introduÇÃo forme o crescimento familiar”. (kluwe, brito, … · 2018-12-26 · reais dos...

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12 INTRODUÇÃO A habitação de interesse social está associada direta- mente à necessidade de prover habitação urbana para os se- tores menos favorecidos da população. Tal habitação pode ser provida pelo setor público ou privado, para fins de venda ou aluguel aos seus moradores (BLAY, 1985; FRANCESCA- TO et al., 1979; LAY, 2001;LEITE, 2005; REIS, 1992) A construção sustentável abrange aspectos socioeco- nômicos e ambientais atendendo todas as necessidades do presente sem causar danos as gerações futuras. Este inves- timento reduz o nível de materiais explorados e utilizados pela população, com isto reduzindo o impacto ambiental”. (GON- ÇALVES, DUARTE, 2006). O objetivo do projeto apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo como requisito ao Tra- balho Final de Graduação (TGF) é alcançar famílias carentes, trazendo uma qualidade de vida e um lar digno de se morar, tendo como base pessoas que ganham até três salários mí- nimos. A habitação para usuários de baixa renda é tanto quanto complexa, pois envolvem condições monetárias eco- nômicas. O projeto então deve se adequar as necessidades reais dos usuários e ter flexibilidade as novas expansões con- forme o crescimento familiar”. (KLUWE, BRITO, TOLEDO, KUSIAK, 2000). A intenção é rever as habitações existentes e criar novos projetos e propostas sustentáveis e inovadoras para a cidade de Birigui SP. Este projeto funcional viabiliza estruturas adequadas, e com baixo custo em sua execução, aproveitando ao máximo os recursos naturais que a região proporciona, desenvolvendo habitações de forma harmônica entre construção e meio ambiente juntamente com o planeja- mento urbano. “Desenvolver cidades vivas, seguras, susten- táveis e saudáveis. “Igualmente urgente é reforçar a função social do espaço da cidade como local de encontro que con- tribui para os objetivos da sustentabilidade social e para uma sociedade democrática e aberta”. (GEHL JAN,2013, pg 6).

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Page 1: INTRODUÇÃO forme o crescimento familiar”. (KLUWE, BRITO, … · 2018-12-26 · reais dos usuários e ter flexibilidade as novas expansões con-forme o crescimento familiar”

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INTRODUÇÃO

A habitação de interesse social está associada direta-

mente à necessidade de prover habitação urbana para os se-

tores menos favorecidos da população. Tal habitação pode

ser provida pelo setor público ou privado, para fins de venda

ou aluguel aos seus moradores (BLAY, 1985; FRANCESCA-

TO et al., 1979; LAY, 2001;LEITE, 2005; REIS, 1992)

A construção sustentável abrange aspectos socioeco-

nômicos e ambientais atendendo todas as necessidades do

presente sem causar danos as gerações futuras. Este inves-

timento reduz o nível de materiais explorados e utilizados pela

população, com isto reduzindo o impacto ambiental”. (GON-

ÇALVES, DUARTE, 2006). O objetivo do projeto apresentado

ao curso de Arquitetura e Urbanismo como requisito ao Tra-

balho Final de Graduação (TGF) é alcançar famílias carentes,

trazendo uma qualidade de vida e um lar digno de se morar,

tendo como base pessoas que ganham até três salários mí-

nimos. ” A habitação para usuários de baixa renda é tanto

quanto complexa, pois envolvem condições monetárias eco-

nômicas. O projeto então deve se adequar as necessidades

reais dos usuários e ter flexibilidade as novas expansões con-

forme o crescimento familiar”. (KLUWE, BRITO, TOLEDO,

KUSIAK, 2000). A intenção é rever as habitações existentes e

criar novos projetos e propostas sustentáveis e inovadoras

para a cidade de Birigui – SP. Este projeto funcional viabiliza

estruturas adequadas, e com baixo custo em sua execução,

aproveitando ao máximo os recursos naturais que a região

proporciona, desenvolvendo habitações de forma harmônica

entre construção e meio ambiente juntamente com o planeja-

mento urbano. “Desenvolver cidades vivas, seguras, susten-

táveis e saudáveis. “Igualmente urgente é reforçar a função

social do espaço da cidade como local de encontro que con-

tribui para os objetivos da sustentabilidade social e para uma

sociedade democrática e aberta”. (GEHL JAN,2013, pg 6).

