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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Departamento de Produção Vegetal LPV-506: PLANTAS OLEAGINOSAS MÓDULO V - CONDUÇÃO DA CULTURA DA SOJA Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara Piracicaba – SP Maio / 2014

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

Departamento de Produção Vegetal

LPV-506: PLANTAS OLEAGINOSAS

MÓDULO V - CONDUÇÃO DA CULTURA DA SOJA

Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara

Piracicaba – SP

Maio / 2014

SOJA: Condução da Cultura

A partir da finalização da instalação de uma lavoura, uma sér ie de eventos podeatingir ou ocorrer simultaneamente ao desenvolvimento da c ultura. Boa partedesses eventos são previsíveis, enquanto alguns são totalm ente inesperados. Agerminação do banco de sementes e a emergência de plantas dan inhas, aocorrência de pragas e doenças específicas da soja e a necess idade ou não deuma adubação em cobertura, são exemplos de eventos previsív eis. Porém, chuvasde granizo, ventanias, ocorrência de pragas característic as de outras espéciescultivadas e o surgimento de novas pragas e ou doenças são exe mplos de eventosinesperados.

Define-se como Condução da Cultura a adoção de uma série de pr ocedimentostécnicos (tratos culturais), aplicados de forma isolada ou em conjunto, preventivaou corretiva, que visam conduzir a cultura agrícola a partir da sua instalação até omomento da colheita, em ambiente favorável ao desenvolvime nto das plantas, demaneira que o objetivo final seja atingido, qual seja: obter e retirar a máximaprodutividade agrícola e econômica da área de produção, man tendo o ambiente emcondições adequadas para sustentar novas produções vegeta is.

Nesta aula, será abordada a Condução da Cultura da Soja, quan to aos aspectosrelevantes e pertinentes às plantas daninhas e às principai s pragas e doençasdessa importante Planta Oleaginosa.

Câmara (2014)

5.1 PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)

PLANTAS DANINHAS

Competição: Água, Luz e Nutrientes

Hospedeiras: Pragas, Doenças e Nematóides

Alelopatia: Inibição no crescimento da soja

INTERFERÊNCIA

Período Crítico de Competição

Até o fechamento do espaço entre fileiras

20 – 50 DAE

Câmara (2014)

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

ou ................ V2 a R1

CÂMARA (1998)

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

Função das Plantas Daninhas na Natureza

Cobertura do solo contra a erosão

Reciclagem de nutrientes do solo

Monitoramento + Manejo (difíceis)

Banco de Sementes

Planta Daninha ?

Ou

Planta Indesejável ?

Soja (tiguera)

Ferrugem asiática da sojaCulturas de Cobertura

Milheto

Braquiárias, etc... Câmara (2014)

INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS É FUNÇÃO:

Espécies e densidades de indivíduos na área

Período fenológico da cultura

Época de semeadura

Espaçamento entre fileiras da cultura

Densidade de plantas na fileiraPopulação

de plantas

Fertilidade do solo

Vigor da semente

Cultivar: adaptabilidade e velocidade de cresciment o

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

Mato

na

Colheita

Água nas plantas daninhas

Barra de corte + elevada

> Perdas de Colheita

< desempenho da colhedora

> umidade nos grãos

> altura de corte

> embuchamento mecânico

Câmara (2014)

Câmara (2014)

SNSM

PADRÕES NACIONAIS PARA COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES DE SOJA

Padrões (500 g)

Pureza Física (% mínima)

Outras sementes (% máxima)

Sementes outra esp. cultivada

Sementes silvestres

Sementes nocivas toleradas

Sementes nocivas proibidas

Sementes de outros cultivares

Germinação (% mínima)

Básica

99,00

zero

zero

zero

zero

zero

2

75

C1

99,00

0,1

zero

1

1

zero

3

80

C2

99,00

0,1

1

1

1

zero

5

80

S1

99,00

0,1

2

1

2

zero

10

80

S2

99,00

0,1

2

1

2

zero

10

80

Características Categorias de Sementes

Padrões (nº máximo em 1.000 g) Básica C1 C2 S1 S2

4.3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA SEMENTE DE SOJA

Câmara (2014)

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS À CULTURA DA SOJA DICOTILEDÔNEAS

Espécie Código Nome Comum

Acanthospermum hispidum ACNHI Carrapicho-de-carneiro

Amaranthus spp. AMA?? Caruru

Bidens pilosa BIDPI Picão-preto

Commelina benghalensis COMBE Trapoeraba

Desmodium tortuosum DEDTO Carrapicho-beiço-de-boi

Euphorbia heterophyla 1 EPHHL Amendoim-bravo; leiteiro

Indigofera hirsuta INDHI Anileira

Ipomoea spp. IPO?? Corda-de-viola

Portulaca oleracea POROL Beldroega

Raphanus raphanistrum 1 RAPRA Nabiça

Senna obtusifolia SENOB Fedegoso

Sida spp. SID?? Guanxuma

Vigna unguiculata 1 VIGSI Feijão-miúdo1 Espécies nocivas proibidas Câmara (2014)

