anno iv numero 717 propriedade da s. a. a esquerda -r...

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•¦'' - t %^$w?m^ Sffi^f. '¦¦'«'¦.», jx- .<l'X\ki LONDRES, 2. (HAVAS) - «Os «ws. Dunn, Fisher «fe Co. annunciam qne foram avl- sados a 27 de abril ultimo de qnc o governo de Pernambuco 'faria a 30 do mesmo mez o de- posito no Banco do Brasil dos ¦ fundos necessários ao pagamen- to do serviço do empréstimo » 5 % da capital daquelle Estado. ' '' æ/ íí ff m IPff .^.asjjjj. .-¦ .^^^^_ _———- ^mÊÊaÊmmmm -ibmba__^^^^^^/ ^^^^ --..,; 1 |,,0is*lsj L Vi ¦¦ M «A¦ æ¦ æ¦ VI ] l:?,i!irU^í^l |^ A 1' I fl I æ¦'""""'¦ BV «fl Lm H I .flf «fl Bl I «fl Hl%BB fl Bk j,}rÍ^èíBRA\ 2. (HAVAS) V A Sociedade das Nações desmente a noticia publi- cada em Londres a respeito da pretensa intervenção do eom- misEariado da Sociedade em Dantxig no sentido de impedir qualquer tentativa de occupa- «ão da Cidade Livre pela Foto- nua. ANNO IV NUMERO 717 PROPRIEDADE DA S. A. "A ESQUERDA" -r DIRECTOR JOSE GUILHERME REDACÇÃO; OUVIDOR, 187-189RK>, 3 DE MAIO DL 1932 Uma palestra á margem de um discurso 0 sr. Sampaio Corrêa, ex-senador pelo Districto Fe- deral, nâo pretende voltar aos conselhos da politica Sahirá? Ou crearã mais impostos? A democracia e a educação universitária Vir- fudes e defeitos da Constituição de 24 de Fevereiro COMEÇAM a se agitar cs meios políticos dj> Di-vtr:- cto Federal. Processam-sc demarches, em. vários sectores, eo sentido de ser promovida a arre- gimentação partidária, a formação do corrente» destinadas a coortlo- nar c orientar a opinião publica Iiava-sc como certo que, entre os elementos políticos que agiam com cas objectivo, estava o sr. Sam- paio Corrêa, figura de wal pres- tigio e antigo parlamentar. A UA. TALHA, interessada em acompa- nhar o curso desses trabalhos, pro- •curou ouvir, hontem, cm sua rc- aidencia, á rua General, o ex-rs- presentante do Districto, no Con- gresso Nacional. O sr. Sampaio Corrêa, acolheu, gentilmente, o nosso representante, escusando-se, porém, a falar sobre a politica eu- rioca o allegando que é estranho ao ¦uivimento que ora se empreende. "NÃO PRETENDO VOL- TAR AOS CONSELHOS VA POLÍTICA"... Deante da ..«aistencia do nosso redaetor, que indagou era que po- «içào so collocaria o sr. Sampaio Corrêa cm face do alludido movi- mento, o ex-senador pelo Distri- cio Federal, declarou-nos: O quo lhe posso dizer c que, repetindo a declaração feita na «Jia.v, 7Ío meu discurso, na Escola Polytechnica, não pretendo voltar aos conselhos da politica... Nio quero novamente palmilhar estrada t?.o Íngreme, tão dura e tão ingra- ta... Apanhando, sobre a secretaria, um rolo de tiras manuscriptas, o sr. Sampaio Corrêa, leu-nos o nc- riodo cm que alludo ú sua rehun- cia ás actividades políticas. ¥1, ampliando sua opinião sobre a po- litica nacional, leu ainda outros topiedb' interessantes do magistral SR. SAMPAIO CORRÊA discurso que proferiu, recentemen- te, na Escola Polytechnica, por oceasião de sua jubilação de ca- thedratico e das homenagens que lhe foram prestadas, quando lhe conferiram o titulo de "professor emérito". A DEMOCRACIA E A CULTURA UNUVERSITA. ——BI A. Peça oratória brilhante, pela justeza dos conceitos e pelas sa- Ias do estylo, como pela erudição e pela analyse criteriosa e honos- ta dos nossos problemas educacio- naes o acontecimentos de ordem sociológica, difficil ««ia resumir, „09 estreitos limites £.«£«•* ,ue dispomos, o trabalho, ate ogo- ra inédito, do professor BampaJ Corrêa. Entretanto, procuraremos, certamente sem o lulgor da íot ma original, alguns dos tópicos que tivemos o prazer de ouvir e o>., por relacionados com os PJ»W«"» políticos, interessam ao objectivo a que nos propuzemos. _ Apreciando a orientação r.ctum do ensino superior, critica a preoceupação exagerada de um te- chnicismo não menos) exagerado e acerescenta: Educação e cultura, sao o problema máximo da nacionalida- de, o problema dos problemas de qualquer governo democrático. A essência das democracias é o sys- tema representativo. Mas a repre. sentação si será consciente e con- struetora quando as massas forem esclarecidas e quando os dirigentes forem cultos. A ignorância das primeiras foi muitas vezes, no pas. sudo, o recife onde bateram o nau- fragaram innumeras tentativas de democracia.¦ * A incultura dos conduetores, do outro lado, por vezes levou ao sos- £>'obro o ao desapparecimento, po- vos fortes e sadios. E' á acção universitária, é á cultura que as universidades empregam, que have- remos de dever, nos tempos mo- demos, a eliminação das divergen- cias que separam os homens, per- mittindo-lhes até compreender, ao mesmo tempo, a belleza impereci- vol do concerto da idéa nacional tia vida interna dos povos, dc par com a grandeza insuperável do espiri- to de cooperação e de paz na virt.i extra-fronteiras, de relações entre elles. Proseguindo, o sr. Sampaio Cor. (CONCLUE NA 8." PAG.) N AS NOVIDADES DA POLÍTICA ,..*,•«-**- fírfB&ipr Tavora apresentou-se ao ministro da Guerra—Concluído o inquérito sobre a revolta de Quitaúna 0 caso de Barbacena—Outras notas K«i ?™>' 'i ÉmiM Wgrr'' M Hffilp$'. ma W$mmWBi& «V v'-:*msJÊÈÍHÉÉfe i ''«'. fs flnWA I r !¦. Mm hW^ÊÉÉf 'II u,i;,',' «s^B-f , v^M p„''í/."Vi'* , , Srm nesta Capital exerce a sua pro- fissão de medico. REUNEM-SE OS DIRE- CTORIOS MUNICI- PAES DE BARBACENA AS DELIBERAÇÕES TOMADAS BARBACENA, 2 (A BATALHA) Reuniram-se, hoje, os directo- rios districtaea do antigo P. R. Mineiro, para se manifestarem sobre as ultimas deliberações to- raadas pela commissâo mixta, rc- sultantes do aecordo politico ce- lebrado entro o P. R. M. e a Legião Liberal. Após exposição snecinta, feita pelo directorio central do Muni- cipio e approvada, pela assembléa, (CONCLUE NA 8.» PAG.) MAJOR JUAREZ TAVORA HONTEM, á tarde, apresentou- 3C ao uenercl Leite de Ca*. tro, ministro d* Morra, prompto para o serviço do Exer- lilo, o najor Juarez 'Uvora, aue desde a victoria do nxovimenU>re ¦volacionario se acham «• *•"«J ponho das funeções dc tó«M» Oovcrno Provisório, junto oo W- lados do Norte, da Republica. CONCLUÍDO OINQUE- RITO POLICIAL - MILi- TAR SOBRE A TENTA- TIVA DE REVOLTA DOS QUARTÉIS DE QUITAU'NA S. PAULO, 8 (A BATALKA) - No inquérito poUcial militar instaurado nos Quartéis de Qul- taúna, c do qual foi encarregado o capitão Arnaldo Mancebo, o eoronel Ávila Lins proferiu a se- guinte solução:: "Pela conclusão das averigua- <»es policiaes que mandei pro- ceder, verifica-se que o facto apurado constitue contravenção disciplinar prevista nos Regula- mentos Militares, pelo que re- solvo confirmar a pena de ex- pulsão das fileiras do Exercito, imposta aos terceiros sargentos Juvenal de Campos Sorriso e Luiz Belucci, por terem se tor nado elementos perniciosos á moral e disciplina militar, pelo que foram entregues á Policia Civil, sujeitos a processo; e prender por trinta dias, levan- do-sc em conta os dias de H*i- &ão preventiva cumpridos, o sargento José Cortes de Lu- cena, do 4* B. Caçadores, de- vendo ser transferido a bem da disciplina, dc sua para outra unidade desta Região, e ser exonerado do cargo de instruetor do Tiro de Guerra da cidade de Botucatú." Pela solução do inquérito poli- «lal-militar, ficou apurado que o roronel Theopompo de Vascon- celloü nada tinha que vér com a tentativa de revolta que tanta celeuma levantou e que deter- minou a nrluio daquelle lllnx- Ire militar reformado das filei- r*x rie Exercito Nacional e que o oAiio üo i Pedro de Ioi i! pai 4NDO A "A BATALHA". O INTERVENTOR PAULISTA inoâSS:àUETESl^"cONPÍANTE, A COLLABORAÇÃO DECLARA HUiv^^gp UMCA PAULISTA ACASO São Pnnlo continua empolgando a opiniio pn- blica. Depois dos entendimentos entre a "frente nnica paulista c o Governo Provisório, dos qnaes o general Góes Monteiro serviu de intermediário, gerou-se a con- viecáo de que o grande Estado ia entrar numa phase de çahna- ria nolitlca, com o esperado «ajustamento da situação. Entre, tanto"os telegrammas procedentes de Sáp.Paulo asseguram que ot entendimentos entre os políticos paulistas e o Governo Pro- visorlo não prevalecerão e que o interventor Pedro de Toledo não terá o apoio da 'frente única". Momentos antes do seu embarque para São Paulo, A BATALHA ouviu, no Pala!!e Hotel o sr P«>«> «e Toledo, a propósito da ruptura das negociações ^"oTnt^vSr^anlista, que recebeu o nosso representante «tn, » âmabilldade que lhe é característica, declarou que nao ti- X sciehei. deRompimento do pacto firmado nela «frente um- ca» nèm achava crivei que tal se desse, uma vez que o Gover- no Provisório aeolhera as propostas formuladas e nao «««a as- nmlte nenhuma attitude hostil contra . referida colligaçao partidária^^- Pau|0 convencido dc que contarei com a bôa vontade dc todos e de que a recomposição do secretariado Se fará? c«m a collaboração da "frente única». O que esta em jogo é a pacificação politica de São Paulo, o que representa ai- guma coisa superior aos interesses partidários on individuaes. Os paulistas, que são bons patriotas, compreendem quanto e ne- cessaria essa medida e certamente não lhe opporao obstáculos Cheguei hoje de Corrêas, onde estive repousando, e ali nao the oceasião de ler o que dizem os jornaes r*™\™.*Zn menor informação sobre o que se propala. A mim, dlrcctamen- te, não foi dado conhecimento disso. Ao contrario, reeeb» tele- grammas bastante amistosos dos srs. Francisco Morato e Alti- Arantes. Pode ser que, realmente, tenha surgido alguma ob- jeceão, mas acredito que se trate de uma voz isolada, dc uma opinião individualizada e, por isso mesmo, sem maior reper- eussio. Continuo animado dos melhores P/0P™«« «•* £» 1** concórdia e levo ampla autorização do chefe do Governo Pro- visorio para resolver todas as questões que se prendam a ulti- mação do aecordo com a «frente nnica». Quando chegar a Sao Paulo, convocarei os proceres politicos paulistas, afün dc! estu- darmos um melo de governar o Estado de fixar oa rumosique a administração deverá obedecer. Não desereio de que havemos de encontrar uma formula que satisfará as aspirações geraes, que terá os applausos do povo paulista e correspondera as exi- gencias dos partidos. Tem-se dito que a volta dc v. ex. á intèrventoria repre- sente, por si mesma, um passo para a pacificação politica, no sentido de evitar um possivel choque entre o P. D. c o F. K. P. na escolha de um novo interventor? Isso se tem dito, declarou o sr. Pedro de Toledo e tenho a acerescentar que tudo farei para evitar quaesquer di- vergencias, condicionando minha actuação na intèrventoria aos desejos de ambas as correntes, dentro da mais absoluta impar- eialldade. A autonomia de São Paulo será assegurada e, quan- to á campanha constitueionallsta, terão os partidos ampla li- herdade para prosegull-a..... Aliás, como tive oceasião de declarar, o inicio da recon- stitueionalização está por dias... Virá muito mais depressa do que se suppõe, posso assegural-o. O serviço de qualificoção, que será a medida inicial, não tardará a ser promovido... Proseguindo, o sr. Pedro de Toledo reaffirmou a sua con- fiança, o optimismo com que encara o caso de São Paulo ¦ O In- terventor paulista regressou hontem a São Paulo, pelo "Cruzei- ro do Sul", em companhia do sr. Lino Moreira, seu secretario particular, e do seu ajudante de ordens. O seu embarque foi multo concorrido, notando-»e entre as pessoas aue compareceram á "gare" Pedro II o representante do ministro da Justl?a, variou polltlro* paulistas n numerosos amigos peisoacs do lllnitrr Itlncrsnte. A entrevista concedida á imprensa, ha1 dias, o dr. Belisario Penna annuncia- Ta que, por suggestão sua, o Ge- verno ProviBorlo ia crear mais um imposto, cujo produeto se des- tinava á obra de saneamento ru- ral. Nessa mesma oceasião, o dire- ctor do Departamento Nacional do Saude Publica contara qno havia sido o inspirador da ag- gravação do imposto sobro phos- phoros, aggravação feita com o objectivo de attender aquelle sa- neamento, mas que, por fim, ti- vera applicaç&o diversa. Essa informação era tudo quanto po- di& haver de pouco tranquilli- zador. Ella! fazia dosde logo ad- mittir quo o novo imposto tam- bem viesso a ser desviado. Desta) vez porém, o sr. Bolisa- tio resolveu "falar grosso" ao Governo: ou este decretava, mesmo o tributo para o sanea- mento 'ou teria de procurar outro director para o Departamento Nacional. Deante dessa intímagao mi- nlatura do heptalogo gaúcho o Governo accedeu em baixar o decreto pedido. Teve o n. 21.335 a data de 29 de abril. Por elle se institue uma taxa addicional fle 200 réis para todos os do- Ecos de desastre "Saveia Marchetti n. 3" cunwntofl sujeitos a sello. Mais uma carga a pesar sobre os nom- bros do infeliz contribuinte, bode expiatório de todos os erros do governo. Mas releva notar o seguinte: eesa sobretaxa não se destinará apenas as saneamento rural, con- forioe exigia o sr. Belisario. "Desse fundo diz o paragra- pno único do artigo dois terços serão destinados ao aper- feiçoamento e desenvolvimento fios serviços de saneamento e prophylaxia rural no paiz, te- servando-se para o ensino o ter- (o vigente." Em resumo: o governo àpro- voltou o alvitre da aggravação ' do Imposto do sello, proposto pe- lo w. Belisario, mas avançou" n«m terço do respectivo produ- ctoi Vendo condicionado mu per- aanencia no cargo á ereação do imposto de saneamento e baven- esse imposto sido desviado, lego de inicio, em parte, como o dos phosphoros o fora no todo, o sr. Belisario Penna poderia dar- se por molestado... e sahir. Mas, qual! S. s. vae é começar a cogitar num novo imposto que compense o terço perdidos.. Benemérito saneador... do boi- so do contribuinte! Chegaram hontem, embalsamados, os corpos do engenheiro Lima Campos e do radiotelegraphista Braz Santos i Polônia com- memora hoje o 141° anniversario da sua primeira Constituição MARECHAL PILSUDSKI PASSA hoje a data nacional da Polônia, o 141° anniver- sario da promulgação em _3 de maio do 1791 da pn- meira constituição poloneza, que, apesar do Tião ter salvado o paiz da desgraça do desmembramento por impérios alheios, representou durante um século «5 maio o sym- bolo do patriotismo o da fe om direitos da liberdade e da mde- pendência nacional. A data «será festejada solenne- mente como nos annos anteno- ros. A's 10 horas haverá uma missa na matriz do São José, á rua da Misericórdia. Em seguida, das 11 ás 13 horas, o ministro da Polônia dr. Grabowski, receberá, na sede da legação, os membros da colo- nia poloneza c polono-israelita. Por e«5ta oceasião o chefe da mis- são poloneza entregará a conde- coração da "Polônia Restituta ao sr Jacob Kosinski, conceitua- do negociante e patriarcha da co- lonia poloneza desta capital, que ha longo tempo vem prestando grandes serviços á causa polone- sa e durante a guerra foi presi- dente do Comitê Polonez no Bio de Janeiro. Entre 17-19 horas, o ministro da Polônia receberá os representan- tes das. autoridades brasileiras, os membros do corpo diplomático e consular e a sociedade carioca. Não haverá convites especiaes. O concerto de gala, organizado pela "Sociedade Polono-Brasilei- va Kosciuszko" para festejar esta data. foi por razões technlcas. adiado para 12 do mez corrente, e se realizará ás 21 horas no Theatro Municipal, sob a direcção do maestro Francisco Braga. Membros da Sociedade Polono- Brasileira, commemprando a festa da Polônia, pronunciarão, pelo Ra- dio, alloeuçõcs allusivas á data de hoje, nas seguintes horas: o coronel Alfredo Severo, no Radio Club, ás 19 horas; dr. Octavio do Nascimento Brito, na "Radio Mí»y- rink Veiga", entre 20-21 horas? e dr. Mattoso de Maia Forte e ce- pitão Antônio da Silva Lima, na "Radio Sociedade do Rio de J«- neiro", ás 22 horas. 0 DIA DO BRASIL Çommemora-se, hoje, a data cio des- cobrimento do nosso paiz COMMEMORA.SE nes- te data o dia em qu* te iniciou a vida his- toriea do nosso pais. An- tim, relemhra.se) hoje, aquella manliâ dc SS de Abril de 1500, cm que, o 'ai- mirante portuguez, Pedro Alvares Cabral e os de siw 'frota avistaram pala pri- meira ves, a torra brasilei. ra. E', portanto, o dia, Ao descobrimento do Brasil que jtê. commemora, poi» ewbo- os hespanhoes «3 os fran- eeset, eomo não se pôde eon. testar, hajam, visitado, antes daquella data, as eosUts do nosso pais, é aos portugue- ges que eabe a honra de tel-o descoberto, potquo, conforme aeeentua Capi». trano de Abreu, "nelles te inicia a nossa historia e por ellet te. contínua por se- culos". Grande é a magni- tude desse acontecimento que ainda te rememora fora da sua data por termos per- filhado um engano dos nos- eos antepassados. Comeoan- do a existir historicamente em S2 de Abril de 1500, o Brasil estava fadado a sor quatro séculos depois, pefo esforço dos seus filhos, uma das mais pujantes e glorio, tas nações do Novo Mundo. Porque somos um povo, que não tom do que se envergo- nhar no passado e ao qual está reservado, num futuro bem próximo, o mais rádios» destino, a data de hoje noa 6 portieularttnsttle «*«* e, assim, a festejamos eom o maior júbilo: y, '*¦* '*'''ffi'*'MBBH^Ms'-ffiSixS'i^i^im^iM^^^n^i^i^i^Bv' ^iww§KJoft vr æ*',,*««fc».^,'^>».'o*' -X^X^v.'••'**.':•:¦;•¦'¦..i.XX:.X.X"':'iÍ-..-K •1: ->-.:. x ..-•-.r^SS:.- '•<*<• ¦,>;::-::•¦.. ¦•.,-.•:..>--:: ¦". xx: ¦' - ABORDO do "Almirante Jaceguay" que chegou hon- tem, dos portos do norte, vieram embalsamados, os corpos do dr. Lenia. Campos e do radiotelegraphista Braz Santas, duas das victimas do doloroso de- sastre com o "Savoia Marchetti n 3", oceorrido na Bahia. Os caixões que vinham cobertos com o pavilhão nacional foram recebidos a bordo pelos represen- tantes do governo, altas autorida- des, delegações e amigos, sendo logo depois desembarcados no cáes do Porto, em frente ao ar- mazem n. 16. O caixão do dr. Lima Campos foi collocado em carro fúnebre e,, „„ .mMvnv niw, CONTE't'1 OS DESPOJOS DO DR. LIMA AO ALTO, O DESEMBARQUE M ATAÚDE, WE ^omzANWENOR NA. CAÍIPOS; AO CENTRO, ^ASSISTÊNCIAi A ^ISSA,POR' *QS RESTQS m^AES D0 varro, e, em Bàixo;o>ma.w^^mgoM^^ SAN T0S. pouso da alma do matlogrado t*+ genheiro.J Em seguida, reorganizou-se a X^restito que acompanhou ocaixã^ até o cemitério de S. João Ba-, ptista.. i A uma com o corpo do radiot«H ioi couocauu cm *»...~ A uma com o corpo ao raaiore- acompanhado por numerosos au-] iegraphista Braz Santos foi ww «.«mnirois. encaminhado Para * [ tr<>OTii» a numerosa delegação d«i! tomoveis, Cruz dos Militares. Ali, foi ceie- brada, logo depois da chegada, por iniciativa da familia, missa de corpo presente pelo eterno re- HomemQom dos dos da Limpeza Pubtea ao totepvfêflfe Pedro lifi#sto Á fraqueza de um conhe- cido fascista ROMA, 2. (Havas) Causou sensação a noticia da prisão «o cônsul geral Dupanloup, com- mandante do «srupo das legiões da milicla dos portos, porsonall- dade assaz conhecida nos meios f dificistfiü Diioaníoup 6 accuBado de pre- viirtiaçfto c ao que «e informa será sujeito a Julgamento. Vae ser fundada, na Bahia, a Escola para Menores BAHIA, 2 (A. B.) - "A es- cola para menores" que o sr. capitão Jo&o Pacó, chefe de po- licia-, está aqui fazendo con- struir, deve ser inaugurada om- clalmente no próximo dia 2 de Julho. Será essa talvez a me- lhor e mais significativa; com- memoração da grande cata bahiana.. A nova escola de menores vi- . preencher uma lacuna «o j*p- parelho administrativo da »a- hla. O enthusiasmo do «actual chefe de Policia por essa obra meritorla é. digna de enoomio. sr. Ftocó tem custeado essa obra com os recursos provindos de festas de caridade, appreen- são de armas, dinheiros dejo- gos, registro de porte fe armas . outras taxas cobradasipela pohcia «sem contar os recursos directos do Thesouro. Um grande desastre de automóvel em Porto Alegre PORTO ALEGRE, 2 (A. B.) A imprensa regista um gran- de desastre de automóvel, hon- tem, nesta capitaj. O carro que conduzia vários passageiros capo'ou, saindo ie- ridos os srs. Paulo B*aJW0 dirigia, o major Gracilio Krul», José «Soares e outros. O sr. Paulo Krebs filho foi a victima que mais soffreu, estan- do gravemente enfermo. Reco- lhido a um hospital e recebendo Immcdiata assistência medica encontra-so passando melhor apezar dc inspirar cuidado» o seu estado, n INTERVENTOR PEDRO EU NESTO, CERCADO PE WS MANItfsTANTES, EM DOüS ASPECTOS DA LINDA FESTA j tregue a numerosa delegação d«i! inferiores e marinheiros nacionaes! que ali o foi receber. O caixão! foi, então, conduzido nos hombr«Mi dos companheiros de classe até é Arsenal de Marinha, onde ficeal em câmara ardente. Sobre as duas urnas fúnebres1 viam-se muitas e lindas coroas, umas vindas da Bahia e outras offerecidas aqui. O enterro do inditoso radiotele;» graphista realiza-se hoje, ás t9 horas, saindo o feretro para o co- miterio de S. Francisco XavicrJ As honras funobro serão presi, tndas por uma companhia da Avia* ção Naval. O COMMANDANTE MATTOS IV SE LEVANTOU BAHIA, 2 (A. B.) O com* mandante Dante de Mattos eonscJ guiu levantar-se. hontem, fazendo*) pessoalmente, á sua correspon-í dencia. O piloto do "Savoia Marchetti»! sinistrado na trágica noite do 26j do mez findo, está bent dispostoJ sendo de esperar que não tardei, aiuite o seu completo restabelo4 cimento. A SENHORA JOSE" AMÉRICO PERMANECE A* CABECEIRA DO SEU ESPOSO BAHIA, 2 (A. . B.) DeaoV. sua chegada a esta capital, a se^ nhora José Américo tem-se mos.» trado incansável, permanecendo) sempre á eabeeeira do esposoj com pequenos intervallos pava oj indispensável repouso. FOI EMBARCADO PARA A PA« RAHYBA O CORPO DO INTERJ VENTOR NAVARRO BAHIA, 2 (A. B.) O corpà do interventor Anthenor Navarro* parto coberto de flores e cercadol do centenas de coroas,- algun)a(( riquíssimas. BAHIA, 2 (A, B.) Entre aa coroas que vimos na câmara mor» tuaria erguida a bordo do "Cam^ pos Salles", que transporta á Pa- rahyba o corpo do seu mallogradej interventor Anthenor Navarro; notavam-se as enviadas par to* das as prefeituras do território parahybano, do tenento Juvacy Magalhães e de outros intervento* ros da União. Os empregados da Estação da Limpeza Publica dc Botafogo, na data significativa de Io do Maio, promoveram uma linda festa cm homenagem ao dr. Pedro Erncs- to, interventor do Districto Fede- ral. A sedo daquolla repartição mu- nlclpal, citava ornamentada com funtóe» c bandeira» r. durante o( dia tudo s^'»pre9tou.,»«ra a «oa lennidtde» Precisamente ás 20 horas, che- gou o dr. Pedro Ernesto, inter- ventor carioca, acompanhado do seu officiaí do Gabinete dr. Syl- vio Fcroira o do auxiliar de Ga- binete sr. José Pinto, sendo rece- bido no local pelo dr. Amaral Peixoto, seu «ecrotario, pelo «r. Domingos Moirello,s, euperinton- dento da Limpeza Publica; João A inauguraçw do novoj quartel do 15 Batalhão de Caçadores Embarcaram para Curityba major Arestes da Rocha Lima e o capitfio Adhemar de Quel- roz, que foram representar oi ministério da Guerra na inau- guraçfto do novo quartel do IS'., Batalhfto dc Oacadotce •¦¦m Cu« cttnba. :ll ¦~m

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sados a 27 de abril ultimo de

qnc o governo de Pernambuco'faria a 30 do mesmo mez o de-

posito no Banco do Brasil dos¦ fundos necessários ao pagamen-

to do serviço do empréstimo »5 % da capital daquelle Estado.

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desmente a noticia publi-cada em Londres a respeito dapretensa intervenção do eom-misEariado da Sociedade emDantxig no sentido de impedirqualquer tentativa de occupa-«ão da Cidade Livre pela Foto-nua.

ANNO IV — NUMERO 717 PROPRIEDADE DA S. A. "A ESQUERDA" -r DIRECTOR — JOSE GUILHERME REDACÇÃO; OUVIDOR, 187-189 RK>, 3 DE MAIO DL 1932

Uma palestra á margem de um discurso0 sr. Sampaio Corrêa, ex-senador pelo Districto Fe-deral, nâo pretende voltar aos conselhos da politica

Sahirá? Ou crearã mais impostos?

A democracia e a educação universitária — Vir-fudes e defeitos da Constituição de 24 de Fevereiro

COMEÇAM

a se agitar csmeios políticos dj> Di-vtr:-cto Federal. Processam-sc

demarches, em. vários sectores, eosentido de ser promovida a arre-gimentação partidária, a formaçãodo corrente» destinadas a coortlo-nar c orientar a opinião publicaIiava-sc como certo que, entre oselementos políticos que agiam comcas objectivo, estava o sr. Sam-paio Corrêa, figura de wal pres-tigio e antigo parlamentar. A UA.TALHA, interessada em acompa-nhar o curso desses trabalhos, pro-•curou ouvir, hontem, cm sua rc-aidencia, á rua General, o ex-rs-presentante do Districto, no Con-gresso Nacional. O sr. SampaioCorrêa, acolheu, gentilmente, onosso representante, escusando-se,porém, a falar sobre a politica eu-rioca o allegando que é estranho ao¦uivimento que ora se empreende.

"NÃO PRETENDO VOL-TAR AOS CONSELHOS VA

POLÍTICA"... Deante da ..«aistencia do nosso

redaetor, que indagou era que po-«içào so collocaria o sr. SampaioCorrêa cm face do alludido movi-mento, o ex-senador pelo Distri-cio Federal, declarou-nos:

— O quo lhe posso dizer c que,repetindo a declaração feita na«Jia.v, 7Ío meu discurso, na EscolaPolytechnica, não pretendo voltaraos conselhos da politica... Nioquero novamente palmilhar estradat?.o Íngreme, tão dura e tão ingra-ta...

Apanhando, sobre a secretaria,um rolo de tiras manuscriptas, osr. Sampaio Corrêa, leu-nos o nc-riodo cm que alludo ú sua rehun-cia ás actividades políticas. ¥1,ampliando sua opinião sobre a po-litica nacional, leu ainda outrostopiedb' interessantes do magistral

SR. SAMPAIO CORRÊA

discurso que proferiu, recentemen-te, na Escola Polytechnica, poroceasião de sua jubilação de ca-thedratico e das homenagens quelhe foram prestadas, quando lheconferiram o titulo de "professoremérito".

A DEMOCRACIA E ACULTURA UNUVERSITA.—— BI A. —

Peça oratória brilhante, pelajusteza dos conceitos e pelas sa-Ias do estylo, como pela erudiçãoe pela analyse criteriosa e honos-ta dos nossos problemas educacio-naes o acontecimentos de ordem

sociológica, difficil ««ia resumir,„09 estreitos limites £.«£«•*,ue dispomos, o trabalho, ate ogo-ra inédito, do professor BampaJCorrêa. Entretanto, procuraremos,certamente sem o lulgor da íotma original, alguns dos tópicos quetivemos o prazer de ouvir e o>.,

por relacionados com os PJ»W«"»políticos, interessam ao objectivo aque nos propuzemos. _

Apreciando a orientação r.ctumdo ensino superior, critica apreoceupação exagerada de um te-chnicismo não menos) exageradoe acerescenta:

— Educação e cultura, sao oproblema máximo da nacionalida-de, o problema dos problemas dequalquer governo democrático. Aessência das democracias é o sys-tema representativo. Mas a repre.sentação si será consciente e con-struetora quando as massas foremesclarecidas e quando os dirigentesforem cultos. A ignorância dasprimeiras foi muitas vezes, no pas.sudo, o recife onde bateram o nau-fragaram innumeras tentativas dedemocracia. ¦ *

A incultura dos conduetores, dooutro lado, por vezes levou ao sos-£>'obro o ao desapparecimento, po-vos fortes e sadios. E' á acçãouniversitária, é á cultura que asuniversidades empregam, que have-remos de dever, nos tempos mo-demos, a eliminação das divergen-cias que separam os homens, per-mittindo-lhes até compreender, aomesmo tempo, a belleza impereci-vol do concerto da idéa nacional tiavida interna dos povos, dc par coma grandeza insuperável do espiri-to de cooperação e de paz na virt.iextra-fronteiras, de relações entreelles.

