instituiÇÕes financeiras conselho monetário nacional banco central do brasil banco do brasil s.a....

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Operador de Crédito Consignado

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  • INSTITUIES FINANCEIRAS
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  • Conselho Monetrio Nacional Banco Central do Brasil Banco do Brasil S.A. Demais instituies financeiras pblicas e privadas
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  • CONSELHO MONETRIO NACIONAL O Conselho Monetrio Nacional (CMN) o rgo deliberativo mximo do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN compete: estabelecer as diretrizes gerais das polticas monetria, cambial e creditcia; regular as condies de constituio, funcionamento e fiscalizao das instituies financeiras e disciplinar os instrumentos de poltica monetria e cambial.
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  • O CMN constitudo pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento e Oramento e pelo Presidente do Banco Central do Brasil (Bacen). Os servios de secretaria do CMN so exercidos pelo Bacen. CONSELHO MONETRIO NACIONAL
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  • Junto ao CMN funciona a Comisso Tcnica da Moeda e do Crdito (Comoc), composta pelo Presidente do Bacen, na qualidade de Coordenador, pelo Presidente da Comisso de Valores Mobilirios (CVM), pelo Secretrio Executivo do Ministrio do Planejamento e Oramento, pelo Secretrio Executivo do Ministrio da Fazenda, pelo Secretrio de Poltica Econmica do Ministrio da Fazenda, pelo Secretrio do Tesouro Nacional do Ministrio da Fazenda e por quatro diretores do Bacen, indicados por seu Presidente. CONSELHO MONETRIO NACIONAL
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  • Est previsto o funcionamento tambm junto ao CMN de comisses consultivas de Normas e Organizao do Sistema Financeiro,de Mercado de Valores Mobilirios e de Futuros, de Crdito Rural, de Crdito Industrial, de Crdito Habitacional e para Saneamento e Infraestrutura Urbana, de Endividamento Pblico e de Poltica Monetria e Cambial. CONSELHO MONETRIO NACIONAL
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  • CONCEITO O Banco Central do Brasil (BC ou BACEN e, mais atualmente, BCB) autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministrio da Fazenda. Assim como os outros bancos centrais do mundo, o brasileiro uma das principais autoridades monetrias do pas, sendo a principal o Conselho Monetrio Nacional - CMN. O BCB recebeu esta competncia de trs instituies diferentes: a Superintendncia da Moeda e do Crdito (SUMOC), o Banco do Brasil (BB) e o Tesouro Nacional. O Banco Central foi criado em 31 de dezembro de 1964, com a promulgao da Lei n 4.595.
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  • ATRIBUIES de competncia exclusiva do Banco Central do Brasil:
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  • Emitir moeda (observao: a fabricao de correspondentes em papel moeda e moeda metlica feita pela Casa da Moeda). ATRIBUIES
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  • Executar servios de meio circulante. ATRIBUIES
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  • Receber os recolhimentos compulsrios dos bancos comerciais. ATRIBUIES
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  • Realizar operaes de redesconto e emprstimos de assistncia liquidez s instituies financeiras. ATRIBUIES
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  • ATRIBUIES Regular a execuo dos servios de compensao de cheques e outros papeis.
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  • ATRIBUIES Autorizar, normatizar, fiscalizar e intervir nas instituies financeiras.
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  • ATRIBUIES Controlar o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo o correto funcionamento do mercado cambial.
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  • RECLAMAES e OUVIDORIA MISSO Garantir ao cidado o direito de ter a sua manifestao sobre os servios prestados pelo Banco Central do Brasil apreciada e atuar no sentido de melhorar a qualidade dos servios oferecidos pela instituio.
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  • VISO Ser agente da participao do cidado no aprimoramento dos servios prestados pelo Banco Central do Brasil. RECLAMAES e OUVIDORIA
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  • Em julho de 2007, o Banco Central do Brasil, estabeleceu um canal de ouvidoria entre a sociedade e a entidade. Hoje esta exigncia est normatizada pela Resoluo BC 3.849, de 25 de maro de 2010. RECLAMAES e OUVIDORIA
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  • Divulgar a existncia de uma ouvidoria, bem como de informaes completas sobre a sua finalidade e formas de utilizao; RECLAMAES e OUVIDORIA Principais exigncias da resoluo:
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  • Disponibilizar canais de comunicao que possibilitem o acesso dos usurios de produto e servios bancrios com eficcia e agilidade. RECLAMAES e OUVIDORIA
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  • Ter disponvel para os usurios, um nmero de contato gratuito, cujo nmero deve estar disposio nos meios de acesso bancrio. RECLAMAES e OUVIDORIA Principais exigncias da resoluo:
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  • Receber, registrar e instruir dando tratamento formal para os usurios de produtos e servios bancrios. Principais exigncias da resoluo: RECLAMAES e OUVIDORIA
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  • Receber e retornar as solicitaes dos usurios, informando sobre o andamento das questes. RECLAMAES e OUVIDORIA Principais exigncias da resoluo:
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  • Propor ao Conselho e a Diretoria medidas de aprimoramento e corretivas, com relao as demandas recebidas. Principais exigncias da resoluo: RECLAMAES e OUVIDORIA
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  • Elaborar, encaminhar e propor a auditoria interna e ao comit de auditoria, no final de cada semestre, relatrios sobre sua atuao durante este perodo, com melhorias e solues. RECLAMAES e OUVIDORIA Principais exigncias da resoluo:
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  • HISTRICO Banco do Brasil S.A. (BB) uma instituio financeira brasileira, estatal, constituda na forma de sociedade de economia mista, com participao da Unio brasileira em 68,7% das aes. Juntamente com a Caixa Econmica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social, o Banco da Amaznia e o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil um dos cinco bancos estatais do governo brasileiro.
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  • HISTRICO MISSO "Ser um banco competitivo e rentvel, promover o desenvolvimento sustentvel do Brasil e cumprir sua funo pblica com eficincia.
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  • HISTRICO O Banco do Brasil foi criado em 12 de outubro de 1808, pelo ento Prncipe-regente Dom Joo de Bragana (futuro rei Dom Joo VI de Portugal), por sugesto do Conde de Linhares, Rodrigo de Sousa Coutinho, num conjunto de aes que visavam a criao de indstrias manufatureiras no Brasil, incluindo isenes de impostos para importao de matrias-primas e de exportao de produtos industrializados.
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  • CONCEITO Dentre as demais instituies financeiras pblicas e privadas temos, os operadores diretos, ou seja, bancos comerciais e de depsitos, bancos de investimentos, sociedades de crdito imobilirio, sociedades de crdito financiamento e investimento e as cooperativas de crdito.
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  • CONCEITO A Lei 4.595/1964 dispe sobre a poltica e as instituies monetrias, bancrias e creditcias, cria o Conselho Monetrio Nacional e da outras providencias.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS Correspondentes bancrios, como definido nas resolues n 3.954 de 2011, do Banco Central (Bacen), so empresas integrantes ou no do sistema financeiro nacional, que prestam servios a instituies financeiras e demais instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central, tais como casas lotricas, agncia dos correios, lojas etc.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS A contratao de empresas para o desempenho das funes de correspondente bancrio autorizada atravs das mesmas resolues que especificam as atividades que tais empresas prestadoras de servios podem realizar.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS A seguir os principais trechos da resoluo que regulamenta a atividade de correspondente bancrio:
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS Art. 1 As instituies financeiras e demais instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem observar as disposies desta resoluo como condio para a contratao de correspondentes no Pas, visando prestao de servios, pelo contratado, de atividades de atendimento a clientes e usurios da instituio contratante. Pargrafo nico. A prestao de servios de que trata esta resoluo somente pode ser contratada com correspondente no Pas.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS Art. 2 O correspondente atua por conta e sob as diretrizes da instituio contratante, que assume inteira responsabilidade pelo atendimento prestado aos clientes e usurios por meio do contratado, qual cabe garantir a integridade, a confiabilidade, a segurana e o sigilo das transaes realizadas por meio do contratado, bem como o cumprimento da legislao e da regulamentao relativa a essas transaes.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS Art. 3 Somente podem ser contratadas, na qualidade de correspondente, as sociedades empresrias e as associaes, definidas na Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 Cdigo Civil, e os prestadores de servios notariais e de registro de que trata a Lei n 8.935, de 18 de novembro de 1994.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS 1 Exceto para as atividades definidas no art. 8, incisos V, VII e IX, desta resoluo, vedada a contratao de entidade cujo objetivo exclusivo ou principal seja a prestao de servios de correspondente ou cujo controle societrio seja exercido pela instituio contratante ou por controlador comum.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS 2 vedada a contratao de entidade cujo controle societrio, direta ou indiretamente, seja exercido por administrador de quaisquer instituies pertencentes ao conglomerado integrado pela instituio contratante.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS 3 Podem ser contratadas como correspondentes as instituies financeiras e as demais instituies integrantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN), observado o disposto no art. 18.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS Art. 4 A instituio contratante, para celebrao ou renovao de contrato de correspondente, deve verificar a existncia de fatos que, a seu critrio, desabonem a entidade contratada ou seus administradores, estabelecendo medidas de carter preventivo e corretivo a serem adotadas na hiptese de constatao, a qualquer tempo, desses fatos, abrangendo, inclusive, a suspenso do atendimento prestado ao pblico e o encerramento do contrato.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS Art. 5 Depende de prvia autorizao do Banco Central do Brasil a celebrao de contrato de correspondente com entidade no integrante do SFN cuja denominao ou nome fantasia empregue termos caractersticos das denominaes das instituies do SFN, ou de expresses similares em vernculo ou em idioma estrangeiro.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS Art. 6 No admitida a celebrao de contrato de correspondente que configure contrato de franquia, nos termos da Lei n 8.955, de 15 de dezembro de 1994, ou cujos efeitos sejam semelhantes no tocante aos direitos e obrigaes das partes ou s formas empregadas para o atendimento ao pblico.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS Art. 7 Admite-se o substabelecimento do contrato de correspondente, em um nico nvel, desde que o contrato inicial preveja essa possibilidade e as condies para sua efetivao, entre as quais a anuncia da instituio contratante.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS 1 A instituio contratante, para anuir ao substabelecimento, deve assegurar o cumprimento das disposies desta resoluo, inclusive quanto s entidades passveis de contratao na forma do art. 3.