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS À CULTURA DA SOJA MONOCOTILEDÔNEAS

Espécie Código Nome Comum

Brachiaria plantaginea BRAPL Capim-marmelada; papuã

Cenchrus echinatus CCHEC Capim-carrapicho

Cynodon dactylon CYNDA Grama-seda

Cyperus rotundus 1 CYPRO Tiririca

Digitaria horizontalis DIGHO Capim-colchão; milhã

Eleusine indica ELEIN Capim-pé-de-galinha

Pennisetum setosum PESSE Capim-oferecido; capim-custódio

Sorghum halepense 1 SORHA Capim-massambará

1 Espécies nocivas proibidas Fonte: WEED SCIENCE SOCIETY OF AMERICA (1989).

Câmara (2014)

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

PLANTAS DANINHAS HOSPEDEIRAS DE:

Heterodera glycines (NCS)

Bidens pilosa (picão preto)

Desmodium purpureum (carrapicho-beiço-de-boi)

Aeschynomene denticulata (angiquinho)

Senna obtusifolia (fedegoso)

Meloidogyne javanica

Indigofora hirsuta (anileira)

Portulaca oleracea (beldroega)

Amaranthus viridis (caruru-de mancha ou caruru-verde)

Brassica rapa (mostarda ou nabo-bravo)

Leonorus sibiricus (rubim)

Fonte: YORINORI et al., 1994.

Fonte: FERRAZ et al., 1978.

Câmara (2014)Imagem: CÂMARA (2002) – MS/Brasil.

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

PLANTAS DANINHAS HOSPEDEIRAS DE:

Meloidogyne incognita

Indigofora hirsuta (anileira)

Portulaca oleracea (beldroega)

Amaranthus spp. (caruru)

Bidens pilosa (picão-preto)

Alternanthera tenella (apaga-fogo)

Ipomoea spp. (corda-de-viola)

Ageratum conyzoides (mentrasto)

Fonte: FERRAZ et al., 1982.

Câmara (2014)

MANEJO INTEGRADO DAS PLANTAS DANINHAS

Adoção de procedimentos técnicos diferenciados que, em con junto, resultam emmelhor nível de controle das plantas daninhas, melhoram a re lação econômicabenefício/custo da produção, com menor agressão ao ambient e.

Objetivos

Evitar perdas devido à interferência

Reduzir o potencial de infestação de mato

Reduzir o potencial de sobrevivência de pragas, doe nças e nematóides

Evitar contaminação do ambiente

Melhorar as condições de colheita da cultura

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)

MANEJO INTEGRADO DAS PLANTAS DANINHAS

Controle Cultural

Profundidade adequada de semeadura

População de plantas ajustada para cultivar e solo

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

Uso de cultivares adaptados

Uso de semente de boa qualidade

Época recomendada de semeadura x cultivar

Adubação de base correta e bem localizada

Controle manual por enxadas

Infestações iniciais de mato (reboleiras)

Soja orgânica

Controle Manual

Câmara (2014)

Cultivadores na entre linha Cuidado com raízes e nódulos

Controle Químico

Herbicidas PRÉ

PÓS

5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

Economia de mão de obra

Rapidez de aplicação

Manejo Dessecação de área p/ semeadura direta

Solo = “banco de sementes”

Folhas = “largas” ou “estreitas”

MANEJO INTEGRADO DAS PLANTAS DANINHAS

Controle Mecânico

Câmara (2014)

Soja orgânica

Controle Químico5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA

+

R1

R1

R1

ouPSI PRÉ

MANEJO

MANEJO

PÓS

RR

PÓS

Câmara (2014)

Buva ( Conyza bonariensis )

Imagem: CÃMARA (2014).

Imagem: CÃMARA (2014).

Fotos: Paulo SchwirkowskiFonte: http://sites.google.com/site/florasbs/home.

