inquÉrito santo tirso - 25 de abril adelino moreira bairro...

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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 28 ABRIL 2016 | N.º 559 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Partidos políticos sublinham conquistas de Abril, mas há um ‘D’ que ficou por cumprir SANTO TIRSO - 25 DE ABRIL INQUÉRITO Adelino Moreira responde ao inquérito do Entre Margens Bairro F.C. sagra-se campeão em território do 2.º classificado DESPORTO Destino da Quinta dos Pinheiros entregue à SAD do Desportivo das Aves a troco de 200 mil euros Assembleia de Freguesia de Vila das Aves e Assembleia da Associa- ção Humanitária dos Bombeiros de Vila das Aves aprovaram, por unanimidade, a constituição do direito de superfície da Quinta dos Pinheiros, em Vila das Aves, a favor do Clube Desportivo das Aves-Futebol, SAD. Cada uma das instituições vai receber 100 mil euros pela cedência de terrenos, a cada 25 anos. PÁGINAS 4 E 5 Rali de Santo Tirso com novo percurso O Rali de Santo Tirso, segunda prova do Campeonato Regional de Ralis do Norte e Troféu Regional Norte/ CIN, realiza-se este fim de semana, a 29 e 30 de abril. Para o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto, “o Rali de Santo Tirso é, sem dúvida, um marco impor- tante no programa desportivo do município”. PÁGINA 20

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 28 ABRIL 2016 | N.º 559 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Partidos políticos sublinhamconquistas de Abril, mas háum ‘D’ que ficou por cumprir

SANTO TIRSO - 25 DE ABRILINQUÉRITO

Adelino Moreiraresponde ao inquéritodo Entre Margens

Bairro F.C. sagra-secampeão em território

do 2.º classificado

DESPORTO

Destino da Quinta dos Pinheirosentregue à SAD do Desportivodas Aves a troco de 200 mil eurosAssembleia de Freguesia de Viladas Aves e Assembleia da Associa-ção Humanitária dos Bombeirosde Vila das Aves aprovaram, por

unanimidade, a constituição dodireito de superfície da Quintados Pinheiros, em Vila das Aves, afavor do Clube Desportivo das

Aves-Futebol, SAD. Cada uma dasinstituições vai receber 100 mileuros pela cedência de terrenos,a cada 25 anos. PÁGINAS 4 E 5

Rali de Santo Tirsocom novo percurso

O Rali de Santo Tirso, segunda prova do CampeonatoRegional de Ralis do Norte e Troféu Regional Norte/CIN, realiza-se este fim de semana, a 29 e 30 de abril.Para o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto,“o Rali de Santo Tirso é, sem dúvida, um marco impor-tante no programa desportivo do município”. PÁGINA 20

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||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Kim Fowley tinha em 2003, ano emque editou “Fantasy World”, décadasde experiência em diferentes ofícios,quase todos ligados à música. Traba-lhou com artistas tão díspares entresi, como Frank Zappa, Vicky Leandrosou Alice Cooper. Esteve ligado a imen-sos projetos principalmente comoprodutor, ficando conhecido por sero manager do grupo feminino TheRunaways.

A discografia do músico america-no é vasta e difícil encontrar no mer-cado nacional. O seu gosto pela ex-centricidade e provocação corres-pondeu, ao longo do tempo, à suaimagem de marca: uma figura de cul-to bem distante das fronteiras domainstream.

Quem manuseia o livreto desteCD, logo percebe as lamentações deKim em relação às suas capacidadesvocais. Confessa, diversas vezes, a sualimitação como cantor. Mas é assimtão evidente? Quem ouve poderá

achar exagerado. Os arranjos e pro-dução do escocês Francis Macdonaldajudam a camuflar algumas carênci-as (mais evidentes talvez em “LadyLuck”). Estamos perante uma vozsexagenária que não compromete ese enquadra, sem favores, naquelepop rock contemporâneo.

O som é agradável e fácil de ou-vir. Os pedidos (contei sete) para queoutros grupos construam versões dascanções terão repercussões no futu-ro. Na pele de Nostradamus vejo ban-das de garagem a tocarem, por exem-plo, “Momma’s Wrong” (bem rasga-dinho), “You’re A Part Of Me” (commuitos instrumentos) ou “Learn HowTo Love Yourself” (desde que não fi-que demasiado lamechas).

As estrelas da companhia são“Schoolgirl X” e “Misery Loves Com-pany”. A primeira é muito dinâmica ehomenageia Pam, uma Sophia Lorennum nível Lolita; a segunda é maiscompleta e enigmática, coincidindocom um humor ácido muito próprio.

Aos 75 anos um cancro na bexi-ga ceifou uma vida cheia de históriaspara contar. A luz apagou-se em janei-ro de 2015, mas deixou muitos vestí-gios para serem recolhidos pelas gera-ções vindouras. Resta aguardar que oresultado das sementes apareçam. ||||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016

Pop rockcontemporâneona voz de umsexagenário

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta segunda saída de abril foi o nosso estimado assinante Neto de Oliveira, Lda,

residente na rua da Visitação, n.º 826, em Vila das Aves.

FAMALICÃODentro de portas - “Fantasy World”

Nova vida paraa guitarraportuguesa epara o acordeão

A discografia do músicoamericano é vasta e di-fícil encontrar no merca-do nacional. O seu gostopela excentricidade eprovocação correspon-deu, ao longo do tempo,à sua imagem de marca:uma figura de cultobem distante das frontei-ras do mainstream.

GABRIEL GOMES E LUÍS VARATOJO APRESENTAM ESTESÁBADO, EM FAMALICÃO, O PROJETO “FANDANGO”.

A fechar o mês, a Casa das Artes deFamalicão acolhe, no seu café concer-to, a música trazida por uma duplade peso no que à música nacionaldiz respeito, num projeto que resultada mistura entre música eletrónica einstrumentos acústicos, nomeada-mente acordeão e guitarra portugue-sa, designado de Fandango.

Ou, por outras palavras, o resul-tado da colaboração entre GabrielGomes e Luís Varatojo, dois músicos

com larga experiência, fundadores debandas como a Sétima Legião e Ma-dredeus (Gabriel) ou Peste & Sida eA Naifa (Luis). As músicas do Fandan-go são uma mistura exótica de melo-dias portuguesas com beats de ele-trónica, que tanto podem fazer a ban-da sonora perfeita para um pôr dosol na costa atlântica, como a anima-ção para uma noite na pista de dan-ça. A diversidade de ritmos e outroselementos sonoros utilizados, captu-ram a essência da música portugue-sa, numa colorida harmonia entre li-nhas de sintetizadores e batidas decaixas de ritmos, que nos transpor-tam numa viagem musical pela pai-sagem e cultura do país.

Este Fandando, a que o jornal Pú-blico se referiu como “Um guia turísti-co para dançar”, chega agora a Fama-licão. O concerto realiza-se às 23 ho-ras deste sábado, 30 de abril, e osbilhetes custam 6 euros. "Este exercí-cio de liberdade é bastante mais doque isso”, escreve, por sua vez, ManuelHalpern no Jornal de Letras. “Além deum entendimento simples entre doiscompositores marcantes do pop portu-guês é a perscrutação de novos ca-minhos para o acordeão, e sobretudopara a guitarra portuguesa, abrindo uni-versos, tornando este Fandango numprojeto único e incomparável. |||||

GABRIEL GOMES E LUÍS VARA-TOJO, DOIS MÚSICOS COMLARGA EXPERIÊNCIANO PANORAMA DA MÚSICANACIONAL, JUNTOS EMNOVO PROJETO: FANDANGO

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SEXTA, DIA 29 SÁBADO, DIA 30Céu limpo. Vento fraco.Max. 23º / min. 10º

Céu limpo. Vento fraco.Máx.22º / min. 7º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 23º / min. 8º

DOMINGO, DIA 01

ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016 | 03

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

Tlf: 252 871 309 Fax: 252 080 893 | [email protected]

CHAPEIRO | PINTURA | MECÂNICA GERAL

Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

Se em terra entra a gaivotaé porque o mar a enxota.

Up Tirso começajá este domingoNUMA PARCERIA COM O CAFÉ DO RIO/PRÓXIMA ADVEN-TURES E VÁRIOS GINÁSIOS DO CONCELHO, A CÂMARA DESANTO TIRSO VOLTA A PROMOVER O “UP TIRSO”,ENTRE OS PRÓXIMOS MESES, DE MAIO A OUTUBRO.

“A promoção da prática desportiva é,para nós, muito importante. Temos lan-çado programas muito relevantesnesta área como o Santo Tirso Ativo,que conta hoje em dia com cerca de500 utentes. O “Up Tirso” é um pro-grama muito democratizado, uma vezque toda a população tem acesso àsatividades e que estas são completa-mente gratuitas”, explica o presidenteda Câmara Municipal de Santo Tirso.

Joaquim Couto destaca ainda acolaboração dos ginásios na dinami-zação das atividades. “Os ginásiosnossos parceiros têm um contributoessencial na programação do “UPTirso”. Agradecemos-lhes a disponibi-lidade para fazerem parte de um pro-jeto que tem em vista o bem-estar dapopulação”, refere.

As várias atividades vão dividir-se entre o Complexo Desportivo Mu-

nicipal e o Parque Urbano da Raba-da. O arranque da iniciativa faz-secom uma Mega Aula já no próximodia 1 de maio, pelas 10h30, no Par-que Urbano da Rabada. Para este lo-cal estão previstas aulas de fitness,de maio a outubro, todos os domin-gos, pelas 10h30. No verão, nos me-ses de julho e agosto, estas aulasserão reforçadas e terão também lu-gar às quartas-feiras, pelas 19h30.As atividades terão lugar no anfitea-tro do Parque Urbano da Rabada.

Nos meses de junho e julho, tam-bém o Complexo Desportivo Munici-pal recebe o “UP Tirso”. Aqui, as ativi-dades têm início com uma aula dezumba, no dia 15 de junho, e abran-gem várias atividades.

A participação nas atividades do“UP Tirso” é gratuita. Todo o progra-ma disponível em: www.cm-stirso.pt.

SANTO TIRSO

‘A Ballet Story’ paraassinalar DiaMundial da Dança

Para assinalar o Dia Mundial daDança, a Casa das Artes de Fama-licão apresenta aquele que se man-tém, ainda hoje, como uma dosespetáculos mais aclamados pelopúblico e pela crítica especializada,da produção nacional recente.

A estreia de “A Ballet Story”aconteceu em 2012, no âmbito deGuimarães – Capital Europeia daCultura e, com ele, o vimaranenseVictor Hugo Pontes confirma o seunome na dança contemporânea.

“A Ballet Story” tem como pon-to de partida o ballet Zephyrtine,de David Chesky. No entanto, nãose trata da representação teatral ouda ilustração da história original –o exercício foi de abstração e par-tiu do movimento dos corpos noespaço em articulação com a mú-

sica. Não há contos de fadas, nemelementos do maravilhoso ou dofantástico. A moral é outra, o desen-lace, diferente. Em “A Ballet Story”não se sabe se a história se ajustaà música ou se a dança se ajusta àhistória. A narrativa será fabricadapor cada espectador (ou não). Nãose trata de uma articulação linearentre música, narrativa e dança, massim de um processo de influênciasmútuas e afinidades eletivas queoriginam uma peça manipulável demodos diversos e, tanto quantopossível, inteira.

A apresentação de “A Ballet Story”acontece este sábado, 30 de abril,às 21h30, no grande auditório dacasa das Artes. Os bilhetes custam10 euros (5 euros para os porta-dores do cartão quadrilátero). |||||

FAMALICÃO

ESPETÁCULO DE VICTOR HUGO PONTES, ESTE SÁBADO,ÀS 21H30, NA CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO

Rafael Toral, acompanhado por Ricar-do Webbens e Ricardo Dillon Wankeapresenta-se na caixa negra da Pla-taforma das Artes e da Criatividade,em Guimarães, com o seu SpaceCollective III, para estrear “MoonField”, um trabalho associado à ex-posição “Civilizações de Tipo I, II eIII” que Rui Toscano apresenta noCentro Internacional das Artes Joséde Guimarães.

