ir '(-' governo da republica, a serviço são paulo sem theatros...

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¦ m EVEMOS uma explicação aos nossos leitores. A nossa insistência em tratar da escandalosa adulteração da lei do processo eleitoral inspira-se num facto da maior gravidade. Proces- sadas as eleições segundo as normas illegaes traçadas pelo presidente da Republica, nas suas recentes "Instruccões", o Congresso poderá annullal-as amanhã. Nós não desejamos essa annullação, porque estamos certos de que a victoria será da Alliança Liberal. Mas nao que- remos, também, permittir o esbulho premeditado pelo Cattete contra os ÇajididatoMo Povo> porque, nessa hypothese, se o Congresso deixar de annullar o pleito fraudu- lento, a Nação saberá fa- zel-o, haja o que houver... ffl llllliÉli®* W ash%.«HWm ggÊBBk^ra_]im " ,IM& ¦-,.;,i.M.31 ANNO H niRPr.TORES: LEONIDASOE R.EZEMDE EJO&E'AUGUSTO DE LIMA - TcRÇA-FtlKA, 28 JANEIRO DE 1930 -—-^——— RIO DE JANEIRO NUMERO 33 WSSKÊÊÊtÊ GOVERNO da Republica, a serviço da candidatura domestica do sr. Jul fi i UECONHEÇAM os nossos confrades d'" A No- ** toa", com a lisura habitual de quem discute sinceramente, a razão que nos assiste... Os nossos illustres confra- dcs de "A Noticia", ao que parece, não se deram por sa- tisfeilos com a explicação far- Ia, documentada, substancial que lhes (lemos, prazeiso- samente, em nossa edição de domingo, a respeito das novas instruccões eleiloraes baixa, das pcío actual governo para o pleito de. l.° de março vin- douro. Os nossos brilliantes collegas, no intimo, hão de es- tar perfeitamente convencidos de que nós, os da "A Batalha", nenhum interesse temos em sophismar em torno de u/n fa. cto como o que está em foco. Que objeclivos poderíamos ter, com cfleito, affirmando que o presidente da Republica, para servir aos interesses pes- soaes do seu candidato, alte- roa, isto é, fraudou a lei eleL toral vigente? Nenhum. Se o af firmamos, é que estamos ab. solutamenle certos de que a ra. zão está comnosco, como an. te-hontem o demonstramos. Apenas, esperávamos que tão gentis e honestos adversários se bastassem com a serena ex- planação que fizemos do as- sumplo. Mas não. Voltaram elles hon- tem, depois de um domingo inteiro a seu favor, espaço de tempo em que puderam, com certeza, revolver bibliolhecas, consultar tratadistas, interro- gar jurisconsultos, firmes no seu ponto de vista: que a lei de 6 de janeiro de 1918. em torno da qual estamos discu. lindo, foi revogada... Accre- scenlaram mais uma af firma, cão arriscada: que ella foi revogada duas vezes, implici. tamente e explicitamente... Pois nós aqui estamos de novo para manter, por nossa parte, integralmente, o nosso ponto de vista: a lei de 6 de janeiro de 1918 não foi re- vogada, nem impliciU nem explicitamente... QS OBJECTIVOS DA LEI DE 1918 A lei de 6 de janeiro de 1918. que tem o numero 3.454. prevê, clara, mente; duas hypotheses : a eleição de senadores e deputados não comei- dindo com a de presidente e vice- presidente da Republica; e ambas coincidindo. A primeira não está em jogo. E quanto á segunda, assim dispõe o paragrapho do artigo 34: "Quando a eleição do presidente e vice presidente Republica coinci- dir com a de senadores e deputados, SERÁ' LAVRADA UMA ÚNICA ACTA NO LIVRO DESTINADO A' -ELEIÇÃO DESTES".-'• ; Mais pratico, mais rápido e mais econômico que o antigo processo. Anteriormente á lei de 1918 não se previra a coincidência dos pleitos, que, aliás, oceorre de 12 em 12 annos. Prevendo-o, resolveu o legislador estabelecer o critério de uma única acta, inspirado, natural- mente, naquelle triplice critério de praticidade, de rapidez e de eco. nomia. T)ARA isso, basta que não confundam leis ¦*¦ de alistamento com leis de processo eleitoral nem invoquem decretos anteriores ao dispositivo sobre o qual estamos discutindo». ti Ir '(-' São Paulo sem theatros A DESASTROSA ADMINISTRAÇÃO DE "SEU JULI- NHO" PREJUDICOU A GRANDE CAPITAL ATE' NAS SUAS DIVERSÕES T EIS E NÃO DECRETOS! A lei citada determina textual- mente : "Emquanto o Congresso se não pronunciar definitivamente -obre modificações DAS LEIS NS. 3.139, 2.208, de 1916 REFERENTES AO ALISTAMENTO E PROCESSO '""Tranquillo, confio a minha candidatura á generosidade, altivez e jamais desmentida inde- pendência do bravo po- vò'carioca ELEITORAL, serão estas observadas com as seguintes alterações, etc. (Art. 34) Temos que observar, para perfeita clareza da questão, que o artigo su- pra contem duas partes: a primeira determina, aliás desnecessariamente, pois o Congresso e, em circum. stancias especiaes, o Judiciário, pede revogar leis do Congresso, que en- quanto este não se pronunciar defi. nitivamente, vigorarão as disposições taes; e a segunda deixa absoluta- mente claro que esse pronunciamento definitivo do Congresso terá de ver. sar sobre duas leis differentes : do alistamento e do processo eleitoral. Q PRIMEIRO . São Paulo, a capital moderna, a grande metrópole estuante de vida, de dynamismo, de progresso, o cre- pusculo de suas prerogativas de centro intellectu- ai e artistico, nes- ta hora amarga, de desgoverno, em que nos encontra- mos e cujas maio- res conseqüências, são mais de perto sentidas ali mesmo na sede do gover- no do Estado pau- lista, abalada di- rectamente pelos cataclymas da ad- ministração inepta do sr. Júlio Pres- Não é a 1»- voura que soffte a injustiça de bracejar ali coni uma situação afflictiva e sem soecorro. Ella ('¦ a base. decorre delia, esse Luiz Peixoto que levou um grande conjuneto de re- vistas escabrosas como .complemen- to da "Urania- Film" Como tudo mais Pois. agora, São Paulo ó o espan- talho das companhias theatraes. Desde quando se esboçou a crise fulminante do café, com as ameaças iniciaes, começaram os negócios thea- traes a andar mal. Por essa oceasião, nada menos de dois conjuntos feram dissolvidos por incapacidade de arrostar a crise: a Companhia Oduvaldo Vianna e a Companhia Rculien, as quaes. depois de longo periodo de prosperidade, á força de contínuos prejuízos, ficaram á mingua de recursos. E o sr. Jayme Costa seguiu para a Bahia. O empresário Viggiani levou va- rios elencos, entre elles alguns bons, como os de Dolly e Billie. das Inge- nuas de Nova York. de Josephine Ba- lcer, e todos, esses e outros, fracassa- ram terrivelmente, dando series pre- juízos á empresa. Outros empresários, mais afoitos ou sem outro remédio que a "tournée" devido á "estação-morta" do calor, aqui, puzeram em duvida que a crise fesse tão grande e rumaram a São Paulo. A Companhia Alda Garrido, a Com- panhia Procopio -Ferreira, a Compa- nhia Marques Porto-Luiz Peixoto sãc ERRO D'"A tr A partida, hontem, do grande Seabra para a Bahia NOTICIA" O caso do Ceará na berlinda A barganha feita nos bastidores Porque o Cattete cedeu... O que vale a palavra do sr. |ulio Prestes Ainda o homem da barbicha negra e algo obscena...- A solução do caso da chapa official de candidatos á depu- tação pelo Ceará offercce va. rios aspectos realmente inte- ressantes. Dentre elles, sobre- leva o de ter sido, até certo ponto, derrotado o Cattete, a exemplo do que lhe aconteceu quando quiz metter o bedelho na organização da chapa de Sergipe... Assignale-se que, desta vez, o "barbado" foi encostado á parede em condições ainda mais humilhantes. O QUE QUERIA O CATTETE O que o Cattete queria era a re- eleição de toda a bancada, mas o professor Pei- xoto, ajudado por dona Viole- ta, se mostrava disposto a cor- tar cinco , ou seis dos seus membros para collocar na Ca- mara amigos do peito. Estabele- ceu-se o confli- cto. intensifica- ram-se as "dé- marenes", para uma formula conciliatória. Das relutancias e transigencias de lado a lado, chegou-se a esta conclusão: o pro- fessor Peixoto se contentava com três degollas ape- nas, e o presidente da Republica In- sistia para reduzil-as ainda mais. le- vando o seu esforço neste sentido ao ponto de adiar a sua subida para Pe- tropolis... A VALENTIA DO PROFESSOR PEIXOTO Entretanto, o professor Peixoto ar- ranjou, sem duvida com a sua cara- metade, um pouco de coragem, de valentia, e reagiu. mesmo do seu pa!#.cio de Fortaleza, poz as coisas nestes termos irreduetiveis : tres va- res para candidatos seus. de sua ín- dlcação pessoal, e uma quarta para o que fosse indicado pelo sr. Vicen- te Salwya. Resultado : o Cattete. que havia conseguido diminuir ou cor- te« para tros, teve de curvar a ca- beca nos quatro exibidos. O barbado do Cattete O bravo Potyguara O barbado anda mesmo muito por baixo . Os 17 caciques do prestismo estão abusando da sua posição deli- CadA QUEDA DO ACCIOLYSMO Outro ponto, que merece ser frisa- do é a nova queda em que se preci- pita o acciolysmo. Depois de ter vol- tado a dominar na "terra dos verdes mares", está agora em situação de minoria quasi insignificante. Sendo a bancada cearense composta de dez membros deram-lhe apenas tres lo- gares, notando-se que dois para os srs Álvaro Vasconcellos e Vivente Linhares, pessoas do sr. Vicente Sa- boya, que passa como conservador, mas sempre se gaba de ter a sua cor- rente própria, mais ou menos autono- ma, que varia, conforme o vulto dos negócios que lhe são propostos. No caso do "Avaré". estava com o sr. Mello Franco, e. agora, contra elle. Quer dizer que o acciolysmo fica ape- nas com um deputado, que é o sr, José Accloly... Os nove restantes pertencem quatro aos democratas, tres ào sr. Mattos Peixoto e dois ao sr. Saboya. Ha superioridade para os rabellistàs também no Senado, onde dispõem de duas das tres cadeiras. AINDA O BRAÇO DO GENERAL rOTYGUARA... O sacrifício do general Potyguara causou surpresa, sobretudo, pelas ga- rantias que lhe dera. de reeleição, o sr. Júlio Prestes, em carta com a sua própria letra. Tal surpresa, porém, foi apenas para os que se illudem com o "Bico de Lacre" e acreditam na sua palavra, a respeito da qual pôde dar testemunho o sr. Marcelli- no Machado, mie. ha tres annos fiei- to pelo Maranhão, teve do sr. Prestes as mesmas garantias quanto ao re- conhec'mcnto, mas acabou sendo de- punido. Mus para n crncrnl foi melhor as- sim. Ficou sem as peias que lhe as- phyxiavam a consciência e mais á vontade para repudiar a horda reac- cionaria, contra cujos golpes de for- ça teve oceasião de protestar na Ca- mara, perante o próprio sr. Villa- boim. Entretanto, fica patente que, mes- mo .juando o sr. Júlio Prestes pro- mette assignado, não cumpre senão sob determinação do sr. Washington. Este tinha a sua richa com o gene- ral Potyguara, desde que o bravo ca- bo de guerra perdeu o braço em de- fesa da, legalidade. O "barbado" que- ria rrá que o general Potyguara ti- vesse liquidado o marechal Isidoro... Mas é sabido que a gente nunca faz mais do que pôde... O sr. Washin- gton Luis pensa o contrario. E a pri- são do general, que não é depu- tado, quando será ? D. VIOLETA NAO FOI CAMA- RADA... O peior, entretanto, é o que acon- teceu com o sr. José Moreira da Ro- cha, o desembargador Moreirinha. Antecessor do professor Mattos Pei- xoto no governo do Ceará, sem o seu apoio franco e de- cidido este não te- ria subido as esca- das do palácio de Fortaleza. Foi elle o seu grande elei- tor. o homem que o fez manda-chu- va da terra de Ira- cema. Entretanto, no primeiro momento o professor Péixo- to, metfeu-lhe os pés. Atirou-o fora da chapa sem a menor considera- ção. Conformar-se-â com isso o Morei- rinha, compadre do O Prol- Peixoto Lampeão ? O PRÊMIO DE UM CAPACHO Cajadada bem appllcada e gosada foi a que se desferiu no sr. Manoel Theophilo que teve assim a paga da sua subserviência. Relator de um or- çamento em debate, elle. o homem da barbicha negra e algo obscena, fez com que o sr. Adolpho Bcrgamini abandonasse a tribuna, empenhando- lhe a sua palavra em como o deixa- ria discursar no dia seguinte. E no dia seguinte era requerido e votado c encerramento da discussão, som oue o representante carioca pudesse fa- lur I Teve, portanto, o prêmio que me- recém os capachos. E, agora, cuidado com as barba.'!. J. J. Seabra Deixou, hontem, o Bio, com destino á Bahia, a bordo do "Itahipé", o grando J. J. Seabra. O velho republi- cano, de espirito sempre moto nos re- ptos do bravura contra oa dictadores, vap aguardar, em sua terra, a cara- vana liberal, que aportará ali, de re- gresso do Recife, por estes dias, sob a chefia do deputado João Neves da Fontoura. Com aquclles companheiros do luta, J. .1. Seabra irá levar, a va- rios pontos daquelle Estado, a sim pa- lavra cheia de ardor cívico, do re- publicaria, concitando os seus conter- raneos a formarem ao lado dos que se batem por um Brasil melhor, sob um regimo da mais ampla liberdade. An- tes da partida para a Bahia, entre- tanto, o batalhador illustre e vigoroso dirigiu ao povo carioca este manifes- to, em quo palpita tão alto o magni- fico o seu sentimento patriótico: "Ao povo carioca Partindo para a Bahia, onde devo assistir o pleito do 1" de março próximo, não o quero fazer sem deixar duas palavras onde- reçadas ao bom e generoso povo ca- rioca, ao qual me ligam laços de in- qucbrantavcl gratidão, c em cujo seio amigo vivo ha longos annos. Honrado com a apresentação de meu modesto nome para candidato ao ele- vario cargo Benador por esta .ca- pitai, o não podendo recusar tão sii- bida homenagem e, ainda, sendo obri- gado, pelos devores do membro do Co- mité Central Executivo da Alliança Liberal, a estar na Bahia, onde posso prestiw serviços eleitoraes uteis aos candidatos da dita Alliança, quero sa- lientar bem, que, forçado por taes deveres, não permanecerei aqui para assistir ao pleito, deixando, tranquil- Io, confiada a minha candidatura á generosidade, altivez c jamais dcs- mentida independência do bravo povo carioca. O quo posso assegurar, 6 que se mo- recer a incomparavol honra do repre- sentar esse glorioso povo como bcu embaixador, jamnÍK deixarei do for- mar no seu lado nas campanhas rei- vinrlicadorafl de hous direitos, prero- gntivas e liberdade. Tíío de Janeiro, -7 de janeiro de 1030. (a) J. J. Seabra." Q. primeiro erro d'" A. Noticia" foi invocar o decreto n. 4!215 de 20 de dezembro como tendo revogado a lei de 1918. Vamos provar o contrario, isto é, que a lei 4.215 de 20 de dezembro de 1920 não não revogou a lei de 1918, como lhe deu ainda maior força. O artigo 50, dessa lei, a que se re. fere "A Noticia", assim determina: "O governo expedirá immediata. mente novo regulamento, em substi- tuição do que baixou com o decreto n. 12.391, de 7 de fevereiro de 1917. no qual deverão ser consolidadas as disposições das leis n. 3.208, de 27 de dezembro de 1916, e n. 3.424, de 19 de dezembro de 1917, e as modifica- ções constantes desta lei, e a tempo de servir para todos os actos prepa. ratorios e de processo das eleições de deputados e senadores federaes, que terão a 20 de fevereiro próximo fu- turo as necessárias instruccões. "Art. 51 Revogam-se as dispo, sições em contrario." Entendem os nossos illustres colle- gas que por esse decreto ficou "EX- PLICITAMENTE" revogada a lei 3.454 de 6 de janeiro de 1918... E' um engano ! O que ahi está determinado é que "o governo expedirá novo regulamen- to", etc, "no qual DEVERÃO SER CONSOLIDADAS AS DISPOSIÇÕES DAS LEIS N. 3.208. de 27 de dezem- bro de 1916 e n. 3.424, de 19 de dez- embro de 1917". Nós não discutiríamos com os nos- sos confrades se não estivéssemos convencidos da sua boa fé. Ousamos, por isso mesmo, esperar que elles não venham affirmar que o artigo de lei acima transcripto tenha mandado consolidar a lei 3.208 SEM A MODI- FICAÇAO QUE LHE FOI FEITA EM 6 DE JANEIRO DE 1918... Não, se- nhores ! A lei consolidada é a de 1916, mas, evidentemente, com a mo- dificação apposta pela lei n. 3.454, em seu art. 34. § 4". Se assim nao fosse, a lei citada pela "A Noticia" deveria trazer mais o seguinte : "re- vogada a modificação da lei n. 3.454 de 6 de janeiro de 1918..." E' claro. Foi esse o primeiro erro dos nossos confrades. Consolidar uma lei. repetimos é reunir num todo as suas disposições em vigor. Se ella soffreu modificações pelo Congresso, taes modificações passam a ser en- corporadas ao seu texto verdadeiro EXACTAMENTE PELA CONSOLI- DAÇAO. E EM SUBSTITUIÇÃO AO DISPOSITIVO MODIFICADO, QUE DESAPPARECE. A revogação "implícita" a que se refere "A NOTICIA" nunca existiu portanto... Q SEGUNDO ciasn 2JwiE^UWMMI.l«Wll»^'»l^^,1J^WWglp|»"1'" Alda Garrido, que esta trabalhan- do em cinema tudo mais está também gravemente compromettido. A crise econômica influiu sobre todas as actividades sociaes, repercutindo profundamente sobre o commercio, a industria, a vida individual e assim originando, na linda cidade do Tiété, aquelles aspectos desoladores que os mmmmmmmÊmmmxi* -J**' prucopio. o v.r.ico "braço-forte". da terpmada paulista ERRO D'"A NOTICIA" O segundo erro d' "A Noticia" es- na affirmação apressada de que a lei 3.454 de 6 de janeiro de 1918 foi revogada, E AHI "EXPLICITAMEN- TE" pela lei n. 4.226 de 30 de dez- embro de 1920. Esta lei dispõe o se- guinte : "Os requisites exigidos pelo art. 5o. seus paragraphos e letras, da lei nu- mero 3.139, de 1916. serão provados com documentos, nelles mencionados. REVOGADOS O ART. 34 E SEUS PARAGRAPHOS. DA LEI 3.454, DE 6 DE JANEIRO DE 1918." "A Noticia" nessa altura exclama: "E agora ? Nesse decreto está ex- plicitamente revogada a lei... orça- mentaria. 3.454" Examinemos, porém, o caso. A lei 3.454 determina que "em- quanto o Congresso se não pronunciar definitivamente sobre modificações das leis nfi. 3.139 c 3.208, de 191(5, REFERENTES AO ALISTAMENTO E PROCESSO ELEITORAL, serão M.Miiümu nu 2' ntit.l WÊSsSsSí^saís^&BfB^^"¦¦ tosa..' ' -^BnWBlffiPBffByf^^f^-F ^^T>\«í^if^^^vJÍWí WÊÊÊm IL1HKH mÈÊÈÊIImm WÈÊÈ ^m^^Ê ^^^H Dollie & Billie sorri ram... quando foram turistas familiarizados ao espectaculo fascinante de vida, de animação, de progresso, de São Paulo, reparam, em qualquer ponto urbano, em todas as ., - .-!>-••¦-¦ :¦:.••>¦ ¦¦».*.- ' ¦¦'¦'¦..¦ .... '.'¦:¦-¦ ¦¦.¦:¦ .¦'¦..¦¦¦¦¦¦..¦>'¦¦:...¦.'..¦'¦. .-.-, ' ¦ , -,v ¦¦¦. ¦ -?m«v \ ¦¦¦¦ Oduvaldo Vianna, desertou espheras que compõem a vida da ca- pitai. Um dos novos espectaculcs de São Paulo, que mais chocam é a falta de theatros, de divertimentos, cm geral, mas, principalmente de theatros. So- bretudo porque São Paulo era tida c havida como grande praça theatral. maior mesmo que o Rio. Todas os empresários são unanimes em confessar Isso. E de alguns sa- bem os que, em rada temporada nu poullcéa, faziam, cm 3 mezes, uni lu- cro liquido de trezentos contos de réis. 1 Eva Stachino, que dava nome á companhia que se dissolveu em S. Paulo tres notáveis elenco., que se dirigiram a S Paulo com muitas esperanças ( que," lá. tiveram a terrível desillusao da realidade. Ultimamente, cs elementos de Aid.. Oarrido, mio podendo supportar mal: a crise tendo perdido o que ganha- (Continua n;i ~* puRlna)

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Page 1: Ir '(-' GOVERNO da Republica, a serviço São Paulo sem theatros …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1930_00033.pdf · 2012-05-06 · adulteração da lei do processo eleitoral

¦ m

EVEMOS uma explicação aos nossos leitores. A nossa insistência em tratar da escandalosaadulteração da lei do processo eleitoral inspira-se num facto da maior gravidade. Proces-sadas as eleições segundo as normas illegaes traçadas pelo presidente da Republica, nas

suas recentes "Instruccões", o Congresso poderá annullal-as amanhã. Nós não desejamos essaannullação, porque estamos certos de que a victoria será da Alliança Liberal. Mas nao que-remos, também, permittir o esbulho premeditado pelo Cattete contra os ÇajididatoMo Povo>porque, nessa hypothese,se o Congresso deixar deannullar o pleito fraudu-lento, a Nação saberá fa-zel-o, haja o que houver...

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ANNO H

niRPr.TORES: LEONIDASOE R.EZEMDE EJO&E'AUGUSTO DE LIMA- TcRÇA-FtlKA, 28 DÊ JANEIRO DE 1930 -—-^———RIO DE JANEIRO NUMERO 33

WSSKÊÊÊtÊ

GOVERNO da Republica, a serviçoda candidatura domestica do sr.

Jul fi

i

UECONHEÇAM os nossos confrades d'" A No-** toa", com a lisura habitual de quem discutesinceramente, a razão que nos assiste...

Os nossos illustres confra-dcs de "A Noticia", ao queparece, não se deram por sa-tisfeilos com a explicação far-Ia, documentada, substancialque lhes (lemos, prazeiso-samente, em nossa edição dedomingo, a respeito das novasinstruccões eleiloraes baixa,das pcío actual governo parao pleito de. l.° de março vin-douro. Os nossos brilliantescollegas, no intimo, hão de es-tar perfeitamente convencidosde que nós, os da "A Batalha",nenhum interesse temos emsophismar em torno de u/n fa.cto como o que está em foco.Que objeclivos poderíamoster, com cfleito, affirmandoque o presidente da Republica,para servir aos interesses pes-soaes do seu candidato, alte-roa, isto é, fraudou a lei eleLtoral vigente? Nenhum. Se oaf firmamos, é que estamos ab.solutamenle certos de que a ra.

zão está comnosco, como an.te-hontem o demonstramos.Apenas, esperávamos que tãogentis e honestos adversáriosse bastassem com a serena ex-planação que fizemos do as-sumplo.

Mas não. Voltaram elles hon-tem, depois de um domingointeiro a seu favor, espaço detempo em que puderam, comcerteza, revolver bibliolhecas,consultar tratadistas, interro-gar jurisconsultos, firmes noseu ponto de vista: — que alei de 6 de janeiro de 1918. emtorno da qual estamos discu.lindo, foi revogada... Accre-scenlaram mais uma af firma,cão arriscada: — que ella foirevogada duas vezes, implici.tamente e explicitamente...

Pois nós aqui estamos denovo para manter, por nossaparte, integralmente, o nossoponto de vista: — a lei de 6de janeiro de 1918 não foi re-

vogada, nem impliciU nemexplicitamente...

QS OBJECTIVOSDA LEI DE1918

A lei de 6 de janeiro de 1918. quetem o numero 3.454. prevê, clara,mente; duas hypotheses : a eleição desenadores e deputados não comei-dindo com a de presidente e vice-presidente da Republica; e ambascoincidindo.

A primeira não está em jogo. Equanto á segunda, assim dispõe oparagrapho 4° do artigo 34:

"Quando a eleição do presidente evice presidente dá Republica coinci-dir com a de senadores e deputados,SERÁ' LAVRADA UMA ÚNICAACTA NO LIVRO DESTINADO A'

-ELEIÇÃO DESTES".- '• ;Mais pratico, mais rápido e mais

econômico que o antigo processo.Anteriormente á lei de 1918 não seprevira a coincidência dos pleitos,que, aliás, só oceorre de 12 em12 annos. Prevendo-o, resolveu olegislador estabelecer o critério deuma única acta, inspirado, natural-mente, naquelle triplice critério depraticidade, de rapidez e de eco.nomia.

T)ARA isso, basta que não confundam leis¦*¦ de alistamento com leis de processoeleitoral nem invoquem decretos anteriores aodispositivo sobre o qual estamos discutindo».

ti Ir '(-'

São Paulo sem theatrosA DESASTROSA ADMINISTRAÇÃO DE "SEU JULI-

™ NHO" PREJUDICOU A GRANDE CAPITALATE' NAS SUAS DIVERSÕES

T EIS E NÃODECRETOS!

A lei citada determina textual-mente :"Emquanto o Congresso se nãopronunciar definitivamente -obremodificações DAS LEIS NS. 3.139,2.208, de 1916 REFERENTES AOALISTAMENTO E PROCESSO

'""Tranquillo, confio aminha candidatura

á generosidade, altivez e

jamais desmentida inde-

pendência do bravo po-vò'carioca

ELEITORAL, serão estas observadascom as seguintes alterações, etc.

(Art. 34)Temos que observar, para perfeita

clareza da questão, que o artigo su-pra contem duas partes: a primeiradetermina, aliás desnecessariamente,pois só o Congresso e, em circum.stancias especiaes, o Judiciário, pederevogar leis do Congresso, que en-quanto este não se pronunciar defi.nitivamente, vigorarão as disposiçõestaes; e a segunda deixa absoluta-mente claro que esse pronunciamentodefinitivo do Congresso terá de ver.sar sobre duas leis differentes : doalistamento e do processo eleitoral.

