nana -*—-'--fm a* - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/175102/per175102_1930_00200.pdfv...

8
v ;-3K-.í£ ^P"»«Wfev p»^ip ¦ mffi ¦ ^rT^yl fc f|I ;: | ""²?"¦ ¦¦'—-^ nana -*—-'--fM _a* !"**¦"-íiY- * ate o nosso II SHh Oh AI !| i«sss??misaK •'^sss^sstWB^^^ ^^ ^^ ^* ^^ J^ ^^ ^^ I DEPUTADO SMõES .VJPES i W Éíiieio aiiiÊ a {ulpenlo o porlameníar gaúcho] até a nossa ultimalíírça, # J aíé o nosso ultimo grito, ultimo arquejo dc sentimento e de esperança, _ p0r cssa fiação nova, que re- ponta a cada brutalidade das —^m »_ /r»_i. _ armas que a ceifam 9} (Palavras do deputado Mauricio dc Lacerda,hontem,na < amara) <3 __^ Propriedade' ^^f^.. Director.thesoureiro - FRANCISCO BAKOELLOS MACHADO Anonym: A ESQUERDA ANNO II- Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 1930- vnOMM" Director: _ JOOELYN SANTOS "Red. Chefe: COSTA MIRANDA Está marcado para amanhã, o julga- mento do deputado Simões Lopes. O repre- 3ei:*tante do Rio Grande do Sul, é o que se poderá chamar nma victima do destino. no ultimo quartel da vida, com tão grandes e assignalados serviços á pátria, viu-se pre- sa cia fatalidade que armou o seu braço para defender a vida de um filho, que corria o perigo de sev esmagado e para evitar uma ag- gresüão a si próprio. O sr. Simões Lopes é, no mundo poli- íico do Brasil, uma figura de indiscutível prestigio e prejecção pelo seu passado lim- po c pela sue operosidade de homem pu- Mico. Foi um dos fortes combatentes aboli- ocuisías; foi um propagandista sincero do nosso regime. Descende de uma família illustre de Pe- lotas. O seu pae era o Visconde da Graça. titulo que mereceu do imperador por servi- ços beneficiadores da sua terra e por actos de benemerencia. Republicano de convicção, nunca se. serviu dos brazões da família, o que lhe se- ria fácil, para galgar posições. Conservou-se partidário do novo regime, em desaccordo com o seu próprio pae, que era, por seu tu»- no. um monarchista intransigente, tanto que, proclamada a Republica, preferiu reti- rar-se da vida politica, a partilhar da nova formula de governo, victoriosa em toda unha. O sr. Ildefonso Simões Lopes formou- se em engenharia no anno de 1890. Nos pri- meiros albores do novo regime, quando, pc- ia posição que tomou na campanha contra a realeza, lhe estavam abertas todas as por- tas para a conquista dos mais elevados pos- tos, entregou-se, no emtanto, á sua profis- são, trabalhando em estradas de ferro par- ticulares em S. Paulo. Continuou, na sua cidade natal, a mes- ma obra de progresso iniciada pelo seu pae. Mais tarde, foi eleito deputado estadual; veiu, depois, praa a Câmara Federal, e, no governo Epitacio Pessoa, oecupou a pasta da Agricultura. E' conhecido o seu gesto de lealdade partidária, deixando a pasta minis- terial, logo que surgiram as candidaturas presidenciaes Arthur Bernardes - Nilo Peça- nha. O Rio Grande do Sul, havia esposado a candidatura do saudoso e grande fluminen- se. Compreendendo que a sua permanência naquelle posto implicava numa falta para com o seu Estado, abandonou-o, com nota- vel desprendimento. E' esse, em synthese, o brasileiro, o po- litico, o homem que vae ser levado, ama- nhã, á barra do tribunal. O aviso de que a Nação não se der xará impunemente levar ao cadafalso -<!> ®- O SR. Mauricio de Lacerda proferiu, hontem, na Câmara, üm longo e htflammado discurso sobre os acontecimentos da ultima semana, que tão profundamente abalaram a consciência nacional e re- imitaram o coração popular nesta capital e São Paulo Inicialmente, porém, o representante carioca reporta á eliminação do sr. João Pessoa e declara pretender de- monstrar opportnnamente a seus pares que, num esr tudo entre o homicídio de Recife e o assassinio do deputado Matteoti, temos a recolher uma impressão de paridade que não é arbitraria, tampouco um capricho de intelligencia relativamente ao; dois casos. O sr- João Pessoa, segundo declarações do leader gaúcho, possuía archivo formidável, que, uma vez revelado, assombraria a Nação. Mal começa a publicação dessa archivo, o sr. João Pessoa é fuzilado. Promette o ora* dor accentuar, mais tarde, os ponto* de contado entre as duas hypothescs a do deputado socialista italiano e a do presidente liberal brasileiro, :o: Infiammado discurso proferi- do, hontem, na Câmara, pelo sr. Maurício de Lacerda .<?> O deputado dr. Simões Lopes e seu fi- lho dr. Luiz Simões Lopes são aceusados de homicidio na pessoa do deputado dr. Manoel Francisco Souza Filho, oceurrencia essa ve- rifiçada no dia 26 de dezembro do anno pas- sacio, cerca das 15 horas, no recinto da Ca- mara dos Deputados. São advogados de defesa, os drs. Plinio Casado, Evaristo de Moraes e dr. Ildefonso Lopes Filho, funecionando como aceusador, por parte da Justiça, o dr. Max Gomes de Paiva, 4o Promotor Publico, interino. 0 &—— I sp. Mangabeira está co- ando do seu "testamento" Oesilludido de governo, >afs •A. cfforvoacencia é grande nos cor- (odores do Itamaraty: está imminenle, ao quo se diz, a execução de um novo ptojucto de reforma consular, elabora- co silenciosamente, em dois ou tres sn;ioa e |jenoso esforço.,. Pratican-eiitc, qunndn ae fala em reforma, no Ministério das delações «teriores, 6 movimento pessoal o que sa quer dizer. Ao fim de cada gover- "o, o de uso .¦ccomponsnr amigos, re- fwlimr serviços, satisfazer pedidos e intervenções do natureza politica. E' a «me movimento final de generosida- «o administrativa que a sabedoria po- Pular da o nome expressivo de "testa- mento", K' claro quo o sr. Octavio Manga- »e;r» nao poderia fugir á regra gera' í'0!8 que tem innumeras amizades o aosurdp seria que se perdesse esta op- ^u«aado rara a promoção ou, no Jjwmo, part, UIna designação agrada- MM, afinal de contas, o que vae re- .ftnwjr o sr. Octavio Mangabeira T En. 21 °T' ,0(,a a Scnte S!»"?- "o Mi- ««teno das I-olações Exteriores, q„„ k ],'," wgnnlMçllo do serviço coiisu- Zlíí °P,ma0 ,l0 ostr«»eeiros, que «estudaram minuçiosnmcnto o não lie- confirmar na pasfa, no fufuro de collocar bem os seus amigos u^ÊwBk. ' ':'*'': JSSSat^^.'"'''::; Sr. Octavio Mangabeira sitaram mn classifical-a assim, em documentos officiaes, como fez, não õíhb w se iirwai os pateiésl Silo Paire foí?A: U (A' B"> - Dh-so em Si autorizadas, quo a moléstia do nií';to Padre se aggrnva. •imbe,,, eorro ., noticl|i d<) 2 ict0 «"""«'Bnilo dn roconstm. Ç0ttnn * V'"a l,»I«». «m Onndolío, ?"'".'<- im proJoclOH desse (ra- ' B' Bnntld,,,!,, d,,-!,,,-,,,;,.!!,,, (,„e »• «occusariiiH inntrucçõea a rou. peito, adiantando que isso não de- moraria muito. Continua, com tudo, n Summo J'on- tifice a tralmllinr, compnrecondo dia- finmciito as audiências. i Ailmitie-sit quo us iwdeelinontoB do h, Kanildndn Iuniam->o mais agudos 'im '¦• «Ilu, recusa nclo, entrei auto, o Hobeuiiiii ¦•mitifico discutir » «ven-' lunliclndo do uma opurnglio. ® ha muito tempo, o addido militar do uma das mais importantes republicas sul-americanas, om relatório ao gover- no do seu paiz. Ha, sim, nâo uma rc- forma.a fazei-, mas uma simples me- dida a tomar: 6 a regulamentação summaria do processo de selecção dos nossos funccionarios consulares. Pre- cisamos estabelecer o concurso e o estagio para admissão de auxiliares de Consulado. Cogitou nisso o sr. Octavio Manga- beira, duranto os seus quatro annos do Chancollaria? Não. O que fez, ao con- trario, foi nomear um numero consi- deravc-1 de auxiliares extra-numernrios, para o pagamento dos quaes o Ministe- rio desvia, annualmonte, dc outras ver- bns, muitas centenas do contos de róis. O mal do sr. Octavio Mangabeira, 6 ter-se feito, no Ministério das Ee- lações Exteriores, a reputarão do bom homem. Estimuladas por essa ropu- tação, todas as mediocridades do Ita- maraty andaram Aa soltas, durante quatro annos. Tem sido um não aca- bar mais do pto.jectos do reforma o, do regulamentações.., Quo n sr. Octavio Mangabeira pon- dore, antes do meítor-so mi novas aventuras e, pondo de Indo iniciativaB quo o publico receberA como suspeitas, trate, an menos, As vésperas de abando- nar o seu MiniBterio, do dar chefes aos nossos Consulados aecplialos, da fronteira, c do chamar nn Rrasil o nn- moroso contingente do extra-numera- rios, que a sua frnquozn expediu pnrn a Knropn, com grnvo prejuízo cios co. fi-c-s públicos,.. Paro n exito dn sua carreira pnlltl- en, esse gesto de energia administra- ti va t c r A utilidade muito maior que ImliiH as reformas em perspectiva,. EXTRAVASOU A ONDA DAS INQUIETAÇÕES Lembra que o sr. Roberto Moreira citou, entre os serviços prestados a Nação pelo actual quadriennlo, a es- tabillzação da moeda, a repressão ao communismo e a manutenção da or- dem publica. Pensa o orador que nem este ultimo serviço poderá ser levado a conta dos prestados pelo actual presidente da Republica. Re- corda haver, horas antes do assassi- nio do sr. Jcúo Pessoa, dirigido ao governo federal palavras de aviso no sentido de que puzesíw termo ao foco ae aeritacâo que se alastrava na Pa- rahyba. Clncoenta e tantas horas cie- pois. presegue, era o presidente da- ouelle Estado assassinado e a onda das inquietações extravasou, verlfl- cando-si então os acontecimentos de Pernambuco, seguidos rMos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Sente-se acerescenta que a Nação está andando apesar dos dois grupos, das suas Intenções pacificas, ao seu animo ac:ordista e de sua ve- lha ronha conenavista. Ha analquer força obscura nhantnstlcanrnte no- derosa aue está. neste instante, Im- pulslcnando o Brasil rontra os ei*5- mentos qua representam a tradição e o passado do regime. Deve haver, fora "de duvida, causas profundas oue tão ardentemente atl- cem no coração pooular. esse espiri- to de sacrifício e essa bravura para a luta, sem chefes eu com fracas chefes,aue a têm abandonado,.em cada dlfficuldade sobrevlnda nõs va- rios embates." O POVO ENVOLVIDO, Mi- LITARMENTE, NA AVENI- DA RIO BRANCO Adiante, o orador assevera oue, nas vésperas do entsrro do sr. João Pes- soa, recebeu aviso de que o povo iria ser milltarmente envolvido como car- ne de canhão. "Fui procurado, diz, por elementos ligados ás próprias au- toridades que me vinham avisar de aue, em relação ao desfile, a ordem partida da Policia era que se atiras- se indistinetamente, e, desse "Indis- tinetamente", se havia buscado ape- nas salvar os estudantes, mandando aviso ao director da Faculdade de Medicina para não deixar que elles se reunissem e. incorporadas, acom- panhassem o feretro, porque o go- verno estava disposto a reprimir du- ramente qualquer tentativa de ma- nifestacões mais calorosas nas ruas. nhetrado o cortejo á altura da rua Visconde de Inhaúma depois que o governo prohibiu a sua passagem por um trecho da Avenida, determinan- do um Itinerário que revoltou a opi- nião da cidade, acostumada a ver transitar pela artéria principal, não os coches funerários de cardeaes e jornalistas, como os de aviadores es- trangeiros; o governo, que sabia aue aauella sua determinação era um lu- xo policial, um capricho individual, a manifestação de mesquinho policia- lismo. tomou, milltarmente, a embo- cadura da rua. Avisado do que se havia preparado, procurei fundir-me com a massa da população que reprorerc. Nesse melo cm que, a pé, eu fazia a trajecto. havia desde o estudante c 3 vnhora carioca até o operário e o soldado das outras corporações, em licença. Defrontados com a policia, diante da.-, ordens de absoluta prohiblção, ao cortejo, de prosegulr pela avenida, esperei uma hora, de braças cruzados, á calçada, para ver como se decidia aquelle choque. E devo dizer que, desde o cáes até o primeiro contado com a fila militar c durante a longa hora cm qpe soffrcmas as Impcrtt- nonclns da policia, verifiquei e po-flo apontar um por um iu» arrentes d,i 4" cl'?)0gacln auxiliar nán r.ó clavnni vivos A revolução, morras A cavallaria, como Instigavam o povo contra a tropa, e um eu o vi arran- car pedras da calçada e dt«tribuil-as pelos populares. Compreendi logo, sr. presidente, que o povo tinha caido numa cilada. Uma hora depois, quando, sem en- contrar solução para aqu«lle impasse, a familia do morto e a commlíwão parahybana appellaram para mim, joguei vinte annos de confiança publi- ca e empreguei toda a lógica, e a se- rentoade posr-ivel para evitar aquelle choque. E devo dizer a v. ex. que v?"?° ° P°vo desarmado, ainda mais afflict.vamente eu lhe fazia o meu appello. M8s. embora, elle estivesse armado, embora eu não fo:se um slmpí:s deputado á frente de um pu- rihado informe de civl/\ embora eu fosse commandante militar á testa ae uma força organizada, taes eram as aispesições do inimigo chame- mol-o assim que eu teria., como chefe militar, a 0'orifi-acáo de otvrar, com o menor numero de sacrifício' uma retirada dáquella verdadeira emboscada. O sr. Cardoso de AlmeicH Não houve emboscada alguma. K inju.-ti- ça de v ex. O sr. Adalberto CorrAa O illus- tn' lecder não estfva lá. O sr. Mauricio de Lacerda Las- tímo muito que o leader da maioria nao c-ttvesse ao lado do seu collera. afim de ter a certeza d.» que bastava que eu não tivesse tido no meu co- ração, não a piedade pela popula Ir sGFenaccQsado deabnso do poderpor 40 deuníados mÊT"jaBJ wS9m Sr. lrigoycn BUENOS AIRES, 11 (Especial) Quarenta deputados da opposição,' representando sete partidos, lança- ram um manifesto denunciando os "abusos do Poder Executivo". Uma parte do manifesto diz o se- guintes "O systema republicano e o aover- tío representativo, cstabelecii'hs na Constituição Nacional têm sido des- respeitados pelos actos do presidente da Ucmíblica e das seus ministros, cija vontade arbitraria e despotica è a. única lei dt> pais". O manifesto declara que o qorerno r1 culpadn de violação da autonomia das províncias e das leis aue reaiilrnn o exercito c n marinha, n Instrucção clcm-ntar. as rrh-adns ''¦* ferro, r,*\ ere.cmmtos. ri abras publlcin c a lei oracinlca do Banco da Nacio, ção da minha terra, mas a força pa- ra conter em mim a indignação porque eu palpitava em unisono com a revolta popular e fazer, contra a minha inclinação de: alma, .apenas' guiado pela razão, üm appello a esse povo, bastava Isso para que hoje não se lamentasse apenas o sangue derra- mado em São Paulo: as ruas da Ca- pitai da Republica tambem se teriam empapado numa tragédia, taes as disposições que a desordem official tomara para reprimir com dureza c temperamento popular". "A embascada, entretanto, estava assim preparada: a- ruas oue desem- becavam no lo".al per onde o nr?s- tito devia seguir, segundo o itinerário pre-determinndo pala policia, e não tíe accordo com o itinerário na tirai, commum, dos grandes entrros popu- lares do paiz. essa? rua- haviam -Mo tambem occuoadas por forcas milite- r?s. Abaixo da linha de soldados lue fechava a paisagem a-, corteio nai rua.*-, transversaes encontravam-se emboscadas, isto é, escondida.!! qualquer militar compreenderá novas forças. O sr. Cardoso de Almeida. Para manter a ordem e o respeito ao cor- tejo. O sr. Maurício de Lacerda Se o povo rompesse a fila de soldacHs que sustentava o capricho odioso do mais tacanho dos pollcialismns qn= contemplei, seria surnreendid.-). na fsquina seguinte, por outra c--ga mi- litar e assim por deante. até o fim da Avenida. o»de. junto do Oh-lisso. havia fcrcis disnostas en embosca- da. afim de reprimir qualquer avan- çadv rjopular. Ainda pude observar, de pé, na car- reta. tendo junto de mim o corno inanimado do Presidie panhybi- no e examiv-mdo a disnnslção rf-s tropas quea fila do ssoldadns in- ¦ fitaria e cavallaria, á nual d"! as costas, serenamente, nara falar á mui- tidão, tinha por traz outro conside- ravel numero de nonulares. DesVarte, se o povo que estava a olado do es- quife procurasse passar, ainda que armado, teria que atirar, ss errasse a pontaria feita aos soldados, no nro- prio povo que permanecia do outro lado. Ahi está, sr. «residente, como, de ftolpe, compreendi, que a massa po- pular calva no fundo cio sacco. Quando, apprehendida a situação, fa- lava eu ao povo, o sacco se fechou, por cima,, na esquina da rua Maré- chal Floriano. do lado da Praça ManA, e até da pronria Rua V!seond" de Inhau'ma, com outros continentes militares, oue cheiravam pm*a cerrar, para Imnedir aualqu?r saida. Percebi, então, c-uc devia pôr os vinte annos da ernfiança oopuhr na minha pessoa, não ao serviço da or- dem, mas ao serviço das vidas que iam ser sacrificadas, vidas que eu. opposlcionista e revolucionário, não quiz arriscar inutilment? e que o go- verno desafiou durante uma hora, afim de que se atirassem nas pontas de suas balorieKs, fMulto beml. Ora. sr. presidente, ahi está como se premeiam, da parte desses gover- nr.ntcs. os movimentos de coração 9 humanidade dos seus adversários. De outra vez, eu me atirarei com o povo e vós começarei e=sa grande bata- lha, que tarda, que é com^ a de Roíkroy: "Atiras primeiro!" Porque não atirestes na esquina da Avenida?!" wsm ,•"'", Mimmmmm MAURÍCIO »E LACERDA UMÍV BATALHA CONTRA UM CADÁVER Ainda hontem,—prosegue—officiaes da Policia Militar ma disseram que o.s soldados recolheram -s? aos quar- teis agradecidos nor eu ter evitado o chciue declarando oue as Instruccõe.s recebidas eram severas, tão severas que os soldados municiados nas ruas deviam ser soccorrldos, ao toque de "reunir" por aquolles que, remunlcla- dos, rm todas os quartel*!, durante aquellas horas, aguardavam oretens. Estava sa dispondo o governo A ver- dadeir.i batalha, contra um mago!." do povo e contra, um rndnvor rui? te- ria de ficar abandonado nus rua». Foi, sr, presidente tendo n visão do tudo, compreendendo que Iríamos dar combato no qual rolaria pelnzi ailçn- das o corpo do presidente João Pes- soa, e no qual o Brasil ápoareceria dsshonrado deante das naçõss eme- rlcanas, por um governo que dava carga de armas embaladas, não mais centra o povo vivo. mas contra cs des- pojos de um presidente odiado, para, trucidal-o, quiçá, pela s?gunda vez, dentro do próprio esquife sob uma investida inconsciente da cavallaria; íoi, então, que tratei (li evitar o cum- primento dss ordens da policia. Objectou-se-m-e qua eu não podia, saber se o governo dera ordens aos soldados para atirarem contra o iwvo. Opponho. sr. oresidínf-a, ao aoarfo do nobre deputado a declaração do 4* delegado auxiliar, que appellou para faim como brasileiro, no sentido de impedir aquelle chooue, porque s. s., não podia recusr um centímetro, se- quer, das ordens recebidas." O PRESIDENTE DA REPU- BLICA NA FEIRA DE AMOSTRAS, E OS ESTUDANTES Adeante, procurando provar que as ordens dadas á policia eram se- veríssimas acerescenta: "Não sabendo as estudantes que o presidente da Republica se encontra- va na Feira de Amostras procura- ram, por uma dessas naturaes caçoa- das acadêmicas, pular os muros oara verem melhor aquella exposição ?pn- do então, agtrredidas a revolver oelna agentes do Corpo de Segurança os quaes ainda quizeram arrebatar um professor, que vestia o avental para dentro do "tinturelro"! As ordens, pois como as do dia an- terior, eram inexoráveis. Outi-Cí es- tudantes se dirigiram á Policia nara saber do paradeiro das collegas e fo- ram ali informados de que ninguém havia sido preso! Entre elles cr.con.. trava-se o meu filho, que cump-iu o seu dever e, por isso ganhou um pre- mio o meu abraço. É que com alguns companheiros e o director, foi & Policia reclamar os seis arado- micos aprisionados, e informados de que não havia ninguém presn, disse çlle: si o "tinturelro" chegou vaslo á escola e de saiu cheúi e si aqui chegou tambem cheio, ó claro oue os nossos col'cgas devem encontrar- se aqui. O delegado, procurando apurar me- Ihoi o caso, verificou que. em verda- de, os seis estudantes ss achavam no ln d'stricto, e rcstitulu-os A 11- berdade. Mostro, assim. sr. presidente, con- catenando os factos que as ordens eram ultimas. E ouer acaso v «v. mais uma prova robusta c Irrefraga- vel? Logo qne subi A carreta e faço uma derradeira referencia ao caso carioca pata passar ao paulista a força de cavallaria, neKs minhas costas, dft; o toque de "sentido". Tive. como se sabe. a infolicldad" -ia ser hosnede forçado de vários qunr- tels inclusive o de cavallaria da no- llcta, p. por Isso. conheci Immedia- tame-nte o toque oue estava --endo executado o qua' foi seguido d? ou- tro "preparar". OS SUCCESSOS DE SÃO PAULO Pn.«sa o orador a tratar dos sue- cc3.'in« desonrolndcs ni praça dn Pa- trlarcha, cm P"o Piulo ÀpAs d"*"re- (Continua na h- pagln»)

Upload: dangdung

Post on 13-Jul-2019

253 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

v ;-3K-.í£

^P"»«Wfev

p»^ip ¦ ¦ mffi ¦ 'Ti,

^rT^y l fc f|I ;: |"" ?"¦ ¦¦'—-^ nana -*—-' --fM _a*"**¦" -íiY- *

ate o nosso

II SHh Oh I

!|

i«sss??misaK •'^sss^sstWB^ ^^ ^^ ^^ ^* ^^ J^

^^ ^^

I DEPUTADO SMõES .VJPES

i W Éíiieio aiiiÊ a {ulpenlo o porlameníar gaúcho]

até a nossa ultimalíírça,# J aíé o nosso ultimo grito,ultimo arquejo dc sentimento e de esperança,_ p0r cssa fiação nova, que re-ponta a cada brutalidade das—^ m 4» »_ /r»_i . _armas que a ceifam 9} (Palavras do deputado Mauricio

dc Lacerda,hontem,na < amara)

<3__^

Propriedade' ^^f^.. Director.thesoureiro - FRANCISCO BAKOELLOS MACHADOAnonym: A ESQUERDA ANNO II- Rio de Janeiro, 12 de Agosto de 1930- vnOMM"

Director: _ JOOELYN SANTOS"Red. Chefe: COSTA MIRANDA

Está marcado para amanhã, o julga-mento do deputado Simões Lopes. O repre-3ei:*tante do Rio Grande do Sul, é o que sepoderá chamar nma victima do destino. Jáno ultimo quartel da vida, com tão grandese assignalados serviços á pátria, viu-se pre-sa cia fatalidade que armou o seu braço paradefender a vida de um filho, que corria operigo de sev esmagado e para evitar uma ag-gresüão a si próprio.

O sr. Simões Lopes é, no mundo poli-íico do Brasil, uma figura de indiscutívelprestigio e prejecção pelo seu passado lim-po c pela sue operosidade de homem pu-Mico.

Foi um dos fortes combatentes aboli-ocuisías; foi um propagandista sincero donosso regime.

Descende de uma família illustre de Pe-lotas. O seu pae era o Visconde da Graça.titulo que mereceu do imperador por servi-ços beneficiadores da sua terra e por actosde benemerencia.

Republicano de convicção, nunca se.serviu dos brazões da família, o que lhe se-ria fácil, para galgar posições. Conservou-separtidário do novo regime, em desaccordocom o seu próprio pae, que era, por seu tu»-no. um monarchista intransigente, tantoque, proclamada a Republica, preferiu reti-rar-se da vida politica, a partilhar da novaformula de governo, victoriosa em todaunha.

O sr. Ildefonso Simões Lopes formou-se em engenharia no anno de 1890. Nos pri-meiros albores do novo regime, quando, pc-ia posição que tomou na campanha contra

a realeza, lhe estavam abertas todas as por-tas para a conquista dos mais elevados pos-tos, entregou-se, no emtanto, á sua profis-são, trabalhando em estradas de ferro par-ticulares em S. Paulo.

Continuou, na sua cidade natal, a mes-ma obra de progresso iniciada pelo seu pae.Mais tarde, foi eleito deputado estadual;veiu, depois, praa a Câmara Federal, e, nogoverno Epitacio Pessoa, oecupou a pastada Agricultura. E' conhecido o seu gesto delealdade partidária, deixando a pasta minis-terial, logo que surgiram as candidaturaspresidenciaes Arthur Bernardes - Nilo Peça-nha. O Rio Grande do Sul, havia esposado acandidatura do saudoso e grande fluminen-se. Compreendendo que a sua permanêncianaquelle posto implicava numa falta paracom o seu Estado, abandonou-o, com nota-vel desprendimento.

E' esse, em synthese, o brasileiro, o po-litico, o homem que vae ser levado, ama-nhã, á barra do tribunal.

O aviso de que a Nação não se derxará impunemente levar ao cadafalso

-<!>

®-

O SR. Mauricio de Lacerda proferiu, hontem, naCâmara, üm longo e htflammado discurso sobreos acontecimentos da ultima semana, que tão

profundamente abalaram a consciência nacional e re-imitaram o coração popular nesta capital e São PauloInicialmente, porém, o representante carioca reporta áeliminação do sr. João Pessoa e declara pretender de-monstrar opportnnamente a seus pares que, num esrtudo entre o homicídio de Recife e o assassinio dodeputado Matteoti, temos a recolher uma impressão deparidade que não é arbitraria, tampouco um caprichode intelligencia relativamente ao; dois casos. O sr-João Pessoa, segundo declarações do leader gaúcho,possuía archivo formidável, que, uma vez revelado,assombraria a Nação. Mal começa a publicação dessaarchivo, o sr. João Pessoa é fuzilado. Promette o ora*dor accentuar, mais tarde, os ponto* de contado entreas duas hypothescs — a do deputado socialista italianoe a do presidente liberal brasileiro, „

:o:

Infiammado discurso proferi-do, hontem, naCâmara, pelosr. Mauríciode Lacerda

.<?>

O deputado dr. Simões Lopes e seu fi-lho dr. Luiz Simões Lopes são aceusados dehomicidio na pessoa do deputado dr. ManoelFrancisco Souza Filho, oceurrencia essa ve-rifiçada no dia 26 de dezembro do anno pas-sacio, cerca das 15 horas, no recinto da Ca-mara dos Deputados.

São advogados de defesa, os drs. PlinioCasado, Evaristo de Moraes e dr. IldefonsoLopes Filho, funecionando como aceusador,por parte da Justiça, o dr. Max Gomes dePaiva, 4o Promotor Publico, interino.

0&——I

sp. Mangabeira já está co-ando do seu "testamento"

Oesilludido degoverno, >afs

•A. cfforvoacencia é grande nos cor-(odores do Itamaraty: está imminenle,ao quo se diz, a execução de um novoptojucto de reforma consular, elabora-co silenciosamente, em dois ou tressn;ioa e |jenoso esforço.,.

Pratican-eiitc, qunndn ae fala emreforma, no Ministério das delações«teriores, 6 movimento pessoal o quesa quer dizer. Ao fim de cada gover-"o, o de uso .¦ccomponsnr amigos, re-fwlimr serviços, satisfazer pedidos eintervenções do natureza politica. E'a «me movimento final de generosida-«o administrativa que a sabedoria po-Pular da o nome expressivo de "testa-mento",

K' claro quo o sr. Octavio Manga-»e;r» nao poderia fugir á regra gera'í'0!8 que tem innumeras amizades oaosurdp seria que se perdesse esta op-^u«aado rara a promoção ou, noJjwmo, part, UIna designação agrada-

MM, afinal de contas, o que vae re-.ftnwjr o sr. Octavio Mangabeira T En.21 °T' ,0(,a a Scnte S!»"?- "o Mi-««teno das I-olações Exteriores, q„„ k],',"

wgnnlMçllo do serviço coiisu-

Zlíí °P,ma0 ,l0 ostr«»eeiros, que«estudaram minuçiosnmcnto o não lie-

confirmar na pasfa, no fufurode collocar bem os seus amigos

u^Ê wBk. ' ':'*'':

JSSSat^^.'"'''::;

Sr. Octavio Mangabeirasitaram mn classifical-a assim, emdocumentos officiaes, como fez, não

õíhb w se iirwai os pateiésl Silo Pairefoí?A:

U (A' B"> - Dh-so emSi

autorizadas, quo a moléstia donií';to Padre se aggrnva.•imbe,,, eorro ., noticl|i d<)2 ict0 «"""«'Bnilo dn roconstm.Ç0ttnn * V'"a l,»I«». «m Onndolío,

?"'".'<- im proJoclOH desse (ra-„ ' B' Bnntld,,,!,, d,,-!,,,-,,,;,.!!,,, (,„e

»• «occusariiiH inntrucçõea a rou.

peito, adiantando que isso não de-moraria muito.

Continua, com tudo, n Summo J'on-tifice a tralmllinr, compnrecondo dia-finmciito as audiências.

i Ailmitie-sit quo us iwdeelinontoB doh, Kanildndn Iuniam->o mais agudos'im '¦• «Ilu, recusa nclo, entrei auto, oHobeuiiiii ¦•mitifico discutir » «ven-'lunliclndo do uma opurnglio.

®

ha muito tempo, o addido militar douma das mais importantes republicassul-americanas, om relatório ao gover-no do seu paiz. Ha, sim, nâo uma rc-forma.a fazei-, mas uma simples me-dida a tomar: 6 a regulamentaçãosummaria do processo de selecção dosnossos funccionarios consulares. Pre-cisamos estabelecer o concurso e oestagio para admissão de auxiliares deConsulado.