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  • ATIVIDADES AUTORIZADAS 2 vedado o substabelecimento do contrato no tocante s atividades de atendimento em operaes de cmbio.
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS Para que tenhamos noo do custo dos emprstimos, necessrio conhecer a matemtica financeira, e suas diferentes maneiras de calcular.
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS Todas as operaes de crdito so acrescidas de juros pelo perodo que for contratada, para isso, teremos a seguir exemplos de clculos de diversas operaes. Preferencialmente, tenha em mos uma calculadora financeira para acompanhar as diferentes formas de se executar os clculos.
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS Capital, Principal ou Valor Presente: Valor que est sendo emprestado ou investido.
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS Afinal, o que JURO?
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS Juros a remunerao cobrada de quem efetuou um emprstimo e deve pagar ao proprietrio do capital emprestado. Uma taxa de juro deve remunerar baseada em: o risco agregado no investimento (quanto mais arriscado o investimento deve-se exigir taxas de juros proporcionalmente maiores); as expectativas inflacionrias; a compensao pela no aplicao do dinheiro em outro investimento e os custos administrativos envolvidos na operao. Confira a seguir as modalidades de juros trabalhadas no mercado financeiro:
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS JUROS COMPOSTOS Quando os juros so pagos no apenas sobre o valor do principal, mas tambm sobre os juros obtidos em relao ao principal nos perodos anteriores.
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  • JUROS DE MORA Tambm conhecido como juros de atraso, o termo define as taxas de juros cobradas pelas empresas de crdito no caso de atraso de pagamento. O Cdigo de Defesa do Consumidor estabelece como sendo de no mximo 2%. CUSTOS DE EMPRSTIMOS
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  • JUROS NOMINAIS Inclui a correo monetria do valor emprestado. Em geral as taxas oferecidas nas principais modalidades de financiamento so expressas em termos nominais, ou seja, sem descontar a inflao no perodo.
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS JUROS REAIS A taxa real de juros determinada como sendo a taxa que incide sobre um emprstimo (ou financiamento) sem incluir a correo monetria do montante emprestado. Em condies de inflao zero os juros reais e nominais so iguais.
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS JUROS ROTATIVOS Os juros rotativos so os juros cobrados pelo atraso no pagamento da sua fatura de carto de crdito, ou sobre a diferena financiada.
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS JUROS SIMPLES Ao contrrio dos juros compostos, neste caso o juro pago apenas sobre o valor do principal (ou montante) do emprstimo ou aplicao.
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS JUROS SOBRE CAPITAL PRPRIO Os juros sobre capital prprio so pagos com base no lucro retido pela empresa nos anos anteriores, uma das formas de remunerao que uma empresa pode dar aos seus acionistas, a outra sendo o pagamento de dividendos.
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS O que TAXA?
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  • CUSTOS DE EMPRSTIMOS Podemos considerar tambm como tarifa, os valores cobrados para manuteno de um conta corrente ou ainda valores cobrados pela prestao de servios, oferecidos pelas instituies financeiras e de crdito.
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  • INFORMAES DE CRDITO Registros Acessos Informaes
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  • INFORMAES DE CRDITO Nos ltimos 30 anos, as agncias de crdito tm assumido um papel central na infraestrutura financeira das economias em todo o mundo. O desenvolvimento acompanha o crescimento das tecnologias da informao e a formao de mercados financeiros globais competitivos.
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  • Poucos discordam que o crdito do consumidor e outras informaes permitem s empresas concessoras de crdito tomar decises mais inteligentes - mas este consenso no considera algumas perguntas adicionais importantes, como: Quais os dados devem ser informados? Quais setores devem ser incentivados a informar? Quem poder acessar as informaes e para quais propsitos? INFORMAES DE CRDITO
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  • Nos ltimos 30 anos, as agncias de crdito tm assumido um papel central na infraestrutura financeira das economias em todo o mundo. O desenvolvimento acompanha o crescimento das tecnologias da informao e a formao de mercados financeiros globais competitivos. Poucos discordam que o crdito do consumidor e outras informaes permitem s empresas concessoras de crdito tomar decises mais inteligentes - mas este consenso no considera algumas perguntas adicionais importantes, como: Quais os dados devem ser informados? Quais setores devem ser incentivados a informar? Quem poder acessar as informaes e para quais propsitos? INFORMAES DE CRDITO
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  • Estas questes confrontam formuladores de polticas, reguladores financeiros e outros que usam dados de crdito; no entanto, elas raramente so examinadas sistematicamente no contexto da reforma regulatria, embora exista um corpo de investigaes atuando como guia para a tomada de decises sobre estas questes. Recentemente, foi sancionada a Lei 12.414/2011 que dispe sobre a formao de banco de dados com informaes de adimplemento, o chamado cadastro positivo. INFORMAES DE CRDITO
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  • Embora a Lei no contenha em si uma novidade to grande, ela visa estabelecer regras claras sobre a oferta de um servio extremamente necessrio ao bom funcionamento dos mercados e, portanto, com consequncias positivas para a atividade econmica no Pas. Esse fato bem-vindo, pois demonstra o amadurecimento da sociedade brasileira no que se refere organizao de um mercado de crdito moderno e de um ambiente informacional favorvel. INFORMAES DE CRDITO
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Define-se como Risco de Crdito, a possibilidade de perdas resultantes pelo no recebimento de valores contratados junto a clientes, em decorrncia da incapacidade econmico-financeira destes mesmos clientes. Esta definio inclui todas operaes nas quais o Banco concede, ou se compromete a conceder, financiamento sob suas mais diversas formas, incluindo emprstimos, repasses, adiantamentos, compromisso de emprstimos, garantias, cartas de crdito e operaes de derivativos (futuros, swaps, forwards e opes) nas quais o cliente pode vir a se tornar devedor.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Cada instituio financeira tem uma norma para a gesto do risco de crdito, portanto, deve ser um processo contnuo e permanente, para ser suportada pela instituio e seus correspondentes.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO RISCO OPERACIONAL: todo risco que pode provocar perdas econmicas e no econmicas uma instituio. O Banco Central do Brasil, dispe sobre risco operacional, atravs da Resoluo 3.380 de 29/06/2006.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO RISCO DE CRDITO: o risco decorrente das operaes de crdito que gera impacto negativo nos resultados operacionais das instituies financeiras. gerado pela incapacidade do tomador de honrar seus compromissos. Grande parte dos ativos bancrios, formado pela carteira de emprstimo, tornando-se assim, um grande risco para a sade financeira das instituies. A pulverizao do crdito, no concentrando grande parte dos recursos em poucos clientes, faz com que suas carteiras sejam de menor risco.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO RISCO DE MERCADO: Probabilidade de ocorrncia de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos desfavorveis no preo de mercado dos instrumentos da carteira de negociao, provocados por flutuaes em cotaes de aes, preos de mercadorias, taxas de juro, taxas de cmbio.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO RISCO FINANCEIRO Est associado, principalmente, deteno de posies de curto prazo, em ttulos de dvida e de capital, em moedas, em mercadorias e em derivados. INDICADORES DE REFERNCIA: Volatilidade, concentrao e correlao e liquidez.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO RISCO DE REPUTAO
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  • RISCO SOBRE O CRDITO A proteo da reputao de uma instituio financeira atualmente o maior desafio de gerenciamento de riscos enfrentado pelo seu conselho de administrao. BROWN (2007). Understanding Reputational Risk: Identify, Measure, and Mitigate the Risk. Federal Reserve of Philadelphia, SRC Insights - Volume 12(2).