Q PRIMEIRO

. São Paulo, a capital moderna, agrande metrópole estuante de vida, dedynamismo, de progresso, vè o cre-

pusculo de suasprerogativas decentro intellectu-ai e artistico, nes-ta hora amarga,de desgoverno, emque nos encontra-mos e cujas maio-res conseqüências,são mais de pertosentidas ali mesmona sede do gover-no do Estado pau-lista, abalada di-rectamente peloscataclymas da ad-ministração ineptado sr. Júlio Pres-

Não é só a 1»-voura que sofftea injustiça debracejar ali coniuma situaçãoafflictiva e semsoecorro.

Ella ('¦ a base.decorre delia, esse

Luiz Peixoto quelevou um grandeconjuneto de re-vistas escabrosas

como .complemen-to da "Urania-

Film"Como tudo mais

Pois. agora, São Paulo ó o espan-talho das companhias theatraes.

Desde quando se esboçou a crisefulminante do café, com as ameaçasiniciaes, começaram os negócios thea-traes a andar mal.

Por essa oceasião, nada menos dedois conjuntos feram dissolvidos porincapacidade de arrostar a crise: aCompanhia Oduvaldo Vianna e aCompanhia Rculien, as quaes. depoisde longo periodo de prosperidade, áforça de contínuos prejuízos, ficaramá mingua de recursos. E o sr. JaymeCosta seguiu para a Bahia.

O empresário Viggiani levou lá va-rios elencos, entre elles alguns bons,como os de Dolly e Billie. das Inge-nuas de Nova York. de Josephine Ba-lcer, e todos, esses e outros, fracassa-ram terrivelmente, dando series pre-juízos á empresa.

Outros empresários, mais afoitos ousem outro remédio que a "tournée"devido á "estação-morta" do calor,aqui, puzeram em duvida que a crisefesse tão grande e rumaram a SãoPaulo.

A Companhia Alda Garrido, a Com-panhia Procopio -Ferreira, a Compa-nhia Marques Porto-Luiz Peixoto sãc

ERRO D'"A

tr

A partida, hontem, do

grande Seabra para aBahia

NOTICIA"

O caso do Ceará na berlindaA barganha feita nos bastidores — Porque o Cattete cedeu...— O que vale a palavra do sr. |ulio Prestes — Ainda ohomem da barbicha negra e algo obscena... -

A solução do caso da chapaofficial de candidatos á depu-tação pelo Ceará offercce va.rios aspectos realmente inte-ressantes. Dentre elles, sobre-leva o de ter sido, até certoponto, derrotado o Cattete, aexemplo do que lhe aconteceuquando quiz metter o bedelhona organização da chapa deSergipe...

Assignale-se que, desta vez,o "barbado" foi encostado áparede em condições aindamais humilhantes.

O QUE QUERIA O CATTETEO que o Cattete queria era a re-

eleição de todaa bancada, maso professor Pei-xoto, ajudadopor dona Viole-ta, se mostravadisposto a cor-tar cinco , ouseis dos seusmembros paracollocar na Ca-mara amigos dopeito. Estabele-ceu-se o confli-cto. intensifica-ram-se as "dé-marenes", parauma formula

conciliatória.Das relutanciase transigenciasde lado a lado,

chegou-se a estaconclusão: o pro-fessor Peixoto jà

se contentava com três degollas ape-nas, e o presidente da Republica In-sistia para reduzil-as ainda mais. le-vando o seu esforço neste sentido aoponto de adiar a sua subida para Pe-tropolis...

A VALENTIA DO PROFESSORPEIXOTO

Entretanto, o professor Peixoto ar-ranjou, sem duvida com a sua cara-metade, um pouco de coragem, devalentia, e reagiu. Lá mesmo do seupa!#.cio de Fortaleza, poz as coisas

nestes termos irreduetiveis : tres va-res para candidatos seus. de sua ín-dlcação pessoal, e uma quarta parao que fosse indicado pelo sr. Vicen-te Salwya. Resultado : o Cattete. quejá havia conseguido diminuir ou cor-te« para tros, teve de curvar a ca-beca nos quatro exibidos.

O barbado doCattete

O bravo PotyguaraO barbado anda mesmo muito por

baixo . Os 17 caciques do prestismoestão abusando da sua posição deli-CadA

QUEDA DO ACCIOLYSMOOutro ponto, que merece ser frisa-

do é a nova queda em que se preci-pita o acciolysmo. Depois de ter vol-tado a dominar na "terra dos verdesmares", está agora em situação deminoria quasi insignificante. Sendoa bancada cearense composta de dezmembros deram-lhe apenas tres lo-gares, notando-se que dois para ossrs Álvaro Vasconcellos e ViventeLinhares, pessoas do sr. Vicente Sa-boya, que passa como conservador,mas sempre se gaba de ter a sua cor-rente própria, mais ou menos autono-ma, que varia, conforme o vulto dosnegócios que lhe são propostos. Nocaso do "Avaré". estava com o sr.Mello Franco, e. agora, contra elle.Quer dizer que o acciolysmo fica ape-nas com um deputado, que é o sr,José Accloly... Os nove restantespertencem quatro aos democratas,tres ào sr. Mattos Peixoto e dois aosr. Saboya. Ha superioridade para osrabellistàs também no Senado, ondedispõem de duas das tres cadeiras.

AINDA O BRAÇO DO GENERALrOTYGUARA...

O sacrifício do general Potyguaracausou surpresa, sobretudo, pelas ga-rantias que lhe dera. de reeleição, osr. Júlio Prestes, em carta com a suaprópria letra. Tal surpresa, porém,foi apenas para os que se illudemcom o "Bico de Lacre" e acreditamna sua palavra, a respeito da qualpôde dar testemunho o sr. Marcelli-no Machado, mie. ha tres annos fiei-to pelo Maranhão, teve do sr. Prestesas mesmas garantias quanto ao re-conhec'mcnto, mas acabou sendo de-punido.

Mus para n crncrnl foi melhor as-

sim. Ficou sem as peias que lhe as-phyxiavam a consciência e mais ávontade para repudiar a horda reac-cionaria, contra cujos golpes de for-ça teve oceasião de protestar na Ca-mara, perante o próprio sr. Villa-boim.

Entretanto, fica patente que, mes-mo .juando o sr. Júlio Prestes pro-mette assignado, não cumpre senãosob determinação do sr. Washington.Este tinha a sua richa com o gene-ral Potyguara, desde que o bravo ca-bo de guerra perdeu o braço em de-fesa da, legalidade. O "barbado" que-ria rrá que o general Potyguara ti-vesse liquidado o marechal Isidoro...Mas é sabido que a gente nunca fazmais do que pôde... O sr. Washin-gton Luis pensa o contrario. E a pri-são do general, que já não é depu-tado, quando será ?

D. VIOLETA NAO FOI CAMA-RADA...

O peior, entretanto, é o que acon-teceu com o sr. José Moreira da Ro-cha, o desembargador Moreirinha.

Antecessor do professor Mattos Pei-xoto no governo doCeará, sem o seuapoio franco e de-cidido este não te-ria subido as esca-das do palácio deFortaleza. Foi elleo seu grande elei-tor. o homem queo fez manda-chu-va da terra de Ira-cema.

Entretanto, noprimeiro momentoo professor Péixo-to, metfeu-lhe ospés. Atirou-o forada chapa sem amenor considera-ção.

Conformar-se-âcom isso o Morei-rinha, compadre do O Prol- PeixotoLampeão ?

O PRÊMIO DE UM CAPACHOCajadada bem appllcada e gosada

foi a que se desferiu no sr. ManoelTheophilo que teve assim a paga dasua subserviência. Relator de um or-

çamento em debate, elle. o homemda barbicha negra e algo obscena, fezcom que o sr. Adolpho Bcrgaminiabandonasse a tribuna, empenhando-lhe a sua palavra em como o deixa-ria discursar no dia seguinte. E nodia seguinte era requerido e votado cencerramento da discussão, som oueo representante carioca pudesse fa-lur I

Teve, portanto, o prêmio que me-recém os capachos.

E, agora, cuidado com as barba.'!.

J. J. SeabraDeixou, hontem, o Bio, com destino

á Bahia, a bordo do "Itahipé", ogrando J. J. Seabra. O velho republi-cano, de espirito sempre moto nos re-ptos do bravura contra oa dictadores,vap aguardar, em sua terra, a cara-vana liberal, que aportará ali, de re-gresso do Recife, por estes dias, soba chefia do deputado João Neves daFontoura. Com aquclles companheirosdo luta, J. .1. Seabra irá levar, a va-rios pontos daquelle Estado, a sim pa-lavra cheia de ardor cívico, do fé re-publicaria, concitando os seus conter-raneos a formarem ao lado dos que sebatem por um Brasil melhor, sob umregimo da mais ampla liberdade. An-tes da partida para a Bahia, entre-tanto, o batalhador illustre e vigorosodirigiu ao povo carioca este manifes-to, em quo palpita tão alto o magni-fico o seu sentimento patriótico:"Ao povo carioca — Partindo paraa Bahia, onde devo assistir o pleitodo 1" de março próximo, não o querofazer sem deixar duas palavras onde-reçadas ao bom e generoso povo ca-rioca, ao qual me ligam laços de in-qucbrantavcl gratidão, c em cujo seioamigo vivo ha longos annos.

Honrado com a apresentação de meumodesto nome para candidato ao ele-vario cargo d« Benador por esta .ca-pitai, o não podendo recusar tão sii-bida homenagem e, ainda, sendo obri-gado, pelos devores do membro do Co-mité Central Executivo da AlliançaLiberal, a estar na Bahia, onde possoprestiw serviços eleitoraes uteis aoscandidatos da dita Alliança, quero sa-lientar bem, que, só forçado por taesdeveres, não permanecerei aqui paraassistir ao pleito, deixando, tranquil-Io, confiada a minha candidatura ágenerosidade, altivez c jamais dcs-mentida independência do bravo povocarioca.

O quo posso assegurar, 6 que se mo-recer a incomparavol honra do repre-sentar esse glorioso povo como bcuembaixador, jamnÍK deixarei do for-mar no seu lado nas campanhas rei-vinrlicadorafl de hous direitos, prero-gntivas e liberdade.

Tíío de Janeiro, -7 de janeiro de1030. — (a) J. J. Seabra."

Q. primeiro erro d'" A. Noticia" • foiinvocar o decreto n. 4!215 de 20 dedezembro como tendo revogado a leide 1918.

Vamos provar o contrario, isto é,que a lei 4.215 de 20 de dezembro de1920 não só não revogou a lei de1918, como lhe deu ainda maiorforça.

O artigo 50, dessa lei, a que se re.fere "A Noticia", assim determina:"O governo expedirá immediata.mente novo regulamento, em substi-tuição do que baixou com o decreton. 12.391, de 7 de fevereiro de 1917.no qual deverão ser consolidadas asdisposições das leis n. 3.208, de 27 dedezembro de 1916, e n. 3.424, de 19de dezembro de 1917, e as modifica-ções constantes desta lei, e a tempode servir para todos os actos prepa.ratorios e de processo das eleições dedeputados e senadores federaes, queterão a 20 de fevereiro próximo fu-turo as necessárias instruccões."Art. 51 — Revogam-se as dispo,sições em contrario."

Entendem os nossos illustres colle-gas que por esse decreto ficou "EX-PLICITAMENTE" revogada a lei3.454 de 6 de janeiro de 1918... E'um engano !

O que ahi está determinado é que"o governo expedirá novo regulamen-to", etc, "no qual DEVERÃO SERCONSOLIDADAS AS DISPOSIÇÕESDAS LEIS N. 3.208. de 27 de dezem-bro de 1916 e n. 3.424, de 19 de dez-embro de 1917".

Nós não discutiríamos com os nos-sos confrades se não estivéssemosconvencidos da sua boa fé. Ousamos,por isso mesmo, esperar que elles nãovenham affirmar que o artigo de leiacima transcripto tenha mandadoconsolidar a lei 3.208 SEM A MODI-FICAÇAO QUE LHE FOI FEITA EM6 DE JANEIRO DE 1918... Não, se-nhores ! A lei consolidada é a de1916, mas, evidentemente, com a mo-dificação apposta pela lei n. 3.454,em seu art. 34. § 4". Se assim naofosse, a lei citada pela "A Noticia"deveria trazer mais o seguinte : "re-vogada a modificação da lei n. 3.454de 6 de janeiro de 1918..."

E' claro.Foi esse o primeiro erro dos nossos

confrades. Consolidar uma lei. —repetimos — é reunir num todo assuas disposições em vigor. Se ellasoffreu modificações pelo Congresso,taes modificações passam a ser en-corporadas ao seu texto verdadeiroEXACTAMENTE PELA CONSOLI-DAÇAO. E EM SUBSTITUIÇÃO AODISPOSITIVO MODIFICADO, QUEDESAPPARECE.

A revogação "implícita" a que serefere "A NOTICIA" nunca existiuportanto...

Q SEGUNDO

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Alda Garrido, que esta trabalhan-do em cinema

tudo mais está também gravementecompromettido.

A crise econômica influiu sobre todasas actividades sociaes, repercutindoprofundamente sobre o commercio, aindustria, a vida individual e assimoriginando, na linda cidade do Tiété,aquelles aspectos desoladores que os

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prucopio. o v.r.ico "braço-forte". daterpmada paulista

ERRO D'"ANOTICIA"

O segundo erro d' "A Noticia" es-tá na affirmação apressada de que alei 3.454 de 6 de janeiro de 1918 foirevogada, E AHI "EXPLICITAMEN-TE" pela lei n. 4.226 de 30 de dez-embro de 1920. Esta lei dispõe o se-guinte :

"Os requisites exigidos pelo art. 5o.seus paragraphos e letras, da lei nu-mero 3.139, de 1916. serão provadoscom documentos, nelles mencionados.REVOGADOS O ART. 34 E SEUSPARAGRAPHOS. DA LEI 3.454, DE6 DE JANEIRO DE 1918.""A Noticia" nessa altura exclama:"E agora ? Nesse decreto está ex-plicitamente revogada a lei... orça-mentaria. 3.454"

Examinemos, porém, o caso.A lei 3.454 determina que "em-

quanto o Congresso se não pronunciardefinitivamente sobre modificaçõesdas leis nfi. 3.139 c 3.208, de 191(5,REFERENTES AO ALISTAMENTOE PROCESSO ELEITORAL, serão

M.Miiümu nu 2' ntit.l

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WÊÊÊm IL1HKH mÈÊÈÊIImmWÈÊÈ ^m^^Ê ^^^H

Dollie & Billie sorri ram... quando foramturistas familiarizados ao espectaculofascinante de vida, de animação, deprogresso, de São Paulo, reparam, emqualquer ponto urbano, em todas as

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, -,v ¦¦¦. ¦ -?m«v \ ¦¦¦¦Oduvaldo Vianna, desertou

espheras que compõem a vida da ca-pitai.

Um dos novos espectaculcs de SãoPaulo, que mais chocam é a falta detheatros, de divertimentos, cm geral,mas, principalmente de theatros. So-bretudo porque São Paulo era tida chavida como grande praça theatral.maior mesmo que o Rio.

Todas os empresários são unanimesem confessar Isso. E de alguns sa-bem os que, em rada temporada nupoullcéa, faziam, cm 3 mezes, uni lu-cro liquido de trezentos contos de réis.

1Eva Stachino, que dava nome ácompanhia que se dissolveu em S.

Paulo

tres notáveis elenco., que se dirigirama S Paulo com muitas esperanças (que," lá. tiveram a terrível desillusaoda realidade.

Ultimamente, cs elementos de Aid..Oarrido, mio podendo supportar mal:a crise tendo perdido o que ganha-

(Continua n;i ~* puRlna)

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Pagina 2 Rio de Janeiro, 28 - 1 - 1930 ,F A BATALHA

®

jjiii pojjíjcãs 1 Justificado repudio |.

emita para S. Paulo indívidficados pelos oom

A CARAVANA^ LIBERAL EMVIAGEM PARAO NORTE

O anniversario do pre-sidente João Pessoa com-memorado a bordo do"Grania" — Um gran-de comício na Bahia

j40RX»O DO "ORAN/ÍA" — (Donosso enviado especial) — A viagemcontinua sob a impressão das mani-festações da partida. Ante-hontem,dia do anniversario do presidenteJoão Pessoa, houve missa celebradapelo padre Penna.

A' noite, realizou-se um banquete,ouvindo-se, então, no inicio, os hy-mnos brasileiro e hollandez. FalaramJoão Neves. Auggusto de Lima Far-neze, Duarte Ruy Carneiro, este sau-dando a esposa do presidente Pessoa.Seguiu-se o baile.

Hontem, 03 membros da Alliançana Câmara, telegrapharam ao presi-dente Getulio Vargas, felicitando-opelo segundo anniversario do seu go-verno.

BAHIA, 26 (A.B.) — A bordo do"Orania", passou por nosso porto opresidente João Pessoa, acompanhadoda caravana liberal, que vae ao Norteem missão de propaganda.

Saltaram á terra os srs. Bruno Lo-bo, Baptista Luzardo e Agripino Na-zareth, que falaram no comício rea-lizado n0 Cruzeiro de S. Francisco,annunciado com alguns dias de ante-cedencia.

O sr. João Pessoa e seus compa-nheiros foram cumprimentados abordo, em nome do governo do Esta-do, pelo sr. Prisco Paraizo, secretarioda Justiça, e pelo coronel Farias,chefe da casa militar do governadorVital Soares.

Daulo Pinheiro, OscarNetto, Carvalho

Briito e Mello Vianna...Quem conhece Bello Horizonte

conhece também Paulo Pinheiro eOscar Netto. O. primeiro é o filhode João Pinheiro. Vive da memóriade seu pae, da qual procura tirar osbenefícios possíveis. E' uma caraamarella. Nenhum outro traço temque o caracterize.

Oscar Netto é o Propheta da Ga-vea de Bello Horizonte. Com umapequena differença: — o seu cabel-Io é de pinxaim. Sob 0 seu chapéode palha, caem os cachos en;arapi-nhados numa ostentação ocicBa depernosticismo peculiar... E' caixei-rr> da "Equitativa", isto é, agentede seguros de vida. Tem a linguapegada e almofadas rebolantes naretaguarda... Sua voz é aílauta-da... Suas maneiras são dengo-sas... E' coronel (que paradoxo!)da Guarda Nacional... Espécie deDeolinda Daltro de alem Mantiquei-ra...

Foi elle quem levantou o brinded^ honra ao sr. Washington Luís,nó banquete hontem offerecido aoprimeiro, na capital mineira, pelosr. Carvalho Britto, com os co-bres do Banco do Brasil. Elle dissedo sr. Washington Luis que s. ex."tem elementos simples e vigorosos,que é uma. plena harmonia de fa-culdades que se articulam c desar-ticulam numa directiva segura".

De Carvalho Britto e Mello Vian-na só ha uma noticia: — sentaram-Be á mesa ladeando Paulo Pi-nheiro.

Qual delles seria o bom ladrão?E o Christo? Ah, o Christo. esse,nós sabemos quem é: — é João Pi-nheiro, coitado!...

8. Píaío sem líito(Continuação da 1* pagina^

ram na viagem ao Sul, foram traba-lhar num cinema. O mesmo suecedeuás figuras remanescentes da Compa-nhia Marques Porto-Luiz Peixoto, que,dirigidas por Luiz, com outro titulopara a Companhia, vão trabalhar noCinema Pedro II, como eomplemen-to do "Programma Urania..." Só osr. Procopio Ferreira é que ficou maisfirme, mas tendo soffrido grandesabalos, com varias suspensões de es-pectaculo bem significativas e issomesmo porque é um empresário capazde, com o dinheiro que tem e seu ti-no de negócios, fazer face ás situaçõesmais diffíceis.

Das ultimas tentativas do sr. Vig-giani, faz parte a temporada de SãoPaulo da Companhia Eva Stachino,da Empresa Loureiro, e que terminoucom o seu material appreendido.

E' preciso ainda notar que não hou-ve exc?pções para prejuízos. Todas asempresas tiveram abalos e alguns se-rissimos. Um dos maiores empresa-lies de S. Paulo chegou a ter pre-juizos cyclopicos. porque havia feitoaltos negócios sem prever a situaçãooctual. Sabemos mesmo que esse ca-valheiro que jogava com milhares decontos nas praças de S. Paulo e Rio.chegou a não ter credito para vintemil réis.

Por isso, também, é que vimos tan-to a mudança de itinerário das com-panhin.s obrigadas ás "tournées". Ado "Theatro Cômico", por exemplo,foi para o Rio Grande do Sul, em-quanto que a de Palmeirim Silva di-rigiu-se para o Norte.

Estamos informados de que, dadasas rircumstancias, não ha nenhnimempresário que. actualmente. entreem negocio para temporadas theatraesem S. Paulo.

Sabemos mesmo que, além dascompanhias nacionaes não terem en-tre seus projectos a costumada visitaa S. Paulo, também os conjuntos es-trangeiros já romperam vários enten-dimentos devido a não ser possívelaos contratantes garantir a serie derecitas da Paulicéa.

Este o estado em oue está o theatroem São Paulo, onde a crise é tãogrande e a situação tão precária qu°o povo da capital artística do r.rasilse vê privado de todas as diversões,dos espectaculc." de arte que assiuna-lavam ali a civilização vanguardeirida terra dos Bandeirantes. E tudo p"rcausa do "seu Julinho" — que não"vem" contrariamente ao que diziaíimi peça que deu tanto azar á Com-panhln Garrido oue n nuerldn estrel-Ia nacional w viu agora redir/ida aentrar de contra-peso nas sessões decinema...

O deputado Raul de Faria se-guiu, hontem, á noite, para PousoAlegre, no Estado de Minas, afim deali deixar sua família, regressando,ainda esta semana, a esta capital.

A bordo do "Itahipé", seguiu paraa Bahia o senador Antônio Muniz.

O sr. Luiz Rollemberg, excluídoda chapa official de Sergipe, talvezpleiteie, avulsamente, a deputação.Ha quem acredite na possibilidadeda sua victoria.

N0 Maranhão, realizou-se ante-hontem a eleição para a vaga dedeputado estadual. A opposiçãoapresentou fiscaes nas mesas elei-toraes da capital. Mas, segundo, te-legramma do sr. Marcellino Macha-do, apenas duas secções funeciona-ram. O edifício onde deveria fun-ccionar uma das secções foi fecha-do depois de passada a hora legalda installação dos trabalhos eleito-raes.

Mais tarde, cs mesarios, dirigidospelo inspector do Thesouro, BasilioSá, apresentaram-se a installar asecção nesse edifício e terminante-mente se recusaram a aceitar nossofiscal, sob o pretexto de se ter elleapresentado fora do praso.Lavrado protesto, que foi assigna-do por numerosas testemunhas, osmais graduados membros do situa-cionismo, como o referido BasilioSa, inspector do Thesouro o procu-rador fiscal do Estado, TheodoroRosa, o juiz de Direito, dr. Constan-cio Carvalho, 0 secretario do presi-dente do Estado, o capitão ZenobioCosta, o chefe de Policia, todosacompanhados pelo commandante,officiaes e innumeras praças do ba-talhão policial, proromperam emameaças, assumindo attitude aggres-siva.

A fiscalização tinha por objecti-vo demonstrar que ali impera naprópria capital d0 Estado, o proces-so de actas falsas. Não poderíamos— acerescenta 0 sr. Marcellino —obter mais eloqüente confirmaçãodesse escândalo do que demonstran-do, como o fizemos, que se repeteagora a mesma fraude praticada naultima eleição presidencial, quando,tendo comparecido apenas cerca detrezentos eleitores, fez a acta íi"u-rar uma votação de três mil e sete-centos votantes!

PORTO ALEGRE, 27 (A.B.) —Dentro de poucos dias serão procla-mados officialmente os candidatosrepublicanos á renovação' da CâmaraFederal, bem como ao terço do Se-nado.

E' certo que- não mais voltará ' aoMonroe o sr. Soares dos Santos, cujomandato agora termina.

A constituição da chapa, ao que sesabe, obedecerá ao critério da reelei-ção, com exespção para os srs. JoãoSimplicio, Álvaro Baptista e JoaquimOsório, que não serão reeleitos. Nasvagas assim abertas virão os srs.Francisco Flores da Cunha e NicolauVergueiro, ficando a terceira para oslibertadores.

A senatoria caberá, mesmo, ao sr.Paim Filho, ex-secretario da Fazenda,actual director do Banco do RioGrande do Sul.

O sr. João Simplicio será nomeadosecretario da Fazenda, cargo esse queo sr. Paim deixou ha pouco, e quevem sendo exercido interinamentepelo sr. Oswaldo Aranha. e

Dessas informações, resulta a se-guínte chapa republicana:

João Neves da Fontoura, CarlosPennafiel, Domingos Marcarenhas, II-defonso Simões Lopes. Ariosto Pinto,Augusto Pestana, Lindolpho BoeckelCollor, Sérgio de Oliveira, José Bar-bosa Gonçalves, Francisco Flores daCunha e Nicolau Vergueiro.

Ao deputado Lindolfo Collor foi di-rigido o seguinte telegramma:"PENEDO, 27 — Movimento allian-cista continua a despertar crescente evivo enthusiasmo no sul do Estado.Visitei hontem o município vizinho,Piassabussú, regressando plenamentesatisfeito deante. das manifestaçõespopulares. Presenciei, ali, a compres-são do situacionismo. Preparar ter-reno em propaganda de idéas libe-raes e fazer excursão em toda zona.Abraces. — Freitas Melro."

Nos meios palacianos do Ceará, se-gundo a Agencia Americana, estáfazendo suecesso o livro de poesias,intitulado "Meteoro", da autoria dosr. Pereira Júnior, official de gabi-nete do presidente do Estado. Acoisa parece que não é canja...

O sr. Vital Soares,- acommettidoante.hontem de violento embaraçogástrico, passou mal, durante algu-mas horas, tendo melhorado, porém,á tarde. Já hontem, os seus médicosasseguraram estar a crise jugulada.O gabinete forneceu a seguinte notaofficial :"O sr. Vital Soares tem se mantidonestas 36 horas recolhido aos seusaposento particulares; em virtude deincommodo consecutivo a uma intoxicação alimentar aguda, mas semgravidade em vista do regime im-posto pelos seus médicos assistentes,drs. Francisco Cardos e João Pon-dé e pelo professor dr. Prado Valia-dares, chamado a uma conferência.