Cogitou nisso o sr. Octavio Manga-beira, duranto os seus quatro annos doChancollaria? Não. O que fez, ao con-trario, foi nomear um numero consi-deravc-1 de auxiliares extra-numernrios,para o pagamento dos quaes o Ministe-rio desvia, annualmonte, dc outras ver-bns, muitas centenas do contos deróis.

O mal do sr. Octavio Mangabeira,6 ter-se feito, no Ministério das Ee-lações Exteriores, a reputarão do bomhomem. Estimuladas por essa ropu-tação, todas as mediocridades do Ita-maraty andaram Aa soltas, durantequatro annos. Tem sido um não aca-bar mais do pto.jectos do reforma o, doregulamentações..,

Quo n sr. Octavio Mangabeira pon-dore, antes do meítor-so mi novasaventuras e, pondo de Indo iniciativaBquo o publico receberA como suspeitas,trate, an menos, As vésperas de abando-nar o seu MiniBterio, do dar chefesaos nossos Consulados aecplialos, dafronteira, c do chamar nn Rrasil o nn-moroso contingente do extra-numera-rios, que a sua frnquozn expediu pnrna Knropn, com grnvo prejuízo cios co.fi-c-s públicos,..

Paro n exito dn sua carreira pnlltl-en, esse gesto de energia administra-ti va t c r A utilidade muito maior queImliiH as reformas em perspectiva,.

EXTRAVASOU A ONDADAS INQUIETAÇÕES

Lembra que o sr. Roberto Moreiracitou, entre os serviços prestados aNação pelo actual quadriennlo, a es-tabillzação da moeda, a repressão aocommunismo e a manutenção da or-dem publica. Pensa o orador quenem este ultimo serviço poderá serlevado a conta dos prestados peloactual presidente da Republica. Re-corda haver, horas antes do assassi-nio do sr. Jcúo Pessoa, dirigido aogoverno federal palavras de aviso nosentido de que puzesíw termo ao focoae aeritacâo que se alastrava na Pa-rahyba. Clncoenta e tantas horas cie-pois. presegue, era o presidente da-ouelle Estado assassinado e a ondadas inquietações extravasou, verlfl-cando-si então os acontecimentos dePernambuco, seguidos rMos de SãoPaulo e do Rio de Janeiro.Sente-se — acerescenta — que aNação está andando apesar dos doisgrupos, das suas Intenções pacificas,ao seu animo ac:ordista e de sua ve-lha ronha conenavista. Ha analquerforça obscura nhantnstlcanrnte no-derosa aue está. neste instante, Im-pulslcnando o Brasil rontra os ei*5-mentos qua representam a tradiçãoe o passado do regime.

Deve haver, fora "de duvida, causasprofundas oue tão ardentemente atl-cem no coração pooular. esse espiri-to de sacrifício e essa bravura paraa luta, sem chefes eu com fracaschefes,aue a têm abandonado,.emcada dlfficuldade sobrevlnda nõs va-rios embates."O POVO ENVOLVIDO, Mi-LITARMENTE, NA AVENI-

DA RIO BRANCOAdiante, o orador assevera oue, nasvésperas do entsrro do sr. João Pes-soa, recebeu aviso de que o povo iriaser milltarmente envolvido como car-ne de canhão. "Fui procurado, diz,

por elementos ligados ás próprias au-toridades que me vinham avisar deaue, em relação ao desfile, a ordempartida da Policia era que se atiras-se indistinetamente, e, desse "Indis-tinetamente", se havia buscado ape-nas salvar os estudantes, mandandoaviso ao director da Faculdade deMedicina para não deixar que ellesse reunissem e. incorporadas, acom-panhassem o feretro, porque o go-verno estava disposto a reprimir du-ramente qualquer tentativa de ma-nifestacões mais calorosas nas ruas.nhetrado o cortejo á altura da ruaVisconde de Inhaúma depois que ogoverno prohibiu a sua passagem porum trecho da Avenida, determinan-do um Itinerário que revoltou a opi-nião da cidade, acostumada a vertransitar pela artéria principal, nãonó os coches funerários de cardeaes ejornalistas, como os de aviadores es-trangeiros; o governo, que sabia aueaauella sua determinação era um lu-xo policial, um capricho individual, amanifestação de mesquinho policia-lismo. tomou, milltarmente, a embo-cadura da rua.

Avisado do que se havia preparado,procurei fundir-me com a massa dapopulação que reprorerc. Nesse melocm que, a pé, eu fazia a trajecto.havia desde o estudante c 3 vnhoracarioca até o operário e o soldadodas outras corporações, em licença.

Defrontados com a policia, dianteda.-, ordens de absoluta prohiblção, aocortejo, de prosegulr pela avenida,esperei uma hora, de braças cruzados,á calçada, para ver como se decidiaaquelle choque. E devo dizer que,desde o cáes até o primeiro contadocom a fila militar c durante a longahora cm qpe soffrcmas as Impcrtt-nonclns da policia, verifiquei — epo-flo apontar um por um — iu»arrentes d,i 4" cl'?)0gacln auxiliar nánr.ó clavnni vivos A revolução, morrasA cavallaria, como Instigavam o povo

contra a tropa, e um eu o vi arran-car pedras da calçada e dt«tribuil-aspelos populares.

Compreendi logo, sr. presidente,que o povo tinha caido numa cilada.Uma hora depois, quando, sem en-contrar solução para aqu«lle impasse,a familia do morto e a commlíwãoparahybana appellaram para mim,joguei vinte annos de confiança publi-ca e empreguei toda a lógica, e a se-rentoade posr-ivel para evitar aquellechoque. E devo dizer a v. ex. quev?"?° ° P°vo desarmado, ainda maisafflict.vamente eu lhe fazia o meuappello. M8s. embora, elle estivessearmado, embora eu não fo:se umslmpí:s deputado á frente de um pu-rihado informe de civl/\ embora eufosse commandante militar á testaae uma força organizada, taes eramas aispesições do inimigo — chame-mol-o assim — que eu teria., comochefe militar, a 0'orifi-acáo de otvrar,com o menor numero de sacrifício'uma retirada dáquella verdadeiraemboscada.

O sr. Cardoso de AlmeicH — Nãohouve emboscada alguma. K inju.-ti-ça de v ex.

O sr. Adalberto CorrAa — O illus-tn' lecder não estfva lá.O sr. Mauricio de Lacerda — Las-tímo muito que o leader da maiorianao c-ttvesse ao lado do seu collera.afim de ter a certeza d.» que bastavaque eu não tivesse tido no meu co-ração, já não a piedade pela popula

Ir sGFenaccQsado deabnsodo poderpor 40 deuníados

mÊT "jaBJ wS9m

Sr. lrigoycnBUENOS AIRES, 11 (Especial) —

Quarenta deputados da opposição,'representando sete partidos, lança-ram um manifesto denunciando os"abusos do Poder Executivo".

Uma parte do manifesto diz o se-guintes"O systema republicano e o aover-tío representativo, cstabelecii'hs naConstituição Nacional têm sido des-respeitados pelos actos do presidenteda Ucmíblica e das seus ministros,cija vontade arbitraria e despoticaè a. única lei dt> pais".

O manifesto declara que o qorernor1 culpadn de violação da autonomiadas províncias e das leis aue reaiilrnno exercito c n marinha, n Instrucçãoclcm-ntar. as rrh-adns ''¦* ferro, r,*\ere.cmmtos. ri abras publlcin c a leioracinlca do Banco da Nacio,

ção da minha terra, mas a força pa-ra conter em mim a indignação —porque eu palpitava em unisono coma revolta popular — e fazer, contraa minha inclinação de: alma, .apenas'guiado pela razão, üm appello a essepovo, bastava Isso para que hoje nãose lamentasse apenas o sangue derra-mado em São Paulo: as ruas da Ca-pitai da Republica tambem se teriamempapado numa tragédia, taes asdisposições que a desordem officialtomara para reprimir com dureza ctemperamento popular"."A embascada, entretanto, estavaassim preparada: a- ruas oue desem-becavam no lo".al per onde o nr?s-tito devia seguir, segundo o itineráriopre-determinndo pala policia, e nãotíe accordo com o itinerário na tirai,commum, dos grandes entrros popu-lares do paiz. essa? rua- haviam -Motambem occuoadas por forcas milite-r?s. Abaixo da linha de soldados luefechava a paisagem a-, corteio nairua.*-, transversaes encontravam-seemboscadas, isto é, escondida.!! —qualquer militar compreenderá —novas forças.

O sr. Cardoso de Almeida. — Paramanter a ordem e o respeito ao cor-tejo.O sr. Maurício de Lacerda — Seo povo rompesse a fila de soldacHs

que sustentava o capricho odioso domais tacanho dos pollcialismns qn=já contemplei, seria surnreendid.-). nafsquina seguinte, por outra c--ga mi-litar e assim por deante. até o fimda Avenida. o»de. junto do Oh-lisso.havia fcrcis disnostas en embosca-da. afim de reprimir qualquer avan-çadv rjopular.

Ainda pude observar, de pé, na car-reta. tendo junto de mim o cornoinanimado do Presidie panhybi-no e examiv-mdo a disnnslção rf-stropas quea fila do ssoldadns d« in-¦ fitaria e cavallaria, á nual d"! ascostas, serenamente, nara falar á mui-tidão, tinha por traz outro conside-ravel numero de nonulares. DesVarte,se o povo que estava a olado do es-quife procurasse passar, ainda quearmado, teria que atirar, ss errasse apontaria feita aos soldados, no nro-prio povo que permanecia do outrolado.

Ahi está, sr. «residente, como, deftolpe, compreendi, que a massa po-pular calva no fundo cio sacco.Quando, apprehendida a situação, fa-lava eu ao povo, o sacco se fechou,por cima,, na esquina da rua Maré-chal Floriano. do lado da Praça ManA,e até da pronria Rua V!seond" deInhau'ma, com outros continentesmilitares, oue cheiravam pm*a cerrar,para Imnedir aualqu?r saida.

Percebi, então, c-uc devia pôr osvinte annos da ernfiança oopuhr naminha pessoa, não ao serviço da or-dem, mas ao serviço das vidas queiam ser sacrificadas, vidas que eu.opposlcionista e revolucionário, nãoquiz arriscar inutilment? e que o go-verno desafiou durante uma hora,afim de que se atirassem nas pontasde suas balorieKs, fMulto beml.

Ora. sr. presidente, ahi está comose premeiam, da parte desses gover-nr.ntcs. os movimentos de coração 9humanidade dos seus adversários. Deoutra vez, eu me atirarei com o povoe vós começarei e=sa grande bata-lha, que já tarda, que é com^ a deRoíkroy: — "Atiras primeiro!"Porque não atirestes na esquina daAvenida?!"

wsm ,•"'", MimmmmmMAURÍCIO »E LACERDA

UMÍV BATALHA CONTRAUM CADÁVER

Ainda hontem,—prosegue—officiaesda Policia Militar ma disseram queo.s soldados recolheram -s? aos quar-teis agradecidos nor eu ter evitado ochciue declarando oue as Instruccõe.srecebidas eram severas, tão severasque os soldados municiados nas ruasdeviam ser soccorrldos, ao toque de"reunir" por aquolles que, remunlcla-dos, rm todas os quartel*!, duranteaquellas horas, aguardavam oretens.

Estava sa dispondo o governo A ver-dadeir.i batalha, contra um mago!."do povo e contra, um rndnvor rui? te-ria de ficar abandonado nus rua».

Foi, sr, presidente tendo n visão dotudo, compreendendo que Iríamos darcombato no qual rolaria pelnzi ailçn-

das o corpo do presidente João Pes-soa, e no qual o Brasil ápoareceriadsshonrado deante das naçõss eme-rlcanas, por um governo que davacarga de armas embaladas, não maiscentra o povo vivo. mas contra cs des-pojos de um presidente odiado, para,trucidal-o, quiçá, pela s?gunda vez,dentro do próprio esquife sob umainvestida inconsciente da cavallaria;íoi, então, que tratei (li evitar o cum-primento dss ordens da policia.Objectou-se-m-e qua eu não podia,saber se o governo dera ordens aossoldados para atirarem contra o iwvo.

Opponho. sr. oresidínf-a, ao aoarfodo nobre deputado a declaração do 4*delegado auxiliar, que appellou parafaim como brasileiro, no sentido deimpedir aquelle chooue, porque s. s.,não podia recusr um centímetro, se-quer, das ordens recebidas."O PRESIDENTE DA REPU-

BLICA NA FEIRA DEAMOSTRAS, E OS

ESTUDANTESAdeante, procurando provar queas ordens dadas á policia eram se-

veríssimas acerescenta:"Não sabendo as estudantes que opresidente da Republica se encontra-va na Feira de Amostras procura-ram, por uma dessas naturaes caçoa-das acadêmicas, pular os muros oaraverem melhor aquella exposição ?pn-do então, agtrredidas a revolver oelnaagentes do Corpo de Segurança osquaes ainda quizeram arrebatar umprofessor, que vestia o avental paradentro do "tinturelro"!

As ordens, pois como as do dia an-terior, eram inexoráveis. Outi-Cí es-tudantes se dirigiram á Policia narasaber do paradeiro das collegas e fo-ram ali informados de que ninguémhavia sido preso! Entre elles cr.con..trava-se o meu filho, que cump-iu oseu dever e, por isso ganhou um pre-mio — o meu abraço. É que comalguns companheiros e o director,foi & Policia reclamar os seis arado-micos aprisionados, e informados deque não havia ninguém presn, disseçlle: si o "tinturelro" chegou vasloá escola e de lá saiu cheúi e si aquichegou tambem cheio, ó claro oueos nossos col'cgas devem encontrar-se aqui.

O delegado, procurando apurar me-Ihoi o caso, verificou que. em verda-de, os seis estudantes ss achavamno ln d'stricto, e rcstitulu-os A 11-berdade.

Mostro, assim. sr. presidente, con-catenando os factos que as ordenseram ultimas. E ouer acaso v «v.mais uma prova robusta c Irrefraga-vel?

Logo qne subi A carreta — e façouma derradeira referencia ao casocarioca pata passar ao paulista —a força de cavallaria, neKs minhascostas, dft; o toque de "sentido".Tive. como se sabe. a infolicldad" -iaser hosnede forçado de vários qunr-tels inclusive o de cavallaria da no-llcta, p. por Isso. conheci Immedia-tame-nte o toque oue estava --endoexecutado o qua' foi seguido d? ou-tro — "preparar".

OS SUCCESSOS DE SÃOPAULO

Pn.«sa o orador a tratar dos sue-cc3.'in« desonrolndcs ni praça dn Pa-trlarcha, cm P"o Piulo ÀpAs d"*"re-

(Continua na h- pagln»)

JPagma z Rio 'de Janeiro, 12 - 8 -1930

•wi iSi„ I,1^

'I"<I. I'*<

V!' I

v

í 1

ÉNI i Mi t içill I Irícto, falamh tn Htlttt liniiiij Hamim filio r

o n nosOrçamentoda Marinha

Os siçarios de Recife eo presidente da Republica

¦A J*ATAÍ,HA

fi) *——-——_

ÍM

C)

V

.*£

!Í!!

lí-^rt1

,Ok.i

¦r;'.

Rj'

!>. Relatando o orçamento, da.'Marinha^ perante a commis-"., são de Finanças, o, deputado

Álvaro de Vasconeellos, lou-:vando-se. nas informações of

^ ficiaes, realçou a situação- precária em, que jaz a frota

ãu. de guerra brasileira.O facto, accentuemos. não

consti.tue; a menor novidade.Antes, todos o sabem,, perten»l'„ ce ao dpminio geral.. O ajmi-

¦•"rante Pinto da Luz, repetindoa confissão dos antecessores,não se tem cansado de bater'na tecla"que somente não lo-gra ferir o tympanp. dos ou-

.•vidos governamentaes. O pre^texto das aperturas financei-ras, pretexto que não. deve,

;: entretanto, prevalecer ao pon-to de obrigar-nos a despesasrealmente estéreis, accumula,a cera que os ensurdece, acp-bertando^-lhes a displicênciaque a pouco e pouco anni-

. quilla o cenjuneto naval dasforças defensivas da naciona-Udade.

Longe do nós''a sarna arma-mentista, industria peçonhen-ta que reclama o sacrifício devidas para a utilização dosinstrumentos mortíferos quevende a preço caro. Mas, barlançando a actualidade, nemtanto ao mar, nem tanto á,terra- Tudo aconselha umaattitude de reservada pruden-cia.

Aliás, não alimentamos as-pirações imperialistas. Nãoas alimentamos, nem pode-mos alirneniál-as. Não se váconcluir, porém, que noscumpra, por isso, cruzar osbraços num gesto de abando-no ou sobrecarregar a receitacom o custeio de gastos avul-tados que despertem a vaida-de arrogante das axhibiçõesbellicas. Q perigo é recipro-co; arriscamo-nos se nos re-.duzirmos ao máximo de en-fraquecimento; expomo-nos

« se nos entregarmos á alíuci-nação dos empreendimentossumptuosos. A primeira hy-potheae nos deixa á mercê de

, uma simples eventualidadeque nos exija um esforço umpouco maior; a segunda, tra,-zendo no bojo ameaça visível-mente mais séria, larga-nos,ao delirio em que curtiremosos soffrimentos. e horroresque provocarmos sob a inspi-ração falsa do poderio queafoitamente houvermos enfei-xado nas mãos.

lis. entretanto, aquietando,íemores e barrando precipita-ções,. o conceito ppportunò domeio termo que nos dietaunia orientação acertada e ef-ficiente. Appaçece, desde lo-go, a conveniência orçamen-faria. E' licito, cabe inquirir,desviar para unidades absole-tas verbas e verbas que nãoencontram resultados verda-deiramehte compensadores ?Não basta, resalvemos, a de-dicação do commandp e oamor da marinhagem. Alémdo adextramento que effeçti-vãmente attestam," nada selhes pede, nem é licito pedir-se, que não os cuidados emque se desvelem para elevaro coefficiente pratico de con-servação. Ora, a circumstan-cia do núcleo de combate,surpreendendo os engenhei-ros inglezes que q construi-ram- dois decennios e meioatrás, quando o paiz se acha-va sob o governo do presidente Affonso Penna, encontrar-se, bem ou maj, comtudo, en-contrarie em. condições denavegabilidade, apesar de ex-ceder o praso de existênciaregular que se lhe estimou,parece, não revela unia atten-

O orçamenta da, Agricultura, em sa-jgunda discussão, ainda- hontem." foiI objççto do. debate na Gnmara.. O sr.

Adolpho Bergamini, anaiysourp. demoradamonto.. Diz quç o prtqjecto: re-clama algumas considerações do sua,parte, mosmo depois, de. Haverem pu-Éros collegas produzido sobre o mes-mo, critica sincera e veemente, en-tendendo, do- justiça, collocar, a frentedos. que bem examinaram as, niulti-PWí questões quo, rolam, no bojo. daproposição, em debato, o sr. Bar.rqs]Barreto,; Ponder,a que. asso.

'deputado

por, Pernambuco investiu, contra a in-sjncQridíidp, da. obra orçamentaria a,despnyolvondo. essa thçsq, çom os cp-nhooinicii;tps dp quo dou eloqüentesprovas, condomnou por igual á or-ganização do alguns, serviços do Mi-.nisforio da Agricultura.

_ Q. oradpr ficou immensamento sa-tisfeito com essa critica, não. porqueoxalto. com os, erros da administração,m.as, BPr vir, desde que cojjieçou. aexercer o seu mandato, sustentandoquo a elaboração orçamentaria, não éfeita com sinceridade. Acha que areforma, constitucional; ajjpsar dasmedidas que adoptou nesse assumpto,nada. conseguiu praticamente, por-quanto as leis orçamentarias, conti-nuam a criar empregos, e a augmen-tar vencimentos, sem. lei ordinária- qtio.o autorize.

Prosegue o orador, observando quesó merecem approvação as medidasi patrocinadas, pelo. governo ou daquel-

Ias, com as quaos o mesmo, se mostrado; accordo, e, a propósito, salientaquo das, 58 emendas, òfferecidas aoOrçamento da. Agricultura, somentetres,, merpeeram, o assen,timcntp. da

!Cpmmissão de ffinanças.i Detem-se a examinar o parecer daCommissão sobre as emendas relativas,a. subvonções e aukilios a instituiçõesde caridade, de educação, e de ins-trucção, tomando en apreço, em se-guidá, um a um. dos, parecores, sobrecada. pmenda apresoiitadu, para, con-

icluir. que todo o eafoi-çp, feito pelos'signatários dos emendas' foi pm vãoj;À

'seu ver, o Çongrpsso não vota os,

(orçamentos, mas.' apenas homologa a,'proposta do Executivo.

Passa. q. orador, a. outra ordem, doconsiderações, alludindo aos suceessosdesenrolados na capital de $. Paulp.Pergunta pm que preceito, de lei sebaacbu o chefe do policia daquelle.Estado, para prohibir. a realização, de

icproicio, üm.i vez que, de accordocom a Constituição, o direito de re-união, é sagrado. Kefere-sp ainda aosfactos verificados na Avenida '

RioBranco, no, momento, em que os rés-tos mortaes do prosidonte João Pes-sôa eram trasladados para a Catlre-

idrali Verbera a condueta da policia,entendendo que taes scenas demons-tram que o, paúç não esta sendo go-vornado, com a lei nem com os dieta-mes democráticos, predominando o ca-pricho governamental.

O. sr.- Galdino Filho, falou

bem. Julga o sr. Çtaldino Pilho de:seu dever, como relator, proferir ai-gumas palavras quo esclareçam cer-tas. duvidas suscitadas, pelos seus col-legas em torno do orçamento em dis-cussão. Sente-se, entretanto, contra-feito, e madduzir. a farta documen-tação que traz, quando a hora seacha tão adeantada, e o. recinto seacha, a bem dizer, vasio. Não terátempo de abordar todos os pontosquo. dpsejaria focalizar. Por oceasiãodo terceiro turno, pu no expedientedo outra sessão, ter:Í ensejo de fazei-p.. Pretende o orador, principalmen-

Ite, dar explicações ap. sr. AdalbertoCorrêa, afim de qup o deputado rio-grandense não continue a formar con-ceito de certo modo pejorativo sobrea industria pastoril. Está covennci-do. do qup seu collega entrou no de-bate. de boa fé. Antes do concluir, de-seja o orador rectificar um equivo-co havido na publicação do parecer:0 Aprendizado Agrícola

""Christin.o

Cruz'», no Maranhão, estft funecionan-do, não devendo, por isso, ser. exclui-do dentro as instituições' subvencio-nadas.. Julga necessário, assim, que.na sub-emenda constante da pagina.67 do avulso, seja caiicellada a parteque manda supprlmir esse aprendiza-do da lista dessas instituições.

Conclue voltando a dizer quo op-portunamento dará mais completasinformações sobro a matéria.

Assim, encerrou-se a discussão datam-' matéria.

A fundação dos Cursos Júri-dicos no Brasil

COMO FOI C0MMEM0BAD0,HONTEM, O ANNIVERSARIO DES-

SE IMPORTANTE ACONTECI-MENTO

Passou, hontem,' o anniversario dafundação dos

"cursos ' jurídicos' nó,

Brasil. Nesta, capital, çommemorouó acontecimento ò, Club dos Advoga-dos, promovendo, pela manhã umaromaria aos túmulos dos juristas fàl-lecidos, e, á noite, uma sessão ma-gna na sede do club.'

Executando a"'primeira parte, umacommissão visitou a estatua do ju-riaconsulto Teixeira' de Freitas e oscemitérios da capital, depositandoflores no pedestal da referida estatua,e nos jazigos, dos grandes cultoresdas letras jurídicas nacionaes.

Na sessão magna, sob a presiden-,cia do dr. Nelson Hungria, as 20 ho-ras realizada, e corri o compareci-mento. de várias, autoridades einnu-meras pessoas, o dr. Mario BulhõesPedreira discursou sobre a vida e áactuação do club no seio. da, classe.

Depois, o, dr. Edgard Rltías 'Oar-

neiro fez o histórico' da instituiçãodos Cursos Jurídicos, sua evolução,e eífeitos.

João Pessoa,o sacrificado lia mwÊu do 2B»I

WÇNOESLAU ESOOBAR(Antigo deputado, federai

pelo Mo G.mnde do Sul eex-ehef.e. do Partido Federa-lista).

Especial para "A BATALHA,:

Os que vão ser summariados,hoje, nas varas criminaes

Na Segunda: — Antônio Gomes.Apiò Rodrigues, João Cabral, LincolnDuarte e Gregorio.' Pereira; nã Ter.rceira: — José Naim, Jeronymo Lopes,Luiz José Pcreii-a, Deocleciaiho Rama-.'lho Saldanha dos Santos, Pidid DiasParçto, Oscar Pídrp. dó Nascimentoe líalmed Áíssim; ha Quarta:' — Syl-

Neste passo, da vida nacional, ouedecorreu do inicio, da luta para pre-sidente e vice-presidente da Republi-ca no. próximo, quadriennio, até ahora presente, o homem, que tantoPelo. yalor moral como pela heróicaenergia de. acção, mais se destacoudentre os- proceres dessa campanha,:Jpi, incontestavelmente, o dr. JoãoPessoa. «*u

Os seus advei-sarios, apezar de fa-vorecidos pelos governos'federal è dosEstados limltrophes, que. hoje tomamluto por. sua morte, não o poderamvencer, em justa altiva'e nobre: caiuvarado pelo ihopino. dás balas de umassassipo, covarde.Aquelles que- com prejuízo da au-tpnomia estadual, a gênese deste re-

gime, puzeram-se aa serviço do ódioe. da, vingança, tolheíndo-lhe a impor-taçap de armas para manter a ordempubllcjfc no Estado que com tanto bri-lho administrava; não podem

"ser sin-

çero* nessa demonstração de dôr epesar, porque, indiretamente cohçor-reram para esse trágico successo.

Nao temos dados pára affirmar, demodo. absoluto, " que. Minas é Rio

B. C. segue para o inferiorBECffiE, li. (A. B.) _ Seguiu pa-ra o sertão parahybano, a primeiracompanhia do 20p Batalhão de Cacadores, com o çffectivo de 150 homensEssa unidade é commahdada pelocapitão Menna Barreto.OS SRS. JÚLIO LYRA E JOÃOSUASSUNA, PROTESTAM CONTRAACCUSAÇOES DA IMPRENSA^^^^^NAMBUCANARECOTE 11. (A. B.)'- A pi-opo.

S*g de allusoes que vêm fazendo oDiano da Manhã", em torno do no-me do sr. Júlio Lyra, no caso do as.sassmio. do sr. João Pessoa, o "Jor-nal Pequeno", divulga uma carta dosr. Lyra, qualificando essa campanhaem termos severos. O autor da'cartaassegura que sua actuação. politica naParahyba, mereceu a estima de seuspróprios aaversarlos, acttrescentandoter um passado a velar, que muito ohonra.

Q si'. João Suassuna no mesmojornal, subscreve o protesto do sr. Ju-lio Lyra, accentuando a leviandadeda maliciosa campanha de certos jor-

: naes, interessados era attribulr.lhesconnivencia na eliminação do pres"

Passado o instante de dôr que envolveu o paiz inteiro coma morte do grande presidente parahybano, devemos todos nósrecrudescer na analyse severa do caso. de Princeza, que tantaamargura já causou aos espíritos liberaes do Brasil.

A causa do impasse parahybano. com que o Oattete vinhaentretendo a attenção publica, que, a elle voltado, se esqueciados graves ínomentps por que estava e está passando o creditoda nação, no Exterior, já teve o sombrio desfecho no cobardeattentado de Recife.

O ódio presidencial que atirou irmãos contra irmãos; quesolapou os mais sagrados interesses patrióticos ao sabor davingança mesquinha; que atirou, á lama personalidades outr''ora dignas do respeito dos seus concidadãos, teve, emfim, na"tocaia, do bugie" na capital pernambucana saciado todo o seurancor crudnòso;

Dahi esperar-se, que o sr. Washington Luis, ante o sacri-ficio heróico do principal adversário, fizesse, num momento debom senso, que ate p próprio facto aconselhava, suspender devoz a vergonhosa solidariedade ao cangaceirismo armado, sobo. palüo deshonrosp da cumplicidade governamental.Cessada a resistência sobrehumana, quasi divina, do vultonordestino que soube honrar os créditos raciaes de todo o nor-te, affigurava-se de um comesinho dever funccional do pri.meiro magistrado da Nação, o de, senão ordenar a punição ri.gorosa dor. matadores, pelo menos desautorizar ao bando cri-mmoso que ainda procura atear fogo no sertão parahybanoo encorajamento que se lhe faz em nome dc- Cattete.

. °. 7JM em q"e ?e atecaia o, sr. Washington Luis auto.nm, infehzmente, suspeitar-se que o presidente da Eepubiica

S0,-5S-/er,aTSU.a llOÍT^rosa situaÇão deante do vil assassiniodo molvidavel João Pessoa.Ã teimosia presidencial enxerga, displicente, nos

Srh,aTía(l0S de D?rte a SU1 contra os ^assin s dgrande brasileiro, um motivo do opposição ao seu governo.sa bSrlPrÉC1S° q-^' ven?en(ío a «PWancia que nos cau-«1 25 ,

S-af °UVld-0S mouc08 Presidenciaes a triste verdadeo9 LtLaIOJada

Cm ^d°S °S C0^5es brasileiros, de que temo .ndisfarçado apoio partidário que teve etém S \

presidente no fim desta desgraçada contenda

BfiTALHiEXPEDI£NT

Redacção, AdmiiUstta/,5Ofíicinas- íao>

OUVIDOR NS/l87M!,aDircotor: |

IOCELYN SANT0sRcdactor.elief,.. Bcosta MIr,^A

Director.tliesourpir» P»FRANCISCO BARCF

Dii-ecção .Secretario ,RedaCção .Gerência .Publicidade

mXciiX^Telephones:

ASSIGNATURAsTerritório NacionalAnno

Semestre . ...........Para o Estran

AnnoSemestre

íeiro

CapitalInterior

TodamercialGerencia.

Numero avulvoe Nictheroy

m... I, I

a correspondência »^d-eve ser endereçada.

