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INTRODUÇÃO À ROBÓTICA Pablo Javier Alsina Departamento de Engenharia de Computação e Automação DCA/CT/UFRN [email protected]

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INTRODUÇÃO À ROBÓTICA

Pablo Javier Alsina

Departamento de Engenharia de Computação e Automação

DCA/CT/UFRN

[email protected]

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ROBÓTICA: CONCEITOS BÁSICOS

• Robô: Máquina programável de propósito geral que tem existência no mundo físico e atua nele através de movimentos mecânicos.

• Espaço de Trabalho: Região do mundo que o robô pode alcançar através dos seus movimentos, onde pode levar a cabo as tarefas programadas.

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Exemplo de Robô em seu Espaço de Trabalho

Espaço de Trabalho

-10o 1 90o

0o 2 180o

12

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Robô Manipulador Industrial:

Robotic Industries Association (RIA): “manipulador multifuncional reprogramável, projetado para movimentar materiais, partes, ferramentas ou peças especiais, através de diversos movimentos programados, para o desempenho de uma variedade de tarefas”.

Norma ISO 10218: “máquina manipuladora, com vários graus de liberdade, controlada automaticamente, reprogramável, multifuncional, que pode ter base fixa ou móvel, para utilização em aplicações de automação industrial”.

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Características Gerais:

Braço manipulador – emula a função do braço humano: através do seu movimento manipula objetos (ferramentas, peças, etc.) no seu espaço de trabalho.

Pelo menos um ponto da sua estrutura é fixo na sua base.

Seu espaço de trabalho é limitado a uma região próxima

a esse ponto fixo.

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HISTÓRICO

Antecedentes:

       

Século XVIII:

- bonecos mecânicos / calculadoras mecânicas.

Século XIX:

- tear programável de Jacquard / Máquina analítica de Babbage.

- Frankenstein (Mary Shelley).

Século XX:

- 1920: Karel Capek - Robôs Universais de Rossum.

- 1939: Asimov - “três leis da Robótica”.

- 1943: Colossus – 1o computador eletrônico (Inglaterra).

- 1951: teleoperador mestre-escravo / Whirlwind - 1o computador tempo real.

- 1952: máquina ferramenta de comando numérico (MIT).

Robô Manipulador = teleoperadores + comando numérico

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HISTÓRICO

1a Geração – (a partir da década de 50):

 

- Dotados apenas de sensores proprioceptivos (percebem apenas estados internos).

- Requerem um ambiente estruturado, com posicionamento preciso dos objetos.

- Robôs de seqüência fixa, repetem uma mesma seqüência de movimentos.

- Precisam ser reprogramados para executar uma nova seqüência.

- Dotados de pequeno poder computacional.

 

- 1954: Devol - patente de dispositivo de transferência programada de artigos.

- 1962: Devol/Engelberger - Unimation.

- 1971: braço elétrico de Stanford.

- 1973: WAVE - 1a linguagem de programação de robôs.

- 1974: linguagem AL.

- 1979: linguagem VALII.

- 1981: Direct-Drive (Carnegie-Mellon).

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HISTÓRICO

2a Geração – (a partir da década de 80):

 

- São dotados de sensores proprioceptivos e externoceptivos (percebem o estado atual do ambiente). Exemplo: visão e tato.

- Podem atuar em um ambiente parcialmente estruturado.

- Exemplo: reconhecer um objeto a ser manipulado fora da sua posição ideal e alterar, em tempo real, os parâmetros de controle, de modo a completar a tarefa.

3a Geração – (a partir da 2o metade da década de 90):

 

- Fazem uso intensivo de sensores, algoritmos de percepção e algoritmos de controle inteligentes, bem como são capazes de comunicar-se com outras máquinas.

- São capazes de tomar decisões autônomas frente a situações não previstas.

- Podem atuar em um ambiente não estruturado.

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Aplicações de Robôs Manipuladores

• Robôs manipuladores industriais geralmente trabalham integrados em Células de Trabalho, associados a outras máquinas:

– Máquinas de comando numérico.

– Veículos de Guiado Autmático (AGV's).

– Sistemas de armazenagem automática (AS/RS - Automatic Storage/Retrieval System)

– Esteiras.

