instrumentos de avaliaÇÃo...agradecimentos iii campos, j. (2008). instrumentos de avaliação....

II

INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO

Estudo Centrado em Inventaacuterios Utilizados no

Mestrado em Actividade Fiacutesica Adaptada

Joatildeo Carlos Ferreira de Campos

Porto 2008

AGRADECIMENTOS

I

AGRADECIMENTOS

II




Orientadora Professora Doutora Maria Adiacutelia Silva

Co-orientadora Professora Doutora Kaacutetia Euclydes Borges


Porto 2008

Monografia realizada no acircmbito da disciplina de

Seminaacuterio do 5ordm ano da Licenciatura em Desporto

e Educaccedilatildeo Fiacutesica na aacuterea de Reeducaccedilatildeo e

Reabilitaccedilatildeo da Faculdade de Desporto da

Universidade do Porto

AGRADECIMENTOS

III

Campos J (2008) Instrumentos de Avaliaccedilatildeo Estudo Centrado em

Inventaacuterios Utilizados no Mestrado em Actividade Fiacutesica Dissertaccedilatildeo de

Licenciatura apresentada agrave Faculdade de Desporto da Universidade do

Porto

PALAVRAS-CHAVE NECESSIDADES ESPECIAIS ACTIVIDADE FIacuteSICA

ADAPTADA INSTRUMENTOS DE AVALIACcedilAtildeO INVENTAacuteRIOS

AGRADECIMENTOS

IV

A todos os que

contribuiacuteram no meu esforccedilo de

levar esta etapa a bom porto

AGRADECIMENTOS

I

AGRADECIMENTOS

II

Agradecimentos

A realizaccedilatildeo deste estudo natildeo seria possiacutevel sem o apoio e presenccedila de

algumas pessoas junto a mim De tal m que a forccedila e vontade de realizaccedilatildeo

que me transmitiram aumentaram a minha proacutepria vontade de vencer

Por esta razatildeo os meus primeiros agradecimentos natildeo poderiam ter outro

destino que natildeo os meus pais

Agrave minha Matildee por todo o carinho e todo o apoio presentes nas minhas

decisotildees Por todas as palavras saacutebias que subtilmente me dirigiu quando

estava errado mostrando me sempre um outro lado uma nova forma de

ultrapassar Porque quando as pedras do meu caminho eram grandes e difiacuteceis

de partir me mostrou que por vezes natildeo temos que as destruir podemos

contornaacute-las Que a razatildeo pela qual estatildeo laacute eacute porque fazem parte da vida soacute

temos que parar pensar e agir por esta ordem de ideias A ti MAtildeE Amo-te

Ao meu Pai pelas mesmas razotildees mas natildeo na mesma forma de estar

Pela sua paciecircncia por me dar liberdade de aprender com os erros Ao longe a

observar para sempre intervir na hora certa Por todo o apoio que ofereceu sem

esperar nada em troca Por tudo o que fez e continua a fazer por mim A ti PAI

Amo-te

Agrave minha Avoacute que em sua humilde sapiecircncia me viu crescer As palavras

de conforto e amizade que sempre me dirigiu Pelos largos sorrisos

proporcionados pelas suas histoacuterias histoacuterias de outros tempos mas sempre

actuais Liccedilotildees de vida

Agrave minha Irmatilde por natildeo me deixar sair da realidade da vida nem cair em

pessimismos Pelos momentos de maior tensatildeo em que me encontrou

mostrando que sem trabalho nada se faz

V

AGRADECIMENTOS

III

Agrave minha Afilhada pelas longas tardes que passou comigo pensando

que eu eacute que a fazia distrair ao brincar com ela e afinal era ela com em sua

inocecircncia de crianccedila me mostrava o quatildeo bom era ter uma companhia durante

as horas em frente ao computador Uma companhia que me animava e distraiacute-

a

Aos meus Tios e Padrinhos que muitas vezes em desconhecimento de

causa se disponibilizaram para me ajudar e me proporcionaram momentos de

grande descontracccedilatildeo e animaccedilatildeo

Agrave Professora Doutora Maria Adiacutelia Saacute Pinto Marques da Silva

orientadora deste estudo pela sua dedicaccedilatildeo paciecircncia atenccedilatildeo e vitalidade

em todos os comentaacuterios feedbacks e criacuteticas ao meu empenhamento quero

deixar o meu especial apreccedilo e gratificaccedilatildeo Sem ela toda a investigaccedilatildeo natildeo

teria o mesmo rigor e a mesma simplicidade de apresentaccedilatildeo

Agrave Professora Doutora Kaacutetia Euclydes de Lima Borges co-orientadora

pelo projecto colocado e toda a disponibilidade demonstrada mesmo agrave

distancia Por todos os contactos que recebeu e pelos feedbacks dedicados a

todos eles

Agraves minhas colegas Diana Laneiro Diana Silva e Carolina Malheiro que

mesmo em momentos de maior tensatildeo nunca deixaram de estar presentes e

dar a tatildeo valiosa opiniatildeo e partilha de conhecimentos nesta concretizaccedilatildeo

A todos os meus amigos e amigas aqueles cujos nomes natildeo eacute

necessaacuterio referir pois sabem que satildeo uacutenicos e que ocupam um lugar especial

A eles por todos os dias se preocuparem com o desenvolvimento do estudo e

por se disponibilizarem na sua realizaccedilatildeo

Finalmente um agradecimento geral a todas aquelas pessoa jaacute

mencionadas directa ou indirectamente ou aquelas que mesmo natildeo referidas

natildeo foram esquecidas a todas elas um MUITO OBRIGADO

Eacute com o esforccedilo e dedicaccedilatildeo de TODOS vocecircs que hoje posso dizer que

estou no final de um ciclo da minha vida

VI

IacuteNDICE GERAL

VIII

Iacutendice Geral

Agradecimentos V

Iacutendice de Geral VII

Iacutendice de Figuras IX

Iacutendice de Quadros X

Resumo XIII

Abstract XV

Reacutesumeacute XVII

Lista de Abreviaturas IX

I Introduccedilatildeo 1

II Revisatildeo da Literatura 7

21 Necessidades Especiais 9

22 Actividade Fiacutesica Adaptada 14

221 Actividade Fiacutesica 14


223 A Formaccedilatildeo e os Programas de Actividade Fiacutesica Adaptada 23

23 Medidas e Avaliaccedilatildeo 28

231 Instrumentos de Avaliaccedilatildeo 28

232 O Problema da Avaliaccedilatildeo em Actividade Fiacutesica Adaptada 33

233 O Processo de Avaliaccedilatildeo 37

234 Principais Caracteriacutesticas dos Instrumentos 40

24 Avaliaccedilatildeo por Inventaacuterios 57

III Objectivo 63

IV Material e Meacutetodos 67

41 Caracterizaccedilatildeo da Amostra 69

42 Procedimentos Metodoloacutegicos 71

43 Procedimentos de Aplicaccedilatildeo 73

44 Procedimentos Estatiacutesticos 73

VII

IacuteNDICE GERAL

IX

V Apresentaccedilatildeo dos Resultados 75

51 Frequecircncia de utilizaccedilatildeo de cada Inventaacuterio77

52 Domiacutenio em que foram aplicados os Inventaacuterios 78

53 Populaccedilatildeo do estudo 80

54 Grelhas de diferentes itens 82

VI Discussao dos Resultados 223

61 Frequecircncia de utilizaccedilatildeo da cada Inventaacuterio 226

62 Dominio em que foram aplicados os Inventaacuterios 227



VII Conclusotildees e Sugestotildees 239

VIII Referecircncias Bibliograacuteficas 243

IX Anexo XXI

VIII

IacuteNDICE DE FIGURAS

X

Iacutendice de Figuras

Figura 1 Classificaccedilatildeo de Deficiecircncia ndash Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede 11

Figura 2 Componentes da Actividade Fiacutesica 15

Figura 3 Componentes da Validade 47

Figura 4 Componentes da Fiabilidade 52

IX


XI

IacuteNDICE DE QUADROS

XII

Iacutendice de Quadros

Quadro 1 Fases da Investigaccedilatildeo 38

Quadro 2 Inventaacuterio de Operaccedilotildees 59

Quadro 3 Guia para o desenvolvimento de Inventaacuterios 60

Quadro 4 Caracterizaccedilatildeo da amostra 69

Quadro 5 Distribuiccedilatildeo da amostra por anos de realizaccedilatildeo da dissertaccedilatildeo 71

Quadro 6 Itens de recolha de dados 72

Quadro 7 Frequecircncia de utilizaccedilatildeo dos Inventaacuterios 77

Quadro 8 Domiacutenio de aplicaccedilatildeo dos Inventaacuterios 78

Quadro 9 Populaccedilatildeo estudada 80

Quadro 10 Apresentaccedilatildeo das Grelhas de Diferentes Itens 83

Quadro 11 ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren A WHO cross-national

surveyrdquo - HBSC - A87


surveyrdquo - HBSC - B91


surveyrdquo - HBSC - C 94


surveyrdquo - HBSC - D 99

Quadro 15 ldquoInventaaacuterio Clinico do Auto ndash conceitordquo - A 107

Quadro 16 ldquoInventaacuterio Clinico do Auto ndash conceitordquo ndash B 111

Quadro 17 ldquoInventaacuterio do Auto ndash Conceito Fiacutesicordquo - A 119

Quadro 18 ldquo Inventaacuterio do Auto ndash conceito Fiacutesicordquo ndash B 124

Quadro 19 ldquoInqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitualrdquo ndash

EVIA ndash A 131

Quadro 20 ldquo Inqueacuterio Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitualrdquo ndash

EVIA ndash B 136

XI


XIII

Quadro 21 ldquoInventaacuterio de Depressatildeo de Beckrdquo ndash BDI - A 143

Quadro 22 ldquoInventaacuterio de Depressatildeo de Beckrdquo ndash BDI ndash B148

Quadro 23 ldquoInqueacuterito ndash Anaacutelise do Processo de Integraccedilatildeo dos Alunos com

Necessidades Educativas Especiais nas Aulas de Educaccedilatildeo Fiacutesicardquo 155

Quadro 24 ldquoTabela de Identificaccedilatildeo das Dificuldades de Aprendizagemrdquo 161

Quadro 25 ldquoIntrinsic Motivation Inventoryrdquo ndash IMI 169

Quadro 26 ldquoCompetitive State Anxiety Inventory -2rdquo-CSAI-2 177

Quadro 27 ldquoInventaacuterio de Ansiedade de Beckrdquo ndash BAI 187

Quadro 28 ldquoInventaacuterio de Autoavaliaccedilatildeo IDATE - partes I e II Traccedilo-estado 195

Quadro 29 ldquoInventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Pais - ICCP 203

Quadro 30 ldquoInventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Professores

TRF 211

Quadro 31 ldquoIacutendice de Actividade Fiacutesica ndash Inventaacuterio de Condutas de sauacutede em

Adolescentes 219

XII

RESUMO

XIV

Resumo

Em Actividade Fiacutesica Adaptada os instrumentos satildeo usados para medir a

larga gama de atributos descobrir convicccedilotildees conhecimentos acccedilotildees

performances e habilidades no espectro de conteuacutedos da actividade fiacutesica

No que concerne agrave investigaccedilatildeo na aacuterea de instrumentos de avaliaccedilatildeo ao

niacutevel da actividade fiacutesica adaptada especificamente a utilizaccedilatildeo de Inventaacuterios

deparamo-nos com uma escassa quantidade de estudos com os instrumentos

adaptados em liacutengua portuguesa o que dificulta o seu desenvolvimento

Assim os objectivos gerais do presente estudo foram recolher pesquisar

e organizar os inventaacuterios de avaliaccedilatildeo adaptados para a liacutengua portuguesa

usados no Mestrado em Actividade Fiacutesica Adaptada

Como amostra dispomos de 16 dissertaccedilotildees de Mestrado

desenvolvidas no acircmbito da Actividade Fiacutesica Adaptada na Faculdade de

Desporto da Universidade do Porto entre os anos de 1997 e 2007 onde foram

utilizados Inventaacuterios como instrumentos de avaliaccedilatildeo Perante tal objectivo e

amostra utilizamos como instrumento de recolha de dados uma grelha de

diferentes itens construiacuteda pelo Grupo de Investigaccedilatildeo em Instrumentos de

Avaliaccedilatildeo constituiacutedo por duas professoras universitaacuterias e quatro alunos da

licenciatura Os itens da grelha foram seleccionados de forma a garantir uma

boa adequaccedilatildeo agraves suas caracteriacutesticas e aos objectivos a que nos

propusemos

Da anaacutelise dos Inventaacuterios foram identificadas as aacutereas de maior

interesse como sendo crianccedilas e adolescentes os domiacutenios mais procurados

que foram as condutas de sauacutede bem como o Inventaacuterio mais utilizado que foi

o ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren A WHO Cross-national surveyrdquo ndash

HBSC Atraveacutes do preenchimento da grelha de diferentes itens foram

identificadas as principais lacunas ao niacutevel da Fiabilidade Original natildeo referida

por nenhum dos autores das dissertaccedilotildees a Adaptaccedilatildeo e Validaccedilatildeo em Liacutengua

Portuguesa em apenas nove estudos e a Fiabilidade do Instrumento no estudo

encontrada apenas na dissertaccedilatildeo de Jorge Reis



XIII

RESUMO

XV

LISTA DE ABREVIATURAS

XVI

Abstract

In Adapted Physical Activity the Inventories used for measure the largest

scale of attributes discovery convictions knowledgersquos actions performances

and skills in a spectre of physical activity contents

In research of assessment tools in adapted physical activity particularly

when we focus the use of Inventories we assist to a reduce numbers of studies

with tools adapted in Portuguese language that difficult their development

The purpose of this study were to collect to search and to organize the

inventories adapted to portuguese language used in Adapted Physical Activity

Master

For this study the sample was 16 dissertations of masterrsquos develop in

Adapted Physical Activity in Faculty of Sports of University of Porto among

1997 and 2007 where used Inventories like assessment tools In the presence

of this goal and sample we used to collect the knowledge a checklist of

different items develop by Investigation Group in Assessment Tools compose

by two universities teachers e four studies from licentiates degree The items of

checklist were select to guarantee a good adequacy of their characteristics and

goal purposes

From Inventories analyses we identify the most interestrsquos areas like

children and adolescents the domain most applied which were the conducts of

health and Inventory most applied ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren A

WHO cross-national surveyrdquo With checklist analyses were identifies the

principals lacunas in Original Reliability not refer by any authors of the

dissertations Adaptation and Validation in Portuguese Language noted in nine

studies and the Reliability of Instrument in Study found just in Jorge Reis

dissertation

KEY-WORDS SPECIAL NEEDS ADAPTED PHYSICAL ACTIVITY

ASSESSEMENT TOOLS INVENTORIES

ABSTRACT

XV


XVII


XVIII

Reacutesumeacute

En activiteacute physique adapteacutee les instrumentes sont utiliseacutes pour mesurer

la vaste gamme drsquoattributions deacutecouvrir des convictions des connaissances

des performances et des habiliteacutes dans le contenu de lrsquoactiviteacute physique

En ce qui concerne lrsquoinvestigation au sujet des instruments drsquoeacutevaluation

au niveau de lrsquoactiviteacute physique adapteacutee speacutecifiquement lrsquoutilisation des

inventaires on se rend compte qursquoil y a tregraves peu drsquoeacutetudes avec des instruments

adapteacutes en portugais ce qui rend difficile son deacuteveloppement

De ce fait les objectifs geacuteneacuteraux de cette eacutetude consistent agrave rechercher

recueillir et organiser les inventaires drsquoeacutevaluation adapteacutee agrave la langue

portugaise qui ont eacuteteacute utiliseacutes en maicirctrise drsquoactiviteacute physique adapteacutee

Comme base nous disposons de seize dissertations en maicirctrise

deacuteveloppeacutees dans le domaine drsquoactiviteacute physique adapteacutee de la Faculteacute du

Sport de la Universiteacute de Porto de 1997 agrave 2007 dans lesquelles ont eacuteteacute utiliseacutes

les inventaires comme instruments drsquoeacutevaluation

Face a cet objectif et agrave cette base nous utilisons comme instruments de

recherche de donneacutees une grille de diffeacuterents points construite par le groupe

drsquoinvestigation drsquoinstruments drsquoeacutevaluation ndash constitueacute par deux professeurs de

lrsquouniversiteacute et quatre eacutelegraveves en cette licence Les diffeacuterents points de la grille

ont eacuteteacute seacutelectionneacutes de faccedilon agrave ce que les caracteacuteristiques speacutecifiques et les

objectifs que nous proposons soient respecteacutes

Lrsquoanalyse des inventaires a permis drsquoidentifier les thegravemes qui

inteacuteressent comme enfants et des adolescents les domaines plus et les plus

rechercheacutes eacutetions matiegraveres de santeacute et le Inventaire plus et plus appliqueacutee

laquo The Health Behaviour in Schoolchildren A WHO cross-national survey raquo En

remplissant les diffeacuterents points de la grille ont eacuteteacute identifieacutes les principales

lacunes comme la Original Fiabiliteacute non reacutefeacutereacute pour les auteurs de

dissertations de Adaptation e Validation en Langue Portugaise dans neuf

eacutetudes et la Fiabiliteacute de Instrument dans eacutetude juste noteacute dans la dissertation

de Jorge Reis

MOTS-CLEacuteS BESOINS SPECIFIQUES ACTIVITE PHYSIQUE ADAPTEacuteE

INSTRUMENTS DrsquoEVALUATION INVENTAIRES

REacuteSUMEacute

XVII


XIX

XII


XX

Lista de Abreviaturas

ADM ndash Associaccedilatildeo de Deficiecircncia Motora

AF ndash Actividade Fiacutesica

AFA ndash Actividade Fiacutesica Adaptada

ANDDEMOT ndash Associaccedilatildeo Nacional de Desporto para Deficientes Motores

APD ndash Associaccedilatildeo Portuguesa de Deficiecircncia

APPC ndash Associaccedilatildeo Portuguesa de Paralisia Cerebral

AVCH ndash Acidente Vascular Cerebral Hemorraacutegico

BAI ndash Inventaacuterio de Ansiedade Beck

BDI ndash Inventaacuterio de Depressatildeo Beck

CERCIAG ndash Cooperativa para a educaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo de crianccedilas inadaptadas

de Aacutegueda

CERCIAV ndash Cooperativa para a Educaccedilatildeo e Reabilitaccedilatildeo de Cidadatildeos

Inadaptados de Aveiro

CRP ndash Centro de Reabilitaccedilatildeo Profissional

CSAI ndash 2 - Competitive State Anxiety Inventory

DA ndash Desporto Adaptado

DRR ndash Desporto de Reeducaccedilatildeo e Reabilitaccedilatildeo

EFA ndash Educaccedilatildeo Fiacutesica Adaptada

EFD ndash Educaccedilatildeo Fiacutesica e Desporto

EVIA ndash Inqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual

FADEUP ndash Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

FCDEF-UP ndash Faculdade de Ciecircncias do Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica ndash


FMH ndash Faculdade de Motricidade Humana

XIX

XII


XXI

HBSC - The Health Behaviour in Schoolchildren

ICCP ndash Inventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para Pais

IDATE ndash Inventaacuterio de auto-avaliaccedilatildeo IDATE parte I e II traccedilo-estado

IMI ndash Intrinsic Motivation Inventory

NE ndash Necessidades Especiais

NEE ndash Necessidades Educativas Especiais

OMS ndash Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede

TRF ndash (Teacherrsquos Report Form) Inventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para

Professores

UFMG ndash Universidade Federal de Minas Gerais

WHO ndash World Health Organization

YSR ndash Inventaacuterio de Comportamento da Crianccedila

XX

INTRODUCcedilAtildeO

1

I Introduccedilatildeo


2


3


Professores e investigadores regularmente seleccionam administram e

interpretam avaliaccedilotildees

Quando em actividade fiacutesica e desportiva os investigadores pretendem

analisaravaliar uma amostra representativa de uma populaccedilatildeo devem ter em

especial atenccedilatildeo o processo que melhor satisfaz os seus interesses

Caracterizado por uma enorme variabilidade de casos instrumentos de

avaliaccedilatildeo condiccedilotildees dificuldades e formatos encontram uma vasta aacuterea de

questotildees na procura de respostas

Essas dificuldades prendem-se com o que cada investigador se propotildee ao

estabelecer objectivos Definida a populaccedilatildeo alvo as decisotildees satildeo referentes agrave

metodologia a ser utilizada nomeadamente a adaptabilidade do instrumento

Uma vasta aacuterea de instrumentos eacute usada para avaliar habilidades

cognitivas psicomotoras e afectivas Eacute necessaacuterio entatildeo determinar as aacutereas

para estabelecer objectivos desenvolver os objectivos especiacuteficos e

seleccionar instrumentos que produzam objectividade fiabilidade validade e

relevacircncia da avaliaccedilatildeo Depois de recolher os dados devem ser tomadas

decisotildees de avaliaccedilatildeo que podem ser normo-referenciadas ou criteacuterio-

referenciadas (Morrow Jackson Dish e Mood 2000)

As Necessidades Especiais (NE) e a Actividade Fiacutesica Adaptada (AFA)

satildeo conceitos intimamente relacionados com este estudo uma vez que este eacute

desenvolvido no acircmbito da monografia de licenciatura em Desporto e

Educaccedilatildeo Fiacutesica na aacuterea de Desporto de Reeducaccedilatildeo e Reabilitaccedilatildeo (DRR) e

tem como objecto de estudo as dissertaccedilotildees de Mestrado realizadas no

gabinete de Actividade Fiacutesica Adaptada da Faculdade de Desporto da

Universidade do Porto (FADEUP)

A Actividade Fiacutesica para a populaccedilatildeo com deficiecircncia eacute um serviccedilo

compreensivo que integra sistemas designados para identificar problemas na

aptidatildeo motora nos padrotildees motores fundamentais no desporto e em jogos

Os serviccedilos incluem avaliaccedilatildeo programas e actividades individualizadas A


4

educaccedilatildeo tambeacutem faz parte da vasta aacuterea de actividades e pode servir

indiviacuteduos com deficiecircncia bem como indiviacuteduos sem deficiecircncia (Auxter Pyfer

e Huettig 1997)

Eacute na zona de interacccedilatildeo entre as Necessidades Especiais a Actividade

Fiacutesica Adaptada e os instrumentos de Avaliaccedilatildeo que este estudo se

desenvolveu particularmente na aplicaccedilatildeo de inventaacuterios

Devido ao reduzido nuacutemero em liacutengua portuguesa falta de organizaccedilatildeo e

sistematizaccedilatildeo de instrumentos avaliativos nesta aacuterea este trabalho torna-se

pertinente pois o objectivo eacute o estabelecimento de uma forma faacutecil e

organizada de procura utilizando os inventaacuterios

Este estudo tem a seguinte estrutura

Capiacutetulo 1 ndash a presente Introduccedilatildeo onde eacute realizada a apresentaccedilatildeo do

estudo e respectiva pertinecircncia o objectivo e a estrutura de organizaccedilatildeo

Capiacutetulo 2 ndash referente agrave revisatildeo da literatura existente no domiacutenio das

Necessidades Especiais de um modo geral A Actividade Fiacutesica Adaptada

abordando primariamente a actividade fiacutesica em geral e posteriormente

especificando a Actividade fiacutesica Adaptada e as suas vertentes E por uacuteltimo

os Instrumentos de Avaliaccedilatildeo partindo do conceito de mediccedilatildeo e avaliaccedilatildeo

passando pelas principais caracteriacutesticas do instrumentos e finalmente a

abordagem especifica ao objecto de estudo deste trabalho os Inventaacuterios

Capiacutetulo 3 ndash eacute estabelecido o objectivo geral deste trabalho de acordo

com o que consideramos relevante para o desenvolvimento do estudo

Capiacutetulo 4 ndash satildeo discriminados os materiais e meacutetodos ou seja amostra e

suas caracteriacutesticas os procedimentos metodoloacutegicos que englobam a recolha

de dados procedimentos de aplicaccedilatildeo e procedimentos estatiacutesticos

O capiacutetulo 5 ndash referente agrave apresentaccedilatildeo dos resultados que acontece

segundo uma loacutegicaorganizaccedilatildeo decidida de acordo com a pertinecircncia do

estudo


5

Capiacutetulo 6 ndash satildeo discutidos os resultados seguindo a organizaccedilatildeo da

apresentaccedilatildeo dos resultados encontrados

Capiacutetulo 7 ndash referente agraves conclusotildees como desfecho do estudo onde

encontramos as conclusotildees de acordo com o estabelecido e no final algumas

sugestotildees para futuras investigaccedilotildees neste acircmbito

Capiacutetulo 8 ndash satildeo discriminadas as referecircncias bibliograacuteficas Aqui

encontram-se todas as obras artigos e documentos electroacutenicos que foram

fonte de pesquisa tanto para a revisatildeo da bibliografia como para o

preenchimento de alguns itens da grelha de recolha de dados

Capitulo 9 ndash encontra-se em anexo uma tabela com todas as teses de

Mestrado como forma de complementar as informaccedilotildees da amostra e de

recolha de dados


6


9

II Revisatildeo da Literatura

REVISAtildeO DA LITERATURA

9

II Revisatildeo da literatura

21 Necessidades Especiais

De acordo com Marques e Castro (1999) o termo Necessidades

Especiais eacute abrangente e envolve para aleacutem das Necessidades Educativas

Especiais (NEE) as Deficiecircncias e os indiviacuteduos portadores de quaisquer

lesotildees ou incapacidades temporaacuterias ou definitivas que impliquem formas de

intervenccedilatildeo especializada no sentido de compatibilizaccedilatildeo com um estilo e uma

qualidade de vida ajustados

Como tal vamos abordar o conceito das deficiecircncias incapacidades e

Necessidades Especiais

A forma como as pessoas satildeo vistas tem variado ao longo do tempo

dependendo das caracteriacutesticas da sociedade (econoacutemicas culturais e sociais)

(Rodrigues 2006)

Segundo Fonseca (1989 p9) ldquo a problemaacutetica da deficiecircncia reflecte a

maturidade humana e cultural de uma comunidade Haacute implicitamente uma

relatividade cultural que estaacute na base do julgamento que distingue entre

deficientes e natildeo deficientesrdquo A noccedilatildeo de deficiente natildeo eacute objectiva mas

revela antes um complexo de superioridade que se multiplica em sociedades

ignorantes

Na sociedade Ocidental actual temos cada vez mais de aprofundar

valores e atitudes comparaacuteveis com os direitos humanos e promover reflexotildees

entusiastas sobre o transcendente potencial humano das pessoas deficientes

ateacute porque todos os seres humanos satildeo portadores de limitaccedilotildees e

dificuldades natildeo contando que podemos nascer deficientes ou tornar-nos

deficientes

Para Ferreira (2000) o conceito de deficiecircncia tem sido de difiacutecil definiccedilatildeo

Este autor apoia-se na Lei de Bases de Prevenccedilatildeo e da Reabilitaccedilatildeo e

Integraccedilatildeo das Pessoas com Deficiecircncia (1989) onde podemos verificar como

eacute definido o conceito de deficiecircncia em termos legislativos citando o artigo 2ordm



10

- ldquo Considera-se pessoa com deficiecircncia aquela que por motivo de

perda ou anomalia congeacutenita ou adquirida de estrutura ou funccedilatildeo psicoloacutegica

intelectual fisioloacutegica ou anatoacutemica susceptiacutevel de provocar restriccedilotildees de

capacidades pode estar considerada em situaccedilotildees de desvantagem para o

exerciacutecio de actividades consideradas normais tendo em conta a idade o sexo

e os factores soacutecio-culturais dominantes

- As pessoas com deficiecircncia natildeo constituem grupos homogeacuteneos pelo

que exigem a definiccedilatildeo de repostas especificas que vatildeo ao encontro das suas

necessidades diferenciadas e identificadas

- A identificaccedilatildeo da situaccedilatildeo de deficiecircncia e consequente orientaccedilatildeo e

encaminhamento decorrem de um diagnostico precoce que tem caraacutecter

multidisciplinarrdquo

Esta lei tem como principais objectivos promover e garantir o exerciacutecio dos

direitos constitucionais na aacuterea da prevenccedilatildeo da deficiecircncia do tratamento da

reabilitaccedilatildeo e da equiparaccedilatildeo de oportunidades da pessoa com deficiecircncia

Desta forma assegura-se aos cidadatildeos deficientes direitos de modo a

poderem participar com autonomia e activamente na vida social

A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (OMS 1989) sugere trecircs classificaccedilotildees

distintas referindo-se ao estado especiacutefico resultante da doenccedila como sendo

Deficiecircncia Incapacidade e Desvantagem como podemos observar na figura

1

Assim Deficiecircncia corresponde a uma perda de substacircncia ou alteraccedilatildeo

de uma funccedilatildeo ou de estrutura psicoloacutegica fisioloacutegica ou anatoacutemica ou seja

perturbaccedilotildees ao niacutevel do oacutergatildeo

Incapacidade corresponde ao reflexo consequente das deficiecircncias e

traduz-se numa reduccedilatildeo ou falta em termos de desempenho e actividade

funcional

A Desvantagem corresponde ao impedimento resultante de uma

Deficiecircncia e Incapacidade de realizar uma actividade considerada normal para

si traduzindo-se assim numa adaptaccedilatildeo do indiviacuteduo ao seu meio


11

Figura nordm 1 Classificaccedilatildeo de Deficiecircncia

Adaptado de Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (1989)

Em concordacircncia com as definiccedilotildees da OMS (1989) Fougeyrollas (2003)

aborda e define estes conceitos Considera que deficiecircncia eacute a perda

malformaccedilatildeo ou anomalia de um oacutergatildeo estrutura ou funccedilatildeo seja mental

psicoloacutegica fisioloacutegica ou anatoacutemica Eacute o resultado de um estado patoloacutegico

objectivo observaacutevel mensuraacutevel e que eacute objecto de diagnoacutestico

Chama-se incapacidade ou limitaccedilatildeo funcional a toda a reduccedilatildeo

(resultante de uma deficiecircncia) parcial ou total de uma capacidade para realizar

actividades de forma normal ou dentro dos limites considerados normais para

um ser humano

A desvantagem eacute uma ldquodesvantagemrdquo social para a pessoa consequecircncia

de uma deficiecircncia ou uma incapacidade que o limita ou impede na realizaccedilatildeo

das suas funccedilotildees sociais (segundo a idade o sexo e os factores soacutecio-

culturais)

Regra geral segundo Simard (2003) a deficiecircncia comporta uma

incapacidade e provoca desvantagem A perspectiva eacute convergente com a

posiccedilatildeo dos anteriores autores mas de modo mais especifico aceitando para a

deficiecircncia uma definiccedilatildeo dos especialistas em sauacutede para a incapacidade as

limitaccedilotildees fiacutesicas e para a desvantagem o caraacutecter social De acordo com este

autor os especialistas na sauacutede consideram a deficiecircncia como a perda ou

anomalia estrutural ou funcional do psicoloacutegico anatoacutemico ou fisioloacutegico

Incapacidade eacute a limitaccedilatildeo ou impossibilidade de efectuar uma actividade

realizada normalmente por uma pessoa sem limitaccedilotildees Desvantagem eacute a

dificuldade ou perda resultante de uma deficiecircncia ou uma incapacidade que o

limita e impede de desempenhar integralmente o seu papel enquanto indiviacuteduo

Auxter Pyfer e Huettig (1997) acerca da incapacidade e do incapacitado

descrevem incapacidade como uma limitaccedilatildeo que eacute imposta ao indiviacuteduo pelas

Doenccedila ou

Perturbaccedilatildeo

Deficiecircncia Incapacidade Desvantagem


12

exigecircncias do ambiente e que estaacute relacionada com as capacidades individuais

de adaptaccedilatildeo ao meio ambiente Enquanto que o incapacitado eacute aquele

individuo que perdeu as suas funcionalidades fiacutesicas sociais e psicoloacutegicas e

que significativamente interfere com o normal crescimento e desenvolvimento

Como podemos perceber o conceito de deficiecircncia teve uma evoluccedilatildeo

histoacuterica no sentido de tornar as pessoas cada vez mais independentes e

capacitadas procurando uma vida mais satisfatoacuteria A perda de funcionamento

de uma estrutura traz algumas debilidades e como consequecircncia uma certa

dependecircncia (Silva 1998)

O termo NEE encontra-se como jaacute vimos inserido nas NE soacute que de um

modo especiacutefico trata-se de crianccedilas com NE que estatildeo sob um processo de

educaccedilatildeo institucional e obrigatoacuterio embora haja autores que defendam que a

designaccedilatildeo poderaacute estender-se ao longo do tempo de vida uma vez que o

processo educativo poderaacute ser compreendido durante a vida de uma pessoa

Leite e Madureira (2003 cit Rodrigues 2006 p 43) fazem distinccedilatildeo entre

NEE e NE Consideram que NE se referem a populaccedilotildees que devido a

diferenccedilas soacutecio-culturais podem encontrar-se em risco de insucesso escolar

ou a graves situaccedilotildees Em termos de deficiecircncia estas podem natildeo ter

implicaccedilotildees no sucesso e apenas precisam de um apoio mais amplo no sentido

de facilitar o curriacuteculo escolar Por outro lado NEE satildeo aquelas situaccedilotildees onde

estatildeo evidentes as dificuldades de aprendizagem exigindo um atendimento

especializado Daqui podemos considerar que a expressatildeo NEE se refere a

todas a as pessoas cujas necessidades provecircm da capacidade ou dificuldade

de aprendizagem Necessidade que decorre do contexto de vida e satildeo

consideradas para que possam exercer todas as funccedilotildees direitos e deveres

sociais

Citando a Declaraccedilatildeo de Salamanca (1994 p3) ldquohellip a expressatildeo

laquoNecessidades Educativas Especiaisraquo refere-se a todas as crianccedilas e jovens

cujas carecircncias se relacionam com deficiecircncias ou dificuldades escolares ldquo

Para aleacutem de considerar estes alunos vai mais longe ao apresentar causas

para essas dificuldades de aprendizagem como o ambiente familiar meio


13

escolar meio social E eacute neste contexto que a escola deve dar resposta

adequada a cada caso

Por outro lado Brennan (1988 cit Viana 2000 p 16) entende que

sempre que exista um problema quer seja de ordem fiacutesica psicoloacutegica

emocional intelectual e social ou combinaccedilatildeo destes podemos considerar que

a crianccedila possui NEE Estes problemas podem ser permanentes ou

manifestarem-se apenas numa fase do desenvolvimento do aluno A forma

para se tentar colmatar ou atenuar essas dificuldades pode ser a utilizaccedilatildeo de

um curriacuteculo escolar proacuteprio ou condiccedilotildees de aprendizagem para que o aluno

possa receber educaccedilatildeo apropriada

Costa (1995) na apresentaccedilatildeo de um estudo sobre ldquoNEE condiccedilotildees

favoraacuteveis e obstaacuteculosrdquo eacute da opiniatildeo de que a modalidade de intervenccedilatildeo que

se encontra mais generalizada consiste no apoio dado a pequenos grupos de

alunos por periacuteodos variaacuteveis num espaccedilo distinto da classe regular ou na

presenccedila na classe regular de mais um professor que interveacutem directamente

com estes alunos e que em colaboraccedilatildeo com o colega contribui para a

individualizaccedilatildeo do ensino e para desenvolvimento das estrateacutegias

pedagoacutegicas

Num estudo sobre a ldquoeducaccedilatildeo especial o direito agrave diferenccedilardquo Quintas

(1998) concluiu que as respostas educativas para as crianccedilas e jovens com

NEE tecircm vindo a aumentar devendo-se em grande parte ao trabalho

desenvolvido pelas equipas de educaccedilatildeo especial das instituiccedilotildees de ensino

superior e pela formaccedilatildeo de professores nessa aacuterea

Para dar respostas agraves necessidades os professores devem ter em conta

as potencialidades da crianccedila e a sua capacidade em as desenvolver optimizar

os pontos fortes e minimizar os fracos Eacute necessaacuterio que as crianccedilas com NEE

participem nas aacutereas das quais obtecircm vantagens e evitem de certo modo

aquelas actividade que podem ser extremamente difiacuteceis de ultrapassar (Silva

1995)

Natildeo muito longe no tempo os indiviacuteduos portadores de alguma deficiecircncia

apresentavam dificuldades em ser membros participativos da sua comunidade


14

e era-lhes dificultado o acesso agraves actividades que esta lhe oferecia O conceito

de inclusatildeo veio alterar este aspecto trazendo consigo o direito agrave igualdade

em vaacuterios acircmbitos da sua vida Nesta linha de pensamento as pessoas

portadoras de deficiecircncia ou natildeo encontram acesso a uma mesma

comunidade e usufruem das suas adaptaccedilotildees (Inaacutecio 2000)

A forma como as pessoas satildeo vistas na educaccedilatildeo fiacutesica tem sofrido

mudanccedilas Para conhecer as necessidades das pessoas com deficiecircncias os

professores devem estar preparados para adaptar o seu modo de actuaccedilotildees

(Auxter PYfer amp Huettig 1997) Em Educaccedilatildeo Fiacutesica Adaptada (EFA) os

profissionais encontram alunos com grande variedade de condiccedilotildees e

capacidades A sua missatildeo eacute promover o desenvolvimento dos padrotildees

motores e habilidades de tal forma a que possam viver de forma saudaacutevel e

produtiva as actividades fiacutesicas agrave sua escolha A relaccedilatildeo entre a actividade

fiacutesica para o desenvolvimento funcional jaacute tem um longo valor

22 Actividade Fiacutesica Adaptada

221 Actividade Fiacutesica

Natildeo tem sido faacutecil o entendimento relativamente agraves questotildees de

terminologia na aacuterea da actividade fiacutesica adaptada quer em Portugal quer a

niacutevel Internacional Esta dificuldade encontra-se em todas as aacutereas

(investigaccedilatildeo ensino formaccedilatildeo) e coloca-se no uso de um mesmo termo para

representar vaacuterias questotildees pela indefiniccedilatildeo dos limites e paracircmetros de cada

realidade quer pelo uso de vaacuterios termos para designar uma mesma questatildeo

quer ainda pelo uso de termos natildeo aceites consensualmente Aparecem devido

agraves diferentes filosofias objectivos e legislaccedilatildeo a niacutevel internacional (Marques e

Castro 1999)

O conceito de Actividade Fiacutesica (AF) eacute amplo e engloba diversas praacuteticas

muito ligadas agrave sauacutede como podemos observar na figura 2 Um elemento

indicador de AF ligada agrave sauacutede eacute a relaccedilatildeo entre benefiacutecios e riscos com


15

objectivo de maximizar os benefiacutecios e minimizar os riscos estando contudo

ligados agrave quantidade e natureza da actividade fiacutesica (Teixeira 2004)

Figura nordm 2 Componentes da Actividade Fiacutesica

Adaptado de Simard (2003)

A figura representa as interacccedilotildees das diversas disciplinas dos diversos

conjuntos integrados os conhecimentos referentes agrave pessoa em situaccedilatildeo de

movimento e a integraccedilatildeo das vaacuterias disciplinas fundamentais

A praacutetica desportiva contribui para estabelecer relaccedilotildees de solidariedade e

companheirismo de tal modo que preconiza o desenvolvimento social e a

promoccedilatildeo do auto-conceito do aluno (Moura e Castro 1996)

Muitos autores fazem a distinccedilatildeo entre actividade fiacutesica aptidatildeo fiacutesica e

exerciacutecio fiacutesico de entre os quais destaco as definiccedilotildees de Fonseca (1989)

Guedes e Miranda Neto (2007) Morrow jackson Disch e Mood (2000) Nahas

(2003) Ribeiro (2007) e Sobral e Barreiros (1980)

Assim AF eacute vista como o movimento corporal produzido pela contracccedilatildeo

do musculo esqueleacutetico e que incrementa o dispecircndio de energia (Guedes amp

Miranda Neto 2007 Morrow Jackson Disch amp Mood 2000) Nahas (2003) e

Conjunto de

Actividade Fiacutesica

Educaccedilatildeo

Fiacutesica

Sub-conjuntos

Rendimento

Desportivo

Ar livre AFA

Sectores

Preparaccedilatildeo

Fiacutesica

Ocupacional Recreativo Terapecircutic

o

Preventivo


16

Ribeiro (2007) acrescentam ainda que este gasto energeacutetico eacute em niacutevel

superior ao de repouso

Aptidatildeo fiacutesica por outro lado eacute a capacidade de efectuar de modo

eficiente um determinado esforccedilo (Sobral amp Barreiros 1980) Morrow Jackson

Disch e Mood (2000) aprofundam um pouco mais a definiccedilatildeo considerando

que eacute uma seacuterie de atributos que as pessoas tecircm ou adquirem que relaciona as

habilidades com a performance na AF Nahas (2003) vai mais longe para aleacutem

de considerar que eacute a capacidade de realizar AF considera ainda que esta se

pode dividir em dois aspectos relacionando-a agrave performance motora por um

lado e agrave sauacutede por outro

Numa definiccedilatildeo intermeacutedia no tempo Fonseca (1989) considera aptidatildeo

fiacutesica um termo abrangente O termo ldquoaptidatildeo fiacutesicardquo refere-se agrave condiccedilatildeo na

qual o indiviacuteduo possui energia e vitalidade suficientes para realizar as tarefas

diaacuterias e ainda participar em actividades recreativas com o miacutenimo ou ateacute

mesmo sem fadiga e desconforto A aptidatildeo fiacutesica eacute relativamente mutaacutevel e

dessa forma pode ser melhorada ampliada conforme interesses pessoais

Cada indiviacuteduo responde de forma diferente ao mesmo volume de stress de

treino Consequentemente eacute importante que as diferenccedilas individuais

caracteriacutesticas fiacutesicomotoras potencialidades e limitaccedilotildees sejam reconhecidas

e levadas em conta nos programas

Existem trecircs propoacutesitos para a aptidatildeo fiacutesica 1) promover e manter a

sauacutede 2) desenvolver preacute-requisitos para habilidades do dia-a-dia e 3)

desenvolver preacute-requisitos para habilidades desportivas (Strand amp Wilson

1995)

Apesar de apresentar alguns elementos em comum a expressatildeo

ldquoexerciacutecio fiacutesicordquo natildeo deve ser utilizada como conotaccedilatildeo de AF Assim

ldquoexerciacutecio fiacutesicordquo eacute toda a AF previamente planeada estruturada e repetitiva e

que tem por objectivo a melhoria e manutenccedilatildeo de um ou mais componentes

da aptidatildeo fiacutesica (Guedes amp Miranda Neto 2007 Nahas 2003) Aleacutem de ser

sistematizada (Ribeiro 2007) geralmente inclui actividades a vaacuterios niacuteveis de

intensidade (Nahas 2003)


17

Assim AF eacute algo que as pessoas fazem enquanto que aptidatildeo fiacutesica eacute

algo que as pessoas tecircm ou adquirem A AF eacute mais difiacutecil de medir fielmente e

validamente do que a aptidatildeo fiacutesica (Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)

Por outro lado actividade fiacutesica desportiva no seu aspecto formal ou

informal insere-se na maioria dos niacuteveis de praacutetica realizada e nos objectivos

do desporto para todos (Ribeiro 2007)


Rodrigues (2006) relativamente agrave AFA remete-nos para uma aacuterea que

procura uma forma de ver as diferenccedilas entre os sujeitos mas de um modo

menos excludente isto eacute caracteriza a individualidade

AFA ou seja para pessoas com deficiecircncia provoca relaccedilotildees de ajuda

de oposiccedilatildeo de paixatildeo de oacutedio de fanatismo de solidariedade e de

companheirismo entre os praticantes tendo as pessoas com deficiecircncia a

capacidade de transformar situaccedilotildees de conflito e rejeiccedilatildeo numa melhoria de

auto-conceito devido a conquistas e resultados atribuiacutedos a si proacuteprio atraveacutes

da superaccedilatildeo da incapacidade (Almeida 1995)

Reforccedilando mesmo a ideia de que facilita a transiccedilatildeo de ldquodoenterdquo para

ldquosaudaacutevelrdquo ou de ldquoincapazrdquo para ldquoaptordquo tornando-se mais encorajados para

novas experiecircncias

Marques e Castro (1999) fazem a distinccedilatildeo entre AFA e Educaccedilatildeo

Especial Consideram a Actividade Fiacutesica Adaptada como uma grande aacuterea

que engloba o Desporto na sua forma especiacutefica ou adaptada e a Educaccedilatildeo

Especial que visa o enquadramento metodoloacutegico dos indiviacuteduos com NE

Desta forma a AF tenta responder ao conceito de normalizaccedilatildeo na

medida que pretende oferecer uma praacutetica em condiccedilotildees sociais estruturais e

culturais tatildeo semelhantes quanto possiacutevel ao meio em que o indiviacuteduo se

encontra Natildeo se tratando apenas de um processo quantitativo (respostas

motoras) mas tambeacutem qualitativo no sentido de preencher lacunas em

algumas ou em todas as variaacuteveis condicionantes da actividade desportiva isto


18

eacute nas necessidades das capacidades funcionais na auto-imagem no auto-

conceito e na auto-estima

Almeida (1995) e Ferreira (1993) consideram um conceito muito global

obrigando a uma anaacutelise multi-dimensional sendo uma fonte de contribuiccedilatildeo

para melhoria dos padrotildees motores desenvolvimento da autonomia

descoberta de limitaccedilotildees bem como potencialidades conhecimento e aceitaccedilatildeo

de si proacuteprio

Segundo Simard (2003) cada vez mais se estaacute a desenvolver uma

metodologia proacutepria neste acircmbito de conhecimentos e desde o princiacutepio dos

anos 80 os investigadores tentam paulatinamente melhorar este acircmbito para

oferecer aos especialistas os meios que permitem a evoluccedilatildeo da profissatildeo A

actividade fiacutesica adaptada ultrapassa em muito a educaccedilatildeo fiacutesica mas faz

parte das suas prioridades A AFA estaacute unida a um acircmbito de conhecimentos e

investigaccedilotildees que tecircm o seu objectivo proacuteprio na capacidade de integrar

conhecimentos associados aos diversos colectivos especiais e os princiacutepios

que regem a pessoa e a sua motricidade

Cada vez mais se considera que os estilos de vida das pessoas

influenciam a sua sauacutede As actividades de lazer parecem assim ser um

importante meio para ajudar a manter ou melhorar a sauacutede e a lidar com stress

(Ribeiro amp Santos 2006)

A AFA eacute um corpo multidisciplinar que cruza conhecimentos dirigido agrave

identificaccedilatildeo e soluccedilatildeo de problemas psicomotores ao longo do periacuteodo vital

Esses problemas podem ter origem no indiviacuteduo ou no ambiente A AFA eacute

composta por uma variedade de aacutereas de conhecimentos com teorias

modelos ferramentas de ensino e de reabilitaccedilatildeo especiacuteficas aleacutem de prestar

serviccedilos limitados a competecircncias profissionais especializadas O objectivo eacute

integrar e aplicar fundamentos teoacuterico-praacuteticos das vaacuterias disciplinas da

motricidade humana e de aacutereas vizinhas da sauacutede e educaccedilatildeo em programas

educacionais e de reabilitaccedilatildeo (Fonseca 1989)

Esta aacuterea estaacute associada aos serviccedilos que promovem sauacutede estilo de

vida activa reabilitam funccedilotildees deficientes e facilitam a inclusatildeo Os objectivos

de AFA satildeo integrar e aplicar fundamentos teoacutericos-praacuteticos das disciplinas da


19

motricidade humana Os serviccedilos satildeo oferecidos tanto por generalistas como

por especialistas de modo a satisfazer as necessidades de pessoas com

vaacuterios niacuteveis de habilidades Nesta aacuterea vemos outras teorias e abordagens

que incorporam crenccedilas atitudes e habilidades com igual importacircncia entre si

(Sherrill 1998)

A actividade fiacutesica faz parte das condutas claacutessicas de vida que favorece

o desenvolvimento de estilos de vida saudaacuteveis quer em adolescentes como

em adultos (Balaguer amp Castillo 2002) Desta forma pretende ter respostas

predominantemente motoras de acordo com a relaccedilatildeo e interacccedilatildeo do

indiviacuteduo com o meio perspectivando-se os limites e exigecircncias de cada

modalidade

Hernaacutendez (2003 citando Sherrrill 1998 p235) apresenta-nos as

conclusotildees do Congresso Mundial de Actividade fiacutesica Adaptada

ldquoA actividade fiacutesica adaptada define-se como um corpo de conhecimento

multidisciplinar dirigido a identificaccedilatildeo e solucionamento das diferenccedilas

individuais em actividade fiacutesica Eacute uma profissatildeo de prestaccedilatildeo de serviccedilos que

apoia uma atitude de aceitaccedilatildeo das diferenccedilas individuais trabalha por

melhorar o acesso a estilos de vida e desporto promove a inovaccedilatildeo e

cooperaccedilatildeo na prestaccedilatildeo de serviccedilos e adaptaccedilotildees normativas A actividade

fiacutesica adaptada inclui entre outros aspectos a educaccedilatildeo fiacutesica o desporto a

recreaccedilatildeo a danccedila e artes criativas a nutriccedilatildeo medicina e reabilitaccedilatildeordquo

Uma vez mais a AF aparece relacionada com sauacutede Bento (2007) eacute da

opiniatildeo que sendo a inactividade fiacutesica e obesidade como as duas grande

ameaccedilas do seacuteculo XXI eacute a partir daiacute que a ldquoactividade fiacutesicardquo sem revelar o

seu tipo e sua forma eacute ldquoerigidardquo para combater a doenccedila e garantir a sauacutede

Assim deve entatildeo ser recomendada e receitada para a generalidade da

populaccedilatildeo

Uma vez que a actividade fiacutesica pode aumentar a autonomia traduzindo-

se por uma menor dependecircncia e menos limitaccedilotildees natildeo se pode entatildeo

esquecer o valor do desporto em termos de sauacutede (bem-estar fiacutesico mental e

social) e objectivos de exigecircncias a ser atingidos (Moura e Castro 1991)


20

Marques (1996) eacute da opiniatildeo que o desporto para populaccedilotildees especiais

estaacute a atingir niacuteveis de expansatildeo importantes e eacute fundamental aproveitar esse

estiacutemulo para apoiar as instituiccedilotildees que se dedicam na integraccedilatildeo e

reintegraccedilatildeo social dos seus utentes com vista a promover uma vida mais

digna e com melhor qualidade

Atraveacutes do desporto e das actividades fiacutesicas adaptadas e recreativas eacute

possiacutevel desenvolver benefiacutecios na musculatura mobilidade e coordenaccedilatildeo e

simultaneamente favorecer a socializaccedilatildeo motivaccedilatildeo e controlo emocional

Como nos diz Reis (2000) o desporto e a AF por se tratarem de

actividades de natureza social natildeo produzem apenas benefiacutecios fisioloacutegicos

mas sociais e sobretudo psicoloacutegicos Efeitos esses que podem ser expliacutecitos

e impliacutecitos avaliados pelos proacuteprios indiviacuteduos atraveacutes da aplicaccedilatildeo de

instrumentos de avaliaccedilatildeo adequados

Cratty (1975 cit Castro 2005 p430) define AFA como sendo um

programa de actividade diversificado cuja organizaccedilatildeo estaacute baseada em

interesses capacidades e limitaccedilotildees de indiviacuteduos A AFA natildeo deve

categorizar os seres humanos como deficientes ou natildeo deficientes Ao

contraacuterio deve analisar as diferenccedilas individuais associadas aos problemas no

domiacutenio psicomotor e evitar que essas diferenccedilas definam negativamente a

identidade do atleta proporcionando serviccedilos adequados agraves necessidades

A sauacutede bem como a aptidatildeo fiacutesica satildeo qualidades positivas e importantes

que estatildeo intimamente relacionadas com a prevenccedilatildeo da maioria das doenccedilas

degenerativas Quando o indiviacuteduo deficiente se voltou para a praacutetica

desportiva muitas descobertas sobre a sua fisiologia mostraram os efeitos

positivos e negativos da praacutetica

Para Fonseca (1989) educaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo eacute tudo o que permite ao

indiviacuteduo aprender e reaprender novas aquisiccedilotildees novas competecircncias e

novas atitudes Programas reabilitativos adaptados fazem a diferenccedila entre

uma vida gratificante e qualquer outra inferior


21

Cada vez mais se divulga pela imprensa falada e escrita a importacircncia

da praacutetica da actividade fiacutesica regular como prevenccedilatildeo e recuperaccedilatildeo da

sauacutede

Fougeyrollas (2003) defende que a intervenccedilatildeo em adaptaccedilatildeo ou

reabilitaccedilatildeo eacute o agrupar de um processo personalizado coordenado e limitado

no tempo dos diferentes meios postos em praacutetica para facilitar a uma pessoa

com limitaccedilotildees funcionais a desenrolar as suas capacidades fiacutesicas e mentais

assim como os eu potencial de autonomia social

Brazuma e Castro (2002 cit Castro 2005 p428) consideram que em

Desporto adaptaccedilatildeo significa modificaccedilatildeo ajuste ou acomodaccedilatildeo de contextos

fiacutesicos (equipamentos locais material) e de procedimentos (regras

organizaccedilatildeo) de uma modalidade ou evento desportivo O desporto para

deficientes eacute muitas vezes adaptado agraves limitaccedilotildees e potencialidades do

indiviacuteduo para possibilitar a experiecircncia de novos movimentos e novas

vivecircncias promovendo a integraccedilatildeo total do indiviacuteduo com a sociedade A AFA

eacute empregada com fins terapecircuticos recreativos ou de rendimento e os seus

objectivos devem atender ao desenvolvimento da independecircncia e vivecircncia de

sucessos valorizaccedilatildeo pessoal melhoria da capacidade fiacutesica e prevenccedilatildeo de

deficiecircncias secundaacuterias

A reabilitaccedilatildeo deve minimizar o impacto da deficiecircncia e maximizar a

potencialidade adaptativa actual Segundo Wheller et al (1999 cit Castro

2005 p305) para o deficiente que inicia o desporto os objectivos dividem-se

em reabilitaccedilatildeo oportunidade social recrutamento e continuidade Vencer

barreiras eacute um assunto quotidiano para uma pessoa que nasceu ou adquiriu

uma deficiecircncia Vencer barreiras eacute uma exigecircncia que a acompanha por toda

a vida barreiras essas que vatildeo para aleacutem das barreiras pessoais (mobilidade

ou independecircncia) mas tambeacutem as politicas e os sistemas sociais

Muitas pessoas com deficiecircncia tecircm tempo livre estatildeo abertas a novas

experiecircncias experimentam a auto-confianccedila e satildeo sobreviventes A praacutetica de

muitas actividades fiacutesicas pelo deficiente requer adaptaccedilotildees diversas

associadas ao desporto em si com a condiccedilatildeo da deficiecircncia e caracteriacutesticas

na acessibilidade e na comunicaccedilatildeo com os outros na maacutexima performance


