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Boletim Informativo do Instituto Superior de Engenharia do Porto.

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Page 1: ISEP.BI 04

BOLETIM INFORMATIVOPRIMEIRO TRIMESTRE 2008 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Instituto Superior de Engenharia do Porto

Depois do ISEP

ENGº TITO GONÇALVES

Destaque

ISEP NO DOLCE VITA

À conversa com...

JOSÉ TENREIRO MACHADO

PRESIDENTE DO CONSELHO CIENTÍFICO

Page 2: ISEP.BI 04

ISEP.BI

01 EditorialPresidente do Conselho Directivo

02 A ReterMylibrary

Lançamento da Jornadas Luso-Brasileiras

Tomada de posse do aeISEP

Tomada de posse FNAESP

Protocolo ISEP | Farmácia Santa Catarina

Protocolo ISEP | QIMONDA

Banco Santander Totta no ISEP

Tomada de posse do Conselho Científico

ISEP - Avaliação e gestão do desempenho

Cerimónia de apresentação ISEP-Mundauto

13 DestaqueISEP no Dolce Vita

05 Um ISEP MelhorRequalificação do Campus ISEP

17 Investigação à LupaGECAD - Carlos Ramos

20 À Conversa com...José Tenreiro Machado - Presidente do Conselho Científico

23 Depois do ISEPTito Gonçalves

25 De fora cá dentroCom I2S entrevista com Luís Paupério

12 A nossa TecnologiaSI@e - Entrevista com Horácio Macedo

27 BrevesEntrega dos diplomas ISEP

Dia do IPP

Quartas à tarde no DEI

ADAINST - Associação dos Antigos

IMAGE CUP 2008

Visita Catim - iniciativa pense Indústria

ISEP apoia projectos IDI

11 EventosSemana Aberta ISEP

Page 3: ISEP.BI 04

BOLETIM INFORMATIVOEDITORIAL

Ficha técnica

PROPRIEDADE

Instituto Superior de Engenharia do Porto

EDIÇÃO

DCI - Divisão de Cooperação e Imagem

REDACÇÃO

Alexandra Trincão, Sofia Peneda e Mediana

PAGINAÇÃO E GRAFISMO

José Silva

COLABORADORES ESPECIAIS

José Tenreiro Machado, Carlos Ramos, Tito

Gonçalves, Luís Paupério, Horácio Macedo.

TIRAGEM

1000 exemplares

CONTACTOS

GCI - Gabinete de Comunicação e Imagem

Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431

4200- 072 Porto

Tel. 351 228 340 576 | Fax: 351 228 321 159

e-mail : [email protected]

EXECUÇÃO

Mediana Porto_5.2008

DEPÓSITO LEGAL

258 405/07

Com o presente número o inicia o seu segundo ano de publicação e, à semelhança

de 2007, 2008 prevê-se bastante positivo, apesar das dificuldades com que nos vamos

defrontando. A viagem que temos vindo a fazer tem sido muito interessante. Temos feito

inúmeras paragens e destas ficam memórias notáveis, pedaços de recordações que queremos

apresentar-lhe nesta edição.

Ao final de um ano de mandato, o conselho directivo tenta dar resposta aos desafios que

se colocam ao ISEP e procura as soluções mais adequadas para os enfrentar. Não é um

caminho fácil de alcançar, mas com perseverança, força de vontade e a colaboração da

comunidade ISEP, acreditamos poder levar os nossos propósitos a bom porto. .

O primeiro trimestre do ano fica marcado por diversas actividades, dentro e fora de portas.

Acções que catapultaram o nome do ISEP para uma realidade exterior ao do dia-a-dia da

instituição. O ISEP está mais perto da sociedade que nos rodeia. Os protocolos que fizemos,

e continuaremos a fazer, com as empresas que nos envolvem, demonstram que o ISEP está

a construir as pontes necessárias entre a realidade académica e a empresarial. Mostrar à

cidade as actividades que se fazem no ISEP é também um itinerário que quisemos traçar e,

conseguimo-lo, durante cinco fins-de-semana, com as mostras no Dolce Vita. O ISEP.BI mostra-

lhe as diversas áreas da engenharia que fizeram as delícias de miúdos e graúdos, que de

resto também se viu quando o instituto abriu as portas aos alunos do ensino básico e secundário

na semana aberta que teve como mote �A Vida de um Engenheiro�. .

O ISEP.BI quer que saiba também o que os nossos docentes e investigadores andam a fazer.

Nesta edição fomos conhecer o GECAD � Grupo de Investigação em Engenharia do

Conhecimento e Apoio à Decisão � e apresentamos-lhe o novo presidente do conselho

científico, José Tenreiro Machado, que nos desvenda um pouco o seu trabalho e os seus

projectos. Para além disto, revelamos dois casos de sucesso com origem no ISEP, porque o

impacto do que fazemos não termina dentro de portas.

Estas são direcções que queremos continuar a seguir. É importante que se revele o que de

melhor a instituição tem. Continuamos, todos, a esforçar-nos para a melhorar ainda mais.

Queira fazer esta viagem connosco.

Page 4: ISEP.BI 04

O ISEP expandiu a sua biblioteca ao universo digital, através da

aquisição de e-books das áreas de ciência e tecnologia. A iniciativa

de alargar a biblioteca a este patamar visa aumentar a capacidade

de resposta às necessidades dos alunos, permitindo o uso de um

exemplar por toda a comunidade académica. Novidade desta acção

é também a presença de publicações relacionadas com aeronáutica,

pouco presentes até então na biblioteca do ISEP.

A iniciativa resulta de um acordo com a Lusodoc, representante

nacional da Mylibrary, uma plataforma agregadora de livros on-line.

A Mylibrary disponibiliza publicações de 21 áreas distintas, trabalhando

com os principais editores comerciais e organizações não-

governamentais a nível mundial.

Atentando às necessidades dos seus alunos e docentes é objectivo

do Instituto Superior de Engenharia do Porto reforçar a biblioteca com

mais oferta de títulos e-books.

.A RETER

MY LIBRARY NO ISEP

LANÇAMENTO DA JLBE09

Decorreu no dia 28 de Fevereiro de 2008, na Auditório E do ISEP, o

lançamento oficial das Segundas Jornadas Luso-Brasileiras de Ensino

e Tecnologia em Engenharia - JLBE2009, com a presença da Presidente

do Conselho Cientifico e do Vice-Presidente do Conselho Directivo

do ISEP, bem como de algumas dezenas de colegas das diversas

escolas do universo IPP.

Estas jornadas, organizadas pelo Instituto Politécnico do Porto - Instituto

Superior de Engenharia do Porto (IPP-ISEP) / Portugal e pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio Grande do Sul - Faculdade de Engenharia

(PUCRS-FENG) / Brasil, serão, desta vez, realizadas em Portugal, no

Instituto Superior de Engenharia do Porto, no período de 10 a 13 de

Fevereiro de 2009, com actividades divididas em sessões plenárias e

técnicas. A data limite para submissão de trabalhos, em formatos

variados, é 30 de Outubro de 2008.

Para a lém da apresentação do por ta l do evento

(http//www.isep.ipp.pt/jlbe09) onde toda a informação relevante

pode ser encontrada, foram ainda referidas as principais áreas de

intervenção: Ensino; Gestão e Projecto; Ambiente, Urbanismo e Energia

e ainda Materiais e Processos.

TOMADA DE POSSE aeISEP

FNAESP TOMA POSSE NO ISEPO ISEP foi o local escolhido para a tomada de posse dos órgãos sociais

da Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino

Politécnico (FNAESP). Realizada no passado dia 6 de Março, a sessão

teve lugar no Auditório E e contou com a presença do recém eleito

presidente da direcção para 2007/2008, Ricardo Pinto, da Associação

de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra. O ISEP

participa nos órgãos sociais através de Miguel Neves que, além de

Presidente da AEISEP assumiu agora a presidencia da Assembleia-

Geral da FNAEESP.

Numa perspectiva de contínua promoção da qualidade de vida

no Campus ISEP e de melhoria de acesso a bens e serviços de

primeira necessidade, o Instituto Superior de Engenharia do Porto

estabeleceu um protocolo de colaboração com a Farmácia de

Santa Catarina. Este permite aos colaboradores do ISEP adquirir,

a partir do campus, medicamentos e outros produtos de saúde

a preços mais favoráveis. O protocolo visa ainda a realização

de várias acções de rastreio que terão lugar ao longo de todo

o ano.

O protocolo estabelecido com o ISEP possibilita fazer encomendas

via telefone, fax ou e-mail e obter todos os medicamentos e

produtos de saúde com um desconto de 10%. As entregas serão

feitas no economato duas vezes por dia, exceptuando pedidos

urgentes em que a entrega é imediata.

ProtocoloISEP| Farmácia Santa Catarina

No dia 20 de Janeiro teve lugar a cerimónia de tomada de posse da

Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia do

Porto.

O acontecimento decorreu perante o Presidente do Instituto Politécnico

do Porto, Prof. Vítor Santos, o Presidente do ISEP, Prof. João Rocha, o

Presidente da Federação Académica do Porto, Ivo Santos e o

Administrador dos Serviços de Acção Social do IPP, Dr. Orlando

Fernandes.

Miguel Neves garantiu um novo mandato permanecendo na

presidência da AEISEP. Apesar de algumas alterações a nível de

direcção, a renovada AE assume uma política de continuidade face

às linhas de acção do mandato anterior.

Page 5: ISEP.BI 04

O ISEP continua empenhado em responder às necessidades da

academia. A dependência bancária Santander Totta ISEP iniciou o

funcionamento no início de Abril, com a visita de D. Emílio Botin, actual

Presidente do Banco Santander, 5º maior grupo bancário a nível

mundial. .