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  • RISCO SOBRE O CRDITO O Risco de Reputao uma categoria de risco to complexa, que no podemos quantificar seus efeitos, pois os mecanismos que geram estes riscos, so difceis de ser compreendidos.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Fatores de risco para a classificao do Risco de Reputao: 1) Financiamento de empresas que atuam em segmentos econmicos criticados pela mdia e organizaes no governamentais; 2) Participao direta ou indireta em aes que causam danos ao meio- ambiente; 3) Conduta empresarial em desacordo com os valores vigentes da sociedade; 4) Desempenho econmico-financeiro abaixo das expectativas de mercado; 5) Relacionamento conflituoso com clientes e contrapartes.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO RISCO LEGAL: A definio do que seja risco legal est compreendida na Resoluo BACEN n 3.380.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO De acordo com o Novo Acordo da Basilia, a definio de risco legal estaria includa na definio de risco operacional, que seria as perdas decorrentes de processos internos falhos ou inadequados, pessoas, sistemas e eventos externos.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO RISCO LEGAL: Art. 2 Para os efeitos desta resoluo, define-se como risco operacional a possibilidade de ocorrncia de perdas resultantes de falha, deficincia ou inadequao de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. 1 A definio de que trata o caput inclui o risco legal associado inadequao ou deficincia em contratos firmados pela instituio, bem como a sanes em razo de descumprimento de dispositivos legais e a indenizaes por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituio.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO A Resoluo CMN 2.554 de 24/09/1998 dispes sobre implantao de controles internos, que visem diminuir o impacto dos riscos nas instituies financeiras.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Avaliao de Risco de Crdito: Para que seja possvel a concesso do crdito, se faz necessrio o preenchimento de um ficha cadastral, afim de se fazer uma criteriosa avaliao sobre a capacidade de pagamento do tomador. Essa situao pode ser causada por problemas financeiros oriundos de uma m administrao ou gesto, dificuldades com planos econmicos, etc.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO A elaborao da ficha de crdito consiste na tomada de informaes sobre o cliente, que visa mostrar ou avaliar o grau de risco da mesma, para isso feito nessa ficha, uma classificao e avaliao com base nos seguintes parmetros:
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Capacidade de pagamento: Para se obter informaes sobre o sua capacidade de pagamento, devemos fazer um levantamento de financiamentos feitos no passado, se pagou, se foi pontual, pois um fator importante. Estas informaes so obtidas com recurso a registros bancrios, etc. Isto no significa que quando h situaes de no cumprimento ou falta de pagamentos, seja ele pessoa inidnea.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Capacidade de gesto: Outro fator importante a constar na ficha de crdito a capacidade que o cliente tem para gerir sua empresa ou sua vida pessoal, percebesse ali se conseguir cumprir seus compromissos. Deve ser levado em considerao, o endividamento em outras instituies, lojas e comrcio em geral.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Valor do patrimnio: Deve constar tambm como informao na ficha de crdito o patrimnio que esteja disponvel para saldar as suas obrigaes (disponibilidades). levado em conta tambm a origem dos recursos disponveis para saldar a dvida. A informao um critrio de analise muito importante.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Para analisar os fatores que envolvem a capacidade de pagamento, assim como a capacidade de gesto, devemos montar equao a seguir:
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Risco de Crdito = Capacidade do Cliente + Capacidade de Gesto + Valor do Patrimnio + Garantias de Crdito.
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Carter do cliente = Pontualidade no pagamento das dvidas + Fatores restritivos (informaes negativas dadas por um banco de quem cliente, por exemplo) + Identificao (idade, estado civil, fontes de rendimento, se vive em casa prpria, h quanto tempo mudou de residncia, se tem emprego fixo, etc.).
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Valor do Patrimnio = Comprovao do valor dos bens mveis e imveis com valores atualizados. Existncias de estoque (no caso de ser uma empresa) + Valor de Mercado (s se o cliente for uma empresa. o valor que o capital da empresa seria vendido em determinado momento).
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  • RISCO SOBRE O CRDITO Garantias de Crdito = Liquidez (capacidade de o cliente pagar as suas dvidas)+ Valor de Mercado (quando o cliente uma empresa) + Correta formalizao do contrato (as clusulas do contrato podem exigir determinadas garantias de pagamento das dvidas, por exemplo, a existncia de um fiador ou avalista, bem como alienao de imveis).
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Dentre as pessoas que necessitam lavar dinheiro sujo esto relacionados os traficantes de drogas, polticos corruptos, funcionrios pblicos, quadrilheiros e golpistas. Os que mais precisam trabalhar com a lavagem de dinheiro so os traficantes de drogas, pois o dinheiro vivo para circular muito pesado e volumoso.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Nos Estados Unidos, os motivos que levaram criminalizao da lavagem remontam ao incio do sculo XX, quando as primeiras formas de organizaes criminosas comearam a despontar no mundo, especialmente as mfias. Isso se deu principalmente durante o perodo de proibio em que vigorava no pas a chamada Lei Seca. Tal lei, ao passo que proibia a fabricao e comercializao de bebidas alcolicas, gerava um mercado ilegal de fornecimento destas que movimentava milhes de dlares atravs da explorao de diversas organizaes criminosas.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Nesta poca, mais especificamente no final da dcada de 1920, o famoso Al Capone assumiu o controle do crime organizado na cidade de Chicago e acumulou considervel fortuna com a comercializao de bebidas ilegais. Contudo, exatamente por no isolar os lucros do crime, em 1931, Alphonse Capone foi preso por sonegao de tributos aps grande mobilizao das autoridades americanas.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Em 1933, com a revogao da Proibio, o crime organizado se concentrou na explorao do jogo e do trfico de substncias entorpecentes a fim de buscar novas alternativas de negcio. Com o franco crescimento da explorao dos jogos e do trfico de drogas, o uso de lavanderias ou lavagem de automveis negcios baseados no uso de dinheiro vivo (cash) - j no era suficiente para circular o dinheiro ilcito ganho.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Saliente-se que no h na doutrina um conceito unvoco do crime de lavagem, contudo no existem acepes distintas, as mesmas convergem no sentido de que a lavagem um procedimento de caracterizao lcita ao capital de origem ilcita. Tradicionalmente, define-se a lavagem de dinheiro como um conjunto de operaes por meio das quais os bens, direitos e valores obtidos com a prtica de crimes so integrados ao sistema econmico financeiro, com a aparncia de terem sido obtidos de maneira lcita. uma forma de mascaramento da obteno ilcita de capitais.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Segundo o GAFI (Grupo de Ao Financeira sobre Lavagem de Dinheiro), lavagem de dinheiro o processo que tem por objetivo disfarar a origem criminosa dos proveitos do crime.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO certo que o dinheiro em espcie difcil de ser guardado e manuseado, pois apresenta grande risco de furto e roubo, alm de chamar a ateno em negcios de alto valor, de forma que o criminoso, por tais motivos, tenta desvincular o proveito obtido com o crime de sua origem criminosa e dar-lhe aparncia de ganho lcito, ou seja, lavando o dinheiro.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Importante destacar, finalmente, as caractersticas da lavagem de dinheiro na atualidade, quais sejam:
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 1) A complexidade, como decorrncia dos altos lucros da criminalidade organizada e da implantao de medidas de controle, os quais levam superao das formas mais rudimentares de lavagem por outras mais sofisticadas;
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 2) A profissionalizao da atividade de lavagem, seja pela separao entre as atividades criminosas em sentido estrito e aquelas de lavagem dentro da organizao criminosa, seja pela oferta de profissionais especializados em lavagem de dinheiro, que prestam servio a mais de uma organizao;
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 3) O carter internacional, de modo a aproveitar-se das notrias dificuldades da cooperao judiciria internacional e dirigir a lavagem a pases com sistemas menos rgidos de controle.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO O dinheiro obtido de maneira ilcita - dinheiro sujo - passa por um processo composto por diversas fases tencionadas a disfarar sua origem ilcita sem comprometer os envolvidos, de forma que seja considerado limpo. Dos vrios modelos de fases existentes, o de aceitao mais ampla e adotado pela maioria da doutrina especializada o elaborado pelo GAFI, composto por trs fases: colocao, ocultao e integrao.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 1. Colocao ou Placement Esta fase consiste na introduo do dinheiro ilcito no sistema financeiro, dificultando a identificao da procedncia dos valores. a fase mais arriscada para o lavador em razo da sua proximidade com a origem ilcita. Walter Fanganiello Maiorovitch diz que o momento de apagar a mancha caracterizadora da origem ilcita.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Normalmente esses valores so introduzidos no sistema financeiro em pequenas quantias, que, individualmente, acabam no gerando maiores suspeitas. A essa tcnica dado o nome de smurfing. Da por que existe uma preocupao muito grande com os registros das instituies financeiras. O Federal Reserve FED, Banco Central americano, se preocupa, h algum tempo, em identificar o cliente de forma tal que ele no perceba que est sendo investigado.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Outra tcnica de lavagem utilizada nesta fase a utilizao de estabelecimentos comerciais que trabalham com dinheiro em espcie, a princpio insuspeitos, como cinemas, restaurantes, hotis, casas de bingo, entre outros.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Ainda podem ser referidas as prticas de cabodlar e a utilizao de laranjas ou testas de ferro nesta fase da lavagem de dinheiro. O cabodlar consiste em uma rede de transferncia de valores margem do sistema financeiro oficial, isto , doleiros e casas de cmbio, que atuam como intermedirios, realizam a transferncia de valores de um pas para outro sem tributao, declarao ou autorizao legal, o que, presta-se tambm para a evaso de divisas e para a sonegao fiscal. J os laranjas so pessoas, reais ou fictas, cujos nomes so utilizados, com seu conhecimento ou no, para titularizarem dinheiro ou bens do lavador.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO No Brasil, o videobingo era a tcnica predileta do narcotrfico. Em depoimento mencionado por Juarez Cirino dos Santos, Lillo Lauricela, preso pela Diviso Antimfia da Itlia, afirmou que a abertura de bingos eletrnicos no Brasil, despertou o interesse de empresrios europeus e da mfia italiana para a venda de mquinas e para a lavagem do dinheiro advindo da comercializao da cocana.