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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 IR/LS 1 Manual de Procedimentos Imposto de Renda e Legislação Societária Boletim DIPJ - Preenchimento da Ficha 17 (Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) da DIPJ 2010 pelas empresas sujeitas ao lucro real SUMÁRIO 1. Introdução 2. Preenchimento da Ficha 17 3. Exemplo de preenchimento da Ficha 17 1. INTRODUÇÃO Por meio da Instrução Normativa RFB n o 1.028/2010, foram aprovados o programa gerador e as instruções para o preenchimento da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2010) rela- tiva ao ano-calendário de 2009, exercício de 2010. Vale destacar que as decla- rações geradas pela DIPJ 2010 devem ser apresentadas até as 23h59min59s, horário de Brasília, do dia 30.06.2010. A seguir, discorreremos sobre o preenchimento da Ficha 17 (Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), a ser realizado pelas pessoas jurídicas tributa- das pelo lucro real no ano-calendário de 2009. 2. PREENCHIMENTO DA FICHA 17 2.1 Quem deve preencher Esta ficha deve ser preenchida pelas pessoas ju- rídicas submetidas à apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) com base no resultado do período ajustado, trimestral ou anualmente (ajuste), para demonstração do cálculo da CSLL. As empresas que exploram atividades rurais e ou- tras em geral e que desejarem usufruir os benefícios previstos na legislação para a atividade rural devem preencher ambas as colunas nos trimestres correspon- dentes. 2.2 Segregação da receita da atividade rural A pessoa jurídica rural que explorar outras ativida- des deve segregar, contabilmente, as receitas, os cus- tos e as despesas referentes à atividade rural das de- mais atividades e demonstrar, no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), separadamente, o lucro ou prejuízo contábil e o lucro ou prejuízo fiscal dessas atividades. A pessoa jurídica rural deve ratear, proporcionalmente à percentagem que a receita líquida de cada ati- vidade representar em relação à receita líquida total: a) os custos e as despesas co- muns a todas as atividades; b) os custos e as despesas não de- dutíveis, comuns a todas as atividades, a serem adicionados ao lucro líquido na determi- nação do lucro real; c) os demais valores comuns a todas as atividades que devam ser computados no lucro real. Na hipótese de a pessoa jurídica rural não possuir receita líquida no ano-calendário, a determinação da percentagem será efetuada com base nos custos ou despesas de cada atividade explorada. Os bens do ativo imobilizado, exceto a terra nua, adquiridos por pessoa jurídica rural para uso nessa ati- vidade podem ser depreciados integralmente no pró- prio ano de aquisição. Os bens do ativo imobilizado, exceto a terra nua, adquiridos por pessoa jurídica rural para uso nessa atividade podem ser depreciados integralmente no próprio ano de aquisição DIPJ

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 IR/LS 1

Manual de ProcedimentosImposto de Renda e Legislação Societária

Boletim

DIPJ - Preenchimento da Ficha 17 (Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) da DIPJ 2010 pelas empresas sujeitas ao lucro real

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Preenchimento da Ficha 17 3. Exemplo de preenchimento da Ficha 17

1. INTRODUÇÃO

Por meio da Instrução Normativa RFB no 1.028/2010, foram aprovados o programa gerador e as instruções para o preenchimento da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2010) rela-tiva ao ano-calendário de 2009, exercício de 2010.

Vale destacar que as decla-rações geradas pela DIPJ 2010 devem ser apresentadas até as 23h59min59s, horário de Brasília, do dia 30.06.2010.

A seguir, discorreremos sobre o preenchimento da Ficha 17 (Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), a ser realizado pelas pessoas jurídicas tributa-das pelo lucro real no ano-calendário de 2009.

2. PREENCHIMENTO DA FICHA 172.1 Quem deve preencher

Esta ficha deve ser preenchida pelas pessoas ju-rídicas submetidas à apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) com base no resultado do período ajustado, trimestral ou anualmente (ajuste), para demonstração do cálculo da CSLL.

As empresas que exploram atividades rurais e ou-tras em geral e que desejarem usufruir os benefícios previstos na legislação para a atividade rural devem preencher ambas as colunas nos trimestres correspon-dentes.

2.2 Segregação da receita da atividade rural

A pessoa jurídica rural que explorar outras ativida-des deve segregar, contabilmente, as receitas, os cus-tos e as despesas referentes à atividade rural das de-mais atividades e demonstrar, no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), separadamente, o lucro ou prejuízo contábil e o lucro ou prejuízo fiscal dessas atividades.

A pessoa jurídica rural deve ratear, proporcionalmente à percentagem

que a receita líquida de cada ati-vidade representar em relação à receita líquida total:

a) os custos e as despesas co-muns a todas as atividades;

b) os custos e as despesas não de-dutíveis, comuns a todas as atividades, a

serem adicionados ao lucro líquido na determi-nação do lucro real;

c) os demais valores comuns a todas as atividades que devam ser computados no lucro real.

Na hipótese de a pessoa jurídica rural não possuir receita líquida no ano-calendário, a determinação da percentagem será efetuada com base nos custos ou despesas de cada atividade explorada.

Os bens do ativo imobilizado, exceto a terra nua, adquiridos por pessoa jurídica rural para uso nessa ati-vidade podem ser depreciados integralmente no pró-prio ano de aquisição.

Os bens do ativo

imobilizado, exceto a terra nua, adquiridos por pessoa jurídica rural para uso nessa

atividade podem ser depreciados integralmente no próprio ano de

aquisição

DIPJ

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Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

O encargo de depreciação dos bens, calculado à taxa normal, deve ser registrado na escrituração comercial, e o complemento para se atingir o valor integral do bem constituirá exclusão para fins de de-terminação da base de cálculo do imposto corres-pondente à atividade rural.

O valor a ser excluído, correspondente à ativida-de rural, é igual à diferença entre o custo de aquisição do bem do ativo imobilizado destinado à atividade ru-ral e o respectivo encargo de depreciação normal es-criturado durante o período de apuração do imposto, devendo ser controlado na Parte B do Lalur.

A partir do período de apuração seguinte ao da aquisição do bem, o encargo de depreciação normal que vier a ser registrado na escrituração comercial deve ser adicionado ao resultado líquido correspon-dente à atividade rural, efetuando-se a baixa do res-pectivo valor no saldo da depreciação incentivada controlado na Parte B do Lalur.

O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a complementar, não pode ultrapassar o custo de aquisição do bem.

No caso de alienação dos bens, o saldo da de-preciação complementar existente na Parte B do Lalur deve ser adicionado ao resultado líquido da atividade rural no período de apuração da alienação.

Não faz jus ao benefício da depreciação incen-tivada a pessoa jurídica rural que direcionar a utili-zação do bem exclusivamente para atividades estra-nhas à atividade rural própria.

No período de apuração em que o bem já total-mente depreciado, em virtude da depreciação incen-tivada, for desviado exclusivamente para outras ativi-dades, deve ser adicionado ao resultado líquido da atividade rural o saldo da depreciação complementar existente na Parte B do Lalur.

Retornando o bem a ser utilizado na produção rural própria da pessoa jurídica, esta pode voltar a fazer jus ao benefício da depreciação incentivada, excluindo do resultado líquido da atividade rural, no período, a diferença entre o custo de aquisição do bem e a depreciação acumulada até a época, bem como fazendo os devidos registros na Parte B do Lalur.

2.3 Instruções de preenchimento

A seguir, são descritas as orientações das linhas para preenchimento da Ficha 17.

Linha 01 - Lucro Líquido antes da CSLL: informar o valor da Linha 66 da Ficha 06A - Demonstração do Resultado - Pessoas Jurídicas em Geral (Lucro Real), da Linha 75 da Ficha 06B - Demonstração do Resultado - Instituições Financeiras ou da Linha 47 da Ficha 06C - Demonstração do Resultado - Seguradoras, Previdên-cia e Capitalização.

Linha 02 - Ajustes do Regime Tributário de Transi-ção - RTT: informar o valor da Linha 02 da Ficha 09A - Demonstração do Lucro Real - Pessoas Jurídicas em Geral, da Linha 02 da Ficha 09B - Demonstração do Lu-cro Real - Instituições Financeiras e Demais Instituições Autorizadas a Funcionar pelo Banco Central do Brasil ou da Linha 02 da Ficha 09C - Demonstração do Lucro Real - Seguradoras, Previdência e Capitalização.

Linha 03 - Lucro Líquido Após os Ajustes do Regime Tributário de Transição - RTT: resultados dos valores in-formados nas Linhas 01 e 02.

ADIÇÕES

Linha 04 - Provisões Não Dedutíveis: informar o va-lor das provisões não dedutíveis para fins da determina-ção da base de cálculo da CSLL, que foram indicadas na Ficha 04A - Custo dos Bens e Serviços Vendidos - Pessoas Jurídicas em Geral (Lucro Real) e na Ficha 05A - Despesas Operacionais - Pessoas Jurídicas em Geral (Lucro Real).

Nota

O valor da despesa com a constituição de provisão para perdas prová-veis na realização de investimentos deve ser informado na Linha 31.

Linha 05 - Despesas Não Dedutíveis (Lei no 9.249/1995, art. 13): informar, nesta linha, os seguintes valores, computados na apuração do lucro líquido:

a) das contraprestações de arrendamento mer-cantil e do aluguel de bens móveis ou imóveis, exceto quando relacionados intrinsecamente com a produção ou comercialização dos bens e serviços;

b) das despesas e custos de depreciação, amorti-zação, manutenção, reparo e conservação, dos impostos, das taxas, dos seguros e de quais-quer outros gastos com bens móveis ou imó-veis, exceto se intrinsecamente relacionados

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Imposto de Renda e Legislação Societária

com a produção ou comercialização de bens e serviços;

c) das despesas e dos custos com alimentação dos sócios, acionistas e administradores;

d) das despesas, dos custos e das contribuições baseados nos lucros, relativos à previdência pri-vada e ao Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus seja da pessoa ju-rídica, que, somados, excederem 20% do total dos salários dos empregados e da remunera-ção dos dirigentes da empresa, vinculados ao referido plano de previdência privada;

e) das doações, exceto as referidas no § 2o do art. 13 da Lei no 9.249/1995; e

f) das despesas com brindes.

Notas

(1) Os valores relativos às doações e aos patrocínios à atividade cultural e artística (previstos no art. 18 da Lei no 8.313/1991) e aos fundos dos direitos da criança e do adolescente (de que trata a Lei no 8.069/1990) são indedutíveis.