Rafael Toral desenvolve uma pes-quisa sistemática a novas possibilida-des para a música eletrónica, em quea performance gestual, a fisicalidadehumana do movimento, o foco nofraseado e no silêncio, as matrizesdisciplinadas de decisão e o ins-trumentário experimental prefiguramno seu conjunto uma abordagem àmúsica eletrónica sem precedentesconhecidos. O Space Collective éuma formação aberta e variável, comcapacidade para múltiplas aborda-gens musicais. A sua formação podeir do duo a uma orquestra, e a nu-meração indica o número de músi-cos de cada formação. Este concer-to é a primeira apresentação doSpace Collective em Guimarães eacontece na Plataforma das Artes às22 horas de dia 30, sábado. Osbilhetes custam 5 euros. |||||

Space Collectiveestreia-seem Guimarães

GUIMARÃES

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04 | ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016

DESTAQUE

VILA DAS AVES

Quinta dos Pinheirosentregue à SAD doDesportivo das Aves atroco de 200 mil eurosASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES E ASSEMBLEIA DA ASSOCIAÇÃOHUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES APROVARAM, PORUNANIMIDADE, A CONSTITUIÇÃO DO DIREITO DE SUPERFÍCIE DA QUINTA DOSPINHEIROS, EM VILA DAS AVES, A FAVOR DO CLUBE DESPORTIVO DAS AVES-FUTEBOL, SAD. CADA UMA DAS INSTITUIÇÕES VAI RECEBER 100 MIL EUROS PELACEDÊNCIA DE TERRENOS, A CADA 25 ANOS.

||||| TEXTEXTEXTEXTEXTTTTTOOOOO: : : : : ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Que a SAD do Clube Desportivo dasAves pretendia levar a cabo a cons-trução de um Centro de Estágios nosterrenos da Quinta dos Pinheiros, jáera do conhecimento público. Porconhecer estava, ainda, a posição dasassembleias dos respetivos donosdos terrenos, a Junta de Freguesiade Vila das Aves e a Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntári-os de Vila das Aves. As dúvidas es-tão, agora, dissipadas. Ambas apro-

varam, por unanimidade e aclamaçãoa constituição de direito de superfí-cie da Quinta dos Pinheiros a favordo Desportivo das Aves.

O contrato é comum aos Bombei-ros e à Junta de Freguesia e, ao longode dezassete páginas, estão descritasinúmeras condições que a cedênciaimplica. Na Assembleia de Freguesiade Vila das Aves, de dia 16, a presi-dente da Junta, Elisabete Roque Faria,fez questão de explicar cada um dospontos mais importantes do mesmoe esclarecer algumas duvidas, até por-que considera que “todos os avensessão parte interessada”. “A quinta dosPinheiros tem-nos causado algunsencargos, pelo menos com a limpezado espaço, e este executivo não vê acurto espaço de tempo algum inves-timento que possa ser feito”, expli-cou, garantindo que a Junta de Fre-guesia não tem “capacidade” para ofazer. Por outro lado, sublinhou nãoter indícios de que da parte da Câ-mara Municipal haja “alguma vonta-de” de investir naquele espaço”.

Por esta ordem de ideias, a possi-bilidade de cedência da Quinta dosPinheiros ao Clube Desportivo dasAves para aí construir um Centro deEstágios, afigurou-se, desde logo,como uma mais valia importante. Eli-sabete Roque Faria está, de resto, con-victa que o investimento irá ser mui-

to bom para Vila das Aves “porquevai criar emprego e gerar movimentoà freguesia”.

A autarca local, deixou, desde lo-go, claro de que se trata de uma ce-dência temporária de 25 anos, pror-rogável por igual período. “Embora,fisicamente, esteja tudo muito bemdelimitado, o contrato é só um, a ce-dência é só uma, e em todas as clau-sulas, basta que o clube não cumpracom uma das partes, junta ou bom-beiros, para os terrenos revertem logopara essas instituições”.

A lista de alíneas referentes a ques-tões que podem levar a Junta e osBombeiros a desfazer o contrato é lon-ga e inclui situações como “deixar deexercer, por um período superior atrês meses, a atividade inerente aofim único a que se destinam as obrassuperficiárias”, não levar a cabo arran-jos exteriores ou a manutenção dosprédios, assim como “a falência, inso-lvência ou a sujeição a qualquer pro-cedimento judicial ou extra judicialde natureza falimentar ou de recupe-ração de empresas por parte da repre-sentada dos terceiros outorgantes”.

CENTRO DE ESTÁGIOLuiz Carlos Andrade, presidente daSAD do Aves também marcou pre-sença na Assembleia de Freguesia esublinhou, mais uma vez, a vontade

IMAGENS DO PROJETO DOCENTRO DE ESTÁGIO,APRESENTADO NAASSEMBLEIA DE FREGUESIAE NA ASSEMBLEIA GERALDOS BOMBEIROS VOLUNTÁ-RIOS DE VILA DAS AVES

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ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016 | 05

Carneiro que acredita estarem “sal-vaguardadas a maior parte das dúvi-das” no contrato. Sobre os 100 mileuros que cada uma das proprietári-as dos terrenos irá recebera a cada25 anos, Carlos Valente assume que“a verba irá dar muito jeito”, mas ga-rante não “estar à espera dela pararesolver os problemas do dia-a-dia”.“O quartel é enorme, tem algunsanos, já precisa de obras de manu-tenção e é preciso também adquirirequipamentos novos para os bom-beiros e isto obviamente vem dar umaboa ajuda, mas não é isto que estamosa espera para resolver os problemasdo dia a dia”, adiantou.

E se, na Assembleia de Freguesiatodos os deputados se uniram paraaprovar por unanimidade a consti-tuição do direito de superfície emfavor da SAD do Aves, o mesmo acon-teceu com os sócios da AssociaçãoHumanitária onde, todos sem exce-ção, se mostraram convictos de quea aprovação é o melhor caminho. Narealidade, ambas foram mais longe efizeram-no por aclamação. A escritu-ra deverá ser assinada a 4 de maio. |||||

de “formar jovens”. O presidente con-sidera que o empreendimento irá be-neficiar a freguesia, dado que “vai criaremprego, vai dar visibilidade, a vilavai ser mais conhecida, vai trazer maispessoas para cá”. O projeto inclui trêscampos de futebol e edifícios deapoio à prática desportiva equipadoscom sala de conferências, gabinetes,balneários, cerca de 50 quartos, giná-sio, posto médico, estacionamento etudo o que uma equipa necessita.Mas com o novo projeto, a preocu-pação da população é também o aces-so à água que muita gente se habi-tuou a ir buscar ao terreno da juntade freguesia. A presidente da Juntagarante que o ponto de recolha daágua “está garantido” e que irá “serconstruído um fontanário” ou algu-ma estrutura semelhante.

A Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Vila dasAves pôs o mesmo assunto à consi-deração dos sócios na noite de 18de abril. O presidente, Carlos Valen-te, deu a conhecer, não só o projetopensado para o local, mas, especial-mente, todos os pontos do contrato.“É um momento relativamente impor-tante para Vila das Aves, mais até doque para os Bombeiros, mas é umadecisão que compete aos sócios to-mar”, deu conta o presidente da As-sem-bleia da Associação, Adalberto 100.000

Montante, em euros, que cada umadas proprietárias dos terrenos daQuinta dos Pinheiros, Junta deFreguesia e Associação Humanitá-ria, vai receber pelos primeiros 25anos de cedência de superfície.

Cerca de 50; número de quartos aincluir no edifício de apoio àprática desportiva.

50

Número de campos de futebol dofuturo Centro de Estágio.

ALGUNS NÚMEROS

3

“Embora, fisicamen-te, esteja tudo muitobem delimitado, ocontrato é só um, acedência é só uma, eem todas as clausu-las, basta que o clubenão cumpra com umadas partes, junta oubombeiros, para osterrenos revertemlogo para essas insti-tuições”.

“[O investimento serámuito bom paraVila das Aves] “por-que vai criar empregoe gerar movimentoà freguesia”.

ELISABETE ROQUE FARIA,PRESIDENTE JUNTA VILA DAS AVES

Algumas das principaisclausulas do contrato- Os imóveis destinam-se exclusi-vamente a neles ser construída eexplorada uma obra superficiá-ria consubstanciada num “Centrode Estágios Desportivo” compos-to por um edifício destinado aalojamento, três campos de fute-bol e edifícios de apoio à práticada atividade desportiva.

- O Desportivo das Aves-FutebolSAD não poderá, em circunstân-cia alguma, levar a cabo a cons-trução de quaisquer outras obrassalvo se obtiver autorização deambas as representadas.

- O Desportivo das Aves-FutebolSAD compromete-se a iniciar aconstrução da obra superficiáriano prazo máximo de trinta diasapós a obtenção das respetivas li-cenças para o efeito, devendo asmesmas estarem concluídas noprazo de vinte e quatro meses acontar daquela data.

- O Desportivo das Aves-FutebolSAD pagará, pelos primeiros vin-te e cinco anos de constituição ecedência dos direitos de superfí-cie à Junta de Freguesia e aos bom-beiros, a quantia de cem mil euroscada. Até ao dia 15 de junho de2016 pagará 25 mil euros a cadaum, até 1 de dezembro de 2016pagará mais 25 mil euros a cadauma e até 4 de abril de 2017, pa-gará os restantes 50 mil euros acada uma das partes. Em caso derenovação automática, os 100 mileuros referentes aos 25 anos se-guintes deverão ser pagos até 4de abril de 2041.

- O Desportivo das Aves- FutebolSAD obriga-se a manter os prédi-os objeto do presente contrato,bem como as obras superficiáriasa neles construir, em perfeito es-

tado de conservação, segurança,limpeza, salubridade, cabendo-lhe executar, por sua conta, riscoe a suas exclusivas expensas, to-das as manutenções e reparaçõesnecessárias nas construções e ins-talações objeto de direito de su-perfície.

- O Desportivo das Aves- FutebolSAD poderá, em momento algum,obstaculizar ou impedir a passa-gem do curso de água que nestemomento perpassa por um regojunto limite Poente do prédio.

- O Desportivo das Aves-FutebolSAD compromete-se a iniciar aatividade à qual se destina a obrasuperficiária, no prazo máximode três meses, contados a partirda conclusão da mesma.

- Fornecer, manter e substituir osequipamentos móveis e utensíli-os fundamentais para a explora-ção da atividade a que se destinaa obra superficiária (Centro deEstágio Desportivo).

- Exercer, ininterruptamente, aatividade inerente ao fim único aque se destina a obra superficiária(Centro de Estágio Desportivo).

- Garantir e manter os arranjosexteriores, designadamente aszonas verdes, as sebes e os aces-sos necessários ao perfeito enqua-dramento e acessibilidade urba-nas do equipamento.

- Findo o direito de superfície porqualquer das formas de cessação,todas as obras efetuadas pela re-presentada dos terceiros outor-gantes, bem como as de conserva-ção e limpeza necessárias ficarãoa pertencer ao respetivo prédioem que se integram. |||||

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OPINIAO~

CARTOON // VAMOS A VER...

06 | ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016

Ainda sobre o 61 aniversário danossa terra a Vila, suscitou-me in-teresse redobrado o comentáriooportuno e feliz do diretor destejornal, nas redes sociais, referin-do-se ao facto de ponderação naelevação da nossa Vila a cidade…

Passo a citar: “Como hoje prati-camente todas as terras são Vila,talvez seja a altura de ponderar aelevação a cidade sem faltas demodéstias e recomeçar um novociclo de festividades.”

Em Portugal como sabemos, aatribuição da categoria de cidadea uma Vila é da competência daAssembleia da Republica medianteuma série de requisitos que julgoa nossa terra possuir!

Perante este cenário parece-mepertinente, trazer este assunto adiscussão, porque como sabemosa nível de habitantes não existedados clarividentes, pois estima-mos cerca de 12,000 habitantes,e no entanto nos últimos censosapontam para cerca de 8,000…

Dentro das convergências e di-vergências, que o tema possa sus-citar, e sabendo que o meu pen-samento é bastante redutor faceao elevado grau de responsabili-dade que o assunto aponta, creionão haver dúvidas numa questão,esta Vila cresceu e merece já oestatuto de uma agradável cida-de. Porque não? |||||| LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL

SOUSASOUSASOUSASOUSASOUSA BARBOSABARBOSABARBOSABARBOSABARBOSA

Os novos tempos da ComunicaçãoSocial, sobretudo daquela que cabena área a que chamamos de Impren-sa escrita regional e local, já não sãoo que eram e, aos poucos, ou reagi-mos com imaginação aos constran-gimentos que nos impõem ou somosconstrangidos a ficar encerradosnum tempo e num espaço que já nãoé o que nos move para os horizon-tes do futuro. Se a imprensa nacio-nal, de periodicidade diária, já so-fre a concorrência dos centros dedifusão da comunicação do ciber-espaço e adotam os meios informá-ticos online para tornarem os seusconteúdos informativos e opinati-vos mais céleres e interativos, ga-nhando porventura no digital e nomundo global o que perdem no for-mato papel e na distribuição territo-rial mais alargada, a imprensa regi-onal escrita, por via de regra na es-cala intermédia, sairá mais diminuí-da e, de alguma maneira a imprensalocal, porque mais genuína em man-ter o seu vínculo à província e aopaís profundo e ao setor da popu-

Contra asadversidadesda imprensa local

CARTAS AO DIRETOR

quanto às dinâmicas políticas e au-tárquicas, esforçamo-nos por divul-gar com objetividade, imparcialida-de e sentido crítico o essencial dasdecisões e opções que influem navida das comunidades, uma área emque o “ruído”, o auto-elogio, a pu-blicidade em causa própria atravésde publicações próprias distribuí-das em profusão por caixas de cor-reio e pelos cafés, só acabam porbaralhar o cidadão e não favoreceruma imprensa escrita com critériosautónomos e uma grelha de obser-vação mais exigente.

