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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E O PROJETO DE ARQUITETURA ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR R e v i s t a e d i ç ã o 7 . ª

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Instalações Hidraulicas

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    ISBN 978-85-212-0783-2

    INSTALAESHIDRULICAS

    E O PROJETO DE ARQUITETURA

    ROBERTO DE CARVALHO JNIORINSTALAES HIDRULICASE O PROJETO DE ARQUITETURA

    7. edio revista

    CARVALHO JNIORINSTALAES HIDRULICAS

    E O PROJETO DE ARQUITETURA

    ROBERTO DE CARVALHO JNIOR

    engenheiro civil, licenciado em matemtica, com habilitao em fsica e desenho geomtrico. Ps-graduado em didtica do ensino superior e mes-tre em arquitetura e urbanismo.

    Projetista de instalaes hidruli-cas prediais, desde 1982, j elaborou inmeros projetos de edificaes de mdio e de grande porte, executados em vrias cidades do Brasil.

    Desde 1994, atua na rea acad-mica, em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, como professor universit-rio das disciplinas de instalaes pre-diais e infraestrutura urbana.

    palestrante e autor de artigos e publicaes em diversos jornais e re-vistas do pas voltadas construo civil, falando especificamente sobre assuntos relacionados a sua rea de atuao.

    www.blucher.com.br

    O engenheiro Roberto de Carvalho Jnior, nos trinta anos de atuao como projetista de instalaes prediais, constatou vrios problemas de compatibilizao entre os projetos arquitetnico, estrutural e hidrulico.

    Como professor da disciplina de instalaes prediais em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, o autor observou a carncia e a importncia de uma bibliografia que atendesse s necessidades de aprendizado e consul-ta sobre as interfaces fsicas e funcionais do projeto arquitetnico com as instalaes hidrulicas prediais.

    Na parte 1, do presente livro, so apresentados os principais conceitos das instalaes prediais de gua fria e quente, segurana contra incn-dio, esgoto e guas pluviais, com enfoque na arquitetura. Na parte 2 so abordados as principais interfaces, novas tecnologias e conceitos dessas instalaes com o projeto arquitetnico.

    Este livro foi desenvolvido com a finalidade de apresentar ao arquiteto e alunos do curso de arquitetura e urbanismo uma viso conceitual mais didtica, prtica e simplificada dos vrios subsistemas das instalaes hi-drulicas prediais, bem como mostrar a necessidade da integrao dessas instalaes com os demais subsistemas construtivos envolvidos na cons-truo do edifcio.

    PARTE IINSTALAES HIDRULICAS

    PREDIAIS

    1 gua fria

    2 gua quente

    3 Segurana contra incndio

    4 Esgotos sanitrios

    5 guas pluviais

    6 Simbologias utilizadas em projetos

    PARTE IIAS INSTALAES HIDRULICAS E

    SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETNICO

    7 Aparelhos sanitrios

    8 Instalaes em banheiros

    9 Instalaes em cozinhas

    10 Instalaes em reas de servio

    11 reas ergonmicas

    12 Adequao das instalaes

    13 Novos conceitos e tecnologias

    14 Prumadas hidrulicas e elementos estruturais

    15 Novos conceitos de banheiros

    16 Compartimentos rebatidos

    17 Sistema dry wall e instalaes hidrulicas

    18 Instalaes hidrulicas em alvenaria estrutural

    19 Instalaes hidrulicas em Sistema steel frame

    20 Instalaes hidrulicas em Sistema wood frame

    21 Instalaes hidrulicas em Sistema pvc + concreto

    22 Piso radiante

    23 Efeitos ornamentais em gua

    24 Piscina no projeto arquitetnico

    25 referncias bibliogrficas

    R e v i s

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    PROF. ENG. ROBERTO DE CARVALHO JNIOR

    INSTALAES HIDRULICAS E O PROJETO DE ARQUITETURA

    7. edio revista

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    Segundo Novo Acordo Ortogrfico, conforme 5. ed. do Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa, Academia Brasileira de Letras, maro de 2009.

    proibida a reproduo total ou parcial por quaisquer meios sem autorizao escrita da editora.

    Todos os direitos reservados pela Editora Edgard Blcher Ltda.

    Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4 andar04531-012 - So Paulo - SP - BrasilTel.: 55 11 [email protected]

    ndices para catlogo sistemtico:1. Arquitetura - projetos hidrulicos2. Instalaes hidrulicas e sanitrias

    Carvalho Jnior, Roberto de Instalaes hidrulicas e o projeto de arquitetura / Roberto de Carvalho Jnior - 7. ed. - So Paulo: Blucher, 2013

    Bibliografia

    ISBN 978-85-212-0783-2

    1. Instalaes hidrulicas e sanitrias - Projetos e construo. I. Ttulo.

    13-0811 CDD 696.1

    FICHA CATALOGRFICA

    Instalaes Hidrulicas e o Projeto de Arquitetura

    2013 Roberto de Carvalho Jnior

    Editora Edgard Blcher Ltda.

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    Aos meus queridos e inesquecveis avsLucato e Lucrcia

    (in memoriam)

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    AGRADECIMENTOS

    Tive a sorte de contar com bons professores, colegas e colaborado-res que, direta ou indiretamente, influenciaram este trabalho. Sou particularmente grato ao arquiteto prof. dr. Admir Basso, da Escola de Engenharia de So Carlos-USP, que despertou meu interesse pelo estudo das instalaes prediais e suas interfaces com a arquitetura.

    Devo especiais agradecimentos ao arquiteto, professor e mestre sio Glacy de Oliveira, que muito contribuiu para o desenvolvimento das ideias que se tornaram base e enfoque deste livro; ao soldado Fbio Alex Abenza Furlanetti do Grupamento de Bombeiros, pela reviso dos tpicos pertinentes segurana contra incndio; as bibliotecrias, Marilda Colombo Liberato e Ana Paula Lopes Gar-cia Antunes, que colaboraram na pesquisa sobre novos conceitos e tecnologias em instalaes hidrulicas prediais; ao arquiteto Virgilio Zanqueta, que gentilmente elaborou a capa deste livro; ao arquiteto, Mario Sergio Pini, Diretor de Relaes Institucionais da Editora PINI, que acreditou neste trabalho, tornando-se um gran-de aliado na luta para a realizao do sonho de edit-lo; a Editora Blucher pelo apoio e profissionalismo nesta parceria com o autor.

    Roberto de Carvalho Jnior

    www.robertodecarvalhojunior.com.br

    AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMEBNTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMNENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOSAGRADECIM

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    PREFCIO 6 EDIO

    Embora algum tipo de instalao hidrulica e sanitria possa ser encontrado j na antiguidade, particularmente nos banhos roma-nos, no sculo XIX que ocorre uma revoluo na arquitetura pela introduo de sistemas destinados a acumular e distribuir gua limpa e a recolher e afastar dejetos e guas servidas. O projeto de arquitetura, at ento concentrado nos problemas da alvenaria portante e nas estruturas de madeira torna-se agora mais complexo.

    Mesmo assim, e por muitos anos, essas instalaes, cada vez mais importantes, foram consideradas como algo que o engenheiro projetista de hidrullica deveria esconder no forro ou embutir nas paredes de alvenaria de tijolos. Contudo, se de um lado as exigncias e a complexidade das instalaes hidrulicas cresce dia a dia, de outro lado a substituio da alvenaria por estruturas independentes e sistemas de vedo em painis, associados a grandes aberturas, acabaram por obrigar os arquitetos a se envolverem no assunto desde os estudos preliminares. Verifica-se assim, que no so apenas as exigncias cada vez maiores dos sistemas hidruli-cos, mas a prpria evoluo dos sistemas construtivos, vale dizer da prpria arquitetura, que acabaram por envolver os arquitetos nessa problemtica. Afinal, o projeto tem que ser uma pea ntegra e a arquitetura uma composio e no uma mera justaposio de elementos construtivos dispersos.

    Alm de distribuir gua, recolher e afastar as guas servidas e pluviais, atualmente os projetos devem incluir o aquecimento e distribuio dgua quente, o combate a incndio, a distribuio de gs (ou gases, no caso dos hospitais), sistemas que vo se tornando cada vez mais complexos face s exigncias da sustentabilidade. O aumento na dimenso e no nmero dos dutos passa a exigir a previso de espaos especiais para eles (shafts), interferindo, portanto, com a prpria organizao dos espaos.