(2) As provisões não dedutíveis, conforme o inciso I do art. 13 da Lei no 9.249/1995, devem ser informadas na Linha 02.

(3) O valor integral dos investimentos nos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines) é indedutível (MP no 2.219/2001, arts. 44 a 46, reeditada na MP no 2.228/2001, arts. 44 a 46).

Linha 06 - Parcela dos Lucros de Contratos de Cons-trução por Empreitada ou Fornecimento, Celebrados com Pessoa Jurídica de Direito Público: indicar, nesta linha, a parcela do valor do lucro que houver sido excluída em período de apuração anterior, proporcional à receita recebida no próprio período de apuração, inclusive me-diante resgate ou alienação, sob qualquer forma, de títulos públicos ou Certificados de Securitização emi-tidos especificamente para quitação desses créditos, decorrente de contratos de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços celebrados com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária (Lei no 8.003/1990, art. 3o; Lei no 9.711/1998, art. 18).

Linha 07 - Lucros Disponibilizados no Exterior: indi-car os valores informados na Linha 07 da Ficha 09A - Demonstração do Lucro Real, na Linha 06 da Ficha 09B - Demonstração do Lucro Real - Instituições financeiras ou na Linha 06 da Ficha 09C - Demonstração do Lucro Real - Seguradoras, Previdência e Capitalização.

Linha 08 - Rendimentos e Ganhos de Capital Au-feridos no Exterior: valores informados na Linha 08 da Ficha 09A, na Linha 07 da Ficha 09B ou na Linha 07 da Ficha 09C.

Linha 09 - Ajustes Decorrentes de Métodos - Preços de Transferências: valores informados na Linha 09 da Ficha 09A, na Linha 08 da Ficha 09B ou na Linha 08 da Ficha 09C.

Linha 10 - Variações Cambiais Passivas (MP no 1.858-10/1999, art. 30): valores informados na Linha 10 da Ficha 09A, na Linha 09 da Ficha 09B ou na Linha 09 da Ficha 09C.

Linha 11 - Variações Cambiais Ativas - Operações Liquidadas (MP no 1.858-10/1999, art. 30): valores infor-mados na Linha 11 da Ficha 09A, na Linha 10 da Ficha 09B ou na Linha 10 da Ficha 09C.

Linha 12 - Ajustes por Diminuição no Valor de In-vestimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido: valores informados na Linha 12 da Ficha 09A, na Linha 11 da Ficha 09B ou na Linha 11 da Ficha 09C.

Linha 13 - Amortização de Ágio nas Aquisições de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido: valo-res informados na Linha 13 da Ficha 09A, na Linha 12 da Ficha 09B ou na Linha 12 da Ficha 09C.

Linha 14 - Perdas em Operações Realizadas no Ex-terior: valores informados na Linha 14 da Ficha 09A, na Linha 13 da Ficha 09B ou na Linha 13 da Ficha 09C.

Linha 15 - Excesso de Juros sobre o Capital Próprio: valores informados na Linha 15 da Ficha 09A, na Linha 14 da Ficha 09B ou na Linha 14 da Ficha 09C.

Linha 16 - Juros sobre o Capital Próprio Recebido - Investimento Avaliado pelo Método da Equivalência Pa-trimonial: indicar, nesta linha, os valores recebidos pelas companhias abertas a título de remuneração do capital próprio, contabilizados como crédito contra conta de investimento, quando este for avaliado pelo método de equivalência patrimonial e desde que os juros sobre o capital próprio (JCP) estejam ainda integrando o patri-mônio líquido da empresa investida ou nos casos em que os juros recebidos já estiverem compreendidos no valor pago pela aquisição do investimento. Tais valores não são contabilizados como receita (Deliberação CVM no 207/1996; Circular Bacen no 2.739/1997).

Linha 17 - Reserva Especial - Realização (Lei no 8.200/1991, art. 2o): valores informados na Linha 17 da Ficha 09A, na Linha 16 da Ficha 09B ou na Linha 16 da Ficha 09C.

Linha 18 - Dispêndios em Pesquisa Científica e Tecnológica e de Inovação Tecnológica - ICT (Lei no

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Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

11.196/2005, art. 19-A): valores informados na Linha 18 da Ficha 09A, na Linha 17 da Ficha 09B ou na Linha 17 da Ficha 09C.

Linha 19 - Dispêndios em Pesquisa Tecnológica e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica - Reversão da Amortização/Depreciação (Lei no 11.196/2005, art. 26, § 3o): indicar, nesta linha, o valor correspondente à depreciação ou amortização relativa aos dispêndios a que se refere a Linha 41, registrado na escrituração co-mercial no período.

Linha 20 - Realização de Reserva de Reavaliação: valores informados na Linha 19 da Ficha 09A, na Linha 19 da Ficha 09B ou na Linha 19 da Ficha 09C.

Linha 21 - Perdas de Capital por Variação Percentual em Participação Societária Avaliada pelo Patrimônio Lí-quido: valores informados na Linha 21 da Ficha 09A, na Linha 20 da Ficha 09B ou na Linha 20 da Ficha 09C.

Linha 22 - Amortização de Deságio Decorrente da Alienação ou Baixa de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido: valores informados na Linha 22 da Ficha 09A, na Linha 21 da Ficha 09B ou na Linha 21 da Ficha 09C.

Linha 23 - Prêmio na Emissão de Debêntures - Des-tinação Diversa: valores informados na Linha 23 da Fi-cha 09A, na Linha 22 da Ficha 09B ou na Linha 22 da Ficha 09C.

Linha 24 - Doações e Subvenções para Investimen-tos - Destinação Diversa: valores informados na Linha 24 da Ficha 09A, na Linha 23 da Ficha 09B ou na Linha 23 da Ficha 09C.

Linha 25 - Realização de Receitas Originárias de Pla-nos de Benefícios Administrados por Entidades Fecha-das de Previdência Complementar (Lei no 11.948/2009, art. 5o): valor informado na Linha 25 da Ficha 09A, na Linha 24 da Ficha 09B ou na Linha 24 da Ficha 09C.

Linha 26 - Resultados Negativos com Atos Coope-rativos: as sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica indicarão, nesta li-nha, os resultados negativos das operações realizadas com seus associados. Não deve preencher esta linha a cooperativa de consumo que tenha por objeto a com-pra e o fornecimento de bens aos consumidores (Lei no 9.532/1997, art. 69; PN CST no 38/1980; ADN Cosit no 4/1999).

Linha 27 - Custos e Despesas Vinculados às Recei-tas da Atividade Imobiliária Tributadas pelo RET Patri-mônio de Afetação: informar, nesta linha, o valor relativo ao somatório dos custos e despesas próprios das in-corporações imobiliárias inscritas no Regime Especial de Tributação (RET), inclusive no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), de que tratam os arts. 1o a 4o da Lei no 10.931/2004, alterados pelo art. 1o da Lei no 12.024/2009.

Nota

Deverá ser informado o somatório dos custos e despesas da atividade de incorporação imobiliária no âmbito do PMCMV ou não, tributadas pelo RET (equivalente a 7%, 6% ou 1% da receita mensal recebida, conforme o caso), e da atividade de construção no âmbito do PMCMV tributada pelo regime de pagamento unificado de tributos (equivalente a 1% da receita mensal auferida pelo contrato de construção), tendo em vista que o pagamento da CSLL relativo a essas duas atividades é considerado definitivo, não gerando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à compensação com o que for apurado pela incorporadora ou pela construtora.

Linha 28 - Ajuste Negativo a Valor de Mercado (Lei no 10.637/2002, art. 35, § 1o): valores informados na Li-nha 26 da Ficha 09B ou na Linha 25 da Ficha 09C. Esta linha deve ser preenchida por instituições financeiras e demais entidades autorizadas a operar pela Superin-tendência de Seguros Privados (Susep) e por socieda-des autorizadas a operar em seguros e resseguros.

Nota

No caso de instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, indicar, nesta linha, as desvalorizações, registradas na conta 8.1.5.80.00-6 do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), decorrentes do ajuste ao valor de mercado dos títulos e valores mobili-ários classificados na categoria títulos para negociação, bem como dos valores negativos transferidos ao resultado do período daqueles classificados na cate-goria títulos disponíveis para venda por ocasião da venda definitiva ou transfe-rência de categoria, tendo como contrapartida a adequada conta patrimonial. Também devem ser indicadas as perdas permanentes, registradas na conta no 8.1.5.95.00-8 do Cosif, em títulos e valores mobiliários classificados nas cate-gorias títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento, tendo como contrapartida a conta do correspondente título ou valor mobiliário.

Linha 29 - Depreciação Integral - Reversão (Lei no 11.196/2005, art.17, III): indicar, nesta linha, o valor da depreciação registrado na escrituração comercial a ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real, de que trata o § 10 do art. 17 da Lei no 11.196/2005.

Nota

O valor da reversão a ser indicada nesta linha refere-se à depreciação integral e aplica-se apenas às máquinas, aos equipamentos, aos aparelhos e aos instrumentos, novos, adquiridos após as alterações introduzidas pelo art. 4o da Lei no 11.774/2008.

Linha 30 - Encargos de Depreciação, Amortização e Exaustão e Baixa de Bens - Diferença de Correção Monetária - IPC/BTNF: indicar os valores dos encargos referidos e da parcela do custo de bem baixado a qual-quer título, computados em conta de resultado, que cor-responderem à diferença de correção monetária entre

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Imposto de Renda e Legislação Societária

o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Bônus do Tesouro Nacional Fiscal (BTNF) do ano de 1990 (Lei no 8.200/1991, art. 3o; IN SRF no 96/1993, art. 16).

Linha 31 - Outras Adições: indicar os demais valores a serem adicionados ao lucro líquido, na determinação da base de cálculo da CSLL, que não se classifiquem em qualquer das linhas anteriores, tais como:

a) os juros, decorrentes de empréstimos pagos ou creditados à empresa controlada ou coligada, independentemente do local de seu domicílio, incidentes sobre valor equivalente aos lucros não disponibilizados por empresas controladas domiciliadas no exterior (MP no 1.991-15/2000, art. 35, e reedições);

b) a despesa com a constituição da provisão para perdas prováveis na realização de investimen-tos;

c) o valor das perdas de capital por variação na percentagem de participação no capital social de coligada ou controlada no Brasil, quando o investimento for avaliado pela equivalência pa-trimonial;

d) o valor do ágio amortizado quando se tratar de instituições participantes do Programa de Estí-mulo à Reestruturação do Sistema Financeiro, de que trata a Lei no 9.710/1998, cujo processo de incorporação tenha ocorrido até 31.12.1996 (Lei no 9.710/1998, art. 2o, VI);

e) as demais despesas informadas na Linha 60 da Ficha 06A que não sejam usuais ou normais nos tipos de transações, operações ou atividades da empresa e não sejam necessárias à realiza-ção dessas atividades e à manutenção da res-pectiva fonte produtora, caso não haja previsão específica, neste texto, para inclusão em outra linha.