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METODOLOGIA

Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico

de artigos científicos, revistas, publicações em internet, possi-

bilitando assim o entendimento de conceitos e conhecimento

mais amplo sobre a presente área de trabalho. Após o levan-

tamento teórico, em um segundo momento, foi executado

uma pesquisa de campo nos bairros: Portal da Pérola e Ate-

nas em Birigui – SP, possibilitando a observação da realidade

de famílias de baixa renda.

Na terceira etapa foram elaborados mapas de gabarito

de altura, uso e ocupação do solo e vegetação. Posteriormen-

te foi executado o projeto e por fim a monografia escrita.

Cronograma de execução entre o período de 1/04/2016 a

08/12/2016:

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (síntese das ativi-dades a serem desenvolvidas no período de 12 meses)

DESCRIÇÃO

DAS ATIVIDADES

Mês em que a atividade foi executada

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1

0

1

1

1

2

Buscas bibliográfi-

cas e virtuais

X X

Pesquisa de cam-

po

X

Montagem de ma-

pas

X

Montagem de pro-

jeto e escrita da

monografia

X X

Correção e Ajustes X

Sistematização da

pesquisa

X

Entrega do resulta-

do da pesquisa

X

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1. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

1.1 Habitação de interesse social

Habitação de Interesse Social foi criada para atender a

uma classe da população que vive em situações desumanas

e sem serviços básicos como saúde, educação, coleta de es-

goto ou tratamento de água. Sendo assim medidas foram to-

madas pelo governo onde foi criado propostas de construções

mais baratas, para que pessoas de baixa renda tivesse aces-

so a uma moradia e serviços básicos.

“A Habitação de Interesse Social surgiu devido a Revo-

lução Industrial, que provocou a migração da população rural

para os centros industriais, acarretando maior concentração

populacional ao redor das industriais configurando as chama-

das” colônias operarias. (STECHHAHN, 1990 apud Rosa,

2010). Em países subdesenvolvidos como Brasil, esse nume-

ro em anos passados batiam recordes, pois grande parte da

população não possuíam nível completo de escolaridade,

comprometendo na procura de emprego e renda familiar.

Tendo uma situação como esta, de pessoas desempregadas

ou submetidas a pequenos salários, grande parte desse pu-

blico partiram para zonas de riscos, onde ali começaram a

implantar suas habitações conhecidas como “barracos”, na

busca pela sobrevivência. Segundo a arquiteta Neli Shimizu

produzir habitação não é só produzir habitação mais sim ur-

banidade. Políticas publicas desenvolveram medidas em 2009

que reduzisse essas morarias irregulares em áreas de riscos.

Porém as habitações sociais são implantadas em zonas peri-

ferias, longe de qualquer recurso de qualidade que o municí-

pio pode oferecer como: saúde, cultura, mobilidade, educa-

ção e lazer. Assim o valor de imóvel e terreno são bem a bai-

xo de mercado tendo pouco investimento do setor publico e

privado. A falta de uma boa infraestrutura urbana faz que os

locais acabam se tornando propícios a vandalismo, trafego

de drogas e criminalidade

. “HABITAÇÃO SOCIAL não é um pro-

blema construtivo nem um problema de quanti-

dade, a questão é como construímos a cidade,

pois entendemos a âmbito urbano como principal

fator que determina a qualidade do habitar. “A

habitação deve sempre estar diretamente ligada

á estrutura da cidade como um todo, legível e

indissolúvel seja ela urbano ou suburbano”.

(HECTOR VIGLIECCA).

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1.2 Programa minha casa minha vida (MCMV)

Criado no ano de 2009 pelo governo federal. O Pro-

grama Minha Casa Minha Vida teve como o objetivo facilitar

as pessoas de baixa renda a terem o direito de uma casa

própria. Além de tirar da pobreza extrema milhões de brasilei-

ros o programa encontrou uma maneira de gerar emprego

direto através da construção civil, comercio e indústrias na-

cionais. A medida foi tomada, por conta do grande numero de

pessoas que viviam em áreas defasadas de serviços básicos,

colocando o país nas primeiras posições no quesito de desi-

gualdade social e pobreza. O projeto que envolve a Secretaria

Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, tem se vol-

tado para famílias que possui uma renda mensal bruta de R$

1.800,00. O programa divide em 4 categorias de habitação.

