informativo rmi - 3ª edição - ano 2013

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www.rmi.org.br 1 ANO 1 NUMERO 3 Autoridades na posse da nova diretoria “É preciso criar e fortalecer o sistema de confiança mútua no movimento de incubadoras”. A declaração é do professor Renato Nunes, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), novo presi- dente da RMI Rede Mineira de Inovação. A cerimônia de posse foi realizada, em 18 de feverei- ro, no Automóvel Clube de Belo Horizonte. Ele acredita ainda que é necessário o envolvimento das universidades públicas e a efetiva integração dos empresários nes- se processo. Renato Nunes substituiu o professor Paulo Augusto Nepo- muceno Garcia no comando da RMI. Paulo Nepomuceno assumiu a vice-presidência da entidade. Também fazem parte da nova di- retoria a professora Adriana Fer- reira de Faria, diretora executiva do Centro Tecnológico de De- senvolvimento Regional de Viçosa (CENTEV) e Ana Cristina de Al- varenga Lage, ex-vice-presidente da RMI. Adriana Ferreira e Ana Cristina serão diretoras da rede. Para Paulo Nepomuceno, “o conhecimento, a experiência e o comprometimento do professor Renato Nunes, junto com a dedi- cação característica de cada asso- ciado, trarão uma nova dinâmica para RMI”. Assim, prossegue o professor, a rede “continuará a ocupar a vanguarda do movimen- to no âmbito nacional”. O evento teve a participa- ção do diretor de Planejamento, Gestão e Finanças da FAPEMIG, Paulo Kleber Duarte; o diretor de Operações do SEBRAE Minas, Fabio Veras de Souza; a profes- sora Elza Fernandes de Araujo assessora adjunta de Inovação da FAPEMIG (Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais); e o superintendente de Inovação Tecnológica da Secretaria de Es- tado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, José Luciano de Assis Pereira. abril 2013 REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO www.rmi.org.br Diagnóstico das IEBTs Aceleradora de empresas Projeto SEBRAE Mais Informativo 3 8 7 Bill Souza Nova diretoria (da esq. para dir.): Paulo Nepomuceno, Ana Cristina, Renato Nunes e Adriana Ferreira Transmissão de cargo foi realizada, em fevereiro, no Automóvel Clube de Belo Horizonte Veja mais sobre a posse na página 3

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www.rmi.org.br1 abril 2013ANO 1

NUMERO 3

Autoridades na posse da nova diretoria

“É preciso criar e fortalecer o sistema de confiança mútua no movimento de incubadoras”. A declaração é do professor Renato Nunes, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), novo presi-dente da RMI Rede Mineira de Inovação. A cerimônia de posse foi realizada, em 18 de feverei-ro, no Automóvel Clube de Belo Horizonte. Ele acredita ainda que é necessário o envolvimento das universidades públicas e a efetiva integração dos empresários nes-se processo.

Renato Nunes substituiu o professor Paulo Augusto Nepo-muceno Garcia no comando da RMI. Paulo Nepomuceno assumiu a vice-presidência da entidade. Também fazem parte da nova di-retoria a professora Adriana Fer-reira de Faria, diretora executiva do Centro Tecnológico de De-senvolvimento Regional de Viçosa (CENTEV) e Ana Cristina de Al-varenga Lage, ex-vice-presidente da RMI. Adriana Ferreira e Ana

Cristina serão diretoras da rede.Para Paulo Nepomuceno, “o

conhecimento, a experiência e o comprometimento do professor Renato Nunes, junto com a dedi-cação característica de cada asso-ciado, trarão uma nova dinâmica para RMI”. Assim, prossegue o professor, a rede “continuará a ocupar a vanguarda do movimen-to no âmbito nacional”.