Linha 32 - SOMA DAS ADIÇÕES: informação da soma dos valores informados nas Linhas 04 a 31.

EXCLUSÕES

Linha 33 - (-) Reversão dos Saldos das Provisões Não Dedutíveis: valores informados na Linha 40 da Fi-cha 09A, na Linha 34 da Ficha 09B ou na Linha 34 da Ficha 09C.

Linha 34 - (-) Lucros e Dividendos Derivados de Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisição: va-

lores indicados na Linha 41 da Ficha 09A, na Linha 35 da Ficha 09B ou na Linha 35 da Ficha 09C.

Linha 35 - (-) Ajustes por Aumento no Valor de In-vestimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido: valo-res indicados na Linha 42 da Ficha 09A, na Linha 36 da Ficha 09B ou na Linha 36 da Ficha 09C.

Linha 36 - (-) Amortização de Deságio nas Aqui-sições de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Lí-quido: valores informados na Linha 43 da Ficha 09A, na Linha 37 da Ficha 09B ou na Linha 37 da Ficha 09C.

Linha 37 - (-) Amortização de Ágio Decorrente da Alienação ou Baixa de Investimentos Avaliados pelo Patrimônio Líquido: valores informados na Linha 44 da Ficha 09A, na Linha 38 da Ficha 09B ou na Linha 38 da Ficha 09C.

Linha 38 - (-) Rendimentos e Ganhos de Capital Auferidos no Exterior: valores informados na Linha 45 da Ficha 09A, na Linha 39 da Ficha 09B ou na Linha 39 da Ficha 09C.

Linha 39 - (-) Variações Cambiais Ativas (MP no 1.858-10/1999, art. 30): valores informados na Linha 46 da Ficha 09A, na Linha 40 da Ficha 09B ou na Li-nha 40 da Ficha 09C.

Linha 40 - (-) Variações Cambiais Passivas - Ope-rações Liquidadas (MP no 1.858-10/1999, art. 30): va-lores informados na Linha 47 da Ficha 09A, na Linha 41 da Ficha 09B ou na Linha 41 da Ficha 09C.

Linha 41 - Dispêndios em Pesquisa Tecnológica e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica (Lei no 11.196/2005, art. 26, § 1o): indicar, nesta linha, o valor correspondente a até 160% dos dispêndios realiza-dos no período de apuração com pesquisa tecnológi-ca e desenvolvimento de inovação tecnológica, relati-vamente às atividades de informática e automação.

Notas

(1) A dedução pode ser efetuada pelas pessoas jurídicas que utili-zarem os benefícios de que tratam as Leis nos 8.248/1991, 8.387/1991 e 10.176/2001.

(2) A dedução poderá chegar a até 180% dos dispêndios em função do número de empregados pesquisadores contratados pela pessoa jurídica, na forma a ser definida em regulamento.

(3) A partir do período de apuração em que ocorrer a dedução, o valor da depreciação ou amortização relativo aos dispêndios, conforme o caso, registrado na escrituração comercial deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real.

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Imposto de Renda e Legislação Societária

Linha 42 - (-) Ganhos de Capital por Variação Per-centual em Participação Societária Avaliada pelo Pa-trimônio Líquido: valores informados na Linha 49 da Ficha 09A, na Linha 43 da Ficha 09B ou na Linha 43 da Ficha 09C.

Linha 43 - (-) Prêmios Recebidos na Emissão de Debêntures: somente será habilitada para a pessoa jurí-dica optante pelo Regime Tributário de Transição (RTT). Indicar, nesta linha, o valor dos prêmios recebidos na emissão de debêntures.

Notas

(1) A pessoa jurídica optante pelo RTT poderá excluir o valor decorrente de prêmios recebidos na emissão de debêntures, reconhecido no exercício, para fins de apuração do lucro real caso mantenha em reserva de lucros espe-cífica a parcela decorrente de prêmio na emissão de debêntures apurada até o limite do lucro líquido do exercício.

(2) O prêmio na emissão de debêntures será tributado caso seja dada destinação diversa da que está prevista na nota 1 anterior, inclusive nas hipó-teses de:

a) capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões decorrentes de prêmios na emissão de debêntures;

b) restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do ca-pital social, nos 5 anos anteriores à data da emissão das debêntures com o prêmio, com posterior capitalização do valor do prêmio, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitado ao valor total das exclusões decorrentes de prêmios na emissão de debêntures; ou

c) integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios.

Linha 44 - (-) Doações e Subvenções para Inves-timentos: somente será habilitada para a pessoa jurí-dica optante pelo RTT. Indicar, nesta linha, o valor das subvenções para investimento recebidas, inclusive mediante isenção ou redução de impostos concedi-das como estímulo à implantação ou expansão de em-preendimentos econômicos, e as doações recebidas do Poder Público.

Linha 45 - (-) Receitas Originárias de Planos de Benefícios Administrados por Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Lei no 11.948/2009, art. 5o): valores informados na Linha 52 da Ficha 09A, na Linha 46 da Ficha 09B ou na Linha 46 da Ficha 09C.

Linha 46 - (-) Resultados Não Tributáveis de Socie-dades Cooperativas: as sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica indi-carão, nesta linha, os resultados positivos das opera-ções realizadas com seus associados. A cooperativa de consumo que tenha por objeto a compra e o forneci-mento de bens aos consumidores não deve preencher esta linha (Lei no 9.532/1997, art. 69; PN CST no 38/1980; ADN Cosit no 4/1999).

Linha 47 - (-) Receitas da Atividade Imobiliária Tribu-tadas pelo RET: informar, nesta linha, o valor relativo ao somatório das receitas próprias das incorporações imo-biliárias inscritas no RET, inclusive no âmbito do PMCMV, de que tratam os arts. 1o a 4o da Lei no 10.931/2004, al-terados pelo art. 1o da Lei no 12.024/2009.

Nota

Nesta linha, deverá ser informado o somatório das receitas da ativida-de incorporação imobiliária no âmbito do PMCMV ou não, tributadas pelo RET (equivalente a 7%, 6% ou 1% da receita mensal recebida, conforme o caso), e da atividade de construção no âmbito do PMCMV tributada pelo regime de pagamento unificado de tributos (equivalente a 1% da receita mensal auferida pelo contrato de construção), tendo em vista que o pagamento da CSLL relativo a essas duas atividades é considerado definitivo, não gerando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à compensação com o que for apurado pela incorporadora ou pela construtora.

Linha 48 - (-) Ajuste Positivo a Valor de Mercado (Lei no 10.637/2002, art. 35): valores informados na Linha 48 da Ficha 09B ou na Linha 47 da Ficha 09C. Esta linha deve ser preenchida por instituições financeiras e de-mais entidades autorizadas a operar pela Susep e por sociedades autorizadas a operar em seguros e resse-guros.

Nota

No caso de instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, indicar, nesta linha, as valorizações decorrentes do ajuste ao valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados na categoria títulos para negociação, bem como dos valores positivos transferidos ao resul-tado do período daqueles classificados na categoria títulos disponíveis para venda por ocasião da venda definitiva ou transferência de categoria, registra-dos na conta no 7.1.5.90.00-6 e nos desdobramentos da conta no 7.1.5.80.00-9 do Cosif.

Linha 49 - (-) Dispêndios com Inovação Tecnológica (Lei no 11.196/2005, art. 19): valores informados na Li-nha 56 da Ficha 09A, na Linha 50 da Ficha 09B ou na Linha 49 da Ficha 09C.

Linha 50 - (-) Dispêndios em Pesquisa Científica e Tecnológica e de Inovação Tecnológica - ICT (Lei no 11.196/2005, art. 19-A): valores informados na Linha 57 da Ficha 09A, na Linha 51 da Ficha 09B ou na Linha 50 da Ficha 09C.

Linha 51 - (-) Depreciação Integral (Lei no 11.196/2005, art. 17, III): indicar, nesta linha, o valor da depreciação integral, no próprio ano da aquisição, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos, destinados à utilização nas atividades de pes-quisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tec-nológica, para efeito de apuração do IRPJ e da CSLL (Redação dada pela Lei no 11.774/2008).

Linha 52 - (-) Parcela dos Lucros de Contratos de Construção por Empreitada ou Fornecimento, Celebra-dos com Pessoa Jurídica de Direito Público: indicar a

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parcela dos lucros decorrentes de contratos de cons-trução por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços celebrados com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, computada no resultado do período de apuração, proporcional à receita dessas operações consideradas nesse resultado e não recebi-da até a data do balanço de encerramento do mesmo período de apuração (Lei no 8.003/1990, art. 3o; ADN CST no 5/1991).

Notas

(1) Pode ser incluída também nesta linha a parcela dos lucros decorrentes dos mencionados contratos quando os créditos com essas pessoas jurídicas forem quitados pelo Poder Público com títulos de sua emissão, inclusive com Certificados de Securitização, emitidos especificamente para essa finalidade. Tal parcela deve ser adicionada à base de cálculo da CSLL no período de apu-ração do resgate desses títulos ou de sua alienação sob qualquer forma (Lei no 9.711/1998, art. 18).

(2) Na hipótese de haver subcontratação de parte da empreitada ou do fornecimento, havendo direito ao benefício de diferimento, este cabe também à empreiteira ou fornecedora, na proporção da sua participação na receita a receber, observando-se que a parcela excluída nos termos desta linha deve ser adicionada ao resultado do período de apuração (apuração trimestral ou anual) em que a receita for recebida.

Linha 53 - (-) Outras Exclusões: indicar os demais valores a serem excluídos da base de cálculo que não se classifiquem em qualquer das linhas anteriores.

Linha 54 - Soma das Exclusões: resultado do soma-tório dos valores informados nas Linhas 33 a 53.