    Urge rever e atualizar os currculos das escolas de arquitetura para prepararem os futuros profissionais com os conhecimentos necessrios, no apenas para dialogarem com os especialistas,

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    tura mas para poderem prever nos seus projetos espaos suficientes e

    corretamente posicionados para as instalaes hidruicas.

    A obra do Eng. Roberto de Carvalho Jnior permite ao estu-dante de arquitetura e aos profissionais suprirem as necessidades colocadas pela evoluo tecnolgica e enfrentarem com sucesso os problemas que o exerccio profissional lhes coloca cotidianamen-te. De fato, o livro no apenas cobre todos os sistemas prediais de abastecimento dgua, de coleta e afastamento de esgoto, das guas servidas e das guas pluviais, mas o faz com uma abordagem arquitetnica, por assim dizer. Fartamente ilustrado, permite ao arquiteto desenvolver o projeto e detalhes construtivos de modo extremamente didtico. Tudo isso, entretanto, se faz sem abrir mo dos aspectos tcnicos e normativos.

    Na parte 2 do livro, o autor aborda a questo do ponto de vista das diversas reas da edificao, como cozinhas, banheiros e reas de servio. Introduz, tambm, novos conceitos e tecnologias. Inclui, ainda, uma excelente abordagem de sistemas construtivos mais modernos como drywalls e steel frames. Estende-se mesmo por reas no usuais em manuais de hidrulica como pisos radiantes, efeitos ornamentais e piscinas.

    Note-se que o livro ser importante no apenas para os arqui-tetos, mas mesmo para os engenheiros projetistas que precisam trabalhar com arquitetos e que, por isso, precisam tambm com-preender os problemas com os quais o arquiteto enfrenta.

    A grande experincia do autor no trato da interface entre a hi-drulica e a arquitetura e na integrao no trabalho dos engenheiros e dos arquitetos, torna o livro um apoio indispensvel, tanto para os estudantes, como para os profissionais.

    Prof. Dr. Geraldo G. Serra

    Arquiteto, Mestre, Doutor e Livre-Docente em Estruturas Ambientais Urbanas. Ex-professor Titular de Tecnologia da Ar-

    quitetura da FAU/USP, foi Pr-Reitor de Pesquisa da USP, autor de centenas de projetos de arquitetura e urbanismo

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    PREFCIO 5 EDIO

    O conhecimento tcnico unvoco, pertencendo classe de es-tudiosos que o desenvolveu. Assim com o projeto e clculo das Instalaes Prediais, se assim pudermos design-las.

    Os fabricantes de insumos desse segmento da Construo Civil, tubos e conexes, por exemplo, visando a dar suporte comerciali-zao de seus produtos, produzem folhetos, contendo informaes bsicas, para instaladores e pequenas empresas do setor, manuais tcnicos, com informaes mais detalhadas, confiveis e imediata-mente aplicveis, para uso de estudantes e profissionais de outras reas, e os compndios, com informao completa e pormenori-zada, para subsidiar e desenvolver o trabalho dos especialistas, registrando o estado de arte dessa rea de conhecimento.

    O professor Roberto Carvalho Jnior , engenheiro civil, mestre em Arquitetura e Urbanismo, projetista de Instalaes Prediais, convencionais e complexas, desde sempre, convenceu-se de que, para apoio de suas atividades didticas, junto a estudantes, fu-turos arquitetos e engenheiros, era necessrio um formato mais adequado, para receber e difundir o conhecimento tcnico de sua rea de dedicao.

    Todo o sentido de seu trabalho foi espacializar a questo das instalaes prediais, motivando o aluno no somente a tratar dessa questo, com foco em pr-projeto e pr-dimensionamento, mas apreci-la, sob um novo e pertinente ngulo: a ptica da Arquite-tura. O sucesso dessa percepo e do sentido de apego vontade de formar novos e competentes profissionais pode ser medido pela indita, prematura e proximamente esgotvel quarta edio do livro Instalaes hidrulicas e o projeto de arquitetura, que ora se apresenta, com este, para mim, honroso espao de palavras inicias.

    Sobre o autor, referimo-nos sua obra, prestes a ser adotada por todas as FAUs do Brasil, e por meio dela temos a possibilidade de avaliar a grandeza pessoal e profissional de Carvalho Jnior. Sobre a edio, temos mais um exemplar trabalho da Blucher, que

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    tura participa de um esforo compartilhado de elevar o mercado edito-

    rial brasileiro de publicaes especializadas ao plano da qualidade global.

    Os professores das disciplinas correlatas dispem de um re-ferencial de inestimvel validade e efetividade para o ensino e o aprendizado. Os professores de outras disciplinas de conhecimento tcnico dispem de uma fresta nas mltiplas frentes de trabalho, para ser decididamente explorada.

    Mrio Srgio Pini

    Arquiteto, Diretor de Relaes Institucionais/Grupo PINIe Diretor Tcnico/PINI Servios de Engenharia.

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    As instalaes prediais constituem subsistemas que devem ser integrados ao sistema construtivo proposto pela arquitetura, de forma harmnica, racional e tecnicamente correta.

    Quando no h coordenao e/ou entrosamento entre o arqui-teto e os profissionais contratados para a elaborao dos projetos complementares, pode ocorrer uma incompatibilizao entre os projetos, o que, certamente, aparecer depois, durante a execuo da obra, gerando inmeras improvisaes para solucionar os pro-blemas surgidos visando finalizar a execuo das instalaes.

    Um projeto arquitetnico elaborado com os equipamentos adequadamente localizados, tendo em vista suas caractersticas funcionais, compatibilizado com os projetos de estrutura, funda-es, instalaes e outros pertinentes, condio bsica para a perfeita integrao entre os vrios subsistemas construtivos. O projeto de instalaes prediais harmoniosamente integrado aos demais projetos do edifcio permitir fcil operao e manuteno das instalaes.

    A rea de instalaes prediais carente de uma bibliografia que atenda s necessidades do aprendizado acadmico, e at mesmo dos profissionais, no que se refere s interfaces fsicas e funcionais da arquitetura com as instalaes. Foi no decorrer de nosso tra-balho, observando e resolvendo problemas afins, que resolvemos fazer uma espcie de cartilha preventiva, de modo a melhorar a qualidade total da obra.

    Este livro foi desenvolvido com o intuito de abordar as princi-pais interferncias e interfaces das instalaes hidrulicas prediais com o projeto arquitetnico. Para tanto, apresenta noes bsicas necessrias, ou seja, uma viso simplificada dos vrios subsistemas das instalaes prediais voltadas para o arquiteto, designer ou estudante de arquitetura, para que possam antecipar as solues das interfaces e, consequentemente, desenvolver projetos harmo-nizados com as instalaes visando seu perfeito funcionamento. Essa compatibilizao entre os vrios subsistemas envolvidos na

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    tura construo do edifcio resultar em um correto andamento de obra

    evitando improvisaes.

    importante ressaltar que este trabalho no tem por objetivo formar especialistas em instalaes; por esse motivo, a parte relati-va a clculos e dimensionamentos foi basicamente substituda pela abordagem direta dos conceitos e fenmenos, tratando somente das instalaes hidrulicas prediais e suas interfaces com a arquitetura. As demais instalaes pertinentes ao edifcio no fizeram parte dos objetivos deste livro. Houve tambm a preocupao de evidenciar as normas brasileiras que regem cada assunto tratado.

    Para a elaborao deste livro, valemo-nos da bibliografia in-dicada e da experincia conquistada, no decorrer dos anos, como projetista de instalaes e professor em curso de graduao na rea de Arquitetura e Urbanismo.

