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Integração da Atenção Primária em Saúde com a Vigilância em Saúde Rodrigo Fabiano do Carmo Said Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde

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Integração da Atenção

Primária em Saúde com a

Vigilância em Saúde

Rodrigo Fabiano do Carmo SaidSubsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde

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Introdução• 586.522,12 Km2

• 7% do território nacional

• 20.869.000 habitantes (IBGE – 2015);

• 853 municípios;

• 78,2% dos municípios possuem até 20.000 habitantes

• 13 Regiões Ampliadas de Saúde;

• 28 Unidades Regionais de Saúde;

• 77 Regiões de Saúde

• Grande diversidade econômica, cultural, social, epidemiológica, etc.

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Complexidade epidemiológica:

FONTE: IBGE (2016)www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/

• Redução da base da pirâmide etária

• Adensamento da faixa média e superior

Introdução

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FONTE: IBGE (2016)www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/

IntroduçãoComplexidade epidemiológica:

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IntroduçãoComplexidade epidemiológica:

Classificação de risco para reemergência de doenças Imunopreveníveis por município

– MG, 2017 e 2018

2017 2018*

Fonte: SIPNI/DATASUS/MS, *atualização em 14/05/2018

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IntroduçãoComplexidade epidemiológica:

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Casos 455 565 603 605 523 415 358 401 485 558 375

Óbito por LV 38 34 80 68 48 37 37 39 43 56 39

Letalidade 8,4 6,0 13,3 11,2 9,2 8,9 10,3 9,7 8,9 10,0 10,4

Incidência 2,4 2,8 3,0 3,1 2,7 2,1 1,7 1,9 2,3 2,7 1,8

8,4

6,0

13,3

11,2

9,2 8,9

10,39,7

8,9

10,0 10,4

2,42,8 3,0 3,1 2,7

2,1 1,7 1,9 2,3 2,71,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

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200

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500

600

700

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s

*Dados parciais, sujeitos a alteração

Fonte: SINAN/DVA/SVEAST/SES-MG

Série temporal de casos confirmados, óbitos, incidência e letalidade por leishmaniose visceral humana (LVH), Minas Gerais, 2007/2017*.

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IntroduçãoComplexidade epidemiológica:

Série Histórica de Notificação de Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita, por ano de

diagnóstico, Minas Gerais, 2009-2016.

592

928

1253

1868

26652896

298 491 625 903 1404 1449

1,15

1,88

2,42

3,38

5,23 5,40

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

2011 2012 2013 2014 2015 2016

Sífilis Gestante Sífilis Congênita Incidência de Congênita por 1000 nascidos vivos

Fonte: SINAN Net/Coordenação IST, HIV/Aids e Hepatites Virais/SVEAST/SVPS/SES-MGDados atualizados em 15/09/2017. Sujeito a alteração/revisão.

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IntroduçãoComplexidade epidemiológica:

Frequência de HIV/AIDS e incidência, por ano de diagnóstico, Minas Gerais, 2009-

2016.

2936 30553381

4093

4614 4518

2980 3050 3844 4525 4798 5051

15,0 15,4

19,4

22,824,2

25,4

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

2011 2012 2013 2014 2015 2016

Frequência de HIV/AIDS por ano diagnóstico

HIV/AIDS/ SINAN por ano diagnóstico HIV/AIDS/SICLOM por ano de cadastro

Incidêndia de diagnóstico por 100.000hab (SICLOM)

Fonte: SINAN Net/Coordenação IST, HIV/Aids e Hepatites Virais/SVEAST/SVPS/SES-MGDados atualizados em 15/09/2017. Sujeito a alteração/revisão.

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Proporção de Internações hospitalares no SUS,segundo principais capítulos, por residênciaem Minas Gerais, ano de atendimento 2017

Fonte: SIH/SUS/MS (Dados sujeitos a retificação).

IntroduçãoComplexidade epidemiológica:

Proporção de mortalidade, segundo principaiscapítulos de causas definidas, por residência emMinas Gerais, 2017

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Proporção de Internações hospitalares no SUS,segundo principais capítulos, por residênciaem Minas Gerais, ano de atendimento 2017

Proporção de mortalidade, segundo principaiscapítulos de causas definidas, por residência emMinas Gerais, 2017

Fonte: SIH/SUS/MS (Dados sujeitos a retificação).

• Relevância das doenças crônicas• Agenda inconclusiva / reemergente das doenças

infecciosas e parasitárias• Aumento das causas externas

Tríplice carga de doença

FONTE: Oliveira, Cruz (2015).