À medida que as novas redes so-ciais abrem um espaço inventivo einterventivo efémero, imediato e deresponsabilidade difusa, não tenha-mos dúvidas que o espaço mediáticode formato clássico que nos resta,de base territorial limitada e de dis-tribuição porta a porta ou pelo cor-reio, sob a censura velada de agen-tes fáticos que nos “espiam” e amea-çam junto de entidades que nos su-pervisionam e sancionam à mais pe-quena infração, impõe-nos algumacircunspeção e, porventura… umareação. Nem que seja pelo riso e pelohumor que é também uma forma dedecantar a realidade que se mexedebaixo dos nossos pés, fazendo dafragilidade fantasia e um arroubode afirmação. Saúdo efusivamente ecom “arreganho” a divertida páginado último número que espero te-nha vindo para ficar e, contra as ad-versidades, lanço a mesma interjei-ção: “HOM’ESSA!” |||||

lação menos ambientado às novastecnologias, pode parecer até a quemenos sofrerá com a concorrência ea mudança de paradigma na comu-nicação social escrita.

Porém, observando com maisatenção o pequeno jornal como onosso que procura ao ritmo de peri-odicidade semanal, quinzenal oumensal focalizar as dinâmicas, ações,reações ou interações que ocorremnum determinado território, assu-mindo-se como um agente interven-tivo naquilo que se entende ser osentido mais desejável do progres-so local, percebemos tendências quecada vez dificultam mais o nosso tra-balho redatorial e editorial: as tira-gens mantêm-se mas os leitores vêmdiminuindo não se compensandonas gerações mais novas o que seperde por morte nas mais velhas; osleitores já não manifestam tanto asua recetividade aos conteúdos vei-culados seja através de comentáriosmanifestando apreço ou desagradoou sequer através de cartas ao Dire-tor, quando muito “desabafam” jun-to dos colaboradores eventuais quei-xas que naturalmente analisamos eponderamos; as colunas de opiniãoque até há bem pouco eram disputa-díssimas por colaboradores comapetência para as manter com regu-laridade e convicção, vão sofrendofalhas e adiamentos, não se encon-trando já sequer os eventuais cor-respondentes a erguer a voz por rei-vindicações de base e anseios de as-sociações e de grupos periféricos;

EDITORIAL

Luís Américo FernandesO DIRETOR

“Se a imprensa nacio-nal, de periodicidadediária, já sofre a con-corrência dos centros dedifusão da comunica-ção do ciberespaço eadotam os meiosinformáticos onlinepara tornarem os seusconteúdos informativose opinativos maiscéleres e interativos, aimprensa regionalescrita, por via de regrana escala intermédia,sairá mais diminuída”.

Vila ouCidade...

Dentro das conver-gências e divergênciasque o tema possasuscitar, creio nãohaver dúvidas numaquestão, esta Vilacresceu e merece já oestatuto de umaagradável cidade”.

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ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016 | 07

ATUALIDADE

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES,

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, BELANITA ABREU, CATARINA GONÇALVES,

MANUEL NETO, FERNANDO TORRES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 559 - 28 ABRIL 2016

“Não será por falta dedinheiro que a obranão fica prontaaté ao final do mandato”O ÚLTIMO DOMINGO, DIA 24, FOI, SUBLINHAVA ENTÃO O PRESIDENTE DA CÂMARA,JOAQUIM COUTO, “UM DIA ESPECIAL”. “UM DIA DE FESTA”, DISSE MESMO OPRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE VILA DO CAMPO. É QUE NO ÚLTIMODOMINGO FOI INAUGURADA A PRIMEIRA FASE DA REQUALIFICAÇÃO DA AV. MANUELDIAS MACHADO, EM S. MARTINHO DO CAMPO.

AVENIDA MANUEL DIAS MACHADO, S. MARTINHO DO CAMPO

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Esta era, para Marco Cunha, “a obraque todos esperavam”. “Já estava felizcom a obra concretizada, mais felizestou por ver a adesão que a popu-lação teve a este evento que marca oencerramento daquilo que provocoualgum transtorno durante meses, masque valeu a pena”, adiantou. MarcoCunha assumiu, desde logo, que de-finiu como uma das prioridades doseu mandato a requalificação da ave-nida, mas lembra que tal só foi possí-vel “com o apoio e a intervenção daCâmara de Santo Tirso”. O autarca su-blinha a vontade de ver, a breve pra-zo, avançar segunda fase da obra.

“Como era S. Martinho do Cam-po há 30 anos e como é hoje”, re-cordou depois Joaquim Couto, con-gratulando-se com o facto de, em anoe meio, ter sido possível “dar forma econcretizar a primeira fase da obra”.“Eu já dei indicações para que o pro-jeto da segunda fase e da terceiraavance”, assegurou o presidente, lem-brando que “é necessário que o pro-jeto esteja feito, é necessário lançaro concurso público e hoje a buro-cracia é muito complicada”. Aindaassim mantem o compromisso queestabeleceu com o presidente da Jun-ta, de que até ao final do mandatoestivesse concluída a avenida. “Man-tenho esse compromisso, obviamen-te estando dependente da burocra-cia e das regras legais que temos queseguir, mas não será por falta de di-nheiro que no final do mandato nãovamos ter concluída a segunda e aterceira fase”, adiantou.

Concluída a obra, Joaquim Coutoacredita que “S. Martinho do Campofica com uma ‘sala de visitas’ comple-ta”. “Fica com o centro urbano dignodesse nome, digno de ser vila e apopulação merece que o seu centroda vila tenha uma configuração euma qualidade condizente com esseestatuto”, concluiu o presidente daCâmara Municipal de Santo Tirso. |||||

“Associação Recreativa de São Mar-tinho – Cinquenta Anos de Fute-bol”; é este o livro que a referidaassociação desportiva vai apresen-tar no próximo sábado, 30 de abril.A iniciativa tem início marcado pa-ra as 18 horas e terá lugar no res-taurante “Provas e Gostas”, na fre-guesia de Lordelo. A iniciativa con-tará com a presença de antigosjogadores e treinadores. |||||

A notícia avançada no último nú-mero, de que o Alfa Pendular fará,a partir de 1 de maio, ligaçõesdiárias entre Guimarães e Lisboa,com paragem em Santo Tirso vaimerecer, da parte da autarquia,mais uma inauguração. Na reali-dade, o facto será assinalado pelaCâmara, conforme anunciou Joa-quim Couto durante a inaugura-ção da avenida Manuel DiasMachado, em S. Martinho do Cam-po (ver texto ao lado). Para já, po-rém, não se conhece em que mol-des será feita. |||||

SANTO TIRSO

Associação deSão Martinhoassinala 50anos de futebol

Município vaiassinalarpassagem doAlfa Pendulatr

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ATUALIDADE

D. Dinis precisavade, pelo menos,mais cincofuncionários

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

As obras na secundária D. Dinis, emSanto Tirso, já terminaram e, no últi-mo dia 18, a deputada da Assem-bleia da Republica, Ana VirgíniaCosta, eleita pelo PCP, esteve, junta-mente com alguns dirigentes locaisdo partido, de visita às instalações.À saída, sublinhou a existência, nãosó de alguns problemas que aindanecessitam de resolução nas insta-lações, mas acima de tudo, a neces-sidade de reforço do número deassistentes operacionais.

“Foi feito um corte bastante gran-de nesta segunda parte da obra, queiniciou em 2015 pelo anterior go-verno, de forma a poder fazer maiscoisas e a escola teve que optar en-tre fazer obras na estrutura ou apos-tar nos equipamentos, optou pela

ANA VIRGÍNIA COSTA, DEPUTADA DO PCP, ESTEVE NAD. DINIS E JÁ QUESTIONOU O GOVERNO SOBRECOMO RESOLVER ALGUNS DOS PROBLEMAS DA ESCOLA

EDUCAÇÃO

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Estiveram na Escola Agrícola CondeS. Bento e marcaram, agora, presença,na Escola Secundária Tomaz Pelayo.A deputada tirsense, Andreia Neto,fez-se acompanhar das, também de-putadas, Emília Santos e Germana Ro-cha, dando seguimento ao Roteiroda Educação, que voltou a passar porSanto Tirso no passado dia 18. Que-rem “recolher o contributo daquelesque trabalham diariamente a temáticada educação” e, ao mesmo tempo, per-ceber as consequências da extinçãodo ensino vocacional que está a serlevada a cabo pelo Governo. “Comogrupo parlamentar dedicado a umroteiro no âmbito da educação esta-mos a acompanhar as preocupaçõese as sugestões que aqueles que lidamdiretamente com a escola nos vãodando, para que possamos enrique-cer a nossa atividade parlamentar elegislativa, no sentido de melhorar,também, as nossas medidas, as medi-das do PSD”, explicou Andreia Neto.A deputada adiantou que a reunião

se focou, na “importância que o en-sino profissional assume no conce-lho de Santo Tirso e também na ofer-ta formativa que esta escola leva aosinteressados” e que não são apenasde Santo Tirso, mas também de Paçosde Ferreira, Famalicão, Porto ou Gui-marães, que aqui frequentam cursosprofissionais.

Sobre o ensino vocacional, a de-putada focou duas questões que con-sidera relevantes. Por um lado, a ins-tabilidade e incerteza, e, por outro, oinsucesso escolar. Andreia Neto lem-bra que o ensino vocacional é, “efeti-vamente um instrumento do Minis-tério da Educação para combater oinsucesso escolar” e, se o atual gover-no entende acabar com a medida, “sehá uma outra alternativa vamos pro-curar perceber qual é a solução forma-tiva que vai ser implementada em jei-to de substituição, por este governo”.Ainda assim, a deputada não deixade sublinhar as consequências quea incerteza em volta das medidasacarreta. “Verdadeiramente aquilo quea direção da escola nos foi transmi-tindo é que ainda estão expectantessobre a abrangência que vai ter estaextinção, se vai abranger apenas o ensi-no básico, ou também o ensino se-cundário”, referiu. “Aquilo que os pre-ocupa – e a nós também, enquantoagentes políticos atentos às questõesda educação - é a instabilidade que égerada de ano para ano”, concluiu. |||||

“Se há uma outraalternativavamos procurarperceber qual é”GRUPO PARLAMENTAR DO PSD CONTINUA A LEVAR A CABOO ROTEIRO DA EDUCAÇÃO E, PARA ALÉM DE TENTARPERCEBER AS CONSEQUÊNCIAS DA EXTINÇÃO DOENSINO VOCACIONAL, MOSTRA-SE PREOCUPADO COM AINSTABILIDADE QUE AS SUCESSIVAS MUDANÇAS PROVOCAM

PSD quer “recolher ocontributo daquelesque trabalham diaria-mente com a educação”

EDUCAÇÃO escolas”, referiu. O problema, agora,é, assegura, a sustentabilidade do no-vo edifício, dado que “partindo doprincípio de que esta escola temoutras necessidades, nomeadamen-te de aquecimento, estão ainda emfase de experimentação e não sabemexatamente se vão efetivamente terdinheiro ou não para pagar as des-pesas”. A deputada defende a reava-liação do financiamento da escola “emfunção das novas despesas”, subli-nhando, até, que há a possibili-dadede se entrar em “rotura financeira,se [isso] não for reequacionado”.