Proseguindo, o sr. Sampaio Cor.

(CONCLUE NA 8." PAG.)

N

AS NOVIDADES DA POLÍTICA

,..*,•«-**-fírfB&ipr Tavora apresentou-se ao ministro daGuerra—Concluído o inquérito sobre a revolta deQuitaúna — 0 caso de Barbacena—Outras notas

K«i ?™>' 'i ÉmiMWgrr' ' M

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nesta Capital exerce a sua pro-fissão de medico.REUNEM-SE OS DIRE-

CTORIOS MUNICI-PAES DE BARBACENA

AS DELIBERAÇÕES TOMADASBARBACENA, 2 (A BATALHA)

— Reuniram-se, hoje, os directo-rios districtaea do antigo P. R.

Mineiro, para se manifestaremsobre as ultimas deliberações to-raadas pela commissâo mixta, rc-sultantes do aecordo politico ce-lebrado entro o P. R. M. e aLegião Liberal.

Após exposição snecinta, feitapelo directorio central do Muni-cipio e approvada, pela assembléa,

(CONCLUE NA 8.» PAG.)

MAJOR JUAREZ TAVORA

HONTEM,

á tarde, apresentou-3C ao uenercl Leite de Ca*.tro, ministro d* Morra,

prompto para o serviço do Exer-lilo, o najor Juarez 'Uvora, auedesde a victoria do nxovimenU>re¦volacionario se acham «• *•"«Jponho das funeções dc tó«M»Oovcrno Provisório, junto oo W-lados do Norte, da Republica.

CONCLUÍDO OINQUE-RITO POLICIAL - MILi-TAR SOBRE A TENTA-TIVA DE REVOLTADOS QUARTÉIS DE

QUITAU'NAS. PAULO, 8 (A BATALKA)

- No inquérito poUcial militarinstaurado nos Quartéis de Qul-taúna, c do qual foi encarregadoo capitão Arnaldo Mancebo, oeoronel Ávila Lins proferiu a se-guinte solução::"Pela conclusão das averigua-<»es policiaes que mandei pro-ceder, verifica-se que o factoapurado constitue contravençãodisciplinar prevista nos Regula-mentos Militares, pelo que re-solvo confirmar a pena de ex-pulsão das fileiras do Exercito,imposta aos terceiros sargentosJuvenal de Campos Sorriso eLuiz Belucci, por terem se tornado elementos perniciosos ámoral e disciplina militar, peloque foram entregues á PoliciaCivil, sujeitos a processo; eprender por trinta dias, levan-do-sc em conta os dias de H*i-&ão preventiva já cumpridos, o3° sargento José Cortes de Lu-cena, do 4* B. Caçadores, de-vendo ser transferido a bem dadisciplina, dc sua para outraunidade desta Região, e serexonerado do cargo de instruetordo Tiro de Guerra da cidade deBotucatú."

Pela solução do inquérito poli-«lal-militar, ficou apurado que ororonel Theopompo de Vascon-celloü nada tinha que vér com atentativa de revolta que tantaceleuma levantou e que deter-minou a nrluio daquelle lllnx-Ire militar reformado das filei-r*x rie Exercito Nacional e que

o oAiio üo i Pedro de Ioii!pai 4NDO A "A BATALHA". O INTERVENTOR PAULISTA

inoâSS:àUETESl^"cONPÍANTE, A COLLABORAÇÃODECLARA HUiv^^gp UMCA PAULISTA

ACASO

dç São Pnnlo continua empolgando a opiniio pn-blica. Depois dos entendimentos entre a "frente nnicapaulista c o Governo Provisório, dos qnaes o generalGóes Monteiro serviu de intermediário, gerou-se a con-

viecáo de que o grande Estado ia entrar numa phase de çahna-ria nolitlca, com o esperado «ajustamento da situação. Entre,tanto"os telegrammas procedentes de Sáp.Paulo asseguram queot entendimentos entre os políticos paulistas e o Governo Pro-visorlo não prevalecerão e que o interventor Pedro de Toledonão terá o apoio da 'frente única". Momentos antes do seuembarque para São Paulo, A BATALHA ouviu, no Pala!!e Hotelo sr P«>«> «e Toledo, a propósito da ruptura das negociações^"oTnt^vSr^anlista, que recebeu o nosso representante«tn, » âmabilldade que lhe é característica, declarou que nao ti-X sciehei. deRompimento do pacto firmado nela «frente um-ca» nèm achava crivei que tal se desse, uma vez que o Gover-no Provisório aeolhera as propostas formuladas e nao «««a as-nmlte nenhuma attitude hostil contra . referida colligaçaopartidária^ ^- Pau|0 convencido dc que contarei com abôa vontade dc todos e de que a recomposição do secretariadoSe fará? c«m a collaboração da "frente única». O que esta emjogo é a pacificação politica de São Paulo, o que representa ai-guma coisa superior aos interesses partidários on individuaes.Os paulistas, que são bons patriotas, compreendem quanto e ne-cessaria essa medida e certamente não lhe opporao obstáculosCheguei hoje de Corrêas, onde estive repousando, e ali nao theoceasião de ler o que dizem os jornaes r*™\™.*Znmenor informação sobre o que se propala. A mim, dlrcctamen-te, não foi dado conhecimento disso. Ao contrario, reeeb» tele-grammas bastante amistosos dos srs. Francisco Morato e Alti-nÓ Arantes. Pode ser que, realmente, tenha surgido alguma ob-jeceão, mas acredito que se trate de uma voz isolada, dc umaopinião individualizada e, por isso mesmo, sem maior reper-eussio. Continuo animado dos melhores P/0P™«« «•*

£» 1**concórdia e levo ampla autorização do chefe do Governo Pro-visorio para resolver todas as questões que se prendam a ulti-mação do aecordo com a «frente nnica». Quando chegar a SaoPaulo, convocarei os proceres politicos paulistas, afün dc! estu-darmos um melo de governar o Estado de fixar oa rumosiquea administração deverá obedecer. Não desereio de que havemosde encontrar uma formula que satisfará as aspirações geraes,que terá os applausos do povo paulista e correspondera as exi-gencias dos partidos.

— Tem-se dito que a volta dc v. ex. á intèrventoria repre-sente, por si mesma, um passo para a pacificação politica, nosentido de evitar um possivel choque entre o P. D. c o F. K.P. na escolha de um novo interventor?

— Isso se tem dito, — declarou o sr. Pedro de Toledo — etenho a acerescentar que tudo farei para evitar quaesquer di-vergencias, condicionando minha actuação na intèrventoria aosdesejos de ambas as correntes, dentro da mais absoluta impar-eialldade. A autonomia de São Paulo será assegurada e, quan-to á campanha constitueionallsta, terão os partidos ampla li-herdade para prosegull-a. ....

Aliás, como Já tive oceasião de declarar, o inicio da recon-stitueionalização está por dias... Virá muito mais depressa doque se suppõe, posso assegural-o. O serviço de qualificoção, queserá a medida inicial, não tardará a ser promovido...

Proseguindo, o sr. Pedro de Toledo reaffirmou a sua con-fiança, o optimismo com que encara o caso de São Paulo ¦ O In-terventor paulista regressou hontem a São Paulo, pelo "Cruzei-

ro do Sul", em companhia do sr. Lino Moreira, seu secretarioparticular, e do seu ajudante de ordens.

O seu embarque foi multo concorrido, notando-»e entre aspessoas aue compareceram á "gare" Pedro II o representantedo ministro da Justl?a, variou polltlro* paulistas n numerososamigos peisoacs do lllnitrr Itlncrsnte.

A entrevista concedida áimprensa, ha1 dias, o dr.Belisario Penna annuncia-

Ta que, por suggestão sua, o Ge-verno ProviBorlo ia crear maisum imposto, cujo produeto se des-tinava á obra de saneamento ru-ral.

Nessa mesma oceasião, o dire-ctor do Departamento Nacionaldo Saude Publica contara qnohavia sido o inspirador da ag-gravação do imposto sobro phos-phoros, aggravação feita com oobjectivo de attender aquelle sa-neamento, mas que, por fim, ti-vera applicaç&o diversa. Essainformação era tudo quanto po-di& haver de pouco tranquilli-zador. Ella! fazia dosde logo ad-mittir quo o novo imposto tam-bem viesso a ser desviado.

Desta) vez porém, o sr. Bolisa-tio resolveu "falar grosso" aoGoverno: ou este decretava,mesmo o tributo para o sanea-mento

'ou teria de procurar outro

director para o DepartamentoNacional.

Deante dessa intímagao — mi-nlatura do heptalogo gaúcho —o Governo accedeu em baixar odecreto pedido. Teve o n. 21.335• a data de 29 de abril. Por ellese institue uma taxa addicionalfle 200 réis para todos os do-

Ecos de desastre "Saveia Marchetti n. 3"cunwntofl sujeitos a sello. Maisuma carga a pesar sobre os nom-bros do infeliz contribuinte, bodeexpiatório de todos os erros dogoverno.

Mas releva notar o seguinte:eesa sobretaxa não se destinaráapenas as saneamento rural, con-forioe exigia o sr. Belisario."Desse fundo — diz o paragra-pno único do artigo 2» — doisterços serão destinados ao aper-feiçoamento e desenvolvimentofios serviços de saneamento eprophylaxia rural no paiz, te-servando-se para o ensino o ter-(o vigente."

Em resumo: o governo àpro-voltou o alvitre da aggravação 'do Imposto do sello, proposto pe-lo w. Belisario, mas avançou"n«m terço do respectivo produ-ctoi

Vendo condicionado mu per-aanencia no cargo á ereação doimposto de saneamento e baven-a» esse imposto sido desviado,lego de inicio, em parte, como odos phosphoros o fora no todo, osr. Belisario Penna poderia dar-se por molestado... e sahir.

Mas, qual! S. s. vae é começara cogitar num novo imposto quecompense o terço perdidos..Benemérito saneador... do boi-so do contribuinte!

Chegaram hontem, embalsamados, oscorpos do engenheiro Lima Campose do radiotelegraphista Braz Santos

i Polônia com-memora hoje o141° anniversarioda sua primeiraConstituição

MARECHAL PILSUDSKI

PASSA

hoje a data nacionalda Polônia, o 141° anniver-sario da promulgação em _3de maio do 1791 da pn-

meira constituição poloneza, que,apesar do Tião ter salvado o paizda desgraça do desmembramentopor impérios alheios, representoudurante um século «5 maio o sym-bolo do patriotismo o da fe omdireitos da liberdade e da mde-pendência nacional.

A data «será festejada solenne-mente como nos annos anteno-ros.

A's 10 horas haverá uma missana matriz do São José, á rua daMisericórdia. Em seguida, das 11ás 13 horas, o ministro da Polôniadr. Grabowski, receberá, na sededa legação, os membros da colo-nia poloneza c polono-israelita.Por e«5ta oceasião o chefe da mis-são poloneza entregará a conde-coração da "Polônia Restitutaao sr Jacob Kosinski, conceitua-do negociante e patriarcha da co-lonia poloneza desta capital, queha longo tempo vem prestandograndes serviços á causa polone-sa e durante a guerra foi presi-dente do Comitê Polonez no Biode Janeiro.

Entre 17-19 horas, o ministro daPolônia receberá os representan-tes das. autoridades brasileiras,os membros do corpo diplomáticoe consular e a sociedade carioca.Não haverá convites especiaes.

O concerto de gala, organizadopela "Sociedade Polono-Brasilei-va Kosciuszko" para festejar estadata. foi por razões technlcas.adiado para 12 do mez corrente,e se realizará ás 21 horas noTheatro Municipal, sob a direcçãodo maestro Francisco Braga.

Membros da Sociedade Polono-Brasileira, commemprando a festada Polônia, pronunciarão, pelo Ra-dio, alloeuçõcs allusivas á datade hoje, nas seguintes horas: ocoronel Alfredo Severo, no RadioClub, ás 19 horas; dr. Octavio doNascimento Brito, na "Radio Mí»y-rink Veiga", entre 20-21 horas? edr. Mattoso de Maia Forte e ce-pitão Antônio da Silva Lima, na"Radio Sociedade do Rio de J«-neiro", ás 22 horas.

0 DIA DO BRASILÇommemora-se,

hoje, a data cio des-cobrimento do nosso

paiz

COMMEMORA.SE nes-

te data o dia em qu*te iniciou a vida his-

toriea do nosso pais. An-tim, relemhra.se) hoje,aquella manliâ dc SS deAbril de 1500, cm que, o 'ai-

mirante portuguez, PedroAlvares Cabral e os de siw

'frota avistaram pala pri-meira ves, a torra brasilei.ra. E', portanto, o dia, Aodescobrimento do Brasil que

jtê. commemora, poi» ewbo-f» os hespanhoes «3 os fran-eeset, eomo não se pôde eon.testar, hajam, visitado, antesdaquella data, as eosUts donosso pais, é aos portugue-ges que eabe a honra detel-o descoberto, potquo,conforme aeeentua Capi».trano de Abreu, "nelles teinicia a nossa historia e porellet te. contínua por se-culos". Grande é a magni-tude desse acontecimentoque ainda te rememora forada sua data por termos per-filhado um engano dos nos-eos antepassados. Comeoan-do a existir historicamenteem S2 de Abril de 1500, oBrasil estava fadado a sorquatro séculos depois, pefoesforço dos seus filhos, umadas mais pujantes e glorio,tas nações do Novo Mundo.Porque somos um povo, quenão tom do que se envergo-nhar no passado e ao qualestá reservado, num futurobem próximo, o mais rádios»destino, a data de hoje noa6 portieularttnsttle «*«* e,assim, a festejamos eom omaior júbilo:

y, '*¦* '*'''ffi'*'MBBH^Ms'-ffiSixS'i^i^im^iM^^^n^i^i^i^B v' ^iww§KJoft

vr *',,*««fc».^,'^>». 'o*' -X^X^v .'••'**.':•:¦;• ¦'¦..i.XX:.X.X"':'iÍ-..-K

•1: ->-.:. x ..-•-.r^SS:.- '•<*<• ¦,>;::-::•¦.. ¦•.,-. •:..>--:: ¦". xx: ¦' -

ABORDO

do "AlmiranteJaceguay" que chegou hon-tem, dos portos do norte,vieram embalsamados, os

corpos do dr. Lenia. Campos e doradiotelegraphista Braz Santas,duas das victimas do doloroso de-sastre com o "Savoia Marchettin 3", oceorrido na Bahia.

Os caixões que vinham cobertoscom o pavilhão nacional foramrecebidos a bordo pelos represen-tantes do governo, altas autorida-

des, delegações e amigos, sendologo depois desembarcados nocáes do Porto, em frente ao ar-mazem n. 16.

O caixão do dr. Lima Camposfoi collocado em carro fúnebre e,,

„„ .mMvnv niw, CONTE't'1 OS DESPOJOS DO DR. LIMAAO ALTO, O DESEMBARQUE M ATAÚDE, WE ^omz ANWENOR NA.CAÍIPOS; AO CENTRO, ^ASSISTÊNCIAi

A ^ISSA,POR'

*QS RESTQS m^AES D0varro, e, em Bàixo;o>ma.w^^mgoM^^ SAN T0S.

pouso da alma do matlogrado t*+genheiro. J

Em seguida, reorganizou-se aX^restito que acompanhou ocaixã^até o cemitério de S. João Ba-,ptista. . i

A uma com o corpo do radiot«Hioi couocauu cm *»...~ A uma com o corpo ao raaiore-acompanhado por numerosos au-] iegraphista Braz Santos foi ww«.«mnirois. encaminhado Para * [ tr<>OTii» a numerosa delegação d«i!tomoveis,Cruz dos Militares. Ali, foi ceie-brada, logo depois da chegada,por iniciativa da familia, missade corpo presente pelo eterno re-

HomemQom dosdos da Limpeza Pubtea aototepvfêflfe Pedro lifi#sto

Á fraqueza de um conhe-cido fascista

ROMA, 2. (Havas) — Causousensação a noticia da prisão «ocônsul geral Dupanloup, com-mandante do «srupo das legiõesda milicla dos portos, porsonall-dade assaz conhecida nos meiosf dificistfiü

Diioaníoup 6 accuBado de pre-viirtiaçfto c ao que «e informaserá sujeito a Julgamento.

Vae ser fundada, naBahia, a Escola para

MenoresBAHIA, 2 (A. B.) - "A es-

cola para menores" que o sr.capitão Jo&o Pacó, chefe de po-licia-, está aqui fazendo con-struir, deve ser inaugurada om-clalmente no próximo dia 2 deJulho. Será essa talvez a me-lhor e mais significativa; com-memoração da grande catabahiana. .

A nova escola de menores vi- .rá preencher uma lacuna «o j*p-parelho administrativo da »a-hla. O enthusiasmo do «actualchefe de Policia por essa obrameritorla é. digna de enoomio.

sr. Ftocó tem custeado essaobra com os recursos provindosde festas de caridade, appreen-são de armas, dinheiros dejo-gos, registro de porte fe

armas .outras taxas cobradasipela

pohcia «sem contar os recursosdirectos do Thesouro.

Um grande desastre deautomóvel em Porto

AlegrePORTO ALEGRE, 2 (A. B.)

— A imprensa regista um gran-de desastre de automóvel, hon-tem, nesta capitaj.

O carro que conduzia váriospassageiros capo'ou, saindo ie-ridos os srs. Paulo B*aJW0dirigia, o major Gracilio Krul»,José «Soares e outros.

O sr. Paulo Krebs filho foi avictima que mais soffreu, estan-do gravemente enfermo. Reco-lhido a um hospital e recebendoImmcdiata assistência medicaencontra-so passando melhorapezar dc inspirar cuidado» oseu estado,

n INTERVENTOR PEDRO EU NESTO, CERCADO PE WSMANItfsTANTES, EM DOüS ASPECTOS DA LINDA FESTA

j tregue a numerosa delegação d«i!inferiores e marinheiros nacionaes!que ali o foi receber. O caixão!foi, então, conduzido nos hombr«Midos companheiros de classe até éArsenal de Marinha, onde ficealem câmara ardente.

Sobre as duas urnas fúnebres1viam-se muitas e lindas coroas,umas vindas da Bahia e outrasofferecidas aqui.

O enterro do inditoso radiotele;»graphista realiza-se hoje, ás t9horas, saindo o feretro para o co-miterio de S. Francisco XavicrJ

As honras funobro serão presi,tndas por uma companhia da Avia*ção Naval.O COMMANDANTE MATTOS IV

SE LEVANTOUBAHIA, 2 (A. B.) — O com*

mandante Dante de Mattos eonscJguiu levantar-se. hontem, fazendo*)pessoalmente, á sua correspon-ídencia.

O piloto do "Savoia Marchetti»!sinistrado na trágica noite do 26jdo mez findo, está bent dispostoJsendo de esperar que não tardei,aiuite o seu completo restabelo4cimento.

A SENHORA JOSE" AMÉRICOPERMANECE A* CABECEIRA

DO SEU ESPOSOBAHIA, 2 (A. . B.) — DeaoV.

sua chegada a esta capital, a se^nhora José Américo tem-se mos.»trado incansável, permanecendo)sempre á eabeeeira do esposojcom pequenos intervallos pava ojindispensável repouso.FOI EMBARCADO PARA A PA«RAHYBA O CORPO DO INTERJ

VENTOR NAVARROBAHIA, 2 (A. B.) — O corpà

do interventor Anthenor Navarro*parto coberto de flores e cercadoldo centenas de coroas,- algun)a((riquíssimas.

BAHIA, 2 (A, B.) — Entre aacoroas que vimos na câmara mor»tuaria erguida a bordo do "Cam^pos Salles", que transporta á Pa-rahyba o corpo do seu mallogradejinterventor Anthenor Navarro;notavam-se as enviadas par to*das as prefeituras do territórioparahybano, do tenento JuvacyMagalhães e de outros intervento*ros da União.

Os empregados da Estação daLimpeza Publica dc Botafogo, nadata significativa de Io do Maio,promoveram uma linda festa cmhomenagem ao dr. Pedro Erncs-to, interventor do Districto Fede-ral.

A sedo daquolla repartição mu-nlclpal, citava ornamentada comfuntóe» c bandeira» r. durante o(dia tudo s^'»pre9tou.,»«ra a «oalennidtde»

Precisamente ás 20 horas, che-gou o dr. Pedro Ernesto, inter-ventor carioca, acompanhado doseu officiaí do Gabinete dr. Syl-vio Fcroira o do auxiliar de Ga-binete sr. José Pinto, sendo rece-bido no local pelo dr. AmaralPeixoto, seu «ecrotario, pelo «r.Domingos Moirello,s, euperinton-dento da Limpeza Publica; João

A inauguraçw do novojquartel do 15 Batalhão de

CaçadoresEmbarcaram para Curityba t»

major Arestes da Rocha Limae o capitfio Adhemar de Quel-roz, que foram representar oiministério da Guerra na inau-guraçfto do novo quartel do IS'.,Batalhfto dc Oacadotce •¦¦m Cu«cttnba.

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Rio de laneiro, j Terça-feira, 3 de Maio de 1932 Á BATALHA

Será desta vez?Ainda não se sabe ao certo qual seja a missão do plenipoten.

ciario gaúcho que ahi se encontra para tratar com o sr. GetulioVargas. Sim, o sr. João Neves declarou, em Porto Alegre, á hora doembarque, que viajava na qualidade de plenipotenciario e que, porter recebido mais essa demonstração de confiança, de seu Estado,não podia disfarçar, a sua satisfação.

Não sabemos se s. ex. já fez entrega das respectivas credenciaes.Wão nos lembramos de ter ouvido, por ahi, o rufar dos tambores dosbatalhões, em continência. Cremos que a solennidade das creden-ciaes não devia ser dispensada, para dar maior realce a negociaçõesque o illustre plenipotenciario e enviado especial vem entabolar...

E ella não deixaria de ter, na realidade, a sua razão de ser-Das pequeninas coisas e das enscenações, absolutamente des.

providas de interesse publico, é que o paiz está vivendo ha longosmezes. Ninguém entende a mixórdia politico.partidaria em que sedsfaz quasi tudo quanto antigamente, era a demonstração eviden-te de nosso critério, de nossa organização, ainda rudimentar, depovo que aspirava ao triumpho completo de suas energias, de suaintelligencia, de seu patriotismo, no trabalho, na construcção defi-nitiva duma pafcia que as outras pátrias fossem obrigadas a respei.tar. Agora, somos um paiz de brincadeiras de máu gosto, em quealguns cavalheiros mais felizes, ou mais espertos, oe divertem ácusta dos soffrimentos de quarenta milhões de habitantes desriu-dados da sua própria sorte.

Vem o sr. da Fontoura tentar mais um accordo entre a di.ctaáura e os dois partidos do Rio Grande?

Não é difficil. Quanto mais se diz que o "heptalogo" ha de serobservado á risca; quanto mais a dictadura diz que o não acatará,tanto menos nós e o povo deixamos de admittir a simples possibili.dade de inflexível intransigência entre a dictadura e os partidosdo Sul. Não passou pela cabeça de ninguém a idéa de um dissídiosério entre ella e elles. Congressos de Cachoeira, deblaterações, én.trovistas aggrèssivas, discursos, heptalogos, phrases retumbantes,ameaças, tudo é conversa inconseqüente, que não perturba a inaba-lavei intenção de, todos juntos, levarem à effeito a offensiva con.tra os outros Estados fortes, cujo enfraquecimento é indispensávelao predomínio dos "salvadores" gaúchos.

Tem a palavra o sr. João Neves. Mas sem preambutog. Veiufazer accordo?

Não ha obstáculos que se lhe opponham. Nem é preciso "pre-

parar o ambiento". A opinião publica está desinteressada de tudo.Não experimenta emoções. Já sabe, de cór e salteado, todo o capi.tulo em que se ha de escrever, até o fim, a historia dos aconteci-mentos. Não haverá surpresas- Mas o povo deseja, e muito, que opanno não tarde a descer. E' hora de acabar. Se a policia é que re.gula o horário das casas de diversões, não sabemos por que os poli.ticos hão de ter liberdade de prolongar, indefinidamente, as suasrepresentações, maximé quando a nação inteira, impaciente e cansa,da, deseja que elles lhe não perturbem, por mais tempo, a tranquil-Hdade, sem a qual não pôde trabalhar.

Que querem, afinal, os partidos do sul? Se pretendem voltarao Governo, por intermédio dé novos ministros, voltem. Se queremoutras coisas, peçam-nas. Nós, o povo, aqui estamos ás ordens.

Constituição? Qual! Se a gente pôde viver sem esse trambo.lho, essa velhota regateira que se mette a contrariar os planos e asaspirações alheias, é deixal-a tal como está, esquecida, trancada noquarto escuro, dc onde não poderá sahir.

* *Parce.nos que os políticos do Rio Grande do Sul e outros de.

vem pensar na conveniência de encerrar o longo periodo de diver.são partidária a que se entregaram, de ha mezes a esta parte. Tudotem, na vida, o seu limite. A dictadura caminha para o segundo an.no de sua existência sem ter, sequer, iniciado um programma degoverno. Em face desta realidade estonteadora, e tão evidente quedispensa commentarios, os homens, que hoje são donos das posi.ções, podiam tratar de, ao menos, fingir que sacrificaram, aos in-teresses da Republica, as ambições partidárias.

Esses homens estão, innegavelmente, divorciados do povo. E'impossível que lhes não tenha chegado aos ouvidos o murmúrio dedesagrado, a ironia das ruas, o rumor da descrença geral. Não valea pena tentar a reconciliação com o povo, a reconquista, das sympa.thías perdidas?

Que o sr. João Neves da Fontoura possa definir, duma vez portodas, a situação do Rio Grande do Sul, a sua vontade, os seuspontos de vista. Quando mais não seja, pôde ser que essa definiçãoconcorra para esclarecer os espíritos e desfazer a confusão em queestamos vivendo-

AERO CLUB DO BRASIL

QUADRO DE HONRA DOS SÓCIOSPROPONENTES

lindou o mez do Abril, com o se-jruinte resultado, no Quadro de Hon-ra, dos sócios proponentes do AeroClub.

Io logar. — Dr. Paulo Tavares, com42 propostas; 2o logar, Tenente Nel-son Wanderley, com 15; 3o logar. —Dr. Cersar Silveira Grillo, com 14;4* logar. — Tenente Uero Moura, comJS- e 5o logar. — Tenente José Fa-lia Lima, com 9o; 6" logar. — Dr.Paulo V. da Rocha Vianna, ! com 8,sendo quo um sócio remido; T logar.— Tenente Clovis Travassos, com 8; eoutros com menor numero de propôs-tas.

Factos a Notas»

UM "RAID" FEMININO DAALLEMANHA AO BRASIL

O MINISTÉRIO »A VIAÇÃO COS-CEDEU A PERMISSÃO SOLI.

CITADA ,•O Ministério da Viação communi-

rou ao Ministério das Relações Es-terioreH que resolveu conceder a au-torlzaçíto solicitada pela Legação daAllemanha para o v8o e pouso noterritório nacional do avI3o "KlemmLo 26-V". tripulado pela aviadoraallemã Elly Bllnhorn. que brevemen-to realizará um grande "raid" áAmoica do Sul. eis

Bello Horizonte conta commais um diário

BELLO HOttTZONTE. 2 (Do cor-respondènte) —• Circulou, lioje. oprimeiro numero do "Diário de Mi--ias", sob « dlrocçilo do sr. NoronhaCiunrany.

A revisão administrativa deMinas Geraes

BELLO HORIZONTE, Ü (Do cor-rospondunteí — A commlsstto eu-'ArreBada. da rovlião administrativaciu (.'«indo. tem rtosenvolvldo, ultimei»monto, nrmiii»i notlvldado, estudandon* nwunníiirn h. roproHCtntacifieu o do*c/umonlON ríasblrtoi, nfio *rt refsrtn*u-" a,,, llmllfx jlilfrloooN, nom cioormorvagOo dou niuiilrl|,|uw,

W WubulllO. Ivill hld'» «XliUUlílIVU,

0 resultado da eleição naA. B. I.

*

Iniciou-se, hontem, ás 16 horas, ostrabalhos de apuração da eleição quorenovou o Conselho Fiscal o um ter-?jo do Conselho Deliberativo da A.B. de Imprensa.

Essa apuração, na forma determinada pelos Estatutos, íoi iniciada ás16 horas, perante a Mesa, presididapelo sr. Gastão de Carvalho e se-cretariada pelos senhores AméricoFacó e Arthur Marques, sendo o pro-cesso apurutorio, realizado pelos es-crutinadores, senhores Pereira Rego,Mozart Lago, Annibal Bomfim, JoséGalhanoni e Lobato de Faria.

A apuração final do Conselho Deli*berativo deu o seguinte resultado:Austregesilo de Athayde, (347 votos);Martins Capistrano (341); OscarSayão (329); Ângelo Neves (324); Ca-rivaldo Lima (321); Paschoal Ferrone(316); Custodio de Almeida (317); JoséGuilherme (316); Belíord de Oliveira(306); Claudino Victor (316); Arman-do Gonzaga (180); Mario Domingues(177); Edmir Pederneiras (168): P.Costa Rego (163); Álvaro Neves (160);Carlos Maul (168); Álvaro Guanaba-ra (166); Carlos Gonçalves (156) So-dré Vianna (166) e Victor Hugo Ara-nha (156). Foram eleitos os dez pri-meiros.Para o Conselho Fiscal, foram eleito»;

cffectivos, Gastão Bousquet, AlmerioRamos e Henrique Gigante; supplentesAdão da Costa Lima, Francisco Cou-lomb e Antônio Leal da Costa.