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    CONTEDOPARTE I INSTALAES HIDRULICAS PREDIAIS

    1 GUA FRIA .......................................................................... 22 Consideraes gerais .......................................................... 22 Entrada e fornecimento de gua fria ................................. 23 Instalao de poos artesianos .................................... 24 Poos pouco profundos ................................................ 25 Poos profundos ........................................................... 26 Compartimento que abriga o cavalete ........................ 27 Medio de gua individualizada ................................ 30 Sistemas de abastecimento ................................................ 33 Sistema de distribuio direto ..................................... 33 Sistema de distribuio indireto ................................. 34 Sistema de distribuio mista...................................... 38 Reservatrios ...................................................................... 39 Generalidades ............................................................... 39 Os reservatrios no projeto arquitetnico .................. 40 Reservao de gua fria ............................................... 42 Capacidade dos reservatrios ...................................... 45 Tipos de reservatrio ................................................... 46 Altura do reservatrio .................................................. 49 Localizao do reservatrio ......................................... 50 Influncia dos reservatrios na qualidade da gua .... 51 Rede de distribuio ........................................................... 52 Barrilete ........................................................................ 52 Colunas, ramais e sub-ramais ...................................... 54 Materiais utilizados ............................................................. 56 Dispositivos controladores de fluxo ................................... 57 Instalao de registros ....................................................... 59 Desenhos das instalaes ................................................... 60 Detalhes isomtricos .................................................... 63 Altura dos pontos ......................................................... 63 Dimensionamento das tubulaes de gua fria ................ 68 Presses mnimas e mximas ............................................ 72 Presso esttica ............................................................ 73 Presso dinmica ......................................................... 74 Presso de servio ........................................................ 75 Dispositivos controladores de presso ........................ 75 Pressurizador ................................................................ 76 Vlvulas redutoras de presso ..................................... 77 Velocidade mxima da gua ............................................... 79

    CONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDO

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    tura Rudos e vibraes em instalaes prediais ...................... 79

    Perda de carga nas canalizaes ....................................... 82 Clculo da perda de carga e da presso dinmica ............ 84

    2 GUA QUENTE ................................................................... 90 Consideraes gerais .......................................................... 90 Estimativa de consumo ...................................................... 91 Sistemas de aquecimento ................................................... 91 Sistema de aquecimento individual ............................. 91 Sistema de aquecimento central privado .................... 92 Sistema de aquecimento central coletivo .................... 92 Tipos de aquecedor ............................................................. 92 Aquecedores eltricos .................................................. 92 Aquecedores eltricos de passagem ............................ 92 Aquecedores por acumulao ...................................... 93 Aquecedores a gs ........................................................ 94 Aquecedores de passagem a gs .................................. 95 Aquecedores de acumulao ....................................... 95 Aquecimento solar ........................................................ 100 Instalao esquemtica de aquecimento solar ........... 100 Dimensionamento de aquecedores .................................... 104 Aquecedores de passagem a gs .................................. 105 Aquecedores de acumulao ....................................... 106 Aquecedor solar ............................................................ 107 Rede de distribuio ........................................................... 108 Materiais utilizados ............................................................. 112 Dimensionamento das tubulaes de gua quente ........... 113 Presses mnimas e mximas ............................................ 114 Velocidade mxima da gua ............................................... 114 Perdas de carga ................................................................... 114 Comparao do custo de funcionamento de um sistema de gua quente eletricidade e a gs ............ 115 Sistemas integrados de aquecimento ................................ 115

    3 SEGURANA CONTRA INCNDIO................................. 118 Consideraes gerais .......................................................... 118 Caractersticas da edificao e rea de risco .................... 122 Projeto tcnico .................................................................... 123 Projeto tcnico simplificado ........................................ 124 Projeto tcnico para instalao e ocupao temporria ..................................................................... 125 Projeto tcnico de ocupao temporria em edificao permanente ................................................. 125 Classificao dos incndios ................................................ 126 Medidas de segurana contra incndio ............................. 127 Meios de combate a incndios ............................................ 127

    CONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDO

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    Sistema de proteo por extintores ............................ 127 Sistemas hidrulicos de combate a incndios ............ 132 Reserva de incndio no projeto arquitetnico .................. 136

    4 ESGOTOS SANITRIOS .................................................... 139 Consideraes gerais .......................................................... 139 Sistemas de coleta e escoamento dos esgotos sanitrios ....................................................................... 140 Sistemas individuais ..................................................... 140 Sistemas coletivos ......................................................... 141 Sistema predial de esgoto ................................................... 142 Ramal de descarga ....................................................... 143 Desconector (sifo) ...................................................... 143 Caixa sifonada ............................................................... 145 Ralos .............................................................................. 146 Ralo de sada articulada ............................................... 147 Ralo antiespuma ........................................................... 147 Ralo antiinfiltrao ....................................................... 148 Ralo linear ..................................................................... 148 Ramal de esgoto ............................................................ 150 Tubo de queda .............................................................. 151 Tubo ventilador e coluna de ventilao ...................... 152 Ramal de ventilao ..................................................... 152 Subcoletor ..................................................................... 156 Caixas de inspeo e gordura ............................................ 157 Caixa de inspeo ......................................................... 157 Caixa de gordura .......................................................... 158 Caixa mltipla ............................................................... 160 Caractersticas tcnicas ............................................... 161 Coletor predial..................................................................... 162 Vlvula de reteno ...................................................... 162 Materiais utilizados ............................................................. 163 Traado das instalaes ..................................................... 163 Dimensionamento das tubulaes ..................................... 165 Instalaes de esgoto em pavimentos sobrepostos ......... 169 Residncias assobradadas ............................................ 170 Edifcios ........................................................................ 171 Nveis do terreno e redes de esgoto ................................... 173 Reso da gua servida nas edificaes.............................. 175

    5 GUAS PLUVIAIS ............................................................... 178 Consideraes gerais .......................................................... 178 Partes constituintes da arquitetura................................... 180 Cobertura ...................................................................... 180 guas da cobertura ...................................................... 180 gua furtada ................................................................. 181

    CONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDO

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    tura Cumeeira ....................................................................... 181

    Beiral ............................................................................. 182 Platibanda ..................................................................... 183 Partes constituintes do sistema de guas pluviais ........... 183 Calhas ............................................................................ 183 Condutores verticais ..................................................... 193 Condutores horizontais ................................................ 197 Materiais utilizados ............................................................. 200 Caixas coletoras de guas pluviais .................................... 200 guas pluviais e o projeto arquitetnico ........................... 201 Nveis do terreno e condutores horizontais ................ 201 Posicionamento de calha em telhados ........................ 204 Condutores embutidos e aparentes ............................. 205 Sobreposio de telhados ............................................. 206 Coberturas horizontais de laje ..................................... 207 Rede coletora sem declividade .................................... 208 Utilizao de gua da chuva em edificaes ............... 209 Instalao de cisternas................................................. 213

    6 SIMBOLOGIAS UTILIZADAS EM PROJETOS .................. 216 gua fria .............................................................................. 216 gua quente ........................................................................ 217 Segurana contra incndio ................................................. 217 Esgoto .................................................................................. 217 guas pluviais ..................................................................... 218

    PARTE II AS INSTALAES HIDRULICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO

    ARQUITETNICO

    7 APARELHOS SANITRIOS ............................................... 220 Nmero mnimo de aparelhos ............................................ 220 Instalao de aparelhos sanitrios .................................... 223 Aparelhos passveis de provocar retrossifonagem ............ 224

    8 INSTALAES EM BANHEIROS ....................................... 226 Lavatrio .............................................................................. 227 Bacia sanitria ..................................................................... 229 Bid e ducha manual........................................................... 232 Chuveiro e ducha ................................................................ 234 Chuveiro ........................................................................ 234 Ducha ............................................................................ 234 Presso de gua no chuveiro ....................................... 239 Banheiras............................................................................. 240 Mictrio ................................................................................ 242

    CONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDO

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    9 INSTALAES EM COZINHAS ........................................ 244 Pia ....................................................................................... 244 Mquina de lavar loua ....................................................... 246 Filtro .................................................................................... 247

    10 INSTALAES EM REAS DE SERVIO .......................... 249 Tanque ................................................................................. 250 Mquina de lavar roupa ...................................................... 251 Torneiras de lavagem .......................................................... 252

    11 REAS ERGONMICAS (utilizao dos aparelhos) .... 253 Lavatrio .............................................................................. 253 Bacia sanitria ..................................................................... 255 Bid ...................................................................................... 256 Ducha ou chuveiro (box) .................................................... 258 Pia de cozinha ..................................................................... 259 Tanque e mquina de lavar roupa ..................................... 260