– Pontes rolantes.

– Outros robôs.

– etc.

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• A) Estação de posicionamento sobre o transportador para carga/descarga.

• B) Eixo transversal para aumentar o espaço de trabalho do robô.

• C) Estação de inspeção por computador integrada ao robô.

• D) Estação de montagem.

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Carga e Descarga (Pick and Place):

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Armazenamento Automático (AS/RS):

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Empacotamento em paletas (pallets):

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Transporte de materiais:

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Montagem automatizada:

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Soldagem:

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Aplicação de resina:

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Devastação:

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Estrutura do Robô Manipulador:

• Robô Manipulador: Conjunto de corpos rígidos, (chamados elos), interligados em uma cadeia cinemática aberta através de juntas, as quais são acionadas por atuadores de modo a posicionar a extremidade livre da cadeia (órgão terminal, efetuador, garra ou ferramenta) em relação à outra extremidade, que é fixa (base do manipulador).

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JuntasGarra

Elos

Base

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• Junta: Interligação entre dois elos que permitem o movimento relativo entre os mesmos numa única dimensão ou Grau de Liberdade.

• Junta Rotacional: Permite a mudança da orientação relativa entre dois elos.

• Junta Prismática: Permite a mudança da posição relativa entre dois elos.

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O BRAÇO MANIPULADOR ANTROPOMÓRFICO

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PARTES DO ROBÔ MANIPULADOR

• Base (ou torso): Parte do manipulador presa ao chão, onde é fixa a estrutura.

• Braço: – As três primeiras juntas, ligadas à base.

– Determinam predominantemente a posição do órgão terminal.

– Deve possuir atuadores potentes.

• Punho:– As três últimas juntas, ligadas ao órgão terminal.

– Determinam predominantemente a orientação do órgão terminal.

– Deve possuir atuadores leves.

• Órgão Terminal:– Ligado ao punho

– Interage com os objetos no espaço de trabalho realizando a manipulação.

– Pode ser uma garra (com dedos para segurar objetos) ou uma ferramenta específica.

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PARTES DO BRAÇO

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Mecanismo de braço tipo cartesiano

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Mecanismo de braço tipo cilíndrico

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Mecanismo de braço tipo esférico

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Mecanismo de braço tipo multi-juntas vertical (articulado ou antropomórfico)

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Mecanismo de braço tipo multi-juntas horizontal (SCARA)

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Espaço de TrabalhoVolume do espaço alcançado pelo manipulador

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Exemplo de especificação de Espaço de Trabalho

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Mecanismo de Punho:

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ÓRGÃOS TERMINAIS

• Garras: órgãos terminais específicos para pegar objetos.

• Ferramentas: órgãos terminais para finalidades diversas.

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Garras

– Mecânicas: pegam pressionando o objeto entre dedos (que podem ser intercambiáveis).

• Por movimento pivotante.

• Por movimento linear.

• Mãos antropomórficas.

– De Sucção: pegam através da criação de um vácuo entre a garra e a peça. • requerem superfícies limpas e sem furos.

– Magnéticas: pegam através da atração magnética entre a garra e a peça. • São rápidas, independem da forma e dos orifícios da peça.

• Funcionam apenas com materiais ferromagnéticos, podem pegar peças indesejadas e podem deixar magnetismo residual nas mesmas.

• Aquelas a imã permanente requerem dispositivo para soltar a peça.

– Adesivas: pegam pelo contato com substância adesiva (que deve ser renovada de tempos em tempos).

– Balões: pegam objetos côncavos através da pressão ao serem inflados.

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FERRAMENTAS

• Ferramentas para soldagem a ponto.

• Maçaricos.

• Pistolas de pintura.

• Mandris– Perfuração.

– Polimento.

– Retífica.

• Aplicadores de cola ou resina.

• Ferramentas de corte por jato de água.

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HARDWARE DE UM MANIPULADOR

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COMPONENTES DO HARDWARE

Operador

Estação deTrabalho

Apêndicede Ensino

Controladordo

Robô

Acionamento

Aquisição de Dados

Atuadores

Sensores

ROBÔ

Outras máquinas...

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Estação de Trabalho:

• Computador que implementa a interface amigável com o operador.

