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8/30/2015 1 Modelagem matemática e aplicação no controle de plantas daninhas Luiz Henrique Barchi Bertolucci Apresentação Introdução – Modelos Científicos e Objetivos Modelo – Ciclo de vida de plantas daninhas › Resultados › Discussão

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8/30/2015

1

Modelagem matemática e aplicação no controle de plantas daninhasLuiz Henrique Barchi Bertolucci

Apresentação

› Introdução – Modelos Científicos e Objetivos

› Modelo – Ciclo de vida de plantas daninhas

› Resultados

› Discussão

8/30/2015

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Introdução - O problema

Plantas daninhas provocam perdas de produtividade!

Aplicação de herbicida induz à pressão seletiva.

Diminuição da eficácia do herbicida

Introdução - O problema

xt

germinação

herbicida

susc.

res.

plantas

emergentes

pressão seletiva

reprodução

xnt

susc.

res.

xt+1

morte

novas sementes

Plantas

adultas

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Introdução - Objetivos

› DEFINIR um modelo matemático para o ciclo de vida das plantas daninhas.

› EMPREGAR este modelo para 1. prever a frequencia inicial de alelos resistente em uma

população de plantas daninhas selvagens.

2. prever a evolução da frequencia de alelos resistentes no bancode sementes quando passamos a aplicar um herbicida.

Introdução – Modelos Científicos

› Qualquer representação SIMPLIFICADA da realidade ou de um aspecto do mundo real, que, SUPOSTAMENTE, apresente, de forma generalizada, características ou relações importantes (Adaptada de A. CRISTOFOLLETTI, 1999).

› EXEMPLOS: Modelo do átomo, Modelo do DNA, Modelos matemáticos climáticos, etc

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• Prever desempenho

• Auxiliar design

Previsão

• Observar o comportamento

• Obter conhecimento para

solucionar um problema

Compreensão

• Interação com o

sistema simulado

(jogos)

Treinamento

Introdução - Modelos Científicos

Com o uso dos modelos podemos PREVER um

comportamento, uma transformação ou uma evolução,

através de uma SIMULAÇÃO da realidade.

Modelo – Plantas daninhas

Figura 1: Fluxograma que representa o ciclo de vida das plantas daninhas.

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Modelo – Plantas daninhas

Hipótese – Simplificação da realidade!

1. A genética segue as Leis de Mendel;

2. A resistência está ligada ao alelo dominante, ou seja, plantas AA

e Aa são resistentes e plantas aa são susceptíveis;

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

› Germinação

em que

i – se refere a um dos genótipo –“AA”, “Aa” ou “aa”

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Morte Natural Morte Herbicida

› Maturação

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

› Reprodução

Média de sementes por planta

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

F – Área em metros quadrados

g – produção de sementes

quando há “poucas” plantas

daninhas na área.

G – produção de sementes

quando há “muitas” plantas

em um metro quadrado.

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› Reprodução

› Qtd total de sementes produzidas

› Qtd total de sementes viáveis produzidas

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

› Reprodução

› Genótipo das sementes viáveis produzidas

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

8/30/2015

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› Reprodução - Cálculo de

› Frequência de “A” na pop. de plantas adultas

› Frequência de alelos nos gametas

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

› Reprodução - Cálculo de

› Frequencia de alelos nos gametas

PA = 0,66

Pa= 0,33

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

A

AA

A

AA

AA

A

A

a

a

a

aa A

AA

A

AA

AA

A

A

a

a

a

aa

masc fem

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› Reprodução - Cálculo de

› Logo,

› Então

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

› Morte das sementes dormentes

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

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› Banco de sementes em t+1

MODELO

“CICLO DE VIDA DEPLANTAS DANINHAS”

Modelo – Plantas daninhas

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Modelo – Plantas daninhas

Hipótese – Simplificação da realidade!

3. A proporção dos sexos é independente do fenótipo;

4. Fertilidade é independente do fenótipo;

5. A probabilidade de cruzamento é uniforme;

6. Gerações em tempo discreto e sem sobreposição de gerações;

Experimentos

SIMULAÇÃO

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Experimentos

SIMULAÇÃO

Experimentos

EMPREGAR o modelo para

1. prever a frequencia inicial de alelos resistente em

uma população de plantas daninhas selvagens.

Nesta simulação não há aplicação de herbicida, ou

seja,

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Resultados – Experimento 1

Figura 2: Estimativa da frequência de alelos

resistentes (A) em uma população selvagem de

plantas daninhas.

P1000(A) = 3.3x10-8

ou seja, a cada 30 milhões de

alelos no banco, apenas 1 é

resistente!!!

Como faríamos para

contabilizar isto na prática?

Experimentos

EMPREGAR este modelo para

2. prever a evolução da frequência de alelos resistentes no banco de sementes quando passamos a aplicar um herbicida.

Neste caso há aplicação de herbicida, então,

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Resultados - Experimento II

Figura 3: Estimativa da frequência de alelos

resistentes (A) após aplicações sucessivas do

herbicida.

Exercícios

1. Aponte outras hipóteses adotadas na construção do modelo apresentado.

2. Você considera que este é um bom modelo?

3. Imagine que a população de plantas daninhas modelada, está presente em uma cultura de milho. Com base na Figura 3, que práticas você adotaria a cada ciclo “t”.

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Modelo – Plantas daninhas

Hipótese – Simplificação da realidade!

7. Desconsidera taxa de autofecundação;

8. Desconsidera importação e exportação de sementes e plantas;

9. Taxa de mutação igual para ambos os alelos.

10.Os processos são determinísticos;

11.Variáveis continuas.