soure e com o

Colégio Bissaya Barreto.

As competições decorreram bastante

bem, sendo de salientar a forma como em

jogos entre os alunos classificados nos

lugares cimeiros, os nossos atletas equili-

braram as partidas, apesar do maior tem-

po de formação na modalidade por parte

dos seus adversários. De registar ainda a

evolução nos resultados obtidos por parte

de alguns alunos, do 1º para o 2º encon-

tro, que nos faz acreditar que os alunos

têm trabalhado bem e devem continuar

empenhados.

A equipa participará ainda no 3º encontro

que se realizará na nossa Escola Básica, no

dia 24 de abril. Contamos com o apoio de

todos!

Page 14: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

14 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

LITERACIAS :: No âmbito do tema deste Jornal, os alunos do curso profissional de apoio psicossocial, na disciplina de comunida-

de e integração social, realizaram um trabalho de investigação com o objetivo de preparar, por um lado, um in-

quérito às bibliotecas de Condeixa e, por outro lado, um texto sobre a importância da literacia para o desenvolvi-

mento. Os dois textos que a seguir se apresentam traduzem os resultados desse trabalho.

A importância da literacia para o desenvolvimento

1. O que é a literacia. A literacia tem sido um importante

objeto de estudo para as ciências sociais

ao longo das duas últimas décadas em

virtude da sua importância para o desen-

volvimento humano de um país. Entende-

se por literacia a capacidade de processa-

mento de informação escrita de uso cor-

rente contida em materiais impressos

(textos, documentos, gráficos), que são

usados na vida diária, a nível social, profis-

sional e pessoal, procurando analisar as

competências de leitura, escrita e cálculo

por parte das populações adultas. O ter-

mo literacia é contudo usado de uma for-

ma mais geral, referindo−se então à capa-

cidade de compreensão e interpretação

de documentos multimédia, sobretudo os

que são disponibilizados em plataformas

digitais como a internet (literacia digital).

A literacia é desta forma entendida de

um modo não estático, ou seja, considera-

se que as competências de uma população

neste domínio tendem a alterar-se, quer

por via da evolução (positiva ou negativa)

das capacidades individuais, quer por via

da transformação permanente das exigên-

cias da própria sociedade. Deste modo,

deve distinguir−se claramente entre alfa-

betização (ter aprendido a ler) e literacia

(ser capaz de compreender e utilizar tex-

tos e documentos escritos ou visuais).

A avaliação da literacia de uma popula-

ção faz−se através de provas que usam

textos em prosa, documentos diversos,

incluindo documentos com informação

quantitativa, que procuram simular situa-

ções concretas do quotidiano com que os

indivíduos usualmente se confrontam.

2. Tipos e níveis de literacia. Entendendo genericamente a literacia

como a capacidade de processamento de

informação escrita na vida quotidiana, dis-

tinguiram−se quatro tipos fundamentais

de literacia: 1) processamento de informa-

ção veiculada em textos em prosa, 2) pro-

cessamento de informação veiculada em

documentos legais, 3) processamento de

informação veiculada em documentos

contendo operações matemáticas, 4) pro-

cessamento de informação veiculada em

documentos digitais.

De uma forma geral, foram identifica-

dos cinco níveis de desempenho para me-

dir a competência em literacia de uma

determinada população; estes níveis têm

sido utilizados em diversos estudos inter-

nacionais, permitindo assim comparar os

países entre si. Os cinco níveis referidos

são os seguintes (exemplificamos com o

caso do texto em prosa, mas os níveis são

os mesmos para os

outros tipos de litera-

cia): Nível 0 – Tarefas

menos complexas: lo-

calizar uma única peça

de informação e identi-

ficar o tema principal

do texto. 1 – Tarefas

básicas: localizar infor-

mação simples e com-

preender o significado de parte definida

do texto. 2 – Tarefas de complexidade

moderada: localizar segmentos de infor-

mação e estabelecer relações entre as

várias partes de texto. 3 – Tarefas difíceis:

localizar informação implícita e avaliar

criticamente um texto. 4/5 – Tarefas sofis-

ticadas de leitura: compreensão detalhada

de textos, inferência das informações rele-

vantes, avaliação crítica.

3. Literacia em Portugal. Os diversos estudos feitos em Portugal

sobre o desempenho da população portu-

guesa nas provas de literacia têm revelado

que o desempenho da população portu-

guesa se situa maioritariamente nos níveis

mais baixos de literacia (43% no nível 1 e

29 % no nível 2) e, em termos comparati-

vos, se situa abaixo dos países da união

europeia. O gráfico mostra claramente

esta situação (ver acima).

4. Literacia em Portugal e de-

senvolvimento. A importância da literacia para o desen-

volvimento social e económico dos países

tem vido a ser evidenciado por diversos

estudos na área da economia e da sociolo-

gia; de um modo geral, quanto menor é o

desempenho de um país em literacia mai-

or é o seu atraso social e económico.

Com efeito, «as competências de literacia

– a capacidade de utilizar informações a

partir de suportes impressos para resol-

ver problemas – têm sido consideradas,

desde há muito, um dos elementos funda-

mentais do capital humano. Em teoria, a

literacia influencia resultados económicos

geralmente definidos a três níveis: o indivi-

dual; o social, nomeadamente as escolas,

as comunidades e as empresas; e o nível

macro da economia e da sociedade.» (T.

Scott Murray, A dimensão económica da

literacia em Portugal)

Neste sentido, «os baixos níveis de

literacia têm sido responsáveis pela cria-

ção de grande parte da desigualdade social

que se encontra em muitos dos resultados

que os cidadãos portugueses mais valori-

zam – boa saúde física, capacidade de ace-

der a oportunidades de aprendizagem,

confiança na participação social e na vida

democrática e oportunidade de beneficiar

de empregos estáveis e com salários ele-

vados. A eficácia dos mercados portugue-

ses de bens públicos – o mercado de tra-

balho, os sistemas de saúde e de aprendi-

zagem e o sistema político – encontra-se

seriamente limitada pelo baixo nível médio

de literacia e pelos elevados níveis de de-

sigualdade social na sua distribuição.» (T.

Scott Murry, id.)

De acordo com o estudo acima referi-

do, Portugal apresenta os níveis mais bai-

xos de competências de literacia de entre

os países onde se realizaram inquéritos, o

que influencia negativamente o funciona-

mento de diversos aspetos da sociedade,

nomeadamente das escolas e das empre-

sas; por outro lado, a existência de baixos

níveis de literacia impede o crescimento

da economia, do emprego e da tecnologia,

o que aumenta em geral a pobreza. Em

conclusão, Portugal deve preocupar−se

em melhorar o desempenho da sua popu-

lação em literacia devido à influência que a

literacia exerce na capacidade da econo-

mia para criar riqueza; também porque o

défice de literacia gera grande desigualda-

de social e económica e, por fim, porque

uma baixa literacia reduz a eficácia dos

investimentos públicos realizados.

Trabalho realizado por: José Costa, Nuno Correia, Maria Parede, Ana Ascenso, Verónica Rodrigues (ponto 1); Ana

Sousa, Andreia Roberto, André Guiomar, Palmira Silva,

Gonçalo Pita (ponto 2); Beatriz Cordeiro, Rafaela Monteiro,

Jéssica Dias, Tiago Marto, Carlos Sabino (ponto 3); Barbara

Santos, Inês Santos, Jéssica Vaz, João Veloso, Laura Monteiro

(ponto 4)

Page 15: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 15

:: LITERACIAS

Inquérito às bibliotecas de Condeixa sobre

o papel das bibliotecas no desenvolvimento da literacia

1. Objetivos. O nosso inquérito tinha dois objetivos,

o primeiro era estabelecer um ranking das

obras mais lidas ou consultadas nas diver-

sas bibliotecas de Condeixa, por categorias

(por exemplo, literatura, ciência, filoso-

fia…), e o segundo objetivo era inquirir as

responsáveis pelas bibliotecas – escolares

e municipal – sobre o papel das bibliotecas

no desenvolvimento da literacia.