22

De um enfoque tradicional terapecircutico e preventivo vamos ao encontro de

um enfoque de melhoramento readaptaccedilatildeo e educaccedilatildeo e finalmente de

optimizaccedilatildeo e integraccedilatildeo da pessoa (Simard 2003)

Murad (2007) eacute da opiniatildeo que a participaccedilatildeo de crianccedilas e jovens em

praacuteticas desportivas traz benefiacutecios A praacutetica funciona como uma espeacutecie de

preacute-condiccedilatildeo para o seu bom desenvolvimento para o processo de interacccedilotildees

sociais e para a formaccedilatildeo de valores eacuteticos Ou seja de um modo geral

contribuem de modo positivo na construccedilatildeo da cidadania

Auxter Pyfer e Huettig (1997) consideram que a maior parte das

actividades fiacutesicas inclui a participaccedilatildeo em desportos e desenvolvimento da

aptidatildeo fiacutesica para acompanhamento das actividades diaacuterias e manutenccedilatildeo da

sauacutede Claramente um programa de educaccedilatildeo fiacutesica eacute vital para todas as

pessoas com deficiecircncia Muitas vezes o programa da AF encontra-se

directamente relacionado com a severidade da incapacidade O profissional

precisa desenvolver os padrotildees fundamentais da deslocaccedilatildeo e os preacute-

requisitos motores e fiacutesicos As actividades dos programas devem promover a

aquisiccedilatildeo das habilidades e cada actividade deve ser adequada ao niacutevel do

indiviacuteduo promover o progresso em pequenas etapas As oportunidades

recreativas para as pessoas com deficiecircncia variam nos diferentes estaacutedios

da vida Em cada estaacutedio o indiviacuteduo deve encontrar actividades que

satisfaccedilam as suas necessidades e promovam aquisiccedilotildees

Os programas devem ser construiacutedos de forma adequada a cada um A

crianccedila com deficiecircncia tem um maior risco Factores como o abuso a natildeo

estimulaccedilatildeo a forma e o cansaccedilo satildeo apenas alguns factores psicossociais

que afectam a crianccedila O desenvolvimento psicossocial pode ser promovido

pela participaccedilatildeo em jogos descanso recreaccedilotildees e actividades desportivas

apropriadas Uma selecccedilatildeo apropriada das actividades pode diminuir a

excessiva interferecircncia na aprendizagem O uso de jogos cooperativos ajudam

os indiviacuteduos a desenvolver e participar mais efectivamente na sociedade

Um ambiente apropriado ao desenvolvimento da crianccedila eacute algo que os

adultos devem ter em conta para que consigam satisfazer as suas

necessidades O ambiente de aprendizagem deve aprovar a exploraccedilatildeo activa


23

com outros e com os materiais e reflectir a satisfaccedilatildeo das necessidades Os

programas de educaccedilatildeo fiacutesica devem fazer a assistecircncia na transiccedilatildeo para a

aquisiccedilatildeo e integraccedilatildeo recreativas na comunidade

A actividade fiacutesica regular assume um papel relevante na promoccedilatildeo de

um estilo de vida saudaacutevel e niacuteveis elevados de actividade fiacutesica aumentam a

probabilidade de maiores benefiacutecios

Para reforccedilar esta ideia Fernandes e Pereira (2006) revelam as

conclusotildees de um estudo para descrever a praacutetica desportiva nos mais jovens

1) A maioria dos jovens desenvolve uma actividade desportiva para aleacutem das

aulas 2) os rapazes praticam maioritariamente mais do que as raparigas 3)

os principais motivos apontados foram o gosto pelo desporto o divertimento

ocupaccedilatildeo dos tempos livre e a melhoria e manutenccedilatildeo da condiccedilatildeo fiacutesica 4)

no outro extrema a falta de tempo ou incompatibilidade de horaacuterios satildeo os

motivos que levam ao absentismo da praacutetica

Para aleacutem de todos os benefiacutecios jaacute citados o espectaacuteculo proporcionado

pela praacutetica desportiva pode servir de modelo para derrubar barreiras e

preconceitos sobre as pessoas com deficiecircncia Segundo Solder (1994 cit

Castro 2005 p43) a integraccedilatildeo fiacutesica diminui a distacircncia entre o indiviacuteduo

com deficiecircncia e o indiviacuteduo sem deficiecircncia A inclusatildeo tem a preocupaccedilatildeo de

preparar o deficiente para interagir com o meio

Deve-se estabelecer uma relaccedilatildeo entre as habilidades aprendidas em

ambiente de instruccedilatildeo e a aplicaccedilatildeo dessas habilidades em ambiente natural

na comunidade Cada um possui caracteriacutesticas diferentes e portanto as

avaliaccedilotildees e programas devem estar de acordo com essas caracteriacutesticas

223 A formaccedilatildeo e os programas de Actividade Fiacutesica Adaptada

Qualquer programa de AFA deve seguir alguns princiacutepios para orientar a

dinacircmica Sherrill (1998) fala-nos de niacuteveis de desenvolvidos seguranccedila

habilidades socializaccedilatildeo e prazer A elaboraccedilatildeo e organizaccedilatildeo das actividades


24

devem ter em conta diversos aspectos tais como a idade os niacuteveis de

habilidade e necessidades iniciais objectivos gerais e especiacuteficos os meacutetodos

de aplicaccedilatildeo o plano de avaliaccedilatildeo e a frequecircncia As actividades envolvem o

reconhecimento do proacuteprio corpo expressam e utilizam diversos planos e

posiccedilotildees

Os profissionais devem considerar dois tipos de programas considerando

o tipo de deficiecircncia da sua populaccedilatildeo Um eacute implementar programas de

desenvolvimento que aumentem os modelos motores padrotildees desportivos e

aptidatildeo fiacutesica O outro eacute a estrutura do ambiente da qual os indiviacuteduos com

deficiecircncia podem tirar benefiacutecios fiacutesicos na participaccedilatildeo em competiccedilotildees

desportivas (factor que pode ser facilitador) O profissional deve ainda estar

preparado para acompanhar os programas tendo em atenccedilatildeo as necessidades

dos indiviacuteduos a avaliaccedilatildeo formal e funcional usando adaptaccedilotildees e

modificaccedilotildees nas actividades para envolver uma maior variedade de

indiviacuteduos Entatildeo primeiro estatildeo interessados na extensatildeo das habilidades

classificando e localizando o problema (Auxter Pyfer amp Huettig 1997)

Em sete passos Winnick e Short (1985) oferecem uma estrateacutegia para o

desenvolvimento de um programa de intervenccedilatildeo

1 Determinar os niacuteveis de performance dos indiviacuteduos

2 Estimar a aptidatildeo fiacutesica

3 Estabelecer objectivos a alcanccedilar

4 Desenvolver objectivos de instruccedilatildeo

5 Prescrever a actividade

6 Implementar o programa recomendando regras e princiacutepios

7 Avaliar o programa

Sherrill (1998) faz a distinccedilatildeo entre AFA e actividade fiacutesica regular Assim

AFA tem muitos significados mas o foco central eacute o individual ou ecossistema

de diferenccedila que estaacute na base de problemas psicomotores durante a vida Eacute

entendida como 1) serviccedilo para remediar os problemas psicomotores 2) a

especializaccedilatildeo de academias disciplinas e sub-disciplinas 3) o inter-


25

disciplinar corpo de conhecimentos e 4) eacute uma profissatildeo com especialistas de

competecircncias especiacuteficas

Para Simard Drouin e Caron (2003) uma vez ultrapassado todos os

elementos do problema o profissional estaacute preparado para actuar de modo que

as pessoas com deficiecircncia que vecircem limitadas as suas capacidades soacute

experimentem situaccedilotildees de desvantagem de forma ocasional As tarefas dos

especialistas em AFA incluem actividadess de investigaccedilatildeo fundamental e

aplicada actividades de supervisatildeo de programas e avaliaccedilatildeo e gestatildeo Os

profissionais de AFA devem ser capazes de integrar os conhecimentos teoacutericos

e praacuteticos agraves necessidades dos indiviacuteduos Os factores ambientais assim como

os geneacuteticos podem influenciar o desenvolvimento de um indiviacuteduo O facto de

possuir uma desvantagem motora fiacutesica ou psicoloacutegica pode natildeo ser factor

determinante se o meio eacute propiacutecio e permite o desenvolvimento

Ainda a propoacutesito da formaccedilatildeo profissional em AFA Castro e Marques

(1999) defendem que a formaccedilatildeo nesta aacuterea especiacutefica deve ser realizada a

niacutevel superior com um curriacuteculo generalista numa primeira fase e que seja

gradualmente especiacutefico Defendem ainda que deve incluir uma sensibilizaccedilatildeo

e formaccedilatildeo contiacutenua em exerciacutecio de funccedilotildees proporcionando modelos de

especializaccedilatildeo por aacuterea de intervenccedilatildeo

O profissional de educaccedilatildeo e actividade fiacutesica eacute um dos muitos

profissionais que tecircm interesse no crescimento desenvolvimento e maturaccedilatildeo

dos alunos Na aacuterea da adaptada tecircm uma responsabilidade especiacutefica em

encontrar actividades adequadas agraves necessidades A qualidade dos programas

requer uma boa comunicaccedilatildeo entre todos os intervenientes

A actividade fiacutesica regular e AFA tecircm a mesma proposiccedilatildeo e objectivos

Os objectivos satildeo contudo diferentemente prioritaacuterios Na actividade regular

acontecem muitas apropriaccedilotildees Primeiro o aluno assume ter suficiente auto-

conceito competecircncia social e sauacutede mental para beneficiar das metodologias

e instruccedilotildees segundo necessita de formaccedilatildeo e regras baacutesicas para os jogos e

em terceiro o processo de estimulaccedilatildeo Finalmente eacute assumido que o aluno

pode generalizar padrotildees e aptidotildees desenvolvidas Enquanto que na AFA natildeo

satildeo feitas apropriaccedilotildees Os objectivos satildeo individualizados e baseados nos


26

dados recolhidos A diferenccedila de habilidades dos alunos pressupotildee muito mais

necessidades do que na actividade regular

Estando este trabalho natildeo soacute relacionado com actividade fiacutesica mas

tambeacutem com os aspectos educacionais torna-se pertinente relacionaacute-lo

minimamente com a educaccedilatildeo fiacutesica Neste sentido Rosadas (1986) e Sherrill

(1986) fazem a distinccedilatildeo entre os conceitos de Educaccedilatildeo Fiacutesica Educaccedilatildeo

Fiacutesica Adaptada (EFA) e Educaccedilatildeo Fiacutesica Especial

A Educaccedilatildeo Fiacutesica tem vindo a solidificar-se e a ganhar definitivamente o

seu espaccedilo como uma ciecircncia que tem como um dos objectivos mais

importantes o ajuste e o equiliacutebrio biopsicossocial do homem (Rosadas 1986)

Para Castro (2005) em termos praacuteticos a Educaccedilatildeo Fiacutesica eacute vista como a

actividade direccionada agrave formaccedilatildeo do indiviacuteduo Eacute uma mateacuteria como outra

qualquer que difere de acordo com a filosofia do professor Como aacuterea de

conhecimento a educaccedilatildeo fiacutesica inclui disciplinas e fundamentos centrados no

fenoacutemeno ldquocorpo em movimentordquo e suas bases bioloacutegicas psicoloacutegicas e

sociais

Numa linha de pensamento muito proacuteximo Riera (2000) considera a

Educaccedilatildeo Fiacutesica de um modo global como uma das aacutereas que mais

promovem o desenvolvimento integral do individuo assim como a maturidade

do aluno uma vez que o seu trabalho tambeacutem compreende tarefas de caraacutecter

colectivo as quais permitem um melhor auto-conhecimento mais participaccedilatildeo

conviacutevio e resoluccedilatildeo de problemas daiacute que a educaccedilatildeo fiacutesica deva ser

praticada por todos

Para Sherrill (1986) uma instruccedilatildeo em ldquoskillsrdquo motores estaacute directamente

relacionada com o conhecimento standard da performance com

respectivamente forma distacircncia velocidade funccedilatildeo e exactidatildeo Assim EFA

eacute dirigida ao ensinamento das habilidades motoras iniciais Indiviacuteduos com

atrasos ou patologias motoras muitas vezes natildeo tecircm domiacutenio sobre todas as

habilidades motoras como os indiviacuteduos normais Constrangimentos com o

contexto da avaliaccedilatildeo refere a anormalidade das estruturas e funccedilotildees

corporais que limitam as habilidades funcionais Enquanto que para Rosadas


27

(1986) apesar de ser uma praacutetica antiga somente tomou importacircncia cientifica

mais recentemente A EFA trata-se portanto de uma Educaccedilatildeo Fiacutesica aplicada

em condiccedilotildees especiais usando uma populaccedilatildeo especial que necessita de

estiacutemulos especiais de desenvolvimento

Para reforccedilar esta posiccedilatildeo compreende Educaccedilatildeo Fiacutesica Especial como

sendo uma das opccedilotildees que a Educaccedilatildeo Fiacutesica enquanto ciecircncia nos traz

outrora demonstrada empiricamente e que hoje experimenta teacutecnicas mais

eficazes e amparadas pela pesquisa imediata Motivar e sensibilizar satildeo

algumas das caracteriacutesticas afectivo-sociais importantes numa aula de

educaccedilatildeo fiacutesica especial promovendo ajustamentos interesse e participaccedilatildeo

do aluno (Rosadas 1986)

De um modo geral Auxter Pyfer e Huettig (1997) fazem a distinccedilatildeo entre

os diferentes tipos de educaccedilatildeo fiacutesica direccionada para este tipo de

populaccedilatildeo com necessidades diferentes e especiacuteficas

1 Educaccedilatildeo Fiacutesica Adaptada ndash modificaccedilatildeo da actividade fiacutesica

tradicional para habilitar as crianccedilas com deficiecircncia a participar com

seguranccedila sucesso e satisfaccedilatildeo

2 Educaccedilatildeo Fiacutesica Correctiva ndash actividade designada para habilitar ou

reabilitar deficientes na postura ou alinhamento corporal

3 Actividade Fiacutesica Reparadora ndash actividade designada para habilitar ou

reabilitar movimentos motores e desenvolvimento fiacutesico motor

4 Educaccedilatildeo Fiacutesica especial ndash como sendo um outro termo para designar

educaccedilatildeo fiacutesica adaptada

Para Sanchez e Vicent (1988 cit Rodrigues 2006 p63) ldquoO desporto o

jogo e os exerciacutecios fiacutesicos satildeo importantes para as crianccedilas com deficiecircncia

porque satildeo crianccedilas e natildeo porque tecircm uma deficiecircnciardquo


28

23 Medidas e Avaliaccedilatildeo

231 Instrumentos de Avaliaccedilatildeo

Marques (1991) define etimologicamente investigaccedilatildeo como capacidade

de alcanccedilar compreender descobrir A investigaccedilatildeo expotildee um problema

formula uma hipoacutetese para solucionar e estabelece uma relaccedilatildeo final entre o

problema e hipoacutetese

Por seu lado Baumgartner e Strong (1997) definem investigaccedilatildeo como

um processo formal sistemaacutetico e loacutegico de abordar um problema usando

meacutetodos cientiacuteficos de anaacutelise

Em Actividade Fiacutesica os instrumentos satildeo usados para medir a larga

gama de atributos descobrir convicccedilotildees conhecimentos acccedilotildees

performances e habilidades dentro de um espectro de conteuacutedos que vatildeo

desde padrotildees de locomoccedilatildeo a manutenccedilatildeo corporal melhoramento da

condiccedilatildeo fiacutesica e treino

A aplicaccedilatildeo de instrumentos faz parte de um conceito mais amplo a

avaliaccedilatildeo Na avaliaccedilatildeo a informaccedilatildeo eacute reunida por duas razotildees A primeira eacute

o uso dos dados para esclarecer e verificar adaptaccedilotildees e desenvolvimentos

comportamentais fiacutesicos ou sociais A segunda eacute o fornecimento de dados

para facilitar a tomada de decisotildees (Salvia amp Ysseldyke 1991)

Avaliaccedilatildeo em Educaccedilatildeo Especial eacute um processo multifacetado que

comeccedila com a determinaccedilatildeo das crianccedilas qualificadas para os serviccedilos de

ensino especial A avaliaccedilatildeo em EFA eacute um processo complexo multifacetado e

similar que foca a qualificaccedilatildeo dos indiviacuteduos apropriadas actividades de

instruccedilatildeo desenvolvimento de capacidades e atributos (Horvat Block amp Kelly

2007)

Avaliar eacute o processo de estudar ou medir um niacutevel de capacidade

caracteriacutesticas ou valores pessoais de um indiviacuteduo Existem vaacuterias formas de

avaliaccedilatildeo algumas questotildees satildeo faacuteceis outras mais complexas natildeo obstante


29

em todas elas eacute necessaacuterio um instrumento adequado (Guedes amp Miranda

Neto 2007)

Rosadas (1986) considera medida avaliaccedilatildeo e anaacutelise partes inerentes

de um trabalho cientiacutefico permitindo um grau de seriedade do tratamento de

forma a auxiliar o profissional a detectar deficiecircncias homogeneizar o grupo

graduar o aluno motivar propor situaccedilotildees novas reciclar programas e mais

outros valores positivos consideraacuteveis como o facto de ser um documento

cifrado capaz de modificar e introduzir novas estrateacutegias

Para Burton e Miller (1998) as pessoas envolvidas no processo de

avaliaccedilatildeo dos padrotildees de movimento devem ter bem consolidado a

compreensatildeo dos conceitos baacutesicos de movimento Porque existem muitos

profissionais envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ocorrer inconsistecircncias na

maneira como as pessoas usam os vaacuterios termos relacionados com a mediccedilatildeo

e avaliaccedilatildeo Isto pode levar a problemas de comunicaccedilatildeo que podem interferir

na equipa de trabalho

Mediccedilatildeo e avaliaccedilatildeo satildeo definidas como tarefas para atribuir ou

caracterizar pessoas objectos eou eventos de acordo com regras

predeterminadas Consequentemente a avaliaccedilatildeo de padrotildees de movimento eacute

definida como tarefa de movimento A avaliaccedilatildeo embora muitas vezes

confundida com mediccedilatildeo eacute um julgamento baseado na mediccedilatildeo

Os mesmos autores agora citando Sax (1989) referem que mediccedilatildeo e

avaliaccedilatildeo ambas podem ser definidas como uma transferecircncia de nuacutemeros

para atributos ou caracteriacutesticas de pessoas objectos ou eventos de acordo

com foacutermulas ou regras expliacutecitas Os resultados e dados obtidos satildeo

habitualmente considerados sinoacutenimos de mediccedilatildeo

Para Salvia e Ysseldyke (1991) a avaliaccedilatildeo eacute um processo multifacetado

que envolve mais do que a aplicaccedilatildeo de instrumento Quando se avaliam

indiviacuteduos considera-se a forma como eles executam uma variedade de

habilidades numa variedade de contextos ou situaccedilotildees e o significado do seu

desempenho em termos de funcionalidades total do indiviacuteduo


30

Avaliar eacute entatildeo o processo de recolha de informaccedilatildeo que pode constituir

uma variedade de outras informaccedilotildees No entanto avaliar eacute mais que a simples

recolha de informaccedilatildeo tem um objectivo Completando entatildeo este conceito os

autores sugerem que ldquo A avaliaccedilatildeo eacute o processo de colectar dados com o

objectivo de (1) especificar e verificar problemas e (2) tomar decisotildees sobre os

alunosrdquo (Salvia amp Ysseldyke 1991 p 5)

Baumgartner e Jackson (1995) definem avaliaccedilatildeo como 1) a recolha de

dados apropriados 2) os julgamentos de valor de dados de acordo com um

padratildeo 3) a tomada de decisotildees baseada nos julgamentos Claramente que o

background e o treino dos indiviacuteduos fazem dos julgamentos da recolha de

dados uma regra fundamental na avaliaccedilatildeo

Como podemos observar os termos usados em investigaccedilatildeo tecircm

significados muito especiacuteficos Mediccedilatildeo instrumentos e avaliaccedilatildeo referem-se a

elementos especiacuteficos no processo de tomada de decisatildeo

Mediccedilatildeo eacute o acto de avaliar sendo os resultados habitualmente expressos

em nuacutemeros O instrumento eacute a ferramenta usada para fazer a mediccedilatildeo (pode

ser escrita oral ou mecacircnica e estar relacionada agrave fisiologia psicologia ou

inuacutemeras outras aacutereas) A avaliaccedilatildeo implica tomada de decisotildees (Morrow

Jackson Disch amp Mood 2000)

Jaacute para Safrit (1990) a mediccedilatildeo eacute importante no desenvolvimento de

capacidades e habilidades motoras nas opccedilotildees de educaccedilatildeo e exerciacutecio fiacutesico

Mediccedilatildeo e avaliaccedilatildeo satildeo entatildeo aspectos vitais na instruccedilatildeo

A mesma autora considera mediccedilatildeo e avaliaccedilatildeo como processos muito

proacuteximos Do ponto de vista praacutetico a mediccedilatildeo tem lugar quando o instrumento

eacute administrado e o resultado obtido A mais precisa definiccedilatildeo de mediccedilatildeo eacute um

processo de obter um nuacutemero para um atributo de uma pessoa ou objecto De

acordo com esta definiccedilatildeo mediccedilatildeo eacute quantitativa e natildeo um processo

qualitativo

Deste modo o processo de avaliaccedilatildeo envolve a interpretaccedilatildeo do

resultado O resultado deve ser interpretado para uma avaliaccedilatildeo verdadeira No

termo restrito da palavra a mediccedilatildeo eacute objectiva enquanto a avaliaccedilatildeo requer

julgamentos


31

Numa perspectiva quantitativa (Pitanga 2005) medir eacute a determinaccedilatildeo da

grandeza ou seja significa representar atraveacutes de nuacutemeros atribuir um valor

numeacuterico a alguma coisa podendo ser descritiva ou quantitativa

De acordo com Morrow Jackson Disch e Mood (2000) a avaliaccedilatildeo eacute um

processo de tomada de decisotildees que estabelece um julgamento de valor sobre

a qualidade de algo que se tenha medido Desta forma o acto de avaliar tem

uma dimensatildeo maior pois implica o julgamento de valor e interpreta o

resultado de uma medida sendo geralmente qualitativo

A avaliaccedilatildeo deve ser constante e global Avaliar de um modo directo ou

indirecto tentando obter uma resposta A resposta eacute a medida do indiviacuteduo a

avaliaccedilatildeo eacute a localizaccedilatildeo da resposta e a anaacutelise eacute a decomposiccedilatildeo do todo

em partes com a finalidade de atingir o objectivo (Rosadas 1986)

De acordo com esta opiniatildeo Mathews (1978) jaacute considerava a avaliaccedilatildeo

como um processo contiacutenuo que lida com objectivos globais sendo um termo

mais abrangente que a mediccedilatildeo Para este autor a mediccedilatildeo eacute o principal

veiacuteculo para se obter informaccedilatildeo e desta forma reduzir verdadeiramente os

erros na aplicaccedilatildeo dos programas assegurando uma maior proximidade entre

a condiccedilatildeo do indiviacuteduo e os objectivos propostos

Na linha de pensamento dos autores jaacute referidos Horvart Block e Kelly

(2007) consideram que existe alguma confusatildeo com a utilizaccedilatildeo de termos

sendo que testar medir e avaliar natildeo podem ser considerados e usados como

se do mesmo termo se tratasse Instrumentos testes avaliaccedilatildeo itens e

ferramentas todos descrevem procedimentos ou subconjuntos de

procedimentos usados para a colecta de informaccedilatildeo Estes procedimentos

definem o que vai ser avaliado as condiccedilotildees em que essas avaliaccedilotildees

acontecem o equipamento requerido as instruccedilotildees de administraccedilatildeo e os

resultados

Mediccedilatildeo refere-se ao tipo de recolha de dados por um instrumento de

avaliaccedilatildeo A avaliaccedilatildeo de um padratildeo motor pode envolver varias mediccedilotildees em

que cada tipo de mediccedilatildeo pode produzir diferentes tipos de dados

A avaliaccedilatildeo refere-se agrave comparaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo de muacuteltiplas

avaliaccedilotildees para explicar as mudanccedilas que satildeo observadas Uma comum


32

forma de aplicaccedilatildeo deste termo eacute a comparaccedilatildeo entre indiviacuteduos em avaliaccedilatildeo

e fora da avaliaccedilatildeo com os objectivos que satildeo aplicados com a intenccedilatildeo de

determinar o progresso

A Avaliaccedilatildeo deve ser realizada natildeo apenas como se observa na maioria

das vezes em relaccedilatildeo ao produto mas tambeacutem quanto ao processo Em

relaccedilatildeo ao produto satildeo estudados os efeitos ou mudanccedilas de comportamento

dos atletas ou indiviacuteduos em estudo O processo eacute a anaacutelise dos meios

necessaacuterios para julgar ou determinar os esforccedilos despendidos na realizaccedilatildeo

dos planos de trabalho

A avaliaccedilatildeo inicial envolve a reuniatildeo de informaccedilatildeo organizaccedilatildeo e

interpretaccedilatildeo da informaccedilatildeo revisatildeo de dados com o cliente (ou famiacutelia

dependendo do estado legal do cliente) escrever o relatoacuterio da avaliaccedilatildeo

reportar os dados para a actividade e para finalizar planear a actividade de

acordo com os dados recolhidos A primeira avaliaccedilatildeo identifica o impacto da

deficiecircncia no estilo de vida e finalmente as oportunidades de desenvolver as

actividades e participaccedilatildeo num estilo de vida activo O propoacutesito da avaliaccedilatildeo

inicial eacute comeccedilar por conhecer as necessidades do cliente (Burlingame amp

Tostenrude 1997)

Para Auxter Pyfer e Huettig (1997) a avaliaccedilatildeo eacute um processo de

resolver problemas que envolve uma variedade de formas de obter

informaccedilotildees Os instrumentos de avaliaccedilatildeo motora oferecem diferentes tipos

de informaccedilatildeo para estabelecer uma direcccedilatildeo nos programas com vista aos

benefiacutecios dos indiviacuteduos A avaliaccedilatildeo serve as seguintes proposiccedilotildees 1)

identificar quais as experiecircncias a realizar 2) diagnosticar a natureza dos

problemas 3) obter informaccedilotildees no desenvolvimento dos programas e

determinar as situaccedilotildees apropriadas 4) desenvolver instruccedilotildees especiacuteficas

para as necessidades especiais dos indiviacuteduos 5) avaliar o progresso

Como tal o objectivo da avaliaccedilatildeo eacute entatildeo seleccionar o tipo de

instrumento e os seus procedimentos

Reportando-se ainda especificamente agrave Educaccedilatildeo Fiacutesica Strand e Wilson

(1995) alteram a forma de administraccedilatildeo dos instrumentos para motivar

graduar diagnosticar e pesquisar A informaccedilatildeo obtida eacute usada para predizer


33

situar e estabelecer relaccedilotildees Os objectivos da avaliaccedilatildeo satildeo muitos e

variados mas muitas vezes os resultados satildeo usados para graduar uma

transferecircncia final

A avaliaccedilatildeo eacute importante para encontrar o que os indiviacuteduos aprendem

mas tambeacutem como ferramenta para realccedilar a aprendizagem Contudo eacute praacutetica

tiacutepica em educaccedilatildeo fiacutesica avaliar indiviacuteduos apenas no final da instruccedilatildeo A

avaliaccedilatildeo do processo melhoramento e aquisiccedilatildeo eacute um processo progressivo

que beneficia melhor os indiviacuteduos envolvidos (Rosadas 1986)

De um modo geral a avaliaccedilatildeo eacute o processo de recolha de dados

(informaccedilatildeo) com dois propoacutesitos o de identificar e verificar os problemas e a

consequente tomada de decisotildees sobre os mesmos Os investigadores

precisam de identificar um ponto de partida para a avaliaccedilatildeo e decidir que tipos

de dados devem ser recolhidos (Salvia amp Ysseldyke 1991)

Cada um possui caracteriacutesticas diferentes e portanto as avaliaccedilotildees e

programas devem estar de acordo com essas caracteriacutesticas Os programas de

actividade fiacutesica devem ser construiacutedos de modo adequado a cada participante

(Auxter Pyfer amp Huettig 1997)

De acordo com Mathew (1978 p2) ldquoEacute importante salientar que mediccedilatildeo e

avaliaccedilatildeo satildeo um meio para um fim natildeo um fim em si mesmasrdquo

232 O Problema da Avaliaccedilatildeo em Actividade Fiacutesica Adaptada

De acordo com Castro (2005) um dos problemas das avaliaccedilotildees e

utilizaccedilatildeo de instrumentos estandardizados eacute a variedade entre indiviacuteduos

Mesmo em indiviacuteduos ditos ldquonormais em qualquer aacuterea de investigaccedilatildeo surge

o problema da singularidade Cada sujeito eacute diferente do outro mesmo dentro

da mesma populaccedilatildeo Quando se procede a investigaccedilotildees procuram-se

recolher como amostra indiviacuteduos que sejam representativos da populaccedilatildeo

Como tal o mesmo acontece em populaccedilotildees especiais onde a

singularidade parece ser mais acentuada logo a dificuldade na


34

representatividade da amostra eacute significativamente maior Eacute por esta razatildeo

que os instrumentos satildeo tantas vezes adaptados e alterados para que possam

ser aplicados

Por causa da complexidade de cada caso de deficiecircncia (nas diversas

aacutereas seja visual motorahellip) naturalmente comeccedilam a surgir limitaccedilotildees Para

combater ou minimizar essas limitaccedilotildees procura-se alterar listas de verificaccedilatildeo

jaacute estandardizadas

Existem determinados conceitos considerados importantes a ter em conta

ao avaliar o aluno com deficiecircncia

1 Diferenciar o input sensorial de modalidades perceptivas

2 Reconhecer o status da integraccedilatildeo sensorial organizando a

informaccedilatildeo presente com a informaccedilatildeo existente

3 Interpretaccedilatildeo motora se ele sabe tomar decisotildees motoras

4 Activaccedilatildeo do movimento

5 Feedback utilizar a avaliaccedilatildeo contextualizada no ambiente de

aprendizagem

6 Ser capaz de operacionalizar a triacuteade ecoloacutegica (ambiente

organismo tarefa)

7 Filosofia o encorajamento e o desafio satildeo ferramentas importantes

para se obter o melhor desempenho e a maacutexima participaccedilatildeo mesmo no

uso de testes padronizados (Castro 2005)

Este autor apontada ainda alguns campos de interesse para avaliaccedilotildees

nomeadamente o psicomotor antropometria postura e alinhamento corporal

auto-controlo e relaxamento

O reconhecimento da praacutetica da actividade fiacutesica adaptada como um meio

privilegiado de luta por acessibilidade a programas e recursos de acordo com

Borges (2004) resulta numa postura critica por parte dos profissionais desta

aacuterea quanto aos objectivos dos sujeitos e agraves metas dos programas

Assim como em qualquer aacuterea profissional eacute importante a compreensatildeo

dos procedimentos na aplicaccedilatildeo no processo de avaliaccedilatildeo e mediccedilatildeo


35

Situaccedilatildeo ndash todos os indiviacuteduos devem ser similares nas suas

habilidades elemento para a aprendizagem instruccedilatildeo e treino da

performance

Diagnoacutestico ndash muitas vezes os resultados das avaliaccedilotildees satildeo usados

para determinar deficiecircncias ou problemas em atletas pacientes ou

participantes de programas

Prediccedilatildeo ndash o resultado de pesquisas cientiacuteficas satildeo usados para

predizer eventos ou resultados futuros atraveacutes de dados do presente ou

passado sendo uma das maiores dificuldades

Motivaccedilatildeo ndash no processo de avaliaccedilatildeo eacute necessaacuterio a motivaccedilatildeo dos

indiviacuteduos participantes no programa As pessoas precisam de estiacutemulos

para a avaliaccedilatildeo dos seus conhecimentos e capacidades

Aquisiccedilatildeo ndash num programa de instruccedilatildeo ou treino uma seacuterie de

objectivos devem ser estabelecidos para o niacutevel de aquisiccedilatildeo dos

participantes que vatildeo ser avaliados

Avaliaccedilatildeo do programa ndash o programa de avaliaccedilatildeo deve ser

conduzido com o intuito de justificar a instruccedilatildeo ou treino de um programa

sendo o objectivo demonstrar (com alguma evidecircncia) o sucesso dos

objectivos do programa (Castro 2005)

Existem situaccedilotildees de mediccedilatildeo especiacutefica na aacuterea da performance humana

bem adaptada por mediccedilotildees referenciadas ao criteacuterio e ainda teacutecnicas

estatiacutesticas O problema inicial associado aos instrumentos referenciados ao

criteacuterio eacute o estabelecimento de criteacuterios O estabelecimento destes criteacuterios

tambeacutem afecta a fiabilidade e a validade estatiacutestica sendo entatildeo estabelecidos

com um elevado grau de precauccedilatildeo (Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)

Muitas vezes satildeo necessaacuterias modificaccedilotildees nos instrumentos para que se

adequacuteem agraves limitaccedilotildees dos indiviacuteduos Em AFA falamos de modificaccedilotildees nas

exigecircncias de estiacutemulo e nas respostas As modificaccedilotildees para facilitar o uso

com deficientes apresentam vantagens e desvantagens Ao modificar as

exigecircncias de estiacutemulo ou resposta consegue-se obter amostras de


36

comportamento que natildeo estatildeo referenciadas com a norma Logo tornam-se

interpretaccedilotildees individualizadas dos resultados (Salvia amp Ysseldyke 1997)

Para Auxter Pyfer e Huettig (1997) existem muitas formas de avaliaccedilatildeo

cada uma contribui da melhor forma para a selecccedilatildeo da apropriaccedilatildeo da

situaccedilatildeo e procedimentos de instruccedilatildeo com deficientes Tendo estes indiviacuteduos

limitaccedilotildees o profissional deve determinar quais as necessidades e seleccionar

as estrateacutegias de intervenccedilatildeo apropriadas para a aprendizagem Os

profissionais praticam para aumentar a qualidade dos serviccedilos para ajustar e

criar procedimentos Para tal devem ter cuidados na preparaccedilatildeo comunicaccedilatildeo

e documentaccedilatildeo necessaacuterios neste processo de trabalho

A escolha do melhor instrumento eacute difiacutecil e deve ser baseada no programa

e nos objectivos Variaacuteveis como o equipamento e espaccedilo necessaacuterio tempo

de preparaccedilatildeo e administraccedilatildeo apropriaccedilatildeo do sexo e da idade e seguranccedila

requerida podem ser aceites como componentes viaacuteveis da actividade As mais

importantes variaacuteveis a serem consideradas satildeo a validade fiabilidade e

objectividade (Strand amp Wilson 1995)

Jaacute para Burlingame e Blaschko (1997) a escolha dos instrumentos estaacute

ancorada em dois princiacutepios gerais a capacidade de anaacutelise quantitativa dos

dados recolhidos e a capacidade de recolha dos dados objectivos A partir dos

princiacutepios define-se a montagem dos instrumentos

Auxter Pyfer e Huettig (1997) indicam ainda como factores a serem

considerados na selecccedilatildeo do instrumento certo 1) as necessidades de

adequaccedilatildeo do instrumento 2) a praticabilidade da administraccedilatildeo e 3) o tipo de

deficiecircncia dos indiviacuteduos A praticabilidade da administraccedilatildeo refere-se agrave forma

de praacutetica e realidade do instrumento Muitos factores podem ser considerados

entre eles o custo o equipamento o niacutevel de treino para administraccedilatildeo e

interpretaccedilatildeo os propoacutesitos do instrumento o tempo de duraccedilatildeo e as NE O

tipo de deficiecircncia tem um impacto importante no processo de avaliaccedilatildeo

Alguns instrumentos foram desenvolvidos com vista a determinada populaccedilatildeo

alvo enquanto que outros foram adaptados


37

233 O Processo de Avaliaccedilatildeo

Todos os modelos de actividade tecircm como base a forma de avaliaccedilatildeo dos

participantes sendo que cada modelo tem a sua maneira especiacutefica de

avaliaccedilatildeo (Fonseca 1989)

As investigaccedilotildees comeccedilam muitas vezes com pequenas pesquisas

poucas informaccedilotildees de fundo pouco interesse na investigaccedilatildeo e consideraacutevel

receio do que possa acontecer Contudo eacute importante que se desenvolva um

gosto pela pesquisa e que se compreendam as diferentes formas de conduccedilatildeo

(Baumgartner amp Strong 1997)

Como jaacute vimos anteriormente a avaliaccedilatildeo eacute um processo dinacircmico que

procede e informa o ensino Esta forma de ver a avaliaccedilatildeo contrasta com o

estereoacutetipo que muitos professores e investigadores tecircm como sendo um

processo estaacutetico perioacutedico e de certos procedimentos mas natildeo directamente

relacionados com o seu ensino ou aprendizagem Esta crenccedila eacute geralmente

adoptada quando os investigadores natildeo entendem a importacircncia de recolher

informaccedilotildees e de tomar decisotildees (Horvart Block amp kelly 2007)

Antes de administrar um instrumento de avaliaccedilatildeo de habilidades

desportivas de acordo com Strand e Wilson (1995) os avaliadores devem

preparar cartotildees de controlo determinar a organizaccedilatildeo do grupo o espaccedilo e o

local e preparar os indiviacuteduos A avaliaccedilatildeo deve ser conduzida e os indiviacuteduos

motivados Para compreender os resultados deve ser realizada uma correcta

anaacutelise e comparaccedilatildeo

Todos os investigadores que se debruccedilaram sobre as questotildees da

investigaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo apesar de natildeo estarem unacircnimes quanto agraves fases ou

aos passos em que decorre este processo todos estatildeo de acordo que este se

desenvolve por fases ou passos conforme as afinidades de cada um

Para Marques (1991) as investigaccedilotildees devem obedecer a determinadas

fases representadas no quadro nordm1 e os instrumentos e materiais devem

corresponder pela sua adequaccedilatildeo e eficaacutecia


38

Quadro nordm1 Fases da Investigaccedilatildeo Adaptado de Marques (1991)

1- Detecccedilatildeopercepccedilatildeo dos problemas

2- Construccedilatildeo de um horizonte de expectativa antecipaccedilatildeo que iraacute ser

comprovada pela experimentaccedilatildeo

3- Avaliaccedilatildeo da relevacircncia da questatildeo determinando a hipoacutetese a

quem interessa e em que universo pode ser aplicada

4- Pesquisa bibliograacutefica e de dados que concorram para o suporte

teoacuterico

Assim para este autor soacute os projectos de investigaccedilatildeo que se enquadrem

nos pressupostos anteriores podem ser considerados aplicaacuteveis pois

asseguram e respondem agraves verdadeiras necessidades dos investigadores

Existem segundo Burlingame e Blashko (1997) dois passos para um

processo de avaliaccedilatildeo o primeiro prende-se com a recolha de dados e

caracteriacutesticas do indiviacuteduo Depois dos dados serem obtidos o segundo passo

eacute a interpretaccedilatildeo dos resultados e consequentemente a analisa das

caracteriacutesticas que descrevem o indiviacuteduo

Um elemento importante eacute a interpretaccedilatildeo dos resultados que natildeo eacute

apenas uma mera discriccedilatildeo de uma funccedilatildeo ou atitude mas colocam a

possibilidade de determinar a causa da funccedilatildeo ou atitude Agrave posteriori

identificada a causa promove-se uma mudanccedila ou determina-se uma

prescriccedilatildeo que promova a alteraccedilatildeo

Burton e Miller (1998) indicam cinco passos para a avaliaccedilatildeo

1 Determinaccedilatildeo do objectivo da avaliaccedilatildeo

2 Selecccedilatildeo dos instrumentos adequados

3 Recolha e tratamento dos dados

4 Interpretaccedilatildeo dos resultados

5 Discussatildeo dos resultados

Nunca uma uacutenica avaliaccedilatildeo ou instrumento eacute suficiente para se decidir o

que o participante precisa e portanto poderaacute natildeo ser o bastante para conceber

niacuteveis ou evoluccedilotildees e propor recomendaccedilotildees


39

Existem duas decisotildees importantes no planeamento A mais importante

envolve a determinaccedilatildeo do que vai ser medido A segunda decisatildeo prende-se

com o modo como vai ser medido inclui o tipo o nuacutemero o tempo e o formato

dos procedimentos As questotildees do que se vai medir surgem antes da

instruccedilatildeo Os objectivos do estudo a experiecircncia usada nestes objectivos e os

procedimentos surgem depois do estabelecimento do que vai ser avaliado

Determinar o modo de avaliaccedilatildeo envolve vaacuterias questotildees e consideraccedilotildees

como quando aplicar o instrumento a quantidade e tipo de questotildees o tipo de

formato do instrumento (Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)

Mais recentemente Horvat Block e Kelly (2007) consideram entatildeo que o

primeiro passo para o processo de avaliaccedilatildeo eacute a definiccedilatildeo de quais as

decisotildees necessaacuterias Em AFA satildeo tomadas decisotildees em trecircs aacutereas

identificaccedilatildeo situaccedilatildeo e instruccedilatildeo

As decisotildees de identificaccedilatildeo prendem-se com o conhecimento da

populaccedilatildeo e suas necessidades isto eacute determinaccedilatildeo de qual a performance

fiacutesica dos deacutefices quer fiacutesico ou motores e a participaccedilatildeo em actividades

desportivas Em cada caso satildeo estabelecidas regras de avaliaccedilatildeo da

performance qualificando padrotildees conhecidos

A decisatildeo da situaccedilatildeo ou momento envolve a determinaccedilatildeo das

necessidades de programa de cada indiviacuteduo e a instruccedilatildeo mais apropriada

Para indiviacuteduos com necessidades especiais isso significa determinar o

ambiente mais apropriado e restritivo onde a actividade fiacutesica acontece Estas

decisotildees podem ser divididas em duas partes Na primeira as necessidades

dos indiviacuteduos devem estar identificadas e o programa definido Sendo a

segunda que as decisotildees devem ter em vista onde o programa vai ser

implementado

A decisatildeo de instruccedilatildeo eacute a terceira e o mais comum tipo de decisotildees

tomadas Estas decisotildees podem envolver uma variedade de ferramentas de

avaliaccedilatildeo para instrumentos estandardizados O elemento comum eacute que eles

envolvem uma recolha de dados que podem ser usados para as informaccedilotildees

da instruccedilatildeo Avaliando durante a instruccedilatildeo consegue-se obter feedbacks e


40

saber o que efectivamente foi aprendido e quais as necessidades

apresentadas

A interpretaccedilatildeo dos dados que provem dos testes significa na maioria

conhecer os indiviacuteduos Mas nem sempre estaacute claramente determinado ou

acordado o modo como os profissionais olham para o avaliado

Os professores de educaccedilatildeo fiacutesica estatildeo envolvidos no processo de

avaliaccedilatildeo a variados niacuteveis A responsabilidade mais elementar eacute a conduccedilatildeo

inicial nas idades mais novas e envolve-se a niacutevel cognitivo afectivo

psicoloacutegico e socioloacutegico para aleacutem do envolvimento fiacutesico e motor

A conduccedilatildeo do processo de qualquer avaliaccedilatildeo cuidada na recolha de

dados deve ter em conta as decisotildees de informaccedilatildeo Jaacute vimos anteriormente

que existem trecircs tipos de decisotildees que precisam ser tomadas e que cada uma

dessas decisotildees determina o tipo instrumento de avaliaccedilatildeo a ser utilizado Na

actividade fiacutesica particularmente em adaptada a recolha de dados natildeo eacute

simplesmente aplicar um qualquer instrumento mas ter em conta as decisotildees

234 Principais Caracteriacutesticas dos Instrumentos

Para realizar uma avaliaccedilatildeo eacute necessaacuterio ter perspectivas que satildeo

apresentadas segundo diversos autores de entre os quais destacamos

Horvat Block e Kelly (2007) e Sherrill (1998)

Para se tomar uma decisatildeo informal sobre qualquer situaccedilatildeo do nosso

dia a dia temos que analisar determinados factores determinar a data que nos

favorece e no final tomar uma decisatildeo apropriada (Horvart Block amp kelly

2007) Na avaliaccedilatildeo em AFA o mesmo se reflecte haacute que analisar os factores

determinar datas para a avaliaccedilatildeo e no final tomar as decisotildees que se

constituem como apropriadas

Na avaliaccedilatildeo de fenoacutemenos satildeo filtradas as teorias e testadas para

verificar a credibilidade a coerecircncia a compatibilidade e a validaccedilatildeo A


41

persistecircncia dos fenoacutemenos confirma ou provoca rupturas nas investigaccedilotildees

(Castro 2005)

Para que seja possiacutevel fazer avaliaccedilotildees precisas de determinado individuo

ou populaccedilatildeo eacute necessaacuterio seleccionar instrumentos que tenham validade

confianccedila e objectividade Estes conceitos baacutesicos satildeo fundamentais para que

as avaliaccedilotildees sejam realizadas com o miacutenimo erro possiacutevel (Marques 1991)

Segundo Horvart Block e Kelly (2007) o criteacuterio fundamental de todos os

instrumentos eacute possuiacuterem validade fiabilidade objectividade e normas Soacute

apoacutes a compreensatildeo destes factores eacute que se pode avaliar um instrumento e

determinar quais as decisotildees apropriadas Mediccedilotildees fiaacuteveis e vaacutelidas de

habilidades e capacidades motoras satildeo fundamentais no confronto com a

terapia fiacutesica treino educaccedilatildeo fiacutesica ou qualquer outra forma de performance

humana (Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)

Para estes autores os resultados da fiabilidade objectividade e validade

satildeo o mais importante que se pode encontrar quando se avalia e analisa a

performance humana independentemente de a performance ser do domiacutenio

cognitivo afectivo ou psicomotor

Assim fiabilidade e validade satildeo dois conceitos fundamentais quando

se pensa na qualidade da informaccedilatildeo obtida atraveacutes dos instrumentos de

avaliaccedilatildeo (Pitanga 2005)

Este autor ainda define mais dois conceitos importantes nesta aacuterea de

investigaccedilatildeo a objectividade e a norma Quanto agrave objectividade eacute definida

como sendo a habilidade do instrumento em produzir resultados similares para

determinado individuo ou populaccedilatildeo quando o mesmo eacute aplicado por

diferentes avaliadores Eacute quantificada pela correlaccedilatildeo dos resultados no

mesmo indiviacuteduo por investigadores diferentes e depende da concordacircncia dos

avaliadores quando estiverem a aplicar o instrumento

Relativamente agrave norma eacute a referecircncia padratildeo ao qual o resultado da

aplicaccedilatildeo de um instrumento pode ser comparado Aleacutem disso refere-se agrave

meacutedia no desempenho de um grupo comparativo ou referencial


42

Instrumentos Estandardizados

Segundo Marques (1991) os instrumentos de avaliaccedilatildeo satildeo normalmente

categorizados de acordo com normas ou criteacuterios referenciados ou seja

obedecem a uma regra Os instrumentos estandardizados satildeo designados para

recolher determinadas performances e comparados com referecircncias standard

compostos por uma providecircncia normativa do instrumento

O termo estandardizado quando usado juntamente com instrumentos de

avaliaccedilatildeo refere-se aos procedimentos que devem ser considerados quando

administramos o instrumento Estes procedimentos habitualmente incluem o

modo como se escolhe o ambiente o equipamento usado as instruccedilotildees de

administraccedilatildeo a recolha dos dados e a interpretaccedilatildeo dos resultados

As referecircncias standard dizem respeito aos dados recolhidos durante a

avaliaccedilatildeo e interpretaccedilatildeo Estaacute impliacutecito no modo como satildeo designados que

os resultados devem ser comparados com os dados normativos recolhidos em

condiccedilotildees semelhantes em indiviacuteduos com caracteriacutesticas similares como a

idade e o geacutenero

Acerca dos instrumentos serem referecircncia agrave norma e ao criteacuterio Safrit

(1990) tambeacutem jaacute havia realizado uma distinccedilatildeo Nos instrumentos

referenciados agrave norma o resultado eacute interpretado e comparado agrave norma As

caracteriacutesticas do instrumento devem ser cuidadosamente avaliadas antes de

ser administrado Os instrumentos referenciados ao criteacuterio satildeo definidos como

instrumentos com um padratildeo preacute-determinado de performance que estaacute ligado

a um domiacutenio especiacutefico Estes instrumentos oferecem uma excelente opccedilatildeo

relativamente aos normo-referenciados quando a identificaccedilatildeo do avaliador eacute

baseada num instrumento do seu interesse Por outro lado o conteuacutedo de

mediccedilatildeo ao criteacuterio eacute muitas vezes conhecido Relativamente agrave fiabilidade e

validade destes instrumentos satildeo definidas de modo diferente dos normo-

referenciados

Uma avaliaccedilatildeo baseada na norma padratildeo significa que os dados da

performance satildeo comparados com outros indiviacuteduos do mesmo geacutenero idade

ou classe Por outro lado uma avaliaccedilatildeo referenciada ao criteacuterio padratildeo natildeo


43

estaacute interessada na comparaccedilatildeo com os outros a comparaccedilatildeo eacute com o criteacuterio

O criteacuterio eacute inicialmente estabelecido e baseado em dados normo-

referenciados e nos julgamentos de ldquoexpertsrdquo na aacuterea (Morrow Jackson Disch

amp Mood 2000)

Para Horvart Block e Kelly (2007) os procedimentos de aplicaccedilatildeo

definem como a avaliaccedilatildeo deve ser administrada Todas as repeticcedilotildees devem

ter a mesma duraccedilatildeo para se detectar qualquer alteraccedilatildeo entre o resultado da

avaliaccedilatildeo e a performance dos indiviacuteduos

Uma forma de reduzir esses erros relacionados com variabilidade de

aplicaccedilatildeo dos instrumentos eacute dar instruccedilatildeo expliacutecita sobre o modo como cada

um deve ser aplicado fazer demonstraccedilotildees e explicar Este processo aumenta

a consistecircncia de administraccedilatildeo entre as avaliaccedilotildees ao aumentar o tempo e

reforccedilando o processo de aprendizagem e aplicaccedilatildeo dos profissionais Este

meacutetodo eacute mais usado na aplicaccedilatildeo de instrumentos normo-referenciados ou

seja instrumentos com regras especiacuteficas de aplicaccedilatildeo

Um outro meacutetodo eacute a simplificaccedilatildeo de cada item de modo a tornar mais

faacutecil ao profissional se lembrar dos procedimentos Assim podem estar mais

relaxados aquando da aplicaccedilatildeo dos instrumentos Este meacutetodo eacute

habitualmente usado em instrumentos criteacuterio-referenciados ou seja

instrumentos com criteacuterios (itens) especiacuteficos

Em Castro (2005) encontramos avaliaccedilotildees centradas no produto e

centradas no processo Quando a avaliaccedilatildeo eacute centrada no produto a vantagem

eacute que eacute relativamente raacutepida resume diversos elementos comportamentais

num soacute paracircmetro e pode gerar uma curva de desempenho para determinada

populaccedilatildeo Centrada no processo eacute a melhor forma de se acompanhar a

contribuiccedilatildeo e o efeito das estrateacutegias adoptadas no ensino bem como garantir

um consenso sobre a eficaacutecia ou natildeo dos programas Permite um

acompanhamento contiacutenuo e por loacutegica as mudanccedilas Mas tem contudo a

desvantagem do alto dispecircndio temporal e custos na anaacutelise

Uma forma simples para a validaccedilatildeo e normalizaccedilatildeo de instrumentos deve

ser em tamanho adequado suficientemente representativo para substanciar o

estado de validaccedilatildeo estabelecer normas apropriadas suportar conclusotildees


44

com vista ao uso do instrumento Os indiviacuteduos nas normas devem representar

o grupo em idade e experiecircncia (Sherril 1998)

Segundo Johson e Nelson (1986 cit Strand 6 Wilson 1995 p44)

validade e fiabilidade estatildeo directamente relacionadas Quando a fiabilidade eacute

elevada os resultados natildeo diferem na repeticcedilatildeo da administraccedilatildeo do mesmo

instrumento Se os resultados variam entatildeo a fiabilidade eacute baixa Contudo

elevada fiabilidade natildeo garante elevada validade e baixa fiabilidade natildeo

garante baixa validade Desta forma muitos profissionais de educaccedilatildeo fiacutesica

natildeo usam instrumentos preacute-construiacutedos porque muitas vezes natildeo encontram

publicados instrumentos que satisfaccedilam as suas necessidades

Validade

Esta caracteriacutestica parece ser um dos aspectos mais importantes de um

instrumento de avaliaccedilatildeo Um instrumento que natildeo eacute vaacutelido estaacute fora de uso