S. ex.. continua em repouso".Que nota indigesta !

O sr. Plínio Casado recebeu umtelegramma do sr. Raul Pilla, vice-presidente do Partido Libertador,que declara não ser ainda definitivaa exclusão

/ação

As excursões dos soberanosconstituem, em regra, motivos parademonstrações publicas do prestigioe das sympathias que os governantesgosam no meio social. O César cari-cato que, para vergonha do Brasil,exerce a suprema magistratura, an-nuncia sempre, com bastante antece-dencia, os seus passos, para que oaulicismo se mova e corra ao beija-mãe. Os jornaes noticiam o embar-que do "maior dos presidentes" paraPetropolis, fugindo á inclemenciado intolerável calor, e publicam a ex-tensa lista de pessoas, que compa-receram á estação com votos de gratapermanência de s. ex. no alto daSerra. A enumeração é feita pela re-portagem palaciana, na ordem dahyerarchia official: presidentes doSenado, da Câmara, do SupremoTribunal (para o sr. Washington, oSupremo Tribunal está abaixo daCâmara ou do Senado), descendo aescala pelos ministros, a começar pe-Io sr. Mangabeira e terminando nosr. Sezefredo, pelo prefeito e chefede policia, generaes, almirantes, se-nadores, deputados, chefes de repar-tição, altos funecionarios, funecio-narios mais baixos e terminando poradmiradores anonymos e represen-tações de classes. A lista nominal detodas as pessoas presentes têm gran-de significação em taes situações por <ser tal lista verdadeiro thermome-tro da temperatura do prestigio of-ficial. Compreende-se facilmente oabalo social que causaria um embar-que do presidente da Republica, eraexcursão recreativa pela bahia Gua-nabara, numa barca da Cantareira,em que não estivessem presentes ossrs. Mello Vianna, o sr. Ataulpho dePaiva, ou o sr. Pingo.

Uma corporação que não con-fere ao sr. Washington a honra desua presença em taes manifestaçõesé á Justiça Local. Seria compreensi-vel que os dignos desembargadorese demais membros do corpo judicia-

rio da capital, por um dever de jus-tificada cortezia protocolar, compa-recessem ao embarque do presidente,mas este tem votado tal desprezo ájustiça que é merecido o repudio queos seus representantes em todas assituações lhe demonstram. Não foiá estação um desembargador, umjuiz, um pretor, ou um repre-sentante do Ministério Publico:o próprio sr. Ataulpho, que lá este-ve, não foi como magistrado, mas naqualidade declarada de presidente doConselho Nacional do Trabalho, co-mo se vê, no noticiário official. A au-sencia foi sentida pelos repórterespalacianos, que tiveram a infeliz idéade, augmentando a lista de presen-tes, declarar que compareceram —juizes de direito e pretores da Jus-tiça Local. Mas esses juizes de direi-to e pretores não têm nome ? Serãoindivíduos tão desclassificados quenão pudessem ser authenticados pe-los nomes ? Pois não estão nominal-mente indicados até os srs. Nicanordo Nascimento e Armênio Jouvin ?Não estão citados os nomes de ou-tros desclassificados e cavadores con-tumazes ?

A indicação collectiva de — fui-zes e pretores da Justiça Local é pro-ximamente antecedida da lista dosblocos operários e carnavalescos eestão assim compreendidos os — jui-zes e pretores — na mesma catego-ria da Resistência dos Cocheiros, car-roceiros e classes annexas ou daUnião dos Estivadores. O justorepudio que a Magistratura e o Mi-nisterio Publico votam ao sr. Was-hington Luis e a sua ausência noembarque de s. ex. como nos seusregabofes officiaes, proporcionaram-lhes a represália daquella mesquinhaclassificação no protocollo official.A dignidade e a compostura dosnossos magistrados e membros doMinistério Publico, só se exaltarácom essas attitudes, mas... o presti-gio do sr. Washington no thermome-tro judiciário está abaixo de zero !

Gudesteu Pires, Euler Coelho, Da-niel de Carvalho, Comelio Vaz deMello (ou José Alves) e Adolpho Vi-anna. Si acaso fôr resolvido nãoapresentar-se chapa completa, dei-xando-se um logar sem indicação, fi-cará fora o sr. Adolpho Vianna. Nãoestá resolvida ainda a escolha entreo sr. Cornelio Vaz de Mello e o sr.Joaquim José Alves. Destes nomestodos são indicações novas os srs.Christiano Machado, Gudesteu Pires,Enler Coelho, José Alves e AdolphoVianna. Dos actuaes deputados sãoexcluídos os srs.Albertino Drumond.Iauro Jacques, Mario Mattos e Joa-quim Salles.

2o Districto. — Será incluído osr. Bias Fortes em logar do sr. Odi-lon Braga, actual secretario da Segu-rança Publica. Serão indicados á re-eleição os Srs. José Bonifácio, JoãoPenido, Francisco Peixoto, Sandovalde Azevedo e Francisco Valladares.

3" Districto. — Serão indicados áreeleição todos os srs. Ribeiro Jun-queira, Baeta Neves, Augusto Gloria,-Eugênio de Mello e Emilio Jardim.

4" Districto. — Serão excluídos ossrs. Basilio de Magalhães e João Lis-boa, substituídos pelos srs. Carlos Pi-nheiro Chagas e Washington Piresou Augusto Viegas, que parecem emigualdade de condições. Serão indi-cados á reeleição os srs. Raul de SáRaul de Faria e Augusto de LimaAffirma-se que o sr. Carlos PinheiroChagas é apenas eleito para guardara cadeira destinada a ser oecupadamais tarde, pelo sr. Djalma Pinhei-ro Chagas, actual secretario da Agri-cultura.5° Districto. — Serão indicados áreeleição todos os actuaes deputadossrs. Thcodomiro Santiago, José Braz,Bueno Brandão Filho, Eduardo Vi-lhena do Amaral e Carneiro de Re-zende.6* Districto. — Também serão in-dicados á reeleição todos os actuaesdeputados, srs. Waldomiro Maga-lhaes, Fidelis Reis, Afranio de MelloFranco, Alaor Prata e GaribaldiMello.

QUANDO DAVA UMMERGULHO BATEU COM

A CABEÇA NA PEDRAO estudante Marcellino Ambroslo,

de 15 annos de edade, filho do sr.Romano Ambrosio e morador é ruaDois de Dezembro n. 28, hontem, átarde, quando se banhava no Fia-mengo, ao dar um mergulho, bateuviolentamente com a cabeça numa

%^^^mmmmmm

Os operardios presos por cau-sa do apedrejamento da em-baixada do México estão sen-

do postos em liberdadeQuando se verificou o apedreja,

mento da embaixada do México, osesbiiTos da 4a delegacia auxiliar fi-zeram numerosas prisões.

Qualquer creatura sobre a qual se-caíssem suspeitas de actividadecommunista, com ou sem fundamento, era transferido para as geladeirasdaquella delegacia,

Em nossa edição de ante-hontem,publicamos uma relação das pessoaspresas.

Hontem, convencida de que ne-nhum dos detidos se haviam envolvido naquclle lamentável aconteci-mento, a policia resolveu pôl-os emliberdade, depois de fazei os sofírertoda sorte de vexames.

Os presos postos em liberdade ío-ram os seguintes ::João Jorge da Costa Pimenta, gra

phico; Leoncio Basbaum, universita-rio; Amaro Ribeiro, operário; JosiasCarneiro Leão, jornalista; JoaquimNepomuceno, operário; Manoel Escas-sena Dias, operário; Dioscesano Mar-tins. operário; Francisco Xavier operario; Júlio Kenger, operário; JoséLima, operário: Matheus Fernandes,operário e Roberto Morena, operário.

Soltaram estes para prender ou-tros?E' o que se vae ver.

O GOVERNO DA REPU-BLICA, A SERVIÇO DA

CANDIDATURA DOMES-TICA DO SR. JÚLIO PRES-TES, FRAUDOU A LEI

ELEITORAL !(Continuação da 1* pag.)estas observadas com as seguintes ai-terações." (Art. 34).

Veja bem "A Noticia" que a lei3.454 cogita de modificações em duasleis differentes: — na de alistamen-to, (n.3.139) e na de processo eleito-ral (3.208).

A lei 4.226 revogou explicitamentea lei n. 3.139 e todos os seus para-graphos da lei 3.454, effectivamente.Mas não revogou, de modo nenhum,nem explicita nem implicitamente, oque se contem no paragrapho 4o doart. 34 dessa ultima!

Vamos dizer por que assim é.Em primeiro logar a lei 4.226. cita-

da pelos nossos confrades, não pode-ria ter revogado um dispositivo quea ella não se refere. Ella modificoua lei do alistamento, emquanto quetal dispositivo versa sobre ProcessoEleitoral...

Realmente, que foi que a lei 4.226,de 30 de Setembro de 1920 revojouEXPLICITAMENTE? Os paragraphosdo art. 34 da lei 3,454 que modifica-vam a lei 3.139, pertinentes ao alista-mento eleitoral, Não pode haver con-troversia a respeito. Vamos ver, to-davia, o que diz o art. 5 da lei 3.139revogado, em todos os seus paragra-phos pela lei 4.226.

Art. 5 — O requerimento dealistamento será escripto em lin-gua vernácula, etc.

S 1 — E' necessário que a letrae firma desse requerimento se-jam reconhecidas, etc.

§ 2—Nenhum requerimento po-dera ser deferido sem que oacompanhe prova:

a) de idade maior de 21 annos,etc.

b) de exercício de industria ouprofissão, etc.

c) de residência por mais dedous mezes, etc.

d) de ter a qualidade de cida-dão brasileiro, etc. de onde severifique alguma das seguinteshypotheses:

1° — que o alistando se acha-va no Brasil, etc.

2o — que preenche as conai-ções, etc.

3° — ou se naturalizou, etc.§ 3o —Nos logares onde houver

gabinete de identificação, o alls-tando, etc|

E mais não disse... Nem uma uni-ca referencia ao processo eleitoral. EIsso por uma razão muito simples: —a de que uma lei tratando só de alis-tamento, não pôde modificar, e menosanda revogar dispositivos de processoeleitoral...

Mas o facto, dirá "A Noticia", éque a lei 4.226, revogando todo o art.34 e seus paragraphos da lei 3.454revogou, ipso facto, também àquelledispositivo referente ao processo, istoé, o 4,

Lamentamos o erro dos nossoscollegas... E vamos dizer porque ra-zão a lei 4.226 não revogou esse dis-positivo: — por uma razão muitosimples — o dispositivo já não exis-tia quando ella foi sanecionada...

E não existia pelo segumte: a lei4.215, que é de 20 de dezembro de1920 (dez dias anteriores â lei 4.226)já o havia encorporado em definitivoá lei 3.208, por effeito da consolida-ção desta... Houve no caso, duasphases e duas leis perfeitamente dis-tinetas: — o decreto 4.215 de 20 dedezembro consolidou a lei 3.208 coma modificação do artigo 4U da lei3.454 de 6 de janeiro de 1918. Tantoo fez com essa modificação QUE ANAO REVOGOU EXPLICITAMEN-TE. Dez dias após, veiu o decreto4.226. Este já cogitava, não mais dalei de processo, que ficara concluída,mas da de alistamento, da den. 3.139. Em relação a esta, sim,íoram revogadas todas as disposiçõescontidas no art. 34 e seus paragra-phos da lei 3.454, TANTO QUE LA'ESTA' ESSA REVOCAÇAO EXPLI-CITA...'

ÔT DE LA

Ualleceu, em Riviera,.o director de "Le

Journal"

iyljg11

mtmmm . íFrançois Mouthon

PARIS, 27 (U.P.) — Victimatlo no?uma lesão cardíaca, falleceu o srFrançois Nouthon, director de "Lo"Journal", que se achava na Riviera

Loucura elepra

S. PAULO, 27.- — O desprezo sys.temático e criminoso com que o co.verno do Estado tem encarado pro.blemas quo lhes deviam merecer espe»ciaes attoncões, é a principal causados flagpllos que vêm supportanrlo aspopulações humildes do interior. Estanão só está lançada á miséria eoni afalta de trabalho: a loucura n a le-pra estão fazendo também vicümassobro victimas., Em Sorocaba este segundo mal gum dos mais prementes, attingindotoda a vasta zona até o Nordeste. En-tretanto, naquella cidade só existe umminguado azylo, do ondo, por falta dalogar, acabam de despedir um mendigoesfarrapado e também leproso, que,amparado em duas muletas, com umaperna decepada, saiu, estrada fora,contaminando outros desgraçados.Mesmo aos leprosos asylados, em nu-mero do 3C, falta tudo. Conforto re»lativo e hygione.

Por outro lado, a crise continua Iremenda. Em Tietê, por exemplo, o com-mercio está estagnado. lia dias, emTatuhy, fecliou-so uma grande fabricado tecidos do industrial Manoel Go-mes. Os operários emigraram paraJundiaby o Campinas. Entrementes,cm Tietê, acabou do fechar-se outrafabrica do tecidos, a "Santa Luzia",na qual trabalhavam outr'ora 15o upe«rarios. EJ a miséria, a desolação.

A SCENA SANGRENTADA CÂMARA DOS

DEPUTADOSA 2* Câmara da Corte de Appefls»

ção, em sua reunião de hoje, devirádecidir o recurso de habeas-corpuiimpetrado pelo Dr. Almachio Dini:em favor do deputado Simões Lopesaceusado de ter morto o dr. Souz;Filho, facto oceorrido no interior áiCâmara dos Deputados.

Nos corredores do palácio da Justiesfoi intenso hontem o movimento d(pessoas que procuravam informar-sedesse julgamento, pelo que se esperagrande concurrencia á sessão.

A benção das espadas da no*va turma de aspirantes do

Exercito

MFIN...

. --„ —- -•- 7° Districto. /— A única exclusãodaquelle illustre parla- será do sr. Auto Sá, suo tftufdo pelochapa para a renovação sr. Mario Brant. gerão novamenteindicados os actuaes deputados srs.Elpidio Cannabrava, Nelson de Sen-na, Camillo Prates e Honorato Al-ves.

Desde ante-hontem, vem circulan-do innumeros boatos, sendo mais re-petido o de que o presidente AntônioCarlos, apezar das ligações como oPartido, procurará prestigiar as can-didaturos de alguns amigos que seapresentarão eventualmente fora dachapa. Este boato não se acha aindaconfirmado.

Parece que a luta eleitoral serámaior no primeiro, terceiro e sextodistrictos, onde se esperam cândida-tos contra a chapa em numero igualao dos indicados peln P. R. M

O caso ainda parece duvidoso. Sc-gundo informações que corriam hon-tem á noite, a escolha ainda nãoestá assentada, falando-so nos nomesdos srs. Olegario Maciel. WenccslauBrnz. Afrnnio de Mello Franco e Af-fon.so Penna Júnior. Commentnndo-se também u hynothesc de ser Indi-cado o sr, José Bonifácio.

da Câmara.Assim parece que a injustiça vai serreparada.

BELLO HORIZONTE, 27. (A. B.J— Está marcada para hoje, a reu-nião do P. R. M. para fazer a esco-lha da chapa official mineira á re-novação do Congresso Nacional.Desde hontem, já se acham nestacapital diversos membros da com-misssão executiva. Parece certo queo Sr. Wenceslau Braz não virá to-mar parte na reunião.Informações obtidas nos circulo1;mais autorizados dizem que seráapresentada chapa completa, seguin-oo-se o critério da reeleição com ex-clusao porém de todos os actuaesdeputados que se afastaram do Par-tido por motivo dos últimos aconte-cimentes políticos ligados á suecessãopresidencial da Republica e á sueces-sao estadual.As indicações serão

as seguintes :1" Districto. — Christiano Machado

Marcellino Ambrosio

pedra, rolando ainda por esta, como que soffreu também escoriaçõesna perna direita.

O dr. Mattos Maia, que passavapor aquella praia em seu auto. o den. 11.983, foi quem prestou os pri-meiros soecorros a Marcellino, inte-ressando-se, depois, pelo seu inter-namento no Hospital de Prompto

provavelmente

Violento furacão devastou osul da França

TOULOUSE, 27 (U. P.) — Violen-to furacão varreu toda a parte sul daFrança causando avultados damnos.Perto de Albi descarrilou um trem enumerosos automóveis foram arrasta-dos pelo vento nas estradas.

A estação de radio de Marselha in-terceptou numerosos pedidos de soe-corro de navios que navegam ao lar-go de Portugal, incluindo o vapor in-glez ""Rverleigh".

—— — ¦ m*Hm •¦¦... ¦— ¦¦'¦ i¦¦'.-

Conhecido, em Moscou, orompimento das relações en-

tre o México e a RússiaMOSCOU. 27 (U. P.) - O publi-co do Soviet soube hoje pela primei-ra vez, por Informação divulgada po-los jornaes, do rompimento das rela-

ções entre o México c a Rússia,

ATIROU-SE PARA A RUACOM AS VESTES EM

FOGO !No auge do desespero atirou fogo

as vestes, hontem, com o propósitode acabar com a vida, Alzira de Sou-za, de 21 annos de idade, brasileira e2R

á r"a Pinto de AzevedoA desgraçada, com as vestes emfogo. lançou-se para a rua. indo cairem frente ao prédio de n. 32, ondea, recolheu uma ambulância da Assis-tencia. que a transportou directa-mente para o Hospital de Promptoí>occorro„ com o corpo transformadonuma chaga.

A procissão do padroeiro dacidade

O ACTO RELIGIOSO ESTEVEIMPONENTE

Revestlu-se da máxima imponênciaa procissão do padroeiro da cidaderealizada, hontem-hontem. As ruasse encheram de fies. numa demons-tração de fé religiosa. O andor deS. Sebastião, ricamente ornamenta-do percorreu o intinerario previamen-te traçado, sendo o pallio com o San-Mssimo conduzido por d. SebastiãoLeme. Viam-se no majestoso cortejorepresentações de todas as irmnnda-des cathollcos do Rio o confrarias rc-Hglosas do todos os bairros.

Os nossos prezadissimos confrafiesda "A Noticia" hão de ter a amam-lidade de reconhecer, com justiça,,que não pôde haver outro raciocíniono caso. A matéria é clara, está per-feitamente esplainada e só adversa-rios de má fé poderão fazer renderpor mais tempo uma questão virtual-mente morta. Morta pela lógica, pe-Ia lei, pelos factos. De modo que nósestamos certos de que elles serãobastante honestos para não desvia-rem a discussão, aliás por elles pro-prios proposta, para o terreno dapaixão partidária. Nós estamos coma lei. "A Noticia" não está.

O RETIRO ESPIRITUALDO "BARBADO"

O presidente Washington Luis'conservou-se no Palácio Rio Negro, hon-tem, onde não recebeu pessoa algu-ma.

No Palácio Rio Negro estiveram em visita as. ex. e á senhoraWashington Luis, sendo recebidospelos officiaes de gabinete da presi-dencia e do estado-maior, os srs. embaixador da Itália e senhora Ber-nardo Attolico e embaixador do Japão e senhora Akira Ariyoshi.-— Também estiveram em visitade cumprimentos ao chefe do Estadoos srs. dr. Clementino Fraga, tíire-ctor do Departamento Nacional deSaúde Publica; contra-almiranteOctavio Jardim, dr. Alberto de Faria, dr. Magalhães Castro, dr. Ra;phael de Mayrinck e Armando Fre-derico Víllar.

Realizou-se ante-hontem, na igrejüde Sto. Ignacio, em Botafogo, a ceri-monia da benção das espadas da tui«ma de 1929, dos aspirantes do Exer-cito. O acto religioso foi praticadopelo núncio apostólico, revmo AloisiMarsella. Após a missa, a que compa-receu varias famílias e representai!-tes officiaes, o conego Marinho tezuma predica allusiva á solennidade,

MORREU SEM ASSISTEN-CIA MEDICA

No barracão em que morava, emum terreno da rua Augusto Nunes,Maria Rosa, outra moradora do io-cal, encontrou, hontem, o cadáver doquinquagenario Pedro Paulo de Oii-veira, operário da Prefeitura.

O ANNIVERSARIO DE D,SEBASTIÃO LEME

O illustre prelado d. Sebastião Le-me, arcebispo coadjutor do Rio deJaneiro, em amável telegramma a cs-ta folha, agradeceu ás justas referen-cia.s que uqul fizemos a sua cxcelsuflizura. por oceusiáo do seu annlvar.""•'•» no (alicio.

A segunda phase do plane*financeiro

Ha multa g^nte estranhandoque o governo esteja, agora,sem mais nem menos, mandandomuito ouro, em barra p'ra íôv

E' bem verdade que o ouroque segue, agora, exportadoentrara para o Thesouro,depois de ser importado... \

>De nosso não tinha nada,viera com grandes juros «para pôr consolidada ya "nota" em dias futuros..

Havia um plano famosopara salvar a Nação,e vinha o metal preciosopara a Estabilização...

O plano tinha tres phasescuja primeira citámos,mas não passava de phraeescomo hoje, verificámos...

Havia um tal de Cruzeiro, jque nunca "ninguém não we que ficou no tinteiropois da penna não saiu...Mas, agora, está constando,sem nenhum ar de pilhériaque o ouro que está viajandovae servir p'ra coisa séria...Vendo que, na capital,nossa cunhagem não presta,o governo federal,quer fazer o que lhe resta..,Pois, todo o ouro exportado«¦in barras para o estrangeiravoltará todo cunhadocm moedas de "Cruzeiro*'...

ARTILHEIRO.

Page 3: Ir '(-' GOVERNO da Republica, a serviço São Paulo sem theatros …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1930_00033.pdf · 2012-05-06 · adulteração da lei do processo eleitoral

A BATALHA Rio de Janeiro, 28 - 1 . 1930

Affrontoso 1 l\JO dosPamna 3

militares!@

momentâneo tall eesappireeiUê Leiíe m fm polvoroso a Ia Dele-

ar e o Sesirimii ameno GuerraAlguns officiaes do Exerci-ío, ex-revolucionarios, im~piedosamente vigiados<- pela policia política ~\~

Estes dias vergonhosos da nossa vida de povo civilizado, ou que, pelomenos, nessa conta se tem, offerecem-nos a serssação vivíssima, real, pai-pitante de que as instituições republicanas vigentes repousam em um só

poder — o poder policial.Todos os outros desappareceram,

echpsavam-se por encanto para ceder olegar á sagacidade sherlockeana que seaninha no palácio da rua da Relação.

Haja vista, o que está suecedendocom alguns officiaes do Exercito, ex-re-volucionarios.

Estes militares já não mais podemdar um passo sem que a vigilância "oli-veiresca" o registe na retina dos seuscães de fila.

Sem excepção, os aposentos nas pen-soes ou nos hotéis em que esses vigi-iados se hospedam, durante os momen-tos da sua ausência, são, pelos policiaes,inteiramente revistados, remexidos, soba allegação idiota da existência de"correspondência ou documentos com-promettedores"...

Tal vigilância, ridiculamente exces-siva, se torna até affrontosa áquellesofficiaes que, justamente indignados, aca-bani de dirigir ao ministro da Guerrauma representação em que pedem umaprovidencia qualquer no sentido de osacobsrtar de semelhantes vexames.

Outro dia, um "tira" perdeu de vis-ta o capitão Costa Leite.

Esse facto poz em polvorosa, não sóa policia, mas também o próprio Depar-tamento da Guerra.

Procurou-se logo, immediatamente,saber onde poderia estar o capitão Cos-ta Leite.

— Deve estar no Supremo TribunalMilitar, onde o deixei ha pouco — in-formava, no momento, ao sr. Sezefredo"t-atsos, um companheiro daquslle ofticial.

A isto, seguiu-se verdadeira caçada ao capitão Leite.Afinal, o ex-revolucionario, por condueto de pessoas amigas, veio a sa-

ber que o procuravam como agulha em palheiro.Não teve duvidas: "sponte própria", apresentou-se ao D. G.Foi um allivio:— Não era nada. Era só para saber se você estava ahi...Funccionarios solisitos foram á presença do ministro da Guerra, para

íiizer-lhe que o capitão Costa Leite não andava brincando com fogo, nemLim outros brinquedos perigosos...

O sr. Sezefredo, sem perda de tempo, correu ao telephone- official paraeommunicar o oceorrido ao 4o delegado auxiliar, que, antes, já havia pro-curado pessoalmente o oííicial ex-revolucionario. i

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MiinifflH?.XBiEmwílJLiMOMtllHHlllli

QUENCIA DE UMANTIGO FERIMENTO

lZ+-'~2*.

Francisco GramadoNo dia 2 de Outubro do anno nas-

;sado, na Praça Onze de Junho, oguarda nocturno conhecido pela ai-cunha de "Fuzarca", alvejou o cn-graxate Francisco Granado com umtiro no peito, indo o projectil alo-jar-se-lhe nas costas.

Granado foi medicado pela Assis-tencia c recolhido ao Hospital dePrompto Soccorro, de onde sahiu dezdias apôs para sua residência, á ruaeu Areai n. OS.

C emo ainda não melhorasse. Gra-riüdo voltou paia o Prompto Soccor-¦•:. cie onde regiwsou para sua rr"i-dencia. passado cerca de um mez, con-tiiuando. ent-.vii-i.to, °m tratamen'oaté sabbado ultimo, quando veie aíallecer.

ATIRO" !

AUDACIOSO ASSALTO EM PLENODIA E A RUMOROSA PRISÃO

DO LARAPIOO centro da cidade foi agitado,

hontem, por um acontecimento ru.moroso, originado pela perseguição aum homem armado, que ameaçavatodo o mundo. Teve inicio a corre-ria na rua da Carioca eniran-do o fugitivo, na disparada, pelatravessa de S. Francisco, até o largodesse mesmo nome, onde um agentealcançou.o, encostando-lhe uma pis-tola ao thorax, ao mesmo tempo queo ameaçava caso não se rendesse.

Só assim o fugitivo se entregou áprisão e depòz nas mãos de seu de-tentor a arma que empunhava^

Seguiram, depois, o preso, seu con-duetor, os iniciadores da perseguiçãoe populares para a delegacia do 3odistricto. Ali, esclareceu.se o caso.

Tratava-se, nada mais nada me-nos, que de audacioso assalto.