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 2. Ocultao, Dissimulao, Transformao ou Layering Nessa fase ocorre a camuflagem das evidncias, com a utilizao de uma srie de negcios ou movimentaes financeiras, a fim de que seja dificultado o rastreamento contbil dos lucros ilcitos. a fase da lavagem propriamente dita, pois se dissimula a origem dos valores para que sua procedncia no seja identificada.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Cria-se um emaranhado de complexas transaes financeiras, em sua maioria internacionais, sendo que nesta fase que os pases e as jurisdies que no cooperam com as investigaes referentes lavagem de dinheiro tm papel fundamental. a fase mais complexa do processo e a que envolve maiores riscos de vulnerabilidade aos sistemas financeiros nacionais.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO As transaes realizadas anteriormente so multiplicadas, muitas vezes com vrias transferncias por cabo (wiretransfer) atravs de muitas empresas e contas, de modo a que se perca a trilha do dinheiro (paper trail). H o saque do dinheiro em espcie e o depsito do mesmo em uma nova instituio ou mesmo destruio dos registros de uma determinada operao em conluio com a instituio financeira. Alis, a realidade de hoje ainda mais complexa tendo em vista que a criminalidade j est adquirindo bancos internacionais, porque todos os registros dessas instituies so manipulados, viabilizando ainda mais o que j era facilitado pelos parasos fiscais.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 3.Integrao ou Integration a fase final do processo, muitas vezes interligada ou at mesmo sobreposta etapa anterior. Nessa fase, j com a aparncia lcita, o capital formalmente incorporado ao sistema econmico, geralmente por meio de investimentos no mercado mobilirio e imobilirio, e assimilado com todos os outros ativos existentes no sistema. A integrao do dinheiro limpo atravs das outras etapas faz com que este dinheiro parea ter sido ganho de maneira lcita.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Entre as prticas realizadas nesta fase, esto o emprstimo de regresso, a falsa especulao imobiliria, a falsa especulao com obras de arte ou pedras preciosas e a especulao financeira cruzada, por exemplo.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO O emprstimo de regresso nada mais que a simulao de emprstimos com dinheiro j pertencente ao lavador de empresas, localizadas no territrio nacional, para empresas de fachada, localizadas em parasos fiscais, com os mesmos proprietrios daquelas. A falsa especulao, tanto de imveis quanto de obras de arte ou pedras preciosas, se d atravs da simulao de valores superiores aos reais. E, por fim, a especulao financeira cruzada a simulao de lucros e prejuzos em operaes casadas e de sinal contrrio em bolsas de valores ou mercado de futuros, com os mesmos titulares ou com a utilizao de laranjas. Esses compram e vendem os mesmos ttulos, no mesmo dia, gerando prejuzos para um, que pode diminuir o imposto de renda devido, e lucros falsos para outro, possibilitando a lavagem de dinheiro.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO A Lei n 9.613 de 03 de maro de 1998 alm de dispor sobre o crime de lavagem de dinheiro, cria tambm o Conselho de Controle de Atividades Financeiras-COAF.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 1 Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localizao, disposio, movimentao ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infrao penal. Pena: recluso, de 3 (trs) a 10 (dez) anos, e multa.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 7 So efeitos da condenao, alm dos previstos no Cdigo Penal: I - a perda, em favor da Unio e dos Estados, nos casos de competncia da Justia Estadual , de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, prtica dos crimes previstos nesta Lei, inclusive aqueles utilizados para prestar a fiana, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-f;
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO II - a interdio do exerccio de cargo ou funo pblica de qualquer natureza e de diretor, de membro de conselho de administrao ou de gerncia das pessoas jurdicas referidas no art. 9, pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade aplicada.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 1 A Unio e os Estados, no mbito de suas competncias, regulamentaro a forma de destinao dos bens, direitos e valores cuja perda houver sido declarada, assegurada, quanto aos processos de competncia da Justia Federal, a sua utilizao pelos rgos federais encarregados da preveno, do combate, da ao penal e do julgamento dos crimes previstos nesta Lei, e, quanto aos processos de competncia da Justia Estadual, a preferncia dos rgos locais com idntica funo.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 8 O juiz determinar, na hiptese de existncia de tratado ou conveno internacional e por solicitao de autoridade estrangeira competente, medidas assecuratrias sobre bens, direitos ou valores oriundos de crimes descritos no art. 1 praticados no estrangeiro.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 9 Sujeitam-se s obrigaes referidas nos arts. 10 e 11 as pessoas fsicas e jurdicas que tenham, em carter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessria, cumulativamente ou no:
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO I - a captao, intermediao e aplicao de recursos financeiros de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira; II - a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial; III - a custdia, emisso, distribuio, liqidao, negociao, intermediao ou administrao de ttulos ou valores mobilirios.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Pargrafo nico. Sujeitam-se s mesmas obrigaes:
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO I - as bolsas de valores, as bolsas de mercadorias ou futuros e os sistemas de negociao do mercado de balco organizado; II - as seguradoras, as corretoras de seguros e as entidades de previdncia complementar ou de capitalizao; III - as administradoras de cartes de credenciamento ou cartes de crdito, bem como as administradoras de consrcios para aquisio de bens ou servios; IV - as administradoras ou empresas que se utilizem de carto ou qualquer outro meio eletrnico, magntico ou equivalente, que permita a transferncia de fundos; V - as empresas de arrendamento mercantil (leasing) e as de fomento comercial (factoring);
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO VI - as sociedades que efetuem distribuio de dinheiro ou quaisquer bens mveis, imveis, mercadorias, servios, ou, ainda, concedam descontos na sua aquisio, mediante sorteio ou mtodo assemelhado; VII - as filiais ou representaes de entes estrangeiros que exeram no Brasil qualquer das atividades estadas neste artigo, ainda que de forma eventual; VIII - as demais entidades cujo funcionamento dependa de autorizao de rgo regulador dos mercados financeiro, de cmbio, de capitais e de seguros;
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO IX - as pessoas fsicas ou jurdicas, nacionais ou estrangeiras, que operem no Brasil como agentes, dirigentes, procuradores, comissionarias ou por qualquer forma representem interesses de ente estrangeiro que exera qualquer das atividades referidas neste artigo; X - as pessoas fsicas ou jurdicas que exeram atividades de promoo imobiliria ou compra e venda de imveis; XI - as pessoas fsicas ou jurdicas que comercializem jias, pedras e metais preciosos, objetos de arte e antiguidades. XII - as pessoas fsicas ou jurdicas que comercializem bens de luxo ou de alto valor, intermedeiem a sua comercializao ou exeram atividades que envolvam grande volume de recursos em espcie;
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO XIII - as juntas comerciais e os registros pblicos; XIV - as pessoas fsicas ou jurdicas que prestem, mesmo que eventualmente, servios de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistncia, de qualquer natureza, em operaes:
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO a) de compra e venda de imveis, estabelecimentos comerciais ou industriais ou participaes societrias de qualquer natureza; b) de gesto de fundos, valores mobilirios ou outros ativos; c) de abertura ou gesto de contas bancrias, de poupana, investimento ou de valores mobilirios; d) de criao, explorao ou gesto de sociedades de qualquer natureza, fundaes, fundos fiducirios ou estruturas anlogas; e) financeiras, societrias ou imobilirias; e f) de alienao ou aquisio de direitos sobre contratos relacionados a atividades desportivas ou artsticas profissionais;
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO DA IDENTIFICAO DOS CLIENTES E MANUTENO DE REGISTROS
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 10. As pessoas referidas no art. 9: I - identificaro seus clientes e mantero cadastro atualizado, nos termos de instrues emanadas das autoridades competentes; II - mantero registro de toda transao em moeda nacional ou estrangeira, ttulos e valores mobilirios, ttulos de crdito, metais, ou qualquer ativo passvel de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instrues por esta expedidas; III - devero adotar polticas, procedimentos e controles internos, compatveis com seu porte e volume de operaes, que lhes permitam atender ao disposto neste artigo e no art. 11, na forma disciplinada pelos rgos competentes;
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO IV - devero cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no rgo regulador ou fiscalizador e, na falta deste, no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), na forma e condies por eles estabelecidas; V - devero atender s requisies formuladas pelo Coaf na periodicidade, forma e condies por ele estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da lei, o sigilo das informaes prestadas
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 1 Na hiptese de o cliente constituir-se em pessoa jurdica, a identificao referida no inciso I deste artigo dever abranger as pessoas fsicas autorizadas a represent-la, bem como seus proprietrios. 2 Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo devero ser conservados durante o perodo mnimo de cinco anos a partir do encerramento da conta ou da concluso da transao, prazo este que poder ser ampliado pela autoridade competente. 3 O registro referido no inciso II deste artigo ser efetuado, tambm quando a pessoa fsica ou jurdica, seus entes ligados, houver realizado, em um mesmo ms-calendrio, operaes com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado pela autoridade competente.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 10-A. O Banco Central manter registro centralizado formando o cadastro geral de correntistas e clientes de instituies financeiras, bem como de seus procuradores.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO CAPTULO VII DA COMUNICAO DE OPERAES FINANCEIRAS
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 11. As pessoas referidas no art. 9: I - dispensaro especial ateno s operaes que, nos termos de instrues emanadas das autoridades competentes, possam constituir- se em srios indcios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se; II - devero comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar cincia de tal ato a qualquer pessoa, inclusive quela qual se refira a informao, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a proposta ou realizao: a) de todas as transaes referidas no inciso II do art. 10, acompanhadas da identificao de que trata o inciso I do mencionado artigo; e b) das operaes referidas no inciso I;
