internacionalização, estratégia e gestão num mundo global joaquim ramos de carvalho vice reitor...
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Internacionalização, estratégia e gestão num
mundo global
Joaquim Ramos de CarvalhoVice Reitor
Universidade de Coimbra
ABRUEM, S.PAULO, Outubro de 2015
Contexto• 4,5 milhões de estudantes fora do seu país de origem em 212 (OCDE)
3 faces da“internacionalização”
1. Internacionalização como cooperação interinstitucional
1. Internacionalização como cooperação interinstitucional• Cooperação com instituições congéneres de outros países• Foco na mobilidade de estudantes e docentes• Duplas-titulações• Participação em redes académicas internacionais
• Papel da mobilidade estudantil no desenvolvimento das “Relações Internacionais”, em especial na Europa com o programa Erasmus.• Mobilidade com qualidade implica parcerias estáveis,
reconhecimento, gabinetes de relações internacionais eficazes.
Dados inquérito projeto ALISIOSwww.alisios-project.eu
• Inquérito universidades Europeias Dez-14/Feb-15• 255 respostas de 15 países• 35% criaram novas relações com universidades brasileiras via CsF• 83% gostariam de ter desenvolvido mais relações via CsF
Austria
Belgium
Denmark
Finlan
dFra
nce
German
y
Hungary
Irelan
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ly
Netherl
ands
Norway
Portuga
l
Swed
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Switz
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United Kingd
om
5 4 613
36
54
15
37
15
6 6
18
51
34
SwB survey responses by country
2. Internacionalização como globalização
2. Internacionalização como globalização• A competição global por “talento”• Crescimento exponencial da procura de ensino superior no mundo
“The whole world is going to university” (Economist, 2015)• Setor económico importante em alguns países (USA, Austrália, Reino
Unido)• Governos como importante área de atividade económica
exportadora. • Países e universidades competem globalmente, mais do que
localmente por vezes.
3. Internalização da internacionalização
3. Internalização da internacionalização• Integração da dimensão internacional em todas as dimensões da
atividade universitária (internacionalização em casa, internacionalização do curriculum, comprehensive internationalization)• Estrategicamente:
• posicionar as IES, os seus alunos, investigadores e pessoal, e os sistemas nacionais, ligados às várias atividades relevantes relacionadas com a investigação, a inovação e o ensino superior, num plano mundial, de acordo com o seu perfil individual, as necessidades do mercado de trabalho e a estratégia económica do país” (Comissão Europeia, 2013, p.4).
• A relevância local depende cada vez mais da dimensão global das universidades
As implicações para estratégias e gestão
As implicações para estratégias e gestão• Incorporar a internacionalização no planeamento e monitorização e
não separar num setor funcional isolado.• Articulação multinível:• Local, Regional, Nacional e Supranacional
• Difícil: inquérito da European University Association (2013): • 56% das instituições tem um estratégia separada de internacionalização• 30% tem a internacionalização diluída na estratégia global
Conclusões & [email protected]