O preso, minutos antes, entrarana casa de armas sita á rua da Ca.rioca n. 33 e pedira ao caxeiro denome Durval, que o attendera paramostra-lhe um revolver. De posse daarma, o supposto freguez examinou-ae mandou o caxeiro carregai.a.Durval collocou duas balas no tam-bor, tornando a entregal-a ao ho.mem. Este, então com incrivcl au-dacia, apontou a arma para o cai.xeiro e gritou-lhe, imperioso, demodo que os demais empregadostambém o ouvissem :

— Dê.me 250SOOO ou eu atiro !O momento era critico, mas. i>or

felicidade, populares, da rua, deramo alarma, attraindo o investigadorn. 273, Luiz Pereira da Silva, quepassava próximo. Nessa mesma oc-casião, o meliante, vendo.se perdido,ganhou a rua e saiu a correr, amea-çando balear os que tentavam de-tel.o

O agente, porém, não esmoreceu esaiu.lhe no encalço, até agarral-o.

Deu o preso, que é de cor preta, onome de Leodolpho Fernandes e dis-se ter 24 annos.

As candidaturas liberaes e os grandes comíciospopulares-A reunião civica de domingo, rea-

lizada na Piedade, constituiu um grande suecesso

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Um aspecto do comício, quando ta lava o sr. Salles FilhoA propaganda dos candidatos da

Alliança Liberal á presidência e vice-presidência da Republica e da candi-datura do dr. J. J, Seabra á senato-ria pelo Districto Federal, prosegueintensa e enthusiasticamente. De ai-guns dias a esta parte, esses comíciosvêm sendo convocados pelo sr. Sal-les Filho em diversas localidades do2.» districto.

Camfo Grande, Bangu', Andarahye outras zonas suburbanas já ouvirame applaudiram com veemência a pala-vra corajosa e vibrante dos oradoresalliancistas.

NA PIEDADEPiedade foi o local escolhido para o

comício de domingo ultimo. Reali-zando-o, a Alliança Liberal incontes-tavelmente registou mais um trium-pho e o velho Seabra, pôde- dizer-se,ganhou mais um redueto.

Abriu o "meeting" o coronel Ho-norio Figueira, chefe político local,que expoz ao povo da Piedade os mo-tivos daquella assembléa civica. Es-planou-se sobre o ideal da Alliança eaconselhou a candidatura á senatoriado venerando republico J. J. Sea-bra.

Seguiu-se-lhe na tribuna o sr. Sal-les Filho. Começou por evocar o fi-gura de Nilo Peçanha que, ali mesmo,naquelle logar em que falava, rece-bera ha 7 annos passados uma extra-ordinária manifestação do povo daPiedade. Depois, disse que o chefe daReacção Republicana desappareceuvictima do seu grande amor ao povo.por cujos direitos se bateu até ao sa-crificio, mas que a sua prophecia de

que as idéas da Reacção haviam desair victoriosas, estava comprovadanaquella grande reunião civica a quecomparecia o seu grande companhei-ro de lutas J. J. Seabra. O orador

finaliza com o exame da situaçãoactual, sob os aspectos da producçãoe do consumo. Trata da falta de con-forto em que vive o povo, asphyxiadopela carestia da vida, sempre a bra-ços com difficuldades cada vez maisassoberbantes. Elle não estava ali sópara falar dessas coisas, mas do seugrande amigo J. J. Seabra. Elle, ora-dor, não merecia sequer a presençado auditório, mas Seabra, esse, mere-ce não apenas os applausos mas,egualmente. os suffragios.

FALA SEABRAProfundamente emocionado, o ve-

lho político começou por evocar aReacção Republicana e a figura deNilo Peçanha ,para concluir que tu-do aquillo a que assistia ali era fru-to daquella histórica campanha po-litica. Faz a chronica da sua vidapublica. Allude aos exílios a que foicondemnado pelo seu amor á liber-dade. Examina a situação políticado paiz para mostrar a necessidadeque ha em um esforço collectivopara a conquista dos direitos im-postergaveis do povo. Refere-se áluta da suecessão e diz que o queestá em jogo não são pessoas masidéas.

O eleitor em 1° de março não vaevotar cm Getulio Vargas e JoãoPessoa mas nas idéas e nos princi-pios que elles representam.

OUTROS ORADORESOccuparam a tribuna outros ora-

dores, entre os quaes os srs. NelsonPaixão, Rodrigues Neves e AntônioMartins.A REUNIÃO POLÍTICA DE BOM-

SUECESSOEm Bomsuccesso, como estava an-

nunciado, realizou-se, também, narua E„ n. 54, sede da AgremiaçãoPolítica e Beneficente Leopoldinen-se, uma festa de solidariedade á Al-liança Liberal. O acto iniciou-se como empossamento do patrono daalludida agremiação, senador Men-des Tavares. Usou da palavra o sr.Narcizo Mendes, presidente da Leo-poldinense. Em seguida, assomou átribuna o orador official, sr. JuarezPessoa,

Segue-se-lhe o sr. Pedro Matera,que finaliza declarando-se solidáriocem a Alliança e affirmando que, de-pois de viver no Brasil ha mais de40 annos, só agora tirou titulo de elei-tor para votar nos srs. Getulio Var-gas e João Pessoa.

Outros oradores usam ainda da pa-lavra: os srs. João Cavalcanti, JoãoAntônio da Costa, 1." secretario daAgremiação; Alberto Silvares, dr.Oliveira de Menezes.

Por ultimo, levantou-se o senadorMendes Tavares que, entre outras coi-sas, disse que nesta campanha entroupor amor aos princípios, entrou paraparticipar dessas manifestações de ei-vismo como a que lhe apresentava aAgremiação da homens livres. Podiamos amigas nelle confiar: a sua pala-vra era leal e sincera.

Para finalizar a sessão, falou de no-vo o sr. Juarez Pessoa.

ENVENErtOU-SE E FOIPEDIR A' POLICIA

INTERNAÇÃO NOHOSPITAL ?

O SUICÍDIO DE UM OPERÁRIOEM SANTA CRUZ

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Momentos de agitaçã" noLargo de Maracanã

ACCIDENTADA PRISÃO DE UMLARAPIO

Na tarde de ante-liontem, cercadas 14 horas, um grupo de investiga-dores da policia, no largo do Maia-cana, em serviço de iaspecção, pren-deu um rapazinho conhecido no lo-cal pela alcunha de "Maria Maluca".

O rapaz, entretanto, resolveu re-sistir e conseguiu fugir. Os polic'aescomeçaram a perseguil-o, desfechar.-do tiros, até que conseguiram alcan-çal-o. Em logar de prendel-o, os po-liciaes entraram a espancal-o, atéque o preso conseguiu fugir nova-mente.

Fez-se grande reboliço e o prcòorefugiou-se em uma avenida, de ondeconseguiu desapparecer.

De todo o barulho resultou ficarferido um soldado da Policia Militar,aggredido a tamanco por uma inqui-lina de uma das casas invadidas pelapoJicia,

O policial ferido foi conduzido deautomóvel á delegacia do 16- distri-cto.

TRÊS VICTIMAS DOS

NO MUNDO DAS MARAVILHAS

tinham:

t;-*i

João Fernandes Bulhões, o suicida

Devido ã falta de communicaçõesrápidas, só hontem se soube do im-pressionante suicídio de um operáriooceorrido sabbado, á noite, em San-ta Cruz.

Desapparecido de sua casa, á ruaTcarahym, 102, casa 4, na Terra Nova.ha dias, o operário João FernandesBulhões, de 26 annos, solteiro, bra-sileiro, foi ter á delegacia do 27<i dis-tricto, em Santa Cruz, na noite d"traz ante-hontem. pedindo uma guia iao commissario de serviço, afim deinternar-se no Hospital D. Pedro II,allegando estar gravemente enfermo |d0 que, alliãs, dava evidentes de-monstrações.

Satisfeito o pedido, o enfermo seencaminhhou difficilmente. a passostropegos, para aquelle estabeleciinen-to hospitalar, onde o attendeu o drPaolielo. medico de plantão. Contou-lhe então. Bulhões, que tentara sui-cidar-se, ingerindo grande dose de ar-senico,

O medico administrou-lhe. inconti-nente, os recursos necessários, ma*de nada valeram os seus cuidadoscertamente demasiado tardios, pois oinfeliz homem, ao cabo de 3 horasde atrozes soffrimentos, expirava.

O corpo foi recolhido ao necrotériodo cemitério local, ali sendo inhuma-do após a autópsia.

Nenhuma d'i!aração deixou o sui-cida sobre o seu acto.

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MORREU AFOGADO

UMA LAMENTÁVEL OCCORRENCIA NA PISCINA DA LIGHT

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Iflll. 'sHIsí

HHg. Avi. &-.

Moysés Carin, o infeliz menorafogado

Moyses Carin, de 15 annos, ex.empregado da Light, morador á ruaGeneral Bruce n. 93, casa n. 3, an-te.hontem pela manhã foi se divertirna piscina da Associação dos Em.pregados da Light, na rua Figueirade Mello n. 456.

Ali, dando um salto do trampolim,ao que parece, o infeliz menor ba-teu com a cabeça em uma taboa,resultando perder as sentidos e pe-recer afogado. Das varias pessoas quese encontravam no local, ninguémnotou o accidente, verificando.o ape-nas, quando o desventurado já eracadáver.

Esperançados no bom resultado dossoecorros médicos, directores da so-ciedade pediram ainda a presença deuma ambulância da Assistência Mu-nicipal, que, entretanto, nada maisteve a fazer.

O corpo do desventurado menor foiremovido para o necrotério do Insti-tuto Medico Legal.

VICTIMA DO CAMINHÃON. 1.128

Na avenida Salvador do Sá, o auto-Acha-se em tratamento, no Hospi- I transporto n. 1128 atropelou o empre-

tal da Assistência, o padeiro RanutoDemetrio, de 20 annos, residente arua Elias da Silva n. 217, o qual sof-freu fractura dos ossos da bacia, do-mingo ultimo, em conseqüência deuma queda de trem, de que foi vi-ctima em Madureira.

O lavrador João Antônio Caire, do-miciliado em Bangu' ciiu de umtrem, nessa mesma localidade, ante-hrntem, resultando-lhe do accidentesoffrer ferimentos na cabeça, motivopor que buscou os soecorros da Assis-tencia.

Na estação de Magno, um trem co-lheu, ante-hontem, o menino Clodo-miro Monteiro de Queiroz, de 7 annos,morador á rua Sanatório n. 88, oc-crr.ionando-lhe fractura da bas? dormneo e escoriações (,'eneralizarias.

A victima fnl inferir da. pela Assis-lenda do Meyer, no Hospital dePrompto Soccorro, pois seu estadoexige seriou cuidados.

gado no commcrcio Antônio Tiburciodo Mello, do 22 annos. residente á ruaSenhor do Mattosinhog n. 110, o des-appareccu, deixando-o contundido pelocorpo.

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ffraphlraaSempre ao KI.KCTRO-DAl.l.

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a prefeitura, oAfunccionalismo,os operários e ospasteis de brisa

Ora, vivam ss. eex. o sr. Deus Momo e osr. Prado Júnior !

Afinal, ao que parece, o funecionalismo eo operariado municipal vão ver os seus

"cara-

minguas", ganhos mas não pagos, dentro dostuberculizadissirnos bolsos, lá pela época dosíolguedos carnavalescos.

E' o que aífirmam os illustres foliões docordão fuzarqueiro da política das moambas:Paulo de Frontin e Machado Coelho.

Vamos e venhamos: a carestia que soffívrnos tem como um dos seus principaes factoresos impostos, as taxas e sobre-taxas consignadosnos orçamentos do municipio.

0 prefeito para equilibrar suas finançasexigiu do Conselho Municipal o augmento exor-bitante daquelles e daquellas.

Em alguns casos, esses augmentos foram amais de 100%

Como se vê, o sr. Prado Júnior vae dar aostunccionanos e operários municipaes um boi dorodeio que conseguiu a custa, ao mesmo tempo,dos credores e contribuintes.

Majorando, como o fez, os impostos, o Pre-feito os teria deixado a pão e laranja, se, de fa-cto, esta como aquelle ainda se adquirissem adois por um vintém, como antigamente.

Mas os tempos de hoje estão bicudissimos.Uma hypothese de pão custa uma fortuna

e com dois tostões não se compram duas laran-ias...

A * '

Aquelles, entretanto, dirá o epicuristagestor dos negócios municipaes:

—Tomem lá estes nickeis, rapazes! Divir-tam-se bastante. E comam pasteis de brisa se

v não puderem comer outra coisa...

ô -— i>A saúde e educação dos filhos continuando a vida do lar

ESCOLA BRASILEIRA DE PAQUETA'Directores: JOÃO BE CAMARGO e AMÉLIA DE CAMARGO

Já vao longe os tempos em que se considerava prospero c moderno so-mente o collegio mais sumptuosp, o de maior numero de alumnos c do classes,como truo a abranger o ensino do Jardim da Infância á UniversidadeO internato limitado, como os povos mais cultos preccituara e executam,ria ao alunmo um segundo lar, uma família preparada para auxiliar a suaA vida ao ar livre, em plena natureza, pujante de seiva e do vida, emdiuturno contacto com as vagas e com os ventos, retempera, além do corpo opróprio caracter do educando. '

A ACTRIZ LUIZA FONSE-CA VICTIMA DE UM

FURTO

UMA VICTROLA, JÓIAS E Dl-NHEERO CARREGADOS POR UM

LARAPIO

'•JM<$: • ¦ • " ' ¦¦ * 1

Desabou um prédio em Bue-no da Rocha, ferindo uma

senhoraNa estação de Bueno da Rocha daEstrada de Ferro Rio d'Oro, hontemcm conseqüência do temporal quêdesabou sobre aquella parte da cida-de, ruiu o prédio n" 31 da ruoApparecida.Em conseqüência do accidente fi-

cou ferida D. Maria Pereira, de 58annos, casada, brasileira, que soffreufractura do pé esquerdo, contusão naregião frontal e escoriações genera-lizadas.

Depois de medicada no posto daAssistência do Mayer. a victima reti-rou-se para sua residência.

Victima de um accidente,íalleceu no hospital

A actriz Luiza Fonseca, que ioifurtada ante-hontem

O dr. Seabra Pilho procurou, an-te-hontem, a delegacia do 12° distri-cto. a quem apresentou queixa deum furto de que foi victima a actrizLuiza Fonseca.

Segundo a queixa. Carlos Goncal-ves, a quem a actriz protegia, des-appareceu carregando uma victrola.perfumes, um relógio de ouro. umamedalha do mesmo metal, alem detrezentos mil reis em dinheiro.

A actriz e o aceusado moram narua do Riachuelo n. 379,

A policia está investigando para acaptura do larapio.

Duzentos contos de merca-dorias desviadas no Cães do

PortoA policia está apurando um caso

gravissimo. verificado nos armazénsdo Cães do Porto e no qual, ao queparece, estão envolvidas numerosaspessoas.

Segundo parece provado, ErlucioRaposo Godoy. funecionario da com-panhia vinha retirando peças de au-tomoveis Ford. do volumes que viola -va, vendendo-as por preços insígni-fieantes.

O furto segundo o ca'culn feito so-bre n cerca de '.iOOiOOOSíKirt. estandoenvolvidos no escândalo mais de ciecor.nta pessoas, entre as quaes varloiguardas do Caos do Porto

José Melchicdcs dos Santos, avictima

A bordo do paquete francez -'BellcIsle", como noticiámos, toi victimaha dias de grave accidente o estiva-dor Josc Melchiade."- dos Santos de36 annos de edade. brasileiro sol'íi-ro e morador a rua da Gamboan. 55.

O , ifph/ • (in ¦, 1'illneeu w clivinr •go, ultimo, no Hospital de UoydAmericano, onde fora internado.

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Pagina 4 Rio de Janeiro, 28 - 1 - 1930 A BATALHA

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Fácil victoria do Palestra Itália sobre o TucumanNão foram felizes, os rapazes do

Tiicuman, em sua estréa nos camposda São Paulo. Depois de vários jogosaqui no • Bio, noa quaes conseguiramdesenvolver boas performances, per-dendo, em situação anormal, para oscratch da Amea, por scoré apertado,de vencerem folgadamonte o Americapor 6 x 2,e empatarem com o Vascoc com o nosso scratch B, os tucuma-nos, contra a espeitativa geral, foramfacilmento derrotados cm São Paulopelo quadro do Palestra Itália, regis-trando-sc a favor do vencedor a cx-pressiva contagem de 4 goals a II

Verdade que, a favor dos argenti-nos militam algumas attenuántes, co-mo, por exomplo, o facto do so acha-rem ainda contundidos vários dos seusplaycrs, o do haverem jogado sem oconcurso do Trcjo, Gauna o Chividini(este só actuou no final da partida,substituindo Paço Garcia que so ma-criticara).

Seja como fôr, porém, o facto ó quea. estréa do Tucuman, em São Paulocomo aqui, foi má, o que sobremodoprejudica o exito financeiro da tem-parada-, o que muito desgostará o seuesperançoso empresário...

Martinez, Lara, entrando rapidamen-to, conquista, com bom tiro, o primei-ro ponto dos locaes.

DOMÍNIO LOCAL

A despeito da reacção doe argenti-nos, o Palestra não se deixa vencer oinsiste, com exito, noa seus ataquesperigosos contra o redueto de San-chez.

O dominio dos locaes é patente,mas, a despeito disto, a contagem nãoó alterada até o final do primeirotempo.

trinho, em bella combinação com Hei- I Nascimento e Maydana, apoderando-tor o Carrono, avança sobre o goal con-J 86 da bola, dribla os backs paleatrinos,trario, arrematando de porto, vencen-do, mais uma vez, a perícia de San-chez.

ÚNICO GOAL ARGEN-TINO

SEGUNDO TEMPO

COMO TRANSCORREUO JOGO

Serviu do juiz o conhecido, campeãodo Paulistano, Arthur Pricdonroich,quo agiu acertadamente, demonstran-do bons conhecimentos da arte de api-tar partidas do football.

Sob suas ordens, formaram os se-guintes quadros:

PALESTRA — Nacimonto; Amilcare Miguel: Tope, Goliardo e Scrafini;Ministrinho, Carrone, Heitor, Lara eOssos.

TUCUMAN — Sanchoz; Carralcs cMartinez; Jbanez, Forrcyra o Paçs;.Iara, Eivarola, Magdanaj Albornoz eIhliz.

Precisamente ás 16 horas, saem ostucumanos, ensaiando a sua primeirainvestida, detida por Serafini que pas-6a a bola aos seus; Ministrinho recebeum bom passe do centro e corre fe-chando sobro o goal adversário, arre-matando forte, para Sanchoz defenderbem.

Embora equilibrado o jogo, a asais-tencia não demonstra interesse peloslances que vão so desenrolando sobflagrante feição de monotonia.

Retornando ao gramado, após o des-cánço regulamentar, os paulistas, re-iniciado o jogo, continuaram exercendoabsoluto dominio sobre os argentinos,cuja defesa trabalha incessantementepara conter o Ímpeto do adversário.

Taco maehuca-so em um encontrocom Heitor, sendo substituído por Chi-vidini quo entra em campo em doloro-so' estado de espirito, com a noticiarecebida da morte do um filho, emTucuman.

Nota-so grande reacção por partodos tucumanos; o desejo do diminuiro score é grande. E, assim, reunindomaisharmonicamente os seus valores,os visitantes correm para o goal do

conseguindo o único ponto dos seus,

á» GOAL DO PAUESTBA

Não se havia passado um minuto so-bro o goal conquistado pelo center-forward, quando Osses, conduzindo umperigoso ataque pela ala esquerda, ob-tem o- ultimo ponto do Palestra.

Logo a seguir o chronometrista põetermo á partida, com o resultado fi-nal: — Palestra, 4; Tucuman, 1.

MACHADO, um dos bosprinters" do Fluminens

voltará a correr em 193Uma opinião bem formada, sobre o nossoathletismo e nossos grandes "performers"

íarreH um fillio de ChiFidinímmm».

2" GOAL DO PALESTRA

0 jogo prosegue e Carrono, depoisde enganar vários adversários, shootaviolentamente, batendo a bola natrave. Ministrinho, que acompanhavao lance, intervém e arremata firme,conquistando assim o 3° goal do Palestra .

3° GOAL DO PALÜSTRA

1° GOAL IK) PALESTRA

O "niignon" ponteiro palestrino cs-tava sendo pouco vigiado por Chivi-dini, cujo systema de jogo faz comque- a sua aetividado seja empregadana marcação do meia. Assim, Minis-

A's 16,2", proseguindo om um ata-quo dos locaes, Ministrinho shootaforte, obrigando Martinez a uma de-fesa infeliz. Aproveitando a situaçãofavorável, proveaient edo furo do

O Bangu' ganhou sua pri-meira partida, na Bahia,

contra o Ypiranga,por 5x2

BAHIA, 26, (A.B.) — O quadro doBangu', do Rio de janeiro, que aquiveio jogar uma serie de partidas comos teanis locaes, estreou hoje á tar-de. enfrentando o Ahtletico, perantenumerosa assistência, multo interes-sada pela actuaçao do quadro cario-ca.

O jogo desenvolveu-se regularmen-te, sem incidentes e grandes lancsssensacionaes, coní boa actuaçao deambos os lados.

A partida findou pela victoria doBangu' pela contagem de 5 a 2.

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seM^mmmmmm^mmm-r^k"' S~ _'_js

ENTRE OS COM»PONENTES DADELEGA-ÇAO ARGENTINAQUE AQUI ESTE-VE A CONVITEDO A M E R I-CA, CHTVIDINICONSEGUIUMERECIDA SYM-PATHIA ENTREOS NOSSOSSPORTMEN.

SUAS JOGADASESTYLIZA-DAS, REVELADO-RAS DE UMGRANDE

CRACK. TORNA-RAM-NO ALVODA PREFEREN-CIA PUBLICA,QUE NAO SEFURTAVADE APPLAUDIRAS SUAS LINDASINTERVENÇÕES

POIS BEM,CHIVIDINI, RE-CEBEU EM SAOPAULO, NA VES-PERA DO SEUJOGO COM OPALESTRA,UM TELEGRAM-MA, INFORMAN-DO-O DO FALLE-CIMENTO DE UMFILHO, EM SUATERRA NATAL.

POR ESTE MO-TTVO, OS JOGA-

QUANDO PISARAM O GRAMADOPRETA, EM ST

_f_u_C_H>^_MM----Hf^----C-------MÍ--i_--^-y^jWIK ¦**-. ií*

DORES DO TUCUMAN, TRAZIAM, WUMW r,-,,,DO PARQUE ANTARCTTCA, UMA BRACADEIRA hhuta vm *tGNAL DE SENTIMENTO-PEIO GOL PE QUETANTO ABATERA O •-' íVALOROSO COMPANHEIRO. ABATERA O _ JA CHIVIDINI ENVIAMOS NOSSAS CONDOLÊNCIAS.

BICHAS E VENTOSASApplicam-se, â rua Senador Eu-

r.ebio n. 81, Salão Bella Napoli. At-tendemse chamados a qualquer hora.

-— ————._—__ * **"w"*' ¦¦ ¦¦ ¦¦ ¦ |

OS III WS!IUUKHI•¦¦

AQUI ESTA' O TE AM VEGRAMA", E A EQUIPE DO "VALEIRA, ERA NATURAL QUE OSMALTA SO' ESSES SORRISOS TCO. SENDO AINDA QUE AS ''EPLAYERS, DA PELOTA PARA ACOMO A VANTAGEM DO SAPAARACY CORTES... OLGA NA VADRAMATICO-FOOTBALLISTICOCIA DO TYPO "TAMFINHA", NCONDUCTOR DE BONDES E JAO SCORE FOI DE 2x1, NO JO

NCEDOR DA PROVA PRINCIPAL,SCO DA GAMA". COMO SE VE SONZE VENCEDORES DERROTAStíAO BONITOS. CHEGAVAM PARARNAS. AO SHOOTAREM. DESVIAS DITAS... O MATCH, REVELOUTO TRESSE', APPLICADO AO FOORRO, FAZENDO INSISTENTES FOLYGIA SARMENTO E ELZA GOMO SPORT BRETÃO... PALITOS. COYME COSTA. SUOU. MAIS UMA VGO... NO TEAM, COMO SE VÊ,

ENTRE O "ARRANCATOCOE-OBRETUDO. PELA PRIMEIRA FI-EM O CAMPEÃO DA CRUZ DEDRIBLAR OS RAPAZES DO VAS-VAM A ATTENÇÃO DOSCOISAS EXTRAORDINÁRIASTBALL. DEMONSTRADA PORULS, MOSTROU SEU TALENTOES, PROVARAM A EXCELLEN-MO FOOBALLER I" UM OPTIMOEZ, 25 LITROS DE GAZOLINA.

FOI DE 7X4.

A Associação Metropolitana estásnnunciando um festival de football,em beneficio dos clubs de sua segun-da divisão.

Fará sua realização, depois deamanhã, á noite. Porcnie se trata dereuniSo, cujos fins justissirnos tod""«reclamam. nao diremos na/i" senão

I isso: lamentámos mie o Méa s<»iai nosta ern pratica tão t^rdiamo^»

nutrido í&o p''W»nrernnr)te franuRsl-'¦"-s as probablildadps de erfto financeiro.

Mas. anui, fica, noso eonsPlbo fdirigente do football offWal carioca:"iie sela. p«-se n ultimo 1**0 di violento soort, oue se realize, sob seurmtrociiio. nessa quadra meando*.n«nt» do esHo dt» no«sa cao!*»l. NãoTbe fv« no^tiwommte bpm. 6 i-ffl"'«ociafiíso cheia de resDons^WlM»*des, a insistência nu»" «rro. nup chnca. pts rnenos etitetvMos «"tu mat»-*ia de hylen». Mp«m^ noctuTin*, ra*o»n<! d<* frsntbn'1 d«vem i»»r formalmente con^pmnarlos. vpM." tem^»".t^itn o nrat,inu»rri (xr-eTniar^n.e •»¦-<»-»ioro<! re^ion^oWlidart-.e PTinuant.^não «ier dfspnqipiSn leoriciit.),^ <vnri.n-forit» pflra ra)n,]ar n debatido as-sumnto.