• Permite que este programe as tarefas a serem executadas pelo braço.

• Através dela o programa é carregado no Controlador de Robô.

• Pode ser compartilhada por outras máquinas da célula de trabalho.

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Apêndice de Ensino (Teach Pendant):

• Caixa de controle ligada diretamente por um cabo ao controlador do robô

• Equipada com teclas de funções que normalmente permitem que as juntas do robô sejam acionadas uma por uma.

• A seqüência de movimentos pode ser gravada e utilizada pelo controlador do robô para repetir a tarefa “ensinada”.

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Controlador do Robô:

• Computador dedicado que interpreta o programa do robô.

• Executa as tarefas programadas através de algoritmos de controle das juntas.

• Algoritmos de controle monitoram através dos sensores o erro de posição.

• Algoritmos de controle determinam o esforço que deve ser aplicado pelos atuadores de modo a executar as tarefas programadas.

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Sensores:

• Posição: detectam a posição das juntas do manipulador. – Potenciômetros: tensão proporcional ao ângulo da junta.

– Resolvers: tensão proporcional ao ângulo da junta.

– Encoders: ângulo da junta codificado digitalmente. • Incrementais: contam pulsos correspondentes a incrementos angulares.

• Absolutos: fornecem diretamente o código binário correspondente ao ângulo.

• Velocidade: detectam a velocidade das juntas do manipulador.– Tacômetros: tensão proporcional à velocidade da junta.

• Torque e força: detectam o torque e a força aplicados pela garra. – Células de carga: tensão proporcional ao esforço na sua superfície.

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Aquisição de dados:

• Circuitos de condicionamento e conversão analógico/digital dos sinais fornecidos pelos sensores. Transformam a informação provinda nos sensores num código numérico manipulavél pelo Controlador do Robô.

• Placas I/O digital: permitem receber e enviar sinais on/off para sincronização das tarefas.

Acionamento:

• Circuitos de potência comandados pelo Controlador do Robô de modo a aplicar nos atuadores a energia necessária para realizar os movimentos programados.

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Atuadores:

• Realizam a conversão da energia disponível em energia mecânica para movimentar o braço. – Hidráulicos: utilizam um fluido a pressão para movimentar o braço.

• Usados em robôs grandes.

• Grande potência e velocidade, mas baixa precisão.

– Elétricos: motores elétricos (de passo, servos CC ou CA) ou músculos artificiais (ligas de Nitinol).

• Usados em robôs de médio porte.

• Maior precisão.

– Pneumáticos: utilizam um gás a pressão para movimentar o braço. • Usados em robôs de pequeno porte.

• Baixa precisão. Limitados a operações do tipo pega-e-coloca.

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Programação de Tarefas:

O robô deve executar uma seqüência de tarefas (missão).

As tarefas podem ser: Deslocamentos. Operações.

As tarefas devem ser programados previamente pelo operador.

Existem duas abordagens: Programação On-Line. Programação Off-Line.

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Programação On-Line:

• Programador conduz o braço através de apêndice de ensino (teach-pendant), de teleoperador mestre-escravo ou de linguagem de programação textual.

• A posição do robô medida pelos sensores, bem como as operações executadas são gravadas.

• As tarefas gravadas são reproduzidas posteriormente pelo robô na linha de montagem.

• Desvantagem: é necessário parar a operação do robô durante a programação.

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Algoritmos de controle básico:

• Ponto a Ponto: grava-se apenas os pontos inicial e final de cada movimento. O movimento entre eles não interessa.

• Movimento Contínuo: grava-se pontos separados por pequenos incrementos ao longo do caminho especificado.

• Controle de Trajetória: Os pontos são gravados a uma taxa contínua, com as juntas conduzidas em uma trajetória suave e coordenada.

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Programação com Apêndice de Ensino:

• O operador comanda as juntas manualmente através do apêndice de ensino.

• Grava-se a seqüência de pontos intermediários e objetivos alcançados, bem como as operações realizadas.

• O apêndice de ensino pode incluir outras teclas (definir velocidade, entrar parâmetros de trajetória, programar tarefas, etc.).

• Os dados gravados devem ser organizados em uma seqüência lógica.

• Desvantagem: não é fácil movimentar a ferramenta por meio de teclas. Movimento coordenado é praticamente impossível.