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO III - devero comunicar ao rgo regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na sua falta, ao Coaf, na periodicidade, forma e condies por eles estabelecidas, a no ocorrncia de propostas, transaes ou operaes passveis de serem comunicadas nos termos do inciso II. 1 As autoridades competentes, nas instrues referidas no inciso I deste artigo, elaboraro relao de operaes que, por suas caractersticas, no que se refere s partes envolvidas, valores forma de realizao, instrumentos utilizados, ou pela falta de fundamento econmico ou legal possam configurar a hiptese nele prevista.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO 2 As comunicaes de boa-f, feitas na forma prevista neste artigo, no acarretaro responsabilidade civil ou administrativa. 3 O Coaf disponibilizar as comunicaes recebidas com base no inciso II do caput aos respectivos rgos responsveis pela regulao ou fiscalizao das pessoas a que se refere o art. 9.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 11-A. As transferncias internacionais e os saques em espcie devero ser previamente comunicados instituio financeira, nos termos, limites, prazos e condies fixados pelo Banco Central do Brasil.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO CAPTULO VIII DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 12. s pessoas referidas no art. 9, bem como aos administradores das pessoas jurdicas, que deixem de cumprir as obrigaes previstas nos arts. 10 e 11 sero aplicadas, cumulativamente ou no, pelas autoridades competentes, as seguintes sanes: I - advertncia; II - multa pecuniria varivel no superior: a) ao dobro do valor da operao; b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realizao da operao; ou c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhes de reais
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO III - inabilitao temporria, pelo prazo de at dez anos, para o exerccio do cargo de administrador das pessoas jurdicas referidas no art. 9;
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO IV - cassao ou suspenso da autorizao para o exerccio de atividade, operao ou funcionamento. 1 A pena de advertncia ser aplicada por irregularidade no cumprimento das instrues referidas nos incisos I e II do art. 10. 2 A multa ser aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9, por culpa ou dolo:
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 14. criado, no mbito do Ministrio da Fazenda, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, com a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrncias suspeitas de atividades ilcitas previstas nesta Lei, sem prejuzo da competncia de outros rgos e entidades.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministrio Pblico tero acesso, exclusivamente aos dados cadastrais do investigado que informam qualificao pessoal, filiao e endereo, independentemente de autorizao judicial, mantidos pela Justia Eleitoral, pelas empresas telefnicas, pelas instituies financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de carto de crdito.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Muito recentemente a Polcia Federal desmantelou quadrilha especializada em lavagem de dinheiro, que usava uma igreja como fachada para cometer crimes contra o sistema financeiro nacional.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO A investigao da Operao lava rpido comeou em maro deste ano aps a constatao de que uma igreja de fachada havia movimentado em suas contas quase R$ 400 milhes em operaes financeiras. Segundo a Polcia Federal, a empresa jamais teve existncia fsica e foi criada por gozar de imunidade tributria, o que diminuiria as probabilidades de fiscalizao. "As investigaes comearam com fatos que ocorreram entre 2008 e 2010, dando conta principalmente de uma empresa de fachada constituda como associao religiosa que movimentou, nesse perodo, cerca de R$ 400 milhes. Essa empresa no existia efetivamente, era constituda em nome de laranjas, mas tinha contas bancrias para movimentar altos valores de dinheiro", disse o delegado Isalino Giacomet, coordenador da operao.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO De acordo com a apurao da Polcia Federal, o procurador que movimentava as contas bancrias da igreja, alm de cometer crimes financeiros e de lavagem de dinheiro, tambm tinha vnculos com um ex-agente fiscal de rendas, com quem passou a atuar a partir do primeiro semestre de 2012. Dos seis detidos, trs eram servidores pblicos, um era prestador de servios do estado, um era ex-agente fiscal de rendas e o outro era empresrio. Alm das prises, foram apreendidos 14 veculos, cinco procedimentos fiscais de pessoas jurdicas e um de pessoa fsica, US$ 30 mil e R$ 100 mil.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO De acordo com o delegado Giacomet, os presos respondero por crimes contra o sistema financeiro, subtrao de processos, corrupo ativa e passiva, trfico de influncia, lavagem de dinheiro, formao de quadrilha, falsidade ideolgica e sonegao fiscal, cujas penas somadas podem atingir 28 anos de priso. Fonte: Globo.com.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO PREVENO
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  • As regras e recomendaes internacionais apontam no sentido da criao de mecanismos especficos de preveno e deteco da lavagem de dinheiro, a instituir por bancos, seguradoras, casinos, advogados, notrios e outras entidades. Tais mecanismos giram volta de trs aspectos centrais: identificao dos clientes; conservao de registros das operaes e de documentos de identificao; e informao sobre indcios de transaes suspeitas s autoridades competentes para a investigao.
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  • CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO Toda a movimentao bancria acima de R$ 100.000,00 feita pelos bancos, dever ser informada ao COAF para prevenir crimes de lavagem de dinheiro. Quando ocorrer a suspeita, o rgo comear imediatamente investigao a respeito. Esta uma das formas encontradas, para combater quadrilhas especializadas nesta pratica.
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  • COMPLIANCE
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  • Nos mbitos institucional e corporativo, Compliance o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as polticas e as diretrizes estabelecidas para o negcio e para as atividades da instituio ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer. COMPLIANCE
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  • O termo compliance tem origem no verbo em ingls to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instruo interna, um comando ou um pedido. Compliance muito presente em instituies e empresas. Originada no mercado financeiro, tem se estendido para as mais diversas organizaes privadas e governamentais, especialmente aquelas que esto sujeitas a forte regulamentao e controle. COMPLIANCE
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  • Com as atividades de compliance, qualquer possvel desvio em relao poltica interna identificado e evitado. Com isso, scios e investidores tm a segurana de que suas aplicaes e orientaes sero geridas segundo as diretrizes por eles estabelecidas. No existe compliance se no houver segregao de funes: por exemplo, quem determina um investimento no pode ser a mesma pessoa a fiscaliz-lo;quem cria uma norma interna no pode nomear a si prprio como fiscalizador dessa norma. COMPLIANCE
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  • A partir de meados da dcada de 90, todas as organizaes pblicas e privadas passaram a adotar o compliance como uma de suas regras mais primrias e fundamentais para a transparncia de suas atividades. O oposto tambm vlido: as empresas ou rgos pblicos que no possuem uma rea forte de compliance perdem em credibilidade perante as partes interessadas (stakeholders) e cada vez mais perdem oportunidades no mercado, principalmente no financeiro. COMPLIANCE
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  • As atividades de compliance, para terem credibilidade, no devem ter em seus quadros jovens recm contratados, recm- formados ou estagirios. S devem ocupar cargos de compliance pessoas com larga e comprovada experincia no negcio em si e tambm com forte experincia em cargos de liderana em empresas de mdio ou grande porte. Devido enorme responsabilidade dos executivos de compliance, eles devem estar prontos para responder aos interessados pelo processo e perante a lei por suas atividades. COMPLIANCE
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  • Dentre vrias definies, a cincia que estuda o dinheiro no tempo (Lawrence Jeffrey Gitman). O conhecimento de matemtica financeira indispensvel para compreender e operar nos mercados financeiro e de capitais, e atuar em administrao financeira com baixos tempo e custo de deciso. MATEMTICA FINANCEIRA
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  • Qual o objetivo principal da matemtica financeira? MATEMTICA FINANCEIRA
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  • A matemtica financeira busca, essencialmente, analisar a evoluo do dinheiro ao longo do tempo, determinando o valor das remuneraes relativas ao seu tempo, ou seja, calcula a remunerao do capital investido, aplicado ou emprestado, como prmio pelo esforo da transao. MATEMTICA FINANCEIRA
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  • A seguir veremos alguns conceitos de matemtica financeira, tais como, capital, juros, taxas e descontos. MATEMTICA FINANCEIRA
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  • Capital - O Capital o valor aplicado atravs de alguma operao financeira. Tambm conhecido como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em ingls usa-se Present Value (indicado pela tecla PV nas calculadoras financeiras). MATEMTICA FINANCEIRA
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  • Exemplo: Fiz um emprstimo no valor de R$ 1.000,00 para pagar em 12 meses com juros de 1,5% a.m. O valor de R$ 1.000,00 o capital principal tomado MATEMTICA FINANCEIRA
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  • Exemplo: Fiz uma aplicao na caderneta de poupana no valor de R$ 5.000,00. Vou deix-lo pelo prazo de 3 meses com um rendimento mdio de 0,65% ao ms. No final do perodo resgatei R$ 5.098,14. O capital investido foi de R$ 5.000,00. O capital resgatado foi de de 5.098,14. MATEMTICA FINANCEIRA
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  • Vamos aprender a calcular o capital inicial. MATEMTICA FINANCEIRA
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  • Linha do tempo ou prazo de pagamento. IncioFinal MATEMTICA FINANCEIRA
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  • Linha do tempo ou prazo de pagamento. Incio Final do Perodo 30 dias 60 dias 90 dias 120 dias 150 dias 180 dias MATEMTICA FINANCEIRA
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  • Calcule: Fiz um emprstimo em 12 parcelas com juros mensais de 1,5%. No final do perodo paguei R$ 4.184,66. Calcule o capital inicial do emprstimo. MATEMTICA FINANCEIRA
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  • PRODUTOSE SERVIOS SERVIOS
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  • CONCEITO PRODUTO: Entende-se como produto bancrio, depsitos vista, seguros, emprstimos, etc. SERVIOS: Informaes prestadas via internet, caixas automticos e informaes que possibilitem ao cliente interagir com sua agncia bancria.