A' Associação Metronolltana. nn--ém, é fi"fero te- nroce^imenfo geralpor todos os tltulns, in^rlrios M*einimnnt/» em «iiii handeira 0i> camnanha, R»m .«lmnlr>i! cAnufin^imop1-!'-a rpnH^sçSo d* íoo-os. om t^mpo fSn""Tunrli, ofiCT.ra_« a toda pentei'i Vi>^"di>)ro rrfrnno nubllco rondemnn-os exores,":)"a.m»nte. fnTlnío d^s wncas dn.""nrís. oue por mnie Int.prp.^ait'»'!"'»« .cftiqtTi os p«cont.ro<! «nnupoiados'rnn jorrarv. q^-jjo ujm diminuta as-"'.«toTipio. Tpndo á sua frpntp, urr«¦n-M-rmnr) dob^do. vm rnpd-Vo p->n-""Itundo. a. Aropn não r>6de mai*"on^ntir. sela 14 dp a,te club narta o""dldo. na renet.fc.ão dp RsnArtacuioV"ue acar-etem evid«nt<> preiuiw na-"" 0 snort metror>nlHono. pnrpcçníaj,do o pr><; olhos d« todos como' sende

;^"-aMC0do í revelia das mais enm°-

Conselho Deliberativo do Bo-tafogo Football Club

D? nrd~m do presidente do Bota-fo=ro F. C. convoco o Conselho De-liberativo deste club para reunir-seem sess&p ordinária m dlp 31 rio cor-rente, sexta-feira. n.s 21 horas, afimdo tratar da seguinte ordem do dia-a) Art. 40. letra "A" dos Estatutos;if«ura1 e di^ciussfto do relatório dad rec orIa e do parecer da Commissãoi'is«'ai: b) Interesses socipesSendo eata a sesrundn p ultimacosvrcaofto, 0 Conselho DellbjratlvoPonMItiiir-se-A com rfUAlnuer nume-i'o de spus membros iire^nt^s.

ESTE. O MARAVILHOSO STADIUM DE LOS ANGELES. EM QUE ' A NAÇÃO AMERTrANAFARÁ' DISPUTAR AS PRÓXIMAS OLYMPIADAS DE 1932. O BRASIL AHI ESTARÁ' DESTA SaMOSTRANDO AO MUNDO O VALOR DOS SEUS ATHLETAS A' DESTA FEITA'

QUEM DARÁ' AHI, PARA O NOSSO PAIZ, A PRIMEIRA VICORIA OLYMPTHA PM athtt?TISMO '? LÚCIO DE CASTRO, PADILHA, CARLOS REIS, IBERS V°UK1A OLÍMPICA, EM ATHLE-

O athletismo do Brasil, tem to-mado tão notável incremento, temcaminhado, verdadeiramente, tão emprogresso, que seu interesse já nãose extende só para os que ainda nãoo praticaram, mas também volta aosque já haviam formado propósitosde nelle não mais intervir, pratlcan-do-o.

O anno de 1929, o grande annoda athletica do Brasil, viu "re-cords" e mais "records" melhora-dos, nas muitas competições dispu-tadas,

1930, a julgar, verá a continuaçãodo progresso brasileiro, com os an-tigos oovicurrentes e com novos emelhorar.

Dos athletas do Fluminense, JoséCario» Machado Costa, que deixoude correr no anno p. p., por motivo3vários, julgados, mesmo, difficeis ouimpossíveis de afastar, voltará bre-ve á sua pratica., segundo nos disseem palestra amigável que mantive-mas.

Nesta, dizendo sobre o que preten-de fazer, externou também sua oPi-irtiáo sobre os vários acontecimentosdo anno passado e suas coisas.

Machado já figurou na turma derelay-race da 4 x 100 metros do Flu-minense, em 1928 e tem agora 20 an-nos dp idade, estudando medicina,cujo 3" anno está cursando. Praticaathletismo desde 1926. quando com-petiu pelo Collegio Pedro II. ven-cendo os 400 metros em 56". Foinesse camneonato, que a equipe doCollegio Militar venceu, que Floria-no Pacheco appareceu, ganhando os100 metros em 10" 4'5, Os tempos deMachado são muifo bens: ino me-tros em 11" l!5 e 200 em 22" 3!5.

Um encontro casual p?rmittiu-nosp.edír sua opinião, com certeza queabalizada.—Que nos diz. Machado, do athle-

mo que você não quer mais prati-car?— Que não queria mais prafcar,dirá melhor; estou, pgora. perfeita-mente disposto a voltar ás pistas,

por onde apenas passei.Bem sabp que estive todo o anno

passada sem correr, por um motivoque julgava bastante para não mepevmittir voltar nunca mais aoathletismo. m.\s, francamente, temsido tão grande o seu protrresso en-tre nós. cm» o enthusiasmó iulgarbdesapparecido, des_ertou com as"performances" dos meus muitosamigos athletas.

Machado falou, mesmo com calor,e. ao nosso pedido para diaer-nos omotivo que o afastava um anno in-teir0 das competições, negou-se aresponder, dizendo-nos, porém, dosnossos athletas e seus feitos.-• Eu vivi horas bastante alegrese bastante tristes em 1929, por cbu-sa do athletismo.As alegres( foram aquellas quan-do presenciei bons victorias dos meusamigos e a.s tristo.s. ns cm n"t? tW>-

sava e me lamentava por não estarIa. na pista, em disputa., tambémDas muitas competições que assis-ti em 1929. p a que attribuo o po-frrcss.0 da athletica nacional tiveImmensa satisfação vendo Padllhacerrei- as 100 metros cm 10" 45 ccampeonato carioca,Esses dois grandes "sprinters" osmaiores do Brasil. (in Amerlcn '

doSul, mpiiK amigas, são, verdadeira-monte duas glorir,.v que se cqmva

lem. Dos dois, eu julgo, apesar • de"tricolor", que Iberê é melhor.Porque pensa assim o caro ami-

go, quando Iberê ainda não conse-guiu vencer Padilha e este o sobre-pujou aqui e na Paulicéa? _ per-guntamos. admirados.

E' porque eu conheç0 b?m oIberê cobrir os 200 em- 21 4|5, no

m\ Pm hpI ffcsffecfieiodiEa.

os flrllslasA íes.ta artistico-sportiva em Pene-ficio da Casa dos Artistas que ha

1 dias vinha sendo annunciada foiante-hontem levada a effeito no es-j tadio do Club de Regatas Vasco daGama perante regular assistência.

A sorte pugilistica deu o resultadoseguinte :1* luta — Kid Marques X Albertoae faouza — 5 rounds — luvas de 6onças — Empate.2a luta — Mario Francisco X JackTigre — 5 rounds — luvas de 6 on-ças — Empate.3' luta — Silvano Casta X JackReis — 5 rounds — Luvas de 4 on-ças — Empate.

A segunda parte do programmaconstou de exercícios de equitaçãodesenvolvidos brilhantemente por un^grupo de cavallarianos da nossa Po-hcla Militar.

Os bombeiros tão queridos danossa população formando pyrami-XXL! -fazend0 exercici°s de . barra,prenderão em seguida a attnncãoaos assistentes. ç

w„EJn ,5?^ida ío'r"disputado o jogode football entre o quadro de actorese um team de jogadores do Vasco e£rT1C\/aym? íez defesas magni!c1aCSaoSsLÔIeSqUltlnha de back W%

O jogo tenninou empatado 1X1.Terminada essa prova deu entrarliem camoo o "team" das «cfrtees»

PaUtofoT ^^mecostae on,? r. J- ? teíím d0 Vasco era o 4-ou 51' disfarçado em 1°RÍaAreCsv,vJ'ffNavarro' Victor'a Ré-pinaps ri, a foram as f|B«™s prin-níMej cia equipe que venceu por

^Encerrando a festa foram apresen-manas os jogadores?

dUaS blm ro"Tlnoeo Fausto, Jaguaré c r„ssí-nho,

COLLEGIO S. CORAÇÃODE JESUS

RUA CONDE DE BOMFIM, 155Intornato e Extornato para meni-iiíis. Am qhIos achnm-se reabertas.Prepnmni-se nlumndH para 0.1 cursosMípcrinres e iulmissão para o l»pdro II— ProspnctoH, na livraria Al ms, mado Ouviilnr. lilü.

desde 1922 .no Collegio Pedro n esei de quanto é caoaz. Infelizmente.Pile ainda ião noude competir emplena "posse de todas as suas ca-pacidodes, havendo sempre umadoença a atraoalhal-o. Em 1920.como em 1928. Iberê competiu com oseu organismo bastante combalidoewfermo. Até tvpho elle teve.

Entretanto, jpto não tira a Padi-lha, o calor que possu'e, assim co-mo não diminue o valor das victo-rias d/, Floriano sobre 0 mesmo Ibe-re. São todos três. umas potênciasdo athletismo do Brasil e eu quize-ra, somente, fazer metade do quetem feito.Mas o meu car0 Machado sa-bí. o quanto treinaram estes ath'e-tas e sabe também que treinando,

poderá competir com todoc elies,para maior gloria do athletismo bra-sileiro...Machado, olhou-nos as.sim. mp''ntemeroso de uma zombaria, queabsolutamente não havia em nossas

palavras e proseguiu:«li Se ° nosso commum amigo,Arthur Azevedo, não estiver muitozangado commigo. voltarei est* an-«o a aproveitar suas grandes liçõese para defender as cores gloriosasdo Fluminense.

E sobre o progresso grande donosso athletismo, que nos diz e a queo attnbue? - inquirimos.A' duas coisas únicas : — volveu a responder — ás muitas com-petições havidas em 1929 e á prooaganda que a imprensa e alguns clubs"só por si têm feito do básico des-porto. E' necessário competir c épreciso crear athletas, muitos athletas. a competição traz a melhoriados athletas dlsputantes e a propaeanda, despertando interesse traz amassa athletica", donde se escolhera a nata, donde sairão os Padilhas,os Iberes. Carlos Reis e Lúcios.O anno que passou, a iniciativaparticular do "Correio da Manhã,instituindo a taça em poder do Pau-listano, fez dar um bom salto, aonosso athletismo. Esta foi uma daspartes, pois o seu motivo de criaçãoo aperfeiçoamento do athleta brasileiro, so pôde ser conseguido com âcompetição continuada.No Rio e em São Paulo, os cam-peonatos Collegiaes de Athletismo.disputados com grande enthusiasmó,íez a propaganda, permittiu a for-maçao de "massa". No Rio, o Flumi-nense foi quem tomou a iniciativa,reunindo em competições, em seiistadium, cerca de 300 rapazes de oitocoiiegios e na Paulicéa, a própriaFederação Paulista, a exemplada ri",recçao technica do meu club, íez,também disputar seu CampeonatoCollegial de Athletismo. E até umcampeão brasileiro, como Puglísl, dorieté, saiu desse certame.

Que de bons athletas não veremosbreve, por tudo isto? A imprensa,principalmente em São Paulo, crian-«o Provas rústicas, como a "A Ga-zetta e outros têm seu maior quinnfto nesse progresso que se nota.Bis por que eu vou voltar ao athletlsmo, em 1930, apesar minha poucavalia, — concluiu modestamente oMachado, um bom athleta, que oFluminense conturá este anno.Um abraço apertado e o Machadocorreu para uma aula quo começavarts 2 hora*. ELs leitores, que o athle-t.fmo do Brasil promette continuar«ua marcha de progresso, com o q'ifmulio nos rejiibllamos.

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A BATALHA Elo de Janeiro, 28 - 1 - 1930

Associação Metropolitana leva a ee aman ha, seu benefício á segunda divisão

ffeito, depPagina 5

OIS

pós uma partida violenta o Boquei-rão derrota o Vasco da Gama por 2 x 1

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rjmawajSEíESiSSS

OS ADVERSÁRIOS DO MAIS IMPORTANTE ENCONTRO DOS REALIZADOS ANTE-HONTEMDO CAMPEONATO DE WATER-POLO, DO RIO DE JANEIRO, O VASCO DA GAMA E BOQUEIRÃODO PASSEIO, QUE SE BATERAM ARDOROSAMENTE, SENDO QU E O EX-SEGUNDO TEAM DOBOQUEIRÃO, CUJA ESTRE'A SE FAZIA, NA PRIMEIRA TURMA, CONSEGUIU A VICTORIA POR3x1.

Fizeram esses dois clubs um en-contro bastante disputado. E, nãoiossc a violência posta em pratica porvários jogadores, teria o publico as-sistido uma partida das mais inte-rcssantes. Mas, c preciso que se diga,¦para que o encontro perdesse as ca-ractcristicas de

' peleja, contribuiu

de forma preponderante a péssimaactuação do juiz, sr. Nilo Araújo.Juiz estreante, marcando pela primei-ra vez um encontro officiai, o sr.Nilo Araújo desgovernou-se comple-lamente, deixando que os jogadoresusasem e abusassem do jogo violento.Abusando dessa benevolência do juiz,r.arios jogadores se comportaram deforma revoltante, sendo que dessesoecuparam o primeiro plano, Touri-nho e Raphacl.

Esses dois homens, 'não houve umúnico minuto que praticassem o ver-dadeiro water-yolo.

Findo o jogo o juiz foi alvo de umapedrada, sabendo-se mais tarde, tersido a pedra atirada pelo jogador JoséPichler, do Vasco. .Estamos certos,que a Federação do Remo, cuidandoda moralidade' dos sports, por ella di-rígidos, não deixará sem puniçãotão feio gesto.

Para o encontro das primeiras es-quadras, os dois clubs assim se apre-sentaram:

VASCO — Vasco de Carvalho; Pi-nheiro e Raphael; Provenzano, Pi-chler, Oriente e Jethro.

BOQUEIRÃO — Satyrb, Madeira ePedro Santos; Schneeweis; Tou-nho, Guarinschi c Pimenta.

Ao ser iniciado o jogo quasi Gua-rinschi abre a contagem com um ar-remesso de grande distancia, que ba-

teu na trave. Pichler, dá bom arre-messo que se perde sobre as traves,o mesmo acontecendo com um pelo-taco de Guarinschi.

Tourinho e Raphael, que se em-penhavam em luta desde o inicio dojogo, são mandados fora de campo.Pedro Santos e Oriente, são punidoscom a mesma penalidade por teremnadado em uma oceasião em que ojogo estava parado. Jethro, escapan-do dá bom passe a Pichler, que mar-ca de perto o ponto dos vascainos.Immediatamente depois Schneeweis,escapando, marca o primeiro pontodo Boqueirão. Vasquinho faz comerde um arremesso de Guarinschi, ter-minando o primeiro tempo.

Iniciada a parte final o Boqueirãofaz perigar a cidadella vascaina, pro-duzindo Vasquinho duas boas defe-zas. São postos para fora de jogo,quasi no mesmo momento, Pinheiro,Pimenta, Tourinho e Raphael. Saty-ro faz dois corners seguidos, de arre-messos de Oriente e Jethro. Ha nomeio do campo uma grande atrapalha-ção, embolando-se vários jogadores.Schneeweis, aproveita-se da opportu-nidaãc para produzir uma boa esca-pada. Bem próximo do goal elle dáa bola á Madeira, que marca o pon-to da victoria. O capitão do Vasco,protestou, allegando que esse ponto

reoíoimeira diris do S. Paulo f.Na Assembléa Geral convocada em

S. Paulo para eleição da directoriado S. Paulo F. C. e discussão dosseus respectivos estatutos, íoi apura-do o seguinte resultado:

Presidente, dr. Edgard de Souza;1» vice-presidente, dr. Alberto Cal-das; 2o vice, dr. Gastão Rachon; 3°vice, dr. Benedicto Montenegro;secretario, Luiz Oliveira Barros;secretario, José Martins Costa;thesoureiro, João Cunha Bueno;thesoureiro, Calo Luiz PereiraSouz .

Commissão Fiscal: Samuel Tole-do Filho; Mevioth Mevio NogueiraBarbosa e dr. Raphael S. Sampaio.Supplentes: dr. Gabriel Rezende Fi-lho, Caio Silva Ramos e Plinio SilvaPrado.

Conselho Deliberativo: dr, JúlioMesquita Filho; João Oliveira deBarros, dr. Sérgio Meira, RubemSalles, dr. Arnaldo Motta, dr. Ma-noel C, Aranha, Mario Cunha.

Preguinholuivia sido marcado em off-side, comum comer do Boqueirão, terminando apartida com a victoria do Boqueirãopor 2 x 1.

Por essa mesma contagem venceuo club "garrafa", no encontro dossegundos quadros, sendo os seus pon-tos marcados por Salles e Helvécio eo do Vasco por Calixto.

O team vencedor estava assim con-stituião: Figueiredo; Jeronimo e Hei-vedo; Augusto; Cruz, Salles e Mario.

"A Batalha" publicará, emsua edição de amanhã, quar-ta-feira, uma entrevista comJoão Coelho Netto, o popular"Preguinho", na qual o feste.jado athleta fala das suas ul~timas resoluções no que dizrespeito aos camponatos defootball e de basket-ball da1930.

Uiririi lltesLivros collegiaes e acadêmicos —

Rua do Ouvidor, 106, Kío de Janeiro.— S. Paulo: B. Libero Badaró. 129. —Bello Horizonte: rua Bahia, 1053.

Beneficiando aSegunda Divisão

D empolpaníe logo üe quinta-teiro proaimaApproxima-se o momento em que a

população desta capital vae ter o pra-zer de assistir a um desses festivaessportivos cuja lembrança ficará, porcorto, agradavclmentc gravada no pen-samonto de quantos a cllo compareçam.

O presidente da Amea, dr. CastelloBronco, desejando promover um sen-sacional encontro de football entre os

Em meio tempo de luta des-egual, o Guanabara abate o S.Christovão par alta contagem

campeões da sua primeira e sogundadivisões, contra seus respectivos scrat-ches, quiz, por essa fôrma, favoreceraos cofros- da serio secundaria, dando-lhes, além do mais, a corteza de niioserem elles esquecidos pela ontidadometropolitana.

OS JOGOS

Um aspecto triste, verdadeiramentetriste, offereceu a luta travada, do-mingo ultimo, entre as principaesesquadras do Guanabara e S. Chris-tovão.

Este ultimo club, portador de umriquíssimo acervo de glorias, cempa-receu em publico dando uma impres-são de aniquiliamento ou de desor-dem. E, como os últimos defenso-res daquella b an d e i r a, como a

própria alma do S. Christovão, appa-receram ainda, as figuras sempre des-tacadas e sempre queridas dos doissportistas Abrahão Saliture e Fran-cisco Fonseca. Pena é que a mocida-de do São Christovão não compre-enda o esforço desses dois abnegados,ao ponto de abandonal-os completa-mente, como aconteceu no domingo,ultimo.

Para enfrentar o Guanabara, cer-

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ANTÔNIO NASQWMENTO R LUIZ FERREIRA LEITE. VENCEDORES DA 4" PROVA DO OLARIA, NA TARDE DOMINGO ULTIMO.

tamente um dos mais fortes dos nos-sos conjuntos de water-polo, o SãoChristovão apresentou-se com cincoelementos apenas. E desses cinco, umdelles, não sendo jogador de water-polo, prestou-se apenas a fazer nu-mero para que o seu club não sof-fresse uma pesada multa. Essa liçãode desprendimento que acabam dedar esses cinco devotados defensoresdo pavilhão roseo-negro, deveria calarbem fundo no espirito dos seus con-sócios, afim de que, em futuro, nãosejam criadas situações semelhantes.

Faltaram, do primeiro team do SãoChristovão, os jogadores BernardinoVelloso e os irmãos João e RistonBittar. Desta fôrma, o team entrouem jogo constituído pelos cinco joga-dores seguintes: Halten, Fonseca,Abrahão, Waldemar e Tucano.

Emquanto isso, o Guanabara apre-sentou a sua poderosa equipe assimconstituída: Pessoa: Jefferson e Ma-the; Dudu'; Allemão, Castello e Ser-pa..

Está claro que, com essa desegual-dade, não poderia resistir o S. Chris-tovão. Mesmo com o seu conjuntocompleto, ells não seria um forte

i adversário do club azul-turqueza.Com essa desproporção, seria utopiapensar em resistir.; Resignadamente,foi o S. Christovão para a luta.

As seis primeiras' bolas atiradas aogcal foram brilhantemente defendidaspor Harten. o que lhe valeram osapplausos geraes da grande assisten-cia. Finalmente, ao ultimo arrerríes-so a cidadello, caiu. Castello marcouo primeiro ponto. Mais sete, seguida-mente, foram marcados. Terminou onrimeiro tempo com a contagem de8x0, sendo seus autores: Serna, 4:Castello. Dudu*. Mathe e Allemão.um ponto cada um. Logo após o ini-cio do segundo tempo, foi a partidasuspensa. E' que o S. Christovão es-tava privado de mais um elemento:Tucano adoecera.

Na partida dos segundos teams, foitambém vencedor o Guanabara, e,agora, pela espectaculosa contagemde 20 x 0.

O team azul estava assim organi-zsdo:

Paulo; Blasío e Abraiiches; Men-des; Murillo, Prego c Orlando.

Foram autores dos pontos: Prego,B; Mendes, 5; Orlando, 2; Abranches,a: Waslo, 2, c Murillo, 1.

Como contribuição sportiva, apre-sentar-se -ão.os seguintes quadros:

Em prova preliminar, o quadro cam-poão do Carioca contra um combinadode clubs da serie secundaria, e, empartida principal, o Vasco da Gama,vencedor do torneio da primeira divi-são, enfrentará uni scratch compostodo diversos clubs da sua divisão.

O festival será realizado na próximaquinta-feira, á noite, entrando osteams obedecendo á csenlação já pu-blicada cm notas officiaes.

UM APPELLO AOVASCO

Os directores dos clubs da segundadivisão resolveram dirigir um appelloaog associados do C. It. Vasco da Gamano sentido de pagarem, os mesmos, opreço commum das entradas, com ofim de concorrer para o augmento darenda do festival, cujo principal objc-ctivo é beneficiar os seus cofres.

Um sorriso vicíorioso"dei Tonto Matedero"

* ^<Í^:ÍVÍ>: '• ^V^}*~*Qà*>*'~~0~~~ '

JUSTO SUAREZ, O VICTORIOSO PUGILISTA ARGENTINO, QUE, NO PROXJMOMEZ, PRO-VAVELMENTE, ENFRENTARA' NA CAPITAL DO SEU PAIZ, O NOTAVELLUIZ VICENTINO^ESTA.ACTUALMENE, EM PLENA FORMA. COMO BEM O DEMONSTROU, ABATENDO. Jf^iRA^MEN-TE, HA POUCOS DIAS, HILÁRIO MARTINEZ. NA GRAVURA ACIMA, SUAREZ SORRI, CONFIANTE,NO SEU PUNHO.

I vicüri è M Um Mire Hirü ürfioezJusto Suarez obteve ha poucos

dias brilhante triumpho sobre Hila-rio Martlnez, num combate travadoem Buenos Aires. No começo domatch Suarez parecia desconfiado.Foi elle no emtanto quem primeiroentrou em combate e Martinez oconteve com um contra golpe.

Suarez ficou furioso e levou Mar-tinez ás cordas, obrigando-o a co-brir-se. Voltaram os boxeadores aocentro do ring e Martinez collocouum uppercut de direita.

Martlnez iniciou o ataque no 2oround.

Pouco a pouco Suarez foi toman-do o controle da luta. obrigando oadversário a levantar a guarda por

receber os golpes largos que eram da-dos pela esquerda e pela direita.Martinez foi ao tapete nesse roundmas levantou-se immediatamente.Mereceu applausos o boxeador hespa-nhol que não quiz aproveitar o knock-down para descansar um pouco dasfadigas do match.

Suarez no emtanto continuou naoffensiva e descarregou uma chuvade golpes fulminantes, o ultimo dosquaes. um "cross" de esquerda, atirouMartinez novamente ao tablado. Mar-tinez ficou debatendo-se para levan-tar e o arbitro contava oito quan-do tiniu o gong. dando por concluído

o round.O golpe de Suarez produaira effei-

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tos violentos, pois Martinez volveu aoseu comer, cambaleante. Durante oterceiro round Martinez não fez maisque empregar todos os seus recursos,toda a sua sagacidade, todos os seusconhecimentos para livrar-se da of-fensiva de Justo.

Continuou assim o quarto round efinalmente no 5o assalto, procurandolivral-o do knock-out que era inevi-tavel quasi, appareceu a toalha ati-rada pelos segundos, que o salvou do"sonho". t . ..

O gesto dos segundos foi aceitocom sympathia pois não é justo dei-xar-se um profissional ser castigadoimpunemente.

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Hilário Martinez, num dos muitosknock-downs, a que foi obrigado pe-io duro castigo que Justo Suarez lheinfligiu, na memorável luta, que te-ve por palco Buenos Aires. Eston-te.-ulo pela metralha dos murros vío-lentos de Justo, Martinez levantava-se. ali, para cair acolá, assim como

o vemos na jrravnra.

Por 3 x 1 o Internacional Ie-vou o Gragoatá de

vencida

O Gragoatá e o Internacional foramos adversários no único encontro emdisputa do campeonato da 2.1 divisãorealizado domingo ultimo. Foi umaboa partida, empenhando-se os doisquadros para pôr em pratica um jogomovimentado, o que em parte íoiconseguido. Para tal, muito contri-buiu a actuação do arbitro, sr. Hei-tor Borgerth Teixeira.

Esses os teams que se bateram noencontro principal:

INTERNACIONAL — Waldemar;Rogério e Glautino; Castro; Noguei-ra, Galvão e Faria.

GRAGOATÁ' — Souza Braga; Pm-to e Bezerra; Frota; Guilherme, Niloe Braga. '

Muito embora fosse equilibrada apartida, notou-se uma ligeira¦ inferio-rldade do Internacional. No primeirotempo, Galvão e Faria marcam osdeis primeiros pontos do Internado-nal e Braga o único ponto do Gra-goatá. Na parte final, Galvão conse-gu? mais um ponto, triumphando oInternacional por 3x1.

Nos segundos teams, coube a victo-ria ao Gragoatá por 3x2, com o teamabnixo: ,

Bezerra; Pinto e Malta; Gonçalves,Frota, Nogueira e Azeredo.

PROF. CASTRO ARAÚJOf!ai.h, da Tcchnica cirúrgica da fne.

ruim, de Medicina. Cirurgia ^ri\.Telepli. Villa 3009.

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Pagina 6 Eio de Janeiro, 28 - 1 - 1930 A BATALHA

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\v: c AFth aval e gç a^ tatZvJí

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CASTELLO" E AS SUAS

PRÓXIMAS FESTAS

Esta secção é for-necida gratuitaaos leitores de"A Batalha"

Com um grandioso b^lc a tanta-sia no dia 8 de fevereiro próximo, seapresentarão os "Legionarios doCastello", a nova phalange do re-dueto da "Águia Altancira", quetem como seu presidente de honra,o veterano "carapicú" Carlos Diasda, Silva, "condc Maracujá".

Duas bandas de musica, orna-mcntação bizarra, estylo original;llluminacão interna e externa. Of-fe^ta de brindes ás gentis democra-tlcas; tudo i^o se dará no grandebaile de sabbado.