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Programação por Linguagem Textual:

• Tarefas definidas por meio de programa em linguagem de programação específica.

• Programa desenvolvido em ambiente de programação disponível na Estação de Trabalho.

• Programa carregado no Controlador do Robô para ser interpretado.

• Linguagem inclui comandos que implementam primitivas de movimento e manipulação. Exemplo:

move(junta, incremento, tempo_de_percurso) move(x, y, z, tempo_de_percurso)fecha garra

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Tipos de linguagem de Programação:

• Linguagem de propósito geral já existente + bibliotecas robóticas Exemplo: JARS (Pascal), AR-BASIC, ROBOT-BASIC, (Basic), etc.

• Linguagem de propósito geral desenvolvida como base de programação + bibliotecas robóticas. Exemplo: AML (IBM), RISE (Silma, Inc.).

• Linguagem especial para manipulação. Proprietária, para um tipo ou família específica de manipuladores.

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Exemplo de um programa de robô:

movex to i.centerx, i.centery, 100, 0, i.angle

movex 0, 0, -50, 0, 0

movex 0, 0 , -12, 0, 0

grip

home

movex to 200, 280, 150, 0, 0

open

home

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Programação Off-Line:

• Desenvolvida sem a necessidade de dispor do robô.

• Modelos CAD usados para validar as tarefas programadas

• Vantagens:

Não é necessário parar o robô.

O programador não é exposto ao ambiente do robô..

• Desvantagens:

Erros de modelagem e imprecisões devem ser compensados pelo controlador on-line.

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Modelagem de Robôs Manipuladores:

Descrição de Localização:

• Localização de um corpo rígido = Posição + Orientação

• Transformações Homogêneas

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Modelagem de Robôs Manipuladores: Cinemática:

• Cinemática Direta: posição de juntas localização da garra.  

Cinemática direta

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Modelagem de Robôs Manipuladores: Cinemática:

• Cinemática Inversa: localização da garra posição de juntas.  

Cinemática Inversa

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Modelagem de Robôs Manipuladores:  

Cinemática Diferencial:

Velocidades/acelerações da garra velocidades/acelerações de juntas.

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Modelagem de Robôs Manipuladores: Estática:

• esforços nas juntas esforços na ferramenta (robô parado).

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Modelagem de Robôs Manipuladores: Dinâmica:

• Dinâmica Direta: esforços nas juntas trajetória.

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Modelagem de Robôs Manipuladores: Dinâmica:

• Dinâmica Direta: esforços nas juntas trajetória.

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Modelagem de Robôs Manipuladores: Dinâmica:

• Dinâmica Direta: esforços nas juntas trajetória.

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Modelagem de Robôs Manipuladores: Dinâmica:

• Dinâmica Direta: esforços nas juntas trajetória.

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Modelagem de Robôs Manipuladores: Dinâmica:

• Dinâmica Inversa: trajetória esforços nas juntas.

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Controle de Robôs Manipuladores: Geração de Trajetória:

• Localização inicial + localização final + duração localizações intermediarias (t).

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Controle de Robôs Manipuladores: Geração de Trajetória:

• Localização inicial + localizaçãofinal + duração localizações intermediarias (t).

t

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Controle de Robôs Manipuladores: Servocontrole:

• Trajetória gerada - Trajetória medida esforços nos atuadores.

      

  Ângulos de junta gerados

Ângulos de junta medidos

ROBÔControladortorques

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Controle de Robôs Manipuladores: Servocontrole:

• Trajetória gerada - Trajetória medida esforços nos atuadores.

      

Objetivo 

(coordenadas cartesianas)

CinemáticaInversa

Geração de Trajetória

Servo Controle

EsforçosTrajetória 

desejada

Objetivo 

(ângulos de junta)

 

Page 89: INTRODUÇÃO À ROBÓTICA Pablo Javier Alsina Departamento de Engenharia de Computação e Automação DCA/CT/UFRN pablo@dca.ufrn.br

Controle de Robôs Manipuladores: Controle de Força:

• Esforço desejado - Esforço medido esforços nos atuadores de junta.

      

  Esforço desejado

Esforço medido

ROBÔControladortorques