A agência Santander Totta ISEP, distingue-se das outras agências

bancárias em instituições de ensino pelo seu conceito inovador: duas

entradas. A agência foi pensada e construída com o objectivo de

qualquer pessoa, mesmo exterior ao instituto, poder aceder aos

serviços deste banco, através de uma entrada directa pela Rua Dr.

António Bernardino de Almeida. Para toda a comunidade académica

é uma mais valia já que vai evitar a deslocação ao exterior para

beneficiar de serviços bancários.

Banco Santander Totta no ISEP

.A RETER

PROTOCOLO ISEP|QIMONDA PORTUGAL S.A.

Foi oficializado em Janeiro um protocolo de colaboração entre o ISEP

e a Qimonda Portugal S.A., a maior fábrica europeia de montagem

e teste de produtos de memórias, sediada em Vila do Conde.

Subscreveram ainda este acordo as universidades do Minho, Porto,

Aveiro e Nova de Lisboa.

A assinatura deste protocolo é mais um passo para promover a

aproximação e a relação entre os mundos académico e empresarial.

Possibilidade de estágios curriculares e profissionais para alunos do

ISEP, no sentido de lhes proporcionar experiência profissional em

contexto real de trabalho, desenvolvimento de projectos conjuntos

de investigação, criação de disciplinas de interesse comum, e visitas

de estudo, são alguns aspectos centrais desta parceria. .

As dinâmicas previstas neste protocolo estendem-se ainda ao

intercâmbio nas áreas de formação, tendo sido criadas oportunidades

para os colaboradores da Qimonda poderem participar em seminários

e/ou outras disciplinas promovidas pelo ISEP, tanto como formandos

como formadores. Aos docentes do ISEP, e numa perspectiva de

reforço na cooperação em actividades de I&D, são facultadas estadias

por períodos mínimos de um ano na Qimonda Portugal S.A.. .

A Qimonda Portugal S.A. reconhece a importância de mostrar aos

alunos a realidade empresarial e considera que as universidades e

institutos são excelentes fontes de recrutamento profissional. Os números

da empresa fazem prova deste facto: em 2007 a empresa empregou

90% dos 80 estagiários que recebeu.

ISEP com condições especiais de acesso à Qimonda Portugal S.A.

Page 6: ISEP.BI 04

Realizou-se no passado dia 4 de Março a cerimónia de tomada de

posse do novo Conselho Científico, que contou com a presença de

Vítor Santos, Presidente do IPP e de João Rocha, Presidente do

Conselho Directivo do ISEP.

Tomaram posse José Tenreiro Machado (Presidente) e António Costa

(Vice-Presidente).

Na sua intervenção, Vitor Santos, salientou a sua preocupação

relativamente �ao conselho científico que deve ter espaço para

dedicar à sua missão fundamental - uma vez que o Politécnico do

Porto tem uma produção aquém da produção do seu sector de

ensino superior apesar destarmos no topo do sector politécnico�.

Por sua vez, José Tenreiro Machado salientou o clima de incerteza e

competitividade vivido pelas instituições de ensino superior, realçando

também a importância crescente que a investigação e a colaboração

com o tecido empresarial assume. �O corpo docente deve adoptar

uma atitude mais participativa, elevando constantemente o nível de

ensino do ISEP�, referiu ainda . Esta postura é fundamental para o

reforço da imagem institucional.

O compromisso assumido pelo Conselho Científico passa por planear

estratégias de desenvolvimento científico e tecnológico que permitam

ao ISEP não só competir, mas também colaborar com outras instituições

nacionais e internacionais.

Com o objectivo de dar continuidade ao sucesso do ano passado,

foi apresentada oficialmente, no passado dia 6 de Março, a Team

ISEP/Mundauto, para a época de 2008: a mesma que venceu o

Challenge Desafio Único no ano passado. A equipa é formada, tal

como em 2007, por alunos do Curso de Engenharia Mecânica do ISEP

e funciona em parceria com a Mundauto.

Mais valias não faltam nesta parceria entre o ISEP e a Mundauto. Entre

as vantagens destaca-se a formação proporcionada aos alunos na

sua participação e intervenção na montagem, afinação e

acompanhamento de um veículo de competição em condições

reais.

Para além da apresentação dos pilotos, da equipa técnica e do staff,

os presentes tiveram ainda a oportunidade de apreciar a nova

decoração do Fiat Uno. Presente esteve ainda o Juno SSE CN com

que Paulo Ramalho se sagrou vice-campeão de Montanha em 2007,

equipa também apoiada pelo ISEP.

.A RETER

APRESENTAÇÃO ISEP -MUNDAUTOMISSÃO2008

O ISEP iniciou o processo de aplicação do novo SIADAP � Sistema de

Avaliação do Desempenho na Administração Pública. Ciente da

complexidade subjacente a qualquer novo tipo de avaliação que

privilegia não só as competências, mas também um desempenho

funcional orientado para o cumprimento de objectivos, o ISEP,

promoveu um seminário nos passados dias 21 e 22 de Fevereiro com

o objectivo de dar a conhecer, informar e clarificar aspectos relevantes

deste sistema de avaliação e, nomeadamente, das alterações que

recentemente sofreu.

Foi orador o Dr. António Pais, do Instituto Nacional de Administração.

Para além da presença de funcionários e dirigentes do ISEP, este

seminário contou também com a participação de funcionários de

outras escolas e dos serviços centrais do IPP.

ISEP - AVALIAÇÃO E GESTÃO DO DESEMPENHO

TOMADA DE POSSE DO CONSELHO CIENTÍFICO

Page 7: ISEP.BI 04

.UM ISEP MELHOR

REQUALIFICAÇÃODO CAMPUS ISEPEm Dezembro de 2007 iniciou-se um conjunto de intervenções no

campus do ISEP com o objecto de melhorar as condições de estudo

e trabalho de todos aqueles que o diariamente o frequentam ou

visitam. .

No momento de maior trabalho chegaram a estar em curso,

simultaneamente, mais de 40 intervenções por todo o campus, que

pareceu, em alguns momentos, um verdadeiro estaleiro. .

Apresentamos, nas páginas seguintes, imagens das principais

intervenções, que se dividiram em 6 grandes grupos: requalificação

do auditório magno, continuação dos arranjos exteriores (que se

iniciou em Abril de 2007), requalificação da totalidade dos espaços

interiores do edifício B (gabinetes, salas de aula, laboratórios e espaços

comuns) e de espaços de aulas em diferentes edifícios, requalificação

de espaços de aulas em diferentes edifícios, requalificação da

biblioteca e construção de uma nova sala de estudo, segurança e

informação. .

A generalidade das intervenções está já terminada, prevendo-se para

breve a conclusão daquelas cujos trabalhos ainda decorrem,

nomeadamente o arrelvamento e a zona de cobertura da garagem

do edifício F.

O ISEP é hoje um local mais agradável para trabalhar, estudar e

receber visitantes.

Page 8: ISEP.BI 04

.UM ISEP MELHOR

BIBLIOTECA

SALA DE ESTUDO

A área reservada à biblioteca encon-

trava-se algo existindo,degradada

desde há vários anos, uma significativa

infi ltração pelo tecto a que se

associavam problemas sérios de ruído,

fraca climatização e deficiente

iluminação.

A intervenção efectuada permitiu re-

qualificar todo o espaço, resolvendo-se

o problema da infiltração, repondo-se

a climatização e reforçando-se a

iluminação.

Uma nova organização do espaço,

para além de permitir um aumento de

lotação de cerca de 35%, possibilitou a

redução do ru ído at ravés da

transferência dos livros para a zona em

que aquele mais se fazia sentir, libertan-

do espaços sem problemas acústicos

para zonas de trabalho.

Refira-se que não foi possível a

eliminação integral do ruído, uma vez

que tem origem numa deficiência

estrutural do edifício.

Adicionalmente foi ampliada a zona de

recepção, dado que a sua dimensão

não permitia a utilização de uma forma

funcional.

Foi também substituído integralmente o

pavimento, que se encontrava num

estado bastante degradado, por outro

mais confortável e com um nível de

ruído mais reduzido.

Com a adequação dos cursos ao pro-

cesso de Bolonha e consequentes

alterações nas metodologias de ensino,

sobressaiu a necessidade de dispo-

nibilizar mais espaços de estudo para

os alunos. .

Aproveitando um átrio, de utilização

reduzida existente na entrada da

biblioteca, foi criada uma sala de estudo

com capacidade para 80 pessoas em

boas condições de conforto, pois dispõe

de excelentes condições de lumino-

sidade e climatização. Com a coloca-

ção de uma porta no acesso interior à

biblioteca (brevemente), passará a ter

acesso livre 24 horas por dia.

Page 9: ISEP.BI 04

.UM ISEP MELHOR

EDIFÍCIO B

EDIFÍCIO FForam intervencionados os dois

auditórios existentes que se caracteri-

zavam pela falta de ventilação e ilumi-

nação natural o que, dada a sua muito

elevada utilização, criava condições

de habitabilidade muito deficientes. .

A intervenção consistiu na abertura de

janelas com a colocação de vidros

duplos e de persianas melhorando

bastante as condições de ensino aí

existentes. .

Foram isoladas acusticamente algumas

salas que, desde a construção do

edifício, apresentavam sérios problemas

acústicos.

O edifício B sofre de problemas

estruturais resultantes de uma constru-

ção deficiente e encontrava-se, em

algumas áreas, em estado de

degradação significativo. Por outro lado,

sucessivas intervenções no piso térreo

tinham-no deixado em estado de

d e g r a d a ç ã o c o n s i d e r á v e l e

descaracter izado desleixo, mal

iluminado e com condições de ensino

e trabalho deficientes .

Apesar de não ter sido possível proceder

à resolução da maioria dos problemas

estruturais, foram recuperadas todas as

paredes e fendas ex i s tentes ,

procedendo-se à sua pintura integral

com reposição de alguns rodapés

entretanto desaparecidos.