Um instrumento de avaliaccedilatildeo que natildeo eacute fiaacutevel natildeo pode ser vaacutelido Por isso a

utilizaccedilatildeo de um instrumento de avaliaccedilatildeo eacute contingente agrave validade que eacute

contingente com a fiabilidade (Burton amp Miller 1998)

Quando as condiccedilotildees necessaacuterias para a validade satildeo cumpridas pode-

se proceder agrave validaccedilatildeo sistemaacutetica O conteuacutedo pode ser analisado para

verificar se cada item eacute vaacutelido e para ter certeza de que todos os aspectos do

domiacutenio estatildeo representados Se houver disponiacutevel um padratildeo ou criteacuterio de

reconhecida validade o instrumento deveraacute ser comparado a esse padratildeo Na

ausecircncia de um padratildeo conhecido deve-se proceder agrave validaccedilatildeo estrutural

(Burton amp Miller 1998)

Um instrumento pode ser vaacutelido em determinada circunstacircncia e pobre em

outras Existem inuacutemeros instrumentos que tecircm fiabilidade suficiente mas satildeo

pobres em validade (Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)

Um instrumento eacute vaacutelido quando mede aquilo que se propotildee medir

(Mathew 1978)


45

Segundo Safrit (1990) um instrumento vaacutelido pode ser definido como a

medida que eacute certa nos termos dos propoacutesitos do instrumento e que mede

satisfatoriamente o criteacuterio da construccedilatildeo do instrumento Mais propriamente a

certeza de interpretaccedilatildeo do instrumento Para ser vaacutelido um instrumento deve

ter uma aceitaacutevel fiabilidade e consistecircncia de mediccedilatildeo

O conceito mais simples surge em Sobral e Barreiros (1980) definido

como um grau em que um instrumento mede aquilo que se propotildee medir Um

instrumento eacute vaacutelido se adere agrave natureza especiacutefica do comportamento ou

propriedade a medir e se a medida for estabelecida com o necessaacuterio rigor

Validade eacute definida como a apropriaccedilatildeo significacircncia uso das inferecircncias

especiacuteficas realizadas dos resultados A validaccedilatildeo de um instrumento eacute

definida como o processo de acumulaccedilatildeo evidente para suportar a pesquisa de

inferecircncias (Baumgartner amp Jackson 1995)

De uma forma tambeacutem simples Auxter Pyfer e Huettig (1997) consideram

a validade como a medida de verdade de um instrumentos

Para Salvia e Ysseldyke (1997) a validade refere-se ao grau com que um

instrumento mede os pressupostos que os autores declaram medir

Especificamente refere-se agrave adequaccedilatildeo das inferecircncias que podem ser feitas

com base nos resultados

Segundo estes autores a validade natildeo eacute medida mas sim julgada a

partir de uma ampla gama de informaccedilotildees como a fiabilidade e adequaccedilatildeo das

suas normas

Traduz segundo Burton e Miller (1998) a significacircncia e a utilidade dos

resultados obtidos

A validade eacute o grau de confianccedila do resultado de um instrumento A

variabilidade depende de duas caracteriacutesticas a fiabilidade e a relevacircncia

Relevacircncia eacute o grau que cada instrumento estabelece para os seus objectivos

Para cada mediaccedilatildeo ser vaacutelida deve medir de forma particular caracteriacutesticas

ou capacidades de forma consistente e deve ser relevante Isto eacute o

instrumento deve estar relacionado com as caracteriacutesticas a ser medidas

representa deste modo o grau de cada mediccedilatildeo correlacionado com o criteacuterio

(Camacho Rojas amp Barros 2003 Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)


46

Pitanga (2005) define validade de um instrumento como sendo a

habilidade para medir precisamente com o miacutenimo erro possiacutevel a

componente especiacutefica que o mesmo pretende medir

Quando os instrumentos satildeo vaacutelidos a informaccedilatildeo obtida eacute apropriada

Nesse caso o investigador pode aplicar o instrumento porque conhece que eacute

digno No caso de natildeo ser conhecida a validade do instrumento o investigador

se realmente o pretende utilizar teraacute primeiro que colocar em prova a

aplicabilidade e validade Posto isto eacute que poderaacute proceder agrave sua utilizaccedilatildeo na

avaliaccedilatildeo garantindo sucesso Existe ainda uma possibilidade que eacute o facto

de natildeo se usar qualquer dos instrumentos existentes e neste caso procede-se

agrave construccedilatildeo de um instrumento que satisfaccedila as necessidades do estudo

tendo este novo instrumento que passar por todas as fases de calibraccedilatildeo e

validaccedilatildeo

Segundo Horvat Block e Kelly (2007) validade eacute a funccedilatildeo do que eacute

medido por um instrumento e como os resultados satildeo usados Um instrumento

de avaliaccedilatildeo eacute considerado vaacutelido quando os resultados obtidos medem aquilo

que eacute designado medir e isto eacute evidente para suportar esta decisatildeo

Dependendo do que se propotildee medir o instrumento pode ser apropriado

ou natildeo para o objectivo da avaliaccedilatildeo

Porque existem muitas definiccedilotildees de validade o termo pode ser mal

interpretado no uso do instrumento (Safrit 1990) Apesar de natildeo haver uma

uacutenica definiccedilatildeo de validade de um modo geral todos definem como sendo

vaacutelido um instrumento se mede aquilo que efectivamente se propotildee medir

Como tal estes mesmos autores consideram que a validade natildeo eacute uma

caracteriacutestica inteira ou seja composta por trecircs componentes

Existem trecircs aspectos na validaccedilatildeo dos instrumentos apesar de serem

aqui descritas em separado eacute importante assinalar que estes trecircs aspectos

natildeo satildeo separaacuteveis na realidade satildeo interdependentes (Salvia ampYsseldyke

1991) como representado na figura 3


47

Figura nordm 3 Componentes da Validade

Adaptado de Safrit (1990)

1) Validade de Conteuacutedo

Definida por Safrit (1990) como o grau com que cada item pergunta ou

questatildeo de um instrumento eacute representativo da definiccedilatildeo de universo ou

domiacutenio do conteuacutedo De uma forma mais simples quando o desenvolvimento

de um instrumento demonstra que os itens adequadamente representam todas

as aacutereas importantes do conteuacutedo

Estabelecida atraveacutes de um exame a trecircs factores que satildeo a adequaccedilatildeo

dos tipos de itens incluiacutedos a totalidade da amostra de itens e a forma atraveacutes

da qual os itens avaliam o conteuacutedo (Salvia amp Ysseldyke 1991)

Bloom Hastings e Madaus (1971) consideram que uma forma de

assegurar a validade de conteuacutedo eacute elaborar um instrumento que meccedila o

conteuacutedo da forma desejada Recomendam ainda a construccedilatildeo de uma tabela

de especificaccedilotildees enumerando os conteuacutedos particulares e os processos que

eles avaliam

Para Baumgartner e Jackson (1995) a validade de conteuacutedo diz respeito

agrave dimensatildeo com que cada medida eacute julgada para reflectir elementos

significativos agrave construccedilatildeo ou domiacutenio de conteuacutedo e natildeo de elementos

extriacutensecos

Representa o grau para o qual o conteuacutedo do instrumento representa a

identificaccedilatildeo do domiacutenio ou corpo de conhecimento Para demonstrar esta

Validade

Conteuacutedo Relativa ao

criteacuterio

Construccedilatildeo

Loacutegica Concorrente ldquoPredictivardquo


48

validade o autor deve providenciar uma clara definiccedilatildeo do que vai ser medido

A apropriaccedilatildeo significa que a maioria dos conhecimentos estaacute de acordo com

os itens medidos (Auxter Pyfer amp Huettig 1997)

Sherrill (1998) entende que se refere agrave extensatildeo para que as questotildees do

instrumento representam as habilidades especiacuteficas da aacuterea Eacute muitas vezes

avaliada pela examinaccedilatildeo do plano e procedimentos usados na construccedilatildeo do

instrumento De acordo com a extensatildeo das medidas que devem ter

implicaccedilotildees relevantes com o problema (Burton amp Miller 1998)

A validade relativa ao conteuacutedo evidencia a confianccedila baseado na loacutegica

das decisotildees e interpretaccedilatildeo Os conteuacutedos devem estar bem definidos

(Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)

Horvat Block e kelly (2007) apresentam uma definiccedilatildeo bastante

completa considerando que diz respeito agrave colecccedilatildeo de evidecircncias para

suportar que o que eacute medido pelo instrumento reflicta o que o instrumento estaacute

destinado a medir Estes assuntos podem ser abordados de modo diferente

Primeiro quando algueacutem desenvolve um instrumento de avaliaccedilatildeo deve rever a

literatura e citar as pesquisas que suportam as componentes e documentos em

que estas componentes podem de facto ser observadas A segunda opccedilatildeo eacute

convidar um painel de especialistas que propotildeem componentes que

consideram apropriadas

O conceito de validade de conteuacutedo pode ser aplicado de diversas formas

em educaccedilatildeo fiacutesica A validade de conteuacutedo eacute subjectiva pois envolve

demasiados juiacutezos independentes que provocam mais evidecircncias do que um

soacute juiacutezo

De acordo com a figura nordm 3 apresentado anteriormente a validade de

conteuacutedo comporta uma componente a validade loacutegica

Safrit (1990) entende que a validade loacutegica eacute como a extensatildeo mais

importante das componentes de uma habilidade necessaacuteria para a

performance motora (resposta adequada agrave pergunta estimulo ou questatildeo)

Mais recentemente em Horvat Block e Kelly (2007) eacute definida como a

simples e mais subjectiva forma de validade evidente para suportar um

instrumento de avaliaccedilatildeo Eacute necessaacuterio uma conexatildeo directa entre o que eacute


49

medido pelo instrumento e o que eacute avaliado Eacute faacutecil perceber quando um

instrumento eacute limitado a algumas acccedilotildees ou objectivos

2) Validade de Criteacuterio

A validade de criteacuterio eacute demonstrada na comparaccedilatildeo dos resultados dos

instrumentos com uma ou mais variaacuteveis externas que satildeo consideradas

mediadas directas com as caracteriacutesticas ou procedimentos em questatildeo (Safrit

1990)

Salvia e Ysseldike (1991) entendem que se refere ao grau em que o

resultado de uma pessoa em uma medida de criteacuterios pode ser calculado a

partir do resultado verdadeiro dessa pessoa Eacute estabelecida uma correlaccedilatildeo

entre o instrumento e o criteacuterio A natureza da medida de criteacuterio eacute

extremamente importante ou seja o proacuteprio criteacuterio deve ser vaacutelido para poder

ser usado no estabelecimento da validade de uma outra medida

Baumgartner e Jackson (1995) falam-nos de inferecircncias baseadas no

resultado de instrumentos de avaliaccedilatildeo que satildeo comparados em contacto com

inferecircncias baseadas em mediadas criteacuterio que satildeo compreendidas como

indicador padratildeo de construccedilatildeo ou tratamento posterior

Indica que o instrumento foi comparado com os outros padrotildees aceitaacuteveis

(Auxter Pyfer amp Huettig 1997) ou seja que surge das comparaccedilotildees entre

avaliaccedilotildees da mesma natureza (Butron amp Miller 1998)

A validade de criteacuterios examina o grau com que um ou mais resultados do

instrumento possam ser usados para predizer a performance de uma avaliaccedilatildeo

futura Isto eacute o resultado de uma avaliaccedilatildeo deve estar correlacionada com o

resultado de cada factor criteacuterio (Horvat Block amp Kelly 2007) E eacute baseado na

determinaccedilatildeo sistemaacutetica entre os criteacuterios e outras mediadas usadas na

estimativa desses mesmos criteacuterios (Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)

De acordo com a figura nordm 3 anteriormente apresentada esta validade

compreende dois aspectos a validade concorrente e predictiva

A validade concorrente eacute usada quando um instrumento eacute proposto como

substituto de um outro jaacute conhecido como vaacutelido Mais precisamente eacute definida

como o grau com que cada instrumento eacute correlacionado com o instrumento


50

criteacuterio que eacute estabelecido como vaacutelido para os atributos de interesse (Safrit

1990)

Na validade de criteacuterio concorrente o conhecimento do resultado da

avaliaccedilatildeo de um indiviacuteduo permite o caacutelculo preciso do desempenho desse

indiviacuteduo em uma medida criteacuterio (Salvia amp Ysseldike 1991) E que justifica as

inferecircncias baseadas no resultado de mediccedilatildeo por comparaccedilatildeo destas

inferecircncias baseadas no criteacuterio obtido aproximadamente no mesmo tempo da

mediccedilatildeo (Baumgartner amp Jackson 1995) havendo um contraste entre duas ou

mais avaliaccedilotildees (Burton amp Miller 1998)

Mede estatisticamente a relaccedilatildeo entre um instrumento validado existente

e um novo instrumento que avalia o mesmo atributo A validade eacute determinada

por quem criou o instrumento ou seja medindo um grupo de pessoas e

comparando os resultados usando medidas padratildeo Comparando

estatisticamente os resultados a avaliaccedilatildeo correlaciona os padrotildees

estabelecidos e considera as fortes evidecircncias da validade concorrente

(Horvat Block amp Kelly 2007)

De uma forma objectiva a validade concorrente significa que os

resultados dos instrumentos numa avaliaccedilatildeo reflectem o resultado num outro

ponto temporal (Auxter Pyfer amp Huettig 1997)

Em relaccedilatildeo agrave validade ldquopredictivardquo eacute definida por Safrit (1990) como o

grau com que cada criteacuterio pode ser ldquopredictivordquo usando o resultado de um

instrumento jaacute normalizado Uma forma de usar esta validade habitualmente

observada em educaccedilatildeo fiacutesica eacute a descriccedilatildeo do actual estado de um individuo

atraveacutes de um criteacuterio e predizer o futuro

Na validade ldquopredictivardquo o conhecimento do resultado da avaliaccedilatildeo de um

indiviacuteduo permite um caacutelculo preciso do resultado desse indiviacuteduo numa

medida de criteacuterio em determinado momento (Salvia amp Ysseldyke 1991)

Justifica inferecircncias relativamente a eventos ou condiccedilotildees futuras

baseadas no resultado de medidas por comparaccedilatildeo destas inferecircncias

baseadas no criteacuterio obtido para num momento posterior agrave medida

(Baumgartner amp Jackson 1995) compara o resultado com medidas padratildeo e eacute

usada para recomendaccedilotildees e prescriccedilotildees futuras (Burton amp Miller 1998)


51

Nos termos de aplicaccedilatildeo do instrumento refere-se agrave extensatildeo em que o

instrumento pode ser usado para extrair inferecircncias tendo em conta a

aplicaccedilatildeo Empiricamente as evidecircncias no suporte desta validade devem

incluir a comparaccedilatildeo da performance na validaccedilatildeo do instrumento contra a

performance fora do criteacuterio Satildeo vantajosos em grau semelhante para

classificar outros instrumentos e outras avaliaccedilotildees de investigadores (Sherrill

1998)

De uma forma objectiva a validade predictiva significa que os resultados

podem ser usados para predizer uma performance futura (Auxter Pyfer amp

Huettig 1997)

3) Validade da Estrutura

Safrit (1990) considera que pode ser definida como o grau com que cada

instrumento de medida atributo ou tratamento natildeo pode ser directamente

medido Refere-se ao grau com que um instrumento mede um traccedilo ou

caracteriacutestica teoacuterica A definiccedilatildeo da estrutura e da teoria que proveacutem da

estrutura permite diagnoacutesticos que podem ou natildeo ser confirmados (Salvia amp

Ysseldyke 1991)

Definida como conceito ou teoria baacutesica no uso da medida para fazer uma

interpretaccedilatildeo estabelece uma loacutegica de argumentaccedilatildeo suportada por pesquisa

e teorias A construccedilatildeo deve ser encaixada conceito que natildeo eacute especiacutefico do

sentido da construccedilatildeo distinguida de outras construccedilotildees e indica como as

medidas de construccedilatildeo devem relacionar as variaacuteveis (Baumgartner amp Jsckson

1995)

Diz respeito ao grau para o qual o instrumento reflecte as orientaccedilotildees do

autor (Auxter Pyfer amp Huettig 1997) de acordo com a base teacutecnica (oculta) na

medida e promove inferecircncia e interpretaccedilotildees (Burton amp Miller 1998)

A evidecircncia do suporte desta validade pode tomar muitas formas Uma

aproximaccedilatildeo semelhante eacute demonstrar que os itens com a mediccedilatildeo estatildeo

interrelacionados e portanto medir uma construccedilatildeo uacutenica A correlaccedilatildeo inter-

item e anaacutelise de factores satildeo muitas vezes usadas para demonstrar as

relaccedilotildees entre os itens Uma outra aproximaccedilatildeo eacute demonstrar que os


52

procedimentos dos instrumentos satildeo aqueles esperados nos procedimentos de

construccedilatildeo (Sherrill 1998)

Essencialmente trata-se da ligaccedilatildeo entre a loacutegica (conteuacutedo) e os

procedimentos de validaccedilatildeo estatiacutestica que de acordo com Morrow Jackson

Dish e Mood (2000) demonstra ainda que cada item da medida de avaliaccedilatildeo eacute

representativo da construccedilatildeo do instrumento Tecircm habitualmente uma teoria

base para a construccedilatildeo e muitas possibilidades de medidas O objectivo eacute

encontrar seacuteries de medidas que sejam faacuteceis e efectivas e representem a

construccedilatildeo Esta validade eacute estabelecida por teacutecnicas de pesquisas como

anaacutelise de factores e testes em diferentes grupos (Horvat Block amp Kelly 2007)

Fiabilidade

A fiabilidade eacute segundo Salvia e Ysseldyke (1997) a principal

consideraccedilatildeo na avaliaccedilatildeo das caracteriacutesticas de um instrumento Por

exemplo um dos objectivos de aplicaccedilatildeo de um instrumento eacute a aspiraccedilatildeo na

possibilidade de generalizar os resultados a uma populaccedilatildeo

Segundo Safrit (1990) a fiabilidade de um instrumento refere-se agrave

dependecircncia dos resultados relativos agrave liberdade do erro Eacute popularmente

definida como a consistecircncia da performance individual

Para Auxter Pyfer e Huettig (1997) a fiabilidade eacute a consistecircncia de

mediccedilatildeo de instrumentos Depende do produto dos resultados em diferentes

tempos de intervenccedilatildeo

Segundo Burton e Miller (1998) a variabilidade eacute inerente ao processo de

avaliaccedilatildeo e pode ser traccedilada para a pessoa administrador ou resultado da

investigaccedilatildeo Definem entatildeo fiabilidade como o oposto do erro ou seja

compreende-se que haacute fiabilidade quando natildeo haacute variabilidade ou por outras

palavras quando haacute uniformidade nos resultados das avaliaccedilotildees

Um instrumento eacute suficientemente fiaacutevel para permitir estimativas estaacuteveis

de habilidades individuais Fundamental para a avaliaccedilatildeo de qualquer

instrumento eacute o grau com que os resultados livres de erros de mediccedilatildeo satildeo


53

consistentes de uma ocasiatildeo para outra Fonte de erros de mediccedilatildeo tais como

a fadiga nervos ou enganos nas respostas satildeo apontados como os principais

(Sherril 1998)

A fiabilidade estaacute relacionada com a consistecircncia da observaccedilatildeo isto eacute o

grau com que a mediccedilatildeo eacute repetida da mesma forma e reproduzida nas

mesmas condiccedilotildees Pode surgir descrita como a consistecircncia estabilidade e

precisatildeo Um instrumento fiaacutevel apresenta o mesmo resultado em cada vez que

eacute administrado Assim a fiabilidade eacute um aspecto extremamente importante

Os coeficientes de fiabilidade representam a consistecircncia de respostas e

encontram-se entre 0 e 10 sendo 0 totalmente natildeo fiaacutevel e 100 perfeitamente

fiaacutevel O erro padratildeo da mediccedilatildeo reflecte o grau para cada resultado pessoal

que resulta de erros de mediccedilatildeo (Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)

Jaacute Pitanga (2005) refere como confianccedila ou fidedignidade a habilidade

do instrumento em produzir medidas semelhantes tomadas pelo mesmo

avaliador em diferentes ocasiotildees sendo fiabilidade a consistecircncia de

resultados quando a mediccedilatildeo ou avaliaccedilatildeo se repete em condiccedilotildees idecircnticas

Segundo Horvat Block e kelly (2007) a fiabilidade dos instrumentos de

avaliaccedilatildeo refere-se agrave consistecircncia de resultados obtidos nas vaacuterias

administraccedilotildees De um modo geral o conceito de fiabilidade eacute muito simples

ou seja se fizermos a mesma avaliaccedilatildeo ao mesmo grupo em momentos

diferente o resultado seraacute constante em ambas as administraccedilotildees

Apesar de o conceito ser faacutecil de compreender a mediccedilatildeo dos conteuacutedos

pode ser complicada porque pode afectar os procedimentos de aplicaccedilatildeo a

precisatildeo de resultados e variabilidade da performance dos indiviacuteduos

Reportando-nos agrave figura 4 podemos observar que a fiabilidade assim

como a validade eacute um aspecto que pode ser observado atraveacutes de alguns

processos


54

Figura nordm 4 Componentes da Fiabilidade Adaptada de Safrit (1990)

Este autor apresenta-nos trecircs procedimentos

1) Administraccedilatildeo de um soacute instrumento ndash pode ser estruturada a partir de

uma soacute administraccedilatildeo de um instrumento numa uacutenica situaccedilatildeo O resultado do

coeficiente de fiabilidade inter-classes estima a fiabilidade do instrumento num

ponto Mas natildeo existem garantias de que o resultado seraacute o mesmo em outro

dia

2) Teste ndashreteste ndash se um instrumento eacute usado para avaliar aquisiccedilotildees no

final de um periacuteodo de instruccedilatildeo obteacutem-se o resultado que reflecte o niacutevel de

precisatildeo desejaacutevel A situaccedilatildeo de uma avaliaccedilatildeo deve ser o mais possiacutevel

similar agrave da segunda avaliaccedilatildeo

3) Precisatildeo de um teste individual A fiabilidade eacute estimada a partir do

resultado obtido no teste de um indiviacuteduo para administraccedilatildeo desse teste a um

grupo Existem vaacuterios factores que influenciam a fiabilidade nomeadamente o

tipo de instrumento amplitude niacutevel e duraccedilatildeo da habilidade

Comparativamente a Auxter Block e Kelly (1997) Morrow Jackson

Disch e Mood (2000) e Safrit (1990) apenas mantecircm em comum a prova de

teste-reteste introduzindo duas novas provas a forma alternada e as metades

separadas

1) Teste-reteste ndash eacute o meacutetodo mais frequentemente e simples para

demonstrar a fiabilidade em instrumentos de performance fiacutesica e motora O

mesmo teste eacute administrado ao mesmo grupo em duas sessotildees (idecircnticas

condiccedilotildees) e correlacionada a concordacircncia entre ambos Se a correlaccedilatildeo for

elevada entatildeo o instrumento eacute fiaacutevel

Fiabilidade

Administraccedilatildeo de

um instrumento

Teste -reteste Resultado

individual


55

2) Formas alternadas ou equivalentes ndash quando dois instrumentos satildeo

creditados para a mesma habilidade na mesma populaccedilatildeo podem ser usados

para determinar a forma alternativa Determina-se a consistecircncia entre ambos

O avaliador constroacutei duas formas equivalentes do mesmo instrumento e aplica

numa mesma amostra O resultado das duas aplicaccedilotildees eacute correlacionado e

obteacutem-se a fiabilidade ou consistecircncia entre as duas formas

3) Fiabilidade das metades separadas ndash o instrumento eacute dividido em

duas partes e ambas satildeo administradas ao mesmo grupo As duas seacuteries de

resultados satildeo correlacionadas e determina-se a concordacircncia Um item ou a

totalidade pode ser considerada como forma equivalente

Burton e Miller (1998) mantendo a definiccedilatildeo de teste-reteste e a forma

alternada acrescenta a fiabilidade intra-avaliador e entre avaliadores

1) Teste-reteste ndash a consistecircncia ou equivalecircncia da repeticcedilatildeo das

performances separadas no tempo medidas do mesmo avaliador ou seja

termo de estabilidade

2) Formas alternadas ou paralelas ndash a consistecircncia ou concordacircncia da

performance medida com diferente formato de instrumento para o mesmo

avaliador

3) Fiabilidade intra-avaliador ndash a consistecircncia ou equivalecircncia da mesma

performance de mediccedilatildeo em diferentes tempos para um avaliador Apenas a

mesma performance que se pode medir em diferentes tempos para um

avaliador

4) Fiabilidade inter-avaliador ndash a consistecircncia ou equivalecircncia da mesma

performance medida por diferentes avaliadores

Como os autores anteriores tambeacutem Sherril (1998) faz a distinccedilatildeo entre

os tipos de fiabilidade Assim diferentes tipos de fiabilidade devem ser usados

para estimar as contribuiccedilotildees de mais fontes de erros

1) Inter-avaliador em que o coeficiente proveacutem de estimativa de erros

para julgamentos inconsistentes entre avaliadores

2) A forma alternativa ou paralela proveacutem de estimativas de extensatildeo

para as que individualmente podem ser esperadas para classificar o mesmo


56

atributo de forma alternativa O primeiro interesse eacute estimar a consistecircncia

interna que regista o erro habitualmente as componentes do erro de mediccedilatildeo

Salvia e Ysseldyke (1997) referem trecircs formas de generalizar a

informaccedilatildeo A primeira eacute presumir que se outro observador aplicasse o mesmo

instrumento o resultado seria o mesmo A segunda eacute esperar que o mesmo

resultado se verifique numa situaccedilatildeo similar mas posterior no tempo E por fim

uma terceira generalizaccedilatildeo eacute verificar se os resultados podem ser os mesmos

para itens muito proacuteximos

A generalizaccedilatildeo para momentos diferentes eacute realizada atraveacutes da

situaccedilatildeo de teste-reteste como sendo um iacutendice de estabilidade Avalia-se um

grande nuacutemero de indiviacuteduos algum tempo depois os mesmos indiviacuteduos satildeo

reavaliados com o mesmo dispositivo O resultado das duas avaliaccedilotildees eacute entatildeo

correlacionado e obtido o coeficiente de fiabilidade

A generalizaccedilatildeo para diferentes amostras pode ter duas diferentes

abordagens A primeira abordagem requer que sejam elaborados dois testes

semelhantes designados por formas alternadas Os resultados das duas

formas satildeo correlacionados e obteacutem-se a fiabilidade

A outra abordagem natildeo requer que se desenvolva uma forma alternativa

para o mesmo instrumento O instrumento eacute aplicado a um grupo e depois

dividido em duas metades semelhantes o resultado da correlaccedilatildeo das duas

metades eacute a fiabilidade Eacute chamada fiabilidade das metades separadas

Objectividade

Segundo Safrit (1990) o grau de exactidatildeo no resultado de um

instrumento eacute muitas vezes referido como a objectividade de um instrumento

Uma elevada objectividade significa um menor erro Satildeo conhecidos dois tipos

1) Intra-julgamentos como sendo a consistecircncia de um resultado quando

o instrumento eacute usado duas ou mais vezes A comparaccedilatildeo entre as duas seacuteries

de resultados devem reflectir a consistecircncia dos resultados individuais


57

2) Inter-julgamentos como sendo a consistecircncia entre dois ou mais

julgamentos independentes de uma mesma performance

Acerca deste paracircmetro Auxter Pyfer e Huettig (1997) consideram que

significa a liberdade de influecircncia e subjectividade A objectividade eacute

determinada por dois ou mais resultados independentemente dos da

performance avaliada Os resultados satildeo depois correlacionados para

determinar a concordacircncia

De um modo geral a objectividade eacute uma forma especial de fiabilidade eacute

a fiabilidade entre avaliadores Os instrumentos satildeo classificados de acordo

com o tipo de processo usado (Morrow Jackson Disch amp Mood 2000)

24 Avaliaccedilatildeo por Inventaacuterios

Baumgartner e Strong (1997) sugerem um conjunto de teacutecnicas para a

investigaccedilatildeo da performance humana tais como teacutecnicas de observaccedilatildeo

directas indirectas ou participantes e teacutecnicas de medidas fiacutesicas cognitivas ou

afectivas De entre todas as teacutecnicas de mediccedilatildeo refere o uso de

questionaacuterios inventaacuterios escalas e entrevistas estruturadas e natildeo

estruturadas

Especificamente ao uso de inventaacuterios satildeo da opiniatildeo que com o uso

desta teacutecnica de pesquisa procura-se medir interesses atitudes

personalidade problemas pessoais gostos e motivaccedilotildees Uma grande parte

dos inventaacuterios satildeo instrumentos que retratam o ponto de situaccedilatildeo do proacuteprio

individuo

As perguntas satildeo apresentadas de acordo com as variaacuteveis em estudo

em que a totalidade das medidas representam as variaacuteveis (Choca 1997)

Fora da linha de aplicaccedilatildeo dos instrumentos manuais tais como nos

testes (McCann amp Dyer 1996 Millon 1997) a selecccedilatildeo e construccedilatildeo de

ldquoescalas atraveacutes de itensrdquo (inventaacuterio) acontece em trecircs etapas A primeira eacute a

teoria substantiva do processo de selecccedilatildeo dos itens que adequadamente


58

reflectem os elementos base Depois as teorias devem descrever os criteacuterios

materiais A segunda etapa envolve a anaacutelise da estrutura interna das

propriedades da escala Neste passo procura-se informaccedilatildeo da consistecircncia

frequecircncia e correlaccedilatildeo entre cada item dos inventaacuterios para determinar as

funcionalidades E a terceira etapa envolve os criteacuterios externos para avaliar

Durante este processo as respostas satildeo correlacionadas com os padrotildees

Os inventaacuterios de itens satildeo muitas vezes designados por listas de

verificaccedilatildeo ou listas de possiacuteveis acccedilotildees Satildeo habitualmente usados para

aumentar a memoacuteria de modo a garantir que nada de importante fique

esquecido (Burlingame amp Blaschko 1997)

Estes autores fazem a distinccedilatildeo entre dois tipos de inventaacuterios O primeiro

eacute usado para categorizar ou seleccionar uma lista de possibilidades por

exemplo uma lista de actividades Actividades que interessam aos indiviacuteduos

numa categoria e actividades que natildeo interessam em outra categoria Em

muitas situaccedilotildees os inventaacuterios apenas permitem um sistema binaacuterio de

documentaccedilatildeo em que o item eacute seleccionado ou natildeo seleccionado O segundo

tipo de inventaacuterio conteacutem uma lista de questotildees importantes que precisam ser

completadas

Um bom inventaacuterio de avaliaccedilatildeo envolve objectividade fiabilidade e

validade aspectos jaacute anteriormente referidos e descritos e fundamentados

Os inventaacuterios satildeo instrumentos especialmente apropriados para a

avaliaccedilatildeo de processos quando outros procedimentos natildeo se constituem como

apropriados Estes instrumentos (inventaacuterios) satildeo desenvolvidos atraveacutes de

procedimentos especiacuteficos baseados em julgamentos criacuteticos

Quando se usam inventaacuterios para medir a performance devem-se

considerar dois pontos Um inventaacuterio nunca deve ser administrado antes de

um protocolo riacutegido e linear para a intervenccedilatildeo O segundo ponto eacute que os

indiviacuteduos podem muitas vezes compensar as necessidades de uma habilidade

numa aacuterea por outras habilidades em outras aacutereas O inventaacuterio eacute aplicado de

modo riacutegido sem poder reconhecer modos compensatoacuterios Shepard (1984)

numa discussatildeo sobre competecircncia de mediccedilatildeo na maioria das aacutereas do


59

conhecimento refere que no ldquocomplexo modo de avaliaccedilatildeo a ignoracircncia num

ponto pode ser compensado pelo sucesso em outros pontosrdquo (p176)

Stufflebeam (1999) construiu um plano de avaliaccedilatildeo e inventaacuterio de

operaccedilotildees usado para conduccedilotildees preliminares e avaliaccedilotildees formativas Este eacute

organizado em sete aspectos para a avaliaccedilatildeo representadas no quadro nordm 2

Quadro nordm 2 Inventaacuterio de operaccedilotildees Adaptado de Stufflebeam (1999)

1Conceitualizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo

Os avaliadores e os indiviacuteduos avaliados devem estabelecer a

participaccedilatildeo e compreensatildeo dos conceitos que guiam a avaliaccedilatildeo Tais como

a definiccedilatildeo os procedimentos valores questotildees informaccedilatildeo e processo

2 Factores soacutecio-poliacuteticos

Avaliadores e indiviacuteduos avaliados devem identificar o ambiente

interesses e politicas do grupo

3 Disposiccedilotildees contratuais legais

Avaliadores e indiviacuteduos avaliados devem estabelecer claramente os

acordos de trabalho para uma eficiente colaboraccedilatildeo e protecccedilatildeo dos direitos

de ambas as partes

4 Design teacutecnico

Avaliadores devem converter o plano de avaliaccedilatildeo geral em detalhes

plano teacutecnico flexiacutevel

5 Plano de gerecircncia

Avaliadores devem controlar e direccionar a avaliaccedilatildeo eficientemente e

aumentar a capacidade de avaliar

6 Imperativos moraiseacuteticos

Avaliadores e indiviacuteduos avaliados devem clarificar e confirmar as

regras de avaliaccedilatildeo que servem eticamente os procedimentos sociais

7 Provisotildees de utilizaccedilatildeo

Os avaliadores devem planear e executar medidas que promovam a

utilizaccedilatildeo dos resultados


60

De acordo o quadro nordm 2 o primeiro passo para a avaliaccedilatildeo eacute a definiccedilatildeo

dos conceitos que conduzem a avaliaccedilatildeo o segundo passo prende-se com a

identificaccedilatildeo do ambiente e os interesses do grupo seguido das disposiccedilotildees

legais O quarto passo diz respeito agrave elaboraccedilatildeo de um plano flexiacutevel seguido

de um plano de gerecircncia e das condutas eacuteticas e sociais O uacuteltimo passo

prende-se com o planeamento e execuccedilatildeo de medidas que promovam a


Este mesmo autor desenvolveu ainda um guia para o desenvolvimento de

inventaacuterios de avaliaccedilatildeo descrito no quadro nordm 3 Este guia eacute um inventaacuterio de

tarefas que satildeo usadas no desenvolvimento de inventaacuterios atraveacutes de

procedimentos especiacuteficos

Quadro nordm 3 Guia para o desenvolvimento de inventaacuterios de avaliaccedilatildeo Adaptado de

Stufflebeam (2000)

1 Centrar as tarefas do inventaacuterio

2 Estabelecer uma lista de verificaccedilatildeo acerca do candidato

3 Classificar e ordenar o inventaacuterio

4 Definir e ilustrar as categorias

5 Determinar a ordem das categorias

6 Obter as revisotildees iniciais do inventaacuterio

7 Rever o conteuacutedo do inventaacuterio

8 Delinear e formatar o inventaacuterio para servir as utilizaccedilotildees

9 Avaliar o inventaacuterio

10 Finalizar o inventaacuterio

11 Aplicar e difundir o inventaacuterio

12 Analisar e rever periodicamente o inventaacuterio

De acordo com o quadro nordm 3 o primeiro procedimento eacute centrar as

tarefas do inventaacuterio para de seguida se proceder ao estabelecimento de uma

lista de verificaccedilatildeo tendo em conta o indiviacuteduo em avaliaccedilatildeo As proacuteximas

etapas definidas por este autor prendem-se com a pertinecircncia de classificar

ordenar definir e ilustrar as categorias e determinar a sua ordem de


61

apresentaccedilatildeo Seguidamente seguem-se as revisotildees do inventaacuterio do original

e do conteuacutedo O oitavo ponto prende-se com a formataccedilatildeo para servir a

utilizaccedilatildeo a que propotildee Eacute necessaacuteria tambeacutem a avaliaccedilatildeo de modo a

conseguir finalizar o Inventaacuterio para posteriormente ocorrer a sua divulgaccedilatildeo e

aplicaccedilatildeo Para que o inventaacuterio possa estar adaptado agrave realidade deve

periodicamente sofrer uma revisatildeo sendo este o uacuteltimo ponto de construccedilatildeo de

um inventaacuterio de avaliaccedilatildeo

Os inventaacuterios satildeo usados em muitas aacutereas das nossas vidas A lista da

mercearia que se usa quando vamos agraves compras ou a lista na mudanccedila do

oacuteleo do automoacutevel Muita gente assume que sabe como elaborar um inventaacuterio

pois jaacute o fizeram muitas vezes No entanto existe (ou deveria existir) uma

diferenccedila entre os inventaacuterios usados nas actividades do dia-a-dia e os

inventaacuterios usados por profissionais de avaliaccedilatildeo Os inventaacuterios usados por

profissionais devem conhecer medidas padratildeo que incluam as habilidades

para clarificar os criteacuterios para uma mediccedilatildeo aceitaacutevel da performance

(Burlingame amp Blaschko 1997)


62

OBJECTIVOS

63

III Objectivo

OBJECTIVOS

64

OBJECTIVOS

65

III Objectivo

A pouca consistecircncia dos conhecimentos cientiacuteficos sistematizados ateacute ao

momento no campo de Actividade Fiacutesica Adaptada e as poucas experiecircncias

de programas com estas populaccedilotildees tecircm dificultado o desenvolvimento dos

programas de Actividade Fiacutesica Adaptada

Devido agrave falta de organizaccedilatildeo de instrumentos avaliativos nesta aacuterea este

trabalho torna-se pertinente pois o objectivo eacute o estabelecimento de uma

forma faacutecil e organizada de procura e utilizaccedilatildeo dos inventaacuterios

A anaacutelise destes instrumentos tem como objectivo organizar e potenciar

qualitativamente a operacionalidade e aplicaccedilatildeo de programas nos quais a

singularidade dos indiviacuteduos seja respeitada

Objectivo Geral

O objectivo geral deste trabalho consiste em recolher pesquisar e

organizar os inventaacuterios de avaliaccedilatildeo adaptados para a liacutengua portuguesa


OBJECTIVOS

66

OBJECTIVOS

67

IV Material e Meacutetodos

OBJECTIVOS

68

MATERIAL E MEacuteTODOS

69


41 Caracterizaccedilatildeo da Amostra

A amostra eacute constituiacuteda por 16 dissertaccedilotildees de Mestrado desenvolvidas

no gabinete de Actividade Fiacutesica Adaptada da Faculdade de Desporto da

Universidade do Porto entre o ano de 1997 e 2007

De um total de 52 dissertaccedilotildees de Mestrado desenvolvidas entre 1997 e

2007 (Anexo) foram consideradas 16 dissertaccedilotildees tendo em conta que foram

aplicados inventaacuterios que satildeo o objecto de estudo deste trabalho

No quadro nordm 4 encontram-se ordenadas por ano as dissertaccedilotildees que

constituiacuteram a nossa amostra

Quadro nordm4 Caracterizaccedilatildeo da amostra

Ano Autor Tiacutetulo da Dissertaccedilatildeo

1998 Mordf Teresa

Bastos

Qualidade de Vida Autoconceito e Praacutetica Desportiva em

Lesionados Veacutertebro ndash Medulares

1998 Mordf Elisabete

Almeida

A actividade fiacutesica e o auto-conceito nos traumatizados

cranioencefaacutelicos

1998 Mordf Silvana

Silva

A influecircncia do Desporto no auto-conceito de indiviacuteduos

parapleacutegicos

2000 Agostinho

Sousa

Contributo para a Compreensatildeo das Condiccedilotildees de Sucesso

Acadeacutemico em Jovens do Concelho de Ponte de Lima

2000 Artur Ferreira Anaacutelise do Processo de Integraccedilatildeo dos Alunos com

Necessidades Educativas Especiais nas Aulas de Educaccedilatildeo

Fiacutesica

2000 Mordf Filomena

Palma

Pesquisa de Indicadores de Relaccedilatildeo entre Actividade Fiacutesica e

Rendimento Escolar Em crianccedilas do 1ordm ciclo do Ensino Baacutesico

de Zonas Rurais do Concelho de Ponte de Lima


70

2000 Jorge Reis Orientaccedilotildees Motivacionais no Boccia um estudo com atletas de

competiccedilatildeo

2001 Mordf Alexandra

Tavares

A Actividade Desportiva de Competiccedilatildeo em Populaccedilatildeo com

Necessidades Educativas Especiais Estudo do desempenho

motor em jovens com dificuldades de aprendizagem na

modalidade de atletismo na ilha de S Miguel

2002 Elizabeth

Ribeiro

A Influecircncia da Actividade Fiacutesica nos niacuteveis de Ansiedade dos

portadores de Cegueira Congeacutenita

2002 Raimundo

Ricardo

Qualidade de vida da pessoa com sequelas de acidente vascular

cerebral hemorraacutegico (AVCH) e a sua relaccedilatildeo com a praacutetica de

actividade motora adaptada

2002 Mordf Margarida

Mimoso

Padratildeo Temporal de Ansiedade e Autoconfianccedila Preacute-competitiva

de Jogadores da Divisatildeo A de Basquetebol em Cadeira de

Rodas

2003 Ana Alexandra

Lobo

Equitaccedilatildeo Terapecircutica A influencia de um programa de

Equitaccedilatildeo Terapecircutica em jovens com problemasdistuacuterbios

comportamentais portadores de Deficiecircncia Mental Ligeira

2004 Ana Sofia

Teixeira

Estilo de Vida Actividade Fiacutesica e Autopercepccedilotildees em jovens

com Perturbaccedilotildees do Comportamento Alimentar

2005 Lurdes

Carvalho

A Actividade Fiacutesica e a Satisfaccedilatildeo com a Vida em Adolescentes

com Necessidades Especiais

2005 Jorge

Esperanccedila

Actividade Fiacutesica Comportamentos de sauacutede e Satisfaccedilatildeo com a

vida Estudo realizado em Jovens com Necessidades Educativas

Especiais de vaacuterias escolas do paiacutes

2005 Mordf Manuel

Carvalho

Estilos de Vida Actividade Fiacutesica e Autopercepccedilotildees em jovens

com Deficiecircncia Mental Estudo realizado no centro de formaccedilatildeo

e emprego CERCIAG

No quadro seguinte estaacute representada a distribuiccedilatildeo das dissertaccedilotildees que

foram objecto de estudo por anos de realizaccedilatildeo


71

Quadro nordm 5 Distribuiccedilatildeo da amostra por anos de realizaccedilatildeo

Ano 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Mestrados 3 4 1 3 1 1 3

Pela observaccedilatildeo do quadro nordm 5 verificamos que o ano em que mais

dissertaccedilotildees de mestrado utilizaram inventaacuterios para a sua recolha de dados

aconteceu no ano de 2000 Neste ano foram apresentadas quatro dissertaccedilotildees

com a utilizaccedilatildeo de inventaacuterios nos seus procedimentos metodoloacutegicos

Nos anos de 1998 2002 e 2005 foram aplicados trecircs inventaacuterios

enquanto que em 2001 2003 e 2004 apenas foi aplicado um inventaacuterio como

instrumento de avaliaccedilatildeo

42 Procedimentos Metodoloacutegicos

Para a recolha de dados utilizamos uma grelha de acordo com os

aspectos que consideramos mais importantes e que poderiam contribuir para

uma melhor representaccedilatildeo do estudo e do instrumento aplicado

Esta grelha de diferentes itens foi construiacuteda pelo Grupo de Investigaccedilatildeo

em Instrumentos de Avaliaccedilatildeo constituiacutedo por duas docentes Universitaacuterias

designadamente a Professora Doutora Maria Adiacutelia Silva do gabinete de

Actividade Fiacutesica Adaptada da Faculdade de Desporto da Universidade do

Porto e a Professora Doutora Kaacutetia Euclydes Borges do Laboratoacuterio do

Movimento Faculdade de Educaccedilatildeo Fiacutesica Fisioterapia e Terapia Ocupacional

da Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil)

Na elaboraccedilatildeo desta grelha participaram inclusive quatro alunos

nomeadamente Ceciacutelia Carolina Malheiro Diana Henriques Silva Diana

Micael Laneiro e Joatildeo Carlos Campos da Opccedilatildeo de Desporto de Reeducaccedilatildeo

e Reabilitaccedilatildeo da Licenciatura em Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica da Faculdade

de Desporto da Universidade do Porto

A grelha itens foi sofrendo vaacuterias alteraccedilotildees ao longo da recolha dos

dados sempre com o objectivo de abranger as nossas necessidades


72

Por fim a Grelha de diferentes itens ficou definida do seguinte modo

Quadro nordm 6 Itens de recolha de dados

Nome original do inventaacuterio Aacuterea

Histoacuterico Tipo de serviccedilo

Curriacuteculos Resumidos dos autores Ano

Objectivos do inventaacuterio Tempo meacutedio de aplicaccedilatildeo

Dimensotildees avaliadas Fiabilidade do instrumento no estudo

Fiabilidade do instrumento original Serviccedilo e Local

Direitos e Distribuiccedilatildeo Procedimentos Gerais

Adaptaccedilatildeo e Validaccedilatildeo - Procedimentos institucionais

Paiacutes - Informaccedilotildees de Adaptaccedilatildeo

Informaccedilotildees Gerais - Procedimentos de esclarecimentos

Titulo - Procedimentos de Aplicaccedilatildeo

Realizada por - Procedimentos Estatiacutesticos

Orientador e co-orientador Conclusotildees

Entidades Referecircncias

Populaccedilatildeo estudada

Amostra

- Tamanho

- Faixa etaacuteria

- Sexo

Ao analisar o quadro nordm 6 podemos observar que a grelha de

preenchimento de informaccedilatildeo foi sub-dividida em trecircs partes A primeira parte

referente a informaccedilotildees acerca do Inventario objectivos e autores A segunda

parte com informaccedilotildees do estudo e agraves suas caracteriacutesticas E finalmente uma

terceira parte que estaacute intimamente relacionada com aplicaccedilatildeo do instrumento

e do procedimento do estudo


73

43 Procedimentos de Aplicaccedilatildeo

Uma vez seleccionada a grelha de preenchimento e devido agrave

especificidade da amostra foi necessaacuterio proceder agrave requisiccedilatildeo das

dissertaccedilotildees do gabinete de Actividade Fiacutesica Adaptada A requisiccedilatildeo das

dissertaccedilotildees ocorreu em trecircs fases Numa primeira fase requisitadas em

grupos de trecircs para uma primeira anaacutelise geral de recolha de informaccedilotildees de

mais faacutecil acesso Esta decorreu entre Outubro e Janeiro Na segunda fase jaacute

com maior facilidade de discriminaccedilatildeo do que poderia ser importante as

dissertaccedilotildees foram requisitadas em grupos de quatro e teve lugar entre

Fevereiro e Marccedilo A terceira decorreu em Junho e teve como finalidade o

preenchimento de um item que em uacuteltima anaacutelise se considerou fundamental

Esta uacuteltima revisatildeo aconteceu em trecircs dias e em grupos de cinco dissertaccedilotildees

44 Procedimentos estatiacutesticos

Apoacutes a recolha de todos os dados anotados durante as respectivas

anaacutelises das dissertaccedilotildees de Mestrado procedemos agrave sua organizaccedilatildeo e

respectivo tratamento estatiacutestico

A anaacutelise dos Resultados foi realizada de modo descritivo natildeo havendo

recurso a programas informaacuteticos de estatiacutestica

Desta forma os procedimentos basearam-se na frequecircncia de utilizaccedilatildeo

dos Inventaacuterios de domiacutenios e populaccedilotildees

Assim sendo agrupaacutemos os Inventaacuterios tendo em consideraccedilatildeo a

utilizaccedilatildeo o ano o domiacutenio e a populaccedilatildeo estudada por cada


74


75

V Apresentaccedilatildeo dos Resultados


76

APRESENTACcedilAtildeO DOS RESULTADOS

77


De forma a permitir uma leitura mais clara a apresentaccedilatildeo dos

resultados seraacute efectuada de forma descritiva atraveacutes da apresentaccedilatildeo e

explicaccedilatildeo dos resultados referentes agraves respostas encontradas

Assim iremos apresentar a frequecircncia de utilizaccedilatildeo de cada Inventaacuterio

as dimensotildees e a populaccedilatildeo em estudo e a aplicaccedilatildeo de cada inventaacuterio por

ano de realizaccedilatildeo da dissertaccedilatildeo No final seraacute apresentado grelha de

diferentes itens preenchida na recolha de dados

51 Frequecircncia de utilizaccedilatildeo de cada inventaacuterio

No quadro seguinte estatildeo representados os Inventaacuterios utilizados nas

dissertaccedilotildees em estudo com a correspondente frequecircncia de aplicaccedilatildeo

Quadro nordm 7 Frequecircncia de utilizaccedilatildeo dos inventaacuterios

Inventaacuterio Nordm

vezes

ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren A WHO cross-national surveyrdquo -

HBSC 4

Inventaacuterio Cliacutenico de Auto-Conceito 2

Inventaacuterio de Auto-Conceito Fiacutesico 2

Inqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual - EVIA 2

Inventaacuterio de Depressatildeo Beck - BDI 2

Inqueacuterito ndash Anaacutelise do processo de Integraccedilatildeo dos alunos com

Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas aulas de educaccedilatildeo fiacutesica 1

Tabela de Identificaccedilatildeo de Dificuldades de Aprendizagem 1

Intrinsic Motivation Inventory -IMI 1

Competitive State Anxiety Inventory-2 -CSAI-2 1

Inventaacuterio de Ansiedade Beck-BAI 1


78

Inventaacuterio de auto avaliaccedilatildeo IDATE partes I e II traccedilo-estado 1

Inventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Pais - ICCP 1

Inventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Professores TRF 1

Iacutendice da AF ndash Inventaacuterio de Condutas de Sauacutede em Adolescentes 1

Pela observaccedilatildeo do quadro nordm 7 podemos verificar que o inventaacuterio mais

utilizado eacute o ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren (HBSC) A WHO Cross-

national surveyrdquo usado em quatro teses de mestrado

O Inventaacuterio Cliacutenico de Auto-Conceito e o Inventaacuterio do Auto-Conceito

Fiacutesico foram usados duas vezes cada Agrave imagem do que aconteceu com os

anteriores tambeacutem o Inventaacuterio de Depressatildeo Beck ndash BDI e o EVIA ndash Inqueacuterito

Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica foram aplicados em duas ocasiotildees

Todos os restantes inventaacuterios apenas foram aplicados uma vez

52 Domiacutenio em que foram aplicados os inventaacuterios

No quadro seguintes estatildeo representados os inventaacuterios com o

correspondente domiacutenio em que foram aplicados

Quadro nordm 8 Domiacutenio de aplicaccedilatildeo dos inventaacuterios

Domiacutenio de aplicaccedilatildeo Inventaacuterios

Condutas de Sauacutede

ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren A WHO cross-

national surveyrdquo - HBSC

Iacutendice da AF ndash Inventaacuterio de Condutas de Sauacutede em

Adolescentes

Auto-Conceito

Inventaacuterio Cliacutenico de Auto-Conceito

Inventaacuterio de Auto-Conceito Fiacutesico

Ansiedade

Competitive State Anxiety Inventory-2 -CSAI-2

Inventaacuterio de Ansiedade Beck-BAI


79

Formaccedilatildeo e

Reabilitaccedilatildeo Profissional

Inventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Pais -

ICCP

Inventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para

Professores TRF

Sucesso Acadeacutemico

Rendimento escolar

Inqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual ndash

EVIA

Tabela de Identificaccedilatildeo de Dificuldades de Aprendizagem

Desempenho motor Inqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual ndash

EVIA

Orientaccedilotildees

motivacionais Intrinsic Motivation Inventory ndashIMI

Qualidade de vida Inventaacuterio de auto avaliaccedilatildeo IDATE partes I e II traccedilo-

estado

Eacute faacutecil observar que os domiacutenios mais representados satildeo nomeadamente

as condutas de sauacutede avaliadas pelo ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren

A WHO cross-national surveyrdquo ndash HBSC e o ldquoIacutendice da AF ndash Inventaacuterio de

Condutas de Sauacutede em Adolescentes O auto-conceito avaliado pelo

Inventaacuterio Cliacutenico de Auto-Conceito e Inventaacuterio do Auto-conceito fiacutesico A

ansiedade avaliada pelo Competitive State Anxiety Inventory-2 -CSAI-2 e

Inventaacuterio de Ansiedade Beck-BAI E a formaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo profissional

pelo ldquoInventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Pais ndash ICCPrdquo e

ldquoInventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Professores TRFrdquo O Sucesso

Acadeacutemico e rendimento escolar pela Tabela de Identificaccedilatildeo de Dificuldades

de Aprendizagem Todos estes domiacutenios foram avaliados por dois inventaacuterios

diferentes

O desempenho motor foi avaliado por apenas um Inventaacuterio

Nomeadamente o ldquoInqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual ndash

EVIArdquo Assim como o anterior tambeacutem as Orientaccedilotildees motivacionais foram

avaliadas atraveacutes de um Inventaacuterio o ldquoIntrinsic Motivation Inventory ndashIMIrdquo e a

qualidade de vida pelo ldquoInventaacuterio de auto avaliaccedilatildeo IDATE partes I e IIrdquo


80

53 Populaccedilatildeo do estudo

Quadro nordm 9 Populaccedilatildeo estudada

Populaccedilatildeo do estudo Inventaacuterio

Deficiecircncia mental




ICCP

Inventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Professores

TRF


Deficiecircncia fiacutesica





Deficiecircncia Visual

Inventaacuterio de Depressatildeo Beck - BDI



Crianccedilas

Inqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual - EVIA

Inqueacuterito ndash Anaacutelise do processo de Integraccedilatildeo dos alunos

com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas aulas

de educaccedilatildeo fiacutesica


Adolescentes Jovens




Adolescentes


81


Acidente vascular


Inventaacuterio de auto avaliaccedilatildeo IDATE partes I e II traccedilo-

estado


Paralisia cerebral

Traumatizados cracircnio-

encefaacutelico

Intrinsic Motivation Inventory -IMI

No quadro nordm 9 estatildeo representados a utilizaccedilatildeo de Inventaacuterios por