Linha 55 - Base de Cálculo Antes da Compensação da BC Negativa do Próprio Período de Apuração: infor-mação do resultado aritmético dos valores constantes das Linhas 01, 32 e 54. Esse valor corresponde à base de cálculo da CSLL do período de apuração. Apuran-do-se base de cálculo negativa em ambas as colunas, “Atividades em Geral” ou “Atividade rural”, o valor nega-tivo é repetido na Linha 55, deixando de ser preenchi-das as Linhas 56 ou 57.

Linha 56 - (-) Atividades em Geral: informar, nesta linha, o valor da base de cálculo negativa apurado na atividade geral, no próprio período, a ser compensado com a base de cálculo positiva da atividade rural, nesse mesmo período. Essa compensação não está sujeita ao limite de 30% da base de cálculo da atividade rural.

Notas

(1) A pessoa jurídica pode compensar a base de cálculo negativa, desde que mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, compro-batórios do montante dessa base utilizado para a compensação.

(2) As bases de cálculo negativas podem ser compensadas com os re-sultados dos períodos de apuração subsequentes, ajustados pelas adições e exclusões previstas na legislação da CSLL, observado o limite máximo de redu-ção de 30% do resultado ajustado.

(3) A base de cálculo negativa das atividades em geral pode ser com-pensada com a base positiva da atividade rural apurada no próprio período de apuração, ou vice-versa.

(4) A pessoa jurídica não pode compensar sua própria base de cálculo negativa se entre a data da apuração e a da compensação houver ocorrido, cumulativamente, modificação de seu controle societário e do ramo de ativi-dade. A pessoa jurídica sucessora por incorporação, fusão ou cisão não pode compensar base de cálculo negativa da sucedida. No caso de cisão parcial, a pessoa jurídica cindida pode compensar sua própria base de cálculo negativa, proporcionalmente à parcela remanescente do patrimônio líquido.

Linha 57 - (-) Atividade Rural: informar, nesta linha, o valor da base de cálculo negativa apurada na atividade rural, no próprio período de apuração, a ser compensa-do com a base de cálculo positiva apurada na atividade geral, nesse mesmo período. Essa compensação não está sujeita ao limite de 30% da base de cálculo das atividades em geral.

Notas

(1) A base de cálculo da CSLL da atividade rural, quando negativa, pode ser compensada com o resultado dessa mesma atividade apurado em períodos subsequentes, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação, sem o limite máximo de redução de 30%.

(2) A base de cálculo da CSLL da atividade rural, quando negativa, pode ser compensada com o resultado das atividades em geral apurado no mesmo período, sem o limite máximo de redução de 30%.

(3) A base de cálculo da CSLL da atividade rural, quando negativa, pode ser compensada com o resultado das atividades em geral apurado em períodos de apuração subsequentes, observado o limite máximo de redução de 30%.

Linha 58 - Base de Cálculo Antes da Compensação de BC Negativa de Períodos Anteriores: indicar, nesta linha, na hipótese de:

a) atividades em geral, a diferença entre os valores informados nas Linhas 55 e 57; e

b) atividade rural, a diferença entre os valores in-formados nas Linhas 55 e 56.

Linha 59 - (-) Base de Cálculo Negativa da CSLL de Períodos Anteriores - Atividades em Geral: informar a base de cálculo negativa da CSLL das atividades em geral, relativa a períodos anteriores, a ser compensada com a base de cálculo positiva do período de apura-ção, observado o limite de 30% do valor informado na Linha 55, ainda que a compensação seja efetuada com a base de cálculo da CSLL da atividade rural.

Linha 60 - (-) Base de Cálculo Negativa da CSLL de Períodos Anteriores - Atividade Rural: informar a base de cálculo negativa da CSLL da atividade rural, relativa a períodos anteriores, a ser compensada com a base de cálculo positiva do período de apuração, observado o limite máximo de 30% do valor informado na Linha 55, caso a compensação seja efetuada com a base de cálculo da CSLL das atividades em geral.

8 IR/LS Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 - Boletim IOB

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Nota

A base de cálculo da CSLL da atividade rural, quando negativa, pode ser compensada com o resultado dessa mesma atividade apurado em perío-dos subsequentes, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação, sem o limite máximo de redução de 30% (MP no 1.991-15/2000, art. 42, e ree-dições).

Linha 61 - Base de Cálculo da CSLL: indicar o re-sultado aritmético dos valores informados nas Linhas 58 a 60.

Linha 62 - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido por Atividade: valor resultante da aplicação da alíquo-ta vigente no ano-calendário sobre a base de cálculo da CSLL (Linha 61). A alíquota da CSLL é de (Lei no 11.727/2008, art. 17):

a) 15%, no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1o do art. 1o da Lei Complementar no 105/2001; e

b) 9%, no caso das demais pessoas jurídicas.

Linha 63 - Adição de Créditos de CSLL sobre De-preciação Utilizados Anteriormente (Lei no 11.051/2004, art. 1o, §§ 7o, 11 e 12): informar o valor do crédito rela-tivo à CSLL aproveitado em períodos de apuração an-teriores ao término do prazo de gozo do crédito (Lei no 11.051/2004, art. 1o, §§ 7o, 11 e 12).

Nota

Na hipótese de alienação dos bens objeto do crédito, o valor total dos créditos aproveitados anteriormente deverá ser recolhido, em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao da alienação, ou ser adicionado ao valor da CSLL devida no período de apuração em que ocorrer a alienação.

CÁLCULO DA CSLL

Linha 64 - Total da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: soma dos valores indicados nas colunas “Ativi-dades em Geral” e “Atividade Rural”, na Linha 62, com o informado na linha 63.

DEDUÇÕES

Linha 65 - (-) Recuperação de Crédito de CSLL (MP no 1.807/1999, art. 8o): esta linha somente deve ser pre-enchida pelas pessoas jurídicas citadas no § 1o do art. 22 da Lei no 8.212/1991 que tiveram base de cálculo de CSLL negativa e valores adicionados temporariamente ao lucro líquido, correspondentes a períodos de apura-ção encerrados até 31.12.1998, e que optaram por es-criturar, em seu ativo, como crédito compensável com débitos da CSLL, o valor equivalente a 18% da soma daquelas parcelas.

Nota

A compensação a ser informada, nesta linha, pelo valor original do crédito somente pode ser efetuada com até 30% do saldo da CSLL constante da Linha 61 em cada período de apuração (trimestral/anual).

Linha 66 - (-) Créditos sobre Depreciação de Bens do Ativo Imobilizado (Lei no 11.051/2004, art. 1o): infor-mar o valor do crédito relativo à CSLL à razão de 25% sobre a depreciação contábil de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato do Poder Executivo, adquiridos entre 1o.10.2004 e 31.12.2008, destinados ao ativo imobilizado e empre-gados em processo industrial do adquirente (Lei no 11.051/2004, art. 1o).

Notas

(1) É vedada a utilização do crédito na hipótese de a pessoa jurídica não compensar base de cálculo negativa de períodos anteriores existente ou o fizer em valor inferior ao admitido na legislação.

(2) O crédito a ser utilizado está limitado à CSLL apurada no encerramen-to do período de apuração.

Linha 67 - (-) Isenção sobre o Lucro da Exploração Relativo ao Prouni: informar o valor da isenção da CSLL calculada sobre o lucro da exploração das atividades de ensino superior relativas aos cursos de graduação ou aos cursos sequenciais de formação específica ex-ploradas durante o período de vigência do termo de adesão ao Programa Universidade para Todos (Prouni) (Lei no 11.096/2005).

Linha 68 - (-) Bônus de Adimplência Fiscal (Lei no 10.637/2002, art. 38): informar o valor do bônus de adim-plência fiscal utilizado na dedução da CSLL devida.

Notas

(1) Desde o ano-calendário de 2003, as pessoas jurídicas adimplentes com os tributos e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB) nos últimos 5 anos-calendário, submetidas ao regime de tributação com base no lucro real ou presumido, podem se beneficiar do bônus de adimplência fiscal de que trata o art. 38 da Lei no 10.637/2002. Observe-se que o período de 5 anos-calendário é computado por ano completo, inclusive aquele em relação ao qual se dá o aproveitamento do bônus.

(2) O bônus de adimplência fiscal é calculado aplicando-se o percentual de 1% sobre a base de cálculo da CSLL, determinada segundo as normas es-tabelecidas para as pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração com base no resultado presumido, relativamente ao ano-calendário em que for per-mitido o seu aproveitamento. Se o período de apuração for trimestral, o bônus é calculado em relação aos 4 trimestres do ano-calendário e pode ser deduzido da CSLL devida correspondente ao último trimestre.

(3) Não tem direito ao bônus a pessoa jurídica que, nos últimos 5 anos-calendário, se enquadre em qualquer das seguintes hipóteses, em relação aos tributos e contribuições administrados pela RFB:

a) lançamento de ofício;

b) débitos com exigibilidade suspensa;

c) inscrição em dívida ativa;

d) recolhimentos ou pagamentos em atraso;

e) falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória.

Na hipótese de decisão definitiva, na esfera administrativa ou judicial, que implique desoneração integral da pessoa jurídica, as restrições referidas nas

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 IR/LS 9

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letras “a” e “b” serão desconsideradas desde a origem. Nessa hipótese, a pes-soa jurídica pode calcular, a partir do ano-calendário em que obteve a decisão definitiva, o bônus em relação aos anos-calendário em que estava impedida de deduzi-lo.

(4) O bônus pode ser utilizado sendo deduzido da CSLL devida:

a) no último trimestre do ano-calendário, no caso de pessoa jurídica tri-butada com base no resultado ajustado trimestral ou no resultado pre-sumido;

b) no ajuste anual, na hipótese de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado anual.

A parcela do bônus que não puder ser aproveitada no período de apu-ração mencionado pode ser deduzida nos anos-calendário subsequentes, da seguinte forma:

a) em cada trimestre, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado trimestral ou no presumido;

b) no ajuste anual, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado anual.

(5) A utilização indevida do bônus implica a imposição das seguintes mul-tas calculadas sobre o valor da CSLL que deixar de ser recolhida em razão da dedução indevida do bônus:

a) 150%; e

b) 225%, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimento.

(6) O bônus deve ser registrado na contabilidade da pessoa jurídica be-neficiária da seguinte forma:

a) na aquisição do direito, a débito de conta de Ativo Circulante e a crédito de Lucros ou Prejuízos Acumulados;

b) na utilização, a débito da provisão para pagamento da CSLL e a crédito da conta de Ativo Circulante mencionada na letra “a” desta nota.