    12 ADEQUAO DAS INSTALAES Para portadores de necessidades especiais ................. 261 Sanitrios ............................................................................. 262 Instalao de aparelhos ...................................................... 264 Bacia sanitria .............................................................. 264 Boxes para chuveiro ou ducha ..................................... 269 Lavatrio ....................................................................... 270 Instalao de acessrios ..................................................... 272

    13 NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS. ........................ 274 Sistema PEX Tubos flexveis de polietileno reticulado ...................................................................... 275 Sistema convencional ................................................... 275 Sistema Manifold .......................................................... 276 Novos designs de metais e o uso racional da gua .......... 277 Metais de fechamento automtico ............................... 279 Metais monocomando ................................................... 282 Novos designs de bacias e otimizao dos sistemas de descarga .......................................................................... 283 Dispositivos antivandalismo ............................................... 285

    14 PRUMADAS HIDRULICAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS..................................................................... 287 Instalaes embutidas e aparentes .................................... 288 reas destinadas aos dutos de passagem e inspeo ..................................................................... 291 Sistemas de shafts visitveis .............................................. 292

    CONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDOCONTEDO

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    tura 15 NOVOS CONCEITOS DE BANHEIROS ............................ 293

    Banheiros racionais ............................................................ 293 Kits hidrulico-sanitrios ................................................... 294 Paredes hidrulicas pr-montadas e banheiro pronto ............................................................................ 295 Sanitrio ecolgico .............................................................. 296 Piso Box ............................................................................... 297

    16 COMPARTIMENTOS REBATIDOS .................................... 300

    17 SISTEMA DRY WALL E INSTALAES HIDRULICAS .. 306

    18 INSTALAES HIDRULICAS EM ALVENARIA ESTRUTURAL ...................................................................... 309

    19 INSTALAES HIDRULICAS EM SISTEMA STEEL FRAME ...................................................................... 315

    20 INSTALAES HIDRULICAS EM SISTEMA WOOD FRAME ................................................................... 318

    21 INSTALAES HIDRULICAS EM SISTEMA PVC + CONCRETO ............................................................ 322

    22 PISO RADIANTE ................................................................. 323

    23 EFEITOS ORNAMENTAIS EM GUA ................................ 325

    24 PISCINA NO PROJETO ARQUITETNICO ..................... 329 Casa de mquinas e instalaes hidrulicas ..................... 330 Aquecedores de piscina ...................................................... 333

    25 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..................................... 336 Catlogos ............................................................................. 340 Normas Tcnicas ................................................................. 340

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    PARTE I

    INSTALAESHIDRULICAS

    PREDIAIS

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    CONSIDERAES GERAISUma instalao predial de gua fria (temperatura ambiente) constitui-se no conjunto de tubulaes, equipamentos, reserva-trios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilizao de gua da edificao, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da gua fornecida pelo sistema de abastecimento.

    O sistema de gua fria deve ser separado fisicamente de qual-quer outras instalaes que conduzam gua potvel, como por exemplo as instalaes as instalaes de gua para reso ou de qualidade insatisfatria, desconhecida ou questionvel. Os com-ponentes da instalao no podem transmitir substncias txicas gua ou contaminar a gua por meio de metais pesados.

    A norma que fixa as exigncias e recomendaes relativas a projeto, execuo e manuteno da instalao predial de gua fria a NBR 5626, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). De acordo com a norma, as instalaes prediais de gua fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida til do edifcio que as contm, atendam aos seguintes requisitos:

    preservar a potabilidade da gua.

    garantir o fornecimento de gua de forma contnua, em quanti-dade adequada e com presses e velocidades compatveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitrios, peas de utilizao e demais componentes.

    promover economia de gua e energia.

    possibilitar manuteno fcil e econmica.

    evitar nveis de rudo inadequados ocupao do ambiente.

    proporcionar conforto aos usurios, prevendo peas de utiliza-o adequadamente localizadas, de fcil operao, com vazes satisfatrias e atendendo s demais exigncias do usurio.

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    ENTRADA E FORNECIMENTO DE GUA FRIAUma instalao predial de gua fria pode ser alimentada de duas formas: pela rede pblica de abastecimento ou por um sistema privado, quando a primeira no estiver disponvel.

    Quando a instalao for alimentada pela rede pblica, a entrada de gua no prdio ser feita por meio do ramal predial, executado pela concessionria pblica responsvel pelo abaste-cimento, que interliga a rede pblica de distribuio de gua instalao predial.

    Antes de solicitar o fornecimento de gua, porm, o projetista deve fazer uma consulta prvia concessionria, visando a obter informaes sobre as caractersticas da oferta de gua no local de execuo da obra. importante obter informaes a respeito de eventuais limitaes de vazo, do regime de variao de presses, das caractersticas da gua, da constncia de abastecimento, e outros que julgar relevantes.

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    INSTALAO DE POOS ARTESIANOSQuando for prevista utilizao de gua proveniente de poos, o r-go pblico responsvel pelo gerenciamento dos recursos hdricos dever ser consultado previamente.

    Os tipos de poos variam conforme a tecnologia empregada, os mtodos de proteo ao meio ambiente e de segurana, e o sistema de operao. Num poo artesiano convencional, a gua permanece dentro do poo e tem de ser bombeada para a superfcie. J no chamado poo surgente, a gua jorra naturalmente, por diferena de presso com a superfcie.

    O servio de perfurao e instalao de poos artesianos envolve uma srie de tarefas, a comear pelo estudo de avaliao hidrogeolgica, feito por gelogo credenciado ao Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e Agronomia), que identifica as probabilidades de haver recursos hdricos no local avaliado. Se a disponibilidade hdrica se mostrar provvel, elaborado ento um projeto construtivo da perfurao.

    A empresa contratada para a perfurao e instalao e seu tcnico responsvel devem ser credenciados ao Crea e os servios

    1 - Reservatrio 2 - Ladro 3 - Limpeza 4 -Registro 5 - Sada na calada 6 - Distribuio 7 - Rua 8 - Guia 9 - Registro na calada10 - Abrigo do cavalete11 - Cavalete12 - Registro13 - Hidrmetro14 - Alimentao predial

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    Ramal predial

    Figura 1.1 Instalao predial de gua fria.

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    realizados na perfurao e instalao devem atender s normas da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) para projeto e construo de poos de gua para abastecimento.

    POOS POUCO PROFUNDOSExistem vrios meios para bombeamento de gua de poos. O mais simples uma bomba centrfuga com a tubulao de suco e res-pectiva vvula de p no interior do poo. Esse sistema adequado para poos pouco profundos, uma vez que a altura mxima de suco de uma bomba centrfuga (H da Figura 1.2) teoricamente cerca de 10 metros. Na prtica, devido a perdas nas tubulaes, o valor mximo se situa na faixa de 7 a 8 metros.

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    Figura 1.2 Poos pouco profundos.

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    is POOS PROFUNDOSPara profundidades maiores, outros arranjos devem ser usados, como uma bomba de eixo prolongado. O motor fica na superfcie e aciona a bomba no fundo do poo por meio de um eixo vertical no interior da tubulao. Assim, H (Figura 1.3) no altura de suco e sim de recalque e seu valor mximo s depende das caractersti-cas construtivas da bomba. Em geral, usado para profundidades de at 300 metros.

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    Figura 1.3 Poos profundos.

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    COMPARTIMENTO QUE ABRIGA O CAVALETE De maneira geral, todo sistema pblico que fornece gua exige a colocao de um medidor de consumo, chamado hidrmetro. Esse dispositivo instalado em um compartimento de alvenaria ou concreto, juntamente com um registro de gaveta, e a canalizao ali existente chamada de cavalete. A canalizao que liga o ca-valete ao reservatrio interno (alimentador predial), geralmente, da mesma bitola (dimetro) do ramal predial (interliga a rede pblica instalao predial).

    Antes de iniciar o projeto, o arquiteto deve efetuar um estudo do terreno e a posteao da rua para definir a melhor localizao do conjunto: hidrmetro, medidor de energia eltrica, caixa de correspondncia, campainha com interfone e cmara TV. Os equi-pamentos de medio de gua e energia eltrica sero instalados pelas concessionrias, em local previamente preparado, dentro da propriedade particular, preferencialmente no limite do terreno com a via pblica, em parede externa da prpria edificao, em muros divisrios, e servir para medir o consumo de gua e energia eltrica da edificao.