Dois dias após a visita, a deputa-da e os restantes deputados do PCPeleitos pelo distrito do Porto, já fize-ram chegar ao Ministério da Edu-cação uma pergunta sobre o assun-to. Tendo em conta, entre outras coi-sas, que a escola “apresenta umaoferta formativa variada, que vai des-de o 2º ciclo ao 12º ano de esco-laridade e conta com 800 alunos”,os deputados querem saber “qual aanálise que o governo faz do ráciode assistentes operacionais, paraalém de psicólogos e outros técni-cos, considerando que a realidadeconcreta das escolas demonstra que,mesmo com a aplicação do rácio, semantém a carência de profissionaisde educação nas escolas e que asnecessidades permanentes das es-colas não estão a ser respondidas”.Mas não é só. O partido questionao Governo sobre a análise que fazdo “subfinanciamento da escola pú-blica que pode, tal como na Escola D.Dinis, obstar à manutenção das ins-talações e a afetar o normal funcio-namento das escolas?”. “Que medi-das pretende o governo tomar pararesolver os problemas?”, concluem. |||||

estrutura e, neste momento, estãoem falta muitos equipamentos, no-meadamente informáticos”, subli-nhou a deputada adiantando quea visita do partido àquele estabele-cimento de ensino teve como obje-tivo “conhecer melhor a realidadeda escola”. Quanto à escassez de as-sistentes operacionais, Ana VirgíniaCosta acredita ser comum a váriasescolas. Ainda assim, enfatiza que“só nesta escola, a direção conside-ra que precisa, no mínimo, de maiscinco funcionários, atendendo àdimensão do edifício” e ao númerode alunos. “Há a necessidade ab-soluta de mais funcionários”.

As obras, essas, estão concluídase a escola está, praticamente opera-cional. “Faltam pequenas coisas, asinstalações são excelentes, muitodignas como deveriam ser todas

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Dez milhões para levarágua ao Vale do Leça

Resultado da parceria e diálogo coma Águas do Norte, a Câmara Muni-cipal de Santo Tirso vai avançar como alargamento da rede de abasteci-mento de água às freguesias do Valedo Leça, nomeadamente Monte Cór-dova, Água Longa, Reguenga, Agrelae União de Freguesias de Lamelas/Guimarei e Carreira/Refojos.

O investimento, de cerca de 10milhões de euros, dá continuidadeao processo de reestruturação da re-de pública de água e de esgotos jáiniciado, resultante do compromissoassumido pela Câmara de Santo Tirsoneste mandato.

Durante a apresentação, que de-correu junto à Capela de Nossa Se-nhora das Dores, na Reguenga, foivincado como “grande objetivo” des-

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PROJECTOS E ASSESSORIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO

O INVESTIMENTO É DE CERCA DE 10 MILHÕES EUROS E PERMITIRÁ QUE, EM 2020, 95%DA POPULAÇÃO DO VALE DO LEÇA ESTEJA COBERTA PELO SISTEMA PÚBLICO DE ÁGUA.O ANÚNCIO FOI FEITO NA ÚLTIMA TERÇA-FEIRA, DIA 26, PELO PRESIDENTE DA CÂMARA

te investimento, que será alvo de can-didatura a fundos comunitários, “atin-gir ganhos de saúde pública”.

“Queremos dar continuidade àcompleta infraestruturação com redespúblicas de água e saneamento detodo o concelho. E esta zona, sem dú-vida, necessita deste projeto que in-clui investimentos em alta e em bai-xa”, sublinhou Joaquim Couto. Umaparte do projeto envolve um investi-mento de 6,9 milhões de euros e umacobertura de 95% da população. Aotodo, a rede de abastecimento deágua da zona de Vale do Leça vai sig-nificar a construção de 104 quiló-metros de condutas domiciliárias, numtotal de três mil ramais. A outra parteprevê a construção de três depósitosem alta, num investimento de 2,7

milhões de euros, reservatórios quepermitirão a distribuição domici-liária.Estima-se que o projeto de expansãoda rede pública de água no Vale doLeça possa estar concluído em 2020.

A apresentação contou ainda coma presença do vice-presidente daÁguas do Norte, Martins Soares, queelogiou o interesse da autarquia emmaximizar o investimento na rede deágua. “Nota-se do lado da Câmarade Santo Tirso uma aptidão e umaforça que não é comum para desen-volver este tipo de projetos. Trata-sede trazer para este território uma qua-lidade de vida que já está disponívelnoutros territórios do Município, eque vai permitir melhores condiçõesambientais e de saúde pública paraesta região”, aludiu. |||||

CÂMARA QUER FACILITAR A PARTICIPAÇÃO NA UNIVERSI-DADE JÚNIOR, PROMOVIDA PELA UNIVERSIDADE DOPORTO E ASSEGURA, POR ISSO, TRANSPORTE GRATUITOA TODOS OS ESTUDANTES QUE QUEIRAM INSCREVER-SE

O protocolo aprovado por unanimi-dade em reunião do executivo cama-rário, renova a parceria entre a autar-quia e a Universidade do Porto, coo-peração que permitirá que os alu-nos de Santo Tirso inscritos nas ativi-dades da Universidade Júnior usu-fruam de transporte gratuito nas des-locações entre o município e as fa-culdades da Universidade do Porto.

Com oferta variada, o programainclui atividades para todas as ida-des, maioritariamente de duraçãosemanal. Entre 27 de junho e 22de julho, o ‘Experimenta Verão’ con-vida os alunos do 5º e 6º ano aexperiências como a ‘Caça às textu-ras’, pela Faculdade de Belas Artesou “Uma cidade para os teus olhos”,pela Faculdade de Arquitetura.

Para estudantes do 7º e 8º ano,as iniciativas incluem áreas como Eco-nomia, Engenharia, Letras ou Des-porto. ‘Um passeio pelo Litoral deGaia’, no Parque Biológico de Gaiaou ‘Investigação Criminal’, no Visiu-narium, são algumas das propostas.Dirigidas aos alunos desta faixa háainda 11 oficinas temáticas, direciona-das para temas mais específicos.

Um ‘Verão em Projeto’ é o pro-grama destinado aos alunos do 9ºao 11º ano que já pensem no cur-so a seguir, e que pretendam co-nhecer melhor a sua área científica.Os projetos vão desde as Letras àPsicologia, da Medicina às Ciênci-as da Nutrição, sem esquecer oDesporto e o Direito.

Fundamental na futura profissãoé também a capacidade de saberfalar várias línguas. Para isso, a Uni-versidade Júnior disponibiliza for-mação na ‘Escola de Línguas’, diri-gida a alunos do 5º ao 11º ano,que, durante duas semanas, lhespermitirá conhecer ou aperfeiçoaruma língua à escolha. Alemão, Es-panhol ou Japonês são alguns dosidiomas disponíveis.

Além destas atividades, decorreainda a 12ª Escola de Ciências daVida e da Saúde, de 5 a 10 de setem-bro, que possibilita aos alunos do11º ano a realização de um estágiocientífico na UP. Entre 4 de julho e9 de setembro, há ainda espaço pa-ra as Escolas de Introdução à Inter-venção em Ciências, com cursos, pa-lestras e projetos de investigação. |||||

Município vai levaralunos tirsenses àUniversidade Júnior

REDE PÚBLICA DE ÁGUA

EDUCAÇÃO

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10 | ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016

ATUALIDADESESSÃO COMEMORATIVA DO 25 DE ABRIL

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A sessão solene realizada no átriodos Paços do Concelho decorreu deacordo com o modelo iniciado hádois anos, no primeiro ano do man-dato de Joaquim Couto: todas as for-ças políticas presentes na AssembleiaMunicipal usaram da palavra, depoisda abertura por Rui Ribeiro, presidenteda mesa daquela instituição e antesde Joaquim Couto, presidente da Câ-mara Municipal, que encerrou as in-tervenções. Uma curta intervençãomusical, com uma canção da épocada revolução de abril e o hino naci-onal e fica consumada a comemora-ção. Com aplausos tão democratica-mente distribuídos quanto o direitoao uso da palavra, cada orador vin-

A CELEBRAÇÃO DO DIA DA LIBERDADE NOS PAÇOS DOCONCELHO JUNTOU REPRESENTANTES DASDIFERENTES FORÇAS E MOVIMENTOS POLÍTICOSCOM REPRESENTAÇÃO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Partidos políticossublinham conquistasde Abril, mashá um ‘D’ queficou por cumprir

cou os seus pontos de vista que serevelaram por vezes coincidentes emaspetos mais vastos do que à partidase esperaria. Liberdade, cidadania,melhoria da participação cívica, po-der local são as ideias que põem deacordo toda a gente, pelo menos aonível do discurso.

A utopia subjacente aos ideais deAbril foi evocada por Rui Ribeiro, cha-mando ao discurso Eduardo Galea-no, escritor sul-americano, e perso-nificando um vinte e cinco de Abrildesiludido e triste perante a sua uto-pia não concretizada. José MoreiraPacheco, do “Movimento Água Lon-ga é de todos” referiu os “sinais vi-tais do país praticamente inalterados”e preocupantes, sendo os cidadãose cidadãs o maior tesouro e princi-pal aposta que serão a base de sus-tentação do regime pelos exemplosde transparência da sua conduta.

Henrique Pinheiro Machado, dalista “P´ra Frente Santo Tirso”, salien-tou a “real e não retórica” aproxima-ção do poder exercido pelos eleitosna sua relação com os eleitores, bemcomo a transparência na governaçãoda coisa pública, prestação de con-tas, democracia participada e civica-mente ativa. A descentralização foitambém referida pelo orador, consi-derando o D de descentralização, oquarto D, que falta fazer, depois de

JOAQUIM COUTO, RUIRIBEIRO (PRESIDENTE

DA ASSEMBLEIAMUNICPAL), JOSÉ

ALBERTO RIBEIRO (PCP/PEV) E RUI BATISTA

(PSD) FORAM ALGUNSDOS ORADORES DA

CERIMÓNIA COMEMORA-TIVA DOS 42 ANOS DO

25 DE ABRIL

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ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016 | 11

cumpridos o descolonizar, democra-tizar e desenvolver. Descentralizar tam-bém responsabilidade das autarquiasmunicipais à sua escala, disse, acres-centando ainda a necessidade de“revolução das mentalidades e orefrescamento das ideias” e, para isso,“de recriar, desde os bancos da es-cola, um processo de reeducação dosverdadeiros objetivos da democracia”.

Ricardo Rossi, representando oCDS, foi quem teve o discurso maisfocado na política nacional e nasincidências dos resultados das últi-mas eleições legislativas referindoacreditar na liberdade e na demo-cracia e esperar que “esta geringonçapolítica seja apenas um sonho mau”.

O representante do PCP/PEV naAssembleia Municipal, José AlbertoRibeiro recordou os dias da revolu-ção como dias de esperança de umavida melhor, o entusiasmo da partici-pação política e cívica, comparandocom o que agora se verifica de siste-mático afastamento, até dos atos elei-torais. Comemorar o vinte e cinco deAbril de 1974 “é ter novamente es-perança e acabar com o discurso dotem que ser assim e não pode ser deoutro modo”, disse, e “assumir a de-fesa da constituição da República, cu-jos 40 anos também comemoramos”.

Rui Batista foi o orador em repre-sentação do PPD/PSD/PPM e apresen-tou o poder local como uma dasmaiores conquistas da revolução, a“bússola que orientou a criação deum país mais justo, equilibrado e co-eso”, tendo Santo Tirso ganho, pormérito próprio, um estatuto de refe-rência que entretanto se cristalizou.Assumindo-se como representantedos mais jovens, disse dispor-se a“perceber o concelho que queremos”e assumir Santo Tirso como conce-lho de futuro, um modelo de incon-formismo, assumindo hoje a “mudan-ça” de abril, recordando Sofia de MelloBreyner e o poema “este é o dia ini-cial, inteiro e limpo”. Procurando as-sumir uma perspetiva de unidade(“mais do que representantes de fa-ção ou de freguesia, somos um todo”),Rui Batista pareceu lançar, nesta in-tervenção, um slogan de arranque decampanha: “somos Santo Tirso”.

Isabel Carvalho, representando oPartido Socialista, fez uma interven-ção de recordação quase autobio-gráfica dos dias da revolução, umpassado que “terá de ser, inevitavel-mente, transmitido às novas geraçõespara melhor compreensão do presen-te e do futuro”, para obter uma maiorresponsabilidade na defesa da liber-

dade. E recordou a evolução das úl-timas décadas, as vicissitudes dosanos recentes e o aumento de abs-tenção em eleições e indiferença pe-rante a democracia e realçou a inici-ativa dos Orçamentos ParticipativosJovens como forma de tentar modifi-car essa tendência.