Terminada a apuração e lida a actafoi assignada pelos presentes, diversossócios usaram da palavra ou envia-ram a mesa declurações oscriptua, elo-glundo a maneira correcta e dedicadapor quo se esforçaram os membros daMesu o os cscrutlnudorcs.

Em vista dn grando concorrência desócios, duHcJofios de conhecer os re-suIUuIob du pleito, estes urnni sueces-ulvomonto a/fixados, sondo a apura-i.-io Bcgiililn coin ii uiiixiino interesse.

SERÁ' POSSÍVEL?Vêm se aocentuando os boatos

de que a recomposição ministerialnão attingirá a pasta da Agricul-tura: o sr. Assis Brasil ficará semsubstituto.

Será possivel?Essa solução corresponderia a

um juizo muito severo, da partedo chefe do Governo, quanto á ef.ficiencia da acção do politico U-bertador, naquella Secretaria deEstado. De facto. Se um homemdeixa o seu cargo e se não se lhe.dá sucessor, é porque sua actua-ção foi tão nulla, que a ausênciadefinitiva não prejudica. Ou isto,ou, então, fica patente a inutilida-de da funeção.

Mas será, mesmo, possivel que,neste paiz essencialmente agrico-Ia, o Ministério da Agricultura se-ja uma inutilidade?

Dc qualquer forma, não ha fu-gir dahi: se o governo julga que osr. Assis, presente ou ausente, den-tro ou fora do'-Ministério,' trazesmesmos resultados "á administra-ção, a ponto de dispensar substi-tuto, o que deve fazer é supprimira pasta da Agricultura, incorpo-rando os respectivos serviços «do Trabalho.

Ministério sem ministro — é quese não comprehende.Dizjse que essa solução será dada

cm homenagem ao sr. Assis Bra-sil. Já deixamos provado que,com ella, o politico riograndensefica mal... E a agricultura? Por-que tambem não pensar nos seusinteresses, que são nacionaes?

Renda-se uma homenagem áAgricultura, dando-se-lhe um mi.nistro dc verdadef

O FEMINISMO EM FE'RIAS?A inscripção de uma' senhora

no Club Tres de Outubro, de Por-to Alegre, marca a primeira ma-nifestação do feminismo noactual momento politico.

Reconhecido ao seu sexo o di.reito do voto — objecto dc cam-panha tão tenaz — era de crerque a mulher brasileira se ar-ticulasse a uma das correntes deopinião publicai já definidas, oufizesse sentir os motivos pelosquaes se afastava de qualquerdellas e preferia adoptar ramopróprio.

Mas, numa época de tantas de.clarações, de tantos manifestos, ofeminismo nacional tem achadomais prudente calar.se.

Essa attitude vem provar oexaggero das aneedotas sobre aloquacidade do sexo, dito fraco.Evidencia-se que este tambem re-conhece ser o silencio, ás vezes,dc ouro melhor que certas jóiastentadoras. E, por outro lado,transfere-se para nós, homens,nm sentimento essencialmente fe.minino: a curiosidade... Sim:não escondemos que nos achamoscuriosos diante do ent/gma dessesilencio.

Onde estão as legionarias na.cionaes dc "miss" Pouknost?

»0mmmm*m

iioln 6 ooploDD u cluuuinontAoRo tlnilliJon duminto» '> quatorze município»mu quu «u divldw o EeiudUi, ,-'

NOTAS DO CATTETENo Cattete foi. hontem, recebido

pelo chefe do Governo Provisório,em confo-encila e despacho o sr. dr.Francisco Campos, ministro da Edu-cação e interino da Justiça.

—'— O chefe do Governo Proviso-rio .recebeu em audiência prévianien-te mareada, liontem, no Cattete, osxra. Josí- Presidio, redaetor chefo do"Diário da Bahia"; general Frucluo.so Mendes, e dr. Róis Perdigão.

No Cattete esteve, hontem, osr. Mora y Araújo, embaixador daRepublica Argentina, que foi agra-decer ao chefe do governo, as con.dolencias quo lho enviou Dor motivodo fallecimento do ex-chefe do Go.verno Provisório de seu paiz o s*.nhor general Josfi Uriburu'.' Em visita de despedidas aochefe do Governo Provisório, esteve,liontem, no Catteic, o sr. F. O. n.'Boock, encarregado de Negócios daDinamarca, por estar do partidapara a. Europa.

—— O chefe do Governo Proviso-rio fez-se representar pelo sr. capi-tão de mar e guerra, .Raul Tf vares,na missa hontem celebrada na igre-ia de São Francisco de Paula, pelosétimo dia do passamento do cir. An-tenor Navarro, interventor ' federalna Parahyba. S. ex. fez-se repre-sentar, tambem, pelo seu ajudantedo ordens. Io tenente Mario da Sil-veira. no desembarque dos corposdo dr. Lima Campos e do radíotele-graphlsta Bra» dos Santos.**^mmmm^^Ê^^^mmmmmmmÊÊ^'****m»*mmmmmmmmmm

| Decretos do fio-i verno ProvisórioPelo chefe do Governo Provisório

foram assignados os seguintes decre-tos:NA PASTA DA JUSTIÇA — Modi-

ficando as disposições contidas no ar-tigo 24 paragrapho 4o do decreto nu-mero 6.440, de 30 de março do 1907,que dá novo regulamento' ao serviçopolicial do Districto Federal; para de-terminar que, no impedimento dos de-legados districtaes, serão suceessiva-mente preenchidas as vagas, pelas au-toridades de entrancias inferiores, e ocargo inicial por um primeiro supplen-te, a critério do chefe de Policia, queexpedirá os respectivos actos.

NA PASTA DA FAZENDA. — Esta-belecendo qu» a partir da data da pu-bllcação deste decreto, a taxa de ex-portação do 15 shillings ouro, a qu?se refere o decreto numero 20.760, de7 de dezembro do 1931, será cobradaem moeda papel, á taxa fixa de 55f000,por saccas de café de 60 kilos, sempreque a cotação do dollar ouro america-no, para saques á vista, sobre NovaYork, no Banco do Brasil, for inferiora 151070. A arrecadação desta taxa,será feita em todo o paiz, pola taxa deabertura do cambio sobre Nova York,do dia anterior, a qual será commu-nlcada ao Conselho Nacional do Café,ás suas agencias ou estações arrecada-doras nos Estados.

Approvando o regulamento sobre oplantio e replantio do lavourus café*elras, considerando que é indigpcnsa-vel o controlo do plantio do novas In-vcniniH do café, para evitar prejudicialexcesso nobre o consumo ileso artigo,t, consequentemente, o aviltamento dciiiiiii cotnçCes nos mercado* o attenden-dn á IlOOlIlIclade d» dai' execução nonue c>ni Ini lulltlilo, <|Ih|ióu o artigo III''|)itin;:iii|ili<>i. I" i> "", ili. decreto nuinu-?o 20,003, du 10 d« imilu dc 1W1,, _

PERDENDO TERRENOAs eleições parlamentares, que

empolgaram, agora, a opinião po-litica da França, não deixam du-vidas sobre a fraqueza dos gruposextremados nas idéas communts.las. A derrota esmagadora desseselementos era esperada. Mas averdade é que excede a todas ascspectatlvas. Excede-as porque aFrança era, até não ha muito, umdos campos mais assediados pelagente de Moscou. E, ali, o com.munismoi se não chegou a ser um"caso" impressionante, teve, ape-sar disso, o seu periodo de alas-tramento, Deu trabalho, por ve.zes, ás autoridades francezas.Conquistou, na Câmara, algumascadeiras, abroquellado nas quaesperturbou, não raro, as delibera-ções da assembléa. Agora, ao queparece, pelos resultados já divul.gados, esses agitadores não terão,sequer, quatro cadeiras. Ha dias,na Allemanha, eram elles vigoro-samente balidos, nas urnas. Ago-ra, na França. Os povos cultos ede mentalidade forte reagem,como se vê, contra os iconoclastas-Os povos fracos e sem organizaçãopolítica ê que ainda se deixiamilludir.

O communismo, todavia, perdeterreno. Que a lição da Françaaproveite agora aos que não que.rem ou não, podem comprehendera necessidade de reagir contra oselementos dc desordem e destrui-Ção,

DR. JOSÉ' DE ALBUQUERQUEDoenças Sexuaes do homem

Diagnostico causai c tratamento daIMPOTFNCIA ein moco- R 0a"UnrUlfilH4ArioCB| 22. De 1 ás 0.

I llllPor acto de hontem, foram exone-

rados na Instrucção Publica Municipal,por abandono de emprego, a adjunetado 3" classe Iracema Nelson Machadoo a pedido, n professora adjunta, dc3a classe, Rosalina Cascardo.

TRANSFERENCIASForam transferidos na Prefeitura,

os seguintes funecionarios: GetulioAntônio dos Santos, miliciano flores-tal, e Paulo Veras Ramos, José Trin-dade Nogueira, João Jesus Júnior, Vi-ctorino Rodrigues Pereira e João Be-nardo Alves, guardas jardins,, todos daDirectoria clc Mattas o Agricultura,para fiscaes da Secretaria Geral doGabinete do Prefeito,

CANCELLAMENTO DE UMAPUNIÇÃO

O Interventor, mandou cancellar •punição imposta ao architecto constru-ctor João Fernandes, pelo director Ge-ral do Engenharia.

ASSOCIAÇÃO COMMERCIALSUBURBANA

A Associação Commercial Suburba-na do Rio de Janeiro, enviou, ao In-terventor Pedro Ernesto, um longomemorial, doscriptivo da situação af-flictiva cm ,c|iie se enconjtra o com-inercio rçtalliista, diante'das resttri-cções decorrentes das tabellas da In-spectoria do Abastecimento.

Depois do enumerar amplamente osargumentos favoráveis ao seu pontodc vista, as razões contrarias á restri-cção de preços de gêneros alimentíciose de descrever o regime fiscal vlgo-rante, no Districto Federal, em com-pãração ao da phaso Constitucional,termina a Associação, nos seguintestermos:"Estamos num periodo de paz, o Go»verno Dictatorial, o é somente no no-me, porque a sua tolerância, o seuespirito jurídico, jamais poderão sorcontestados; porque então nesse am-Mente benevolo e sauve mantem-seuma lei truculenta o espúria, que de-cretada num periodo anormal nãotem cabimento nos dias calmos quoatravessamos?

O presidente deposto* naquelles diasescuros em que se armava para suffo-car a revolução que vinha do Sul, co-mo um pampeiro indomável, baixou oDecreto numero 19.357, de 7 de outu-bro de 1930, cuja ementa diz:"O presidente da Republica doa

Estados Unidos do Brasil, consi-clcrando, que, em face da anorma-Hdade da situação é dever preci-puo do Governo, tomar todas osprovidencias para quo a populaçãodesta Capital o dos Estados da Fe-deração nio venha a soffrer dif-.ficuldades, em seu abastecimentode gêneros de primeira necessida-de, nem explorada, quanto aospreços, tudo devidamente fiscali-zado e executado".

"Artigo 8." — A fiscalização oexecução de todas as medidas ro-'ferentes ao abastecimento do Dis-tricto Federal e dos Estados, deaccordo com as providencias esta-belecidas neste Decreto, ficam acargo do respectivo prefeito e nosEstados, pelos respectivos presi-dentes ou Governadores, medianteaccordo feitos com o Ministérioda Agricultura, Industria e Com-mercio, accordo que poderá sermodificado quando necessário..."

Ora no artigo 3" desse malfadadoDecreto, baseou-se o Decreto numero3.992, de 20 de dezembro do 1930, co-m ose vê:

"Usando das attribuições quelhe conferem o artigo Ia do de-ereto Federal, numero 19.458, de6 de dezembro de 1930, e o artigo8° do Decreto Federal numero19.357, de 7 de outubro de 1930"

Isto é, a Revolução vencedora, foibuscar apoio num decreto expedido ex-presamente para extrangulal-al Alémdisso leis semelhantes só tem appli-cação em tempo de guerra ou degrandes calamidades publicas.

Estamos em plena paz, a vida correnormal em todos os seus meandros,porque então mantêm-se tal lei?

Não sé compreende, não é possivel,atinar com as razões porquo tal De-ereto foi expedido e porque ainda émantidol O ambiente é de trabalha, eda ordem, para aquelles que abusarem,não faltam corroctivos dentro das leisexistentes. V, ex., que so tem man-tido, elevado e integro, na administra-«lo da Fazenda Municipal, cujos actosde equidade o de justiça, e de inorall-dade já estão publicamente reconheci-dos, sem nenhum favor, não tem odireito de manter uma lei de origemtão malsã, e quo sendo um resquícioenvononado do uma epocha já npagadn,nio pode permanecer vigente no ambl-ente octunl, quando tudo se sanéa,tudo so deslnfeclu.

O commercio retalhliiU do Dlstri-cto Federal, oiporn quo o exmo. sr.dr. Pedro Ernesto, Interventor dc»nutrido Federal, prosegulndo nusmiii* tradições <l« liberalismo o cl<-. ele-vsçAo morei, rovogue " lei qua nlgemno commercio dn maior cidade doUrn.H".

0 tabelfamento dc ptros alimentíciosUma importante reunião naAssociação CommercialSob a presidência do sr, Serafim

Vallandro, reuniram-se, hontem, na sé-de da Associação Commercial do Riodo Janeiro, os commerciantes de gene-ros alimentícios, para tratar da quês*tão das tabellas da Prefeitura.

O sr. Serafim Vallandro, recebidopor uma prolongada salva do palmus,assumiu a presidência e explicou osfins para que tinha sido convocada areunião, dizendo que iam tratar da de-batida questão das tabellas do gênerosalimentícios, cuja execução vinha tra-üendo ao commercio os mais serios pre*juizos materiaes e moraes.

O sr. Cunha Carneiro, representan-te do Centro Commercial de Cereaes,foi o primeiro orador, fazendo longaanalyso da situação e terminando pordeclarar, que acredita que os senho-res Interventor Federal e chefe doGoverno Provisório, logo ' que tenhamda mesma um conhecimento exacto,providenciarão de accordo com osdesejos do commercio.

O sr. JoBé Alves Machado, presi-dento da União Commercial dos Vare-gistas de Seccos e Molhados, relatouá assembléa a acção desenvolvida pelareferida Sociedade, na questão do ta-bcllamento. Depois de reiterados pedi-dos a Sociedade conseguiu uma audi-encia do sr. Intreventor, que a foz sedirigir ao Superintendente do Abaste-cimento.

A Commissão dirigiu-se ao Superin-tendente, e, depois de duas prolonga-das conferências, estava na mesma si-tuação. Nada tinha adiantado.

O sr. Inspeetor, pediu á Commissãoquo elaborasse um memorial, o que foifeito, mas a publicação da tabeliã docorrente mez, mostra não ter

s. s. attendido áa suggestões do me-niorial. Durante essa conferência osr. Inspeetor do Abastecimento, de-clarou que não ligava importância á

DEQUENAS¦ Informações.A PRIMEIRA Pagadoria do

N Thesouro Nacional serão pa-gas hoje, 3, aa seguintes folhasdo segundo dia útil: Illumlna-ção Publica — Observatório As-tronomloo — Avulsos cia Vlaç&o

Estatística — Secretaria- daAgricultura — Jardim Botânico

Horto Florestal — Institutode Chlmica —' Secretaria do Ex-terlor — Inspectoria do Seguros

Laboratório Nacional de Ana-lyses — Secretaria da Justiça

Consultor Geral da Republi-ca — Assistência a Psychopa-thas — Colônias — Flscaes deClubs e LoterlaB — Secretariada Viação — Aposentados daFazenda e Manicômio Judiciário.

çERÃO PAGAS hoje, na Pre-O feitura, as seguintes folhas:março — operários da 7» e 8vDivisão de Vlayüo — abril: Di-rectoria» Geral de Instrucção,Estatística e Archivo; Patrimo-nio e Bibliotheca Municipal;Restituição de descontos; dia-rtstas do Departamento do Ma-tcrial, Theatro João Caetano.Escola Visconde de Mauá, AsyloS. Francisco do Assis, InstitutoFerreira Vianna. João Alfredo,Orsina da Fonseca; estação deCampo Grande. Irrigação do Ja-carépaguá, postos de MarechalHermes, Realengo e Bangu',commissionados da Limpeza Pu-blica e pessoal mensalista emserviço nas Conceasões de Licen-ças para Obras Particulares.

THESOURO NACIONAL -- Dias

certos em que serSo etfe-ctuatios c>s pagamentos dos apo-sentados e pensionistas no mez demaio: Aposentados da Fazenda; 7Pensões, de A a Z; Montepiodo Exterior, de A a Z; Aposen-tados da Agricultura, do Exte-rlor, da Guerra, da Justiça, doTrabalho e da Educação; 9 —Aposentados da Viação e Ser-ventuarlos do Culto Cathollco,Abonos Provisórios a Penslonis-tas. Pensões Provisórias, Pra-ças de Prct e Pensões a Guar-das Civis; 10 —. Atrazados; 11Pensões reunidas, de A a Z cMontepio Civil da Guerra de Aa Z; 12 — Montepio Civil daMarinha, de A a Z e da Fazen-da, dc A n E; .13 — Montepioda Fíizendu, de F a Z e Monte-pio da Agricultura do A a Z;14 — Molo Soldo, de A a Z eMontepio Militar da Marinha, deA a Z; 16 — Diversas PcnsOesda Marinha, de A a Z; 17 — Dl-versas Pensões- da Guerra de Afc. I; 18 — Diversas Pensões daGuerra, de I a Z o Montepio Mi-Htar da Guerra, de A a Z-, 19 Folhas atrazadas; 20 — Monte-pio da Justiça, de A a O; 21 —'^nVies da Vlaçío, por desastre,de A a Z e Montepio da Viação;de A e B e Montepio da Just!-ça, de P a Z; 23 — Montepio daViação. de C a I; 24 — Monte-pio da Vlaçfio. de J a M; 25 —Monte.,, o :• ' íacjão. de N a »26 —> Folhas atrazadas.

ATE* SEGUNDO aviso, em con-

trario, correra todoa os sab-bados, a pedido do M. da Guer-ra.um trem especial, para alu-mnos da Escola Militar. Etasetrem regressará, para o Rcalen-go. domingo & noite.

pEGRESSA hoj«, do Rio Gran-•> de do Sul. onde se aohavaem goso de licença e cm visitaao seu progenltor, o dr. Tava-res Leite, inspeetor dos Tele-graphos e Ulumluaçtto da Cen-trai do Brasil.

O DIRECTOR da Central do

Brasil expediu circular a to-das as Divisões daquella ferro-via, para que sejam remetticloscom urgência os orçamentos degastos prováveis, para o annode 1933, com todos os detalhespossíveis.

FOI EXPEDIDA circular na

Central do Brasil determi-nando a acceitaçâo de despachosde toda a saccaria. para tran*-porte, com excepção no ramal deS. Paulo, devido a exigência docertificado de expurgo, determi-nada por autoridades sanitárias.

FOI DECLARADO ter sido In-

terlna a designação do 1° te.nente Jurucey Campello paraau-xiliar do serviço radio do exer-01*0.

FOI TORNADA sem effeito a

designação do 2» tenentecommliiHlonndo Ernesto Mayonede Mollo para auxiliar do servi-qo do transmissões da 2' regiãomilitar.

F.'OI DISPENSADO das funcoõOfido Inspeetor do tiro da »•

região militar o capitão JosuAJustiniano Freire,

r-Ol TORNADA nem effello ar dCNignaçllo do 1" lenontnAgenor Mnniuos piir» auxiliardn loininlHd/lo ''citiKtniotnra duFulirli-íi dfl TrolH.

tabeliã do Centro Commercial de Ce-reaes, a qual considerava um documen-to particular, sem valor official. Erao que lhe cumpria relatar, appollandopara os bons officios da Casa, no sen-tido do ser obtida uma solução irgiisequanime para o assumpto.

O sr. Serafim Vallandro, explicou áassembléa, quo já tivera um entendi-mento sobre o assumpto, com os se-nhores chefo do Governo Provisórioo Interventor do Districto Federal, osquaes mostraram-se inclinados a at-tender as reclamações do commercio,que são de indiscutível direito e deflagrante justiça. Tanto o chefe doGoverno Provisório, como o sr. Inter-ventor, aguardavam o resultado dapresente reunião, pura solucionar essaquestão. Para melhor orientação dostrabalhos, dava essa explicação á Casa.

O sr. Ernesto Baptista da Silva,disse que vinha acompanhando a quês-tão com o máximo carinho o sentia-se orgulhoso de estar ao lado do sr.Serafim Vallandro, cuja actuação naquestão de café em chicara, louvou ca-lorosamente sob os applausos e mani-festnções de assentimento da assem-bléa.

Continuando o orador citou factos,concretos, mostrando a violência dosencarregados da fiscalização e da exe-cução das tabellas, e concluiu felici-tando os commerciantes de gêneros ali-monticios, por se terem reunido cmtorno do sr. Serafim Vallandro, que,certamente, com o seu alto prestigio,e a sua infatigavel operosidade, sabe-rá tirar o commercio dessa situação,em que se debate. Não tem a menorduvida de quo a actuação do s. s.,sempre opportuna o produetiva, liber-tara o commercio de todas essas exi-gencias entorpecedoras do seu desen-volvimento e da sua actividade.

E' preciso que todo o commercio sacongregue em torne de uma bandeira.No dia em que elle compreender a suaforça terá assegurada a sua represen-tação nos devidos postos da adminis-tração publica, e será acatado e res-peitado como merece. Ainda está namemória de todos o brilhante discursopronunciado pelo sr. presidente, sr.Serafim Vallandro, no almoço quo lhefoi offerecido pelas classes conserva-doras. Ha ali conselhos ponderados,sobre os quaes o commercio precisameditar profundamente. Acha queesse discurso devia si>r distribuído cmfolhetos por todo o commercio do Bra-sil. No dia em quo o commercio se-guir os ensinamentos contidos nessavibrante peça oratória, elle terá galga-do_ a posição quo merece, como factorprincipal, que é da riqueza do paiz.Depois do agradecer as palavras do sr.Ernesto Baptista da Silva, o sr. pro-sidento disse que o asumpto estavabem focalizado, pois nenhum dos pre-sentes, ignorava as iniquidades, oriun-das do tabellamcnto de gêneros, noDistricto Federal, medida compresso-ra cia liberdade do commercio, que sótem execução na Capital da Republica.

Ha duas modalidades para resolvero assumpto. Uma é o tabellamentofeito somente para as vendas á vista,o a outra é a Prefeitura, caso queirafavorecer a população do Districto,estabelecer uma reducção de 50 porcento nos impostos dos negociantes,quo se promptifiquem a obedecer a ta-bella, como até aqui. Assim a Prefei-tura beneficiará o consumidor á suacusta e r.ão á custa do commercio cjuejá vivo sobrecarregado de impostos.Essas duas modalidades podem rc-solver a questão, evitando a cxtincçuoabsoluta das tabellas, quo seria a so-lução exactu e natural. Esse abati-mento do 50 por cento, nos impostos,já vem sendo applicado com successo,pela Prefeitura de Porto Alegre. Pa-rece que essa é a solução mais justao mais humana e quo não vem ferir oprincipio da liberdade do commercio.A Casa quo adoptar os preços da ta-bella terá em seu beneficio a reducçãodos impostos o a que quizer gozar cies-sa conquista da civilização que é aliberdade de commerciar, vendendopelos preços que a situação chs mer-cados comportar, pagará integralmenteos seus impostos. Essa é a soluçãoque consulta mais de perto, os interes-ses do commercio.

O sr. Cunha Carneiro disse queuma das modalidades apresentadaspelo sr. Serafim Vallandro, não sa-tÍ3faz, porquo com o pagamento de50 por cento dos impostos, por partedos estabelecimentos sujeitos á tabel-Ia, continuaria a mesma fiscalização epermaneceriam os mesmos vexames,soffridos até hoje, com o fim de ar-rançar do cofre do commerciante, onumerário necessário, para d.ir viciade fácil gosos, aos interessados nnfiscalização.

Queria ainda cumprir o imprescin-divel dever de protestar, contra o tra-tamento dado pelo sr. Inspeetor doAbastecimento, ao Centro Commercialde Cereaes, no tocante no valor desuas tabellas, segundo as palavras dosr. José Alves Machado. O Centro Com-mercial de Cereaes, existo desde 1834e é a única sociedade que mantém aestatistica dos preços dos mercados eda producção nacional. Não raro os po-deres públicos e até a própria Inspo-ctoria do Abastecimento, têm recorri-do aos dados estatisticos do Centro.

O sr. presidente disse quo o as-sunipto devia ser resolvido com a maxi-ma urgência, pois as multas dia a diapublicadas constituíam um verdadeiroassalto á bolsa do commercio e repre-sentavam uma das perseguições maiscaracterísticas aos que trabalham eproduzem. O commercio não pode si-lenctar, não pode ficar inerte deantedisso. A Associação ia enviar um me-mori&l ao sr. Chefo do Governo Pro-visorio, e ao sr. Interventor Federal,pedindo para suspender o tabellamcntoo annullar o decreto 3.392, de 20 ciodezembro de 1930, que faculta ao In-spector e ao Inspeetor do Abasteci-mento o direito de fechar os estabelc-cimentos commerciaes. O commercioda Capital da Republica, não pode maisviver sob essa pressão. Contra issoelle tem de protestar com todu a ve-hemencia. O advogado da Associação,dr. Otto Gil, ficará encarregado deredigir o memorial, pois ello temacompanhado perfeitamente o assum-pto e saberá reunir nesse documento,todos os pontos de vista debatidos naCasa. Para quo haja uma solução ra-plda e todos possam estar ao par dosacontecimentos, ia convocar uma outrareunião, para a próxima sexta-feira,0, ás duas horas. Fazia votos para quenesse dia, as noticias a transmittir uosinteressados fossem as mais satisfu-torias possíveis.

E nada mais havendo a tratar, o sr.presidente, depois de agrudecer n pro-sença dos interotsados, encerrou r

Do Rio Grande do SulPORTO ALECJRE, '.'. — A biifra do

gado abatido, pnra a imlustrlu clc xar-que, 6 hcguraniento superior a 400.000r...ii. Tudo Indica <iuo liuja um sup-pleinento <lo ihbIuiiçiis, bIíiii tio 400,000 rfl/.c.K, nn proporção ,]» 60 üuu rezei! » nihi», o que clewiru «

PROPRIEDADE DA S, 4"A ESQUERDA* \

EXPEDIENTEEedaeejlo sMbalnlrtraeft» «

Otfldau "OUVIDOR NS. 181 § IM) >

Director:JOSE: GUILHERME

Secretario: )JÚLIO BARATA A

TiicmuvImst. BARCELLOS MACHADO

XeJepbonei:Director .. .. .. .. |.u«mSecretaria .. .. .« ,. *j_aejRedacção -,. »_«uiGerente .. .. .. K. .'. •—tssjPublicidade ,. .. .. t-tnjGravara t—MM

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ASSIGNATURASAos nossos assignanteg pedi-

mos mandar reformar as «nasassignatnras antes de termina-rem, afim de evitar a lateirupção nas remessas.

"A BATALHA" tem comoúnico cobrador nesla vacao sr. Carlos Uastos. que do.»-sue, além das credenciaisdesta folha, carteira de iden.tidade. •

E* nosso representante neTriângulo Mineiro e Estado deGoyaz, o sr. Maximino Nuivi-Gsaiidi.

Percorrem o Estado clc MinasGeraes e do Rio de Janeiro ompropagam!* da A BATALHAo» nossos representante* PeúrcBacellar da Costa e tíiordaroBruno Pinto par» os <iuaes pe-dlmos a cooperação dc nosso»amigos e assignantes.

A redacção d'A BATALHAnão devolve absolutamenteoriginaes não pnblica/los.

Pedimos ao Sr. Samuef DiasMello, de Lavras, compareceiA gerencia para liquidação a-.'suas contas.

Percorro o Sul dc Almas onosso representante, sr. Arman-do Chaves, para o qual pcdimo^a cooperação dc nossos amigui-e assignantes.

Pedimos aos nosso* agen'*«viajantes qne procurem rei;»larizar snas contas na gereoei*.

A reforma do ThesouroNacional

ESTEVE. HONTEM, REUNIDA ACOMMISSÃO CENTRAL, RESOLVIA-DO A CREAÇAO DE UMA DELEGACIA

FISCAL NO DISTRICTO FEDERALSob a presidência do sr. Oswalilo

Aranha, esteve lionlem reunida, nuMinistério da Fazenda, a Comiiiisb.inincumbida da reforma doa serviçoldaquello Ministério.

Ao iniciar ns trabalhos, o tituhr ilatFinanças declarou que, tendo sua-Mona imprensa, criticas á passividadedos directores do Thesouro, que acci«tam, sem discrepancias, as suggcstõ;'*do ministro; solicitava quo se provi-denciasso para conhecimento da Com-missão, do todas as criticas feitas *mesma pel «imprensa, afim de seremattendidas, quando procedentes.

Froseguindo os trabalhos, foi resol-vida a creação da Delegacia Fiscal iloDistricto Federal, contra o voto dusr. Belcns de Almeida, actual diro-ctor do Thesouro e de dois outrosmembros.

Ao dar conhecimento do resultadoda votação, o sr. Oswaldo Aranha do-clarou que ainda que todos votassemcontra, ello crearia a Delegacia n-ülaCapital.

Depois foi estudado o capitulo II,do Titulo I, do ante-projecto, que dis-põe sobre a distribuição dos serviçosdo Ministério da Fazenda, sendo omesmo capitulo approvado, com exce-pção dns letras F, G o 11, do artif.o3", cuja discussão foi protelada pai"amanhã.

O sr. (íonçalves Mello, director daReceita, que, na reunião anterior,havia proposto a creação cie uma Dc-legaciu Fiscal no Território do Aeiv,cttendendo ás difficuldades do trau^-portes naquella região, que tornavaminefficiente aquelle apparelhamcnU,resolveu retirar espontaneamente *sua proposta.

A NOVA REUNIÃONo fnial doa trabalhos, o sr. O."

waldo Aranha marcou nova reunião,para manhã, ás 10 horas, distribuiiuioao sr. Rczcndo Silva a incumbenciudo apresentar uma demonstração sobrea necessidade da croação de uma He-cebcdorla Federal, cm São Paulo.

Câmara SyndicalEffectuou-se, hontem, ã reuinão dos

Corretores de Fundos Públicos, paraeleição da nova administração da Cr.-mara Syndical, no anno do 198il-l!W;J.