Linha 69 - (-) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital (MP no 1.858-6/1999, art. 19): informar o valor do imposto pago no exterior que exceder o valor compensável com o imposto de renda devido no Brasil, relativo aos lucros disponibili-zados no exterior e aos rendimentos e ganhos de ca-pital auferidos no exterior, no período em que a pessoa jurídica se submeter ao lucro real, até o limite da CSLL devida em virtude da adição de tais valores à base de cálculo dessa contribuição.

Notas

(1) Não informar o valor do excesso de imposto pago no exterior já com-pensado no recolhimento mensal referente a dezembro, no caso de levanta-mento de balanço ou balancete de suspensão ou redução relativo àquele mês (Linha 06 da Ficha 16 - Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Mensal por Estimativa - Lucro Real, Imunes ou Isentas - Anual), pois esse valor já está sendo deduzido com o correto preenchimento da Linha 74.

(2) No caso citado na nota 1, a pessoa jurídica que apurou a CSLL anual pode deduzir o valor do excesso do imposto pago no exterior até 31.03.2008.

(3) A pessoa jurídica que apurou CSLL trimestralmente pode deduzir o valor do excesso do imposto pago no exterior até a data do vencimento da contribuição no Brasil. Desse modo, na apuração do 4o trimestre, poderá ser deduzido o excesso do imposto pago no exterior até 31 de janeiro do ano sub-sequente.

Linha 70 - (-) CSLL Retida na Fonte por Órgãos, Au-tarquias e Fundações Federais (Lei no 9.430/1996, art. 64): indicar o valor correspondente à CSLL retida na fonte por órgão público federal sobre as receitas que

integram a base de cálculo da CSLL. Observar as ins-truções e os limites constantes da IN SRF no 480/2004.

Notas

(1) Os valores excedentes de CSLL retida na fonte por órgão público fe-deral não utilizados na apuração da CSLL mensal, no transcorrer do ano-calen-dário, devem ser informados nesta linha, independentemente de limite.

(2) Não há limite para dedução do valor da CSLL retida na fonte para as pessoas jurídicas que apuram a CSLL trimestralmente.

Linha 71 - (-) CSLL Retida na Fonte pelas Demais Entidades da Administração Pública Federal (Lei no 10.833/2003, art. 34): indicar o valor correspondente à CSLL retida na fonte, sobre as receitas que integram a base de cálculo da CSLL devida, pelas seguintes enti-dades da administração pública federal:

a) empresas públicas;

b) sociedades de economia mista; e

c) demais entidades em que a União, direta ou in-diretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a re-gistrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

Notas

(1) Os valores excedentes de CSLL retida na fonte não utilizados na apu-ração da CSLL mensal, no transcorrer do ano-calendário, devem ser informa-dos nesta linha, independentemente de limite.

(2) Não há limite para dedução do valor da CSLL retida na fonte para as pessoas jurídicas que apuram a CSLL trimestralmente.

Linha 72 - (-) CSLL Retida na Fonte por Pessoas Jurídicas de Direito Privado (Lei no 10.833/2003, art. 30): informar o valor correspondente à CSLL retida na fon-te por outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manu-tenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, e pela remuneração de serviços profissionais. Cabe observar que:

a) os valores excedentes de CSLL retida na fonte não utilizados na apuração da CSLL mensal, no transcorrer do ano-calendário, devem ser infor-mados nesta linha, independentemente de limi-te; e

b) não há limite para dedução do valor da CSLL retida na fonte para as pessoas jurídicas que apuram a CSLL trimestralmente.

10 IR/LS Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 - Boletim IOB

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Linha 73 - (-) CSLL Retida na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações dos Estados, Distrito Federal e Municípios (Lei no 10.833/2003, art. 33): indicar o va-lor correspondente à CSLL retida na fonte pelos Esta-dos, pelo Distrito Federal e pelos municípios sobre os pagamentos efetuados por seus órgãos, autarquias e fundações e sobre as receitas que integram a base de cálculo da CSLL devida, observando-se que:

a) os valores excedentes de CSLL retida na fonte não utilizados na apuração da CSLL mensal, no transcorrer do ano-calendário, devem ser infor-mados nesta linha, independentemente de limi-te; e

b) não há limite para dedução do valor da CSLL retida na fonte para as pessoas jurídicas que apuram a CSLL trimestralmente.

Linha 74 - (-) CSLL Mensal Paga por Estimativa: de-vem preencher esta linha somente as pessoas jurídicas que apuraram o lucro real anual. Só os valores de esti-mativa efetivamente pagos relativos ao ano-calendário objeto da declaração é que podem ser deduzidos na apuração do ajuste anual.

Notas

(1) Considera-se efetivamente pago por estimativa o crédito da contribui-ção extinto por meio de:

a) dedução da CSLL retida por órgão público ou por outra pessoa jurídica de direito privado;

b) compensação solicitada por meio da Declaração de Compensação (PER/DCOMP);

c) compensação autorizada por medida judicial e valores pagos mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

(2) O valor da CSLL efetivamente paga por estimativa corresponde ao somatório dos valores mensais relativos à seguinte operação: Linhas 06 + 07 + 08 + 09 + 10 da Ficha 16 + Pagamentos de CSLL mensal + Compensação de Pagamento Indevido ou a Maior + Compensação do Saldo Negativo de Perío-dos Anteriores de CSLL + Outras Compensações.

(3) A pessoa jurídica que apurou CSLL anual com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução não deve informar, nesta linha, o valor correspondente ao crédito de CSLL de que trata o art. 8o da MP no 1.807/1999, e reedições, compensado com a CSLL apurada nesses balanços ou balancetes, uma vez que o cálculo para fins de observação do limite de 30% deverá ser feito no balanço de 31 de dezembro do ano-calendário (ajuste anual).

Linha 75 - (-) Parcelamento Formalizado de CSLL so-bre a Base de Cálculo Estimada: informar o valor original de CSLL, apurado no transcorrer do ano-calendário, so-bre a base de cálculo estimada, inclusive sobre o resul-tado apurado em balanço ou balancete de redução, que seja objeto de parcelamento deferido pela Secretaria da RFB até 31 de março do ano-calendário subsequente.

Notas

(1) O montante correspondente aos valores parcelados não poderá gerar saldo negativo de contribuição.

(2) O pedido de restituição ou a utilização para compensação, mediante PER/DCOMP ou processo administrativo, do saldo de parcelamento de CSLL,

apurada sobre a base de cálculo estimada ou apurada em balanço ou balan-cete de suspensão ou redução, fica condicionado ao pagamento do referido parcelamento.

Exemplo:

Valor originário da CSLL = R$ 10.000,00;

Parte do valor original do débito constante do processo de parcelamento = R$ 4.000,00;

Valor total constante do processo de parcelamento (principal + multa + juros) = R$ 7.000,00;

Neste caso, o valor a ser informado como parcelamento formalizado é R$ 4.000,00.

Linha 76 - CSLL a Pagar: resultado aritmético dos valores informados nas Linhas 49 a 60.

Linha 77 - CSLL a Pagar de SCP: informar o valor correspondente à soma da CSLL a pagar por sociedade em conta de participação (SCP) da qual a declarante seja sócia ostensiva, ainda que a SCP não seja tributa-da com base no lucro real no período de apuração.

Notas

(1) O valor a pagar é o valor da CSLL apurada pela SCP diminuído, se for o caso, dos valores de CSLL mensais efetivamente pagos por estimativa, do valor do parcelamento formalizado de CSLL sobre a base de cálculo estimada, dos valores, quando não compensados com a estimativa mensal, relativos à CSLL retida por órgão público, à compensação solicitada por meio de PER/DCOMP ou processo administrativo e à compensação autorizada por medida judicial e dos valores pagos mediante Darf.

(2) Essas deduções devem ser feitas até o limite da CSLL apurada.

(3) O saldo negativo, se houver, de CSLL da SCP deve ser controlado na escrituração comercial, não sendo informado na DIPJ.

(4) Se o lucro da SCP for apurado anualmente, e o sócio ostensivo apurar a CSLL trimestralmente, deve-se informar, no 1o trimestre, o valor da CSLL a pagar correspondente ao somatório da CSLL apurada nos meses de janeiro, fevereiro e março. Idêntico procedimento deve ser adotado com relação aos demais trimestres.

(5) Se o lucro da SCP for apurado trimestralmente, e o sócio ostensivo apurar a CSLL anualmente, deve-se informar, na Linha 12 da Ficha 16, no último mês do trimestre, o valor da CSLL a pagar da SCP, inclusive os apurados com base no lucro presumido, correspondente ao somatório da CSLL apurada nos meses componentes do trimestre.

Linha 78 - CSLL Sobre a Diferença entre o Custo Orçado e o Custo Efetivo: a pessoa jurídica que efetuar a venda de unidades imobiliárias antes do término da obra cujo custo orçado for superior em mais de 15% ao custo efetivo deve informar, nesta linha, o valor corresponden-te à insuficiência da CSLL não recolhida, no período de apuração em que o empreendimento for concluído. Os juros de mora sobre o valor da CSLL postergada devem ser calculados à parte e recolhidos em Darf distinto, nos mesmos prazos de pagamento da CSLL.

Nota

Para cálculo da importância a ser indicada nesta linha, observar o dispos-to nas instruções para cálculo da CSLL postergada da Linha 79.

Linha 79 - CSLL Postergada de Períodos de Apu-ração Anteriores: esta linha será utilizada para indicar

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o valor da CSLL postergada de períodos de apuração anteriores em decorrência de inexatidão quanto ao pe-ríodo de escrituração de receitas, rendimentos, custos ou deduções (RIR/1999, art. 273). O valor desta linha não deve estar contido no valor da CSLL a pagar, de-vendo ser recolhido em separado da CSLL devida (PN CST nos 57/1979 e 2/1996).

Os juros e multa de mora devem ser calculados à parte e recolhidos em Darf próprio, juntamente com o valor da CSLL postergada, na mesma data de recolhi-mento da primeira ou da única quota da CSLL, ou seja, até o último dia útil do mês subsequente ao trimestre ou até o último dia útil do mês de março do ano-calendário de 2009, conforme seja o período de apuração trimes-tral ou anual, respectivamente.