2. Método. No âmbito da disciplina de comunidade

e intervenção social estudámos as diversas

metodologias de investigação e de recolha

de dados; no número anterior do JÁ prati-

cámos a realização de uma entrevista; des-

ta vez optámos por realizar um inquérito

por questionário (na verdade, também

tínhamos planificado uma pequena entre-

vista à bibliotecária da biblioteca municipal,

mas não foi possível realizá−lo devido a

doença da bibliotecária). O inquérito por

questionário tinha duas partes, a primeira

era composta por quatro quadros nos

quais se podiam referir o número de livros

e de jornais e revistas consultados ou re-

quisitados (o quadro previa 10 categorias,

em função do sistema de classificação usa-

do nas bibliotecas); o número de cd’s e

dvd’s de música (distribuídos por 8 catego-

rias), filmes de ficção (distribuídos por 14

categorias) e de filmes de não ficção

(distribuídos por 7 categorias). A segunda

parte do inquérito por questionário com-

punha−se de 14 itens, de resposta fechada,

com uma escala de três valores (não con-

cordo, concordo parcialmente e concordo

totalmente); distribuímos o inquérito nas

bibliotecas e fomos também nós que o

recolhemos. Todas as bibliotecas respon-

deram. Os 14 itens da segunda parte do

inquérito foram as seguintes: 1) a bibliote-

ca é fundamental para desenvolver a litera-

cia, 2) a biblioteca é fundamental para se

atingirem os objetivos escolares, 3) o recu-

so à biblioteca justifica-se mais nas discipli-

nas de letras, 4) o recurso à biblioteca

desenvolve a autonomia dos alunos na

procura de informação, 5) os projetos

educativos das escolas devem conceder

uma atenção primordial à leitura, 6) os

projetos educativos das escolas devem

conceder uma atenção primordial às ativi-

dades desenvolvidas na biblioteca, 7) os

professores das escolas de Condeixa plani-

ficam atividades de aprendizagem para de-

senvolver nesta biblioteca, 8) as bibliotecas

desenvolvem atividade de promoção da

leitura dirigidas a todos os públicos, 9) os

horários das bibliotecas permitem aos

utentes a consulta em horário pós−laboral

(hora de almoço e noite), 10) a biblioteca

tem os livros suficientes para o tipo de

público que a utiliza, 11) os leitores estão

satisfeitos com os serviços da biblioteca,

12) os alunos procuram na biblioteca, fun-

damentalmente, recursos lúdicos (jogos e

computadores), 13) o uso da internet na

biblioteca é mais lúdico do que escolar, 14)

o comportamento dos alunos na biblioteca

não é adequado; no final do inquérito havia

um espaço para observações ou esclareci-

mentos.

3. Resultados. Devido a problemas organizacionais, as

bibliotecas – com a exceção da biblioteca

da Escola Fernando Namora – não tinham

os dados quantificados por categorias dis-

poníveis, pelo que também esta parte do

trabalho não pôde ser feita. Do nosso tra-

balho só nos foi possível obter dados rela-

tivos ao papel das bibliotecas no desenvol-

vimento da literacia. Ten-

do em conta as questões

acima, o gráfico seguinte

apresenta os resultados

obtidos de uma forma

descritiva:

Os dados recolhidos

indicam que as responsá-

veis pelas bibliotecas

consideram que as biblio-

tecas têm um papel fundamental no desen-

volvimento da literacia e desenvolvem a

autonomia dos alunos na procura de infor-

mação (100% concordo totalmente); ainda

assim, a mesma unanimidade não existe

acerca da ideia de que os projetos educati-

vos das escolas devam conceder uma aten-

ção primordial à leitura (não há nenhum

concordo totalmente).

No que se refere ao trabalho realizado

pelas bibliotecas na promoção da leitura,

há alguma insatisfação quanto ao trabalho

realizado, pois os itens 8. 9 e 10 obtém

uma pontuação baixa, embora tal não pa-

reça impedir que os leitores estejam satis-

feitos com os serviços da biblioteca (item

11, 80% de concordo totalmente).

No que se refere à utilização que alunos

e professores fazem das bibliotecas, os

resultados indicam que, quanto aos alunos,

se considera que o seu comportamento na

biblioteca é em geral adequado e que o

uso que fazem da biblioteca mistura o lúdi-

co e o estudo, com alguma tendência para

o uso lúdico (menos acentuado na bibliote-

ca da escola secundária); no que se refere

ao uso que os professores fazem da biblio-

teca verifica−se alguma insatisfação, embo-

ra se acredite que o uso da biblioteca é

mais para os alunos de letras.

4. Discussão dos resultados e

conclusão. Tendo em conta as dificuldades aponta-

das acima, o nosso trabalho vale sobretudo

pelas respostas dadas pelas responsáveis

pelas bibliotecas à segunda parte do nosso

inquérito. Dos resultados acima referidos,

destacamos o facto de todas as responsá-

veis considerarem que a biblioteca é funda-

mental para desenvolver a literacia e que o

seu uso pelos alunos desenvolve a sua au-

tonomia na procura de informação, aspeto

fundamental na sociedade atual. Desta-

ca−se também a opinião de que os utentes

das bibliotecas estão satisfeitos e se com-

portam adequadamente quando lá vão;

assinala−se contudo que os equipamentos,

os horários e as atividades desenvolvidas

são ainda insatisfatórios, aspetos que po-

dem assim ser melhorados; também pare-

ce ser de alterar a ideia de que as bibliote-

cas são preferencialmente para alunos de

letras – na verdade, dado que os livros

técnicos e os meios audiovisuais exigidos

nas ciências são muito dispendiosos, a sua

consulta na biblioteca é uma forma de fo-

mentar a igualdade de oportunidades no

acesso ao conhecimento.

Em conclusão, os resultados obtidos

neste pequeno inquérito permitem−nos

ter uma perceção razoável sobre o que as

responsáveis pelas bibliotecas de Condeixa

têm acerca do papel das bibliotecas no

desenvolvimento da literacia; fora do âmbi-

to escolar, conclui−se (itens 8, 9 e 10) que

há ainda algum trabalho a fazer para chegar

aqueles públicos que, não frequentando a

escola, têm poucos hábitos de leitura e de

frequência da biblioteca, talvez porque os

horários em período não laboral não exis-

tam ainda.

Nota: agradecemos a colaboração prestada pelas biblio-

tecas do agrupamento de escolas de Condeixa e pela biblio-

teca municipal.

Page 16: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

16 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

LITERACIAS ::

PROJETO - “A falar bem é

que a gente se entende”

As rimas, as lengalengas, trava-línguas e as adivinhas são aspetos da

tradição cultural portuguesa que podem ser trabalhados na educa-

ção pré-escolar quando pretendemos desenvolver a sensibilidade

infantil à estrutura sonora das palavras. Têm por base a exploração

da linguagem oral, através de uma forma lúdica, o que permite às cri-

anças terem um envolvimento ativo no seu desenvolvimento. Todas

as crianças demonstram particular prazer em ouvir e repetir pala-

vras que rimam. Estas formas de expressão caracterizam-se por se-

rem textos construídos por frases curtas, palavras com estruturas

silábicas simples, que geralmente rimam ajudando as crianças a re-

fletir sobre os segmentos sonoros das palavras.

Esta aprendizagem baseia-se na exploração do carácter lúdico

da linguagem, prazer em lidar com as palavras, inventar sons e des-

cobrir relações. Podem ainda ser meios de competência metalinguís-

tica, ou seja, de compre-

ensão do funcionamento

da língua. Desde a déca-

da de setenta que foi de-

monstrado que a consci-

ência fonológica desem-

penha um papel chave no

desenvolvimento de com-

petências de literacia.

Os sons e as palavras Vibram os sons pelo ar, cantam nos nossos ouvidos. Vamos lá desencantar palavras que são ruídos.

Pim,pim,pim,pinga a chuva, chap,chap,chap,chapinha o pato, zum,zum,zum,zumbe o mosquito, miau,miau,miau,mia o gato.

Mu,mu,mu,muge a vaca, piu,piu,piu,o pinto pia, cá,cá,cacareja a franga, chi,chi,chi,o rato chia.

Ron,ron,ron,ronrona a gata, tlim,tlim,tlim,tilinta o sino, tam,tam,tam,faz o tambor, toca um i o violino.

Cu,cu,cu,o cuco canta, ru,ru,ru,ruge o leão, si,si,si,a cobra silva, bom!,bom! ribomba o trovão.

Tau,tau,tau,levas tautau, Su,su,o homem susurra, ui,ui,uiva a ventania, u,u,u, a fera urra.

Tró,tró,tró, lá vai a trote o cavalo do Leote. Op,op,op, mete a galope quando, zás, zarpa o chicote.

Fecho os olhos, oiço os sons: as palavras, os ruídos. É como se o mundo entrasse todo pelos meus ouvidos.