Reunidos os corretores, cm nunic.Jlegal, foi procedida a eleição, que deuo seguinte resultado:

Roeleitos: — Dr. Ary do Almeida cSilva, presidente; Lucrccio Fernandesdo Oliveira, adjunto; Jorge Goulart,secretario o eleito, João da Cruz Car-rogai, thesoureiro. Não pleiteou ii rc*eleição o corretor João de Oodoy Bo*telho, quo exercia as funeções de the-eou reiro.

«atra do gado para xarque n uma s\"tura não attingidu nesses derrudeiru*nunos, cm comparação com 1IK11!,

1'aru sim grando saíru, que, •*"Kiindu cortou cálculos, podc-io fooln"com riiio.imn mbeçns, Bbntldsi, i""Miri|i]|.iii|iiH, talvez, concorre, entre ou*lios fiictiircii, a queda da oxporlu*»0iIoh pimlucto» do boi paru o cxU»"*K«íri>.

Page 3: ANNO IV NUMERO 717 PROPRIEDADE DA S. A. A ESQUERDA -r ...memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1932_00717.pdf · t %^$w?m^

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A BATALHA Rio de Janeiro, Terça-feira, 3 de Maio de 1932

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PAGINA 3

Padre Delphim Guedes5eu renresso, hontem, de Roma

DE UMA PARTIDA—DE—

lips

O REV PADRE 1.1UWHIM ul EUiJS, CERCADO DAS fEb.S'0-lSOt? SUA FAMÍLIA E OU TROS QUE O FORAM RECE-

BER NO CâE S DO PORTO.

Kegrewou, nontem, ao Brasil,fde onde se encontrava afastadoJia sete annos, o rev. padre Del-rphím J. Ribeiro Guedes, naturaldo Maria da Fé, em Minas Geraes,ie. -um dos nomes mais evidentes»dos nossos jovens sacerdotes. Omadre Delphim Guedes viajoupelo "Conte Verde", tendo umfclcsembarque muito concorrido.Lwêm de sous progenitores, o;eoronel Lucas Evangelista Gue-dos, commerciante acatado e d.'Amélia Ribeiro Guedes, recebe-iram-no no Caos do Porto vultos|da igreja, os seus tios, coronelCyrillo Guedes,, tabellião emPassa Quatro, Ludgcro Guedes,Floriano Moreira Cancella e ou-trás pessoas de destaque da_ nos-pa sociedade e da colônia mineira«.qui residente.

O padro Delphim J. RibeiroGuedes, seguiu para Roma ha sete;F.nnos, como secretario do bispoide Pouso Alegre, s. ex. reveron-clissima d. Octavio Chagas de Mi-ronda. Depois do curso regula-mentar no Collegio Pio Latino,que o nosso illustre patrício con-cluiu c«m brilho invulgar, foi or-denado na Festa de Christo Rei.

. Falando-nos, a bordo do "ConteTerdo", o joven e illustre padvose referiu ao Collegio Brasileiro.No Pio Latino, como é sabido, haalumnos de mais de vinte nações.'Com a creação do Collegio Brasi-

leiro, o nosso paiz tem uma situa-ção destacada, pois íoi o Brasila primeira nação que construiuum collegio. Sua Santidade, oPapa, aliás — proseguiu o revpadre» Delphim Guedes — temsempre a melhor das acolhidaspara com os brasileiros. B é deesperar que, dia a dia, augmenteo numero de alumnos de nossa pa-tria, em Roma.

O rev. Padro Delphim Guedes,depois de se demorar alguns diasnesta capital, seguirá para PousoAlegre.

Sul America Capitali-zação

Àmortisação de AbrilEm ,o nosso numero de domin-

go. 1 de maio, publicamos o re-sultado da amortização de abrilrealizada no dia 30, da acreâi-tada companhia "SUL AMERI-OA OAPITALISAÇAO, saindo,por engano, no titulo, Amortiza-ção de março, quando o certoera: AMORTIZAÇÃO DEABRIL.

Os nossos leitores acostuma-dos a ler, mensalmente, o resul-tado das amortizações, deram lo-go pelo engano, que nos apres-

I samos em retificar.

ios rmcom a pintura um pouco

feia"I Exposição"AVENIDA, esq. S. JOSÉvendeu no mez de abril

238, restando 262 paraserem saldados em maioaos seguintes preços

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LOTERIA FEDERALContinua como sempredistribuindo dinheiro

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SSS6 — 60 tsonloo, no Cen-rá, a Jlamon Romero Cas-tro, hespanhol, proprietáriodo áfamadó restuaranteBeiramar Praia Iracema.

S0Í56 — 20 contos, naBahia, ao negociante Gene.sio Ferreira Reis.

Sò6!>i — 20 contos, em S.Paulo, a Antônio Galaõcí-hetti, carregador da Esta-cão da Luz, residente á ruaLeite de Castro n. 37.

48520 — 100 contou, emPorto Alegre, meio ao Ban-co Francez Italiano e meio aAemed Menadi, residente árua do Caminho Novo, 189.

35799 — S0 contos, cm S.Paulo, metade a cada umdos srs. Felippe Trajano,alfaiate, e Julio Cezar FiUgueiras, auxiliar de uma ca.sa commercial, ambos omSantos.

63393 — S0 cor.los, em S.Paulo, metade a cada urados srs. Antonio Figueiredo,á rua Barão Bananal 7G cd. Rosa Leopoldo GuerraVergai, á rua Ministro For-reira Alves, 42.

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'65133 — 50 contas, emquintos: um a SalvadorCambisse, á rua Paula Mat-tos, IDO o quatro a Arman-dino Ribeiro dc Almeida, áAv. Henrique Valladarcs,i!9, ntnta Capital.

lTOí'1 — 100 contos, cmS. Pauio, a Gencsio Ca-vczr.alo, cm Itaussu'.

CSÍ16S — SÓ cnotos, noEstado do Rio, pago pei»agente dn Bahia, ao estiva-dor Justinlano Nascimento.

1SSSS — S0 contos, na Ba-hia, metade a cada um dossrs. Emygdio José dso San.tos c Euclydes da ítochíi,rcaidente em Itaybuna.

12981 — 100 contso, emS. Púa-lo, em décimos, aossrs. Jeronymo Almeida, la-vrador em Morangaba, Ma-nicipio dc Itatiba; d. MariaDomingues Godoy, residenteem Marccliano — Mogy Mi-rim; A. Gertrudes Ander.eon, em Campinas; José Mo-raes e outro que não deu onome.

S7Í70 — S0 contos, a d.Rosa de Souza Rodrigues,residente em Belémzinho, deS. Paulo, á rua Ângelo deVita, 35.

S4S60 — to conto», aoCentro Loterico, á rua Sa.chet, 9.

10813 — SO contos, nestaCapital, & Amancio Rodri-gues dos Santos, á rua doOuvidor, 139.

10148 — B0 tontos, cm S.Paulo, om quintos; quatroa Leolino Santos, AntonioFonseca e um senhor, Ita.

. liano, quo nao deu o nome;um ¦ Felicio Antonio Alves,

11SS0 — S0 contos, emJuiz de Fora, a José Cesariode Castro, mestre de umafabrica do tecidos.

1SSS8 — 6 contos, a Ma-noel do Oliveira, á ruaGonçalves Dias, 19,

4SS40 -—100 contos, aCompanhia Alliança da Ba-hia.

27011 ~ SO contos, aoBanco do Brasil.

SB19 — 20 contos, no Es-tado do Rio, a José MariaFerreira, na Barra do Pi-rahy.

Õ59S9 — 100 contos, áCompanhia Alliança da Ba-hia.

C078S — SO contos, noBanco do Brasil, por contae ordem de João Primo Vi.anna, de João Pessoa, Para-liyba.

SiBSt — S0 contos, emPernambuco, meio ao BancoCommercio c Industria doEstado de S. Paulo o meioa d. Luiza dc Olvieira, resi.dento em Tigipió, Recife.

49S13 — 20 contos, a umalto funecionario do BancoHypothecario o Agrícola daMinas Geraes.

S/,18 — 200 eor.tos, emJuiz de Fora, em deeimos,aos 6rs. Vicente Caetano,chauffeur em Barbacena;Alfredo José, na Estação doRetiro, próximo a Juiz doFora o ao Banco de Cre-dito Real de Minas Gerae3.

60635 — S0 contos, cmBello Horizonte, ao BancoHypothecario de Minas Ge.raes.

1,5009 — S0 contos, aosIrmãos Peixoto & C, cmCataguazes, Estado de Mi-nas Geraes, cm S0 dc A6rííde 19SS.

006S6 — SO contos, aoBanco de Commercio e ln»dustria de Minas Geraes.

S472S — 50 contos, emS. Paulo, a Francisco Pu-gliese, funecionario publico,residente á Av. Lins Vas-conceitos 287.

1S91S — 100 contos, emS. Paulo, em deeimos: novea Masutaro Maçada, resi-dente om Villa Juquery, e uma Kaneco Sansuke, residen.te om Tucutuvy, ambos 3 a-ponezes, agricultores.

Sabbado 7 ds MaioO Tradicional Plano Mensal

-da —

Loteria Federal1.* prêmio

200 Contos(Integraes)

2* Prêmio 20 contosS" Prêmio ..... 10 contos

Prêmios de . 5 contosprêmios de . 2 contos

10 Prêmios do . 1 conto20 Prêmios do . 600100070 Prêmios do . 200»0OUE mais 6.830 prêmios me-nores no total do 482 contos»

Bilhete Inteiro - 20S000FrocçSo — lfOOO

Em todas as casai deloterias.

mWéw.I 'Inaugura-se, hoje, a Secretaria Nessanotável organização universitáriaVae aos poucos sahlndo do

terreno astatico das elocubra-ções theoricas, para o terrenofirme das realizações concretas aidéa nobre e grandiosa da cre-ação da "Casa; do Estudante doBrasil".

E' com real prazer que vemosa objectivaçào desse ideal quoteve em Paschoal Carlos Ma-gno o seu máximo pioneiro ena senhora dona Anna Améliade Queiroz Carneiro de Mendon-ça, a animadora incansável ededicada. -

A installação hoje, ás 17 ho-ras, da Secretaria da "Casa doEstudante", & rua 13 de Maion\ 35, sala 115, marcara o ini-cio das activldades dessa orga-nização universitária.

Para assistir essa solennida-de, foram convidados o Reitorda Universidade, Assistente Te-chnico da Reitoria, os directo-ros e professores das EscolasSuperiores, os membros dos Di-dectores Acadêmicos; os Dire-rectores de Associações üniver-sitarias e Culturaes, o sr. Em-baixador do México e a classeacadêmica em geral.

Na sessão inaugural, que serápresidida pelo dr. Fernando deMagalhães, usará da palavra asra. d. Anna Amélia, Queirozde Mendonça, que dirá das di-rectrizes dessa associação.

O escrlptor Paschoal CarlosMagno saudará o sr. AffonsoReyes, confiando-lhe o commu-niendo de'adha*!ão da "Ca'a "oSM

DIAS GARCIA & CIA

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;

A bordo do MGonte Verde"CHEGOU HONTEM AO RIO O COMTE. E. RE-PETTO, UM TECHNICO EM ASSUMTOS HY-DROGRAPHICOS — O REGRESSO DO SR.EMBAIXADOR CERRUTI — DOIS PIANISTAS

EM TRANSITO

* , Lé i ,-•¦ i ¦ ...... ¦—,—-¦».¦ '¦¦¦¦—¦ &*/. ., :.,».»»-.:^.\ito^^xx-

AMÉLIA DE QUEIROZCARNEIRO DE MENDON-ÇA, PRESIDENTE DA "CA-SA DO ESTUDANTE DO

BRASIL".Estudante" á "ConfederaçãoIbero Americana de Bstudan-tes", com sede no Mextai. OAcadêmico de direito, PauloCelso de Almeida Coutinho, ex-porá o projecto de organizaçãoe planos de trabalho para omomento. O sr. Afranio Tava-res Vieira, director do JornalUniversitário, "Gazeta'' confi-ará ao dr. Herbert Moses, pre-sidente da A-ssociacáo de Im-prensa, o voto de confraterniza-ção, dirigido a03 moços do Bra-sil.

Nessa solennidads será entre-gue á Casa cio Estudante, perintermédio de um grvpo ae es-roteiros, uma lindíssima ban-deira offerecida pela Liga deDefesa Nacional, cujo secreta-rio, dr. Azambuja Neves, embreve oração, reaffirmará o a-poio da Liga a esse grande mo-vimento universitário.

— A Associação dos ArtistasBrasileiros, num gesto de íran-ca sympathia, offerecerá umbellissimo quadro cuja entregaserá feita por um dos seus Dl-rectores.

Antes dé encerrar a sessão, a"Casa do Estudante do Brasil"fará distribuir o código de éthi-ca que vem de adoptar para osseus associados.

Os grandes problemas da cidadeO bonde, o mais democrático dosvehiculos, transporta annualmentecerca de quatrocentos milhões de pes-soas—As vantagens dos omnibus Excelsior na vida da Cidade Maravilhosa— Alguns commentarios opportunos

COMMANDANTE ESTE BAN « EPETTO E SUA EXMA. ES-POSA, EM POSE PARA A "A BATALHA", LOCO APO'S O

DESEM BARQUE.

Vindo de Gênova, i>a930U hon-tom feio Rio o paquete italiano"Conto Verde".

Dentre os passageiros quo via-jam com destino a esta capitaldestacamos o de sua excia. a sra.Elisabetta Ccrruti, esposa ao em-baixador da Itália junto oo nossoGovorno, dr. Vittorio Cerruti. Aexma. embaixatriz viajou na com-panhia do secretario dc embaixa-da, dr. Vittorio Itripari, tendoum desembarque sobremodo con-corrido. O introduetor diploma-tico, dr. José Roberto de MacedoSoares representou o sr. ministroMello Franco.

COMMANDANTE ESTEBANREPETTO

Viajou eom destino a este por-to o illustre official da marinhaargentina, commandante EstebanRepetto. S. s., que veiu em com-panhia de sua exma. esposa, estáTCtyrcssando do uma viagem dc es-tudos, de 3 annos. Um delles foipassado nos Estados Unidos e osdamais na Europa. O sr. E. Re-•o«tto, além de grando amigo doBrasil é um estudioso incansáveldss'questões hydrographicas. Au-tor de diversos trabalhos techni-ess, o commandante Repetto foi oprimeiro na Argentina, senão naAmerica, a fazer previsões sobremarés.

Uma de suas obras ¦— "Trata-dos do Maréas y de AnalyseiHarmônicas", mereceu da "Hy-drographio. Italiana" ser consi-clcrada a melhor e mais completaobra que se publicou a respeito.

Outros trabalhos sobre Potamo-logia, Talassologia o Limaroloçia,Brangearam para o seu autor ismais justos laurcis.

O commandante Repetto demo-r&r-se-á nesta capital o temponecessário para recolher dado3sobre as pororocas amazônicas,afim de inseril-os em obras queestão em preparo. A Amazônia éjá conhecida do illustre argentino,

que a visitou para. fater obserrvações locaes.

O nosso estudioso hospede aquitem estado diversas vezes, já emmissões diplomáticas, já em via-gens do estudos.

Dentro outras missões de quefoi membro, destacam-se as deMontes de Oca e a do Saenz Pena.Ainda hojo s. s. guarda gratasImpressões da Barão do RioBranco.

Não podíamos tomar mais tem-po ao commandante Repetto queprecisava tomar as ultimas provi-dencias para o desembarque. De-pois de uma "poso" para a nossaobjectiva, despedimo-nos, agrade-cidos.UM PIANISTA E DEPUTADO. —

OUTRA PIANISTA EMTRANSITO

Em companhia do empresárioSylarlo Piergile, fomos encontrar,Já em terra, o deputado á câmaraitaliana, Adriano Lualdi, pianistaconsagrado. E* elle o representan-to dos músicos no parlamentofascista que, como é sabido, dei-xou de ser politico, para ser ro-preseritante directo das classes.

O pianista Lualdi vae a BuenosAires a convite do Instituto Ar-gentino de Alta Cultura, afim dorealizar con-certos symphonicos ede musica de camera o conferen-cias, sendo elle o presidente o or-ganizador do 2c Festival Interna-cional de Musica, a realizar-seem Veneza, no próximo mez desetembro, festival esse natroci-nado pela Princesa dn Piemonte,collegavá na Argentina, Uruguayo Brasil musicas locaes para aliaprcsental-as.

Em chegando ao Rio, será pro-vavel que debute no TheatroMunicipal, segundo é desejo doempresário Piergile.

Outro pianista quê o "ConteVerde" conduz é o palonez NicolaiOrloff, que vae debutar no Thea-tro Cnlon.

O "Conte Verde" zarpou á noi-te, com rumo a Santos.

LOTERIAS HAMUITAS...

masLoteria de

Santa CatharinaSó HA UMA

Amanhã - 4.a-feira

0 D G S Q 0 0por 25$000 com 18 milha-

res e 75 % em prêmiosPLANO NOVO

O carioca tem no bonde omelhor factor do progresso,da grandeza e expansão dasua grande cidade: o Rio deJaneiro, a Cidade Maravi-lhosa dos poetas, a pérola doAtlântico Azul, como a de-nominam os turistas, que avêem e nunca mais deixamde amal-a e quereij& apai.xonadamente.

Sem o bonde, o Rio não te-ria se extendido tanto, nemteria ganho a importânciade que hoje todo o Brasil seenvaidece. Foi o bonde que „„„„„ , rlevou a subúrbios distantes i cendo a 27 empresas, servinas manifestações de uma vi- do a 39 linhas, numa exten-

ram, naquelle período,8.000.000 de pessoas, mensal-niente, quando o Rio possuecerca de 18.000 automóveisde praça e particulares.

Comparando-se os qua-d?os em apreço com os re-sultados estatísticos dos do-ze mezes de 1928, vê-sequanto augmentou o trafegourbano.

Em 1928 o numero de pas-sageiros, transportados emauto-omnibus, foi no total de88.103.504, sendo 318 oscarros licenciados, perten

O "Dia do Trevo"O "Dia do Trevo" será quin-

ta-feira próxima. Trata-se deuma grande collecta publicaque essa benemérita institui-ção, que é a Liga dos Cegos doBrasil, vae promover em bene-íicio do "Abrigo dos Cegos". Opovo carioca, cuja generosidadeJá tem sido tantas vezes paten-toada, certamente não deixaráde concorrer com- a maior bôavontade, para o exito dessa ini-ciativa inspirada nos mais bel-los sentimentos de humanida-dc.

INJÜIIMIAR

Reassumiu o cargo de se-cretario das Finanças do

E. do RioDe regresso de São Lourenço,

onde fez uma estação de águas,reassumiu hontem o exercicio doseu cargo o dr. Leonel Magalhães,secretario das Finanças do Estadodo Rio.

DOR NO FÍGADO, RINS ouBEXIGA? quer ficar bom rapl-damente? Tome HELAL.

Os primeiros tenentes daE. M. P. apresentaram-se

Apresentaram-se hontem, oaaltas autoridades do Exercito,os primeiros tenentea que aca-bnram do concluir o curso daEscola Militar Provisória.

SONHO DE OUROHOJE — 100 — 50 e 30 Contos

Amanhã. 100:000$<)00 — 25S00OAmanhã, 5O:OOO$000 — 15$000

Galeria Cruzeiro, 1

Pagamentos no ThesouroFluminense

No Thesouro do Estado do Rioserão pagas hoje as seguintes fo-lhas do funccionalismo flumlncn»se:Archivo Gorai; Directoria do In-

torior o Justiçai Directoria de ln-•.trucção Publica; Directoria doSaude Publica; Secretaria do Tri-bunal de Contas e socçfio annoxa;Socrcliiria da Assembléa I.eginla-tiva do Estudo; Secretaria do Tri-bunal (la Relação o Forçn Militardo Eutado, praças e "clmuífouro".

AEATALlM

jWNimicijyB,-TCDOcEKAflLL!

Por que hão de ganharos outros e o sr. não ?

Si o senhor não compra os bl-lhetes. não se pode queixar quea sorte o não ajuda. Si os quecompram os bilhetes da Lote-ria da Parahyba estão sempre atirar prêmios, faça como elles:compre-os todas as terças-feiras.

A sua vez ha de chegar, comochegou a vez de Dona AdelaideNellasso, senhora que reside arua Pedro Ivo, 61, do sr.Manosi Fernandes, dono ao ar-mazem & rua aothemburgo. 81,gr. Bruno Mandarlno, estabele-cldo no largo da Lapa, sr. Os-waldo Peçanha, residente & ruaMonfAlverne. 35. Elles ganha-ram as 30 contos da Loteria daParahyba oue correu na terça-feira passada, no bilhete nu-mero 16.408 e já receberam naCasa Oaúcho, á rua Chile 3.

Empregue, hoje, 10$000 numbilhete da Parahyba ou mesmoíçnoo numa frncçao o verá quoKcrá como os outros.

da allucinante. No princi-pio, postas no chão as_ pa-rallelas de aço da Light,ellas serviam, em certos ar-redores cariocas, quasi queentre extensos mattagaes. Obonde attrahiu as edifica-ções. Um anno depois depassar o bonde no local, co-mo por milagre, a rua, atéentão deserta e vasia de ca-sas, apresentava um sem nu-mero de edificações bonitas,dentro do qual logo residiauma população alegre, sor-ridente e feliz.

A historia de Copacaba.na, e de tantos outros bair-ros cariocas se resume nisto:uma linha de boncles para lá,e em pouco, em menos devinte annos, surgia alli umacidade verdadeira, a maisbella da America do Sul,com vida própria e um in-tensissimo movimento.

A população é, relativa-mente, ae wu poder acqui-sitivo, uma população po-bre. Comparando as estatis.ticas do poder acquisitivodos povos sul-americanos,vê-se que, apenas da rique-za do Brasil, dos recursosdas suas forças econômicas,das possibilidades futuras, apopulação brasileira ê aindauma dias mais pobres do con.tinente. Assim sendo, e como assim é, a população hade appellar para o transporte barato. A Light offereceao publico o transporte maisbarato do mundo. O cariocapsreorre extensões de várioskilometros, pagando comopassagem uma importânciaminima. Os turistas, quandonos visitam, e têm oceasiãode andar de bonde, se mara-•filham da barateza dostransportes no Rio.

As pessoas vindas dos Es-tados, em visita ao Rio, sãounanimes em confessar a ba-íatczia das passagens daLight.

OIPRAS BLO0.UBNTIS-SIMAS

Os quadros de estatísticaofficial, que abaixo publica-mos, abrangendo o movi-mento de bondes elétricos, acargo da Light and Power eo de auto-omnibus, relativossos de dez primeiros mezesdo anno de 1931, dão idóaperfeita da importância queenvolve o serviço dc trans.portes urbanos e suburba-;ioh do Rio de Janeiro.

Em média, somente, osauto - omnibus transporta-

são de 275 ks- e 960 metros.Já, a esse tempo, oecupava oprimeiro logar, quer quantoá regularidade dos serviços,quer quanto á effíoiencia domaterial e o numero de car-ros em trafego, a Viação Ex.celsior, a cargo da Light andPower.

No mesmo anno de 1928,o numero de passageiros deIa classe, transportados pe-los bondes electricos do Rio,sttingiu a 363.566.538 e osde 2° classe 21.649-321. Asempresas que obedecem áorganização da companhiacanadense possuíam, então,os seguintes carros em tra-fego: motores de passagei-ros, 529, reboques de passa-geiros, 501, motores bagagei-ros, 29, vagões-pranclias, 76.

O numero total de vehi-culos era: motores de passa-geiros, 658, reboques de pas-sageiros, 580, motores baga-geiros 33, e vagões-pranchas,92. Já, naquelle mesmo anno,trabalhavam nos transportes•a cargo da Light and Power2.095 condnctores e motor-nciros, 519 inspectores efiscaes, 364 empregados deoutras categorias. O numerode estações era de 17, e o delinhas em trafego, 60.

A extensão das linhas erade 412 kilometros e 110 me-tro3. Os carros de passagei-ros percorreram 52.178.785kilometros, era 5.149-761viagens, verificando-se queb linha de maior extensãoera a de "Cascadura", com20 kilometros c 321 metros,e a de menor extensão, ousejam 2 kilometros e 27 me-tros, a "André Cava^anti".

Os maiores carros cobremuma extensão de 6,50 metrose os menores de. 3,20 metros.

Tres annos depois, isto 6,em 1931, o movimento geralde 10 mezes sobrepujava «total de 1928. O bonde conti-nuava a ser preferido pelapopulação, por ser "um in-strumento movei democrati-co", mas nem por isso esta-cionou o trafego dos auto-omnibus, que transportaram,nos dez primeiros mezes de1931, mais dc 88.000.000 depassageiros.

Transporto baratissimo,permittindo o percurso de20 kilometros por 400 róis, oquo não acontece em nen-hum outro paiz do mundo,em futuro uão mui remoto,niio poderá ner ampliado,mormente quanto ao nume-

ro de carros era trafego, por-que isso constituiria a ag-gravação fatal do congestio-namento do transito, nasprincipàes zonas da cidade.

Verdade é que o numerodo linhas de auto-omnibus eo de carros em trafego po-dera ainda ser augmentado,consideravelmente, visto queos carros em questão cobremumía superfície menor, masacontece quo a maioria doshabitantes do Rio não dis-põe de recursos, para viajarsistematicamente nos cou-fortaveis vehiculos da Ex-Celsior, apezar do custo rc-lativamente módico das res-pectivas passagens*

Na actualidade os bondesda. Light and Power trans-portam, diariamente, em mé-dia, cerca de 1.000.000, ummilhão de pessoas.

Como se vê, a- Light euma grande benemérita daCidade Maravilhosa. O pu-blico assim pensa, cercan-do-a de uma sympathia, quea conforta e anima novas emelhores iniciativas que con-corram para o conforto dapopulação carioca."ÕÜRÕTNão o vendü sem consultar aCasa que melhor paga Joalheria.

TORQÜATO PEREIRAex-Ideal que se achava installada.na rua Larga, 121, -<m «OT£mudou-se para ROA LARGA, ns

— em frente.ATTENÇÃO : R. LARGA, 98

O sr. Mario Carneiro noMinistério da Guerra

No Ministério da Guerra, es-teve hontem, â tarde, em con-ferencia com o general Leite deCastro, o sr. Mario Carneiro,que está respondendo pelo es-pediente do Ministério da Agri-cultura, que se faz«m acompa-nhar do director da Meteorolo-gia.Nessa conferência tratou-sedn commemoração do segundoAnno Polar.

0ÜB0até8$00»Jóias velhas. Prata. Platina

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Associação dos Emprega-dos no Commercio e In-

dustria de NictheroyRealiza-se hoje, na Associação

dos Empregados no Commercio deNictheroy, uma sessão solcmne,cm commemoração oo 12" anniver-sario da sua fundação, e posso danova directoria. A commissão dafesta, afim de dar grande realceá festividade, organizou o seguin-te programma:

A's 12 horas: Sessão solenne deposse da nova directoria.

Entrega de diplomas aos alu-mnos do Curso mantido pela As-sociação. •••

Homenagem especial ao dr.' OI-demar Pacheco.

Encerrará a solennidade o dr.Capitulino dos Santos Júnior, quodirá algumas pnlc.vros sobre oprogresso e os destinos d.*^ Asso-ciação, seguindo-se depois, umbaile animado por uma excellentejar.z band.

BIBLIOTHECA POPULAROO MEYER

Reallza-se-á em suu sédc, ama Archlas Cordeiro, n°. 100,no dia 3, as 18 horas, uma con-ferencia publica cm commemo*raçfio cia descoberta cio Brasil.TalarA o sr. Garcia Noguclro.

Page 4: ANNO IV NUMERO 717 PROPRIEDADE DA S. A. A ESQUERDA -r ...memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1932_00717.pdf · t %^$w?m^

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PAGINA Rio de Janeiro, Terça-feira, 3 de Maio je 1932 ABWrXMK_ ¦ , "^ ¦ ,„, s ^j '¦¦Miimiin ÁHniA

I Ha^ H WBr^mmm <*Übk aasfl .A ^L* Waa-lf JSHaf^^BBBsarflka VI SiüiãV ^•¦~íi"^'r::"r7iiiii«TT—**"~" 5»—-iL-Vm-'. <*•¦¦ -'^

wíibbinw» única», wo "tmÁ^^àvàwàmWBS^séè^SS^ ¦—-¦—"—"~—rf Tf>'4 1 UA DE THEATHO :a :«nBCREIO :: :: »i gafo, A —"—'— " t m

mM^ÊÊmmB'-À,^'•';^:'-Jf^:-^H HP£::£r^;.'-;iÍ^| ^^>.~:H',','M''W Br''''''''-'-' JL^m LHk"

mmWKm^^S^iií^iiiJ^fmmmmmmml

Contlnu*a om scena, ••.¦**creio. a. ra vista "Frente W-doa",cm que ingressaram no *•»•»daquejle theatro, Mesquitinh». i.Figueiredo o sabei Ferreira gae»n* peca. tCm masrniflcaB «BM-CiSes. B' digno do not» o eu!H»-dp com que a empresa tratou 4amontagem. A partitura ceintêmem sou bojo numeros saltltan-to«. desses «ue ficam logo «oouvido.A COWPAWHIA fOTlTM"

GVBZA «VB VBM

PARA O HBPIJBIíICA"

0 publico do Rio vem, «la atil». requintando cm auas exigen*cias sobre os espectaoujos quelhe sao apresentados. Para queuma revista agrado, aotualmen-te. é preciso que a mesma tenharequisitos especiaes como sejam:boa montagem, feérica edeilum-br«nte; bOa musica, piada finao engraçada, e rigoroso desem-penho. O publico, cada ves malaexigente, quer que a companhiatenha bons actores cômicos, boasaotrlzes e que estas sejam tam-bem mulheres bonitas e interes-«antes. Com todos estes requl*sitos a companhia tem da ven»cer por força. Uma companhiaqu* preenche todas estas condi-

; çües e que por isso mesmo devealcançar grande exito 6 a com-panhia portugueza de revistastiue o empresário José Lourel-ro organizou em Portugal * quevem trabalhar no Republica, apartir de 12 do corrente. Seueiíuco 6 magnífico, completo,Se absoluta homogenldade.NA SOCIEDADE DB

AUTORES :i :> »

Os membros do Conselho De-lir.erativo da Sociedade Brasi-loira de Autores Theatraes, es-13o convidados para a sessãoadministrativa que será realiza-da. amanha, As 17 horas, de ao-c?rdo com o estabelecido nos cs-tatutos.«A MENINA DO CHO-

COIATE». DEIXARA'

HOJE, O CARTAZ DO

REPUBLICA si :> :« «:

.'Bsta peça que tanto tem agra-4udo a platêa do Republica, se-v!i, hoje, ali representada pelaultima vez. Paul Gaveault foiísliü quando produziu os quatro.autos dc "A menina do chocola-te*, pois que ê uma pega que sa-tisfaz e agrada ao mais sizudoespectador. Em "A menina dochocolate" temos oportunidade deaiiòistir a uroa excellente crea-flilo da talentosa actriz AuraAbranehes que desempenha comraro brlliantlsmo o papel de Su-Kanna Lapistolle. Octavio Bra-mão, Antônio Sacramento, Leo-nor d'Kça e os demais artistastêm papeis importantes.A BSTRE'A, HOJE. DA

COMPANHIA MARIA

DAS NEVES-CARLOS

l.BAL ii si si il II

UABIA AUSUA

Cartaz *> d»:O ROSÁRIO, comedia.