O piso térreo foi integralmente

recuperado (com excepção da

reprografia que se encontrava em

boas condições), procedendo-se à

substituição das divisórias nas salas (em

madeira) por alvenaria, à recuperação

do corredor, à instalação de infra-

estruturas e à colocação de nova

iluminação. .

Foram também intervencionados os

gabinetes dos docentes (sendo que

alguns tinham sérios problemas de infiltra-

ções e fendas significativas), bem como

salas de reunião repondo condições

dignas de conforto e de trabalho a

todos os docentes. .

Page 10: ISEP.BI 04

.UM ISEP MELHOR

SINALÉTICANão existia qualquer sinalização exterior

dos edifícios do campus e verificava-se

uma deficiente sinalização no interior

dos mesmos.

A colocação da sinalética será feita por

fases, tendo a primeira, já terminado,

consistido na colocação de painéis com

informação junto às quatro entradas do

campus e na colocação de sinalização

interior no edifício F.

As fases seguintes consistirão na

colocação de sinalização interior nos

restantes edifícios e de sinalização

exterior nas zonas de circulação do

campus.

SEGURANÇA EILUMINAÇÃOA segurança tem sido uma das

preocupações da gestão.

A fachada do edifício F apresentava

sérias patologias, nomeadamente nas

zonas revestida com lajetas de granito,

que apresentavam elevado risco de

queda (o que aliás já se tinha verificado

em alguns casos).

Procedeu-se à fixação das referidas

lajetas através de parafusos colocados

por alpinistas e da recuperação de uma

das fachadas que apresentava um

lomba significativa com risco de

desmoronamento. Aproveitou-se para

refazer as juntas de dilatação verticais

evitando assim infiltrações futuras. .

Foi colocada iluminação no parque H

e na zona junto ao edifício inteligente

e laboratório Cister.

A vedação exterior foi recuperada e

pintada junto ao edifício E e à entrada

do parque H.

Page 11: ISEP.BI 04

.UM ISEP MELHOR

AUDITÓRIOMAGNO

O auditório magno encontrava-se em

condições de alguma degradação,

fruto de uma utilização intensiva ao

longo dos anos.

Procedeu-se à recuperação integral

das fachadas, repondo as telas e

efectuando à sua pintura, à recu-

peração das escadas de acesso e dos

pilares de suporte e à iluminação das

escadas e galeria de acesso. .

No interior substitui-se integralmente a

iluminação (com LED�s que têm um

consumo 10 vezes menor do que a

iluminação anteriormente existente) e

a climatização. Transferiu-se e ampliou-

se a cabine de projecção para um

espaço exterior, aumentando a

capacidade em cerca de 50 lugares.

Recuperou-se integralmente o palco, a

zona de foyer e todo o chão em

madeira (implicando a remoção e

recolocação de todas as cadeiras).

Fizeram-se pequenas intervenções nas

zonas de camarins (i luminação,

climatização e pequenas pinturas).

Foram ainda reformuladas todas as infra-

estruturas, nomeadamente de som e

de iluminação de palco.

Numa fase posterior serão ainda

efectuadas pequenas intervenções no

sentido de tornar o palco e as zonas de

camarins mais funcionais.

Page 12: ISEP.BI 04

.UM ISEP MELHOR

ESPAÇOSEXTERIORESAs áreas ajardinadas encontravam-se

em condições deficientes, por falta de

manutenção ou manutenção

desadequada, sendo os relvados

praticamente inexistentes uma vez que

o sistema de rega não se encontrava

em condições adequadas de

funcionamento.

A primeira intervenção consistiu na

recuperação integral do sistema de

rega de forma a permitir a recuperação

posterior dos relvados.

Considerando que a água é um bem

escasso e caro e que o ISEP dispõe de

um aquífero que produz cerca de 3 m3.

por hora que, até agora, se infiltravam

na cave do edifício F (sendo necessária

a sua remoção), criaram-se condições

para o seu aproveitamento para a rega

dos jardins, através da colocação de

um novo depósito e das respectivas

tubagens e bombas de captação de

água.

Nas zonas em que a colocação de relva

não se mostrou adequada procedeu-

se à criação de pequenos jardins ou de

taludes floridos.

Iniciar-se-à brevemente o processo de

limpeza dos terrenos e sementeira da

da relva que permitirá concluir esta

intervenção.

Page 13: ISEP.BI 04

�A Vida de um Engenheiro� foi o mote da Semana Aberta promovida

pelo ISEP. A iniciativa, dirigida a todos os alunos do Ensino Básico e

Secundário, teve como objectivo levar os jovens do 7º ao 12º ano a

experimentar a vida de um Engenheiro por um dia. De entre as

actividades possíveis, os jovens tiveram a oportunidade de aprender

a movimentar robôs no ar, no mar e na terra, medir o PH, condutividade

e temperatura da água, a produzir biodiesel a partir de óleo e a tingir

lã e algodão de cor-de-laranja. Os desafios lançados nesta semana

aberta resultaram de uma parceria perfeita entre seis departamentos

do ISEP: Electrotécnica, Geotécnica, Química, Informática, Mecânica

e Matemática.

O objectivo principal da semana aberta era cativar ainda mais alunos

para os já bastante procurados cursos de engenharia, suscitando a

curiosidade dos jovens para o trabalho dos engenheiros das mais

diversas áreas.

Os cerca de 300 inscritos no evento ficaram ainda a conhecer como

funcionam as �casas inteligentes�, descobriram os mistérios das energias

alternativas e até a ganhar o gosto por aquela que é a grande dor

de cabeça de alunos, professores e encarregados de educação: a

matemática, através de jogos educativos.

E para estimular ainda mais os jovens, os participantes foram

convidados a aprender a aumentar a semanada, pintando casas e

modificando janelas. Montar o seu próprio computador pessoal,

elaborar uma página Web e a trabalhar aplicações 3D foram outras

das atracções desta feira que, durante cerca de sete dias de certo

plantou em alguns jovens o bichinho da engenharia.

ISEP ABRIU AS PORTAS A�JOVENS ENGENHEIROS�

Aprender a medir o pH da água, produzir combustível a partir do

óleo, montar um computador pessoal ou conhecer mais em

pormenor como funcionam as �casas inteligentes� foram algumas

das lições que 300 alunos tiveram na semana aberta do Instituto

Superior de Engenharia do Porto (ISEP). Ao todo foram 30

experiências nas áreas de Electrotecnia, Geotecnia, Informática,

Mecânica, Química e Matemática que o instituto propôs aos

alunos do 7º ao 12º anos de escolaridade para suscitar o interesse

e a curiosidade pelas diferentes engenharias.

CINCO LICENCIATURAS DO INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIADO PORTO JUNTARAM-SE PARA CRIAR UMA SEMANA ÚNICA

.EVENTOS

Page 14: ISEP.BI 04

.A NOSSA TECNOLOGIA

O projecto nasceu em 2005/2006 com base num trabalho curricular

do bacharelato em Engenharia Informática do ISEP, desenvolvido por

alunos e docentes e foi utilizado em algumas escolas secundárias das

cidades do Porto e Vila Nova de Gaia. Tendo em vista desenvolver

as suas potencialidades, o SI@e - Sistemas de Informação nas Escolas

acabou por ser trabalhado no sentido de poder vir a ser aplicado a

mais escolas do país. Segundo Horácio Macedo, responsável do

projecto, �o objectivo é aplicar esta tecnologia no maior número de

escolas possível, estando já em vista a creditação pelo Gabinete

Coordenador do Sistema de Informação do Ministério da Educação

(MISI@)�.

Assumindo que as taxas de informatização são relativamente baixas

na maior parte das escolas, esta tecnologia ainda inovadora

apresenta-se com a mais valia de conseguir informatizar muitos

processos fundamentais ao dia a dia das escolas, como lançar avisos

sobre o número de faltas de alunos e reduzir o circuito dos documentos

físicos, tornando todos os processos de gestão mais rápidos, entre

outras valências úteis à resolução de burocracias intrínsecas ao

funcionamento das escolas. Estão em desenvolvimento algumas novas

funcionalidades que permitirão simplificar de forma muito significativa

alguns procedimentos das secretarias tais como a emissão de certidões

ou de declarações dos mais diversos tipos.

As escolas acabam por ter como únicas despesas a manutenção do

software e serviços como cópias de segurança pois o desenvolvimento

do conteúdo é baseado em software livre. A plataforma é integrada

e personalizada em função das necessidades de cada instituição de

ensino e garante a adaptabilidade a mudanças na legislação.

Para além disso os professores podem efectuar algumas tarefas com

lançamento de notas ou preenchimento de sumários directamente

a partir de qualquer computador com acesso à internet, quer estejam

na escola ou em qualquer outro lugar.

Como vantagem acrescida, os pais podem acompanhar,

praticamente em tempo, real toda a informação relativa ao percurso

escolar dos seus filhos, quer sejam notas, sumários ou dados sobre a

presença ou ausência nas aulas.

A equipa do SI@e - Sistemas de Informação nas Escolas é composta

por elementos do Departamento de Sistemas Informáticos, do ISEP,

sob orientação de Horácio Macedo a quem cabe a tarefa de tornar

este projecto apetecível às escolas. Neste momento, o projecto foi

implementado em 5 escolas: EB integrada de Rabo de Peixe (Açores),

EB 2, 3 Rodrigues Freitas (Porto), Colégio das Escravas (Porto), EB 2, 3

Soares dos Reis (Vila Nova de Gaia) e a EB 2, 3 António Sérgio (Vila

Nova de Gaia).

Um portal para gestão das faltas, salas, horários e sumários,

entre outros. Toda a gestão da escola efectuada em ambiente

web. E com acesso imediato pelas encarregados de educação.