No domingo 9, pelas 17 horas, ha-verá lauta mesa c dansas; pelas 19horas ruidosa passeiata com bandade musica montada c autos comum miinão de lindas mulheres;

São directo^s dos Legionarios:V de Moura (Gallinho da serra),Abrantcs Pinheiro, (Lord Champa-gne), capitão Victor, (Lord Militar),Martin^z (Lord Apaixonado); Ani-sio (Lord Pavuna), Oscar (ScenaMuda), Moacyr (Lord Apaixonado).Aurélio' Nunes (Lord Eletricidade),Antônio Silva (Lord Bancário) eMagalhães (L«rd Hanseatica).

Hoje á noite no "Castello" serárealizado o primciro ensaio dos "»e-gion^ios do Castdlo".

OORBEILLE DE FLORES

**" |

Álvaro de Souza, o bemquisto se-cretario da sociedade do largo doMachado.

O GRUPO DA FUZARCA REALIZA-. RA, SABBADO, UMA PASSEATA

E UM MAJESTOSO BAILEO Grupo'da Fuzarca do "Congres-

so dos Fenianos" fará realizar, nopróximo sabbado. uma luzente pas-seata pelas ruas de nossa Sebastiano-polis, sendo aquella precedida de ummajestoso baile.

Nesta passeata, o povo carioca veraa animação de que se acham possui-dos os foliões do "Congresso" pelaspróximas pugnas carnavalescas e, aomesmo tempo, será dado o grito de"Carnaval na rua!"

Serão, pois. mais um suecesso a pas-seata e o baile do Grupo da Fuzarca,não se podendo delle duvidar, vistoserem os componentes do grupo fo-liões de rija tempera.

DEMOCRÁTICOSOs denodados foliões do grupo "Pa-

trulhas do Castello" realizaram, sab-bado, cem real brilho, o seu baileno "Castello".

A sua vasta sede estava illuminadaa capricho e apresentava um lindoaspecto, notando-se elevando numerode foliões e folionas que emprestavamátfuelle ambiente uma noitada deprazer, cm que cada qual procuravase distrair ruidosamente ao som deduas excellentes bandas de musicamilitares.

Foi, não ha duvida, um triumpho obaile do "Patrulhas do Castello".

ÉS INGRATA... MULHEREditado pela conhecida casa Vieira

Machado, na ma do Ouvidor n. 179,está fazendo suecesso, nos Drodomoscarnavalescos este samba "E's ingra-ta... mulher", letra e musica de LoloMerba:

CÔRCBem sei

Que teiv; outro amorBem sei que és orgulhosa.

Meu bem.Mas o mundo è' mesmo assimTu não tens pena de mim...

IEu tenho fé

Juro por Nosso Senhor;Que o tempo muda

E has de serO meu amor.Não é mentiraVocê pôde acreditarVou te fazer um feitiçoP'ra esse trouxaTe deixar.

COROBem sei, etc.

IIEu soffro tantoPor tua causp,

Meu bemE's tão vaidosaE mo olhasCom desdémTem gente boaQue me quer pfr*...

No In ooMas em Deus eu tenho U

Hei de morrerPlrn teus braços.

CORORcm rcI, etc,

• Mo do "Patrulhas rio Unltclc".

FENIANOSO "Poleiro" viveu horas de inten-

sa alegria com a realização do gran-de baile promovido pelo Grupo dasSabinas, sabbado ultimo.

O enthusiasmo foi delirante, reinan-do grande animação entre os baila-rinos que se entregavam ao "cancan"a valer.

A ornamentação do salão esteve umverdadeiro encanto e a illuminaçãofeérica, havendo milhares de Iam-padas multicores passando luz in.terna e externamente.

Uma jazz endiabrada e uma ex-cellente banda de musica não deramtréguas aos pares.

TENENTES DO DIABONa "Caverna", sabbado ultimo,

houve o diabo, pois realizou-se obaile promovido pelo grupo "Vaehaver o diabo" que alcançou umverdadeiro triumpho pela animaçãoe enthusiasmo reinante.

Nos seus salões notava.se a pre-sença de innumeros "baetas'' que sedeliciavam no "cancan" até as pn_meiras horas da madrugada de do-mingo.

Uma excellente banda , de musicamilitar animou os dançarinos que seachavam felizes pela bella noite quepassavam.O BAILE DO CORDÃO DA BOLA

PRETA ESTEVE MONUMENTAL

Quem foi sabbado ultimo no Cor-dão da Bola Preta, terá gratas recor-dações. ,, .„

A sua esplendida sede, na rua láde Maio, foi solennemente inaugura-da e também se commemorava o 12°anniversario da fundação da BolaPreta. Regorgitavam de foliões asvarias dependências, notando-se apresença de diversas commissões fi-liadas ás sociedades congêneres, co-mo sejam o "Grupo das Argolas" doCongresso dos Fenianos, "Vae havero Diabo" dos Tenentes e outros quelá foram render homenagem e pa-tentear a sua solidariedade por tãofestiva data."Chico Bricio", "Caveirinha" e"Venenoso", lá estavam com o seuardor carnavalesco e cummulandogentilezas a todos, especialmente aosrepresentantes da imprensa.

Encantadora, sob todos os pontos devista, e mais um triumpho para oscomponentes da Bola, foi, sem duvida,a festa de sabbado.

PIERROTS DA CAVERNAEsteve animadissimo o baile de

sabbado promovido pelo Grupo "Vaechover" filiado aos Pierrots da Ca-verna.

No seu salão, que estava ornamen-tado e illuminado a capricho, vião-seinnumeros pares que se movimenta-vam alegremente, ao som de afinadabanda de musica militar.

O NOME E' OUTROEste querido bloco carnavalesco

realizará hoje, ás 20 horas, um gran-de ensaio, em sua sede social, á ruados Coqueiros n. 70.

TURMA DO PONTO CHICO "Revcillon Masque" do próximodia 15 de fevereiro

Numa atmosphera da mais francaalegria e encanto, transcorrerá, semduvida, o "Revellon-masque", que ainvencível Turma do Ponto Chie, rea-hzará no dia 15 do mez vindouro nossalões do Centro Affonso CostaPara que este "reveillon", organi-zado pelos estimados recreativistastenente Progrio, Joaquim Durval.Ulysses Araújo, Alcides Calado, Ana-

TW,S«v?'<.Ran"lpho Barbosa, Souzaflma^Aristeu Nonato, Arnaldo Fon-S,,?Sca? Card°so (Bôlôfa) e Joãor«IVeja c°roado do ruidoso sue-KsSie^nstltue ° objecto das c°-SmS^LSS **?*, oreanizadores, jáSM2fta i0^,35 Providenciasnecessárias, tendo sido encarregadoverda^eh0/^0^ semelh*nca de umatento* nl oePao P^asWiaca queScas m

as Iendas mytho-

Serão offerecidas ás quatro melho-res fantasias femininas que se apre-sentarem, ricos e lindos mimos comolembrança desse baile á fantasia queesta Turma ha cinco annos conse-cutivos vem realizando na quadracarnavalesca.

São doadores dos prêmios os srs.Oscar Martins, representante da fa-brica de meias de seda Gebara, e osr. Hugo de Araújo, da pharmaciaAbreu.

Uma excellente jazz-band impulsio-nará as dansas.

"AI DIDI"Cantado com a musica do samba

"Linda Flor".Letra de Euclydes Pereira — Pe-

reirinhaHumilde homenagem á linda se-

nhorinha Didi Caillet.1" PARTE

Ai Didi!Lindo mimo encantaoVFoi olhar p'ra vocêFiquei logo extasiado !Quem, que deante de vW:,De tua plástica perfeitaNão se sente maravilhad'E não se deleita ! ?

2a PARTEOh ! Caillet,Rica flor perfumada,Você é p'ra muita genteA Venus mais delicada,Mais, eu digo emfim,

. Que tu és do ParanáO mais bello cherubim!

ESTRD3ILHO (Bis)Escuta, afinal, linda diva,A tua beldade captiva !Tu és, certamente, a mais linda FadaPor muitos querida e por tantos

[sonhada !...' CONCURSO REGIONAL DE FEAL-

DADE MASCULINATOTÓ' & TATA' no ultimo nume-

io da A BATALHA informaram já ede modo claro aos interessados dopresente concurso, que não seriamapurados votos em candidatos que jáos não accimiulassem em numero dedez no minimo. Apezar disso, hon-tem, recebemos ainda duas e três ce-dulas neste ou naquelle nome, porsignal, até agora não citados. Apoia-dos no que ficara convencionado, nãoo? apuramos.

Repetimos que em menor quanti-dade âquella já estabelecida, nãoapuraremos. Está a coisa dita já deum modo tão claro que a não repe-tiremos. Quem quizer que vá jun-tandò um cédula por dia e nol-asmandem detx>is nuando attinjam ominimo fixado. E o poderá fazercom calma, porquanto só em meia-dos de fevereiro encerraremos o pre-sente certame.

Continuaremos affirmando, no om-tanto, que só apuraremos no mesmodia os votos que forem enviados atéás 18 horas, pelos relogios-pulseirasou até ás 6 horas da tarde, pelos deparede.

E' este o concurso de troça, fei-to porém, com toda a seriedade. Dei-xem passar o paradoxo. Elle seajusta nestas linhas como um avisode que não apuraremos votos quenão estejam nas boas regras damoral.

A apuração de hontem :Antônio E. Santo Amendoeira(barbeiro) 215

José Orlando Loponte (acade-mico de direito) 165

Sady Garibaldi (jornalista) . . 131Callais Sobrinho (graphico) . . 95Bastos Portella (jornalista) ... 70Arthur Menezes (antiga casaChevalier) 57

José Rocha "Caveirinha". (com-mercio) 50

Luiz Hollanda "Bororó" (em-pregado no commercio) 31

Gerfferson Craveiro de Sá (as-trologo) 24

TobicT; Paraiso Pimentel (estu-dante de medicina) 22

Osmar Fonseca (galã da scenamuda) 16

Antônio Rodrigues Ignez (bar-beiro) 16

José da Rocha "Caveirinha"(commercio) 15

Maneio Teixeira (jornalista). .. 15Castello Branco (medicou 14Manoel Francisco (commercio). 13Waldmarinho Cardoso Augus-

to (commercio) 13João ..Pedro (commercio) 13Argemiro Ferreira (funeciona-

rio publico). 10Cylo Souza Pinto (despachante

da Inspectoria) 10CORRESPONDÊNCIA DO

CONCURSOEleitores de Júlio Prestes — Não

apuramos os votos por terem ficadoaquém do numero minimo estabbele-cido. Ao demais, o candidato, comoé sabido, não reside nesta capital.

Alberico Teixeira — Não concor-damos co mo pedido, apesar dos ter-mos gentis da sua carta. Si o con-curso é carnavalesco e pândego quemal ha nisso ?

Reinado BichariaO nosso informante de palpites

não estreou mal aqui por cima, sibem que estava prevendo algum

. "desgosto"... "Sobre o palpite do"quadro" elle nâ0 "andou", mas. noentanto, quem jogou nas centenasque elle mandou inverter na "Con-solação" que eram os números 1 —3— 7 — 9 — 0 acertou no 071 que deuno 5o prêmio.

— "E' canja, mais não é de bode...Não "andei" n0 palpite que mandeique jogassem, que era o jacaré, mastive a sorte de negar no 5o prêmioa centena 071, por isso eu digo e re-pito : E' canja, mais não é de bode...Para hoje, eu tenho muita fé nob:eninno do "quadro", mas não des-prezo nunca os números aue eu nnn-do inverter na chapa "Consolação".

MANDUCAResultado d; hontem

Antigo — Gallo — 3149Moderno — Borboleta — 014Rio — Peru — 677.Salteado — Veado —. ::2° prêmio — Camello — 0031.3o prêmio — Peru — 37794o prêmio — Touro — 99845o prêmio — Porco — 8071

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6—14—54Invertidos em milha.es e centenasnos prêmios.

Para consolação0—1—2—3—9

Invertido em milhares e cetitenasnos lados.7—8—6—2—1

Invertidos unicamente em cente-nas.

LÜZCÃRLOSPRESTES

IMPORTADORProdnctos brasileiros em geral. Es-pecialmente café, herva matte e ma-deiras. Representações, commissoc!, econsignações. Buenos Aires (Republi-ca Argentina). Calle Gallo 1406. Es-quina Mansilla.

CONCURSO REGIONAL DE FEALDADE MASCULINAOs valiosos prêmios que serão offerecidos aos vencedores,

na Ponta do CalabouçoIo LOGAR — Um automóvel arrebentado, com três pneumaticos furados,e sobresalentes.2° LOGAR — Um caldeirão de barro, próprio para cozinhar peixadasou cozidos.íl Vno^R

~~ Dois nictros c 15 centímetros de zephir, para cuecas.4 LOGAR — Um terno de roupa usado, sem botões, mas com cordelservindo de cinto, para as calças.5° LOGAR — Uma garrafa de Ajrna de Colônia Correccional.Haverá ainda prêmios de consolação que vamos criar por subscripçâo

popiiiar éTOTÓ E TATA.

Alguns dados thea-trographicos deMARGARIDA MAX

Como funecionaram hontemos mercados

D^CAMn^T* d? MERCADOt&SnSl deu'se hantem em p°"

Encontravam-se os bancos estran-geiros no fechamento, com as caxas511116 80d.|v. e 5 5|B á vtota. ^

O dinheiro para o particular loicotado a 5314 e para o doilar 8S600notando-se certa falta de letras oifc-i cciclâs,O MERCADO DO CAFÉ' traba-hou todo dia em posição estável em-bora tendo menos intenso o movi-mento de vendas. No mercado a ter-mo em sua 2' bolsa, os negócios fa--maram-se mais um pouco, tendo-senotado melhorias, nas opções paraos diversos mezes os quaes oscilla-ram entre $050|$300.Bastante retraído foi o movimentode vendas nas BOLSAS DE TÍTULOSSobresaiam apenas vendas de apolic-;'tendosldo negociadas 657 diversasemissões ao portador a 704$ 1705$As acções do Banco do Brasil" fo-ram negociadas na mesma base' ar-terior de 400$000.NO MERCADO DE ASSUCARcontinuou desanimadora a posição Pe-Io governo do Estado do Rio, foi

'con-cedida isenção de impostos e demaistaxas, a uma usina de Campos pa-Í'nn^portar um lote de sacrifício deúO.OOO saccos.

As cotações geraes foram as se-gtunles:Preços para 60 kilos:Christaes novos, 23$00 a 25S00-Demeradas, 22$000 a 23$000; Masca-vinho. 22$000 a 23$000; Mascavo,22$000 a 24$000. '

Um biographo erudito affirmou hatempos que Margarida Max não erabrasileira, porque nascera na Itáliaonde vivera pelo longo tempo de doismezes! Ficámos sabendo' assim queMargarida veiu para o Brasil, paraSão Paulo, exactamente a tempo defestejar o seu primeiro trimestre deexistência.

O certo é que no Rio de JaneiroMargarida Max se apresentou comoactriz, a primeira vez, a 13 de novembro de 1920, na Companhia Al-zira Leão, no Theatro Lyrico. Veiuporém, a ser conhecida realmente, notheatro Trianon, na Companhia Abi-gail Maia, onde principiou pelas"soubrettes", evidenciando graça especial. Interpretou em segutóa pa-peis de maior responsabilidade, tor-nando.se "patroa", na comedia "Avida é um sonho", de Oduvaldo Vi-anna.

Mais tarde, quando aquelle escri-ptor e empresário organizou a Com.panhia que inaugurou o TheatroCentenário, Margarida foi actuar naquelle elenco. Voltou ao Trianon emseguida e partiu dahi em "tournée"com a Companhia Abigail Maia pa-ra São Paulo, e para Monte vidéo eBuenos Aires.

Quando se fundou a CompanhiaProcopio Ferreira, sob a direcção deChristiano de Souza, no TheatroRoyal, de São Paulo, Margaridaoecupou logar principal no conjunto.

Depois, foi attrahida para o theatro

de revista, apparecendo no Recreio,ao lado de Maria Lina e Alzira Leão,na companhia organizada pelo escri-ptor Cândido de Castro. Ao temi»em que o escriptor e homem de thea-tro Eduardo Victorino fundou noTheatro Lyrico uma grande compa.nhia de revistas, Margarida surgiucomo estrella, definitivamente. Dahi,voltou ao Recreio, para a companhiaque tomou o seu nome e foi a pri-meira Companhia Margarida Max.

Desde essa época, como estrella-empresaria, esteve, com suecesso, nostheatros Carlos Gomes, S. Pedro,Palácio Theatro e Republica. VisitouS. Paulo varias vezes, obtendo gran.des triumphos. Quando o escriptorVictor Pujol promoveu no segundodos mais antigos jornaes do Rio deJaneiro um plebiscito popular, Mar-garida Max foi eleita "Rainha dotheatro".

O Trianon, portanto, onde Marga.rida estreou na comedia de HeitorModesto, "A boa mama", é em quea hoje estrella.empresaria começoua ser consagrada no Rio, e onde ver-dadeiramente iniciou a sua rápidae fulgurante carreira. Por tudo isso, asua reappariçáo, de depois de ama-nhã, no theatro da Avenida, comoprotagonista da comedia em trêsactos com que Jayme Costa ali rea-liza a sua recita festiva, constitueum acontecimento marcante notheatro carioca.

Com o amor não se brinca'

A Empresa Serrador organizaa "troupe" da "Pequena

Comedia"

âémèm !

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Mathilde CostaEm São Paulo, onde ingente

crise theatral vem derrotando asmais pujantes iniciativas, estãoas empresas cincmatographicasaproveitando-sc da p-ecaria situa-ção do theatro, organizando pe-quenos conjuntos para comple-mento ãe programmas de films,qando não contratando com-panhias em estado financeiro me-nos prospero, para o mesmo fim.

A empresa Serrador, por exem-pio, acaba ãe formar uma troupede comédias ligeiras pura o cine-ma "Royal", da qual fazem parte,entre outros elementos, Raul Soa-res, Arnaldo Lima, Graziella Di-niz, Mathilde Costa e IracemaLamar.

Festivaes em homenagem aoCorpo de Bombeiros e á Ca-

sa dos Artistas —No circoHoldem

Está sendo organizado com todoo carinho, o programma, das festascarnavalescas que serão realizadas noperíodo de 31 de Janeiro a 10 de Fe-vereiro, no Circo Hodelm, installadona esplanada do Castello.

Nessas festas, que serão iniciadasna próxima sexta-feira, com umagrande funeção em homenagem aoCorpo de Bombeiros e em beneficioda de musica, nessas festas dizia-se fará exhibir um excellente grupode gymnasticas dessa querida cor-poração militar e sua respectiva ban-da de musica, nessas festas digia-mos, se fará interessante concursocarnavalesco, cujas, bases estão sen-do organizadas e que interessarão 03nossos melhores clubs carnavalescos.

Na funeção do dia 10 de Fevereiro,ultima do interessante pleito, e queserá em beneficio da Casa dos Ar-tistas, entre os numeres de grandeatracção, haverá uma parte da qualfarão parte os melhores artistas danossa Capital e uma grande batalhade confetti.

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'CJLxÍBs «©ida.

Concurso repional de fealdade masculinaSecção carnavalesca de "A BATALHA"

QUAL O MAIS FEIO DOS NOSSOSELEGANTES

VOTO EM

PIIOFIESAO, EMPREGO OU DESOCCUPAÇAO DO CANDIDATO...

¦ «¦«.¦¦.. ...... t f ( ft ^,

Uvva escriptora feminista, a senho-ra Gina Lombroso, organisou, uma es-tatistica, segunda a qual se verificater a mulher invadido o profissiona-lismo masculino, em represália aohomem, que se apossou ãos misteresfemininos.

Assim, cila enumera as profissõesda mulher, que foram abraçadas pelosrepresentantes ão nosso sexo: "tail-leurs pourdames", fabrico ãe rendase bordados á machina, lavanderia,passamaria, confeitaria, cozinha,,industrias têxteis e muitas outras queseria enfadonho discriminar.

0* SÃ* í:

A escriptora asstgnala no seu com-mentario: "Na America, o paiz queé chamado o reino das mulheres, aproporção em 1906, era, mais ou me-nos, a mesma. O numero de malhe-res empregaâas nas industrias mas-culinas era certamente muito grande,e as profissões invadidas mais varia-das. Mas o numero dos homens em-pregados nas industrias femininas erainfinitamente superior".

Dahi a "revanche." Dahi a inva-são feminina ao profissionalismo mas-culino. * * *

E essa invasão tem sido ultima-mente um verdadeiro acinte á acti-viãaãe masculina.

E' sabido, que, na America, naFrança, na Allcmanha, na Scandina-via e ainda em outros paizes, as mu-lheres oecupam cargos electivos eadministrativos. A Rússia ]a teve asua diplomata, com representação noestrangeiro. A America possue umaque é prefeito, sem contar outras in-vestiduras em cargos equivalentes. AInglaterra severa tem uma ministroãe Estado.

Nas profissões liberaes, cilas já ít-veram accesso ha muito tempo. Ago-ra, nos chega a noticia de que no Mc-xico, foi organisado um corpo poli-ciai feminino.

» * *Vô-se bem a proficiência com que

essas damas poderão exercer a mis-são que lhes foi confiada.

Uma mulher por si jà c uma creu-tura perigosa. Imaginamos agora oque. não fará uma mulher polivial,roni a incumbência secreta de espio-var ou trair...

•í * »A historia no.i km demonttrado

os ardis, as intrigas, as pcrfiãias deque ellas são capazes. Mas ainda quenão tivéssemos um exemplo — umexemplo frisanie como foi Catharinade Médicis — seria fácil conceber osfactos, os episódios, os incidentes.

# # #Espionar um político que caisse nas

iras do governo! Seguil-o! Conquis-tar-lhe a confiança com um sorrisodiabólico!... Cair-lhe nos braços...E, depois, a traição, como o ultimoacto da comedia!...

* * *Fazendo policia de costumes, ella

não seria menos preciosa.Figuremos um casal de namorados

no Sylvestre.A policial espiã está no encalço dos

felizes amantes. Um guarda, com aresde cerbero, solennemente fardado,pódc despertar suspsitus, a um parãe namorados, que se afaste para osrecantos edênicos da cidade. Umamelindrosa — nunca! A espionagempôde ser exercida por ella com amaior efficiencia. E, consequentemen-te, a moralidade dos costumes estásalva.

Em todo caso, ha o reverso da me-dallia.

Imaginemos os chüiquss de que nãoseria capaz uma caravana policial fc-minina, em conflicto com os desor-deiros de São Carlos ou do morro aaMangueira.

BASTOS PORTELLA.

ANNrVERSAKIOS* V

Fazem annos hoje :As senhoras :Andina Favila Parodi; Juvita Gui-

marães; Alice Arruda Malafaia; Lau-ra Meirelles; Beatriz de AlbuquerqueGalvão; Luiza Machado da Silva;Olympia de Cnstro Silveira; ElviraSampaio Witkini.

As senhoritas:Arteobbella Frederico; Alva, filha

do sr. Arlindo Leonc; Carmen, fi-lha do sr. Kiiul Duprat; Ilka. filhado ar. Eduardo Bencvides; Guiotrmr,fllhii do (Ir. Antônio Azeredo Gon-çulve.s; Dolorc» do Souza Pinto; Dia-nlra, filha do commandantc BnislleuAlves Penna,

O* Ncnhnm:I)r, Olympio de Ciutro; Sinmln de

Faria; Arthur Moreira do Ollvitra;

Rodolpho Vaccani; José OlivioUchôa; Augusto Paes Leme; MarioLeite Valverde; Arlindo Mello; Lin-coln de Freitas Filho, Mario PintoRibeiro; Sebastião da Costa Macha-do; Arlindo Mello; Carlos Martins deCarvalho; major Francisco de PaulaSilva Lopes; coronel João de SouzaLaurindo; Domingos Murtinho Tei-xeira; Victor Sá; 1" tenente DeliinoJosé Calazans; Raul Sampaio; Po-lypio César Ribeiro; Affonso Gomesde Paiva.NOIVADOS

Contratou casamento com a senho-rita Aracy Almeida, o Sr. AntônioFerreira Neves, da Policia Militar.CASAMENTOS

Realizou-se o casamento da senho-rita Déa Dulce C. Guimarães com o1° tenente do Exercito, Mario Men-des de Moraes.

Ambas as cerimonias realizaram-se na residência da exma. viuva, ma-rechal Carlos Eugênio, em Copaca-bana.

Realizou-se no dia 23 do cor-rente, na cidade de Barüacena, noEstado de Minas, o enlace matrimo-nial da senhorita Rosalia Martins daCunha, filha do lallecido engenneirodr. José Martins da Cunha, com osr. Miguel Garcia de Paiva, do com-mercio daquella prospera cidade ml-neira.NASCIMENTOS

Acha-se cm festas, o lar do nossocollega de imprensa, sr. Tristáo Fon-seca e de sua exma. esposa d. HebeAndrade Fonseca, com o nascimentode uma interessante criança que. napia baptismal, receberá o nome deMaria Paula.FESTAS

No próximo dia 30, realizar-se-ã afesta dansante que o Club Central, deNlctheroy offerece a sua lutura dire-ctoria.

mm. -'-"WBÊm

lü BiBelmira de Almeida

E' este o titulo da peca q,.-*,hoje e amanhã, será levada noLyrico, pela Companhia Belmira.Odilon.

Trata-se de uma comedia cm3 actos, ãe Armond e Gerbidcm,de modernos costumes parisien-ses, um dos grandes suecessos dotheatro francez moderno, em tra-dução u.e Edmundo Lys.

São interpretes de "Cora oamor não se brinca", além ãí.Belmira e Odilon, Dulcina de Mo-raes, Plácido Ferreira, Luiza Na-zareth e Corãelia Ferreira.

Dia 30 volta à scena "Chauf-feur", a linda comedia de JoracyCamargo, em festa dos motoris-tas, apurando-se o concurso de"az do volante", do semanário"O Football", e fazendo-se entre-ga da taça ojjerecida por OdilonAzevedo.

A "TrMóló" no ChileAqui estâ

.ítala Fcr-r cir a. a

actrmnhnbrasileira

que, com Jcr-colis, crioufama c mBuenos Ai-res, para anossa rc-vista.

Emboranão saben-do apre-

enãer c «tutido dos commentariosda critica portenha — que cnal-teceu os números de nosso folk-lore, apresentados na "Trolólú\condemnando os "pastiches" pa-risienses — a companhia de ítala,fundida á Pclayo-Amadori, loipara o Chile, onde continua bri-lhando.