Duas f*ss8es, no Trianon.

FRENTE ÚNICA, revis.ta. Doas sessões, no Re-creio.

A MENINA DO síHO-COLATE, comedia, no Ke-publica.

Bstréa-se. hoje, afinal, no Car-lon Gomes, a companhia portu-gueza de revistas Maria das Ne-vti, de que faz parte CarlosLeal. Raramente o nosso publi-cn demonstrou tanto interesset>elo debut de um conjunto vln-do de Além-mar. pois as lota-eiies pura as duas sessões de ho-Jn. estão esgotadas ha váriosdias. O espectaculo será com arevista em 1! actos. de Silva Ta-vares, Lopo Lauer,-'L!no Ferrei-ra e Fernando Santos. "Zaz-Traa-Paz". que conseguiu, notiltimo inverno portuguez, nm"recorâ" de representações emLisboa e Porto.

O poeta Silva Tavares, um dosautores da pega de estréa e fi-jyura de destaque na poesia no-va de Portugal, antes de subiro panno para dar Inicio ft tem-porada. fará uma saudação aopublico brasileiro e A tolontaaqui domiciliada.BRILHANTE VIOTO-

RIA DO MAESTRO J.i , i ., — —.i.. ..—......yl. ... ..¦¦— -ai

THOMAZ II II II It

A empresa Paschoal Segre-to organizou, sob a direcção domaestro Rafael Romano, umconcurso para a formação da"jazz-orohestra" que irá servirna temporada da CompanhiaMaria das Neves-Carlos Leal, noCarlos Gomes, Hontem, á tar4o,realizaram-se as provas, saindovencedor, entre oito coneorren-tes, o conjunto dirigido peloconhecido a popular maestro J.Thomaz', autor o creador decançCes e Bambas popularisui-HJOS.

O trabalho nostheatros

Ha. por bM, «nem pease«ae a -/Ua «lo artista thea-trai. é «s»a cranae vaaaega.Bem ao contrario disso, daaasais trabalhosa».

Entra para ana efllelna.qae * • theatro aa deaenovehora*. Até a mala noite, aliae conserva en» »l«na aetl-•/Idade, íalando, cantando,darmaafio e tendo, ainda norvezes, de earaeterfsar-se deformas varias, mndar deronpa e. ¦«*. de melaa e aa-notou.

Deixando o theatro depoi»d« trabalho, em qne deapea-den tanto esforço, ImaOe-se,item dnvlda. a necessidadede um refelçío. Hgelrn em-hora. Vae fasel-a. De for-ma «ne o artista, mesmo «ne¦io pense en* dar nm pe-«neno passeio e corra logopara ana casa, s» vae dor-mlr 1* para as dnaa da mo-druirndn.

Naturalmente cansado, nãopoderá levantar.se anteada» de» hora» Terminada aaecessarle tollette e IngeH-do nm pequena almoço, eis«ue se approxlma a hora desair, poi» deve estar notheatro de melo dia e poneoaté ás quatro horas, «ue èquando, em geral, terminam•s ensaio».

Durante eme ten&o, niodeseaasa. Canta, dansa, re-presenta, faa o «ne tem deexeentar «nando a peça forá acena, obrigado, atada, arepetir os numero» de cantae de dansa e a» faina de seapersonagem, tanta» vesea«nantas «niser e aehnr eon-veniente a ensaiai or.

Uma volta pela cidade, Itae dentista oa ao medira, ae«abeilelrelro. á costureira oaao alfaiate, a compra de«aalquer objecto ou artigoque sela preciso, e é tratar,lega, de jantar, porque, ca-me disse, acima, ás deaenovehoras tem de voltar para •theatro preparar-se para •espectacu/o, qne começa ásvinte. Aoa domingo», sub-Rtituem-se oo ensnloa norespectneulos em vewperal,E ha. tamheus, nlnda. ensaio»que se reallsam. depoisdos eanoctaeuloe, em mo-mentos de nperte, quandoinesperadamente eae amapeça.

E ahi fica, em quatro pen.nadas, essa grande pândega,«ue é a vida do artista detheatro. Reata dizer qnenem sempre recebe o arde-nado com a mesma «mutua-lidaria com «ueprcatai aeu»serviços.

ALVARENGA FONSECA

O THEATRO NOS SUB-

URBIOS II II II ss

Km sua ultima sessão ordina-ria a,A. B. T.. aU)3 a leituraa appro vagão da acia anterior edo expediente, consignou-se umvoto de pesar pelo desappareci-mento, dentre oa vivos, de Leo-poldo Fróes e um voto de con-«ratulagôes a Kcnato Viannapelas representações do "Thea-tro de Arte". Em seguida, fo-ram distribuídas, de ordem dosr. presidente, para os respecti-vos parecores, as sets pegas r.j-mettldas é, Academia de accor-do com o art. 19 do KegimentoInterno, tendo sido recusadasduaa por fugirem das diBposi-gòes daquelle artigo. Deliberoua Academia realizar, esto anno,uma serie de conferências, sen-do a primeira em 30 do maio —"A Moda no Iheatro", pela so-nhoras Ruth L. Ribeiro; a se-gunda. em 80 de junho, "A Poo-sia no Theatro", polo pr. Alvaro Moreyra; seguindo-se em 30da julho, "A Musica no Thea-tro", pelo sr. E. Wanderley; 30de agqsto, "A Dansa no Thea-tro*. pelo sr. Flexa Blbelro; aao de setembro. "A Dicção noTheatro*. pela sra. Maria Bosalllbeiro c, encerrando a serie a30 do outubro, "Como so devoouvir uma pega de Theatro", pc-lo professor João Barbosa. Foiapprovada a seguinte proposta:—• na presento sessão será sor-toado um societário para escre-ver o 1° acto de uma pega: nasessão seguinte, após a leituradesse aoto. será sorteado um ou-tro societário para escrever o 2°acto e, na sessão immediata,após «leitura desse acto, setasorteado um novo societário pa-ra escrever o 3° acto. Tirado àsorte pela sra. Maria Rosa RI-beiro o nome do societário paraescrever o l* acto, recaiu ellan sr. Joraoy Camargo. E, na-da mais havendo a tratar, foilevantada a sessão que íoi rea-lizada na Associação Brasileirade Imprensa."O ROSÁRIO» TEVE

UM GRANDE DO-

MINGO II li li ii

O Trianon representará, hoje"O Rosário". Domingo, ás lota-ções do theatro se exgotaramInteiramente. A maravilhosa co-media de A, Blsson, até agora,não teve, ainda, um dia fra-co do publico. 12' bem possivelque a sua permanência no car-taz, alem de constituir um elo-gio ao bom gosto das nossasplatéas, influa decisivamente naorientação dos nossos autores odos nossos empresários.JOSÉ' SEGRETO QUA.

81 RESTABELECIDO ss

Da pertinaz moléstia que oreteve ao leito, acha-se em fran-ca convalescença o sr. José Se.greto, sócio da empresa Tas-choal Scgreto.

A semana de casas cheias pre-nunciava, na Piedade o esgota*mento da lotação do TheatroLeopoldo Fróes. hontem á nol«te. Foram as primeiras repre-aentagões "AniUta Quitandelra",em cuja protagonista ê AJdaGarrido. Impagável, detendo. oaprlncipaes papeis Julla Vldal,Jofto Lino, Américo Garrido,Jorge Diniz, João Martlna e Noa-mia Santos,

Perpetua a hygiene, ri-gor e mocidade doa cabel-loa, Sem ecoai contra cas*pa e affeccões do courocabeltodo. Tônico, antise*ptlco, mierobicida e esterl-Usantc. A* Tenda em todaparte e na Casa Hnber,ma 7 Set., 63.

*>m+im+m+*m+*1*«*m+>*»P<40**9>^m*- m*tmfi*?>m++*!m*m>*>m*

iTheatro Republica

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Alberto de Queiroz.

Amanhã e sempre:O ROSÁRIO

ESPECIAES

¦bbb^VB :oiJEBttlMI t^SllmiVmmmWm^KmTm^^ÉmWs^^Uímr^vSFmimWt ¦•': .'¦ F

¦_,. -.'¦' <•.•:• '¦¦¦'¦:»¦ '.¦¦*< ¦-. .. jcm ¦* ^BÔ'^^^^^H^BEB'1

"O Código Penal" é um film da Columbia, queserá exhiWdo breve, no O deon. O clichê reproduzuma scena ,no pateo da P enitenciaria, aos gritos derevolta dos presos. Os principaes interpretes dofilm são Walter R uston, Constance 0 um -

mings e Phillips Kolmes.

A chuva eos , "AtravezrBrasil"cinemas

tambemO cinema temsem precalcos.

Hontem. por exemplo, diade concurrencia, marcou umadecepção para muita gente.

A's duas horas da tarde,inicio das sessões, e Cinelan-dia estava quasi deserta. E'aue o mau tempo tem umainfluencia, desastrosa, paraoos cinemas. Muitos "fans"se esquecem de que dentrodos cinemas n&o chove.

E' até muito commum ou-virmos este dialogo:— Vamos ao cinema?

— Hoje. não está chovendo.E no entanto, é quando

chove que o cinema temmais sabor.

No correr da tarde a Ci-nelandia foi aos poucos sepovoando.

E pudemos observar quaesos cartazes qne estáo agu-çando a curiosidade dos"fans". "A Leste de Bornéo"detinha de quando em qnan-..do. muitos "fans". Foi ofilm mais procurado... "Omedico e o monstro" tinhatambem. dentro da. chuva,bôa cotação, em igualdadede condições com "O Passa-porte Amarello". "Susan Le-nox" ainda arrastou gente."Guerra, flagello e etc."tambem. Pouco interesse pe-los "Erros da Sociedade".

Vimos alguns films.E amanhã iniciaremos a

critica.A. S.

NOTASBuster Keatou estará bi«re

fazendo rir os fans em "Ruasde New York", um íilm da Me-tro. Como sempre, Buster fazrir sem rir.

"Depois do casamento" o no-vo íilm de Borzgae para a F°x,estreará no Palácio, segunda-feira, James Dunn e Sally Eilersformam a nova dupla de amo-rosos que está sendo aguardadaoom anciedade.

§jpr~~ ~i||

Demos ha dias desenvol-vida nota de "Atravez eBrasil", um film natural,que documenta os trabalhosda Commissão de Inspccçaode Fronteiras, chefiada pelogeneral Rondon. Aqui repro-duzimos uma das visões em-polgantes do füm. Vae serexhibido breve no Pathé Pa-laeio.

Slim SumraervilleA Universal possue hoje, tal-

veg, o mais completo artista dogênero. SHm Summerville.

Ficou conhecido desde "SemNovidade no Front", interpre-tando o philosopho "Magriço".Suas comédias em duas partesacabaram de confirmar e con-sagrar o grande astro, íazendo-oartista por excellencia entre osdemais artistas do riso. Seu no*me eqüivale por um cartaz, on-de os mais seleccionados elemen-tos possam figurar. Tem seu*gestos próprios, sem a interfo-rencia de directores. E' com-pleto. N&o é um actor invulgar,tem classe.

Tem em "O Pae Inesperado",com Zazu Pitts, um trabalho deriso, estupendamente hilariante,sem, entretanto, usar exageros.

"O Pae Inesperado", que serábrevemente apresentado no Pa-thé r-alacio, é o primeiro film aegrande metragem em q«e seunome apparece, tendo a seu ladouma cômica de igual quilate:Zazu Pitts.

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Programma do hole — 8 he.S0 ro. — Hora certa. Jornal damanha. Noticias o commenta»rios. Bphcmerldes Brasileirasdo BarEo do Rio Branco; 12 lis— Hora «corta. Jornal do meiodta, Supplemento musical até IShoras; 17 lis. — Hora certaJornal da tarde. Quarto de ho-ra Infantil por tia Beatriz. Sup-plemento musical; 18 hs. — Palestra pelo sr. Silva Lima. dlrector da Radio Sociedade sobre"O Dia da Polônia"; 18 ás 1Dhs. — Transmissão de discosvariados; 19 hs. — Hora certaJornal da noite. Supplementomusical; 19 hs. 30 m. — Proírrumma Odol; 19 hs. 40 m. —Continuação do supplementomusical do jornal da noite; 21hs. — Quarto de hora de MariaEugenia Celso; 31 hs. 15 m. —Notas de scieucia, arte e lite-ratura. Programma do cançõesregionaes no Studio da RadioSociedade, com o' concurso dasra. Hilda Borses Curty, senho-rita Alda Verona. ers. GastãoFormentl, Paulo Rodrigues eMario de Aíevedo, No interval-lo (ás 22 hs.) o dr. José Matto-so Mala fará uma palestra ao-bre: "A festa nacional da Fo-lonia*.RADIO EDUCADORA DO

BRASILONDA DB SUO METROS

Programma para hoje —• DasH ás 15 horas — Discos varia-dos; Das 18 ás 18.80 — Discos"Odeon" da Casa Edison; Da*18.30 ás 19 horas — Discos se-lecclonados, intercalados de no-tas de interesse geral; Das 20ás 20.30 — Discos da Casa Llg-•neul Santos #, Cia.; Das 20.30ás 21 horas — Discos da Casado Disco; Das 21 ás 21.15 —Discos variados; Das 21. 15 emdeante — Transmissão do Stu-dio. de um programma de musi-cas populares, organizado pelosr. Dario Murce, ofíerecldo aosouvintes de P. R. A. Ç. pelossrs. Renato Murce, Jaym» Ara-ripe. Henrique Britto, OswaldoLopes, João Nogueira, sras. Ma-ria Emllia Murce, Cecília Zet.tel Araripe, o senhorltas DalvaArarlpe o Neuza Pontes Caml-nha.RADIO SOCIEDADE MAY.

RINK VEIGAONDA DE) MO METROS

A Radio Sociedade MayrinkVeiga transmlttirá, hoje, o se.gulnte programma — Das 15 ás18 horas — Discos escolhidos;Das 20 ás 20.30 —> DIaaos varia-dos; Das 20.30 ás 20.40 — Umprogramma de Maurício de Ko.bra, pelo Spe; Das 20.40 ás21.15 — Discos variados: Das2.1 15 «m deante — Programmade musica de camera e tlieatral,f.n seu Studio. oom o re: cursoda sra. Heloysa Blosm Mastrnn-gilH. o srs. Laubor Ribeira, Er-ncslo de vf»tco, J-fti Aihan eSylvlo Ferrari. Marques Porto.

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FREGUEZES"A Noite", de 30 de Abril pas-

6ado. noticiou, sob a epigraphe"O Pássaro Anui", um caso quese relaciona com a nossa firma.Deante de tal noticia, achamo-nos no dever de dar uma satis-facão ao Publico e aos fregue-zes que nos distinguem com a

sua preferencia e amizade.O processo, a que se refere

tal noticia, na qual é publicadoo relatório do dr. delegado do3" districto policial ainda de-pendo de decisão final, pois, sóagora é que a Justiça Irã semanifestar, e portanto a razãodo direito nfio está provadatanto assim que o M. D. dr. de-legado, nomeou depoHltarlo dopássaro os srs. Arllndo te Cln.Ltd. K' o quo nos assiste de*tíarar.

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REQUERIMENTOS DES.PACHADOS PELO DIRE.CTOR DO LLOYD BRASI-

LEIROPelo director do Lloyd Brasi-

leiro, commandante Firmino San-tos, foram despachados os ae-guintes requerimentos:

Antônio Bento Ribeiro — Con-cedo yo dias com 50°|°. — LuizGonzaga da Costa — Deferido.

Armando Zanine Pereira —Indeferido. — Maria Zanetti Pe-reira — Deferido. — ZachnriasMarques de Oliveira. — Deferi-do. — José Pereira Cavalcante —Deferido. —- Ramon Gustavo Va-notti — Deferido. — Almiro Gal-dino de Carvalho. — Deferido.

Moysés Meirelles Jardim —Deferido. — Jtvlia Dionysio —Deferido. — Albano Telles Fer-raz — Deferido.

David Benedieto Ottoni. —Deferido.

0 "COMMANDANTE RIP-PER" PARTIRÁ PARA

O SULO paquete "Commandante Rip-

par", do Lloyd Brasileiro, queacaba de passar por uma grandereforma e a cujo bordo o senhorGetulio Vargas devia realizar asua annunciada viagem ao norte,partirá para Porto Alegro ama-nhá, fazendo escala? em ¦ Santos,Paranaguá, Florianópolis, RioGrando e Pelotas.

Estradas de Rodageme demais vias de

communicaçãoUMA INTERESSANTE ENTRE-

VISTA COM O ENGENHEIRO1ZIDORO DOIM

Na actual emergência, cm «ueo nosso Paiz atravessa a mais se-ria o maia significativa phase dasua historia politica, porque seempenha «o grande e delicadissi-mo problema da restauração çom-pleta de suas energias, a opiniãode um technico como o Eng. »»*doro Doim sobre o palpitante as-aumpto das estradas de rodageme vias de communicaçãogrande opportunidade.

Por assim pensarmos,

tem

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hoje, destacamos um dos nossosauxiliares para ouvir aquelio dia-tineto Engenheiro.

O Engenheiro Isidoro Doim, foino governo do dr. Raul Soares,-coiistructor de varias estradas dorodagem estaduaes, entre ellas J»

quo liga Ubá a Coronel Pacheco.Fundador do vários núcleos co-»

loniaes, construiu tambem variaaestradas de rodagem cm MinasGeraes, entre ella3 a que vao deiPonta Leite á cidade de Machado,passando por Parcguassú, o fessos estudos e parte do lançamento»das estradas quo ligam Viçosa »São Miguel do Anta e a Sylves-tre.

Construiu tambem até ás Aga-lhas Negras, retiro do Viscondede Mauá, a uma altitude de 12.503metros, a estrada principal e ca-minhos vlcinaes.

O Engenheiro Doim foi-noSdizendo desde logo sentir-su me-lhor no trato de cálculos o tra-balhos de sua profissão, do quenuma entrevista, mas não nosnegou, porém, a sua preciosaopinião sobro o assumpto qneabordámos.

Interpollámol-o sobre o qu»pensa sobro as nossas estradasdo rodagem o sobre o ostndo o*quasi abandono era que so achara-todas.

Dis3e-nos então o criterioso «\hábil engenheiro: -- "E" um cri-.ma deixar ao abandonemos mciosido communicação quo já possui-jmos o que foram construídos =wcusta de innumeros sacrifícios.

As estradas de rodagem, embo*jra precariamente construídas sa-s,.incontesfcavclmente, o veio pe*onde os nossos produetos se es-côam e são os meios mais apro-.veitavejs porque dão saida mais»fácil o mais barata.

Mesmo as pequenas estradas*municipaes devem ser carinhosa-mente conservadas, porque clUí.'são facilmente modificavois «:desta fôrma será sempre possive*transformal-as em boas estrada»para trafego intenso.

A conserva das estradas de ro-daeem deve ser constante, por-quo só assim poderemos ter sem-pre á mão os meios necessários»para voltar á prosperidtdo quo 3»tivemos."

Perguntamos-lhe tambem q«a*a sua opinião sobro o typo pre—ferivel pata as nossas estrada»auxiliares.

"As estradas de rodagert»ouxiliares deviam ser construi-dãs, a meu ver, com um leito»central de 5 metros e dois late—raes do 2 a 3 metros pelo menos»de cada lado.

Assim construídas, estas estra-das estariam sempro promptaspara caso do augmento, o opre-sentavam desde logo, a possibili-dado do virem a servir com*»principaes."

Aa obfaa de arte deviam sa*1feitas desde logo, ficando, d est»fôrma, essas estradas já prepa-radas para sua finalidade.

Pareço exaggero sacar-se assiwisobre o futuro, mas, pensandobom, veremos desdo logo que oexaggero não existo e sim a con-fiança nas possibilidades do nca-so interior.

O quo depõo contra nós ó essasérie de obras provisórias qne,por toda a parte, se vêm, como sofosso justo manter duvidas sobroo futuro de nosso Paiz.

O Engenheiro Doim é um ar-dente patriota o as suas palavra*cheias de fé, encantom-noa.

Pretendíamos prolongar mais «nossa entrevista, u que ua tornouimpossível, porquo a cllontela donosso intcrpellado a todo o in-«tanto preoecupava a ma at-tonção.

Prometteu-nos, no emtanto, odr. Doim, uma nova proí» sobroestrado* de rodaitom, pira amaopportunidade melhor.

Grato» pela ohnequios» ottan-cllo, nos dfnpcdlmoB do compe-tinto o digno KnKfínhelro, na*»tnnto tem feito poluo noesM "ia*da coramuaícacáo.

Page 5: ANNO IV NUMERO 717 PROPRIEDADE DA S. A. A ESQUERDA -r ...memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1932_00717.pdf · t %^$w?m^

A BATALHA Rio de Janeiro. iVrça-fcira, 3 de Maio de 1932 PAGINA 5

REFORME SED PNEU TELHORECAUTCHANDO-O

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«.M-ilVIiüiSAUIOS

DR. MARIO~DE SOUTO RAN-GEL — Passou ante-hontem a«lata natalicia do doutor Mario deSouto Rangel, estimado advogadono foro desta capital. O aniuver..nariante, que é nosso companheirode redacção, recebeu innumerasmanifestações de apreço, de innu-meros amigos, collegas e admira,dores.

O dr. Francibto .e aia.esMalheiros completa annos hoje.

Foi muito felicitada, hontem,pela passagem de seu natalicio, asenhorita Rosita Góes Monteiro,filha da sra. d. Ccatana GóesMonteiro e irmã do general GóesMonteiro.

1 5'iáãpSte ¦flOfeSt^^jj^fca

ENVELHECEMPRECOCEMENTEias mulheres que não atten-.«lem á debilidade renal Es-'ta se inicia' com as dores'lombares, torneiras, frequen-tes dores de cabeça, doresrheumaticas e não tardama surgir 50b os olhos umainchação em forma dc boi-isas dando á physionomiai um desalentado aspecto de1 envelhecimento e fadiga.Durante a gestação, nas vi-»

- «itas mensaes e na edadecritica, os rins sobrecarrega-dos de trabalho, facilmentese debilitam. Em taes oc-casiões üm tratamento comas Pílulas de Foster é o que'mais convém ás. mulheres.

PfflunMs dLèrMRAOS

RINS' EABEXIGA

FELIZARDO DA COSTAFERNANDES. — Passou hontem,

|a data natalicia do nosso querido'companheiro da contabilidade, da

A BATALHA, Felizardo da Coa-ta Fernandes, que, devido a bubgrande dedicação ao trabalho epelo modo cavalheiresco com quedístinguo os seus companheiroí,conseguiu a amizade de todos osquo trabalham nesta casa.""*¦*«*•»«*¦¦—¦¦¦—- ,.,,

., ,,. , „

VHXXVBi

JACAÚNAPODEROSO RESTAURADO»

DO SYSTEMA NERVOSOSRA. MARIA ANGUSTA

GUISARD BRUM. — Fez annos,domingo ultimo, a exma. sra. a.Maria Augusta Guisard Bruno, es-posa do sr. Luiz Brub Filho. Aanniverslante foi alvo dns maisexpressivas homenagens, por par-te do numeroso circulo de suasrelações, na nossa sociedade.

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ALUMJNIOSLOUÇAS

METAESESMALTA-

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Só naCASA ESPERANÇA

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223, R. LARGA, 223— Completa hojo mais um an-

niversario natalicio, o sr. Louri-vai Telles de Menezes, intendentetios palácios do governo.

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r QUEM WBLHO» PAPA— Faz annos hojo a professor.*»

d. Ezllda do Carvalho Castro 811.va, esposo do sr, Luiz Felippe doCastro Silva.

¦— Transcorre nafta dntn o nu-tiillclo dn grnelotm KcnhorUri Al-elrla Lenta, filhu do advogado, or.Urhine Lwsa,

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NOIVADOSContratou casamento com a ss.

nhorita Celeste Gaspar de Altnoi-da, filha adoptiva da exma. sra.d. Maria dns Novos Gaspar deAlmeida, viuva do sr. Antônio Pi-nheiro de Almeida, saudoso ex-so-crotario da Escola 15 de Novem-bro o sr. Raymundo D. Mesqui-ta, funecionario do Departamentodos Correios e Telegraphos.

Comprar bilhetestle loteria na Caia Ca-mSei, é taber etc»lher a sorte.Beco» das Caoeollaa, I

¦ ¦ VIAJANTESEm viagem de recreio, seguiu

autc.hontem, para a Europa, abordo do "Alcântara", o joven es»tudante, Marco Nazareth.

— Dentro «ío breves diis, segui-rá, também par.) o velho munao. of.mdante Ciai 111 Lesta, «Juninod. Gymnasio 28 de Setembro.

SANAGRYPE Smfc*RNZA E CONSTIPACARH

MIMAISerá rczadii, hojo, terçOcIru,

n.i i-.-rcJu do Bom .Ic.iitt do (laivo-rio, ú- 0 |i««r«H, mlinn por dimri dn*r. Jo-ó Poroíra Cardoio Thomrrmon.

Como transcorreu ahomenagem dos dire-ctores do C, C. C. aMario do Amaral, nodomingo no Beira-Mar

CasinoRoalizou-se, no domingo, no

salão renascença do Beira-MarOat5ino,.o almoço que os directores do Centro dos Chronisb.isCarnavalescos, oífereceram aonosso confrade Mario do Ama-ral, pela sua escolha para o car-go de Io. Secretario daquellaassociação.

Compareceram ao aguapénumerosos jornalistas, amigose collegas do homenageado, orepresentante do prefeito-ln-terventor, o presidente da A.B. I., o representante do TouringOlub ão Brasil, além dos dire-ctores e associados do C. C.C.

Foram proferidos alguns dis-cursos, TOisa, aliás, muito natu-ral numa reunião de jornalistase de homens dc inteiligencia.Saudando Mario do Amaral fa-laram os nossos collegas J. Bar-reiros, om nome dos promoto-res da homenagem; AmorimNetto, pelos profissionaes daimpmnsa; o representante doprefeito, agradecendo os louvo-res ao dr. Pedro Ernesto; o sr.Herberfc Moses, presidente daA. B. I,; Alcino Bahia, offere-cendo uma cesta de flores & es-posa de Mario do Amara], eRomeu Aréde, levantando obrinde de honra ao lnterven-tor do Districto.

Por ultimo agradeceu a festa,que lhe era tributada, o nome-nageado. O seu discurso foi umcommovido agradecimento e umaexaltação do carnaval, a maiore a mais popular festa do Bra-sil, regosijando-se com a sua of-ficialização.

Todos os discursos foram ir-radiados pela P. R. A. X. Ra-dio Filips do Brasil.

Alegrou grandemente o almo-ço a brilhante '"Tuna Mambem-be, sob a direcçâo do maestroRaul Malaguetti. ,

Pequenos accidentesna Central do BrasilUM TRABALHADOR APA-

NHADO FOR UMTREM

Ao manobrar na cidade dcVassouras, na Rede Fluminenseda Central do BrasU, o tremSUV 8, apanhou o trabalhadorSaturnino, pertencente á ViaPermanente, ferindo-o no rostoe nos braços. Não ha grávida-de, felizmente, no estado do fe-rido.

A MACHINA DO PR 3, SOP-FREU UMA AVARIA

O trem RP 2, de hontem, sof-freu atrazo de 33 minutos, de-vido se ter quebrado a machinadaquelle comboio, na estação dcPinheiro, na Unha do Centroda Central do Brasil.MÃOS CRIMINOSAS FAZEM

DECARRILAR UMTREM

Mãos criminosas collocaram nachave, do kilometro 460, proxl-nio a estação de Santa Mathil-de, um trilho fazendo descarri-lar a locomotiva de um tres es-pecial de gado que interrompeup trafego. Por esse motivo otrem NI soffreu atrazo de umahora no seu respectivo horário.

Não houve accidente pessoal,sendo aberto inquérito a res-peito.

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REGRESSOU 0 DIRECTORDA CENTRAL DO BRA.SIL, DO RAMAL DE SÃO

PAULORegressou domingo de sua vin.-

gem de inspecção ao ramal deS. Paulo, o dr. Luciano Veras,director da Central do Brasil.

S. s. percorreu a variante doPoá. ramal de Piquete, visitouas officinas e estação de cargasde Norte, ás pedreiras de Sabau-na, ete.

Com o director da Central re-gressaram os chefes das 2".

"3** e4, divisões.

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MAIS ~UMA

ESTAÇÃO" FE.CHADA NA CENTRAL

POR ECONOMIAA administração da Central

do Brasil mandou fechar, poreconomia, a estação de Cattoni,situada no ramal de MontesCarlos, na Linha do Centro daCentral do Brasil.

Designações no«>*«• «u

ExercitoForam designados; no serviço

telegraphico do Exercito — noserviço radio, como auxiliares• interinamente, os los. tenente*-Paulo Leite de Rezende e Marioda Costa Campos este ultimoacumulando as funeções de se-cretarlo do mesmo serviço; comoalmoxarife-pag-ador, 0 1» tenentecontador Lourival campello.cumulativamente com Idênticasfuneções no Centro de Instru-cção de Transmissões.

Foram designados: no Contrüde Instrucção de Transmissões— o Io tenente Harpldo do PaçoMattoso Maia, como ajudant3,sem prejuízo das funeções deinstruetor do mesmo centro; te-legraphia — para subalternodesse serviço, 0 2o tenente com-missario Fausto da Costa Sea-bra, cumulativamente com a*funeções que exerce no Centrode Instrução de Transmissões;no serviço regional de transmis-soes da 2* Região Militar _ pa-ra cliefe desse serviço, o capitãoNelson Rabello de Queiroz,cumulativamente com as fun-cções de adjunto do serviço d*?estado maior dessa região.