Veja a seguir, as instruções para cálculo da CSLL postergada:

a) relativa a período de apuração encerrado de 1o.01.1993 até 31.08.1994:a.1) dividir a base de cálculo da CSLL pos-

tergada pelo valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir) no último dia do mês do período de apuração;

a.2) multiplicar o valor em Ufir apurado em “a.1” (base de cálculo da CSLL posterga-da) pela alíquota da CSLL vigente no exer-cício financeiro da postergação;

a.3) multiplicar o resultado obtido em “a.2” (CSLL postergada) pelo valor da Ufir vigen-te no ano de 1997, ou seja, R$ 0,9108;

b) relativa a período de apuração encerrado de 1o.09.1994 até 31.12.1994:b.1) dividir a base de cálculo da CSLL pos-

tergada pelo valor da Ufir no mês subse-quente ao do encerramento do período de apuração;

b.2) seguir os mesmos procedimentos referi-dos nas letras “a.2” e “a.3”;

c) relativa a período encerrado em 1o.01.1995:c.1) multiplicar a base de cálculo da CSLL

postergada pela alíquota da CSLL vigente no ano-calendário da postergação.

Nota

Os juros de mora, calculados em função da variação da taxa do Siste-ma Especial de Liquidação e Custódia (Selic), cuja aplicação foi estabelecida para os tributos e contribuições federais de fato gerador ocorrido a partir de 1o.01.1995 incidem também, desde 1o.01.1997, sobre os tributos e contribui-ções de fato gerador ocorrido até 31.12.1994. Nesse caso, a pessoa jurídica deve considerar, para fins de cálculo dos juros de mora, o percentual acumu-lado de 1% ao mês até 31.12.1996 e a variação acumulada da taxa Selic desde 1o.01.1997 até o último dia do mês anterior ao do pagamento e mais 1% no mês do efetivo pagamento.

3. EXEMPLO DE PREENCHIMENTO DA FICHA 17

Segue imagem da Ficha 17 preenchida com exem-plos hipotéticos:

12 IR/LS Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

Preenchimento da Ficha 06A (Demonstração do Resultado) da DIPJ 2010 pelas empresas sujeitas ao lucro real - Retificação

Foi publicado neste Manual de Procedimentos, Fas-cículo no 22/2010, pág. 1, texto acerca dos procedimen-tos que devem ser observados no preenchimento da Ficha 06A (Demonstração do Resultado) da DIPJ 2010 pelas empresas sujeitas ao lucro real.

Ocorre, no entanto, que o exemplo de preenchi-mento da Ficha 06A constante do item 3 está incorreto, razão pela qual solicitamos que o mesmo seja substituí-do pelo que segue, devendo esta retificação ser anota-da à margem da referida publicação.

3. EXEMPLO DE PREENCHIMENTO DA FICHA 06ASegue o modelo da Ficha 06A, preenchida com valores

hipotéticos. Cabe lembrar que as linhas com sinais “=” são totalizadoras e as linhas com o sinal “>>” correspondem aos transportes com valores oriundos de outras fichas.

FICHA 06A - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 IR/LS 13

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Imposto de Renda e Legislação Societária

Legislação Falimentar

Recuperação judicial e falência - Comitê de Credores SUMÁRIO 1. Introdução 2. Instalação 3. Atribuições do Comitê 4. Remuneração do Comitê 5. Destituição

1. INTRODUÇÃO

O Comitê de Credores, nos processos de falência e de recuperação judicial, é órgão de natureza fiscal e consultiva.

Tanto na recuperação judicial quanto na falên-cia, a instalação do Comitê de Credores é facultativa. Cabe aos credores decidir, levando em conta, sobre-tudo, a existência de circunstâncias que justifiquem a sua adoção - particularmente, o porte da empresa e a complexidade de seu patrimônio (bens, direitos e obri-gações).

Importa assinalar, contudo, que, em se tratando de falência, na sentença que a decretar, o juiz poderá determinar, quando entender conveniente, a convoca-ção da assembleia-geral de credores para a constitui-ção do Comitê de Credores. Poderá, ainda, autorizar a manutenção do Comitê eventualmente em funciona-mento na recuperação judicial quando da decretação da falência.

Vamos examinar esse instituto com base nas dispo-sições da atual Lei de Falências (Lei no 11.101/2005).

2. INSTALAÇÃO

O art. 26 da Lei Falimentar dispõe que o Comitê de Credores é constituído por deliberação de qualquer das classes de credores na assembleia-geral, com a seguinte composição:

a) 1 representante indicado pela classe de credo-res trabalhistas, com 2 suplentes;

b) 1 representante indicado pela classe de credo-res com direitos reais de garantia ou privilégios especiais, com 2 suplentes;

c) 1 representante indicado pela classe de credo-res quirografários e com privilégios gerais, com 2 suplentes.

São os próprios membros do Comitê que indicam, entre eles, quem irá presidi-lo.

Deve-se observar que o fato de quaisquer das classes de credores não indicar representante não pre-judica a constituição do Comitê. A lei admite que ele funcione com número inferior ao supramencionado.

O juiz determinará, mediante requerimento subs-crito por credores que representem a maioria dos cré-ditos de uma classe, independentemente da realiza-ção de assembleia, a nomeação do representante e dos suplentes da respectiva classe ainda não repre-sentada no Comitê, ou, ainda, a substituição do repre-sentante ou dos suplentes da respectiva classe.

Notas

(1) Na escolha dos representantes de cada classe no Comitê de Credo-res, somente os respectivos membros poderão votar (art. 44).

(2) Os membros do Comitê de Credores, logo que nomeados, serão intimados pessoalmente para, em 48 horas, assinar, na sede do juízo, o termo de compromisso de bem e fielmente desempenhar o cargo e assumir todas as responsabilidades a ele inerentes (art. 33).

2.1 Impedimentos

Conforme dispõe o art. 30 do diploma legal em tela, não pode integrar o Comitê de Credores quem, nos últimos 5 anos, no exercício do cargo de adminis-trador judicial ou de membro do Comitê de Credores em falência ou recuperação judicial anterior:

a) foi destituído;

b) deixou de prestar contas dentro dos prazos le-gais; ou

c) teve a prestação de contas desaprovada.

Fica também impedido de integrar o Comitê quem tiver relação de parentesco ou afinidade até o 3o grau com o devedor, seus administradores, controladores ou representantes legais ou deles for amigo, inimigo ou dependente.

Nota

O devedor, qualquer credor ou o Ministério Público poderão requerer ao juiz a substituição dos membros do Comitê nomeados em desobediência aos preceitos da Lei de Falências. O juiz decidirá, no prazo de 24 horas, sobre tal requerimento.

3. ATRIBUIÇÕES DO COMITÊ

O art. 27 da Lei Falimentar em vigor estabelece que o Comitê de Credores terá as seguintes atribui-

14 IR/LS Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

ções básicas (além de outras eventualmente previstas no mesmo diploma legal):

a) na recuperação judicial e na falência: a.1) fiscalizar as atividades e examinar as

contas do administrador judicial;a.2) zelar pelo bom andamento do processo e

pelo cumprimento da lei; a.3) comunicar ao juiz, caso detecte violação

dos direitos ou prejuízo aos interesses dos credores;

a.4) apurar e emitir parecer sobre quaisquer reclamações dos interessados;

a.5) requerer ao juiz a convocação da assem-bleia-geral de credores;

a.6) manifestar-se nas hipóteses previstas na Lei de Falências;

b) especificamente na recuperação judicial: b.1) fiscalizar a administração das atividades

do devedor, apresentando, a cada 30 dias, relatório de sua situação;

b.2) fiscalizar a execução do plano de recu-peração judicial;

b.3) submeter à autorização do juiz, quando ocorrer o afastamento do devedor nas hi-póteses legalmente previstas, a alienação de bens do Ativo Permanente, a constitui-ção de ônus reais e outras garantias, bem como atos de endividamento necessários à continuação da atividade empresarial durante o período que antecede a apro-vação do plano de recuperação judicial.

Nos processos de falência ou de recuperação ju-dicial em que não haja Comitê de Credores, caberá ao administrador judicial ou, na incompatibilidade deste, ao juiz exercer suas atribuições (art. 28).

3.1 Livro de atas

As decisões do Comitê de Credores, tomadas por maioria, devem ser consignadas em livro de atas, ru-bricado pelo juízo.

Esse livro, de característica eminentemente mer-cantil, ficará à disposição do administrador judicial, dos credores e do devedor.

3.2 Impasse em decisão do Comitê

Se não for possível a obtenção de maioria em deli-beração do Comitê, o impasse será resolvido pelo ad-ministrador judicial, em princípio.

Tratando-se, porém, de matéria cuja decisão se revele incompatível com as funções do admi-nistrador, a definição do impasse ficará a cargo do juiz.

4. REMUNERAÇÃO DO COMITÊ

O art. 29 do diploma legal falimentar estabele-ce que os membros do Comitê não podem ter sua remuneração custeada pelo devedor ou pela massa falida.

Isso não significa que a assembleia de credores fica impedida de deliberar sobre a remuneração dos membros do Comitê. Significa, isto sim, que a remu-neração porventura aprovada pela assembleia não representará custo para o devedor em processo de falência ou de recuperação judicial. É claro que, nes-sa hipótese, caberá aos próprios credores “pagar a conta”.

De outro lado, o mesmo dispositivo assegura que as despesas realizadas pelo Comitê para a realiza-ção de ato previsto na Lei, se devidamente compro-vadas e com a autorização do juiz, serão ressarcidas atendendo às disponibilidades de caixa.

5. DESTITUIÇÃO

O juiz pode determinar a destituição de quaisquer dos membros do Comitê de Credores, por ato de ofício ou a requerimento fundamentado de qualquer interes-sado (art. 31).

A destituição ocorrerá quando o juiz verificar a prática de:

a) desobediência aos preceitos da Lei Falimen-tar;

b) descumprimento de deveres;

c) omissão, negligência ou ato lesivo às ativida-des do devedor ou a terceiros.

No ato de destituição, o juiz convocará os suplen-tes para recompor o Comitê.

Nota

De acordo com o art. 32 da Lei de Falências:

a) os membros do Comitê de Credores respondem pelos prejuízos cau-sados à massa falida, ao devedor ou aos credores por dolo ou culpa;

b) para eximir-se de responsabilidade, o dissidente em deliberação do Comitê deve consignar sua discordância em ata.

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 IR/LS 15

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Imposto de Renda e Legislação Societária

IOB SetorialMERCADO FINANCEIRO

Imposto de Renda no mercado a termo

1. INTRODUÇÃO

O mercado a termo é a compra ou a venda, em mercado, de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determi-nado, a contar da data de sua realização em pregão, resultando em um contrato entre as partes.