Populaccedilatildeo em estudo Assim temos como populaccedilotildees em estudo crianccedilas

adolescentes e jovens deficiecircncia fiacutesica mental e visual acidentes vasculares

e paralisia cerebral

Analisando a populaccedilatildeo vemos que as crianccedilas foram estudadas atraveacutes

do ldquoInqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual ndash EVIArdquo ldquoInqueacuterito ndash

Anaacutelise do processo de Integraccedilatildeo dos alunos com Necessidades Educativas

Especiais (NEE) nas aulas de educaccedilatildeo fiacutesicardquo e ldquoTabela de Identificaccedilatildeo de

Dificuldades de Aprendizagemrdquo

Os adolescentes e jovens foram avaliados atraveacutes do ldquoThe Health

Behaviour in Schoolchildren A WHO cross-national survey ndash HBSCrdquo e do

ldquoIacutendice da AF ndash Inventaacuterio de Condutas de Sauacutede em Adolescentesrdquo

Nos programas com deficiecircncia mental foram aplicados o ldquoThe Health

Behaviour in Schoolchildren A WHO cross-national surveyrdquo ndash HBSCrdquo o

ldquoInventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Pais ndash ICCPrdquo e o ldquoInventaacuterio

do Comportamento da Crianccedila para Professores TRFrdquo

Na deficiecircncia Fiacutesica foram utilizados instrumentos direccionados ao

Autoconceito e Ansiedade nomeadamente o ldquoInventaacuterio Cliacutenico de Auto-

Conceitordquo o ldquoInventaacuterio de Auto-Conceito Fiacutesicordquo e o ldquoCompetitive State Anxiety

Inventory-2 -CSAI-2rdquo


82

Na deficiecircncia visual foram aplicados instrumentos de avaliaccedilatildeo da

depressatildeo e da ansiedade atraveacutes respectivamente do ldquoInventaacuterio de

Depressatildeo Beck ndash BDIrdquo e do ldquoInventaacuterio de Ansiedade Beck ndash BAIrdquo

A populaccedilatildeo que sofreu de acidente vascular foi avaliada atraveacutes do

ldquoInventaacuterio de Depressatildeo Beck ndash BDIrdquo e pelo ldquoInventaacuterio de auto avaliaccedilatildeo

IDATE partes I e II traccedilo-estado

Finalmente na populaccedilatildeo com paralisia cerebral foi aplicado o ldquoIntrinsic

Motivation Inventory ndashIMIrdquo

54 Grelhas de Diferentes Itens

De seguida satildeo apresentadas as grelhas de diferentes itens preenchidas

atraveacutes da pesquisa nas dissertaccedilotildees em estudo e outras pesquisas

nomeadamente em documentos electroacutenicos disponiacuteveis on-line com a

finalidade de complementar as informaccedilotildees sobre os inventaacuterios estudados

A apresentaccedilatildeo segue uma organizaccedilatildeo definida de acordo com o que

consideraacuteramos mais relevante Assim ficou estabelecido como primeiro factor

de decisatildeo a frequecircncia de utilizaccedilatildeo dos inventaacuterios porque consideramos

mais vantajoso na procura de informaccedilatildeo que estas grelhas se encontrassem

agrupadas por inventaacuterio O segundo factor de decisatildeo estabelecido foi o ano

de realizaccedilatildeo do estudo do mais antigo para o mais recente de modo a

estabelecer uma sequecircncia temporal de utilizaccedilatildeo e resultados encontrados

Desta forma a ordem de apresentaccedilatildeo segue o estabelecido

anteriormente no quadro seguinte


83

Quadro nordm 10 Apresentaccedilatildeo das grelhas de diferentes itens por frequecircncia de utilizaccedilatildeo e

anos de realizaccedilatildeo da dissertaccedilatildeo


vezes

Anos de

realizaccedilatildeo


national surveyrdquo - HBSC 4

20042005

2005 2005

Inventaacuterio Cliacutenico de Auto-Conceito 2 19981998

Inventaacuterio de Auto-Conceito Fiacutesico 2 19981998

Inqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual - EVIA 2 2000 2001

Inventaacuterio de Depressatildeo Beck - BDI 2 20022002



de educaccedilatildeo fiacutesica 1 2000

Tabela de Identificaccedilatildeo de Dificuldades de Aprendizagem 1 2000

Intrinsic Motivation Inventory -IMI 1 2000

Competitive State Anxiety Inventory-2 -CSAI-2 1 2002

Inventaacuterio de Ansiedade Beck-BAI 1 2002

Inventaacuterio de auto avaliaccedilatildeo IDATE partes I e II traccedilo-estado 1 2002

Inventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Pais - ICCP 1 2003


TRF 1 2003


Adolescentes 1 2005

Como ficou definido anteriormente e de acordo com o quadro nordm 10 as

grelhas de diferentes itens seratildeo apresentadas pela seguinte ordem

O ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren A WHO cross-national

surveyrdquondash HBSCrdquo aplicado nos anos de 2004 e 2005 devido a ser utilizado

quarto vezes

Seguem-se os Inventaacuterios aplicados duas vezes

O ldquoInventaacuterio Cliacutenico de Auto-Conceitordquo utilizado no ano de 1998


84

O ldquoInventaacuterio de Auto-Conceito Fiacutesicordquo utilizado no ano de 1998

O ldquoInqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual ndash EVIArdquo

aplicado nos anos de 2000 e 2001

O ldquoInventaacuterio de Depressatildeo Beck ndash BDIrdquo utilizado no ano 2002

Seguidos do Inventaacuterios com apenas uma utilizaccedilatildeo

No ano de 2000 ldquoInqueacuterito ndash Anaacutelise do processo de Integraccedilatildeo dos

alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas aulas de educaccedilatildeo

fiacutesicardquo a ldquoTabela de Identificaccedilatildeo de Dificuldades de Aprendizagemrdquo e o

ldquoIntrinsic Motivation Inventory ndashIMIrdquo

No ano de 2002 o ldquoCompetitive State Anxiety Inventory-2 -CSAI-2rdquo o

ldquoInventaacuterio de Ansiedade Beck-BAIrdquo e o 2Inventaacuterio de auto avaliaccedilatildeo IDATE

partes I e II traccedilo-estadordquo

No ano de 2003 o ldquoInventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Pais -

ICCPrdquo e o ldquoInventaacuterio do Comportamento da Crianccedila para Professores

TRFrdquo

Por uacuteltimo o mais recente aplicado em 2005 ldquoIacutendice da AF ndash Inventaacuterio

de Condutas de Sauacutede em Adolescentesrdquo


85

ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren

A WHO cross-national surveyrdquo ndash HBSC

A ndash 2004 ndash Ana Sofia Teixeira

B ndash 2005 ndash Luacutecia Carvalho

C ndash 2005 ndash Jorge Esperanccedila

D ndash 2005 ndash Maria Manuel Carvalho


86


87

Quadro nordm 11 ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren A WHO cross-national surveyrdquo ndash

HBSC ndash A

Inventaacuterio de Condutas de Sauacutede em Adolescentes

Nome original do

Inventaacuterio

ldquoThe Health Behaviour in Schoolchildren a WHO cross-national

surveyrdquo

Histoacuterico

Uma equipa europeia da OMS elaborou este instrumento no

acircmbito do desenvolvimento de um programa de investigaccedilatildeo

interdisciplinar e internacional sobre os estilos de vida dos

adolescentes O HBSC eacute o questionaacuterio especiacutefico para os

adolescentes que recolhe o maior nuacutemero de variaacuteveis de

estilos de vida

Este estudo iniciou-se em 1982 com a colaboraccedilatildeo de trecircs

paiacuteses (Inglaterra Finlacircndia e Noruega) tendo vindo a

aumentar o nuacutemero de paiacuteses a colaborar no estudo entre eles

Portugal em 1996 Actualmente o estudo conta com a

colaboraccedilatildeo de mais de 35 paiacuteses

Curriacuteculo

Resumido do

autor

Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede

Objectivos do

Inventaacuterio

Analisar o estilo de vida dos adolescentes

Dimensotildees

avaliadas

Niacutevel de praacutetica de actividade fiacutesica e actividade desportiva

Consumo de tabaco

Consumo de aacutelcool

Consumo de alimentos saudaacuteveis e natildeo saudaacuteveis

Fiabilidade do

instrumento

original

Natildeo referida na dissertaccedilatildeo

Direitos e

Distribuiccedilatildeo

Natildeo referidos na dissertaccedilatildeo

Adaptaccedilatildeo e

Validaccedilatildeo

Adaptado por Balaguer em 2000


88

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese Estilos de vida Actividade fiacutesica e Autopercepccedilotildees em jovens

com Perturbaccedilotildees do comportamento alimentar

Realizada por Ana Sofia Veloso Teixeira

Orientador

Co-orientador

Antoacutenio Fonseca

Maria Adiacutelia Silva

Entidades


Faculdade de Ciecircncias do Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica

Populaccedilatildeo do

estudo

Adolescentes com perturbaccedilotildees do comportamento alimentar

Amostra

Tamanho 29

Faixa etaacuteria adolescentes e jovens (15 aos 26 anos)

Sexo 2 masculinos 27 Feminino

Aacuterea Sauacutede

Tipo de serviccedilo Puacuteblico

Ano 2004

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

Aproximadamente 30 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo


Serviccedilo e Local Hospital S Joatildeo ndash Porto

Hospital S Marcos ndash Braga

Informaccedilotildees

Gerais

Natildeo referidas na dissertaccedilatildeo

PROCEDIMENTOS GERAIS

Procedimentos

institucionais


Informaccedilotildees da

Adaptaccedilatildeo

Na presente investigaccedilatildeo utilizou-se a adaptaccedilatildeo do

instrumento de Balaguer (2000) No entanto das variaacuteveis de

estilo de vida saudaacutevel incluiacutedas no inventaacuterio original apenas


89

foram utilizadas aquelas que avaliam actividade fiacutesica e praacutetica

desportiva haacutebitos alimentares consumo de aacutelcool consumo

de tabaco e consumo de outras drogas

Procedimentos de

esclarecimentos

Os inventaacuterios foram precedidos por um texto simples onde

eram explicados os objectivos do estudo

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Os inventaacuterios foram recolhidos no hospital de S Joatildeo situado

na cidade do Porto e no hospital de S Marcos situado na

cidade de Braga Estes eram conduzidos a uma sala onde

preenchiam os referidos questionaacuterios durante um periacuteodo de

tempo de 30 minutos A administraccedilatildeo dos questionaacuterios foi

realizada individualmente na presenccedila da investigadora No

entanto por motivos particulares ou por falta de condiccedilotildees

materiais 6 questionaacuterios foram entregues aos inquiridos e

recolhidos na consulta seguinte

A participaccedilatildeo era voluntaacuteria e a confidencialidade dos dados

foi assegurada Os inventaacuterios foram recolhidos durante os

meses de Abril a Setembro

Procedimentos

Estatiacutesticos

A anaacutelise dos dados foi realizada atraveacutes do programa

estatiacutestico SPSS versatildeo 115 no qual foram inseridas todas as

respostas dos questionaacuterios dos 29 inquiridos

O tratamento estatiacutestico foi feito em primeiro lugar atraveacutes da

anaacutelise descritiva das diferentes variaacuteveis Em seguida para

comparaccedilatildeo dos resultados foram elaboradas tabelas de

contingecircncia e utilizado o teste do Qui-quadrado Para a

anaacutelise das correlaccedilotildees foi utilizado o coeficiente de correlaccedilatildeo

de Spearman

Conclusotildees

1) Em todos os casos a actividade fiacutesica esteve associada

a um estilo de vida saudaacutevel minimizando os comportamentos

de risco

2) Concluiacutemos que todos os jovens apresentaram um auto-

conceito baixo Os valores meacutedios mais elevados pertenciam

ao domiacutenio da competecircncia acadeacutemica e os mais reduzidos ao


90

domiacutenio da aparecircncia fiacutesica

3) Para os jovens no geral uma elevada percepccedilatildeo da

competecircncia nos domiacutenios da aparecircncia fiacutesica competecircncia

desportiva e aceitaccedilatildeo social resultaria em niacuteveis mais

elevados de auto-estima

4) Uma maior praacutetica de desporto estava relacionada com

uma maior percepccedilatildeo de competecircncia desportiva para a

totalidade da amostra e para as buliacutemicas

5) Averiguamos que para os jovens na sua totalidade para

as anoreacutecticas e para as jovens mais novas e velhas uma

maior percepccedilatildeo de competecircncia escolar desportiva e de

comportamento estava relacionada com maior aquisiccedilatildeo de

condutas saudaacuteveis

Referecircncias

Balaguer I (2000) Un estilo sobre los predictores de los

estilos de vida saludables de los adolescentes Valencianos

Valencia Departamento de psicobiologiacutea y psicologiacutea social

Facultad de psicologiacutea ndash Universitat de Valencia

O M S Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (1993) The health of

the young people A challenge and a promise Geneva WHO

Teixeira A S (2004) Estilos de vida actividade fiacutesica e

autopercepccedilotildees em jovens com perturbaccedilotildees do

comportamento alimentar Porto Dissertaccedilatildeo de Mestrado

apresentada agrave Faculdade de Ciecircncias do Desporto e Educaccedilatildeo

Fiacutesica da Universidade do Porto

Wold B (1998) Rationale for the study of health behaviour and

subjective health of young people in helth behavior in school-

aged children research protocol for the 1997-98 study 2-5

WHO


91


HBSC ndash B


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



92

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese A Actividade Fiacutesica e a Satisfaccedilatildeo com a Vida em

Adolescentes com Necessidades Especiais

Realizada por Luacutecia Lurdes Carvalho

Orientador Antoacutenio Fonseca

Entidades




estudo

Adolescentes com NEE

Amostra

Tamanho 916

Faixa etaacuteria a partir dos 12

Sexo 462 rapazes e 454 raparigas

Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo


Serviccedilo e Local Realizado no litoral e interior norte de Portugal Continental e na

ilha da Madeira


Gerais



Procedimentos

institucionais

Reuniatildeo com as direcccedilotildees executivas de cada escola a fim de

obter autorizaccedilatildeo para a aplicaccedilatildeo Apoacutes o consentimento das

escolas reuniu-se novamente com as mesmas para apresentar

uma proposta para o dia e a hora da aplicaccedilatildeo


Adaptaccedilatildeo

Apenas se utilizou o exerciacutecio fiacutesico e praacutetica desportiva cinco

opccedilotildees de resposta 1- nunca 2- muito pouco 3- pouco 4-


93

suficiente 5- frequentemente

Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Apoacutes as devidas autorizaccedilotildees pelos oacutergatildeos competentes foi

aplicado o inventaacuterio nos dias e horas combinados pelas

equipas coordenadoras e colaboradora responsabilizaccedilatildeo pela

recolha

Procedimentos

Estatiacutesticos

Recorreu-se a um programa informaacutetico do laboratoacuterio de

psicologia da FCDEF para leitura dos questionaacuterios e ao

programa informaacutetico ldquoStatiscal Package for Social Science ndash

SPSS 12 para o Windowsrdquo para o tratamento estatiacutestico dos

dados

Os procedimentos estatiacutesticos utilizados para a anaacutelise dos

resultados foram na estatiacutestica descritiva meacutedia e desvio

padratildeo e apresentaccedilatildeo de frequecircncias e percentagens e na

estatiacutestica inferencial o teste t para amostras independentes o

teste ANOVA e o teste Scheffeacute para comparaccedilotildees muacuteltiplas

Conclusotildees

Relativamente agrave variaacutevel actividade fiacutesica concluiu-se que

embora os rapazes fossem mais activos tanto os rapazes

como as raparigas eram pouco activos e que os adolescentes

mais activos foram os da Madeira e os menos activos os do

litoral norte Quanto agrave actividade fiacutesica em funccedilatildeo da idade natildeo

foram encontradas diferenccedilas estatisticamente significativas

Referecircncias

Carvalho L (2005) A actividade fiacutesica e a satisfaccedilatildeo com a

vida em adolescentes com necessidades especiais Porto

Dissertaccedilatildeo de Mestrado apresentada agrave Faculdade de

Desporto da Universidade do Porto

O M S (200) Estilos de vida sedentaacuterios un problema

mundial de salud puacuteblica WHO [em linha] 2002 Disponiacutevel em

wwwwhointdocstoreworld-health-day2002notas_

descriptivas4esshtm


94


HBSC ndash C


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



95

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese

Actividade fiacutesica comportamentos de sauacutede e satisfaccedilatildeo com a

vida Estudo realizado em jovens com Necessidades

Educativas Especiais de vaacuterias escolas do paiacutes

Realizada por Jorge Luiacutes Sousa Esperanccedila


Entidades




estudo

Jovens com NEE

Amostra

Estudo 1

Tamanho 578 jovens

Faixa etaacuteria jovens (12 ndash 21 anos)


Estudo 2

Tamanho 449 jovens


Sexo 251 masculinos 198 Femininos



Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

Duas aulas de 45 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo


Serviccedilo e Local

Escolas do ensino baacutesico e secundaacuterio de Braganccedila Caldas

de Rainha Madeira Matosinhos Oliveira de Azemeacuteis Oliveira

de Frades Padratildeo da Leacutegua Paredes Penafiel Pinhel e

Seixal


Gerais



96


Procedimentos

institucionais

Apoacutes terem sido concedido as devidas autorizaccedilotildees pelas

Direcccedilotildees Regionais de Ensino foi solicitada a autorizaccedilatildeo

para a aplicaccedilatildeo dos questionaacuterios aos Conselhos Executivos

das escolas previstas Aos mesmos fez-se chegar uma carta

descrevendo os objectivos do estudo em questatildeo


Adaptaccedilatildeo

Dentro das variaacuteveis de estilos de vida incluiacutedas no referido

inventaacuterio apenas foram analisadas neste estudo as que satildeo

relativas agrave actividade fiacutesica e praacutetica desportiva ingestatildeo de

alimentos saudaacuteveis e natildeo saudaacuteveis e aos consumos de

tabaco e aacutelcool

Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Foram aplicados os questionaacuterios durante as aulas de

Educaccedilatildeo Fiacutesica

Apoacutes o preenchimento da primeira parte num primeiro tempo

lectivo de 45 minutos os alunos introduziram os seus

questionaacuterios num envelope reservado agrave sua turma Para

garantir o anonimato dos dados cada questionaacuterio foi

devidamente assinalado com uma palavra-chave apenas

reconheciacutevel pelo seu criador Desta forma foi possiacutevel cada

aluno identificar o seu questionaacuterio aquando da segunda fase

de preenchimento no segundo tempo lectivo de 45 minutos

A utilizaccedilatildeo de dois tempos lectivos de 45 minutos deveu-se agrave

necessidade de o professor colaborador transmitir aos alunos

todas as indicaccedilotildees necessaacuterias ao correcto preenchimento

dos questionaacuterios e garantir que durante o preenchimento dos

mesmos os alunos estivessem em silencio concentrados

nesta tarefa que lhes foi solicitada

Foi elaborada uma calendarizaccedilatildeo de forma a conseguir aplicar

o questionaacuterio em questatildeo a todos os alunos das escolas


97

Neste processo contaacutemos com o apoio dos colegas de

Educaccedilatildeo Fiacutesica dos Directores de Turma e professores de

Apoio Pedagoacutegico

Os dados relativos aos 578 estudantes foram retirados da base

de dados do Laboratoacuterio de Psicologia da FCDEF-UP a qual

tem vindo a ser enriquecida e partilhada pelos que estatildeo

envolvidos nas investigaccedilotildees no acircmbito dos Estilos de Vida e

que faraacute parte de um estudo mais abrangente

Procedimentos

Estatiacutesticos

A informaccedilatildeo dos dados foi feita com recurso a um programa

informaacutetico de leitura oacuteptica e tratamento estatiacutestico efectuado

com recurso ao ldquoStatistical Package for the Social Science ndash

SPSS 115 ndash Windowsrdquo

Recorremos agrave estatiacutestica descritiva com caacutelculo das

frequecircncias e percentagens para as variaacuteveis nominais e

utilizamos o Teste do Qui-quadrado - Xsup2 (estudo da distribuiccedilatildeo

em variaacuteveis nominais) com anaacutelises residuais ajustadas (para

localizaccedilatildeo dos valores significativos) Foram considerados

como valores de significacircncia de p lt005

Conclusotildees

1) Os jovens com NEE de uma forma geral natildeo

realizavam ou realizavam pouca actividade fiacutesica (exerciacutecios

fiacutesico e praacutetica desportiva) Apenas no escalatildeo etaacuterio 1617

anos (exerciacutecio fiacutesico) e no escalatildeo etaacuteriogt de 17 anos (praacutetica

desportiva) se verificaram diferenccedilas com significado

estatiacutestico evidenciando claramente que os rapazes eram mais

activos do que as raparigas Os rapazes mais velhos

praticavam significativamente mais do que os mais novos

2) Apesar de natildeo se terem verificado diferenccedilas com

significado estatiacutestico (excepccedilatildeo verificada nos rapazes do

escalatildeo etaacuterio 1213 anos e nas raparigas do escalatildeo 1415

anos) a praacutetica desportiva embora de forma pouco clara

pareceu associar-se com a alimentaccedilatildeo saudaacutevel mas tambeacutem

pareceu associar-se com a alimentaccedilatildeo natildeo saudaacutevel dos


98

jovens com NEE em ambos os geacuteneros e em todos os

escalotildees etaacuterios

Referecircncias

Esperanccedila J (2005) Actividade fiacutesica comportamentos de

sauacutede e satisfaccedilatildeo com a vida Estudo realizado em jovens

com Necessidades Educativas Especiais de vaacuterias escolas do

paiacutes Porto Dissertaccedilatildeo de Mestrado apresentada agrave Faculdade


OMS ndash Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede (1993) The health of

the young people A challenge and promise Geneva WHO

Pastor Y Balaguer I Meacuterito M (1998)una revisioacuten sobre las

variables de estilos de vida saludables Revista psicologiacutea de la

Salud 10 (1) 15-52




WHO


99


HBSC ndash D


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



100

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese

Estilos de vida Actividade Fiacutesica e Autopercepccedilotildees em jovens

com Deficiecircncia Mental Estudo realizado no centro de

formaccedilatildeo e emprego da Cooperativa para a educaccedilatildeo e

reabilitaccedilatildeo de crianccedilas inadaptadas de Aacutegueda ndash CERCIAG

Realizada por Maria Manuel Soares Carvalho


Entidades




estudo

Formandos em Deficiecircncia mental

Amostra

Tamanho 72 formandos

Faixa etaacuteria jovens (15-22 anos)


Aacuterea Formaccedilatildeo


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

70 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo


Serviccedilo e Local Cooperativa para a educaccedilatildeo e reabilitaccedilatildeo de crianccedilas

inadaptadas de Aacutegueda ndash CERCIAG


Gerais

Consiste num estado conduzido por uma rede internacional de

investigadores em colaboraccedilatildeo com a Organizaccedilatildeo Mundial de

Sauacutede ndash Gabinete Regional para a Europa e com uma equipa

do Canadaacute e dos Estados Unidos cujo objectivo se centra no

aumento do conhecimento da sauacutede do bem-estar dos

comportamento dos sauacutede e contexto social dos adolescentes


101


Procedimentos

institucionais

Esta investigaccedilatildeo iniciou-se com um pedido de autorizaccedilatildeo

verbal e depois oficializado por escrito agrave direcccedilatildeo da

CERCIAG de forma que todas as consideraccedilotildees eacuteticas fossem

salvaguardadas Depois do parecer ter sido positivo com apoio

da Coordenadora e a Teacutecnica de Serviccedilo Social do Centro de

Emprego e Formaccedilatildeo realizou-se o pedido de autorizaccedilatildeo aos

encarregados de educaccedilatildeo para que os jovens pudessem

participar no estudo


Adaptaccedilatildeo






Procedimentos de

esclarecimentos

Procedeu-se agrave leitura individual do inventaacuterio a cada jovem e

ao registo das suas respostas tendo cada questionaacuterio

demorado cerca de 70 minutos a ser preenchido

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Uma vez recebidas estas autorizaccedilotildees procedeu-se ao

preenchimento dos questionaacuterios nas instalaccedilotildees da

CERCIAG tendo-se este iniciado em Setembro de 2004 e

prolongado ateacute Janeiro de 2005 A CERCIAG disponibilizou agrave

autora um dia de trabalho por semana para que se procedesse

ao preenchimento dos questionaacuterios O preenchimento dos

inventaacuterios foi realizado num ambiente calmo e familiar aos

jovens tendo-se ajustado o seu conteuacutedo ao niacutevel cognitivo de

cada um Este ajuste foi efectuado em funccedilatildeo do conhecimento

que a autora possui das capacidades de cada jovem de modo

a assegurar que cada um compreendesse o conteuacutedo de cada

questatildeo No registo das respostas houve hipoacuteteses de resposta

disponiacuteveis no questionaacuterio

No respeitante ao conteuacutedo do inventaacuterio as questotildees alusivas


102

ao contexto escolar foram referidas no contexto da instituiccedilatildeo

CERCIAG uma vez que eacute esta instituiccedilatildeo que desempenha o

papel de formar estes jovens atraveacutes de cursos de formaccedilatildeo

profissional A frequecircncia destes cursos exige aos formandos

para aleacutem da frequecircncia de uma disciplina de Educaccedilatildeo Fiacutesica

(tambeacutem presente no ensino regular) um determinado niacutevel de

Exerciacutecio Fiacutesico natildeo encontrado nas outras disciplinas do

ensino regular Assim consideraram-se as questotildees

relacionadas com a praacutetica de Actividade Fiacutesica e Exerciacutecio

Fiacutesico fora da escola como incluiacutedas no contexto da instituiccedilatildeo

CERCIAG

Em determinadas situaccedilotildees houve a necessidade de recorrer agrave

ajuda do Gabinete de Avaliaccedilatildeo da CERCIAG para a recolha

de informaccedilotildees relativas agrave gravidade da Deficiecircncia assim

como a colaboraccedilatildeo da Coordenadora e agrave Teacutecnica de Serviccedilo

Social do Centro de Emprego e Formaccedilatildeo para a confirmaccedilatildeo

de dados pessoais dos jovens

Procedimentos

Estatiacutesticos

Apoacutes a conclusatildeo do preenchimento procedeu-se agrave

informatizaccedilatildeo dos dados realizada atraveacutes do recurso a um

programa informaacutetico de leitura oacuteptica (existente na Faculdade

de Ciecircncias do Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica ndash Universidade do

Porto) e seguidamente ao tratamento estatiacutestico efectuado

com recurso ao ldquoStatistical Package for Social Science - SPSS

120 ndash Winsdowsrdquo

Os procedimentos estatiacutesticos utilizados neste estudo para a

anaacutelise dos dados foram primeiro utilizada uma estatiacutestica

descritiva com a apresentaccedilatildeo das frequecircncias e percentagens

para as variaacuteveis nominais seguidamente foram efectuados os

seguintes testes o Teste do Qui-quadrado ndash Xsup2 (estudo da

distribuiccedilatildeo em variaacuteveis nominais) com anaacutelise residuais

ajustados (para localizaccedilatildeo dos valores significativos) o Teste

T-student para amostras natildeo relacionadas (comparaccedilatildeo de


103

variaacuteveis contiacutenuas) Anaacutelise de variacircncia (comparaccedilatildeo de

variaacuteveis contiacutenuas para mais de duas condiccedilotildees) e Correlaccedilatildeo

de Pearson

Conclusotildees

i) A maior parte dos jovens praticava Actividade Fiacutesica

residual com regularidade No entanto os iacutendices de praacutetica de

Exerciacutecio Fiacutesico eram nulos ou inexistentes e apenas uma

minoria dos jovens apresentava uma Praacutetica Desportiva

regular

ii) Constatou-se que cerca de metade dos jovens consumia

alimentos saudaacuteveis com regularidade e verificou-se

igualmente no que diz respeito ao consumo de alimentos natildeo

saudaacuteveis que quase todos os jovens apresentavam um

consumo irregular

Referecircncias

Carvalho M M (2005) Estilos de vida Actividade Fiacutesica e

Autopercepccedilotildees em jovens com Deficiecircncia Mental Estudo

realizado no centro de formaccedilatildeo e emprego de CERCIAG

Porto Dissertaccedilatildeo de Mestrado apresentada agrave Faculdade de


Matos M Simotildees C Carvalhosa S Reis C Cunha L

(2000) A sauacutede dos adolescentes portugueses estudo

nacional da rede Europeia HBSCOMS Lisboa ediccedilotildees FMH

OMS ndash Body Mass iacutendex [em linha] Worth Health Organization

ndash Regional Office for Europe Disponiacutevel em wwwlturl

httpwwweurowhointnutricion20030507_1gt

OMS ndash Health behavour in school-aged children [em linha] The

health of youth a cross-national survey Editadi por king A et

al 1996 disponivel em wwwlturl

httpwwweurowhointdocumentws_460_96tlE_Apdfgt


104


105

ldquo Inventaacuterio Cliacutenico de Auto-Conceitordquo

A ndash 1998 ndash Maria Teresa Bastos

B ndash 1998 ndash Maria Elisabete Almeida


106


107

Quadro nordm 15 ldquoInventaacuterio Cliacutenico de Auto-conceitordquo - A

Inventaacuterio cliacutenico de Auto ndash conceito

Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico

De origem Portuguesa eacute uma escala subjectiva de Auto-

avaliaccedilatildeo criada por Vaz Serra (1985) com o intuito de medir

aspectos emocionais e sociais do auto-conceito admitidos

como os mais significativos na cliacutenica das perturbaccedilotildees

emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor

Professor Doutor Adriano Vaz Serra Professor Catedraacutetico de

Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de

Coimbra desde 1979 e Director da Cliacutenica Psiquiaacutetrica dos

Hospitais da Universidade de Coimbra desde 1972 Eacute

encarregado da regecircncia da Cadeira de Psiquiatria da

licenciatura em Medicina Tem de momento 193 trabalhos

cientiacuteficos publicados Desenvolveu para a populaccedilatildeo

portuguesa diversas escalas de interesse cliacutenico

nomeadamente Inventaacuterio Cliacutenico de Auto-Conceito (1985) o

Inventaacuterio de Resoluccedilatildeo de Problemas (1987 que se destina

a avaliar estrateacutegias de coping) entre outros

Objectivos do

Inventaacuterio

Procura registar as percepccedilotildees que a proacutepria pessoa tem de si

proacuteprio motivo pelo qual o seu preenchimento foi

obrigatoriamente auto-administrado

Dimensotildees

avaliadas

Factor de aceitaccedilatildeorejeiccedilatildeo social

Factor de auto-eficaacutecia

Factor de maturidade psicoloacutegica e auto-afirmaccedilatildeo

Factor de impulsividade-actividade

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e


Prof Dr Adriano Vaz Serra


108


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese Qualidade de Vida Autoconceito e Praacutetica Desportiva em


Realizada por Maria Teresa Pena Escudeiro Oliveira Bastos

Orientador Ana Maria M A F Duarte

Entidades



Faculdade de Farmaacutecia da Universidade de Coimbra


estudo

Lesatildeo veacutertebro-medular

Amostra

Tamanho 36 indiviacuteduos

Faixa etaacuteria Dos 21 aos 52 anos

Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo


Serviccedilo e Local Natildeo referidos na dissertaccedilatildeo


Gerais

Constituiacutedo por 20 questotildees diferentes que podem ser

classificadas segundo valores que vatildeo de 1 a 5 A construccedilatildeo

da proacutepria escala estaacute feita de modo a que as pontuaccedilotildees

elevadas correspondam a um bom auto-conceito e as mais

baixas ao inverso


109


Procedimentos

institucionais

Foi solicitada autorizaccedilatildeo ao autor deste inventaacuterio para poder

ser utilizado no presente estudo


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Os instrumentos utilizados no estudo foram completados pela

seguinte ordem Questionaacuterio de caracterizaccedilatildeo da amostra o

PSIP sendo administrado por entrevista e o Inventaacuterio Cliacutenico

de Auto-conceito O tempo gasto no seu preenchimento

incluindo a explicaccedilatildeo preacutevia foi de 35 minutos

Procedimentos

Estatiacutesticos

Para o tratamento estatiacutestico dos resultados foi usada anaacutelise

descritiva fornecendo meacutedias desvios padrotildees valores

maacuteximos e miacutenimos entre outros elementos e estatiacutestica

inferencial Foi utilizado o teste do Qui Quadrado e o teste de

Mann Whitney para comparar as diferentes variaacuteveis em

funccedilatildeo dos grupos da amostra

O coeficiente de correlaccedilatildeo de Spearmen (rs) foi calculado

para verificar a existecircncia ou natildeo de alguma ou algumas

associaccedilotildees entre as diferentes variaacuteveis assim como entre

os diferentes questionaacuterios

Todas as decisotildees relativamente agrave significacircncia estatiacutestica

foram avaliadas a um niacutevel de p le 005

O tratamento estatiacutestico PSIP foi realizado no Laboratoacuterio de

Farmacologia da Faculdade de Farmaacutecia da Universidade de

Coimbra O restante tratamento dos resultados foi feito na

Faculdade de Ciecircncias do Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica da



110

Conclusotildees

Pela anaacutelise e discussatildeo dos resultados verificou-se que os

grupos constituintes da amostra sendo todos pertencentes ao

sexo masculino eram relativamente semelhantes quanto agraves

caracteriacutesticas gerais idade habilitaccedilotildees literaacuterias trabalho e

anos de lesatildeo

Verificou-se existirem diferenccedilas entre os grupos no que

referia agrave qualidade de vida em funccedilatildeo da praacutetica desportiva O

grupo que pratica desporto revelou um melhor perfil geral de

sauacutede e uma melhor adaptaccedilatildeo agrave incapacidade relativamente

ao grupo natildeo praticante

Relativamente ao auto-conceito este situou-se a um niacutevel

considerado elevado natildeo se registando diferenccedilas nos dois

grupos

Referecircncias

Bastos M T (1998) Qualidade de Vida Autoconceito e

Praacutetica Desportiva em Lesionados Veacutertebro ndash Medulares


Ciecircncias do Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica da Universidade do

Porto

Serra A V (1986) A importacircncia do auto-conceito Revista

psiquiatria cliacutenica 7 (2) 57-66

Serra A V (1986) O inventaacuterio cliacutenico do auto-conceito

Revista Psiquiatria cliacutenica 7 (2) 67-84


111

Quadro nordm 16 ldquoInventaacuterio Cliacutenico de Auto-conceitordquo ndash B


Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico

De origem Portuguesa eacute uma eescala subjectiva de Auto-




emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio




Dimensotildees

avaliadas





Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




112


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese A actividade fiacutesica e o auto-conceito nos traumatizados


Realizada por Maria Elisabete Ferreira de Almeida


Entidades




estudo

Indiviacuteduos Traumatizados Cranioencefaacutelico

Amostra

Individuo 1

Faixa etaacuteria 29 anos

Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

Natildeo referido na dissertaccedilatildeo

Fiabilidade do

instrumento no

estudo




113


Gerais

Escala do tipo Likert constituiacuteda por 40 questotildees cotadas de 1

a 5 para que quanto maior for a pontuaccedilatildeo obtida do somatoacuterio

dos pontos de cada questatildeo agrupadas em cinco factores

melhor seraacute o auto-conceito fiacutesico da pessoa Os itens deste

inventaacuterio satildeo frases que definem caracteriacutesticas deste

constructo psicoloacutegico Neste inventaacuterio cada item tem 5

possibilidades de resposta laquoNatildeo concordoraquo laquoConcordo

poucoraquo laquoConcordo moderadamenteraquo laquoConcordo muitoraquo e

laquoConcordo muitiacutessimoraquo


Procedimentos

institucionais

Numa fase inicial os sujeitos seleccionados foram contactados

no sentido de averiguar da sua disponibilidade para

colaborarem neste trabalho Apoacutes preenchida uma ficha

individual que continha todos os dados necessaacuterios para

caracterizar os sujeitos deste trabalho procedeu-se ao

preenchimento de uma outra ficha relacionada com a praacutetica de

actividade fiacutesica e desportiva

Foi solicitada ao Dr Adriano Vaz Serra autorizaccedilatildeo para utilizar

os referidos instrumentos nesta investigaccedilatildeo tendo a sua

resposta sido afirmativa

Foram Contactados tambeacutem os teacutecnicos das referidas

instituiccedilotildees assim como os familiares de cada sujeito com o

objectivo de solicitar a sua colaboraccedilatildeo para a realizaccedilatildeo deste

estudo na cedecircncia de informaccedilotildees


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



114

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

No intuito de conhecer a estabilidade temporal (Serra 1986)

foi pedido aos sujeitos que preenchessem o Inventaacuterio Cliacutenico

de Auto-conceito e o Inventaacuterio de Auto-conceito Fiacutesico em

trecircs sessotildees espaccediladas de pelo menos mecircs e meio Aquando

da sua aplicaccedilatildeo foi explicado que deveriam preencher os

inventaacuterios de acordo com as instruccedilotildees dadas pelo autor isto

eacute as respostas deveriam levar em conta a sua maneira de ser

habitual em termos gerais sem considerar o estado de espiacuterito

naquele momento

Os mesmos dois inventaacuterios foram preenchidos pelos

familiares pelos professores pela assistente social e pela

psicoacuteloga da instituiccedilatildeo que os sujeitam frequentam uma vez

que satildeo considerados como os ldquooutros significativosrdquo do

sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos

Apresentaccedilatildeo dos dados resultantes do preenchimento dos

inventaacuterios em graacuteficos para serem posteriormente descritos

qualitativa e conjuntamente com a informaccedilatildeo recolhida pelos

outros meios

Tratamento efectuado por meio da aplicativa Microsoft Excel

97 Relativamente agrave estatiacutestica foi usada a meacutedia do somatoacuterio

e o somatoacuterio dos itens

Conclusotildees

O conjunto dos instrumentos de medida do auto-conceito

utilizados neste trabalho permite-nos realccedilar a importacircncia

relativa de que se reveste a dimensatildeo social no auto-conceito

de todos os sujeitos estudados

Um objectivo deste trabalho foi verificar se as avaliaccedilotildees de

familiares e de especialistas diferem quanto agrave percepccedilatildeo do

auto-conceito de traumatizados cranioencefaacutelicos e como seria

de esperar as primeiras satildeo quase sempre superiores em

relaccedilatildeo agraves feitas pela Psicoacuteloga pela Assistente Social e pelo

Professor Compreende-se esta situaccedilatildeo uma vez que o

familiar tende a observar o sujeito sob uma perspectiva mais


115

carinhosa e menos rigorosa do que os especialistas que o

fazem sob um olhar teacutecnico e exigente

Podemos entatildeo concluir que as hetero-avaliaccedilotildees devem ser

encaradas como um meio auxiliar e importante para o

conhecimento a interpretaccedilatildeo e a compreensatildeo do sujeito

Referecircncias

Almeida M E (1998) A actividade fiacutesica e o auto-conceito nos

traumatizados cranioencefaacutelicos Porto Dissertaccedilatildeo de

Mestrado apresentada agrave Faculdade de Ciecircncias do Desporto e

Educaccedilatildeo Fiacutesica da Universidade do Porto






116


117


A -1998 ndash Maria Elisabete Almeida

B ndash 1998 ndash Maria Silvana Silva


118


119

Quadro nordm 17 ldquoInventaacuterio de Auto-conceito Fiacutesicordquo ndash A

Inventario de Auto ndash Conceito Fiacutesico

Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico Eacute uma variante do Inventaacuterio Clinico de Auto-Conceito

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio

Avaliar pormenorizadamente o auto-conceito fiacutesico Registar

dados relacionados com aspectos anatoacutemicos funcionais e de

mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas

Aspectos da anatomia ser gordo ou magro alto ou baixo

Aspectos da fisiologia relacionado com funccedilotildees gerais como a

acuidade dos oacutergatildeos dos sentidos a forccedila muscular ou a

coordenaccedilatildeo de movimentos funccedilotildees relacionadas com a

preservaccedilatildeo do indiviacuteduo como o sono o apetite ou o peso

funccedilotildees relacionadas com a homeostase como seja a

adaptaccedilatildeo ao calor e ao frio aos ruiacutedos ou agrave dor e ritmos

circadianos

Aspectos das mensagens do corpo relacionados com as

emoccedilotildees de natureza sexual e linguagem natildeo-verbal

Fiabilidade do

instrumento

original



120

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Individuo 1


Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




121


Gerais



dos pontos de cada questatildeo agrupadas em quatro factores

melhor seraacute o auto-conceito da pessoa Os itens deste







Procedimentos

institucionais
















Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



122

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









naquele momento





sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos




outros meios




Conclusotildees












123







Referecircncias










124

Quadro nordm 18 ldquoInventaacuterio de Auto-conceito Fiacutesicordquo ndash B


Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio



mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas








circadianos



Fiabilidade do

instrumento

original



125

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Brasil

Tiacutetulo da tese A influecircncia do Desporto no auto-conceito de indiviacuteduos

parapleacutegicos

Realizada por Maria Silvana Alves da Silva

Orientador

Co-orientador

Ana Maria M A F Duarte

Joseacute Alberto Moura e Castro

Entidades




estudo

Parapleacutegicos

Amostra

Tamanho 48

Faixa etaacuteria 20 ndash 36 anos

Sexo 34 masculinos e 14 feminino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



Centro Evangeacutelico de Reabilitaccedilatildeo e Terapia

Clube Esportivo Sobre Rodas

Associaccedilatildeo Desportiva de Deficientes Fiacutesicos

Associaccedilatildeo de Deficientes Motores

Associaccedilatildeo de Deficientes Fiacutesicos de Estado de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco


126

Centro de Educaccedilatildeo Fiacutesico Alberto Santos Dumont


Gerais











Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo

Sobre cada um dos aspectos do inventaacuterio o autor elaborou

diversas questotildees

O inventaacuterio eacute constituiacutedo por quarenta itens no qual foi feita

uma pequena adaptaccedilatildeo reduzindo a trinta e sete itens por se

julgar que estes eram um pouco compatiacutevel com as condiccedilotildees

fiacutesicas encontradas pela amostra bem como alterar certos

termos para um melhor entendimento destas pessoas uma vez

que foi realizado um preacute-teste onde surgiram certas duvidas

Procedimentos de

esclarecimentos

No segundo contacto os atletas foram convidados

individualmente e receberam as instruccedilotildees devidas para

preencher os dois questionaacuterios sem necessidade de se

identificarem um que possuiacutea perguntas tipo Tempo de praacutetica

desportiva quantidade de dias semanais de treino idade sexo

habitaccedilotildees literaacuterias profissatildeo Sendo estas questotildees

utilizadas como variaacuteveis independentes


127

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Numa primeira fase foram inquiridos todos os praticantes de

desporto adaptado da populaccedilatildeo e depois excluiacutedos deste

estudo indiviacuteduos capazes de deslocarem uma certa distancia

sem o uso da cadeira de rodas como tambeacutem indiviacuteduos que

tivessem adquirido lesatildeo veacutertebro ndash medular agrave menos de cinco

anos

Houve contacto com os dirigentes e os atletas das

associaccedilotildees federaccedilotildees clubes Onde foi exposto a intenccedilatildeo

do trabalho e a necessidade de uma colaboraccedilatildeo por parte dos

atletas portadores de deficiecircncia fiacutesica para que o mesmo

fosse possiacutevel ser realizado

Natildeo foi estipulado o tempo de resposta para as questotildees

poreacutem foi pedido para responderem fazendo uma raacutepida

anaacutelise de como normalmente se enquadravam nas questotildees

e natildeo baseados no que achariam apenas no momento Este

processo decorreu de Outubro a Dezembro de 1996

Procedimentos

Estatiacutesticos

Foram utilizados os seguintes dados estatiacutesticos

Estatiacutestica descritiva meacutedia desvio padratildeo frequecircncia

absoluta e frequecircncia relativa

Teste padratildeo do Qui-quadrado para comparar as diferentes

variaacuteveis em funccedilatildeo dos grupos de amostra

Anaacutelise de variacircncia (ANOVA factorial) para comparar as

diferenccedilas de meacutedias das variaacuteveis nos diferentes grupos

sendo a significacircncia estatiacutestica avaliada a um niacutevel de p le

005

Conclusotildees

O niacutevel do auto ndash conceito fiacutesico dos indiviacuteduos parapleacutegicos

praticantes do desporto de competiccedilatildeo eacute superior ao dos

indiviacuteduos praticantes de desporto de recreaccedilatildeo confirmando

que o Desporto de competiccedilatildeo influencia positivamente no auto

ndash conceito fiacutesico da referida amostra

Todas as dimensotildees dos factores elaboradas a partir dos itens


128

do auto ndash conceito fiacutesico favoreceram ao grupo praticante do

deporto competiccedilatildeo

O auto-conceito tem como um dos factores principais para a

sua formaccedilatildeo a interacccedilatildeo com outras pessoas num ambiente

de aceitaccedilatildeo e participaccedilatildeo activa reflectindo um sentimento

de competecircncia social acontecendo esta interacccedilatildeo com maior

relevacircncia no individuo praticante do desporto de competiccedilatildeo

Referecircncias



Silva M S (1998) A influencia do Desporto no Autoconceito

de indiviacuteduos Parapleacutegicos Porto Dissertaccedilatildeo de Mestrado




129

Inqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Habitual Fiacutesica

EVIA

A ndash 2000 ndash Agostinho Sousa

B ndash 2001 ndash Maria Alexandra Tavares


130


131

Quadro nordm 19 ldquoInqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual ndash EVIArdquo ndash A

Inqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual (EVIA)

Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico

Com origem em Portugal foi desenvolvido por Sobral em 1992

com o objectivo de avaliar o estilo de vida dos indiviacuteduos Em

1992 foi adaptado por Fernandes e em 1996 por Madureira

Curriacuteculo

Resumido do

autor

Professor Doutor Francisco Joseacute dos Santos Sobral Leal

licenciou-se em Educaccedilatildeo fiacutesica no Instituto Superior de

Educaccedilatildeo Fiacutesica na Universidade Teacutecnica de Lisboa Eacute

Doutorado em Educaccedilatildeo Fiacutesica e Desporto sendo Professor

Catedraacutetico na Universidade de Coimbra onde assumiu cargos

como coordenador dos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo presidente

do conselho cientifico entre outros Esteve tambeacutem ligado ao

Instituto Superior D Afonso III como conferencista Estaacute

actualmente aposentado

Objectivos do

Inventaacuterio

O objectivo deste inqueacuterito eacute avaliar o estilo de vida na infacircncia

e na adolescecircncia

Dimensotildees

avaliadas

Caracterizaccedilatildeo do envolvimento familiar

Tipo de habitaccedilatildeo

Mobilidade habitual

Incentivos espaciais e materiais para actividade fiacutesica e

desportiva

Participaccedilatildeo sociocultural

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo

Adaptado por Fernandes (1992) e por Madureira (1996)

Paiacutes Portugal


132

Tiacutetulo da tese Contributo para a Compreensatildeo das Condiccedilotildees de Sucesso


Realizada por Agostinho costa Sousa

Orientador Urbano Marques

Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 125 alunos

Faixa etaacuteria compreendida entre 122 e os 145 e uma meacutedia

de 131


Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



Escola EB 23 de Antoacutenio Feijoacute ndash Ponte de Lima

Escola EB 23S de Arcozelo

Escola EB23 de Freixo

Escola Secundaacuteria de Ponte de Lima


Gerais



Procedimentos

institucionais

Numa primeira fase foi solicitada agrave Direcccedilatildeo regional de

Educaccedilatildeo do Norte uma credencial para a recolha de

informaccedilotildees nos estabelecimentos de ensino onde se pretendia

levar a cabo este estudo Apoacutes o parecer favoraacutevel daquela


133

Direcccedilatildeo foram estabelecidos contactos directos com os

Conselhos Executivos das escolas abrangidas pelo estudo

EB23 de Antoacutenio Feijoacute de Ponte de lima EB 23 de Freixo EB

23 de Arcozelo e Secundaacuteria de Ponte de Lima O estudo

mereceu a anuecircncia e colaboraccedilatildeo de todas as escolas

Uma vez efectuado o levantamento da populaccedilatildeo escolar a

frequentar o 7ordm ano de escolaridade foi solicitada autorizaccedilatildeo

aos encarregados de educaccedilatildeo para a eventual participaccedilatildeo

dos seus educando no estudo


Adaptaccedilatildeo

Os alunos foram divididos em dois grupos de acordo com

indicadores de sucesso acadeacutemico o grupo experimental

(grupo B) composto por 59 jovens que apresentavam

indicadores de falta de condiccedilotildees de sucesso acadeacutemico e o

grupo de controlo (grupo A) composto por 66 jovens que

apresentavam indicadores de sucesso acadeacutemico

A aplicaccedilatildeo do inqueacuterito foi efectuada nas proacuteprias escolas em

salas disponibilizadas para o efeito durante os meses de

Outubro e Novembro Com o objectivo de personalizar o

inqueacuterito optou-se por proceder agrave sua aplicaccedilatildeo em pequenos

grupos ateacute 10 alunos Os alunos procedem ao preenchimento

do inqueacuterito agrave medida que lhes era lida e explicada cada

questatildeo

Procedimentos de

esclarecimento

Os alunos procedem ao preenchimento do inqueacuterito agrave medida

que lhes era lida e explicada cada questatildeo

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

O questionaacuterio foi apresentado individualmente natildeo havendo

qualquer limitaccedilatildeo de tempo para o seu preenchimento Para

tentar aumentar os niacuteveis de compreensatildeo e de concentraccedilatildeo

e para salvaguardar alguns casos em que subsistissem

dificuldades de leitura o questionaacuterio foi apresentado

oralmente Foram estabelecidas as condiccedilotildees proacuteprias de

ambiente fiacutesico para a aplicaccedilatildeo do questionaacuterio tais como

privacidade e ausecircncia de factores externos perturbadores


134

Depois de algumas anaacutelises concluiu-se que se deveriam

retirar as questotildees relativas agraves facetas do conceito de

competecircncia proacutepria no domiacutenio acadeacutemico visto que este

estudo incide no contributo da praacutetica desportiva para o auto-

conceito da pessoa portadora de deficiecircncia mental Assim

realizou-se um estudo preliminar de reflexatildeo falada junto de

uma amostra de 10 alunos com caracteriacutesticas semelhantes agraves

da amostra a utilizar no presente estudo tendo em vista a

determinaccedilatildeo do grau de compreensatildeo da amostra em relaccedilatildeo

ao instrumento a usar

Depois da anaacutelise dessa reflexatildeo falada foram alterados

alguns termos tendo em vista a sua clarificaccedilatildeo Tambeacutem se

mudou o tipo de alternativas de resposta jaacute que algumas das

originais se apresentavam algo confusas para os sujeitos em

anaacutelise e pouco adaptadas agrave formulaccedilatildeo de alguns itens Por

outro lado em vez de se utilizar uma escala de avaliaccedilatildeo de 6

pontos que exigia uma maior capacidade de diferenciaccedilatildeo

optou-se por usar uma de 4 pontos (de ldquoVerdaderdquo ou ldquoMentirardquo)

mais centrada na avaliaccedilatildeo da frequecircncia com que os sujeitos

concordam ou discordam do que na intensidade da

concordacircnciadiscordacircncia com os itens

Procedimentos

Estatiacutesticos

Para a anaacutelise dos resultados do inqueacuterito EVIA foram

utilizados os valores percentuais relativos agraves frequecircncias das

categorias de cada variaacutevel e a prova Xsup2 para determinar a

significacircncia de diferenccedilas entre os dois grupos de

independentes da amostra

Assim para caracterizaccedilatildeo descritiva dos grupos relativamente

agrave sua proficiecircncia motora utilizou-se aos valores da meacutedia e

desvio padratildeo Para comparar os dois grupos recorreu-se ao

teste T para amostras independentes O niacutevel de significacircncia

foi estabelecido em 5 Para o tratamento estatiacutestico utilizou-

se o programa SPSS versatildeo 90 para Windows


135

Conclusotildees

O estilo de vida vulgarmente associado agrave designaccedilatildeo

dicotoacutemica rural e urbano parece apresentar-se cada vez mais

independente do envolvimento do espaccedilo fiacutesico isto eacute embora

mantendo diferenccedilas estas natildeo satildeo determinadas tanto pelo

envolvimento fiacutesico mas mais por condiccedilotildees socioeconoacutemicas

e culturais

Verificamos que os jovens do grupo A apresentam um estilo de

vida significativamente diferente dos jovens do grupo B nas

seguintes variaacuteveis habilitaccedilotildees literaacuterias e niacutevel

socioprofissional dos progenitores rendimento econoacutemico do

agregado familiar habilidade nadar actividade fiacutesica

espontacircnea espaccedilo habitual de jogo quantidade dos

incentivos mateacuterias para a praacutetica de actividades fiacutesicas meio

de deslocaccedilatildeo para a escola tempo diaacuterio de televisatildeo e

existecircncia de computador na residecircncia

Referecircncias

Madureira A (1996) Estudo antropomeacutetrico maturacional da

aptidatildeo fiacutesica e do estilo de vida e actividade fiacutesica habitual de

escolares Brasileiros e Portugueses dos 7 aos 16 anos de

ambos os sexos Porto Dissertaccedilatildeo de Doutoramento



Sobral F (1992) O estilo de vida e a actividade fiacutesica habitual

In F Sobral A Marques (eds) FACDEX Desenvolvimento

somato-motor e factores de excelecircncia desportiva na

populaccedilatildeo escolar Portuguesa Gabinete coordenador escolar

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo Vol 2 pp 65-76

Sousa A C (2000) Contributo para a compreensatildeo das

condiccedilotildees de sucesso acadeacutemico em jovens do concelho de

Ponte de Lima Porto Dissertaccedilatildeo de Mestrado apresentada agrave




136

Quadro nordm 20 ldquoInqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica Habitual ndash EVIArdquo ndash B


Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico




Validado por Sousa (2000) em Jovens com NEE

Curriacuteculo

Resumido do

autor










Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



Mobilidade habitual


desportiva


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo




137

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese





Realizada por Maria Alexandra Azevedo Dias Tavares

Orientador

Co-orientador


Urbano Marques

Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 18 jovens

Faixa etaacuteria compreendida entre os 12 e os 14 anos


Aacuterea Escolar


Ano 2001

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo


Serviccedilo e Local Escola Baacutesica de 2ordm e 3ordm ciclos de Capelas ndash S Miguel


Gerais



Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo



138

Procedimentos de

esclarecimento

Depois de esclarecidas as diferentes duacutevidas relativas ao

preenchimento do inqueacuterito contou-se com a colaboraccedilatildeo de

duas professoras de educaccedilatildeo fiacutesica especial na obtenccedilatildeo de

dados relativos ao primeiro grupo experimental visto que este

grupo tinha dificuldades na interpretaccedilatildeo das perguntas e

consequentemente nas devidas respostas

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Foi aplicado no mesmo dia aos trecircs grupos da amostra

sensivelmente a meio do mecircs de Fevereiro antes do Carnaval

Foi escolhido um dia de treino a fim de ser possiacutevel reunir os

diferentes elementos da amostra O grupo de controlo teve

neste caso alguma facilidade em se juntar aos grupos

experimentais Assim aleacutem do apoio constante das

professoras no preenchimento do inqueacuterito foram-nos tambeacutem

facultados os registos individuais destes alunos que

possibilitam a obtenccedilatildeo de determinados dados A aplicaccedilatildeo

deste instrumento teve a duraccedilatildeo aproximada de 45 minutos

Procedimentos

Estatiacutesticos

Foram utilizadas as seguintes medidas descritivas Meacutedia

Desvio Padratildeo e Ranking Meacutedio

Realizou-se uma avaliaccedilatildeo qualitativa no tratamento do

inqueacuterito EVIA atraveacutes do EXCEL Recorrendo-se

posteriormente ao t-teste para amostras independentes no

tratamento do registo de assiduidade do programa de treino

Por fim recorreu-se agrave anaacutelise de variacircncia de dados natildeo

parameacutetricos (ANOVA) na procura de diferenccedilas entre meacutedias

nos diferentes grupos da amostra para isso utilizou-se o teste

Kruskal-wallis Na comparaccedilatildeo entre o momento inicial e final

de avaliaccedilatildeo para cada indicador em estudo dentro de cada

grupo em anaacutelise utilizou-se o teste Wilcoxon signed-rank

Os dados obtidos foram codificados e introduzidos no

computador Macintosh SE30 e utilizou-se o programa Statview

512+TM para a realizaccedilatildeo das necessaacuterias anaacutelises

estatiacutesticas


139

O niacutevel de significacircncia adoptado foi mantido em 005

Conclusotildees

O Estilo de Vida e a Actividade Fiacutesica Habitual revelaram-se

propiacutecios agrave praacutetica de uma actividade fiacutesica organizada no

entanto os dois grupos experimentais natildeo praticavam nenhuma

modalidade desportiva sistemaacutetica Este aspecto parece ter

sido pertinente no desempenho motor uma vez que tendo o

grupo de controlo alguma experiecircncia neste campo revelou

mesmo natildeo participando no programa de treino elaborado

melhorias significativas em algumas disciplinas do atletismo

Referecircncias

















Tavares M A (2001) A actividade desportiva de competiccedilatildeo

em populaccedilatildeo com necessidades educativas especiais Estudo

do desempenho motor em jovens com dificuldades de

aprendizagem na modalidade de atletismo na ilha de S Miguel



Porto


140


141

ldquoInventaacuterio de Depressatildeo de Beckrdquo

A ndash 2002 ndash Elizabeth Ribeiro

B ndash 2002 ndash Raimundo Ricardo


142


143

Quadro nordm 21 ldquoInventaacuterio de Depressatildeo de Beckrdquo ndash A

Inventaacuterio de Depressatildeo Beck

Nome original do

Inventaacuterio

Beck Depression Inventory ndash BDI

Histoacuterico

De origem Norte-americana foi criado por Beck et al (1961) e

revisado pelo mesmo autor em 1979 ndash 1982

Tal instrumento foi usado como uma ferramenta terapecircutica

que daacute uma avaliaccedilatildeo raacutepida da severidade do transtorno

depressivo do paciente e realccedila alguns sintomas que

requerem intervenccedilatildeo imediata tais como o desejo suicida

Curriacuteculo

Resumido do

autor

Aaron Temkin Beck eacute Professor Universitaacuterio do Departamento

de Psiquiatria da Universidade da Pensilvacircnia e Director do

Centro para a Prevenccedilatildeo e Tratamento do Suiciacutedio e da

Unidade de Investigaccedilatildeo de Psicopatologia Actualmente eacute

Investigador Principal de vaacuterios projectos no Centro Incluindo a

Comunidade ndash Base de terapia cognitiva para tentativas

Suiciacutedio terapia cognitiva para Pacientes suicidas com

Dependecircncia Drogas e Terapia Cognitiva para idosos suicidas

Dr Beck tambeacutem serve como o Principal Investigador de vaacuterios

outros projectos Tais como Terapia Cognitiva para

Esquizofrenia Terapia cognitiva para desordem de

personalidade ndash Borderline e Cogniccedilatildeo e Funcionamento da

Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio

Verificar os niacuteveis de depressatildeo de um paciente em um

determinado periacuteodo de tempo

Dimensotildees

avaliadas

Tristeza Pessimismo Sensaccedilatildeo de fracasso Falta de

satisfaccedilatildeo Sentimento de culpa Sentimento de puniccedilatildeo Auto-

acusaccedilotildees Ideias Suicidas Crises choropranto Irritabilidade

Retracccedilatildeo social Indecisatildeo Distorccedilatildeo da imagem corporal

Inibiccedilatildeo para o trabalho Distuacuterbio de sono Fatigabilidade

Perda de apetite Perda de peso Preocupaccedilatildeo Diminuiccedilatildeo da

libido


144

Fiabilidade do

instrumento

original

081 para o paciente natildeo psiquiaacutetrico e 088 para o psiquiaacutetrico

Direitos e


Direitos reservados copy 1991 a Aaron T Beck

BDI eacute um logoacutetipo da Psycological Corporation


Validaccedilatildeo

Traduzido e adaptado por permissatildeo de The Psycological

Corparation USA

Traduccedilatildeo para liacutengua portuguesa Direitos reservados copy 1993 a

Aaron T Beck

Traduccedilatildeo e adaptaccedilatildeo brasileira 2001 Casa do Psicoacutelogo reg

Livraria e Editora Lta

Paiacutes Brasil

Tiacutetulo da tese A Influecircncia da Actividade Fiacutesica nos niacuteveis de Ansiedade dos


Realizada por Elizabeth Pedroso Ribeiro

Orientador

Co-orientador


Benno Becker Jr

Entidades




estudo

Deficiecircncia visual

Amostra

Caso 1

Dimensatildeo 1

Idade 50 anos

Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


Ano 2005


145

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



Instituiccedilatildeo de reabilitaccedilatildeo para deficientes visuais de Porto

Alegre

Caso 1

Serviccedilo Social do Comercio ndash Sapucaia do Sul para a

caminhada

Caso 2

Pista de Atletismo Ramiro Souto parque Farroupilha ndash Porto

Alegre para a caminhada

Parque Farroupilha ndash Porto Alegre para o ciclismo ndash em ambos

os casos


Gerais

Consiste em um questionaacuterio de sintomas composto por

questotildees pessoais a serem respondidas pelo paciente

Este inventaacuterio possui 21 itens cada um com quatro

alternativas onde se evidenciam os niacuteveis de intensidade da

depressatildeo pela soma dos escores de cada item (Cunha 2001)

Sua aplicaccedilatildeo eacute fundamentada na verificaccedilatildeo dos niacuteveis de

depressatildeo de um paciente em um determinado periacuteodo de

tempo (Beck e tal 1997)


Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos

No primeiro encontro foi explicado o teor do programa de

actividades fiacutesicas que teriam determinado duraccedilatildeo Natildeo foi

comentado que as actividades estariam ligadas aos aspectos


146

de depressatildeo e ansiedade apenas seria observado o efeito

dos exerciacutecios sobre a pessoa com cegueira adquirida

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

A aplicaccedilatildeo foi realizada em duas etapas sendo a primeira

executada ao iniacutecio da administraccedilatildeo do programa de

actividade fiacutesica A segunda etapa foi desenvolvida apoacutes o

teacutermino deste programa Ambas as aplicaccedilotildees foram

executadas oralmente pela psicoacuteloga da instituiccedilatildeo de

deficientes visuais de Porto Alegre

Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados

Os dados colectados durante a pesquisa de campo foram

tratados atraveacutes de trecircs ferramentas baacutesicas

- as informaccedilotildees obtidas atraveacutes da aplicaccedilatildeo dos instrumentos

de pesquisa foram apresentadas de um modo descritivo e

ilustradas por falas Foram analisados alguns aspectos fiacutesicos

sociais e emocionais dos participantes da investigaccedilatildeo os quais

iratildeo constituir as categorias de discussatildeo

Conclusotildees

Uma primeira conclusatildeo aponta para o facto de o tempo de

aquisiccedilatildeo da cegueira diferente nos dois casos investigados

natildeo ter muita influecircncia na questatildeo da depressatildeo e da

ansiedade sendo mais relevante a maneira pela qual esta

cegueira foi administrada no decorrer da vida invisual de cada

um

Os sintomas de depressatildeo e ansiedade em ambos os casos

natildeo residiam essencialmente no sedentarismo mas em outras

situaccedilotildees das suas vidas Em vista disso parece ser evidente

que a inactividade natildeo era o uacutenico factor desencadeador

destas psicopatologias o que foi ratificado por relatos verbais e

por algumas atitudes dos estudados

No aspecto da actividade fiacutesica vinculada agraves questotildees motoras

especiacuteficas dos investigadores houve progressos Entretanto

a depressatildeo e a ansiedade persistiram em determinados

momentos especialmente naqueles em que era possiacutevel inferir


147

que a ecircnfase destas psicopatologias estava apoiada em outros

factores associados agraves suas vidas

Referecircncias

Beck A T Young J E Weinberger A (1993) Depressatildeo

In D H Barlow Manual cliacutenico dos transtornos psicoloacutegicos

Porto Alegre Rio Grande do sul Editora Artes Meacutedicas pp

273-280

Beck A T Rush A J Shaw B F Emery G (1997) Terapia

cognitiva da depressao Porto Alegre Rio Grande do Sul

Editora Artes Meacutedicas

Cunha J A (2005) Manual da versatildeo em portuguecircs das

escalas Beck Satildeo Paulo Casa do Psicoacutelogo

Ribeiro E (2002) A Influecircncia da Actividade Fiacutesica nos niacuteveis

de Ansiedade dos portadores de Cegueira Congeacutenita Porto

Dissertaccedilatildeo de Mestrado apresentada agrave Faculdade de Ciecircncias

do Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica da Universidade do Porto


148

Quadro nordm 22 ldquoInventaacuterio de Depressatildeo de Beckrdquo ndash B


Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico







Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas







libido


149

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck



Paiacutes Brasil

Tiacutetulo da tese

Qualidade de vida da pessoa com sequelas de acidente

vascular cerebral hemorraacutegico (AVCH) e a sua relaccedilatildeo com a

praacutetica de actividade motora adaptada

Realizada por Raimundo Ricardo

Orientador

Co-orientaccedilatildeo

Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades



Escola de Educaccedilatildeo Fiacutesica Fisioterapia e Terapia Ocupacional

da Universidade Federal de Minas Gerais


estudo

Pessoas com sequelas de acidente vascular cerebral do tipo

hemorraacutegico (AVCH)

Amostra


20 Praticantes de actividade fiacutesica

20 Sedentaacuterios

Faixa etaacuteria Adultos (30 ndash 80 anos)




Ano 2002


150

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



Projecto de Desporto de Reabilitaccedilatildeo da Escola de Educaccedilatildeo

Fiacutesica da Universidade Federal de Minas Gerais ndash UFMG

Hospital Sarah Kubitschek

Projecto do Curso de Fisioterapia da UFMG

Centro Geral de Reabilitaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo Hospitalar do

Estado de Minas Gerais

Asilo Casa do Anciatildeo (entidade filantroacutepica)

Projecto do Laboratoacuterio do Movimento da Faculdade de

Medicina e do Hospital das Cliacutenicas da UFMG


Gerais

Eacute composto por 21 perguntas e foi utilizado objectivando-se

para descrever os niacuteveis de ansiedade e depressatildeo na

amostragem seleccionada Avalia sintomas e atitudes que

variam na escala de pontuaccedilatildeo de 0 a 3


Procedimentos

institucionais

Por meio da Escola de Educaccedilatildeo Fiacutesica Fisioterapia e Terapia

Ocupacional da UFMG foram endereccediladas cartas aos

Departamentos responsaacuteveis pelos Projectos de Desportos

Especiais e de Actividade Fiacutesica a UFMG ao Asilo Casa do

Anciatildeo ao Projecto Sauacutede e Movimento do Hospital das

Cliacutenicas da UFMG ao Hospital Sarah Kubitscheck e ao Centro

Geral de Reabilitaccedilatildeo em que se solicitava a devida permissatildeo

para a aplicaccedilatildeo dos questionaacuterios Anexos agraves cartas estavam

documentos justificando a intenccedilatildeo da pesquisa cem como a

necessidade de colaboraccedilatildeo no seu preenchimento

As pessoas em questatildeo foram contactadas para a aplicaccedilatildeo

dos questionaacuterios em dias e horas previamente agendados


151

Antes da entrevista cada voluntaacuterio apresentou a carta de

consentimento devidamente assinada


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Em virtude da heterogeneidade (idade niacutevel de escolaridade

quadro patoloacutegico) dos pesquisadores a aplicaccedilatildeo do

questionaacuterio foi conduzida pessoalmente pelo investigador o

que possibilitou maior homogeneizaccedilatildeo em todo o processo

A avaliaccedilatildeo dos resultados foi determinada pela contabilizaccedilatildeo

dos resultados A fim de avaliar a Qualidade de Vida seraacute

determinado ldquoscorerdquo para cada uma das questotildees cujo valor

estaacute compreendido numa escala de 0 a 100 onde zero

corresponde a um pior estado de sauacutede e 100 ao melhor

estado

Procedimentos

Estatiacutesticos

A anaacutelise estatiacutestica foi feita utilizando-se o pacote estatiacutestico

SPSS 100 for Windows A verificaccedilatildeo da suposiccedilatildeo de

normalidade das variaacuteveis contiacutenuas foi feita atraveacutes do teste

de Kolmogorov-Smirnov

Na comparaccedilatildeo das meacutedias das variaacuteveis que obedeceram a

suposiccedilatildeo de normalidade fo utilizado o teste t de student para

amostras independentes Nas variaacuteveis cuja suposiccedilatildeo de

normalidade foi violada utilizou-se o teste natildeo parameacutetrico de

Mann-Whitney Nas comparaccedilotildees de proporccedilotildees entre as

variaacuteveis categoacutericas utilizou-se o Teste Exacto de Fisher

O niacutevel de significacircncia considerado foi de p lt05 isto eacute 95

de certeza para afirmativa eou negativa que o estudo venha a

denotar

Conclusotildees

Estatisticamente natildeo foi encontrada relevacircncia na comparaccedilatildeo

entre os resultados ressaltando que informalmente o grupo


152

dos praticantes relata melhoras significativas da dor enquanto o

grupo dos natildeo praticantes recorre a medicamentos e outras

terapias convencionais para amenizar o problema Com isso

podemos concluir que a actividade fiacutesica regular e orientada

para pessoa com AVCH eacute importante na melhoria da dor

No domiacutenio da limitaccedilatildeo por aspecto fiacutesico haacute que salientar

resultados relevantes do ponto de vista estatiacutestico

Pelos resultados estatiacutesticos a partir da praacutetica da actividade

fiacutesica houve ganhos significativos motores e

consequentemente fisioloacutegicos o que pode favorecer uma boa

qualidade de vida

Do ponto de vista estatiacutestico da ansiedade revela que natildeo

existe diferenccedila significativa O mesmo se repete com a

depressatildeo Isto revela que a actividade fiacutesica pode ser um

componente importante na reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo do estado de

ansiedade e da depressatildeo da pessoa com AVCH

Referecircncias

Andrade L Gorenstein C (1998) Aspectos gerais de

avaliaccedilatildeo de ansiedade Revista de psiquiatria cliacutenica Satildeo

Paulo ediccedilatildeo especial 25 (6) 285-290

Cicinelli R M (1997) Traduccedilatildeo para portuguecircs e validaccedilatildeo do

questionaacuterio geneacuterico de avaliaccedilatildeo de qualidade de vida

medical outcomes study 36 ndash item short ndash form health survey

(S36) Tese de doutoramento em Medicina Satildeo Paulo

Universidade federal de Satildeo Paulo

Ricardo R (2002) Qualidade de vida da pessoa com sequelas

de acidente vascular cerebral hemorraacutegico (AVCH) e a sua

relaccedilatildeo com a praacutetica de actividade motora adaptada Porto

Dissertaccedilatildeo de Mestrado apresentada agrave Faculdade Ciecircncias do

Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica da Universidade do Porto


153

Inqueacuterito ndash Anaacutelise do processo de Integraccedilatildeo dos

alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE)

nas aulas de Educaccedilatildeo Fiacutesica

2000 ndash Artur Ferreira


154


155

Quadro nordm 23 ldquoInqueacuterito ndash Anaacutelise do processo de integraccedilatildeo dos alunos com Necessidades

Educativas Especiais (NEE) nas Aulas de Educaccedilatildeo Fiacutesicardquo


Especiais nas aulas de educaccedilatildeo fiacutesica

Nome original do

Inventaacuterio


Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas aulas de

educaccedilatildeo fiacutesica

Histoacuterico

Com origem em Portugal foi desenvolvido por Artur Ferreira

em 2000 para dar resposta ao processo de integraccedilatildeo dos

alunos com necessidades educativas especiais nas aulas de

educaccedilatildeo fiacutesica Desenvolvido tendo por base a legislaccedilatildeo

vigente nomeadamente o Decreto-lei nordm 31991 de 23 de

Agosto

Curriacuteculo

Resumido do

autor

Artur Ferreira licenciou-se em Educaccedilatildeo Fiacutesica e desporto pela

Universidade de Traacutes-os-Montes e Alto Douro em opccedilatildeo de

Atletismo (1996) Mestre em Actividade Fiacutesica Adaptada pela

Faculdade de Ciecircncias do Desporto e educaccedilatildeo Fiacutesica da

Universidade do Porto (2000) O seu percurso enquanto

docente estaacute ligado a EB 23 e Secundaacuterias

Objectivos do

Inventaacuterio

Processo de integraccedilatildeo dos alunos com Necessidades

Educativas Especiais nas aulas de Educaccedilatildeo Fiacutesica

Dimensotildees

avaliadas

Rendimento escolar

Legislaccedilatildeo em vigor

Acessibilidade

Recursos materiais especiacuteficos

Participaccedilatildeo nas aulas de educaccedilatildeo fiacutesica

Opiniatildeo dos professores

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




156


Validaccedilatildeo

Validado pelo autor no presente estudo

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese

Anaacutelise do processo de Integraccedilatildeo dos Alunos com

Necessidades Educativas Especiais nas Aula de Educaccedilatildeo

Fiacutesica

Realizada por Artur Joatildeo Domingos Ferreira

Orientador Maria Adiacutelia Saacute Pinto Marques da Silva

Entidades




estudo

Professores de Educaccedilatildeo Fiacutesica

Amostra

Tamanho 58 professores de 19 escolas

Faixa etaacuteria Adultos

Sexo natildeo referido

Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo


Serviccedilo e Local EB23 do Centro de Aacuterea Educativa Entre Douro e Vouga


Gerais

O presente estudo caracteriza-se tambeacutem por uma pesquisa

descritiva ou seja um levantamento de opiniotildees circunscrito

que de acordo com Hoz (1985 p43) eacute um ldquomeacutetodo cientiacutefico

que analisa a realidade nas suas variaacuteveis orgacircnicas e nas

relaccedilotildees com o que rodeiardquo


157


Procedimentos

institucionais

O inqueacuterito foi aplicado a todos os Professores de Educaccedilatildeo

Fiacutesica de 19 escolas apoacutes requisiccedilatildeo de autorizaccedilatildeo agrave

Direcccedilatildeo Regional de Educaccedilatildeo do Norte


Adaptaccedilatildeo

Desenvolvido para o presente estudo

Procedimentos de

esclarecimentos

O procedimento teacutecnico assentou essencialmente na

elaboraccedilatildeo e peritagem de um inqueacuterito que posteriormente foi

aplicado agrave amostra

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Tiveram por base uma pesquisa bibliograacutefica relacionada com

os objectivos em causa para servir de suporte teoacuterico ao

procedimento praacutetico deste trabalho Esta pesquisa foi

realizada nas bibliotecas da Faculdade de Ciecircncias do

Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica da Universidade do Porto da

Universidade de Traacutes-os-Montes e Alto Douro da Faculdade

de Motricidade Humana da Faculdade de Ciecircncias do desporto

e de Educaccedilatildeo Fiacutesica da Universidade de Coimbra do

Secretariado Nacional de Reabilitaccedilatildeo e do Instituto Nacional

de Educaccedilatildeo fiacutesica da Corunha

Os inqueacuteritos foram entregues em matildeo aos professores de

Educaccedilatildeo Fiacutesica das escolas do Concelho de Oliveira de

Azemeacuteis e os restantes foram enviados por correio com aviso

preacutevio ao delegado de grupo de cada escola sendo

posteriormente recolhidos directamente nas proacuteprias escolas

Procedimentos

Estatiacutesticos

A recolha de dados foi feita para uma folha de caacutelculo

(Microsoft Excel) onde procedemos ao tratamento dos mesmos

recorrendo agrave estatiacutestica descritiva com a apresentaccedilatildeo dos

niacuteveis de ocorrecircncia e das respectivas percentagens

Conclusotildees

Os resultados sugerem que

1) Haja um esforccedilo redobrado na aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo

vigente no que diz respeito ao processo de integraccedilatildeo


158

2) Nos equipamentos especiais de compensaccedilatildeo esteja

contemplada a disciplina de Educaccedilatildeo Fiacutesica o que nos leva

desde jaacute a lanccedilar um desafio a quem de direito para que

introduzam as modificaccedilotildees necessaacuterias na legislaccedilatildeo por

forma a contemplar uma das disciplinas fundamentais na

educaccedilatildeo destes alunos

3) Se criem condiccedilotildees de acesso e se arranjem materiais

especiacuteficos suficientes de forma a possibilitar a participaccedilatildeo

plena dos alunos com NEE nas aulas de Educaccedilatildeo Fiacutesica

4) Se incluam os alunos com NEE em turmas reduzidas (15

alunos) e com um niacutevel superior de aproveitamento escolar

5) Se contemplem sempre que necessaacuterio os alunos com

NEE nas unidades didaacutecticas previamente programadas

6) Se fomente acccedilotildees que visem apoiar e esclarecer os

professores na aplicaccedilatildeo do processo de integraccedilatildeo

7) Se investigue as razoes pelas quais os professores de

Educaccedilatildeo Fiacutesica natildeo se consideram com formaccedilatildeo de base

suficiente para trabalhar com alunos com NEE

Referecircncias

Dias M (1993) As representaccedilotildees de sucesso da integraccedilatildeo

de crianccedilas com necessidades educativas especiais

Dissertaccedilatildeo apresentada agrave Universidade Nova de Lisboa para

a obtenccedilatildeo do grau de Mestre Lisboa

Ferreira A (2000) Anaacutelise do processo de Integraccedilatildeo dos

Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas Aula de

Educaccedilatildeo Fiacutesica Porto Dissertaccedilatildeo de Mestrado apresentada

agrave Faculdade de Ciecircncias do Desporto e Educaccedilatildeo Fiacutesica da


Fox J (1981) El proceso de investigacioacuten en educacioacuten

Ediciones universidad de Navarra Pamplona

Quivy R Campenhoudt L (1998) Manual de investigaccedilatildeo em

ciecircncias sociais Lisboa Publicaccedilotildees Graacutevida


159

Tabela de Identificaccedilatildeo de Dificuldade de

Aprendizagem

2000 ndash Maria Filomena Palma


160


161

Quadro nordm 24 ldquoTabela de Identificaccedilatildeo de Dificuldades de Aprendizagemrdquo


Nome original do

Inventaacuterio

Tabela de identificaccedilatildeo de dificuldades de aprendizagem

Histoacuterico Adaptada ao ensino primaacuterio por Vitor da Fonseca

Curriacuteculo

Resumido do

autor

Prof Dr Viacutetor da Fonseca aposentado de Educaccedilatildeo Especial

e Reabilitaccedilatildeo pela Universidade Teacutecnica de LisboaPortugal

Mestre em Dificuldades de Aprendizagem pela Universidade

de Northwestern ndash Evanston ChicagoEUA e Licenciado em

Motricidade Humana Foi professor de cursos de Poacutes-

graduaccedilatildeo Mestrado e Doutorado de vaacuterias universidades em

diversos paiacuteses entre estes Argentina Brasil Espanha

Franccedila Meacutexico e Portugal no qual professor catedraacutetico do

Departamento de Educaccedilatildeo Especial e Reabilitaccedilatildeo da

Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Teacutecnica

de Lisboa

Objectivos do

Inventaacuterio

Caracterizar os alunos da amostra relativamente aacutes condiccedilotildees

de sucesso e insucesso escolar

Dimensotildees

avaliadas

Leitura

Escrita

Ditado

Caacutelculo

Outras observaccedilotildees pedagoacutegicas

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo

Adaptado ao ensino primaacuterio por Viacutetor da Fonseca

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese Pesquisa de Indicadores de Relaccedilatildeo entre Actividade Fiacutesica e


162



Realizada por Maria Filomena Carvalho Palma


Entidades




estudo

Crianccedilas de escolas do 1ordm ciclo

Amostra

Tamanho 64 Crianccedilas correspondendo a 58 de um

universo de 137 alunos

Faixa etaacuterio Crianccedilas em idade escolar de 1ordm ciclo


Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

3 sessotildees de 60 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



Municiacutepio de Ponte de Lima

Escola EB1 da Correlhatilde lugar da Gandra

Escola EB1 de Nogueira Refoios do Lima

Escola EB1 de Rebordotildees Souto

Escola EB1 de Vitorino de Piatildees


Gerais

Esta tabela eacute constituiacuteda por cinco aacutereas de comportamento

Leitura Escrita Caacutelculo Ditado outras observaccedilotildees

pedagoacutegicas Para cada uma destas aacutereas existe uma escala

de pontuaccedilatildeo que vai de 1 a 4 sendo que 1 representa

comportamento de sucesso e 4 comportamento de insucesso


163


Procedimentos

institucionais

Para a aplicaccedilatildeo deste programa foram contactados os

Encarregados de Educaccedilatildeo que apoacutes tomarem conhecimento

de todo o projecto autorizaram a participaccedilatildeo dos seus

educandos atraveacutes do preenchimento de uma ficha para o

efeito

Houve necessidade de um conjunto de diligecircncias que

garantissem o transporte dos alunos a ocupaccedilatildeo de

instalaccedilotildees e seguro desportivo

Foram utilizadas as instalaccedilotildees desportivas municipais

cedidas pela Cacircmara Municipal de Ponte de Lima

O transporte foi assegurado pelas Juntas de Freguesia de

Rebordotildees Souto Refoios pleo Centro Paroquial da Correlhatilde e

pela Escola Desportiva Limiana que nos cederam as carrinhas

e respectivos condutores Garantimos o Seguro Desportivo

atraveacutes da inscriccedilatildeo destes alunos numa associaccedilatildeo

desportiva nomeadamente a Escola Desportiva Limiana


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos

A aplicaccedilatildeo da Tabela de Dificuldades de Aprendizagem foi

inicialmente sujeita a uma explicaccedilatildeo geral sobre o seu

preenchimento a todas as professoras envolvidas no trabalho

Foi feita uma reuniatildeo na segunda quinzena de Setembro onde

se entregou a cada docente a lista dos alunos dos dois grupos

(experimental e controlo) e respectivas fichas de identificaccedilatildeo

de Dificuldades de Aprendizagem Esta reuniatildeo contou com o

apoio da professora responsaacutevel pela coordenaccedilatildeo dos Apoios

Educativos de Ponte de Lima Quanto aos docentes que natildeo

puderam estar presentes nesta reuniatildeo optou-se por ir agraves

escolas a fim de dar alguns esclarecimentos e fazer alguns

ensaios com a aplicaccedilatildeo de referida ficha

Estabeleceu-se um prazo de 15 dias para o preenchimento


164

destas fichas a partir do qual se iniciou a recolha das mesmas

Terminada a parte praacutetica do estudo procedeu-se ao poacutes ndash

teste realizado nas mesmas condiccedilotildees do referido preacute ndash teste

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Apoacutes a execuccedilatildeo dos testes iniciais o grupo experimental foi

submetido a um programa de intervenccedilatildeo pratica com duraccedilatildeo

de 6 meses (dois periacuteodos lectivos) e cujos conteuacutedos se

basearam no programa da Disciplina de Educaccedilatildeo e Expressatildeo

Fiacutesico ndash Motora do 1ordm Ciclo do Ensino Primaacuterio

O grupo experimental de 32 alunos foi dividido em dois

subgrupos (16 alunos) de forma a permitir uma intervenccedilatildeo

mais eficaz com deslocaccedilatildeo agraves instalaccedilotildees em dias diferentes

Procedimentos

Estatiacutesticos

Foi feita a distribuiccedilatildeo dos alunos para cada variaacutevel

(rendimento escolar proficiecircncia motora) atraveacutes de teacutecnicas

de estatiacutesticas descritiva nomeadamente medidas de

dispersatildeo e de tendecircncia central ndash meacutedias desvios padratildeo

valores maacuteximos e miacutenimos

Para a anaacutelise comparativa entre os dois grupos e para os dois

momentos de observaccedilatildeo utilizou-se o T ndash teste para amostras

emparelhadas e para amostras independentes para um grau

de correlaccedilatildeo e significacircncia p lt005

O software utilizado foi o SPSS e o EXCEL versatildeo Windows

95 por serem considerados os programas adequados ao

tratamento de dados pretendido

Conclusotildees

Natildeo foram encontradas diferenccedilas significativas entre os dois

grupos (experimental e controlo) nos resultados obtidos no

segundo momento de avaliaccedilatildeo o que contraria a hipoacutetese

principal

No que diz respeito ao Rendimento Escolar os resultados

encontrados leva a concluir que nas condiccedilotildees em que foi

aplicado o programa experimental este natildeo exerceu influecircncia

consideraacutevel sobre o comportamento dos alunos nas tarefas

escolares No grupo experimental apenas o caacutelculo apresenta


165

um aumento de valor estatisticamente significativo Quanto ao

grupo de controlo eacute em outras Observaccedilotildees Pedagoacutegicas que

se encontra um resultado estatisticamente significativo

Os resultados do estudo realccedilam acima de tudo o peso que o

envolvimento soacutecio-familiar exerce sobre estas crianccedila A

famiacutelia eacute a primeira fonte de aquisiccedilatildeo de haacutebitos de vida de

valores morais e culturais

Em virtude de todo o conjunto de limitaccedilotildees com que as

crianccedilas deste estudo deparam o programa experimental

surtiu um efeito temporaacuterio natildeo suficiente para alterar haacutebitos

e comportamentos

Referecircncias

Fonseca V (1980) ldquoReflexotildees sobre a educaccedilatildeo especial em

Portugalrdquo Moraes editores

Fonseca V (1984) ldquoUma introduccedilatildeo agraves dificuldades de

aprendizagemrdquo Editores Noticias

Palma M F (2000) Pesquisa de Indicadores de Relaccedilatildeo entre

Actividade Fiacutesica e Rendimento Escolar Em crianccedilas do 1ordm

ciclo do Ensino Baacutesico de Zonas Rurais do Concelho de Ponte

de Lima Porto Dissertaccedilatildeo de Mestrado apresentada agrave




166


167


2000 ndash Jorge Reis


168


169

Quadro nordm 25 ldquoIntrinsic Motivation Inventory ndash IMIrdquo

Inventaacuterio de Motivaccedilatildeo intriacutenseca

Nome original do

Inventaacuterio

Intrinsic Motivation Inventory (IMI)

Histoacuterico

De origem Norte Americana eacute atribuiacutedo a Ryan (1982) e

desenvolvido e aperfeiccediloado por McAuley et al (1989) Para

aleacutem de ser muito utilizado foi tambeacutem traduzido e validado

para Portugal por Fonseca (1999)

Curriacuteculos

Resumidos dos

autores

Richard Ryan eacute Professor de psicologia psiquiatria e educaccedilatildeo

na Universidade de Rochester A sua investigaccedilatildeo centra-se

nos efeitos dos contextos sociais em seres humanos

motivaccedilatildeo personalidade desenvolvimento e bem-estar

McAuley eacute professor na Universidade de Iowa no

departamento de Cinemaacutetica Eacute professor no instituto Beckman

para o avanccedilo da ciecircncia e tecnologia Professor do

Departamento de Psicologia no ldquoCollege of Liberal Arts amp

Sciencesrdquo

Objectivos do

Inventaacuterio

Avaliar a motivaccedilatildeo intriacutenseca

Dimensotildees

avaliadas

Interesseprazer Competecircncia percebida Esforccediloimportacircncia

Pressatildeotensatildeo

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo

A validade e fiabilidade tecircm sido comprovadas por diversos

autores (e g McAuley et al 1989 Fonseca 1999) e em

diferentes contextos (eg acadeacutemicos desportivos)

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese Orientaccedilotildees Motivacionais no Boccia um estudo com atletas

de competiccedilatildeo


170

Realizada por Jorge dos Anjos Reis

Orientador Antoacutenio Manuel Fonseca

Entidades




estudo

Paralisia Cerebral Doenccedilas Degenerativas Traumatismo

Cracircnio-encefaacutelico

Amostra

Tamanho 93 atletas

89 Portadores de sequelas de Paralisia Cerebral

3 Doenccedilas Degenerativas

1 Danos Cerebrais provocados por Traumatismo





Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo

No estudo da Fiabilidade resultou uma fraca fiabilidade

Das dimensotildees prazerinteresse e esforccediloimportacircncia do IMIp

com um valor alfa respectivamente 04100 e 03532 e uma

razoaacutevel fiabilidade na dimensatildeo pressatildeotensatildeo com um valor

de alfa 06611 Apenas na dimensatildeo competecircncia percebida a

fiabilidade foi garantida com o valor de alfa igual a 07868


Centro Joatildeo Paulo II ndash Faacutetima

Centro Nuno Belmar Costa ndash Oeiras

Estrela e Vigorosa Sport ndash Porto

Associaccedilatildeo Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC) ndash Nuacutecleo

Regional de Braga

APPC ndash Nuacutecleo Regional do centro ndash Coimbra

APPC ndash Nuacutecleo Regional de Faro

APPC ndash Nuacutecleo Regional do Norte ndash Porto


171

APPC ndash Nuacutecleo Regional do Sul ndash Lisboa

APPC ndash Nuleo Regional de Vila Real

APPC ndash Nuacutecleo Regional de Viseu


Gerais

A versatildeo portuguesa do IMI eacute constituiacuteda por 18 itens relativos

a afirmaccedilotildees do tipo ldquodespendo de muito esforccedilo na praacutetica da

(hellip)rdquo ou ldquoEstou satisfeito com o meu rendimento na (hellip)rdquo Em

cada item satildeo indicados cinco niacuteveis de

concordacircnciadiscordacircncia (de 1 a 5) que vatildeo desde o

discordo completamente (niacutevel 1) ao concordo completamente

(niacutevel 5) Os respondentes assinalam um dos cinco pontos

com base no significado atribuiacutedo a cada nuacutemero

Os 18 itens que constituem o questionaacuterio IMI podem agrupar-

se em quatro dimensotildees interesseprazer competecircncia

percebida esforccediloimportacircncia e pressatildeotensatildeo As trecircs

primeiras dimensotildees satildeo consideradas indiciatoacuterias de

motivaccedilatildeo intriacutenseca enquanto a quarta dimensatildeo eacute

considerada como um indicador negativo de motivaccedilatildeo

intriacutenseca (Fonseca 1999 Duda e tal 1995 Tally 1995)


Procedimentos

institucionais

A recolha de informaccedilotildees respeitantes ao nuacutemero de atletas e

local de treinoinstituiccedilatildeo de apoio foi feita atraveacutes dos

contactos telefoacutenicos estabelecidos com o Coordenador

Teacutecnico Nacional de Boccia Depois de feita a recolha desta

informaccedilatildeo foram contactados telefonicamente todos os

centros clubes e instituiccedilotildees no sentido de nos ser permitido o

preenchimento dos questionaacuterios por parte dos atletas Apoacutes

este primeiro contacto foram endereccediladas formalmente cartas

aos organismos que as solicitam


Adaptaccedilatildeo

A escala foi reduzida a apenas trecircs itens em que o 1

corresponde a ldquodiscordordquo o 2 a ldquonem concordo nem discordordquo

e o 3 a ldquoconcordordquo


172

Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Uma vez seleccionados os instrumentos e atendendo agrave

especificidade da populaccedilatildeo em questatildeo era importante

conhecer o comportamento dos atletas perante o

preenchimento dos mesmos Para isso foi realizado um preacute ndash

teste numa instituiccedilatildeo da APPC da regiatildeo norte

Autorizado o preenchimento dos inqueacuteritos foi procurada a

melhor ocasiatildeo para o preenchimento dos mesmos para que

natildeo acontecessem em semanas imediatamente anteriores ou

posteriores a competiccedilotildees estivessem presentes o maacuteximo de

atletas possiacutevel e fosse respeitada a privacidade aos

respondentes

Em algumas instituiccedilotildees foi o psicoacutelogo quem ao longo de

vaacuterios dias foi passando os inventaacuterios aos atletas

Quando todos os atletas estavam presentes eram deixados os

respectivos inventaacuterios agrave pessoa responsaacutevel que se

encarregava de s passar em data posterior e de boa

conveniecircncia

Houve algumas instituiccedilotildees que deram indicaccedilatildeo que a melhor

forma seria enviar os inventaacuterios e em tempo oportuno passaacute-

lo-iam aos seus atletas Desta forma o seu trabalho natildeo seria

tatildeo perturbado

Procedimentos

Estatiacutesticos

Os dados recolhidos da amostra foram objecto de tratamento

estatiacutestico no programa SPSS que nos apresentou as meacutedias

dos valores em cada constructo a comparaccedilatildeo dessas meacutedias

entre os sexos realizada atraveacutes do teste t de student a

comparaccedilatildeo das meacutedias entre classes depois de feita uma

ANOVA e a correlaccedilatildeo entre todos os constructos feita pelo

teste r Em todos os tratamentos de iacutendole estatiacutestica o niacutevel

de significacircncia foi 005


173

Conclusotildees

i) Homens e mulheres apresentam valores meacutedios em

todas as variaacuteveis estudadas verificando-se que a populaccedilatildeo

portuguesa praticante de Boccia eacute bastante homogeacutenea seja

nos seus aspectos demograacuteficos (i e idade tempo d praacutetica)

seja a niacutevel dos constructos psicoloacutegicos estudados (i e

competecircncia percebida motivaccedilatildeo intriacutenseca objectivos de

realizaccedilatildeo intenccedilatildeo)

ii) A avaliaccedilatildeo da competecircncia dos jogadores de Boccia

natildeo eacute influenciada pela forma como cada um se orienta

perante os objectivos de realizaccedilatildeo nem tatildeo pouco os

influencia

iii) Os praticantes mais velhos orientam-se mais para o ego

do que os mais novos

Referecircncias

Fonseca A (1999) atribuiccedilotildees causais em contextos de

actividade fiacutesica e desportiva Tese de doutoramento Porto

FCDEF-UP

McAuley E Duncan T Tanner V (1989) Psicometric

proprieties of intrinsic motivation inventory in an competitive

sport setting a confirmatory factor analysis Preston VA

Research quarterly for exercise and sport 60 (1) 48-58

Reis J (2000) Orientaccedilotildees motivacionais no Boccia um

estudo com atletas de competiccedilatildeo

Ryan R Frederick c Lepes D Rubio W Sheldon K

(1997) Intrinsic motivation and exercise adherence

International journal sport psychology 28 335-354


174


175

ldquoCompetitive State Anxiety Inventory-2 -CSAI-2rdquo

2002 ndash Maria Margarida Mimoso


176


177

Quadro nordm 26 ldquoCompetitive State Anxiety inevntory-2 ndash CSAI-2rdquo

Competitive State Anxiety Inventory-2 (CSAI)

Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico

De origem norte-americana foi desenvolvido e publicado por

Martens et al (1990) testado e validado para a populaccedilatildeo

portuguesa por Serpa e Santos d a Faculdade de

Motricidade Humana (FMH 1995) com a finalidade de

avaliar o estado de ansiedade preacute-competitiva (para ser

respondido nos 3 momentos de avaliaccedilatildeo ldquo2 dias antesrdquo ldquo1

hora antesrdquo e ldquo30 minutos antesrdquo da competiccedilatildeo)

Especificamente no que diz respeito agrave avaliaccedilatildeo do estado

de ansiedade a necessidade de desenvolver um

instrumento breve e de utilizaccedilatildeo raacutepida em contextos

desportivos para avaliar por vezes mais do que uma vez o

estado de ansiedade dos atletas levou Martens et al

(1980) a construiacuterem um inventaacuterio do estado de

ansiedade especifico para contextos desportivos o

ldquoCompetitive State Anxiety Inventory 1rdquo ndash CSAI-1 Este

inventaacuterio trata-se de uma medida unidimensional da

ansiedade que engloba 10 itens seleccionados da escala

do estado de ansiedade do STAI

Posteriormente em 1990 os autores ao reconhecerem a

natureza multidimensional do estado de ansiedade

desenvolveram uma nova versatildeo do CSAI o ldquoCompetitve

State Anxiety Inventory 2rdquo ndash CSAI-2

Curriacuteculo Resumido

do autor

Prof Dr Rainer Martens eacute o criador do Teste de Ansiedade

Competitiva no Desporto (SCAT) o primeiro instrumento

para avaliar a ansiedade especiacutefica do desporto Psicoacutelogo

do desporto durante mais de 20 anos e professor no

departamento cinemaacutetica na Universidade do Illinois o Dr

Martens eacute reconhecido pela sua pesquisa em Ansiedade


178

Competitiva Foi presidente da Sociedade Norte-Americana

de Psicologia do Desporto e Actividade Fiacutesica

Drordf Robin S Vealey eacute professora assistente no

Departamento de Educaccedilatildeo Fiacutesica Sauacutede e Desporto

Estudos na Universidade de Miami em Oxford Ohio Ela

obteve seu doutorado no desporto psicologia na

Universidade de Illinois onde concentrou sua pesquisa

sobre competitiva ansiedade e auto-confianccedila sob a

direcccedilatildeo do Dr Martens

Tal como o seu co-author Drordf Robin Vealey o Dr Damon

Burton estudou para o doutoramento sob a tutela do Prof

Dr Martens na Universidade de Illinois A sua actividade de

investigaccedilatildeo incidiu fortemente sobre o desenvolvimento e

validaccedilatildeo do CSAI-2 bem como uma meta de definiccedilatildeo de

programa destinado a reduzir ansiedade entre colegial

nadadores Dr Burton eacute um professor associado do

desporto psicologia na Universidade de Idaho

Objectivos do

Inventaacuterio

Avaliar o estado de ansiedade preacute-competitiva

Dimensotildees

avaliadas

Ansiedade Cognitiva

Ansiedade Somaacutetica

Autoconfianccedila

Fiabilidade do

instrumento original


Direitos e




Validaccedilatildeo

Testado e validado para a populaccedilatildeo portuguesa por Serpa

e Santos (FMH 1995)

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese

Padratildeo Temporal de Ansiedade e Autoconfianccedila Preacute-

competitiva de Jogadores da Divisatildeo A de Basquetebol em

Cadeira de Rodas


179

Realizada por Maria Margarida da Silva Mimoso

Orientador Ana Maria Mesquita de Arauacutejo Ferreira Duarte

Entidades




estudo

Atletas em cadeira de rodas

Amostra

Tamanho 40 atletas

Faixa etaacuteria 12 atletas com menos de 29 anos 16 com

idades compreendidas entre 30 e 39 e 12 com mais de 40

anos

Sexo 38 masculino e 2 feminino



Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

3 Momentos de aplicaccedilatildeo

- ldquo2 dias antesrdquo

- ldquo1 hora antesrdquo

- ldquo30 minutos antesrdquo da competiccedilatildeo

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



Associaccedilatildeo Portuguesa de Deficientes (APD) Lisboa

APD SintraTV cabo

APD Leiria

APD Braga

Associaccedilatildeo de Deficientes Motores (ADM) Barcelos

APD Porto

Associaccedilatildeo Nacional de Desporto para a Deficiecircncia Motora

ndash ANDDEMOT

Informaccedilotildees Gerais

O inventaacuterio eacute composto por 27 itens que natildeo satildeo mais do

que afirmaccedilotildees de atletas acerca da forma como se sentem

antes de entrar em competiccedilatildeo subdivididas em 3


180

categorias

- 9 Itens visando a ansiedade cognitiva (nordm 1 4 7 10 13

16 19 22 25)

- 9 Itens visando a ansiedade somaacutetica (nordm 2 5 8 11 14

17 20 23 26)

- 9 Itens visando a autoconfianccedila (nordm 3 6 9 12 15 18 21

24 27)

Para cada item existem 4 respostas possiacuteveis nada um

pouco bastante e muito

O tratamento deste inventaacuterio eacute feito considerando

separadamente cada uma das 3 dimensotildees Para cada item

existem 4 respostas possiacuteveis e a cada uma delas faz-se

corresponder uma pontuaccedilatildeo que vai respectivamente de 1

a 4 Poreacutem essa pontuaccedilatildeo eacute invertida no item 14 incluiacutedo

na dimensatildeo somaacutetica

O valor maacuteximo que se pode obter em cada uma das sub-

escalas eacute 36 e o valor miacutenimo 9 agrave excepccedilatildeo da ansiedade

somaacutetica que face agrave alteraccedilatildeo da pontuaccedilatildeo atribuiacuteda na

questatildeo 14 o seu valor maacuteximo passa a ser 33 e o miacutenimo

12


Procedimentos

institucionais

No mecircs de Outubro foi requerida a autorizaccedilatildeo agrave

ANDDEMOT via fax para a realizaccedilatildeo do estudo com os

jogadores das equipas de basquetebol em cadeira de rodas

Apoacutes resposta afirmativa e no sentido de termos

conhecimento antecipadamente do nuacutemero de jogadores

inscritos na presente eacutepoca assim como do calendaacuterio dos

jogos e de adquirir o contacto de todas as equipas foi

marcada uma entrevista com a vice-presidente deste oacutergatildeo

Posteriormente foi contactada telefonicamente a associaccedilatildeo

da divisatildeo B (APD Porto) para a aplicaccedilatildeo do preacute-teste e


181

simultaneamente as associaccedilotildees do quadro competitivo

nacional da divisatildeo A no sentido de solicitar autorizaccedilatildeo

para a aplicaccedilatildeo do instrumento de avaliaccedilatildeo (questionaacuterio

e inventaacuterio) Uma vez autorizados os pedidos foram

posteriormente formalizados atraveacutes de um documento

escrito dirigido aos Presidentes das respectivas

Associaccedilotildees


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos

Foi pedido aos jogadores que pensassem na competiccedilatildeo

que iriam ter e que respondessem de acordo com a forma

como se sentiam nesse preciso momento Foi tambeacutem

pedido para comeccedilarem a responder soacute apoacutes a leitura das

instruccedilotildees e esclarecimento de alguma duacutevida Igualmente

foram alertados para responderem a todos os itens do

inventaacuterio Da mesma forma foi garantido aos inquiridos que

em alguns caso os resultados seriam conhecidos

individualmente assegurando a confidencialidade e

explicando que este trabalho procura apenas respostas de

caraacutecter global

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Os trecircs momentos de aplicaccedilatildeo do inventaacuterio CSAI-2 foram

seleccionados com base nos estudos de Campbell e Jones

(1995 1997) onde os autores avaliaram os estados de

ansiedade e autoconfianccedila de praticantes de desportos em

cadeira de rodas em trecircs momentos distintos antes da

competiccedilatildeo ldquo1 semana antesrdquo ldquo 2 horas antesrdquo e ldquo30

minutos antesrdquo

Daiacute optou-se por ldquo2 dias antesrdquo em vez de ldquo1 semana

antesrdquo pois era o uacutenico momento antes do jogo em que

todas as equipas tinham um treino e por outro lado uma

semana antes tinham outra competiccedilatildeo ldquo1 hora antesrdquo em


182

vez de ldquo2 horas antesrdquo pelo facto de pelo menos uma das

equipas em cada jogo ter de se deslocar para longe (veja

os distritos e associaccedilotildees) e de muitos jogos se realizarem

agraves 9 horas da manha sendo impensaacutevel comparecerem no

local do jogo duas horas antes

A aplicaccedilatildeo do instrumento decorreu durante os jogos da 2ordf

volta do campeonato nacional da divisatildeo A de Marccedilo a

Maio onde estava em ldquojogordquo a discussatildeo do tiacutetulo de

campeatildeo nacional e para duas equipas a descida de

divisatildeo

Houve o cuidado de utilizar os mesmos procedimentos com

todas as equipas

No dia da competiccedilatildeo os jogadores foram pontuais e a

aplicaccedilatildeo do inventaacuterio decorreu como previsto ldquo1 hora

antesrdquo da competiccedilatildeo (antes de entrarem para os balneaacuterios

e depois de terem preparado as cadeiras de rodas) ldquo3ordm

minutos antesrdquo da competiccedilatildeo (jaacute em campo antes de

iniciarem o aquecimento

Procedimentos

Estatiacutesticos


computador sendo utilizados os procedimentos do

programa ldquoStatistical Pachage for the Social Scienciesrdquo ndash

SPSS

Para o tratamento estatiacutestico dos dados recorremos agrave

estatiacutestica descritiva (frequecircncia absoluta e relativa meacutedia e

desvio padratildeo)

O niacutevel de significacircncia adoptado foi de p le 005

Conclusotildees

A maioria dos resultados obtidos no estudo as diferenccedilas

encontradas natildeo se revelaram significativas A tendecircncia

verificada em quase todos eles faz acreditar que numa

amostra mais alargada as mesmas poderiam assumir

relevacircncia estatiacutestica Neste entendimento e na procura de


183

responder aos objectivos do presente estudo dentro dos

seus limites teacutecnicos metodoloacutegicos e amostrais podemos

em face dos resultados que obtivemos retirar as seguintes

ilaccedilotildees

- Os jogadores da divisatildeo A de basquetebol em cadeira de

rodas apresentam niacuteveis moderados de Ansiedade Estado

(Cognitiva e Somaacutetica) e niacuteveis elevados de Autoconfianccedila

preacute-competitivos

- Os niacuteveis de ansiedade cognitiva ansiedade somaacutetica e de

autoconfianccedila natildeo se verificam diferenccedilas significativas

- O padratildeo temporal dos estados de ansiedade e de

autoconfianccedila preacute-competitiva natildeo se verificam diferenccedilas

significativas

Referecircncias

Martens R Burton D Riukin F Simon J (1980)

Reability and validity of the competitive state anxiety

inventory (CSAI) In C H Nadeau W R Halliwell K M

Newell e G C Roberts (eds) Psycology of motor behaviour

and sport Champaign Illinois Human Kinetics

Martens R Vealey R Bump L Smith D (1990)

Development and validation of the competitive state anxiety

inventory ndash 2 in R Martens R Vealey e D Burton (eds)

competitive anxiety in sports Champaign Illinois Human

kinetics

Mimoso M M (2002) Padratildeo Temporal de Ansiedade e

Autoconfianccedila Preacute-competitiva de Jogadores da Divisatildeo A

de Basquetebol em Cadeira de Rodas Porto Dissertaccedilatildeo

de Mestrado apresentada agrave Faculdade de Ciecircncias do



184


185

ldquoInventaacuterio de Ansiedade Beck ndash BAIrdquo

2002 ndash Elizabeth Ribeiro


186


187

Quadro nordm 27 ldquoInventaacuterio de Ansiedade de Beckrdquo

Inventaacuterio de Ansiedade de Beck

Nome original do

Inventaacuterio

ldquoBeck Anxiety Inventoryrdquo ndash BAI

Histoacuterico

De origem Norte-americana foi desenvolvido por Beck para

resolver a necessidade de um instrumento fiaacutevel que iria

discriminar ansiedade de depressatildeo ao apresentar a validade

convergente Tal instrumento permitiria oferecer vantagens

para fins cliacutenicos e de investigaccedilatildeo existente sobre as medidas

de auto-relatoacuterio que natildeo foram mostrados para diferenciar

ansiedade depressatildeo de forma adequada

Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio

Mede a intensidade dos sintomas de ansiedade

Dimensotildees

avaliadas

Dormecircncia ou zumbidos Sensaccedilatildeo de calor ldquoWobblinessrdquo nas

pernas Incapazes de relaxar Medo do pior acontecer

Tonturas Coraccedilatildeo com batimentos de corrida Instaacuteveis

Aterrorizados ou medo Nervosos Sensaccedilatildeo de asfixia

Tremores das matildeos Imperfeiccedilatildeoinstabilidade Medo de perder

o controle Dificuldade em respirar Medo de morrer


188

Assustado Indigestatildeo desmaios suores quentes ou frios

Fiabilidade do

instrumento

original

Entre 030 e 071

Direitos e


Direitos reservados copy1991 a Aaron T Beck

BAI eacute um logoacutetipo da Psycological Corporation


Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck Traduccedilatildeo e adaptaccedilatildeo brasileira 2001 Casa do