Súccursaí em Nictheroy^*'RUA CONCEIÇÃO, 58 (sobradt,

A BATALHA têrTcW»cobrador, nesta praça 0 sr £los Bastos, que posr.u», além Â'.credenciaes desta folhade identidade. carteia

®-

o sr

de applaudir, acolherá esse facto.JOCELYN SANTO&,

Decrcío "ãssignadõs

o

vio Luiz da Silva Peçsôa. José Apto.- , -,-—, H^ .,lluail c niunio de WÇello, J. B. Martins. João'de Grande do Sul^' paladinos" dá,"' mesmaAlmeida Gonçalves &' Raiphael' Moli- ^w*; naç ó. a:uxiliárarh, mas é fora

ÍÊÊM l^if?^''Bmlíome de* seu terio Alzira BastouYerFèirz"Bàrrrl

presidente ela IlepubUoa' asalaaqu*mimn'. ^e^ui"te decretos: ° "¦luançA — Nomeando: O di- Za.charlas Affonso Franco para niedlcõdo mternato ç(o Collegio Kedro ir

Sta.^flles; Para director do Insti-w«

eTloíi LeKal da í'ülicla: Alvaroboares Leito para escrevente jura-montado (ío serventuário do 6." oífl-cio de distribuidor da justiça localdesta capital; üiycio de'SeÍ0 lAlcides Bravo para sub-officiaes doserventuário do 5,o offieio do regis-to geral de Immoveis do DistrictoJederal; o guarda tfa Dejegacia debaudo Anto.nl0 aalnt Just Fillio paraencarregado de Archiyo do Ueparta-mènto Waclonal de Saúda Puollca;José Maria üamarco para mecânicoda .Escola de Miriáij. ae Ouro .Preto-o no Instituto Benjamin Constant órepetidor Antenor Jeronymo do Vai-le para professor de musica elemen-tar e solfejo e a aspirante ao niagis-

nario; na Quinta:"—' Dúlcioda 'Cos

ta Lima, Humberto^ Gonçalves, Pelip.pe Wéidl; e

"Benjamin Baptista Vi-

ôira; na' Sett.nj%: ~ íos§" Maria deAlmeida, Moys.ès Gubirmán," ManoelAntônio fimènta, Augusto AntônioCoçlho e Sildió Porto £>iás e na Ôl-tava: — Joaquim Ferreira Magalhães,Antônio Luiz, Teixeira, Manòei daSíl-va Teixeira, .José Stermann, DarioAntônio, Èmestò' Gusmão.' Gonçalves,Antônio, do Nascimento & jose Lo-mar".

de duvida, que, se o fizeram, esse au-Jtilip nao. esteve ha altura dé seu ab-negado e heróico sacrifício. Consjs-,, J"^ eih Palavrosos' nrotestos' desolidariedade do que na efficiencia deseus actos." '" "" ¦ '¦ '

-, ea0 meramente disciplinar,:,:";:: P°r ?i elorti^vel, porque com-'.

prova, evidentemente, mn ca-: rinho, uma dedicação que so-bremodo'honra e dignifica o..... marujo brasileiro.

Todavia, corresponde a vezá meditação: — se coisa ai-•., gyma mobilizamos e as indi-

,:., cações convergem para acon-^ telhar que algo nos compete

possuir, afim de movimentar-^. mos com precisão a favor dos

interesses da colleotividade,sem a bizarria dos gestos ar-

„ rebotados, nem a lentidão dasImprovisações timleiras, queprocesso pscollien dada a es-jassez de numerário que nostolhe a posbibilidiide dc expe- reulização util e fecundu.

rimentar uma iniciativa deproporções capazes de atten-der á maioria das necessida-des do momento ?

0 pyocess,o, communi q\iejamais negou benefícios aospovos que o appliça.ram comexac.tidãp e regularíc|ade: —a systematização. A cifra dadotação, distribuida por exer-cicios, formando um totalequivalente, á SQmjma globala, dispender, responde pelacontinuidade dç>s pagamentosque nos darão ao fini a inte-gralidade do material aconse-jhado sem qye o contribuintese agite nas. imposições datributação excessiva, crigdapara fins especiaes. Por ou-írq lado, a elaboração dp pro-gramma, conforme ps ensina-•mentos teçhnicos, pondo-ae amargem ás exhibições, d«fausto para acolher exclusi-valente as indicações profjs-siònaes, garante no desdobra-mento irçtejligente qiie se lhefacujte a açquisição "lenta

quesubstituirá a pobreza do pre-sen.te pela organização mp.desta, porém, efficaz, que ofuturo inexoravelmente npspedirá. O que não adeanta-antes diffiçulta, antes retar-da, antes prejudica, é pers,is-tirmos no jpgo, das suggestões.avivado pelas cores negrascom que pintemos a nossa, in-digencia, e, parallelamente,osciidando-se nos balançosdo riiesotiro Nacional,

peixaram-no isolado no campo daluta. ¦Se. tambem, dentro dos respectivos

^""Itoriós, desaforassem 6 governofederal, eate. sé fòssç preciso, sus-tentassem pelas armas, obrigado afazer valer a forca

"de" sua autprlda-

gf. wntea as duas, grandes unidadesfçderativas, não concentraria exclusi-vãmente todá"a IrascifyUdade de suaactuação contra a desarmada e pe-ffi?n?i'Pa.Wnyba, PpsJio. que grande natntemerata imoavidez.

A %trl.buição de elementos para asuffocaçao da revolta nesses dois im-

Dortantes Estados, o teria feito vacil-lar, quer pêlo receio de aue sê esteh-desse, a outros Estados óu mesmo atoda a Republica, quer. pelo temor dépassivamente não ser obedecido portoda a força arm.ada, quer. finalmen-te pela a,ppreriansãp, dos gastos col-lossaes, què demáhda,rlà çssa luta,com grave lxreiüisjo para o paiz, auever-se-ia reduzido, á Páyóiosa miséria.

A perspectiva tto peso, desta tre-menda.. rsepconisabilldádè, o aconse-lharia â Uma solução

"mais "inspiradana pjruâeuçiá e harmonia de todasas vontades do. que hà"obtusa intran-sigencla e arrogante brutalidade dopoder, não raro." contrario aos injus-tos desígnios de seus detentores

ç de presumir, òu, anta», certo, quefí ^S™. íosse, nâo' terií augmenta-ao o. numero das victimas dessa insensata e funesta cruzada" cpm a per-da desse brasileiro de honra é valormorto dft surpreaa, por niãp de in-fame sicario. vislumbrando impuni-dade pçla supposiçãò de praticar fei-to do goste, de Jovis! -

Pfje?«-n??."pplsi. «ue nãp. erramosatribuindo a responsàbilidsidé moraldo nefari'4o Wirae, èhi

'que foi lm-

colado; o Y^lentè dr,. João Pessoabenemeritç presidente dá

'Parahybaem « Iogav, ao governo federal quelh? ÇIÇWWu, à importação $5 arniaspara jantei', a ordem publica nó

'Es.tado, perturbada por cangaceiros queviam. nessa condueta dõ governo es-timula (i rebelljão que. promoviam.

*">. segundo" logar: aos Estados 11-mitrophes, que secundaram o gover-no federal nesse propósito, sòbrépoh-do a defesa do regime a libre de sa-bujos corri 6 intuito dé não seremdesagradáveis aos supremos órgãos doPoder.

Em terceiro e ultimo logar. aosEstados de Minas e Rio Grande, quepresos por uma alliança á heróicaParahyba, estavam, por um dever deineanoussa lealdade, na obrigação deauxlllal-a vigorosamente, em todos òsterrenos.

Nãp é á derradeira hora. depois de

passado politico, repelle- taes impu.tacoes, arguida, sobretudo, por umJiuzo temerário, de. homens violentos.

UM CRUCIFIXO DE MARFIM EPRATA PARA O TÚMULO DO

PRESIDENTE JOÃOPESSÔA

PARAHLBA, 11. (A. B.) — En-cerrou-se, hontem, domingo, a sub-scripçao entre as familias

"parahyba-nas para a acquisição de um crucifixode marfim e prata, que será cOllo.cado no túmulo do presidente JoãoPessoa.

Essa lembrança é uma bella obraantiga, de grande valor.O CONSELHO MUNICIPAL DA PA-

RAHYBA RETIRA DO SEU SA-LAO DE HONRA O RETRATO

DO SR. JOÃO SUASSUNAPARAHYBA, li. (A. B.) — Por

proposta do intendente Luiz Olivei.ra, o Conselho Municipal,1 desta ca-pitai retirou do salão çíe hohrá doedificio da Câmara, o retrato do sr.João Suassuna, sob o fundamento deter esse deputado federal, tràrüdò osinteresses da Parahyba.O JORNAL "LIBERAL", SUSPEN-

DEU A SUA PUBLICAÇÃOPARAHYBA."11. (A. B.) — O jor.

nal "Liberal", que havia sido fundadopara fazer a campanha eleitoral pelapresidência '

dá Republica, vem deSuspender sua publicação.

naoavançarmos um nasso num tere1ni d0'*^1 passar o momento op.ufllrmf.o /i., ,.r.i;. «¦

" '. portuno, sancclonando, por outro la-s.uimou dfl rotina em prol da do, sHonciosamonto todas as fraudwn attenlado», cm vista dos quacü roconheceram eleltp o futuro presiden-

O orçamento da Guerra, naCâmara, já em T discussão

Iniciou-se, hontem, na Gamara, odebate, em 2? turno, do orçamentoda Guerra. ' Falou o sr. AdolphoBergamini, que disse ser o orçamen-to da Marinha igual aos outros,' sendoelaborado da mesma forma é obede-cendo ás mesmas inspirações.

Obsevà que, ahi, a Commissão deFinanças apresentou onse emendas,com o objectivo, acredita, de reduzirdespesas. Acha que essas reducções,desde que rião prejudiquem os servi-ços, só merecem applausos.' Advertido pelo presidente de estarterminada a hora, o orador pede lheseja conservada a palavra afim deproseguir na próxima sessão

Diz-se que p sr. CarvalhoBritto será um dos ministros

do sr. Júlio, PrestesBELLO HORIZONTE, 11 — (A.

B.), — Af firma-se", nesta capital, queo sr. Carvalho Britto será' um' dosministros do sr. Julló Prestes.

Essa notícia, què está correndo comgrande

'insistência, nos circulos poli-

ticos, se basèam em Informações deamigos do sr| Carvalho Britto, qüedeclaram ter sido p chefe dá concen-tração conservadora convidado

' para

escolher uma pasta no futuro mlnfeterlo e que estava còin duvidas siirá para a Vlaçãò, ou Justiça.

petiilora do curso de musica do mes-mo Instituto.;Promovendo a guarda do Delega-

,* j? ?5'nde,' ° servente fe Xnspectó-ria dos üerviSos de Prophllaxla, Case.miro Francisco Ledo; ' ' •Exonerando: 0 dr. Arthur IiibelroUulmarae.s' de medico do luternito tio

Çolleglci Pedro Ií;"« o dr. BénLnnFrancisco de Assis das tünccoes deprocurador da Republica qüe exerciaem commissão, "para íuhcciònar' pri-"vatiyamonto- nó pfo^essó relativo aomovimento' sediciosò óccorridb po Es-! tado de Sergipe;' "WPromovendo na serventia do 1.» of.*í ° aA escrlvAo da primeira varad.ç orph.50S por tempo de quatro an-

Peiiot°o; fel m^rd0 iMarque,

Concedendo aposentadoria: a Mariada Conceição Borges, professora demusica elementar e Solfejo, do Insti-tuto Benjamin 1'onstant; e a Bellar-mino Xavier da Costa, continuo daSecretaria de Policia;Concedendo acerescimo adicionalsobre ps seus vencimentos: de 5 uoroHo a0 dr. Waldemiro AlVes

^otsch. professoj- cathedratico do Ex-ternato do Collegio Pedro 11; de lüpor cento, aq desembargador enr disponibilidade da ' Juitiga do Territóriod°riCrei J°íi0 "odriKues do Íago?Concedendo medalha' de distihccaoftmat01^^' ttp,2'" mZt-lormaao do Corpo de Bomin.irnoüustavo VimlüQ aa sÜYeirr^1^'yiarSnoV0'dÍUa| ?M*t ^^«mar no dia !| ^ setembro de 11)08,

caíram aonmvhi.. yir -i "í ociemoro de 11)08,Pi.oximô 4 estagio do Bombeiros daUambOa. nesta capital; ' •

Ço.ncedenáa permuta, dos respectl-

«tü^f^W? dc supplentes do sub-stituto do juiz federal, em Minas Gen„e?:,ahP^id0- José Agonio Tai,urt;Ro.doipno v.on GastroW i.<í í"Wl£Arassualiy; • fi *.; era

Nomeanflo: Adamastor Pereira Ma-"a"a.Para ajudante do procurador¦ dâRepublica no münlciplo^ué Divlnopo-lis. na gcçgao dè Minas Geraes- e 3Plentesdb substituto d?"uT2iePdenfl-Siaive?rafia°CasaSianah,IÍ fta» «eTnn^nelo8^ &\% fa*Í"o°

PiauhvPl°t,T kWwtâàX

Minas Geraes,

sofu"o let^SHtivanC^i0nan,lo a re-a-Sroao I s° -K.S °^:a-!ST pTara Pagamento a„ mestre

cimentes a quo 0 WeSlno tem ^,,^«

Á C füALIDA D Epolítica

terh^Si0 •Cattet^' esteve hon-tem, em conferência e despachou comvlflnP^eníf ^ Republica o TSa CasteUo' ministro ^a J"s:

O chefe do Estado recebeu ainda"™*>res Antônio Azeredo, vicei'@P& á1 Seimd0 Pederal Ar-nolfo Azevedo e Manoel Villáboim-deputado' Cardoso de Almeida "Saer da maioria e o sr. Jorge Ame-{Siproc"radot geral dó °ktrictotJ^?e' h0Iltem' no Palácio do Cat-tóte, em conferência cpm o chefe doEstado, o sr. Octavio Mangabeira,ministro das Relações Exteriores.

P presidente da Republica, rece-^' ^te^no paJacio d0 Cattete,^tJ^1^ •£_, c»mprlmentos, ó srd. Pedro de Orleans e Bragança, emcompanhia do^seu filho São, quett1^^08 P«lo' cápitão-tenenteAyres da Fonseca, e conduzidos aoSa^ao da Capella onde se realizou á

UM LAMPEJOSENATORIAL

Viveu a commissão de tj»J[tuição e Jusliça do Senado. Wtem, alguns momentos de inhagitação. Aliás, agitação prowiJ«a, agitação fecunda, agitação «ijemfim, parece ter aberta m üpejo de intelligente visão m Jjuneto do problema social bidleiro.

Deve-se a iniciativa ao sr.lí]Mangabeira: Discutia.se um filpresidencial. Um guarda ckil. <i\do_ contraído em serinço a ènj>\midade que, finalmente, o tío\mou, viu rjuc se lhe approriiâvam os últimos instantes. SolkÚo processo de invalide;, suhmtendo-se d primeira inspccçiio l*saúde. Portanto, devia, canformlegislação cm vigor, aguardar çstranscorresse um trimestre. tjMde comparecer novamente á pMsença da junta medira ¦-. seguâo laudo que merecesse, entroragozo do direito que o assistia, k^cede, porém,, aue, durante o iftvallo, veiu a fallecer.

Oue fazer ? Sob o ponto áe fi'-ta lógico, sem duvida, os re/ji/ir'.tos essenciaes não haviam sido ?:•balmente preenchidos, mas, soh\aspecto da realidade juriáiRassim o demonstrou .. repreutanto bahiano, lembrando queexame inicial declarara o pamiienfermo e enfermo de mal «wW-ldo no exercício das respedixÀfuneções, a razão se, mostram p>bre, se não mendiga.

Uma proposição legisklivit, ¦:¦tada ás pressas, subiu à enmhirA.ção do chefe do Estado que Ifejnegou, saneção. Aprc.stava-S' n (••¦mara Alta para apprarni-o, qn.\-do o sr. João Mangabeira, sml"ytando a situação da viuva, do ínrjliz servidor, logrou, fintilmetítldesviar o golpe que a força do í;-|bilo vesenava e encaminhar w'jsolução equilaliva que. espmseja rapidamente victoriosa.

* í

Mm

te da Republica, que hão de rehaBl.Htui-so pela revoluçftol

A nosso vor, a vingança da mortedc uni homem não vale a calamidadedc uma revolução porque com ellenfio morrem as Idças liberaes, o lá-báro do aspiração dos povos."

Longa';'na secção'db

qu m Lúeásflontàlrofe^ sSli%drigues Ferreira viuva an'?fío«i, ?"

ferreira, ficando sèm effeito o derrA

Assis Joaquim dos Santos^ do «ni«

' Concodendp refprma: no Coruo d«Bombeiros. „„ i.o snrííflnto $m fâofficina de toloçrápTiln,' Josí a"íCoiyos Pias. o ao cabo Üfi esquadra to-IcKraphlsta Nicolau Alvoa, Sífo noposto e com o soldo de terceiro sa •-folro «° ííU8ll°; "T ° «""'« -or íà:

, ? RRn"PHt0 u.f segundotO| nu Polloin Mlllinij PoIIbIh Militar, 'no""l.»Knr:ííhto /iniiiiiii,.,iH,,, Antônio SiiÍhhHii-IIüsr»edando-sc' em coso do tiono do Souüu, no referido ponto * sol-

O chefe do Estado concedeu, hon-tem, a costumada audiência publica,recebendo todas as pessoas que' lhedesejaram falar. •

A annullação do divorcio dorei Carol, annunciada para

setembro próximoBUCAREST. 11 (A. B.) - Gr ,çasaos esforços do sr. Mauiu, presiden-te do Conselho de. Ministros e de

SShS?a Plr^nalWados influentes, aHriL

ht? H?le?,a &cl£ir°u W consen-tiria na annullação do decreto de divorçio do Rei Caròl. ¦^"¦aM ae ai

^ü^f^f6 preparativos para que odecreto, de annuUação seja assignadoem setembro, próximo, antes das fes-tas de cbroaçfio dó Rei. mie seriamcerciadas conWvs&e Lm estegesto, conciliador, da Rinha «elena•'. . ,

Federação Nacional das So-ciedades de Educação

5^âÊ5SSSrS¥' «ONTEM, A COM-MEMORAÇAO DO SEÜ PRÍMEIRO ANNIVERSARÍO DEPtNDAÇA;0' '

^oi>F^de^^Q Nacional das Socie-mm $* Educação realizou, hontem,mm s^e, i rua 7 de Setembro a91 wmmemoratlva do Se5primeiro anno de' fundação

Presentes vários associados e rem-o-sentante5jde diversas iSíões te-deradas, do paiz, ò àcto dà Smmoraçãp teve logar as 17 horas™"slst ndo, de modo original fora riofel io clássico das solennTdàdef deía™ E,'Ke£ ,mi cha' durante o qf,'aifoi distribuído o relatório, de autoriatíl MSSfH Seral P/of^ra cèl 1-na Padilha, sobre op trabalhos reali-

o «teíi P^sl^lu a «uniãoo sr. Fulvio Adducc , oue. auós nniavras iniclaes de abe -tura d^ns trnbn

Sl^ das«fraudes rcsultadosT Sidos íS?¦gj em tão curte teiiipodeíkst^-

r_í?lf" depois, falaram ainda os srsS;.AMV* ^«al c'1 Alcides

A TRAGÉDIADO KOUDESTE

Já conieçou a se manifesto,região do Jaguaribe, no Ceara,'Iphenomeno da secca. AímhncWHque as populações daquella W-*Miniciaram'o êxodo, fugindo, flffjBvorada, aos ef feitos medonhos *desgraça. Demandam, aos tiW-'esfaimadas, maltrapilhas, css>n«\felizes criaturas, á capital do ft:tado, de onde seguem,'no tombe-llio dos vapores, para as íçrrsilfartas e exuberantes da Ain«*|nia. E' a repetição, com todas fjdetalhes impressionantes, da MHma tragédia do nordeste.

Nestas oceasiões, demite de ""Jquadro tão angustioso cano eíiíjê que se pôde avaliar da ii«lPK!'|cindivel necessidade de se condmas grandes obras dos açudes, Fi'tysddas ha dois quaarienniot> '¦lcerto que essas obras não pmk^iser levadas a cabo, por uma sen: Ide circumstancias, notadaineMe.1!melindrosa situação íw»"""':'|que empolga, hoje, mais do fl»Tnunca, o paiz. Mas não <( m"K'fcerto quç os governos se tem o^Lcurado, criminosamente, de «' ¦dos maiores problemas da udo#lidade, senão o maior, deixando aabandono, impossibilitado dí'1_tIda terra as recursos da sua sw<'tencia, todo um povo de bravos,,11heróicos resistentes, c de hcroW-sacrificados. -,

Ernqudnto não se procura, Wcomo um dever, mas como Fobrigação, amparar as pop0Wdas zonas, periodicamente, àiSOwdas pelo terrivel fíagello, ns tw»flegisladores tentam auwQS rcuniarios aos forçados emigfiw

Na Gamara dos Deputados, co»já noticiámos, foi nnreumtado. »¦¦um mez, seguramente, «'",!'.%cto mandando abrir um credito Hvinte mil'contos para soecorrer6,primeiras victimas.

yS

Ora, as victimas da secea )«¦incontáveis. O êxodo inic>nií'com grandes moles Ji umanas, e |tal projecto nem. se fala. M0..,',pcratiflo, naturalmente, que. wKcair sobre a resequida rW<" j,Jaguaribe, a primeira (?('""chuva...

Diminue de intensidade»greve no norte da Fran(Jí>ARrs, 11 (A. B.1 - Klll Cg

quencla da luta liberta entre ««• ,,tns e comnmnWos que dlrlBí'111,1vlmoiito irrcvlHta no Nort* d» Jí(on, aiminuo dc Intenildado * »*"'

boler

Sfof,,iíi,

¦ nl

)inm

. ¦.vrtiffry,}:-

K BATALHA Kio de Janeiro, 12 - 8 - itfàOmmmm i i ir iilto íi ESÍilBiríi «| a

O "vernissage" do salão que hoje será inaugurado e a confe-rencia, hontem, do sr. Agripino Griecco na Escola de Bellas Artes

0 busto do professor Bernar-delli, obra do professor Corrêa

LimaHontem, foi o "Dia do Artista". A

Escola Nacional de Bellas Artes, bemo sentiu, e melhor o viveu.

Nella se reuniram os expoentes dasnossas artes que, culminam, na horapresente, no vulto máximo de Rodol-.ho Bornardolli. E foi justamente

sin torno do seu vulto venerando que•rjiou, num grande preito de reconhe-cimento, a maior homenagem do.-jia,

No salão do Conferências, daquellel.M-ola, professores e discípulos, soba presidência do ministro Vianna do(,'iiftello, ás Ifi horas, deram inicio ásiileniiiil.-1'.le da inauguração do bus-- i dn grande mestre da estatuarianaeinnnl.

Mirindo (3 respectivos trabalhos, o•(.-. Viunna do Castello, deu. logo;-.-.. a palavra ao professor Flexaü-iicini. Xá seu breve discurso, fo-i-aliziiii o orador a personalidade doI'. -i-iiai-delli, sendo, constantemente,

applaudido. Em meio, pediu ao mes-tre quo aceitasse o alvitre de ser pe-dido ao prefeito da Capital, que sejadado a uma das nossas praças prin-cipaes, o seu nome. A assistência ap-plaudiu a iniciativa com uma longasalva de palmas.

Abordou ainda o orador outros as-pectos õa vida do homenageado, paraterminar recebendo, mais uma vez,muitas palmas.-

Ç\ segundoorador

Em seguida ao sr. Flexa Ribeiro,falou o professor Adalberto de Mat-tos, orador official da solcnnidade,promovida pelo Conselho Nacional deBellas Artes. 4

Também como o orador precedente,o sr. Adalberto se oecupou longamen-te da individualidade do professorBomardelli, evocando as suas gran-des obras d'arte, cujo elogio traçou.Salientou a cores nitidas, os seus ser-viços em prol do nosso desenvolvi-mento artistico .

Terminada a sua formosa oração,foi inaugurado o busto do insigne ar-tista brasileiro, sendo descerrada abandeira que o envolvia. A assisten-cia, que era numerosa, prorompounuma longa salvo do palmas.

Ç\ "Vernissage" do Salãode 1930 que hoje se

inauguraInaugurando o busto do professorBernardelli, que ficou localizado no

salão acima referido, tevo logar. eraseguida, o "vernissage" da XXXVIIExposição Geral de Bellas Artes, ouseja o salão de 1930, que já hoje, ás14 horas, será inaugurado.

Ha no importante certame artisti-co, obras de real merecimento.

Este anno, mais que nos dois ante-riores, ali se acham, expostas, telasrealmente dignas dos elogios da cri-tica, se bem que outras igualmenteexistam que não podemos compreen-der como os jurys quo procederam árespectiva selecção, deixaram passar

Paginia

UTILIDADES T»

GUIA DAS MÃES(Do DE WITTRÜCK - (DosHospitacs de Berlim)

Livro que orienta a respeito?,H<Ilment?çâo e Perturbações nu-tritivas dentlção e desenvolvimento normal da criança: algunscapitulas sobre a preparação deaumentos. A medicação caseirae a maneira de agir nos casosurgentes.INDISPENSÁVEL A TODAS ASMÃES OU FUTURAS MÃESA' VENDA EM TODAS AS

LIVRARIASPedidos pelo Correio

Rua Riachuelo 31.Preço: 12$—Pelo Correio 13S000

para a

ressoas presentes á solenn nidade da inauguração do busto doNão é aqui, porém, que nos deve- ctos; alludiu exemplos; criticou vul-

mos oxpressar sobre o ponto de vista tos dos mais cm evidencia, nas artes,nas letras e na sociedade —. tudo comum sarcasmo...; encantador.

critico, propriamente dito.A conferência do sr.

Agripino GrieccoA coenferencia do sr. Agripino

Griecco, realizada depois do "ver-nissago", despertou a maior atten-ção. Decorreu a mesma num ambien-te do explendido humorismo. O the-ma escolhido — "O artista" — foiabordado magnificamente. Conservan-do na assistência um grande interes-ao, o conferencista mantevo-a sem-pre em franca hilaridade. Passou emrevista, mestres e discípulos; citou fa-

professor BernardelliSeriam 18 horas, quando terminou

a sua interessanto conferência dei-xando uma agradabilissima impres-

fl sessão de honíem noConselho Municipal

OPÍLAÇÂOCura.se com _ Azucrine -

remédio sem gosto, sem cheiro esem dieta. Próprio para crian.cas e pessoas de estômago de.licado.

MARIA DA GRAÇATIJUCA - REALENGO

A Companhia ImmobllianaNacional, vende nesses bairro^optimos terrenos a prestaçõesao alcance de todas as bolsas!sem entrada inicia] e livres d«todos os impostos munlclpaes.Rua da Quitanda, 143.

A ARTE DE PINTAR OSCABELLOS

Todas as pessoas que pintarapu desejam pintar os cabellostem interesse em ler este tnte.ressante livro, que será remetti.do. gratuitamente, a quem o pe.dir a rua 7 de Setembro, 40, sob,ou á Caixa Postal 1314

DR. OCTAVIO BARROSDoenças das crianças — Co'i.sult.: Av. Rio Branco, lll sa.Ia 603, 6<> and Phone 3.4154.Das 3 ás 5. Res. Phone 8.-476.

B HYDROCELE

ração cortante8 iSíf, *£afastamento das oecupa^es *?"T Críssinma Filho F? d~.JTgo Silva 7. dJSVu g£

FOGÕES "ZENÍTH"A GAZOLINA MODELO 1930- E' o unlco que accende in.macST^ sem P»vlí%Slmaçarico e sem aquecei sendo°m!™Ss Pratico, mais limpo e omate barato Peca demonstraÇões e catalogo no deposito dolt*Vòãl &&. Andrada&Prof. CASTRO ARAÚJO

Cath. de Technica cirúrgicada Pac. Flum. de Medicina. CLggtfa e^1- - Teleph. villa

MUSFSEIVASueco fresco da MUSA SAPIENTUM que melhor resultado tem produzido nas bronchitestosses, grippes e escarros ã«sangue.

Vende-se en» todas as phar.macias e drogarias. Depósitos:RuaS. Pedro, 38 e S. José, 76,

VERMES INTESTINAESExterminam-se com — Aza.crine - remédio sem gosto, seajcheiro e sem dieta. Próprio paracrianças e pessoas de estomagadelicado.

ÓPTICA MODERNACASA ESPECIAL

RUA 7 DE SETEMBRO. 47Tel. 4.3338

RASGOU SEU TERNO ?Vá ao Senador Invisível, quafica novo. R. Andradas, 44, sob.

sscr&ssk ?çâo *?pubiicados' diariamenteno vespertino A ESQUERDA. ' no ma.

Animada a sessão do Senado - Discursos sobrevetos e numerosas votações no plenário - Debatesinteressantes na Commissão de Justiça - O proje-cio sobre a radio-electricidade - Um parecer desocialismo avançado do Sr. João Mangabeira --Outro do Sr. Frontin sobre questões de ensino

OS TRABALHOS TRANSCORRERAM EM MEIODA MAIOR BALBURDIA, ANARCHIA E TUMUL»TO, ATE' QUE. O PRESIDENTE FELIPPE CAR-DOSO VIU-SE OBRIGADO A SUSPENDEL-OS !

Uma penca de requerimentos e indicações sobre a mesa

Grm;as aos esforços do sr, LopesGonçalves, que é quem sempre se pres-ia ii" mister do "encher lingüiça", oSenado funecionou hontem, produeti-vãmente, votando toda ;i sua ordemdo ilin.

Apresentado pelo sr. Dionysio Ben-•.-;-. foi nonsiderado objecto de delibe-ii-.çãü, um projecto de lei, declarandov utilidade publica, a Escola Marconil.;.:lio Tclegrapliica,

.'¦ -íiinif-iniln n hora do expediente, osr. Lopes Gonçal-

¦"'¦:;i::;::íl:i::;'

!sr.

senta"sas,

os usou da pala-rn para tomarempo até queniivesso numeroara votação. Pa-ou, criticando

||H! is resoluções doConselho Muni-•ipal, a que o'refeito tem op-insto veto, crian-Io logares. em;ua Secretaria'oi isso, pelolenos, o que sonrcebeu depoiso uma longa e

o mplicadissimadissertação lito-ro - philosophico

constitucionaldo gordo repre-

de Sergipe, es do Amazo-

*i " i* ¦

.'.""'r.-"r?r5 <**'• Jr.. -ii:yyy JS

(a "^:Á:;$"~ --U-V-VJ

Thomuz liodrigues

ram approvados na ordem do

Seguiram-se na tribuna, os srs.Paulo dc- Frontin © Mendes Tavares,n.'ie rebateram os "penumbristas"argumentos do sr. Lopes, sustentan-do que o Conselho, emquanto não semodificar a lei orgânica do Districto'Meral, tem a faculdade privativa«eorganizar a. sua SecretariaPo:dia:

r Em discussão única, o veto do pre-J«to, á resolução do Conselho, crian-(ln em gua Secretaria o cargo de en-««'regado do autographos e dandomtras providencias..Em primeira discussão, o projecto'"Mulo um quantitativo para funo-'aos d, officiaes e praçafl do Exer-«••'to, -Marinha, Policia Militar e Cor-Po do Bombeiros docioral.I

Districto Pc-

segunda discussão, as proposi-Coes abrmdo o credito de 4:129.$032'•>>•'¦ pagar no juiz federal, dr. Léon«oussonhéres; abrindoí:,f'°*A7Í3" para Pimento aow« «fonso Chagas; abrindo

ra pagar ao juiz federal, dr. OctavioKelly; de 125:000$, para custeio dosserviços de saneamento rural no Es-tado do Piauhy, e de 3.000:000$, des-finados a obras na região assoladapela secca,,

Em virtude de tinia emenda offe-recida pelos srs. Mendes Tavares eJosé Maria Bello. voltou á Commis-são de Finanças, a proposição equi-parando os vencimentos do medico daHospedaria dosJmmigrantes, daIlha das Flores,aos dos inspe-ctores da SaúdePublica do Rio deJaneiro.

Foi rejeitado oveto do prefeitoá resolução doConselho Munici-pai, autorizandta jubilação daprofessora ad-junta de segun-da classe, d. Ma-rianna da SilvaPereira da Fon-seca.