O evento teve a participa-ção do diretor de Planejamento, Gestão e Finanças da FAPEMIG, Paulo Kleber Duarte; o diretor

de Operações do SEBRAE Minas, Fabio Veras de Souza; a profes-sora Elza Fernandes de Araujo assessora adjunta de Inovação da FAPEMIG (Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais); e o superintendente de Inovação Tecnológica da Secretaria de Es-tado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, José Luciano de Assis Pereira.

abril 2013

REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO

www.rmi.org.br

Diagnóstico das IEBTs

Aceleradora de empresas

Projeto SEBRAE Mais

Informativo

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Bill

Souz

a

Nova diretoria (da esq. para dir.): Paulo Nepomuceno, Ana Cristina, Renato Nunes e Adriana Ferreira

Transmissão de cargo foi realizada,

em fevereiro, no Automóvel Clube

de Belo Horizonte

Veja mais sobre a posse na página 3

abril 2013 www.rmi.org.br 2

Cooperar e convergir é preciso

O Governo Federal anunciou, no dia 14 de março, através de pronunciamento à nação da presidenta da República, a criação do Plano Inova Em-presa, com o objetivo maior de criar, expandir e consolidar Programas, Projetos e Ações (política pública) direcionadas para fortalecer a mola pro-

pulsora da competitividade do setor empresarial brasileiro: a inovação, seus agentes e ambientes. O Plano destina o aporte, muito significativo, de R$ 32,9 bilhões, oriundos de várias fontes, que devem ser aplicados no biênio 2013-2014. Fato verdadeiramente alvissareiro. Mas que nos deve alertar, de imediato, para a dura realidade de que a execução financeira correspondente exigirá um enorme esforço de gestão, de cooperação e de capacidade de execução. Neste contexto, a expansão significativa de uma vertente da eco-nomia do conhecimento em Minas Gerais, que vem sendo gradativamente implantada através da criação e implantação de um conjunto de políticas públicas estaduais, de caráter transversal; por programas e projetos oriundos de entidades representativas do Setor Empresarial e, ainda que de forma pouco integrada, por planos e projetos oriundos de instituições de ensino superior e de pesquisa sediadas no Estado, em muito se pode beneficiar das propostas apresentadas no referido Plano.Por outro lado, esta expansão passa, obriga-toriamente, pelo crescimento, alicerçado em bases sólidas, dos nossos sistemas de geração de empreendimentos, intensivos em conhecimento e tecnologia, e do conjunto dos nossos parques científico-tecnológicos. Sempre com a visão de que esta é uma ação indispensável, mas não única! Neste sentido, a Rede Mineira de Inovação, como entidade que agrega os esforços de cooperação e representação das Incubadoras, dos Parques e, quiçá, dos Pólos e Tecnópolis do Estado, tem a capacidade de desempenhar um importante papel, de protagonista, na identificação de parce-rias e de propostas de cooperação, que possam atender demandas e anseios da Rede e dos seus associados e possibilitem agregar competências e recursos necessários à viabilização dos projetos que se mostrarem convenientes e necessários.Com este intuito, a RMI propõe-se estabele-cer um conjunto de contatos institucionais, já iniciados de fato, com órgãos governamentais, agências de financiamento e de fomento, entida-des de representação empresarial, instituições de ensino superior e pesquisa sediadas no Estado, representações parlamentares, instâncias do Judiciário, organismos de fiscalização e controle e Executivos e Legislativos municipais, entre outros. O objetivo é propiciar um processo de conhe-cimento e aculturação mútuos, de estabelecer relações de confiança, de identificar mecanismos de cooperação que permitam definir claramente a atuação da RMI, e dos seus associados, no contexto do Sistema de Inovação de Minas Gerais e de colaborar, no âmbito destas atribuições, para o aprimoramento do processo de gestão e para o acréscimo da capacidade de execução acima mencionado. E, como decorrência, contribuir, decisivamente, para o fortalecimento, constante, das incubadoras e parques científico-tecnológicos mineiros. Vivemos mais um daqueles momentos em que cooperar e convergir é preciso.