O que vae pelo foroTRANSCORREU. HONTEM, O 6.' ANNIVERSARIO DA MORTE DEEDMUNDO REGO -- A SESSÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDE.RAL — O QUE JULGARAM, HONTEM, A1.* E A 5/ CÂMARAS DACORTE DE APPELLAÇÃO — INSTALLA-SE, AMANHÃ, A SESSÃODO TRIBUNAL DO JURY NO CORRENTE MEZ — DUASFALLEN-

CIAS DECRETADAS HONTEM

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PERTURBAVA A ORDEMPUBLICA

•No Café Portuense, foi preso,hontem, á tarde, pelo guarda ei-vil n. 2.597, o empregado nocommercio Olodoaldo Martins deAlmeida de 23 annos de Idade,e morador á rua dos Cardozosn. 214, que, annado de pistolapromovia desordens, procurandoatirar num desaffecto.Levado á delegacia do 19" dis-tricto, olodoaldo foi autuado emflagrante poi* uso de arma pro-hlbida.

ES-

ATROPELADO NA RUA24 DE MAIO

Ao passar, hontem, pela rua24 de Maio, o operário EugênioLúcio de Souza, de 44 annos,casado, brasileiro e morador nomorro da Matriz, foi atrop'*ladopelo auto de praça n. 4.464 dl-rigido pelo motorista ManoelPinto Vaz Ferreira, morador árua dos Araujos n. 80.

Com ferimentos contusos nacabeça, a victima teve os sóceor-ros da Assistência do Meyer.O motorista foi preso em fla-

grante pelo fiscal reserva 155,da Inspectoria de Vehiculos, eapresentado ás autoridades do19° districto.O açougueiro portuguez An-tonio Luiz. de Figueiredo passa-gelro do auto, entendeu de pro-testar contra a prisão, sendo porisso também preso.TOSSE? ESTA. ROUCO?

DúE a GARGANTA?Quer ficar bom sem tomar xa-

rope?USE A X O L.

UNIPICANDO" AS~C0RÊSPARA 08 SIGNAES FER-

ROVIARIOSSendo as cores internacionaes1

dos signaes ferroviários, no tra-fego. Verde, Vermelho e Ama-i „•„ ,„„„, --. - ¦--,-rello, o director da Central doi 2f.i5SÍi0 -Ve«s socoorroS <*¦**BrasU. por proposta da 2* DM-I As!-isten<-ia do Meyer.são, vae determinar a utilização! ¦ dessas mesmas cores, nas lanter-J vnn ..„.. nA _Anas e bandeiras, obedecendo as- ¦ rQR CONTA DO 00.

espancaram.no APADA

Arthur de Souza Mattos, olei-ro e residente áma Maria Bra-ga. n\ 34, recebeu, hontem,cerca das 24 horas, um convitede Reginaldo de Tal, conhecidopor "Bahiano", e do ladrilheiroDaniel Gomes da Cruz, para iraté a moradia destes, naquellamesma rua, n\ 139,

Chegando ali, o oleiro foi bar-baramente espancado a espada,pelos dois indivíduos, os quaes,ao verem a sua victima no solo,banhada em sangue, puzeram-se em fuga.

A victima queixou-se & poli

O dia de hontem foi o do sextoanniversario do deeapparecimentode Edmundo Rego, o craniie ma-(listrado, qw foi, peIo caracter,pela intelli-fencia, pela cnltnra epela operosidade, a maior flsmrade quantos conhecem a nossa Cor-te de Appellação.

A morte di direito a essa* ex-pansoes.

Emquanto elle vivia, a sna via-ceral modéstia, feita ainda maiorpela pobreza, que o acompanhouaté o túmulo, afastava, constran-ela o» jnizos g-eneronos que mquizeseem fazer da sua pesBôa.Timido, retraído, pequenino,sem livros publicados, incapaz deconsentir que o sen nome saíssenos jornaes a não ser no relatodos trabalhos forenses, tornaranatural, impunha mesmo o silen-cio que se fazia em torno do seumérito e da sua actuação.

A sua morte surpreendendo-oaos 45 annos de idade, deu, aomonos, aos amigos, que os teve cmvida, grandes e muitos, o consolode poderem proclamar, emfim, oseu valor.

Desembargador aos Ü2 annos,idade em que nó torveltnho dasambições do Foro muito se acoto-velam ainda para o ingresso nacarreira — e decsmbtrgador comopoucos o têm sido — bastava-lhe«¦¦sue titulo para lhe credenciar agloria, já hoje indisputável.

O dia de hontem, todavia, nãofo! commentorado.

Além da romaria costumeira dafumllia, ninguém mais se íem-hrou de que, ha seis annos, re-pousa ali no cemitério de S. JoãoBaptista, assistido somente do ca-rtnho e da saudade doa seus, obom juiz.

Um prefeito deu-lhe o nome aum logradouro publico.

. Na Casa da Justiça, todavia, queelle tanto honrou, a que tanto ser-viu, até o sacrifício das suas ulti-mas energias, sua lembrança es-pera ainda a evocação que o per-petúc, mais infeliz que aquellesque tiveram mesmo em vida pia-cas congratulatorias, e, logo quemorreram, transformadas em ni-«•hos de admiração permanente assalas em que trabalharam, nasprimeiras etapas da carreira...

sim os mesmos motivos.

Í0RÊJÃ~P0SITIVISTA DOBRASIL

Em commemoraçao da desço-berta do Brasil, será realizadahoje, 3 de Maio, ãs 7 112 hornsda noite, no Templo da Huma-nidade, A rua Benjamim Cons-tat, n\ 74, uma conferência pu-bllcit, com uma parte musical.Sendo orn-lor o ir", L, B, Hor-U llurl-o/ii.

VERNO...A estação D. Pedro II foi-

neceu hontem, por conta dos di-versos Ministérios, 67 2|2 passa-gens, na importância de réis4:0181100, Essas requisições fo-ram assim distribuídas: M, da.Viaç&o 1 passagem, na impor-lanei .i de 811000,* M, da Cf uem»20 2,2, n ovalor de 2:1681400'M. da Agricultura 3, na quan-tia -in 7BW0O; M. do Trabalho 37.num total de 1:03641100.

CORTE DE APPEL-LAÇAO

A SESSÃO DA PRIMEIRACÂMARA

Sob a presidência do sr. desem-bargador Cesario Peroira reuniu-,se, hontem, a Primeira Câmara,comparecendo os srs. desembar-gadores Angra do Oliveira. Mo-raes Sarmento e Cosario Alvim.Esteve presente o dr. EdmundoEento de Faria, procurador geraldo Districto,

JULGAMENTOSRecursos de "habeas-corpus''

NÚMEROS:1.422 — Relator: desembarga-

dor Angra do Oliveira — Recor-rente: Alberto Fernandes; reeor-rido: O Juizo da 2* Vara Crimi-nal. —- Negou-se provimento.

1.423 —- Relator: desembarga.dor Cesario Alvim. Recorrente:Juvenal Pereira de Almeida; rs.corrido: O Juizo da 4a Vara Cri-minai. — Foi nogado provimento.

1.424 — Relator*. -jc»oml)Hrga-dor Morncs Bnrmento. Uecorren-lu: Ovidio rioncalvos Roli; recor-rido: O Jiilto do 8* Vara Crlml-nal. — Foi negado provimento.

APPELLAÇ0ES CRIMESNÚMEROS:

S.599 — Relator: desembarga-dor Angra de Oliveira. Appellan-te: Canuto Sebastião da Silva;appellada: — A Justiça — Adia-do a requerimento do réo.

8.660 — Relator: desorabarga-dor Angra do Oliveira. Appellan-te: José Antônio Ferreira; appel-lada: A Justiça. — Adiado a re-querlmento do réo.

8.665 — Relator: desembarga-dor Moraes Sarmento. Appellan-tes: 1* Ambrosio de Souza Ra-mos; 2» Waldemar Corrêa e Ve-naneio José Rodrigues; appella-da: A Justiça. — Foi dada pro-vlmonto em parte, para reduzir apena ao grão médio.

8.667 — Relator: desembarga-dor Moraes Sarmento. Appellan-te: Manoel de Castro; appclada:A Justiça. — Foi negado provi-mento.

3.686 — Relator: desembarga»dor Moraes Sarmento. Appellan-te: A' Justice; appellado: JaymeMartins da Fonseca. — Foi dadoprovimento para mandar o réo anovo julgamento pelo Jury.

ACCORDAMS PUBLI-CABOS

AppellaçSes Crimes bb.: 8.0783.601 — 3.605 — 8.615

3.618 — 8.681 — 8.640 — 8.6488.647 — 3.666 — 3.668 3.669 a 3.677.

COM DIA PARA JUL-GAMENTO

Appellaeões-Criminaes: ns.: •—3.565 — 3.670 — 3.707 — 3.71'Je 3.724.

A SESSÃO DA QUINTACÂMARA

Sob a presidência do sr. dosem-bargador Carvalho e Mello reu-niu-se, hontem, a 6* Câmara,comparecendo os srs. desembar-gadores Elviro Carrilho, AndréPereira e Burlo de Figueiredo.

JULGAMENTOSAggravos de Petição ns.:

7.205 •— Aggravante: O Dr. 1*Curador de Orphãos; aggravado:José Caetano de Almeida, inven-tariante do espolio de sua mulherti. Augusta Braga de Almeida. —Negou-se provimento ao recursoe confirmou-se1 o despacho aggra-vado. — Relator: desembargadorElviro Carrilho.

7.209 — Aggravantes: ManoelTeixeira da Silva; «aggravada: D.Maria Gomes da Silva, ínventari-ente da seu finado marido Manoelda Silva o o Dr. Primeiro Cura-dor de OrphSos. — Não se eo-nheceu do recurso por nào sercaso delle'. -f Relator: desembar-gador Burle Figueiredo.

AGGRAVO DE INSTRU.MENTO NS.:

1.201 — Aggravante: Coelho,Bastos A Companhia; aggrava-dos: Massa Falida de CoelhoBastos & Companhia, representa-da pelo seu ilquidfttario dr. Hen-rlque' Fialho e o dr. PrimeiroCurador das Massas Falidas. —Relator: desembargador AndréPereira.

AGGRAVOS DB PETIÇÃONÚMEROS:

7.211 — Relator: desembarga-dor Elviro Carrilho. Aggravante:Banck of London A South Amerl-ca Limited; aggravado: O eipo>lio de Louls Ia Silva Meiffrudy,represontado por seu Inventarlsn-ta, dr. Hugo Dunshes do Abrun-ches. — Não uo conheceu do re-curso por r.io ser caso delle,

7.240 — AggravantH: Roquo deMoraes Costa, syndico da fi.llen-l

cia de Tercillo Fabiáo A Compa-nhia. — Não ce conheceu do re-fiurso por fora do prazo legal in-terposto o assim procedente a pre-liminar do aggravado.

7.225 —Relator: desembarga-dor Burle Figueiredo. Aggravan-te: Aehilles Itophone; aggwva-dos: O espolio ¦ de Paulino Fer-reira. 3« — T. Natividade MariaBertha Ferreira. 3" — ManoelJoaquim Ramos; 4**: O CuradorEspecial T. Hohnamamm; S": OCurador de Resíduos col" Cura-dor de Orphãos. — Conlieceu-sedo recurso e de emritis neiçou-seprovimento e eonfirmou-se o des-pacho aggravado.

PUBLICAÇÃOAggravos de Petição ns.: 8.980 —6.985 — 7.130 e 7.224.

Não houve sessão do 3* Cama-ra de appellações eiveis.

Tomaram dia para julgamentona referida sessão, ás, seguintesappellações, ns.: 2.326 — 2.5512.565 ¦— 2.581 ~ 2.650 2.653 — 2.576 — 2.59S — 2.6022.605 — 2.613 — 2.619 2.620 — 2.629 e 2.667.

Sessíes que se reúnem hoje:A s 12.30 horas, 2* Câmara Cri-minai, 3* de appellações eiveis e6" de aggravos e ás 14 horas, ses-são conjunta das Câmaras de ag-gravos.afim do julgarem feitosconstantes dc suas respectivaspautas.

O JURY

IA prisão de dois bando»leiros no interior

flumineneseA policia fluminense conseguiu

capturar ha dias, no interior doEstado, o.s facínoras Mario Mi-randa, vulgo "Gazotinha" o An-tonio José Soares, vulgo "Nico-te" contra os quaes foi decretadabontem a prisão preventiva pelojuiz de direito da comarca de S.,Gonçalo."Gazetinha" e "Niaote", qne«pe obstinavam em negar a própriaidentidade a os crimes que sãoaecusados, foram hontem, na S*delegaci» auxiliar, em Nictheroy,reconhecidos pelos salineiroa deCabo Frio, Antônio Soarea dosSantos, Bernardino Alfredo San-tos c Francisco Vietorino.

03 dois bandoleiros foram dt*»«pois recolhido,? a Casa de Detcn-ção da capital fronteira.

Esgotos da Ca-pitai Federal

A Companhia The Rio do Ja-neiro City Improvements provi-ne ao publico que pelos seuscontratos com ó Governo Fe-deral e regulamentos em vlçorsó ella poderá executar qualqueíjobra de esgoto mesmo ns addi-cionaes ou extraordinárias sobreias suas canalizações ou tam-bem alterar ou reconstruir as j&existentes. Previne rrials oue o»infractores estão sujeitos pelomesmo contrato e instrucções ãdemolição das obras executadase multas.

INSTALLA-SE AMANHÃ. ASESSÃO DE MAIO

Terá logar amanhã, no Tribu-nal do Jury, a sessão de installa-ção dos trabalhos do corrente mozde maio.

Continuará na presidência dotribunal o juiz effectivo da 6«Vara Criminal, dr. MagarinosTorres.

A accusaçâó publica estará acargo do promotor Gomes de Pai-V3, pae.

Funecionará, durante o mes, oescrivão Salles de Abreu.

ALLENCIASFOI DECRETADA A DB A. JU-

LIO FERREIRAPassivo: 45:968$OSo

O jui?, da 4** Vara Civel deere-tou a fallencia do A. Julio Fer-reira, seccos e molhados, rua Dr.Joviniano, 65, Madureira.

Assembléa — 1 do julho p. f.Passivo — 45:968$030. Syndicos

Bernardo & Branco.DECRETADA, TAMBÉM, A CLV

VENDAS GERAES LTDA.Passivo: 823:2858240

O juiz da 8* Vara Civel decre-tou a fallencia da Companhia deVendas Geraes Ltda., rua do Ria-ehuclo 70-72.

Assembléa —- 1 dç agosto p f.Passivo — 823:285|240. Syndicos

Seruphim . Ferreira & Cia.

MOVIMENTOPARA HOJE

Roallzom-so hojo, au .seguintesninc-mblus* de credores:

1' Vara Cível _ K. Garcia &C. a Amadeu Foneccii.

f." Vara Clvol -- Alves da No-brogn A 0.

Nas varas ..'riminuc*, ncrílo

COMEU, BEBEU E VÃOPAGOU

O indivíduo Sebastião Ferreira,vulgo "Pernambuco", entrou, an-te-hontem, á tarde, no restauran-te da rua Senador Euzebio u. 312.Comeu, bebeu e acabou embria-gado. Como não dispunha de umniclcel para pagar a despesa, en-trou- em luta corno.ral com o *"gair-çon". «sendo ambos presos pèhpolicia do 14'* districto.

A Assistência soecorreu-os.

"UMA VICTROLA"Por 150$ com 10 discos

novosRua Uruguayana, 49

FACULDADE DE DIREI-,TO DA UNIVERSIDADE

REUNIÃO DOS BACHARELAN-DOS DE 1932 ..

Haverá, no dia 3 dè maio, ter-ça-íeira, ás ,16 horas, na Facul-dade de Direito', uma reuniãodos alumnos do 5a anno paratratar de assumptos relativos âformatura. Pede-se o compare-cünanto de todos os interessa-dos.REUNIÃO DO PARTIDO RE-PUBLICANO UNIVERSITÁRIO

A Conuniss&o Executiva do P.R. U. pede o comparecimentode todos Os membros filiados aopartido, em sua sede, no da 3de maio. terça-feira, ás 8 1|2 danoite, afim de tratar das elei-ções Para a nova Directoria.

summariados hojo os seguintesréos:

Primeira — Raul do AasumpçãoBorges, Talo Americano de Mou-ra, Armando Carmo e João deAlmeida e Silva.

Sogundu — Belmiro Jorge Li»bunuH.

Terceira — Carlos Santos Ma-c«do, Marcai Frindagens Noguoi-rn, Joio do Mattos e ThoodorioJulio du Silva Castollos.

Quarta — Antônio dos SantoiDelgado o Otto Filhricto.

Sctlmn — FrnticUco Januáriodo Amaral, O-wnldo Alves Gamac Kmncli.ro dn Azuvcdo.

Ollíivu — Th-innlgldu Elias daSllv*i Jnilo Civlijnno o K^nst»1'rmellndo dc Almeida.

Page 6: ANNO IV NUMERO 717 PROPRIEDADE DA S. A. A ESQUERDA -r ...memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1932_00717.pdf · t %^$w?m^

PAGINA 6 Rio de Janeiro, Terça-feira, 3 ide Maio ide 1932 A BATALHA

a an correr mi»

¦¦^H SÍSiSÍ^*kk*!58S^kS»Sm*iS'^' ^>s -% ^ a. ••> "** ^ s v-füs ^^BrÍ^-vKtVe*pIBBkSBISÍIÍSKSpíotÍ-í.^^ ''vwi^^^w^^w*'-N*¦¦-¦¦¦¦¦¦•¦•-"¦ V-- ¦- ¦¦'¦ "^«feX;''"¦'*¦¦ ¦ v*'JiSaBro'-<Swffi*;¦

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E' o "recordista" mundial¦dos 300 e 400 metros, e nesta ul-tima distancia com uma differençn da 4 segundos do tempo«flic mais se lhe approxima. per-tencente ao ex-campeão olym-•pico Arne Borg. A despeito disso,

A imprensa estrangeirat presta homenagem ao

, chefe do governohespanhol

. MADRID, 2 (Havas) — A As-'flociedacJe da Imprensa Sstran-seira na Hespanha, offereceutim banquete em honra do sr.Azanã.

O chefe do governo ao agra-tíecer a homenagem que lhe eraprestada disse que a Hasu-ahliaera pouco e mal conhecida noestrangeiro, onde era sobretudo,apreciado o lado pittoresco dopaia. Accentuou qua sem quereresquecer esta face typica da na-«•ão hespanhola, parte do patri-monio . nacional, desejava queos demais povos pudesse acom-panhar os esforços do paiz paraa sua; regeneração politica e¦triumpho integral dos princi-pios republicanos.

as entidades vascillam em apon-tal-o como favorito dessa provaem Los Angeles, pois as suas"perfomances" notáveis foramtodas em provas isoladas.

A palavrade todos

i

DÊEÍH AGUA A QUEM TEMSEDE!

Os moradores da Estrada doCamboatá, appellando para estaseoção da A BATALHA, pedemprovidencias no sentido de se-rem vistoriados os encanamen-tos d'agua, pois o precioso li-quido escasseia, na localidade, havinte e cinco dias.UM PLACARD MENTIROSO

QUE SUSCITA PROTESTOSEm carta enviada" á nossa rc-

daqçáo, o Sr. Carlos B. de Sou-za, reclama contra um placardexistente na Galeria Cruaeiro.nos lados tía Casa Nice.

O missivista allega que o"Jornal do Povo", publicaçãoque se plasma no cartaz, assacainverdades contra a imprensa,merecendo, assim, as attencõesdas r,utoridades e da A. B, I.

CASA BONIFÁCIOEspecialidade em Liquidos e Comestíveis finosfrescas c em calda Nacionaes o EstrangeirasBlscoutos finos. BonboM Queijos Manteiga'

do' Norte

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J.LARGO DE S. FRANCISCO, 6 — Teleph. 2.9029

EIO DE JANEIRO —

Movimento CommercialMERCADO DE CAMBIOO mercado de cambio abriu e

icjrtilou, liontem, accossivcl.O Banco do Brasil, sacara a

! (i9:l"8 d. r co-.upravci, letraslarticularcs. a -t 15B125G d. Assim,licou o mercado no primeiro fe-thamento.

Xa reabertura, o Banco do Bra-sil, achava-so mais accassivel, comc bancário a 4 37JG4 d. e o par-ticular a 4 2J|32 d., assivi tendofechado sem nova alteração, como dollar cm declínio.

•O Banco do Brasil affixou a se-guinte tabeliã:

A 90 div.

aceusou grandes em-

Londres .... CDJlUS e 4 37^64Libra 52Ç874 o B2?423

A' vista:Londres 4 1D32 c 4 1|2Libra 63Ç70G e 53?333Hespanha .... "IÇISO '

Nova York . . 14Ç620 14?õ00Itália Ç772 Paris -fõflO Bélgica 2?100 Portugal ....Allemanha . . . 3S570 • Montevidéo . . . 7Ç150 Buenos Aires

(papel) .... 3Ç550 —~Suissa 2Ç910

Esse banco affixou, na abertu-ra, ss seguintes taias, para com»pra de coberturas:

A 00 d]v.:Londres . .Libra . .Nova YorkParis . . .Itália . .Allemanha

359;2Ü651Ç92014?300

SõOO

. 3?300 A' vista:

Londres .... 4 139!25<5 Libra 52S800 Nova York . . . 14Ç370 Paris $566 Itália $741 Allemanha .... S?420

Cabogramma:Londres .... 4 131(258 Libra C3S200 Nova York . . . 14,$420

Regularam as seguintes taxas,ma reabertura, para a compra docoberturas:

Londres . .Libra .. ..Nova YorkParis .. ..Itália .. .,Allemanha

Londres . ,Libra .. ..Nova. YorkParis .. .,Itália ... ..Allemanha .

Londrca ..Libro .. ..Nova York .

A OOdjv.: 4 3l|32 sr>$õ5u14Ç240

•• •... S55SS72Í)

. ... .. 3Ç345A" vista:

. 4 37|64.... .. 52Ç430

li$310$504

*. ..' .. S738*• *. .. 8Ç40DCabogramma:.... 4 1391256

¦ 62$S30... .. .. 14?3G0

VALES.OUROO Banco do Brasil emittiu os-rales-ouro,

para o pagamento de^t*'03 •*¦ Alfândega, á base de7*1984, papol, por 1?000 ouro. Essefcanco cotou o dollar, cheque, a14S620. '

MERCADO DE FUNDOSRegulou o mercado de fundos.

: hontem, sem maior actividade, porisso que foram pequenos os nego-eioa realizados sobre os papeis emevidencia.

As apólices da União cotaram.seem condições de estabilidade, comos outros papeis em evidencia bemimpressionados.

Oa negócios renlizados foramdesenvolvidos.

MERCADO DE CAFÉO mercado do café, funccionou,

hoje, regulamente netivo, tendoou proçou w conservado tem alte-ração aprecia vul.

Cotoq-su o typo 7, ii base do¦-'IW), por 10 l-llou c furam vou.diá»» nu ubertum, 0.100 ííicctiu u* tardo in.ilH G.oflj, no total (le11.110, comia 0.070 do vci.pc.ni

O mercadobarques.MERCADO DE ASSUCAR

O mercado de assucar funecio-nou, horitem, regularmente firmo,com os possuidores, exigentes. Mas,continuava destituído do interesseè paralysado.

Constou o movimento verifica-do dos algarismos seguintes:

SaccosEntradosSaídos ,' ,'i 5.020"Stock" 130.817

COTAÇÕES POR 60 KILOSBranco crystal,novo 38S500 a Ü9?0üi)

Demcraras .... 33t$000 a 34$00(JMascavos .. .. 28?000 a 30$000MERCADO DE ALGODÃO

Funccionou esso " mercado, hon-tem, em condições estáveis, comum movimento pequeno do entregaso sem entradas, verificadas. Ascotações permanecram inaltera-das, com os possuidores pouco ac-cessivéis.

• O movimento foi o seguinte:Fardos

EntradosSaidos *> )¦•"Stock" 34.737

COTAÇÕES POR 10 KILOSSer"'ó 4S$000 a 49$000Sertões 42S000 a 46Í000Ceará 42S000 a 43S000Mattos .. ,. .. 34S000 a 36S00OPaulista 338000 a 30$000

CARNES VERDESMOVIMENTO DE HONTEM

Foram abatidos no Matadou-ro da Santa Cruz:

RezesVitelosSuinosCarneiros

Foram vendidosRezesVitelo -'¦.;Porcos

Foram remcllidos para SãoDiogo

Rezes ..Vitelos .Suinos ..Carneiros Rejeitados;Rezes 2ÍI4

RECOLHIDOS AOS 'cÚRRÀES

Dt! SANTA CRUZForam recolhidos aos ciimies do

Santa Cruz, afim do serem aba-tido-*, hoje:

Rmcs 4(j.7Vitelos jgSuínos '.'.', 1;Carneiros- .. .,

EM SANTA CRUZExistem no$ campos:

^e.7'es ••' 1.757f."ln,os .305Vitelos go

PREÇOS DOS MARCHANTESMínimo Máximo

V-t-V 1*?040 e 1?120*UoI° 3S300 c lfJHOU™- •-. 2?G00 e 2-5HOUCarneiro ... ' Matança em mendes

O Frigorífico Anglopara São Diogo:

Rezes .. ..Vitelos .. ..'.'.Porcos .. .,Carneiros ..Cabritos ., .,

"

PARA OS SUBÚRBIO:

INFRACÇOES DOS DIAS 38 E29 DE ABRIL

Excesso de velocidade — 4.C505.332 — 7.501 — 10.427 — C.

1.902 — C. 3.051 — 9.637 — 5744.644 — 7.052 — 7.517 —

13.129 — 14.349 — 767 — On.146 — 8.492 — 743 — 9.201 —Moto 123 — 11.477 — 1.834 —67 — 3.086.

Falta de transferencia de lo-cal — 706 — 1.119 — 1.530 —1.596 — 1.767 — 1.781 — 2.631

3.086 — 3.132 — 3.773 --3.861 — 5.282 — 6.110 — 6.263

6.487 — 6.747 - 7.S50 —7.974 — 8.086 -- 8.430 — 8.522

8.739 — 8.753 — 9.287 —9.524 — 9.991 — 11.231 — 11.289

11.742 — 13.023 — 13.092 -13.226 — 14.771 — 14.857 -14.893 — 15.214 — 15.274 -15.473 — 15.596 — C. 343 — O.1.983 — C. 2.790 — C. 3.469 —C. 3.711 — C. 3.997 — C.4.080C. 4.444 — C. 4.610 — C. 6.042

C. 6.137 — C. 6.279 — C.6.286 — C. 6443 — C. 6.607.

Desobediência ao signal paraacender as lanternas — 1.220 —1.572 — 7.058 — 7.449 — 9.201

12.041 — 13.852 —, 15.810 —13.506 — 11.418 — 2.524 — 9.936

C. 6.666.Infractores do decreto 1.959—•

Cargas ns. 2.634 — 1.086 — 1.6332.386 — 3.177 — 1.645 —

4.113 — Carrinho 2.013.Abandonado — Cargas ns.

5.063 — 330 — 1.472 — Passa-geiros ns. 3.415 — 10.223.

Estacionar em logar não per-mittido •— 11.928 — 5.816 —15.630 — 1.107 — 841 — 4.008 —7.812 — 1.509 — C. 3.290 —13.163 — 1.805 — 12.288 —15.862 — C. 6.688 — C. 6.495

14.462 — C. 1.481 — (C. D.38) — 8.909 — 8.762 — 5.753

14.359 — 6.968 — 10.850 —C. 3.125 — C. 3.811.

Desobediência ao signal —3.454 — 13.121 — 12797 — 8.395

3.905 — 1.134 —591 — bon-de reg. 679 — bnde reg. 3.103.

Passar entre o meio fio e obonde — C. 825.

Estacionar contra mão de direcção — 1.875 — 532 — 13.827

Desobediência ao signal paraser fiscalizados — 10.165 — 4.482

4.817 — 4.336 — 11.329 — C.4.080.

Direcção entregue — 11.318.. Excesso de busina — Carroça336.

Excesso de lotação — 16.085.Formar linha dupla interrom-

pendo o transito — 8.190 — 1.84614.060.

Circular para angariar passa-geiros — 6.677.

Atropellamento •— Exp. 40.Fazer volta em logar não

permittido —¦ 11.550.Sair fora da linha — 8.541.Interromper o transito —Bon-

de reg. 3.808 — On. 207 — On.221 — 13.827.

Dirigir com falta de attenção14.502 — Bonde reg. 3.237auto 605.

BOA RENDAVende-se bom escriptorio, com optimo serviço bem arre-

guezado, com regular renda que tende a crescer muito. Pouco ca-pitai. Deixar cartas nesta redacção a Paulo.

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na mesma rua casa IV.

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"VIDA DOMESTICAUma revista, que diga com

eloqüência do esplendor da noa-sa iiHüire-ía dá energia corri quém fillius i2o lirasll lutam emprol da grandeza do paiz — es-sa é. sem duvida, a publicaçãoillustrada do quo pi scisámos cquo pelo maia alto titulo de pa- ítrlotismo se impõo ã admiraçãoe A estima dos leitores. Esla éa idfca que nos provoca a vl-ãodeslumbrada do algumas dasformosas paginas do numero demaio. de "Vida Domestica", pos-to agora em circulação o Intitu-lada: "Subindo ao Pico das Agu-lhas Negras".

Além dessa lia uma esplendi-da reportagem do como se tra-ball.a a bordo do um navio ileguerra, leito no couraçado "SãoPaulo", com autorização de s.ex. o ar. ministro da Marinha.Traz. tambem. pelo. preço dequatro mil ríis o exemplar avul-so, aventuras, contos, novellasseec-ões do automobilismo, agri-cultura, radiotelephonia, modascom bellos figurinos o modelos:1o. Chapéos, tudo com fartas gra-."uras a cures.

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cautela'' de105501

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serie, pertencente a Geor*-:-rua Theophilo Ot-

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tíana Estivestoni, 202."A SALVADORA" Ltda. -" Perdou-s» a cautr;!*. num,Ii205o desta casa. (5072)

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£ Cia. Perdou-se à cautela a.10818.8 desta casa. 1*5070)

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Foram re.jeitado3.*RezesVitelos ,. ,, \

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ENCONTROU, NUM DES-CONHECIDO. A ROUPA

QUE LHE FORAROUBADA

O operário Antônio Tavares,morador á rua Ballha-sar Lisboa

ti 177, trabalhava nas obras doum _ prédio <i rua Barão do BomRetiro, quando, certo dia, foi rou-bndo no costwne de passeio comque ia ao trabalho o pendurava,nas horas de serviço, por detrásde unia porta.