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  • CONCEITO DE PRODUTOS DE FINANCIAMENTO
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  • Produtos de financiamento so todas as modalidades de emprstimos existentes em um banco, que em consequncia so ofertados aos cientes. PRODUTOS E SERVIOS
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  • Exemplos de produtos de financiamento: Financiamentos de curto, mdio e longo prazos: Capital de Giro: Recurso de curto prazo. Leasing: Financiamento de longo prazo. PRODUTOS E SERVIOS
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  • DEFINIO DE EMPRSTIMO E FINANCIAMENTO EMPRSTIMO: O emprstimos so operaes financeiras que exigem o pagamento ao credor em curto prazo, mdio ou longo prazo, ou seja, conforme combinado com o credor. Nesta modalidade, o credor no tem interesse em saber como o dinheiro ser gasto. FINANCIAMENTO: Os recursos recebidos estar vinculado a uma finalidade, ou seja, o dinheiro do financiamento tem um fim especfico que previamente conhecido pelo banco, sendo que o mesmo no poder ser utilizado para outro fim.
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  • TIPOS DE EMPRSTIMOS
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  • Crdito Pessoal A maioria dos emprstimos destinados pessoa fsica, so denominados de crdito pessoal. Por ser rpido, prtico e sem garantias, torna-se uma das modalidades de emprstimo mais usadas no meio financeiro.
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  • Capital de giro significa capital de trabalho, ou seja, o capital necessrio para financiar a continuidade das operaes da empresa, como recursos para financiamento aos clientes (nas vendas a prazo), recursos para manter estoques e recursos para pagamento aos fornecedores (compra de matria-prima ou mercadorias de revenda), pagamento de impostos, salrios e demais custos e despesas operacionais. Capital de Giro
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  • Factoring se diferencia do sistema bancrio, dentro de seus novos e modernos conceitos, pelas suas caractersticas bsicas. Factoring uma atividade de fomento comercial, desenvolvida por empresas independentes e autnomas, caracterizada por: Factoring
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  • Aquisio de ativos (contas a receber) de Micros e Pequenas Empresas, mediante um preo vista, sem riscos de inadimplemento, ao cedente, dos crditos transferidos, sem direito de regresso, contra a empresa cedente. As empresas de factoring se inserem na livre concorrncia empresarial, sendo reguladas pelas leis de mercado. Factoring
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  • CDC um financiamento destinado a aquisio de bens durveis e servios. Especfico para aquisio de bens - veculos, eletrodomsticos, eletroeletrnicos, equipamentos profissionais, materiais de construo, vesturio, outros bens no perecveis - e servios - assistncia tcnica, manuteno, etc. Crdito Direto ao Consumidor-CDC
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  • Caractersticas: Onde obter: Bancos, Financeiras, Lojas que vendem produtos financiveis no CDC. Prazo: geralmente de 3 a 48 meses, para automveis pode chegar a 84 meses. Varia em funo do valor e tipo do bem, da capacidade de pagamento do comprador e das condies da economia. Normalmente o pagamento em prestaes mensais. Crdito Direto ao Consumidor-CDC
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  • Juros: em geral so pr fixados, nos casos de prazo superior a 12 meses, tambm so encontradas alternativas com atualizao monetria pela TR ou pelo IGP-M. Garantias: no caso de veculos, e outros bens quando possvel, exigida a alienao fiduciria. O bem adquirido dado em garantia. Outros custos: IOF, TAC, taxa de cadastro, seguro do bem, outros seguros. Crdito Direto ao Consumidor-CDC
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  • Benefcios: um produto flexvel em prazos; De fcil obteno; Em geral, as taxas de juros so menores que do Crdito Pessoal; Geralmente no tem flexibilidade de taxas em relao a bons cadastros. O crdito aprovado com base sistema de credit scoring. Crdito Direto ao Consumidor-CDC
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  • O emprstimo consignado, tambm conhecido como emprstimo com desconto em folha, uma modalidade de crdito pessoal com as taxas de juros mais baixas do mercado. Enquanto as taxas de juros do rotativo do carto de crdito e cheque especial oscilam entre 13% e 9% respectivamente, as do crdito consignado esto em torno de 2,5%. Emprstimo Consignado
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  • Os prazos tambm so maiores e mais flexveis. Voc pode escolher a forma de parcelamento ideal para o seu oramento e sem pesar no seu bolso no final do ms. Esse tipo de emprstimo liberado para aposentados e pensionistas, servidores pblicos e militares das foras armadas, e as parcelas so descontadas diretamente em seu salrio ou benefcio. Chama-se consignado porque o rgo pagador, torna-se responsvel pelo desconto na folha de pagamento, e seu consequente repasse ao banco. Emprstimo Consignado
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  • O CDC-I (Crdito Direto ao Consumidor com Intervenincia) um financiamento destinado a empresas comerciais para concesso de crdito aos seus consumidores finais. A avaliao do risco de crdito aos consumidores realizada pela empresa vendedora, uma vez que ela a garantidora (interveniente) das parcelas junto ao Banco. Crdito Direto ao Consumidor com Intervenincia CDCI
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  • Vantagens CDC-I: O vendedor pode ampliar o prazo de financiamento para seus compradores sem comprometer seu capital de giro, uma vez que recebe vista do banco, aumentando a liquidez da empresa. Crdito Direto ao Consumidor com Intervenincia CDCI
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  • O leasing um contrato denominado na legislao brasileira como arrendamento mercantil. As partes desse contrato so denominadas arrendador e arrendatrio, conforme sejam, de um lado, um banco ou sociedade de arrendamento mercantil e, de outro, o cliente. O objeto do contrato a aquisio, por parte do arrendador, de bem escolhido pelo arrendatrio para sua utilizao. O arrendador , portanto, o proprietrio do bem, sendo que a posse e o usufruto, durante a vigncia do contrato, so do arrendatrio. O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou no a opo de compra, pelo arrendatrio, do bem de propriedade do arrendador. Leasing
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  • Leasing Existem 3 formas de leasing: Financeiro Operacional Leasing back
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  • Leasing No Leasing Operacional, existe uma clusula de prestao de servios (assistncia tcnica, treinamento especializado, etc.), ligada locao dos bens. As despesas oriundas desta prestao de servios tanto podem ser de responsabilidade da arrendadora quanto do arrendatrio. O prazo mnimo para esse tipo de leasing de 90 dias.
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  • Leasing O Leasing Financeiro se diferencia do operacional por inexistncia de clusula de prestao de servios. uma espcie de locao com a opo de devoluo ou compra do bem, bem como de renovao do contrato ao fim dele. Caso o arrendatrio resolva comprar o bem, pagar um valor residual (VRG) preestabelecido no contrato.