Luísa Ducla Soares

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Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 17

:: LITERACIAS

Literacia

No primeiro ano aprendemos a ler,

Cada um à sua maneira.

O difícil é compreender,

Para não fazer asneira.

É complicado interpretar

O que as palavras nos transmitem,

Temos de nos concentrar

Para descobrir o que nos omitem.

Palavras com mais de um sentido

Não são fáceis de entender.

Ao que nos é pedido

Nem sempre conseguimos responder.

Gostamos muito de ler,

Em aventuras embarcar,

Para poder surpreender

A quem nos perguntar.

Ler diferentes textos

Da narrativa à poesia,

Compreender o que nos dizem

Tudo isto é literacia.

Texto Coletivo 3.ºA

da EB N.º3

Literacia é uma combinação de competências e de conhecimentos que

torna o indivíduo capaz de dominar todo o tipo de mensagens, independente-

mente do suporte.

Para Ler é preciso

a criança conhecer: -o vocabulário (conceitos e significados das palavras) -as estruturas narrativas ( ficção, não-ficção, personagens, ação, narrador,…) -o conhecimento do material impresso (o livro) e das suas convenções (direção da escrita, palavra e letra, sinais de pontuação, espaça-mentos entre as palavras,…) -as ilustrações (formas, cores, materiais, …) e procurar descobrir o seu significado -os sons das letras e das sílabas (consciência fonológica) -as formas das letras (a grafia, os símbolos da escrita).

Na abordagem da Leitura:

-Contactar com diversos tipos de

histórias

-Contactar com as diferentes fun-

ções do código escrito – livros, car-

tazes, jornais, cartas, …

-Praticar a leitura das “imagens” –

descrever e interpretar o que veem

-Praticar a linguagem oral – compre-

ensão e produção linguística através

do diálogo entre o educador e a cri-

ança

-Praticar o caracter lúdico da lingua-

gem – rimas, lenga-legas, trava-

línguas, adivinhas

Na abordagem da Escrita:

-Saber para que serve a escrita

-Realizar abordagens diversificadas à

escrita

-Importância de imitar a escrita –

valorização das tentativas

-Praticar o desenho como forma de

escrita

-Contactar com diversos tipos de

texto escrito

-Analisar a sua função informativa -

notícias de casa, dos jornais, da

TV…

A leitura e a escrita estão associadas à linguagem oral.

Quanto melhor as crianças reconhecem as rimas, sons e

palavras, tanto melhor aprendem a ler…

A educação Pré-escolar proporciona um contexto de socialização e

vivências relacionadas com o alargamento do ambiente familiar.

A escola estimula a participação e o diálogo, a relação com os ou-

tros , a expressão e a Comunicação Oral.

No Pré-escolar as crianças devem:

Page 18: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

18 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

LITERACIAS ::

A arte é dom de quem cria;

Portanto não é artista

Aquele que só copia

As coisas que tem à vista.

António Aleixo

Um desenho é uma obra de arte, até um

simples risco exprime mil e uma sensações.

Ana Beja – 8E

Simplicidade ou perfeição. Uma obra é

sempre feita com o coração. Vanessa Paulino – 8E

A arte não vem do pincel nem da mão,

provém do coração.

Pedro Sá – 8E

Uma obra não é simplesmente uma tela com

um monte de tinta chapada nela,. Para quem

a pintou pode representar sentimentos, pen-

samentos, visões da sua alma, por isso, não a

podemos julgar pela aparência.

Carolina Bilheta – 8E

A arte representa o que o artista sente, ale-

gria, dor ou simplesmente um sorriso.

A arte é vida. Rui Pinto – 8E

A arte é uma faísca que pode ser levada tão

levemente como um balão.

Bruno Gaspar – 8E

Quando faço um esboço começo a sonhar,

quando começo o desenho começo

a acreditar e quando acabo de pintar

o sonho concretiza-se.

Henrique Lourenço – 8E

A arte, para mim, é o processo pelo qual nós,

humanos, transmitimos ao mundo exterior o

que sentimos, pela pintura, pela escrita…

pela música, quando desenhamos as letras, as

notas musicais. Tudo isso, bem composto,

transmite o que sentimos. Isso é arte!

Ana Miranda – 8E

A arte, como a música ,transmite

o que pensamos.

Patrícia – 8E

A arte é uma paixão, que nasce, cresce e

desaparece.

Ema Gaspar – 8E

ALUNOS DE ARTES PLÁSTICAS-Profª Isabel Campos

O tempo livre dos jovens é, hoje, passa-

do entre largas horas a navegar na inter-

net e o visionamento passivo de progra-

mas de televisão, num bombardeamento

constante de imagens e de mensagens

visuais. Pouco leem, mas são magnetica-

mente atraídos por cores e formas visu-

ais que os rodeiam, pelo movimento,

pelos filmes publicitários... Por vezes,

procuram uma identidade e uma cultura

visual, com a qual se identificam, mas

que não conhecem, nem sabem explicar.

Os nossos alunos, jovens nativos digitais

e contemporâneos da televisão e da

internet, vivem inundados de imagens,

de reconstruções de imagens, de recria-

ção de novas imagens “inventadas” a

partir de outras, anteriores, que não

conhecem, não identificam, não conse-

guindo relacionar ou analisar correta-

mente todas as mensagens subliminares

ou mesmo todos os seus significados

explícitos, e todos sabemos que… uma

imagem vale mais do que mil palavras!

Existem muitas definições de literacia

visual, mas todas apontam para o desen-

volvimento de competências necessárias

à compreensão do mundo. No seu sen-

tido mais genérico, a literacia visual con-

siste em sermos capazes de entender

elementos visuais e sermos capazes de

comunicar o seu sentido. Por vezes,

confunde-se a literacia visual com a edu-

cação artística, mas a literacia visual não

é educação para saber ler ou apreciar

obras de arte, mas, sim, um aspeto da

disciplina de Educação Visual, que reflete

a análise e a compreensão da comunica-

ção feita a partir de imagens.

A interpretação de imagens promove o

pensamento, a reflexão, a expressão

(escrita, visual,…), a comunicação. Não

existe tempo suficiente, no currículo dos

alunos, nem momentos específicos em

que estes se debrucem na análise das

imagens que lhes passam à frente dos

olhos, constantemente, e a uma veloci-

dade estonteante … A disciplina de Edu-

cação Visual, sendo de âmbito teórico-

prático, está, infelizmente, reduzida a

uma carga horária de 90 minutos sema-

nais, e não tem conseguido realizar este

exercício da promoção de uma verda-

deira literacia visual, de forma constante

e consistente.

“Literacia em artes pressupõe a capaci-

dade de comunicar e interpretar signifi-

cados usando as linguagens das discipli-

nas artísticas. Implica a aquisição de

competências e o uso de sinais e símbo-

los particulares, distintos em cada arte,

para percecionar e converter mensagens

e significados. Requer ainda o entendi-

mento de uma obra de arte no contexto

social e cultural que a envolve e o reco-

nhecimento das suas funções nele.

Desenvolver a literacia artística é um

processo sempre inacabado de aprendi-

zagem e participação que contribui para

o desenvolvimento das nossas comuni-

dades e culturas, num mundo onde o

domínio de literacias múltiplas é cada

vez mais importante.” (DEB, 2001: 151)

Ana Rita Amorim

Referências bibliográficas: DEB - Departamento de Educação Básica (2001). Currículo Nacional

do Ensino Básico - Competências Essenciais. Lisboa:

Ministério da Educação.

LITERACIA em

ARteS

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Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 19

:: LITERACIAS

Literacia Digital é a destreza para usar com eficá-

cia a tecnologia digital.

É a capacidade que uma pessoa tem para desempe-

nhar tarefas em ambientes digitais (ler e interpre-

tar media, reproduzir dados e imagens por manipu-

lação digital e avaliar e aplicar novos conhecimentos

digitais).

Porque vivemos numa sociedade dinâmica e em

rede, é necessário ter literacia digital, que é o

mesmo que ter a capacidade de pesquisar, selecio-

nar e aplicar a informação mais credível.

Literacia Digital é uma competência-chave como

ler, escrever e contar.

Ana Francisca Esteves 9ºA

Literacia digital é a capacidade que uma pessoa

tem para desempenhar, de forma efetiva, tarefas em

ambientes digitais - incluindo a capacidade para ler

e interpretar, para reproduzir dados e imagens

através de manipulação digital, e avaliar e aplicar

novos conhecimentos adquiridos em ambientes

digitais. Ana Vanessa 9ºA

Tradicionalmente, a expressão Literacia designava

a destreza numa determinada língua, sobretudo, no

que diz respeito à leitura, escrita e oralidade, que

desempenham um papel preponderante na comuni-

cação e na compreensão de ideias. Esta destreza

implica um conhecimento bastante profundo do

funcionamento dessa língua.