Renato NunesPresidente da RMI

editorial

expedienteO informativo da RMI é uma publicação trimestral da Rede Mineira de Inovação.Av. Afonso Pena, 4.000, 3º Andar, Cruzeiro, Belo Horizonte/MG - CEP: 30130-009. Contato: (31) 3281-2011; E-mail: [email protected]; Site: www.rmi.org.br

Presidente: Renato de Aquino Faria Nunes. Vice-Presidente: Paulo Augusto Nepomuceno Garcia. Diretoras: Adriana Ferreira de Faria e Ana Cristina de Alvarenga Lage. Assessora de Comunicação: Lucilaine Silva. Projeto Gráfico e Diagramação: Contexto Assessora em Comunicação - (35) 8828-0861. Edição: Bill Souza (MTB – 25.949/SP); Revisão: Ana Cristina de Alvarenga Lage e José Osmar Dutra. Impressão: Gráfica 30 Minutos. Tiragem: 500 exemplares.

Parceiros RMI

Referência mineira na incubação de empresas de design

D. Incubadora

Cláudia Melo

Sob a coordenação geral do Centro Design Empresa, a D. Incubadora de Empresas e Negócios de Design foi inau-gurada em 2006. Sua missão é oferecer orientação, apoio técnico, gerencial e infraestru-tura básica aos graduados em design de ambientes, produto e gráfico pela Escola de Design, da Universidade do Estado de Minas Gerais.

Incentivando ideias e pro-postas de empresas e negócios criativos, em consonância com as demandas e oportunidades do mercado, a D. Incubadora tem obtido resultados positi-vos e vem se revelando como experiência bem sucedida no Estado de Minas Gerais.

Para desenvolvimento de suas ações, a D. Incubadora

conta com os parceiros que compreendem a importância do design como estratégia para inovação: Secretaria de Esta-do de Educação, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes) e Sebrae Minas. Apoiando o movi-mento de incubadoras e par-ticipando na promoção de empreendimentos inovado-res, a D. Incubadora é asso-ciada à RMI Rede Mineira de Inovação e à Anprotec (Asso-ciação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendi-mentos Inovadores).

Virtude a qualidade dos produtos, processos e serviços oferecidos, e dos resultados apresentados pelos empreen-dimentos apoiados, a D. Incu-badora é referência em proces-sos de incubação de empresas de design em Minas Gerais.

D. Incubadora de Empresas de DesignAv. Pres. Antônio Carlos, 7.545, São Luiz – Belo Horizonte/MGTelefone: (31) 3439-6510 http://iedincubadora.blogspot.com.br/

Contato

www.rmi.org.br3 abril 2013

Agenda mineira de inovação

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Lucilaine Silva

Qual a agenda de inovação de Minas? Esse foi o tema levan-tado por Fábio Veras, diretor de Operações do SEBRAE Minas, durante a cerimônia de posse da nova diretoria da RMI Rede Mi-neira de Inovação. “Precisamos melhorar nossa agenda, pois te-mos vários casos de sucesso sig-nificativos, relevantes e transfor-madores, mas os números ainda são mínimos”, disse.

Para Fábio Veras, “é neces-sário desenvolver ainda mais a excelência no padrão de relacio-namento entre universidades e empresas”. José Luciano de Assis Pereira, superintendente de Ino-vaçãoTecnológica da Secretaria de Estadode Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Ge-

rais (Sectes), acrescentou que Minas Gerais “necessita de uma agenda efetiva de inovação ca-paz de trazer o desenvolvimento que todos nós esperamos”.

Paulo Kleber Duarte, diretor de Planejamento, Gestão e Fi-nanças da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais), lembrou que Minas Ge-rais é o “estado do conhecimen-to” e a Rede Mineira de Inova-ção tem a função preponderante de alavancar e buscar a inovação para o Estado. “Esse é o mo-mento adequado”, acredita.

Os participantes da mesa ressaltaram ainda, durante a ce-rimônia, que a atenção de todos os setores envolvidos deve estar focada no crescimento do movi-mento de incubadoras e parques científicos e tecnológicos. Enfati-

zaram também a necessidade de atrair investimentos para desen-volvimento de projetos de ino-vação em Minas Gerais.