IntroduçãoComplexidade epidemiológica:

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COMO ENFRENTAR ESSE DESAFIO?

ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO:

- Integralidade do Cuidado- Ações e serviços de saúde que atendam

as necessidades da população

Atenção Básica (ordenadora das redes) incorporação das ações de vigilância em saúde

Introdução

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Atenção Básica e Vigilância em Saúde• Atenção Básica – Conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas

que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento,reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde,desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado gestão qualificada,realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em territóriodefinido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária. (PolíticaNacional de Atenção Básica, 2017).

A Atenção Básica será a principal porta de entrada e o centro de comunicação daRAS, coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços disponibilizadosna rede.

• Vigilância em Saúde - Constitui um processo contínuo e sistemático de coleta,consolidação, análise e disseminação de informações sobre eventos relacionadosà saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúdepública, incluindo a regulação, intervenção e atuação em condicionantes edeterminantes da saúde, para a proteção e promoção da saúde da população,prevenção e controle de riscos, agravos e doenças (Ministério da Saúde, 2010).

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Pressupostos comuns e Diretrizes Atenção Básica eVigilância em Saúde

• Territorialização (Integrado)

– Base do trabalho da VS e APS:

• Demarcação de limites das áreas de atuação dos serviços(gradualmente, devem-se compatibilizar os territórios de organizaçãoda Atenção Primária à Saúde com aqueles da vigilância em saúde);

• Reconhecimento do ambiente, população e dinâmica social existentesnessas áreas;

• Estabelecimento de relações horizontais com outros serviçosadjacentes (governamentais e não-governamentais)

– Eleger prioridades priorização e efetividade das ações

FONTE: Souza & Guedes(2010).

FONTE: Seminário Conass (2010).

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Pressupostos comuns e Diretrizes Atenção Básica eVigilância em Saúde

• Planejamento voltado as necessidades

– Diálogo permanente no território;

– Fortalecimento das estruturasgerenciais e equipes de atuação;

– Co-responsabilização pelas ações;

– Garantir a implantação de protocolos efluxos assistenciais.

FONTE: Seminário Conass (2010).

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Pressupostos comuns e Diretrizes Atenção Básica eVigilância em Saúde

• Promoção à Saúde

– Melhoria da qualidade de vida políticas públicas que visem oempoderamento das pessoas de forma a produzir saúde por meio deestratégias de articulações transversais tanto individuais quantocoletivas e ambientais, atuando sobre os fatores que interferem nomodo de vida da população. (trabalho, habitação, higiene, educação,lazer, cultura, atividade física, alimentação, uso/abuso de drogas licitase ilícitas ...);

– Fomentar o protagonismo dos cidadãos (participação popular,autonomia e empoderamento);

– Ação transversal pelas RAS= cuidado integral e humanizado e de formaintersetorial.

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Pressupostos comuns e Diretrizes Atenção Básica eVigilância em Saúde

• Participação popular

– Democratizar a gestão reais necessidades da população;

– Inclusão social fortalecimento da ação comunitária e àintersetorialidade

– Fomentar a educação popular em saúde e mobilização social.

FONTE: FARIA & BERTOLOZZI (2009).

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Pressupostos comuns e Diretrizes Atenção Básica eVigilância em Saúde

• Educação permanente

– Valorizar o trabalho das equipes;

– Ponto crucial para transformar as práticas em saúde;

– Qualificação das ações de saúde;

– Promover agenda de educação permanente para as equipes e serviçosde saúde;

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Pressupostos comuns e Diretrizes Atenção Básica eVigilância em Saúde

• Monitoramento e avaliação

– Elaborar recomendações para aprimoramento das ações executadas;

– Utilização de sistemas de informação (organização das informações eserviços, monitoramento da situação de saúde e diagnóstico).