    A localizao do compartimento que abriga o cavalete e do quadro de medio vai depender basicamente do posicionamento dos ramais de entrada de gua e de energia. De qualquer maneira, deve ser localizado no projeto arquitetnico de modo a facilitar a leitura pelas concessionrias fornecedoras de gua e de energia. Assim, vale ressaltar que o ideal o compartimento ter os painis de leitura voltados para o lado do passeio pblico, para que possam ser lidos mesmo que a casa esteja fechada ou sem morador.

    A entrada de gua e de energia deve sempre compor com a ideia usada para o poste de modo que se consiga uma coerncia de padres. Assim, se o poste foi embutido numa estrutura de alvenaria, o mesmo deve acontecer com a caixa de medio (centro de medio). Desta forma, facilita-se a medio do hidrmetro e do relgio de medio.

    At para facilitar a medio do hidrmetro e do relgio de medio, as trs peas (entrada de gua, energia e poste) devem formar um s elemento no projeto arquitetnico.

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    Tabela 1.1 Dimenses do abrigo para o cavalete.

    Ramal predial dimetro D

    (mm)

    HidrmetroCavalete

    dimetro D(mm)

    Abrigo/dimenses: altura, largura e profundidade

    (m)

    Consumo provvel(m3/dia)

    Vazo caracterstica

    (m3/hora)

    20 5 3 20 0,85 x 0,65 x 0,30

    25 8 5 25 0,85 x 0,65 x 0,30

    25 16 10 32 0,85 x 0,65 x 0,30

    25 30 20 40 0,85 x 0,65 x 0,30

    50 50 30 50 2,00 x 0,90 x 0,40

    Abrigo do cavalete

    MuroRegistro

    Hidrmetro

    Caixa pararegistro de

    calada

    Cavalete

    Rua

    Rede pblicade gua

    Ramal predial

    Figura 1.4 Entrada de gua fria.

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    Quadro de medioHidrmetro(visor virado para opasseio pblico)

    Muro

    Fcil acesso para leitura Calada

    Edificao

    Figura 1.5 Localizao do compartimento que abriga o cavalete.

    Quadro de medioHidrmetro(visor virado paralado)

    Muro

    Difcil acesso para leitura Calada

    Edificao

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    * Coelho, Adalberto Cavalcanti, 1945-Medio de gua Individualizada Manual de Consulta/Adalberto Cavalcanti Coelho, ed. do Autor, Recife, 222 p. il. 2007.

    Figura 1.6 Caixa de proteo metlica para 6 hidrmetros.

    MEDIO DE GUA INDIVIDUALIZADA*

    A medio de gua atravs de um nico hidrmetro, em edifcios multifamiliares, est sendo gradativamente substituda pela medi-o de gua individualizada que se constitui sinnimo de economia de gua e justia social (o consumidor paga efetivamente pelo seu consumo).

    O sistema consiste na instalao de um hidrmetro no ramal de alimentao de cada unidade habitacional, de modo que seja medido todo o seu consumo, com a finalidade de racionalizar o seu uso e fazer a cobrana proporcional ao volume consumido. Hoje, esse tipo de medio desperta o interesse de muitos arquitetos e projetistas, bem como dos administradores de condomnios e con-cessionrias (empresas) de abastecimento de gua para combater a inadimplncia.

    A medio individual de gua em condomnios prediais im-portante por vrias razes, dentre as quais, destacam-se: reduo do desperdcio de gua e, consequentemente, do volume efluente de esgotos; economia de energia eltrica devido reduo do vo-lume bombeado para o reservatrio superior; reduo do ndice de inadimplncia; identificao de vazamentos de difcil percepo.

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    Reservatrio superior

    Hidrmetro principal

    Hidrmetroindividual

    Medidor

    Figura 1.7 Medio individualizada (com reservatrio superior).

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    Figura 1.8 Medio individualizada (com reservatrio inferior e superior).

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    1 - Rua 2 - Guia 3 - Registro na calada 4 - Rede pblica de gua 5 - Abrigo do cavalete 6 - Registro 7 - Hidrmetro 8 - Cavalete 9 - Alimentao10 - Distribuio

    4

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    Figura 1.9 Sistema de distribuio direta.

    SISTEMAS DE ABASTECIMENTOExistem trs sistemas de abastecimento da rede predial de distri-buio: direto, indireto e misto.

    Cada um desses sistemas apresenta vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas pelo projetista, conforme a realidade local e as caractersticas do edifcio em que esteja trabalhando.

    SISTEMA DE DISTRIBUIO DIRETO A alimentao da rede predial de distribuio feita diretamente da rede pblica de abastecimento. Nesse caso, no existe reserva-trio domiciliar, e a distribuio feita de forma ascendente, ou seja, as peas de utilizao de gua so abastecidas diretamente da rede pblica.

    Esse sistema tem baixo custo de instalao, porm, se houver qualquer problema que ocasione a interrupo no fornecimento de gua no sistema pblico, certamente faltar gua na edificao.

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    is SISTEMA DE DISTRIBUIO INDIRETO No sistema indireto, adotam-se reservatrios para minimizar os problemas referentes intermitncia ou a irregularidades no abas-tecimento de gua e a variaes de presses da rede pblica. No sis-tema indireto, consideram-se trs situaes, descritas a seguir.

    Sistema indireto sem bombeamento

    Esse sistema adotado quando a presso na rede pblica suficien-te para alimentar o reservatrio superior. O reservatrio interno da edificao ou do conjunto de edificaes alimenta os diversos pontos de consumo por gravidade; portanto, ele deve estar sempre a uma altura superior a qualquer ponto de consumo.

    Obviamente, a grande vantagem desse sistema que a gua do reservatrio garante o abastecimento interno, mesmo que o fornecimento da rede pblica seja provisoriamente interrompido, o que o torna o sistema mais utilizado em edificaes de at trs pavimentos (9 m de altura total at o reservatrio).

    1 - Reservatrio 2 - Ladro 3 - Limpeza 4 -Registro 5 - Sada na calada 6 - Distribuio 7 - Rua 8 - Guia 9 - Registro na calada10 - Abrigo do cavalete11 - Cavalete12 - Registro13 - Hidrmetro14 - Alimentao15 - Instalao predial

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    Figura 1.10 Sistema indireto sem bombeamento.

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    1 - Reservatrio superior 2 - Extravasor 3 - Limpeza 4 - Barrilete 5 - Coluna de distribuio 6 - Recalque 7 - Ramal predial 8 - Registro na calada 9 - Cavalete10 - Alimentador predial11 - Reservatrio inferior12 - Canaleta limpeza13 - Extravasor14 - Conjunto motor-bomba

    1011 13

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    65 5

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    2 1

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    Figura 1.11 Sistema indireto com bombeamento.

    Sistema indireto com bombeamento

    Esse sistema, normalmente, utilizado quando a presso da rede pblica no suficiente para alimentar diretamente o reservatrio superior como, por exemplo, em edificaes com mais de trs pavimentos (acima de 9 m de altura).

    Nesse caso, adota-se um reservatrio inferior, de onde a gua bombeada at o reservatrio elevado, por meio de um sistema de recalque. A alimentao da rede de distribuio predial feita por gravidade, a partir do reservatrio superior.

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    is Sistema indireto hidropneumtico

    Esse sistema de abastecimento requer um equipamento para pressurizao da gua a partir de um reservatrio inferior. Ele adotado sempre que h necessidade de presso em determinado ponto da rede, que no pode ser obtida pelo sistema indireto por gravidade, ou quando, por razes tcnicas e econmicas, se deixa de construir um reservatrio elevado.

    um sistema que demanda alguns cuidados especiais. Alm do custo adicional, exige manuteno peridica. Alm disso, caso falte energia eltrica na edificao, ele fica inoperante, necessitando de gerador alternativo para funcionar.

    Figura 1.12 Sistema indireto hidropneumtico.

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    Chavepressosttica

    Tanqueshidropneumtico

    Manmetro

    Bomba

    Reservatrioelevado

    Vlvula dereteno

    Figura 1.13 Sistema hidropneumtico utilizando reservatrio elevado.