Posse

É notória a relevância das In-cubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBTs) para a gera-ção e fortalecimento de empre-endimentos inovadores. Nesse sentido, há uma necessidade de compreender o atual cenário, a dinâmica de inovação atrelada a esse ambiente, suas dificulda-des, bem como coordenar es-sas ações, de forma a contribuir para o desenvolvimento de Mi-nas Gerais.

Para tanto, com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Secreta-ria de Estado de Ciência, Tecno-logia e Ensino Superior de Minas Gerais (SECTES), na viabilização do recurso financeiro e apoio técnico, a Universidade Federal

de Viçosa, por meio do Centro Tecnológico de Desenvolvimen-to Regional de Viçosa (CenTev/UFV), irá realizar um novo estu-do de diagnóstico das IEBTs mi-neiras. O objetivo é conhecer o atual cenário que esses habitats de inovação se encontram.

Com a colaboração do Servi-ço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE Minas) e da RMI Rede Mineira de Inovação, o estudo foi iniciado em janeiro de 2013 e contemplará as seguintes etapas: mapeamento, diagnóstico, análise e proposições referentes às incubadoras. Por fim, será também desenvolvido um conjunto de análises e propo-sições sobre o atual ambiente de inovação no Estado.

As informações geradas nes-se diagnóstico auxiliarão no for-talecimento do movimento de incubadoras. Também serão de grande valia para órgãos públicos, entidades privadas ligadas ao setor e instituições parceiras na elabo-ração de políticas públicas e na execução de ações de fomento e incentivo ao empreendedorismo de base tecnológica no Estado. Espera-se que os resultados da pesquisa indiquem as dificuldades e os entraves enfrentados pe-las incubadoras de empresas, de forma a contribuir com bases só-lidas para a proposição de ações que promovam sustentabilidade, fortalecimento e integração dos diversos atores envolvidos neste movimento.

Diagnóstico das Incubadoras de Empresas Base Tecnológica

Paulo Kleber Duarte, da FAPEMIG (acima); Renato Nunes, presidente da RMI; e Fábio Veras, do SEBRAE - Minas (abaixo, à dir.) durante transmissão de cargos na RMI

abril 2013 www.rmi.org.br 4

Ferramenta para acompanhar as incubadoras mineiras

A iniciativa da RMI, apoiada pela SECTES e SEBRAE Minas, é oportuna e pertinente. O movimento de incubação de empresas brasileiro está consolidado. Temos já mais de um quarto de século de experiência, que tem sido exitosa, mas que precisa ser aperfeiçoada para atender às demandas originadas do acirramento da competição tanto setorial quanto territorial. As incubadoras necessitam permanecer atentas às transformações do mundo contemporâneo e

eficientes no apoio à criação de novos negócios de alto valor agregado. Implantar um sistema de acompanhamento das incubadoras mineiras vai permitir estabelecer diretrizes mais calibradas para seu desenvolvimento, resultando em apoios adequados às peculiaridades identificadas.

Encontro da diretoria da RMI com parceiros: na pauta, o atendimento das demandas dos associados

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Ação oportuna

Maria Alice LahorgueDiretora Geral do Instituto Christiano Becker de Estudos sobre Desenvolvimento, Empreendedorismo e Inovação

Uma ferramenta capaz de acompanhar a atuação das incuba-doras de Minas Gerais, sua evolu-ção e seu impacto regional. Esse é o principal objetivo da criação da Metodologia de Acompanhamen-to das Incubadoras Mineiras.

Cada incubadora poderá ser acompanhada nos aspectos quan-titativos e qualitativos, compa-rando não apenas com o desem-penho das demais, mas também com a própria performance ao longo dos anos.

Essa metodologia permitirá ainda uma atuação mais acertada dos parceiros, no que tange ao apoio para o desenvolvimento desses ambientes de inovação, bem como aos empreendimen-tos apoiados por estes.

“Estamos realizando um tra-balho conjunto com o SEBRAE Minas e a Secretaria de Estado de

Ciência, Tecnologia e Ensino Su-perior de Minas Gerais (SECTES) para que, ao final, consigamos atender às demandas dos par-ceiros e termos um instrumento confiável que nos garantirá uma melhor atuação no desenvolvi-mento e apoio às incubadoras mi-neiras”, explica a diretora da RMI, Ana Cristina de Alvarenga Lage.