Joaquim Couto, presidente daCâmara Municipal relembrou o pa-pel da coragem e do sonho dos Ca-pitães de Abril, autores de uma revo-lução de paz e de liberdade no sen-tido de revolução apresentado ante-riormente por Antero Quental e con-siderou que “os capitães de Abril fi-zeram de nós uma espécie de fiéisdepositários de dois valores funda-mentais, a Liberdade e Cidadania”.Numa democracia ainda em amadu-recimento “o conhecimento de cau-sa e a diversidade de opiniões sãoessenciais para o aperfeiçoamento davida democrática e para a melhoriada participação cívica” e que o senti-do de responsabilidade não aparecesempre associado ao da liberdade.“Infelizmente, 42 anos depois deabril, em Portugal e mesmo no nossoconcelho, em vez de se discutir idei-as e projetos, o debate público faz-semuitas vezes mais em torno da que-rela política, da calúnia e da crítica

sob anonimato”, disse, reforçando queessa atitude degrada a democracia eafasta o cidadão da participação po-lítica. E descreveu as iniciativas paradesenvolver a participação cívica, taiscomo as reuniões descentralizadasnas freguesias, o convite a todas asforças políticas para o uso da palavranestas comemorações, “o que é iné-dito no nosso concelho”, a ausculta-ção das forças políticas para a elabo-ração dos orçamentos municipais, areformulação do site da Câmara emaior transparência no acesso à in-formação municipal, prestação decontas através da informação muni-cipal, visitas a escolas e empresas, oatendimento descentralizado e osespaços do cidadão, o ConselhoMunicipal de Juventude, entre ou-tras. Manuel Alegre, no poema “Abrilsim, Abril não”, também foi citado eo poder local, a necessidade da suaautonomia financeira e descen-tralização de competências bem comoa verdadeira descentralização admi-nistrativas para “governos multi-nível”que são imperativo democrático ecivilizacional, foram outros tópicosabordados. “Celebrar Abril não éapenas celebrar um momento histó-rico, é também celebrar um futuromelhor”, sublinhou. ||||||

Ricardo Rossi (CDS), dizacreditar na liberdadee na democracia e es-perar que “esta gerin-gonça política seja ape-nas um sonho mau”.

O ‘D’ de descentraliza-ção é, para HenriquePinheiro Machado doMovimento P’ra FrenteSanto Tirso, o ‘D’, quefalta fazer, depois decumpridos odescolonizar, democra-tizar e desenvolver.

JOAQUIM COUTO, PRESIDENTE DACÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

Infelizmente, 42 anosdepois de Abril, emPortugal e mesmo nonosso concelho, em vezde se discutir ideias eprojetos, o debate pú-blico faz-se muitasvezes mais em torno daquerela política, dacalúnia e da crítica sobanonimato”

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ATUALIDADE12 | ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016

AREIAS

Nuno Lobo Antunesenche auditório deVila das Aves compalestra sobre autismo

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Um auditório repleto de gente interes-sada em ouvir o conhecido neuro pe-diatra e autor Nuno Lobo Antunes,gente que compareceu à hora previs-ta e que, para perceber a razão demúltiplos sinais não-verbais de impa-ciência que se sentiam no auditório,teve que esperar o fim do tempo daspalavras de circunstância e de enqua-dramento de José Queijo Barbosa,diretor do Agrupamento e de Ana Ma-ria Ferreira, vereadora da Educação evice-presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso. As falhas técnicasque ocorreram na projeção de um pe-queno filme sobre os jovens da Uni-dade de S. Martinho vieram aindaprolongar um pouco mais o efeito de“suspense” que se esclareceu de se-guida: o orador marcara o limite dapalestra para as 23 horas e as suasprimeiras palavras serviram para afir-mar que cumpriria inapelavelmenteesse horário, por motivos que explicou…

Nuno Lobo Antunes deu uma vi-

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S. MARTINHO

AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES LOTADO PARA OUVIRNUNO LOBO ANTUNES, NEURO PEDIATRA, A CONVITE DA UNIDADE DEENSINO ESTRUTURADO DO AGRUPAMENTO DE S. MARTINHO, AÚNICA UNIDADE ESCOLAR DO CONCELHO DEDICADA A AUTISTAS SEVEROS.

são panorâmica do alcance do quechamou “nome de família autismo”,onde se inscrevem perturbações li-geiras (a que sobretudo, se dedica) eoutras mais profundas como as apre-sentadas anteriormente no pequenofilme. Referiu o trabalho do pediatraaustríaco Asperger, no meio do sécu-lo XX, retomado a partir dos anos no-venta do século passado, que verifi-cou que algumas crianças com pro-blemas diversos revelam ser muito es-pecialmente dotadas em certos domí-nios. E referiu investigações posteri-ores que revelaram que em certas zo-nas dos Estados Unidos se estima queum em quarenta rapazes tem pertur-bações que se podem incluir no es-pectro e que acredita que o númeroglobal pode ainda subir, visto que en-tre as raparigas se acredita que há mui-tas situações que parece passaremdespercebidas. Depois de referir queo diagnóstico é feito a partir dos com-portamentos das crianças e que nãohá marcadores biológicos possíveispara um diagnóstico, caracterizou al-guns dos sinais da síndrome de As-perger: as dificuldades de interaçãosocial, seja por isolamento ou por in-discriminação (ser amigo de todos);dificuldades na comunicação verbalou não verbal e sua descodificação, acompreensão dos significados dosgestos; o desenvolvimento de interes-ses muito intensos por determinadosassuntos; os movimentos desajeita-dos e a hipersensibilidade, entre ou-tros. Deu conta também das qualida-des destas crianças e de algumas for-mas de comportamento que têm ten-dência a serem mal interpretadas e

que se podem, por vezes, explicar pelaincapacidade de superar a ansieda-de que sentem pela possibilidade denão serem capazes de fazer na per-feição o que lhes é pedido. A ausên-cia de malícia e maldade fazem delespessoas adoráveis que, na escola, sãofrequentemente vítimas de bullyingpor não serem capazes de anteciparas situações e por não terem amigosque os defendam.

O tempo passou rapidamente eapenas duas perguntas foram autori-zadas à assistência, as quais permiti-ram prolongar um pouco mais a agra-dável palestra com algumas conside-rações: uma, sobre a incidência da sín-drome de Asperger em raparigas (ex-plicando a forma como poderão pas-sar despercebidas) e outra sobre ascausas destas perturbações e a hipó-tese da relação com as vacinas. LoboAntunes explicou que se trata, fun-damentalmente, de causas genéticas,mas também, em certo sentido, ambien-tais ligadas à genética, pondo de partequalquer fundamento científico para omovimento anti vacinas que tem gras-sado nos Estados Unidos da Américacom algumas consequências desas-trosas em termos de saúde pública. |||||

A Torre dos Pequeninos esgotoua lotação das duas sessões doworkshop de música para bebés,que teve como tema “Floresta en-cantada”.

Nas duas sessões da iniciativa,que já vai na 5ª edição, participa-ram 35 bebés e respetivos pais.Concebido pelo professor Rui Cos-ta, o espetáculo reproduziu o ima-ginário de uma expedição ao cen-tro de uma floresta. Os sons pro-duzidos por diversos animais, omurmúrio do riacho e a presençade índios foram as componentesprincipais do workshop. O ambi-ente criado estimulou, encantoue relaxou os bebés presentes!

De forma lúdica e didática, osparticipantes interagiram com no-vas sonoridades e intérpretes par-tilharam o espaço da descobertade uma forma descontraída e har-moniosa proporcionando uma ex-periência multis-sensorial única atoda a família.

De acordo com a organização,“esta iniciativa é única na regiãoe permite dar a conhecer um pou-co do trabalho desenvolve nestaárea, em particular com bebés ecrianças de tenra idade”. “A mú-sica e a musicoterapia são áreasdisciplinares em que apostamos hámuitos anos e cujo trabalho te-mos vindo a consolidar”, refere aorganização.

João Gama, pai de um bebéde 9 meses, diz ter ficado “impres-sionada” com a qualidade doworkshop e da organização. “Semdúvida um momento para guar-dar e recordar”, sublinha. Entre-tanto, a Torre dos Pequeninos, pro-mete voltar para o ano com outrotema, diferentes protagonistas, masa dinâmica de sempre. ||||

Música parabebés é apostada Torre dosPequeninos

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DECORAÇÕES

Novo livro deCarla Valenteapresentadoem Santo Tirso

“E é amar-te, assim, perdidamente…”Foi desta forma que começou a apre-sentação do Somos, o novo livro depoesia de Carla Valente. A célebremúsica “Ser poeta é..” com letra deFlorbela Espanca, fez-se ouvir pelasvozes do Coro CCM – Artave, nanoite chuvosa de sábado, dia 16 deabril, no auditório da Biblioteca Mu-nicipal de Santo Tirso.

A apresentação da obra esteve acargo do escritor tirsense Cidálio Cas-tro. Acompanharam a autora, na me-sa de honra, António F. Maia, coau-

CARLA VALENTE ENCHEU O AUDITÓRIO DA BIBLIOTECAMUNICIPAL DE SANTO TIRSO PARA A APRESEN-TAÇÃO DE MAIS UMA DAS SUAS OBRAS DE POESIA

JANTAR QUEIROSIANO NA ESCOLA BÁSICA ESECUNDÁRIA D. DINIS JA VAI DA 11.ª EDIÇÃO

No dia 15 de abril, reviveu-se o sé-culo XIX de Eça de Queirós na Esco-la Básica e Secundária D. Dinis e emSanto Tirso. Apesar de a meteorolo-gia não ter ajudado muito, a 11.ªedição do Jantar Queirosiano con-cretizou-se para agrado de todos osintervenientes. Tratou-se de uma ini-ciativa do Clube de Autores, fazen-do parte do Plano Anual de Ativi-dades da escola.

Neste evento, presidido pela dire-tora do Agrupamento de Escolas D.Dinis, Cláudia Soares, participaramalunos do 11.º ano, que estudam aobra “Os Maias”, de Eça de Queirós,professores, encarregados de educa-ção e diversas entidades convidadas.

Durante a tarde, realizou-se o tra-dicional desfile pelas ruas de SantoTirso, tendo os alunos, acompanha-dos pelos professores, visitado oscafés e pastelarias que, gentilmente,lhes ofereceram o lanche. Não fal-tou ainda a caleche para transportaros alunos, tão típica do século XIX.

Ao início da noite, o remodeladopolivalente da escola transformou-senum espaço que retratava o ambien-te do século XIX. A ementa do jan-

tar, mais uma vez, evocou pratos re-feridos na obra queirosiana. Estes fo-ram confecionados na cantina da es-cola pela equipa da cozinha e o ser-viço foi realizado pelos alunos doCurso Profissional de Técnico de Res-tauração (Restaurante /Bar).

No palco, viveu-se o espetáculo, queconsistiu, em primeiro lugar, num des-file de trajes da época, seguido pordramatizações de alguns episódiosda obra “Os Maias”, cujas persona-gens foram encarnadas pelos alunos.Por último, o público foi presenteadocom uma exibição de valsa, encena-da por Olga Ilyuk, ex-aluna da escola.

Ainda fez parte desta iniciativa a6.ª edição do Concurso de Montrasintegrada no evento Jantar Queiro-siano. Participaram catorze estabeleci-mentos comerciais que decoraram assuas montras de forma muito criativa eoriginal. Após uma análise atenta, ojúri selecionou as três montras queconsiderou merecerem maior desta-que: Florista Florys, Tentação Joias eFarmácia Fernandes Machado. Os ven-cedores foram premiados com um con-vite para participarem no jantar. ||||| CCCCCLUBELUBELUBELUBELUBE

DEDEDEDEDE AUTAUTAUTAUTAUTOREOREOREOREORESSSSS DDDDDAAAAA EBSDDEBSDDEBSDDEBSDDEBSDD (TEXTO EDITADO)

tor de “Somos”, João Abreu, queapresentou os autores do livro, VítorRocha, da ‘Mosaico de Palavras Edi-tora’ e Tiago Araújo, vereador dacultura da Câmara de Santo Tirso.

Cidálio Castro foi tecendo algu-mas considerações sobre o livro, des-crevendo-o como sendo “de tal in-tensidade, que a bem da poesia nadaficará por dizer”. Acrescentou ainda,que “Somos” “é uma espécie de autopsicografia da autora, fazendo umaabordagem sistemática às suas ca-racterísticas pessoais e profissionais”.

A pontuação lembra-lhe Saramago.No fim da sua intervenção, CidálioCastro surpreendeu Carla Valente aodedicar-lhe um poema “Sumos”, queem latim é “somos.