Psicoacutelogo reg Livraria e Editora Lta

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese A Influecircncia da actividade Fiacutesica nos niacuteveis de Ansiedade dos



Orientador

Co-orientador

Antoacutenio Manuel Fonseca

Benno Becker Jr

Entidades




estudo


Amostra

Caso 1

Tamanho 1


Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


189


Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Alegre

Caso 1


caminhada

Caso 2



Parque Farroupilha ndash Porto Alegre para o ciclismo


Gerais

Egrave composto por 21 itens de afirmaccedilotildees descritivas sobre os

sintomas de ansiedade cada qual com quatro alternativas que

indicam o quanto o individuo tem sido perturbado por cada

sintoma


Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


actividades fiacutesicas que teriam determinada duraccedilatildeo Natildeo foi





190

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados








Conclusotildees






um














191

Referecircncias

Beck A T Young J E Weinberger A (1993) Depressatildeo In

D H Barlow Manual cliacutenico dos transtornos psicoloacutegicos


273-280


cognitiva da depressatildeo Porto Alegre Rio Grande do Sul









192


193

Inventaacuterio de auto avaliaccedilatildeo IDATE

Partes I e II traccedilo-estado

2002 ndash Raimundo Ricardo


194


195

Quadro nordm 28 ldquoInventaacuterio de Auto Avaliaccedilatildeo Idate partes I e II Traccedilo-estadordquo

Inventaacuterio de Auto Avaliaccedilatildeo IDATE Partes I e II

Nome original do

Inventaacuterio

Inventaacuterio de Auto Avaliaccedilatildeo IDATE Partes I e II traccedilo-estado

Histoacuterico

Desenvolvido por Spielberger (1970) na Universidade de

Vanderbilt traduzido e adaptado para o Brasil por Biaggio

(1979) Mesmo tendo sido desenvolvido para uso em adultos

ou adolescentes o IDATE tem sido muito utilizado em crianccedilas

em sua nova forma o IDATE C que mede os niacuteveis de

ansiedade em crianccedilas nos primeiros anos de escola

O IDATE foi traduzido e adaptado para mais de trinta idiomas

para pesquisas transculturais e praacuteticas cliacutenicas

Curriacuteculo

Resumido do

autor

Charles Spielberger nascido em Atlanta EUA em 1927

Professor Catedraacutetico na Universidade de Iowa Professor de

Sociologia na Universidade da Florida do Sul Spielberger tem

uma impressionante experiecircncia em psicologia ele eacute

responsaacutevel pela avaliaccedilatildeo psicoloacutegica psicologia cliacutenica e

sauacutede

Objectivos do

Inventaacuterio

Avaliar a ansiedade ndash traccedilo e a ansiedade ndash estado

Dimensotildees

avaliadas

Sentimento no momento ndash parte I

Sentimento habitual ndash parte II

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo

O instrumento foi validado na pesquisa realizada por Cicinelli

(1997) e pelo departamento de Farmacologia do Instituto de

Ciecircncias biomeacutedicas da Universidade de Satildeo Paulo

(Gorenstein e Andrade 1996)

Paiacutes Brasil


196

Tiacutetulo da tese





Orientador

Co-orientador

Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades






estudo



Amostra



20 Sedentaacuterios





Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo









197






Gerais

Eacute composto por 20 itens e foi utilizado para descrever

sentimentos pessoais

O IDATE eacute um questionaacuterio de auto-avaliaccedilatildeo dividido em duas

partes a primeira avalia a ansiedade-traccedilo que indica como

um traccedilo de personalidade permanecendo estaacutevel ao longo do

tempo A segunda parte avalia a ansiedade-estado que indica

como o sujeito se sente no momento na situaccedilatildeo transitoacuteria

em que o indiviacuteduo vive Cada uma destas partes eacute composta

de 20 itens afirmativos

O resultado de cada uma das partes de 20 a 80 pontos sendo

que quanto mais baixo se apresentarem os resultados menor

seraacute o grau de ansiedade


Procedimentos

institucionais
















198


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






dos resultados

Procedimentos

Estatiacutesticos













denotar

Conclusotildees











199


qualidade de vida

Referecircncias














Spielberg et al (1970) In R Andreatini M de L Seabra A

estabilidade do Idate ndash traccedilo avaliaccedilatildeo apoacutes 5 anos Satildeo

Paulo Revista ABP ndash APAL 15 (1) 21-25


200


201

Inventaacuterio do Comportamento da Crianccedila

para Pais - ICCP

2003 ndash Ana Alexandra Lobo


202


203

Quadro nordm 29 ldquoInventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para Pais ndash ICCPrdquo

Inventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para Pais

Nome original do

Inventaacuterio

Child Behavior Checklist

Histoacuterico

De origem Norte-Americana e desenvolvido em 1991 este

inventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para Pais pretende

descrever e avaliar as competecircncias sociais e os problemas de

comportamento de crianccedilas e adolescentes dos 4 aos 18 anos

de idade referidos pelos pais ou substitutos parentais

Curriacuteculo

Resumido do

autor

Achenbach System of Empirically Based Assessment (1991)

ASEBA ndash os materiais satildeo pesquisados desenvolvidos e

produzidos principalmente no Centro de Pesquisa da Infacircncia

Juventude e Famiacutelia O Centro eacute uma corporaccedilatildeo sem fins

lucrativos cientiacutefica e educacional localizado na Universidade

de Vermont em Burlington Vermont

Dr Achenbach foi um membro do conselho de pesquisa na

faculdade Seacutenior de Ciecircncias Sociais juntamente com Jean

Piaget na Universidade de Genebra e de um membro do

Governo alematildeo na Universidade de Heidelberg Foi eleito

Membro da Associaccedilatildeo Americana de psicoacutelogos ndash Divisatildeo de

Psicologia do Desenvolvimento Divisatildeo de Psicologia Cliacutenica

Divisatildeo de Infacircncia Juventude e Famiacutelia e Divisatildeo de

Psicologia Cliacutenica Infantil Jaacute escreveu mais de 250

publicaccedilotildees e apresentou alguns 230 discursos seminaacuterios

coloacutequios em 30 paiacuteses

Objectivos do

Inventaacuterio

Descrever e avaliar as competecircncias sociais e problemas de

comportamento de crianccedilas

Dimensotildees

avaliadas

Oposiccedilatildeo agressividade hiperactividade problemas sociais

queixas somaacuteticas isolamento ansiedade e comportamento

obsessivo


204

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e


ASEBA ndash Achenbach System of Empirically based Assessment

1 South Prospect Street room 6436 City Burlington State VT


Validaccedilatildeo

Fonseca et al (1994)

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese




Realizada por Ana Alexandra Beja da Silva Costa Lobo

Orientador Amacircndio Braga dos Santos Graccedila

Entidades




estudo

Formandos que frequentam o programa de Formaccedilatildeo e

Reabilitaccedilatildeo profissional na Cooperativa para a Educaccedilatildeo e

Reabilitaccedilatildeo de Cidadatildeos Inadaptados de Aveiro - CERCIAV

Amostra


Faixa etaacuteria Adultos (+ 15 anos)




Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo


Serviccedilo e Local Programa de Formaccedilatildeo e Reabilitaccedilatildeo Profissional na

CERCIAV


205


Gerais

Compotildee-se por duas partes distintas A primeira engloba 20

itens que fornecem informaccedilotildees sobre a quantidade e

qualidade do envolvimento de cada sujeito em vaacuterias

actividades e situaccedilotildees de interacccedilatildeo social desde os

desportos e passatempos ateacute ao nuacutemero de amigos e

participaccedilatildeo em clubes ou equipas

Devido agrave sua diversidade estes itens foram agrupados em 3

escalas sendo uma relativa agraves actividades da via quotidiana

outras agraves interacccedilotildees sociais e a uacuteltima agrave escolaridade

A segunda parte egrave constituiacuteda por 120 itens relativos a

problemas de comportamento Desses 120 itens 118

reportam-se a uma ampla variedade de perturbaccedilotildees de sauacutede

mental infantil e juvenil Os 2 itens restantes apresentados

sob a forma de questotildees abertas destinam-se a obter

informaccedilotildees sobre problemas que natildeo estatildeo designados no

texto do questionaacuterio

Tomando como referencia os uacuteltimos 6 meses cada um dos

120 itens eacute cotado numa escala de 0 a 2 pontos consoante a

caracteriacutestica ou o comportamento em questatildeo forem ou natildeo

verdadeiros (0) um pouco ou por vezes verdadeiro (1) muito

ou quase sempre verdadeiros (2)

O ICCP oferece numerosas possibilidades de codificaccedilatildeo e

interpretaccedilatildeo dos itens que o compotildeem resultados totais de

competecircncia social e de problemas de comportamento

resultados parciais das escalas de actividades sociais e

escolar resultados parciais obtidos em cada um dos factores

identificados atraveacutes da anaacutelise factorial e designados de

escalas ou sindromas e anaacutelise das respostas fornecidas a

cada um dos itens (Fonseca e tal 1994)

A composiccedilatildeo factorial deste da segunda parte da versatildeo

portuguesa do questionaacuterio compreende nove factores

sindromas ou agrupamentos de comportamentos


206

problemaacuteticos nomeadamente oposiccedilatildeoimaturidade

agressividade hiperactividadeatenccedilatildeo depressatildeo problemas

sociais queixas somaacuteticas isolamento ansiedade

comportamento obsessivo esquizoacuteide

A distribuiccedilatildeo dos problemas do comportamento por escalas ou

factores tem a vantagem de fornecer um perfil de cada crianccedila

atraveacutes do qual seraacute possiacutevel identificar as aacutereas em que o seu

comportamento eacute normal e aquelas em que eacute problemaacutetico

Embora este inventaacuterio seja composto por itens de

competecircncias sociais (1ordf parte) e por itens relativos a

problemas de comportamento (2ordf parte)


Procedimentos

institucionais

Para se dar inicio a este estudo no mecircs de Outubro foi pedida

autorizaccedilatildeo agrave Direcccedilatildeo da CERCIAV (Centro de Educaccedilatildeo e

Reabilitaccedilatildeo de Cidadatildeos Inadaptados de Aveiro) a

disponibilizaccedilatildeo de formandos do CRP (Centro de Reabilitaccedilatildeo

profissional) para a aplicaccedilatildeo de um programa de Equitaccedilatildeo

Terapecircutica e relativo estudo posterior (amostra desta

investigaccedilatildeo)

Foi pedido aos professores que entregassem aos formandos

uma carta destinada aos pais e encarregados de educaccedilatildeo

informando-os dos objectivos da investigaccedilatildeo e da grande

importacircncia da sua colaboraccedilatildeo Anunciava tambeacutem uma

proacutexima visita a casa em data a combinar para se aplicar um

instrumento de estudo relativamente ao seu educando (ICCP)

Foi solicitada por carta a autorizaccedilatildeo dos pais e Encarregados

de Educaccedilatildeo para que os seus educandos frequentassem o

programa de equitaccedilatildeo terapecircutica estabelecendo as

condiccedilotildees de frequecircncia transporte e seguro pessoal Esta

carta seria assinada pelo Director da CERCIAV e pelo

orientador desta investigaccedilatildeo


207


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos

Solicitou-se a colaboraccedilatildeo de todos os teacutecnicos e professores

que estatildeo envolvidos no processo ensino-aprendizagem destes

formandos para se aplicarem os meacutetodos de recolha de dados

Na selecccedilatildeo da amostra eacute de referir a ajuda crucial da

psicoacuteloga que estaacute ao serviccedilo desta instituiccedilatildeo que facultou

todos os cuidados cliacutenicos e individuais referentes a estes

formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Os professores preencheram o inventaacuterio relativamente aos

formandos envolvidos no estudo

Este inventaacuterio foi administrado e de imediato recolhido tendo

sido fornecidas todas as indicaccedilotildees e esclarecimento de

duacutevidas para o seu preenchimento Esta fase decorreu durante

o mecircs de Dezembro e Janeiro

Seguiu-se a anaacutelise dos dados recolhidos com o objectivo de

averiguar as caracteriacutesticas psicomeacutetricas dos instrumentos

utilizados e a preparaccedilatildeo da nova fase de trabalhos

Constituiacuteda a amostra da forma jaacute descrita e obtida a

necessaacuteria autorizaccedilatildeo da instituiccedilatildeo e dos encarregados de

educaccedilatildeo e apoacutes concordacircncia dos formandos em fazer parte

deste estudo pediu-se a disponibilizaccedilatildeo de tempos lectivos

tendo em vista a realizaccedilatildeo da parte praacutetica deste projecto

A aplicaccedilatildeo do programa teve a duraccedilatildeo de 3 meses de

Fevereiro a Abril do corrente ano com sessotildees de 30 minutos

perfazendo um total de 20 sessotildees devido aos feriados e

interrupccedilotildees das actividades na altura da Paacutescoa

Apoacutes terminada a fase de aplicaccedilatildeo do programa de equitaccedilatildeo

terapecircutica deu-se iniacutecio agrave aplicaccedilatildeo e recolha de dados

referentes aos poacutes teste A metodologia adoptada foi


208

exactamente a mesma do preacute-teste jaacute mencionada

anteriormente

Procedimentos

Estatiacutesticos

Os dados recolhidos foram codificados e introduzidos no

computador sendo utilizados os procedimentos do programa

ldquoStatistical Pachage for the Social Sciencesrdquo ndash SPSS 115

Para o tratamento estatiacutestico recorreu-se agrave estatiacutestica descritiva

(frequecircncia absoluta e relativa meacutedia e desvio padratildeo) e ao

ateste natildeo parameacutetrico para amostras independentes ndash Mann-

Whitney

No que concerne agrave estatiacutestica indutiva o estudo baseia-se nas

seguintes medidas meacutedia amostral (M) resiacuteduo (Z) e p-value

Considera-se habitualmente a rejeiccedilatildeo da hipoacutetese nula

quando p2 lt005 ou equivalente 1-p2gt 095 =95

Conclusotildees

Operacionalizou-se a variaacutevel dependente problemas de

comportamento de um ponto de vista global e inespeciacutefica

representado pelos resultados totais do questionaacuterio e de um

ponto de vista particular ou especifico traduzido pelos

resultados parciais dos factores ou escalas

Referecircncias

Achenbach T M (1991) Manual for the child behavioral

checklist Burlington VT Departament of psychiatry

University of Vermont pp 4- 18

Fonseca A C Rebelo J A Ferreira J A Simotildees A

Cardoso F (1994) Inventaacuterio de competecircncias sociais de

problemas de comportamento em crianccedilas e adolescentes

Psycologica 12 55-78

Lobo AA (2003) Equitaccedilatildeo terapecircutica a influencia de um

programa de equitaccedilatildeo terapecircutica em jovens com

problemasdistuacuterbios comportamentais portadores de

deficiecircncia mental ligeira Porto Dissertaccedilatildeo de Mestrado




209


para Professores - TRF



210


211

Quadro nordm 30 ldquoInventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para Professores ndash TRFrdquo

Inventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para Professores

Nome original do

Inventaacuterio

Teacherrsquos Report Form ndash TRF

Histoacuterico

De origem Norte-Americana em 1991 foi desenvolvido a partir

do Inventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para Pais o

inventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para Professores

tambeacutem eacute conhecido pela sua designaccedilatildeo original de

ldquoTeacherrsquos Report Formrdquo

Curriacuteculo

Resumido do

autor

















Objectivos do

Inventaacuterio

Descrever e avaliar a percepccedilatildeo dos problemas de

comportamento e funcionamento adaptativo de crianccedilas e

adolescentes dos 4 aos 18 anos referidos pelos professores

como o percurso escolar o funcionamento geral na sala de

aula e outros problemas

Dimensotildees

avaliadas

Agressividade problemas de atenccedilatildeo isolamento social

comportamento obsessivo problemas sociais comportamentos


212

estranhos e ansiedade

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo



Reabilitaccedilatildeo de Cidadatildeos Inadaptados de Aveiro ndash CERCIAV

Amostra






Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



213


CERCIAV


Gerais

Compotildee-se tal como o ICCP de duas partes distintas Na

primeira solicitam-se informaccedilotildees diversas sobre o percurso

escolar e funcionamento geral na sala de aula que incluem o

contexto em que o professor conheceu o aluno recurso a

serviccedilos especiais repeticcedilotildees avaliaccedilotildees do rendimento

escolar e de quatro caracteriacutesticas adaptativas

A segunda parte compreende 118 itens de problemas de

comportamento e dois itens de resposta aberta relativos a

quaisquer outros problemas que os professores desejem

mencionar O inventaacuterio para professores foi aferido para a

populaccedilatildeo portuguesa na mesma amostra em que se

processou a do questionaacuterio para pais

A estrutura factorial identificada engloba sete factores ou

escalas denominados de agressividadecomportamentos anti-

sociais problemas de atenccedilatildeodificuldades de aprendizagem

ansiedade isolamento social comportamentos obsessivos

problemas sociais e comportamentos estranhos


Procedimentos

institucionais











importacircncia da sua colaboraccedilatildeo



214







Adaptaccedilatildeo

No nosso estudo utilizaram-se apenas os 120 itens relativos

aos problemas de comportamento que fazem parte da segunda

parte deste questionaacuterio tal como no inventaacuterio de

comportamentos da crianccedila para pais Desta forma o resultado

global obtido neste questionaacuterio eacute constituiacutedo igualmente pela

soma dos valores obtidos em cada item podendo por isso

variar de 0 a 240

Procedimentos de

esclarecimentos







formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Na fase de preacute-teste foi aplicado aos utentes o Inventaacuterio de

Comportamentos da Crianccedila (YSR) numa sala de aula dessa

instituiccedilatildeo Esta tarefa era realizada individualmente sem a

presenccedila de professores monitores ou teacutecnicos Relativamente

ao preenchimento do instrumento utilizado dizia-se aos

formandos que natildeo havia resposta certa nem errada e que a

informaccedilatildeo por eles fornecida seria confidencial







215












referentes ao poacutes teste

Procedimentos

Estatiacutesticos







Whitney



(P)

Considera-se habitualmente a rejeiccedilatildeo da hipoacutetese nula quando

p2 lt005 ou equivalente 1-p2gt 095 =95

Conclusotildees



representando pelos resultados totais do questionaacuterio e de um




216

Referecircncias

Achenbach T M (1991) Manual for the teacherrsquos report form

Burlington VT Departament of Psychiatry University of

Vermont


Cardoso F (1995) Inventaacuterio de comportamentos de crianccedilas

para professores ndash teacher report forma Revista Portuguesa

de Pedagogia ano XXIX 81-102








217

Iacutendice da AF


2005 ndash Luacutecia Carvalho


218


219

Quadro nordm 31 ldquoIacutendice de Actividade Fiacutesica ndash Inventaacuterio de Condutas de sauacutederdquo

Tabela de iacutendice de activida fiacutesica

Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico Desenvolvido por Balaguer em 2000 a partir do Inventaacuterio de

Condutas de Sauacutede em Adolescentes

Curriacuteculo

Resumido do

autor

Isabel Balaguer Solaacute eacute Professora Doutora em psicologia na

Universidade de Valecircncia Eacute directora da Unidade de

investigaccedilatildeo de Psicologia do Desporto e membro de

diferentes associaccedilotildees nacionais e internacionais de psicologia

social e de psicologia do desporto Durante os uacuteltimos anos as

suas actividades centram-se no estudo das determinantes

psicossociais dos estilos de vida dos adolescentes e jovens e

nos processos psicossociais no desporto

Objectivos do

Inventaacuterio

Medir a frequecircncia com que a actividade fiacutesica eacute adoptada por

cada adolescente

Dimensotildees

avaliadas

Exerciacutecio fiacutesico

Praacutetica desportiva

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades Universidade do Porto


220



estudo


Amostra

Tamanho 916



Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



ilha da Madeira


Gerais

A variaacutevel Actividade Fiacutesica dividiu-se em 5 categorias cada

uma com 5 opccedilotildees de resposta ordenadas numa escala

compreendida entre o valor um e o valor cinco 1= nunca 2=

muito pouco 3= pouco 4=suficiente 5= frequente

No quadro seguinte podemos observar o que cada uma

Iacutendice Descritivo

1 Natildeo pratica

2 Pratica 1 a 3 vezesmecircs ou 1 vez semana lt de 20 minsessatildeo

3 Pratica 1 vez semanagt 20minsessatildeo ou 23 vezessemana lt20 minsessatildeo

4 Pratica 23 vezes semanagt 20 minsessatildeo ou 45 vezes por semana lt20 minsessatildeo

5 Pratica 45 vezessemanagt 20 minsessatildeo ou 57 vezes semana

Adaptado de Balaguer (2000)


Procedimentos Reuniatildeo com as direcccedilotildees executivas de cada escola a fim de



221

institucionais escolas reuniu-se novamente com as mesmas para apresentar



Adaptaccedilatildeo

Aleacutem do exerciacutecio fiacutesico e da praacutetica desportiva a AF engloba

outras actividades Neste caso focou-se apenas o exerciacutecio

fiacutesico que segundo Devis (2000) se refere agrave AF que eacute apenas

minimamente organizada planificada e repetida e a ldquopraacutetica

desportivardquo que de acordo com o mesmo autor tem a ver com

uma AF mais competitiva regulamentada e institucionalizada

Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo

Apoacutes a selecccedilatildeo das escolas e o nuacutemero de adolescentes por

escola que era pretendido envolver no estudo procedeu-se agrave

reuniatildeo com as direcccedilotildees executivas de cada a fim de se obter

autorizaccedilatildeo para a aplicaccedilatildeo dos questionaacuterios Apoacutes o

consentimento das escolas reuniu-se novamente com as

mesmas para apresentar uma proposta para o dia e hora da

aplicaccedilatildeo dos questionaacuterios Ficou decidido que os

questionaacuterios seriam aplicados num bloco de 90 minutos da

disciplina de aacuterea de projecto ou estudo acompanhado para os

adolescentes do ensino baacutesico e num bloco de 90 minutos

durante a aula de educaccedilatildeo fiacutesica para os alunos do

secundaacuterio em virtude de natildeo terem as outras duas aacutereas

Apoacutes as devidas autorizaccedilotildees pelos oacutergatildeos complementares

foi aplicado o inventaacuterio nos dias e horas combinados pelas

equipas coordenadoras e colaboradoras do projecto

Apoacutes o preenchimento as equipas coordenadora e

colaboradora responsabilizaram-se pela sua recolha


222

Procedimentos

Estatiacutesticos





dados






Conclusotildees







Referecircncias

Balaguer I (2002) Estilos de vida en la adolescencia

Valencia Editorial Promolibro






223

VI Discussatildeo dos Resultados


224

DISCUSSAtildeO DOS RESULTADOS

225


Tendo em consideraccedilatildeo que a nossa investigaccedilatildeo eacute alusiva agrave aplicaccedilatildeo

de Inventaacuterios como instrumentos de avaliaccedilatildeo e que para cada Inventaacuterio a

grelha de diferentes itens se tornou extensa decidimos abrir um capiacutetulo para a

apresentaccedilatildeo (capiacutetulo anterior) e um outro capiacutetulo destinado apenas a

discussatildeo dos resultados encontrados (o actual capiacutetulo)

A avaliaccedilatildeo implica tomada de decisotildees (Morrow Jackson Disch amp Mood

2000) A escolha dos instrumentos de avaliaccedilatildeo eacute um momento importante das

decisotildees que o investigador tem que tomar

A escolha do melhor instrumento eacute difiacutecil e deve ser baseada no

programa e nos objectivos Variaacuteveis como o equipamento e espaccedilo

necessaacuterio tempo de preparaccedilatildeo e administraccedilatildeo apropriaccedilatildeo do sexo e da

idade e seguranccedila requerida podem ser aceites como componentes viaacuteveis

da actividade As mais importantes variaacuteveis a serem consideradas satildeo a

validade fiabilidade e objectividade (Strand amp Wilson 1995)

De acordo com estes autores tambeacutem os autores das dissertaccedilotildees aqui

em estudo nos procedimentos de escolha dos instrumentos referem a atenccedilatildeo

que dedicaram A maioria descreve aleacutem dos instrumentos aplicados outros

que avaliam as mesmas competecircncias ou competecircncias dentro da mesma

aacuterea demonstrado a pesquisa realizada no sentido de encontrar o que melhor

responde agraves necessidades

Necessidades que natildeo satildeo apenas definidas pelas especificidades das

populaccedilotildees observadas mas pelos programas implementados recursos

materiais e humanos bem como disponibilidade temporal e de espaccedilos


226

Assim a discussatildeo seguiraacute a ordem de apresentaccedilatildeo dos resultados

61 Frequecircncia de utilizaccedilatildeo de cada Inventaacuterio

Nas 16 dissertaccedilotildees de Mestrado estudadas foram aplicados 21

inventaacuterios Desses 21 foram aplicados 14 diferentes o que significa que

alguns se repetiram nomeadamente na dissertaccedilatildeo de Maria Elisabete

Almeida (1998) em que foram aplicados dois inventaacuterios de Vaz Serra

especificamente o ldquoInventaacuterio Cliacutenico do Auto-conceitordquo e o ldquoInventaacuterio do Auto-

conceito Fiacutesicordquo na tese de Elizabeth Ribeiro (2001) que utilizou dois

inventaacuterios de Beck o ldquoInventaacuterio de Ansiedade de Beckrdquo e o ldquo Inventaacuterio de

Depressatildeo de Beckrdquo No estudo de Raimundo Ricardo (2002) que foram

aplicados o ldquoInventaacuterio de Auto Avaliaccedilatildeo Idate partes I e II Traccedilo-Estadordquo e o

ldquoInventaacuterio de Depressatildeo de Beckrdquo na dissertaccedilatildeo de Ana Alexandra Lobo

(2003) que aplicou o ldquoInventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para

Professoresrdquo e o ldquoInventaacuterio de Comportamento da Crianccedila para Paisrdquo por fim

falta referir o estudo de Luacutecia Carvalho (2005) que aplicou o ldquoThe Health

Behaviour in Schoolchindren A WHO cross-national survey ndash HBSCrdquo e a

ldquoTabela de Iacutendice de Actividade Fiacutesicardquo

Assim o facto de um ou mais inventaacuterios serem aplicados em mais que

um estudo demonstra a adaptabilidade desse instrumento aos pressupostos e

objectivos propostos para esses estudos

Como o resultado mais observado foi a utilizaccedilatildeo do inventaacuterio ldquoThe

Health Behaviour in Schoolchildren A WHO cross-national survey ndash HBSCrdquo

aplicado em quatro estudos nomeadamente nas dissertaccedilotildees de Ana Sofia

Teixeira (2004) Luacutecia Carvalho Jorge Esperanccedila e Maria Manuel Carvalho

todas em 2005 Do acordo com Guedes e Miranda Neto (2007) existem vaacuterias

formas de avaliaccedilatildeo algumas questotildees satildeo faacuteceis outras mais complexas natildeo

obstante em todas elas eacute necessaacuterio um instrumento adequado o que nos leva

a sentir que a escolha em favor destes inventaacuterios teve em conta as suas

necessidades e o objectivo dos estudos


227

Por outro lado a utilizaccedilatildeo da ldquoTabela de Identificaccedilatildeo de Dificuldades de

Aprendizagemrdquo inventaacuterio que jaacute sabemos construiacutedo de raiz para ser aplicado

na dissertaccedilatildeo de Artur Ferreira (2000) demonstra que o autor deparou-se com

uma dificuldade em encontrar um instrumento que satisfizesse os interesses e

as necessidades do seu estudo Este exemplo vai de encontro ao que nos diz

Castro (2005) quando refere que em populaccedilotildees especiais a singularidade

parece ser mais acentuada logo a adaptabilidade dos instrumentos nem

sempre ocorre

Estes exemplos mostram claramente que se por um lado algumas aacutereas

estatildeo equipadas com instrumentos adequados em outras parece natildeo houve

possibilidades de escolha e tem que se recorrer agrave construccedilatildeo


adequacuteem agraves limitaccedilotildees dos indiviacuteduos (Salvia amp Ysseldike 1997) O que

podemos verificar no ldquoThe Health Behaviour Schoolchildren A WHO cross-

national survey ndash HBSCrdquo que surge referido como ter sido alterado e validado

por Isabel Balaguer em 2000 o ldquoInqueacuterito Estilo de Vida e Actividade Fiacutesica

Habitual ndash EVIArdquo alterado e validado por Fernandes (1992) e Madureira (1996)

e validado por Sousa em 2000 para Jovens com NEE Estes satildeo apenas dois

exemplos representativos da necessidade dos investigadores alterarem listas

de verificaccedilatildeo jaacute existentes e estandardizadas a outras populaccedilotildees (Castro

2005)

62 Domiacutenio em que foram aplicados os Inventaacuterios

Como vimos na revisatildeo de literatura a avaliaccedilatildeo eacute um processo dinacircmico

entendida pelos investigadores na importacircncia de recolher informaccedilotildees e tomar

decisotildees (Horvat Block amp Kelly 2007) Desta forma acerca do domiacutenio em que

foram aplicados os inventaacuterios este prende-se com os interesses de cada

investigador e com a pertinecircncia de cada estudo


228

Assim foi observado que algumas das questotildees prendem-se

nomeadamente com as condutas de sauacutede alvo de estudo das dissertaccedilotildees de

Ana Sofia Teixeira (2004) Luacutecia Carvalho Jorge Esperanccedila e Maria Manuel

Carvalho todas em 2005 O auto-conceito interesse de estudo das

dissertaccedilotildees de 1998 de Maria Teresa Bastos Maria Elisabete Almeida e Maria

Silvana Silva A depressatildeo alvo de estudo por parte de Elizabeth Ribeiro e

Raimundo Ricardo em 2002 e ansiedade por parte de Maria Margarida

Mimoso (2002) aleacutem de Elizabeth Ribeiro jaacute anteriormente referida O sucesso

acadeacutemico foi alvo de interesse de estudo por parte de Artur Ferreira e Maria

Filomena Palma ambos em 2000

Castro (2005) definiu aacutereas para a avaliaccedilatildeo das populaccedilotildees de NE (eg

comportamento motor aptidatildeo fiacutesica afectivosocial autocontrolo cognitivo) O

que leva a perceber que nesta aacuterea de Actividade Fiacutesica Adaptada natildeo soacute as

questotildees corporais e de rendimento satildeo fonte de interesse e investigaccedilatildeo

tambeacutem as questotildees psicoloacutegicas como a ansiedade a depressatildeo e auto-

conceito satildeo alvo de uma atenccedilatildeo especial aleacutem das NEE que de entre todas

as NE encontram-se em destaque como objectivos de estudo


Morrow Jackson Disch amp Mood (200) fazem referencia a decisotildees que

devem ser tomadas Para estes autores existem duas decisotildees importantes A

determinaccedilatildeo do que vai ser medido e o modo como vai ser medido Estas

decisotildees soacute podem ser realizadas quando eacute conhecida a populaccedilatildeo e as suas

necessidades isto eacute a determinaccedilatildeo de qual a performance ou deacutefices dos

participantes em Actividade Fiacutesica Adaptada designadas por Horvat Block e

Kelly (2007) como decisotildees de identificaccedilatildeo

De acordo com Marques e Castro (1999) o termo NE eacute abrangente e

envolve para aleacutem das NEE as deficiecircncias e os indiviacuteduos portadores de

quaisquer lesotildees ou incapacidades temporaacuterias ou definitivas que impliquem


229

formas de intervenccedilatildeo especializada no sentido de compatibilizaccedilatildeo com um

estilo de vida e uma qualidade de vida ajustada

Desta forma do confronto com a revisatildeo literatura conseguimos perceber

que a escolha da populaccedilatildeo em estudo eacute entatildeo uma das decisotildees de quem

procura investigar um domiacutenio o que pode acontecer como conseguimos

perceber em duas direcccedilotildees A escolha da populaccedilatildeo em funccedilatildeo do domino

que se procura estudar ou a escolha do domiacutenio em funccedilatildeo da populaccedilatildeo

estudada Em ambas as situaccedilotildees as escolhas prendem-se com decisotildees que

os investigadores satildeo chamados a ter em conta no iniacutecio do processo de

investigaccedilatildeo

As crianccedilas adolescentes e jovens foram interesse de estudo por parte de

dez dos autores das nossas dissertaccedilotildees em estudo Nomeadamente por

parte de Ana Sofia Teixeira (2004) Luacutecia Carvalho e Jorge Esperanccedila ambos

em 2005 no domiacutenio das condutas de sauacutede Agostinho Sousa (200) e Maria

Alexandra Tavares (2001) no domiacutenio da actividade fiacutesica habitual Artur

Ferreira (2000) na anaacutelise do processo de integraccedilatildeo dos alunos com NEE nas

aulas de Educaccedilatildeo Fiacutesica e Maria Filomena Palma (2000) na identificaccedilatildeo das

dificuldades de aprendizagem

A deficiecircncia mental motivo de atenccedilatildeo por parte de Ana Alexandra Lobo

(2003) no comportamento das crianccedilas para pais e professores em formandos

da CERCIAV e Maria Manuel Carvalho (2005) em condutas de sauacutede

A deficiecircncia visual estudada por Elizabeth Ribeiro (2003) no domiacutenio da

ansiedade e da depressatildeo

As pessoas com sequelas de acidente vascular cerebral do tipo

hemorraacutegico (AVCH) estudadas por Raimundo Ricardo (2002) no domiacutenio da

autoavaliaccedilatildeo e depressatildeo

Maria Silvana Silva (1998) e Maria Margarida Mimoso (2002) debruccedilaram-

se sobre os parapleacutegicos Maria Elisabete Almeida (1998) sobre os indiviacuteduos

traumatizados cranioencefaacutelicos Jorge Reis (2000) estudou aleacutem dos

indiviacuteduos traumatizados cranioencefaacutelicos indiviacuteduos com paralisia cerebral e

indiviacuteduos com doenccedilas degenerativas Maria Teresa Bastos (1998) incidiu o

seu estudo sobre as lesotildees vertebro-medulares


230

Podemos assim observar que os interesses dos autores foram

diversificados e que incidiu sobre aspectos e populaccedilotildees diferentes o que nos

leva a pensar que existem muitas formas de avaliaccedilatildeo e que cada uma

contribui da melhor forma para a selecccedilatildeo da apropriaccedilatildeo da situaccedilatildeo e

procedimentos de instruccedilatildeo (Auxter Pyfer amp Huettig 1997)

64 Grelha de Diferentes Itens

A partir daqui a discussatildeo dos resultados seraacute o reflexo da pesquisa

facilidades e dificuldades de obtenccedilatildeo das informaccedilotildees para o preenchimento

dos itens

Pela observaccedilatildeo dos Inventaacuterios eacute facilmente reconhecido o agrupamento

dos itens em trecircs pontos importantes as informaccedilotildees referentes ao Inventaacuterio

original as informaccedilotildees relacionadas com o estudo em si e por fim os

procedimentos de aplicaccedilatildeo do inventaacuterio no estudo

Relativamente agraves informaccedilotildees directamente relacionadas com o Inventaacuterio

original foram de certa forma de difiacutecil acesso Uma grande parte natildeo estava

contemplada nas dissertaccedilotildees sendo necessaacuterio recorrer a outras fontes de

informaccedilatildeo que natildeo o objecto de estudo

Realizamos uma anaacutelise ponto por ponto dos resultados que

encontramos

Relativamente ao Nome Original de cada inventaacuterio todos estavam

devidamente identificados

O mesmo natildeo aconteceu relativamente ao Histoacuterico do instrumento ponto

que consideramos de grande importacircncia sob o ponto de vista de quem

procura uma dissertaccedilatildeo e espera encontrar uma referecircncia agraves aplicaccedilotildees do

instrumento e resultados encontrados Assim no Histoacuterico do instrumento foi

procurada a origem adaptaccedilotildees e aplicaccedilotildees em estudos anteriores e


231

resultados observados Em nenhum dos estudos da amostra foi possiacutevel

encontrar referecircncias aos resultados de aplicaccedilotildees anteriores e mesmo nas

adaptaccedilotildees encontradas natildeo foi especificado o tipo de adaptaccedilatildeo e as

caracteriacutesticas do estudo e das populaccedilotildees

Quanto agrave Origem eacute possiacutevel observar que deriva entre os Estado Unidos

da Ameacuterica e a Europa De origem Norte-Americana surgem ldquoChild Behavior

Checklisrdquo e ldquoTeacherrsquos Report Formrdquo (1971) Beck Depression Inventoryrdquo

(1961) ldquoBeck Anxiety Inventoryrdquo (1998) ldquoIntrinsic Motivation Inventoryrdquo (1982)

ldquoCompetitive State Anxiety Inventory-2rdquo (1990) e o ldquoInventaacuterio de Auto

Avaliaccedilatildeo IDATE Partes I e IIrdquo (1970)

Na Europa foi desenvolvido o Inventaacuterio de condutas de sauacutede em

adolescentes por uma equipa Europeia e aplicado inicialmente em Inglaterra

Finlacircndia e Noruega

Especificamente em Portugal foram desenvolvidos o ldquoInventario cliacutenico

do Auto-conceitordquo (1985) e uma variante o ldquoInventaacuterio do Auto-conceito Fiacutesicordquo

Ainda o ldquo Inqueacuterito Estilo de vida e actividade fiacutesicardquo (1992) a ldquoTabela de

identificaccedilatildeo de dificuldades de aprendizagemrdquo e o ldquo Inqueacuterito de anaacutelise do

processo de integraccedilatildeo dos alunos com necessidades educativas especiais

nas aulas de educaccedilatildeo fiacutesica (2000) sendo este um Inventaacuterio construiacutedo de

raiz para aplicar na dissertaccedilatildeo de Mestrado do autor

Por uacuteltimo surge um Inventaacuterio com origem em Espanha a ldquotabela de

Iacutendice de actividade fiacutesicardquo (2000)

Da anaacutelise destes itens eacute faacutecil compreender que natildeo existe em Portugal

uma grande oferta de instrumentos adequados agrave populaccedilatildeo com necessidades

especiais sendo necessaacuteria a construccedilatildeo e a utilizaccedilatildeo de instrumentos jaacute

estandardizados em outros paiacuteses

O curriacuteculo resumido dos autores foi um dos aspectos que natildeo estava

contemplado nas dissertaccedilotildees sendo obtido atraveacutes de pesquisas realizadas

em paginas web disponiacuteveis on-line No entanto os curriacuteculos do Mestre Artur

Ferreira e da Professora Doutora Isabel Balaguer natildeo foram encontrados em

pesquisa on-line o primeiro foi encontrado no Gabinete de Actividade Fiacutesica no


232

curriacuteculo de Mestrado e o segundo num livro cedido pelo gabinete de

Psicologia do Desporto

No preenchimento destes itens tentamos ter em atenccedilatildeo a origem a

formaccedilatildeo e estudos realizados e publicados bem como cargos e ligaccedilotildees a

instituiccedilotildees de modo a fornecer informaccedilotildees relevantes para futuras questotildees




requerida podem ser aceites como componentes viaacuteveis da actividade (Strand

amp Wilson 1995) Os objectivos eram questotildees centrais na escolha dos

instrumentos por parte dos autores das dissertaccedilotildees e por esse motivo em

todas estavam minimamente expliacutecitos Para a definiccedilatildeo do objectivo do

Inventaacuterio foi sempre considerado o objectivo geral ou principal para

facilmente relacionar com a aplicaccedilatildeo

As dimensotildees avaliadas satildeo referidas como sendo um complemento dos

objectivos Na escolha do instrumento eacute fundamental considerar se as

dimensotildees avaliam o que o investigador procura observar Desta forma todas

as dimensotildees referenciadas foram transcritas como caracteriacutesticas importantes

no preenchimento da grelha




possibilidade de generalizar os resultados a uma populaccedilatildeo Por este motivo

esperaacutevamos encontrar a fiabilidade do instrumento referenciada nos

procedimentos de selecccedilatildeo e descriccedilatildeo dos instrumentos mas o mesmo natildeo

foi observado Como tal natildeo foi encontrada em nenhuma das dissertaccedilotildees

informaccedilatildeo que preenchesse este item Apenas duas vezes este campo foi

preenchido por pesquisa on-line para o ldquoInventaacuterio de Depressatildeo de Beckrdquo e o

ldquoInventaacuterio de Ansiedade de Beckrdquo


233

Os Direito e Distribuiccedilatildeo constituem-se como um factor importante apoacutes a

escolha do Instrumento visto que para utilizaccedilatildeo de alguns dos Instrumentos

existentes eacute necessaacuterio um pedido formal de utilizaccedilatildeo e como tal este

paracircmetro pode ser uma mais valia para os procedimentos de aplicaccedilatildeo Este

campo apenas foi preenchido para o ldquoChild Behavior Checklistrdquocom os direitos

reservados agrave Achenbach System of Empirically Based Assessment ndash ASEBA

para o ldquoInventaacuterio de Depressatildeo de Beckrdquo e o ldquoInventaacuterio de Ansiedade de

Beckrdquo com os direitos reservados a Aaron T Beck e para os Inventaacuterios do

Prof Dr Adriano Vaz serra

Como uacuteltimo item foram procuradas todas as Adaptaccedilotildees e Validaccedilotildees O

interesse deste item foi possibilitar uma maior informaccedilatildeo Inicialmente foi

proposto procurar as Adaptaccedilotildees e Validaccedilotildees em Liacutengua Portuguesa mas

chegamos agrave conclusatildeo que seria uma mais valia a colocaccedilatildeo de todas as

adaptaccedilotildees e validaccedilotildees independentemente da liacutengua do paiacutes ou da

populaccedilatildeo em estudo possibilitando deste modo uma descriccedilatildeo mais

abrangente O ideal seria aleacutem da colocaccedilatildeo de todos os investigadores o

contexto domiacutenio e populaccedilotildees em que as adaptaccedilotildees e validaccedilotildees tiveram

lugar mas esta foi informaccedilatildeo difiacutecil de se alcanccedilar e em alguns casos natildeo foi

de todo possiacutevel preencher este item

Todas as informaccedilotildees pesquisadas e recolhidas acerca das informaccedilotildees

dos Inventaacuterios estatildeo concluiacutedas De seguida satildeo discutidos os resultados

acerca das caracteriacutesticas dos estudos

Seria de esperar que sendo estas informaccedilotildees relativas agraves caracteriacutesticas

do estudo em si que natildeo houvesses dificuldade em as obter Mas tal natildeo

aconteceu De facto houveram itens facilmente identificados como o paiacutes o

tiacutetulo da dissertaccedilatildeo autores e orientadores mas no extremo oposto itens natildeo

referidos como o tempo de aplicaccedilatildeo a fiabilidade encontrada ou o serviccedilo e

local


234

No que diz respeito ao Paiacutes este natildeo eacute o paiacutes de realizaccedilatildeo da

dissertaccedilatildeo pois esse sabemos que eacute Portugal visto que as dissertaccedilotildees em

estudo foram realizadas no acircmbito do Mestrado em Actividade Fiacutesica

Adaptada na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Este Paiacutes eacute

referente agrave aplicaccedilatildeo do estudo Os estudos foram desenvolvidos em Portugal

e no Brasil o que mostra que o Gabinete de Actividade Fiacutesica Adaptada eacute

procurado por alunos com formaccedilatildeo inicial aleacutem desta faculdade em outras

instituiccedilotildees nomeadamente de outros paiacuteses

O tiacutetulo e os autores foram facilmente identificados O tiacutetulo estaacute

directamente relacionado com o objectivo o domiacutenio e a populaccedilatildeo em estudo

Estes dois itens tiveram por objectivo a identificaccedilatildeo da dissertaccedilatildeo

Relativamente aos orientadores e co-orientadores sendo peccedilas

fundamentais na concretizaccedilatildeo das dissertaccedilotildees natildeo poderiam ser

esquecidos A escolha do orientador e co-orientador (em alguns casos) tem em

conta os domiacutenios e as populaccedilotildees em que se desenvolve o estudo

Foram consideradas Entidades as instituiccedilotildees de caraacutecter de Ensino

Superior Em todas as dissertaccedilotildees as Instituiccedilotildees base satildeo a Universidade do

Porto e a Faculdade de Desporto Em alguns casos nomeadamente nos

estudos realizados no Brasil foram consideradas entidades as instituiccedilotildees com

as quais foram mantidas relaccedilotildees estreitas na aplicaccedilatildeo do estudo como por

exemplo a Universidade Federal de Minas Gerais

A Populaccedilatildeo do Estudo e a Amostra poderiam ser consideradas como

uma mesma descriccedilatildeo Mas foram separadas pois o item Populaccedilatildeo do

Estudo eacute objectivo na identificaccedilatildeo do acircmbito de aplicaccedilatildeo dos estudos um

factor relevante na pesquisa dos instrumentos de avaliaccedilatildeo Deste modo

tornou-se pertinente a colocaccedilatildeo como ponto central

O item da Amostra eacute constituiacutedo por trecircs campos o tamanho a faixa

etaacuteria e o sexo Em algumas dissertaccedilotildees natildeo foi faacutecil a identificaccedilatildeo de todos


235

estes campos O tamanho eacute sempre importante na generalizaccedilatildeo do estudo

para a populaccedilatildeo Em todas as dissertaccedilotildees estudadas foi identificada a

quantidade de indiviacuteduos estudados e em alguns casos especificada

inactividade ou actividade fiacutesica Relativamente agrave faixa etaacuteria esta natildeo foi a

primeira proposta mas natildeo sendo possiacutevel identificar a idade certas em todas

as dissertaccedilotildees optamos por apenas especificar quando fossem descritas

informaccedilotildees nesse sentido definindo em alguns casos apenas como jovens ou

adultos O sexo foi definido na generalidade da amostra sendo que em alguns

casos foram realizados estudos comparativos

A Aacuterea estaacute relacionada com o domiacutenio em que o estudo foi realizado

Encontramos estudos relacionados com a sauacutede e escola ou a formaccedilatildeo Este

item estaacute inclusive directamente relacionado com escolha do instrumento

como jaacute referimos anteriormente Se as dimensotildees avaliadas se adequam a

crianccedilas em idade escolar ou na aacuterea da sauacutede se o instrumento estaacute

relacionado com as condutas de sauacutede Entatildeo a aacuterea eacute um item central na

identificaccedilatildeo dos estudos realizados

O tipo de serviccedilo foi estabelecido como puacuteblico ou privado de modo a

permitir a discriminaccedilatildeo do tipo de instituiccedilatildeo em que o estudo foi desenvolvido

Neste ponto inicialmente surgiram algumas duacutevidas quanto agrave natureza das

instituiccedilotildees e associaccedilotildees mas com a experiecircncia na discriminaccedilatildeo da

informaccedilatildeo todas as duacutevidas nesse sentido se dissiparam

Na dificuldade de identificaccedilatildeo do ano de realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo ou seja

do periacuteodo de implementaccedilatildeo do programa do momento de aplicaccedilatildeo dos

Inventaacuterios e respectiva recolha e tratamento de dados decidimos referir o ano

de realizaccedilatildeo da dissertaccedilatildeo Os resultados encontrados situam-se portanto

entre 1997 e 2005 anos em que foram utilizados Inventaacuterios como

instrumentos de avaliaccedilatildeo


236

O tempo meacutedio de aplicaccedilatildeo agrave semelhanccedila de muitos dos itens natildeo

estava referenciado em algumas dissertaccedilotildees Este facto sendo tatildeo importante

na escolha de um programa de avaliaccedilatildeo estabelecendo agrave partida uma

referecircncia criteacuterio seria de esperar que estivesse referido nas dissertaccedilotildees o

que deixa uma lacuna importante

A fiabilidade do instrumento no estudo constitui-se como requisito na

escolha do instrumento Seria importante o preenchimento deste item de modo

a possibilitar uma comparaccedilatildeo com a fiabilidade original Tal natildeo aconteceu e

natildeo nos foi possiacutevel verificar se a fiabilidade do instrumento no estudo foi alvo

de atenccedilatildeo por parte dos investigadores

De modo a permitir uma maior ligaccedilatildeo com as instituiccedilotildees e associaccedilotildees

onde as investigaccedilotildees se processaram decidimos incluir o toacutepico de Serviccedilo e

Local Este toacutepico sempre que possiacutevel foi preenchido possibilitando uma

maior facilidade de acesso por parte de quem procura informaccedilotildees sobre a

realizaccedilatildeo do estudo e os modo como se processaram os contactos

Inicialmente existia ainda um item ligado ao serviccedilo e local que era o contacto

mas acabamos por decidir retirar visto que em nenhuma das dissertaccedilotildees

continham essas informaccedilotildees

Deste modo encerramos a apreciaccedilatildeo da segunda parte das grelhas de

diferentes itens De seguida satildeo analisados os procedimentos realizados na

aplicaccedilatildeo dos Inventaacuterios nos estudos

As Informaccedilotildees Gerais satildeo informaccedilotildees acerca dos inventaacuterios Aqui

incluiacutemos as descriccedilotildees do formato do instrumento do nuacutemero de itens da

organizaccedilatildeo dos itens as escalas utilizadas ou procedimentos recomendados

Apesar de serem informaccedilotildees relativas aos Inventaacuterios encontram-se aqui

relacionadas com os procedimentos como elemento de ligaccedilatildeo entre o

instrumento e os procedimentos metodoloacutegicos institucionais e de aplicaccedilatildeo do

instrumento no estudo Este item natildeo foi preenchido para todos os inventaacuterios


237

por natildeo haver informaccedilotildees nas dissertaccedilotildees nesse sentido O que acabou por

deixar uma lacuna na ligaccedilatildeo entre o instrumento e os procedimentos do

estudo

Os Procedimentos Gerais satildeo constituiacutedos por cinco componentes

Os Procedimentos Institucionais relacionados com as formalidades para

com as instituiccedilotildees associaccedilotildees pedidos de autorizaccedilatildeo relacionados com as

crianccedilas os pais os serviccedilos e os colaboradores Como podemos observar

para alguns estudos foram necessaacuterios pedidos de autorizaccedilatildeo por escrito

atraveacutes de carta agraves instituiccedilotildees serviccedilos pais das crianccedilas devido a serem

menores de idade Em alguns casos foi tambeacutem necessaacuterio autorizaccedilotildees

especiais dirigidas aos autores dos Inventaacuterios ou a quem deteacutem a reserva dos

direitos de autor ou distribuiccedilatildeo

As Informaccedilotildees de Adaptaccedilatildeo encontram-se relacionadas com as

adaptaccedilotildees que foram necessaacuterias realizar no Inventaacuterio original ou no

Inventaacuterio utilizado de modo a adequar agraves caracteriacutesticas do estudo e da

populaccedilatildeo Aleacutem deste aspecto para as informaccedilotildees de adaptaccedilatildeo tambeacutem

foram considerados os procedimentos de constituiccedilatildeo dos grupos e adequaccedilatildeo

das escalas Muitas vezes satildeo necessaacuterias modificaccedilotildees nos instrumentos

para que se adequacuteem agraves limitaccedilotildees dos indiviacuteduos Em actividade fiacutesica

adaptada falamos de modificaccedilotildees nas exigecircncias de estiacutemulo e nas respostas

As modificaccedilotildees para facilitar o uso com deficientes apresentam vantagens e

desvantagens Ao modificar as exigecircncias de estiacutemulo ou resposta consegue-

se obter amostras de comportamento Logo tornam-se interpretaccedilotildees

individualizadas dos resultados (Salvia amp Ysseldyke 1997) Sabemos que em

alguns dos estudos foram necessaacuterias alteraccedilotildees mas que natildeo foram

discriminadas quais e desse modo natildeo nos foi possiacutevel fazer um retrato mais

fiel deste procedimento

Os Procedimentos de Esclarecimento dizem respeito agraves condutas

necessaacuterias para evitar possiacuteveis duacutevidas Foram realizadas sessotildees de

esclarecimento em grupo dirigidas agrave amostra ou aos colaboradores assim


238

como esclarecimentos de duvidas individuais durante a aplicaccedilatildeo da

avaliaccedilatildeo

Os Procedimentos de Aplicaccedilatildeo satildeo os que estatildeo intimamente

relacionados com o processo avaliaccedilatildeo Dizem respeito a todos

comportamentos e condutas realizadas para a concretizaccedilatildeo dos programas

aplicaccedilatildeo efectiva dos inventaacuterios Este foi um campo facilmente preenchido

em para todas as dissertaccedilotildees pois eacute considerado um aspecto importante para

a clarificaccedilatildeo de todos os resultados encontrados A aplicaccedilatildeo de um inventaacuterio

deve ter rigor e precisatildeo e nesse sentido eacute importante encontrar uma

descriccedilatildeo mais fiel possiacutevel do processo de aplicaccedilatildeo do programa dos

instrumentos e da recolha de informaccedilatildeo

Os procedimentos estatiacutesticos dizem respeito a todos tratamentos da

informaccedilatildeo que foram realizados na anaacutelise dos dados recolhidos Foram

considerados todos os programas e estatiacutesticas utilizadas O tratamento de

dados e as estatiacutesticas seleccionadas para cada estudo encontram-se de

acordo com os objectivos e hipoacuteteses propostos

O uacuteltimo item considerado prende-se com as conclusotildees obtidas nos

estudos Este toacutepico pretende dar sentido a toda a investigaccedilatildeo ou seja

considerando os objectivos os procedimentos realizados e a pertinecircncia de

aplicaccedilatildeo do Inventaacuterio como instrumento de avaliaccedilatildeo mais apropriado Na

pesquisa de instrumentos de avaliaccedilatildeo por parte de quem pretende realizar

uma investigaccedilatildeo as conclusotildees encontradas em investigaccedilotildees anteriores eacute

naturalmente um elemento de grande importacircncia

As referecircncias foram um item considerado por toda a equipa como um

paracircmetro uacutetil facilitador de toda a pesquisa Decidimos incluir nas referecircncias

a bibliografia das dissertaccedilotildees bem como todas as referecircncias bibliograacuteficas

de documentos consultados que tivessem ligaccedilatildeo com o estudo e os

inventaacuterios


239

VII Conclusotildees e sugestotildees


240

CONCLUSOtildeES E SUGESTOtildeES

241

VII Conclusotildees e Sugestotildees

Conclusotildees

Tendo por base o objectivo do presente estudo chegamos agraves seguintes

conclusotildees

1) O Inventaacuterio mais aplicado foi o ldquoThe Health Behaviour in

Schoolchildren A WHO cross-national surveyrdquo ndash HBSCrdquo aplicado em

quatro estudos

2) O Domiacutenio mais avaliado prende-se com as condutas de sauacutede e

foram avaliadas pelos Inventaacuterios ldquoThe Health Behaviour in

Schoolchildren A WHO cross-national surveyrdquo ndash HBSCrdquo e ldquo Tabela de