Sendo elas a faixa 1 para habitações de até 58 m² com renda

familiar bruta de R$ 1.800,00, Faixa 1.5 com renda bruta de

até R$ 2.350,00 oferecendo subsídios de até R$ 45.000,00 e

para financiamentos de imóveis o valor pode ser até R$

135.000,00. O faixa 2 atende a uma renda bruta de R$

2.351,00 até 3.600,00 e por ultimo o faixa 3 que atende a uma

renda acima de R$ 3.600,00 e até R$ 6.500,00.

Figura 01 - Conjunto Habitacional Portal da Perola - faixa 1

Fonte: Elaborado pelo autor.

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2. RECORTE ESPACIAL E HISTÓRIA DO MUNI-

CÍPIO

Figura 01 - Município de Birigui inserido no estado de São

Paulo

Fonte: Fabio Procópio, 2010

Birigui localizado na região noroeste do estado de São

Paulo. Tem sua economia voltada ao calçado infantil, empre-

gando pessoas não só do município, mas de toda região. Sua

população atinge 118.352 habitantes segundo os dados do

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2015.

Hoje a cidade é reconhecida internacionalmente como capital

do calçado infantil tendo uma grande aceitação no comercio

exterior. Estando entre as dez melhores administrações polí-

tica do Brasil, o município tem um índice de crescimento signi-

ficativo durante o decorrer dos anos. Saltou de 108.728 habi-

tantes no ano de 2010 para 118.352 habitantes no ano de

2016. Apesar de possuir grandes números de indústrias de

calçado, o município possui boa parte de sua população com

renda de até dois salários mínimos segundo o IBGE. A falta

de grandes empresas em diversos setores faz com que o mu-

nicípio fique estacionado economicamente prejudicando a

renda per capita da população que gira em torno das indús-

trias calçadistas. Em tempos passados, quando a cidade foi

criada no século XX no ano de 1911 por Nicolau da Silva Nu-

nes o setor predominante do município era a cafeicultura on-

de se destacava no estado de São Paulo, ficando apenas a-

trás de Lins e Pirajuí. O nome foi mantido por Nicolau por con-

ta dos índios caingangues que batizaram a região pela grande

quantidade de mosquitos denominados Birigui.

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Segundo fonte de pesquisa a historia começou quando

Nicolau da Silva Nunes veio para o interior Paulista na cidade

de Bauru e Araçatuba por conhecimento de manchetes de

jornais. Chegando ao município de Araçatuba recebeu a cha-

ve das locomotivas e mais quatrocentos alqueires de terra

para que pudesse implantar o começo de uma nova cidade.

Logo passado alguns meses, famílias e moradores da região

começaram a comprar seus terrenos para trabalhar nas la-

vouras de café iniciando assim um pequeno município.

Figura 02 - Primeiros moradores da cidade

Fonte: Acervo Histórico de Birigui – Digital

Figura 03 - Município de Birigui (1930).

Fonte: Acervo Histórico de Birigui - Digital

Figura 04 – Inicio do centro da cidade

Fonte: Portal Noroeste SP, 2011

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3. MAPAS 3. 1 Gabarito de altura

Fonte: Prefeitura Municipal de Birigui modificado pelo autor

Fonte: Elaborado pelo autor

Buscando informações do entorno do terreno para

uma melhor analise de como elaborar o projeto. Foi observa-

do que sua área ao redor possui poucas construções com

altura acima de dois pavimentos. Grande parte possui planta

de um pavimento como casas, onde pode ser visto nas áreas

verdes do gráfico representado acima. Nos lotes composto

pela cor amarronzado é predominante construções acima de

dois pavimentos pois se trata de uma região industrial. Tendo

esses diagnósticos pode-se chegar a conclusão que o projeto

respeitara o gabarito de altura do entorno.

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3.2 Mapas de cheios e vazios

Fonte: Prefeitura Municipal de Birigui modificado pelo autor

Fonte: Elaborado pelo autor

O entorno do projeto possui amplas áreas com po-

tencial construtivo, chamando atenção para novos

investimentos em diversos setores para a região,

contribuindo futuramente para o local de desenvolvi-

mento do trabalho.