João Abreu apresentou os auto-res de uma forma original, atravésde um questionário sensorial quelhes tinha feito. Assim, o que me-lhor define Carla Valente é o verboser “metade de mim é poesia, a ou-tra metade é o amor que tenho porela.” Já António F. Maia, João Abreudescreveu-o na qualidade da sua“arte de escrever com luz”.

Vítor da Rocha, da ‘Mosaico dePalavras Editora’, congratulou-se peloevento contar com o apoio da Câma-ra Municipal, referindo que “SantoTirso é dos poucos municípios ondecontam com um membro da Câma-ra Municipal, o que é de louvar por-que a presença da autarquia revelaa aposta nos autores e é altamentemotivador”.

Tiago Araújo, vereador da Cultu-ra, parabenizou a autora, referindoque teve o prazer de ter estado pre-sente aquando da apresentação dolivro na cidade do Porto, e lançouum repto a Carla Valente “que conti-nue com a poesia”, revelando que,se ainda se mantiver na Câmara, gos-taria de ele próprio poder homena-gear a autora numa edição da PoesiaLivre, evento que tem contado coma colaboração da autora tirsense.

Durante a apresentação, os con-vidados puderam assistir a interven-ções musicais protagonizados peloCoro CCM - Artave, da responsabi-lidade de Liliana Correia e do Corodos Pequenos Cantores de SantoTirso, com direção artística de AlionaBarbaneagra. Os poemas da autorae músicas de Mafalda Veiga fizeramparte do reportório.

As declamações estiveram a car-go de Conceição Lima, Eduardo Ro-seira e Libânia Madureira, que de-ram voz aos poemas de Carla Va-lente. ||||| CRISCRISCRISCRISCRISTINATINATINATINATINA VVVVVALENTEALENTEALENTEALENTEALENTE

Eça de Queirósservido ao jantar

JANTAR QUIROSIANO

APRESENTAÇÃO DO LIVRO “SOMOS”

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MEMORIA14 | ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016

COM ESTE TÍTULO E ESTA FOTO INICIAMOS UMA SÉRIE DEARTIGOS DE EVOCAÇÃO DE PESSOAS E FACTOS QUE A NOSSAMEMÓRIA COLETIVA, MARCADA PELAS RIBEIRAS DO AVE EDO VIZELA E PELA REALIDADE LABORAL DA GRANDEINDÚSTRIA TÊXTIL QUE POR ESTAS TERRAS SECONCENTROU DESDE MEADOS DO SÉC.º XIX, CORRE ORISCO DE DEIXAR NO ESQUECIMENTO OU PERMANECERNO “CEMITÉRIO” DOS ARQUIVOS.

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Lembrei-me inicialmente de uma famí-lia avense, a família Silva Mendes dosseis ilustres “varões” que o padre Jo-aquim da Barca na sua Monografiade S. Miguel das Aves inclui na sua“Galeria dos Homens ilustres”. Seuspais, José da Silva Mendes e Rosa daSilva Pinheiro, da freguesia de Romão,apesar de humildes, fizeram deles “ho-mens de real valor: dois sacerdotes,dois advogados, um médico e um far-macêutico”, escreveu o padre da Bar-ca, assim ignorando uma irmã, de seu

A família SilvaMendes,de Romão

FOTOGRAFIA PARA A HISTÓRIASe existem as fotografias com His-tória é porque alguém as guar-dou para que outros pudessemdesencantar mais tarde, para par-tir daí à procura dos nomes e doscaminhos de vida dos protago-nistas. O registo de um aconteci-mento local em fotografia e tex-to já permite, recordar e inter-pretar, um dia mais tarde, o quese passou em certa época. Inten-cionalmente ou não, muitos ros-tos podem ser descortinados nos

quase 30 anos do Entre Margens.Desta vez intencionalmente, pre-tendemos fixar os protagonistasduma notícia do anterior núme-ro do Entre Margens, porque asfotos inseridas junto com a notí-cia não os revelam a todos.

Fica a legenda: são os “Ases doPedal” que participaram no con-vívio de março que teve como des-tino Rans (Penafiel) e pretexto avisita ao ex-candidato presiden-cial Tino de Rans. |||||

FOTOGRAFIA COM HISTÓRIA

nome Quitéria, por ser mulher semestudos e que veio a casar com umindustrial da fábrica de papel deNegrelos, de nome Coelho, de umafamília também muito conhecida.

A foto que agora se publica dafamília foi tirada em Vizela, justamentepelo ano de 1911 quando, Manuel,um dos advogados, que tinha idopara Macau no início do século, veiode licença à metrópole com sua es-posa, uma senhora alemã que foraprecetora dos filhos do famalicenseBernardino Machado, um professorde Coimbra que veio a ser presiden-te da República. Nela se veem, de pé,os tais “varões ilustres” (à exceção

do médico, Ernesto, que falecera emBraga logo após a licenciatura): oManuel, no centro, entre os dois ecle-siásticos, o António “que foi párocomuito amado de S. Tomé de Negrelosdurante muitos anos”(?), conforme dizo padre da Barca, e o João, mais novo13 anos, que foi capelão da Casa deSerralves no Porto; e, nos extremos, àesquerda, o farmacêutico, Joaquim,que foi viver e exercer em Cinfães, eo Luís Napoleão, à direita, que foifuncionário público em Moçambiqueonde viria a falecer; sentadas estãoas senhoras, a tal Quitéria, à direita,ao lado da esposa do Manuel acom-panhada da filha que está de pé, aviúva, Rosa da Silva Pinheiro, e, peloque se supõe, a esposa do farmacêu-tico e uma filha, ambas Ofélias, denome. Sobre o advogado que foi paraMacau e morreu em 1931, diz o pa-dre da Barca que “honrou o nomede Portugal “pela vasta cultura do seuespírito e pelo aprumo e zelo comque desempenhou os mais altos car-gos”, nomeadamente o de Presidentedo Leal Senado; sobre o pároco An-tónio da Silva Mendes diz que “as in-justiças dos homens (o) atiraram pa-ra o Brasil onde morreu”. Não é fácilchegar a conclusões quanto aos ver-dadeiros motivos que “atiraram parao Brasil” um pároco tão amado e que,noutra página refere como tendo sidopároco também de Santa Eulália daOrdem, da província do Gurupá, Bra-sil, onde veio a falecer em 1920.

Alguém melhor informado do queeu sobre estes “escaninhos” da his-tória local ou que porventura tenhaouvido testemunhos de pessoas maisvelhas poderá a todo o tempo dar-nos pistas sobre o que terá aconteci-do para motivar este “exílio” para tãolonge. Consultando alguns docu-mentos da paróquia de Negrelos, como precioso apoio do seu atual páro-co e meu amigo padre AntónioFerreira, pudemos constatar que o vi-sado permaneceu como pároco en-tre 1894 e finais de 1905, poucomais de 10 anos, sendo substituídoem 1906 pelo famoso padre Justinoa quem o povo tributa uma aura desantidade. Entretanto, não se sabe seo padre António José da Silva Men-des (assim assinava o livro de contasda Associação do Santíssimo Cora-ção de Jesus, até ao referido termodo ano de 1905) ficou junto da fa-mília, apoiando os párocos da regiãoou que destino seguiu; aparece, noentanto, na foto de família de 1911 esó se terá retirado para o Brasil apartir deste ano. Mais evidências, in-felizmente, não possuímos. |||||

A foto que agora sepublica da famíliaSilva Mendes foi tiradaem Vizela, pelo ano de1911 quando, Manuel,um dos advogados, quetinha ido para Macauno início do século,veio de licença à metró-pole com sua esposa,uma senhora alemãque fora precetora dosfilhos do famalicenseBernardino Machado.

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ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016 | 15

´INQUERITOINQUÉRITO A ADELINO MOREIRA, FUNDADOR E GERENTE DA EMPRESA SCAME EX-PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE S. MARTINHO DO CAMPO

Natural de S. Martinho do Campo, Ade-lino Moreira (1957) foi presidenteda Associação Recreativa de SãoMartinho - levando o clube à 2ª divi-são Nacional de Futebol na época1982/83 -, e presidente da Junta daFreguesia de São Martinho do Campodesde 2001 a 2013. Profissionalmente,é sócio-fundador e gerente da SCAMhá 34 anos, mas também fundadore administrador da Tseis – Investimen-tos Imobiliários S.A.

Define-se como católico e homemde fé de carácter forte, aparência tran-quila, com uma paciência extraordiná-ria. Pensa a alta velocidade, mas gostade reflexão para decidir. Colaborahabitualmente com as associaçõeslocais, destacando a oferta de umaambulância à Associação Humanitá-ria, hoje ao serviço dos BombeirosVoluntários de Vila das Aves

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Fui educado de forma a viver com oque temos, por isso não sinto faltade nada. Óbviamente que o conce-lho de Santo Tirso tem algumas ca-rências básicas, enquanto não tiver arede completa de saneamento e águaem todo o concelho.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Sinceramente não conheço a forma defuncionamento do mesmo, no entan-to, parece-me importante desenvol-ver ações com o movimento associa-tivo, cultural e até desportivo, no sen-tido de agregar e dinamizar as diver-sas sinergias.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Não conheço o plano de obras empormenor, por isso, permita-me quefoque o meu olhar sobre este vale, elogo vem-me à memória o incumpri-mento de uma promessa do executivocamarário anterior; refiro-me à via es-truturante com rotunda na VIM e pon-te de ligação à estação de Caminho

de Ferro de Lordelo, no cruzamentoda Sofil. Assim como o Plano Geralde Urbanismo onde se destacava ocomplexo desportivo com diversoscampos e pavilhão gimnodesportivo.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Se o “Zandinga” fosse vivo, talvez pu-desse dar o seu palpite.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…Nem por um dia. A experiência e tra-balho autárquico como presidente daJunta de Freguesia de São Martinhoe como presidente da A. R. de SãoMartinho dizem-me que já fiz a mi-nha parte ao serviço da causa públi-ca. Com o dever cumprido, é bomser ex-presidente.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Nem uma coisa, nem a outra, mas gos-tava de ver a Casa de Chá como umareferência de prestígio da cidade.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…... a palavra dada, era honrada. Emque não havia hambúrguer’s, por isso,continuo a preferir o presunto ou aspataniscas de bacalhau.

Eu faria um abaixo-assinado para…Não aprecio muito este tipo de ‘do-cumento democrático’, há meios efóruns próprios para apresentar oscasos, é preciso é que funcionem.

Onde se comem os melhores jesuítas?Em minha casa, feitos pela mãe do João.

Eu pagava para…Eu já pago, e muito; sou contribuintelíquido pessoal e coletivamente, sãomilhares de euros por mês. Comotodos os contribuintes que estão nes-ta circunstância, gostávamos de ver onosso contributo melhor aplicado e/ou governado.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Não conheço as movimentações po-lítico-partidárias concelhias. “Talvez obruxo de Fafe consiga dar uma previ-são mais concreta.”

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Como sabem, por obrigação institucio-nal enquanto presidente da Junta, dofutebol ou das empresas que repre-sento, já estive muitas vezes em espa-ços comuns e até na mesma mesa, comas mais diferentes “espécies humanasdesde a mais simples, reles ou cabe-çuda, à mais importante”, nada nemninguém perturbou a minha posturacalma e civilizada.

Com quem é que gostava de se coligar?Neste momento, não há condiçõespara mais coligações porque privile-gio as que tenho com a minha espo-sa, no casamento, e com a minha irmã,nas empresas, ambas com mais de34 anos cada.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Nenhuma… Já fui algumas vezes aoParque da Rabada, mas não gosto donome. Porque não “Parque de SãoBento” ou “Parque do Ave”.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Para além do comum ‘Parque da Cida-de’ porque não ‘Parque São Rosendo’.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Não percebi a pergunta. Julgo esta-rem a referir-se ao presidente da Câ-mara, se sim, os mandatos devem sercumpridos até ao fim, já bastou umasaída prematura.

A quem dava com um pau de selfie?Por princípio, educação e humildade,respondo com silêncio. A paz de es-pírito acompanha-me, mesmo nosmomentos mais adversos. Mas, nãotenho dúvidas que algumas “perso-nalidades” mereciam com um “paude marmeleiro” pelas costas abaixo,sem dó nem piedade.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Francamente não sei, mas uma comu-nidade sem festas, não tem raízes,nem tradições, a sua História seriabem mais pobre culturalmente.

