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COLHEITA DE SEMENTES

Julio Marcos FilhoTecnologia de Sementes

DEPTO. DE PRODUÇÃO VEGETALUSP/ESALQ

LPV - 0638: PRODUÇÃO DE SEMENTESINTRODUÇÃO

Planta produtora de grãos:Vegetação Florescimento Frutificação e

Formação da Semente

Importância da Colheita

Retorno do InvestimentoTrabalho

Custo

Objetivo Básico da Colheita de Sementes

PROBLEMAS DA COLHEITA

1. MATURAÇÃO

Conceito

a) Tamanho

Alterações

Desenvolvimento da semente e da vagem de soja (Ritchie et al., 1994)

R6R5

2

R6 R7 R8

Desenvolvimento da semente e da vagem de soja (Ritchie et al., 1994)


1. MATURAÇÃO

Alterações

b) Teor de água

Frutos secos x frutos carnosos

TEMPO

Teor de água

Representação esquemática de variações no teor de águadurante a maturação de sementes contidas em frutossecos (- -) e carnosos ( ).


1. MATURAÇÃO

Alterações

b) Grau de umidade

Frutos secos x frutos carnosos

c) Matéria seca

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Dure III (1975)

Dias após o início do florescimento

Mat

éria

sec

a d

o e

mb

rião

DIVISÃO E EXPANSÃOCELULAR

DEPOSIÇÃO DE RESERVAS DESSECAÇÃOEspécie Teor de água (%) Referência

Algodão 50-60 Carvalho (1972)

Amendoim 47-50 Carvalho et al. (1976)

Aveia 45 Frey et al. (1958)

Feijão 38-44 Neubern e Carvalho (1976)

Milho 25-30 Hunter et al. (1991)

Soja 50 Andrews (1966)

Sorgo 23-30 Kersting et al. (1961)

Trigo 40 Carvalho e Yanai (1976)

Teor de água de sementes de diferentes espécies no momento emque atingem o máximo acúmulo de matéria seca

d) Germinação


1. MATURAÇÃO

Alterações

Início da germinação, em relação à época de fecundação do óvulo,em sementes de algumas espécies cultivadas (Delouche, 1971)

Espécie Início da Germinação(dias após a antese)

Centeio 05Trigo 05Sorgo 06 a 10Trevo 10Algodão 22Soja 38

4

Germinação

Tempo

Ger

min

ação

(%)

e) Vigor

f) Outras alterações bioquímicas

PROBLEMAS DA COLHEITA1. MATURAÇÃO

Alterações

grau de umidade tamanho

vigor

matéria seca

germinação


- Maturidade Fisiológica: conceito

Reconhecimento

Milho/sorgo

Maturação x Maturidade

5

A


- Maturidade Fisiológica: Reconhecimento

Milho/sorgo

Soja, feijão

Cereais de inverno: trigo, cevada, aveia

Hortaliças: cebola, cenoura, tomate

Frutíferas

Maturação x Maturidade


Maturidade Fisiológica x Ponto de colheita

Determinação do ponto de colheita: critérios gerais

Uniformidade de maturação

Parcelamento ?

Prof. Paulo Cesar T. Melo

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1. MATURAÇÃO

Influência do clima: água, temperatura

U.R.

U.R.

U.R.

U.R.

U.R.

Embrapa Soja

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APROSMAT, 2006APROSMAT, 2006

ZORATO, 2003

TESTES PRÉ-COLHEITA

COLHER OU NÃO PARA “SEMENTES”?