O jornal chileno "Las ultimasnoticias", , por exemplo, repete.a propósito da "Trolólõ", os lison-jeiros conceitos de "La Nacion",e de "Caras y Caretas", sobre oconjunto brasileiro-argentino derevistas."Theatro Cômico", em

Nictheroy

LEIAM BREVEMENTE:"SARABANDAILLUMINADA"

IM 11 ¦ M A S IH',HVLDETH FAVILLA

Lia Binatti

A Companhia de Theatro Co-mico, excellente conjunto de pe-quenas comédias que acaba de rc-gressar de uma tournée co Sul,vae dar uma serie de espectaculosno Central, cm Nictheroy.

Sabbado, será a sua estrea, coma peça "Que. typo sympalhico",

Entre as figuras do "TheatroCômico", desiacam-sc Lia Binai-ti. Dulce de Almeida, .AugustaGuimarães, Lccticia Flora, Ma-noelino, Durões, Stuart, FernandoRodrigues, Roque da Cunha e ou-tros artistas queridissimos denosso publico e da elegante platcada capital fluminense.PEQUENOS NOTICIAS

THEATRAESSerá hoje, no Trianon, a "Ncite cie

Fortes", festival do Delorges Cami-nha e Aurélio Corrêa dedicado aocampeão internacional de footballAgostinho Fortes, e com excellenteprogramma. Alem de Margarida Max, Ma-neel Durães, o fino actor brasileiro dedeclamacão, tomará parte no festiva)de Jayme Costa, quinta-feira proxi-ma.

Esteve no Rio, a negócios, o srJosé Soares, figura de destaque emnosso meio theatral, distineto secre-tario da Companhia Procopio Ferrei-ra, ora cm São Paulo.

ESPECTACULOS DEHOJE:

LYRICO — "Com o amor não swbrinca", comedia, Belmira-Odllon, 20o 22 horas.

TRIANON — "Nenen", convdmJayinc Costa, 20 o 22 hora».

RECREIO - "Dá nella I". revlí-ta, Aracy Cortes, 19,45 e 21.45.

cawno "Rlo-Follleu", revista,llir. .Jnnot, 20,30, 21,30 U 22,30.

imiknix Varlodndwi, cmpriv»»Kauímtmn, üi.no, it),:m o 22 lvrus.

Page 7: Ir '(-' GOVERNO da Republica, a serviço São Paulo sem theatros …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1930_00033.pdf · 2012-05-06 · adulteração da lei do processo eleitoral

A BATALHA Rio 'de Janeiro, 28 . 1 - 1930 Pagiiia 3m mim l ím

1 corria de domingo, no MrPerita! venceu facilmeote a prova CriaçãoBrasileira - luesuo veoceo o prêmio "lati

lob" e íuéanetie o "Centro de Cnrooislas Spor-as ias provas de fundo de proirammait

Sem a canicula tão communi destes dias de janeiro, na chuva impertinente que ul~iimamente vinha caindo sobrea cidade, transcorreu anima-da a corrida de ante.hontemno prado do ltamaraty, em fa-vor do Centro dos ChronistasSportivos.

Graças á boa vontade de to-dos, a parte technica esteve,além da expectativa maisoptimista s foi relativamentebrilhante a social.

Feijò, num final fácil, abriua tarde com llan, abatendoGavroche, que regulou o trainda carreira.

Ao mesmo profissional cou-hc, logo depois, conduzir, qua-si de extremo a extremo, o se-gundo vencedor, Patrícia, quenão se apercebeu sequer, nosderradeiros momentos, da tre-menda atropelada de. Bocác.por dentro.

O "encabulado" Lombardo,para gáudio dos seus respon-saveis, foi o victorioso da ter-ceira prova, em que, correndoc.ollocado, logrou derrotar, napartida final, a favorita Bo.nina.

O filho de Prender Dia-mond achou um bom pilotoem Mariano Conceição.

A esperada Tosca não cor-respondeu, no prêmio

"Com-mendador Seabra", á fé queos aposladores depositaramem suas palas. Prosa, monta-da por Snarez, ganhou de poíi-ta a ponta, sendo fortementeatacada nos últimos metrospelo

"aluado" Prophela, queencontrou em Conceição amunheca de seu agrado. De.pois de falharem dois grandes

favoritos, vciu a victoria dePortugal, victoria fácil, muitofácil, mesmo.

Feijó foi o seu piloto.Contra todos os prognosti-

cos, o Thermogene, Tucano,venceu em canler a carreiraseguinte, montado por BraulioCruz.

O pensionista de RicardoCruz apanhou a ponta no pu-Io e não mais perdeu.

Aproveitando-se magníficae optimamerite da encarniçadaluta entre Don Soares e Ibe-rico, que correram empare.Iliados do portão do ltamaratyao fim da recta do rio, aégua Suginette, impulsiona,da com tactica pelo mo-desto bridão nacional Ignaciode Souza, ganhou a carreiracm homenagem ao Centro be.neficiado. Collocou-se em ter-ceiro e na recta final, quandoIbérico se entregava vencidoe Don Soares despontava umtanto fatigado, appare.ceupara derrotal.o por dois bonscorpos.

O ultimo pareô ainda nãofoi abiscoiiado pelo eleito dopublico.

Thestor esfuziou na van-guarda e não se deixou maisalcançar. Dirigiu-o Saluslia.no Baptisla.

Terminou, assim, ainda ce-do, pois os relógios marcavamseis horas c meia, a interes.sanle reunião, para cujo êxitomuito contribuiu a criteriosae feliz actuação do starter, srHamilton de Souza, convidadopelo Centro de ChronistasSportivos para substituir o of-ficial, ora em goso de fériasnuma estação d'água.

A corridago no

de domin-ClubJockcy

Para a corrida de domingo proxl-mo, no Hippodromo Brasileiro, ficouorganizado o seguinte programma:

| 1" CARREIRA!tf tf

Prêmio "Ebro" — 1.300 metros —4:00005000 e 8005000.

Ks.( 1 Ginota 521|

( " ürca 52( 2 Ubâ 54

2| 3 Gaivota 52( 4 Xará 52( 5 Paxiu'ba 52

3 " Xiba 52( 6 Gaúcho 54( 7 Nelly 52

41 8 Margiana 52( 9 Negaça 52

li' CARREIRA,tf tf

Prêmio "Bocào" — 1.300 metros —3:500*000 e 7005000.

Ks.( 1 Ribatejo 49

11( 2 Criticona .. 50( 3 Político *. 50

( 4 Canchero 55

( 5 Gran Capitan 543|

( 6 Lugo 56

( 7 Prosa 5141

( 8 Boyero 48yt y,

, > C A R R E I R A |tf tf

Prêmio "Calepino" — 1.500 metros3:50005000 e 7005000.

Ks.( 1 Danúbio 50

1|( 2 Sonsa 50

( 3 Thestor 53ai

( 4 Geranio 55

( 5 Japurá 483|

( 6 Carmelita 54

( 7 Alvorada 53«I

( 8 Gladiador 56_ y,

|4* CARREIRAtf tf

Prêmio "Solitário" — 1.600 metros3:500$000 e 7005000.

Ks.1-1 Itabira 52

( 2 Urubu' 542 I

3 Neptuno 54

' 4 Uigente 5231

( 5 Cunucc .. 50

U Ursel 624|

7 Josophua 54

ty, .,,.„., X,

,5* CARREIRA.tf tf

Prêmio "Xaréo" — 1.600 metros4:0005000 e 8005000. Ks.

( 1 Bocáo 52H

( 2 Warloisk .. 52( 3 Propheta 56

2|( 4 Tosca 53( 5 Monte Sarmiento 49

3|( 6 Gran Capital 47( 7 Cerbére 50

41( 8 Balila 56

tf _- tf|6> CARREIRA'tf tf

Prêmio "Tosca" — 1.500 metros —3:5005000 e 7005000.

Ks.( 1 Moreninha .. 5411( 2 Calliopa 48( 3 Alvorada 512j( 4 Bonina 53( 5 Vulcania 48

31 6 Criticona .. .. 52( 7 Sonsa 47( 8 Anette ,. ,. 48

4| 9 Japurá 49(10 Porte d'Airain 54

tf tf|7" CARREIRAtf tf

Prêmio "Rafale" — 1.600 metros —4:0005000 e 8005000. Ks.1—1 Dynamite 542—2 Solitário 533—3 Ravissant 534—4 Uadi 53

( 5 Pardal 5151( 6 Viola Dana 56

tf ... tf| 81 CARREIRA!tf tf

Prêmio "Souakim-Cardito" —1.600metros — 4:0005000 e 8005000.

Ks.( 1 Cardlto 56

II( 2 Rico .. .. 54( 3 Souakim 53

21( 4 Ventajero 55( 5 Ulises 53

31( 6 Aveiro 56( 7 Rafale 54

4| 8 Ultimatum 53( 9 Balila 51

tf ______ ______tf| 9" CARREIRA'tf -tf

Prêmio "Dynamite" —1.600 metros3:5005000 e 7005000.

Ks.1—1 Calepino .. 49

Lageado 48Tietê 50

Lomburdo BOí) Hindu1 52

Tucano 52Yáru, 40

Eeaíeiiessaá

aseente...

Tres opiniões diflerentesI sobre um assumplo único

Vá alguém acreditar que a verda-de é única !... .......

Tres cavalheiros respeitabilissimos,assistiram ás partidas de hontem, etodos tres têm opinião muito diífe-rente sobre o valor do starter quehontem estreou :

Um nos disse:Isto não é dar salda. Os jockeys

é que estão partindo quando julgamconveniente. Partida é mandar ali-nhar, parar e largar. O que se estafazendo até este ultimo pareô é coisadifferente.

Outro nos falou assim:Apenas deu duas partidas boas:

a primeira e a segunda. As demaisnão crestaram. Bonina saiu escapa-da; Warlock saiu prejudicado; Ursellargou em movimento; Tucano saiualguns dias na frente; e Cavaradossifoi prejudicado e outras coisas mais...

Um terceiro disse assim :O íomem esteve superior! To-mara que seja sempre assim. Nãoteve nenhum animal parado e todospartiram juntos. Isto de um ou ou-tro prejudicado ha de sempre ha-ver. Ha no Jockey Club e erri todo lo-gar onde ha corridas. O homem es-teve superior!

Qual dos tres está com a razão ?Ahi estão tres depoimentos nteres-Ahi estão tres depoimentos interes-santes que vehiculamos para se jun-tar ao do leitor. ,

o top-weisfi! Hoyal Carlevantou a prova básicaS. PAULO, 26 (A. B.) — O Jockey

Club realizou hoje mais uma excel-lente tarde de corridas, com os se-guintes resultados:

Io pareô "Experiência". 1.609 ms.Prêmios: 3:000$000 e 600$, Vence-ram: Eloa (G. Godoy); Maleva (G.Brene); Gondoleiro (O. Mendes).

Tempo: 107". Poules: simples,355300; dupla, 39S700.Placés: 1», 15$300; 2°, 26S400.

Movimento do pareô: 7:3105000.2o pareô: "Hipodromo Paulista-

no". 1.700 ms. Prêmios: 3:000S000 e6005000.

Venceram: X. Raio (J. Escobar);Ebe (S. Godoy); Factotum (G. Gre-ne).

Tempo: 113" 2|5. Poules: simples,475800; dupla, 3265500. Placés: Io,225200; 2", 23S500.

Movimento do pareô: 12:0225000.3o pareô: "Progredior". 1.100 ms.

Prêmios: 3:0005000 e 60OS00O. Ven-ceram: Ulea (G. Guerra); X. Rei(A. Arthur); Itatiaya (C. Fernan-dez).

Tempo: 65". Poules: simples,1695700; dupla, 1895500. Placés: Io,235200; 2o, 33S800; 3-, 145600.

Movimento do pareô: 18:7505000.4" pareô "Consolação". 1.609 ms.

Prêmios: 3:0005000 e 6005000. Ven-ceram: Forrobodó (S. Greme); Kip-per (T. Baptista); Palospavos (G.Grene),

Tempo: 107". Poules: simples,185800; dupla, 335900. Placés: Io,175600; 2o, 19$700.

Movimento do pareô: 18:8145000.5o pareô: "Excelsior". 1.650 ms.

Prêmios: 3:0005000 e 6005000. Vence-ram: Tops (G. Guerra); Iso (G.Grene); Donata (O. Mendes) —Nota: Alcina II não correu.

Tempo: 109" 1|5. Poules: simples,255200; dupla, 205400. Placés: 1»,115400; 2°, 115500; 3». 155600.

Movimento do pareô: 21:1545000.6o pareô: "Emulação". 1.800 ms.

Prêmios: 3:0005000 e 6005000. Ven-ceram: Reparo (G. Grene); Fosca-rina (A. Arthur); Servando (E. Gon-çalves).

Tempo: 118" 3)5. Poules: simples,26S200; dupla, 30$800. Placés: Io,175200; 2°, 14S500.

Movimento do pareô: 23:6045000.7o pareô: "Combinação". 1.700

ms. Prêmios: 3:000*000 e 600$. Ven-ceram: Vai Doré (G. Guerra); Pe-lintra (J. Escobar); Rosetta (X. Gu-tlerrez).

Tempo: lll" 4|5. Poules: simples,195200; dupla, 33$900. Placés: Io,135500; 2». 23S700; 3o, 79*600.

Movimento do pareô: 25:8925000.8o pareô: "25 de janeiro". 2.000

ms. Prêmios: 10:0005000 e 2:0005.Venceram: Royal Card (G. Grene);Therezinha (G. Guerra); Thebaide(T. Baptista).

Tempo: 133" 1|5. Poules: simples,18SO0O; dupla. 735200. Placés: 1°,165100; 2°. 305600.

Movimento do pareô: 26:9945000.9» pareô: "Mixto". 1.650 ms. Pre-mios: 3:0005000 e 6005000. Vence-ram: Perrier (C. Fernandez); Hu-

lha Branca (P. Mendes); Predile-cto (G. Guerra).

Tempo: 110" 1|5. Poules: simples,305600; dupla. 455400. Placés: Io145200; 2», 155800; 3o. 16S700.Movimento do pareô: 26:1145000.Movimento geral: 18056545000. Raia

No Rio Grande do Sul

RAFLES DESTA VEZ GANHOU!

PORTO ALEGRE ("A Batalha")— São os seguintes os resultadosdas corridas de hontem em Moinhosde Vento:

Io pereo — 1-100 metros — "Jan-dyra" e "Esperança"—Tempo73112;

2» pareô — 1.500 metros — "Ra-fies" e "Zlrska" — Tempo 98".

3o parco — 1.500 metros _"Eva"e "Voadora" — Tempo 99 2|5".

4o parco — 1.500 metros7— "Opa-Ia" e "Rosina" - Tempo 98".

5" pareô ~ 1.500 metros— "Cayul"o "Rcnombrada" — Tempo 97 1|5"

0" pareô — 1.600 metros — "Sup-plemonlo" c "Sendero" — Teni|M>104 4!5".

7" parco — 1.400 metros .. "liouxlnol" <; "Ulorlu" — Temi» D3 4|5",

ipressíese estro a o b

Ouvindo o feliz starter-ama-dor sr. Hamilton de SouzaDomingo á tarde, ao terminar as

corridas appareceu na sala de im-prensa o sr. Hamilton de Souza, quehavia acabado de s° desobrigar mag-nificamente da espinhosa tarefa dejuiz de partidas.

Os parabéns surgiram de todos oslados

Muito risonho e agradecido o aca-tado turfman teve estas modestaspalavras:Não mereço isso. Os jockeysportaram-se bem: fui feliz.

Se elles procedessem sempre as-sim...

Precisou applicar alguma vezenergia? perguntaram-lhe.

Multei em 505000 e só os jockeysSuarez, Armando Rosa, Reduzino eRamon Rodrigues.

Mais gente chegou e o feliz starfcramador foi assaltado pelos abraços.

Cavador mudou de donoAgora, definitivamente destinado

á sella. foi adquirido pelo sr. ÂngeloMarques o cavallo Cavador,

Ernani vae a S. Paulo e levaíbacy e Vicfoy

Ainda esta semana deve partirpara S. Paulo, o treinador Ernanide Freitas que levará as potrancasIbacy e Vichy que deverão tomarparte na próxima prova destinadaa esta class^ de animaes.

DERBY-CIUBREUNIÃO DE DntECTORIA

Para julgar a sua corrida de do-mingo, reune-se hoje a directoria doDerby Club.

Não é preciso uma indagaçãomaior para se predizer que alémdas multas do starter, não ha maisoutras penalidades.

Menos um para a carrida dedomingo, no Jockey ClubO cavallo Warlock mancou forte-

mente na corrida de domingo noDerby.

O pensionista de Euclydes Ribei-ro não poderá tomar parte na cor-rida do próximo domingo, no Jo-ckey Club,

THEATRO S. |ÜSEEmprosa Pasclioal Segrcto

Sessões continuas a partir de2 hora.

HOJE — CINEMA SONOROA empolgante supor-produocão

synchroniznda:ALTA TEAIÇÃO

Com o grande EM1L JAN-NINGS, cuja voz se ouve: LE-WIS STONE, FLORENCE VI-DOR o NEIL HAMILTON.

Complementos — "MINHALINDA BONEQUINHA", do-senho animado e svnchronizado;PAKAMOUNT NEWS (Novidn-dos Internacionacs), synehroni-zados.I

Quanto daria a minha poule...A seguir, estão os rateios eventuaes

(Ias carreiras disputadas, domingo, noDerby-Club:

tf tf| 1* CARREIRA |tf tf

PONTASZelindia . „ ,., ,.. ,,Margiana „; „ ,„ K ,„LíUU. • (• 1»! W '• [-1 w •ltílll a '. t»: t«j !•¦ M • 1*1Gaúcho . ,.. ,.: ,., ,. ,„Gavrocho . ,., „, ™ „JNCgí-Ç-l ,,, t»; |i| Ht M li)

53.2C.O

64.4304.2

72.845.645.0

88$900788*20073*40015*50064$900

103*700105$100

Total M ¦« ., 591.DUPLAS

Zelindia.Margiana - Caid.,Itan - Gaúcho.Gavrocho - Negaça-,

12.13.14.22.23.24.33.34.44.

19.8 273Í300140.0 38500033.8 1605100

4.6 1:1765600144.4 37540027.2 1995000

130.4 385800160.6 335700

6.8 7955800

Total.tf

676.6_______ tf

I 2' CARREIRA |tf tf

PONTASBocáo ••¦ ,.,...,.; . ,. „ 279.2 275900Ribatejo 115.4 67$500Patricia-Kiri Kiri., 335.4 235200Criticona M . ,, ,.; ,., 190.8 395300Vulcania ,.. „ ,, _, ,» 45.8 170$000

Total . ,., ,, M 973.SDUPLAS ¦

Bocáo.Ribatejo.Patricia-Kiri Kirl«Criticona - Vulcania..

12 87.4 93580013 327.4 25500014 155.6 52560023 102.2 80520024 53.0 154570033 91.4 89560034 170.0 48520044 38.0 2155700

I- -

Total 1.025.0tf tf| 3" CARREIRA |

y.PONTAS

Lombardo « „ . „ „ 233.8 395700Lageado „ « M M „ » 73.4 1265600Geranio M M ,« „ . M 111.2 83$000Bonina „ „ „, ,< *,. >, 588.6 155700llindú .., ,..„«_,,.. 155.4 595800

Total . 1.162.4

\DUPLAS

Lombardo.Lageado-Goranio.,Bonina-llindú..

23 161.0 65*40024 546.0 19*20033 27.2 387*20034 323.6 32550044 258.8 40.000

Total 1.316.6tf __ tf| 4» CARREIRA

tf

Carolino ««,„„««. 38.6 344*700Prosa .. ,., ,. u, . 1U „ 180.8 73*500Propheta re „ H « „ 141.6 93*900

Total ,« „, ,.. . 1.663/'DUPLAS

Warlock - Tosca.Politico - Carolino.,Prosa.Propheta.-

11 495.2 28*00012 547.0 25*40013 220.0 63*20014 236.8 58*70022., 42.0 331*00023 90.2 154*20024. 71.0 181*80034 36.8 378*000_,- __, „

Total 1.739.0tf tfI 5» CARREIRA |tf tf

PONTASPortugal M ,_ n . ... 707.4 15*600Josephus „_,„,,„ 135.0 89*100Noptuno „„_,„. 71.6 140*200Urubu ,. „ „„,„,.« 111.6 98*900Urscl „.,«_,„„„ 354.4 3,1*100

Total ,, „¦ ..• v 1.380.0DUPLAS j1 Portugal. f

Josephus - Ncptun»Urubu - Urscl»

13 314.6 35*80014 722.4 15*60033.. 36.2 312*00034 198.8 56*80044. 139.8 80*700

Total 1.411.8

| 6' CARREIRA |tf tf

PONTASIbO.rn_n.rn .« „ 345.6 39*800Pardal ,.„,»,«„_ 668.0 20*600Valoto M m • m m 234.4 59*800Oalepino „,_„„„„ 319.6 43*100Tucano „„«_.„ 159.4 86*400

Total „ „ .. ... 1.723.PDUPLAS

1 Ibo.Pardal - Valeta-Calepino - TucanG.-

13. 551.0 26*70014 293.0 50520033 298.0 49*300

34, 571.2 25*70044 126.4 116$40G!

Total 1.839.6V, ____________ y

I 7» CARREIRA Itf'

PONTASIbérico ™ „ . «. n - 656.4 18$800Suganetto M H _, m _, 161.4 76*500Rico „ w „ . „ _ 108.8 113$600ÍAveiro ,..,., w w „ „ _ 68.6 180$100Don Soaros . _, „ „ 502.0 24*600M. Sarmiento „ _ „ 47.8 258*500

Total ,., ,., ,_ ,« 1.545.0DUPLAS

' 1Ibérico, J.Suganette., ¦'

Rico - Aveiro-, iDon Soaros - M, Sarmiento".

12, 251.6 58*40613 172.2 85*200UM... 900.8 16*30023 42.8 344*00024 184.2 79*80033...... 20.0 734.90634 189.6 77*50044 76.2 _93$r>°fl

_¦¦-, ¦¦,,.«

Total 1.837.4A» __ AM

I 8* CARREIRA |tf!PONTAS

Tietó ,„_„__.„ 273.6 38*»WThostor ,., ,.,„„__, 179.0 59*400Cavaradossi „, „ „ ,« 593.0 17*900Homenagem „ M „ „ 153.0 69*600Secretario „ w „ _ _ 132.6 80*300,

Total „ . ... ., 1.331.»DUPLAS

Tietê.Thestor,Cavaradossi *Homenagera:«Secretario.,

12. ^13.2 125*20013, 589.0 24*00014, 102.0 138*90015. 81.6 173*70023, 234.8 60*30024, 69.2 204*80025 33.2 427*00034 280.2 C0*50O35.,... .„ 219.6 64$50O45 49.4 286*90Q

Total........ 1.772.2

tanta das glfflíl

Warlock mm» . ¦«J OSCíl • [¦; ij »: m t>; n

Politico

PONTAS433.4 30*700609.4 21*800259.8 51*200o 1-1 It tM

T"AÇA CONDESSA DE FRONTIN — A ENTREGA DO1 TROPHEU AO VENCEDOR

A Taça Condessa de FrontinNo intervallo entre a sexta e se-

tima carreira, o dr. André Gusta-vo Paulo de Frontin, num requintede gentileza, elle próprio foi a salade imprensa e cumprimentando oschronistas ali presentes, convidou-ou para assistir á entrega da Ta-ça "Condessa de Frontin", que sedeveria realizar na tribuna da di-rectoria, entre a sétima e a oitavacarreira.

Effectlvamente, na oceasifio apra-zada, reunidos todas no local indica-do, á vista do valioso trophéo, to-mou a palavra o dr. Cleantho Je-quirlçá, que fez brilhante 0 elo-quentemente, o histórico da instí-tulçao da Taça, sonhada por Adjnl-mo Corrêa, organizada pelo oradore realizada pelo Conde de Frontin,presidente do Derby.

O dr, LafnyeUo de Barras, comeloqüência, tomou a palavra c, «ali-dando (>'i chronlstnii, fez () cloulo doconcurdo o l>or fim pediu uo dr.

Frontin que elle próprio passasse asmãos do vencedor o bello trophéo.

O dr. Frontin falou agradecido esensibilisado pela distineção emque se cultuava á memória de suafidelissima esposa, e terminou pas-sando ás mãos do representante do"Dario Carioca", sr. Lauro da Cos-ta Pereira, a Taça "Condessa deFrcntin".

Costa Pereira em rápidas e com-movidas palavras, fez o seu agrade-"imento, em seu nome individual eno de seu jornal, salientando queos louros dessa tarefa cabiam tam-bem ao seu companheiro de traba-iho Alberto Smlth e ao chronlstaSatyro da Rocha, que por algumtempo foi chefe da secção.

Todas o-s discursas foram multoapplaudidofl e foram servidos docesn champairno aos convldadou queeram mull-fw, inclusive a famíliaFrcr.itIn o varluu outnw (|c iionioCHCÓI HOClHl,

Damos abaixo o movimento technl-co da corrida, realizada ante-hontem,no prado do ltamaraty:

tf tfII* CARREIRAItf tf

10 — Prêmio "Abilio Margarido" —1.500 metros — 3:500$ e 7005000.

ITAN — zaina, 3 annos, 51|52 ks.,Brasil, (Rio de Janeiro), porPenny e íllle de L'Air, cria-dor Alfredo Rocha, proprietáriosp: Padüha & Oliveira, trei-hador Trajano, jockey Feijó.... Io

Gavroche, 53 ks., Reduzino 2oNegaça, 51 ks., Rosa 3cCaid, 53 ka., Braulio 4°ZelindiaJ 51 ks., Suarez ......... 5oGaúcho, 53 ks., Irenio 6°Margiana, 51 ks., Ramon 7«

Tempo: 98" 2|5.Um corpo e meio do Io pára o 2»

e deste para o 3o, tres corpos.Rateios: do vencedor, 155500 e da

dupla, (34), com Gavroche, 33*700.Placés: do Io, 12$000, do 2», 13$300,

e do 3o, 16$000.Movimento do pareô: 13:3785000.

|2> CARREIRAItf tf

11 — Prêmio "Arthur Vianna" —1.100metros — 3:5005 e 7OO5000.