A quem oferecia uma medalha de mé-rito?Aos meus pais, pela herança que metransmitiram em termos de educação,seriedade, formação e respeito pelosoutros. |||||

“Já fiz a minha parte aoserviço da causa pública”

ADELINO MOREIRA

Fui educadode forma aviver com oque temos,por isso nãosinto falta denada, masobviamenteque o conce-lho de SantoTirso temalgumascarênciasbásicas.”

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16 | ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016

DESPORTO

FUTEBOL // DISTRITAIS

17 - SANTA CLARA 51

18 - LEIXÕES 51

19 - ATLÉTICO 50

20 - MAFRA 49

21 - BENFICA B 49

23 - ORIENTAL 38

22 - FARENSE 47

2924 - UD OLIVEIRENSE

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - VARZIM 61

10 - GIL VICENTE 61

11 - OLHANENSE 60

12 - PENAFIEL 57

13 - BRAGA B 56

15 - GUIMARÃES B 53

14 - SP COLVILHÃ 54

5216 - AC VISEU

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - FC PORTO B 82

02 - CHAVES 78

03 - PORTIMONENSE 73

04 - FREAMUNDE 71

05 - FEIRENSE 71

07 - CD AVES 6506 - FAMALICÃO 69

6308 - SPORTING B

SEGUNDA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL / CD AVES

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Clube Desportivo das Aves atraves-sa uma fase bastante positiva que, aoque tudo indica, o conduzirá a umfinal de época tranquilo. Em casa, nareceção aos transmontanos da cida-de de Chaves, a equipa de UlissesMorais, mostrou quem mandava paracá do Marão. O Chaves apresentou-se sem resposta e com falta de argu-mentos para evitar a derrota contra aformação da casa.

Na jornada seguinte, frente aoAC. Viseu, o Aves estranhamente per-deu. Foram precisos apenas nove mi-nutos para os homens de Viseu seadiantarem no marcador, numa joga-da que nasceu de um contra ataque.Numa partida intensa e bastante dis-putada, o Aves conseguiu chegar aoempate aos 17 minutos, depois da mar-cação de um canto. Mas, três minutosdepois o Académico voltou para a

Duas vitóriassaborosascontra adversáriosde gabaritoDUAS VITÓRIAS E UMA DERROTA NOS ÚLTIMOS TRÊSENCONTROS DO AVES: PRIMEIRO, EM CASA, VENCEU OCHAVES POR 2-1, DEPOIS PERDEU POR 3-2 NADESLOCAÇÃO A VISEU E POR ÚLTIMO, VENCEUFACILMENTE O SPORTING B, EM CASA POR 3-0.

frente do marcador. Apesar de na se-gunda parte o Aves ter ganho terreno,os da casa chegaram à vitória na se-quência de um livre muito duvidoso.

No passado sábado, dia 23 deabril, os avenses receberam o SportingB e, de forma muito tranquila, vence-ram por 3-0. A destreza avense fez-se notar logo aos três minutos quan-do Mendy com a ajuda de Tarcísio feztremer a baliza da equipa de Lisboa,a quem valeu a intervenção de Stojko-vic, guardião do Sporting

O guarda-redes dos leoninos vol-taria a estar em foco, mas não pelasmelhores razões, ao minuto 29, poisteve uma saída muito infeliz, falhan-do o desarme a Tarcísio, permitindoao médio concluir o lance com efi-cácia, fazendo um chapéu e colocan-do o CD Aves na frente do marcador.

O Aves foi para o intervalo a ga-nhar por mérito próprio. Já na segun-da parte, aos 54 minutos, Tomas Ru-kas viu o segundo cartão amarelo edeixou a equipa leonina reduzida adez jogadores. O segundo golo do

CD Aves chegou aos 69 minutos,através de uma grande penalidademarcada pelo avense Nélson Pedro-so, a castigar o suposto derrube deIvanildo Fernandes a Renato Reis.

O mesmo jogador do Sporting,Ivanildo, ainda receberia ordem deexpulsão aos 88 minutos, por acu-mulação de amarelos, deixando osleões com apenas nove jogadores.Na sequência da falta cometida pelojogador do Sporting, mão na bola naárea leonina, o árbitro assinalou asegunda grande penalidade para oCD Aves, que Fernando Silva nãodesperdiçou, fazendo o 3-0 aos 89minutos que seria o resultado final.

Uma vitória mais que justa para oAves, sem qualquer contestação. A trêsjogos do fim do campeonato, os aven-ses estão em 7º lugar com 65 pontos.O próximo jogo volta a ser em casa, jáeste sábado, com o Gil Vicente. |||||

A três jogos do fim, oAves soma 65 pontos

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ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016 | 17

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FALTAM TRÊS JOGOS, QUE SÃO TRÊS ‘FINAIS’ PARA A MANU-NUTENÇÃO DO TIRSENSE. S. MARTINHO JÁ ASSEGUROU

Os três jogos que faltam para cum-prir o calendário desta fase de manu-tenção do Campeonato de Portugalserão decisivos para o F. C. Tirsenseque, apesar de toda a frustração de umcampeonato apagado, ainda dependesó de si para garantir a manutenção.São três jogos que são como que “fi-nais” para os anseios dos tirsenses.

No próximo domingo, ao recebero Salgueiros, a equipa terá de mos-trar-se determinada a superar o ad-versário, mesmo sabendo que defron-ta o comandante isolado da sua sé-rie. Melhor do que jogar com o pen-samento dos resultados que os ou-tros poderão fazer é garantir a vitóriano maior número de jogos. Recor-de-se que o sexto classificado da ta-bela tem de disputar um play-off eque os dois últimos descem automa-

CAMPEONATO DE PORTUGAL

Tirsense temtrês jogos paragarantir manutenção

ticamente. O Tirsense é atualmenteo quinto da classificação. Nos doisjogos anteriores o FC Tirsense rece-beu e venceu o Sousense (3-2) e foiderrotado pelo Coimbrões (2-0). Sal-gueiros (em casa), Vila Real (fora) eSobrado (casa) são os jogos para osfins de semana que aí veem.

S. MARTINHOO S. Martinho tem já um pontuaçãoque lhe garante a manutenção de-pois dos empates com o Felgueiras(1-1) em casa e com a Oliveirense,líder da série e no seu reduto, pelomesmo resultado.

A equipa de S. Martinho do Cam-po vai jogar com o Torcatense e como Varzim em casa, esperando-se quea tranquilidade alcançada resulte emjogos agradáveis de seguir. |||||

Karatecas avenses comexcelentes desempenhos

KARATÉ

No sábado, dia 23 de abril, decorre-ram duas importantes competições dekaraté em que estiveram empenha-dos vários atletas avenses. Em Paris ea contar para o campeonato nacionalfrancês, Lea Barros (na foto) conquis-tou um magnífico terceiro lugar emkumite menos de 40kg, depois de ven-cer adversárias de grande qualidade.

No mesmo dia no pavilhão mu-nicipal de Corim, Águas Santas, de-correu o Open Internacional da Maiaorganizado pelo Clube Karate da Maiae um torneio das seleções regionais.Os atletas do Karate Shotokan de Viladas Aves presentes no Open con-quistaram três vitórias (Emma Barros,Tânia Barros, Emanuel Fernandes) eum segundo lugar (Manuel Ribeiro).

Anteriormente, em 16 de abril,realizou-se o Campeonato Regionaldas categorias de Infantis (até 9 anos),

Iniciados (10/11 anos) e Juvenis(12/13 anos), no Pavilhão Munici-pal de Valongo. Estiveram em compe-tição cerca de 500 atletas das 3 ca-tegorias e de todos os estilos. O Kara-te Shotokan de Vila das Aves esteverepresentado por 8 atletas, tendovencido em 4 categorias e alcançadoainda uma medalha de bronze. Sãocampeões regionais: Emma Barros (In-fantis), Lea Barros (Juvenis, menos de40 kg), Diogo Rodrigues (Juvenis,menos de 60 kg), Júlio Silva (Juvenis,mais de 60 kg). Hélder Lobo obteveo terceiro lugar. Estes resultados sãoexcelentes já que resultam de apura-do nível técnico e tático para as ida-des e revelam o bom trabalho desen-volvido. Trabalho que vão agora in-tensificar para chegarem ao campeo-nato nacional, a realizar em Vila Reala 28 de maio, bem preparados. |||||

O voleibol regressou a Vila dasAves e em grande estilo. Umgrupo de antigos jogadores re-solveu “jogar a sério” o volei-bol, inscrevendo-se para partici-par no Torneio de Masters (vete-ranos) da Associação de Volei-bol do Porto. O Pavilhão do Clu-be passou a receber mais umamodalidade e espera-se quepossa sair daqui um movimen-to no sentido do desenvolvi-mento do Voleibol no Clube.

Os “Masters” do Aves dederam continuidade à sua cam-panha num jogo com o Caste-lo da Maia na passada sexta-feira. O jogo foi muito interes-sante, sendo de realçar a evo-lução da equipa avense, quedesde o primeiro set, não dei-xou escapar a vitória que servi-rá certamente de motivaçãopara este grupo.

O próximo jogo é no dia 6de maio, no pavilhão do Des-portivo das Aves, com a rece-ção ao Atlético da Madalena,tida como a melhor equipa docampeonato. A partida tem iní-cio às 21h30 e onde se espe-ra mais uma vez o apoio dosavenses que tem sido notórioem todos os jogos. |||||

Aves venceno Casteloda Maia

Um grupo de anti-gos jogadores re-solveu “jogar asério” o voleibol,inscrevendo-se paraparticipar no Tor-neio de Masters(veteranos) daAssociação de Volei-bol do Porto.

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18 | ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016

DESPORTOFUTEBOL / 1ª DIVISÃO ASSOCIAÇÃO DE BRAGA / SÉRIE A

||||| TEXTO: JOSELINAJOSELINAJOSELINAJOSELINAJOSELINA SOUSSOUSSOUSSOUSSOUSAAAAA

A três jornadas do término da época2015/2016, o Bairro F.C. deslocou-se ao parque desportivo de Lousadopara disputar o jogo com o 2º clas-sificado. Nesse encontro o Bairro, aquem bastava somar um ponto parase tornar campeão, tomou conta dapartida de forma categórica, fazendoum jogo bonito de se ver, com boascombinações ofensivas e muita pos-se de bola. Na 1ª parte o Bairro, donoe senhor do jogo, encostou o Lou-sado às cordas e esse ascendentematerializou-se por volta do minutovinte com um canto direto de Eskimuque o guarda-redes não conseguiudeter. O resto do jogo da 1ª partefoi mais do mesmo, com o Bairro acarregar e o Lousado a tentar de for-ma desorganizada o contra ataque.

Na 2ª parte a equipa do Lousadoentrou mais atrevida, à procura de ou-tro resultado e o jogo ficou algo repar-tido: o Bairro teve a oportunidade defazer o 2-0 através de Xina e numafase ascendente por parte do Lousa-do, o guarda-redes do Bairro, Rafael,

Bairro F.C. consagra-se campeão emterritório dosegundo classificado

uma bola e assim o Bairro F.C. pôdefestejar o tão desejado título de cam-peão da 1ª Divisão da Associação deFutebol de Braga, Série A. O festejosiniciaram-se no parque do Lousadoe só terminaram no campo da Ribeira.

No passado domingo, o Bairro F.C.defrontou a equipa do M.A.R.C.A,jogo não menos importante que osanteriores, pois ainda existem objeti-vos a serem cumpridos. O jogo ter-minou sem golos, mas em destaqueficou a oportunidade dada aos jo-gadores com menos tempo de jogodurante todo o campeonato.

A direção aproveitou o jogo nocampo da Ribeira para honrar todosos atletas com as devidas comemo-rações da subida e que assim pude-ram festejar junto de todos aquelesque sempre os apoiaram para alcan-çar o objetivo. O Presidente do Bair-ro F.C., Filipe Vale, que no início datemporada, afirmou que tinha comoobjetivo a subida de divisão, apos-tou numa equipa técnica que lhe podesatisfazer o desejo pois sempre acre-

ditou que Lourenço Almeida era efoi o homem certo para levar o clubeà desejada subida. Por sua vez, trei-nador Lourenço Almeida tinha a mes-ma ambição e realçou que tinha tudopara o conseguir: um plantel comqualidade e capacidade para tal, umgrupo forte e trabalhador que lhe deuconfiança para poder festejar no fi-nal da temporada. Juntos consegui-ram alcançar o título de campeões…Parabéns Bairro Futebol Clube! |||||

BAIRRO F.C. DESLOCOU-SE AO PARQUE DESPORTIVODE LOUSADO E FEZ AÍ A FESTA DA SUBIDA

esteve sempre seguro para evitarempate, que no entanto acabou poracontecer numa grande penalidade.