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1. MATURAÇÃO- Uso de dessecantes e época de aplicação

Vantagens- Antecipação da colheita

- Menor exposição a adversidades do ambiente

- Rapidez da colheita

- Sementes mais “limpas”

- Menor presença de plantas invasoras

- Antecipação da semeadura da próxima cultura

- Uniformidade e facilidade para o trabalho da

máquina

ATRASO DA COLHEITA- Exposição ao ambiente em campo

- Deterioração pré-colheita

- Sanidade

- Perda natural de sementes

- Acamamento, “quebramento”

- Ciclos hidratação / secagem

- Pássaros: arroz, sorgo, girassol

PERDAS EM QUANTIDADE E QUALIDADE

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2. PERDA NATURAL DE SEMENTES

- Degrana ou deiscência

- Gramíneas forrageiras, mamona, arroz, soja,feijão, girassol, alface, repolho, cebola, cenoura

- Hastes soltas

Hastes soltas perdas anteriores à colheita

PROBLEMAS DA COLHEITA2. PERDA NATURAL DE SEMENTES


- Quantidade colhida

- Plantas espontâneas


- Hastes soltas

Tiguera

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- Quantidade colhida

- Plantas espontâneas


- Cuidados: fiscalização, momento e rapidez

- Hastes soltas

PROBLEMAS DA COLHEITA3. PERDAS DURANTE A COLHEITA

Perda média

Máquina colhedora

Adequação da área (declividade, nivelamento),semeadura (época, população de plantas),fertilidade do solo, controle plantas daninhas

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Trilha ou Debulha

Ventilador

Peneira superior

Peneira inferior

sementeslimpas

retrilha

Sistema de Limpeza


3. PERDAS DURANTE A COLHEITA

Perda média

Características do cultivar arquitetura

Máquina colhedora

Adequação da área, semeadura, fertilidade

Altura de corte

Embrapa Soja

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Altura de corte


Perda média


Acamamento

Máquina colhedora


Acamamento


Perda média


Acamamento

Mato

Grau de umidade das sementes

Máquina colhedora


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INVASORAS Feijão e amendoim deixados no campo

para recolher

TomateProf. Paulo Cesar T. Melo


4. INJÚRIAS MECÂNICAS

Conceito

Efeitos

Prejuízos:

Tipos

germinação, vigor, sanidade, potencial de armazenamento, beneficiamento, deterioração

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ESTRUTURA DA SEMENTE DE SOJA

PROBLEMAS DA COLHEITA4. INJÚRIAS MECÂNICAS

Fatores que afetam

Grau de umidade da semente- > 16,0%- < 13,0%

Agente danificador

- Queda livre

- Rotação cilindro

- Abertura cilindro / côncavo

Embrapa Soja

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Danos mecânicos

França


5. RAPIDEZ DA COLHEITA (+ transporte)

6. MISTURAS DE SEMENTES

- Fiscalização e “roguing”- Colher primeiramente os campos de sementes- Sacaria nova e identificada- Limpeza de máquinas e veículos de transporte- Desprezar primeiras quantidades colhidas- Isolamento do campo

- 1 semente de arroz + 750 sementes- 1 semente de algodão + 600 sementes

Cilindro

Transporte

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MÉTODOS PARA COLHEITA

- Manual

- Manual + Mecânico

- Mecânico


Milho híbrido

MÉTODOS PARA COLHEITACafé

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Gramíneas Forrageiras Tropicais MÉTODOS PARA COLHEITAForrageiras

- MÉTODOS

- Colheita “no cacho” + “cura”

- Varredura

- Mecânica

Restos de plantas (removidos da área)

Corte (ceifa) das plantas

Panicum

Panicum

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Panicum

Produto da varredura (+30-40% de sementes):amontoado em váriaspartes da área

Ensaque

Panicum

Panicum

Braquiária

Corte + enleiramento das plantasCorte + enleiramento das plantas

Plantas enleiradas

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Braquiária


Hortaliças

- MÉTODOS

Manual para a maioria das espécies

Necessidade de repasses: alface, cebola, cenoura, repolho, quiabo

- FRUTOS CARNOSOS

TaiwanProf. Paulo Cesar T. Melo

Extração de sementes

Chile Prof. Paulo Cesar T. Melo

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Fermentação de sementes

Belém do São Francisco, PEProf. Paulo Cesar T. Melo

Prof. Paulo Cesar T. Melo

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