É este o projecto revolucionário que o ISEP está a desenvolver

e que promete alterar toda a burocracia intrínseca ao dia a

dia administrativo das escolasdo ensino básico e secundário.

Para já o SI@e - Sistemas de Informação nas Escolas está a ser

implementado em algumas escolas, mas o objectivo da equipa

liderada por Horácio Macedo, é conseguir chegar a todo o

país. Até porque a plataforma de trabalho tem conteúdos

desenvolvidos em software livre o que só acrescenta mais valias

às escolas ao integrarem o projecto. Muito em breve o SI@e -

Sistemas de Informação nas Escolas aparecerá como mais um

exemplo de sucesso de transferência de tecnologia do ISEP.

SI@E - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ESCOLAS

GERIR A ESCOLA ATRAVÉS DA WEB

Page 15: ISEP.BI 04

O Centro Comercial Dolce Vita Porto foi o palco, durante cinco fins-de-

semana, das mais diversas experiências de várias áreas de engenharia.

O objectivo foi apelar à participação de miúdos e graúdos para mostrar

que as engenharias têm várias faces e muito mais potencial do que a

maioria do público tem conhecimento. Desde a simulação de sismos

passando pela disputa de jogos de futebol entre robots humanóides, tudo

foi possível durante os primeiros meses do ano no Dolce Vita. .

MECÂNICA, FÍSICA, ROBÓTICA, GEOTECNIAE QUÍMICA MOSTRARAM POTENCIALIDADESNO DOLCE VITA PORTO

QUÍMICA

ROBÓTICA

O MELHOR DA ENGENHARIANO DOLCE VITA

MECÂNICA

GEOTECNIA

.DESTAQUE

FÍSICA

Page 16: ISEP.BI 04

.DESTAQUE

O Departamento de Engenharia Mecânica do ISEP fez as honras da abertura

do ciclo de mostras que o instituto promoveu no Dolce Vita Porto. Casas

inteligentes, carros velhos transformados em automóveis de competição e

bicicletas de modelos que remontam aos primórdios foram alguns dos trabalhos

que os alunos de engenharia mecânica mostraram aos visitantes do centro

comercial, no passado mês de Janeiro. .

Os curiosos puderam ver desfeito o mistério das �casas inteligentes� através de uma

maqueta que simulou, em tempo real, uma dessas infra estruturas, onde os alarmes,

luz ou sistema de rega são controlados por computador.

Foi também possível perceber como funciona a mecânica interna de um automóvel, através

de um modelo de carro em corte.

Duas bicicletas construídas como trabalho de fim de curso pelos alunos segundo os modelos utilizados

aquando do surgimento do veículo foram das peças que suscitaram mais interesse. .

E para abrilhantar a mostra não poderia ter ficado de fora o famoso Fiat Uno, que deu a vitória ao ISEP no ano

passado no challenge �Desafio Único�. .

MECÂNICA DEU O ARRANQUE

A FÍSICA EM ACÇÃOFenómenos quase inexplicáveis, mas facilmente justificados pela física

clássica, foram a proposta do Departamento de Física para os dias

8,9 e 10 de Fevereiro.

Um barco a boiar numa tina cheia de nada, um comboio de

material superconductor a levitar e circular numa pista magnética,

com a ajuda de azoto líquido, um sonar a medir alturas, câmara

de alta-resolução e câmara térmica, foram algumas das

experiências que os mais velhos e os mais novos pararam para

ver. .

Para os mais curiosos, o ISEP promoveu ainda um conjunto alargado

de pequenas experiências interactivas, onde puderam testar os

dotes como físicos e passar a compreender um pouco melhor o

mundo que nos rodeia.

Page 17: ISEP.BI 04

Entre Janeiro e Abril de 2008, o Instituto Superior de

Engenharia do Porto deu a conhecer aos visitantes do Dolce

Vita Porto a multiplicidade de áreas de actuação da

engenharia e mostrou um pouco daquilo que se faz numa

instituição, que aposta forte na investigação como forma de

desenvolvimento.

.DESTAQUE

Robôs terrestres de busca e salvamento, aeronaves não

tripuladas para detecção de fogos florestais e monitorização

em ambiente marinho e partidas de futebol robótico entre

robôs humanóides, foram as principais atracções da mostra

robótica. O Laboratório de Sistemas Autónomos convidou

miúdos e graúdos a observar e experimentar robôs móveis,

com o intuito de dar a conhecer o seu trabalho, ao nível do

que de melhor se faz no país e no mundo nesta área. .

Durante três dias (de 29 de Fevereiro a 2 de Março), a mostra

apresentou aos visitantes as potencialidades emergentes da robótica,

desconhecidas da generalidade do público, nomeadamente as

vantagens para monitorização ambiental, prevenção de fogos florestais

e capacidade de intervenção em situações de busca e salvamento ou

cenários de recuperação de catástrofes.

Além da observação das mais brilhantes revoluções de electrónica e robótica,

o público pôde ainda interagir com tecnologia de topo como as aeronaves não

tripuladas do projecto FALCOS para detecção remota de fogos florestais e monitorização

em ambiente marinho, os veículos marinhos ROAZ, ROAZ II e ROVs (veículos operados

remotamente) para missões de segurança e monitorização ambiental, robôs terrestres LINCE

de exploração remota e busca e salvamento.

Mas o ponto alto do evento foi mesmo o desafio de futebol disputado entre robôs jogadores de futebol da

equipa ISePorto, dos quais se realçaram os robôs humanóides.

Page 18: ISEP.BI 04

Que transformações sofrem as matérias-primas até se converterem nos

produtos que consumimos todos os dias? Que mecanismos permitem

que possamos beber, em segurança, água, um bem essencial à vida?

O que mantém limpa a água da piscina em que flutuamos? A estas

e outras questões pretendeu dar resposta a mostra de Engenharia

Química que decorreu entre 18 e 20 de Abril, encerrando o ciclo

de exposições tecnológicas promovido pelo ISEP. .

O percurso da água numa piscina, o processo de regeneração

de uma água contaminada, as fases de produção do açúcar e

o projecto de uma instalação de gás natural foram algumas das

propostas apresentadas pelo Departamento de Engenharia

Química para demonstrar a aplicabilidade desta ciência no nosso

quotidiano. Para os mais interessados, o DEQ apresentou a produção

de biodiesel e o funcionamento de um reactor biológico e de um

permutador de calor.

Sismos, fotografias aéreas ou transformações geológicas. Foram apenas

algumas das actividades que a mostra de Geotecnia e Geoambiente teve

ao dispor dos mais curiosos. Ao todo, foram três dias (de 4 a 6 de Abril) onde

a ciência e a engenharia deram as mãos para dar a conhecer as vantagens

do estudo da terra e dos seus elementos.

Simular um sismo e medir a sua onda foi a actividade mais apreciada pelos visitantes.

Através de um modelo disponibilizado no local, os curiosos puderam ainda verificar

os estragos reais que se observam no momento da «catástrofe», assim como comparar

os estragos com a magnitude do sismo provocado. .

E, como uma imagem vale mais do que mil palavras, o ISEP desvendou ainda um método inovador

que consiste na observação de fotografias aéreas, com o intuito de analisar, em grandes áreas, as

características dos terrenos e a realização de medições precisas. Trata-se de mais uma inovação, das muitas

já propostas pelo ISEP, visto que esta metodologia tem sido usada apenas com fins meteorológicos e militares e

que, em termos de engenharia e investigação científica, se revela agora um excelente meio auxiliar de trabalho.

SIMULAÇÃO DE UM SISMOMARCOU MOSTRA DE

GEOTECNIA

.DESTAQUE

Page 19: ISEP.BI 04

O Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio

à Decisão, formado no ISEP em 1993, começou com 2 investigadores

e conta, actualmente com cerca de 80, incluindo 46 doutorados. A

área de actuação versa, como a própria designação indica, sobre

as tecnologias do conhecimento e apoio à decisão, com técnicas

de Inteligência Artificial, Investigação Operacional, Simulação,

Optimização e aplicações de engenharia, nomeadamente na

Engenharia Electrotécnica, nos Sistemas de Manufactura e nos

Transportes. Cabe a Carlos Ramos a responsabilidade de coordenar

e gerir o Grupo e os seus projectos.

Investigar com vista à inclusão de inteligência nos sistemaspara criação de um mundo sustentável, seguro e inclusivo

ACTUAR EM ÁREASVITAIS DO HOMEME DO MUNDO

.INVESTIGAÇÃO À LUPA

Page 20: ISEP.BI 04

Desde o início da sua criação que o GECAD esteve envolvido em

projectos de destaque. O director do GECAD, Carlos Ramos, lembra

um dos projectos: o desenvolvimento de sistemas baseados em

conhecimento aplicados a redes eléctricas, onde o GECAD

desenvolveu vários sistemas baseados em conhecimento para análise

de incidentes que ocorriam na Rede Eléctrica Nacional (REN),

problemas críticos, como blackouts, em que os sistemas desenvolvidos

efectuam um diagnóstico de avarias e apresentaram sugestões de

intervenção. Os sistemas foram instalados no centro de controlo e

condução da REN em Vermoim, evoluindo depois para a utilização

de um tutor inteligente, um sistema de apoio ao treino dos operadores.

Os vários projectos desta área contaram com o apoio da Agência

de Inovação (AdI), da Fundação para Ciência e Tecnologia (FCT) e

da própria REN.

O GECAD desenvolveu também outros projectos na área dos sistemas

de apoio à decisão para problemas de planeamento e escalonamento

de sistemas de produção e manufactura. Estes projectos desenvolvem

sistemas que detectam desde o planeamento de processos (para

determinar o modo de criação e fabrico de novos produtos), até ao

escalonamento da operação ou planeamento da produção (que

determina métodos para optimizar processos para acelerar a

produção, respeitando assim prazos de entrega de encomendas).