Etapas

O trabalho está organizado em etapas. A primeira consisti-rá em um diagnóstico que será feito conjuntamente com a Uni-versidade Federal de Viçosa, por meio do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Vi-çosa (CenTev/UFV) e a SECTES – ação prevista no Projeto “Diag-nóstico das Incubadoras Minei-ras”, financiado pelo MCTI (Mi-

nistério da Ciência, Tecnologia e Inovação), considerando que os objetivos dos projetos corrobo-ram entre si.

O diagnóstico prevê entrevis-tas in loco em todas as Incubado-ras que compõem a rede mineira, onde se pretende conhecer o per-fil, metodologias de gestão, infra-estrutura, dentre outros aspectos.

A segunda etapa será para análise e validação dos dados cole-tados. A terceira terá por objeto o desenvolvimento da metodologia de acompanhamento e, por fim, a quarta etapa, que consistirá na apresentação da metodologia.

A expectativa em relação a este trabalho é muito grande por parte dos parceiros SEC-TES e SEBRAE MINAS e da pró-pria RMI, que se prepara para uma gestão profissional e mais eficiente.

www.rmi.org.br5 abril 2013

Empresas do Grupo TIC se associam ao Sindicato das Indústrias de Itajubá

As 17 empresas que fazem parte do grupo TIC (Tecnolo-gia da Informação e Comunica-ção) da INCIT (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá) se associaram ao Sindicato das Indústrias (SIMM-MEI) com uma proposta ousa-da: atrair as 120 empresas do Município que atuam nos mais diversos segmentos do setor para fortalecer e potencializar as ações do grupo.

“São empresas que traba-lham no desenvolvimento de softwares, games, computação em nuvem e estruturação de re-des, todas com grande potencial de crescimento”, diz o coorde-nador do grupo, Pedro Henri-que Athanasio Delalibera, sócio proprietário da Mútuos - Inteli-gência em Compras.

Pedro Delalibera explica

as razões pelas quais o Grupo TIC decidiu pela associação ao SIMMMEI: “o grupo sentiu a necessidade de estar amparado através de um grande sindicato patronal e alcançar represen-tatividade em todo o sistema FIEMG, com objetivo de con-seguir importantes contatos em grandes empresas e favorecer a possibilidade de novos negó-cios”. Ele ressalta ainda que as empresas associadas poderão contar com os benefícios ofe-recidos pelo Sindicato das In-dústrias, como a assessoria em Recursos Humanos e cursos e treinamentos sobre os mais va-riados temas.

Para Sandra Márcia Cortez Ribeiro, gerente do SIMMMEI, a união entre empresas e entida-des que têm objetivos comuns é a melhor forma de crescimen-

to. “O sindicato fortalecido é o caminho mais eficiente para o desenvolvimento das indústrias, pois facilita alcançar resultados e superar barreiras em parceria”, afirma.

O Grupo Tecnologia da In-formação e Comunicação, cria-do em junho do ano passado, nasceu com a proposta de bus-car o desenvolvimento socioe-conômico de Itajubá por meio do desenvolvimento do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação. “Com a atuação do Grupo, as empresas podem trocar experiências, levantar de-mandas em comum – como o curso Aspectos Tributários para Empresas de TI, realizado em dezembro passado, com apoio do SEBRAE Minas –, qualificar mão de obra e buscar atuação em novos mercados”, completa.

Está no ar desde março o novo portal do Cerne: www.an-protec.org.br/cerne. Além de um layout mais moderno e funcional, foram agregados novos conteú-dos, com informações detalha-das sobre o modelo, tais como histórico, objetivos, princípios, estrutura, níveis de aplicação, be-nefícios e capacitação.

O site oferece, ainda, uma área exclusiva para downloads de documentos e publicações referentes ao Cerne, um FAQ (com respostas a perguntas fre-quentes), uma agenda e um fó-rum de discussão voltado aos profissionais de incubadoras de empresas e demais interessados no modelo.