Sr. José AugustoReuni da r

Commissão deConstituição e Justiça, o sr, José Au-gusto apresentou um longo parecer,aceitando integralmente a proposi-ção^ da Câmara quo regula a utili-snção e a exploração da radio-electri-cidade no território nacional. Porproposta, porém, do sr. Aristids Ro-cha, quo allogaya desejar examinarattontamente a

' matéria, sobretudo

cm faço dos interesses do Amazonas,ficou adiada a discussão do assum-pto, mandando-se imprimir, para es-tudo, o trabalho do representante doRio Grande do Norte.

ma^^^^mm^sBÊ

credito dedr.

o cre-. ... r a d. Ju-

Figueiredo; abrindo o

«to do 6:000$, para paga''» Iglesias de Figueiredo; „„,„,„„ „ina ,í° o,6 -403*' parn PaS" a Este-prianio- Chrisp.m dos Santos; abrindo» «edito de 32:058$690, para pagar a^codeAndraXcin virhidede•wtença judiciaria; abrindo o c-edi-n n,!7» para pnRar »° -«""do

Im e lUUm Mher™ Lobato, o'1 ? "ftn lle 24:0no*. P»™

n,|J v, -m'] (1° to,-rono oceupndolicrios; ia° <1C CombuB«voí« o Mi-

Em terceira discussão, o projecto«"¦¦•mio o decreto q„0 '„,,

„ „, *• 200;0()»*- Parn auxiliar a

mnnt p """"'monto a Santos ])„.

nbcrtnrn a,i prnposl58os- «utorissando n

1 iiiiversorio é1SÍÍÍII SllEiili

imra CrOflitOB do 21:1)81$.,„t%«"r*K»Wor*Olfl.l0áBoNw»Wüm8. A.- fl. in.84Ò*B0O, pn.

Passou, hontem, o anniversario dapromulgação da Constituição de Wei-mar.

O ministro Hubert Knipping, pleni-poteneiario allemão, junto ao nossogoverno, recebeu na sede da legaçãodesse paiz amigo os cumprimentos dacolônia germânica nesta capital.

Os alumnos da Escola Allemã abri-lnantaram a festa cantando hymnose canções regionaes da Allemanha.

Diversas personalidades de desta-q"f. df} nossa sociedade e do mundoofficial estiveram na legação, ondeapresentaram cumprimentos ao mi-nlstro Knipping.

«S»?2IE.5IDENTE HINDENBURGOPRESIDIU A CERIMONIA COMMEMORATIVA DA CONSTITUIÇÃO

BERLIM, 11. (A. B.) - O presi-dente Hindenburgo presidiu, hoje,pela manhã, no Palácio do Reichstaga cerimonia commemorativa do 11°anniversario da Constituição de Wei.mar,Hoje, 6, noito, o presidente do Rei-entag partirá em férias cstlvocs dniilciimiiM .semanas parn o Castello doDlntramszoll, nn.s mon»nn.bn.i bavoroí,

comn rlc costume.

Foi assignado um parecer, tambémdo sr.. José Augusto, opinando pelaconstitiu-ionalidade do projecto queoleva para 20:000$ a subvenção an-nual, que recebe o Centro Caixeiralde São Luiz do Maranhão.

O sr. João Mangabeira devolveu,com o seu voto escripto, os papeis dequo so achava com vista, relativos aorequorimento do d. Edelvira Ferrei-ra de Mattos, solicitando rclevaçãodo prescripção para perceber a pen-são deixada por seu fallecido marido,o guarda civil Américo Ignacio doMattos. Nesse voto, o representanteda Bahia, divergindo do parocer dosr. Thomaz Rodrigues, contrario aesse pedido, e ampliando os seus ar-gumentos verbaes, anteriormente cx-pondidos, opinou pelo deferimento dasolicitação, entre outros motivos, porentender que o referido serventua-vio morroru em conseqüência de mo-lostia adquirida om serviço; quo asua viuva é paupérrima e não re-clamou ,o seu direito em tempo util,por ignorância, da qual não é cul-pada; que a lei não devo ser igualpara todos em todos os casos, devendocada um destes ser examinado con-formo as >ircumstancins; e quo, fi-nalmonte, é preciso acabar com oregime, em que tem vivido o Brasil,de só haver direitos para os ricos ejustiça, para os ricos.

Travou-se longo debate em tornoda "questão. Em geral, se dava razãoao sr. Thomaz Rodrigues, sob o pontode vista legal, o ao sr. João Manga-beira, pelo lado sentimental. E, fi-nalmente, resolveu-se, por unanimi-dade, não conceder o relevamento deprescripção requerido pela peticiona-

iin, mas adoptarum projecto delei, dando - lhoiinia pensão igual¦i dois terços dosvencimentos quepercebia seu os-lioso. Esso proje-"to ficou sendo¦'. conclusão dovoto do sr. Man-gnboira, que, traníformado om pa-ocer, recebeu a

vsignatura do to-los os presentes,'nclusive o pro-•>rio sr. Thomazfiidrigucs, este,

porém, mantendons considerações ofundamento do

Sr. João Man-gabeira

seu parecer ímpu-gnado pelo senador bahiano.

O presidente, sr. Manoel Villa-boim, cominunicou quo a familia dofallecido senador Adolpho Gordo, of-fnreceu h Commissão, de quo foi' ellepresidente durante muitos annos, oseu retrato a óleo, pintado por umadc suas gentis filhas. Resolvcu-scquo esso retrato soja inaugurado nasala dos trabalhos, por oceasião dareunião da próxima segunda feira.

Foi lido no expediente dn sessãodo plenário, o longo parecer do Rr.Pnulr. dn Frontin, sobro InHlrucçãoPiihllcn, b quo mereceu o nsnontlmen-to don sciih collesras da mesma com-mí-iíío,

Coube, ainda, ao sr. Felippe Car-doso, vice-presidente do ConselhoMunicipal, declarar aberta a sessãode hontem, que teve a chamada feitapelo sr. Clapp Filho e a acta lidapelo sr. Costa Pinto.

Logo depois teve a palavra o sr.Philadelpho de Almeida, justificandouma sua indicação, mandando por obusto de Benjamin Constant á en-trada do novo edificio da Escola Nor-mal,o que elle fez em phrases rrpas-sadas de grande enthusiasmó pátrio-tico, relembrando os seus assignaladosserviços á causa da Republica.

A propósito, o sr. Philadelpho deAlmeida, leu a seguinte carta, quelhe dirigiu o senador Lauro Sodre:"Satisfaz e contenta a gente lerhoje palavras como as que foram tãobem ditas na sua indicação apresen-tada em sessão do Conselho Munici-pai, rendendo merecida homenagem ámemória do glorioso mestre e brasi-leiro eminente, que foi BenjaminConstant, que nas paginas da nossamagna lei, ficou com o seu nomeconsagrado como fundador da Repu-blica, sendo, como em verdade foi, oorganizador sábio e incomparavel des-se movimento patriótico, do qual re-•ultou a proclamação da Republica.Muito foi o que fez/grande é de cer-to a somma de serviços que lhe fi-cou a dever o novo regime politico;mas nesse período áureo e fecundo,que foi o do governo provisório, o seunome avulta por que lhe coube a ta-refa excepcional de ser o único mi-nistro da instrucção publica, cargo,cuja acertada creação lhe per-mittiu pôr o seu nome em tão gran-de altura e valeu como um program-ma da acção, a que se destinavam asnovas instituições saidas da gloriosarevolução de 15 de novembro. As suaspalavras escriptas nesse documentodeixam bem em evidencia o que foiessa benemérita obra para o engran-declmento moral da nossa Pátria. AEscola Normal deve essa homenageme testemunho de affecto e reconheci-mento a quem tanto por ella traba-lhou e que soube erguel-a ao nivelalto, a que subiu, modelar officina,de onde saem os preciosos instrumen-tos do nosso progresso moral. Att.°cr. — Lauro Sodré."

Além dessa carta, leu o sr, Phila-dclpho de Almeida uma outra, di-rígida ao prefeito Prado Júnior, pelossrs. Amaro da Silveira e Horta Bar-bosa, este director da Secretaria doConselho Municipal, offerecendo obusto em questão a Municipalidade.

A requerimento de urgência do sr.Dormund Martins, foi a indicação ap-provada immediatamente.

Requereu, então, o sr. JeronymoPenldo, uma commissão para visitar-,o sr. Pache de Faria, que se en-contra enfermo, o que também fize-ram os representantes de imprensajunto ao legislativo da cidade, quopara tanto delegaram poderes aos srs,Povoas de Siqueira e Otto Paulino.

Uma indicação do sr. HenriqueMaggioli no governo federal, para quenão dispense em massa os seus ope.rarios, levou á tribuna, além dc seuautor, o sr. Almeida Reis, que leuuma representação de 100 mil opera-rios. nem mais nem menos, contra ccommunismo, e o sr. Minervino deOliveira, que viu exgotar a hora des-tinada, ao expediente, que já vinhaprorogada.

Mal foi annunciada a ordem dodia o sr. Edgard Romero requereupreferencia para o projecto n. 40, ofamoso projecto que autoriza o pre-feito a ceder 0s terrenos da esplana.da do Morro do Castello. ás embai-xadas estrangeiras, isso num momen-to em quo os servidores da Prefeltu-ra atravessam uma hora da maiornecessidade.

Todos queriam falar ao mosmotempo.

Pela ordem!Pela ordem!

fi uma questão dc ordem!fi uma qucslão de ordem I

Votação nominal para isto, vota-ção nominal para aqulllo e o sr. Dor-mund Martins sempre conseguiu quofosse consultado o Conselho so nn.nula na "Ida ou volta", do proje-cto á coinmlssfto do Justiça, o quefolio, conseguiu nlln ver approvfldo

contra os votos da maioria, "lendo-

i'flE»*?6s^';¦¦ '¦''¦•'¦•xj&$Ku&íiS&mi ''¦ ¦ÀW;%\íW';^^!PBaJwK, ^lllà

Wj$fà*> - ¦-¦:'.yX •

Como foram tratadas variaspersonalidades brasileiras emum pleito judiciário, em Londres

ALGUNS DIRECTORES DA "CITY IMPROVE-MENTS", QUE AGORA DESEJAM FAVORESDO GOVERNO, CALUMNIARAM NA INGLA-TERRA OS PODERES PÚBLICOS DO BRASIL

UMA CARTA ESCLARECEDORA

1O intendente Philadelpho deAlmeida,. autor sobre a indi-cação de Benjamin Constant

rada" pelo r. Edgard Romero, que.ainda teve a seu favor, o voto do sr.Jeronymo Penido. que já foi "!ea-der" dos actuaes oppqsicionistas áadministração Prado Júnior. Ê quevários dos elementos da maioria, en-tre os quaes. os srs. Carreiro de Oli-veira e Lourenço Méga, haviam vota-do pela formalidade requerida pelorepresentante do Andarahy, com ofirme propósito de não deixar alie-nar o patrimônio do Districto, assim,por atacado...

O sr. Ccrrêa Dutra está como sem-pre, com calor, e não consegue "acci-onar", como diria o sr. Edgard Ro-mero, o ventilador, motivo por quereclama para a mesa:

— Chama o electriclsta, para darum geito nisto!

O gesto do "Ieader" está sendo imi-tado. Chovem as preferencias e asquestões de ordem. Até. para o pro.Jecto que eslava em primeiro logarno avulso, foi pedida preferencia!

Na tribuna, os srs. Dormund Mar-tins. Jeronymo Penido e Vieira deMoura falaram longamente, lançan-do mão daquelle expediente, sendoque. o intendente do Sacramento fezseveros reparos á actuaçao do sr.Felippe Cardoso na presidência.

Quando discursavam, pela ordem,o sr. Vieira de Moura, rebentou adesordem, o tumulto, a balburdia. aanarchia,

Não querendo o orn.dor attendernos insistentes pedidos da mesa pararesumir suas considerações e formu-lar a questão que tinha em vista osr. Felippe Cardoso, violentamente,deu o primeiro projecto conm appro-vado e passou adennte dando a na-lavra, ao sr. Floriano de Góes. Ro.bentouo, ahi o barulho. A gritaria,acompanhada pelo soar dos tympa-nos e polo bater incessante dns tam-pas das carteiras, era ensurdecedora.

O sr. Edgard Romóro converso como deputado Marin Piraglb?. que assiste aos acontecimentos, dn, banca-da de Imprensa e promette. dandosoecos exalfadnmcnte. sobre a mes-mn, que não findará o anno semquo dois. pelo menos de seus collegns tenham que com elle ajustarcontai nn braço...

Prolonga-se essa situação, bani-lhontnmcnte até que, o sr. FelippeCardoso resolve abandonar a prosi-rlencin. suspendendo a sessão.

Todos discutem, nn recinto acalo-rnrlnmeute. Serenados os ânimos, osr. Fellrinn Cnrdoso reabre os traba-Ihos e dá a nalavrn no sr. Clnnn Fi-lho. Comn, porém, a hora estivessepara exnirar, desistiu elle de falar,requerendo, o sr. Floriano de Góes,a prorogaçno da. sessão até n meianoite, fazendo por essa oceasino vln-lento protesto cmitra ns scenns quese vinham de verificar, O sr. Jero-nynw Penido ainda consegue fnlnr.encaminhando o requerimento, atéque, submetlldo o mesmo a votação,foi constatada a nusencln fie nume-ro pura votal-o, rendo,entno,on tra-bnlhiw encerrado*,

Houve por cisa occu.ilQo nlniln,

RATATwf» Pr6ce,dcntes artigos "ABATALHA', revelou ao publico do«io d 3 Jnneiro, as minúcias de umformidável escândalo, no qual appa-reciam como promotores o directorgerente da "City", ar. Percy MurlyGotto e o gerente geral da mesmacompanhia, sr. Reginald Lee rbbs, queem documento publico na justiça lon.arma, tiveram conceitos pouco ama-veis para algumas personalidades bra.sileiras.

Appellámos, então, para as autori.dades britannicas, embaixador e con-sul da Inglaterra, e para a entidadeque deveria zelar pelo bom nome efomentai- a prosperidade das relaçõesentre o Brasil e o Reino Unido - asaber, a Câmara de Commercio In-gJCZct*

Puzemos á disposição de todos osinteressadas as provas em nosso no.çler das leviandades commettidas ne-los srs. Gotto e Ibbs, que foram exa.minadas por varias personalidades derelevo da colônia ingleza, e grandenumero de brasileiros, que, sem umasó discrepância, se manifestaram attonitos num abysmo de baixeza e vilganância da alma desses dois Insu-lares,

Recebemos, agora, do sr. G. K, RTutton, antigo director da Anglo-Brazilian Mining Syndicate, a cartaque damos a seguir:A CARTA DO SR. TUTTONSr. director de "A BATALHA"no Rio de Janeiro

da pelo seu jornal, expoz a patifariaaos directores e gerentes da Cia, Ci-ty Improvements, com tanta segu-rança, que os criminosos ficaram en.tupidos. Até ahi muito -bem. Mas,como fazel-os responder pelas falai-truas commettidas ? Eis o problemacom que eu luto, desde que chegueino Brasil, porque a minha intençãoera trazer capitães para uma exoío.ração honesta, e, afinal, os presta-mistas estrangeiros e seus represen-tantes. como eu o era, ficaram numatriste situação pela culpa única dopessoal da City.Sinceramente estou vexado pelo motivo dos directores da City manteremsua, attitude "desinteressada"

e "an-ti-intervencionista". e, sobretudo Ias.cimo que a Câmara de Commercioingleza, depois de uma insistênciaque durou sete semanas apenas te-nha respondido ao meu appello mma resposta "a Câmara não pôde ln.tervir nessas controvérsias". Eviden.temente, não tendo essas personall-dades o sentimento do seu dever rãonosso punir os culpados, os quaes diga-se de passagem, são membros daCâmara.

A campanha de "A BATALHA"merece o apoio effectivo de toda acolônia britannica honesta, no Bra-sil cujos próprios membros estão re.voltados com a indignidade da genteda City, e a inconcebível inércia daCâmara de Commercio InglezaSou de V. """

Evidentemente-a campanha movi. J^w^Ò&TkÜ. TtofiSR

uma troca áspera de palavras entreos srs. Floriano de Góes e Jerony-mo Penido, exieindo aquelle satisfà-coes por.se julgar por este desconsi-derado.

O sr. Dormund Martins deixousobre a mesa requerimentos inda-gando. em quanto estava orçada areforma do theatro S. Pedro e quan-to dispendeu a Municipalidade nademolição desse theatro e constru-ccao do João Caetano: quaes ns ra-zoes porque fracassou o empréstimode 3.000:OOOSOOO (três mil contos dereis) para o Montepio Municipal, queestava sendo negociado com um dosBancos desta cidade: quanto já foi(lispendido até hoie pela Municipal!-dacle com a construcçâo do novo edi-ficio da Escola Normal; as razõesporque o Posto de Assistência Publi-ça de Copacabana só funeciona atéas 19 horas; nuanto já foi pago aojonstruetor Baldassinl, e quanto lhefalta ser pago ainda pela construcçâodn theatro João Caetano, e, final-mente, as razões que o levaram ademolir o theatro S. Pedro para eri-gir o João Caetano quando o primei-ro pensamento foi de reformar o re-ferido theatro.

E' do sr. Floriano de Góes, a se-guinte indicação:

"Indico que o Conselho Municipal,por intermédio de sua Mesa, officiea Inspectoria de Portos e Costas, doMinistério da Marinha, pedindo ur-gentes providencias no sentido de ces-sar o abusivo emprego de dynamitena pesca na bania de ' Guanabara,maximé nas proximidades das Ilhasdo Governador e de Paquetã".

Justificação: _ Milhares de pes-endores residentes nas Ilhas do Go-vernador e Paquetã passam actual-mrate por uma serie crise financeiradevido ao pouco rendimento da pes-caria, criminosamente prejudicadacom o uso da dynnmlte, justamrntepor pessoas que tém outros meios desubsistência e pescam por mero dlle-tan tismo,

Se medldns enérgicas e lmme(llata,inão forem postas em pratica dosa»-parecerá, dentro em breve, n profissãode pescador, Jorrando á miséria gran-

muito contribuem para os cofres mu.niclpaes".

O sr. Moura Nobre apresentou umreouerimento indagando:"a) — quanto a Prefeitura dis-pendeu com a adaptação do Palácioí!í!.nFestas' da anttófl exooslcão de1922 c dos demais Davilhões destinadosá Terceira Fe<ra de Amostras:

b) — quantos emnrep-ados foramadmittidos nara ali servir em cnm-missão ou transltoripmente e ounl 3e.stipendfo de cada um e o gpçto d<a-rio total com a referida Feira daAmostras."

O sr. Costa Pinto anresentnu. bemfiindam^ntad" íi-híc-cpo mandandodnr a denominação d" "Ji\W M-^nri-nos Torres". A. rim Universidid" noAndar~hy, indicação essn oue inla'usta liomenarr^m nue ene«rrn obteve,a nssignatura de 18 Intendentes.

Ainda, o sr. Carreiro de Oliveiraapresentou unia indicação, lembrandoao nrefeifo dir a uma dns Hn,s ^p.stâcapital, o nome do jornalista MariaRodrigues.

O demitado Maclmdo CoelM. nii«.em conseqüência di nnnoslcão fiuéestão fazendo os infend«ntes mi" for-mam a sua corrente, teve nvn irmfio,o encenheiro Evprardo T-?He susnen-so nelo prefeito Prodn Júnior, f^tove,hontem, no Conselho. convidadoaque'l»s elementos para uma reun'ãnA noite.

A ordem será de avançar, ou re«cunr?

Vamos vêr...

Nctira-se ave o «r. LafaveUeBrandão será o futuro secre-tario da presidência de Minas

BELLO HORIZONTE, 11 (A.B.) —O.s jornaes publicam as nomes dosfuturos auxlllares do sr. OlegarioMaciel, no governo do Estado, neeres-centi-ndo A Msta Já conhecida o do«r. Lnfayit! Brandão secretario d»

de numero dc pessoas honestas e que presidência.

Pagina é Rio de Janeiro, 12 - 8 - 1930

yiCTOR FRANCEN dará ho Municipal uma serie de—espectaeulos de comedia franceza, trazendo, entresuas peças originaes modernos de Mareei Achard JeanGirandoux, e outros. Abrem-se hoje as assignáfuras

,iti>»*._».„ -.-, „„. ,,,, mm __^

fl ThAAÍM< fii *" íTü DE HOJE:

'Theatro de Carase Caretas"

Está mareada para sexta-feira, no£ôa. Vista, de São Paulo, a estréa doTheatro de Caras e Caretas.

Tratando-o* de representações ra-pidas, com duração de hora e meia,no máximo, mas com peças que na-da ficam a dever aos espectaeulosque mais possam durar, a empresa dacompanhia deliberou cobrar os me-nores preços possíveis,

As peças com que se apresentaráo elenco do Theatro Caras e Care-

Ollilia Amorim, a muita que.rida estrella brasileira doelenco de "Caras e Caretas"

tas são: a revista em um acto e 17números, "Jóias Slcper", e a come-dia typica em dois quadros "Mata-razzo & Cia", ,as duas ultimas novi-dades de Gastão Barroso.

Os ensaies prosegu6m animados.Para se integrarem no novo conjun-to, procedentes do Rio chegaramhontem pelo "Crui-eiro do Sul" osartistes Arthur e Amélia de Ollvei-ra que formarão com Arruda e Ot-tilla Amorim á frente do elsneo.Procopio homenagêa

cs acadêmicospaulistas' Procopio, o actor querido da pia-téa paulistana, vai homenagear osacadêmicos de direito de São Paulo,organizando para tanto interessanteespectaculo, que se deveria realizarhoje, mas que não sendo possível oc-cupar essa data, será na outra quar-ta-feira, dia 18.

SpinellyParte hoje para a capital paulistaa companhia franceza chefiada pormlle. Spinelly e que ali dará as 14

peças que tivemos oceasião de assis-tir no Municipal.A despedida, da renemada vedettado theatro ligeiro de Paris realizou-

se aqui, hontem, com "L* école descocottes", em festa artística de Soi-nelly e que teve raro brilhantismo.Por tratar-se de uma noite de ga-ia em que A BATALHA compareceu

com o fim único de associar-se áshomenagens prestadas á notávelactriz franceza e ao seu elenco, dei-xamos de fazer o "compte-rendu"doespectaculo, registando apenas queessa noitada foi o fecho de ouro dabrilhante temporada que tantos su-Coesos marcou entre nós.Satanella-Amarante

Está marcada para 22 do corrente,no Casino Antarctica, de S. Paulo,a estréa da companhia portuguezaSatanella-Amarante que está dandosuas ultimas recitas no Republica.Humámzação

do theatroE' de Origenes Lessa o critico for-te e brilhante do "Diário da Noite"de s. Paulo, este admirável capitu-io sobre o convencionalismo om thea-tro :"Um jornalista, argentino, o sr.Henrique Mendez Calzada, escreveuha pouco em Buenos Aires uma seriede curiosos artigos sobre os eonven-cionalismos e os velhos chavões domeaóro, contra os quaes se rebellamem toda parte os que verdadeiramen-te se interessam pelas coisas do pai-co. r

De facto, nenhuma arte se encon-tra tão afogada pelos convencionalís-mos e pelas formulas tradicionaescomo a de' Jayme Costa e PalmeirJmoiiya...No theatro o telephone nunca fa-ma, a telephonista liga sempre, ascoisas sao sempre friamente medidas,e é raro o autor que tenha a cora-f?ern de prejudicar uma scona dra-matica com uma dessas vulgarida-dos inesperadas que a vida sempreCalzada chama ao theatro o "ulti-

mo redueto do Carreno", que é co-mo quem diz "o ultimo redueto dot>ont , porque é notável a polidezcom que os actores se portam, a at-tençao com que ouvem, c a rara dis-tincçao com que cinco, seis e maispersenagens em scena se calam pa-ra ouvir um outro que diz, quasisempre, coisas sem interesse.Já observou Wells que só emCambndge e nas peças Ibsen as mo-ças tem coragem de romper com asconvenções do bom tom quando sobo peso de alguma preoecupação seria.Mulher nenhuma em scena é ca-paz de se commover sem levar in-continenti o lencinho ao nariz, commuita discreção como signal certo de

que está chorando.E a elegância com que sa fala !Que scintillar de paradoxos ! Que ri-

queza e facilidade de expressão! Jánesta mesma columna, ssb o titulodo "O senso do dialogo", referimo-nos em tempo ao assumpto. No thea-(¦ro fala-se como nunca na vida. Eha sempre taes e tantos cuidadosno falar e mover-se que a scenaperde tudo o que poderia ter de hu-mano.

Nada ha, por exemplo, lembra oescriptor argentino, nada ha maisfalia que os diálogos brilhantes daspeças de Oscar Wilde. Ninguém falaassim. Nem mesmo como nas peçasmais vulgares. E pela maneira deexprimir de certos palestradores,, agente pôde calcular facilmente o seutiroeinio de espectador. Elles come-

xçam a falar como em scena. E vêmapenas confirmar um dos paradoxosdo grande e estranho artista de Do-rian Grey: "que a vida copia aarte"...".

VITRINE, espectaculo variado,artistas e amadores, 17 horas —Lyrico.

O LEÃO ESTA' PRESO, saine.te, Durács - Dulcina de Moraes*16 c 20.30 horas — São José

AGÜA-PE*. revista, Satanella-Amarante, 20.45 horas — Repu-blica,

DIZ ISSO CANTANDO, revis.ta, Aracy Cortes, 19.45 e 21.45horas — Recreio.

LE SOURIRE DE PARIS, re.vista, Cloé Vitliane, 20.45 horas —João Caetano.

TOTÓ' E TATA", comedia-mu-slcada, Restier - Hortencia - Ju.venal, 20 e 22 horas — Trianon.

REVUETTE EVA STACHINO,revista, Eva Stachino, 20 e 22 ho.ras — Gloria.

rara • BTtí* i

mBunHA¦NímHBI

WmÊÊÊi&ÈÈÊÈÊÊÈm

A BATALHA

I"1

*" ^"- ¦¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦!¦¦¦ [ jH BR b^ ¦

$ S fmm :«fe ¦ ^ »*!lfiífiP Illillillif i In líiis < JWJl rioei: spreitei fie lillr Sni

Isabelita Ruiz, grava eterna de %*$** adaPtadas PeI° sr- Edmun- P»»^^»1^1^R#'

Wmk "fa??'1"', Um d0f C,ncanJ°S ^ ******* são das peças - I^ft^S^WHPmm maiores dos espectaeulos Eva Banco!, de Alfred Savolr; Atreve-te, W*&A%,J' ÍotII' SWÊÊÊ'-,Sf»&í3iM, Stachino Suzanna. rio T.nriislán TnHnP „ „n,n *W$ÊÈÊÊÊÊm*. %Êké> ' 'I^^E.^' '

§1wmÈ

i -Am

Teixeira Pinto é uma de nossasmais queridas figuras de theatro.Além do actor de linha, conscientede sua arte, respeitador de sua pro-fissão, estudioso e esforçado, TeixeiraPinto sabo ser o rapaz elegantíssimo,de espirito e de hábitos, que captivano palco ou fora delle.

Do Sul, onde se acha como galã daCompanhia Jayme Costa, TeixeiraPinto manda um abraço para os seusamigos do Rio, na certeza de queexiste aqui uma grande sympathiaattenta aos seus suecessos sempremelhores.

Devrdo á enorme concurrencia auetem tido o theatro Gloria, da Com-panhia Brasileira Cinematcgraphica,com as representações da revuetteEva Stachino, só na próxima quinta-feira, será esta peça substituída, pelarevuette "Corbeile", de vários cuto-res, em que estrearam os celeoresbailarino Lou Janot. contratados "o-mo bailarinos e ensaiadores de girlse a menina Kinia. um prodígio deseis annos de idade, que é um ver-dadeiro assombro.

Eva Stachino, conseguiu o que de-sejava, attrair aos seus espectaeulosuiao o que de mais selecto existe noRio de Jaeniro4"Corbeille", é um verdadeiro mimoae arte e luxo, cm que o publico pas-sara sem sentir, 40 minutos, agra-aaveis, tempo destinado á represen-taçao.Para que sempre sejam apresenta-das números novos. Eva acaba defechar contrato com um numero deattracçao, que fez ruidoso successoem Buenos Aires.Hoje, mais uma vez, a assistência

Stachino, Isabelita Ruiz, Zaira Ca-va canti, Maria Ruiz, Manoelino Tei-xeira, Francisco Alves, João Lino e9tavt? ^ança nos S8US números darevuette Eva Stachino. '

Procopio Ferreira acaba de incluirem seu selleccionado repertório maistrês peças adaptadas pelo sr. Edmun.do Lys.

Essas adaptações são das peças —Banco!, de Alfred Savolr; Atreve-te,Suzanna, de Ladlsláo Todor, o novoe famoso autor húngaro; e Don Juan,buena persena, uma grande comediade Serafin e Joaquim Alvarez Quin-tero, sobre a qual o notável criticoRamon Perez de Ayala, escreveu umensaio sobre o "donjuanismo", emtheatro, ensaio que oecupa quasi to-do segundo volume de "Las Masca-ras", a grande obra de critica theatralde Ayala.

TEVE a GRYPE e continu'a tos.sindo, tome o "PEITORAL ROUSSE.LET" único sempre efficaz.

E hoje, ás 17 horas a festaem homenagem ao ClubNaval, no Theatro Lyrico

"' " " :

lli!«-«., *\ ,«, v<,. <*t » « «\,.<x(

MMIIIhIIIIIIIIiI

"'' ':'::-:Si|SS

myyyyAyyyyy ^ç' ' SmI

sPsísSí5iííí¥í;:íBíííÃis:s^

Novos elementos da Compa-nhia de Sainetes, do S. José

A Companhia de Sainetes, cujatemporada vem decorrendo com ac-centuado brilhantismo, no TheatroSão José, brindará o publico com duasestréas notáveis.

Vae apresentar, segunda-feira pro-xima, duas figuras de grande relevono theatro nacional: Ismenia dosSantos e Amalia Capitan!.Acaba de contratal-os a Empresa

Paschoal Segreto, incansável no seupropósito de promover o progresso danossa, scena, através de realizaçõesarrojadas em sua longa' existência,sempre devotada ao engrandecimento da arte theatral brasileira.

A acquislção que vem de fazer parao harmônico elenco da Companhia deSainetes merece os melhores elogios.Ismenia dos Santos é um positivovalor, revelado, ha poucos annos eque se vem prestigiando dia dia.No Trianon, onde se impoz á pia-téa carioca; depois, em São Paulo, erecentemente, numa "tournée" áscapitães do norte, Ismenia dos San-tos, que é um interessante caso deatavlsmo scenico, marcou em defini-tivo seu logar na scena nacional co-m0 ingênua adorável e também empapeis galantes, a que dá realce es-plendido com a sua mocidade, a suaelegância e a sua graça.Amalia Capitani é outra figura demagníficas qualidades.

Volta á scena após alguns annos deausência, depois de. ao lado de Leo.poldo Fróes. ter brilhado em memoravel temporada no Trianon.

S. B. A. T.™IA REUNIÃO DO CONSS-LHO DELIBERATIVO, DIRE-CTORIA E SÓCIOS - Realiza,se, hoje, ás 16.30 horas, na sédsda Sociedade Brasileira de Auto-res Theatraes, uma reunião con.Junta de directoria, e Conselho, áqual podem assistir os sócios effectivos.