A expressão Literacia Digital pretende designar

o uso eficaz da tecnologia digital, tal como os com-

putadores, as redes informáticas, os telemóveis,

entre outros. O conhecimento, tanto do funciona-

mento destes equipamentos, como dos programas

informáticos que lhe estão associados, está associa-

do à literacia digital.

Conhecer como funciona um determinado equipa-

mento aumenta significativamente a probabilidade

de o utilizar mais eficazmente. Ana Bastos 9ºA

Comummente, a apropriação do conceito

“literacia digital” assenta em bases incorre-

tas ou superficiais. De forma simplista, po-

der-se-á associar literacia digital à destreza

com que alguém utiliza o computador, à

agilidade com que se move na Internet ou à

forma como usa as ferramentas da era digi-

tal para resolver questões do quotidiano.

Tudo isto é verdade, no entanto, a literacia

digital é bastante mais, direi mesmo, surpre-

endentemente mais.

Estará a literacia digital relacionada com

a literacia da informação?

A literacia digital terá alguma vertente

socio-emocional?

A literacia digital requererá alguma com-

petência do foro visual-interpretativo?

Muitas outras questões se poderiam equaci-

onar, no entanto, as apresentadas permitem

alertar o leitor para o facto de este tema ser

demasiado complexo para ser desenvolvido

num artigo desta dimensão.

Numa abordagem um pouco mais elabora-

da, podemos afirmar que a “literacia digital é

uma combinação de competências técnico-

processuais, cognit ivas e socio -

emocionais”. Para desmontar a definição

apresentada atenda-se aos seguintes

exemplos: para interagir com um programa

de computador é necessário habilidades

processuais (manipulação de ficheiros, edi-

ção de imagens, …), bem como competên-

cias cognitivas (capacidade de decifrar intui-

tivamente mensagens visuais incorporadas

no layout do programa); pesquisar informa-

ção na WWW obriga a uma combinação de

habilidades processuais (usar consciente-

mente os motores de busca) e de habilida-

des cognitivas (avaliar os dados, filtrando

desse modo os verdadeiros/ relevantes dos

falsos/ irrelevantes); comunicar de forma

eficaz, numa conversa online, requer com-

petências sociais e emocionais, se não

superiores pelo menos semelhantes às

exigidas numa conversa presencial.

O conceito aqui explorado tem servido, de

forma crescente, a inúmeros estudos aca-

démicos. Baseado num trabalho apresenta-

do no II Congresso Internacional - TIC e

Educação (Paulo Faria, Altina Ramos, Ádila

Faia), no qual os autores procedem a uma

análise documental do significado de

“literacia digital”, constatámos a implicação

de múltiplas dimensões. Uma das dimen-

sões é a “aprendizagem transformativa”,

isto é, “só existe literacia digital quando há

uma verdadeira transformação das práticas

do sujeito tanto na sua vida profissional

como pessoal”.

Concluindo, não basta fazer um uso instru-

mental nas novas tecnologias para haver

literacia digital, é necessário que a sua utili-

zação tenha impacto na aprendizagem do

utilizador e na resolução de questões do

quotidiano. Fernando Pascoal

Literacia ou Iliteracia Digital

Page 20: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

20 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

LITERACIA FINANC€IRA De 23 a 25 de janeiro decorreu, na Eb2, a exposição

itinerante de Educação Financeira, por proposta

da câmara municipal de Condeixa-a-Nova, com o

objetivo de sensibilizar, estimular e mobilizar os jo-

vens para as questões financeiras.

Este projeto é uma iniciativa conjunta do Projeto Ma-

temática Ensino e da Caixa Geral de Depósitos.

Representantes desta escola e câmara municipal tra-

balharam em conjunto na preparação e distribuição

das turmas de modo a que todos usufruíssem desta

sensibilização.

Os alunos do 2º ciclo realizaram atividades conducen-

tes ao desenvolvimento da perceção do valor e das

funções do dinheiro. Os discentes do 3º ciclo foram

sensibilizados para a importância do consumo respon-

sável, para o valor do trabalho e dos hábitos de pou-

pança, tendo sido levados a pensar no contexto da

realização de objetivos e gastos pessoais.

Por esta exposição passaram alunos do 2º e 3º ciclo.

Aqui fica a opinião de 2 alunas sobre as atividades

desenvolvidas.

A coordenação da EB2

Um dia, a turma do 6º A assis-

tiu, na escola, a um projeto cha-

mado “Educação +”.

Começaram por nos fazer a sua

apresentação, explicaram o que

era e como antigamente se com-

prava apenas o necessário.

Ficámos a saber, que se trocava

o que as pessoas tinham, em ex-

cesso, por um produto de que pre-

cisavam. Depois, inventaram-se as

moedas, que facilitaram as com-

pras, e, só mais tarde, apareceram

os bancos.

A seguir, os alunos participaram

num jogo. Dividiu-se a turma em

quatro grupos e as duas equipas

jogaram uma com a outra. O jogo

consistiu em trocar o que precisá-

vamos (como noutros tempos), de

acordo com certas regras. No final,

davam-nos o dinheiro do custo de

cada coisa que tínhamos adquirido

e íamos depositá-la no banco.

Aqui, recebíamos um documento

para preenchermos com o dinheiro

que queríamos depositar. Assim,

aprendemos como se comprava,

antes de existirem moedas, e tam-

bém como se deposita o dinheiro

no banco.

Antes de nos virmos embora,

deram-nos alguns presentes, tais

como, autocolantes e um caderno

de apontamentos.

Ficámos a saber que o dinheiro

é importante e devemos ser cuida-

dosos a gastá-lo.

Pela turma do 6º A,

Ana Beatriz Martins, nº 3

LITERACIAS ::

A propósito de uma sessão de

“Educação +”

Page 21: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 21

:: LITERACIAS

Educação Financeira No passado mês de janeiro decorreu uma formação

sobre o tema Educação Financeira feita através de módu-

los um dos quais foi intitulado de “Dinheiro para quê?”

Este módulo foi dirigido essencialmente aos alunos do 1.º

e 2.º ciclos da nossa escola.

Durante esta formação foi-nos apresentado um Power-

Point que nos esclareceu como nasceu o dinheiro. Este

nem sempre existiu, as pessoas faziam trocas diretas de

produtos consoante o que produziam e aquilo de que ne-

cessitavam. Mais tarde apareceram as moedas, os reais, os

escudos e o euro (moeda atual).

Depois do aparecimento do dinheiro começaram a sur-

gir problemas, como guardar seguramente esse dinheiro?

A falta de segurança levou ao aparecimento dos bancos

que serviriam para guardar em segurança o dinheiro das

pessoas. Estas poderiam levantar esse seu dinheiro sem-

pre que dele necessitassem.

Todos entendemos e para melhor testar a nossa com-

preensão fizemos um jogo.

Os empreendedores, no final deram aos alunos um

lápis, um livro de charadas, um catálogo com o

Programa da exposição e autocolantes.

Todos adorámos o tema que nos fez pensar em come-

çar a juntar as nossas economias, quem sabe num banco?

Rita Antunes Simões, n.º 18, 5.º C

Gastos, poupanças

e hábitos velhos feitos novos

Falar de dinheiro leva-nos a falar também das formas de o gas-

tar, do interesse em o poupar e nas maneiras de fazer qualquer uma

das anteriores.

Não é preciso estar especialmente atento para dar conta que nos

últimos tempos – talvez nos últimos dois anos ou três – o tema es-

pecial dos políticos, dos economistas, dos comentadores, dos jorna-

listas e de todos os senhores que parecem ter um opinião muito

importante a transmitir a todos os portugueses é a crise económico-

financeira.

Criam-se teorias, fazem-se conferências, organizam-se debates,

fala-se, fala-se, fala-se… E, no final, quase ninguém percebe o que

é que pretendem dizer; até porque as coisas, incluindo a tal crise

económico-financeira, podem ser explicadas de um modo muito

mais simples. E quem diz explicar, diz mudar. Até porque esta cri-

se económica não passa do culminar de antigos hábitos de gastar

aquilo que não se tem e, por vezes, o dinheiro dos outros, chegando

a um ponto em que não se consegue pagar a quem se pediu empres-

tado. Mais do que uma crise financeira, hoje em dia, predomina

uma crise de valores.