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3.3 Uso e ocupação do solo

Fonte: Prefeitura Municipal de Birigui modificado pelo autor

Fonte: Elaborado pelo autor

Possibilitando criar novos projetos urbanísticos o local não-

possui infraestrutura básica como áreas institucionais, lazer e

saúde para atender os moradores daquela região. Com o es-

tudo feito através dos mapas pode reforçar a proposta de lo-

teamentos destinados a serviços, para atender da melhor

maneira a população daquela região

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3. 4 Vegetação

Fonte: Prefeitura Municipal de Birigui, modificado pelo autor.

A área de implantação do projeto possui pouca vegetação

densa, pois grande parte de seu terreno é composto de pasto

e plantações de grãos. Com isso contribui para uma melhor

elaboração de ruas, avenidas e lotes

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4. PROPOSTA DE ARBORIZAÇÃO PARA CALÇADAS, CANTEIROS E PRAÇAS.

Tabela 1 – Espécies destinada a avenidas e praças.

DESCRIÇÃO IMAGEM

IPÊ AMARELO (Tabebuia Alba)

Nome Cientifico: Tabebuia Alba

Altura: 25 metros

Categoria: Árvore

Clima: Tropical Seco

Origem: Brasil - típica dos cerrados

Luminosidade: Sol pleno

Local para plantio: Avenidas e praças

DESCRIÇÃO IMAGEM

PAU FERRO (Caesalpinia ferrea)

Nome Cientifico: Caesalpinia ferrea

Altura: 12 a 26 metros

Categoria: Árvore

Clima: Tropical

Origem: Brasil – Mata Atlântica

Luminosidade: Sol pleno

Local para plantio: Avenidas e praças

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DESCRIÇÃO IMAGEM

IPÊ ROSA (Handroanthus heptaphyllus)

Nome Cientifico: Handroanthus heptaphyllus

Altura: 30 metros

Categoria: Árvore

Clima: Subtropical

Origem: México e Norte da Argentina

Luminosidade: Sol pleno

Local para plantio: Calçadas

DESCRIÇÃO IMAGEM

JACARANDÁ ( Jacaranda mimosifolia)

Nome Cientifico: Jacaranda mimosifolia

Altura: Acima de 12 metros

Categoria: Árvore

Clima: Subtropical

Origem: Argentina - Bolívia

Luminosidade: Sol pleno

Local para plantio: Calçadas e avenidas

Tabela 2 – Espécies destinadas a calçadas e avenidas.

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DESCRIÇÃO IMAGEM

IPÊ BRANCO - (Bignonia roseo-alba)

Nome Cientifico: Bignonia roseo-alba

Altura: 7 a 12 metros

Categoria: Árvore

Clima: Tropical seco

Origem: Brasil - Cerrado

Luminosidade: Sol pleno

Local para plantio: Calçadas e praças

DESCRIÇÃO IMAGEM

OITI – (Licania tomentosa)

Nome Cientifico: Licania tomentosa

Altura: 12 metros

Categoria: Árvore

Clima: Equatorial

Origem: Brasil – Mata Atlântica

Luminosidade: Sol pleno

Local para plantio: Calçadas e praças

Tabela 3 – Espécies destinadas à calçada e praças.

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4.1 Conclusão

A pesquisa realizada sobre vegetação tem embasa-

mento nas questões sensórias que cada arvore pode trazer

para as pessoas. Foi pesquisado a fundo sobre altura, díme-

tro e crescimento de raízes para que o projeto de urbanismo e

arborização tivesse resultados satisfatórios nos quesitos de

segurança ao morador, conforto térmico e sombreamento.

Sendo assim chegou-se a conclusão que além de proverem

sombra para o local, cada espécie terá sua época de floração

em meses diferentes para que assim a rua seja um convite

para os moradores locais passarem tempo com seus amigos

e familiares.