    Fonte: Jacuzzi.

    Fonte: Jacuzzi.

    Bomba

    Chavepressosttica

    Manmetro

    Tanqueshidropneumtico

    Vlvula dereteno

    Reservatrio superior de emergncia(na falta de energia eltrica)

    Vlvula de p

    Reservatrioinferior

    Figura 1.14 Sistema hidropneumtico com reservatrio superior de emergncia.

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    is SISTEMA DE DISTRIBUIO MISTANo sistema de distribuio mista, parte da alimentao da rede de distribuio predial feita diretamente pela rede pblica de abastecimento e parte pelo reservatrio superior.

    Esse sistema o mais usual e mais vantajoso que os demais, pois algumas peas podem ser alimentadas diretamente pela rede pblica, como torneiras externas, tanques em reas de servio ou edcula, situados no pavimento trreo. Nesse caso, como a presso na rede pblica quase sempre maior do que a obtida a partir do reservatrio superior, os pontos de utilizao de gua tero maior presso.

    1 - Reservatrio 2 - Ladro 3 - Limpeza 4 - Registro 5 - Sada na calada 6 - Distribuio 7 - Rua 8 - Guia 9 - Registro na calada10 - Abrigo do cavalete11 - Cavalete12 - Registro13 - Hidrmetro14 - Alimentao15 - Instalao predial16 - Distribuio direta

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    Figura 1.15 Sistema de distribuio mista.

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    RESERVATRIOS

    GENERALIDADESEnquanto em alguns pases da Europa e nos Estados Unidos, o abastecimento de gua feito diretamente pela rede pblica, as edi-ficaes brasileiras, normalmente, utilizam um reservatrio superior, o que faz com que as instalaes hidrulicas funcionem sob baixa presso. Os reservatrios domiciliares tm sido comumente utiliza-dos para compensar a falta de gua na rede pblica, devido s falhas existentes no sistema de abastecimento e na rede de distribuio.

    Em resumo, sabe-se que, em uma instalao predial de gua, o abastecimento pelo sistema indireto, com ou sem bombeamento, necessita de reservatrios para garantir sua regularidade e que o reservatrio interno alimenta os diversos pontos de consumo por gravidade; dessa maneira, ele est sempre a uma altura superior a qualquer ponto de consumo.

    A gua da rede pblica apresenta uma determinada presso, que varia ao longo da rede de distribuio. Dessa maneira, se o reservatrio domiciliar ficar a uma altura no atingida por essa presso, a rede no ter capacidade de aliment-lo. Como limite prtico, a altura do reservatrio com relao via pblica no deve ser superior a 9 m. Quando o reservatrio no pode ser alimentado diretamente pela rede pblica, deve-se utilizar um sistema de recal-que, que constitudo, no mnimo, de dois reservatrios (inferior e superior). O inferior ser alimentado pela rede de distribuio e alimentar o reservatrio superior por meio de um sistema de re-calque (conjunto motor e bomba). O superior alimentar os pontos de consumo por gravidade.

    Reservatrioapoiado sobre

    a laje

    Chuveiro

    Figura 1.16 Projeto sem concepo de reservatrio.

    Figura 1.17 Concepo errada de reservatrio.

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    is OS RESERVATRIOS NO PROJETO ARQUITETNICO Muitos projetos arquitetnicos omitem informaes importantes sobre os reservatrios, como: localizao, altura, tipo, capacidade etc. Outros sequer preveem o reservatrio.

    O arquiteto deve inteirar-se das caractersticas tcnicas dos reservatrios para garantir a harmonizao entre os aspectos es-tticos e tcnicos na concepo do projeto.

    Reservatrios de maior capacidade devem ser divididos em dois ou mais compartimentos (interligados por meio de um barrilete), para permitir operaes de manuteno sem interrupo na distri-buio de gua. O arquiteto deve tambm verificar a necessidade ou no da reserva de incndio, que dever ser acrescida capacidade destinada ao consumo quando colocada no reservatrio superior ou em um reservatrio independente.

    Alm do dimensionamento e da localizao dos reservatrios, ele deve prever uma altura adequada para o barrilete, com facilidade de acesso, para facilitar futuras operaes de manobra de registros e manuteno das canalizaes.

    Reservatrio superiorO reservatrio superior pode ser alimentado pelo sistema de recal-que ou diretamente, pelo alimentador predial.

    O reservatrio elevado, quando abastecido diretamente pela rede pblica, em prdios residenciais, localiza-se habitualmente na cobertura, em uma posio o mais prxima possvel dos pontos de consumo, devido a dois fatores: perda de carga e economia.

    Nas residncias de pequeno e mdio porte, os reservatrios, normalmente, localizam-se sob o telhado, embora possam tambm localizar-se sobre ele. Quando a reserva de gua for considervel (acima de 2 000 litros), o reservatrio dever ser projetado sobre o telhado, com estrutura adequada de suporte. Normalmente, nesse tipo de residncia, utiliza-se estrutura de madeira ou de concreto, que serve de apoio para transmisso de cargas s vigas e paredes mais prximas. Deve-se evitar o apoio (concentrao de cargas) sobre lajes de concreto ou sobre forros.

    Nos prdios com mais de trs pavimentos, o reservatrio su-perior locado, geralmente, sobre a caixa de escada, em funo da proximidade de seus pilares.

    Na execuo ou instalao do reservatrio elevado, impor-tante prever a facilidade de acesso, como a utilizao de escadas ou portas independentes. O acesso ao interior do reservatrio, para inspeo e limpeza, deve ser garantido por meio de uma abertura mnima de 60 cm, em qualquer direo.

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    Reservatrio inferior

    O reservatrio inferior se faz necessrio em prdios com mais de trs pavimentos (acima de 9 m de altura), pois, geralmente, at esse limite, a presso na rede pblica suficiente para abastecimento do reservatrio elevado. Nesses casos, h necessidade de dois re-servatrios: um na parte inferior e outro na superior da edificao, o que tambm evitar a sobrecarga nas estruturas.

    O reservatrio inferior deve ser instalado em locais de fcil acesso, de forma isolada, e afastado de tubulaes de esgoto, para evitar eventuais vazamentos ou contaminaes pelas paredes. Quando localizados no subsolo, as tampas devero ser elevadas pelo menos 10 cm em relao ao piso acabado, e nunca rentes a ele, para evitar a contaminao pela infiltrao de gua.*

    No projeto arquitetnico deve ser previsto um espao fsico para localizao do sistema elevatrio, denominado casa de bombas, suficiente para a instalao de dois conjuntos de bomba, ficando um de reserva, para atender a eventuais emergncias.

    Reservatrio

    H 80 cm

    Barrilete

    Escada

    N.A

    Figura 1.18 Reservatrio locado sobre a caixa de escada.

    * Vanderley de Oliveira Melo & Jos M. Azevedo Netto. Instalaes prediais hidrulico-sanitrias. So Paulo: Edgard Blucher, 1988.

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    is O sistema elevatrio depende da localizao do reservatrio inferior, pois deve estar junto a ele. Quanto s bombas, existem dois tipos bsicos de disposio, com relao ao nvel de gua do poo de suco: acima do reservatrio; em posio inferior, no nvel do piso do reservatrio (bomba afogada). A disposio mais comumente utilizada em nvel mais elevado, que permite melhores condies de manuteno do sistema e de seu prprio abrigo.

    RESERVAO DE GUA FRIA De acordo com NBR 5626, a capacidade dos reservatrios deve ser estabelecida levando-se em considerao o padro de consumo de gua no edifcio e, onde for possvel obter informaes, a frequncia e durao de interrupes do abastecimento.

    O volume de gua reservado para uso domstico deve ser, no mnimo, o necessrio para 24 horas de consumo normal no edifcio, sem considerar o volume de gua para combate a incndio.

    No caso de residncia pequena, recomenda-se que a reserva mnima seja de 500 litros. Para o volume mximo, a norma reco-menda que sejam atendidos dois critrios: garantia de potabilidade da gua nos reservatrios no perodo de deteno mdio em utili-zao normal; atendimento disposio legal ou ao regulamento que estabelea volume mximo de reservao.

    N.A. N.A.

    Figura 1.19 Reservatrio inferior e casa de bombas.