Roubado, não deu quei:;a, nãofez nada. Ficou firme, alimentan-dc secretamente a esperança dcainda avistar-.se com o seu terno.

E tal aconteceu. Ante-hontem,estava elle, a passeio, nas proxi-midades da estação de Engenhodo Dentro, quando avistou, nocorpo dc um desconhecido, o seuterno roubado.

Prendeu o indivíduo, levando-oá delef-acia do 19" districto, ondeo commissario Américo Palha ob-teve a confissão do larapio.

Adail Manoel da Silva, o Iara-pio, tudo contou á autoridade,sondo autuado e recolhido ao xa-drez.

Dc facto, roubara o torno aooperário, atirando os documentosquo encontrara 1103 bolsos numriacho.

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De ordem do senhor Presiden-te e de accordo com o artigo 83.'dos novos Estatutos, convoco obsenhores associados a reunirem-se em Assomblen Gemi Exti-R-ordinária ás 10 horas dc quarta-feirn, 4 de Maio corrente, na sé-do f-cclal,

Ordem do Dia: Parecer daCommlftHfio F'lKcn] e elelçüo doCoii«(i|lio Deliberativo.

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reu, hontem pc!n manhã, a .iovenHilda dc Abreu Mattos, de' IS an-nos do idade, solteira, brasüe:"-*o residente á rua Barão do "Mes-quita n. 1.035. fundos, que apre-tentava contusõos e escoriaçõesgeneralizadas neio corpo.

Empresada do sr. Levu Eachid,proprietário do armarinho aliexistente. Hilda fora aprprrc;.li-i:ipor Maria da Conceição, era vir-4ude de dasattender ao seu pedidodo preparar-lhe tambem as refe:-ções.

A senhora Maria da Conceiçãofoi intimada pela delegacia do 16'districto a prestar declarações.

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NO MINISTÉRIO DA FA-ZENDA

Conferenciaram. hontcirn, com asr. Oswaldo Aranha, titular (iap-*.?ta da Fazenda, os srs. HonryLinch, representante dos banquei-ros Rotschild; Carlos de Pifruei-redo, director da Carteira Cam-oial do Banco do Brasil: ArnaldoGuinle, presidente do "TourinirClub do Brasil"; Olavo Ep.vdio ]de Sou»a Aranha, Moraes de Sou- {'i.o Dantas, presidente do ConselhoNacional de Cufc"; viuva Dovid .Campista, general Góes Monteiro,Joaquim Eulalio, director do De- .nartnmento Nacional do Comrr.er- I.•io e Adalberto Correu.

DR. JULIO DE MACEDO(«us Carioc» 64.A - 9 il U dar- II ia 18)

VIAS URINARIASEspr-ilnllnii fin doenças dos ort?ftos gonltací e urtuario* — Mo-Ic-Mit** ranarMu n íyphllü - Hervlço de senhoras cm !•»*»-tduMvarneiit*! rcservwloa.

Page 7: ANNO IV NUMERO 717 PROPRIEDADE DA S. A. A ESQUERDA -r ...memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1932_00717.pdf · t %^$w?m^

A BATALHA Rio de Janeiro, Terça-feira, 3 de Maio de 1932 r-AUI!NA

Os jogos de ante-hontemno campeonato carioca

Foram vencedores: Bomsuccesso, Bangú,Botafogo, Carioca e São Christovão

•¦¦¦'mw Mi, J• m'lÈÊÈk* MW™mm&% ¦'?mviitaE, ^^ '¦§§

mim, ãt

iassssfelÉaB^ÉiSr ; '

*Bmteiii„-^k.^íÍaBEai/'/'HO BAPTISTA, Cl POPU-LAR "CEBINHO", QUÊ FOI,HONTEM, UM DOS MELIiõ-RES ELEMENTOS DO S.CHRISTOVÃO E QUE CON-SEGUIU 0 GOAL DA VIC771.

RIA DAQUELLE CLuS,

0 S. CHRISTOVÃO VEN-CEU O FLAMENGO POR

4X3O" jogo São Christovão e Fia-

mengo que, terminou com a der-r-tíi deste, após estar veuceudopor 3 x Ü_ encontro que serviupura deixar patente o quanto pó-<lo o esforço o dedicação dc uniconjunto — o victorioso.

Com a contagem alcançada pc-1" Flamengo ninguém, do bomsenso, poderia esperar o trium-/•lio dos rapazes do elub da ruaFi«ueira du Mello. O club de VAhxiiz, após ter feito a substitui-«ão rio Blaek por Vicente con-seguiu reaniinar o seu <;on::e"(;ne, eom a murada deste playeri-iuiscvuiu abrir o scoro para'Jogo depois, oleval-o á contagemde quatro goals por intermédiode Carroirinhpvopes.

Os teams foram estes:S, CIllUSTOVÃO — Joãoztàho

.'i.cá is Armando; A. Lopes Ba-liinninlio, Blaek (depois Viceu-to), Gebinlio e Carreiro.

FLAMENGO _ Fernandinuo;Rubens o Bibi; Darcy, Almeidaii Luciauo; Adelino, VicenlinoMarcondes, Kelson c Cassio.

Os goals do Flamengo foramconquistados por Yieentino, Cas-si.: e Adelino.

Foi juiz o- sr. Oswaldo Kropído Carvalho, do Fluminense F.Club. Jiste senhor povmittiu, porvgjím o jogo violento. As^UJ-iüeeisões foram, porém acertadas.

Cebinho e Arthur

O AMERICA PERDEUPARA O BOMSUCCESSO

POR 4X2A victoria do Bomsuccesso F.

Club sobro o America, por 4x2núo causou surpresa aos que co-nheceni o valor da equipo loopol-dinense. O America jogou muitomus a tonaeidado do club dòLeonidas serviu para iuuti?izaia impetuosidado dos americanos.

Os teams foram estes:BOMSUCCESSO — Durval;

Coj^nheiro o Heitor; Lóló Ottoo Cláudio; Cadinhos Francisco,tíradirn Leonidas (depois Atar-ecllo) o Miro.

AMKEICA — Sylvio; Lázaro« Hildogardo; Ilcrmogeues Al-incida c Walter; Allomão 'Miro

(depois M. Pinto), Orlando, Zé-zinho e Telô.O VASCO POI VENCIDO

EM BANGU'O Vasco da Gama soffreu an-

te-hontem, um duro revez frenteao valoroso quadro do Bangu'.

O team suburbano venceu poi-quo jogou melhor o teve a supre-macia dos ataques. O ''onze"banguense esteve num dos seusdias felizes.

Os tenms foram estes:BANGU' — Autoninho. Ma-

rio e Sú Pinto; Eduardo SantaAnna e Médio; Sobral, Ladisláo,Plinio. Busa e Dininho.

VASCO — Marques; Brilhanteo Itália; Gringo, Tinoco e Molla;rialiianinho. Orlando Russlnho,Mario e SanfAnua.

O resultado final foi do 5 x 1í» favor do club de Ladisláo.O ÂNDARAHY PERDEU

PARA O CARIOCAO Carioca venceu antu-Iion-

tem o forte conjunto do Andara-hy A. Club.

No final da partida-, o placardanminciava o score do 1 x 0 afavor do club da Gávea.

Os teams foram estes:CAHÍOCA _ Princeza, ÉtJiero

o Tnica; Alcides (depois Walile-mar). China o Baptistaeit (dc-poig Alcides); Manoelzinho (de-pois Gentil), Anthero, Bapíiaol,Gentil (depois Giriba)' o Jarbas.

ÂNDARAHY — Irincu; Ara-gão o Dondon; Forro Bethuel oJúlio; Chagas, Aslôr (depois Ea-hinno), Itumualdo, Palmier cFópó.O BOTAFOGO VENCEU O

"BENJAMIN" POR5X1

O Botafogo, no earupo da ruaGeneral Scveriano, venceu oOlaria por 5 x 1. Os teams foramestes:

OLAItlA — Auiãury; Nicanor« fraga; Tlicodomiro, Eugênio cCluudionor; Horacio, Gaguinho,Vieira Hermes e Pierre.

BOTAFOGO — Victor; Bena-dieto e Rodrigues; Affonso,Martins o Conali; Álvaro, Paulo,

C. Leito Alvim o Mourinha.

iodarna u

A turma da "Caiçara"

0 Flamengo venceu ocampeonato de water-polo da 2a. divisão, e oInternacional o torneiodos segundos quadros

Na piscina do Fluminense F.C. reahzou-se. ante-hontem, 3segundo jogo do campeonato dewater-polo da 2* Divisão, entreo Flamengo e o Internacional,únicos concurrentes no mesmoO Internacional, privado" doconcurso de dois elementos fieseu primeiro quadro, e vendo-Jhe fugir a opportunidade deconquistar o campeonato, reíoi-çoti o seu segundo quadro, queassim venceu facilmente o jogo,c com elle o torneio respectivo.A contagem foi de 7 x 1. roaisfeitos por Moacyr 4, Murillo" 2 eGalvão 1, os do Internacional eOdilon, o do Flamengo.

O quadro vencedor estava as-sim constituído:Ca-sali; Murillo e Coimbrp,;Mendonça, Moacyr, Galvão e Jo-nas,Para o jogo principal os qua-Ciro* formaram como se seguo:FLAMENGO — Esposei, Gar-

çla e Hsrnanl; Reis, Flavio Na-buto e Jair.INTERNACIONAL — Siquei-ra; Isidoro e Guimarães; Cor-'leiro, Simões, Mozart e Nar-ciso.Jüte, Pedro Thclberge.No primeiro tempo o Flamen-

íío fez quatro goals de autoria deCarlos Reis (2) e Jair (2).Iniciado o tempo secundário, oInternacional fez; o seu uniceponto, do autoria de Simões e oFlamengo fez mais quatro porintermédio de Flavio (3) »Jair.

Terminou, pois, 0 jogo com avictoria do Flamengo que, destaforma, tornou-se o campeão da2* Divisão, unico campeonatodisputado no corrente anno.

O juiz, sr. Pedro Thebergehouve-se satisfactoriamente,

A magnífica regata in-tima do São Christovão

O sympathico e querido clubda camisa rosea realizou na ma-nhã de ante-hontem, nas águasda Ponta do Cajú; uma regatade preparação de seu.? remado-res, para o certame naut-lco de15 d0 corrente. A festa trans-correu bem animada, dando asprovas realizada? os resultadosseguintes:

1» pare0 — Yoles-franches a4 reinos •— Estreantes — 1.000metros — 1» legar, "Calçara*(patrão. Floriano Dourado; vo-ea, Elvslo Pimenta Vargas; so-ta-voga, João Parcial; gota-proa, Armando Gomos, e proaArthur Sereno); 2o logar, "Pin-to dos Santos".

2" pareô — Yoles-franches a4 remos — Principiantes — 1.000metros — 1° logar, "Pinto dosSantos" (patrão, Rubens Cardo-so; voga, Manoel de Faria; sota •voga, João Faria; sota-prôa.Carlos Pimenta, e proa, JoséMartinho); 2o logar, "Calçara".

3o pareô — Yoles-franches a 2remes — Estreantes — li 090metros — 1' togar, "Sao Chris-tovão" fpatrão, João Bittar, vo-ga, Elysio Pimenta Vargas <*pr,ôa, João Parcial); 2o logar,"Doze de Outubro".

4o paero — Canóes — Estrean-les — 1.000 metros — 1" logar"Ophelia Paranhos" (remadorAndré Ferreira); 2o logar, "Ipé".

5o pareô — Yolcs-franchos u4 remas — Novíssimos — Io lo-gar, "Calçara" (patrão, JoãoBittar; voga, Oldemar Arantes;sota-voga. José O. Vieira; sota-proa, Antônio Rcdripues, m pi*a,Mario Silva; 2o logar, "Pintodos Santos",

HA 50 ANNOSque o ELIXIR DE OAMOMIU.AGRANJO é usado com exito nasdoenças do ESTÔMAGO. FIGA-DO e INTESTINOS : Azia. mádigestão, eólicas, prisão de ven-tre e máo hálito.

Nos dias dc jogos do cam-peonatu cariooca do football,não ha sportman que não fi-quo apprehensivo, desejandoque as partidas transcorramsem os incidentes desagrada-veis c as scenas vergonhosas,que ultimamente sc têm tor-nado costumeiras.

Ha como que uma descon-fiança, alimentada pela ob-servação repetida de actua-ções desastradas dos árbitros,causa precipua de todos eu-ses males.

Ninguém pode deixar dedar razão a toda essa gente,quo tanto se inquieta na es-pectativa dc espectaculos, quevão desagradando cada vezmais o nosso football.

Os Juizes de football, emsua quasi totalidade, conti-nuam desconhecendo as te-Ijras do "association". oer-

mittindo, além disso, com be-nevolcncia condemnavcl. odesenvolvimento do joço viu-lento do player,

'não sobre abola mas contra o adver.«a-rio, que provoca tewjria «tudo mais que sabemos é pro-fundamente desvirtuador dosport.

Deprehendc-sc dahi qu» oque mais se torna necessárioé ensinar aos juizes de foot-bali.

Não é demais que se este-ja relembrando sempre, issoque já se tem repetido tan-to, quando os fundadores daAmea cogitam de legislar so-bre o assumpto,

/

^^S&^ mmmmmmmmmmmmm.^SSSSSSSSÊÊlÊÊÊÊSmmmmmmaimmmmmmmmmmm^

WÊIÈÊÊÈ' —~*—' "^—~ ^-MÉDICOS , -—_«—_„.__ i ««...

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Aos srs. freguezes e re-vendedores de bilhetes de

loterias no interiorEstá, officialmente, suspensa a

prohlbição de circular nos Cor-reios os bilhetes das loterias es-taduaes íóra dos Estados conce-dentes, bem assim os telegram-mas de resultados das mesmasloterias. Podem, portanto todosos freguezes do "Ao Mundo Lo-terico" — rua do Ouvidor, 139,habilitarem-se como antes o fa-ziam, enviando os seus pedidospara os srs. Amancio Rodrigues

BILHARUM "MATCH" DE BILHAR

AO QUADRO EM 400PONTOS

J. Monteiro e Luiz Madurei-ra, os technicos jogadores de bi-lhar ao quadro, vão medir fi.r-ças numa partida em 400 pon-toa.

O local da peleja, como jáfôra annunciado, s*rá hoje, noPalácio Club xJilhar, á rua doPasseio, n°. 40, ás 1 hora?, porcecasiâo da inauguração désssluxuoso e magnífico estabeleci-mento de diversões spoitivas,

Será uma. hora de Grandedos Santos & Cia., Caixa 2.0051 emoção para os— Rio de Janeiro, que serãopromptamente attendidos, sen-do-lhes remettidas, gratuitamen-te, todas as listas das loteriasque forem enviadas. Hoje. correa Paulista — 100:000$. por 30S.meios 15$. fracções 3S; 50:000$Federal, por 5S os inteiros, fra-cções 1$ e mais 50:000$ da Flu-minense, inteiros 4S500, fracçõesa 900 réis. Amanhã, correrá pe-la primeira vez o novo e van-tajoso plano da Paranaense —50:000$ por 20$, meios 10$. fra-cções 2$. — só no 139 da rua doOuvidor.

Tornae-vos ooulentoi

Contribuindo para o progressodo Brasil.Detalhes dos "Minérios"Portaria da A BATALHA

Henry Leonardes filho,do Fluminense F. C. é ocampeão de saltos da

cidadeODOARDO VETTORI, DOMESMO CLUB VENCEU OCAMPEONATO DE NOVOSAnte-hontem, na piscina do

Fluminense F. O., precedendo oJogo de water-polo, foram dlfi-putados os campeonatos dc sal-tos da cidade, promovido pelaFederação do Remo.

No campeonato da cidade, foivencedor o jovem Henrv Leo-nardes Fialho, do FluminenseF. C, que arrancou vários ap-plausos da assistência, o qualpromette uma carreira brilhan-te. notadamente nos altos mer-gulhos. Negreiros, do Guana-bara. espumo, deixou de cum-prir dois saltos obrigatórios, peloque distanciou-se muito na con-tagem. sabendo a Odoa.-do Vet-tori, também do Fluminense asegunda collocação.

Este mesmo "plongeur" foi ovencedor do cameponato de No-vos, seguindo-se Javme D. Mar-tins. do mesmo club e FlaminioJúlio de Albuquerque, do Ica-rahy. A classificação final foia seguinte:

Campeonato do Rio de Janei-'o — l». Henry Lsonardos Fi-lho, (F. F. C.) campeão 94. 8pontos; 2». Odoardo Vettori,(F. F. C.) 89, 6 pontos; 3o.Antonio Negreiros A. PintofC. R. G.) 63, 4 potos.

Campeonato dc Novos — 1».Odoardo Vettori (F. F. C.)campeão 78,8 pontos; 2°. Jay-me D. Martins (F. F. C.) cam-peão, 78,8 pontos; 2" .JaymeD. Martins (F. F. C.) cam-peão 73,9 pontos; 3'. FlaminioJ. Albuquerque (C. R. I.)44,6 pontos.

que, certamente,"torcida"afíiccion^das,farão a Mia

SENHORA :quer concer?arj « ..„ - *"* mP«ldade? USE AGERMOL o melhorpreventivo.

TURF

LEONIDAS ESTA' LI.BERTO...

O caso de Leonidan ficou ante-hontem resolvido com a termina-ção do inquérito instaurado pelosdirigentes ameaiios. Tudo quan-to so afíirmava sobro o forvarddo Bomsuccesso, nada havia deverdadei ro_ assim será expressano processo creado pela Amea cmtorno do escandaloso caso ondediversas pessous deixaram as suasdeclarações, não comprovando osboatos difamatórios contra o et»tado player.

NATAÇÃO NO FLAMENGOA Direcção de Natação do Club

do Regatas do Flamengo marcoupara domingo, 15 do'maio, a ul-tina das competições do Cam-poomilo Permanente- quo tão bri-lliantemouto se iniciou esto anno.Constará do duas partes, uma pa-ra adultos e outra para infantis.Na primeira parto, haverá umaprova de 200 metros, nado livre,oxclusivãmente para' remadores,dedicada ao sr. Director de Rc-gatas Affonso Segreto Sobrinho.

A A. C. D VAE PROM0-VER UM CONCURSO

DE PALPITES DE BAS-KET.BALL

Alem dos concursos do palpi-tes sobre football, turf, e law-tennista Associação de ChronistasDesportivos do Ri0 do Janeiropromoverá também este anno umconcurso do palpites sobre os jo-gos do campeonato de basket-ballda cidade. Ò regulamento doTorneio organizado pelo chronis-ta Carlos Alberto foi enviado pc-la directoria á Commissão de Des-portos Terrestres que sobro ellodará parecer.

Com esse interessante concursoserá disputado uma linda taça quotomou a denominação do S. C.Brasil, trophéo offerecido peloprestigioso grêmio da faixa rubrn.

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RUHMANN ESTÁ' SEM"MANAGER"Eatpvò, hontem, em nossa reda-

cvâo o sr. Kid Pratt, que veiunos declarar que deixou do ser"nianagor" do athleta syrio, Ko-borto Ruhmann.

Adeantou-ncte o sr. Kid Prattque deixou esse cargo amigável-mente, e agradece, por nosso in-termedio, â colônia syria, n dis-tinci;ào com que sempre o tra-tou

MANOEL PIRES VAE EN.FRENTAR MARIO FRAN-

OISOOPara quinta-feira próxima, 5 dc

maio, a Academia Brasileira deSports está organizando um in-teressante programma de lutaspugilisticas. Boxeadores dos me-lhoren e mais populares dosactualmente entre nós, no mo-mento. serão contratados, sendotambém os adversários de cadacombate escolhidos com cuidado,afim de que as peZeJ&a possamser equilibradas e, desse modo.agradáveis ao publico que com-parecer ao confortável centro decultura physica da rua da As-sembléa.\

Apesar de não ter ainda sidoresolvido em definitivo qual oprogramma, completo, podemosadeantar que a luta principal danoite será disputada pelos co-nhecidos boxeadores Manoel Pi-res, e "Piranha", que ultima-rente soffreu um revés frente aPena, c quo por isso mesmo temse preparado com cuidado, afimde se rehabilltar, e Mario Fran-cisco, o valente mineiro, que ca-da vez mais sc vem firmando en*tre os boxeurs dc suo categoria.Ainda cm seu ultimo combate,druzando luvas com crespo ven-ci'ii-o por significativo knoclc-out no wiíiinrlo round.

o ir.itiinie do nrogrammn sei<itombem multo fntorcoiaate, |

JOCKEY CLÜBO RESULTADO DE ANTE-HON-TEM. LARRAIN OBTEVE DIF-1ICIL TRIUMPHO NO PRÊMIO"XENON"

Muita gento compareceu ante-hontem ao majestoso Hippodro-mo Brasileiro, por oceasião de sereífectuada a 23- reunião da tem-porada.

As archibancadas apresentavambpllo aspecto, estando repletas dolinda,; -portwomen, que empres-tavam ao ambiento um encanta-dor aspecto e animavam com gri-tos c palmas os fieua predilectos.Se a f-arte social não teve fa-lhas, como sempre, o lado teeh-nico da reunião foi pleno de des-lises, que culminaram nos doisúltimos pareôs onde houve tran-cos, desgarros e desvios de linha,nada entretanto passando desper-cebido da commissão de corridas,que certamente punirá com ener-gia os culpados.

O principal prêmio do pro-gramma foi levantado por Lar-rain, um bonito filho de Pole-march, que fazia sua estréa nestacapital e que demonsti-ou ser umoptimo parelheiro o concurrentode respeito aos grandes prêmiosda tempor-dn. Das oito carreirasco mectinjr publicamos a .'eguir anossa apreciação:

Montada por Ignacio, You-Youganhou facilmente a primeira car-reira, tãndo feito todo o percursone ponta a ponta o attingido odisco eom tres corpos de van ta-gem. Ipyranga, uma linda des-cendento de Feuillage, secundoua vencedora, deixando em terceiroYokohama.

Na segunda carreira, Lo Pouponfe- o train seguido de Clever Boy,I.olita e Marlena, posições em quecorreram ate aos mil metros ondeos dois da frente entraram emluta, que somente foi decidida narecta, quando Lo Poupou ficou.Pouco tempo esteve Clever Boyr.o pctóto de honra, pois Lolila ompouco o derrotou, depois do terpassado por Lo Poupon, desta-cando-.se tres corpos e facilmenteat.tingindo o disco, montada porlt Sepulveda. Avançando nosúltimos 300 metros, Marlena veiuobter o segundo, deixando CleverBoy a dois corpos.

Dolly difficultou a partida, da-da afinal em bom momento, assu-mindo Brasil o posto do honra,"eguido de Macá, Al.saciano, Vio-ii'ta, Dolly n Ebro, tendo duzentosmetros após Dolly passado paraçegundo. Na altura dos mil me-tros Violeta collocou-se em ter-•:ciro, junto com Maoá, continunn-(lo os demais nos mesmos postos.Iniciada a recta Violeta, Dolly oMacá atacaram o passaram porBra.-il, tendo aquella assumido a.eadorança em frente ás especiaes,quando então Alsaciano, que avan-cava com Ímpeto, a derrotou paratriumnhar por um corno, dirijridopor Reduzino. Ebro foi terceiroa dois corpos de Violeta.

Montada por Salustiano, Zor.éabriu grande luz na frente, naquarta carroira, seguida de Miia-no, Cienfuegos, Curacó. Crcpus-culo, Sitéa o os demais, sendoMondego o ultimo. Antes da cur-ra Milano ficou e Cienfuegos eCuracó se collocarain atrás daleader, tendo o ultimo passadopara degundo no inicio da recta elogo procurando alcançar Zezé,que facilmento fugiu para alcan-çar o disco eom quatro corpos dovantagem. Acuerdo que derrotaraCuracó nas especiaes. foi cm ci-ma da meta derrotado por Mon-dego, que avançara eom muitoimpeto o que o deixou a cabeça,em terceiro.

Disputando a quinta provaXiah e Gravata foram os primei-ros a picar, tendo o segundo to-mado a_ frente depois da primeiracurva, indo Xipotubn em sua per-seguição, ficando Xiah em tercei-ro, seguido de Duggan e Burby.Quando nos 1.300 metros Dugganso aproximou, Xiah, forçando, em-parelhou com Xipotuba, tendoambos ido em perseguição de Gra-tatâ que entretanto não foi al-cançado, fazendo a curva aindana frente. Tendo Xipotuba esmo-recido, Xiah se destacou o atacouGravata, que não poude desta vezrenlstir e deixou-se bater, tendoo filho do Pardal ganho per pa-lheta, dirigido por J. Salfate.Duggan foi terceiro a corpo emeio.

Muito perseguido por Kasulnla,Aruúnn fez o train da carreira,correndo em terceiro Xerám, »o-«ruído de Jó, Xavlnnn, Mequer,Krcmlini n Mi.Kfiiço, ponlçffoii emque fizeram u curvn final. ínl-

• liula o reoln Knwlnln ficou om- reetn, iniciada ««'a Cardito foiOU/into X-rím, Mflquer o Xnvlium j ntnendo por Pnrclla, Tomyrlm.«viinçiivam em buncn do leader Valentão e lilue títnr que corriam

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que resistiu briosamente, não ten-do porém podido impedir que Xe-r6m o derrotasse nas especiaes,para triumphar por menos de cor-po, diritrido por J. Salfate. Xa-vlana foi terceiro a palheta deAraúna.

Cardito o Facelia fizeram do-morar bastante a partida da soti-ma prova, tendo aquelles doisnnimncs, na ordem acima, nssn-mldo os princlpaea postos Tomy-rim corria om terceiro, «cernidode Gallipoli, Valentão, Xaréo,Grand Marnier c Blue Star, ten-do os dois últimos passado porXaráo nos mil metros, quandotambém Valentio eolleeou-se omuunrto, multo próximo de Tomjr-rim e nossa ordom entraram nn

quasi na rr.esmn linha e que soaproximaram muito do leader,tendo este entretanto corrido pa-ra fora em frente as especiaes eprejudicando assim alguns adver-sarios. Facelia e Valentão nvan-çaram pela cerca interna mas nãopuderam derrotar o filho de Picode Oiro, que os deixou a um eor-po, naquella ordem, tendo o Ra-nhador sido montado por L. Be-nltes.

Na ultima prova, dada a parti-da justamente quando a sirene sefez ouvir, Larrain o Conjuradopicaram nn frento tendo aquelletomado a ponta antes da primo!-ra curva, emquanto Veiasquez «n-hia mul'o nml. quasi fórn dn cnr-reira, Np Keln dn milha VevcypiMIOU pnrn O pimtn do lionni edeitacou-fo vnrloi corpo,*, íoruI-(la de Lurrnln, Conjurnde, Ugoli-

no, Bury, Veiasquez o Vnlence,tendo nos 1.300 metros Bury oVeiasquez passado por Ugolino.Na altura dos mil metros Velas-quez passou por Bury e encostoucom Conjurado, tendo amboa seaproximado de Lnrrnin, miii? logoretrocedido, parecendo-noa ter ha-vido algum contratempo quo nfioos impediu de novamente avança-rom, jó na curvn, ondo o cavallonacional foi desgarrado. Iniciadae rcctn Vovey foi atacado porLarrain o dominado após breveluta. emquanto Conjurado avan-çando eom multo ímpeto derrota-va tambeni o ligeiro filho de Fa-ceirn e atacava o lendor, nue Iliooppoz Irnaz resistência, dofondòn-Ho-ic nom multa eoragoni. puracom dffflculdfldo atlingir primei-ro o dllCO, rnni nni corpo dc van-tflffom, (liríciilo por Ocloitlito, V«.voy fui toreoiro a trc« corpos.

Page 8: ANNO IV NUMERO 717 PROPRIEDADE DA S. A. A ESQUERDA -r ...memoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1932_00717.pdf · t %^$w?m^

As commemorações de 1° de Naio; "ftanaissrreram na melhor or-¦tem possivel as <*ommemoraçoe3pa passagem do «dia 1° de Maio.

A polida, que estava a postos,fearaotiu os elementos trabalha-«ores qne eompareeeram aos lo-¦gares marcados «paia as realiza-***ôes de «nmicios, no campo dc¦São «Cnrlstovao e na Esplanada•do castello.

A reunião de São christovãotnâo teve grrande Interesse, dadata pequena affluencia de opera-tios, e por Isso terminou muitosuites da hora marcada pela po-Meia.

Na Esplanada do Castello,•compareceu grrande numero do/pessoas, tendo dois operários dis-transado.. Náo houve perturbações da or-írjem, retirando-se os manifes-(tantes após expirado o pnwo íi-ucado pela policia para a dura-yão do comício.

EU MINAS '

/.BELLO HORIZONTE, 2 (Doirovwpondente) — Decorreram

*

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f.^,-:-: SJH^^^^^^BBBf^P^BKyiiw.:**<Po>^yi^iliK-iitiH íibmiÍ!Í*ÍbIííííík!Í'^B '"':'¦**'^H*'*'*'¦'"^Mm*¦"-'•'¦'¦'.*V'*-*<ft^wsM^B^^^KJ8«^SS^KIL-'^Íb^^Xx^^Bk |Rr

A BATALHA VARSOVIA, S (HAVAS) ~

Annuncia-se que apparece*ram em fevereiro ultimo

na Polônia cincoenta c dois no-vos periódicos, dos quaes 14 heb-domadarios, 1 revistas bimen-sues, 11 revistas mensaes e 3 re-vistas trimensaes.

ANNO IV — NUMERO 717 - DIRECTOR — JOSE' GUILHERME — RIO, 3 DE MAIO DE 1932

PROPRIEDADE DA S. A. "A ESQUERDA" REDACÇÂO: OUVIDOR, 187 -189

As novidades da política

IM ORADOR DISCURSANDO NO COMÍCIO, E OS TRABALHA DORESRAM AO ME SMO NA EXPLANADA DO CAS TELLO.

QUE COMVAKfJUf,.