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  • O que VRG? O Valor Residual Garantido o preo que o consumidor pagar pelo bem, para ter sua propriedade depois de vencido o perodo de aluguel. tambm uma garantia de que a empresa de leasing receber aquele determinado valor se o cliente desistir de comprar o veculo. Pode ser pago no incio ou dividido em parcelas no decorrer do contrato. Leasing
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  • O leasing back, ou leasing de retorno, a modalidade na qual a arrendatria, sendo proprietria de um bem, vende-o arrendadora e esta o aluga quela. Geralmente ocorre quando uma empresa necessita de capital de giro. Ela vende seus bens a uma empresa que aluga de volta os mesmos. Essa modalidade est disponvel apenas para arrendatrios pessoas jurdicas. Leasing
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  • O leasing regulamentado pela Resoluo BC 2039 de 1996. Leasing
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  • Refere-se a renovar a dvida, sem que ela seja totalmente paga, ou seja, com um emprstimo ou financiamento em andamento, podemos fazer novo emprstimo pagando a diferente a vencer, sendo creditado sendo dado ao cliente a diferena do valor. Normalmente refinancia-se dividas em modalidades de juros altos por outra de juros menores, ou at mesmo um bem, como automvel por outro financiamento de melhor juro, prazo, etc. Refinanciamento de Dvida
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  • CUSTO EFETIVO TOTAL-CET
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  • O CET (Custo Efetivo Total) uma importante ferramenta para auxiliar o consumidor, na hora de contratar um emprstimo ou realizar uma compra a prazo. Criado pelo Banco Central para dar maior transparncia s operaes de crdito, como emprstimos, financiamentos e leasing, o CET traz informaes sobre todas as despesas com as quais o consumidor deve arcar. Custo Efetivo Total-CET
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  • O CET (Custo Efetivo Total) foi criado pelo Conselho Monetrio Nacional - CMN - Resoluo 3.517, de 06.12.2007 - para que o consumidor conhea todos os custos de um emprstimo ou financiamento antes de fechar o contrato. Custo Efetivo Total-CET
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  • O CET um valor percentual, expresso na forma anual (% a.a.) e representa a soma dos custos cobrados na contratao de um emprstimo ou financiamento. So eles: taxa de juros, tributo (IOF), tarifa (TAC), registros (despesas cartorrias e pagamento de servios de terceiros no caso de financiamento de veculos). Custo Efetivo Total-CET
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  • Ao conhecer o CET, o consumidor pode comparar as condies oferecidas pelos bancos e financeiras e escolher a melhor opo de crdito. Quanto menor o CET, melhor. Confira no exemplo a seguir: Custo Efetivo Total-CET
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  • Bancos Valor Contratado Taxa de Juros TAC Prazo Banco A R$ 1.000,00 1,86% R$ 500,00 24 meses Banco B R$ 1.000,00 5,50% R$ 50,00 24 meses Obs.: IOF includo nas simulaes com vencimento para 30 dias aps a contratao. TAC no financiada. Com base no exemplo acima, o Banco A seria escolhido pela maioria dos consumidores, porm, ao comparar o CET, verifica-se que a melhor opo a oferecida pelo Banco B. Veja: Custo Efetivo Total-CET
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  • Bancos CET Anual Banco A 194,84% Banco B 107,94% Com base no exemplo acima, o Banco A seria escolhido pela maioria dos consumidores, porm, ao comparar o CET, verifica- se que a melhor opo a oferecida pelo Banco B. Veja: Custo Efetivo Total-CET
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  • Tarifas
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  • Ao abrir uma conta corrente ou poupana (seja de pessoa fsica ou jurdica) em um banco, voc tem a sua disposio uma srie de servios e produtos. As tarifas bancrias remuneram o banco por estas prestaes de servios, portanto um determinado valor ser cobrado e voc precisa estar atento ao contrato assinado na hora da abertura da conta. Dependendo do banco e do tipo de conta, alguns servios sero cobrados e outros sero obtidos gratuitamente. Existe uma regulamentao em vigor (Resoluo CMN 3.919, de 2010), que disciplina e classifica modalidades em relao cobrana de tarifas pelas instituies financeiras. Tarifas
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  • So quatro tipos de servios: 1)Essenciais: No podem ser cobrados; 2) Prioritrios: Relacionados a contas de depsito, transferncias de recursos, operaes de crdito; Tarifas
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  • 3) Especiais: Cuja legislao e regulamentao especficas definem as tarifas e as condies em que aplicveis, a exemplo dos servios referentes ao crdito rural, ao Sistema Financeiro da Habitao (SFH), ao Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS), ao Fundo PIS/PASEP, s chamadas contas-salrio bem como s operaes de microcrdito de que trata a Resoluo CMN 3.422, de 2006; 4) Diferenciados: Podem ser cobrados desde que explicitadas ao cliente, ou ao usurio as condies de utilizao e de pagamento. Tarifas
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  • DEFINIO E QUEM TEM DIREITO Os trabalhadores das empresas privadas, sob o regime da CLT, passaram a ter acesso a emprstimos com juros bem mais baixos que os usualmente cobrados no cheque especial, carto de crdito, crdito pessoal. Anteriormente apenas funcionrios pblicos se beneficiavam deste tipo de emprstimo. Emprstimo Pessoal Consignado
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  • Trata-se de modalidade de emprstimo com desconto de prestaes em folha de pagamento (crdito consignado), ou seja, o trabalhador receber seu salrio j deduzido da prestao devida ao banco. Emprstimo Pessoal Consignado
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  • Os trabalhadores com carteira assinada, do setor pblico ou privado, podero negociar o emprstimo diretamente, por meio da empresa em que trabalha ou do sindicato da categoria. No precisar ter conta corrente na instituio, assim como poder obter o emprstimo em um banco diferente daquele onde creditado seu salrio. Emprstimo Pessoal Consignado
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  • Os aposentados e pensionistas do INSS, desde maio/2004 tambm tem direito a esta modalidade de emprstimo. O valor mximo de desconto em folha, no pode ultrapassar a 30% no valor das parcelas. Emprstimo Pessoal Consignado
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  • O primeiro passo para se habilitar a este emprstimo procurar, na empresa em que trabalha, a rea responsvel, em geral a de RH - Recursos Humanos e verificar se a empresa que trabalha, tem convnio com bancos que atuam no segmento. No caso dos aposentados, procurar um dos bancos credenciados pelo MPAS. Emprstimo Pessoal Consignado
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  • Caractersticas da operao: Operaes possveis: emprstimos, financiamentos, leasing. Beneficirios: trabalhador com carteira assinada - CLT, (sindicalizado ou no), aposentados e pensionistas do INSS, militares das foras armadas. Valor mximo do emprstimo: no h ( depender do salrio e do prazo). Emprstimo Pessoal Consignado
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  • Caractersticas da operao: Valor mximo das prestaes: comprometimento de at 30% do salrio lquido mensal. Prazos mximo e mnimo: no h ( em geral esto entre 6 e 36 meses, mas h convnios que chegam a 72 meses). Emprstimo Pessoal Consignado
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  • Forma de pagamento: prestaes iguais, mensais, prefixadas. Juros: negociveis entre as partes, no h piso ou teto estabelecidos ( em geral entre 1,5% e 3,5% ao ms). Taxas: empresa poder cobrar taxas por custo operacional dela e repassar as cobradas pelo banco para esse servio. Emprstimo Pessoal Consignado
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  • Possvel contratao de seguro de crdito ou de vida cobrindo inadimplncia por morte, perda involuntria do emprego, reduo de salrio. Pagamento antecipado: s saldo devedor de principal (desconta o fluxo futuro na taxa do contrato). Emprstimo Pessoal Consignado
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  • Funcionrio, aposentado ou pensionista poder escolher o banco conveniado, no precisa ser aquele onde recebe seu salrio ou aposentadoria. Operacionalidade: as empresas ou o Dataprev, faro os controles, desde a deduo do valor das prestaes no contracheque do empregado / aposentado ao repasse dos valores, mensalmente, para o(s) banco(s) emprestador(es). acessvel a pessoas com restries cadastrais (nome sujo na praa). Emprstimo Pessoal Consignado
  • Slide 216
  • Carto de Crdito Consignado.
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  • Na sua mais literal definio, voc recebe do banco um carto de crdito com limite pr-aprovado, e conforme for utilizando este limite, ele ser automaticamente descontado na sua folha de pagamento. Carto de Crdito Consignado
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  • Este critrio de utilizao, muito perigoso se no houver um controle rigoroso por parte do usurio, pois a facilidade em se contrair a dvida to grande, que poder promover o descontrole sobre as despesas. Carto de Crdito Consignado
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  • Para inibir esta prtica o Banco Central do Brasil, normatizou a concesso do carto de crdito, entre eles o consignado, dando maior controle e esclarecimentos aos seus usurios. Carto de Crdito Consignado
  • Slide 220
  • Funcionrio, aposentado ou pensionista poder escolher o banco conveniado, no precisa ser aquele onde recebe seu salrio ou aposentadoria. Operacionalidade: as empresas, ou o Dataprev, faro os controles, desde a deduo do valor das prestaes no contracheque do empregado / aposentado ao repasse dos valores, mensalmente, para o(s) banco(s) emprestador(es). acessvel a pessoas com restries cadastrais (nome sujo na praa) Carto de Crdito Consignado
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  • Desde o comeo de julho/12, os clientes s tm obrigao de pagar cinco tarifas: anuidade, emisso de 2 via do carto, saque, uso do carto para pagamento de contas e avaliao emergencial para mudana do limite de crdito, para os cartes de crdito comuns e consignados. Carto de Crdito Consignado
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  • O pagamento mnimo dos cartes de crdito passou de 10% para 15%, para evitar que o endividamento cresa. Veremos a seguir um exemplo de crescimento do endividamento: Carto de Crdito Consignado
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  • Funciona assim: se o valor da fatura do ms for de R$ 1.000, com o pagamento mnimo de 10% (R$ 100, portanto), o saldo devedor fica em R$ 900. Com uma taxa de juros de 12% (mdia apurada pela Anefac, associao de executivos de finanas) cobrada sobre esse saldo devedor, a fatura viria no ms seguinte no valor de R$ 1.008. Portanto, o valor maior que o saldo devedor do ms anterior. Carto de Crdito Consignado
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  • Se ele efetuar apenas o pagamento mnimo de 15% (R$ 150, portanto), o saldo devedor fica em R$ 850. Com a mesma taxa de juros, no ms seguinte, a fatura viria no valor de R$ 952. O valor cobrado a ttulo de juros seria, ento, de R$ 102. Carto de Crdito Consignado
  • Slide 225
  • No caso dos cartes consignados, no h mudana na regra do mnimo, j que eles tm suas regras prprias. Os juros, por sua vez, ficam em torno de 5% ao ms metade da taxa do carto comum. Carto de Crdito Consignado
  • Slide 226
  • Como a nova regra no se aplica aos Cartes de Crdito Consignado, j que tm regras prprias estabelecendo limite de crdito e percentual mnimo de pagamento, contribui para a reduo do risco de endividamento excessivo do consumidor. Tais percentuais so definidos em funo da renda do usurio e de acordo com os convnios firmados entre as instituies financeiras e as entidades consignantes responsveis pelo pagamento de proventos, benefcios, penses ou aposentadorias. Carto de Crdito Consignado
  • Slide 227