Para maior proveito da mesma,o sr. presidente pede o compa-reeimento de todos os directorese srs. Conselheiros.— Está marcada para terça-feira, dia 19. ás 17 horas, na sededesta Sociedade, a reunião do/onselho Deliberativo, para elei.;ao do novo Conselheiro, para avaga aberta com a morte do sau.doso consocio Cândido Costa.

O "theatro da gente nova", em suasegunda apresentação, vae mostrarComo se faz film falado, dansadoe cantado".Ahi está o mal de nosso theatro,commentava o Ruben Gill, hontem,a porta do Trianon. E, acerescen.tava:A gente de nosso theatro é sem-

pre assim. Ainda não sabe theatroe já vae ensinar como se faz film fa-lado...Os ouvintes emmudeceram...« * »Olinda Costa e Maria da Conceiçãofazem parte das Chorus-girls, tão lin-das ,e_,, ^ciosas, do Recreio, o nosso

queridissimo theatro de revistas. Per-tencendo-lhes. como ás suas encanta-doras companheiras daquelle corpode baile, grande parte do successo dosespectaeulos do theatro em queactuam, são ellas figuras muito esti.madas no meio a que pertencem.Isso mesmo, foi, hontem, demonstra-do, ás duas corlstas, por motivo doseu anniversario.

Walter Rummel

^^p^r-nesf^^^? ES™ AMANHA NO LVEIC0, 0jâ é hospede da nessa capital. Suaapresentação e primeiro concerto serealizará no Theatro Lyrico. nasVesperaes de Arte, no próximo sab-bado.

Os nossos, theatros estão preparan-dc noites festivas em homenagem ásenhorita Fernanda, "Miss Portu-gal".. Assim é que a mais bella por-tuguezita terá festas no Recreio, a 15deste; no São José, terça-feira pro.xima e, ainda, no R-iitibiica

Walter Rummel já havia sido dis-tlnguido por numerosas condecoraçõesentre as quaes a de Leopoldo I, peloRei da Bélgica, e agora acaba de re-ceber communicaçáo official do go-yemo francez que lhe concedeu aLegião de Honra, em vista das suasgrandes benomerencias no campo ar-

Personalidade de grande destaqueRurnmel é, grandemente, admiradona VÍ1,lerlCa do Norte- Bélgica, Fran-ça, Allemanha e todos os paizes nor-descos da Europa, por onde o emi-nente artista-se tem apresentado in-numeras vezes.Rummel, homem de grande cultu-ri.^ sensibílidade atavisa complexa,artisticamente, revelará á platéa ca-rioca as melhores paginas da litera-tura musical com senso e num estylointerpretativo dos grandes autoresque os nossos "dilettanti" deverãoapreciar grandemente.

ieftMiOütM9MMiwia

ü ani a

Hoje, n\s:íco, teni«'smom'.-M'

-ign, qu

VIlf-W

hora-iir a tíit

- ni'' dizer eaucanto único

no Theatro Ly->erudiv vesperal

c.-cricvldít n:>

ções brasil •uns, eom aquella en-que ella lnn

Io actor-ensaiador Olnvo de Barrouom homenagem uo Club Naval, dbCAUiclí.nrlri a Cnsa Mirxll!/* Blou.

O programma definitivo do especta-culo da tarde de hoje, no Lyrico éo seguinte:"Uma aneedota", dèMarcelinoMse-quita, pelos artistas, Cordelia, Placi-do Ferreira e T. Maya; acto d» de-clamação por Mlles, Nenê BarronkelVirgínia Lazzaro. Lon Moreira San-tos, poeta Luiz Martins e artistasArmando Rosas. Augusto Annibal eOlavo de Ban-os; canções do Tautert,de Carvalho pela artista Sônia Vel-?a; acto lyrico com o concurso deOarmisn Gomos. Pina Mônaco. Reis eSilva, Vicente Celestino o Mario Tou-rasse e mawstrlna Gri.selda Schledcr-represcntaeão da comodia-film "Pia-

«° de guerra", do commandante Ve-ino Sobrinho, dizendo o prólogo mlleHelena Muniz Barreto; "Cara ' Mar-«Uo Dias", versos, por mlle. EcllaLins; «club Navnl"N fox-cancão pormlle. Maria rtnfonla Corl/ez. o.s acom-nanhamrnlrx-i serfio feitos pelo "Jan-

Trianon" dlrlfrido pelo maestro Ala-«CO PflPfl Leme. A banda do Corpo deMai'iiiiic'1'p-: NncloniKw, (rnntllmcntetocará (innmlf o- intorvallo". o riur.ovn re7)ertor'o

Pequenas notrcias theatraes

Proseguem com grande êxito, noTrianon, as representações de "Totóe Tató", o encantador vaudeville emque obtém franco successo o elencoRestier-Hort encia- Juvenal.

Proseguem no Recreio, com oagrado verificado desde os primeirosdias, as representações da alegre re-vista "Diz isso, cantando", de Cdu-valdo Vianna, musicada pelos lnspi-rados maestros Critobal, Ary Barrosoe Vasseur.Intervém na representação toda aafinada companhia, Inclusive Aracy

Cortes, a rainha do gênero, o os ex-poentes da comicidado que são Mes-quitinha, Palitos. J. Figueiredo,Stuart e João Martins.

-— O segundo espectaculo doTheatro da Gente Nova, a brilhanteorganização de Mario Nunes, reali-zar-se-á sabbado, 23, á tarde, noTheatro Lyrico, intitula-se "Comose faz um film falado, musicado edansado", e terá o caracter de umaconferência illustrada.

Esse segundo espectaculo será dadoem beneficio da Missão da Cruz, abenemérita instituição que soecorree ampara, educa e encaminha ascrianças pobres desvalidas da flaudeFavella e bairros adjacentes. E' umaobra social do grande mérito entre-gue as senhoras abnegadas da nossasociedade.

As primeiras noticias da vindada companhia russa de AloxanderTaioff para o Municipal, desperta-ram invulgar movimento de interesseem todas os meios artísticos e so-ciaos da cidade. Esto interesse estáplenamente justificado pelo grandesuccesso que a eompanhia que vere-mos em setembro próximo tem aicançado em todas as grandes rapitaes com os seus espectaeulos Jamaisvistos.

Ainda agora, depois de Paris, Lon-dres, Berlim e Vienna, a capital pia-tina enthuslasma-se deante da sériede representações quo os artistas rus-sos ali estão realizando.

Na proxima semana a empresa Al-zati fará abrir no Municipal uniunsslgnatura para seLs únicos espoctn-culos que serão realizados eom trosoperas hufa.s o trns dramas musica-das, escolhidas nntrn nr. melhorco doiçpcrtorla

ANNIVERSAJR.IOSFufcem annos hojetSenhorltas. — Heloísa, filha do te-nonte-coronel Miguel de Oliveira Car-nelro; Odette. filha do sr. ,Ios6 Ca-nuto da Costa; Luelola Mouren pro-ressora municipal; Adella Moraes fl-

[na do saudoso general Odoarto deMoraes.Senhoras: — D. Augusta Paes deAndrade, d. Adelia Motta Gulma-

S,ES""!,Í d«". José Joaquim de2í ML?ülmarlies- a- Stotellna MenS.11.8'11*' Psposa do sr. Tercloríwna • redactor da Agencia Ame-

zaSPin?n0S;t ~ndr'

?enserlc° de Sou-za Ilnto, do Departamento NacionaltInhnaUdr

iJrbVCa;, dr' E*™*° COUíiJ,n .dr', Joil° de Arnujo Camposdr. Octavio Keg0s Lopes. dr. CarlosSilveira Martins Ramos, sécretaHoWogo^G^V^8" ZÍ D|n^""cà!» K ^ ' G- "allln, Othon Leonnr(Tos. Domingos da Silva Pinto Êsmeraldo Oldrlne. ' ^s"

— Fez annos hontem a senhorltnBrasília Corrêa Stuck. 'filha do ca

e posn" (t'mnelt,an Sí^ e sua «™

.so?l°eídnâdeLcaCrlocCa0.rrea StU°k' da aItil

ÍKSTiffi JiBPBBtlíSCOMPANHIA

SATANELLA - AMARANTE'.'s 7 3|4 -, HOJE - A's 9 3Í4

ULTIMA SEMANA. I

SAIlBADO - Festival rle hon. fid ra do MISS PORTUOAL. |

EiIL.lKNTM.S A' VKNDA. P|

NOIVADOSrl^°1t,r,aÍ0T„CaSTent0 com a senno-w ^ " l lres Fe"e\rn, filha do sr.José Tires e de dona Henrinueta PI-res o sr. Octacllio Miranda empre-sado no nosso alto commorcio.kiTt? tcnente ,Rodrigo Octavio'Jor-íao Ramos acaba de contratar casa-SV"" % planÍRta senhorita Cte-leste Lima Cezar filha do ir ,£Benedlcto Menezds Cear nw ,'contahl.Idade da EsS^" dtl^-rrott i^ãã™ S°nh0ra' d' «-

NASCIMENTOS

larAdhoatre *&*£?*¦ desdo •«»»*•", o•in uo sr.. Roberto Borges nnviiu.da nossa policia civil e (To' d 1 f„u»e?e=e V\°J^2!que recebera o nome d|ÍBoberto* '

lho. aue receberão nome t JeVrlHI-X5BPÇOES

tro! S\X t *ftto do Cas-

Incete para fostela» *, de scu P»-anniversario natalicio J?5™*'™ dosenhorita, Nina de SUa ÍIIha,BODAS DE PRATA

Te?xelrrIMa"un8dap?n?ttafP'"t''-Bosa

maSntra~ n\S3,0gr;r0,nteC,mento.W .1.30 horas um a m.ía Snnta nita.de graças o aTo»„ SSa

,°m ac^osua residência as n'Po^Cebcr?Í0' emrelaçfies. P.ess6as de suas

CONFIDENCIASO professor Couto o an..cuidado de Medicina „« va' da **-

horas de hoje 5«"VS"^1"4 rts 17Artes, uma nfmnH?'\,]e Rellas

" COltO DOS COSSACOS DOBON"

A noite de amanhã, no TheatriLyrico, assignalará verdadairo awn-tecimento artístico. Apreeenta-s' apublico carioca pela primeira vez j"Coro dos Cossacós do Dcn".O magnífico conjunto vocal <•-%audições na Europa, nos Estadosunidos e agora na Argentina, "als-

ram por enormes suecessos artísticosTrata-se na verdaiíe de qualquercousa de extraordinário o que é fa.vlde explicar. Como declarou Nte;Kostrukoff a um jornalista uruguavoa arte do canto na Rússia é, princl-palmente, cultivada em coros. Po:isso nota-se nas exeouções a vali-dade dos cantores a maestrina naemissão das yozes que conseguem nossolos como no conjunto magníficoseffeitos pelo acertado emprego domatiz, sendo notável seus crescendo'e decrescendos que. em alguns aracomo na vulgarizadas canções sãosensivelmente portentosas.Para a aud|jão inauuural ama-nna, ja se acha vendida grande par-te da lotação.CONCERTO DE SAXOPH0NEO grande saxophonista Lsidario:Teixeira realizará, quinta-feira, licorrente, á tarde, no Lyrico, um con-certo que será, por certo, muito an- >

plai3:ido, tendo em vista o enorms:valor do interprete musicista,Terá o concurso da soprano pro- 'ressora Lydia Salgado, do professa iEnéas Marques Porto, do gultarta !José Augusto de Freitas e do gruo: iInnocentes do Rio de Janeiro", qiii te composto de João Pernambuco !-

Nelson Alves, A. Gioraimotl! Ma- l.j noel Amorim e Sabastião Sa.ito '

Neves.

Na primeira pagadoria, será 1 pagas,amanhã, as seguintes folhas - Monte-pio Civil da Marinha, do A a l, e d-vil da Fazenda, do A a E.

SUICIDOÜ.SE, ingerin.DO GRANDE QUANTÍDA-

DE DE LYSOL

MAi

FESTAS0 26» annl-

Commomorando, hoie

r rt,r ptuos° fàri£%VIAJANTESno Estado do Esnlrlf„ offfessou a esta capital B

Sanl° re-Lydhi de Albnqucr-qno ?„nSeVhorltl»do Departamento Nac?nnn,n?0l0nari!lno. ° i,,,c'onnl do Bnsl-

"W& ¦

¦i^Mumi,,,,..! m 1

BI ^^^^9 1;

A suicida, Lneinda dos SantosAmbrosia

SAnOADO - Festival rle hon.ra cio MfSS PORTUOAL.

BILHETES A' VENDA.

ALEXAflORE

b TRATARl.WBatos~"Mmi

Luclnda dos Santos Ambroslo, *nacionalidade portujíuoza de 22 an*nos de idarfe, solteira e residente 4rua Alexandrino de Alencar nu"'e-ro (5, suicidou-se, hontem, í myinçrerindo grande ' ciuantlilndo d,' tt'Rol. em frente ao n. flflO da m"1113rua.

Luclnda, ha pouco viera pa» °Brasil, afim de estudar. A sorte, I"1'rem. lhe fOra adversa o a joven te"nue so empregar pura consepulr °melo de subsistsnola, aehnndo-ae, ul"mamento, cm altuaçilo difficil.A Infeliz deixou duas cartas, um»para uma irmil, de nome Rosa « Wtra pura 0 pae, ambos ro.-.iili'»"'3 naoídado do Torto, cm Portugal,A policia coinparcccii no I""1 efoz remover o cadavor pnrn o nt-cro-terlo do Instituto Módico Legal.

Mais tensas as relações àTurquia com a rersia \

ANGORA', 11 (A. B.) - AS «1»'Çccs da Turquia com a Pérsia 10.r:nnram-so mais tensas, provooei»1'uma reunido do Conselho de M'nls'troa, com n participação dc nu»*1'oso.s gcnei-ae.s, hontem donuw*pam discutir a situação polltl«Jmilitar provocada peln rcciiM r•Jcrcln d proposta turca, de aw*£sfo conjuntíi. contn». «-¦ '"^]iincaou,

w

•k BATALHA

ómente quinta-feirao C R. Vascocuja realização d

Rio 'de

Janeiro, 12 - 8 -1930

9pagina1,

daopport-unidade deFoi mais um legitimo suecesso para a L.S.M. adisputa das provas

"Humaytá" e"Paysandú"

i

;i:v>';.V:#\:;l&^:í;'::;^."*'íí^

A guarnição do "São Paulo",disputada ante-hontem,

Pela sexta vez foi disputada,domingo ultimo, a grande provaHumaytá, servindo ella para que avalorosa Liga de Sports da Mari-nha assignalasse um dos seus¦maiores triumphos.

Effectivaniente, tudo concorreupara que fosse assistido um espe-ctaculo de incomparavel belleza egrandiosidade,

A prova, em si, seria sufficicnte,¦pelo .'.'('!( valor, para ser a suadisputa qualificada como umgrande acontecimento sportivo.Oulros factores, porém, contribui-ram Vira augmentar-lhe o bri-llianiismo.

0 chefe do executivo federalcompareceu ao Pavilhão de. Rega-tas, prestigiando, assim, a obrapatriótica da Liga da Marinha, oque arrastou aquelle local todo onosso mundo official. S. ex. assis-tiu o chegada ladeado pelos titula-res da Guerra e da Marinha. A en-scadu de Botafogo tinha um aspe-cto deslumbrante, tal o numero deembarcações que ali se ngglrome-ravam. Muitas aguardavam naquel.le ponto a chegada dos coneurren-tes; outros haviam acompanhado amova desde o ponto de saida, emPaquetá.

Coube a victoria da rude provaao borco do encouraçado "S- Pau-lo" e isto da forma mais merecida.Fora dc duvida, apresentou ellegrande superioridade sobre so seusvalorosas concurrentes, apresen-lan/lo-se para a disputa em fôrmaimpecravel. Foi o barco melhorremado, foram os remadores quese apresentaram cm melhores con-(lições physicas.

Desta forma, pela segunda vez,conseguiu o "São Paulo" inserever.se entre as maiores provas derema dn mundo inteiro.Uma apotheose

Mão é nosso o conhecimento, e, simde um velho "coringa" que assis-tiu a prova ao nosso lado, "coringa"esse muito querido nas rodas do sportnáutico, onde é conhecido por Peru.Mas. essa apotheose não era, em ab-soluto o aspecto deslumbrante da en-seada de Botafogo, no momento dachegada, como, tambem, não era Pa-quetá, surgindo como um sonho, das«Fitas, quando a manhã nascia, pou.co antes da sahida. Igualmente es-Bfl apotheose não se referia ao rece-cimento dos vencedores no Pavilhãoee Regatas.

O que ao nosso velho amigo pare-nfm. lml aP°theose" foi o appare-cimento do tenente Loyola, o habll-"/¦nnecKlo timoneiro do Regimenton>el» * íl " contraste- Naquellewu lmi3culcs- de força e resis-&L "./-«nente Loyola appareciatapeccavelj no seu alinhamento. O&nn°ieU monoc'J1c; a elegância

sen wL°,oon- ° rubro Gritante do>eu brumelesco dolman "(«trance»- o

vencedora da prova "Humaytá",de Paquetá a Botafogo

escanhoado da sua barba, levementeazulada pelo sombreado de um pó dearroz finíssimo; a sua postura in-negavelmente prussiana na bancadade commando; a collocação do seukepi; o brilho dos seus dourados, tu-do isso pareceu ao velho Mauro deAlmeida "uma verdadeira apotheo-se".

E não ha duvida que foi bem ob-servado. Apesar do epilogo da prova,o tenente Loyola estava "uma apo-theose".

A comas.Alinharam-se para a grande dispu-

ta, em Paquetá, os seguintes escale-res de doze remos das unidades ecorporações da 1° Divisão, ás quaes aprova é reservada.

Corpo de Marinheiros, Minas, SãoPaulo, São Paulo, (B), Minas, (B),Regimento Naval, Regimento (B),Flotilha e Floriano.

Logo após ao tiro de saida, quefoi dado em magnificas condições,destacaram-se as guarnições (A) doMinas e do São Paulo, o RegimentoNaval e a Flotilha.

Durante uns 200 metros o Minas,oommandou o lote, quando cedeu aposição ao São Paulo. E até a che-gada não soffreu alternativa a pri-meira collocação. Houve essa únicavariante: gradativamente o São Pau-lo foi dilatando a differença. O Mi-nas e o Regimento Naval, empenha-ram-se pela segunda collocação, sen-do que no meio do percurso ficou elladecidida em favor do Minas. A guar-nição B, do São Paulo, que encontra-va-se bastante distanciada, em vir-tude talvez da falta de experiência doseu timoneiro, foi melhorando a ac-tuação e atacando os seus adversa-rios.

Assim, antes de ter sido attingido ailha Fiscal, dominou ella a Flotilhae o Regimento, firmando-se na tercei-ra collocação. Desse ponto em dean-te não mais soffreu modificações acollocação dos concorrentes.

O São Paulo, remava calmo e commagnífica technica, até que, em 3o-tafogo, foi attingida.A chegada

O São Paulo, foi o primeiro a ro»transpor as balisas finaes ás 9 horas11' 30", tendo portanto empregado 1hora e .6 30", para cobrir o percur-so. Entrou com 450 metros sobre oMinas e esle 150 sobre o São Paulo(B), cm quarto logar o Regimento com250 metros de atrazo; em 5o, a Flotl-lha, com 300; em 6o, o Corpo, com500 metros; em 7o, o Minas (B), comdois barcos; em 8o, o Floriano, com500 metros e em ultimo o Regimento(B), com quasi mil metros de atrazo.Os vencedores

A guarnição do São Paulo, chegouem magníficas condições, remandocom optima technica e em boas con-dlções physicas. Estava ella assimconstituída: — Patrão, tenente Vi-eira; remadores: Romão Costa, Ml-guel Barbosa, José Machado, Seve-rino Silva, Severiano Santos, Agui-naldo Dantas, José Góes, João S. Sil-va, José F. Nery, João Teixeira, JoséIgnacio da Silva e José A. Pereira.

O "Minas"A guarnição do Minas, segunda ool-

locada, tinha a seguinte constituição:— patrão, tenente Fernandes; re-madores: João Moreira, FernandoMariho, Antônio Araújo, Oswaldo Jor-ge, Caramuru' de Sá, Manoel Santos,José Cruz e Severiano Santos.Eu contava vencer

Grande era a animação na lanchaque nos conduzia, manitestarodo-sc ospassageiros por esta ou aquella guar-nição. Era grande a torcida; porém,entre todos, destacava-se um sympa»thico marujo, cujas preferencias pelo"São Paulo" manifestavam-se portodas as maneiras. O homem enlou-quecia de alegria quando os seus ade-ptos se destacavam.

Procuramos saber quem era e ascausas daquelle enthusiasmo, E Ariel,o competente instruetor de educaçãophysica, nos informou immediata.mente:

E' o electriclsta de l.» classe,José Abel Barbosa, o seu enthusias-mo é justíssimo, pois foi elle o en-saiador da guarnição do "S. Paulo".

Immediatamente, procurámos ouviro homem, que estava radiante. E,sem delongas, nas disse elle:

Eu esperava vencer; os rapazesestavam afiados e só poderiam perderpor um castige. Veja lá; a victoriajá está garantida (isto na altura daIlha Fiscal), até a chegada elles vãoaugmentar a differença. Olhe só aremada; veja como elles folgam. Istopara os rapazes do "São Paulo" nemtem graça.

Demos vinte e oito ensaios com aguarnição completa, sendo que tresvezes fizemos o percurso da prova.Na ultima vez o percurso foi cobertoem uma hora e quarenta e oito mi-nutos. Hoje, vamos forçar mais parabater o record.

E' preciso que eu diga que a guar-nição soffreu tres modificações naultima semana. Dois homens foramsubstituídos na segunda-feira e urano sabbado. A inspecção medica daLJga da Marinha é muito rigorosa,principalmente em se tratando daprova Humaytá.

Qualquer alteração que o remadorapresente o impossibilitará de correr.

A nossa guarnição "B" soffreutambem grandes alterações na ultimasemana. Se assim não fosse, forma-riamos a dupla. Apesar disso ella vaetirar uma boa collocação. Ainda hon-tem, conversando com o encarrega-do de sports do navio, garanti quoVenceríamos a grande prova. Comoestá vendo, não serei desmentido.Nós vamos vencer. E' uma "bar-bada".

E o sympathico marujo continuou,recrudescendo em sua louca "tor-cida".A prova Paysandu'

Tambem no domingo ultimo foi re-alizada a prova Paysandu', uma dasmate importantes da Liga da Mari.nha.

E' ella disputada annualmentepelos escaleres de seis remos dos na-vios e corpos da 2.» Divisão, razíiopor que é multo justamente conside.rada como a grande prova dos pe-quenos navios,

O seu percurso, que é de oito milmetros, mede-se da Ilha das Enxa.das ao Pavilhão de Regatas, em Bo-tafogo.

O resultado da prova "Humaytá"foi o seguinte:

Em Io, "S. Paulo"; em 2°, "MinasGeraes"; em 3°, "S. Paulo", e em4", Regimento Naval.

Tempo: 1 h. 46''30".A corrida foi ¦ excellente, principal,

mente por parte das duas guarniçõescollocadas nos primeiros logares, quedemonstraram um optimo estado detreino.

. a noite, os yugoslavos jogarãoGama a sua segunda partida noará ao nosso campeão optimavingar a nossa derrota no Prata

KiyWyyyy , ÍI^SÍ^WSÍ^^^S^^$¦""¦¦¦. ' :: 'W$Mf&mv^m.y yyyyym

bipiiiêiiiiiilil^llillISIiteilÉ

pilíSílcí'f : 5 %' St 11ilifl i%^|H%¦•-

'¦ ¦• ' ,$$j

t •

Plmni i li§.Rua Botafogo, N°. 2

EST. ENCANTADO1.: 9.1339

Muros, Caixas D'agua, Fossas. Tanquês, Pias, Poste, em Cimento Armad».

RUSSINHO, o atacante vascaino, que jogou ante-hontem,e jogará, quinta-feira, com os yugoslavos

Offereoeu excellentes resultados aultima competição athletica inter-clubs promovida ante-hontem, peloFlamengo, no stadio do Fluminense.

Foi batido um record brasileiro eIgualado um carioca.

O resultado geral foi:1" prova — 110 metros (barreiras)— Veteranos — 1" logar, Carlos Reis

Júnior, do Flamengo; 2°„ ManoelLeite Pitanga, do Flamengo; 3o, Or-lando Meringelo, do Fluminense; 4",Gerson Mallet de Lima, do Vasco.

Tempo : 16" 3|4.2" prova — 100 metros (novos) —

l" preliminar — 1» logar, Sebastiãode Brito, do Vasco; 2o logar, MiltonCoelho, do America.

Tempo: 11" 4.5.2" preliminar — 1° logar, Adalber-

to Ferreira, do Vaso; 2o, Jorge Abreu,do Flamengo.

Tempo: 11" 4|5.3" preliminar — Io logar, Ruy Pin-to Duarte, do Fluminense; 2°, Hesil-do Castro Alves, do Vasco.Tempo: 11" 4|5.3" prova — 1.000 metros (vetera-nos) — 1» logar, Jeronymo PortoMaria, do Vasco; 2", Francisco Be-nedetti, do Flamengo; 3o Daniel Bar-bosa, do Vasco.

Tempo : ?,' 33" (superior ao recordbrasileiro).4" prova — 100 metros (final) —

novos — 1° logar, Sebastião de Brit-to, do Vasco; 2", Adalberto Ferreira,do Vasco; 3", Milton Neves, do Ame-riça; 4", Ruy Pinto Duarte, do Flu-minense.Tempo : 11" 3|5.5" prova — 300 metros (novíssimos)1" preliminar - 1» logar, BuenoMascarenhas, ,do Flamengo; 2° An-dré Gane, do Vasco.Tempo: 40".2» preliminar — l» logar, WalterAndrade do Vasco; 2», HermanoAguiar, do Fluminense.Tempo : 30" 1|5.3a preliminar — 1° logar, Walde-mar de Alcântara, do Vasco; 2", RuvP. Duarte, do FluminenseTempo :40".6» prova — Lançamento do peso,(novíssimos) _ 1° logar, Carlos Da-íamare, do Fluminense, 10m,025- "2°

in «£"h<i A* Pequeno, do Flamengo!i0m,535; 3o, Fernando Young, Ao Flu-minense, 10m,295; 4», Antônio. Vitori,do Flumnense, 10m,l85f prova — Salto em altura (novos)1° logar, João C. Cosia, do Vas-co> lm,65; 2", Adal Camnhá, do Ame-rea, im„65; 3°, Jayme Menezes, doFluminense, lm,60

i£ pro7a ~ SaltQ em altura (no-vissimos) _ i" logar,. Jorge Rolltm,do Vasco, im,65; 2°, Cid Nascimentodo Fluminense, lm.65; 3», Paulo Ni-gro, do Fluminense, imS59''prova - 1.500 metros (novos)«(,,= gan' CamiJle Briard, do Flu-minense; 2°, Marcos Nunes do Flu-minense; 3°, Manoel Oliveira, do Vas-V' J' „Reis' d0 namengò.Tempo: 4' 29" 1|510» prova -400 metros (veteranos)1 ogar Mario. Marques, do Vas-cp, 2o, Jose Xavier, do Vasco- 3»Carlos Reis Júnior, do Flameneo- 4°'Antônio Rocha, do HumiS?' '

carS°: 2'5 (egUal °° record(wl-P^f

""" Lançamento do dardoque, do Vasco, 56m,10; 2°, João Gui-maraeg, do Vasco, 48m,81; 3", PedrokÍS"'"0,*, d0 ^af^o, 48m,55; 4", Ai-berto Paes, do Botafogo, 45m2C12» prova — Salto com vara (ve-teranos) — i° fogar, Adolpho Woe-1

beeken, do Flamengo, 3m,40; 2°, JoãoNieslusi, do Flamengo, 3m,25- 3° Al-fredo Guimarães, do Vasco, 3m,25.13a prova — 3.000 metros (vetera»nos) — 1» logar, Bey, do Fluminen-se;_ 2», Júlio R. Moura, do Vasco; 3°,João Clemente, do Flamengo; 4», Ma-rü Alvim, do Vasco.Tempo: 10' 34" 1|5. (Os concor-rentes deram uma volta a mais, poierro de contagem).14" prova — 300 metros (novissi-mes) final — i« logar, Ruy PinteDuarte, do Fluminense; 2", BrenaMascarenhas, do Flamengo; 3o Her-mano Artigas, do Fluminense; 4",Walter Silveida, do Vasco.Tempo: 38" 3|5.15"- prova — Salto em distancia(novíssimos — 1» logar Abelardo Xa-vier, do Fluminense, 6m,18; 2" An-tomo dos Reis Andrade, do America;5m,81; 3o, Humberto César, do Vasco,5m,72.16» prova — Revesamento (vetera-nos) - 4 x 320 — 1° logar, Vasco:Miguel, Jeronymo, M. Marques eXa-vier; 2», Fluminense: Maia, Bene-deck, Mentztí e Rocha; 3», Flamen-go: Jorge, Pitanga, M. Marques eXavier.Tempo: 2' 39'»,

HOMCEOPÂTHIÀ SSFSSP*íH?TO CARDOSO & c *gRÜA MARECHAL FLORIANO, MA mais acre.ditada, com50 annos deProgres.síva existencia.o produetog a r a, ntido cantema marcaAn,j.'jr.}io, queUlnsíraesta pu

blicacão.

; HOHgopttTmã•I, *ííatf»uw 1

g 1W sO f' KancA _tt SUPBA Caí¦3 OARffrtTIAOA u(J ItCiTlHIoaet a_ otrt&isos ?tí PMCUCTM í2 CulOftpocrx r:

j AlMEIOA.u"jcanoososc.-[3jii.in.nr: üflNEiRgj

Distingue-sef a c i lmentede qualqueioutra, com amarca "Umanjo coroan.do um»agui a", erevende . sanas boaspharmacias,drogarias «' estabeleci.

mentos com-merciaes detodo o Brasil

SANAGRYPPE: P«»'inflMn»e Constipações

O 2o programma pugilisticoda temporada popular do ;'

The?!ro Phenix rA empresa J. Corrêa submetterá

hoji; á approvação da Commissão deBox, o programma do seu 2o especta-culo no Theatro Phenix, em cuja lu--ta final apparecem os nomes do nos-so futuroso marujo Manoel Cowwi-ção e do vaJentissimo Virgolino daOliveira tres vezes vencedor de AdãoSantos, um des nossos melhores meiopesados.

Nea» mesmo programma appare^cem na luta semi-final o invicto me-dio portuguez Jaclc Reis e Alexan-dre Deker, o campeão olympico dosmedies, cuja exhibição no ultimo es-pcctaculo, deixou a melhor impressão,ante o superior esfcylo demonstradoa par de uma perfeita technica decombate.