Ainda a respeito da crise, e porque tinha algumas dúvidas sobre

o assunto, procurei ajuda em casa. Tentei perceber como tínhamos,

então, chegado, a uma crise tão grave e percebi que governar um

país é como gerir uma casa. Percebi que a primeira coisa a fazer é

ter a consciência de que, gastar-se mais do que se ganha nunca dá

bom resultado. Viver à custa de dinheiro que não sabemos se algu-

ma vez poderemos restituir a quem o emprestou, ainda pior.

A mim parece-me que as coisas são fáceis de fazer: em primei-

ro lugar, é preciso saber quanto se ganha num mês; depois, anotar

as despesas que se têm, procurando organizá-las segundo a impor-

tância real que tenham na nossa vida e, por último, verificar se o

primeiro valor chega para suportar os gastos e, se não chegar, co-

meçar a eliminar o que se mostrar menos importante.

Claro que há uma outra atitude que não pode ficar esquecida e

que é a de procurar criar uma poupança para as situações inespera-

das. A mim, ofereceram-me um mealheiro semelhante aqueles por-

quinhos que não se podem abrir e de onde só se pode tirar o dinhei-

ro, partindo-os. Pode ser uma maneira, mas há outras, claro. E no

final, a descoberta do valor que conseguimos poupar é o melhor de

tudo!

Quer-me parecer que se ideias tão simples tivessem sido usadas

no nosso país, talvez não estivéssemos a viver a tal crise de que

todos falam; mas isto é, naturalmente, apenas o que eu penso.

João Francisco Letras Ferreira 8º D

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22 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

Na Biblioteca acontece… ::

Nesta edição do jornal “JÁ”, dedicado à

temática da literacia, a equipa da Biblio-

teca Escolar do Agrupamento de Escolas

de Condeixa não podia deixar de dizer

algumas palavras acerca da importância

do tema em questão.

Luís de Camões, no século XVI, parecia

estar consciente da necessidade de mu-

dança e da importância de se aliar o

saber teórico ao saber empírico, quando

se afirmou perante El`Rei D. Sebastião

como o resultado do “honesto estudo, /

com longa experiência misturado”. (1)

Esta é uma realidade a que Portugal não

pode estar alheio, pois inserido num

mundo caracterizado pelo livre acesso à

imensa informação existente, o nosso

país deve esforçar-se por acompanhar

os tempos para sair da sua “austera, apa-

gada e vil tristeza”. (2)

É essencial a continuação do desenvolvi-

mento de estratégias de ensinar explici-

tamente os nossos alunos a pesquisar,

selecionar, tratar e utilizar a informação,

de forma autónoma. Perante a massifica-

ção de informação a que se assiste cada

vez mais, há que alertar para o perigo

de, caso esta não seja filtrada de forma

inteligente e consciente pelo sujeito, se

poder criar o favorecimento de uma

falsa cultura, apelidada de “cultura enla-

tada”. A educação básica de qualquer

indivíduo tem de ser abrangente, pois a

sociedade da informação exige a todos

os cidadãos um vasto leque de conheci-

mentos e competências literácitas, assim

como autonomia, espírito crítico, criati-

vidade, capacidade de resolução de pro-

blemas e de aprendizagem ao longo da

vida. Neste contexto, a biblioteca esco-

lar é um recurso educativo que disponi-

biliza ao indivíduo a possibilidade de

aceder ao saber, através de linguagens e

formatos díspares, oferecendo-lhe uma

panóplia de ofertas ao nível de estraté-

gias, técnicas, recursos e situações de

aprendizagem. Embora ainda falte per-

correr um longo caminho em diversas

situações, as bibliotecas não são, atual-

mente, os “enfeites”, os “lugares de

grande solenidade”, nem “os templos da

cultura silenciosa” (Calixto, 1996, p. 26)

de outrora. Passaram a ser janelas aber-

tas para o universo do conhecimento,

recursos ao serviço da escola para

“Saber para dar a conhecer; conhecer para

fazer; saber fazer para ser”.

Anabela Costa

(Coordenadora da Biblioteca Escolar Agrupa-mento de Escolas de Condeixa))

(1)Versos constantes da estância 154, canto X, da epopeia Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões (Séc. XVI) (2)Versos constantes da estância 145, canto X, da epopeia Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões (Séc. XVI) Referências bibliográficas Calixto, J. A. (1996). A biblioteca escolar e a socie-dade da informação. Lisboa: Editorial Caminho.

“A biblioteca escolar é essencial a qualquer tipo de estraté-

gia de longo prazo no que respeita a competências, à leitura e es-

crita, à educação e informação e ao desenvolvimento económico,

social e cultural. […]A BE deve ser gratuita.”

Manifesto da Biblioteca Escolar da IFLA/UNESCO (1999)

Algumas das nossas muitas novidades… Porque a interrupção letiva da Páscoa está a chegar, aqui vos deixo algumas doces amêndoas, que apenas engordam o espírito.

Estas são algumas das novidades que te sugerimos. Com estes e muitos outros livros que te esperam nas BE, poderás partir à

aventura e conhecer novos mundos, fantásticos, mágicos e divertidos. Parte à descoberta.

A Grande Fábrica de Palavras, de Agnes de Lestrade e Valeria Docampo

Conta a história de um país onde as pessoas quase não falam. Um país onde é preciso comprar e engolir as

palavras para pronunciá-las. Palavras que são muito caras e por isso nos obrigam a escolhas! Que palavras

comprar?! A professora Rita Amorim levou os alunos do 5º E até este magnífico país.

O Diário de um banana 6 “Tirem-me daqui!”, de Jeff Kinney

O Greg está metido num grande sarilho. A escola foi vandalizada e ele é o principal suspeito. Mas o que é

incrível é que ele está inocente. Ou pelo menos em parte. Entretanto, uma tempestade de neve chega de

surpresa e a família fica impossibilitada de sair de casa. O Greg sabe que, quando a neve derreter, terá de

sofrer as consequências, mas haverá algum castigo pior do que ficar fechado em casa com a família durante

as férias?

A vida de Pi, de Yann Martel

Filho do administrador do jardim zoológico de Pondicherry, na Índia, Pi Patel possui um conhecimento

enciclopédico sobre animais e uma visão da vida muito peculiar. Quando Pi tem dezasseis anos, a família

emigra para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o

navio afunda-se e Pi vê-se na imensidão do Pacífico, a bordo de um salva-vidas, acompanhado de uma hie-

na, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala.

A nascente de tinta, de Pedro Seromenho

Gonçalo, ao receber um búzio com poderes, entra num universo fantástico! É através desta porta encanta-

da que o menino mergulha até ao fundo do mar, onde precisam da sua ajuda. Este é o início de uma mira-

bolante viagem por sítios tão fantásticos quanto o Reino das Letras, o Reino das Mãos Falantes, a Colina

dos Desejos ou o Deserto das Ideias.

Page 23: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 23

:: Na Biblioteca acontece...

“Este lugar é um mistério, Daniel, um santuário.

Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de

quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e

sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos,

cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o

seu espírito cresce e torna-se forte.”

Este excerto transmite, magnificamente, a magia

encantatória do universo da leitura e a liberdade interior

que se pode encontrar na biblioteca, apontando muitos

caminhos, muitas leituras, consoante o leitor e o contexto

em que se dá este encontro. Aí, o indivíduo desenvolve

também a sua vertente cívica e emocional, pois as

bibliotecas ensinam-nos a propriedade coletiva dos livros,

ensinam-nos que o que vem nos livros já uniu outros

sonhos, outras interrogações e ensinam-nos outras formas

de nos vermos a nós e ao mundo.

O leitor tem vários direitos, tal como aponta Daniel

Pennac, mas tem também o inquestionável dever de amar e

respeitar o livro e a arte de o escrever.

Frases famosas sobre…

“Se temos uma biblioteca e um jardim, temos tudo.”

Marcus Cícero "Sempre imaginei que o paraíso será

uma espécie de biblioteca." Jorge Borges

“O verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê.”

Mário Quintana. “A pessoa que não lê, mal fala,

mal ouve, mal vê.” Malba Tahan

RECOMENDAÇÃO:

Leia a resenha de Como um Romance, de Daniel Pennac.

“Ler é Aprender!”

São diversas as opiniões acerca da leitura, mas, falsas modés-

tias aparte, garanto-vos que a minha é das melhores.