PATRÍCIA — zaina, 3 annos, 53ks., Argentina, por Molitor eWhite Face, importador e pro-prietario sr. João G. Olivei-ra, treinador M. Penalva, jo-ckey Feijó Io

Bocáo. 55 ks., Suarez 2"Kiri-Kiri, 55 ks., Celestino 3"Ribatejo, 55 ks., Reduzino 4"Vulcania, 53 ks., Rosa 5oCriticona, 53 ks., Ramon 6o

Tempo: 70".Dois corpos do Io para o 2° e deste

para o 3o, tres quartos de corpo.Rateios: do vencedor, 23*200 e da

dupla, (13) com Bocáo, 25*000.Placés: do Io, 105900 e do 2", 11$700.Movimento do pareô: 20:858S000.

à« CARREIRAitf tf

12 — Prêmio "Olegario Kerth" —1.609 metros — 3:500$ e 7005000.

LOMBARDO — zaino, 5 annos, 50ks., Paraná, por Premier Dia-monde e Castilla, criador sr.Ângelo Piotto, proprietário sr.Octavio S. Jorge, treinador F.Schneider, jockey Mariano .... 1°

Bonina, 50|51 ks., Suarez 2"Hindu', 52 ks., Ramon 3oGeranio, 50 ks., Rosa 4oLageado, 51 ks., Othelo 5o

Não correu Itaberá.Tempo: 103" 4|5.Tres corpos do 1« para o 2o e deste

para o 3o, dois.Rateios: do vencedor, 395700 e da

dupla, (34), com Bonina, 19*200.Placés: do Io, 125000 e do 2», 11*500.Movimento do pareô: 25:4805000.tf V

|4* CARREIRA;tf tf

13 — Prêmio "Commendador G. G.Seabra" — 1.609 metros — 3:5005e 700$000.

PROSA — zaina, 7 annos, 49|51ks., Argentina, por Tiny e Me-ridian, importador sr. J. G. deOliveira, proprietário sr. Ole-gario Ortiz, treinador J. Car-valho, jockey Suarez ...". Io

Propheta, 49 ks., Mariano 2oTosca, 50|53 ks.-, Celestino 3oPolitico, 50 ks., Reduzmo 4oWarlock, 52 ks., Irenio 5oCarolino, 49|50 ks., Braulio 6"

Não correram: Marouf e Sei Lá.Tempo: 103" 2|5.Cabeça do Io para o2» e deste pa-ra o 3o, um corpo e meio.Rateios: do vencedor, 73Ç600 o da

dupla, (34) com Propheta, 3785000.Placés: do 1°, 32*600 e do 2", 255500.Movimento do pareô: 34:986*000.

y, ______________ V.|5« CARREIRAItf $

14 — Prêmio "Criação Brasileira" —1.500 metros — 5:000* o l:000$00i).

PORTUGAL - alazão, 3 annos,53 k,s., Pernambuco, por Le Role Qalathea, criador e proprle-tarlo, sr. F. Lu/id_re<n, treina-dor O. Lcnl, Jockey Fdló .... 1»Urubu', 53 ks., Reduzino _oJawphun, „ k.s,, Celcwtlno 3"

_rp 1 J 1 1 ) 3

4"5"

Ursel, 51 ks., SalustiarioNeptuno, 53 ks., Nicacio

Não correu: Xingu'.Tempo: 97" 1|5.Tres corpos do Io para o 2o e destô

para o 3o, dois corpos.Rateios: do vencedor, 15*600 e dst

dupla (14), com Urubu', 155600.Placés: do Io, 14*000 e do 2», 24*100,Movimento do pareô: 28:4685000. .

-tf| 6" CARREIRA

15 — Prêmio "Derby Club" — 1.75*metros — 4:000$ e 800*000.

TUCANO — castanho, 4 annos,51 ks., S. Paulo, por Thermo-,gene e Dorothy, criador, sr.Linneo P. Machado, proprieta-rio sr. Oscar Gonçalves, treina-dor Ricardo Cruz, jockey Brau-lio 1»

Pardal, 51 ks.. Suarez 2oCalepino, 52 ks., Reduzino .... 3aValete, 51 ks., Ignacio 4"Ibo, 53 ks., Irenio 5?

Não correu, Utinga n.Tempo: 113" 3|5.Dois corpos do 1" para o 2» e desfc.

paia o 3o, tres corpos,Rateios: do vencedor, 86*400 e da

dupla (34) com Pardal, 25$700.Placés: do Io, 27*000 e do 2», 135200,Movimento do pareô: 36:2265000.

tf tf| 7* CARREIRA,tf tf

16 — Prêmio "Centro dos ChronistaáSportivos" — 4:000$ e 800*000.SUGANETTE — castanha, 6 an-

nos, 52 ks., França, por Euge-ne de Savoie e Sugana, impor-tador sr. Linneu P. Machado,proprietário Arnaldo Guinle,treinador G. Roxo, jockeyIgrracio _•

Don Soares, 50 ks., Feijó 2o-Ibérico, 53 ks., Reduzino 3"?M. Sarmiento, 50 ks., A| Hen-

riques 4oAveiro, 53 ks., Suarez 5oRico, 51|53 ks., Celestino* 6?

Tempo: 114" 1|5.Dois corpos do Io para o 2» e desta

para o 3o, tres corpos.Rateios: do vencedor, 76*500 o dai

dupla (24) com D. Soares, 795900.Placés: do Io, 25$000 e do 2o, 23*000.Movimento do pareô: 34:6645000.

tf tf|8» CARREIRAI

tf17 — Prêmio "Daniel Blatter" — 1.50Q

metros — 3:500$ e 700*000.THESTOR — zaino,6 annos, 54

ks., S. Paulo, por Thermogenee Olivenza, criador Herculano deFreitas, proprietário sr. JoãoRoberti, treinador J. Coutinho,jockey Salustiano 1?

Cavaradossi, 54 ks., Feijó 2oSecretario, 54|55 ks., Celestino .. 3aTietê, 54 ks., Reduzino 4oHomenagem, 52 ks., Ramon 5«Tempo: 98" 4|5.

Dois corpos do Io para o 2» e destepara o 3», pescoço.

Rateios: do vencedor, 59*400 e dadupla (23) com Cavaradossi, 60*300.Placés: do Io, 225400 e do 2», 125900.Movimento do pareô: 31:5125000.Pista: leve.Movimento geral: 225:574Ç0O0.

TR1ANONHOJB — 8 e 10 horas — HOJE

Festa cm homenagem aAgostinho Fortes

Promovida por DELORGE8 CA-MINHA e AURÉLIO CORRÊAÚnicas rcpresontaçõos da como-

dia allemã, traducção doAbreu Fialho

NENENACTO VARIADO nas duas

sessõesAmanhã — NOITE DO OI-

GARRO MONROE.Quinta-feira — Festa de

JAYME COHTA — "HAS DEBER MINHA!" — Protagonií-Ia, MARGARIDA MAX.

Page 8: Ir '(-' GOVERNO da Republica, a serviço São Paulo sem theatros …memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1930_00033.pdf · 2012-05-06 · adulteração da lei do processo eleitoral

r':,T. >-, ••!¦: , P5í.p ^;'S '

A locomotiva fez em acos o corno D I |

H rrível drama desenrolado nodomingo, em Lauro Muller

Penosa a ilo recolhimento dos despejos li inUna

O gesto de desatino do infeliz, numa recon síituição de QUEIRO'S ^^^^^^fel

gritar, obrigando-us a ser testemunhas IllllllPlWmudas do tremendo drama. mÊÈÊÈF^ÊÊ? *tífàs$l&

Muito se tem avolumado aestatística policial, no presen-le verão, na parte relativa aossuicídios. O numero dos quedesertam da vida, porque cies-aludidos opte o primeiro re-vês da sorle, na luta pelo pãoquotidiano, dos que abando,naram o mundo, num aclo dedesprezo ú humanidade, por-(\ur. uma figura de mulherlhes perturbou o-cérebro; dosque buscam na morte um le-nitivo para suas dores moraes,saudosos de. um ente queridoarrebatado pela Parca; da-quelles que, para não suecnm.bir vidimados pela moléstiamarlyrisavte. apressam o des-fecho, e tantos outros, ahi cs-tão a avolumar as lugubresestatísticas. E o rosário de do-res cresce sempre e as causas,como os meios de eliminaçãodos desesperados variam, den-

. tro das muitas modalidadesre g ist ad as quotidianamente

, pelo noticiário dos casos po.liciaes.

Ainda no domingo, um des.ses menos corajosos escolheupara palco de seu tresvaira-mento uma gare de subúrbios,aquella hora repleta de pes-

: soas de todas as edades e de1 todos os sexos, para precipi.tar-se, cspeclaculosamcnle, nainconsciencia do seu estado, áfrente de um comboio emmarcha aceelerada.

A scena trágica c horripi-¦ lanle deixou exlaticos seus oc.casionaes testemnnhadores.

Viram elles, sem poder ten-tar um gesto sequer em bene-ficio do suicida, que o corpodo tresloucado rolava sob as

Aquella massa de gente alegre, po-rém, não reparou que o joven so acha-va deveras acabrunhado. Uma idéadiabólica absorvia-o. Dali a instantes,o rcsfolegar assustador da locomotivaque so approximnva barulhenta e ce-leve, puxando o trem de carga C 2eomo que o sacudiu, pondo-o a mi-ràl-a fixamente.

salto para cOmorte

Mal o comboio chegou a poucos me-tros de distancia, o rapaz, do um snl-to, quo a todos assombrou c affligiuhorrivelmente, projeetou-sc sobre olimpa-trilhos.

A forte emoção que dominou aoscireumstantes impediu-os, sequer, de

ssenroôresso

rodas, era triturado por ellase atirado, em fragmentos en.voltos pelos trapos da roupa epelo sangue-, aqui e ali, emfim.por metros e metros afora, ámedida que o trem desenrola-va, surdo, sua caminhada ma-cabra !

Em menos de dois minutos,de urna emoção indescriptivel,que deixara lividos homens,mulheres e crianças, aquellavida de um joven talvez futu-ramente feliz e venturoso sebem orientada, dcsfazia.seceifada brutalmente pela fer-ragem sinistra do comboio,até onde o levara ignoradomotivo.

Ma gare de LauroMuller

listava repleta, domingo ultimo, aplataforma da garo do Lauro Muller.Tcssoas do todas as condições sociaes,gozando o domingo, aguardavam, áprimeira hora da tarde, a chegadado trem do subúrbios procedente (leD. Pedro II, quo deveria, dali u mi-nutos, lcval-as nos respectivos des-tinos.

A bsorvido por umaidéa diabólica

Um dou presentes, porém, não par-titüpava da visível demoiiHlrnção deprazer quo no notava oin todas um phy-Hlonomlns, lira ella uai rapaz do corbranca, cm» '„'() rirmos presumíveis, Ira-liando paletot preto c cnlçn branca,rhaDfto * hollnuH escuro».

havendo um escan-dilo enlre gente da

eifa sociedadeO casal F. C, da alta so-

cidade,, esteve prestes a rom-per os laços que os prendem,devido á Rotisserie Progresso.

O caso, que parece compli-cado, explica-se muito natu-ralmente. Ha dias, a sra. F.C, tendo vindo ao centropara fazer compras, vendoque não alcançaria mais a ho-ra do almoço em casa, resol-veu ir aquella Rotisserie, afimde fazer um repasto. Em che.gando ao Salão, por mais quebuscasse um logar, não o ob-leve, devido á grande concor-rencia que sempre tem a refe-rida casa de refeições. Essefacto levou a sra. F. G. aprocurar o marido, muito ner-vosa, originando-se séria dis-cússão c o resto, que não foiavante, por lembrar-se o sr.F. C. de procurar o sr. JoséMiguez, proprietário da Rotis-serie, o qual explicou o factoe prometteu, para evitarmaiores dissabores á fregue-zia, augnientar o salão da Ro-tisserie, acabando com os bi-lbares.

Assim, lendo acalmado o'casal, o sr. Miguez resolveu,também, montar gabinetes re-servados, deixando até espaçopara banquetes e outras espe-cies de festas, e onde sejamservidos boa mesa, magníficosvinbos e especiaes e fidalgosmenus.

A re-inauguração da famo-sa Rotisserie Progresso seráamanhã, ao meio-dia, de ma-neira festiva, com o concursoda reputada "Jazz-band Pro-gresso", que passará a tocardiariamente, das 12 ás 14 edas 16 ás 21 1|2 horas.

Com essa simples solução, aafamada Rotisserie Progresso(Largo de S. Francisco, d1)•sanou um nttricto entre umcasal c rasgou novos bori/.on-tes a quantos, felizes, desejemo gnso de um Ictc.ã-lèle aqualquer honi dn noile...

Ç\ corpo, esphacelado,voava aos pedaços !

Colhido pelas rodas.do trem cm dis-parada, o corpo do suicida csphacelou-SO, voando os farrapos humanos paratodos os lados, á medida que o comboioavançava...,

Céleres, os carros desfilaram e des-appnreeeram na curva.

Testemunhas Jo caso, lividos, só en-tão so deram conta da impressionantetragédia.,

Dor dezenas de metrorespalharam-se os

despojos humanos

Um funccionnrio da estaco, por or-dem do respectivo agente, desompo-nhou, então, a penosa e humanitáriatarefa do ir recolher os despojos hu-manos, espalhados em grando exten-são, no longo da linha. Só próximo á"gare" do São Christovão encontroua cabeça do tresloucado, isolada dotronco! Mais adeanto, lá estavam fra-gmentos do corpo,'presos á cabeça!

Ia ser militarEm seguida, avisadas as antoridn-

dos policiaes do 15° districto, eompa-recoram, representadas pelo eommissa-rio Abilio do Paula Mnthias, que en-cnntrou nos fragmentos da roupa dosuicida documentos preparados para averificação de praça na Polivia Mili-tar, tendo o nome do Djalma Rodri-gues de Andrade. Havia, também,uma certidão do edndo com idonticonome. Esse documento era. datado do24 do maio de 1910, da então 15* Pre-toria, actual 8«, em Campo Grande, edava Djalma como sendo filho legi-timo de Antônio Rodrigues do An-drnde e d. Maria. Luiza da Conceição.

Era essa, pois, a identidade do in-feliz.

A remoção do corpo eos funeraes

O corpo foi recolhido no necrotério,de onde saiu, hontem, o feretro parao cemitério do São Francisco Xavier.

A TACADA DE UMA CRISE NERVOSA — IAPROCURAR O MARIDO PARA MATAL-0

Na estação de Barão de Mauá,hontem, Maria Monteiro de Mello,brasileira, casada, de 23 annos, quan-do pretendia embarcar para Campos,foi victima de um ataque de nervos,sendo soecorrida por populares que afizeram remover para o Hospital dePrompto Soccorro.

Ali, depois de dar evidentes de-monstração de desequilíbrio mental,verificou-se que a enferma tinha emseu poder varias cartas e bilhetes,além de um punhal.

Arguida sobre a arma, Maria de-clarou pretender ir a Campos, ondeiulga estar o seu marido, Pedro Ja-cyntho de Mello, que a abandonouha dias, afim de matai.o, suicidan-do-se em seguida.

Também foi encontrada em seupoder uma photographia de Pedro,com manchas de sangue, que Mariadeclarou ter feito em signal de ami-zade.

As cartas encontradas em poderde Maria eram endereçadas a seumarido e só alludiam ao seu soffri-mento pelo abandono, declarando seinconsolavel com a sua ausência. "MmBmb'*mwmmifflM£

Pedro Jacyntao de Mello, o mandaàe Ma-no

lltirla Montulm de Mv.il». u uhixjiiii abandonada

Hh numero 33 Rio de Janeiro, 28 - 1 - 1930 - ANNO D JÊ

IHIP11 uiiiHinniEi uiiiniiiiiNi iiiiiHiii^nmiiniffDwiíiJiiiiiHnfiffníifi ifiiiirr;]!]^ í::1 r^i^fíriirniiniii^iEiir-iiiiiiíii1!!:^ :n:'riiiiiisii,r^ "!1J; lüt-^it "'-(ir^u^irií^iir"'"]!!!!! 'uíüí iiuiJifnníifK hb

111IIMIIOIII lll IIH11111IIIIIIIIIIIIIII llllliiiil lí llliiJiíillLlílllll Jlllliiil It JJOlílUllira (Illllll I

Houve iim tempo em que limos pelos eníros povos fio tatuAgora são estes que falai por oós. Que írisíe L U

Depois que Rio Branco e Nilo Pe-çanha desappareceram, nunca mais sesoube, através das attitudes da nos-sa chancellaria, qual a posição aoBrasil em relação ás nações do con-tinente sul-americano.

O incidente, agora, surgido, entre oParaguay e a Bolivia vem demori-strar cabalmente a verdade da nossaaffirmativa.

Ja se sabe, por exemplo, qual a ^t-ftitude, no caso, dos governos da Ar-gentina e do Chile. De outro modo,todos os demais governos sul-ameri-canos'têm suas vistas voltadas paraesse incidente que, dia a dia. mais secomplica, mais cresce, ameaçando apaz continental. Ha, no sentido decierimil-o, ou, senão, de attenual-o,um esforço conjunto dos governos quearcam, em relação á paz dos povoslatinos desta banda, com a maiorsomma de responsabilidades.

O Brasil official, porém, não temtempo de se preoecupar com a sortedos seus irmãos. A nossa chancella-ria parece acephala. Ou se lá pordentro ainda se divisa algum craneo.esse craneo está completamente ab-sorvido, como todos os demais queformam a machnia infernal político-administrativa que devasta o paiz, emgarantir a candidatura domestica docompadre Júlio Prestes. O Brasil muassume posição definida em face doeonflicto já fortemente delineado. Onosso Rio Pardo está preoecupadis-simo com as relações interiores.

Naquelle caso, e em tudo mais queconcerne á política continental, nos-sa verdadeira posição tem sido esta:de cócoras...

Emquanto isso, um dos mais im-portantes órgãos da imprensa argen-tina — "La Prensa" — fala pelo ?eupaiz e pelo nosso. Conforme noti-ciara os telegrammas, esse jornal pu-blica importante editoral sob o ti-tulo "A nossa posição na America

¦• ******** aüSSãSEÃI mZSiSãZSSZ GjÃMUL&BnESSBSSr^íSSSíB&T-ygaBifta

O sr.. Octavio Mangábeirado Sul", em que trata das noticiasprocedentes de La Paz. sobre as opi-niões emittidas em certos círculos,dali, em torno da possível interven-

ção do "A B C", no eonflicto err^reo Paraguay e a Bolivia.

Diz "La Prensa" que não pode fi.car sem um commentario a afíirrna-ção, que se diz partir de i,. cir-culos, segundo a qual o "A B C",não poderá ter intervenção activa nes.se eonflicto, como em qualquei outro,dado o antagonismo existente, da Ar-gentina para com o Brasil

Diz o grande órgão portenho queessa affirmacão é errada e injusta,pois. nunca houve da parte ria Ar-gentina a menor rivalidade para como Brasil.

"Só mesmo a má té internacionaldiz "La Prensa" — poderia actri-buir á Argentina sentimentos que eil»é incapa z de abrigar. Coerente.-' coraos nossos sentimentos fraternaes, <ip.plaudimos sem reservas os oroíjríc-sosde todas as instituições materiaes. detodas as nações irmãs. que. como oBrasil, trabalham na mediria de <euesforço pela causa da Civilização e damanutenção da paz na America doSul.

Os êxitos que o Brasil tem conse-guido nós os consideramos tambémnossos."Tudo nos une, nada nos separa",disse com elevado conceito um prçsi-dente argentino: não ha um só áctoque haja desmentido essa affinna-ção".

Amda bem. Se "Lu Prensa" miofala pelo Brasil official, pelo menosfala pelo seu povo.

Houve um tempo em quu talávamospelos outros povos do continente,Agora, neste governo dos srs. was-hington e Mangábeira, são aquelleaque falam por nós.

Que tristeza i

f)S BOMBEIROS ESPERARAM 55 MINUTOS PELAVy ÁGUA ! — UM INCÊNDIO DESTRUIU, HON-TEM, UMA FABRICA DE PASSAMANERIA NA RUA

BARÃO DE ITAPAGIPE

\ Si? !?

Em baixo: um aspecto do sinistro- Ao aito: moveis e utensílios domes-ncos ZeyarZos para á rua pelos visU nhos.do prédio sinistrado

Io, com quem reside, á rua Paysan-du' 143 e. logo que ali chegou," umavez feminina, pelo telephone. avi-sou-o do que oceorria.

A fabrica foi transferida da Ilhado Governador para o local actualem 1914.

Depois de passar por vários do-nos, veiu a ser adquirida pela firmaque a explorava hoje, em 1923

O POLICIAMENTO DO LOCALCompareceu ao local um destaca-

mento da Policia Militar, comman-dado pelo cabo Clodoaldo JoséBuks, auxiliado pelo anspeçad»Marcolino Bento da Silva.

O ccmmissario Guimarães do 15'districto, auxiliado pelos eommissa-rias Abilio e Ary Leão, tomou asprovidencias necessárias, detende ossrs. José Vieira da Silva, CândidoEspíndola de Mello e o guarda li-vros Arthur Portocarrero.

O vigia Sebastião, que 'havia

saldopara jantar, não foi encontrado nolocal.

O MATERIAL DOS BOMBEIROSO material da estação .de SàoChristovão foi commandado pelo te*nente Duque CezarO segundo soccorro do posto cen-trai chegou commandado pelo te-nente Gomes. Dirigiu a manobrs deagua o capitão Athanasio. Poi dire-ctor do serviço o capitão Vieira .Estiveram presentes o comman-«ante do Corpo, coronel MaximivioBarreto e o fiscal tenente coronelPinheiro.

Cerca das 18 horas de hontem osbombeiros recebiam communicaçãode que lavrava um incêndio na ruaBarão de Itapagipe.

Também a estação da praça daBandeira, recebendo aviso idêntico,fazia seguir para o local o seu ma-terial, que precedeu ao do posto daPraça da Republica.

O PRÉDIO SINISTRADONo momento em que chegavam ao

local os Bombeiros das duas esta-ções, o prédio n. 154 da rua Barãode Itapagipe já era preza daschammas. que lavravam com grandeintensidade.

O edifício ^sinistrado era oecupadopor uma grande fabrica de passa-maneria de propriedade da firma J-Vieira Rodrigues & Cia.

De um lado desse prédio, distantecerca dg 10 metros, existe o pre-dio n. 160, residência do capitalistaManoel Francisco Gomes.

Do outro lado ha um prédio dedois pavimentos. também bastanteafastado, no qual existem dois esta-belecimentos commerciaes, residindono andar superior a pharmaceuticad, Carmen Pinheiro Alves.

Ao lado deste ultimo prédio existeo corredor da entrada de uma ave-nida, cujas casas, no fundo, confi-nam com o corpo principal do edi-ficio sinistrado.

O INICIO DO FOGOO edifício da fabrica, além do pa-

vilhão central, de grandes propor-ções, tem, entre ess^ e a rua, doisoutros pavilhões menores c um es-paço em que se encontrava um au-tomovcl Ford, de passageiros.

Segundo parece apurado, o sinis-tro teve inicio no pavilhão central,dahi se propagando aos demais.

A FALTA DE AGUAImmcdiatamente, após a chegada

ao local, o material das duas rsta-çõe.s foi disposto para o combate aofogo,

Emquavito n estação de 8. Cliristováo atacava pela rua Barão doItapagipe, o da estação Central e«tendla-sc nu rua lladdoek I/ilvj,penetrando ikiIo prédio n. üM, onde

está estabelecida a Escola FemininaMaria Raytle,

O trabalho dos valentes soldadosdo fogo, porém, foi em pura perda,porque havia uma quantidade insi-gnificante de agua, que mal che-gava para uma ou duas manguei-ras.

Em virtude desse facto, como nãofosse possível obter o liquido, nem

mesmo nos registos mais distantes,o fogo propagou-se sem combate,destruindo completamente a fabricae o automóvel.

OS PREJUÍZOS VERIFICADOSAnte a quasi inactividade dos

bombeiras, impedidos de agir pelafalta d'agua. 0 fogo ameaçava des-trair as casas da avenida. sobre asquaes caiam grandes fagulhas.

As casas 6o7 exigiram a inter-venção dos bombeiros, que precisa-ram evitar novos e maiores desas-três.

Assim, graças á disposição do lo-cal. somente foi destruída a fabri-ca, tendo 0 fogo lavrado desde as18 horas até depois das 21A IMPORTÂNCIA DOS PREJUI-

ZOSSegundo ouvimos do sr. José Vi-eira da Silva, um dos sócios da fa-brica, o stock actual do estabeleci-mento estava calculado em réis450:0005000.O machinismo installado valiacerca de 000:0005000 e o passivo ai-cangava o máximo d<. 100:0005000

OS SEGUROSA fabrica estava garantida porum seguro de 95Ò:ÓÓ0S0OO na Com- jpanhia ítalo Brasileira e o prédio. '

que é de propriedade do sr. Candl-cio Espíndola de Mello, sog.o dá- !quello cavalheiro, estava seguro por

'60:0005000 na Companhia Alliança. I

O QUE OUVIMOS DO INDUS-TRIAL

Diase-nos o sr. José Vieira tia ISilva que, como de costume, fechou 'o seu estabelecimento cerca' das 17horas, saindo vm companhia rio seuguarda livros c <10 chefe do escrl-ptorlo.

Dirigiu se pura a nisti de .seu so-gro, uv. Cândido Esulndolu cie Mel-

0 MOVIMENTO NA GÜA«NABARA

Na manhã de domingo, fundeouíja Guanabara, o paquete fra.aceü•flicina , que trouxe vanos poma-£>-.^o para o Rio.

O paquete "Duque de Caxias" re-gressou hontem, de sua viagem decurismo aos portos platines. Dentreos muitos passageiros que viajarama seu bordo, figuram o c/r. MarioAccioly, solicitador da Fazenda Na-

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O avviador Leon MaMrie Challtcional, dr. Honorio Barras, engenhei-ro das Obras do Porto. dr,. SilvuioCapanema, poetiza Elora Possolo,dr. Dulcidio Gonçalves c outros.

Pelo paquete francez "Lutelia"que fundeou hontem, na Guanabara,vindo de Buenos Aires, passou peloRio em caminho da Europa, o avia-dor francez Léon Mario Challe. aueacompanhara o aviador uruguayoLarre Borges no "raid" tícvilia-Natal.Challo declarou nas jornalistas visl-tar opportunamonto o nosso natóitendo recordado, cm cllllcadius pala-vras, u maneira carinhosa com uuelóru recebido quando aqui chocaraem avião.

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