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5. ÁREA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO

Figura 01 - Área para implantação do projeto

Fonte: Google Earth, 2015

O terreno de implantação do projeto está locali-

zado em um dos espaços do município que mais cresce com

o decorrer dos anos. Com grande potencial econômico e valo-

rização da área, o local hoje possui vias coletoras que dão

acesso rápido ao centro da cidade e rodovias como Marechal

Rondon, Gabriel Melhado e Teotônio Villela que dão acesso

para os municípios da região. Nos arredores podem

Figura 02 - Vista aérea do terreno

Fonte: Elaborada pelo Autor

encontrar-se dois condomínios de alto padrão, bairros indus-

triais e residenciais que contribui para a valorização do local

onde será realizado o projeto. O local de escolha foi pensan-

do para contribuir aos moradores que necessitam atravessar

todo o município para trabalharem nas imediações. Favore-

cendo assim a locomoção desse público até o trabalho ame-

nizando o transporte publico.

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6. PROPOSTA DE URBANISMO

Verificando a situação atual nos conjuntos habi-

tacionais do município e partindo para pesquisa de campo e

recolhendo informações de como desenvolver um ambiente

agradável a população carente. Chegou – se a conclusão

que seria necessário não apenas uma habitação funcional e

esteticamente bonita. Mas trabalhar em questões de planeja-

mento urbano para que o bairro possa ser uma área segura,

como grande parte dos moradores deseja. Segundo o arquite-

to Jan Gehl as pessoas tem que se sentir parte da cidade e

não apenas inseridas em um determinado local. Utilizar as

ruas como ponto de encontro e bate papo faz com que a po-

pulação tenha maior participação no meio urbano e na própria

comunidade em questões sociais, econômicas, culturais e

ambientais. Com isso o projeto contara com ruas bem arbori-

zadas, calçadas amplas para passeio, parques e áreas de

lazer próximo aos conjuntos habitacionais para que seja um

lugar atrativo aos moradores e seguro para jovens e crianças

que utilizara o local. O intuito é resolver soluções básicas de

planejamento que muitas vezes deixa a desejar pelo setor

publico, ocasionando um ambiente monotomo e sem vida. No

mapa seguinte nota - se na faixa laranja as regiões de onde

possui habitações da CDHU e de baixa renda. O intuito é de

amenizar toda a região Leste do município de Birigui e im-

plantar novas habitações na região Oeste da cidade onde es-

ta em grande expansão. Trazendo aos moradores uma maior

participação das atividades da cidade.

Figura 01 – Mapeamento dos conjuntos habitacionais e de

baixa renda

Fonte: Prefeitura Municipal de Birigui modificado pelo autor

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6.1 Proposta arquitetônica

A proposta de projeto foi realizada a partir dos princí-

pios básicos como: a funcionalidade, durabilidade, estética,

conforto térmico, sustentabilidade e baixo custo. O partido

arquitetônico surgiu da forma simples e funcional. Trazendo

elementos retangulares onde passa a sensação de solides. O

projeto atenderá dois blocos retangulares, onde destinou o

primeiro pavimento para área social e de serviço, sendo com-

posto por sala, cozinha e lavanderia.

O segundo pavimento para área intima sendo dois

quartos e um banheiro. Para habitações acessíveis o pavi-

mento um, contará com sala, cozinha, banheiro e quarto.

Buscando atender as necessidades de pessoas com algum

tipo de deficiência física. O uso de janelas de vidro nas late-

rais e frontal do bloco 1 faz com que seja reduzido o uso de

energia elétrica, pois com isso pode utilizar a luz natural em

boa parte do dia prolongando nos dias de horário de verão. A

utilização de blocos de concreto permite um bom tratamento

acústico e térmico, além de possuir agilidade na construção e

baixo custo. A forma em “ L” como foi pensado o projeto bus-

cou atender as necessidades futuras das famílias.

6.2 O programa e o dimensionamento

O projeto desenvolve-se, inicialmente, em um único

padrão de loteamento. Sendo assim o projeto será implantado

num lote de 10,00 x 20,00 m², tendo como 50,00 m² para área

de fundo, 74,80 m² para áreas permeáveis e 20,00 m² para

área de ampliação. A planta nível térreo será composta por

sala e cozinha integrada, possuindo uma forma de bloco re-

tangular com medidas de 3,95 x 6,95 totalizando 27,45 m²,

visando uma maior organização de mobiliário. No nível supe-

rior compõem-se de dois quartos e um banheiro coletivo pos-

suindo medidas totais de 30,00 m². A setorização distribui

uma forma tradicional sendo área de convívio, intimo e servi-

ço. O projeto foi pensando para se adequar ao crescimento

familiar, possibilitando a construção de banheiros, quartos ou

áreas comerciais.