Ler é, para mim, aprender a lidar com a vida e com os factos

reais que se apoderam das nossas vidas todos os dias, a todos

os minutos. Basicamente, a minha opinião apenas se fundamen-

ta na famosa frase “Ler é aprender!”. A leitura é muito impor-

tante, pois, nos dias de hoje, com o avanço tecnológico e a

multiplicidade de informação disponível, se não dominarmos as

competências que nos permitem pesquisar e `saber ler` e utili-

zar aquilo que lemos, não conseguiremos ser livres.

Lembro-me de poucas coisas de quando era pequeno, mas

nunca me esquecerei de quando aprendi a ler. Guardo, na mi-

nha memória, o dia em que decifrei o que diziam os esquisitos

desenhos a que as pessoas chamavam letras.

Poderia ficar aqui muito mais tempo a descrever a leitura, no

entanto, apenas acrescento que a leitura é a base de tudo o

que existe e acreditem: eu falo por experiência própria!

Philippe Simões, 8º D

Na Semana da Leitura, coincidente com a celebração

do Dia do Patrono, Fernando Namora, que decorrerá

de 15 a 19 de abril, celebrar-se-á, no Agrupamento, o

prazer de ler. Convidamos, desde já, alunos, pais, fun-

cionários, professores e outros elementos da comuni-

dade, a participar e/ou assistir nas diversas atividades

que estamos a preparar para vós. Até lá...

Boas Leituras!!

Page 24: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

24 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

Na Biblioteca acontece… ::

ENCONTRO COM

PEDRO SEROMENHO

No dia 6 de fevereiro veio à nossa

escola o escritor e ilustrador Pe-

dro Seromenho.

O escritor contou-nos as suas his-

tórias, rimando e brincando com as

personagens e com as palavras,

dramatizando algumas cenas, tendo

todos nós viajado no Mundo da

Imaginação.

Para nos transportar a esse Mundo

Mágico, desenhou, numa tela em

branco, uma nave espacial e convi-

dou-nos a viajar nela.

Aceitámos o convite, e de história

em história, vivemos cada uma das

aventuras com entusiasmo, alegria

e diversão.

O encontro com este escritor e

ilustrador terminou com uma ses-

são de autógrafos personalizados e

muito criativos, com ilustrações

muito giras e palavras de incentivo

à leitura.

Gostámos muito de conhecer este

artista e os seus livros. Texto Coletivo do 4ºB

da EB1 de Condeixa nº3

No dia 6 de fevereiro, veio à ESFN e

à EB nº3 o escritor/ilustrador Pedro Se-

romenho Marques apresentar os seus

livros, falar das suas vocações de escritor

infanto-juvenil e ilustrador. Foi um mo-

mento especial que os alunos do 9º ano,

do 4º e uma turma do 3º tiveram oportu-

nidade de vivenciar. O autor/ilustrador

apresentou obras adequadas a cada faixa

etária, e, enquanto ia desenvolvendo a

apresentação, ilustrou duas telas, no âm-

bito dos temas dos seus livros, e que se

encontram expostas nas Bibliotecas Esco-

lares destas duas escolas. Os alunos inte-

ragiram de uma forma ordenada e as pa-

lestras foram animadas, agradando imen-

so ao público.

Vejamos o testemunho do Francisco

Leandro; Luís Pereira; Marco Marques;

Miguel Marques e Rita Alexandra do 4º B:

“Enquanto o Pedro nos contava as

suas histórias nós delirámos. Nunca

tínhamos ouvido histórias tão bem

contadas, encantámo-nos com a for-

ma como ele fazia chegar até nós as

suas personagens das histórias que

publicou e que nos fizeram rir muito e

aprender coisas novas. Adorámos!”

Vinda do escritor Pedro Seromenho

às Escolas Fernando Namora e Escola Básica nº3

Page 25: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 25

::Na Biblioteca acontece...

Semana dos Afetos

As bibliotecas Escolares do Agrupamento de Condeixa

celebraram a “Semana dos Afetos”. As professoras biblio-

tecárias, Anabela Costa e Adelaide Monteiro, não quise-

ram deixar passar esta data especial para todos nós, que

precisamos de nos sentir especiais. Promoveram o amor,

a amizade, o carinho, a solidariedade… através de várias

situações. Assim, a equipa das bibliotecas realizou marca-

dores de livros, corações com frases alusivas ao tema,

troca de correspondência e cartazes no âmbito do amor

e da amizade (os monitores foram os pombos-correio).

Fez-se exposição de trabalhos realizados pelos alunos e

de documentos sobre esta temática. As sessões de cine-

ma tiveram bastante público e foram vendidas, a um pre-

ço simbólico, rosas vermelhas para que a comunidade

educativa presenteasse os seus amores e amigos.

Foi um dia especial e que muito agradou à nossa comu-

nidade escolar.

A declaração de afeto “Gosto de ti!” fica linda em

qualquer língua, se não vejamos: ”Îmi place de tine!” (em romeno)

“Аз те харесвам!” (em búlgaro)

“Tu me piaci”(em italiano)

„Me Gustas! “(em espanhol)

“Ich mag dich!” (em alemão)

Outros Momentos Especiais que se salientaram em: dezembro janeiro fevereiro

Atribuição de prémios e

diplomas nos concursos:

Top Leitor; “A melhor

frase sobre o livro”;

“Quem é Quem…”

Holocausto

Aristides de Sousa Mendes

Concurso “Quem é Quem”

Concurso “Ouvir Ler? Que Prazer!”

Miguel Torga e Eugénio de Andrade

Projeto “30 dias, 30 livros” (…)

Pedro e Inês,

Almeida Garrett,

José Craveirinha,

José Gomes,

David Mourão Ferreira e Vitori-

no Nemésio

Concurso “Faça lá um poe-

ma” (PNL)

Lançamento da IIIª Edição do

Concurso de Poesia (BE e BM)

Projeto “30 dias, 30 livros” (…)

Page 26: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

26 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

Textos ::

“A palavra (…) não é só palavra escrita, nem tão-pouco palavra à distância: já é

– e de maneira absolutamente indesmentível – palavra virtual. A informática e

sobretudo a informatização em rede veio trazer a possibilidade de a palavra não

ser escrita, nem falada, estar visível num ecrã (…), o que permite a possibilida-

de de a palavra estar e não estar e, todavia, se se quiser, estando ou não es-

tando, trazê-la ao mundo normal da palavra escrita em suporte de papel.

Notícias do Milénio, 1999

Os Livros

É então isto um livro,

este, como dizer?, murmúrio,

este rosto virado para dentro de

alguma coisa escura que ainda não existe

que, se uma mão subitamente

inocente a toca,

se abre desamparadamente

como uma boca

falando com a nossa voz?

É isto um livro,

esta espécie de coração (o nosso coração)

dizendo ‘eu’ entre nós e nós?

(Manuel António Pina, in Como Se Desenha Uma Casa)

“As palavras são mais do que letras arrumadas umas atrás

das outras. São códigos, são chaves que servem para abrir

no nosso cérebro as portas de tantas e tantas imagens.”

Edson Athayde, A Publicidade Segundo o Meu Tio Olavo

Palavras tantas vezes perseguidas

palavras tantas vezes violadas

que não sabem cantar ajoelhadas

que não se rendem mesmo se feridas.

Palavras tantas vezes proibidas

e no entanto as únicas espadas

que ferem sempre mesmo se quebradas

vencedoras ainda que vencidas.

Palavras por quem eu já fui cativo

na língua de Camões vos querem escravas

palavras com que canto e onde estou vivo.

Mas se tudo nos levam isto nos resta:

estamos de pé dentro de vós palavras

Nem outra glória há maior que esta.

Manuel Alegre, O Canto e as Armas

«As palavras têm moda. Quando acaba a moda para umas começa a moda para outras. As que se vão embora voltam depois. Voltam sempre, e mudadas de cada vez. De cada vez mais viajadas». Almada Negreiros, A Invenção do Dia Claro

As palavras são «pedras», mas o que importa, «o que

nelas vive», «é o espírito que por elas passa».

Vergílio Ferreira

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Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 27

:: Produção de textos Um poeta é---

Um poeta é pombo-correio;

Diferente, é certo,

Mas, ainda assim, pombo-correio

Que leva as suas mensagens

Decoradas com amor e harmonia.

Um poeta é inventor;

Diferente, é certo,

Mas, ainda assim, inventor

De vidas, histórias e pessoas,

Em que realidade e sonho se confundem

Graças a uma imaginação que só ele possui.