Iacutendice de Actividade Fiacutesicardquo

3) As populaccedilotildees mais avaliadas foram as crianccedilas adolescentes e

jovens

4) Em apenas nove dissertaccedilotildees do nosso estudo satildeo referenciadas a

Validaccedilatildeo e a Adaptaccedilatildeo dos Instrumentos em Liacutengua Portuguesa

5) Em nenhum dos estudos foi referida a Fiabilidade Original do

Instrumento

6) A Faibilidade do Instrumento no Estudo apenas foi referida uma vez

por Jorge Reis na sua tese com o tiacutetulo ldquoOrientaccedilotildees Motivacionais no

Boccia um estdudo com atletas de competiccedilatildeordquo para a aplicaccedilatildeo do

ldquoIntrinsic Motivation Inventoryrdquo

Com tudo isto consideramos que um trabalho com esta natureza eacute

interessante e possibilita o acesso a um conjunto de informaccedilotildees relevantes

objectivas e pertinentes por parte de quem pretende iniciar uma investigaccedilatildeo e

procura o instrumento que melhor satisfaz as exigecircncias do seu estudo


242

Sugestotildees

Desta forma consideramos uacutetil a sugestatildeo de realizaccedilatildeo de trabalhos

desta natureza

1) A utilizaccedilatildeo dos dados encontrados neste estudo para a criaccedilatildeo de

uma base de dados com os instrumentos utilizados no acircmbito do Mestrado em

Actividade Fiacutesica Adaptada nesta Instituiccedilatildeo

2) A realizaccedilatildeo de um trabalho com o mesmo formato e caracteriacutesticas de

cinco em cinco anos de modo a manter actualizada essa mesma base de

dados

3) A realizaccedilatildeo de estudos no acircmbito de instrumentos de avaliaccedilatildeo em

actividade fiacutesica adaptada em funccedilatildeo das caracteriacutesticas da populaccedilatildeo


actividade fiacutesica adaptada em funccedilatildeo do domiacutenio em estudo

5) Por uacuteltimo sugerimos de igual modo a realizaccedilatildeo de estudos desta

natureza em dissertaccedilotildees de Doutoramento


243

VIII Referecircncias Bibliograacuteficas


244

REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

245


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255

IX Anexo


256


257

Sistematizaccedilatildeo dos instrumentos utilizados no Mestrado Actividade

Fiacutesica Adaptada ndash Faculdade de Desporto Universidade do Porto

Ano Nome Tema Instrumento Observaccedilotildees

1997

Ceacutelia da

Conceiccedilatildeo de

Almeida Estecircvatildeo

Auto-conceito e

Rendimento

Escolar

1Identificaccedilatildeo pessoal

2Questionaacuterio sobre o

Auto-Conceito Acadecircmico

3Questionaacuterio sobre Auto-

Conceito Fiacutesico

Lista

Instrumentos

de avaliaccedilatildeo

1998 Maria Elisabete

Ferreira de

Almeida

Auto-conceito 1Ficha Individual

2Questionaacuterio sobre a

Actividade Diaacuteria

3Inventaacuterio Cliacutenico de

Auto-Conceito(A Vaz

Serra ndash 1985)

4Inventaacuterio de Auto-

Conceito Fiacutesico(A Vaz

Serra -1988)

Com escalas

1998 Maria Teresa

Pena Escudeiro

Oliveira Bastos

Qualidade de

Vida

Autoconceito

1Questionaacuterio de

Caracterizaccedilatildeo


Estado de Sauacutede

3Iacutendice de Barthel

(Mahoney e Barhel)

4Inventaacuterio Cliacutenico do

Autoconceito (Vaz Serra-

1985)

2 Sikness

Impact Profile-

SIP

Validado

1998 Clauacutedia Maria

Pontes Meireles

Ferreira de Brito

Proficiecircncia

Motora

Desempenho

Cognitivo e

Acadeacutemico

1Teste de Proficiecircncia

Motora de Bruininks-

Oseretsky

2Escala Colectiva de Niacutevel

Intelectual (ECNI)

Sem a Sem

1998 Maria Madalena

Carvalhido David

Aquisiccedilatildeo dos

Comportamentos

Adaptativos

ABS-RC2(1969-

1974)ECA-RC2(Carmo

Fernandes e Paulo

Gonccedilalves)

ECA-RC2

Validado

ANEXO

XXI


258

1998 Maria Teresa F

R Gonccedilalves

Cerejeira P

Ferreira

Esquema

Corporal

significado em

Psicopatologia

Infantil

Teste de Goodenough

(Teste do Desenho da

Figura Humana - 1926)

Teste de Bergeacutes-Leacutezine ndash

Teste de Imitaccedilatildeo de

Gestos ndash 1963)

Teste de Brunet-Leacutezine

(niacutevel intelectual - 1951)

Com escalas

1998 Maria de Lurdes

Morais Moreira

Reabilitaccedilatildeo

cardiacuteaca e

qualidade de vida

Nottingham Health Profile

(NHP ndashderivado do SIP ndash

Taveira 1994)

Natildeo validado

em PT

Com escala

1998 Laura Maria dos

Santos Oliveira

Auto-conceito e

deficiecircncia mental

Self-descrition

Questionnaire (SDQ II

Marsh et al 1994)

Adaptaccedilatildeo Fontaine Anne

Marie e Faria L 1991)

Populaccedilatildeo

adolescents

Validado

(Possui mais a

versatildeo I e III)

Com escala

1998 Amiacutelcar Antoacutenio

Pires

Obtenccedilatildeo de

objetivos miacutenimos

em curriacuteculos

alternativos

Escala de Distacircncia Social

na Classe (EDSC ndash Rut

Cunnigham in Minicucci

1984)

Sistema de Observaccedilatildeo

de Comportamentos de

Indisciplina (SOCI)

Com escala

1998 Raquel Maria

Martins Serrano

Atitudes dos

professores e

integraccedilatildeo

escolar

Teacher Integration

Attitudes Questionnaire

(TIAQ 1997)

Escala de Atitudes de

Sideridis e Chandler

(1997)

Adaptado

Com escala

1998 Maria Silvana

Alves da Silva

Autoconceito e

deficiecircncia fiacutesica

Questionaacuterio de pesquisa

Inventaacuterio de auto-

conceito fiacutesico (Serra

1988)

Com escala

ANEXO

ANEXO

XXII


259

1999 Luiacutes Manuel N S

Cavalheiro

Qualidade de

Vida relacionado

a sauacutede e PC

Questionaacuterio de

caracterizaccedilatildeo

Escala Instrumental e

Expressiva do Suporte

Social de Ensel e Woefel

(1986)

Sickness Impact Profile

(Bergner 1976)

SIP

Validado

(Feio A L et

al 1990)

Com escala

2000 Artur Joatildeo

Domingos

Ferreira

Integraccedilatildeo e

aulas de EF

Inqueacuterito (validaccedilatildeo do

instrumento()

Com escala

2000 Maria Filomena

Carvalho Palma


e rendimento

escolar

Caracterizaccedilatildeo da amostra

Tabela de Identificaccedilatildeo de

Dificuldades de

Aprendizagem (adaptado

por Vitor da Fonseca)

Teste de proficiecircncia

motora Bruininks-

Oseretsky (Viacutetor da

Fonseca Rui Martins

Nilson R Moreira 1990)

Adaptados

Com escala

Com bateria

2000 Jorge dos Anjos

Reis

Motivaccedilatildeo e

atletas de boccia


Intrinsic Motivation

Inventory

Task and Ego Orientation

Questionnaire

Physical Self Profile

Sem escalas

2000 Maria do Ceacuteu

Cracel Viana

NEE e Educaccedilatildeo

Fiacutesica

Questionaacuterio (validaccedilatildeo do

instrumento)

Com escala

2000 Agostinho Costa

Sousa

Compreensatildeo

das condiccedilotildees de

sucesso

acadeacutemico


motora Bruininks-

Oseretsky (TPMBO

Bruininks 1978 ndash Forma

reduzida Fonseca 1994)

Inqueacuterito Estilo de Vida

Validado

Com escala

ANEXO

XXIII


260

eActividade Fiacutesica

Habitual (EVIA Sobral

1992)

2001 Ricardo Miguel

da Silva Lopes

Hollerbusch

Interaccedilatildeo social e

autismo

Versatildeo reduzida das

escalas de Cars 1988 e

Portage 1976 para

observaccedilatildeo de filmagem

Com escala

2001 Anabela Costa

Ferreira da Silva

Lopes


no tempo livre e

deficiecircncia

Questionaacuterio aos

professores de apoio

educativo

Questionaacuterio de ocupaccedilatildeo

de tempos livres

(validaccedilatildeo dos

instrumentos)

Com escalas

2001 Ana Luiacutesa Sousa

Esperanccedila

Indicadores de

participaccedilatildeo e

NEE

Inqueacuterito por questionaacuterios


instrumentos)

Com escalas

2001 Giselly Feacutelix

Coutinho

Avaliaccedilatildeo motora

e depressatildeo

Testes do Eurofit (1990) Sem bateria

descritiva

2001 Maria Alexandra

Azevedo Dias

Tavares

Competiccedilatildeo e

NEE

Registro de Assiduidade

Inqueacuterito Estilo de Vida e a

Actividade Fiacutesica Actual

(EVIA Sobral 1992

validado para NEE por

Sousa 2000)

Com escala

2001 Pedro Miguel

Monteiro

Rodrigues

Desporto e

Internet

Questionaacuterio (Carmo e

ferreira 1998 Quivy et al

1998 Mullin et al 2000)

(Versatildeo Final Nicholas

Theodorakis Greacutecia e

Pedro Rodrigues)

Com

Questionaacuterio

2001 Ana Alexandro

Oliveira de

Magalhatildees

Atitudes de

alunos e


Caracterizaccedilatildeo da

Amostra

Questionaacuterio CATPA ndash

Childrenrsquos Attitudes

Validaccedilatildeo pela

aluna

ANEXO

XXIV


261

Toward Physical Activity

2002 Maria Aurora de

Lima Baptista

Caracteriacutesticas

de talentos

psicomotores


(anamnese)

Wisc-R (Wechsler 1999)

QI

Pautas de Avaliaccedilatildeo de

turmas

Lista de itens para

observaccedilatildeo na sala de

aula (Guenther2000

caracteriacutesticas gerais)

Bateria Psicomotora BPM

Fonseca 1992)

Teste de aptidatildeo fiacutesica

(Marques et al 1990)

Self-perception Scale for

children S-PSC -(Escala

de Competecircncia

Percebida Harter S

1985 auto estima global)

Wisc espanhol

Fonseca

(1975)

Com

instrumentos

2002 Eugeacutenia Dias Atitudes dos

professores

Face a inclusatildeo

Questionaacuterio


aluna

2002 Liliana Paiva

Rocha da Maia

Aptidatildeo fiacutesica de

DM com ou sem

SD


Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica

(Sobral e Silva 2001ordf)

Avaliaccedilatildeo da Aptidatildeo

Fiacutesica (EUROFIT 1990)

2002 Maria Margarida

da Silva Mimoso

Padratildeo temporal

de ansiedade e

autoconfiaccedila preacute-

competiccedilatildeo de

basquetebol


Competitive State Anxiety

Iventory-2 (CSAI-2

Martens et al 1990)

Validado

Com escalas

2002 Elizabeth

Pedrosa Ribeiro

Atividade fiacutesica

depressatildeo

Inventaacuterio de Depressatildeo

Beck (Cunha 2001)

Depressatildeo e

Ansiedade

ANEXO

ANEXO

XXV


262

ansiedade e

cegueira

Inventaacuterio de Ansiedade

Beck-BAI (Cunha 2001)

Entrevistas

Observaccedilotildees participantes

(Rodriacuteguez Gomez et al

1996)

Diaacuterio de campo

com escalas

2002 Nateacutercia

Rodrigues

Estado de

conhecimento da

modalidade

goolball

Questionaacuterio de opiniatildeo

Avaliaccedilatildeo de performace

motora (teste de equiliacutebrio

estaacutetico e dinacircmico)

Teste de tempo de reaccedilatildeo

simples e de escolha

Percurso de orientaccedilatildeo e

mobilidade (adaptado de

Moura e Castro 1993)

Validado pela

aluna

Com escalas

2002 Paula Cristina

Martins dos

Santos Simotildees

Imagem corporal

actividade fiacutesica e

toxicodependecircnci

a

Questionaacuterio I (Natildeo

toxicodependentes)

Questionaacuterio II

(Toxicodependentes)

Teste de silhueta corporal

(Rodrigues 1999)

Questionaacuterio A minha

Imagem Corporal

(Rodrigues 2000)

Com escalas

2002 Raimundo

Ricardo

Qualidade de

vida e sequumlelas

de AVC


Avaliaccedilatildeo de Qualidade de

Vida (SF 36)

Inventaacuterio de Beck de

depressatildeo

Inventaacuterio de auto

avaliaccedilatildeo IDATE partes I e

II traccedilo-estado

Com escalas

2003 Paulo Miguel

Monteiro Correia

Diferenccedilas

pedagoacutegicas de

Entrevista

Anaacutelise de conteuacutedo

CD com

anexos

ANEXO

XXVI


263

aulas para PC e

cadeirantes

2003 Cristina Luiacutesa

Figueiredo

Esteves

Gonccedilalves

Factores de

Influecircncia e asma

Questionaacuterio (Telama et

al 1997 Ledent et al

1997-b validado por

Pieacuteron et al 1997)

Sem escalas

2003 Luiacutes Maximiano

Lopes Gouveia

Auto-estima e

dificuldade de

aprendizagem

Teste de Percepccedilatildeo de

Diferenccedilas (TPD

Thurstone aferido por

Rocha e Coelho 1985)

Self-Perception for

Children (SPPC Harter

S adaptado por Alves

Martins Peixoto Mata e

Monteiro 1995)

Com escalas

2003 Ana Alexandra

Beja da Silva

Costa Lobo

Equitaccedilatildeo

terapecircutica e

comportamento

DM Leve

Questionaacuterio de Auto-

Avaliaccedilatildeo para Jovens ndash

11 a 18 anos (YSR 11-18

1991 T M Achenbach

traduzidos por J Paulo

Almeida)

Inventaacuterio do

Comportamento da

Crianccedila para Pais (T M

Achenbach 1991

adaptado por Fonseca et

al 1994)

Inventaacuterio do

Comportamento da

Crianccedila para Professores

(T M Achenbach 1991

adaptado por Fonseca

1995)

Com escalas

2003 Luiacutes Manuel

Mendes de

Anaacutelise

dinamomeacutetrica da

Questionaacuterio Internacional

de Avaliaccedilatildeo da Actividade

Com escala

Validado sem

ANEXO

XXVII


264

Oliveira marcha e

neuropatia

diabeacutetica

Fiacutesica (IPAQ forma

reduzida)

autores

2004 Florbela Ferreira

Abrantes

Qualidade de

Vida relacionada

agrave sauacutede e AVC


MOS short-form Health

Survey SF-36 (Rand

corporation e Jonh E

Ware 1990)

Indice de Barthel

Com escalas

2004 Soacutenia Manuela

Silva Moreira

Factores

condicionantes a

participaccedilatildeo por

alunos com NEE

Questionaacuterio (validado por

Esperanccedila 2001)

Com escalas

2004 Joatildeo Manuel

Lopes Nunes

Atitudes dos

professores e


Questionaacuterio

Teacher Integration

Attitudes Questinnaire

(TIAQ de Sideridis e

Chandler 1997 adaptado

por Serrano 1998)

Com escalas

2004 Helena Isabel

Dias Abrunhosa

Pereira

Rodrigues

Teacutecnica de crawl

e DM imagem e

video

Ficha de

ObservaccedilatildeoAvaliaccedilatildeo

(Costill et al 1992

Maglicho 1993 e Chollet

1997)

Com escala

2004 Ana Sofia Veloso

Teixeira

Estilo de Vida


Autopercepccedilotildees

e comportamento

alimentar

The Health Behaviour in

Schoolchildren (HBSC

199586) AWHO cross-

national survey (Wold

1995)

Self-perception Profile for

Adolescents (SPPA

Harter 1988 - Perfil de

Autopercepccedilatildeo para

adolescentes

Sem escalas

ANEXO

XXVIII


265

2005 Maria Joatildeo

Carvalheiro

Campos


com SD

Escala Pictoacuteria da

Competecircncia Percebida e

aceitaccedilatildeo social para

crianccedilas com Paralisia

Cerebral (Vermeer e

Veenhof 1997 adaptado

por Corredeira 2001

baseado na Pictorial Scale

of Perceived Competence

and Social Acceptance in

Young Children (Harter e

Pike 1984 -)

Sem escalas

2005 Luacutecia Lurdes

Carvalho

Satisfaccedilatildeo na

Vida e

Adolescentes

com NEE

Satisfaction with Life Scale

(SWLS Diener et al 1985

validada por Castllo et al

2004 Neto 1993)



199586) AWHO cross-

national survey Wold

1995)

Iacutendice da AF por Balaguer

2000

Sem escalas

2005 Maria Manuel

Soares Carvalho

Estilo de Vida


e


e DM



199586) AWHO cross-


1995)

Sem escalas

2005 Maria Aureliana

Alves Ribeiro

Dias

Qualidade de

Vida relacionada

com a sauacutede e

Satisfaccedilatildeo com a

Vida



Survey SF-36 (Rand


Ware 1990)



Com escalas

em anexos

ANEXO

XXIX


266


2004 Neto 1993)

2005 Jorge Luiacutes Sousa

Esperanccedila

Comportamentos

de sauacutede


Vida e jovens



199586) AWHO cross-


1995)


(SWLS Diener Emmons

Larsen e Griffin 1985


2004 Neto 1993

Sem escalas

2005 Carla Maria

Mendes Fontes

Comportamento

psicomotor de

mulheres

mastectomizadas


Minnesota Manual

Dexterity Test ndash TDMM

Discrimination Weigths

(TDP modelo 16015)

Body Image Satisfaction

Questionnaire (BIS ndash de

Lutter et al 1990)

Rosenberg Self-Esteem

Scale (RSE - Rosenberg

1965

Com algumas

escalas

2005 Maria Andrea

Rodrigues dos

Santos Graccedila

Tempo Livre na

Escola

Estudo de Caso ndash

Entrevistas e Observaccedilotildees

Com

entrevista

2006 Minerva

Leopoldina de

Castro Amorim

Adaptaccedilatildeo de

Teste de Atenccedilatildeo

para indiviacuteduos

com Deficiecircncia

Visual

Teste de Atenccedilatildeo de

BAMS

Com teste

2006 Salomeacute Soraia da

Silva Castro

Valores do

desporto para

pessoas com

deficiecircncia

Roteiro de entrevista Com

entrevista

ANEXO

XXX


267

2006 Claacuteudia Cristina

Cerqueira

Rodrigues

Diferenciaccedilatildeo

pedagoacutegica de

aulas de EF para

alunos com DM


entrevista

2006 Sara Clavel

Sobral Torres

A escola como

oficina da

humanidade


entrevista

2007 Ana Luiacutesa

Oliveira Martins

Gonccedilalves

Coordenaccedilatildeo

motora e crianccedilas

com paralisia

cerebral

Minnesota Manual


Pursuit-Rotor (Lafayette

Instruments)

Tapping Pedal (Desporto

escolar 1990)

Teste de Estrutura

Riacutetmicas de Mira

Stamback

Escala de Equiliacutebrio de

Berg

Com testes

ANEXO

XXXI

AGRADECIMENTOS

I

AGRADECIMENTOS

II







Porto 2008






AGRADECIMENTOS

III




Porto



AGRADECIMENTOS

IV

A todos os que



AGRADECIMENTOS

I

AGRADECIMENTOS

II

Agradecimentos

















Amo-te








V

AGRADECIMENTOS

III





a












todos eles













VI

IacuteNDICE GERAL

VIII

Iacutendice Geral

Agradecimentos V




Resumo XIII

Abstract XV
















III Objectivo 63






VII

IacuteNDICE GERAL

IX













IX Anexo XXI

VIII


X






IX


XI


XII

























EVIA ndash A 131


EVIA ndash B 136

XI


XIII












TRF 211


Adolescentes 219

XII

RESUMO

XIV

Resumo




















propusemos












XIII

RESUMO

XV


XVI

Abstract









Master








goal purposes








dissertation



ABSTRACT

XV


XVII


XVIII

Reacutesumeacute





























de Jorge Reis



REacuteSUMEacute

XVII


XIX

XII


XX












de Aacutegueda














XIX

XII


XXI









Professores




XX


1



2


3
































4



e Huettig 1997)

























estudo


5












recolha de dados


6


9



9













(Rodrigues 2006)






ignorantes






deficientes







10





















1






funcional





11











um ser humano




culturais)














Doenccedila ou




12


























sociais







13


















pedagoacutegicas











1995)




14

























Castro 1999)





15


















Conjunto de


Educaccedilatildeo

Fiacutesica

Sub-conjuntos

Rendimento

Desportivo

Ar livre AFA

Sectores


Fiacutesica


o

Preventivo


16
























1995)









17































18







de si proacuteprio



























19





(Sherrill 1998)






modalidade
















populaccedilatildeo






20































21



sauacutede































22


































23






























24





posiccedilotildees



























25


































26
















sociais







praticada por todos










27




























28

























2007)





29


Neto 2007)






























30




























qualitativo




julgamentos


31



























resultados







32


















Tostenrude 1997)
















33






























34



ser aplicados













aprendizagem


organismo tarefa)














35



performance





























36
































37































38








teoacuterico
























39


























implementado







40


apresentadas



























41


(Castro 2005)






























42




























referenciados





43




amp Mood 2000)






























44











Validade

















(Mathew 1978)


45






















suas normas


resultados obtidos










46













validaccedilatildeo


















47
















eles avaliam




extriacutensecos



Validade


criteacuterio




48
























soacute juiacutezo










49







1990)


























50


1990)
































51







1998)



Huettig 1997)







Ysseldyke 1991)






1995)










52











Fiabilidade




















53



(Sherril 1998)
























processos


54







dia












separadas






Fiabilidade


um instrumento


individual


55


















avaliador




avaliador











56






















Objectividade








57

















estruturadas





individuo








58


















completadas















59

















de ambas as partes














60













Stufflebeam (2000)



















61


















62

OBJECTIVOS

63

III Objectivo

OBJECTIVOS

64

OBJECTIVOS

65

III Objectivo











Objectivo Geral




OBJECTIVOS

66

OBJECTIVOS

67


OBJECTIVOS

68


69













1998 Mordf Teresa

Bastos




Almeida



1998 Mordf Silvana

Silva


parapleacutegicos

2000 Agostinho

Sousa





Fiacutesica

2000 Mordf Filomena

Palma





70




Tavares





2002 Elizabeth

Ribeiro



2002 Raimundo

Ricardo





Mimoso



Rodas

2003 Ana Alexandra

Lobo




2004 Ana Sofia

Teixeira



2005 Lurdes

Carvalho



2005 Jorge

Esperanccedila




2005 Mordf Manuel

Carvalho



e emprego CERCIAG




71


Ano 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Mestrados 3 4 1 3 1 1 3



























72


















Amostra

- Tamanho

- Faixa etaacuteria

- Sexo








73
























74


75



76


77














vezes


HBSC 4












78






















Adolescentes

Auto-Conceito



Ansiedade




79




ICCP


Professores TRF


Rendimento escolar


EVIA



EVIA




estado












diferentes







80








ICCP


TRF











Crianccedilas






Adolescentes Jovens




Adolescentes


81


Acidente vascular



estado


Paralisia cerebral


encefaacutelico























82
























83




vezes

Anos de




20042005

2005 2005















TRF 1 2003


Adolescentes 1 2005





quarto vezes




84















TRFrdquo




85








86


87


HBSC ndash A


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



88

Paiacutes Portugal




Orientador

Co-orientador



Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 29





Ano 2004

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo





Gerais



Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo





89




Procedimentos de

esclarecimentos



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo













Procedimentos

Estatiacutesticos









de Spearman

Conclusotildees



de risco





90














Referecircncias















WHO


91


HBSC ndash B


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



92

Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 916



Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



ilha da Madeira


Gerais



Procedimentos

institucionais






Adaptaccedilatildeo




93


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo




recolha

Procedimentos

Estatiacutesticos





dados






Conclusotildees







Referecircncias








descriptivas4esshtm


94


HBSC ndash C


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



95

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo

Jovens com NEE

Amostra

Estudo 1

Tamanho 578 jovens



Estudo 2

Tamanho 449 jovens





Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo






Seixal


Gerais



96


Procedimentos

institucionais







Adaptaccedilatildeo






Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo




















97









Procedimentos

Estatiacutesticos











Conclusotildees
















98



Referecircncias










Salud 10 (1) 15-52




WHO


99


HBSC ndash D


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



100

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese







Entidades




estudo


Amostra






Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

70 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo





Gerais








101


Procedimentos

institucionais










Adaptaccedilatildeo






Procedimentos de

esclarecimentos




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo
















102











CERCIAG







Procedimentos

Estatiacutesticos

















103



de Pearson

Conclusotildees





regular





consumo irregular

Referecircncias

















104


105





106


107



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio




Dimensotildees

avaliadas





Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




108


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades





estudo


Amostra



Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais





baixas ao inverso


109


Procedimentos

institucionais




Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






Procedimentos

Estatiacutesticos



















110

Conclusotildees





anos de lesatildeo








grupos

Referecircncias





Porto






111



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio




Dimensotildees

avaliadas





Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




112


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Individuo 1


Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




113


Gerais











Procedimentos

institucionais
















Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



114

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









naquele momento





sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos




outros meios




Conclusotildees













115






Referecircncias










116


117





118


119



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio



mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas








circadianos



Fiabilidade do

instrumento

original



120

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Individuo 1


Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




121


Gerais











Procedimentos

institucionais
















Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



122

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









naquele momento





sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos




outros meios




Conclusotildees












123







Referecircncias










124



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio



mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas








circadianos



Fiabilidade do

instrumento

original



125

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Brasil


parapleacutegicos


Orientador

Co-orientador



Entidades




estudo

Parapleacutegicos

Amostra

Tamanho 48





Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo










126



Gerais











Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo









Procedimentos de

esclarecimentos









127

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






anos











Procedimentos

Estatiacutesticos









005

Conclusotildees








128








Referecircncias








129


EVIA




130


131



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico




Curriacuteculo

Resumido do

autor










Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



Mobilidade habitual


desportiva


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal


132





Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 125 alunos


de 131


Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo








Gerais



Procedimentos

institucionais






133











Adaptaccedilatildeo













questatildeo

Procedimentos de

esclarecimento



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo










134






















Procedimentos

Estatiacutesticos













135

Conclusotildees






e culturais










Referecircncias


















136



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





Curriacuteculo

Resumido do

autor










Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



Mobilidade habitual


desportiva


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo




137

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Orientador

Co-orientador


Urbano Marques

Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 18 jovens



Aacuterea Escolar


Ano 2001

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais



Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo



138

Procedimentos de

esclarecimento







Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo











Procedimentos

Estatiacutesticos
















estatiacutesticas


139


Conclusotildees









Referecircncias























Porto


140


141





142


143



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico







Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas







libido


144

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck



Paiacutes Brasil




Orientador

Co-orientador


Benno Becker Jr

Entidades




estudo


Amostra

Caso 1

Dimensatildeo 1

Idade 50 anos

Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


Ano 2005


145

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Alegre

Caso 1


caminhada

Caso 2




os casos


Gerais










Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos





146



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados








Conclusotildees






um












147



Referecircncias




273-280











148



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico







Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas







libido


149

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck



Paiacutes Brasil

Tiacutetulo da tese





Orientador


Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades






estudo



Amostra



20 Sedentaacuterios





Ano 2002


150

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo













Gerais






Procedimentos

institucionais














151




Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo










estado

Procedimentos

Estatiacutesticos













denotar

Conclusotildees




152











qualidade de vida






Referecircncias















153






154


155





Nome original do

Inventaacuterio




Histoacuterico






Agosto

Curriacuteculo

Resumido do

autor







Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas

Rendimento escolar


Acessibilidade




Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




156


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese



Fiacutesica



Entidades




estudo


Amostra




Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais







157


Procedimentos

institucionais





Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo
















Procedimentos

Estatiacutesticos





Conclusotildees





158



















Referecircncias















159


Aprendizagem



160


161



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor











de Lisboa

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas

Leitura

Escrita

Ditado

Caacutelculo


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal



162





Entidades




estudo


Amostra





Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo









Gerais







163


Procedimentos

institucionais





efeito













Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos















164




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









Procedimentos

Estatiacutesticos













Conclusotildees




principal







165











e comportamentos

Referecircncias












166


167




168


169



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





Curriacuteculos

Resumidos dos

autores









Sciencesrdquo

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo




Paiacutes Portugal




170



Entidades




estudo



Amostra

Tamanho 93 atletas








Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo












Regional de Braga





171





Gerais

















Procedimentos

institucionais











Adaptaccedilatildeo





172

Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo











respondentes






conveniecircncia




tatildeo perturbado

Procedimentos

Estatiacutesticos










173

Conclusotildees











influencia



Referecircncias



FCDEF-UP











174


175




176


177



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico
























do autor








178


















Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas

Ansiedade Cognitiva


Autoconfianccedila

Fiabilidade do



Direitos e




Validaccedilatildeo


e Santos (FMH 1995)

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese



Cadeira de Rodas


179



Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 40 atletas



anos




Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo





Fiabilidade do

instrumento no

estudo




APD SintraTV cabo

APD Leiria

APD Braga


APD Porto


ndash ANDDEMOT






180

categorias


16 19 22 25)


17 20 23 26)


24 27)













12


Procedimentos

institucionais












181









Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos












Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







minutos antesrdquo






182










divisatildeo


todas as equipas







Procedimentos

Estatiacutesticos




SPSS



desvio padratildeo)


Conclusotildees







183




ilaccedilotildees









significativas

Referecircncias










kinetics







184


185




186


187



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico








Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas








188


Fiabilidade do

instrumento

original

Entre 030 e 071

Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA




Paiacutes Portugal




Orientador

Co-orientador


Benno Becker Jr

Entidades




estudo


Amostra

Caso 1

Tamanho 1


Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


189


Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Alegre

Caso 1


caminhada

Caso 2





Gerais




sintoma


Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos







190

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados








Conclusotildees






um














191

Referecircncias




273-280











192


193





194


195



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico









Curriacuteculo

Resumido do

autor






sauacutede

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo





Paiacutes Brasil


196

Tiacutetulo da tese





Orientador

Co-orientador

Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades






estudo



Amostra



20 Sedentaacuterios





Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo









197






Gerais














Procedimentos

institucionais
















198


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






dos resultados

Procedimentos

Estatiacutesticos













denotar

Conclusotildees











199


qualidade de vida

Referecircncias


















200


201


para Pais - ICCP



202


203



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico






Curriacuteculo

Resumido do

autor

















Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



obsessivo


204

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo




Amostra






Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



CERCIAV


205


Gerais


































206













Procedimentos

institucionais





















207


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos







formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo























208


anteriormente

Procedimentos

Estatiacutesticos







Whitney





Conclusotildees






Referecircncias















209





210


211



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico






Curriacuteculo

Resumido do

autor

















Objectivos do

Inventaacuterio






Dimensotildees

avaliadas




212


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo




Amostra






Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



213


CERCIAV


Gerais



















Procedimentos

institucionais














214







Adaptaccedilatildeo







variar de 0 a 240

Procedimentos de

esclarecimentos







formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo














215













Procedimentos

Estatiacutesticos







Whitney



(P)



Conclusotildees







216

Referecircncias



Vermont












217

Iacutendice da AF




218


219



Nome original do

Inventaacuterio




Curriacuteculo

Resumido do

autor









Objectivos do

Inventaacuterio


cada adolescente

Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal







220



estudo


Amostra

Tamanho 916



Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



ilha da Madeira


Gerais







1 Natildeo pratica










221




Adaptaccedilatildeo







Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo



















222

Procedimentos

Estatiacutesticos





dados






Conclusotildees







Referecircncias








223



224


225


























226































227








sempre ocorre













2005)








228






























229


































230









dos itens










encontramos









231

































232































233




























local


234






























235





























236






























237



estudo





























238


avaliaccedilatildeo


























inventaacuterios


239



240


241


Conclusotildees


conclusotildees



quatro estudos






jovens




Instrumento










242

Sugestotildees


desta natureza






dados








243



244


245



disponiacutevel em





















246
























Londrina pp 17-27


247






de Campinas



















248















Publications










249





97-106











publicado)





Editora Guanabara




250






26-30
















31


251




Porto





















252













27-43











253







=0508



















254








255

IX Anexo


256


257




1997

Ceacutelia da



Auto-conceito e

Rendimento

Escolar






Lista

Instrumentos



Ferreira de

Almeida





Auto-Conceito(A Vaz

Serra ndash 1985)



Serra -1988)

Com escalas

1998 Maria Teresa

Pena Escudeiro

Oliveira Bastos

Qualidade de

Vida

Autoconceito






(Mahoney e Barhel)



1985)

2 Sikness

Impact Profile-

SIP

Validado


Pontes Meireles

Ferreira de Brito

Proficiecircncia

Motora

Desempenho

Cognitivo e

Acadeacutemico



Oseretsky


Intelectual (ECNI)

Sem a Sem

1998 Maria Madalena

Carvalhido David


Comportamentos

Adaptativos

ABS-RC2(1969-

1974)ECA-RC2(Carmo

Fernandes e Paulo

Gonccedilalves)

ECA-RC2

Validado

ANEXO

XXI


258

1998 Maria Teresa F

R Gonccedilalves

Cerejeira P

Ferreira

Esquema

Corporal

significado em

Psicopatologia

Infantil

Teste de Goodenough





Gestos ndash 1963)



Com escalas


Morais Moreira


cardiacuteaca e

qualidade de vida



Taveira 1994)

Natildeo validado

em PT

Com escala


Santos Oliveira

Auto-conceito e


Self-descrition


Marsh et al 1994)



Populaccedilatildeo

adolescents

Validado

(Possui mais a


Com escala


Pires



em curriacuteculos

alternativos




1984)



Indisciplina (SOCI)

Com escala

1998 Raquel Maria

Martins Serrano

Atitudes dos

professores e


escolar

Teacher Integration


(TIAQ 1997)



(1997)

Adaptado

Com escala

1998 Maria Silvana

Alves da Silva

Autoconceito e





1988)

Com escala

ANEXO

ANEXO

XXII


259


Cavalheiro

Qualidade de

Vida relacionado

a sauacutede e PC






(1986)


(Bergner 1976)

SIP

Validado

(Feio A L et

al 1990)

Com escala


Domingos

Ferreira


aulas de EF


instrumento()

Com escala

2000 Maria Filomena

Carvalho Palma


e rendimento

escolar



Dificuldades de




motora Bruininks-


Fonseca Rui Martins


Adaptados

Com escala

Com bateria


Reis


atletas de boccia



Inventory


Questionnaire


Sem escalas


Cracel Viana


Fiacutesica


instrumento)

Com escala


Sousa

Compreensatildeo


sucesso

acadeacutemico


motora Bruininks-

Oseretsky (TPMBO




Validado

Com escala

ANEXO

XXIII


260



1992)

2001 Ricardo Miguel

da Silva Lopes

Hollerbusch


autismo



Portage 1976 para


Com escala

2001 Anabela Costa

Ferreira da Silva

Lopes


no tempo livre e

deficiecircncia



educativo


de tempos livres


instrumentos)

Com escalas


Esperanccedila

Indicadores de


NEE



instrumentos)

Com escalas


Coutinho


e depressatildeo


descritiva


Azevedo Dias

Tavares


NEE




(EVIA Sobral 1992


Sousa 2000)

Com escala

2001 Pedro Miguel

Monteiro

Rodrigues

Desporto e

Internet






Pedro Rodrigues)

Com

Questionaacuterio

2001 Ana Alexandro

Oliveira de

Magalhatildees

Atitudes de

alunos e



Amostra




aluna

ANEXO

XXIV


261



Lima Baptista


de talentos

psicomotores


(anamnese)


QI


turmas

Lista de itens para


aula (Guenther2000



Fonseca 1992)





de Competecircncia

Percebida Harter S


Wisc espanhol

Fonseca

(1975)

Com

instrumentos


professores


Questionaacuterio


aluna

2002 Liliana Paiva

Rocha da Maia


DM com ou sem

SD







da Silva Mimoso


de ansiedade e



basquetebol



Iventory-2 (CSAI-2

Martens et al 1990)

Validado

Com escalas

2002 Elizabeth

Pedrosa Ribeiro


depressatildeo


Beck (Cunha 2001)

Depressatildeo e

Ansiedade

ANEXO

ANEXO

XXV


262

ansiedade e

cegueira



Entrevistas



1996)


com escalas

2002 Nateacutercia

Rodrigues

Estado de

conhecimento da

modalidade

goolball










Validado pela

aluna

Com escalas

2002 Paula Cristina

Martins dos

Santos Simotildees

Imagem corporal



a


toxicodependentes)


(Toxicodependentes)


(Rodrigues 1999)


Imagem Corporal

(Rodrigues 2000)

Com escalas

2002 Raimundo

Ricardo

Qualidade de

vida e sequumlelas

de AVC



Vida (SF 36)


depressatildeo




Com escalas

2003 Paulo Miguel

Monteiro Correia

Diferenccedilas

pedagoacutegicas de

Entrevista


CD com

anexos

ANEXO

XXVI


263

aulas para PC e

cadeirantes


Figueiredo

Esteves

Gonccedilalves

Factores de




1997-b validado por


Sem escalas


Lopes Gouveia

Auto-estima e

dificuldade de

aprendizagem





Self-Perception for




Monteiro 1995)

Com escalas

2003 Ana Alexandra

Beja da Silva

Costa Lobo

Equitaccedilatildeo

terapecircutica e

comportamento

DM Leve



11 a 18 anos (YSR 11-18

1991 T M Achenbach


Almeida)

Inventaacuterio do

Comportamento da


Achenbach 1991


al 1994)

Inventaacuterio do

Comportamento da


(T M Achenbach 1991


1995)

Com escalas


Mendes de

Anaacutelise




Com escala

Validado sem

ANEXO

XXVII


264

Oliveira marcha e

neuropatia

diabeacutetica


reduzida)

autores


Abrantes

Qualidade de

Vida relacionada




Survey SF-36 (Rand


Ware 1990)

Indice de Barthel

Com escalas


Silva Moreira

Factores

condicionantes a


alunos com NEE



Com escalas


Lopes Nunes

Atitudes dos

professores e


Questionaacuterio

Teacher Integration




por Serrano 1998)

Com escalas

2004 Helena Isabel

Dias Abrunhosa

Pereira

Rodrigues


e DM imagem e

video

Ficha de


(Costill et al 1992


1997)

Com escala


Teixeira

Estilo de Vida



e comportamento

alimentar



199586) AWHO cross-


1995)


Adolescents (SPPA



adolescentes

Sem escalas

ANEXO

XXVIII


265


Carvalheiro

Campos


com SD





Cerebral (Vermeer e


por Corredeira 2001





Pike 1984 -)

Sem escalas


Carvalho


Vida e

Adolescentes

com NEE




2004 Neto 1993)



199586) AWHO cross-


1995)


2000

Sem escalas

2005 Maria Manuel

Soares Carvalho

Estilo de Vida


e


e DM



199586) AWHO cross-


1995)

Sem escalas


Alves Ribeiro

Dias

Qualidade de

Vida relacionada

com a sauacutede e


Vida



Survey SF-36 (Rand


Ware 1990)



Com escalas

em anexos

ANEXO

XXIX


266


2004 Neto 1993)


Esperanccedila

Comportamentos

de sauacutede


Vida e jovens



199586) AWHO cross-


1995)


(SWLS Diener Emmons



2004 Neto 1993

Sem escalas

2005 Carla Maria

Mendes Fontes

Comportamento

psicomotor de

mulheres

mastectomizadas


Minnesota Manual



(TDP modelo 16015)



Lutter et al 1990)



1965

Com algumas

escalas

2005 Maria Andrea

Rodrigues dos

Santos Graccedila

Tempo Livre na

Escola



Com

entrevista

2006 Minerva

Leopoldina de

Castro Amorim




com Deficiecircncia

Visual


BAMS

Com teste


Silva Castro

Valores do

desporto para

pessoas com

deficiecircncia


entrevista

ANEXO

XXX


267


Cerqueira

Rodrigues


pedagoacutegica de

aulas de EF para

alunos com DM


entrevista

2006 Sara Clavel

Sobral Torres

A escola como

oficina da

humanidade


entrevista

2007 Ana Luiacutesa

Oliveira Martins

Gonccedilalves



com paralisia

cerebral

Minnesota Manual



Instruments)


escolar 1990)

Teste de Estrutura


Stamback


Berg

Com testes

ANEXO

XXXI

AGRADECIMENTOS

II







Porto 2008






AGRADECIMENTOS

III




Porto



AGRADECIMENTOS

IV

A todos os que



AGRADECIMENTOS

I

AGRADECIMENTOS

II

Agradecimentos

















Amo-te








V

AGRADECIMENTOS

III





a












todos eles













VI

IacuteNDICE GERAL

VIII

Iacutendice Geral

Agradecimentos V




Resumo XIII

Abstract XV
















III Objectivo 63






VII

IacuteNDICE GERAL

IX













IX Anexo XXI

VIII


X






IX


XI


XII

























EVIA ndash A 131


EVIA ndash B 136

XI


XIII












TRF 211


Adolescentes 219

XII

RESUMO

XIV

Resumo




















propusemos












XIII

RESUMO

XV


XVI

Abstract









Master








goal purposes








dissertation



ABSTRACT

XV


XVII


XVIII

Reacutesumeacute





























de Jorge Reis



REacuteSUMEacute

XVII


XIX

XII


XX












de Aacutegueda














XIX

XII


XXI









Professores




XX


1



2


3
































4



e Huettig 1997)

























estudo


5












recolha de dados


6


9



9













(Rodrigues 2006)






ignorantes






deficientes







10





















1






funcional





11











um ser humano




culturais)














Doenccedila ou




12


























sociais







13


















pedagoacutegicas











1995)




14

























Castro 1999)





15


















Conjunto de


Educaccedilatildeo

Fiacutesica

Sub-conjuntos

Rendimento

Desportivo

Ar livre AFA

Sectores


Fiacutesica


o

Preventivo


16
























1995)









17































18







de si proacuteprio



























19





(Sherrill 1998)






modalidade
















populaccedilatildeo






20































21



sauacutede































22


































23






























24





posiccedilotildees



























25


































26
















sociais







praticada por todos










27




























28

























2007)





29


Neto 2007)






























30




























qualitativo




julgamentos


31



























resultados







32


















Tostenrude 1997)
















33






























34



ser aplicados













aprendizagem


organismo tarefa)














35



performance





























36
































37































38








teoacuterico
























39


























implementado







40


apresentadas



























41


(Castro 2005)






























42




























referenciados





43




amp Mood 2000)






























44











Validade

















(Mathew 1978)


45






















suas normas


resultados obtidos










46













validaccedilatildeo


















47
















eles avaliam




extriacutensecos



Validade


criteacuterio




48
























soacute juiacutezo










49







1990)


























50


1990)
































51







1998)



Huettig 1997)







Ysseldyke 1991)






1995)










52











Fiabilidade




















53



(Sherril 1998)
























processos


54







dia












separadas






Fiabilidade


um instrumento


individual


55


















avaliador




avaliador











56






















Objectividade








57

















estruturadas





individuo








58


















completadas















59

















de ambas as partes














60













Stufflebeam (2000)



















61


















62

OBJECTIVOS

63

III Objectivo

OBJECTIVOS

64

OBJECTIVOS

65

III Objectivo











Objectivo Geral




OBJECTIVOS

66

OBJECTIVOS

67


OBJECTIVOS

68


69













1998 Mordf Teresa

Bastos




Almeida



1998 Mordf Silvana

Silva


parapleacutegicos

2000 Agostinho

Sousa





Fiacutesica

2000 Mordf Filomena

Palma





70




Tavares





2002 Elizabeth

Ribeiro



2002 Raimundo

Ricardo





Mimoso



Rodas

2003 Ana Alexandra

Lobo




2004 Ana Sofia

Teixeira



2005 Lurdes

Carvalho



2005 Jorge

Esperanccedila




2005 Mordf Manuel

Carvalho



e emprego CERCIAG




71


Ano 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Mestrados 3 4 1 3 1 1 3



























72


















Amostra

- Tamanho

- Faixa etaacuteria

- Sexo








73
























74


75



76


77














vezes


HBSC 4












78






















Adolescentes

Auto-Conceito



Ansiedade




79




ICCP


Professores TRF


Rendimento escolar


EVIA



EVIA




estado












diferentes







80








ICCP


TRF











Crianccedilas






Adolescentes Jovens




Adolescentes


81


Acidente vascular



estado


Paralisia cerebral


encefaacutelico























82
























83




vezes

Anos de




20042005

2005 2005















TRF 1 2003


Adolescentes 1 2005





quarto vezes




84















TRFrdquo




85








86


87


HBSC ndash A


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



88

Paiacutes Portugal




Orientador

Co-orientador



Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 29





Ano 2004

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo





Gerais



Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo





89




Procedimentos de

esclarecimentos



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo













Procedimentos

Estatiacutesticos









de Spearman

Conclusotildees



de risco





90














Referecircncias















WHO


91


HBSC ndash B


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



92

Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 916



Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



ilha da Madeira


Gerais



Procedimentos

institucionais






Adaptaccedilatildeo




93


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo




recolha

Procedimentos

Estatiacutesticos





dados






Conclusotildees







Referecircncias








descriptivas4esshtm


94


HBSC ndash C


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



95

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo

Jovens com NEE

Amostra

Estudo 1

Tamanho 578 jovens



Estudo 2

Tamanho 449 jovens





Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo






Seixal


Gerais



96


Procedimentos

institucionais







Adaptaccedilatildeo






Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo




















97









Procedimentos

Estatiacutesticos











Conclusotildees
















98



Referecircncias










Salud 10 (1) 15-52




WHO


99


HBSC ndash D


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



100

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese







Entidades




estudo


Amostra






Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

70 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo





Gerais








101


Procedimentos

institucionais










Adaptaccedilatildeo






Procedimentos de

esclarecimentos




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo
















102











CERCIAG







Procedimentos

Estatiacutesticos

















103



de Pearson

Conclusotildees





regular





consumo irregular

Referecircncias

















104


105





106


107



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio




Dimensotildees

avaliadas





Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




108


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades





estudo


Amostra



Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais





baixas ao inverso


109


Procedimentos

institucionais




Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






Procedimentos

Estatiacutesticos



















110

Conclusotildees





anos de lesatildeo








grupos

Referecircncias





Porto






111



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio




Dimensotildees

avaliadas





Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




112


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Individuo 1


Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




113


Gerais











Procedimentos

institucionais
















Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



114

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









naquele momento





sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos




outros meios




Conclusotildees













115






Referecircncias










116


117





118


119



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio



mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas








circadianos



Fiabilidade do

instrumento

original



120

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Individuo 1


Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




121


Gerais











Procedimentos

institucionais
















Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



122

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









naquele momento





sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos




outros meios




Conclusotildees












123







Referecircncias










124



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio



mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas








circadianos



Fiabilidade do

instrumento

original



125

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Brasil


parapleacutegicos


Orientador

Co-orientador



Entidades




estudo

Parapleacutegicos

Amostra

Tamanho 48





Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo










126



Gerais











Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo









Procedimentos de

esclarecimentos









127

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






anos











Procedimentos

Estatiacutesticos









005

Conclusotildees








128








Referecircncias








129


EVIA




130


131



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico




Curriacuteculo

Resumido do

autor










Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



Mobilidade habitual


desportiva


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal


132





Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 125 alunos


de 131


Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo








Gerais



Procedimentos

institucionais






133











Adaptaccedilatildeo













questatildeo

Procedimentos de

esclarecimento



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo










134






















Procedimentos

Estatiacutesticos













135

Conclusotildees






e culturais










Referecircncias


















136



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





Curriacuteculo

Resumido do

autor










Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



Mobilidade habitual


desportiva


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo




137

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Orientador

Co-orientador


Urbano Marques

Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 18 jovens



Aacuterea Escolar


Ano 2001

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais



Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo



138

Procedimentos de

esclarecimento







Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo











Procedimentos

Estatiacutesticos
















estatiacutesticas


139


Conclusotildees









Referecircncias























Porto


140


141





142


143



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico







Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas







libido


144

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck



Paiacutes Brasil




Orientador

Co-orientador


Benno Becker Jr

Entidades




estudo


Amostra

Caso 1

Dimensatildeo 1

Idade 50 anos

Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


Ano 2005


145

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Alegre

Caso 1


caminhada

Caso 2




os casos


Gerais










Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos





146



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados








Conclusotildees






um












147



Referecircncias




273-280











148



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico







Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas







libido


149

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck



Paiacutes Brasil

Tiacutetulo da tese





Orientador


Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades






estudo



Amostra



20 Sedentaacuterios





Ano 2002


150

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo













Gerais






Procedimentos

institucionais














151




Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo










estado

Procedimentos

Estatiacutesticos













denotar

Conclusotildees




152











qualidade de vida






Referecircncias















153






154


155





Nome original do

Inventaacuterio




Histoacuterico






Agosto

Curriacuteculo

Resumido do

autor







Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas

Rendimento escolar


Acessibilidade




Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




156


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese



Fiacutesica



Entidades




estudo


Amostra




Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais







157


Procedimentos

institucionais





Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo
















Procedimentos

Estatiacutesticos





Conclusotildees





158



















Referecircncias















159


Aprendizagem



160


161



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor











de Lisboa

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas

Leitura

Escrita

Ditado

Caacutelculo


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal



162





Entidades




estudo


Amostra





Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo









Gerais







163


Procedimentos

institucionais





efeito













Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos















164




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









Procedimentos

Estatiacutesticos













Conclusotildees




principal







165











e comportamentos

Referecircncias












166


167




168


169



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





Curriacuteculos

Resumidos dos

autores









Sciencesrdquo

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo




Paiacutes Portugal




170



Entidades




estudo



Amostra

Tamanho 93 atletas








Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo












Regional de Braga





171





Gerais

















Procedimentos

institucionais











Adaptaccedilatildeo





172

Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo











respondentes






conveniecircncia




tatildeo perturbado

Procedimentos

Estatiacutesticos










173

Conclusotildees











influencia



Referecircncias



FCDEF-UP











174


175




176


177



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico
























do autor








178


















Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas

Ansiedade Cognitiva


Autoconfianccedila

Fiabilidade do



Direitos e




Validaccedilatildeo


e Santos (FMH 1995)

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese



Cadeira de Rodas


179



Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 40 atletas



anos




Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo





Fiabilidade do

instrumento no

estudo




APD SintraTV cabo

APD Leiria

APD Braga


APD Porto


ndash ANDDEMOT






180

categorias


16 19 22 25)


17 20 23 26)


24 27)













12


Procedimentos

institucionais












181









Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos












Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







minutos antesrdquo






182










divisatildeo


todas as equipas







Procedimentos

Estatiacutesticos




SPSS



desvio padratildeo)


Conclusotildees







183




ilaccedilotildees









significativas

Referecircncias










kinetics







184


185




186


187



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico








Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas








188


Fiabilidade do

instrumento

original

Entre 030 e 071

Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA




Paiacutes Portugal




Orientador

Co-orientador


Benno Becker Jr

Entidades




estudo


Amostra

Caso 1

Tamanho 1


Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


189


Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Alegre

Caso 1


caminhada

Caso 2





Gerais




sintoma


Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos







190

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados








Conclusotildees






um














191

Referecircncias




273-280











192


193





194


195



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico









Curriacuteculo

Resumido do

autor






sauacutede

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo





Paiacutes Brasil


196

Tiacutetulo da tese





Orientador

Co-orientador

Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades






estudo



Amostra



20 Sedentaacuterios





Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo









197






Gerais














Procedimentos

institucionais
















198


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






dos resultados

Procedimentos

Estatiacutesticos













denotar

Conclusotildees











199


qualidade de vida

Referecircncias


















200


201


para Pais - ICCP



202


203



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico






Curriacuteculo

Resumido do

autor

















Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



obsessivo


204

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo




Amostra






Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



CERCIAV


205


Gerais


































206













Procedimentos

institucionais





















207


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos







formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo























208


anteriormente

Procedimentos

Estatiacutesticos







Whitney





Conclusotildees






Referecircncias















209





210


211



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico






Curriacuteculo

Resumido do

autor

















Objectivos do

Inventaacuterio






Dimensotildees

avaliadas




212


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo




Amostra






Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



213


CERCIAV


Gerais



















Procedimentos

institucionais














214







Adaptaccedilatildeo







variar de 0 a 240

Procedimentos de

esclarecimentos







formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo














215













Procedimentos

Estatiacutesticos







Whitney



(P)