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7. REFERÊNCIA PARA ARBORIZAÇÃO

Figura 01 – Arborização de ruas em Curitiba

Fonte: Prefeitura de Curitiba, 2013.

Figura 02 – Calçadas amplas e arborizadas

Fonte: Blog Pensamento Verde, 2015.

Possuindo um clima tropical seco, Birigui consta em

boa parte do ano, sol e calor intenso chegando a temperatu-

ras acima de 34°C. Pensando no bem estar de uma socieda-

de que fica exposta ao sol forte. Foi realizado um estudo para

melhorar a qualidade do local de projeto no quesito de confor-

to térmico e arborização. A cidade possui seu código de obras

relacionado ao plantio de arvores, porém é pouco cobrado

pelos órgãos competentes. Visto então a cidade Curitiba que

é referência em planejamento urbano, questões ambientais e

possuindo a 5° posição das cidades mais arborizadas do Bra-

sil. A ideia é trazer para o projeto calçadas verdes e bem ar-

borizadas, para que os moradores locais e sociedade como

um todo, possa usufruir de um clima e local agradável. Além

de conduzir a população a consciência ecológica e o impacto

positivo que isso pode trazer a região.

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7.1 Referências de habitações sociais.

Figura 01 – Casas expansíveis – Iquique Chile

Fonte: Arco Web, 2016.

Arquiteto chileno Alejandro Aravena conhecido interna-

cionalmente por seus projetos arquitetônicos voltados a habi-

tação social. Foi destaque neste ano de 2016 pelo maior pre-

mio da arquitetura chamado Pritzker. Alejandro usa em seus

projetos elementos simples, barato e com um conceito fantás-

tico. Seus projetos são criados para se modificar a rotina dos

moradores.

Figura 02 – Projeto habitacional Iquique Chile

Fonte: Arkitetonix, 2016

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Figura 03 – Projeto Dona Dalva

Fonte: Terra e Tuma, 2015.

O projeto foi contemplado como um dos melhores projetos

habitacionais com um baixo custo. Mostrando a verdade dos

materiais como bloco de concreto, tubulação aparente o ar-

quiteto conseguiu diminuir gastos que teria com revestimentos

tubulações embutidas prejudicando o orçamento que a apo-

sentada Dalva tinha guardado durante 30 anos de sua vida.

Figura 04 – Planta baixa

Fonte: Terra e Tuma, 2015.

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Figura 05 - Bairro Vouban Alemanha referência em sustenta-

bilidade

Fonte: Site Catraca Livre

O bairro Vauban na Alemanha foi criado para base do

exército alemão durante a guerra mundial, mas tornou-se

bairro residencial por medidas do governo para abrigar famí-

lias com poder aquisitivo menor. Sendo modernizado para

abrigar essas famílias o bairro conta com recursos tecnológi-

cos para contribuir para uma arquitetura sustentável. As insta-

lações de painéis solares nos telhados faz com que o peque-

no bairro torna – se uma micro usina de energia elétrica e for-

neça não somente para os moradores locais mas para res-

tante do município.

As fachadas foram utilizadas aberturas com vidro, jus-

tamente para receber a iluminação natural nas épocas de in-

verno e projetado ângulos no telhado para que no verão pos-

sa impedir o calor excedente. Transferindo os conhecimentos

adquiridos para o projeto habitacional de Birigui. O objetivo é

criar bairros ecológicos buscando implantar soluções para

melhoria do ambiente. Trazendo a natureza para mais perto

do projeto.

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8. PROJETO

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9. PROPOSTA DE PAISAGISMO

IMAGEM DESCRIÇÃO

AZÁLEA - As flores são variadas e

coloridas: brancas, arroxeadas, ró-

seas, simples ou dobradas e surgem

no outono-inverno, durando até a

primavera. Elas chegam a uma altura

de 1 a 2 metros.

IMAGEM DESCRIÇÃO

MOREIA BRANCA – Composta de

bastante folhagens pontiagudas. A

moreia pode ser plantada em cantei-

ros, chegando a uma altura máxima

de 40 cm.