A seguir, trataremos da tributação do Imposto de Renda incidente na operação de compra e venda de ações no mercado a termo.

2. FATO GERADOR

Ocorre o fato gerador do imposto quando se au-fere ganho líquido na negociação/liquidação de con-tratos a termo.

3. BASE DE CÁLCULO

Nos mercados a termo, o ganho líquido será cons-tituído:

a) no caso do comprador, pela diferença positiva entre o valor da venda à vista do ativo na data da liquidação do contrato a termo e o preço nele estabelecido;

b) no caso do vendedor descoberto, pela dife-rença positiva entre o preço estabelecido no contrato a termo e o preço da compra à vista do ativo para a liquidação daquele contrato.

Se o comprador não efetuar a venda à vista do ati-vo, na data da liquidação do contrato a termo, o custo de aquisição do referido ativo será igual ao preço da compra a termo.

No caso de venda de ouro, ativo financeiro, por prazo certo, não caracterizada como operação de financiamento, o imposto incidirá sobre a diferença positiva entre o valor da venda e o custo médio de aquisição do ouro, apurada:

a) pelo regime de competência, no caso de pes-soa jurídica tributada com base no lucro real;

b) quando do vencimento da operação, nos de-mais casos.

Os ganhos líquidos auferidos nos contratos a ter-mo de taxas de juros ou de câmbio, negociados nas bolsas de mercadorias e de futuros, serão apurados:

a) pelo valor de liquidação, no caso de contratos celebrados sem ajuste periódico de posições;

b) pelo valor do ajuste periódico de posições, no caso de contratos celebrados com essa espe-cificação.

Nota

Não há previsão para isenção do Imposto de Renda.

(Instrução Normativa RFB no 1.022/2010, art. 51)

4. COMPENSAÇÃO

Para fins de apuração e pagamento do imposto mensal sobre os ganhos líquidos, as perdas incorri-das nas operações no mercado a termo poderão ser compensadas com os ganhos líquidos auferidos, no próprio mês ou nos meses subsequentes, em outras operações realizadas em qualquer das modalidades operacionais, exceto no caso de perdas em opera-ções de day-trade, que somente serão compensa-das com ganhos auferidos em operações da mesma espécie.

(Instrução Normativa RFB no 1.022/2010, art. 53)

5. ALÍQUOTA

Os ganhos líquidos auferidos, por qualquer be-neficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, em opera-ções liquidadas nos mercados a termo, ficam sujeitos à alíquota de 15%.

(Instrução Normativa RFB no 1.022/2010, art. 46)

6. TRATAMENTO DO IMPOSTO

O Imposto de Renda retido na fonte ou pago so-bre os ganhos líquidos mensais realizados no merca-do a termo será:

a) deduzido do devido no encerramento de cada período de apuração ou na data da ex-tinção, no caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro real, presumido ou arbi-trado;

b) definitivo, no caso de pessoa física e de pes-soa jurídica optante pela inscrição no Simples Nacional ou isenta.

16 IR/LS Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

Os rendimentos e os ganhos líquidos integrarão o lucro real, presumido ou arbitrado.

Os rendimentos e ganhos líquidos auferidos nos meses em que forem levantados os balanços ou ba-lancetes serão neles computados, e o imposto será pago com o apurado no referido balanço, hipótese em que fica dispensado o seu pagamento em separado.

No caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou arbitrado:

a) o imposto será pago em separado nos 2 me-ses anteriores ao do encerramento do período de apuração;

b) os rendimentos auferidos em aplicações finan-ceiras serão adicionados ao lucro presumido ou arbitrado somente por ocasião da aliena-ção, resgate ou cessão do título ou aplicação (regime de caixa);

c) as perdas apuradas nas operações de merca-do a termo somente podem ser compensadas com os ganhos auferidos nas mesmas opera-ções, observado o item 4.

A compensação do Imposto de Renda retido em aplicações financeiras da pessoa jurídica deverá ser fei-ta de acordo com o comprovante de rendimentos, men-sal ou trimestral, fornecido pela instituição financeira.

(Instrução Normativa RFB no 1.022/2010, art. 55)

7. PRAZO E RECOLHIMENTO

O Imposto de Renda sobre ganhos auferidos no mercado a termo será apurado por períodos mensais e pago até o último dia útil do mês subsequente ao da apuração e recolhido pelo próprio contribuinte. O código de receita a se utilizar no Darf é 6015.

Nota

Sobre operações realizadas no País por residentes ou domiciliados no exterior, consulte o item 9 do procedimento publicado neste Manual, no Fas-cículo no 21, sob o título “Imposto de Renda no Mercado à Vista”.

(Instrução Normativa RFB no 1.022/2010, art. 45, § 4o)

8. RETENÇÃO NA FONTEAs operações no mercado a termo sujeitam-se à

incidência do Imposto de Renda na fonte, à alíquota de 0,005%, sobre os seguintes valores:

a) quando houver a previsão de entrega do ativo objeto na data do seu vencimento, a diferença, se positiva, entre o preço a termo e o preço à vista na data da liquidação;

b) com liquidação exclusivamente financeira, o valor da liquidação financeira previsto no con-trato.

Notas

(1) Na hipótese da letra “a”, será considerado o preço médio à vista na data da liquidação do contrato, ou o último preço de fechamento disponível, quando não houver negociação naquela data.

(2) Fica dispensada a retenção do imposto de que trata este item 8 cujo valor seja igual ou inferior a R$ 1,00.

O valor do imposto retido na fonte poderá ser:

a) deduzido do imposto sobre ganhos líquidos apurados no mês;

b) compensado com o imposto incidente sobre ganhos líquidos apurados nos meses subse-quentes;

c) compensado na declaração de ajuste anual se, após a dedução de que tratam as letras “a” e “b”, houver saldo de imposto retido;

d) compensado com o imposto devido sobre o ganho de capital na alienação de ações.

O Imposto de Renda retido deverá ser recolhido ao Tesouro Nacional até o 3o dia útil da semana sub-sequente à data da retenção, utilizando-se o código de receita 5557.

(Instrução Normativa RFB no 1.022/2010, art. 52)

9. EXEMPLO

Admita-se a seguinte hipótese:

a) o investidor “X” realizou, em 06.07.20XX, um contrato de compra a termo de 10.000 ações pelo preço total de R$ 9.200,00, com venci-mento para 30 dias, na expectativa de que o preço de mercado dessas ações subisse;

b) por outro lado, o investidor “Y” vendeu a des-coberto para o investidor “X” as 10.000 ações nas condições supramencionadas, na expec-tativa de que o preço de mercado dessas ações baixasse, possibilitando se auferir um ganho na aquisição das ações para o cumpri-mento do contrato;

c) no dia 30.07.20XX, as ações negociadas apre-sentaram uma baixa, data em que o investidor “Y” adquiriu as 10.000 ações pelo valor total de R$ 8.500,00;

d) no período de 1o a 04.08.20XX, a ação objeto da transação apresentou uma modesta alta, e, na data da liquidação da operação, o investi-dor “X” alienou o ativo em questão pelo preço total de R$ 9.800,00, à vista.

Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 IR/LS 17

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

Neste caso, temos:

a) comprador (investidor “X”):

- Valor da venda à vista ................................................................................................... R$ 9.800,00

- Preço de aquisição ...................................................................................................... (R$ 9.200,00)

- Ganho líquido ................................................................................................................ R$ 600,00

b) vendedor descoberto (investidor “Y”):

- Preço estabelecido no contrato a termo .................................................................... R$ 9.200,00

- Preço de compra à vista do ativo para liquidação do contrato a termo ....................... (R$ 8.500,00)

- Ganho líquido ................................................................................................................. R$ 700,00

IOB Perguntas e RespostasDIPJ - Declaração relativa ao ano-calendário de 2009,

exercício de 2010 - Entrega em atraso - Cálculo da multa

1) Como é calculada a multa por entrega em atraso da DIPJ 2010?

A multa pelo atraso na entrega da DIPJ é calcula-da com base em 2% ao mês ou fração, sobre o mon-tante do IRPJ na declaração, ainda que integralmente pago, limitada a 20%. Para esse efeito, considera-se imposto devido o valor resultante da soma:

a) das Linhas 12A/01 a 12A/02 e 12A/21, diminuí-do da soma das Linhas 12A/03 a 12A/08, para as pessoas jurídicas em geral tributadas pelo lucro real;

b) das Linhas 12B/01, 12B/02 e 12B/17, diminuí-do da soma das Linhas 12B/03 a 12B/07, para as instituições financeiras e assemelhadas, sociedades seguradoras, de capitalização e entidades de previdência privada;

c) das Linhas 14A/26 a 14A/28 e 14A/37, para as pes-soas jurídicas tributadas pelo lucro presumido;

d) das Linhas 14B/62 a 14B/64 e 14B/76, para as pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis) tributadas pelo lucro presumido com isenção e redução do imposto; e

e) das Linhas 15/23 a 15/25 e 15/34, para as pes-soas jurídicas tributadas pelo lucro arbitrado.

(Manual de Preenchimento da DIPJ 2010)

DIPJ - Declaração relativa ao ano-calendário de 2009, exercício de 2010 (DIPJ 2010) - Ficha 13 (Demonstração

das Receitas Incentivadas - Lucro Presumido - PJ em Geral - LP) - Obrigatoriedade de preenchimento

2) Quais pessoas jurídicas estão obrigadas a preen-cher a Ficha 13 da DIPJ 2010?

Esta ficha deve ser preenchida somente pelas pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no lucro presumido, que sejam optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), de que trata a Lei no 9.964/2000, e que queiram usufruir os benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto, tais como:

a) empresas instaladas nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nor-deste (Sudene) e/ou da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), que tenham direito à isenção ou redução do impos-to, de acordo com as legislações respectivas;

b) empresas que explorem empreendimentos hoteleiros e outros empreendimentos turísticos com projetos aprovados pelo extinto Conselho Nacional de Turismo até 31.12.1985, em gozo de redução de até 70% do imposto pelo prazo de 10 anos a partir da conclusão das obras;

c) empresas que instalaram, ampliaram ou mo-dernizaram, até 31.12.1990, na área do Pro-grama Grande Carajás, empreendimentos dele integrantes, beneficiadas com isenção do imposto por ato do Conselho Interministe-rial do Programa Grande Carajás;

d) empresas que tenham empreendimentos in-dustriais ou agroindustriais, inclusive de cons-trução civil, em operação nas áreas de atua-ção da Sudam e da Sudene, que optarem por depositar parte do imposto devido para rein-vestimento, conforme legislação aplicável.