Com mais 3 lutas preliminares quoa commissão examinará, será com-pletado o programma que no oroximosabbado constituirá o 2" da têmpora-da que a conhecida empresa vem dainaugurar no Phenix,

CASA VIEIRA NUNESA PKEFERIDA "DOS SFORTMEN"

Av. Rio Branco, 142

a*nmwmi»M*»iimMmmiiiMmiMa9iBgmmÊUM*usHssmswa&mim

A ""Viação Excelsioi"fará trafegar durante ofunecionamento da "Fei*ra de Amostras", umserviço continuo de au-to-omnibus entre o Lar-go da Lapa e o portãode entrada da exposição.O serviço de omnihusserá mantido entre as 14e 23 horas dos dias úteis,sendo extendido entre

as 12 e meia noite nos domingos e dias feriados.

S. C. BrasilCAMPEONATO INTERNO

Será realizado domingo 17 do cor-rente ás 13 horas o inicio do cam-peonato interno, concorrendo 10teams com os nomes dos Estados.

A commissão ds sports captainse directores das teams disputantes,deverão estai- ás 8112 da noite de 4"feira afim de fazerem o sorteio paraos jogos de domingo 17 do corren-te.

Nesse torneio interno, a dire-ctoria do Brasil tem sido incansávelde modo a que elle seja idêntico aodo anno anterior.

BASKET-BALL

BOTAFOGO x VASCORealizando-se hoje, terça-feira,

dia 12 do 'corrente, o encontrodo basket-ball, entre o BotafogoFootball Club e o Club de RegatasVasco da Gama, o departamento te-clinico do Botafogo F. C. solicita oprompto compareoimento na sóde doclub, hoje, ás 20.00 horas cm pontodos amadores effectivos e reservas do1" c 2" quadros de basket-ball, afimde participarem do referido encon-tro.

,. "~ <^^mKimmaiemismil»imKmiíSmaaw¦nm r. 1.1. A., quando nn pt raoncft tfo varkrn flmtimm

O 1" jogo do campeonatofluminense

Em Potropolia foi disputado domin.go, o primeiro Jogo do campeonatoflumlnonse, entre potroiwlitanou onIctl)»-royun;iu!,

.Venceram catoa, por -1 ;: ,".

Na Liga MetropolitanaCENTRAI, x AMERICA SUH-

— URBANO —Prlmoiros — Contrai — 2x0,SesundoH -- Auierlcii — 4 x 3,

HBAJA x ESPERANÇAPrimeira» -- Empato — 0 « 0.íJt-ljiuidoü ~ liluporanç» —. o :í c-,,

JOEL, eufp mfwmm-o pcrmUtiu u fiorjqiüffltrí «fo vmiw,vomito cfou jrkihxvãv\

m.t*ícP_S s Rio ae Janeiro, 12 - 8 - 19;.l A BATALHA'

Radio Sociedade do Rio deJaneiro

J-HÍU.H- PRAA *— (Oníin 400 niet-OS)

Pro_Tammn de hoje1- horas — Hora Certa — .Tornai

Bo Meio Dia -- Supplemqnto musicalaté 13 horas.

17 horas — Hora Certa — Jornalda Tarde — Supplemento musical.

18 horas -— Informações commer-eiaes especialmente para o interiorU°19Pahoras — Hora Certa. — Supple-mento musical — Discos das casasPaul Christoph. Óptica Inglesa, M-tjneul Santos & Cia, Guitarra de Pra-ta, Casa Carlos Gomes e HenriqueTavares & Cia —• Jornal cia Noite.

20.30 horas — Programma especialde discos Beunswick-dlstribuidores:Assumpcão Sc Cia. Ltda. Avenida RioBranco n. 147.

21 horas —- Radio-Jornal do Gover-no do Estado do Rio (Servigo de ln-formações Officiaes).

21.15 horas — Ephemendes Brasl-teiras do Barão do Rio Branco — N6-ias de sciencia, arte a litteratura.

Musica regional no Stutlio da Ra-Hio Sociedade do Rio de Janeiro, comn concurso da sta. Jecy Barbosa, srs.I. O. Loyola. Henrique Guimarães,(cantores), Antônio Neves e Tlnocol-'ilho (violões) e Narciso Araújo (banliollm). O ur. Tinoco Filho gentil-mente acompanhara ao violão a sta.Tacy Barbosa.

rrtOGItAMMA: — Tinoco Pilho — Noemia —

Valsa — Vioiao pelo autor; II *—Henrique Brito — Nanliã Pequena —Canto. Henrique Guimarães; III —Valentja — Romance sertanejo — Sta.,i',iey Barbosa; IV — Paulo Magalhães

Reminisceneias — 1. G. Loyola;V — Eduardo — Morena — Canto,Henrique Guimarães; VI — TlnocoFilho — Saudades de Ypiábag — So-io de violão pelo autor; VII — Jou-bert de Carvalho — Saudade damna-da — Sta .Tacy Barbosa; VIII — Jou-bert de Carvalho — Dois caminhos

Canto, I. S. Loyola; IX — Igna-«io Guimarães — Embolada — pelouonjunto: I. C. Loyola, Henrique Gul.

marães. Tinoco Pilho (violão). An-tonio Noves (violão) e Marclso Arau-Jo (bandolim).

INTERVAIiT.0X — Ary Kerner — Morena cOr tle

canella — Canto, Sta. Jacy Barbosa;XI — H. Britto —• Minha choça —Canto. Henrique Guimarães; XII —Tlnoco Pilho — Na dinga — Pox-trot

Solo de violão pelo autor; XIII —Ponsio Sobrinho — Anoitecer — Can-to, I. C. Loyola; XIV — Joubert deCarvalho — Um sorriso e um olhar

Sta. Jacy Barbosa; XV — Pran-cisco Alves — Lua nova — Canto.Henriquo Guimarães; XVI — Tupi-nambíl — Cabocla apaixonada — I.C. Loyola; XVII Tinoco Pilho —Gaivotta — Solo do violão pelo au-tor; XVIII — Plinio Britto — Cora-ção de cabocla — Sta. Jacy Barbo-sa; XIX — Tlnoco Pilho — Cabocli-nha — Canto, Henrique Guimarães;XX — Ignacio Guimarães — Maguei-ra — pelo conjunto: I. C. Loyola,Henrique Guimarães, Tinoco Pilho,Antônio Neves e Narciso Araújo.

Radio Club do Brasil(Omiti- clc 411 e .'t.">0 metro- pava <>

dia 18 de u tf tinto dc- ÍO.TO)Das 13 ás 11 horas — Boletim com-

merciai e noticioso para o interiordo paiz — Notas de interesse geral,e programma de discos.

Da.s 1G ás 17 horas — Boletim com-merciai e noticias para o interior dopaiz — Notas de interesse geral ediscos variados nos intervallos.

Das 19 ás 20 horas — Concerto daorchestra do Hotel Avenida — Notas_e interesse geral e discos variadosnos intervallos.

Das 20 ás 20.3 horas — Programmaespecial da Casa "A Radial".

Das 20.30 ás 21 horas — Program-ma de discos variados.

Das 21 ás 21,15 horas — Aula deeducação moral e civica pelo dr. La-Fayette Cortes, director do InstitutoLa-Payette.

Das 21.15 ás 22 horas — Program-ma de musicas ligeiras pela orches-tra do Radio Club do Brasil, sob adirecção do professor Alphons Un-gerer.

Das 22 horas em diante — Pro-gramma de musicas ligeiras do Stu-dio do Radio Club do Brasil.

VP/Mtmi v&flfrs/).

CEu^n^l^ILLE DEU UMA SENSAÇÃO A CADA^LD™ E^°DI0S DE 'BONECAS DE LAMA»,ESSE FILM DE LUXO E EMOÇÃO QUE OODEON ESTRE'ARA', SEGUNDA-FEIRA PRÓXIMA

. "AMOR NUNCAMORRE5*...

Foi procurar a smulherf Cj ie-peilido, esfaqueou-a

| oleiflpo

•íwí-^.-"-^ •.";¦ ' '¦ÜWwM&^^^ty^^MwPik "''''t__i_r_i" __ ' •'•'' :!_^^:ra_____3__'''•''' ' ' üfPP^n ^™ ''¦''-¦<¦ :^MB__'' ¦'-' ¦ A^i'-:'' ¦':': '¦''¦' ™i

A .a,, '

"On with the show", possi-velmente "Toca a musica",maravilha pela porção de es-pectaculos maravilhosos que

iraz !...Um dos grandes motivos, uma das

mais justificadas razões do exlto semprecedentes que. On with the show("Toca a musica", possivelmente),encerra é, sem duvida, a sua varie-dade de espectaculos dentro de umgrande espectaculo. Com rapidezsuecedem-se os números da revistada mais impressionante belleza, comas montagens mais grandiosas e asmais grandiosas visões coloridas etudo isso sob a caricia envolvente damusica mais doce e dos mais dellca-das canções. Nada menos de duzen-tas mulheres bellas enchem os olhosda gente de encantamentos, os maisestranhos, bailando e cantando e umadezena de grandes artistas, po*.- suavez, nos impressionam, pela suaactuação remarcada. Assim é que.On with the show. um dos grandeslançamentos da First National, • nes-ta temnorada, fará desfilar aos nossosolhos Betty Compson. com a sua vi-são maravilhosa; Arthur Lane. coma. sua arte privilegiada; Joe E. Brown.com sua comícidade incomparavel eLuiza Fazenda, Sallv 0'Neill, a_ ge-meas Fairkanks, William Bakwell,Sam Hardy, Lee Moran, Harry Grib-bon, e outros. Sem duvida, nenhu-ma, On with the show virá maravi-lhar o Rio com a belleza do seu es-pectaculo, o seu colorido e a actuaçãoremarcada dos seus artistas.

MARINHA MERCANTE

O SR. NUNES PIRES E OS SEUS EXAGGERadJW ZELOS PELOS COFRES DA ALFÂNDEGAAJUDANTE DO GUARDA-MO'R QUASI ARRoJAS MACHINAS DO "ALTE. ALEXANDRINO", $'BUSCA DE... CONTRABANDO - OUTRAS Nofjf

De ha muito se vem notando, ali hi-torlns clc «mil e um.-, i,„i,os,,

Previsão do efcmpn até ás 18 hora.de lioje:

Tempo, bom, passando a instável.Temperatura, instável.Ventos, variáveis e frescos, por ve-

zes.Máxima •— 27.7.Minirna — 15.8,

Olivia Santos, a victima.._ servente Olivia Santos, de 22 an-

nos. ha cerca de um anno, separou-ae do marido, o estivador TimotheoSantos.

Domingo, entretanto, Olivia foiprocurada pelo esposo. „a casa darua Pinto de Figueiredo n. 16, ondetrabalhava ultimamente.

Attendld.0 á. porta, o estivador pro-j)o_-lhe a volta para o lar.

Sendo repellido, elle ameaçou-a.: ««orno nao obtivesse melhor êxito comfis ameaças, num accesso de raiva,armando-so de uma faca, desferiudois golr^s no peito õa esposa.

Esta ,c.m estado grave, foi interna-da no Hospital do Prompto Soccorro.

Loteria delifi taiiiiis -.IF-Ilífll

15 o|° em PrêmiosAMANHA AMANHA

lô:000¥ por 5S000 — Fracções a J$00üHABn,H-EM-SE

oãas (ivratonas vao parlv,- / Cecil B. Dn Mille sempre enchede sensações os seus fdms. De sensações d todo esse episódiode Bonecas de Lama" que o Odeon estreará segunda-feira,pura mostrar muita elegância, mostrando Kay Johnson...,

"Bonecas de Lama"

CENTRO COSMOPOLITAASSEMBLEW GERAI, ORDINÁRIA

PARA A ELEIÇÃO DA ASSEM-BLE'A DELIBERATIVA

De ordem do consocio presidente,e de conformidade com o art. 50, con.vido a todos os sócios com mais deum anno de effectivldade, no gozodas regalias associativas, imites esem débitos annotados nas respectl-vas matrículas até ao mez anterior,a se reunirem em assembléa geralordinária, a 15 de agosto corrente,paira acclamar a mesa central e asmesas eleitoraes para eleição da As-sembléa Deliberativa, de accordo comos artigos 52, 53, 54 e 55 dos Estatu-tos em vigor, ás 22 horas do dia re-ferido.

Alberto Affons. Bai-cella.es,Secretario Geral.

DOMINGO TRÁGICO !

O assassinio do "pvompti-dão" da delegacia do 22°

districto

___¦_';__&_-. ¦'''¦•¦£¦••¦•___¦ ••'•:¦•" .'£¦ '••'•• .¦%¦'/.' ^__BMMSS^aw^lS^^^^^^^^ê^/ííny'y^^^wy'-''' '¦'¦''•'•-JFmm

Varia» aggressões, em Ni-ctheroy

LUTÀKAM A TIJOLOS*Os luzitanos Joaquim Pinto de Fi-

gueiredo, casado, de 65 annos de ida-de, operário, residente á rua CoronelGuimarães rç, 21, em Nictheroy, eJosé de Abreu, casado, portuguez, de70 annos de idade, residente á ^ne3-ma rua n. 28, desavieram-se numadiscussão que degenerou em lutacorporal, tendo os dois homens de-pois se aggredirem a tljoladas.

FeiTiidp-se^ambos, íoram os doi.turbulentos levados para o posto doServiço de Prompto Soccorro de Ni-ctheroy, onde o facultativo de servi-Çp prestou-lhes • os necessários cura-tivos.Joaquim Pinto Figueiredo apresen-tava ferida contusa na região parle-tal esquerda e José de Abreu, feridacontusa no lábio superior.A policia da 3» circumscripçfio to-mou conhecimento do facto e abriuinquérito a respeito.

FERIU O ANTAGONISTA A NA-VALHA mNo morro da VirgolSa, n0 muni-cipio fluminense de S. Gonçalo, oindivíduo Antônio Lopes da Silvamorador naquelle local, aggrediu anavalha a Gustavo Paulino Fontesbrasileiro, pardo, solteiro, e quetambém ali reside, produzindo-lhoferimento no pulso esquerdo,

Avisada a policia, compareceu ocommissario Heraclito Araújo da 3'cirçumscripção de Nictheroy que ef-fectuou a prisão do aggressor, emflagrante, fazendo-o remover para adelegacia regional de S. Gonçalo.A victima,foi medicado no posto deprompto Soccorro de Nictheroy.CAFÉ' PURO - BOM CÃ_lT~Balas "Recheio'

E ''ÍMBA-rOA" 80*TAMOYO

. (Dynamite),é bem um film de Cecil B. De Mille,porque cada um dos seus detalhesrevela bem um "touch" do directorque se celebrisou com o seu "savoir-faire", em films como "Fruto Prohi-bido", "Amor e Morte", "De Fidalgaa Escrava", "A Cama de Ouro", "ORei clus Reis", etc. Cecil B. De Mil-le, é bem o director estheta, o ho-mem que, dirigindo, mais revela osenso da belleza, da esthesia, Todosos seus films por isso, são repesito-rios de elegâncias e finuras, desde assuas figuras de artistas. Está nessecaso o super-film sonoro Metro-Gold-wyn-Mayer, que o Odeon estreará, se--tinda-feira: "Bonecas de Lama".Um drama social, ineditissimo, • deuma "tessitura" em tudo different.de tudo que o cinema focalisou atéhoje. E vivftlo por gente elegante,como Kay Johnson, Conrad Nagel eJulia Faye. Além desses, a figuraimpressionante de Charles Bickford.Ha em "Bonecas de Lama", num dosseus mais emotivos momentos, umacanção que envolve, delicia, prende:

"How am r to know?" (Como pode-rei saber?). Mas uma de suas maio-res sensações é Kay Johnson.

LAWRENCE TIBBETT, oartista que "Amor de Zinga-ro" vae revelar, que aindanão appareceu, mas que já é

um nome de ouro...

TOSSEBBONCmTE-ASTKfcíÀ

ANGICOCOMPOSTO

VENDE-SE EM TODAS AS PHAR-MACIAS E DROGARIAS

Preparado na Pharmacia BragantlnaURUGUAYANA, 105

4. victima, Ilomero da CunhaPereira

Domingo trágico; o passado! Nadamonos d_ tres casos de tiros, facadasetc.

O de quo nos vamos oecupar, é umdesses quo revoltam os mais calmos:um desordeiro quando commottia de-satinos. respondeu á," voz ele prisUoque lhe era dada pelo soldado em«umprlmento de seu dever, com umtiro, prostrando-o sem vida.

Durante a madrugada de sabbadopara domingo, de vez em quando che-savam á delegacia do 22.° districto,noticias de desordeiros havidos emuma cosa em festas na estrada deManguinhos.

Tantos foram as communIcaç5esque o eommissario so resolveu a agir:•-hamou o "promptldfio", soldado nu-¦nero 49, da 1." companhia, do S.° ba-talh&o da Policia Militar, de nomeHomero da Cunha Pereira, mandan-«ío-o syndlcar a respeito e tomar asprovidencias necossarlas.

Homero ao chegar ao local, perce-bondo que o maior desordeiro era oportuguez Alberto Corr6o, calxeirodo botequim da Avenida dos Demo-cratleos n. 6. approximou-se-lhe,

«ando-lhe ordem de prlsíto.Wsto. Corre.a, enraivecido, sacou«Jo uma pistola, dosf.chii.mrn a quei-ma-roupa um tiro no soldado.Ferido de morte, no miporcillo 'di-volto, eom o cranoo varado, Homerocalilu para nao mais ne levantar.

CorrPa, aproveitando-se da confu-«ao. tentou fugir, sondo alcançado noentanto, preso e conduzido a delega-*ila do 22.» (ílHtrloto, ondn íoi autua-«o em flagrante,O corpo do Infollz solílndo fnl re-mnttlflo para o necrotério do Ilospl-Uai da Policia Mllltnr, sondo mnln

rnrdn enviado ao do Instituto MedicoLogal, mille fnl noarnpBlado,

/ victima di>lxa viuva, a ri. TCHnnSerafim Moreira, eom e-uem moravaA rua rtotafoffn n. 72, nn Ktieniiln-¦ln, a mu flllm d" nomo Ofnmr, dc '«nnni rt> Müi*-,

Tentativa de assassinio emNictheroy -- A victima fal-

leceu no H. P. S.Conforme noticiamos o individuo

Adamastor Santos, peixeiro, moradora rua Dr. Octavio Carneiro sin, emNictheroy, alvejou a tiros de revol-ver o calceteiro Marcellno AugustoCardoso, morador á estrada do Vira-douro, na mesma cidade, ferindo-ono ventre.

O infeliz foi transportado logo pa-ra o Posto tíe Prompto Soccorro,sendo operado pelo dr. Mario Par-dal, vindo a fallecer horas depois.O cadáver foi removido com guiada policia para o necrotério do Ma-ruhy.Adamastor, preso em flagrante,

foi auitoado pelo delegado da segun-da ciraims-ripção da vislnha capitale removido, ..ontem, para a Casa deDetenção.

O homem máo sobre ser fala-do em -.espanhol tem a mon-tagem de ter, ainda, a lingua-

gem do coração: o amor...Approxima-se o dia da "premiére",

tão ansiosamente esperada, de O ho-mem má., a impressionante piodu-cção First National, toda falada emcastelhano, que vem para os olhosdo nosso publico numa aureola deglorias. E é bem interessante fri-zarmos que nesse film de alta emo-ção, entrechocam-se as mais fortespaixões humanas, os mais mesquinhosinteresses e os sentimentos mais no.bres, nessa luta que é, afinal, a razãode ser da própria vida. Antônio Mo-reno o galã querido e apreciado portodos marca em O homem máo umadas performances mais notáveis dacinematographia, vivendo com realis-mo e sinceridade o difficil papel quelhe coube na grandiosa producção.O mesmo successo igual, Rosita Bal-lesteros, a "estrella" do film vemfazer, pelos primores da sua arte pri-vilegiada e pela sua belleza pertur-badora. De facto, raramente temapparecido ante a "comera" figurade mulher tão esbelta, rosto tão for-moso e corpo tão seduetor, ,como ocorpo , o .rosto e a figura adoráveldessa deliciosa que derrama o seu es-tranho e perfumado "salero" sobreo film todo, tocando-o dos mágicosencantos e da suggesbão que delia ir-radiam, é bem certo que O homemmáo agradará, constituindo, mesmoum dos fortes espectaculos que já nosfoi dado assistir.

Lawrence 'fibbeit

Lawrence Tibbett, o barytono glo-rioso do glorioso palco da Metropo-litan Opera... O artista que a Me-tro-Goldwyn-Mayer", ganhou para oseu lnegualavel elenco, marcando amais forte e impressionante conquis-ta do cinema falado... Elle aindanão nos foi mostrado por "Amor deZingaro", mas já é, para o nosso pu-blico, um nome de ouro, porque onosso publico, já ouviu a sua voz,através dos discos Victor, e já sabe,pelo commentario da Imprensa ou dequem já o viu e ouviu, na America,que se trata de uma personalidade ex-cepcional. "Amor de Zingaro", terásua estréa no Palácio Theatro aindaeste mez. Stan Laurel e Oliver Har-dy estão no film.

As "mordedoras" da Broad-way o "film" - deslumbra-mento da First que vem ahi

com um cortejo de ma-ravilhas !...

"Gold Diggers of Broadway", quetalvez venha a ter em portuguez otitulo de "Mordedoras da Broadway"é um espectaculo grandioso que en-canta e arrebata não só pela impo-nencia audaciosa das suas montagense pela riqueza das suas visões ma-ravllhosas como pelos conjuntos for-midaveis de mulheres que actuam naadmirável produção Warner Bros, quea "Fii.t National" vae lançar embreve. De facto, raramente se viu.reunidas, num mesmo 'Vfilm", tantasmulheres bonitas e perturbadoras talsuecede em "Mordedoras da Broad-way", a grandiosa e sumptuaria pel-licula toda colorida que será entre-gue aos carinhos do nosso publico,muito brevemente. E sobre taes mo-tivos de êxito essa pellicula maravi-lhosa traz no seu deslumbramentoos mais famosos e consagrados no-mes de Hollywood e da Broadway!..."Applausos", segunda-feira,

no São JoséFalando de "Applausos", esse su-

per drama que a Paramount vaeapresentar na próxima segunda-feira,no theatro Sáo José, não se pode di-zer ao publico que va vel-o, que váouvil-o ou que vá admlral-o apenas;é preciso aconselhar aos fans quevão fazer as tres coisas a um só tem-po. Porque "Applausos", embora pa-reça difficil, é um film para ser visto,ouvido e sentido na mais absolutaaccepção dos verbos.

E. assim, como Isso, tudo o maisé belleza, em "Applausos". Belleza,no entrecho, belleza na acção, belle-za nos artistas, em frente dos quaesapparecem Helen Morgan e JeanPeers.

polo cães do porto om fora, as incon-gruenclas proflssionacs do sr. NunesPires. S. S., no assumpto, tem atécommettldo destas proezas: — ajun-tar, de pobres e humildes tripulan-tes — em navios estrangeiros e na-olonaes — pares do meias, camisetas,sabonetes, etc. etc, e, como GRAN-DE CONTRABANDO APPREHENDI-DO PELO SR. NUNES PIRES", levarpara a Guarda-Moria. E nós que.nessas coisas, mais que como phúcas,podemos falar como regularmente co-nhecodores dos assumptos em que seemprega o zeloso e honrado ajudan-te, temqs eommentado, verberando-ostodos aquelles actos taes, de S. S.,chegados ao nosso conhecimento.

E continuaremos a assim proce-dendo.

Nada tivemos, nada temos com osesforços do sr. Nunes Pires, para serecommendar. no cargo, no governoque se inaugurará no proximo dia 15de novembro.

Nada.No caso, o mais que poderá inte-

ressar-nos. é a pessoa que substituiráo ajudante em questão, no futuro go-verno da Republica, no colonial casa-rSo do cáes dos Mineiros.

Isso. no mais...NO "ALMIRANTE AliEXANDIUlíO»Ante-hontem, depois da chegada, a

esta capital, do "Almirante Alexan-drlno". do Lloyd, o sr. Nunes Pires,oom tripulantes humildes do navio ecom pobres passageiros do 3." cias-se, eommettera, em cumprimento dosseus deveres profisslonaes, verdadei--ros exageros. Assim ,é que S. S.mandou abrir, violentamente, malasdessa gente, quebrando algumas até,

para apprehender contrabando"...Contrabando que o sr. Nunes naoapprehendera. porque o mesmo mioexistira. Prejudicou, e muito, aquellapobre e indefesa gente, deixando-aem desespero e pranto. Continuandono seu louvado zelo aos cofres da Al-fandega. o sr. Nunes Pires poz, emtrajes de Adilo, um certo tripulante«Io navio, porque contra este, haviadenuncias".

Emfim. pelo "Almirante Alexandri-UO sob a irritação de todos queassistiram e souberam da attitude dohonrado e zeloso funecionario alfan-degario. o sr. Pires continuou a fa-zer... a fazer... appreens3es degrandes... contrabandos.

Que bom, que activo auxiliar vaeter o sr. Júlio Prestes no seu gover-no. vem se recommendando esplendi-<Iamonte.O augmento da receita da Alfan-aega será, mesmo. um... factoDo "Almirante Alexandrino", qunsiarromba at(- a chaminé..

iiíVEiLí!!? WAWnO CM DELLRSSE LEMBRA. EM PARTE. DA MA-__SÍ_ÍHA MRNCA1VTE "O PAIZAGORA. E' O Sil. GRACCHO dVE

O PAZ-„? .!>• 9íraccho Cardoso, deputadopor Srfrgipe, deixou, hontem, sobre amesa da Câmara, o seguinte proje-

i0» Co,nsrresso Nac'°nal decreta:*"' -í,-° ~ F'ca concedida á Em--«tS*,-P1iIvlal_a.e Navegação á Va-

sus depc-ili-ni-i-s illKliinfvK a'centrnl e verá como (cinmi ,„V''_[

Porque, clln mcxnin, ,-, ,||r™. li-Ombt-nr-se-61te os factosmn.s enorme.., .....,,,litilmenti-, crlinliiissnnii-„j,.* '"'c '"• WÈ<ln comim-liln perdem iH-.i. '''"'"'¦

«-*i... a.ss,;,,,,,;;;;:;*..^OS vei-Kii-nsl,..,. ,,,,,'„'" ">,•mes, am,,-,,,,,',., 'e„/<>»«, M...I ' (HIP I. !:'-?¦»

-emnmilmviitc. iiii'„w,lm,„,,, "'"li,Tenha i-ssa a(tli,„,,. Clc.

Lloy.1. Mas - cr.-,,,, "c^^íF

que lhe ramos ill-.-r — ,„-,„ .?'''•'iidar, comi» sempre ai-inn,.,,,, "'«'Isem excluir <-<>m a it.-r>,.-,, ,,,"',',"".taes INSPECTOIlES Dl; nv,!"'AGENCIAS. ETC. „„, *,'.,' »-„,dn "metrópole", jft ,„-,„ ,-jí° ""Mmimados ou "comprniln«'> , '"*' Dpor entre estranhos i.-rr;,s "n,,. ' ¦¦¦•'tes "povos", com fai-lli,i„,|', "">•,.','«nnm "camai-nilns" il„s ,,t\Jf '"''(Sjij

Oh! essns njçi-iK-Ins... i,s ...:¦;. 'J-MA noite, nas docas. „ ,,„,„,'

',, *.nos e ternas «le cstlvailurc» '"'¦

Ali. as emhnron.&e- ,„„, ,.„.„seus movimentos nn haliin — ,i * Ivolta para bordos, t-ic, ,.,,. "' (líEmfim, otrns .'...,... „,,o assumpto. • "'«SíIco.slliis n,asEssas agencias, comi,

,s 11,1..Os dinheiros <Io Iilnvil

Iocks, com os seus mfsierlns™' *h"'"'

minosnmente Bastos ao. ^í'.1 'f,,n|'lcofres. "^PtcüTnl

Direccllo do casa! Aatravessa, pede. exige

¦ WeuiJ ;«ctlvldnrtc vigorosa, -.Cunn"^'ciosa, intranslgcnfc „,,.,,

"'"''"¦sem demora; c jií c JA!Olhe ns massas o iiium.rltlmos dcscmlmrcnitos, ,,„

dos nu,titulo dc economia"nsslm desbaratadas nessnpoderiam agora, esfar sngunetar.se a honlu, eis— bntciido ferragem,dizer — conservnnilo orinl fiiictunnte.

Amanhfi. nnot-unrcinos ntflcn :'<s officinns em Moe»trnndo, embora, cni

navios, i.l" «""ímin,

nwnolii,s,',','iii,ln pnrí

•'IflIllM,'Pintando, nj"o iniiii.

••'ap qm"*. mm,

o "porque"" essas mesmas of(iP|n„'como nqiiellns agencias ,„SSfl „,,,que nfrrnntn n compnnliin, síin plluneste Instante. in„ e! r„ ,. ''nma gneln criminosa dos ülnlXdo Lloj-ii! _ C.IPTAIV """"'''Ml

ESFAQUEOU A AMANTEIMPELLIDO PELO

-•.•!--de Ara?a-J«'. a subvenção de«250 por milha navegada atéxlm0 <Je 100:000í000 o ma.transporte de passageiros e cargaentre a capital do Estado e os muni-clpios no norte, atê o Rlachuelo, ob-

Elecfro-Ball51 — SUA visoo-nn

DO 810 BRANDO -. SS3Snpolg»iitw twOM(-i

WtfBÜint -M-Saa etaMint»-tnphleu

Senfra M £ZiBOTKO->A-__iBI — A0Á 7.800KDE

DO KIO BBAXO0 -* *1

UM MUNDO DE GARGALHADAS SYNCHRONIZA-DO NUM FILM EM QUE BUSTER KEATON E MUI-TA GENTE BOA FALAM HESPANHOL: "JE'CA EMHOLLYWOOD", QUE O PALÁCIO ESTREARA', DIA

— 18 —

•'.,-'>"."i..v:..l5,'i-jii3ii*IBi

PARTURINAde Coelho Barbosa

Precioso auxiliar do Parto

O Thesouro francez augmen-tou as suas reservas

PARIS, 11 (A. B.) — Com as ul-timas chegadas de ouro em barra,provindo de Nova York, o ThesouroFrancez augmontou as suas reservaspara 46.061.000 francos, sendo hoje anação íranceza a segunda em rlque-za publica. Cabe o primeiro logaraos Estados Unidos.

A opulencla da Franca num mo-mento de tüo grande depressão ge-ral 6 ainda perfeitamente demons-trada pelo facto de haver o Tliesou-ro, neiilcs últimos mezes, resgatadono estraiigolro, o valor de novecen-tos milhões de francos do titulouírnnccz,'-, cujo vencimento catavamarcado para 1041),

Theatro São JoséEmpresa Paschoal Segreto

HOJE — NO TALCO - Sessõesde 4 horas e 8.45.

i*cia Companhia de saine-T£S, êxito dc riso com a peça:

O Leão está preso !...Êxito de Manoel Ourües, Dul-

clna dc Moraes, Chaves Filho,Conchita dc Moraes.

NA TE*LA — Em "matiiicV'"soircé":

NANCY CARROLIi, na ihoiIu-cção sonora:

QUERIDINHANo mesmo programma: ,

BRASILEIROS XYUGO-SLAVOS

Completo c dclalhadci film tiogrande "match".

SEGUNDA-FEIRA - NO PAL-CO — Apresentação do salncle co.mico da ANDKi: BOLANDO:EMPRESTA-ME TEU MARIDO...para a estréa das brilhante- nel ri-zes ISMENfA DOS SANTOS eAIMAMA CAPITAM.