Um poeta é um conquistador,

Diferente, é certo,

Mas, ainda assim, conquistador

De corações, almas e paixões

Daqueles que, sofregamente, leem as palavras que espalha

Sobre uma qualquer folha de papel.

Um poeta é uma estrela,

Diferente, é certo,

Mas, ainda assim, estrela

Que brilha num firmamento de palavras

E as ilumina qual estrela cadente a atravessar os céus.

Um poeta é especial,

Igual a tudo o que é especial,

Diferente de todos,

Porque ninguém é como ele,

Que escolhe as palavras certas

Para explicar o que sente,

De um modo que, por ser seu,

Tem sempre de ser diferente.

João Francisco Letras Ferreira - 8D

Ser amigo é ser companheiro

Ser verdadeiro

É apoiar o outro

Com o coração

Com muita satisfação

Ter um amigo é saber com

Quem contar

É ajudar

Se com um amigo queres contar

Podes contar comigo, eu vou ajudar.

Bárbara Rato – 6C

Ser amigo é ajudar,

Mas não podemos falhar

Se tens um amigo

É sinal que não estás sozinho

Com um amigo por perto

Não te vais sentir sozinho

Nem no deserto.

Bernardo Simões – 6ºc

Ser amigo é Ter alguém para falar Alguém com quem nos divertir Alguém para amar. Ser amigo é Uma grande alegria Ter uma noite de pensamento E um dia de magia.

Gonçalo Lopes – 6C

Ser amigo é ser feliz

Como uma criança

É acordar de manhã

E ver o sol a nascer

Ter amigos é bestial

E poder brincar com eles

Somos todos amigos

Somos todos iguais

Raquel Henriques – 6C

Ser amigo é ter alguém

Que nos faça bem

Ser amigo é dar amor

Sem esperar nenhum favor

Ser amigo é dar carinho

A alguém que se sente sozinho

A amizade é um sentimento

Que surge a qualquer momento

João Simões – 6C

Um poeta é um sentimentalista, Um amante de palavras, Um transgressor, um artista. Escreve sobre o que imagina, Cria uma frase que fica no ouvido E sem se aperceber, rima. Um mágico que transforma palavras Em sentimentos ou piadas.

Um poeta conta um conto; Verídico, inventado. Sentido e apaixonado. Ou o oposto. Pode ser a tristeza de um feio e triste desgosto. Pode ser tudo o que ele quiser

Desde que tenha a coragem de o dizer,

Como mais ninguém consegue fazer.

Matilde Paula Bernardo

O poeta

Page 28: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

28 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

DIVERSÕES ::

HUMOR Humour humor

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Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 29

:: DIVERSÕES Um tigre e um ouriço têm ambos

três anos. Qual deles é o mais ve-lho? O ouriço, porque tem três anos e picos.

Porque é que as galinhas chocam?

Porque não têm travões.

O que acontece quando um elefan-

te se apoia numa pata?

O pato fica viúvo.

Qual foi a primeira coisa que a rai-

nha fez quando chegou ao trono?

Sentou-se.

Sabes porque é que a água foi presa?

Porque matou a sede.

Porque é que o elefante não joga

boxe?

Porque tem medo de levar

na tromba.

Porque é que a manteiga não en-

trou na discoteca?

Porque foi barrada!

Porque é que o canguru entrou

para a universidade?

Porque tinha bolsa.

Qual é o animal mais antigo do mundo?

É a zebra, que ainda é a

preto e branco.

Anedotas livrescas:

- Qual é o cúmulo do livro?

- Caírem-lhe as folhas no Outono.

A mulher diz ao marido:

- Que descaramento... Tu acreditas que há

um tal de Fernando Pessoa que publicou

um livro com os poemas que tu me escre-

veste quando namorávamos?

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30 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

Crónica:: A força das palavras

Que cena, meu! por Ana Paula Amaro

«Devido ao facto de vivermos numa sociedade da informação, que se co-meçou a falar de um novo tipo de anal-fabetismo afetando a população que, apesar do aumento das taxas e dos anos de escolarização, evidencia inca-pacidades de domínio da leitura, da escrita e do cálculo, vendo por isso, diminuída a sua capacidade de partici-pação na vida social. Este novo “analfabetismo”, dito funcional, teria a ver com aprendizagens insuficientes, mal sedimentadas e pouco utilizadas na vida. Entende-se por literacia como a capaci-dade de cada indivíduo compreender e usar a informação escrita contida em vários materiais impressos, de modo a atingir os seus objetivos, a desenvolver os seus próprios conhecimentos e po-tencialidades e a participar ativamente na sociedade. A definição de literacia vai para além da mera compreensão e descodificação de textos, para incluir um conjunto de capacidades de proces-samento de informação que os adultos usam na resolução de tarefas associa-das com o trabalho, a vida pessoal e os contextos sociais.» (in http://literaciadainformacao.web.simplesnet.pt/Literacia_da_informacao.htm) Dado que está o recado de forma politi-camente correta, vamos agora ao exem-plo da vida prática e à sua análise de forma politicamente incorreta. Para quem não sabe ainda, adoro es-planadas. Há alguma coisa na cultura do exterior, em roda de uma mesa e de um café, que ilumina radicalmente o meu dia. Inventei mesmo um verbo ma-ravilhoso para a ação de adorar o sol desta forma tão mediterrânica: lagartar. Ora, estava eu lagartando um dia des-tes num dos meus locais de eleição, senão quando fui ouvinte acidental de um texto deveras admirável. Um empre-gado de mesa dissertava com um seu colega de trabalho sobre a experiência de ter assistido a Django Libertado, fil-me de Quentin Tarentino, protagonizado por Jamie Foxx. Desiluda-se quem pense que dissertava sobre a polémica da escravatura que tanto tem incomodado os EUA, país que lida muito mal com o seu passado histó-rico e com o presente dos outros paí-ses. Ou quem pense que o tema era a questão da violência nos filmes de Ta-rantino, que a mim (se calhar, só a mim) parece inofensiva face à escalada de maníacos adolescentes armados que têm dizimado escolas e universidades

nos últimos anos pelo país fora. Mas isso são contas de outro rosário, ou se calhar de outra crónica futura. Não, não era nada tão elevado. Da boca deste estudante universitário (vim a sa-ber mais tarde) saiu um discurso que vou tentar reproduzir o mais fielmente que sou capaz. Era algo assim: «Ontem fui ver aquele filme daquele gajo negro que gramo bué. Daquele preto de filmes de ação e o caraças. Brutal, meu! Bru-tal! Tem umas cenas memo memo fixes. O gajo dá-lhe bué e malta curtiu …estás a ver? A garina ao meu lado ainda se meteu a mete nojo e começou a falar umas cenas maradas mas eu cá aman-dei-a fechar a matraca. Quem não gos-ta, não come, olha então! Armada em finória c’umas palavras de sete e meio. É mesmo brutal, meu! Tens que ir ver. Cenas memo do caraças!» Nem sei memo por onde hei de come-çar! Se pela análise lexical, morfológica ou ideológica… Analisemos, em primeiro lugar, as ideias (ou a falta delas!). Perceberam alguma coisa? Eu cá, que nem me considero burra de todo, percebi que o rapaz foi ver o filme Django Libertado e que teve um desaguisado com outra espetadora. O que ele achou do filme, não sei… Brutal é um adjetivo que qualifica uma pessoa bruta, desumana, violenta ou selvagem. Não me parece que era o

que o rapazola tinha em mente. Parece-me mais que ele estava a classificar o filme como maravilhoso, fantástico, bem elaborado, magnificamente filmado. Quanto à questão da classificação dos outros seres humanos, enfim, o vocabu-lário não melhora substancialmente. O gajo (Jamie Foxx entenda-se) não have-ria de achar graça nenhuma aos epíte-