(CONCLUSÃO DA 1." PAG.)

a actiiacão por ello exercida ate opresente momento, foram toma-das deliberações dc interesse ge-ral e votada uma moção do soli-dariedade ao governo do Estado.Os representantes dos districtosdeliberaram lovar ao conhecimen-to do presidente Olegario Maciela situação em que se encontra apolítica local e solicita a sua mo-dificação para serem «uppridasas finalidades do accordo, desta-cando-se, dentre cilas, a nccesisi-dade inadiável da substituição doactual prefeito, que so oncontrafazendo administração e politicafacciosas.

Foi votada unanimemente, pólosI representantes dos di.strictos, oú-j tra moção do integral o irrestri-I cta solidariedade ao dr. BiasI Portes, pelo modo por quo se vem

conduzindo na direcção politica epola serenidade com quo procurasolucionar a politica municipal,da qual 6 inconteste chefe o uni-ca figura dc real prestigio. Con-«-•em assignalar quo compareceramiodos os representantes dos dis-rictos, além de outros corroligio-

navios c figuras representativasda sociedade barbacenense, dandoura cunho do imponente solcnni-dade civica.

Harbnceiiíi aguarda ansiosa adeliberação, da digna ComiriissãoMixta, bem como a do presidenteOlegario Maciel, que «se encontrano firmo propósito do dar cum-prinicnto real ás cláusulas esti-puladas no accordo, como já estáacontecendo em vários municípiosdo Estado de Minas.O chefe de Policia conce-deu permissão para umcomício pró - constituinte

Bo gabinete da Chofatura do

tr-anquill&s as eommemorações ao i niíestaçõ&s nas ruas, as quaesmia do trabalho, nesta capital. Os quasi sempre degeneram em cx-operários abstiveram-se das ma-| cosmos, resumindo suas commemo-

rações em solennidades realizadasnas sedes das associações de cias-

UMA PALESTRA ÁMARGEM DE UM

DISCURSO-."."' (CONCLUSÃO DA l." PAG.!

fria. preconiza, com ardor e enthusi-

fasmo, a amção universitária comolíator de perfeição e como elementoí-cvigoranto das democracias, pu-:gnando para ampliação da culturasc-ientifit-a geral ao lado do ensinopuramente technico.

"CONSERVO O DIREITODE TER IDE'AS"

Abriu-se, então, um parenthesis'lia leitura empolgante do discursa,para que sorvêssemos uma delicio-sa chavena dc café. Kecncetada_ a•p.-.lestra, o sr. Sampaio Corrêa,alludiu, novamente, á sua posiçãona politica do Districto Federal:

Estou alheiado da politica, —declarou. — Não pleiteio, não de..sejo, não acceitarei mais, qualquercarga de representação. Reservo-me apenas, como brasileiro, comocidadão, como eleitor, o direito doter idéas próprias e de votar emquem me pareça melhor habilits-do a assegurar o bem gorai e pro-mover o desenvolvimento do pais.

E desse ponto do vista, —inquirimos, — como aprecia o pro-blcma constitucional?

Para precisar meu pensa»mento, direi, como Duracli co de-íinir uma attitude no parlamentoinglez, quo sou uni conservadorpara manter o muito que tem «-.'ebom a Constituição do 24 dc Fe»vereiro e um radical, para deliaeliminar o que tem de máo, por-que prefiro a liberdade de que go-savamos ao liberalismo que nospromettem e porque por igual pre-firo sobrepor os direitos dos bra-siloiros aos direitos das classes.

Poderia, praticularisando, di-z»r o que julga necessário paratomar perfeita a Constituição de24 do Fevereiro? — indagamos.

Para tanto, — responde o sr.Sampaio Corrêa,'— bastaria evitara possibilidade de hypertrophia deExecutivo; proporcionar a auto-nomia das unidades da Federação á«ua actual capacidade, cm muitasdellas ainda de menor idade, re-atringindo-lhes a pratica do actosque possam prejudicar a vida eco-nomica e o credito das demais odo todo a que pertencem; fazer ajustiça una, no substantivo o noadjectivo; favorecer a dissemina-çSo dos capitães por maior nume-ro, por uma cquitativa distribui-<ão de lucros e, do mesmo passo,facilitar a reunião dos capitãesdispersos para os grandes cnipro-endimentos; reconhecer, definir t.capitular os direitos das classes.

Terminou, assim, a nossa entre.vista, vasada mais em torno dodiscurso do professor SampaioCorrêa, do que mesmo da politicado Districto Federal.

MATERNIDADE SUBUK-BANA

Realiza-se no domingo vin-douro, dia 8 do corrente, ás 15horas a solennidade do lança-mento da pedra fundametal daprimeira enfermaria da Mater-nidade Suburbana, em Casca-dura.

O acto será paranymphadopelo dr. Pedro Ernesto, inter-ventor do Districto Federal esua exma. esposa.

Esso edifício hospitalar seráconstruído na Avenida Subur-bana, n°. 3.087, tendo sido or-ganizados vários festejos cons-tantes do seguinte program-ma:

Benção e lançamento da Pe-dra Fundamental, discursos of-ficlacs, Inauguração da Exposl-¦Vão do Trabalhos Manuaes duCruzada Azul pelo dr. PedroErnesto. M. D. Interventor doDistricto Federal e mia exma.cüpoia, chá offerecido pelos se-nhoritas da Cruzada Azul, emBeneficio dns Obrus do Hospl-tal, fentejo,', oxtomoiii musicas,kermcvMo c-nn bayraonü paravcnria'i dn flown, doces ¦• Icllllooí- VallOMI olítitu;.,

Um conflicto rm rua•r

UniãoQUATRO PESSOAS FERIDASNa rua União, próximo á osta-

ção Marítima, hontem, á noite,passando de ronda, os cavallaria-nos Octacilio Assis Martins, sol-dado 96, dc-, 4o esquadrão, e JoséAlves de Mello n. 121, do A" es-O.uadrão.

Por uma questão somenos im-portancia, elles embirraram com oleiteiro Jo«ê Manoel Montalvão,portuguez, do 40 annos, casado *residente á rua União, 28.

Esto, aborrecendo-se, retrucou,o que deu origem a um conflicto.

Montalvão, correndo para o ireterior de sua leiteria, no n. 28,da rua União, entrincheirou-se,recebendo os policiaes á cadeira.

O soldado Octacilio, quo entrou,segundo testemunhas, á eavallono estabelecimento, foi desmonta-do a golpes de cadeira, soffrendoferimentos na cabeça o nos bra-ços.

Sou companheiro de armas, sal-tando do animal, fez fogo para ointerior da leiteria, estabelecon-do-se, então, tremenda confusão.

Com a chegada da policia do 8odistricto, representada pelo com-missario Paes da Rosa, foram to-dos detidos e levados para a de-Jegacia, sendo ali instaurado In-querito.

José Alves de Mello, que apre-sentava ferimentos no rosto, pro-duzidos por pedaços de madeira,foi, como seu companheiro, medi-cado no Posto Central dc Assis-tencia.

Manoel Montalvão, que apre-senta ferimentos na cabeça o umpor bala no braço esquerdo, foitambém medicado. s

A esposa deste ultimo, MariaMendes Montalvão, portugueza,de 40 annos, alcançada por um ti-ro na coxa direita, após 0,3 cura-tivos, foi internada 110 Hospitaldo Prompto Soccorro.

O soldado Octacilio, após oscurativos, ficou internado 110 Hos-pitai da Policia Militar.* * *

O negociante Montalvão, falan-do á roportacem, na sala da As-sistencia Publica, narrou o factoda seguinto maneira:Que os soldados estavam alcooji-

zados, o que pretendiam obrigal-oa dar cachaça ao,? cavallos, poishaviam sabido ser uso no JockeyClub dar champagno aos cracks.

Negara-se ao pedido, tendo osdoiscavallarianos invadido o bo-tequim montados nos cavallos.

HOMENAGEM DOSEMPREGADOS DALIMPEZA PUBLICAAO INTERVENTOR

PEDRO ERNESTO(CONCLUSÃO DA 1.» PAG.)

Varias personalidades «es-trangeiras envolvidas nasmaroteiras do "rei dos

phosphoros"STOKOLMO, 2 (Havas) — Acommissão de inquérito enear-

regada de apurar as condiç-Sesem que se verificou a derrocadado consórcio Kreuger & Toll,informa que as investigações atéagora procedidas confirmam asnoticias anteriormente propala-das de que varias personalidadesestrangeiras haviam sido subòr-nadns pelo "rei dos phcsrjhc-ros".

Vingou-se, aggredindo ocollega a punhal

O chauffeur do Corpo Auxiliarda Policia Militar, Antônio detal, ha dias, como estivesse dandotiros a esmo no morro da Matriz,foi proso pelo soldado daquellacorporação, Álvaro Antônio Vi-ciieude, do 32 annos, viuvo o re-sidento no morro mencionado

Por causa desuo facto, Antônioenclioíi-eo de ódio polo collega c,lontem ii noite, encontrando-secom o soldado Alonso, atacou-o afiunhíil, enusando.lho graví* fori-mentos nas costas.

A victima foi soccorrlda noPoeto d" AsHiíteiicln do Mcyor, eliitnrnadü tio Hospital da PoliciaMilitar.

A polida r]o |S" (H-iirirti* atlá1 procuni do rhiitiffcwr vrlmino*»n

Manoel da Cunha, chefe do D13-tricto; jornalistas o grande nu-mero de funccionarios- munici-pae3.

A banda de Policia ali postadaexecutou um dobrado e foi quei-mada uma girandola de vinte e umtiros.

Conduzido o interventor para osalão onde estava armada a mesade doces, foi servido aos presen-tes uma taça de "erampàgne". Oorador official incumbido do brin-de ao dr. Pedro Ernesto, foi odr. Roberto dc Macedo, que pro-nunciou feliz oração, extraordi-nariamente applaudida pela mas-sa de povo que enchia o local. Aseguir o sr. Juvenil Borges daCunha, offoreceu cm nomo dosseus collegas da Estação do Bo-tafogo um relógio custoso ao dr.Podro Ernesto.

Não tendo a festa um caracterrestricto — antes, constituindofeliz opportunidade para se agra-decerem ao interventor 03 innu-meros benefícios prestados 00funecionalismo, em nome deste odr. Raphael Pinheiro solicitadopelos presentes, falou.

Procedeu-se, depois, á ínaugu-ração do retrato do dr. Pedro Er-nesto, que estava coberto com abandeira nacional e â queima dofogos, com a peça photo-gyro, come cffigíe do interventor federal.Respondendo aos oradores, s.ex. pronunciou bastante commo-vido, uma pequena oração agra-decendo eloqüentemente aquellas

provas do sincero reconhecimento,que mais uma vez affirmou nãoserem devidas a sua pessoa, quosomente dera aos operários aquil-lo a quo elles tinham direito.

Pouco depois o interventor ca-noea retirou-se sob grandes ap-plausos, continuando a festa comgrande animação.

Por causa da filhinha, ag-grediu a ex-amante

O carregador Leandro Mat-tos portuguez, de 38 annos,solteiro e morador á rua dosCoqueiros, n°. 51, ha tempos,separou-se de sua amante Jo-aquina Salgueiro, que ficou deposse de uma filhinha de am-bos. Hontem, os dois encontra-*am-se na rua Senador Pom-peu, tendo o carregador exigidoa entrega da creança e, não sen-do attendido, aggrediu. a soecosa Joaquina.,^esoJ em flagrante pelo in-vestigador 347, Mattos foi leva-do para a delegacia do 9\ dis-

, 'J5 aut**aá'° Pelo commiÊ-sario Paes da Rocha.

Aggrediu a soecos o

importantes correntes revolucio-narias, inclusive o Rio Grande,que coherentc com os seus compro-missos na campanha liberal, secollocou mais uma vez ao lado daNação. ,

Está sondo esperada, pois, comextraordinária anciodade a ultimapalavra do Governo Provisóriocom relação ao assumpto.A candidatura do coronelCanabarro á interventoria

catharinensePORTO ALEGRE, 2 (A. B.) —

Esteve hontem em palácio, confe-renciando com o generar* Floresda Cunha, o coronel AristilianoRamos, chefe liberal de Santa Ca-tharina, que aqui so encontrava,afim de palestrar com os proceresgaúchos sobro a interventoria doseu Estado.'¦'¦'¦

Ao que se sabe, a conferênciacom o chefo do executivo gaúchogirou cm torno da candidaturaaquelle cargo do coronel Cana-barro Cunha, figura sympathica atodas as correntes politicas revo-lucionarias eatharinenscs.

O coronel . Aristiiiííno após aconferência com o sr. Flores daCunha regressou ao seu Estadode avião.

Reunião no Club 3 deOutubro

Realizou-se, hontem, á noite,sob a presidência do dr. PedroErnesto, uma reunião do Conse-Iho Superior do Club 3 de Ou-tubro. A essa reunião estiverampresentes os srs. Oswaldo Ara-nha, que fez um relato da situa-ção gaúcha, e o general «GóosMonteiro, que dissertou sobre asituação paulista.

Procurando harmoni-zar as correntesrevolucionárias

BELLO HORIZONTE, 2 (Donosso correspondente) — Temcausado excellente impressão aquia perfeita harmonia com que (fasrs. Arthusr Bernardes o Wences-láo Braz desenvolvem esforçospara o congraçamento das cor-rentes revolucionárias e parn adesejada tranquillidade dos bra-siloiros. . .

Tres salteadoresda comnrrinacão da

dignosJustiça

Uma carta dirigida a "A Batalha"

híÊmwÈ Pép WÇmmm _m«'ffirraaBjiMiifrj^^ ¦_&?__* __w___\

WÊÈk l JÊÈÈM W^ WÉÈm ^MíHPwH IPiiiiiP ^ÉKrIÍ! büh ü§§i£iü lEÜ*.*,. ^üil

UM FLAGRANTE DA REUNI XO DE HONTEM, NO CLUBS DE OU TUBRO

botiqu. uneiroMáximo Dias, morador á ruaLavradio, 121, sobrado, hontem, ánoite, alcoolizado, por uma quês-tao sem importância, aggrediu ásoecos, o botequineiro José Joa-

quim dos Santos Silva, estabele-cido a rua Laura Araujo, 57, fe-nndo-o na tosta.Preso# cm flagrante pela policiado 9° districto, o oceusado foi le-vado para a delegacia o autuado

pelo commissario Machado.

 ultima comedia deBernard Shaw

VARSOVIA, 2 (Havas) - ADirectoria do Theatro Polonezadquiriu a ultima comedia doBernard Shaw, "To0 true to begood" ("verdadeiro demais puraFiir bom) que será aprcí.íntadipela primeira vez nu Polônia. Aprimeiro ropraentaçoo na m<in*remi ho «ura levada u i.felt.mui.-, Lorde,

Policia, recebemos a seguinte no-ta:"Tendo a "União Paulista doDistricto Federal" e a "Federaçãodos Acadêmicos Paulistas'do Dis-tricto Federal pró-Constituintc",requerido permissão paro reaü-zar um Comício Cívico pró-Con-stituicionalização do Paiz, nas cs-cadarias do Theatro Municipal, âpraça Marechal Floriano, no dia7 de Maio, ás 16 horas, foi-lhesdeferido o requerimento, polo sr.4° delegado cuxiliar, do ordem dosr. chefe de Policia, devendo, po-rém, realizar-se o Comício emapreço, na Esplanada do Castello.

O interventor em Sergipepassou, interinamente, ogoverno ao secretario ge-

ral do EstadoO chefe do Governo Provisório

recebeu os seguintes telegrammas:Aracaju, 1 -— Tenho a subida

honra de communicar a v. cx.que viojando hoje para a Bahia,acabo de passar a interventoriado Estado, ao secretario geral,desembargador João Maynard.Attenciosas saudações. — Augus-to Maynard, interventor federal."

Aracaju, 1 — Tenho a subidahonra de communicar a v. ex.que acabo de assumir o exerciciointerino da interventoria do Es-tado, por ter viajado para a Ba-hia, o major Augusto Maynard.Saudações attenciosas. — JoãoMaynard, interventor federal in-terino.

Prisão de elementosExtremistas

SAO PAULO, 2 (A BATALHA)—• Na madrugada de hontem, Iode maio, foram cffectuadas nume-rosas prisões de agentes do com-munismo. quando affixavam car-tazes nos postos e paredes o de-penduravam bandeiras vermelhasnos fios da Light, com distineli-vos subversivos. Os detidoa, qua-si todos russos c judeus, foram-mandados para o Gabinete de In-vestigações.

Entre os estremistas presos cs-rãoBoris Slivinskis o FranciscoJuriskis, que se negaram a decla-rar ondo residiam.Esperado o interventorfederal em São Paulo

SAO PAULO, 2 (A BATALHA)— E' esperado amanhã nesta ea-pitai o dr. Pedro do Toledo, in-terventor federal, que viaja emcompanhia de seu ajudante de or-dens, do sr. Passos Filho, seu of-ficial de gabinete e do dr. LinoMoreira.

Os officiaes daderal o da forçaconvocados para comparecer aodesembarque do interventor.O Rio Grande não mudou

PORTO ALEGRE, 2 (A. B.) —Em nada mudou, nem poderia tormudado, a orientação do RioGrande relativamente ao problo-ma da reconstitucionalização dopaiz._ O que se observa nos meiospoliticos é, antes, a reaffirmaçãodos mesmos pontos do vista ante-riores constantes dns manifesta-ções publicas de todo o momento,dos act03 emanados pelos dire-ctoros das correntes partidarins,da generalização, enfim, por todoo Estado da campanha a favor doConstituinte próxima.

A Impressão do agora 6 quo opróprio Governo Provisório júeomproondou quo es»» altitude doUio Grand* náo constituo dn mn-do nlgmn um nncclo reglomilln.ttlc sim o próprio itmvio

"in mulo-

ri* Jo pafg n d vogado pcloi maia

Como vão sendo solucto-nados os casos municipaes

em MinasBELLO HORIZONTE, 2 (Docorrespondente) — Graças aoespirito de concórdia reinante

em Minas, estão sendo removi-das, mais depressa do que se es-perava, as difflculdades que seantepunham á consolidação doaccordo .mineiro, na parte refe-rente ás situações municipaes.

Com a melhor bôa vontadede concorrer para esse objecti-vo, o governo tem posto emmão dos membros da commis-suo mixta a solução desses ca-ses, depois de conciliados osinteresses em jogo.E' assim que sabemos ter si-do entregue a solução dos várioscasos do Triangule Mineiro aoexame do ex-senador CamilloChaves, profundo conhecedortías necessidades sociaes, politi-cas e econômicas daquella prós-pera zona.

Coisas que deixampéssima impressão

UM HOMEM. GRAVEMENTE EN-FERMO, ATIRADO A* VIA PU-BLICA. — ONDE ANDARA' A

SAÚDE PUBLICA?O facto que vamos narrar, dc-

corrido hontem, n'uma rua popu-losa do Villa Isabel, é bem umattestado flagrante da mentalida-do de nossas autoridades publi-cas, cujos prostimos deixam mui-to a desejar.

Trata-se de um pobre preto, demais ou menos 60 annos, doente,e morador om longínquo subur-bio.

Vinha o pobre velho pela ruaLuiz Barbosa, em Villa Isabel, ar-rastando a perna corroída por ummal repugnante.

Na esquina da rua Senador Na-buco, o enfermo, que é o opera-rio José Rodrigues, não teve mair-forças para caminhar, e caiu des-maiado ao solo.

Populares, accorrendo, e con*doidos, pediram os soecorros daAssistência, que chegou prompta-mente. •

O médico de serviço, porém, dc-pois de examinar o velho, allogouser um caso de hospitalização, eretirou-se.

A policia do 16" districto, cha-mada a intervir no caso, deu dehombros; não era um caso Ce suacompetência.

Cabia á Sande Publica tratar dbpobre enfermo.

Alguns negociantes das redon-dezas procuraram, então, as au-toridades da Saúde Publica, masdebaldo.

A coisa lá c na burocracia, e sóamanhã, talvez, se tome conheci-mento do caso.

. E o pobre velhinho, cuja pernainspira repugnância, ficaria ao re-lento, exposto ao tempo, realmen-te, se um negociante, apiedado desua sorte, não o recolhesse a umbarracão dos fundos do negocio.Este é um dos muitos easos oc-corridos ultimamente, e que tãomá impressão deixaram no espiri-to publico.

Quando terão fim. para deco-ro das nossas autoridades publi.cas, taes mazellas administrati.vas?

Bi asBEm'

são. Sobe, agora, o processo á,Corte de Appellação, e aconte-ce que vários malandros, des-qualificados, da mesma laia des-a-s elementos altamente noci-vos & sociedade, assoalham pelo;)botequins e pelas esquinas queos criminosos serão absolvidosou, pelo menos, terão a sua pe-na- diminuída, por obra c graça,ao desembargador Vicente Pi-rágibe. Ora, todo o mundo co»nhece a integridade desse rnagi-;.trado, e, por isso, não é crivei aversão que se está dando aocaso. Sirva esta carta, que en-vio a A BATALHA, dc lembrarao publico os crimes dísiesdesordeiros e a execração quselles merecem dos representai:-tes da justiça, como medida dasaneamento social. — De v. 6.cr5, obr". — Um assiduo lei-tor".

Publicando a carta acima, cc-vemos «juntar qus« estamos dcpieno accordo com a confia irarevelada pelo missivista riatcção da justiça, pois temos li:-

Victimas de accidenteshontem em NictheroyForam approvados dois pare-ceres do procurador especial dr.

Euelydes Campos do Amaral,suggerindo a apuração de variasaccusações formuladas em pro-cessas contra Luiz Sobral e Ani-zio Alves Pereira.

Foram medicadas hontem, 'no

posto do Serviço de PromptoSoccorro de Nictheroy, as se-guintes pessoas, victimas de ac-cidentes: João Baeta, de cõrbranca, com 23 annos de idadp.residente em S. Gonçalo, apre-sentado ferida contusa na regiãosuperciliar esquerda e escoria-ções generalisadas, em conse-quencia de queda; Julla Mariado Espirito Santo, de côr branca,residente á rua Leonor sem nu-mero, com 52 annos de idude,apresentando íractura da estro-midade inferior do radio direito,em conseqüência de queda.

As condições da Mand-churia sengundo o re-latorio da commissão

da Sociedade das«Nações

GENEBRA, 2 — (Havas) — Aguarnição fe- j cJinmissão de estudos enviada pe-

publica foram i Ia Sociedade das Nações para c!>-servar as condições reinantes nsMandchuria acaba do transmitti»-o .seu primeiro relatório.

O documento de accordo eominformações de fonte anipponicadeclara quo ns tropas chinezasirregulares compreendem 110.00!)homens. As forças japonezas ele-vam-se a pouco mais de 20.000homens aos quaes se devem jun-tar 85.000 homens de effectivosmandchús instruídos pelos jnpo-nszes.

O relatório accontua que as for-ças em presença se guerreiamcontinunniento de ondo rcsult»um estado geral do falta de sego-rança. A commissão termina comn observação do quo não lhe ópossivel no momento presontonpresentar nenhuma recommonda*ção ú nrir.iniznção dc (ienchrn.

0 rolátorio hcni comnmnlcndo ínolto d-* hoje iio,< inembroH docomolho du Soctodads fltiíi Na-i;ócs. *«

0s assaltos á proprie-dade, em Pernambuco,são uma conseqüência

da revolução...RECIFE. 2 (A. B.) — Repe-tem-se os assaltos ás próprio-dades, principalmente aos en-fjenhos situados na zona norledo Estado, situados nos muni-cipios de Pau d'Dalho, S. Lou-renüo. Nazareth e outros. Istovem oceorrendo depois do 1930,attrlbuindo.so o facto â faoili-dado que até então houve quan-to ao desvio de armamento, o

qual. victorisa a Revolução, nãopode ser totalmente recolhido.Os assaltantes, que tinham des-apparecido quando, de começo,se fez sentir a acç5o enérgicada policia, reappareceram ago:-a. commettendo depredações eassaltos que vêm pondo em so-iresalto os moradores das pro-prledades ruraes do norte (loEstado. Agora 6 o município rioColônia de "Govlá.". o visado po-los bandoleiros. TJm engennodesse município foi atacado, lo-vando os assaltantes jóias e" dl-nheiro. No cerco estabelecido,porque encontrassem reacção. as-sasslnaiam o proprietário doengenho, o sr. Antônio FariasLoureiro e espancaram a sua«sposa. deixando-a . barbaramen-te contundida. Dahi rumaramos bandoleiros para o engenho I"Cumbe". em Floresta dos Leões.nada conseguindo ahi. por te- Irem os seus proprietários fugiidos a sua approximaçílo. O fa- !cto foi (-ommunioado A Secret.i-ria da Segurança _publlca. cujochefe determinou severas providencias.

DESEMBARGADOR VICEN-TE PIRAG1BE

Recebemos a seguinte mis-siva:

"Sr. redactor da A BATA-LHA. Saudações. Deve v. s. sa-ber que no dia 3 do correntese realiza, na Corte de Appel-lação, o julgamento, em ultimainstância, de Elias Naval, "Mo-leque Bicho" e "Leãozinho daLapa" tres desordeiros con tu-mazes, réos de innumerceos cri-mes, vis salteadores que, sobameaças de morte e por melode violências, achacavam e assai-tavam capitalistas e pessoas a-bonadas, em plena rua, comovarias vezes o fizeram. Presosem flagrante delicto pelo 4o.delegado auxiliar, foram devida-mente processados e, não ob-stante haverem ameaçado, porcarta, ao magistrado que os iajulgar, promettendo matai-o,caso os punisse, esse magistrado,que era o integro juiz (Carneiroda Cunha, compenetrado, comosempre, dos seus altos deveresde distribuidor da justiça, oscondemnou a 13 annos de pri-

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llPIliiíiPlPlIlu*''^Mã^^M__^W?yv___W__W^

JUIZ CARNEIRO DA CUNHAme o;perança dc que o desem-bargador Vicente Piragibe c,com elle, a Corte de Appellação,oarão aos tres desordeiros apunição m-3recida, confirmandoa justa sentença do dr. Carnci-ro da Cunha.

SUSPENSÃO ?Pílulas Utero Ovarianas

NAO FALHA NUNCA, SEM PREJUDICAR A SAÚDEuestutado milagroso em todas as menstmações demoradas «dolorosas. -. Nas Pharmacias, Drogarias Pacheco e Huterr J_mmma^_mamn^r_^rmr_^_t_i_^r_^rmtgltT^,Y., m-—-—*¦

Atados bos seus saláriosO QUE DISSE A "A BATALHA" A COM-MISSÃO de OPERÁRIOS PREJUDICADOS

Marconi está em LondresLONDRES, 2 (Havas) — che-gou a esta capital o senadorMarquez Marconi.

¦*" "¦* * <•''-" *»wt *.*rW«m»«ii»»g| ^*"^a

OS OPERÁRIOS A.l NOSSA REDACÇÂO

Archivada uma denunciaapresentada á CommissãoCentral de Syndicancia do

E. do RioDe accordo com o parecer dorespectivo relator, dr. Alfretí.»Cumplido de SanfAnna. a Com-missão Central de Syndicanct...'-

do Estado do Rio. na sessão dehontem. mandou archivar a de-nuncia offerecida contra o dr.Adolpho Lucena, ex-prefeito dcValença, aceusado de haver pra-ticado actos attentatorios aos in-teresses do município que admi-nistrou e á Fazenda Naciona'.por haver approvado a improce-dencia da mesma denuncia.

i

Um dia a casa caeOS LADRÕES FINALMENTE

APANHADOS EM FL.\-GRANTE

Pela madrugada de hontem,approximadamente as quatrohoras, o inspector da Policia doCáes do Porto. Joáo GouveiaJúnior, transitava pela rua Co-ronel Pedro Alvares, quandtavistou, em attitudes suspeitasc carregando Instrumentos me-canlcos, saírem dois Indivíduosdas casas ns. Mc 55, prédiosestes iibaiidonndos, nins onde seencontrava a mami frllldu dcZnir Hlmfto A- Ola,

Dbkoii fiando, prendou-a», oinspector, Ivvnndo-o.s n delegacia

A' nossa redacçâo veiu, hon-tem, uma commissão de opera-rios da firma construetora Gus-mão Dourado & Baldassini Li-mitada. que, trabalhando haquasi dois mezes nas obras da-quella companhia, não recebe-ram seus salários, motivo peloqual fizeram greve.

Disseram-nos áquelles opera-rios que durante essa época, osdirectores da companhia já refe-rida protelavam constantementea realização de seus pagamentos,o que os levara a abandonar ascoiistrucções, onde trabalhavam.

O operário José Porto, nãoobstante, reclamar o seu direitoha dias no eseriptorio da Com-panhia. no edifício d'"0 Jornal"contou-nos, ter sido victimaduma aggressão. de parte do sr.João Careca, pagador daquellasociedade.

Registámos a queixa, conformenos narraram áquelles humildesoperários.

do S° districto. Ali. perante odelegado Álvaro Gonçalves Fer-reira, foram elles identificados:Antônio da Silva Cardoso, vulgo"Galleguinho", e Maooel Joa-quim Teixeira, conhecidos Iara-pios.

Confessaram virem agindocontra aquella massa falllda des-de algum tempo.

Os larápios, após autuadosforam mandados para a Car-a deDetenção.

E o delegado Gonçalves For-rclm offlclou ao juiz da r VaraCivel afim dc que o .synrlloo d.inin.v,a falllda tome provldenclaii,pois que o prodlo se encontra(•ni completo abandono,

A commissão era composta do?seçuintes operários: LourivalCampos, Manoel Pinheiro. Ave-lino Costa. Gustavo Lima, Gera!-do Salles, Francisco RodriguesGabriel de Almeida. Bento dsfigueiredo. Manoel FerreirnVasco Rodrigues. João de Sou-za, Mario Machado e outros.

O trabalhador falleceusem assistência mediesXum barracão da pedreira asfirma Amorim Costa & Cia., srua Farine de Amuedo, hontem, itarde, o trabalhador ali residente.Antônio Lopos Lyrio, portuijuc;,de 44 annos e casado, foi victi-ma de um mal súbito, vindo á fal-lecer antes dc receber soeeorro»da Assistência.O commissario Braga, do RO*districto, sciente do caso, estevena pedreira, onde providenciou aremoç-io do cadáver para o nc-croterio da Saúde Publica.

A primeira legislatura at-gentina de após-revolucào

BUENOS AIRES, 2 (Havaf— Foi hoje inaugurada com asolennidade da praxe a sessãoordinária da nova legislatura av-gentina.

O vice-presidente do CongreA-ao, br, Rotna, proferiu um dis-curso em homenagem á mcmc-ria co general Urlburu.O presidente da Republica, tf'ncral Agiistcn .iitito. leu ei** •*•

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