Este grupo de investigação tem desenvolvido, mais recentemente,

projectos na área da descoberta de conhecimento, Data Mining, e

na área das Ontologias e Web Semântica.

Na área dos Sistemas Inteligentes em Energia, o GECAD tem vários

projectos em parceria, para lidar com a futura realidade dos mercados

da electricidade, no sentido de desenvolver novas formas de actuar

dentro dos mercados, aspecto importante com a criação do mercado

ibérico. Estes projectos envolvem, sobretudo, a tecnologia dos agentes

inteligentes para modelação e simulação desses mesmos mercados.

Outro destaque a dar é o projecto desenvolvido no domínio da

tomada de decisão em grupo, que presta auxílio aos participantes

em reuniões quer na fase de geração de ideias, quer na fase de

discussão de propostas, envolvendo não só aspectos técnicos, mas

também aspectos emocionais, podendo responder de acordo com

o perfil emocional dos intervenientes.

Projectos

.INVESTIGAÇÃO À LUPA

É a unidade de investigação com maior número de investigadores e

com mais doutorados, dentro do subsistema politécnico nacional.

Situa-se entre a informática e a engenharia electrotécnica. A sua

equipa é constituída, na sua maioria, por elementos docentes dos

departamentos de Engenharia Electrotécnica e Informática do ISEP

e também por investigadores externos (Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro,

Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Instituto Superior de

Engenharia de Lisboa, Instituto Politécnico de Viseu) mas também por

alunos contratados como bolseiros, que participam nos diversos

projectos de investigação existentes. O GECAD, na sua existência, já

viu nascer mais de 50 projectos de investigação, alguns dos quais

interligados e que dão origem ao nascimento de outros. As suas áreas

de investigação dividem-se em Ambientes Inteligentes de Apoio à

Decisão; Inteligência Computacional, envolvendo técnicas como

redes neuronais, algoritmos genéticos e cálculo fraccionário;

Tecnologias do Conhecimento e Decisão, envolvendo sistemas

baseados em conhecimento, aprendizagem automática, ontologias

e web semântica; e Sistemas Inteligentes em Energia. .

O GECAD está envolvido em projectos de colaboração a longo prazo

entre o Estado Português e algumas instituições internacionais de

topo, sobretudo nos acordos com o Fraunhofer Institute � Alemanha

e a Carnegie-Mellon University � EUA. Está em vias uma colaboração

com o Imperial College � Londres, na qual o GECAD estará envolvido

com forte destaque.

Esta unidade de investigação foi avaliada com muito bom pela FCT

e está em vias de estabelecer uma parceria com o Centro de

Inteligência Artificial � CENTRIA da Universidade Nova de Lisboa,

coordenado pelo professor Luís Moniz Pereira com vista à criação de

um laboratório associado, sob a designação COGNOMA (Cognition

in Man and Machine). Este projecto tem o objectivo de criar sistemas

que apoiam o ser humano na tomada de decisão. Existem

actualmente no nosso país 21 laboratórios associados e 430 unidades

de investigação e a futura estratégia de financiamento da FCT

privilegia os laboratórios associados.

Page 21: ISEP.BI 04

O projecto FlyMaster é um projecto dentro da área de ambientes

inteligentes, que consiste num assistente de bordo automático e

inteligente, que apoia o tripulante de aeronaves de voo livre (Asa

Delta, Parapente) na escolha do trajecto a seguir. Este projecto foi

adoptado por várias selecções nacionais em competições de

parapente, como a Selecção Portuguesa e a Francesa e o record

mundial recentemente obtido por um piloto brasileiro teve o apoio

desta tecnologia. Para a comercialização deste produto, foi criada

uma spin-off do grupo de investigação. Na prática, este produto tem

um conjunto de sensores que medem a temperatura, a altitude e

outras informações e estão ligados a um PDA com um software que

optimiza todos os aspectos da navegação.

O GECAD definiu como objectivo não investir em projectos que

�apenas se enquadrem na área científica�, mas sim investir em

projectos munidos de consciência da importância da equipa

para os desafios que se impõem ao ser humano no séc. XXI.

Carlos Ramos, director do GECAD, refere como chavão, que

�a unidade visa sobretudo o suporte inteligente nos sistemas

para criação de um mundo sustentável, seguro e inclusivo�.

Mundo sustentável, porque actua em áreas cada vez mais vitais

como as energias e os transportes. Mundo seguro porque

trabalha com algumas infra-estruturas críticas de diversos níveis.

Mundo inclusivo porque visa o envolvimento de todas as pessoas,

independentemente de possíveis limitações.

Por essa razão o GECAD tem projectos em áreas como a

economia, onde inclusivamente tem uma investigação para

previsão de falências de empresas; no apoio a deficientes,

onde tem um projecto recente que consiste em guiar pessoas

com limitações ou mesmo ausência de visão, ajudando-as a

movimentar em espaços abertos ou fechados; e no acesso à

informação, com novos modos de interacção que a web social

tem desencadeado.

Para o desenvolvimento nas energias renováveis, outra área

de actuação do GECAD, foram instalados recentemente novos

equipamentos no topo do edifício F, nomeadamente turbinas

eólicas e painéis solares. Mas Carlos Ramos, alerta para

importância não só das energias renováveis, mas também da

construção de infra-estruturas que possibilitem uma maior

economia de energia. Não é suficiente produzir energia mais

limpa, mas sobretudo tentar reduzir nos consumos. O próprio

edifício onde estão as instalações do GECAD tem a certificação

GreenLight e foi nomeado internacionalmente para receber

um prémio da Comunidade Europeia relacionado com a

eficiência energética dos edifícios. A nível nacional, o histórico

de vencedores deste prémio conta com o Futebol Clube do

Porto, com a instalação do Estádio do Dragão, a Vodafone e

a EDP.

Na última candidatura a projectos da FCT, o GECAD viu 9

projectos aprovados, arriscando a considerar-se uma das

unidades de investigação com mais projectos aprovados pela

FCT.

O Flymaster poderá ser considerado o mais visível dos projectos,

mas na óptica do responsável, não é necessariamente o mais

importante. Carlos Ramos salienta também projectos na área

de relação entre os transportes e turismo, o apoio ao turista,

que poderá vir a lançar uma outra spin-off, dentro de 1 ou 2

anos.

Inteligência para um mundosustentável, seguro e inclusivo

.INVESTIGAÇÃO À LUPA

Flymaster, o mais mediático

Page 22: ISEP.BI 04

{à conversa com...

José Tenreiro Machado}

José Tenreiro Machado é o novo

presidente do Conselho Científico do

ISEP desde Março de 2007. Licenciado

em Engenharia Electrotécnica e

d o u t o r a d o e m E n g e n h a r i a

Electrotécnica e de Computadores,

ambas pela FEUP, tem um currículo

tanto profissional como académico

invejável. Actualmente, é professor de

Teoria dos Sistemas, da LEEC, e de

Modelação e Controlo de Sistemas

Dinâmicos, do MEEC, no ISEP. Entre as

suas inúmeras tarefas, José Tenreiro

Machado concedeu um tempo ao

para contar um pouco do seu

trabalho e dos seus projectos..

Tomou posse no passado dia 4 de Março

como presidente do Conselho Científico do

ISEP. O que espera do cargo?

José Tenreiro Machado (J.T.M.) Espero grandes

desafios, aos quais gostaria de dar uma

resposta eficaz. Numa primeira fase, um dos

objectivos consiste em agilizar e facilitar os

processos administrativos que envolvem o

Conselho Científico. Depois, espero motivar

o corpo docente do Instituto Superior de

Engenharia para a vertente da investigação

científica, para a cooperação com o tecido

empresarial e para uma envolvência em

novas formas de docência. Tudo de forma

participativa e com um nível superior ao que

já existe.

Quais vão ser as suas principais funções

como presidente do Conselho Científico?

J.T.M. Aquilo que muitas vezes tem

caracterizado este cargo, não só no ISEP mas

em muitas outras instituições, é um conjunto

de tarefas muito administrativas: contratos;

questões ligadas ao ensino; cumprimento de

determinadas metodologias; alteração de

formalismos, como por exemplo as disciplinas

que são leccionadas ou como é feita a

avaliação. Cumprido este nível, pretendo

passar para tarefas, na minha opinião, mais

importantes, como o planeamento de

estratégias inovadoras e de respostas eficazes.

Hoje em dia, os desafios são inesperados e

cada vez mais globalizados. Portanto, quem

está nos órgãos de gestão deve estar liberto

de certas tarefas mais imediatas, como são

as questões administrativas, para planear

estratégias de desenvolvimento num quadro

de possíveis cenários de competição. Por

outro lado, cada vez mais, há projectos

envolvendo a Comunidade Europeia e

universidades de renome. É preciso estar em

cima da jogada e estabelecer contactos

internacionais. Mesmo a nível nacional, as

universidades e os politécnicos começam a

agrupar-se para dar resposta a esses desafios

de globalização e isso exige que o ISEP esteja

atento e estabeleça ligações estratégicas.

Quais são os seus principais projectos

quer no Conselho Científico, quer a outros

níveis profissionais?

J.T.M. É difícil de dizer porque, tal como para

o ISEP, onde é difícil especificar com precisão

os desafios que se colocam, também na vida

pessoal e profissional das pessoas é

complicado dar certezas quanto ao futuro.

Se me perguntassem há alguns anos se

planeava estar aqui, eu diria que não. Não

�Os desafios de hoje sãoinesperados e cada vezmais globalizados�

.À CONVERSA COM

Page 23: ISEP.BI 04

desenvolvi a minha actividade anterior a

pensar num cargo futuro. Assim, não consigo

adivinhar o que vai acontecer. Espero cumprir

este mandato de dois anos e, durante esse

tempo, pretendo contribuir para uma

evolução positiva. Espero que quem vier a

seguir a mim, já encontre em curso o processo

de l ibertação de metodologias mais

antiquadas que, no entanto, não podem ser

cortadas de um dia para o outro.