  • Como visto anteriormente, cabe ao Banco Central do Brasil normatizar, regulamentar e fiscalizar as regras determinadas s instituies financeiras sobre emprstimos consignados, emprstimos bancrios e outras modalidades de financiamentos que porventura venham existir. Carto de Crdito Consignado
  • Slide 228
  • APOSENTADOS E PENSIONISTAS CUIDADOS NA CONTRATAO DE EMPRSTIMOS
  • Slide 229
  • Na Instruo Normativa n 28 da Previdncia Social vemos todas as regras e os cuidados que o aposentado e pensionista do INSS, e trabalhadores em geral devem ter referente ao emprstimo consignado. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 230
  • Atualmente, as taxas mximas so de 2,34% ao ms, para o emprstimo, e 3,36% ao ms, para o carto consignado. O beneficirio dever ficar atento, pois a taxa contempla todos os custos da operao de emprstimo ou carto de crdito, ou seja, o custo efetivo (CET). Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 231
  • Entre as normas previstas na IN 28 est a obrigatoriedade de as instituies financeiras emitirem, em 48 horas, boleto ou documento de pagamento detalhado, quando o beneficirio quiser quitar antecipadamente suas operaes de emprstimo ou com carto de crdito. O boleto ou documento de pagamento informar o valor total do emprstimo, o desconto para o pagamento antecipado e o valor lquido a pagar. A instituio financeira ter esse mesmo prazo para excluir o lanamento de desconto no benefcio. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 232
  • As instituies tambm devem informar previamente, ao titular do benefcio, o valor total financiado, a taxa mensal e anual de juros, acrscimos remuneratrios, moratrios e tributrios, o valor, nmero e periodicidade das prestaes e a soma total a pagar por emprstimo. Ao assinar o contrato, o beneficirio dever exigir sua via. Emprstimos e carto de crdito so operaes diferentes, portanto exigem contratos especficos. Ao contratar o negcio, o beneficirio dever apresentar, no mnimo, o documento de identidade ou carteira nacional de habilitao, ambos com fotografia e o CPF. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 233
  • vedada a cobrana da Taxa de Abertura de Crdito (TAC) ou qualquer outra taxa ou impostos. Para o carto de crdito permitida a cobrana de uma taxa nica de emisso no valor de R$ 15,00, com pagamento dividido em at trs vezes. O banco no poder celebrar contratos com prazo de carncia, ou seja, prazo superior a 30 dias para o incio dos descontos. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 234
  • A margem consignvel, que o valor mximo da renda a ser comprometida, no pode ultrapassar 30% do valor da aposentadoria ou penso recebida pelo beneficirio, dividida da seguinte forma: 20% da renda para emprstimos consignados e 10% exclusivamente para o carto de crdito. O nmero mximo de parcelas de 60 meses. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 235
  • O beneficirio no est obrigado a obter emprstimo no banco em que recebe o pagamento, podendo optar pela instituio financeira que oferece menor taxa de juros. Mas para garantir a segurana da operao, o valor do emprstimo ter que ser creditado diretamente na conta em que a pessoa recebe o benefcio. Caso o pagamento de benefcios seja na modalidade carto magntico, o depsito dever ser feito em conta corrente, na poupana da qual o beneficirio tambm seja titular ou por meio de ordem de pagamento depositada preferencialmente na agncia ou banco em que o segurado recebe do INSS. O depsito no poder ser efetuado em conta de terceiros. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 236
  • Tambm para evitar irregularidades, no possvel para os bancos fazer operaes com beneficirios de outros estados: os emprstimos devero obrigatoriamente ser contratados no estado em que o aposentado ou pensionista reside e recebe o benefcio. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 237
  • O beneficirio que, a qualquer momento, se sentir prejudicado por operaes irregulares ou que identificar descumprimento do contrato por parte da instituio financeira ou de normas estabelecidas pela IN 28, dever registrar sua reclamao no INSS, por meio do site www.previdencia.gov.br ou pela Central 135. Aps o recebimento e anlise, a Ouvidoria Geral da Previdncia Social encaminhar as reclamaes para a Diretoria de Benefcios do INSS. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 238
  • A partir do recebimento da reclamao pela Diretoria de Benefcios, as instituies financeiras tero 10 dias teis para responder. Em caso de irregularidade ou desconto indevido, tero dois dias teis para devolver ao beneficirio a quantia descontada. Os valores devero ser corrigidos com base na variao da taxa SELIC. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 239
  • As instituies financeiras so obrigadas a manter a documentao comprobatria do emprstimo ou do carto de crdito por cinco anos aps a quitao do emprstimo. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 240
  • Para evitar irregularidades, a Previdncia alerta que o aposentado deve se precaver, jamais oferecendo seu carto ou a senha do banco a terceiros. Somente deve contratar emprstimo aps pesquisar as taxas, consultando as instituies conveniadas com o INSS. Em caso de dvida, verificar as regras informadas na Instruo Normativa 28 ou ligar para a Central 135. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 241
  • O INSS tambm orienta aos aposentados e pensionistas que no passem dados pessoais caso algum aparea em sua casa prometendo acelerar a liberao do emprstimo e pedindo, para isso, o carto, a senha do banco ou outros documentos. A melhor forma de obter um emprstimo procurar diretamente a instituio financeira de sua preferncia. O INSS nunca oferece crdito e nunca indica instituies financeiras. A deciso de contratar emprstimo pessoal e carto de crdito do beneficirio. O INSS somente desconta no valor do benefcio o valor que o beneficirio expressamente autorizou. Cuidados e Normas do Consignado
  • Slide 242
  • CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR CDC
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  • So direitos bsicos do consumidor previstos no artigo 6 do Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC, Lei 8.078/90): a proteo da vida, sade e segurana contra os riscos provocados por prticas no fornecimento de produtos e servios considerados perigosos ou nocivos; a educao e divulgao sobre o consumo adequado dos produtos e servios, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contrataes; Cdigo de Defesa do Consumidor
  • Slide 244
  • a informao adequada e clara sobre os diferentes produtos e servios, com especificao correta de quantidade, caractersticas, composio, qualidade e preo, bem como sobre os riscos que apresentem; a proteo contra a publicidade enganosa e abusiva, mtodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra prticas e clusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e servios; a modificao das clusulas contratuais que estabeleam prestaes desproporcionais ou sua reviso em razo de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; Cdigo de Defesa do Consumidor
  • Slide 245
  • a efetiva preveno e reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; o acesso aos rgos judicirios e administrativos com vistas preveno ou reparao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteo Jurdica, administrativa e tcnica aos necessitados; Cdigo de Defesa do Consumidor
  • Slide 246
  • a facilitao da defesa de seus direitos, inclusive com a inverso do nus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critrio do juiz, for verossmil a alegao ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinrias de experincias; a adequada e eficaz prestao dos servios pblicos em geral. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • PRTICAS COMERCIAIS DO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
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  • CAPTULO V DAS PRTICAS COMERCIAIS SEO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 29 - Para os fins deste Captulo e do seguinte, equiparam- se aos consumidores todas as pessoas determinveis ou no, expostas s prticas nele previstas. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • SEO II DA OFERTA Art. 30 - Toda informao ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicao com relao a produtos e servios oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • Art. 31 - A oferta e apresentao de produtos ou servios devem assegurar informaes corretas, claras, precisas, ostensivas e em lngua portuguesa sobre suas caractersticas, qualidade, quantidade, composio, preo, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam sade e segurana dos consumidores. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • Art. 32 - Os fabricantes e importadores devero assegurar a oferta de componentes e peas de reposio enquanto no cessar a fabricao ou importao do produto. Pargrafo nico - Cessadas a produo ou importao, a oferta dever ser mantida por perodo razovel de tempo, na forma da lei. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • Art. 33 - Em caso de oferta ou venda por telefone ou reembolso postal, deve constar o nome do fabricante e endereo na embalagem, publicidade e em todos os impressos utilizados na transao comercial. Art. 34 - O fornecedor do produto ou servio solidariamente responsvel pelos atos de seus prepostos ou representantes autnomos. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • Art. 35 - Se o fornecedor de produtos ou servios recusar cumprimento oferta, apresentao ou publicidade, o consumidor poder, alternativamente e sua livre escolha: I - exigir o cumprimento forado da obrigao, nos termos da oferta, apresentao ou publicidade; II - aceitar outro produto ou prestao de servio equivalente; III - rescindir o contrato, com direito restituio de quantia e eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • SEO III DA PUBLICIDADE Art. 36 - A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fcil e imediatamente, a identifique como tal. Pargrafo nico - O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou servios, manter em seu poder, para informao dos legtimos interessados, os dados fticos, tcnicos e cientficos que do sustentao mensagem. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • Art. 37 - proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. 1 - enganosa qualquer modalidade de informao ou comunicao de carter publicitrio, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omisso, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, caractersticas, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preo e quaisquer outros dados sobre produtos e servios. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • 2 - abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatria de qualquer natureza, a que incite violncia, explore o medo ou a superstio, se aproveite da deficincia de julgamento e experincia da criana, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa sua sade ou segurana. 3 - Para os efeitos deste Cdigo, a publicidade enganosa por omisso quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou servio. 4 - (Vetado.) Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • Art. 38 - O nus da prova da veracidade e correo da informao ou comunicao publicitria cabe a quem as patrocina. Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • SEO IV DAS PRTICAS ABUSIVAS Art. 39 - vedado ao fornecedor de produtos ou servios: I - condicionar o fornecimento de produto ou de servio ao fornecimento de outro produto ou servio, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; II - recusar atendimento s demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes; III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitao prvia, qualquer produto, ou fornecer qualquer servio; Cdigo de Defesa do Consumidor
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  • IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorncia do consumidor, tendo em vista sua idade, sade, conhecimento ou condio social, para impingir-lhe seus produtos ou servios; V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; VI - executar servios sem a prvia elaborao de oramento e autorizao expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de prticas anteriores entre as partes; VII - repassar informao depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no e