Digitaria insularis(capim-amargoso)

5.2 PRINCIPAIS PRAGAS DA CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

S VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 Vn

Larva angorá

Lagarta rosca

Lagarta elasmo

Tamanduá-da-soja

Lagartas desfolhadoras

Broca-das-axilas

Mastigadores de raízes (corós)

Sugadores de raízes (Percevejo-castanho-da-raíz)

Piolho-de-cobra

Vaquinhas e Torrãozinho

Caracóis e lesmas

Câmara (2014)

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

V2 Vn R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8

Lagartas desfolhadoras

Broca-das-axilas

Lagartas-das-vagens

Percevejos sugadores da parte aérea Percevejos

Nezara viridula (percevejo verde)

Piezodorus guildinii (percevejo verde pequeno)

Euschistus heros (percevejo marrom)

Dichelops melacanthus (percevejo barriga verde)

Edessa meditabunda (percevejo de asa preta)

Câmara (2014)

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

Tomadas de decisão de controle

com base em:

Espécie infestante

Número e tamanho das pragas

Estádio fenológico da cultura

Nível de ataque

MONITORAMENTO CONSTANTE DA LAVOURA

AMOSTRAGENS COM “PANO DE BATIDA”

Câmara (2014)

Percevejos

1 m de fileira

Lagartas

2 m de fileiras

Fonte: Sistemas de Produção 11 – Embrapa Soja (2006) .

Adultos

Ninfas ≥ 0,5 cm

NÍVEIS DE DANO ECONÔMICO

Pragas Fases Fenológicas Níveis de Dano Econômico

Lagartas desfolhadoras

(Anticarsia gemmatalis ) e

(Pseudoplusia includens )

Vegetativa (V 2 a R1)20 lagartas grandes (> 1,5 cm)

por 1 metro ou 30% de desfolha

Reprodutiva (R 1 a R6)20 lagartas grandes (> 1,5 cm)

por 1 metro ou 15% de desfolha

Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)

?Cultivares com IAF < 5

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

20 50 lagartasBaculovirus anticarsia - (LE = lagartas equivalentes ) -

Câmara (2014)

Baculovirus anticarsia < 5 lagartas grandes m -1 20 g ha -1

> 5 lagartas grandes m -1

e

< 20 lagartas grandes m -1

20 g ha -1 + 30 g i.a ha -1

Profenofós

Lagartas até V4

e

Período de seca

Agilidade + Controle químico

Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA Controle Biológico - Anticarsia gemmatalis

- 0,500Bacillus thuringiensisDipel WP ( 1,6 x 1010 UI)

Thuricide WP ( 1,6 x 1010 UI)IV

1,0 UI = 0,3 µg retinol (vit. A) = 0,6 µg beta-caro teno (vit. A)

Pó molhável = 50 lagartas maceradas

Controle Químico - Anticarsia gemmatalis

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

2,5 0,020Beta-ciflutrina Bulldock SC (125) II

6,0 0,060Beta-cipermetrina Akito EC (100) II

4,0 0,010Chlorantraniliprole Premio SC (200) III

5,0 0,100Clorfluazurom Atabron EC (50) I

120,0 0,250Clorpirifós Lorsban EC (480) II

7,5 0,030Diflubenzuron Dimilin WP (250) IV

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 13 – Embrapa Soja (2008) .

9,0

+

9,0

0,120

Alfa-cipemetrina

+

teflubenzuron

Imunit SC (75 + 75) III

12,0 0,040Etofemproxi Safety EC (300) III

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

1,0

+

2,0

0,015 a 0,020

Lambda-Cialotrina

+

Clorantraniliprole

Ampligo SC

(50 + 100)II

7,5 0,150Lufenurom Match EC (50) IV

21,6 0,090MetoxifenozidaIntrepid SC (240)

Valient SC (240)IV

5,0 0,050Novalurom Rimon EC (100) IV

12,5 0,050Permetrina SC Tifon SC (250) III

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA Controle Químico - Anticarsia gemmatalis

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

9,6 0,020 a 0,025Flubendiamida Belt SC (480) III

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

80,0 0,160Profenofós Curacron EC (500) III

30,0 0,125Tebufenozida Mimic SC (240) IV

7,5 0,050Teflubenzurom IV

56,0 0,070Tiodicarbe I

Nomolt SC (150)

Larvin WG (800)

15,0

14,4

14,4

14,4

0,060

0,030

0,030

0,030

Triflumurom

IV

IV

II

IV

Alsystin WP (250)

Alsystim SC (480)

Certero SC (480)

Libre SC (480)

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA Controle Químico - Anticarsia gemmatalis

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 13 – Embrapa Soja (2008) .