Qual considera ter sido o maior feito do

Conselho Científico do ISEP?

J.T.M. Um dos maiores marcos do ISEP é a

classificação com que os alunos entram no

Instituto e que deixam a nossa Instituição muito

bem colocada. Por outro lado, temos vários

cursos acreditados pela Ordem dos

Engenheiros, o que não acontece com

grande parte dos politécnicos. Por último,

temos uma série de cursos de mestrado

aprovados pela D.G.E.S..

Considerando o panorama científico e

educacional qual é, neste momento, o maior

desafio do Conselho Científico?

J.T.M. O maior desafio do Conselho Científico

será motivar o corpo docente para ter uma

atitude mais participativa, ou seja, não dar

somente aulas. Vai ser necessár io,

imperativamente, mudar os métodos de

ensino para algo completamente diferente e

alguns dos nossos projectos têm a ver

precisamente com isso. Existe, ainda, uma

percentagem significativa de docentes do

ISEP sem motivação muito definida para as

componentes de investigação. Aliás, isto

ocorre tanto no ensino universitário como no

ensino politécnico. No entanto, para se ensinar

no Ensino Superior não é suficiente ler somente

uns livros. É preciso ter muita experiência, seja

profissional, no tecido empresarial, seja pela

participação em projectos de investigação

internacional. Em qualquer metodologia de

ensino a componente de experiência tem de

estar presente, sob pena de haver uma

penalização do impacto da Escola em termos

nacionais. Penso que uma das principais

missões do Conselho Científico consiste em

captar um maior número de docentes para

essas competências.

Quais considera serem as maiores

diferenças entre a investigação científica no

estrangeiro e em Portugal?

J.T.M. Essas diferenças não são apenas entre

Portugal e os países estrangeiros, mas mesmo

entre a Europa e os Estados Unidos há uma

diferença significativa. Por cá, desde logo há

a mentalidade usual de nos criticarmos uns

aos outros, colocando sempre algum defeito.

Todavia, muitas vezes acontece que os

portugueses vão ao estrangeiro e apresentam

trabalhos de qualidade. Portanto, há uma

questão de falta apoio, não tanto institucional,

mas sobretudo académico e social, fenómeno

que, repito, é muito visível em Portugal. Isso é

um factor de desmotivação. Uma das

diferenças, particularmente comparando com

os Estados Unidos, é que a mentalidade é

diferente. Se uma pessoa desenvolve um

projecto, há interesse que ainda faça mais

ee melhor. Em termos nacionais, e no ISEP em

particular, os trabalhos que são feitos pelas

gerações mais recentes são, em geral, muito

bons, tendo em conta os meios que dispõem.

No balanço de uma longa e recheada

carreira profissional como descreve o seu

percurso profissional?

J.T.M. Primeiro foi um percurso não clássico.

Não sou uma pessoa que se acomode ou

que seja cómoda para os outros colegas.

Frequentemente, gero algum desconforto ou,

pelo menos, um certo incómodo. Os

portugueses confundem, em geral, a simpatia

pessoal com a eficiência profissional, que são

duas coisas completamente diferentes. Eu

não pertenço à geração da simpatia, não é

a minha personalidade. Sou uma pessoa que

conduz a processos mais modernos e mais

eficientes, mesmo que porventura provoque

algumas reacções. Tive muitas actividades

dentro do meio académico, o que não é

muito frequente. Se pegar num espécime da

minha idade, com 50 anos, numa universidade

ou num politécnico, salvo raras excepções

não tem um curriculum com a diversidade de

tarefas que eu desenvolvi.

.À CONVERSA COM

Page 24: ISEP.BI 04

PUB

O que realça na sua carreira até ao

momento?

J.T.M. Essencialmente a diversidade de tarefas.

Não fui meramente um professor. Mesmo

dentro da docência, leccionei muitas

discipl inas diferentes. Em termos de

investigação científica abordei também

muitos assuntos distintos: sistemas de

transporte, algoritmos genéticos, robótica,

sistemas dinâmicos, electromagnetismo e

muitos outros. Tive ainda prémios internacionais

em engenharia mecânica, em matemática�

Essa diversidade que experimentou tenta

passá-la aos seus alunos?

J.T.M. A diversidade foi não só nas tarefas,

mas também dentro da investigação

científica. Fiz numerosos trabalhos em áreas

distintas e continuo a investigar. Orientei ainda

muitos doutoramentos e mestrados em áreas

científicas distintas. De facto, transmito essa

vivência nas aulas. Por vezes, quase que me

perco no meio da matéria, para exemplificar

a sua aplicabilidade. Frequentemente, com

dois ou três slides perco uma ou duas horas.

Em geral, penso que os alunos reconhecem

esse meu trabalho.

A questão da transferência de

tecnologia tem sido bastante badalada. Qual

a importância da investigação científica para

o desenvolvimento desta questão? .

J.T.M. É um assunto de que se fala muito e

que se faz pouco. O que acontece é que,

por razões várias, as empresas têm que ser

concorrenciais e têm que vender produtos

de um nível tecnológico elevado, o que em

Portugal não é muito frequente. Para dar

resposta a esse desenvolvimento tecnológico

as empresas podem ter um corpo de

investigação próprio. A verdade é que a maior

parte das empresas portuguesas não o tem,

seja porque não investe em tecnologia média

ou alta, seja porque essa condição tem custos

apreciáveis. Então, através de laboratórios do

Estado ou através de Universidades e

Politécnicos, encomendam esses estudos ou

a docentes, ou a grupos de investigação.

Todavia, entre a investigação e a produção

industrial há uma série de níveis, tais como

patentes, certificações de qualidade ou

desenvolvimento de processos de produção

em série. A lacuna que vai desde a

concepção laboratorial à produção industrial

inclui uma grande quantidade de questões,

para as quais o Ensino Superior não está muito

vocacionado. A transferência de tecnologia

não é um processo permanente e, na

realidade, é feita por produto. Em Portugal,

existe o problema dos fluxos intermédios serem

insuficientes e demorarem bastante tempo.

Portanto, há várias causas que levam a que

esse fluxo de transmissão de conhecimento

seja pouco expedito.

.À CONVERSA COM

Page 25: ISEP.BI 04

Iniciou a sua vida académica, fez bons

amigos, teve bons momentos no ISEP. Alguns

dos seus amigos mais próximos e respectivas

famílias recuam a esse tempo. �É tipo tropa,

vivemos experiências em comum noutros

tempos e mantemos intocáveis as amizades

com quem dividíamos as casas, com quem

socializávamos�, lembra Tito Vieira, antigo

aluno do ISEP e actual director do CICA, na

FEUP. Em termos sociais e académicos, a

experiência de ter sido aluno do Instituto

Superior de Engenharia do Porto, foi excelente

permitiu uma vivência �extremamente

enriquecedora, aprendi as bases que me

permitiram construir a pessoa e o técnico que

sou hoje�.

Natural de Ponte de Lima, as escolhas actuais

de Tito Vieira passam pela Invicta sem, no

entanto, nunca abdicar de fins-de-semana

na terra natal. Com méritos reconhecidos pelo

trabalho desenvolvido na Faculdade de

Engenharia, este engenheiro informático

reconhece que muitas das suas conquistas se

devem à sua forma de estar. É por isso que

no que se refere a conselhos a dar aos actuais

alunos do ISEP é peremptório em afirmar que

Idade

35 anos

Naturalidade

Ponte de Lima

Matrícula no ISEP

1991

Formação

Engenharia Informática do ISEP;

Mestrado em Engenharia

Electrotécnica e de Computadores da

FEUP;

Curso em Alta Direcção da

Administração Pública do INA.

Profissão

Engenheiro Informático

Cargo

Director do CICA-FEUP.

TITO VIEIRA,ENGENHEIRO FORMADONO ISEP É UM EXEMPLO

DE SUCESSO

�Ensinar aAprender�é a grande maisvalia do ISEP

Respondeu a um anúncio em 1995, ainda como estudante do ISEP, e foi um dos técnicos

de informática seleccionados para exercer funções na Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto (FEUP). Hoje, Tito Vieira é Director do Centro de Informática Prof.

Correia Araújo (CICA) da FEUP e vê a passagem pelo ISEP como um marco decisivo na

sua vida e na sua formação.

.DEPOIS DO ISEP

Page 26: ISEP.BI 04

�têm de procurar definir objectivos ambiciosos,

definir uma linha de rumo e segui-la sem

hesitação, empenhando-se ao máximo em

todas as tarefas em que sejam envolvidos,

dando o máximo todos os dias e procurando

incessantemente fazer mais e melhor�.

Observador à distância da realidade

académica do ISEP, Tito Vieira sublinha que

há factores de aprendizagem característicos

deste Instituto público que são um grande

impulso. O empenho pessoal e a dedicação

ao curso têm que ser equilibrados com outras

actividades que permitam ao estudante

aprender, além do saber fazer, a saber ser e

a saber estar e esta sintonia �é natural no

estilo de ensino do ISEP�. Obviamente que �é

importante também uma abertura

permanente de espírito ao que se passa fora

das portas dos estabelecimentos de ensino

superior�. �Abrir horizontes, conhecer e falar

com outras pessoas e dosear o esforço que

a pessoa tem de fazer enquanto é estudante,

no sentido de se enriquecer ao máximo�,

sugere. Como profissional, adianta que cada

vez mais é fundamental os estudantes

apostarem na formação extracurricular,

nomeadamente no Inglês, que considera uma

ferramenta essencial num mundo global, assim

como a �necessidade de olhar também para

outros idiomas como o espanhol ou o

mandarim, bem patentes nos mercados

emergentes�.