'¦ ''_______!_l__R_@___B___________Kf: ^¦í^SB n___$\<^^_i____________[ Bv^_______: fll ____&'' ¦ ¦¦.

__B___B ___i_____B^fl_y_____r^_WÍ_K_fM___^

H_____A'<:'wlpS _Bri_í Dw^'___l"::

___-_^_^___H___^____^^_«S__-__K • ü-tf ¦• Jj-"' ^H _________Btf _^H___;^: T \/\l *mS8.

Wm ___HS_1e rV^_> ¦ I > < W ':*

eBtistcr Kealon "enche" "Jeca de Hollywood'' e encherá o Pala-cio-Theatro, dia 18, com essa grande comedia em hespanhol,

da Metro-Gol dwyn-Maycr

E' bem um mundo de gargalhadas Lee, John Miljan etc. Dizer quetjue se synchrofti_ou num film desti-¦nado a constituir a maior das ul-timas grandes manifestações do ei-nema engraçado. Intitula-se "Jecade Hollywood", Já todo o Rio de Ja-neiro o sabe. E é falado em hespa-nhol, e, naturalmente por seus in-terpretes, ciue não são outros que es-tas figuras: Buster Keaton, RaquelTorres, Don Alvarado, etc. — além,dn mostrar o film, em aspectos inte-rossantlssímos, desenrolados nos bas-tldorrs elew estiicllo.1 da Mclro-Oold-wyn-Mayci', figuras como Cocll D, Do

Buster Keaton, enche todos os mo-mentos de "Jeca de Hollywood", se-jam esses momentos de bailados comode "gags" de que seja a sua facesempre carrancuda a maior expres-são — é dizer que "Jeca de Holly-wood", será, um exlto excepcional,'porque Buster Keaton, sabe-o bem onosso publico, é um cômico de perso-nalldade formidável. Dia 18, segun-da-felra próxima, o Palácio Theatro,da Companhia Brasil Clnematoirra-plilca, começará a receber toda agente quo esta, a estas horas, ansiosapor ouvir Busto!' Koaton, "hoblar"

servaflos os termos ão contracto exis-tento entre o Estado de Sergipe e areferida Empresa, de 28 de janeiro docorrente anno, ficando o governo au-tomado a abrir os necessários credl-tos.Art. 2.o — Revogam-se as dispo-slsoes em contrario."

SOCIEDADE T7NTÜO DOS FO-GtriSTAS

Está marcada na sede dessa União,para amanha, quarta-feira 13 doCu0,«rent6' a 2-* convocação dá assem-blea g-eral extraordinária, na qualserá discutida a sepruinte ordem dodia: — leitura da acta da sessão an-terior e acclamacao dos tres membrospara examinarei- as contas do mezde Julho proximo passado.

NAVIOS NO POTITO — ENTOA.DAS E SAÍDAS

"Pará", do Lloyd, procedente âosul, entrou, encostando nas docas, iiPraça Servulo Dourado."Una", procedente do norte en-trou, encostando, nas docas do Lloyda Praça Servulo Dourado."Araraquara", do Lloyd Nacionaldo armazém 11 do cães. sae hoje, ás15 noras, para o sul.— "Maranguape", „0 Llord, ãonorte, entrará hoje, encostando aocães.-.—. "Aspirante Nascimento", doijioyd, procedente do sul. entrou èn-costando nas docas, á Praça ServuloJJourodo.

—. "Olulio Cesare", Italiano, proce-dente de Gênova, entrará hoje pelamanha encostando entre tos arma-zens 18 e 18 do cáes.„_~k"WerraB- ^"em&o, procetlente-no^Vro2a' e"trarâ h°Je Pela manha,encostando entre 0s armazéns 16 e 18ao caes.-n~D."^Vlla .Star; '"ETlez. procedentee-co^n^6"4?1,4 ho3e' pe,a «"»>»¦*¦«1 do eáes.

6ntre °S armazena 16 e

fl«77 "Soní? R(>sso". Italiano, proce-

«í--- ° rílÍn' entr«rÃ- bojie pela«-_ ii ení!0stilnflo entre os arma-zens 16 e 10 do eáes.-077_"rruí,ttemberK"' alemão, proce-?_--„ »-tPrata- entrara no1e ««*•cáes. °S nrma,!en3 lfi e 18 do

-»7T "Çap Arcona". allemao proce-

nín,mJ, hÃ' encostando entre os ar-mazenn 16 e 18 do cáes.do~"prnílnârld."' a'l0InflO- Procedenteao Prata, entrará amanha pela ma-16 a 1S"0fl0Stn?tln entre os *™™™ío e iti rio cáes.

rsh?6 ••Wo^v"*"os arma-tele^u^. ZÁt^Tir

CIUMI I„,..,... H

Paulina Santos, oinfeliz

Ha alguns annos viviam marlUfimente, a domestica Paulino. Sant"!brasileira, de 23 annos, arrumadelri Pdo Maravilhoso Hotel, e Jo.-ó Irer.:residindo ambos, -um barracão d)Morro do Kerozcne,

Ultimamente, o homem .-tuneçou »ter ciúmes da amante, provocandascenas. quasi que diárias, em que sInfeliz Pajilina, espancaria. íupporta-va resignada as agruras rn !>arkaro •amor de José."NBo ha males quo níio tenham Ifim . e assim pensando a desvento. Irada domestica resolveu abandonar»Iamante, que tantos dissabores lti Icausava, empreganclo-se na casa ,h Irua Itapiru' n. 168.

O perverso, não concordou, pnréra, Icom a resolução da amasia. domlngí, Ifoi procural-a nn ompreno,Paulina. no emtanto, temerosa di mnão qulz attend,e]-o o que fez aíl. IJosé. sacando ontão de uma

'faca, Idesferiu-lho violento golpe no th> Erax.

A victima caiu ao ehín, banhada §em sangue, emquanto o criminoso ü (ievadla.Os gemidos da esfaquedn chamarai»a attenção de varias peüsnas nrm-i.denc(ando-se, então, para a vinia <".

uma ambulância da Assiíte-i-la qu)transportou Pnullna no rosto CfS-trai.Dali, apflg os curativos urirentes !

internada no Hospital do PromptoSoccorro,

Seu estado, hontem í noite, er_ ¦llsongeiro.

QUANDO CONVERSAVACOM A NAMORADA, FOI

FERIDO A TIROS

do cô^i IR li,

NOSSO SEXTANTEPertIo*m.nO- „ valdnde qne é en.

bem e b™m~M com^. e.KWn co1'"""'

f«nde-a. E é TelI»Tánt^ COm pro-

os WtoíS•:* ° Woy<- Conheeem-nn

A* afíenclns da ~õomnn.ii.5„

Ho. d. dnn. «_;i_?"."<_t.?m'. P"« o

Mille, Frod Nlblo, William Halnns, eoatclhano, Idioma multo parecido noma»Ha Page, Lionol 13nrrymorc, Owon Io portuguez, alím do tudo...

«¦¦«In- trlnlZonln*^™*™"*: »»?"cnsn. A«n_ii__ "'. no" «"¦n.troN dn

*wç_re«in.cnsn. Aqnellnn. "_oniJ0_

wnn ,„,. .-«*lo e nmnr _„.« B ."nR ,nIh» ,,p«"«n. de nm ií5« °" _,n<eM««"« <'nPor 'lM,

mwmo LS *• ??*** lnfln'

Agostinho Gomes, a victima \

O rapaz conversava animadanwijfjcom uma joven, cerenrio dn familia o»mesma, em fronto da casa n. 3 frua Policia, nos subúrbios, W^fdois tiros ecoaram e uma bala o a'"tingiu.

Agostinho Gomes portuguez, cie ¦'annos do idade, solteiro, empresa*'no commercio e morador 4 rua Cupef"tino n. 03, foi a victima,

Uma das balas ficou encravada fparedo e a outra atttnglu a perna MAgostinho.

A victima foi medicada no posto.»»Assistencia do Moyor e. em segui»»;internada no Hospital de PronipwSoccorro.

A respeito foi instaurado inquéritopolicial. ,

LOTESÃ" 1:500$OÕÕTÉMOLARIA

Vende.se na Villa Oasoatlnha, effl Iprestações de 25S000, sem Juros, sen ¦entrada inicial, construcção Bwtendo todos os domnifro:-;, um a"1*movei na estação oara n conducç*»0gratuita dos compradores. - ^ptorio, Rua 13 de Maio. n, M, s"1^-

Na Profeitura Municipal sr-rrlo l»rgos, hojo, as sogulntes follinm

Adíliclu» om disponibillflado dm "''trus M a •/,; moz do nhrlli rwliuloH do Oln-iiN Publicas dn A n h '"uvnnfcH dn ohcnla hoiii pri'ilin« de !|1"'Riicl (mon ,1,. jipilio): "llnpi'1"»" '"Adjuntoti d,i 2.» cliiiiim dn A a •'•

â BATALHA Bio 'de MM, 12 - 8 - 1936 Pagina

vicfopía brilhante degníç-hentem, sqbre Qsyygo-slavQS,nos a deveríamos ferob-fido se tivesse havido critério, em Montevidéu, em disputa do campeonato do mundoA segunda exhibição dos |

yugoslavos, será na próxima jquinta-feira, á noite, contra o |

team do Vasco da Gama,campeão carioca

Attondeudo ao." estado de fa-

dign demonstrado pelos jogado-res yugó-siavos, os quaes tive-ram

' do despender imprevistas

energias, no .ÍPfiÇ do ante-hon-tom com os brasileiros, somciitena próxima quinta fèirà, á noite;será realizada a segunda oxluln-cão dos yiigo-slnvos.

0S ilhistres rouresentontes daesquadra ouropéa desejam tirara diffóronça.' dos 4x1 eiil cima doVasco da Gania'.

A. respeito, conversamos com oRaul Campos c esto não es-

eundeu a confiança que tom noseu glorioso team.

— 1.i" verdade, dissie- o sr.Campos, que os homens jogarãoeom o Vasco em melhores

' cir-enmstancias; Já estarão maisdescansados, conhecerão melhor

0 terreno o vão "soçcos" em ci-ma. da gente...

Mas a Cruz dc Malta, só.quema tora é o Vasco...

.v.S','.

LIVRARIA ALVESUnos ..-oúogiaes « acadêmico* —

Ru*. do Ouvidor, I6ti. - Rio deJaneiro. - S. Paulo: H. LiberoBadMÓ. 129 - Bello Horizonte:

Rua Bahia, n. 1003.

ihiiiiriiciiiÀ terceira vido-ria do team de"Los Carançhos"O 'cam argentino "los Carançhos"

disputou ante-hontem, no magníficocampo do Gávea Gòlf, o sou terceiroe ultimo jogo nesta capital, eníren-tando uma selecçãò carioca.

Foi brilhante esse encerramento,por isso aue registou a melhor par-tida da temporada.

Na verdade, enfrentando umaequipe dc elementos do Gávea, bemorganizada e que demonstrou melhortechnica que os dois primeiros ad-\ ursa rios dc "Los Carançhos", _ osguapos argentinos viram-se obriga-dos a um esforço maior, mais concisae mais harmônico, para obter umformoso triumpho, por 8x2.

A reunião teve um cunho altamen-te elegante, sendo numerosa a assis-tencia, que nffluiu ao pitoresco cam-lio do Gávea.

O match foi arbitrado pelo capitãoWake, alinhàndo-sé os dois bandosasstm formados:

CARIOCAS — Herberfc — Prey-eman — Fraser e A. Santos.

CARANÇHOS — Blaquier — Avel-laueda — Rumou e Santa Marina.

Foram jogados seis "chukhers",iriumphando os argentinos por 8x2.

Os pontos do vencedor foram feitospor Avellaheda 2, Ramon

'4, SantaMarina e Blaquier.

Os vencidos foram feitos por Her-bert e Fraser.

gSSS: ÍSiiSíSí :-v-:-:.:-:-:.W.v::^x;:v:-x:-:

CARVALHO LEITE e NILO, dois botafoguenses que to-irraram parte no jogo de ante-hontem

Tosse ?V'stá rouco? Dóc a gar.santa? Quer ficar bomsem tomar Xarope ?

USE |

| AX Q l|

AVISO AO PUBLICOCom autorização da Prefeitura e »

partir de terça-feira, 12 do corrente,

os bondes da linüa "Águas Férreas"

serão alternados nas horas de maiormovimento, com outros tendo o dis-tico "LARANJEIRAS", que farto

ponto terminal na nova circular si-

tuada próximo á nia Cardoso Ju-nior.

Cia. F. C. do Jardim Botânicor-TTr

Tovneio dos terceirosO Silo Christovão derrotou,

hontem, o team do Andarahy, por6x2 tomando-se vencedorrie B.

arpaante-

aa se-

2*Vv;-'::-:-r-;.::-:::S'í::^

Foi eleita a nova directoria doS. C. Aracaty

Realiqoou-se a 7 do corrente, a as-sembléa, geral do S. "C. Aracaty; (jueunanimemente elegeu a seguinte di-fectoria:'

Presidente — Nelson Brasil Gomes:Vice-presidente—Secundino Gavinho;Torres; primeiro secretario — Anto-nio Leopoldlhó'da Conceição; segundosecretario — Custodio Guimarães;primeiro thesoúreiro'"'— Bernàrdlnó.

de' Souza; segundo thesoúreiro —Darcy Freire; predurador —' MarioMacedo dá Silva; director sportivo —Nelson de Andrdací vice-director —Argemiro dos Santos; commissão fis-cal — Antônio R. Saraiva, ManoelOliveira Júnior é Horacio Marques;cóftimissão de syndicancia —•' DiemárFerreira. Francisco do Souza e Luizdà S". Rocha.

fpRlNÕlVBN^BMrSE

lotas* d/ç terreno, naAvenida Amaro Cfcvalç»ntt, eà-quina da rua Borges Montem..

Estação do Engenho de Dentro. A'•vista'ou ti prazo. Vêr e tratar no lo-cal.

A Confederação dará licen-ça, ao Botafogo para jogarcom os norte-americanos ?

A Associação Metropolitanacom data de 9 do corrente; tran-sacto, enviou á C. B. D. o pe-dído' do seu filiado, Botafogo F.C. para que a commissão techni-ca da nossa entidade inaxi.ua es-calasse o scratc'.. brasileiro paraenfrentar, a 17. do corrente, nocampo do Fluminense, o quadronorte-americano quo ;jâ se' estáfartando de apanhar em' São Pau-lOj de simples tqanis desfalca-dos.'Não

podemos acreditar que aConfederação possa deferir o po-dido da Amea, visto como o qua-dro norte-ainericano, transgre-dindo o regimento internacional,jogou contra clubs pertencentesáuma filiada suspensa das suasprerogativas sportivas entre asquaes essa, do realizar partidastom teams estrangeiros.

Leviathan e Therezina foram os ganhado-res dos clássicos nas corridas do Jockey-Qlufc). Destacou-se o primeiro que se achaaos cuidados de Ernani de Freitas

kliUIllllIlih

111

Felizmente', apesar da impru-dencia dos organizadores do qua-dro brasileiro para o encontro in-ternacional de ante-hontem, osyugoslavos foram derrotados pelacontagem significativa de*'* x 1.

Salvou-o de um fracasso prova-vel, principalmente, a actuaçãomagnífica do jòven ceiitro-atacan-te. Carlos Lçile.

Ficou, mais uma vez, evidnn-ciado o erro imperdoável, e irre-paravcl cometiido, em. Montevidéo,que nos custou a eliminação domaior certame do football univer-sal.'

Dizemos Oem, irreparável por-que, como já'accenluámos, essa vi-ctoria de iirite-honlcm, por muitomerecida, notável, significativa ebrilhante que tenha sido, como re-ahneiile o foi, não pôde, infeliz-mente, valer como uma reparaçãoao golpe soffrido, no Campeonato,do mundo, pelo football brasileiro.

Começa por ter-lhe sido hrado.,preliminar ? absolutamente, aojogo, o caracter de révanehe, pois.não só nós, como os vuQOslavos,apresentamos teams different.esdos que jogaram lá, em Montevi-déo.

Depois, a partida não teve u di-rigil-a as mesmas regras que pre-sidiram o campeonato mundial.

Não faltaram as taes substitui-ções e á innovação c(e se começarum jogo em

'dih claro e acabar-se

noite fechada, d luz dos reflecto-res.

Em todo caso, foi. um consolopar/i muita gente.'

Para nós. que somos mms exi-gentes, serviu, apenas,' para alie-nuar. a espeçlativa de um jogo in-ternacional, em que' possamos daruma demonstração exacta da nossaefficiencia ú. organização sportivaque não podemos off.er.ecer na op-pórtvniddde' que se nos deparouem Montevidéo.

J. 1LDEFONSO

"J1JOCKEY

0 resultado da .ia corrida de hootemCLUB

fl bôa impressão causada. Outras notas

Baile de anniversarío no Bo-tafogo F. Ç.

Na noite de hoje dia 12, os salõesdo Botafogo F. C.; abrir-se-hao maisumav vez para nelles acolher a finaflor de nossa sociedade.

Completando 2& atinos de existen-cia, a directoria do club em comme-moracão desse dia, otferecerá ao seuluzidb "quadro social, um magníficobaile o qual' terá inicio ás 22 horasprolòngarido-sie até as 3 horas damanha de quarta-feira, abillhantan-dò as dansas duas excellentes orches-trás, as dos maestros Souza e Simqri,uma em qada um dos amplos salões.

Deslumbratite ornamentação inter-na' e feérica illumlnação' externa te-:rá o palácio colonial da avenidaWenceslaü,'Braz.'ümoptlmo serviço de buffet seráorganizado pe?a confeitaria Colomboe, caso peímlttâ o tempoj será o mes-mo convenientemente preparado noterraço dó 3' pavimento da sede so-ciai, alem de mesas reservadas.

Da thésóúraflà dò, club pedem-nosavisar, "aos' sfs.' sócios que ó' ingressoçeíá' feiío piéidia^te' a "apresentação'dá "carteira "de identidade 'social e do'recibo relativo aó" mez de acosto flu-éhte,"poxjéndo fáze,r-se acompanharde senhoras 'de suas * familias, nostermos dos estatutos do club e cujoshQrhes cónsteiu"'da;" respectiva car.tei-rá."" •, -•'•.• -"

A directoria fará sortear nessa noi-te,' valiosas' pr.eridas•., *"''""'O

traio'áefà de rigor, é. não haveráconvir1*** ¦ •

RWAlKU

FERNANDO. uma das maifi destacadas fipnras do auadrovicto nono

**••— n ¦rt,r*nt-ftlt--'y\ y. L*i&ri*w$. rttn^h^''#*>'rtifrt* **!'!

TnEÜHO """'"'1T ¦ T ji ^Sí ~ V. S T ¦ ™'

1980

IMPREZA H. CAIROCpMP^IJII|A FflANC^ZA DE COMEDIA DE ~

VICTOR FRAPíCEN, D(A "CqMEDJE ÇRÃNÇÁlSE"

Na Secretaria da Empreza (lado da Av. RipBranco)

ABRE:SE ÇipJE AASSIGN4TIIRA TARA 10 ESPECTACULOS

PREÇOS:FRIZAS E CAMAROTES DE 1- liMOJOÜOSW^S?FIWa! ¦••¦¦•-¦ 500ÇUU0^TRONAS .' 24ÜSÜ0UBALCÕES A ç lã0$flÜUBALCÕES — OUTRAS FILAS 130$OIIOO pagamento é üeitp no ac(o da inscrlpção. Os Srs. Asslgna^tcs datcnipòrada SPINELLTí, tôm Ipreíérencia para seus lOgare». devendo rc-tiral-os até o dia 16 de Jutlio, ás' 17 l^or^s. A> inscripções dos no-vqs assjgnantcs para ps logares vagos deverão ser feitos na Sc-arcaria do Thça^o, apeco rtlaniclií^CarvaUio, diis U ás 1(1 horas.

ESTRE'A EM 29 DE AGQSTO DE 193QSecretaria da Empreza: TH. MUNICIPAL, lado da AV. RIO

BRANCO, das 11 ás 17 horas.

O Jockey Club realizou, ante-hon-tem, a sua corrida.

Revestiu-se de muito interesse. Eraesperado. Üm programma, com umacentena de inscripções, e com deser-ções muito significativas, em numero,cumprido, como foi, só inerece louvo-res.

Notava-se muito enthusiasmo paraa 17" corrida do Jockey. O que foicorrespondido, aliás,' com vantagem."A César o que é de César". Banala citação, mas justa no que diz res-peito ao que se desenrolou na corridado Jockey.'

Therezina ganhou o clássico "Dia-na" e como í'maior de espadas",Ukrania ali se achava, companheira,Como é, de box, da invicta, nas pistasdo magestoso. ¦ '¦¦ •"

E como optimo descendente de Azdi3 Espadas, Leviathan não deu contados seus competidores, no clássico"Antônio Prado", entre elles, Araca-ju', um Le Roi modesto, e Verdun,um dos medíocres filhos de Thermo-gene, que se deram á originalidadede. empatar, na conquista do segundeposto.

Como nota merecedora de registo,D. João derrotou, nitidamente, a Ra-muntcho, numa prova, em distancia,muito interessante;

O cavallo francez está afugentandoinimigos.

Seu triumpho causou optima im-pressão.

José Lourenço ê um mestre. Diri-gente do maior stud brasileiro, sem-pre se apresenta "tal qual é": mo-desto mas "maestro" na profissão.

UM GAÜCHO PERFEITOO sr. Marcelino Macedo andou

muito bem, com muita sorte e commuita proficiência. Os estridentessilvos da sirene não lhe tocaram os

nervos. Antes assim, para o bem ge-ral e felicidade... do publico.Sobre o ultimo pareô correram ver-

soes varias. Sem fundamento, acre-ditamos. As deliberações sobre a cor-rida já foram decretadas, e sobre oreferido pareô nada appareeeu, cer-tamente porque nada houve.

Entretanto, sobre a disputa do pre-mio "Brasileira" rosnou algo...

Campo Grande, o cavallo tão des-tacado, ha ultima corrida do DerbyClub, foi o favorito e entrou, "ape-nasmente", placê, no prêmio "DarkEyes", não disputaria uma segundaprova-, mas deu uma nota que nãonos passou desappercebida: quer mui-to rigor, e não faz "modéstia" em seapresentar um tanto manheiro...

Não se salva da impressão dada noDerby.

Parecia até um Tuyuty, ante-hon-tem, que segundo favorito, entroudesclassificado.

Ha quinze dias, na turma, ga-nhou...O movimento foi regular, passando

na casa das apostas 419:660$ umamedia de quasi 42 contos por pareô,mais ou menos.

Sepulveda botou "as unhas de fó-ra", tornando-se o jockey mais ga-nhador da corrida.

O ex-contratado do stud A. Aze-vedo quer mostrar qua não é "tãoruimo como pensam" ou como pensao sr. Alexandre Azevedo.

Siga o caminho, principalmentemontando cs animaes do dr. Linn-suou dos irmãos Guinle (excepção dosr. Carlos Guinle) o que é a mesmacoisa.

PERDEU-SE a cautela n°. 98291, daCasa Rocha — A' Praça Tiradentes,51. .

Jockey-ClubJULGAMENTO DA ULTIMA

REUNIÃOA Commissão Directora da Com-

das, em sua sessão de hontem, parajulgamento da reunião de domingo ul-timo, resolveu tomar as seguintes de-liberações:

a) — multar o jockey Armando Ro-sas, em 200SOOO, por infracção do ar-tigo 160, do código de corridas, nosprêmios Antônio Prado e Pardal.

b) — multar os jockeys CelestinoGomez, Guilherme Greme e RicardoSepulveda, em 1O0SO00', cada um, porinfracção do artigo 160, no prêmioAntônio Pr^do;

c) — multar em 5OSO00, o tratador,João Francisco de Azevedo, por in-íracção do artigo 50, do código de cor-ridas, no prêmio Sapho;

d) — chamar á secretaria, hoje, ás18 horas, o jockey Guilherme Greme;

e) — ordenar o pagamento dos pr8>mies.

Euclydes RibeiroEste modesto profissional, de cotn-

potência comprovada, viajará, dentroem pouco, cem destino ao Rio Gran-de.

Suai demora será longa, e sóse realizará uma vez que consiga umlote de animaes em condições de fi-gurar em nosá pistas.

Modesto, competente, e muito afãs-tado do meio "charlatanige", de car-reiras, Euclydes Ribeiro, vae dar um"pulo" a Porto Alegre, e regressará,com alguns animaes em condições defigurarem bem em nossas pistas.

Uma boa viagem e um prompto re-gresso é o que desejamos ao hábilentraineur veterinário. i .

Derby ClubSerão, hoje, á tarde, r:cebida,s as

inscripções para a corrida que oDerby Club, realizará no próximo do-mingo.

Delia faz parte a prova official"Taça Nacional", qua perde todo ointeresse pelo destaque de Ultraje ouRodolpho Valentino.

Entretanto, é de se esperar a or-ganização de um bom programma,pelas condições, um tanto reservadas,dadas ao conhecimento dos interes*sados.

DIÁRIO MINEIROMatutino de Bello Horizonte, com amplo noticiário

politico e de informaçõesNOS PONTOS DE JOENAES

Ò,S. Paulo F. C. venceu oscratch dos Estados Uniçjos

S. PAULO, 10 (DTM) — O encon-tro disputado hoje, nesta capital,entre as turmas dò S. Paulo P. C.è o selecionado norte-americano defootball despertou o mais justificadointeresse, levando ao campo ao Fio-resta grande assistência.

Os locaes foram felizes logo desaida, pois sem esperar, sequer, queós'contrários tocassem na bola, mar-carám o primeiro goal, por interme-dio de Armando, de um passe de ElTigre; '

'"'.Gonçalves, americano, aceita a bo-

Ia e Wood atira forte. Bartho,. correpara apanhar e atrapalhado porNestor, perde o ensejo, registando-senesta altura, o empate. Ha reacçãodos locaes. Sem que nenhum ameri-càho tocasse na bola, os paulistas le-vam-n'a á meta por intermédio deFrtcd.

Aos 22 minutos de jogo, Fried, deposse da bola, se encontra livre nafrente de Douglas, atira com gosto emarca b terceiro ponto. Aos 33 mi-nUtos," o posto de Douglas cáe ova-mente, mareando, El Tigre, o quartotento paulista. Com boa cabeçada,Brouwn assigpala o segundo ten*o deseu quadro e assim termina o pri-meito tempo, com o resultado de4x2, a favor dós locaes.

O segundo team definiu-se pelafalta

'de attenção dos paulistas, qüepoderiam ter elevado bastante'a suacontagem. Emtanto, ainda Armandi-nho apanha a bola no meio do cam-po.' e' éntrégá-a'"a Fried que, depoisãs umas fintas, a longa para Luizi-nho, este corre e "centra, Siriri teptacabecear, junto comi El Tigre e ahi-bbs'vão ao chão. A tola quasi sae docampo, Luiz1 a' segura. Romeu' quevinha correndo' flnta o keeper norte-americano, enviando a bola á metaamericana. ' ''

Marca-se assim o quinto goal pau-lista.'

O festo do jogo não teve mais in-teressò. Os norte-americanos, toda-via*, desferem grandes ataques e Bar-tho permittè que Bookié alcance ameta de Nestor e faça ainda 'maisUm goal — o terceiro dos visitantes.'A

partida termina com a conta-gem de 5,'x 3.

Na 2" divisão da AmeaDois jogos foram disputados an-

te-hontem, na segunda divisão da

CABIÒCA x ENGENHO DE DENTROEste encontro foi suspenso em de-

finltivo, em conseqüência de um con-flicto, quando faltaram 6 minutospara o final.

Vencia o Engenho de Dentro, por4x3.

Segundos quadros — Carioca —4x3.CONFIANÇA x EVEREST

O Confiança melhor organizadoconseguiu vencer, por 2 x 0. No jogosecundário venceu ainda o Confiança,por 4 x 2.

O Corinthians empatou e hPalestra perdeu

SANTOS, 10 (DTM) — O S. C.Corinthians Paulista, de. S. Paalo,no jogo do campeonato da divisãoprincipal da APEA, hoje disputadoem nossa cidade, empatou por umcom o Club Athletico Sautista.

Foi este o primeiro empate do Co-rinthians, no presente campeonato.

CAMPINAS. 10 (DTM) — Enfr©".-taram-se hoje, nesta cidade, emdisputa do campeonato paulista, .maturma do Guarany F. C, de Cam-pinas, e uma turmr do Palestra, deS. Paalo.

O jogo decorreu bastante animado,terminando pela victoria do Guará-ny, por 2x1.

COSTA PINTOADVOGADO

AVENIDA MEM DB 3A'r 111Telepliona: 8-303*

Couaiüt*» grátis «es operário»

O grandioso festival do IdealAthletico Club

Realiza-se, domingo, 17 do correrte/no campo dò Villa Joppert F. C,o grandioso festival do Ideal Athle.tico Club, que promette revestir.se domaior brilhantismo, pois, do mesmofazem parte clubs bem treinados edisciplinados. O programma segueabaixo.

PROGRAMMA:Ia prova — A's 10 1|2 horas — Em

homenagem aos srs. Eugênio Machn..do é Miguel Bódorlo —• C. Cangacei-ros x 2" toam dp Ideal A. C.

2" prova — A's 11 1|2 horas — Emhomenagem á 'íPatria Portugueza" —S. C. Tenentes x Combinado Fuzar-quinha.

3a prova — A's 12 1)2 horas — Emhomenagem ao S. C. Castilho —Ouro Preto F. C. x Gaúcho F. C.

4" prova — A's 13 1|2 horas — Emhomenagem á "Gazeta de Noticias"— Villa Joppert F. C. x PaulistaF. Club.

5a prova — A's 14 1|2 horas — Emhomenagem ao digno sociò fundador,sr'. Tercio França — CombinadoAcharca x Rio Lessa F. C.'

6a prova — HONRA — A's 15. 1|2horas — Em homenagem ao matuti-no "A BATALHA" — Ideal A. C. xJaponez F. C.

A avaliar pelo conjunto dos clubsque compõem o programma, é de pre.vor.se uma esplendida tarde sportiva.

¦*——¦—¦— ii i i—p—¦

THEATRO RECREIOEmpresa A. NEVES &jCIA."A'sV3;4e

9 3S* HOJE- A's t 34c 9 3|4 — H O 3 '&Colossaçs espectaculos com a revista de ODUVALDO VIANNA:

Diz isso cantando(IMPRÓPRIA PARA MENORES)

Últimos (íiiis dc rçiirescntaçáu.SEXTA-FIÍUtA, 15 — Grandiosa festa cm homenagem »

MISS PORTUGALsemi» este o pihnciro theatro dono ISiiinII a qui- ussiti<c,

Excellente

MIMI •— Iniciámos, hontem, *nossa cruzada. Para principar, noterceiro prêmio, foi no duro. ~ Tu»ZINOCA.

—615413 405—306

NA BATATA

— 2 4 63invertido em centenas.

ZINOCA — Já é tempo do aesbra.var a estrada, que trilhámos. Hon-tem, já principiámos a ver claro. —Teu TTJTUCA.

— 69258 —invertido em centenas e;milharei-:.