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Organização do Sistema Estadual de Vigilância em SaúdeEstratégias

1 – Territorialização / Estrutura Gestora

2 – Modelo Lógico da Gestão da Vigilância em Saúde

3 - Programa de Monitoramento das Ações de Vigilância em Saúde

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Organização do Sistema Estadual de Vigilância em SaúdeTerritorialização / Estrutura Gestora

• 77 Regiões de Saúde

Núcleo de Vigilância

em Saúde

• Reorganizar os serviços

e ações de VS numa

perspectiva

regionalizada;

• Eleger prioridades

priorização e

efetividade das ações;

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Vigilância em Saúde

Vigilância Epidemiológica + Vigilância de Saúde do

Trabalhador (a)

Vigilância Sanitária

Vigilância Ambiental

PROMOÇÃO DA SAÚDE

VIGILÂNCIA

LABORATORIAL

ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE

Organização do Sistema Estadual de Vigilância em SaúdeTerritorialização / Estrutura Gestora

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Organização do Sistema Estadual de Vigilância em SaúdeModelo Lógico

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Organização do Sistema Estadual de Vigilância em SaúdePROMAVS

• O Programa de Monitoramento das Ações de Vigilância em Saúde é umareformulação do antigo Projeto de Fortalecimento da Vigilância em Saúde,criado em 2012 (implantar um sistema regionalizado de vigilância em saúde,visando efetivar a descentralização das ações da área para todos osmunicípios).

• Necessidade de uma atualização semântica da designação, passando de“projeto” – que tem temporalidade definida – para “programa” – denotandouma clara opção programática dessa prática de monitoramento sistemático deindicadores e metas pela SES/MG. Revisão dos indicadores monitorados(quantitativa e qualitativa), bem como a lógica de repasse dos incentivosfinanceiros vinculados.

• Seleção de indicadores e metas que representam os processos de trabalho daVigilância em Saúde que foram classificados em componentes ou macrofunções (modelo lógico)

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Organização do Sistema Estadual de Vigilância em SaúdePROMAVS

1- Componente - Gestão Financeira

Visa dotar a VS de uma maior eficácia.

a) Subcomponente: Execução Financeira

2 - Componente - Fortalecimento da Capacidade Institucional

Promover os meios para dar respostas satisfatórias

a) Subcomponente: Gestão de Pessoas

b) Subcomponente: Gestão de Serviços/Processo de Trabalho

3 - Componente – Articulação

Fortalecer o intercâmbio de práticas e saberes para atuação de forma integrada

a) Subcomponente: Articulação entre componentes da Vigilância em Saúde

b) Subcomponente: Articulação entre a Vigilância e Atenção à

Saúde

c) Subcomponente: Articulação entre a Vigilância em Saúde e outros órgãos (ações intersetoriais)

4 - Componente - Informação e Comunicação

Produzir e disseminar a informação

a) Subcomponente: Coleta e Registro de dados

b) Subcomponente: Processamento de dados

c) Subcomponente: Análise de dados

d) Subcomponente: Disseminação da informação

5 - Componente - Situação de Saúde

Acompanhar a situação de indicadores prioritários

a) Subcomponente: Vigilância à Saúde

b) Subcomponente: Promoção à Saúde

Fonte: COSTA, JMBS; et al. Monitoramento do desempenho da gestão da vigilância em saúde: instrumento e estratégia de uso. Ciência eSaúde Coletiva, 18(5): 1201-1216, 2013

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Organização do Sistema Estadual de Vigilância em SaúdePROMAVS

Fonte: COSTA, JMBS; et al. Monitoramento do desempenho da gestão da vigilância em saúde: instrumento e estratégia de uso. Ciência eSaúde Coletiva, 18(5): 1201-1216, 2013

1- Componente - Gestão Financeira

Visa dotar a VS de uma maior eficácia.

a) Subcomponente: Execução Financeira

2 - Componente - Fortalecimento da Capacidade Institucional

Promover os meios para dar respostas satisfatórias

a) Subcomponente: Gestão de Pessoas

b) Subcomponente: Gestão de Serviços/Processo de Trabalho

3 - Componente – Articulação

Fortalecer o intercâmbio de práticas e saberes para atuação de forma integrada

a) Subcomponente: Articulação entre componentes da Vigilância em Saúde

b) Subcomponente: Articulação entre a Vigilância e Atenção à

Saúde

c) Subcomponente: Articulação entre a Vigilância em Saúde e outros órgãos (ações intersetoriais)

4 - Componente - Informação e Comunicação

Produzir e disseminar a informação

a) Subcomponente: Coleta e Registro de dados

b) Subcomponente: Processamento de dados

c) Subcomponente: Análise de dados

d) Subcomponente: Disseminação da informação

5 - Componente - Situação de Saúde

Acompanhar a situação de indicadores prioritários

a) Subcomponente: Vigilância à Saúde

b) Subcomponente: Promoção à Saúde

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Organização do Sistema Estadual de Vigilância em SaúdePROMAVS

Fonte: Portal Vigilância em Saúde - http://vigilancia.saude.mg.gov.br/

Componente Informação e comunicação

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Agenda Comum

Mortalidade de crianças (< 5 anos) residentes em Minas Gerais,segundo a Lista de causas de mortes evitáveis por intervenções doSistema Único de Saúde do Brasil*, 2017.