Já fora do ISEP, mas sempre atento à Escola

que contribuiu para a sua formação, Tito Vieira

diz que observa �o crescimento do ISEP, as

melhorias crescentes�, de entre as quais

salienta, por exemplo, �o facto de o Instituto

ter conseguido que o curso de Engenharia

Informática seja reconhecido pela Ordem dos

Engenheiros, o que é uma mais-valia muito

importante para os estudantes do ISEP,

designadamente pelo sinal de qualidade que

lhe confere�.

A trabalhar consigo estão outros colegas do

ISEP que considera �excelentes profissionais,

competentes, com enorme capacidade

técnica e com as bases necessárias para se

adaptarem facilmente às exigências�. Aliás,

uma das grandes mais-valias que destaca no

ISEP �é ensinar a aprender� que na engenharia

informática é cada vez mais importante, face

à velocidade com que, actualmente, as

tecnologias surgem e desaparecem.

PUB

.DEPOIS DO ISEP

Page 27: ISEP.BI 04

UM EXEMPLO DE SUCESSO

Uma spin off nascida no ISEP

A partir daí, a I2S �seguiu o seu percurso

natural� obviamente sempre ligada ao ISEP.

Luís Paupério considera até que a empresa à

qual preside �é uma spin-off do próprio

Instituto�. Mais do que isso, sublinha, �é um

bom exemplo de uma empresa que nasceu

numa instituição de ensino superior�.

Inicialmente, o objectivo era que a I2S �fosse

uma empresa que fizesse software de

qualidade, para ser uma empresa de

referência�. Mas depois de algum caminho

percorrido, Luís Paupério explica como surgiu

a aposta na área dos seguros. �Começámos

com um pequeno corretor de seguros�, conta

o engenheiro, mas o primeiro grande desafio

na área �foi informatizar completamente uma

grande seguradora do Norte�. Actualmente,

realça, reforçando a ligação ao ISEP, �todos

os informáticos que lá estão são ex-alunos do

Instituto�. Aliás, Luís Paupério não esquece

que �cerca de 25 por cento dos alunos do 1º

curso de informática do ISEP passaram pela

I2S�, empresa que, actualmente emprega

cerca de 100 ex-alunos do Instituto.

O desafio no sector dos seguros foi, segundo

Luís Paupério, muito bem sucedido.

�Apostámos num nicho do mercado no qual

tivemos sorte, porque é uma área muito

dependente da informática�, justifica. Com

o passar dos tempos, as coisas foram

evoluindo, e hoje a I2S �tem uma

implementação muito grande em Portugal�.

Aliás, o professor de engenharia explica que

�os principais grupos financeiros, na área dos

seguros, são quase todos clientes da

empresa�. Além do sucesso em Portugal, a

I2S ainda é reconhecida além fronteiras.

�Temos uma implementação grande não só

nos PALOPS, mas também em Espanha, na

Polónia e no Brasil�, enumera Luís Paupério.

Uma das grandes vantagens é, segundo o

presidente da empresa, que �80 por cento

dos nossos produtos são feitos por engenheiros

informáticos portugueses e 80 por cento deles

são oriundos do ISEP�.

Luís Paupério, Presidente do Conselho de

Administração do I2S, não tem dúvidas de

que a ligação da I2S com o Departamento

de Engenharia Informática é uma mais valia

para ambas as partes, até porque é uma

relação que dura já há mais de 20 anos. A

história é simples. Em 1984, cinco professores

e engenheiros do Instituto Superior de

Engenharia do Porto, todos ligados à área da

informática, resolveram construir aquele que

seria o futuro Departamento de Engenharia

Informática do ISEP, assim como o primeiro

Curso de Informática do Norte.

Na altura, conta Luís Paupério, �exercíamos

alguma actividade de consultoria na área

informática, ligada ao planeamento e

controle de produção, na área industrial.

Fazíamos também formação e dávamos

apoio a várias empresas industriais do Norte�.

O objectivo deste trabalho paralelo à carreira

docente era �ganhar dinheiro para comprar

computadores para fazer o curso de

informática�. A vontade de formar o curso

era tão grande, que as receitas do trabalho

de consu l tor ia eram di rectamente

encaminhadas para o Instituto comprar

computadores. No entanto, �como não havia

hábito do ISEP receber dinheiros de fora, e

era preciso alguém facturar o dinheiro,

resolvemos criar uma empresa�. Foi assim que

surgiu a I2S e foi cumprido o objectivo dos

cinco professores: abrir o Curso de Informática.

Em 1984, cinco professores do Instituto

Superior de Engenharia do Porto

juntaram-se para criar a I2S �

Informática, Sistemas e Serviços, SA.

Passados 23 anos, a I2S domina o

mercado nos PALOPS na área dos

seguros e conta já com uma grande

influência em países como o Brasil ou

Espanha. Tudo isto alcançado com o

contributo de centenas de alunos do

curso de Engenharia Informática do

ISEP.

Parceria entre o ISEPe a I2S existe há maisde 20 ANOS

.DE FORA CÁ DENTRO

Page 28: ISEP.BI 04

A ligação da I2S com o Departamento de Engenharia Informática é

�um caso exemplar� que o engenheiro acredita que �deve ser repetido

noutras áreas�. Actualmente, está em curso um �protocolo de inovação

e investigação com o ISEP, no âmbito do QREN, que conta com a

participação de docentes do Departamento em consultoria e

implementação de projectos de I&D�. E a grande ligação completa-

se quando �nesses projectos se englobam também os alunos�. De

que forma? �Montam-se laboratórios para os alunos elaborarem os

projectos da empresa�, explica Luís Paupério. Por outro lado, têm

ainda sido realizados, ao longo destes 23 anos, várias parcerias, desde

acordos pontuais a parcerias mais formais.

As vantagens para a I2S são mais que muitas. �Com esta interligação

temos um sítio privilegiado, onde vamos buscar as pessoas com as

competências que precisamos� afirma o presidente, confessando

que a empresa tem �conseguido influenciar, de alguma maneira, a

forma como essas competências são adquiridas�, dado que tem tido

uma contribuição na elaboração curricular dos cursos. �Trazemos

para o curso do ISEP aquilo que as empresas querem�, argumenta.

A engenharia informática continua a ser, mesmo em tempos de crise

nacional, um sector em desenvolvimento. �Na área da informática

não há desemprego�, assevera Luís Paupério, continuando: �Pelo

contrário, quero arranjar pessoal e não consigo. Há países estrangeiros

que vêm buscar os alunos ao ISEP e mesmo à I2S�.

Sendo um dos fundadores da empresa e presidente há cerca de 15

anos, Luís Paupério acredita que �o grande feito da I2S foi, ao fim de

23 anos, continuar a crescer significativamente em volume de negócios

e resultados financeiros�. �Mas tem sido um crescimento sustentado,

uma vez que temos ganho muito prestígio dentro e fora do país.

Vendemos a qualidade dos produtos portugueses�, acrescenta,

orgulhoso.

Engenheiro electrotécnico formado na Faculdade de Engenharia do

Porto, �porque na altura não havia engenharia informática�, Luís

Paupério conta que �logo que surgiu a oportunidade� voltou-se para

a área dos computadores. Aliás, quando o curso de informática (do

qual é fundador) foi elaborado, leccionou várias disciplinas.

Actualmente, em paralelo com a presidência da I2S, é docente da

disciplina de Engenharia de Software e é responsável pelo grupo de

Sistemas de Informação, do qual fazem parte várias disciplinas.

Alunos do ISEP em força na I2S

A I2S fomentou, desde o início, uma grande ligação com os

alunos do Instituto de Engenharia. �Embora tenhamos

empregado também alunos de outras instituições, o ISEP está

na I2S com uma predominância muito grande�, explica Luís

Paupério. A diferença está, segundo garante, no curso do

Instituto que �é muito equilibrado�. Como consequência, todos

os anos a I2S tem �uma grande quantidade de alunos a fazer

na empresa o projecto de estágio�. Luís Paupério vai mais longe

e acrescenta: �90 por cento dos estagiários acaba por ficar a

trabalhar na I2S, contribuindo para o espírito académico que

ali se vive�.

Para além da formação dos alunos de engenharia, a I2S tem

financiado vários projectos e áreas de investigação no ISEP.

Mas as contrapartidas também são muitas, pois a empresa

beneficia, depois, �do conhecimento adquirido pelos alunos�.

�O benefício é ter bons alunos e profissionais para todo o

mercado�, explica Luís Paupério, concluindo: �Há uma ligação

muito interessante entre as duas instituições e que tem sido

muito vantajosa para ambas as partes�.

As mais valias de uma ligação de duas décadas

.DE FORA CÁ DENTRO

Page 29: ISEP.BI 04

O Instituto Politécnico do Porto e o Instituto Superior de Engenharia

do Porto realizaram a cerimónia de entrega de diplomas aos alunos

do ISEP que concluíram as suas licenciaturas no ano lectivo de

2006/2007.

O evento decorreu no dia 24 de Fevereiro de 2008 no Auditório Magno

do ISEP contribuindo como habitualmente para as comemorações

de mais um aniversário do Instituto Politécnico do Porto. .

Os diplomas foram entregues pelo Presidente do Conselho Directivo

e pelos respectivos Directores de Curso que dirigiram algumas palavras

de apreço e encorajamento ao sucesso profissional dos alunos de

cada área. Num ambiente de grande cordialidade foram ainda feitas

fotografias de cada grupo de diplomados rodeando um objecto

símbolo de cada curso escolhido pelo respectivo Director.

Estiveram presentes cerca de 300 diplomados, muitos acompanhados

pelas respectivas famílias, numa cerimónia que culminou o trajecto

académico destes alunos. Foi também o momento de reencontro de

colegas a quem actualmente já não é permitido o encontro diário

de outrora.