IMAGEM DESCRIÇÃO

CICA - Utilizada em paisagismo a

cica é uma opção barata para gran-

des ou pequenos jardins pois seu

crescimento é de aproximadamente 4

cm por ano. Podendo ser plantada

em locais com sol pleno.

IMAGEM DESCRIÇÃO

ESPADA DE SÃO JORGE - Utilizada

como forração, a espada de são Jor-

ge pode ser plantada em sol pleno ou

meia sombra, tendo sua altura máxi-

ma de 0.90 cm.

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10. MATERIAIS UTILIZADOS PARA HABITAÇÃO

Atentando aos critérios de baixo custo no orçamento

estabelecido pelo governo federal no programa Minha Casa

Minha Vida, foi realizado uma pesquisa de produtos disponí-

veis no mercado da construção civil, para se enquadrar ao

tipo de projeto proposto para habitação social. Tendo visto

custo e durabilidade foi feito um orçamento para notificar se

seria viável o prosseguimento do projeto.

10.1 Materiais, revestimento e cerâmicas

IMAGEM DEFINIÇÕES

BLOCO DE CONCRETO: são

elementos de grande aceitação

na atualidade no mercado da

construção civil, pois além de

possuírem baixo custo, possui

agilidade na hora da construção.

IMAGEM DEFINIÇÕES

GRANILITE: Por serem práticos

na instalação. O granilite pode

ser substituído por pisos e porce-

lanatos tendo uma grande dura-

ção e baixo custo.

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IMAGEM DEFINIÇÕES

PLACA SOLAR: Tendo uma vida

útil de aproximadamente 25 anos a

placa solar é uma vantagem nas

habitações por diminuir o gasto com

energia elétrica em chuveiros

IMAGEM DEFINIÇÕES

TELHA DE ZINCO: Possui uma

alta durabilidade e uma baixa manu-

tenção. Alem de ter uma vida útil

econômica a telha de zinco não a-

cumula umidade evitando goteiras

IMAGEM DEFINIÇÕES

GESSO: Por ser um material barato

no mercado da construção civil o

gesso pode ser utilizado em todo

ambiente interno por possuir boas

propriedades térmicas e acústicas

IMAGEM DEFINIÇÕES

JANELAS: As esquadrias de alu-

mínio são de grande aceitação em

projetos pois possuem durabilidade,

variedade, isolamento acústico, iso-

lamento térmico e design .

IMAGEM DEFINIÇÕES

PORTAS: A madeira solida ira compor

o projeto na área interna, por possuir

uma durabilidade maior em áreas secas

e menor movimentação durantes dife-

rentes estações do ano como épocas

secas e úmidas.

IMAGEM DEFINIÇÕES

CAIXA D’AGUA: A caixa d’água

será terá capacidade de 800 li-

tros para atender os 4 moradores

iniciais. Atendendo em torno de

200 litros para cada pessoa.

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IMAGEM DEFINIÇÕES

VASO SANITARIO: O vaso com caixa

acoplada é mais vantajoso, pois existe

uma economia de água, por conta do

fluxo ser limitado, não desperdiçando

assim um grande volume de água.

IMAGEM DEFINIÇÕES

LAMPADAS: Por ser uma lâmpada

mais cara, o Led pode ter uma economia

de 95% no consumo de energia elétrica

comparado com as convencionais, po-

dendo ter uma vida útil de 20 a 50 mil

horas.

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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema apresentado ao curso de Arquitetura e Urba-

nismo como requisito ao Trabalho Final de Graduação (TGF)

buscou atender a soluções básicas de moradias populares,

promovendo um novo conceito sobre habitação através de

sua forma e seu planejamento urbano. O tema proposto teve

com uma linha de pensamento a igualdade social com uma

classe considerada “menos” favorecida. A ideia foi de trazer

dignidade e qualidade de vida aos moradores que sofrem o

preconceito todos os dias por suas condições financeiras, in-

telectuais, físicas ou até mesmo por bairros onde moram.

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12. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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DE FACHADAS EM DIFERENTES ORIENTAÇÕES PARA PROTÓTIPO

HABITACIONAL SUSTENTÁVEL Entac 2010,XIII NACIONAL DE TEC-

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(GONÇALVES, DUARTE, 2006). ARQUITETURA SUSTENTAVEL:

UMA INTEGRAÇÃO ENTRE AMBIENTE, PROJETO E TECNO-

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