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    Consumo de gua

    O consumo de gua pode variar muito, dependendo da disponibili-dade de acesso ao abastecimento e de aspectos culturais da popula-o, entre outros. Alguns estudos mostram que, por dia, uma pessoa no Brasil gasta de 50 litros a 200 litros de gua. Portanto, com 200 litros/dia utilizados de forma racional, vive-se confortavelmente.

    Consumo dirio nas edificaes

    Para calcular o consumo dirio de gua dentro de uma edificao, necessria uma boa coleta de informaes: presso e vazo nos pontos de utilizao; quantidade e frequncia de utilizao dos apa-relhos; populao; condies socioeconmicas; clima, entre outros. O memorial descritivo de arquitetura tambm deve ser conveniente-mente estudado, pois algumas atividades bsicas e complementares, como piscina e lavanderia, podem influenciar no consumo dirio.

    Na ausncia de critrios e informaes, para calcular o con-sumo dirio de uma edificao, utilizam-se tabelas apropriadas:* verifica-se a taxa de ocupao de acordo com o tipo de uso do edifcio e o consumo per capita (por pessoa). O consumo dirio (Cd) pode ser calculado pela seguinte frmula:

    Cd = P q

    Onde: Cd = consumo dirio (litros/dia); P = populao que ocupar a edificao e q = consumo per capita (litros/dia).

    Tabela 1.2 Taxa de ocupao de acordo com a natureza do local.

    Natureza do local Taxa de ocupao

    Residncias e apartamentos Duas pessoas por dormitrio

    Bancos Uma pessoa por 5,00 m de rea

    Escritrios Uma pessoa por 6,00 m de rea

    Lojas (pavimento trreo) Uma pessoa por 2,50 m de rea

    Lojas (pavimento superior) Uma pessoa por 5,00 m de rea

    Shopping centers Uma pessoa por 5,00 m de rea

    Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m de rea

    Sales de hotis Uma pessoa por 5,50 m de rea

    Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m de rea

    Teatro, cinemas e auditrios Uma cadeira para cada 0,70 m de rea

    * Hlio Creder, Instalaes hidrulicas e sanitrias 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos, 1991; Joseph Archibald Macintyre. Manual de instalaes hidrulicas e sanitrias. Rio de Janeiro: Guanabara, 1990.

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    Tabela 1.3 Consumo predial dirio (valores indicativos).

    Prdio Consumo (litros/dia)

    Alojamento provisrio 80 per capita

    Ambulatrios 25 per capita

    Apartamentos 200 per capita

    Casas populares ou rurais 150 per capita

    Cavalarias 100 por cavalo

    Cinemas e teatros 2 por lugar

    Creches 50 per capita

    Edifcios pblicos ou comerciais 50 per capita

    Escolas (externatos) 50 per capita

    Escolas (internatos) 150 per capita

    Escolas (semi-internato) 100 per capita

    Escritrios 50 per capita

    Garagens e posto de servio 50 por automvel/200 por caminho

    Hotis(sem cozinha e sem lavanderia) 120 por hspede

    Hotis (com cozinha e com lavanderia) 250 por hspede

    Indstrias uso pessoal 80 por operrio

    Indstrias com restaurante 100 por operrio

    Jardins (rega) 1,5 por m

    Lavanderias 30 por kg de roupa seca

    Matadouro animais de grande porte 300 por animal abatido

    Matadouro animais de pequeno porte 150 por animal abatido

    Mercados 5 por m de rea

    Oficinas de costura 50 per capita

    Orfanatos, asilos, berrios 150 per capita

    Piscinas lmina de gua 2,5 cm por dia

    Postos de servios para automveis 150 por veculo

    Quartis 150 per capita

    Residncia popular 150 per capita

    Residncia de padro mdio 200 per capita

    Residncia de padro luxo 250 per capita

    Restaurantes e outros similares 25 por refeio

    Templos 2 por lugar

    Obs.: Os valores so apenas indicativos, devendo ser verificada a experincia local com os consumos reais e outros dados relativos ao projeto.

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    CAPACIDADE DOS RESERVATRIOS A capacidade calculada (ver Consumo dirio nas edificaes) refere-se a um dia de consumo. Tendo em vista a intermitncia do abastecimento da rede pblica, e na falta de informaes, re-comendvel dimensionar reservatrios com capacidade suficiente para dois dias de consumo. Essa capacidade calculada em funo da populao e da natureza da edificao. Ento, a quantidade total de gua a ser armazenada ser:

    CR = 2 Cd

    Onde: CR = capacidade total do reservatrio (litros) Cd = consumo dirio (litros/dia)

    Para os casos comuns de reservatrios domiciliares, recomen-da-se a seguinte distribuio, a partir da reservao total (CR):

    Reservatrio inferior: 60% CR; Reservatrio superior: 40% CR.

    Esses valores so fixados para aliviar a carga da estrutura, pois a maior reserva (60%) fica no reservatrio inferior, prximo ao solo. A reserva de incndio, usualmente, colocada no reservatrio superior, que deve ter sua capacidade aumentada para comportar o volume referente a essa reserva.

    Exemplo de dimensionamento

    Calcular a capacidade dos reservatrios de um edifcio residencial de 10 pavimentos, com 2 apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento possui 2 quartos e uma dependncia de empre-gada. Adotar reserva de incndio de 10 000 litros, prevista para ser armazenada no reservatrio superior.

    Soluo

    Cd = P q

    Adotamos: 2 pessoas/quarto 1 pessoa/quarto empregada

    P = (2 2) + 1 = 5 pessoas/apto 20 aptosP = 100 pessoasCd = 100 200 l/dia = 20 000 l/dia CR = 2 CdCR = 2 20 000 = 40 000 lCR (superior) = (0,4 40 000) + 10 000 l = 26 000 lCR (inferior) = 0,6 40 000 = 24 000 l Nota

    1 000 litros correspondem a 1 m.

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    is TIPOS DE RESERVATRIO

    Reservatrios moldados in loco

    So considerados moldados in loco os reservatrios executados na prpria obra. Podem ser de concreto armado, alvenaria etc. So utilizados, geralmente, para grandes reservas e so construdos conjuntamente com a estrutura da edificao, seguindo o projeto especfico. So encontrados em dois formatos: o cilndrico e o de paraleleppedo.

    A quantidade de gua que o reservatrio vai receber, deve estar de acordo com o projeto do empreendimento, assegurando uma reserva de emergncia e de incndio nas clulas instaladas dentro do reservatrio.

    Os reservatrios de concreto devem ser executados de acor-do com a NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Pro-cedimento. Alguns cuidados com a impermeabilizao tambm so importantes. Para tanto, deve ser consultada a NBR 9575 - Impermeabilizao - Seleo e Projeto.

    Reserva deincndio

    RGRG RG RG RG

    RG

    Compartimento 1 Compartimento 2

    Limpeza

    Consumo

    Para combatea incndio

    Consumo

    Figura 1.20 Reservatrio de concreto moldado in loco.

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    Para o dimensionamento dos reservatrios moldados in loco, utiliza-se a frmula:

    V = A h

    Onde: V = volume = capacidade do reservatrio (m)

    A = rea do reservatrio (m)

    h = altura do reservatrio (m)

    Exemplos de dimensionamento

    Calcular o volume em litros de um reservatrio moldado in loco, cuja rea de 6,0 m2 e altura de lmina dgua 1,5 m.

    Soluo:

    V = A h

    V = 6,0 1,5

    V = 9 m3 1 m3 = 1.000 litros

    V = 9.000 l

    Qual deve ser a altura da lmina dgua de um reservatrio de 7.200 litros cujas dimenses em planta so 2,0 3,0 m.

    Soluo:

    V = 7.200 litros = 7,2 m3

    V = A h

    7,2 = (2,0 3,0) h

    h = 7,2: 6,0

    h = 1,2 m

    Reservatrios industrializados

    Os reservatrios industrializados so construdos basicamente de fibrocimento, metal, polietileno ou fibra de vidro. Normalmente, so usados para pequenas e mdias reservas (capacidade mxima em torno de 1 000 litros a 2 000 litros). Em casos extraordinrios, podem ser fabricados sob encomenda para grandes reservas (prin-cipalmente os reservatrios de ao).