Conclusotildees







216

Referecircncias



Vermont












217

Iacutendice da AF




218


219



Nome original do

Inventaacuterio




Curriacuteculo

Resumido do

autor









Objectivos do

Inventaacuterio


cada adolescente

Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal







220



estudo


Amostra

Tamanho 916



Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



ilha da Madeira


Gerais







1 Natildeo pratica










221




Adaptaccedilatildeo







Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo



















222

Procedimentos

Estatiacutesticos





dados






Conclusotildees







Referecircncias








223



224


225


























226































227








sempre ocorre













2005)








228






























229


































230









dos itens










encontramos









231

































232































233




























local


234






























235





























236






























237



estudo





























238


avaliaccedilatildeo


























inventaacuterios


239



240


241


Conclusotildees


conclusotildees



quatro estudos






jovens




Instrumento










242

Sugestotildees


desta natureza






dados








243



244


245



disponiacutevel em





















246
























Londrina pp 17-27


247






de Campinas



















248















Publications










249





97-106











publicado)





Editora Guanabara




250






26-30
















31


251




Porto





















252













27-43











253







=0508



















254








255

IX Anexo


256


257




1997

Ceacutelia da



Auto-conceito e

Rendimento

Escolar






Lista

Instrumentos



Ferreira de

Almeida





Auto-Conceito(A Vaz

Serra ndash 1985)



Serra -1988)

Com escalas

1998 Maria Teresa

Pena Escudeiro

Oliveira Bastos

Qualidade de

Vida

Autoconceito






(Mahoney e Barhel)



1985)

2 Sikness

Impact Profile-

SIP

Validado


Pontes Meireles

Ferreira de Brito

Proficiecircncia

Motora

Desempenho

Cognitivo e

Acadeacutemico



Oseretsky


Intelectual (ECNI)

Sem a Sem

1998 Maria Madalena

Carvalhido David


Comportamentos

Adaptativos

ABS-RC2(1969-

1974)ECA-RC2(Carmo

Fernandes e Paulo

Gonccedilalves)

ECA-RC2

Validado

ANEXO

XXI


258

1998 Maria Teresa F

R Gonccedilalves

Cerejeira P

Ferreira

Esquema

Corporal

significado em

Psicopatologia

Infantil

Teste de Goodenough





Gestos ndash 1963)



Com escalas


Morais Moreira


cardiacuteaca e

qualidade de vida



Taveira 1994)

Natildeo validado

em PT

Com escala


Santos Oliveira

Auto-conceito e


Self-descrition


Marsh et al 1994)



Populaccedilatildeo

adolescents

Validado

(Possui mais a


Com escala


Pires



em curriacuteculos

alternativos




1984)



Indisciplina (SOCI)

Com escala

1998 Raquel Maria

Martins Serrano

Atitudes dos

professores e


escolar

Teacher Integration


(TIAQ 1997)



(1997)

Adaptado

Com escala

1998 Maria Silvana

Alves da Silva

Autoconceito e





1988)

Com escala

ANEXO

ANEXO

XXII


259


Cavalheiro

Qualidade de

Vida relacionado

a sauacutede e PC






(1986)


(Bergner 1976)

SIP

Validado

(Feio A L et

al 1990)

Com escala


Domingos

Ferreira


aulas de EF


instrumento()

Com escala

2000 Maria Filomena

Carvalho Palma


e rendimento

escolar



Dificuldades de




motora Bruininks-


Fonseca Rui Martins


Adaptados

Com escala

Com bateria


Reis


atletas de boccia



Inventory


Questionnaire


Sem escalas


Cracel Viana


Fiacutesica


instrumento)

Com escala


Sousa

Compreensatildeo


sucesso

acadeacutemico


motora Bruininks-

Oseretsky (TPMBO




Validado

Com escala

ANEXO

XXIII


260



1992)

2001 Ricardo Miguel

da Silva Lopes

Hollerbusch


autismo



Portage 1976 para


Com escala

2001 Anabela Costa

Ferreira da Silva

Lopes


no tempo livre e

deficiecircncia



educativo


de tempos livres


instrumentos)

Com escalas


Esperanccedila

Indicadores de


NEE



instrumentos)

Com escalas


Coutinho


e depressatildeo


descritiva


Azevedo Dias

Tavares


NEE




(EVIA Sobral 1992


Sousa 2000)

Com escala

2001 Pedro Miguel

Monteiro

Rodrigues

Desporto e

Internet






Pedro Rodrigues)

Com

Questionaacuterio

2001 Ana Alexandro

Oliveira de

Magalhatildees

Atitudes de

alunos e



Amostra




aluna

ANEXO

XXIV


261



Lima Baptista


de talentos

psicomotores


(anamnese)


QI


turmas

Lista de itens para


aula (Guenther2000



Fonseca 1992)





de Competecircncia

Percebida Harter S


Wisc espanhol

Fonseca

(1975)

Com

instrumentos


professores


Questionaacuterio


aluna

2002 Liliana Paiva

Rocha da Maia


DM com ou sem

SD







da Silva Mimoso


de ansiedade e



basquetebol



Iventory-2 (CSAI-2

Martens et al 1990)

Validado

Com escalas

2002 Elizabeth

Pedrosa Ribeiro


depressatildeo


Beck (Cunha 2001)

Depressatildeo e

Ansiedade

ANEXO

ANEXO

XXV


262

ansiedade e

cegueira



Entrevistas



1996)


com escalas

2002 Nateacutercia

Rodrigues

Estado de

conhecimento da

modalidade

goolball










Validado pela

aluna

Com escalas

2002 Paula Cristina

Martins dos

Santos Simotildees

Imagem corporal



a


toxicodependentes)


(Toxicodependentes)


(Rodrigues 1999)


Imagem Corporal

(Rodrigues 2000)

Com escalas

2002 Raimundo

Ricardo

Qualidade de

vida e sequumlelas

de AVC



Vida (SF 36)


depressatildeo




Com escalas

2003 Paulo Miguel

Monteiro Correia

Diferenccedilas

pedagoacutegicas de

Entrevista


CD com

anexos

ANEXO

XXVI


263

aulas para PC e

cadeirantes


Figueiredo

Esteves

Gonccedilalves

Factores de




1997-b validado por


Sem escalas


Lopes Gouveia

Auto-estima e

dificuldade de

aprendizagem





Self-Perception for




Monteiro 1995)

Com escalas

2003 Ana Alexandra

Beja da Silva

Costa Lobo

Equitaccedilatildeo

terapecircutica e

comportamento

DM Leve



11 a 18 anos (YSR 11-18

1991 T M Achenbach


Almeida)

Inventaacuterio do

Comportamento da


Achenbach 1991


al 1994)

Inventaacuterio do

Comportamento da


(T M Achenbach 1991


1995)

Com escalas


Mendes de

Anaacutelise




Com escala

Validado sem

ANEXO

XXVII


264

Oliveira marcha e

neuropatia

diabeacutetica


reduzida)

autores


Abrantes

Qualidade de

Vida relacionada




Survey SF-36 (Rand


Ware 1990)

Indice de Barthel

Com escalas


Silva Moreira

Factores

condicionantes a


alunos com NEE



Com escalas


Lopes Nunes

Atitudes dos

professores e


Questionaacuterio

Teacher Integration




por Serrano 1998)

Com escalas

2004 Helena Isabel

Dias Abrunhosa

Pereira

Rodrigues


e DM imagem e

video

Ficha de


(Costill et al 1992


1997)

Com escala


Teixeira

Estilo de Vida



e comportamento

alimentar



199586) AWHO cross-


1995)


Adolescents (SPPA



adolescentes

Sem escalas

ANEXO

XXVIII


265


Carvalheiro

Campos


com SD





Cerebral (Vermeer e


por Corredeira 2001





Pike 1984 -)

Sem escalas


Carvalho


Vida e

Adolescentes

com NEE




2004 Neto 1993)



199586) AWHO cross-


1995)


2000

Sem escalas

2005 Maria Manuel

Soares Carvalho

Estilo de Vida


e


e DM



199586) AWHO cross-


1995)

Sem escalas


Alves Ribeiro

Dias

Qualidade de

Vida relacionada

com a sauacutede e


Vida



Survey SF-36 (Rand


Ware 1990)



Com escalas

em anexos

ANEXO

XXIX


266


2004 Neto 1993)


Esperanccedila

Comportamentos

de sauacutede


Vida e jovens



199586) AWHO cross-


1995)


(SWLS Diener Emmons



2004 Neto 1993

Sem escalas

2005 Carla Maria

Mendes Fontes

Comportamento

psicomotor de

mulheres

mastectomizadas


Minnesota Manual



(TDP modelo 16015)



Lutter et al 1990)



1965

Com algumas

escalas

2005 Maria Andrea

Rodrigues dos

Santos Graccedila

Tempo Livre na

Escola



Com

entrevista

2006 Minerva

Leopoldina de

Castro Amorim




com Deficiecircncia

Visual


BAMS

Com teste


Silva Castro

Valores do

desporto para

pessoas com

deficiecircncia


entrevista

ANEXO

XXX


267


Cerqueira

Rodrigues


pedagoacutegica de

aulas de EF para

alunos com DM


entrevista

2006 Sara Clavel

Sobral Torres

A escola como

oficina da

humanidade


entrevista

2007 Ana Luiacutesa

Oliveira Martins

Gonccedilalves



com paralisia

cerebral

Minnesota Manual



Instruments)


escolar 1990)

Teste de Estrutura


Stamback


Berg

Com testes

ANEXO

XXXI

AGRADECIMENTOS

III




Porto



AGRADECIMENTOS

IV

A todos os que



AGRADECIMENTOS

I

AGRADECIMENTOS

II

Agradecimentos

















Amo-te








V

AGRADECIMENTOS

III





a












todos eles













VI

IacuteNDICE GERAL

VIII

Iacutendice Geral

Agradecimentos V




Resumo XIII

Abstract XV
















III Objectivo 63






VII

IacuteNDICE GERAL

IX













IX Anexo XXI

VIII


X






IX


XI


XII

























EVIA ndash A 131


EVIA ndash B 136

XI


XIII












TRF 211


Adolescentes 219

XII

RESUMO

XIV

Resumo




















propusemos












XIII

RESUMO

XV


XVI

Abstract









Master








goal purposes








dissertation



ABSTRACT

XV


XVII


XVIII

Reacutesumeacute





























de Jorge Reis



REacuteSUMEacute

XVII


XIX

XII


XX












de Aacutegueda














XIX

XII


XXI









Professores




XX


1



2


3
































4



e Huettig 1997)

























estudo


5












recolha de dados


6


9



9













(Rodrigues 2006)






ignorantes






deficientes







10





















1






funcional





11











um ser humano




culturais)














Doenccedila ou




12


























sociais







13


















pedagoacutegicas











1995)




14

























Castro 1999)





15


















Conjunto de


Educaccedilatildeo

Fiacutesica

Sub-conjuntos

Rendimento

Desportivo

Ar livre AFA

Sectores


Fiacutesica


o

Preventivo


16
























1995)









17































18







de si proacuteprio



























19





(Sherrill 1998)






modalidade
















populaccedilatildeo






20































21



sauacutede































22


































23






























24





posiccedilotildees



























25


































26
















sociais







praticada por todos










27




























28

























2007)





29


Neto 2007)






























30




























qualitativo




julgamentos


31



























resultados







32


















Tostenrude 1997)
















33






























34



ser aplicados













aprendizagem


organismo tarefa)














35



performance





























36
































37































38








teoacuterico
























39


























implementado







40


apresentadas



























41


(Castro 2005)






























42




























referenciados





43




amp Mood 2000)






























44











Validade

















(Mathew 1978)


45






















suas normas


resultados obtidos










46













validaccedilatildeo


















47
















eles avaliam




extriacutensecos



Validade


criteacuterio




48
























soacute juiacutezo










49







1990)


























50


1990)
































51







1998)



Huettig 1997)







Ysseldyke 1991)






1995)










52











Fiabilidade




















53



(Sherril 1998)
























processos


54







dia












separadas






Fiabilidade


um instrumento


individual


55


















avaliador




avaliador











56






















Objectividade








57

















estruturadas





individuo








58


















completadas















59

















de ambas as partes














60













Stufflebeam (2000)



















61


















62

OBJECTIVOS

63

III Objectivo

OBJECTIVOS

64

OBJECTIVOS

65

III Objectivo











Objectivo Geral




OBJECTIVOS

66

OBJECTIVOS

67


OBJECTIVOS

68


69













1998 Mordf Teresa

Bastos




Almeida



1998 Mordf Silvana

Silva


parapleacutegicos

2000 Agostinho

Sousa





Fiacutesica

2000 Mordf Filomena

Palma





70




Tavares





2002 Elizabeth

Ribeiro



2002 Raimundo

Ricardo





Mimoso



Rodas

2003 Ana Alexandra

Lobo




2004 Ana Sofia

Teixeira



2005 Lurdes

Carvalho



2005 Jorge

Esperanccedila




2005 Mordf Manuel

Carvalho



e emprego CERCIAG




71


Ano 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Mestrados 3 4 1 3 1 1 3



























72


















Amostra

- Tamanho

- Faixa etaacuteria

- Sexo








73
























74


75



76


77














vezes


HBSC 4












78






















Adolescentes

Auto-Conceito



Ansiedade




79




ICCP


Professores TRF


Rendimento escolar


EVIA



EVIA




estado












diferentes







80








ICCP


TRF











Crianccedilas






Adolescentes Jovens




Adolescentes


81


Acidente vascular



estado


Paralisia cerebral


encefaacutelico























82
























83




vezes

Anos de




20042005

2005 2005















TRF 1 2003


Adolescentes 1 2005





quarto vezes




84















TRFrdquo




85








86


87


HBSC ndash A


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



88

Paiacutes Portugal




Orientador

Co-orientador



Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 29





Ano 2004

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo





Gerais



Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo





89




Procedimentos de

esclarecimentos



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo













Procedimentos

Estatiacutesticos









de Spearman

Conclusotildees



de risco





90














Referecircncias















WHO


91


HBSC ndash B


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



92

Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 916



Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



ilha da Madeira


Gerais



Procedimentos

institucionais






Adaptaccedilatildeo




93


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo




recolha

Procedimentos

Estatiacutesticos





dados






Conclusotildees







Referecircncias








descriptivas4esshtm


94


HBSC ndash C


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



95

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo

Jovens com NEE

Amostra

Estudo 1

Tamanho 578 jovens



Estudo 2

Tamanho 449 jovens





Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo






Seixal


Gerais



96


Procedimentos

institucionais







Adaptaccedilatildeo






Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo




















97









Procedimentos

Estatiacutesticos











Conclusotildees
















98



Referecircncias










Salud 10 (1) 15-52




WHO


99


HBSC ndash D


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



100

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese







Entidades




estudo


Amostra






Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

70 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo





Gerais








101


Procedimentos

institucionais










Adaptaccedilatildeo






Procedimentos de

esclarecimentos




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo
















102











CERCIAG







Procedimentos

Estatiacutesticos

















103



de Pearson

Conclusotildees





regular





consumo irregular

Referecircncias

















104


105





106


107



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio




Dimensotildees

avaliadas





Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




108


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades





estudo


Amostra



Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais





baixas ao inverso


109


Procedimentos

institucionais




Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






Procedimentos

Estatiacutesticos



















110

Conclusotildees





anos de lesatildeo








grupos

Referecircncias





Porto






111



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio




Dimensotildees

avaliadas





Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




112


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Individuo 1


Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




113


Gerais











Procedimentos

institucionais
















Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



114

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









naquele momento





sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos




outros meios




Conclusotildees













115






Referecircncias










116


117





118


119



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio



mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas








circadianos



Fiabilidade do

instrumento

original



120

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Individuo 1


Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




121


Gerais











Procedimentos

institucionais
















Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



122

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









naquele momento





sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos




outros meios




Conclusotildees












123







Referecircncias










124



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio



mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas








circadianos



Fiabilidade do

instrumento

original



125

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Brasil


parapleacutegicos


Orientador

Co-orientador



Entidades




estudo

Parapleacutegicos

Amostra

Tamanho 48





Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo










126



Gerais











Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo









Procedimentos de

esclarecimentos









127

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






anos











Procedimentos

Estatiacutesticos









005

Conclusotildees








128








Referecircncias








129


EVIA




130


131



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico




Curriacuteculo

Resumido do

autor










Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



Mobilidade habitual


desportiva


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal


132





Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 125 alunos


de 131


Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo








Gerais



Procedimentos

institucionais






133











Adaptaccedilatildeo













questatildeo

Procedimentos de

esclarecimento



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo










134






















Procedimentos

Estatiacutesticos













135

Conclusotildees






e culturais










Referecircncias


















136



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





Curriacuteculo

Resumido do

autor










Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



Mobilidade habitual


desportiva


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo




137

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Orientador

Co-orientador


Urbano Marques

Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 18 jovens



Aacuterea Escolar


Ano 2001

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais



Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo



138

Procedimentos de

esclarecimento







Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo











Procedimentos

Estatiacutesticos
















estatiacutesticas


139


Conclusotildees









Referecircncias























Porto


140


141





142


143



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico







Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas







libido


144

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck



Paiacutes Brasil




Orientador

Co-orientador


Benno Becker Jr

Entidades




estudo


Amostra

Caso 1

Dimensatildeo 1

Idade 50 anos

Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


Ano 2005


145

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Alegre

Caso 1


caminhada

Caso 2




os casos


Gerais










Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos





146



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados








Conclusotildees






um












147



Referecircncias




273-280











148



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico







Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas







libido


149

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck



Paiacutes Brasil

Tiacutetulo da tese





Orientador


Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades






estudo



Amostra



20 Sedentaacuterios





Ano 2002


150

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo













Gerais






Procedimentos

institucionais














151




Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo










estado

Procedimentos

Estatiacutesticos













denotar

Conclusotildees




152











qualidade de vida






Referecircncias















153






154


155





Nome original do

Inventaacuterio




Histoacuterico






Agosto

Curriacuteculo

Resumido do

autor







Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas

Rendimento escolar


Acessibilidade




Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




156


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese



Fiacutesica



Entidades




estudo


Amostra




Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais







157


Procedimentos

institucionais





Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo
















Procedimentos

Estatiacutesticos





Conclusotildees





158



















Referecircncias















159


Aprendizagem



160


161



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor











de Lisboa

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas

Leitura

Escrita

Ditado

Caacutelculo


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal



162





Entidades




estudo


Amostra





Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo









Gerais







163


Procedimentos

institucionais





efeito













Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos















164




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









Procedimentos

Estatiacutesticos













Conclusotildees




principal







165











e comportamentos

Referecircncias












166


167




168


169



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





Curriacuteculos

Resumidos dos

autores









Sciencesrdquo

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo




Paiacutes Portugal




170



Entidades




estudo



Amostra

Tamanho 93 atletas








Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo












Regional de Braga





171





Gerais

















Procedimentos

institucionais











Adaptaccedilatildeo





172

Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo











respondentes






conveniecircncia




tatildeo perturbado

Procedimentos

Estatiacutesticos










173

Conclusotildees











influencia



Referecircncias



FCDEF-UP











174


175




176


177



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico
























do autor








178


















Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas

Ansiedade Cognitiva


Autoconfianccedila

Fiabilidade do



Direitos e




Validaccedilatildeo


e Santos (FMH 1995)

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese



Cadeira de Rodas


179



Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 40 atletas



anos




Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo





Fiabilidade do

instrumento no

estudo




APD SintraTV cabo

APD Leiria

APD Braga


APD Porto


ndash ANDDEMOT






180

categorias


16 19 22 25)


17 20 23 26)


24 27)













12


Procedimentos

institucionais












181









Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos












Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







minutos antesrdquo






182










divisatildeo


todas as equipas







Procedimentos

Estatiacutesticos




SPSS



desvio padratildeo)


Conclusotildees







183




ilaccedilotildees









significativas

Referecircncias










kinetics







184


185




186


187



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico








Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas








188


Fiabilidade do

instrumento

original

Entre 030 e 071

Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA




Paiacutes Portugal




Orientador

Co-orientador


Benno Becker Jr

Entidades




estudo


Amostra

Caso 1

Tamanho 1


Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


189


Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Alegre

Caso 1


caminhada

Caso 2





Gerais




sintoma


Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos







190

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados








Conclusotildees






um














191

Referecircncias




273-280











192


193





194


195



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico









Curriacuteculo

Resumido do

autor






sauacutede

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo





Paiacutes Brasil


196

Tiacutetulo da tese





Orientador

Co-orientador

Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades






estudo



Amostra



20 Sedentaacuterios





Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo









197






Gerais














Procedimentos

institucionais
















198


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






dos resultados

Procedimentos

Estatiacutesticos













denotar

Conclusotildees











199


qualidade de vida

Referecircncias


















200


201


para Pais - ICCP



202


203



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico






Curriacuteculo

Resumido do

autor

















Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



obsessivo


204

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo




Amostra






Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



CERCIAV


205


Gerais


































206













Procedimentos

institucionais





















207


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos







formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo























208


anteriormente

Procedimentos

Estatiacutesticos







Whitney





Conclusotildees






Referecircncias















209





210


211



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico






Curriacuteculo

Resumido do

autor

















Objectivos do

Inventaacuterio






Dimensotildees

avaliadas




212


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo




Amostra






Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



213


CERCIAV


Gerais



















Procedimentos

institucionais














214







Adaptaccedilatildeo







variar de 0 a 240

Procedimentos de

esclarecimentos







formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo














215













Procedimentos

Estatiacutesticos







Whitney



(P)



Conclusotildees







216

Referecircncias



Vermont












217

Iacutendice da AF




218


219



Nome original do

Inventaacuterio




Curriacuteculo

Resumido do

autor









Objectivos do

Inventaacuterio


cada adolescente

Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal







220



estudo


Amostra

Tamanho 916



Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



ilha da Madeira


Gerais







1 Natildeo pratica










221




Adaptaccedilatildeo







Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo



















222

Procedimentos

Estatiacutesticos





dados






Conclusotildees







Referecircncias








223



224


225


























226































227








sempre ocorre













2005)








228






























229


































230









dos itens










encontramos









231

































232































233




























local


234






























235





























236






























237



estudo





























238


avaliaccedilatildeo


























inventaacuterios


239



240


241


Conclusotildees


conclusotildees



quatro estudos






jovens




Instrumento










242

Sugestotildees


desta natureza






dados








243



244


245



disponiacutevel em





















246
























Londrina pp 17-27


247






de Campinas



















248















Publications










249





97-106











publicado)





Editora Guanabara




250






26-30
















31


251




Porto





















252













27-43











253







=0508



















254








255

IX Anexo


256


257




1997

Ceacutelia da



Auto-conceito e

Rendimento

Escolar






Lista

Instrumentos



Ferreira de

Almeida





Auto-Conceito(A Vaz

Serra ndash 1985)



Serra -1988)

Com escalas

1998 Maria Teresa

Pena Escudeiro

Oliveira Bastos

Qualidade de

Vida

Autoconceito






(Mahoney e Barhel)



1985)

2 Sikness

Impact Profile-

SIP

Validado


Pontes Meireles

Ferreira de Brito

Proficiecircncia

Motora

Desempenho

Cognitivo e

Acadeacutemico



Oseretsky


Intelectual (ECNI)

Sem a Sem

1998 Maria Madalena

Carvalhido David


Comportamentos

Adaptativos

ABS-RC2(1969-

1974)ECA-RC2(Carmo

Fernandes e Paulo

Gonccedilalves)

ECA-RC2

Validado

ANEXO

XXI


258

1998 Maria Teresa F

R Gonccedilalves

Cerejeira P

Ferreira

Esquema

Corporal

significado em

Psicopatologia

Infantil

Teste de Goodenough





Gestos ndash 1963)



Com escalas


Morais Moreira


cardiacuteaca e

qualidade de vida



Taveira 1994)

Natildeo validado

em PT

Com escala


Santos Oliveira

Auto-conceito e


Self-descrition


Marsh et al 1994)



Populaccedilatildeo

adolescents

Validado

(Possui mais a


Com escala


Pires



em curriacuteculos

alternativos




1984)



Indisciplina (SOCI)

Com escala

1998 Raquel Maria

Martins Serrano

Atitudes dos

professores e


escolar

Teacher Integration


(TIAQ 1997)



(1997)

Adaptado

Com escala

1998 Maria Silvana

Alves da Silva

Autoconceito e





1988)

Com escala

ANEXO

ANEXO

XXII


259


Cavalheiro

Qualidade de

Vida relacionado

a sauacutede e PC






(1986)


(Bergner 1976)

SIP

Validado

(Feio A L et

al 1990)

Com escala


Domingos

Ferreira


aulas de EF


instrumento()

Com escala

2000 Maria Filomena

Carvalho Palma


e rendimento

escolar



Dificuldades de




motora Bruininks-


Fonseca Rui Martins


Adaptados

Com escala

Com bateria


Reis


atletas de boccia



Inventory


Questionnaire


Sem escalas


Cracel Viana


Fiacutesica


instrumento)

Com escala


Sousa

Compreensatildeo


sucesso

acadeacutemico


motora Bruininks-

Oseretsky (TPMBO




Validado

Com escala

ANEXO

XXIII


260



1992)

2001 Ricardo Miguel

da Silva Lopes

Hollerbusch


autismo



Portage 1976 para


Com escala

2001 Anabela Costa

Ferreira da Silva

Lopes


no tempo livre e

deficiecircncia



educativo


de tempos livres


instrumentos)

Com escalas


Esperanccedila

Indicadores de


NEE



instrumentos)

Com escalas


Coutinho


e depressatildeo


descritiva


Azevedo Dias

Tavares


NEE




(EVIA Sobral 1992


Sousa 2000)

Com escala

2001 Pedro Miguel

Monteiro

Rodrigues

Desporto e

Internet






Pedro Rodrigues)

Com

Questionaacuterio

2001 Ana Alexandro

Oliveira de

Magalhatildees

Atitudes de

alunos e



Amostra




aluna

ANEXO

XXIV


261



Lima Baptista


de talentos

psicomotores


(anamnese)


QI


turmas

Lista de itens para


aula (Guenther2000



Fonseca 1992)





de Competecircncia

Percebida Harter S


Wisc espanhol

Fonseca

(1975)

Com

instrumentos


professores


Questionaacuterio


aluna

2002 Liliana Paiva

Rocha da Maia


DM com ou sem

SD







da Silva Mimoso


de ansiedade e



basquetebol



Iventory-2 (CSAI-2

Martens et al 1990)

Validado

Com escalas

2002 Elizabeth

Pedrosa Ribeiro


depressatildeo


Beck (Cunha 2001)

Depressatildeo e

Ansiedade

ANEXO

ANEXO

XXV


262

ansiedade e

cegueira



Entrevistas



1996)


com escalas

2002 Nateacutercia

Rodrigues

Estado de

conhecimento da

modalidade

goolball










Validado pela

aluna

Com escalas

2002 Paula Cristina

Martins dos

Santos Simotildees

Imagem corporal



a


toxicodependentes)


(Toxicodependentes)


(Rodrigues 1999)


Imagem Corporal

(Rodrigues 2000)

Com escalas

2002 Raimundo

Ricardo

Qualidade de

vida e sequumlelas

de AVC



Vida (SF 36)


depressatildeo




Com escalas

2003 Paulo Miguel

Monteiro Correia

Diferenccedilas

pedagoacutegicas de

Entrevista


CD com

anexos

ANEXO

XXVI


263

aulas para PC e

cadeirantes


Figueiredo

Esteves

Gonccedilalves

Factores de




1997-b validado por


Sem escalas


Lopes Gouveia

Auto-estima e

dificuldade de

aprendizagem





Self-Perception for




Monteiro 1995)

Com escalas

2003 Ana Alexandra

Beja da Silva

Costa Lobo

Equitaccedilatildeo

terapecircutica e

comportamento

DM Leve



11 a 18 anos (YSR 11-18

1991 T M Achenbach


Almeida)

Inventaacuterio do

Comportamento da


Achenbach 1991


al 1994)

Inventaacuterio do

Comportamento da


(T M Achenbach 1991


1995)

Com escalas


Mendes de

Anaacutelise




Com escala

Validado sem

ANEXO

XXVII


264

Oliveira marcha e

neuropatia

diabeacutetica


reduzida)

autores


Abrantes

Qualidade de

Vida relacionada




Survey SF-36 (Rand


Ware 1990)

Indice de Barthel

Com escalas


Silva Moreira

Factores

condicionantes a


alunos com NEE



Com escalas


Lopes Nunes

Atitudes dos

professores e


Questionaacuterio

Teacher Integration




por Serrano 1998)

Com escalas

2004 Helena Isabel

Dias Abrunhosa

Pereira

Rodrigues


e DM imagem e

video

Ficha de


(Costill et al 1992


1997)

Com escala


Teixeira

Estilo de Vida



e comportamento

alimentar



199586) AWHO cross-


1995)


Adolescents (SPPA



adolescentes

Sem escalas

ANEXO

XXVIII


265


Carvalheiro

Campos


com SD





Cerebral (Vermeer e


por Corredeira 2001





Pike 1984 -)

Sem escalas


Carvalho


Vida e

Adolescentes

com NEE




2004 Neto 1993)



199586) AWHO cross-


1995)


2000

Sem escalas

2005 Maria Manuel

Soares Carvalho

Estilo de Vida


e


e DM



199586) AWHO cross-


1995)

Sem escalas


Alves Ribeiro

Dias

Qualidade de

Vida relacionada

com a sauacutede e


Vida



Survey SF-36 (Rand


Ware 1990)



Com escalas

em anexos

ANEXO

XXIX


266


2004 Neto 1993)


Esperanccedila

Comportamentos

de sauacutede


Vida e jovens



199586) AWHO cross-


1995)


(SWLS Diener Emmons



2004 Neto 1993

Sem escalas

2005 Carla Maria

Mendes Fontes

Comportamento

psicomotor de

mulheres

mastectomizadas


Minnesota Manual



(TDP modelo 16015)



Lutter et al 1990)



1965

Com algumas

escalas

2005 Maria Andrea

Rodrigues dos

Santos Graccedila

Tempo Livre na

Escola



Com

entrevista

2006 Minerva

Leopoldina de

Castro Amorim




com Deficiecircncia

Visual


BAMS

Com teste


Silva Castro

Valores do

desporto para

pessoas com

deficiecircncia


entrevista

ANEXO

XXX


267


Cerqueira

Rodrigues


pedagoacutegica de

aulas de EF para

alunos com DM


entrevista

2006 Sara Clavel

Sobral Torres

A escola como

oficina da

humanidade


entrevista

2007 Ana Luiacutesa

Oliveira Martins

Gonccedilalves



com paralisia

cerebral

Minnesota Manual



Instruments)


escolar 1990)

Teste de Estrutura


Stamback


Berg

Com testes

ANEXO

XXXI

AGRADECIMENTOS

IV

A todos os que



AGRADECIMENTOS

I

AGRADECIMENTOS

II

Agradecimentos

















Amo-te








V

AGRADECIMENTOS

III





a












todos eles













VI

IacuteNDICE GERAL

VIII

Iacutendice Geral

Agradecimentos V




Resumo XIII

Abstract XV
















III Objectivo 63






VII

IacuteNDICE GERAL

IX













IX Anexo XXI

VIII


X






IX


XI


XII

























EVIA ndash A 131


EVIA ndash B 136

XI


XIII












TRF 211


Adolescentes 219

XII

RESUMO

XIV

Resumo




















propusemos












XIII

RESUMO

XV


XVI

Abstract









Master








goal purposes








dissertation



ABSTRACT

XV


XVII


XVIII

Reacutesumeacute





























de Jorge Reis



REacuteSUMEacute

XVII


XIX

XII


XX












de Aacutegueda














XIX

XII


XXI









Professores




XX


1



2


3
































4



e Huettig 1997)

























estudo


5












recolha de dados


6


9



9













(Rodrigues 2006)






ignorantes






deficientes







10





















1






funcional





11











um ser humano




culturais)














Doenccedila ou




12


























sociais







13


















pedagoacutegicas











1995)




14

























Castro 1999)





15


















Conjunto de


Educaccedilatildeo

Fiacutesica

Sub-conjuntos

Rendimento

Desportivo

Ar livre AFA

Sectores


Fiacutesica


o

Preventivo


16
























1995)









17































18







de si proacuteprio



























19





(Sherrill 1998)






modalidade
















populaccedilatildeo






20































21



sauacutede































22


































23






























24





posiccedilotildees



























25


































26
















sociais







praticada por todos










27




























28

























2007)





29


Neto 2007)






























30




























qualitativo




julgamentos


31



























resultados







32


















Tostenrude 1997)
















33






























34



ser aplicados













aprendizagem


organismo tarefa)














35



performance





























36
































37































38








teoacuterico
























39


























implementado







40


apresentadas



























41


(Castro 2005)






























42




























referenciados





43




amp Mood 2000)






























44











Validade

















(Mathew 1978)


45






















suas normas


resultados obtidos










46













validaccedilatildeo


















47
















eles avaliam




extriacutensecos



Validade


criteacuterio




48
























soacute juiacutezo










49







1990)


























50


1990)
































51







1998)



Huettig 1997)







Ysseldyke 1991)






1995)










52











Fiabilidade




















53



(Sherril 1998)
























processos


54







dia












separadas






Fiabilidade


um instrumento


individual


55


















avaliador




avaliador











56






















Objectividade








57

















estruturadas





individuo








58


















completadas















59

















de ambas as partes














60













Stufflebeam (2000)



















61


















62

OBJECTIVOS

63

III Objectivo

OBJECTIVOS

64

OBJECTIVOS

65

III Objectivo











Objectivo Geral




OBJECTIVOS

66

OBJECTIVOS

67


OBJECTIVOS

68


69













1998 Mordf Teresa

Bastos




Almeida



1998 Mordf Silvana

Silva


parapleacutegicos

2000 Agostinho

Sousa





Fiacutesica

2000 Mordf Filomena

Palma





70




Tavares





2002 Elizabeth

Ribeiro



2002 Raimundo

Ricardo





Mimoso



Rodas

2003 Ana Alexandra

Lobo




2004 Ana Sofia

Teixeira



2005 Lurdes

Carvalho



2005 Jorge

Esperanccedila




2005 Mordf Manuel

Carvalho



e emprego CERCIAG




71


Ano 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Mestrados 3 4 1 3 1 1 3



























72


















Amostra

- Tamanho

- Faixa etaacuteria

- Sexo








73
























74


75



76


77














vezes


HBSC 4












78






















Adolescentes

Auto-Conceito



Ansiedade




79




ICCP


Professores TRF


Rendimento escolar


EVIA



EVIA




estado












diferentes







80








ICCP


TRF











Crianccedilas






Adolescentes Jovens




Adolescentes


81


Acidente vascular



estado


Paralisia cerebral


encefaacutelico























82
























83




vezes

Anos de




20042005

2005 2005















TRF 1 2003


Adolescentes 1 2005





quarto vezes




84















TRFrdquo




85








86


87


HBSC ndash A


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



88

Paiacutes Portugal




Orientador

Co-orientador



Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 29





Ano 2004

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo





Gerais



Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo





89




Procedimentos de

esclarecimentos



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo













Procedimentos

Estatiacutesticos









de Spearman

Conclusotildees



de risco





90














Referecircncias















WHO


91


HBSC ndash B


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



92

Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 916



Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



ilha da Madeira


Gerais



Procedimentos

institucionais






Adaptaccedilatildeo




93


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo




recolha

Procedimentos

Estatiacutesticos





dados






Conclusotildees







Referecircncias








descriptivas4esshtm


94


HBSC ndash C


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



95

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo

Jovens com NEE

Amostra

Estudo 1

Tamanho 578 jovens



Estudo 2

Tamanho 449 jovens





Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo






Seixal


Gerais



96


Procedimentos

institucionais







Adaptaccedilatildeo






Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo




















97









Procedimentos

Estatiacutesticos











Conclusotildees
















98



Referecircncias










Salud 10 (1) 15-52




WHO


99


HBSC ndash D


Nome original do

Inventaacuterio


surveyrdquo

Histoacuterico






estilos de vida






Curriacuteculo

Resumido do

autor


Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas


Consumo de tabaco



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo



100

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese







Entidades




estudo


Amostra






Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

70 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo





Gerais








101


Procedimentos

institucionais










Adaptaccedilatildeo






Procedimentos de

esclarecimentos




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo
















102











CERCIAG







Procedimentos

Estatiacutesticos

















103



de Pearson

Conclusotildees





regular





consumo irregular

Referecircncias

















104


105





106


107



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio




Dimensotildees

avaliadas





Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




108


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades





estudo


Amostra



Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais





baixas ao inverso


109


Procedimentos

institucionais




Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






Procedimentos

Estatiacutesticos



















110

Conclusotildees





anos de lesatildeo








grupos

Referecircncias





Porto






111



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





emocionais

Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio




Dimensotildees

avaliadas





Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




112


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Individuo 1


Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




113


Gerais











Procedimentos

institucionais
















Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



114

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









naquele momento





sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos




outros meios




Conclusotildees













115






Referecircncias










116


117





118


119



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio



mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas








circadianos



Fiabilidade do

instrumento

original



120

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal





Entidades




estudo


Amostra

Individuo 1


Sexo masculinos

Individuo 2


Sexo masculino

Individuo 3


Sexo masculino



Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




121


Gerais











Procedimentos

institucionais
















Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos



122

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









naquele momento





sujeito

Procedimentos

Estatiacutesticos




outros meios




Conclusotildees












123







Referecircncias










124



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor












Objectivos do

Inventaacuterio



mensagem do corpo

Dimensotildees

avaliadas








circadianos



Fiabilidade do

instrumento

original



125

Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Brasil


parapleacutegicos


Orientador

Co-orientador



Entidades




estudo

Parapleacutegicos

Amostra

Tamanho 48





Ano 1998

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo










126



Gerais











Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo









Procedimentos de

esclarecimentos









127

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






anos











Procedimentos

Estatiacutesticos









005

Conclusotildees








128








Referecircncias








129


EVIA




130


131



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico




Curriacuteculo

Resumido do

autor










Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



Mobilidade habitual


desportiva


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal


132





Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 125 alunos


de 131


Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo








Gerais



Procedimentos

institucionais






133











Adaptaccedilatildeo













questatildeo

Procedimentos de

esclarecimento



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo










134






















Procedimentos

Estatiacutesticos













135

Conclusotildees






e culturais










Referecircncias


















136



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





Curriacuteculo

Resumido do

autor










Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



Mobilidade habitual


desportiva


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo




137

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Orientador

Co-orientador


Urbano Marques

Entidades




estudo

Jovens

Amostra

Tamanho 18 jovens



Aacuterea Escolar


Ano 2001

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais



Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo



138

Procedimentos de

esclarecimento







Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo











Procedimentos

Estatiacutesticos
















estatiacutesticas


139


Conclusotildees









Referecircncias























Porto


140


141





142


143



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico







Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas







libido


144

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck



Paiacutes Brasil




Orientador

Co-orientador


Benno Becker Jr

Entidades




estudo


Amostra

Caso 1

Dimensatildeo 1

Idade 50 anos

Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


Ano 2005


145

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Alegre

Caso 1


caminhada

Caso 2




os casos


Gerais










Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos





146



Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados








Conclusotildees






um












147



Referecircncias




273-280











148



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico







Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas







libido


149

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA


Aaron T Beck



Paiacutes Brasil

Tiacutetulo da tese





Orientador


Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades






estudo



Amostra



20 Sedentaacuterios





Ano 2002


150

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo













Gerais






Procedimentos

institucionais














151




Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo










estado

Procedimentos

Estatiacutesticos













denotar

Conclusotildees




152











qualidade de vida






Referecircncias















153






154


155





Nome original do

Inventaacuterio




Histoacuterico






Agosto

Curriacuteculo

Resumido do

autor







Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas

Rendimento escolar


Acessibilidade




Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




156


Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese



Fiacutesica



Entidades




estudo


Amostra




Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Gerais







157


Procedimentos

institucionais





Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo
















Procedimentos

Estatiacutesticos





Conclusotildees





158



















Referecircncias















159


Aprendizagem



160


161



Nome original do

Inventaacuterio



Curriacuteculo

Resumido do

autor











de Lisboa

Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas

Leitura

Escrita

Ditado

Caacutelculo


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal



162





Entidades




estudo


Amostra





Aacuterea Escolar


Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo









Gerais







163


Procedimentos

institucionais





efeito













Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos















164




Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo









Procedimentos

Estatiacutesticos













Conclusotildees




principal







165











e comportamentos

Referecircncias












166


167




168


169



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico





Curriacuteculos

Resumidos dos

autores









Sciencesrdquo

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo




Paiacutes Portugal




170



Entidades




estudo



Amostra

Tamanho 93 atletas








Ano 2000

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo












Regional de Braga





171





Gerais

















Procedimentos

institucionais











Adaptaccedilatildeo





172

Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo











respondentes






conveniecircncia




tatildeo perturbado

Procedimentos

Estatiacutesticos










173

Conclusotildees











influencia



Referecircncias



FCDEF-UP











174


175




176


177



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico
























do autor








178


















Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas

Ansiedade Cognitiva


Autoconfianccedila

Fiabilidade do



Direitos e




Validaccedilatildeo


e Santos (FMH 1995)

Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese



Cadeira de Rodas


179



Entidades




estudo


Amostra

Tamanho 40 atletas



anos




Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo





Fiabilidade do

instrumento no

estudo




APD SintraTV cabo

APD Leiria

APD Braga


APD Porto


ndash ANDDEMOT






180

categorias


16 19 22 25)


17 20 23 26)


24 27)













12


Procedimentos

institucionais












181









Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos












Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







minutos antesrdquo






182










divisatildeo


todas as equipas







Procedimentos

Estatiacutesticos




SPSS



desvio padratildeo)


Conclusotildees







183




ilaccedilotildees









significativas

Referecircncias










kinetics







184


185




186


187



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico








Curriacuteculo

Resumido do

autor













Esquizofrenia

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas








188


Fiabilidade do

instrumento

original

Entre 030 e 071

Direitos e





Validaccedilatildeo


Corparation USA




Paiacutes Portugal




Orientador

Co-orientador


Benno Becker Jr

Entidades




estudo


Amostra

Caso 1

Tamanho 1


Sexo masculino

Caso 2

Tamanho 1


Sexo feminino

Aacuterea Treino


189


Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo




Alegre

Caso 1


caminhada

Caso 2





Gerais




sintoma


Procedimentos

institucionais



Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos







190

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo







Procedimentos

Estatiacutesticos

Tratamento de dados








Conclusotildees






um














191

Referecircncias




273-280











192


193





194


195



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico









Curriacuteculo

Resumido do

autor






sauacutede

Objectivos do

Inventaacuterio


Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo





Paiacutes Brasil


196

Tiacutetulo da tese





Orientador

Co-orientador

Urbano Marques

Pedro A S Sobrinho

Entidades






estudo



Amostra



20 Sedentaacuterios





Ano 2002

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo









197






Gerais














Procedimentos

institucionais
















198


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo






dos resultados

Procedimentos

Estatiacutesticos













denotar

Conclusotildees











199


qualidade de vida

Referecircncias


















200


201


para Pais - ICCP



202


203



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico






Curriacuteculo

Resumido do

autor

















Objectivos do

Inventaacuterio



Dimensotildees

avaliadas



obsessivo


204

Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo




Amostra






Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



CERCIAV


205


Gerais


































206













Procedimentos

institucionais





















207


Adaptaccedilatildeo


Procedimentos de

esclarecimentos







formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo























208


anteriormente

Procedimentos

Estatiacutesticos







Whitney





Conclusotildees






Referecircncias















209





210


211



Nome original do

Inventaacuterio


Histoacuterico






Curriacuteculo

Resumido do

autor

















Objectivos do

Inventaacuterio






Dimensotildees

avaliadas




212


Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e





Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal

Tiacutetulo da tese






Entidades




estudo




Amostra






Ano 2003

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo


Fiabilidade do

instrumento no

estudo



213


CERCIAV


Gerais



















Procedimentos

institucionais














214







Adaptaccedilatildeo







variar de 0 a 240

Procedimentos de

esclarecimentos







formandos

Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo














215













Procedimentos

Estatiacutesticos







Whitney



(P)



Conclusotildees







216

Referecircncias



Vermont












217

Iacutendice da AF




218


219



Nome original do

Inventaacuterio




Curriacuteculo

Resumido do

autor









Objectivos do

Inventaacuterio


cada adolescente

Dimensotildees

avaliadas



Fiabilidade do

instrumento

original


Direitos e




Validaccedilatildeo


Paiacutes Portugal







220



estudo


Amostra

Tamanho 916



Aacuterea Escolar


Ano 2005

Tempo meacutedio de

aplicaccedilatildeo

90 minutos

Fiabilidade do

instrumento no

estudo



ilha da Madeira


Gerais







1 Natildeo pratica










221




Adaptaccedilatildeo







Procedimentos de

esclarecimentos


Procedimentos de

Aplicaccedilatildeo



















222

Procedimentos

Estatiacutesticos





dados






Conclusotildees







Referecircncias








223



224


225


























226































227








sempre ocorre













2005)








228






























229


































230









dos itens










encontramos









231

































232































233




























local


234






























235





























236






























237



estudo





























238


avaliaccedilatildeo


























inventaacuterios


239



240


241


Conclusotildees


conclusotildees



quatro estudos






jovens




Instrumento










242

Sugestotildees


desta natureza






dados








243



244


245



disponiacutevel em





















246
























Londrina pp 17-27


247






de Campinas



















248















Publications










249





97-106











publicado)





Editora Guanabara




250






26-30
















31


251




Porto





















252













27-43











253







=0508



















254








255

IX Anexo


256


257




1997

Ceacutelia da



Auto-conceito e

Rendimento

Escolar






Lista

Instrumentos



Ferreira de

Almeida





Auto-Conceito(A Vaz

Serra ndash 1985)



Serra -1988)

Com escalas

1998 Maria Teresa

Pena Escudeiro

Oliveira Bastos

Qualidade de

Vida

Autoconceito






(Mahoney e Barhel)



1985)

2 Sikness

Impact Profile-

SIP

Validado


Pontes Meireles

Ferreira de Brito

Proficiecircncia

Motora

Desempenho

Cognitivo e

Acadeacutemico



Oseretsky


Intelectual (ECNI)

Sem a Sem

1998 Maria Madalena

Carvalhido David


Comportamentos

Adaptativos

ABS-RC2(1969-

1974)ECA-RC2(Carmo

Fernandes e Paulo

Gonccedilalves)

ECA-RC2

Validado

ANEXO

XXI


258

1998 Maria Teresa F

R Gonccedilalves

Cerejeira P

Ferreira

Esquema

Corporal

significado em

Psicopatologia

Infantil

Teste de Goodenough





Gestos ndash 1963)



Com escalas


Morais Moreira


cardiacuteaca e

qualidade de vida



Taveira 1994)

Natildeo validado

em PT

Com escala


Santos Oliveira

Auto-conceito e


Self-descrition


Marsh et al 1994)



Populaccedilatildeo

adolescents

Validado

(Possui mais a


Com escala


Pires



em curriacuteculos

alternativos




1984)



Indisciplina (SOCI)

Com escala

1998 Raquel Maria

Martins Serrano

Atitudes dos

professores e


escolar

Teacher Integration


(TIAQ 1997)



(1997)

Adaptado

Com escala

1998 Maria Silvana

Alves da Silva

Autoconceito e





1988)

Com escala

ANEXO

ANEXO

XXII


259


Cavalheiro

Qualidade de

Vida relacionado

a sauacutede e PC






(1986)


(Bergner 1976)

SIP

Validado

(Feio A L et

al 1990)

Com escala


Domingos

Ferreira


aulas de EF


instrumento()

Com escala

2000 Maria Filomena

Carvalho Palma


e rendimento

escolar



Dificuldades de




motora Bruininks-


Fonseca Rui Martins


Adaptados

Com escala

Com bateria


Reis


atletas de boccia



Inventory


Questionnaire


Sem escalas


Cracel Viana


Fiacutesica


instrumento)

Com escala


Sousa

Compreensatildeo


sucesso

acadeacutemico


motora Bruininks-

Oseretsky (TPMBO




Validado

Com escala

ANEXO

XXIII


260



1992)

2001 Ricardo Miguel

da Silva Lopes

Hollerbusch


autismo



Portage 1976 para


Com escala

2001 Anabela Costa

Ferreira da Silva

Lopes


no tempo livre e

deficiecircncia



educativo


de tempos livres


instrumentos)

Com escalas


Esperanccedila

Indicadores de


NEE



instrumentos)

Com escalas


Coutinho


e depressatildeo


descritiva


Azevedo Dias

Tavares


NEE




(EVIA Sobral 1992


Sousa 2000)

Com escala

2001 Pedro Miguel

Monteiro

Rodrigues

Desporto e

Internet






Pedro Rodrigues)

Com

Questionaacuterio

2001 Ana Alexandro

Oliveira de

Magalhatildees

Atitudes de

alunos e



Amostra




aluna

ANEXO

XXIV


261



Lima Baptista


de talentos

psicomotores


(anamnese)


QI


turmas

Lista de itens para


aula (Guenther2000



Fonseca 1992)





de Competecircncia

Percebida Harter S


Wisc espanhol

Fonseca

(1975)

Com

instrumentos


professores


Questionaacuterio


aluna

2002 Liliana Paiva

Rocha da Maia


DM com ou sem

SD







da Silva Mimoso


de ansiedade e



basquetebol



Iventory-2 (CSAI-2

Martens et al 1990)

Validado

Com escalas

2002 Elizabeth

Pedrosa Ribeiro


depressatildeo


Beck (Cunha 2001)

Depressatildeo e

Ansiedade

ANEXO

ANEXO

XXV


262

ansiedade e

cegueira



Entrevistas



1996)


com escalas

2002 Nateacutercia

Rodrigues

Estado de

conhecimento da

modalidade

goolball










Validado pela

aluna

Com escalas

2002 Paula Cristina

Martins dos

Santos Simotildees

Imagem corporal



a


toxicodependentes)


(Toxicodependentes)


(Rodrigues 1999)


Imagem Corporal

(Rodrigues 2000)

Com escalas

2002 Raimundo

Ricardo

Qualidade de

vida e sequumlelas

de AVC



Vida (SF 36)


depressatildeo




Com escalas

2003 Paulo Miguel

Monteiro Correia

Diferenccedilas

pedagoacutegicas de

Entrevista


CD com

anexos

ANEXO

XXVI


263

aulas para PC e

cadeirantes


Figueiredo

Esteves

Gonccedilalves

Factores de




1997-b validado por


Sem escalas


Lopes Gouveia

Auto-estima e

dificuldade de

aprendizagem





Self-Perception for




Monteiro 1995)

Com escalas

2003 Ana Alexandra

Beja da Silva

Costa Lobo

Equitaccedilatildeo

terapecircutica e

comportamento

DM Leve



11 a 18 anos (YSR 11-18

1991 T M Achenbach


Almeida)

Inventaacuterio do

Comportamento da


Achenbach 1991


al 1994)

Inventaacuterio do

Comportamento da


(T M Achenbach 1991


1995)

Com escalas


Mendes de

Anaacutelise




Com escala

Validado sem

ANEXO

XXVII


264

Oliveira marcha e

neuropatia

diabeacutetica


reduzida)

autores


Abrantes

Qualidade de

Vida relacionada




Survey SF-36 (Rand


Ware 1990)

Indice de Barthel

Com escalas


Silva Moreira

Factores

condicionantes a


alunos com NEE



Com escalas


Lopes Nunes

Atitudes dos

professores e


Questionaacuterio

Teacher Integration




por Serrano 1998)

Com escalas

2004 Helena Isabel

Dias Abrunhosa

Pereira

Rodrigues


e DM imagem e

video

Ficha de


(Costill et al 1992


1997)

Com escala


Teixeira

Estilo de Vida



e comportamento

alimentar



199586) AWHO cross-


1995)


Adolescents (SPPA



adolescentes

Sem escalas

ANEXO

XXVIII


265


Carvalheiro

Campos


com SD





Cerebral (Vermeer e


por Corredeira 2001





Pike 1984 -)

Sem escalas


Carvalho


Vida e

Adolescentes

com NEE




2004 Neto 1993)



199586) AWHO cross-


1995)


2000

Sem escalas

2005 Maria Manuel

Soares Carvalho

Estilo de Vida


e


e DM



199586) AWHO cross-


1995)

Sem escalas


Alves Ribeiro

Dias

Qualidade de

Vida relacionada

com a sauacutede e


Vida



Survey SF-36 (Rand


Ware 1990)



Com escalas

em anexos

ANEXO

XXIX


266


2004 Neto 1993)


Esperanccedila

Comportamentos

de sauacutede


Vida e jovens



199586) AWHO cross-


1995)


(SWLS Diener Emmons



2004 Neto 1993

Sem escalas

2005 Carla Maria

Mendes Fontes

Comportamento

psicomotor de

mulheres

mastectomizadas


Minnesota Manual



(TDP modelo 16015)



Lutter et al 1990)



1965

Com algumas

escalas

2005 Maria Andrea

Rodrigues dos

Santos Graccedila

Tempo Livre na

Escola



Com

entrevista

2006 Minerva

Leopoldina de

Castro Amorim




com Deficiecircncia

Visual


BAMS

Com teste


Silva Castro

Valores do

desporto para

pessoas com

deficiecircncia


entrevista

ANEXO

XXX


267


Cerqueira

Rodrigues


pedagoacutegica de

aulas de EF para

alunos com DM


entrevista

2006 Sara Clavel

Sobral Torres

A escola como

oficina da

humanidade


entrevista

2007 Ana Luiacutesa

Oliveira Martins

Gonccedilalves



com paralisia

cerebral

Minnesota Manual



Instruments)


escolar 1990)

Teste de Estrutura


Stamback


Berg

Com testes

ANEXO

XXXI

instrumentos de avaliaÇÃo...agradecimentos iii campos, j. (2008). instrumentos de avaliação....

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