(Lei no 9.964/2000; Manual de Preenchimento da DIPJ 2010)

18 IR/LS Manual de Procedimentos - Jun/2010 - Fascículo 24 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

Imposto de Renda e Legislação Societária

DIPJ - Declaração relativa ao ano-calendário de 2009, exercício de 2010 (DIPJ 2010) - Preenchimento das

Linhas 15 e 16 da Ficha 12A

3) Nas Linhas 15 e 16 da Ficha 12A (Cálculo do Im-posto de Renda sobre o Lucro Real - PJ em Geral - LR), deve ser informado todo o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) por órgãos, autarquias e fundações fede-rais e demais entidades da administração pública federal, no ano-calendário de 2009?

No cálculo do IRPJ devido mensalmente por estima-tiva, somente os valores excedentes de IRRF por órgãos públicos federais não utilizados na apuração do imposto estimado devido no decorrer do ano-calendário devem ser informados nas Linhas 12A/15 (Imposto de Renda Retido na Fonte por Órgãos, Autarquias e Fundações Federais - Lei no 9.430/1996, art. 64) e 12A/16 (Imposto de Renda Retido na Fonte pelas Demais Entidades da Administração Pública Federal - Lei no 10.833/2003, art. 34), independentemente de limite.

Não há limite de dedução do Imposto de Renda na fonte para as pessoas jurídicas que apuram o IRPJ tri-mestralmente.

(Manual de Preenchimento da DIPJ 2010)

DIPJ - Declaração relativa ao ano-calendário de 2009, exercício de 2010 (DIPJ 2010) - Preenchimento das linhas da Ficha 13 (Demonstração das Receitas Incentivadas - Lucro Presumido - PJ em Geral - LP)

4) Quais valores devem constar nas Linhas 06, 14, 22, 30, 38, 46, 54, 62 e 70 da Ficha 13 (Demonstração das Receitas Incentivadas - Lucro Presumido - PJ em Geral - LP) da DIPJ 2010?

Nas Linhas 13/06, 13/14, 13/22, 13/30, 13/38, 13/46, 13/54, 13/62 e 13/70, relativamente a cada atividade, devem ser informados os valores resultantes da aplica-ção dos correspondentes percentuais sobre as parce-las das receitas auferidas nas exportações às pessoas vinculadas, às interpostas pessoas e/ou aos países com tributação favorecida, que excederem os valores já apropriados na escrituração da empresa, quando o preço médio de venda dos bens, serviços e direitos for

inferior a 90% do preço médio praticado na venda dos mesmos bens, serviços e direitos no mercado brasileiro, durante o mesmo período, em condições de pagamento semelhantes.

Na Linha 13/70 também devem ser informados os seguintes valores:

a) dos encargos suportados pela mutuária, que excederem o limite calculado com base na taxa Libor, para depósitos em dólares dos Estados Unidos da América, pelo prazo de 6 meses, acrescidos de 3% anuais a título de spread, pro-porcionalizados em função do período a que se referirem os juros, quando pagos ou creditados à pessoa vinculada no exterior e o contrato não for registrado no Banco Central do Brasil; e

b) da diferença de receita, auferida pela mutuante, correspondente ao valor calculado com base na taxa a que se refere a letra anterior e o valor con-tratado, quando este for inferior, caso o contrato, não registrado no Banco Central do Brasil, seja realizado com mutuária definida como pessoa vinculada domiciliada no exterior.

(Lei no 9.430/1996, arts. 19 a 24 e 28; Instrução Normativa SRF no 243/2002; Manual de Preenchimento da DIPJ 2010)

DIPJ - Declaração relativa ao ano-calendário de 2009, exercício de 2010 (DIPJ 2010) - Compensação

ou restituição do valor informado na Linha 19 (Parcelamento Formalizado de IR sobre a Base de Cálculo Estimada) da Ficha 12-A - Admissibilidade

5) O valor informado na Linha 19 (Parcelamento For-malizado de IR sobre a Base de Cálculo Estimada) da Ficha 12-A (Cálculo do Imposto de Renda sobre o Lucro Real - PJ em Geral - LR) da DIPJ 2010 pode ser compen-sado ou restituído?

Sim. Todavia, o pedido de restituição ou a utilização para compensação do saldo de parcelamento do IRPJ apurado sobre a base de cálculo estimada ou apurado em balanço ou balancete de suspensão ou redução, in-formado na Linha 19 da Ficha 12-A, condicionam-se ao pagamento do referido parcelamento.

ExemploValor original do imposto R$ 10.000,00Parte do valor original do débito constante do processo de parcelamento R$ 4.000,00Valor total constante do processo de parcelamento (principal + multa + juros) R$ 7.000,00

Neste caso, o valor a se informar como parcelamento formalizado é R$ 4.000,00.(Manual de Preenchimento da DIPJ 2010) ◙

IOB Atualiza

Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Jun/2010 - No 24 IR/LS 1

DCTF

Programa gerador e instruções para preenchimento da declaração semestral versão 1.5 - Aprovação

A Instrução Normativa RFB no 1.039/2010 aprovou o programa gerador e as instruções para preenchi-mento da Declaração de Débitos e Créditos Tributá-rios Federais Semestral (DCTF Semestral) na versão “DCTF Semestral 1.5”.

O referido programa:

a) é de livre reprodução e está disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), www.receita.fazenda.gov.br;

b) destina-se ao preenchimento da DCTF Se-mestral, original ou retificadora, relativa a fatos geradores ocorridos a partir de 1o.01.2006 até 31.12.2009, inclusive em situação de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial.

Observa-se que, para o preenchimento da DCTF Semestral, original ou retificadora, relativa a fatos ge-radores ocorridos no ano-calendário de 2005, deverá ser utilizado o programa gerador na versão “DCTF Se-mestral 1.0”.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Programa gerador e instruções para preenchimento da declaração mensal versão 1.7 - Aprovação

A Instrução Normativa RFB no 1.038/2010 aprovou o programa gerador e as instruções para preenchi-

mento da Declaração de Débitos e Créditos Tributá-rios Federais Mensal (DCTF Mensal) na versão “DCTF Mensal 1.7”.

O referido programa:

a) é de livre reprodução e está disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), www.receita.fazenda.gov.br;

b) destina-se ao preenchimento da DCTF Men-sal, original ou retificadora, inclusive em si-tuação de extinção, incorporação, fusão e ci-são total ou parcial, nos termos da Instrução Normativa RFB no 903/2008, relativa a fatos geradores ocorridos a partir de 1o.01.2006, e da Instrução Normativa RFB no 974/2009, para fatos geradores ocorridos a partir de 1o.01.2010.

Observa-se que, para o preenchimento da DCTF Mensal, original ou retificadora, relativa a fatos gera-dores ocorridos no ano-calendário de 2005, deverá ser utilizado o programa gerador na versão “DCTF Mensal 1.1”.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

DACON/DCTF

Fatos geradores de abril/2010 - Dispensa de certificação digital para entrega

A Instrução Normativa RFB no 1.036/2010 dispen-sou a obrigatoriedade da certificação digital na entre-ga do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) e da Declaração de Contribuições e

Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

2 IR/LS Informativo - Jun/2010 - No 24

Tributos Federais (DCTF) referente aos fatos gerado-res ocorridos em abril de 2010.

De acordo com a referida norma, tal obrigatorie-dade se aplica somente a fatos geradores ocorridos a partir de maio/2010.

Foi estabelecido, também, que os órgãos públicos da administração direta da União e as autarquias e fun-dações públicas federais deverão apresentar a DCTF, mensalmente, em relação aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1o.01.2011. Desta forma, estão dispensadas da apresentação da DCTF em relação aos fatos geradores que ocorrerem até dezembro de 2010.

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DCTF/DCOMP

Preenchimento das declarações em relação a fatos geradores ocorridos desde 1o.01.2005 - Alterações

O Ato Declaratório Executivo Codac no 38/2010 al-terou o Ato Declaratório Executivo Codac no 15/2010, para estabelecer, entre outras providências, que:

a) em relação a fatos geradores ocorridos desde 1o.01.2005, os débitos relativos a IRPJ, IRRF, IPI, IOF, CSL, Cofins, contribuição para o PIS-Pasep, Cide-Combustível e Cide-Remessa deverão ser informados na Declaração de Débitos e Crédi-tos Tributários Federais (DCTF) e na Declaração de Compensação (DCOMP), utilizando-se os códigos de receita constantes nos anexos do Ato Declaratório Executivo alterado;

b) as empresas construtoras contratadas para construir unidades habitacionais de valor co-mercial até R$ 60.000,00 no âmbito do Progra-ma Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), autori-zadas, que optarem pelo pagamento unificado de tributos equivalente a 1% da receita mensal auferida pelo contrato de construção deverão assinalar a caixa de verificação “PJ com incor-poração submetida ao Regime Especial Tributá-rio do Patrimônio de Afetação (art. 1o da Lei no 10.931/2004)” da ficha “Dados Iniciais” da pasta “Cadastro” e informar o próprio CNPJ no campo

“CNPJ da Incorporação” da ficha “RET/Patrimô-nio de Afetação” da pasta “Débitos/Créditos”.

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IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

Preços de transferência - Países com tributação favorecida - Nova listagem

A Instrução Normativa RFB no 1.037/2010 estabele-ceu uma nova listagem de países ou dependências com tributação favorecida e incluiu nesta relação os países que oferecem regimes fiscais privilegiados, os quais permitem a ocorrência de operações entre empresas sem que ocorra atividade econômica substancial com o propósito de atrair capital para seus territórios.

Observa-se que se consideram países ou depen-dências com tributação favorecida aqueles que não tributam a renda ou que a tributam à alíquota inferior a 20% ou, ainda, cuja legislação interna não permita acesso a informações relativas à composição societá-ria de pessoas jurídicas ou à sua titularidade.

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TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS

Sistemas de processamento eletrônico de dados de natureza contábil e fiscal - Alterações

O Ato Declaratório Executivo Cofis no 25/2010 al-terou o Anexo Único do Ato Declaratório Executivo Cofis no 15/2001, o qual estabelece as especifica-ções técnicas dos arquivos digitais e dos sistemas de processamento eletrônico de dados utilizados por pessoas jurídicas para registrar negócios e ativida-des econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal.

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Imposto de Renda e Legislação Societária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Jun/2010 - No 24 IR/LS 3

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