tos negro e preto num país que cunhou a expressão “afro-americano” como a única socialmente aceitável. Quanto à garina, se era açoriana ou não, não sei, mas fechar a matraca não me parece que deva alguma coisa à elegância. Deste modo, hás de ter muitas namora-das…Hás de. Hás de… Palavras de sete e meio, também desconheço o sig-nificado, mas, pela quantidade de dissí-labos usados, devem ser todas aquelas que tenham três ou mais sílabas. Aque-las memo difíceis, estão a ver? No que se refere ao léxico, verifica-se uma repetição dos termos brutal, gajo, cenas, memo e esse termo tão incontor-nável – caraças! Ora, espremidito o dis-curso, o domínio vocabular deste estu-dante universitário (convém não esque-cer) pode ser comparável ao de um de-aler da margem sul lisboeta que desistiu da escola após a quarta classe tirada aos tropeções. Ai, Nuno Crato, se tu soubesses como anda a deseducação neste país… A análise morfológica é a minha favori-ta, admito! Adoro o uso de “amandei-a”. Das duas, uma: ou o rapaz é possuidor de uma força hercúlea e agarrou na rapariga e arremessou-a pela sala fora ou então mandou-a calar. A conjugação verbal deve ser eu amando-a, tu aman-da-la, etc. Já quanto à palavra memo deve ser o contrapeso de amandar: uma palavra ganha letras, outra perde. Isto tudo numa sequência de frases com conjunções coordenativas básicas (e, mas, que), mas com muita emoção. Veja-se a quantidade de pontos de ex-clamação e de interrogação?! Para terminar tenho um recado para este estudante universitário: «Caro ra-paz, deves continuar a ir ver cinema pois só te faz bem à cultura. Aconselho também ir às aulas, de vez em quando, pois pode ser que aprendas novas pala-vras muito úteis na tua vida futura. Um dicionário monolingue de português também dava jeito.» No entanto, como temo não ser entendida, vou traduzir: «Garino, meu: bué de filmes! Essas ce-nas são brutais! Aulas – estás a ver? – só um coche, ficam bem no emprego da malta, ok? Um calhamaço de palavras de sete e meio é que era do caraças!»

Casais do Campo

19 de Fevereiro de 2013

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Março de 2013 - JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa 31

:: Ainda não sabiam?

Nos dias 1, 2 e 3 de fevereiro, os

alunos do Curso Profissional Técnico de Turismo de nível IV realizaram

uma visita de estudo “ Do Sudoeste Alentejano ao Sotavento Algarvio”,

no âmbito das disciplinas de Inglês, Área de Integração, Turismo-

Informação e Animação Turística, Técnicas de Comunicação em Acolhi-

mento Turístico, Operações Técnicas em Empresas Turísticas e Educa-

ção Física. Os alunos foram acompanhados pelo diretor do curso, Rui

Damasceno Rato, pelas formadoras Justina Almeida e Susana Guerra e

pela Diretora do Agrupamento, Anabela Lemos.

Inês Ferreira: “ No meu ponto de vista, foi uma viagem que per-

mitiu o contacto direto com profissionais de Turismo e ainda tive-

mos a oportunidade de concretizar percursos, elaborados pelos

vários elementos do curso, durante os quais apreciámos o patri-

mónio das várias regiões visitadas. Por outro lado, pudemos mos-

trar as capacidades e conhecimentos adquiridos durante estes três

anos de curso.”

Michel Ferreira: “ A visita de estudo foi muito produtiva pois visi-

támos regiões que não passavam de imagens e, desta forma, pude-

mos vê-las na realidade local. Foi uma experiência inesquecível

que nos permitiu consolidar conhecimentos e adquirir outros”.

João Filipe: ”Penso que a visita de estudo foi bastante importante

para a nossa formação profissional porque aumentou os nossos

conhecimentos culturais, uma vez que estivemos em locais de ex-

trema importância turística, a nível nacional e internacional.”

“Do sudoeste alentejano ao sotavento algarvio” Uma viagem do Curso de Turismo

A Associação de Pais da Escola Básica Nº1 de Condeixa candidatou-se ao concurso “Pais

com a Ciência”, promovido pela Ciência Viva, através da sua Agência Nacional para a

Cultura Científica e Tecnológica. A candidatura apresentada com o tema “O mar longe

da costa” foi aprovada pelo Painel de Avaliação, com referências muito positivas ao pro-

jeto, salientando a boa qualidade científica e pedagógica, a boa organização de trabalho,

face aos resultados esperados e, acima de tudo, uma mais-valia na promoção da educação

e cultura científica, junto dos nossos alunos.

Este projeto vai ter a duração de dois anos (2013/2014) e é desenvolvido com todos os

alunos da EBNº1 – jardim-de-infância e 1º ciclo, através da realização de visitas de estudo

a ecossistemas marinhos (ilha da Berlenga e estuário do Mondego), de dinamização de

atividades laboratoriais, em contexto de projetos de investigação e palestras, asseguradas

por investigadores e docentes do ensino superior.

O projeto tem também apoio em instituições do ensino superior, através de parcerias com a

Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, o Instituto Politécnico de Leiria

e o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra.

No passado dia 21 de fevereiro, deu-se início ao projeto com as atividades laboratoriais. Os alu-

nos do pré-escolar foram os primeiros a dar o arranque e, ainda no decorrer deste período, to-

dos os alunos serão contemplados com uma primeira sessão. As palestras vão ter o seu início em

abril, com o tema “Berlenga – um laboratório natural”, seguida de uma outra, em maio, subordi-

nada ao tema “O que comem os peixes?”. Está também agendada uma visita de estudo a Peniche,

para os meses de maio e junho, sendo os alunos distribuídos por três grupos, de acordo com a

sua faixa etária.

Este projeto traduz-se numa mais-valia para todos os alunos e professores pois potencia ativida-

des inovadoras de aprendizagem. A promoção de uma educação para a ciência e tecnologia no

ensino, partilhada por instituições especializadas, dá mérito e orgulho à nossa escola que, no pró-

ximo dia 7 de março, comemora 10 anos da sua existência.

Em nome de todos os professores e alunos, um agradecimento à Associação de Pais pela viagem

a remar ao mundo da ciência, através de “O mar longe da costa”.

Vamos continuar a promover a nossa escola, onde juntos, construímos o sucesso dos nossos alunos. A coordenadora da EB1,

Alcina Dias

Page 32: JÁ - o Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa-nº2

32 JÁ - O Jornal do Agrupamento de Escolas de Condeixa - Março de 2013

Percurso sensorial/radical

Vai decorrer entre 11 e 15 de março, na Praça da Repúbli-ca, uma ação promovida pela Câmara Municipal, através do Plano Local de promoção de acessibilidades de Condeixa. Esta tem como finalidade sensibilizar os discentes para as questões da acessibilidade, através da simulação de incapacidades num percurso previamente definido e delimitado. Pretende-se que os jovens, alunos do 2º e 3º ciclo e secundário do Agrupamento tomem contacto direto com a temática e, através de uma experiencia-ção, terão oportunidade de compreender as dificuldades das pessoas de mobilidade condicionada. Depois de uma abordagem inicial acerca dos objetivos do pro-jeto RAMPA, explicam-se as noções de acessibilidade: conceito de mobilidade condicionada, obstáculos e inclusão social. Num segundo momento, convida-se as crianças e jovens a ves-tir a “pele” de uma pessoa com mobilidade física, visual e auditi-va condicionada. Serão facultadas vendas e bastões, cadeiras de rodas, bengalas e canadianas, tampões auriculares e fatos de envelhecimento. Os participantes são acompanhados por pessoas com mobilida-de condicionada que explicam como se superam os obstáculos, promovendo o diálogo e transmissão de conhecimen-tos e experiências de vida. Concluído o percurso, os jovens são convidados a inscreverem-se como polícias dos passeios, ou seja, a comprometerem-se, na sua vida futura, a zelar para que não existam obstáculos nos passeios. Será ainda pedido aos jovens que redijam um breve texto, fa-lando desta experiência, do que aprenderam e/ou sobre a aces-sibilidade, participando num concurso literário.

Parabéns à Inês Ribeiro do 9º C

Foi apurada para a Final Nacional das XXXI Olimpíadas

Portuguesas de Matemática, que decorrerá

de 14 a 17 de março em Albufeira,

no meio de algum trabalho e muita diversão.

Regista-se, com orgulho, que é a única representante

na categoria A (do 8º e 9º ano) do distrito de Coimbra.

Ficamos a torcer por ti!

Clube de Rádio

Na escola eb2 do nosso agrupamento há

um novo projeto…

A rádio escolaEB2. Este projeto será dinamizado pelos alunos que

para o efeito apresentaram uma proposta.

Pela escola já se ouve música e o entusiasmo

começa a notar-se.

Como estamos numa fase experimental, volta-

remos mais tarde com notícias mais esclarecedoras sobre este projeto.

Teresa Amaral

A Direção do Agrupamento de Escolas de Condeixa

deseja a toda a comunidade educativa

uma Boa Páscoa.