RESULTADO DE HONTEM1"—Peru' í28°2o—Elephante jj^S3»—cobra •• •• j™**4"—Tigre 24815Ü—Carneiro •- •• •• J*^M.—Pavão »• •' ;}?¦}R.— Porco •• •• "';'S.-Cachorro (grupo) .. •• •• a

Z1NUOA.

|H'ii|',i':iillina1'íllii'li's á venda.

I.H|)i'ci:iiiil<> coniulclo.

DE S. PAULOV . . v .. ,: > ,: 384

*< •' :•; i». :•: !•: '•: •'• ,! f'^

3" „ > ;.: -.; ..: :,: '.: 401'4" . . , >, 9005°., ...,,;,.,,:,.; ,i 829

leviandadeslevaram-n a r

I; .''...

peecadora .!a tragédia

^ ¦ m> Jm im i ¦¦ 1 H H ¦^¦1 AJv l^H ^K ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ Mwf M^mÊ bV iBB Kh NkHI BB ¦HH ¦¦ II ¦BTi

riosisloria de n íiro

aue psirou oi

Propriedade da SociedadeAnonyma A ESQUERDA II ANNO II ~ Bio de Janeiro,

Director-thesonreiroTerça-feira, 12 de Agosto de 1930 - NUMERO 200- FRANCI3CQ BAROELLOS MACHADO II Director: „ JOCELYN SANTOS

Red. Chefe: COSTA MIRANDA

Em D. Clarauma scena dc

desenrõl ~~ou-se, honícm,sangue impressionante

iBüífili è mmm e suicídioNestes últimos tempos tem-se

registado uma série impressio-ttante de crimes, na maioria, de-vido á leviandade dos seus prota-gonistas.

Raro o dia cm que o noticiaris-ta, não se vê deante de scenasdramáticas e sangrentas motiva-das pelos devaneios amorosos decriaturas que se deixam arrastarpor illusõcs momentâneas e aoentrem na realidade encontram-se em face da tragédia fria e bra-tal.

Ventoinhas que se entregam fa-cilmente ás lábias do primeiroteduetor e que, com a mesma ra-pidez, abandonam uns braços paraprender-se em outros, terminamás mãos sanguinárias dos despei-tados, dos desequilibrados, dos sa-dicos.

O noticiário das oceorrenciasdo ultimo domingo, encheu-se dejcena.T lamcntabilissimas de tra-gedias e gestos sinistros, todos oc-casionados por amores banaes,por futilidades amorosas.

A segunda-feira, tambem offe-receu um caso do gênero, que aseguir descrevemos.TEMPERAMENTO

frivolo

TENTATIVAsinistra

Vendo que o amante se insurgiracontra ella, Maria de Paula disse-lhe,nesse caso, estava tudo acabado en-tre elles, pois não podia morrer d"fome e que voltaria para Juparanã.

Leocadio irritou-se e ameaçou .a.— Pois, então, vou já! . . .Mal pronunciara essas palavras.Maria de Paula viu-se alvejada pe-Io revolver do amante.Dois tiros attingiram-n'a.As balas produziram ferimentos nobraço e no homoplata, da alvejada.Esta cahlu e o criminoso suppoz

que a houovesse matado

CONTRA o próprio

A joven nunca se sentira feliz, sem-

Íire aspirava realizar um Ideal que

he brincava no cérebro fraeo comouma dessas historias das "Mil e umaniotes".

Perturbada por sonhos levianos, arapariga não sentira nenhuma lncü-nação amorosa sincera; mas deixara.se, afinal, levar a um enlace.

A realidade da vida matrimonialmão correspondeu aos encantos queprelibara.

De temperamento frivolo, a moci-nha não se conformou cnm a mono-tonia da vida d0 lar.

craneoLeocadio, acto continuo, vendo amulher esvaiar-se em sangue, apon-tou o revolver de encontro a própriaO ferimento recebido era mortal.

_Os estampidos attrahlram a atten-Çao da vizinhança. vPpuco depois, uma ambulância doposto de Assistência do Meyer reco-Inia os dois feridos.A rapariga foi medicada pela As-sistencia e retlrou-se.O criminoso, cujo estado era deses-

SP°tof^SadonoH<K,5itaI<leiníueff^ro^faff0*0 **«"»

O criminoso tambem éseparado da esposa.casado e

*.-.-.-.•-.I'tfffi&y------y.'y.-y.-yy,-y-°---yy^^

p

de

Maria Ferreira da Costa, lia poucotempo perdeu o esposo, um agente daEstrada do Ferro Central do Bra-ail.

Viuva, a pobro senhora, sentiu-sedesamparada, pois, os parentes do cs-poso, com quem cila morava, não qui-zeram tel-a, por muito tempo, em suacompanhia.

O sr. Ary Koencr Fernandes, mo-rador íl rua da Bica n. 75, de accor-do com sua família, ¦ resolveu, então,abrigar, cm seu lar, a viuvinha.

Esta costumava sair, desde quopara l/i, sc mudou, todas as tardes,para visitar dois filhinhos e ia a umcinema.

Voltava cedo, comtudo.Sexta feira passada, porém, ella foi

fazer um passeio, e chegou muitotarde, encontrando os do casa inquie-tos pela sua demora.

No sabbado, como quizesse sair,afim de evitar inquietações íí fami-lia quo a abrigava, cila declarou quoso ficasse tarde, iria dormir cm casado uns parentes.

Depois foi visitar cs dois filhinhos,demorando-se muito tempo cm com-panhia delles, indo após ao cinema.

Quando deu em si, eram altas ho-ras da madrugada.

Não tinha, porém, onde dormir, oresolveu entrar na casa onde estavaabrigada, sorrateiramente.

Entrou por um terreno, ao lado dacasa, e passou-se para o quintal.

Os cães latiram, acordando o donoda casa.

Este, sobrosaltado, e .-julgando quoladrões assaltavam seu lar, munindo-se de um revolver, passou revista emtorno da casa.

Enrolado num cobertor, um vultose -esgueirava,

penetarndo cautelosa-monto na reservada do quintal.

O sr., Ary approximou-so, comcautella, deste local, e de fora in-timou, a quem ali so achava que sais-se, sob pena delle atirar.

—. ii

lhe respondeuPorta, o esta C0(lciI

NinguémForçou aEúrolado num

estava encolhidovada.

O sr. Ary intimandosem resultado, disparou

cobertorno canto da «mi

' ""-arai;.,,-:a "".'.a. 1

mm. 1'^¦mmWÊÊ1AAAmMm - '^mÊm^

wÊmWÊLwm.

Pe mviuvinha Mariada Casta

O tiro partiu, indoü> de doze centimet r"P°!Ttr'-r' *L

nos da imprudente, que'só" cmItclamou: ' ¦"'- «Seu» Ary, sou eu, rw,

atirador reconheceu a victimaT 1diatamento a soecorreu e àj.J^fpor um visinho, que aciulira eÍle Iministrou os primeiros soecorrosquanto era chamada uma amtafffcia da Assistência do Meyer.

Esta compareceu com presteza uma viuvinha, om vista do m ,'*Iapós receber os curativos „rr, ,1naquelle posto, foi removida « IHospital de Prompto Soecorro §Ali, grandes tem -;'de. que ella está corííía"

""*mingo, o próprio chefeintercedido junto A adtoiicm seu favor.

O criminoso involuntário, apW,lou-se, domingo, As sete hora, d linha, no 20.° district „ , ¦ »•»¦

clarações foram '- Í9

tendo jjdo•núíndM

tomadas por termo.

Após desfechar dois tiros contra a amante, o criminoso baleou-seQUEIRO'S) (Rcconsiituição

í IGAÇÃO•Cv ephemeraO laço "indissolúvel" do matrimo-

hlo, em pouco, se rompia.A doudivann separou-se do marido

com a mesma facilidade com que des.!fizera os passados namoros.

Mas, o esoirito irrequieto, o cora-ção moço, tinham ardencias e dese-íos de ainda gosar os seus sonhos fa-guelros.

Juparanã, a aldeia fluminense quea vira nascer e desabrochar, jâ nãocomportava os seus anseios voluptuo-sos.A cidade a attraia.

A seducção^ do Rio

Horacio dos Santos, o maridoabandonado, deixou-se ficar na roça.Maria da Penha, a esposa, possan-Kp a morar em companhia da mãe,a. Conceição dos Santos, passou afazer viagens ao Rio, seu sonho ado-rado. Os seus passeios á grande ei-dade tornaram-se freqüentes.Multas vezes, a velha mãe a acon-eelhara em vão.D. Conceição experimentara o pe-ngo da attracção do Rio. o maridoo actor Augusto dos Santos, por cau-sa da grande cidade, a abandonara

S.O.C nrfca0 em que tinham Passado osmais doces momentos.A filha não a ouvira. Empolgada

ES?*£,oan1?8 da caPltal f^ia tem-(poradas aqui e aqui aceitavaoutro galanteio polo.» -tia attrahida.

O AVISO DE QUE A NAÇÃO NÃO SE DEIXARABMPUNEMBNTELEVAR AO CADAFALSO - IN™,MJ?AAD° DISCURS0 PROFERIDO, HON-TEM, NA CÂMARA, PELO SR. MAURÍCIO DE

LACERDA

Mais um desastre na estradaRio-São Paulo

um e* uen-

17 M casa' dos tios

Hospedando-se em casa do tioOctavio Moreira, á rua DomingosLopes n. 189, ha tempos, Maria da??nhTa conheceu o indivíduo Leoca-de seíftio a' S0brlnh0 da esP°sa

Leocadio' achou interessante a ra-S C °S d0ls entretlveram na-

Os tios aconselharam -na a não

(Continuação da 1" pagina)publicada pelo "Estado de São Pau-lo relativamente ás pessoas feridas-ver os acontecimentos, lê a noticiasustenta que a própria policia civilpaulista tinha armas no momento e,a propósito, cita uma nota officialdas autoridades de São Paulo, segun-ao a qual os agentes de policia ha-viam puxado seus revólveres, fazen-do disparos para o ar. Em defesa dosestudantes de São Paulo o orador in-yoca o testemunho dos srs. CândidoMotta, Sampaio de Barros e PintoFerraz, professores da Faculdade esenadores estaduaes, meníbos doPartido Republiêano Paulista. Elo-f?ia a condueta desses tres politicos.aue se esqueceram do seu partido edas suas cadeiras de senador, paraSL, Smj)rai'em de seus alumnos, daagnidade da sua cathedra e das tra-dlçoes daquelle Instituto de ensino,cujo passado se vincula ás campa-nnas da Abolição e da Republica.««?.Sra?or alnda nã0 attrlbue ao5SES£m!f..de Sâ0 Paulc> Qualquerculpabilidade no incidente, a qualcabe inteira ao delegado Laudelino.se, porém, essa autoridade é elogia-da e defendida pela bancada paulls-ta, parece ao orador que o governoae Sao Paulo já fica responsável pe-lo sangue derramado no comício emquestão.

Lembra que Nilo Peçanha, por oc-casião do conflicto conhecido por "pri-mavera de sangue", entre estudantese a policia da Capital Federal, demit-tlu o commandante daquella corpo-ração, entregando os denunciados aotribunal do jury. Desejaria que ogoverno de São Paulo agisse do mes-mo modo.

áquella paixão peccamtalimentar•aosa.

v£rla da penha "a0 lhes deu ou-jÇjANCEBIA

; infeliz«,^«cSrCar de 15 dlas* vlndo nova-mente de Juparçanfi, Maria da Penhapassou a rqsldlr com. Leocadio, indooecupar uma aççomm.Qdação ein casatt^TA ^ch^° Wrlno á mHenrique Brag;a n. 109, no logar de-nominado «qrU2», «n D, Cifra.

2nVnndr,°noPelQ9 deITlÇ0S da IttOQB dOtíiasém ^'-"-^--•e?se-s ulUm* 15plena vagabundagem.

Entregue inteiramente aos gozoscarnaes. da trefega rapariga Leoca-olo esqueceu?» de que o dinheiroBçabára e quo não Havia o que coA moça reclamou. Elle que flnesse alguma coisa. Nem aue foíVô

ffiSo° "a° ',i,,,',l "lfCI(:l1 fi»'!0»1™'Dnhl, num dl';mi/,n!iíi (.fitei; o/; doía<|ii« degenerou om tragodJa,

O ESPIRITO DE REBEL-LIÃO PALPITANTE

Continuando, diz que o sr. Anni-1 Pr?!r,e aPPellou para a minoriano sentido de levar sua collaboraçãoa obra econômica e financeira exigi-da pelo momento nacional. E adian-ta:— "Ignora s. ex., porventura, que,acima dessas obras econômicas, hauma obra fundamental para garan-tir o seu desenvolvimento, a anpllca-

ção desprevenida do trabalhador aotrabalho e do capital á riqueza, e queessa, condição não está na ordem —está na paz ? A ordem mantida abayonetas e a cargas intermitentesda Policia contra o povo é a ordemda índia, é a ordem da Irlanda, é aordem da China, é a ordem da des-ordem, é a ordem da oppressão I(muito bem).

O sr. Adolpho Bergamini — E' aordem das senzalas,O sr. Maurício de Lacerda — Quose estabeleça a paz dentro do dl-rato que se reconheça ao povo 3ssedireito, que lhe tem sido .sonegado,

que se crôe um ambiente de rcc-peltoreciproco entre governantes e gover-nados; depois, então, appelle-se pnraa Nação afim de que ella, tranquillaquanto ns suas liberdades esplrltuaes,vá cuidar da sua prospsridode mate-rial.

Por emquanto, não, sr. presidente,ate porque o.s episódios desta campanna não são. como se procuramente, doflnll-os, osda Alliança "

ram que a luta não dura ha um nemha dois annos: ha um decennio quea Nação se emp?nha neSsa pelejaatravés varias etapas - hontem, aReacçao Republicana, os dois 5 dejulho, a Alliança Liberal; em seguidaquando os políticos cruzaram os bra-ços, a Nação de braços ainda ergui-dos, clama, com0 clama neste mo-mento, em protesto contra os gover-nos que a opprimem e em protestocontra a.s opposlções que desertam!Nesta hora, 0 novo brasileiro — en-terrado João Pessoa, encerrado oeplscdio do seu assarsinlo — perguntaao presidente da Republica quandoquererá baixar as suas armas, apon-tadas contra o peito da Nação per-^guida, e indaga daquelles que pro-metteram libertal-a quando quererãoerguer as suas armas A altura daameaça da,sv armas officiaes, nara

reftldà Perfeltamente que a NaÇfl°„xTaes ff0' sr- Presidente, ao indaga-«XÍJ íaa?r ««se roteiro,, em quesabemos perfeitamente oue Naçãofie acha em guerra aberta com osgovernantes. Somos o annuncio deuma Nação nova. em face dos go-vernos. que têm por forca de seudestino, de sustentar a Nação anti-Ba ou a tradição: nós somos a revo-lunao. com ou sem tiros, em marchacom suas idéas, com suas reivindico-

ções, com seu espirito de justiça in-tegral e de liberdade absoluta. So-mos. como se dava na Europa- umS5?W!0i..deanto de outro' A ^cpavm, muitas vezes, em cada offensiva.em cada suecesso das suas linhps do^.Uni wtaxWo da larga batalhada Grande Guerra.

Pois bem, Pernambuco, hontem-?J?.apitai' horitem; São Paulo, hon-tem, o Paraná, ainda hontem, todosv«*efn.abalad0? Por esse espirito detnm,iao,-trazend0 <* governos eminquietação permvnente, são o avisommXSJl >aça0 nao se delxará im-punemente levar ao cadafalso. Pro-testaremos até a nossa ultima forçaníiZn0oS,S(> U-ltlm.° Brlt0' ate ° nossoultimo arquejo dc sentimento e deesperança, por essa Nação nova quereponta a cada brutalidade das 3-mas que a ceifam.

Volvidos os olhos para a Parahvbalongínqua, compreendemos que dois££?*» P«lw»o CJoverno desnM-trou no seu caminho: o perigo riarevolta sertaneja contra os campos?«f íflg.u d/5 revoltas V"'banas con-5o do ca°gas° serta-«,IS?inhaíem0Sl sr- Presidente; e,«landa quizermos estimulo possantepara prosegulr no sacrifício, podere-mos recordar esses dois gloriosos ex-omplos de abnegação pela liberdadeque amamos; os dezoito de Conaca-bana contra um exercito e os e-t -dantes de São Paulo contra o grando exercito paulista. Btrim?nCoenf50S' entl10' volvidn- c°m orgu ho, a face para o Estadonobre "leader" representa,

O carro Ford, chapa R. J. 289, depropriedade do sr. Ernesto Cardosoescrivão em „Nilopolis e director-se'cretario do "Nilopolis-Jornal", hon-tem, á tarde, vinha pela estradaRio-São Paulo (que se está tornandofatídica, um verdadeiro anathema,em nosso systoma rodoviário), dlri.gldo pelo proprietário, quando, aopassar pelo marco 6, entre Realengoe Bangu', um de seus pneus furou,descontrolando a direcção e provo-cando o capotamento.

Em conseqüência do desastre sal-ram feridos: o escrivão Cardoso do31 annos, viuvo, brasileiro, com esco-nações generalizadas; sua filhinhaEva, com escoriações e contusões;Carlos Figueiredo, de 30 annos, casa-ao, brasileiro, residente á rua Fran-cisco Almeida n. 154, em Nilopollscom escoriações; o funecionario pu-blico, José Azevedo, de 62 annos. re-sidente á rua Enéas Galvão, em Nilo-Polis, com escoriações, e ManoelMartins, de 25 annos, solteiro, comferimentos na mão esquerda e contusoes.Tcdos os feridos receberam curatl-vos ntj Posto dc Assistência do Meyerretirando-se.

Tentou contra a existência,em Nictheroy

Celina Vieira, brasileira, branca,ae 16 annos, apenas, de idade, mora-^rao-a ^ua pl° X°Tees numero 397,em Sao Gonçalo, tendo sido ha tem-pos deshonestada pelo seu namoradoAugusto Ribeiro, que em seguida des-appareceu, negando-se a reparar omal que fizera, resolveu num repenteae loucura, tentar contra a existen-cia.

A tresloucada menor para este fim,embebeu as suas vestes em kerozene,ateando-lhes fogo em seguida. Nãoresistindo, porém, ás horríveis doresproduzidas pelas queimaduras,' Cellnagritou por soecorro, sendo acudida porpessoas da família de seu padrinhoJoaquim Fellclano da Costa, em cujacasa reside, as quaes providenciarampara que a infeliz menro fosse trans-portada para o posto do Serviço dePrompto Soecorro, de Nictheroy, ondefoi medicada...

Devido, porém, ao estado grave emoue se encontrava foi Celina removi-da para o Hospital de São João Ba-ptista, onde se encontra internada.

Crime ou suicídio ?

Serviço de "Prompto Soccor*ro, de Nictheroy

Victimas de accidentes de diversasnatureza foram medicadas hontemno posto do Serviço de Prompto soe-Soaa* Capita1,

" seSuintes

. —— Jovelina, brasile^a, branca ,°0J,!Iln"s de idade- «lha de Ame-rico José da Luz. residente á rua Co-ronel Amarante n. 101, em S. Gon-calo, victima de uma queda em con-seqüência da qual soffreu fracturasub-cutanea. do terso médio da per-na esquerda. ^fiiiT» SJlvia,r Íe 4 armos. brasileira,filha de Maria de Lourdes Santos99 &á íUa uCastro Guimarães nSO.

ylcfelma. tambem do queda, sof-irenao em conseqüência fracturasuD-cutanea do vaíio direito„Q7~7 Salvador Marabellol italianopeixeiro, de 63 annos de idade viuvomorador á rua Visconde de

' Rabo-

PonLndo% Ti,**** °°ntusanaPonta do pé, devido a uma forte to-

1 iffirlFORÇAS DO IEXERCITO ? |

Av?S™f.CJA DE NXCTHEROY ASVOLTAS COM UM CASO MYS-TERI0S0

O pescador Gastão José de Carva-mo, quando juntamente com um seuhmao rumava para Icarahy, a bordode uma pequena embarcação depa-rou, nas proximidades d0 logar deno-minado Canto do Rio com o cadáverde um homem submerso e com aspernas a tona dágua.Bastante surpreendido, como é deimaginar-se, o pescador tratou decommunicar o fúnebre achado ásautoridades policiaes da vizinha ca-pitai, tendo o dr. Renato Cavalcantidelegado da 2« circumscripção, acom-panhado do investigador Carvalho

partido incontinente para o local, fa-zendo removei o cadáver do desço-nriecido para o necrotério de Maruhvna vizinha capital.Foi constatado então que o cadáverestava submerso devido ao facto deestar amarrado ao pulso esquerdouma pedra do peso a.pproxlmado de10 kilos, que o impedia de' fluetuarlivremente.Entre duas pedras próximas ao lo-cal as autoridades, nictheroyenses en-contraram um paletot de nipaca pre-to, um chapéo de panno da mesmacor. uma folha diária datada de 3 docorrente e uma caixa de phosphoros,não sendo encontrado mais nada queservisse de ponto de partida páraesclarecimento do facto e da victimaNo necrotério do Maruhv foi o ca-'daver cio desconhecido devidamentenecrçp3lado, b?ndo os medoos legis-

i? Ts; Luiz Queiroz e Faria Júniorattestado a morte por traumatismoçraneano com hemorragia cerebralbem como vestígios na cabeça braçoe rosto de uma aggressão com ins-tn-mento contundente.

Foram tomadas as fichas dactilos-copleos, «?ndo o director do gabinetemedico de opinião que se trata d*um crime dando pcimcia das suassuspeitas ás autoridades fluminenses

-—Jclea, íilha de João JoaquimrPs^lran£a' braslleira. de 7 annos

TRIBUNAL bO JURYFOI ADIADO O JULGAMENTODevido não-haver comparecido norenfermo, o representante do Ministe-rio Publico, dr. Max Gomes de Pai-va 4" promotor publico, interino, foiadiado o julgamento marcado Daráhontem, que era o do réo AlbertoSalgado, aceusado de duplo homicldio. sendo seu advogado o dr. PedroPaulo Penna e Costa.

Quando examinava uma pis-tola, feriu-se na coxa es-querda

riPA1iCrfnbJades, Valadares. de 28 annosde idade, pintor e residente á ruaMonsenhor Amorim. n. 161. quandoante-hontem, examinava umaVisto-SWffiídSS? taadvertida^ès?ue?draJmn!J01 atting"-° na coxa55SBff*i Vo Pel° qual o imprevi-do Meyer;

S°CC°rrld0 pela Assistência

Aggressão mysteriosaO advogado Miguel Cavalcantebrasileiro, casado, de 44 aniios^esi'dente á rui Bento Lisboa n. 178 fo'hontem, medicado no Posto Centra'de Assistência, por apresentar

°con£Coes no nariz e região frontal.Interrogado pela reportagem ncausídico declarou que fora aggredi"do a soecos. Onde ? Como 1 Porquem? Elle nãc quiz esclarecer".

O chinez foi descansar noquarto do patrício e falleceuchinez* h*« o«Van' de nacionalidade«™2«5 ' $e 28 annos de idade em-pregado do restaurante chinez á wSca Tiradentes n. 27. sentlndolse mal"foi ao quarto de um seu natrMn *rua Senador Pompeu, n 250 sobra

ò do^lPara descansar a»*o dono do quarto saiu e ao rei?™*sar^ encontrou Choe morto g 6S"

receM *« wado„° oecorrido, comna-

Ss'rfe„[s,rri;«:i

Ao que constava, hontem, |em fontes quqi; se diziam wtorizada, as forças do Exe^|cito tinham oecupado Prin*ceza.

Um trem de carga tombouem Conrado Niemeyer

i No pateo da estação de ConnublNiemeyer, na Linha Auxiliar, ho,n|tem, o trem de carga C A 2, a0 pas-BLsar pela chave, teve cinco de seusHcarros descarrillaclos.

Os carros tembados ficaram grM-Mdemente daninifiçados. Foram victl.Bmas dois guarda-freios, que recebi- ¦ram ligeiros ferimento,, sendo air..gbas medicadas numa pharmacia ú vJMlocalidade.

Duas horas depois, a linha estiv;desimpedida.

O fogareiro explodiu, quei*mando a visitante

Balbina Pessoa, brasileira, de 3iannos, domestica, residente á niVisconde de Nictheroy n. 10, hontemá tarde, foi fazer uma visita a umfamilin amiga á rua Bcrn.-.rdo Mou-teiro n. 109.

Ali, Balbina, em clrcumstancMainda obscuras, foi victima da espia*são de um fogareiro "Primus", a!!.mentado por keroze::e.

Com queimaduras do l\ 2' c ígráos generalizadas, a victima foi mt*dicada no Posto Central de Asslsten*cia, sendo, logo, após. internada HHospital de Prompto Soecorro.

Seu estado é grave.

UMA FALLENCIA DE1.346:268$840

Vital .t Saraiva, oommcrciantesprai.-a Leandro Martins icasa do spccom o- molliadnsram. perante 0 dr. juiz ile1." vara eivei, a sua insnPor sentença de hontemzo. foi-lhes decretada n

m

Caiu do cavalloManoel Antônio, brasileiro, lavradoro residente em Itaguahy, foi victima,hontem, de uma queda do cavallo

quo montava, recebendo graves ferimentos em diversas partes do corpoTransportado para Santa Cruz foio Infeliz internado no Hospital Pe-dro II.

vesga-romano*iccnteflda Alliança Liberal, poln «ta foi an?-'•'' um "morlim". dentro do quol'«.l)ol lei !. ronhopondo an nrwolcw malnopiindo.! do opini/lo, Drocurnrnm ul).imu-oti cm pcrvleo dr umn vlrtorl/i->».rll.l..rla, JX-poI,*,', f,,' qu? to!lí vfi

Faculdade de São Paulo - á

que opara a

me ligam laços "mais*

êxtremõsoí, des-cc cs da minha própria carreira atoos do professores seus, meus tii Sai ensinaram o direito civil p c dl-do 4^ftPnnl,C0

~ '!ai,a ,l Faculdaden?,l,H 'lll10', f'llC lm 'Slj°. "« "O-publica, refugio osplrltunl do todftj<w escola,, liberar», do todas w , 1• ei;..'oi„.;) ooWtím tio ronovtefi da"¦' fio ma Paulo ¦ niftiH d0 ,|U,.M ,brodoo d» meu cornotto.ioda a aiporanca do

n oin.WHUH

1.71 VltCllllllllll,

porque se os governos, que tâm feri-ao o braço do traballrador, a fardado soldado, a consclejicJa de tcdos,mas ainda nâo Unham ousado pôr amao na lntclllgcnccla do futuro, che-garam a esse extremo de audácia, ofuturu, mais possante do que elles,fará que sejam electrocutados pcluPUlsoo enthuslnstlca da mocldadc

sllolrn, que já tardava a oecuparo".*i(!ii logar nn phalange dos llbir'.i-dores nacionaes, quu nfto sorfto 'iiemiwdorfto sòr resumidos noa políticosque íiiiham. doicrlom ou so aoovnr-dum, mas tem do hr resumir nos mo-ços, quo so i.nniim o so biitcm nosoperários quo resUtom o nos wldndosquu ao rovoltom"li

Affirma-se que o sr. Borgesde Medeiros investirá o sr.Getulio Vargas na chefia do

P. R. R.PORTO ALEGRE, 11 (A.B.) — Anoticia divulgada pelo "Correio Mer-cantil", de Pelotas, segundo a qualo sr. Borges de Medeiros investirá

no decorrer desta semana, o sr. Ge'túlio Vargas m chefia do Partido Re-publlcano Ri0 Grandense, causou noscírculos políticos grande sensação.Nao parece- tratar-se de boato, mas.ao contrario, offlrmn-se nos clrcu'ospolíticos quo ha multo temn0 6 essa,a Intenção do sr. Borges de Medei-ros,

O "Estado do Rio Grande" quoestá Informado n rrwielto, commcnUn nula do tornei poiotonso fnswndnnotar ler giflp |á nrepondBrani» uiictiinofio do prcildenfn Octulln Varws nn «oiiiçíio do:i ultimou oaios mu-nl"l|iir,<(,

O cr, Borws do Medeiros nrenam.rm. oom osso ««hio, a %»« miccomúi'"olltlcrt

Nova fôrma de espionagercommercial

PARIS, 11 fA R V tt

a aceusação de praticaram «ií sobsem elegante. EmpregS t&T'STB 5SS? K£.'""T:g.

dos mndef cSÍmapSarS

di£ efZ!lmd'e eEmvrCasm - *oíssos, variando do suhnín5 as pro'senhistas até á awesenffi aos de"os costureiros èle«^?« -ç6° Plantede millionarias'ffife na «w»"dadotavam dasi oecàsX.

C£™s' Atirovei-

e rodigos particulares Crsas

•taffln?dK°aSr^^''delvavam lucrofapr" S"flS a 15m

muita-, que m?t fflffiS?0^

marcando o prazo deliilltaeilo de créditosdia 20 de outubro,de credores.Foram

des de

i31, con

confessa*direito d»vencia,deste i"!-fallencli.

.'0 dias para hJ'(feslpnando '

pnra assenible» Inomeados,- syndicos Fernatt'

Azevedo ,t cia.

Mais uma victima dos autosFoi atropelado, licntcni, A tarde, "8

Largo de Santa Rita., por um ««"•movei, o ajudante de chnuffcur, *nome Francisco Fernandes.

Fernandes, que tem 35 annos <*'idade, o mora A rua Ricardo Mach**ão ii. 38, ficou bastante contnndHíimotivo por que foi medicado pela ¦*¦'sistencia Municipal.

ten-copias

Ferida a tiro de fuzil"Mauser"

Castorina Alves dos Santos, de .'3annos dc idade, solteira, ilmiicstifJ,i.residente na ilha do Governador,hontem, ao passar pela rua Vinte >¦Dois, naquella ilha, foi alvejada rf'

do fusil, quepenetrante no

lhe |iro(tolUflanou »'

FoiAggressão a soecosmodlcudii, hontom a i„. ,Asslstoncla Mm i,* ,,n ";„.ft UmU' ™

N«r Lym aa m -5"' n naconnj

n. 20 do umn --¦--?í-rtM x"'ocos, rocobeu „n«". i*iu oeKiiMii.

í.imvier

reiJ»f»ressno n «o.'Minuiviu o rotirou-

uma balaforimentoqiicrdn.

A victima, foz-so conduzir para «"''«pitai o da Praça Quinze il« -N>vembro, foi transportada por ']l"!ambulância tia Assistência, vm 'Posto Central, do ontlc foi i""'r":i'da no Hospital do Prompto *í('corro.

Uslit oceurronein ]nmentntiiliB»i'"a*tom a iiggriiva.iic, que mí/í" '""is'quorllo lionoslo, do linv«t M" "¦*'prcpdo um funil paru o riUun, *!«''"ll" Inillcn, foi lorifjMiiiciirn pr»*"(lilnilo, eonlieeeiiiln n crlmliii"" '"a linl/ltos dn victima, pnl* * -l"'' ['n, "in Inini eorlti, num jn/ni" oiidi '•'eoHmiwn iwmir* ,

r[P[d,

¦ m:b(\a\[p<-\di'.Si

;/*)\caretequ

ta;oPafe<Podi)ditra,defetra

tret0 3sr,«C|artins

ClfI

f/i//dai