Causas - Lista causas evitáveis 0 a 4 anos n %

1. Causas evitáveis 2.078 60,0

2. Causas mal definidas 219 6,3

3. Demais causas (não claramente evitáveis) 1.167 33,7

Causa não informada 1 0,0

Total 3.465 100,0

1. Causas evitáveis

*Malta DC, Duarte EC, Almeida MF. Lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2007; 16 (4):233-44.Malta DC, Duarte EC, Almeida MF. Atualização da lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2010; 19 (2):173-6.

Fonte: SIM/CPDE/DASS/SVEAST/SubVPS/SESMG (dados atualizados em 21 de maio de 2018, portanto sujeitos a alterações).

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Causas evitáveis – Lista 0 a 4 anos n %

1.1. Reduzível por ações de imunoprevenção 3 0,1

1.2. Reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação e parto e ao recém-nascido

1.636 78,7

1.3. Reduzíveis por ações adequadas de diagnóstico e tratamento

219 10,5

1.4. Reduzíveis por ações adequadas de promoção à saúde, vinculadas a ações adequadas de atenção à saúde

220 10,6

Total óbitos 2.078 100,0

1.2 Reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação e parto e ao recém-nascido

Fonte: SIM/CPDE/DASS/SVEAST/SubVPS/SESMG (dados atualizados em 21 de maio de 2018, portanto sujeitos a alterações).

Agenda Comum

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Causas reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação e parto e ao recém-nascido - Lista 0 a 4 anos

n %

1.2.1 Reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação 833 50,9

1.2.2 Reduzíveis por adequada atenção à mulher no parto 232 14,2

1.2.3 Reduzíveis por adequada atenção ao recém-nascido 571 34,9

Total óbitos 1.636 100,0

Fonte: SIM/CPDE/DASS/SVEAST/SubVPS/SESMG (dados atualizados em 21 de maio de 2018, portanto sujeitos a alterações).

Agenda Comum

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Mortalidade de indivíduos entre 5 e 74 anos residentes em MinasGerais, segundo a Lista de causas de mortes evitáveis porintervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil*, 2017

Causas - Lista causas evitáveis 5 a 74 anos n %

1. Causas evitáveis 51.236 68,0

2. Causas mal definidas 6.136 8,1

3. Demais causas (não claramente evitáveis) 17.887 23,8

Causa não informada 33 0,0

Total 75.292 100,0

1. Causas evitáveis

*Malta DC, Duarte EC, Almeida MF. Lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2007; 16 (4):233-44.Malta DC, Duarte EC, Almeida MF. Atualização da lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2010; 19 (2):173-6.

Fonte: SIM/CPDE/DASS/SVEAST/SubVPS/SESMG (dados atualizados em 21 de maio de 2018, portanto sujeitos a alterações).

Agenda Comum

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Causas evitáveis – Lista 5 a 74 anos n %

1.1. Reduzíveis por ações de imunoprevenção 27 0,1

1.2. Reduz por ações adequadas de promoção à saúde, prevenção, controle e atenção às doenças de causas infecciosas

7.084 13,8

1.3. Reduz por ações adequadas de promoção à saúde, prevenção, controle e atenção às doenças não transmissíveis

32.208 62,9

1.4. Reduzíveis por ações adequadas de prevenção, controle e atenção às causas de morte materna

82 0,2

1.5. Reduzíveis por ações intersetoriais adequadas de promoção à saúde, prevenção e atenção às causas externas (acidentais e violências)

11.835 23,1

Total óbitos 51.236 100,0

Fonte: SIM/CPDE/DASS/SVEAST/SubVPS/SESMG (dados atualizados em 21 de maio de 2018, portanto sujeitos a alterações).

Agenda Comum

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• Como desenvolver o sistema de vigilância em saúde integrado

com a atenção básica?

• Como unificar as bases territoriais;

• Como integrar os sistemas de informação;

• Como superar o modelo fragmentado das “caixas” da vigilância;

• Como desenvolver a educação permanente dos profissionais;

• Como garantir a mobilização e participação da comunidade;

• Como disseminar a informação qualificada;

• Como garantir a participação dos ACE na ESF;

• Como garantir a manutenção das atividades programadas em

situações de emergências em saúde pública.

Desafios

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Obrigado

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