Plenamente integrados nas suas actividades profissionais, contribuirão

certamente para aumentar o prestígio que o ISEP e os seus diplomados

gozam junto do tecido empresarial. Pelo seu lado, o ISEP continuará

a desenvolver esforços no sentido de proporcionar a formação ao

longo da vida mais adequada e actualizada aos desafios que lhes

sejam colocados.

ENTREGA DE DIPLOMAS

DIA DO IPP - Celebração do XXIII aniversárioO Auditório Magno acolheu no passado dia 25 de Fevereiro � dia do

Instituto Politécnico do Porto (IPP) � a cerimónia oficial de

comemoração do aniversário do IPP que reuniu a Presidência do IPP,

Presidentes dos Conselhos Directivos e Directores das escolas do IPP,

docentes, discentes e algumas personalidades dos meios político e

académico.

Vítor Santos, que presidiu à cerimónia, referiu que o IPP é, actualmente,

a instituição politécnica com maior número de alunos. Apesar disso,

mantêm-se as perspectivas de crescimento, como indicam as

propostas de novas licenciaturas e mestrados. Abordando temas

como a formação formal, empregabilidade, redes de escolas, acção

social, entre outros, o Presidente do IPP referiu que num futuro imediato

se deve apostar no desenvolvimento e crescimento da investigação

e produção científica no Politécnico.

No seu discurso, Vítor Santos mencionou ainda as iniciativas

desenvolvidas nos últimos meses, como os novos parques tecnológicos

de Gaia e Felgueiras e aquelas que se pretendem promover

futuramente, nomeadamente, a implementação de unidades

educativas em Cabo Verde, Angola e Moçambique. O discurso foi

finalizado com a apresentação das quinze medidas intercalares

relativas à entrada em funcionamento do Plano Estratégico.

A cerimónia do XXIII aniversário do Politécnico foi ainda marcada

pela entrega de 24 Medalhas Comemorativas aos melhores alunos

de 2007 e pela homenagem aos 23 colaboradores, docentes e não

docentes, que completaram 20 anos ao serviço do IPP. .

As actuações ficaram a cargo do Grupo de Fados do ISEP e do

Quarteto de Saxofones da ESMAE.

.BREVES

Page 30: ISEP.BI 04

.BREVES

Dado o interesse que o desenvolvimento de jogos de computador

tem do ponto de vista social e do ponto de vista da Engenharia

Informática, o Departamento de Engenharia Informática promoveu

no passado dia 5 de Março um seminário focado neste tema,

abordando as temáticas de desenvolvimento de jogos e apresentando

a plataforma Microsoft XNA para desenvolvimento de jogos em PC

e em XBOX.

O evento contou com a apresentação de Verónica Carvalho,

professora de Computação Gráfica da FCUP e investigadora da

Universidade Politécnica da Catalunha, que proporcionou aos

participantes a aquisição de uma perspectiva real desta indústria,

explicando também todo o processo de transformação de um

conceito num jogo.

Num segundo momento, o evento, dinamizado pelo Prof. Paulo Sousa,

foi liderado por dois alunos, Bruno Tavares e Marco Silva, que

demonstraram o processo de construção de um jogo utilizando a

plataforma XNA da Microsoft.

O seminário foi concluído com duas sessões hands-on para 16 pessoas

durante as quais foi utilizada a plataforma XNA para a construção de

um jogo 2D e de um outro jogo 3D.

Dado o sucesso desta iniciativa, haverá uma 2ª edição agendada

para o mês de Abril.

QUARTAS À TARDE NO DEIO Instituto Superior de Engenharia do Porto marcou presença naquela

que é a maior competição mundial de estudantes, promovida pela

Microsoft, com o objectivo de preconizar a criatividade dos

concorrentes usando tecnologias Microsoft, a ImagineCup.

Na edição de 2008 da ImagineCup, cujo tema é o Ambiente � "Imagina

um mundo onde a tecnologia permita um ambiente sustentável" �

dois alunos do Instituto Superior de Engenharia assumiram papel de

destaque. Rui Neves, na categoria Algoritm, atingiu o 1º lugar a nível

Nacional e 58º a nível mundial; Ricardo Ferreira ficou colocado em

1º a nível nacional e 10º a nível mundial na categoria Projecto Hoshimi

juntamente com mais duas equipas � LusoTeam e ISEP-XP, sendo o

ISEP a instituição portuguesa com mais equipas na categoria.

O ISEP compete ainda com uma equipa na categoria de Software

Design � Rui Neves, Cláudio Maia e Nelson Reis.

ISEP NA IMAGINECUP 08

O Instituto Superior de Engenharia do Porto constituiu uma parceria

com a LTM, empresa de consultoria, para o desenvolvimento e gestão

de projectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI).

Esta permitirá agilizar e melhorar as ligações entre empresas, parceiros

de investigação e gestão, reduzindo desta forma o tempo e os custos

associados ao tempo dispendido em fases conceptuais e no

estabelecimento de parcerias.

A acção do ISEP nesta parceria passa pela concepção e

desenvolvimento de soluções de I&D e pela execução de trabalhos

técnicos ID&T, colaborando em projectos que possam ser apresentados

a regimes de incentivos nacionais ou comunitários.

ISEP APOIA PROJECTOS DE IDI

A Associação dos Antigos Alunos do Instituto Superior de Engenharia

do Porto e do Instituto Industrial do Porto, constituída a 7 de Junho de

1993, reuniu a 23 de Fevereiro em Assembleia Geral para votação do

relatório de Actividades e Contas relativo ao ano de 2007 e para

eleição dos novos corpos gerentes para o biénio 2008-2010. Findo o

mandato de Abel Andrade assumiu o seu cargo Carlos Ferreira, eleito

por unanimidade como Presidente da Direcção da Associação.

A ADAINST tem como objectivo promover a constante formação dos

seus associados � antigos alunos e actuais e antigos docentes do ISEP

e do IIP � através da organização de conferências, cursos e encontros

e da divulgação de informação de carácter técnico profissional.

Nesse sentido, a ADAINST colabora com associações públicas e

privadas defendendo os interesses profissionais dos associados. A

Associação de Antigos Alunos visa ainda apoiar a colocação dos

seus associados no mercado de trabalho, especialmente dos recém-

formados à procura do primeiro emprego.

ADAINST

No mês de Janeiro o ISEP abriu as portas a alunos do CATIM, um centro

tecnológico que promove juntamente com outras entidades o projecto

Pense Indústria. Os 40 alunos recebidos nos dias 23 e 30 � divididos em

grupos de 20 elementos � tiveram a oportunidade de conhecer os

laboratórios de Física, Fluidos e Calor, Tecnologia Química e ainda o

laboratório automóvel conhecendo assim alguns projectos

desenvolvidos no ISEP. Os alunos assistiram ainda a breves

apresentações sobre cursos relacionados com os departamentos de

Engenharia Mecânica, Química e Física.

Ciente da importância que estas iniciativas têm para informar e

esclarecer sobre o que é a engenharia e a sua aplicabilidade, o ISEP

mantém a sua disponibilidade para colaborar com este tipo de

projectos.

CATIM no ISEP

Page 31: ISEP.BI 04

ENSINO SUPERIOR PÚBLICOWWW.ISEP.IPP.PT

Rua Dr. António Bernardino de Almeida, nº 431 » 4200-072 PortoTel. +351 228 340 500 Fax +351 228 321 159 [email protected]

InstitutoSuperior deEngenharia

do Porto

UMA INSTITUIÇÃO DE REFERÊNCIA...... NO ENSINO DA ENGENHARIA

Engenharia Electrotécnica» Infra-Estruturas de Telecomunicações, Segurança e Domótica

195 horas num total de 30 ECTS

» Instalações Eléctricas

360 horas num total de 60 ECTS

Engenharia Informática» Engenharia de Aplicações Empresariais

560 horas (180 presenciais, 136 em e-learning e 244 de tutória) num total de 30 ECTS

» Engenharia Informática Aplicada à Saúde

460 horas (128 presenciais, 140 em e-learning e 192 de tutória) num total de 27 ECTS

Engenharia Química» Projecto e Operação de Piscinas

645 horas num total de 60 ECTS

Engenharia Mecânica» Sistemas Integrados de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança

384 horas num total de 60 ECTS

Cursos depós-graduação

Sistema de Certificação Energética e Qualidade do Ar InteriorMódulos de RCCTE e RSECE - Energia - 21 horas

Módulo de RSECE - Qualidade do Ar Interior e Certificação - 15 horas

Academia CISCO - Certificação CCNA e CCNP4 módulos com 15 horas (média) cada módulo

Cursos da Academia IT da Microsoft» Developing Microsoft .NET Applications for Windows (Visual C# .NET)

» Managing a Microsoft Windows 2003 Environment

4 semanas com 42 horas por semana

Cursos de Autocad (aplicações na área da Geotecnia e Geoambiente)8 semanas com 20 horas por semana

Segurança da Informação: da Tecnologia aos Processos35 horas durante 5 semanas

Outraformação

Page 32: ISEP.BI 04

ENSINO SUPERIOR PÚBLICO

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tel. +351 228 340 500fax +351 228 321 159

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LICENCIATURAS | MESTRADOS

... NO ENSINO DA ENGENHARIA

Engenharia Civil

Engenharia de Computação e Instrumentação Médica

Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Engenharia Electrotécnica - Sistemas Eléctricos de Energia

Engenharia Geotécnica e Geoambiente

Engenharia de Instrumentação e Metrologia

Engenharia Informática

Engenharia Mecânica

Engenharia Química

Engenharia Mecânica Automóvel

UMA INSTITUIÇÃO DE REFERÊNCIA...

LICENCIATURA MESTRADO Aguarda aprovação do MCTES