O resultado final foi o empate a

Filipe Vale, que no iní-cio da temporada,afirmou que tinhacomo objetivo a subidade divisão, apostounuma equipa técnicaque lhe pode satisfazero desejo pois sempreacreditou queLourenço Almeidaera e foi o homem certoA FOTO DO

PLANTEL VENCEDOR

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DIVERSOSENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016 | 19

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: Rei de Copas, quesignifica Poder de Concretização. Amor:Pense com calma qual será a melhoratitude a tomar para resolver os seusproblemas amorosos. Saúde: Pede cui-dados especiais. Dinheiro: Boa alturapara se lançar em empreendimentos.Pensamento positivo: Eu valorizo osmeus amigos.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 6 de Copas, que sig-nifica Nostalgia. Amor: este será umperíodo de paixão muito intensa. Saú-de: Pode sentir-se em baixo de forma.Dinheiro: Deve tomar atenção aos seuscompromissos financeiros. Pensamen-to positivo: Estou atento a tudo o que sepassa à minha volta.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 2 de Paus, que signi-fica Perda de Oportunidades. Amor:Aproveite para expandir os seus conhe-cimentos e amizades. Saúde: Períodoisento de preocupações. Dinheiro: Apro-xima-se uma oportunidade interessan-te que não deve desperdiçar. Pensa-mento positivo: Dedico-me às pessoasque amo.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 9 de Ouros, que sig-nifica Prudência. Amor: Poderá sentiralguma dificuldade em estabelecer umverdadeiro contacto emocional com apessoa que ama. Saúde: O stress acu-mulado poderá traduzir-se em cansa-ço. Dinheiro: Modere as suas expecta-tivas, os tempos não estão para gastos.Pensamento positivo: Eu tenho Fé paraultrapassar todos os momentos.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 9 de Copas, que sig-nifica Vitória. Amor: O seu sucessodependerá da habilidade em lidarcom situações de tensão. Saúde: Do-res de cabeça e outros sintomas demal-estar. Dinheiro: A impulsividadeestá a ser o seu maior inimigo. Pen-samento positivo: Tenho cuidado como que digo e com o que faço para nãomagoar as pessoas que amo.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: A Roda da Fortuna,isto quer dizer que a sua sorte estáem movimento. Amor: Uma certa ten-dência para a irritabilidade poderáprovocar discussões. Saúde: Tudodeverá permanecer estável. Dinhei-ro: Tenha cuidado no que diz respeitoà assinatura de qualquer tipo de com-promisso financeiro. Pensamentopositivo: Eu sei que mereço ser feliz.

HORÓSCOPO ZODIACO

PRIMEIRA QUINZENA DE MAIO DE 2016

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 3 de Paus, que signi-fica Iniciativa. Amor: Repense melhoro percurso afetivo que tem com o seuamor. Saúde: Não se preocupe em de-masia. Dinheiro: É provável que venhaa obter alguns benefícios. Pensamentopositivo: Eu valorizo os meus amigos.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 6 de Ouros, que sig-nifica Ganho. Amor: se tem estado só,poderá agora viver um grande amorcaso consiga pôr de lado a sua maniade ser perfecionista. Saúde: Seja pru-dente, não abuse. Dinheiro: Não descuredas suas obrigações ou será repreendi-do. Poderá sofrer de falta de concen-tração. Pensamento positivo: Vivo cadamomento com felicidade.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: Rainha de Ouros, quesignifica Ambição. Amor: Evite os proble-mas e as discussões, ao contrário do quepensa nunca foi nem será a melhor for-ma de resolver as questões. Saúde: Terátendência para o nervosismo. Dinheiro:Evite a dispersão, os tempos não estãobons para gastos. Pensamento positivo: Aalma não tem idade, jamais envelhece!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: Cavaleiro de Espa-das, que significa Cuidado. Amor: Pro-cure estar próximo das pessoas quemais gosta. Não se deixe absorverpelo trabalho. Saúde: Esteja atentoa todos os fatores, não arrisque.Dinheiro: Entrará num período fa-vorável à consolidação dos seusobjetivos. Pensamento positivo: Pro-curo manter-me sereno e ouvir a voz deDeus!

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 7 de Paus, que signi-fica Discussão. Amor: dê mais valor aodiálogo na sua relação amorosa. Saú-de: tendência para tensão arterialalta. Dinheiro: seja mais diplomáti-co e menos reivindicativo no seu lo-cal de trabalho. Pensamento positi-vo: O meu coração esTá disponívelpara o Amor.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 2 de Ouros, quesignifica Dificuldade. Amor: Fiqueatento às queixas da pessoa quetem a seu lado e não seja demasi-ado sarcástico. saúde: Escute o seuorganismo, ele poderá começar adar sinais de cansaço.Dinheiro:Trabalhe e confie no seu sucesso.Pensamento positivo: Eu venço osmeus medos!

RECEBA EM QUALQUER PARTE DO MUNDO AMULETOS DE PROTEÇÃO

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego eFormação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Empregoindicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.)associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada

já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

No passado dia 12 de abril, faleceu o Sr. Adelino PereiraAlves, com 66 anos, casado com a D. Maria GorettiGonçalves Ferreira Alves, residente em Revelhe - Fafe.

Sr. Adelino Pereira Alves

Agradecimento Vila das Aves

Sua espoosa e filha e demais família vêm assim, muito sensibilizados,agradecer a todos que se associaram à sua dor, e pelas provas de carinhoe amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimento do seuente querido.A Família.Funeral a cargo de: Agência Funerária Santos Godinho, L.da- Vila das Aves - Telf.: 252 872 140.

No passado dia 14 de abril, faleceu o Sr. Alberto deOliveira Fernandes, com 89 anos, casado com a D.Maria Emília Fernandes de Castro, residente na Rua deLuvazim.

Sr. Alberto de Oliveira FernandesAgradecimento Vila das Aves

Sua esposa, filho(as) demais família vêm assim, muito sensibiliza-dos, agradecer a todos que se associaram à sua dor, e pelas provas decarinho e amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimentodo seu ente querido.A Família.Funeral a cargo de: Agência Funerária Santos Godinho, L.da- Vila das Aves - Telf.: 252 872 140.

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A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 28 ABRIL 2016

Próxima ediçãodo Entre Margens

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A Horizonte Polar Electricidade e Te-lecomunicações Lda foi há algunsmeses contratada pela Sotécnica per-tencente ao Grupo Francês VINCI-Energies para execução de parte dostrabalhos (último terço 1,6Km) doTúnel, que corresponde ao lado deVila Real (Campeã), uma obra que,pela sua envergadura (5,6Km de tú-nel rodoviário) obriga a grandesmeios humanos e técnicos. A empre-sa já esteve ligada anteriormente aoutras obras de grande dimensãocomo a Central de Produção de Ener-gia FRADES II da EDP (obra esta todasubterrânea) e a renovação do túnelque atravessa a pista do Aeroportodo Porto, entre muitas outras.

O Túnel do Marão, que será umaobra marcante para todos os portu-

HORIZONTE POLAR ELECTRICIDADEE TELECOMUNICAÇÕES

Empresa de Vila dasAves na execuçãodo Tunel do MarãoO TÚNEL DO MARÃO CONTA, NA SUA EXECUÇÃO, COMUMA EMPRESA DE VILA DAS AVES QUE ESTÁLIGADA AOS TRABALHOS GERAIS DE ENERGIA ELÉTRICA

gueses, para além de ser o maior tú-nel da Península Ibérica, conta na suaexecução com soluções técnicas pen-sadas na segurança rodoviária querna vigilância CCTV, nos meios dedetecção e combate a incêndio, nailuminação normal e de segurançamaioritariamente Leds, nos meios so-noros que ao serem ativados entramna frequência do auto-rádio do veí-culo alertando o condutor e aindaas galerias de evacuação quer parapessoas quer para acesso a grandesviaturas.

Esta obra, tantas vezes adiada, aoentrar ao serviço irá contribuir para via-jar na A4 com a total segurança, anu-lando em grande parte os brutais aci-dentes que ao longo dos anos acon-teceram no IP4. ||||| JORJORJORJORJORGEGEGEGEGE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Rali de SantoTirso comnovo percurso

A Câmara Municipal de Santo Tir-so, principal patrocinador da pro-va, continua a ser o centro nevrál-gico, com as partidas/chegadas eneutralizações a decorrerem naPraça 25 de Abril. Já o parque deassistência passa, nesta edição,para o Parque Urbano da Raba-da, em Burgães.

Para o presidente da CâmaraMunicipal, Joaquim Couto, “o Ralide Santo Tirso é, sem dúvida, ummarco importante no programadesportivo do município. A super-especial, na sexta-feira à noite, temganho cada vez mais entusiastas,e esperamos poder contar, esteano, com casa cheia”. “Esta é umaprova que tem vindo a crescer deuma forma muito consolidada”,adiantou, sublinhando que a ex-pectativa é que “não só cada vezmais pessoas possam desfrutar doespetáculo, como também apro-veitar para conhecer o concelho.Joaquim Couto realça ainda que“para além da componente despor-tiva, é também muito importantea dinamização que este tipo deeventos traz à economia local”.

Carlos Guimarães, presidentedo CAST, realça o esforço em apre-sentar “um traçado revisto, que

O RALI DE SANTO TIRSO, SEGUNDA PROVA DOCAMPEONATO REGIONAL DE RALIS DO NORTE ETROFÉU REGIONAL NORTE/CIN, REALIZA-SE JÁ ESTEFIM DE SEMANA, A 29 E 30 DE ABRIL.

sem ser de todo uma novidade,sofreu alterações importantes emrelação às edições anteriores, emfunção do feedback do público”.

Em relação aos troços, a super-especial, de sexta-feira feira ànoite, irá apresentar um novo lo-cal de partida na periferia da ci-dade, bem como uma extensãopara uma nova rotunda na Ave-nida de Sousa Cruz. Mantém-se,no entanto, a passagem para aoutra margem do Rio Ave e paraa avenida em frente ao MuseuAbade Pedrosa, com o jardim doparque D. Maria II a servir de ban-cada natural para o público, comovem sendo habitual.

No sábado, dia da segundaetapa, o troço da serra será substi-tuído pela classificativa ‘Mourinha/Hortal’, com a particularidade destetraçado recuperar a passagempelo “stop” em Cabanas, comoacontecia nos anos 90. O troço“Assunção/Valinhas” é similar aoutilizado nas edições anteriores,mas inverte o sentido ao passara subir a EN319 e descer pelolado de Valinhas. No mesmo dia,pelas 16 horas, os vencedores su-birão ao pódio para a habitualentrega de prémios. |||||

AUTOMOBILISMO

O dia Mundial da Voz, a 16 de abril,foi este ano, assinalado de forma di-ferente, no Hospital Privado da Trofa,do Grupo Trofa Saúde. Na verdade,foi assinalado não só um dia, mas todaa semana. O Hospital associou a cons-ciencialização para os problemas as-sociados à voz com rastreios e levoua cabo um conjunto de iniciativas. “Orastreio e a avaliação da voz foi desti-nada aos professores porque na reali-dade eles são um grande grupo deprofissionais da voz, que depois tam-bém vão sensibilizar as crianças paraos cuidados a ter com a voz”, explicoua Coordenadora de Otorrinolaringo-logia, Goreti Saldanha. O Hospital privi-legia o contacto próximo com os doen-tes e a iniciativa foi exemplo disso mes-mo. “Os professores vieram cá parafazermos a avaliação da laringe e umaavaliação morfológica mais estrutural”,explicou a mesma responsável.

Apesar deste tipo de rastreios e cam-panhas de sensibilização, Goreti Sal-da-nha acredita que a maior parte dapopulação ainda não está devidamenteinteirada dos cuidados a ter com a voze deixa alguns conselhos: “os profissi-onais da voz devem fazer uma avalia-ção anual à voz, beber muita água, fa-lar baixo, falar devagar, dormir de cabe-ça mais levantada, evitar ir para a camalogo após o jantar porque acaba porhaver refluxo, dado que ainda não fi-zeram a digestão”. Para além disso, “éfundamental que as pessoas sempreque fiquem roucas e não estejam as-sociadas a síndromes gripais sejam ava-liados por otorrinos”, adianta. No Hos-pital Privado da Trofa, a semana Mun-dial da Voz terminou com a atuaçãodos pequenos cantores. O balanço,esse, não poderia ser mais positivo, ainiciativa foi um sucesso. ||||| ECECECECEC

Uma semanadedicada à voz

HOSPITAL DA TROFA