    Os reservatrios de fibra de vidro e de PVC vm sendo muito utilizados nas instalaes prediais devido a algumas vantagens que apresentam em relao aos demais reservatrios: em funo de sua superfcie interna ser lisa, acumulam menos sujeira que os demais,

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    is sendo, portanto, mais higinicos; so mais leves e tm encaixes mais precisos, alm da facilidade de transporte, instalao e manu-teno. Outra vantagem desses reservatrios que so fabricados tambm para mdias e grandes reservas, ocupando muito menos espao que os convencionais de menor capacidade.

    Na compra de um reservatrio industrializado, devem-se veri-ficar sempre as especificaes das normas pertinentes.

    As normas da ABNT para caixas dgua plsticas so: NBR 14799 Reservatrio poliolefnico para gua potvel - Requisitos; NBR 14800 Reservatrio poliolefnico para gua potvel - Insta-laes em obra.

    Os reservatrios domiciliares devem: ser providos obrigato-riamente de tampa que impea a entrada de animais e corpos estranhos; preservar os padres de higiene e segurana ditados pelas normas; ter especificao para recebimento relativa a cada tipo de material, inclusive mtodos de ensaio. Na instalao, de-vem ser tomados alguns cuidados especiais. A caixa dgua deve ser instalada em local ventilado e de fcil acesso para inspeo e limpeza. Recomenda-se um espao mnimo em torno da caixa de 60 cm, podendo chegar a 45 cm para caixas de at 1 000 litros. O reservatrio deve ser instalado sobre uma base estvel, capaz de resistir aos esforos sobre ela atuantes. A base, preferencialmente de concreto, deve ter a superfcie plana, rgida e nivelada sem a presena de pedriscos pontiagudos capazes de danificar a caixa; a furao tambm importante: alm de ferramentas apropriadas, o instalador deve verificar os locais indicados pelo fabricante antes de comear o procedimento.

    Reservatrio superior(caixa-dgua)

    Alimentao da caixa

    Base de apoio

    Extravazor

    Tubo de limpeza

    Ventilao

    Consumo

    Figura 1.21 Reservatrios industrializados.

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    Reservatrio(errado)

    Chuveiro

    Reservatrio(correto)

    Chuveiro

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    H

    Reservatrioindustrializado

    Chuveiro

    H

    Reservatriomoldado in loco

    Chuveiro

    H

    D D

    Figura 1.22 Reservatrio sob o telhado (< presso no chuveiro).

    Figura 1.23 Reservatrio sobre o telhado (> presso no chuveiro).

    ALTURA DO RESERVATRIO A altura do reservatrio determinante no clculo das presses dinmicas nos pontos de consumo. Dessa maneira, independente do tipo de reservatrio adotado (industrializado ou moldado in loco), deve-se posicion-lo a uma determinada altura, para que as peas de utilizao tenham um funcionamento perfeito. A al-tura do barrilete deve ser calculada pelo engenheiro hidrulico e, depois, compatibilizada com a altura estabelecida no projeto arquitetnico. importante lembrar que a presso no depende do volume de gua contido no reservatrio, e sim da altura.

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    is LOCALIZAO DO RESERVATRIO Alm da altura, a localizao inadequada do reservatrio no pro-jeto arquitetnico tambm pode interferir na presso da gua nos pontos de utilizao. Isso se deve s perdas de carga (ver Perda de carga nas canalizaes) que ocorrem durante o percurso da gua na rede de distribuio. Quanto maior a perda de carga em uma canalizao, menor a presso dinmica nos pontos de utilizao.

    Dessa maneira, deve-se diminuir o nmero de conexes, alm de encurtar o comprimento das canalizaes sempre que possvel, caso se pretenda aumentar a presso no incio das colunas e nos pontos de utilizao.

    O reservatrio deve ser localizado o mais prximo possvel dos pontos de consumo, para que no ocorra perda de cargas exagerada nas canalizaes, o que acarretaria uma diminuio da presso nos pontos de utilizao.

    Nas Figuras 1.24 e 1.25, observa-se um posicionamento dis-tante do reservatrio superior em relao aos pontos de consumo. Levando em considerao os conceitos de perda de carga, quando esse posicionamento inevitvel, por razes arquitetnicas ou estruturais, deve-se posicionar o reservatrio a uma determinada altura, para compensar essas perdas, para que no ocorra um com-prometimento das presses dinmicas nos pontos de utilizao.

    O ideal seria localiz-lo em uma posio equidistante dos pontos de consumo, diminuindo, consequentemente, as perdas de carga e a altura necessria para compensar essas perdas. Cabe ao arquiteto compatibilizar os aspectos tcnicos para o posicionamento da caixa-dgua e sua proposta arquitetnica.

    O reservatrio e seus equipamentos tambm devem ser lo-calizados de modo adequado em funo de suas caractersticas funcionais, tais como: espao, iluminao, ventilao, proteo sanitria, operao e manuteno.

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    INFLUNCIA DOS RESERVATRIOS NA QUALIDADE DA GUA Todo reservatrio deve ser construdo com material adequado, para no comprometer a potabilidade da gua.

    Mesmo assim, um dos principais inconvenientes do uso dos reservatrios, alm do custo adicional, de ordem higinica, pela facilidade de contaminao, principalmente para os usurios que se localizam prximos de locais especficos da rede de distribui-o, como pontas de rede, onde, em geral, a concentrao de cloro residual , muitas vezes, inexistente.

    Em geral, a localizao imprpria do reservatrio, a neglign-cia do usurio em relao sua conservao, a falta de cobertura adequada e de limpezas peridicas so os principais fatores que contribuem para a alterao da qualidade da gua.

    extremamente importante a limpeza peridica do reservat-rio (pelo menos duas vezes ao ano), para garantir a potabilidade da gua, a qual pode ser veculo direto ou indireto para transmisso de doenas. Para essa limpeza, deve-se obedecer aos seguintes requisitos*:

    Fechar o registro de entrada de gua no reservatrio e abrir todas as torneiras da edificao, deixando que a gua escoe por todos os canos existentes.

    medida que a gua escoar, realizar uma limpeza fsica (retira-da de lodo e outros materiais), escovando o fundo e as paredes da caixa com uma escova reservada exclusivamente para essa finalidade.

    *Oliveira, Castrignano de; Carvalho, Ansio Rodrigues de, Saneamento do meio. 5. ed. So Paulo: Senac, 2005.

    Chuveiro

    H

    Reservatrio

    L

    Reservatrio

    Chuveiro

    HD L

    Figura 1.24 Reservatrio distante dos pontos de consumo (< presso no chuveiro).

    Figura 1.25 Reservatrio distante dos pontos de consumo (soluo correta).

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    is Abrir o registro de entrada de gua e fechar o registro geral de distribuio para encher novamente o reservatrio.

    Realizar a desinfeco, utilizando produtos base de cloro (normalmente se adiciona 1 litro de hipoclorito de sdio a 11% para cada 1 000 litros de gua).

    Tampar o reservatrio e deixar essa soluo agir durante uma hora (durante esse perodo, no se deve utilizar a gua para consumo).

    Realizada a desinfeco, abrir o registro geral e todas as tornei-ras, para esvaziar o reservatrio, deixando a soluo de cloro escoar por todos os canos da instalao.

    Antes de utilizar a gua para consumo, encher novamente o reservatrio com gua limpa e voltar a esvazi-lo, para eliminar os resduos de cloro.

    Encher novamente o reservatrio para uso normal.

    REDE DE DISTRIBUIO A rede de distribuio de gua fria constituda pelo conjunto de canalizaes que interligam os pontos de consumo ao reservatrio da edificao.

    Para traar uma rede de distribuio, sempre aconselhvel fazer uma diviso dos pontos de consumo. Dessa forma, os pontos de consumo do banheiro devem ser alimentados por uma cana-lizao, e os pontos de consumo da cozinha e da rea de servio por outra.

    Tal fato se justifica por dois motivos: canalizao mais econ-mica e uso no simultneo. Quanto menor for o nmero de pontos de consumo de uma canalizao, tanto menor ser seu dimetro e, consequentemente, seu custo.

    BARRILETE Barrilete o conjunto de tubulaes que se origina no reservatrio e do qual se derivam as colunas de distribuio. O barr