Câmara (2014)Foto: Bayer Cropscience (2005)

Foto: Câmara (2002)

Foto: Câmara (2002)

Controle Químico – Nezara viridula

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

225,0 0,300Acefato Orthene WP (750) IV

500,0 1,000Fenitrotiona Sumithion EC (500) II

75,0

+

9,375

0,750

Imidacloprido

+

Beta-ciflutrina

Connect SC

(100 + 12,5)II

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

21,2

+

15,9

0,150

Tiametoxam

+

Lambda-cialotrina

Engeo Pleno SC

(141 + 106III

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

225,0 0,300Acefato Orthene WP (750) IV

Controle Químico – Piezodorus guildinii5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

25,38

+

19,0

0,180

Tiametoxam

+

Lambda-cialotrina

Engeo Pleno SC

(141 + 106)III

Controle Químico – Euschistus heros

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

280,0

+

14,0

0,350

Fenitrotiona

+

Esfenvarelato

Pirephos EC

(800 + 40)II

75,0

+

9,375

0,750Imidacloprido

+

Beta-ciflutrina

Connect SC

(100 + 12,5)II

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

225,0 0,300Acefato Orthene WP (750) IV

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

28,2

+

21,2

0,200

Tiametoxam

+

Lambda-cialotrina

Engeo Pleno SC

(141 + 106)III

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA Controle Químico – Euschistus heros

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

75,0

+

15,0

0,300 a 0,400

Imidacloprido

+

Bifenfrina

Galil SC

(250 + 50)II

100,0

+

20,0

a

Uso do Sal de Cozinha Efeito Arrestante

0,5 % 500 g em 100 L água + 50% da dose do inseticida químico

Controle Químico de Percevejos

Tanque c/ água salmoura inseticida químico+ +

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2014) .

Uso limitado pela escala !

Pragas em Soja de Manejo Difícil

Controle Químico – Chrysodeixis includens

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg

ou

L p.c.

C.T.

172,0 0,800Metomil Lannate CS (215) I

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

24,0 0,050Flubendiamida Belt SC (480) III

2,50 a 3,75

+

5,0 a 7,5

0,050 a 0,075

Lamda-Cialotrina

+

Clorantraniliprole

Ampligo SC

(50 +100)II

Controle Químico – Crocidosema aporema

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

480,0 0,800Parationa metílica Folidol EC (600) I

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

Controle Químico – Lagarta-das-vagens

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

33,6 0,070Flubendiamida Belt 480 (SC) III

Spodoptora eridania

Spodoptora cosmioides

Spodoptora frugiperda

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

Spodoptora latifascia

Fonte: Hoffmann-Campo (1999). Câmara (2007)

50,0 0,200Fipronil Standak SC 1 (250) IV

1 TS = Dose em g i.a. / 100 kg sementes = 200 mL p.c. / 100 kg sementes.

Controle Químico – Sternechus subsignatus

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

200 mL por

100 kg sementes

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

50,0 +

5,0 +

45,0

0,200

Fipronil +

Piraclostrobina +

Tiofanato metílico

Standak Top SC 1

(250 + 50 + 225)

II

96,0 0,400Espiromesifeno

Controle Químico – Bemisia tabaci

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

Oberon SC (240) III

75,0

+

9,375

0,750

Imidacloprido

+

Beta-ciflutrina

Connect SC

(100 + 12,5)II

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA

Câmara (2014)Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

Imagem: cifeijao.com.br

Câmara (2014)

Tetranychus urticae(ácaro rajado)

96,0 0,400Espiromesifeno

Nome Técnico Nome ComercialDose por Hectare

g i.a. Kg ou L p.c.C.T.

Oberon SC (240) III

Fonte: Sistemas de Produção 16 – Embrapa Soja (2013) .

Imagem: uclouvain.be Imagem: flickr.com

5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA NÍVEIS DE DANO ECONÔMICO

Pragas Fases Fenológicas Níveis de Dano Econômico

Tamanduá-da-soja

(Sternechus subsignatus )

Até V3 1 adulto por metro de linha

Broca-das-axilas

(Epinotia aporema )V2 a R5.3 25 a 30% (ponteiros atacados)

V4 a V6 2 adultos por metro de linha

Lagartas desfolhadoras

(Anticarsia gemmatalis ) e

(Pseudoplusia includens )

Vegetativa (V 2 a R1)40 lagartas grandes (> 1,5 cm)

por 2 metros ou 30% de desfolha

Reprodutiva (R 1 a R6)40 lagartas grandes (> 1,5 cm)

por 2 metros ou 15% de desfolha

Percevejos ( Nezara viridula )

(Piezodorus guildinii ) e

(Euschistus heros )

Reprodutiva grãos (R 1 a R7) 2 percevejos por metro

Reprod. sementes (R 1 a R7) 1 percevejo por metro

Lagartas-das-vagens

(Spodoptera latifascia ) e

(Spodoptera eridania )

R3 a R5 10% de vagens atacadas

Câmara (2007)Fonte: Sistemas de Produção 11 – Embrapa Soja (2006) .

Fonte: Du Pont – Pioneer (2013)

Helicoverpa zea

Heliothis virescens

Imagem: promip.agr.br

Fonte: Du Pont – Pioneer (2013)