O Cerne é um modelo de gestão criado pela Anprotec, em parceria com o SEBRAE, que visa promover a melhoria dos resulta-dos das incubadoras em termos quantitativos e qualitativos. A metodologia foi criada com ins-piração em programas de apoio a micro e pequenas empresas americanas e europeias.

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Empreendedores da INCIT que fazem parte do grupo de Tecnologia da Informação e Comunicação

Anprotec lança novo portal do modelo Cerne

abril 2013 www.rmi.org.br 6

Novas empresas incubadas no CrittGiro

O Centro Regional de Inova-ção e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) apresen-tou à sociedade as novas cinco (5) empresas incubadas. Para recepcionar as empresas foi re-alizado, em 21 de fevereiro, um evento que contou com a pre-sença do vice-reitor, José Luiz Rezende Pereira; do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e vice-presidente da Rede Minei-ra de Inovação, Paulo Nepomu-ceno; do diretor do Critt, Luiz Carlos Tonelli; e dos empresários representantes de cada empresa. As cinco empresas incubadas são:

Bemmelhor Soluções Inteligen-tes, Gestiva Gestão de Projetos, Smart Inove; Imovi Sistemas e Infoteste.

Para o diretor Tonelli, é im-portante ter esses novos empre-endimentos vinculados à univer-sidade, pois são empresas que, em sua maioria, têm domínio tecnológico, mas ainda precisam melhorar sua gestão. Ressaltou, ainda, que a instituição está em um novo período. “Em um país em desenvolvimento precisamos ter tecnologia própria para ter autonomia e gerar expectativas e riquezas. Por isso, a Universidade mudou. Antes era baseada ape-

nas no ensino, há pouco tempo passou a ser no ensino, pesqui-sa e extensão. Agora podemos acrescentar também o empreen-dedorismo”, afirmou.

A Incubadora de Base Tec-nológica (IBT) do Critt trabalha com apoio aos empreendedo-res que pretendem iniciar uma empresa ou desenvolver produ-tos, processos ou serviços que apresentem grau de tecnologia e inovação. As empresas incu-badas recebem apoio gerencial no acompanhamento dos planos de negócios, estratégias e ações, além de se beneficiarem pelo processo de aprendizado.

Da esquerda para direita: Dejan Petkovic, Paulo Nepomuceno, José Luiz Rezende Pereira (vice-reitor da UFJF), Luiz Carlos Tonelli e André Zuchi (coordenador de Projetos da Prefeitura de JF)

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O BH-TEC finalizou a mode-lagem para concessão imobiliária, em parceria com o BDMG (Ban-co de Desenvolvimento de Minas Gerais), para atração de investi-dores privados interessados em atuar como incorporadores imo-biliários para construir e operar prédios do parque.

Os documentos para consulta pública estão disponíveis no site do BH-TEC, no seguinte endere-ço www.bhtec.org.br. Até mar-

ço, potenciais investidores,como fundos imobiliários, incorpora-doras e bancos de investimento, puderam fazer questionamentos e solicitar adaptações ao proje-to. Simultaneamente, ocorrerão audiências públicas e reuniões de apresentação do projeto (road show). Após análise das audiências públicas, o Conselho de Administração do BH-TEC decretará início do processo de licitação para seleção do parcei-

ro privado.Com investimento total esti-

mado em R$ 465 milhões, a im-plantação será realizada em on-das, sendo a área de concessão correspondente a um conjunto de cinco edifícios e uma praça de convivência, formando um com-plexo de 207 mil metros quadra-dos de área construída. A previ-são é que o certame e posterior contratação do concessionário ocorram até julho de 2013.

BH-TEC realiza consulta pública para definir parceiro privado

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www.rmi.org.br7 abril 2013

Minas sediará uma das aceleradoras do Start-up Brasil

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Minas Gerais abrigará uma das aceleradoras do programa Start-Up Brasil, que investirá no desenvolvimento de empre-sas nascentes de Tecnologia da Informação (TI). Liderado pelas entidades que representam o setor no estado (Assespro-MG, Fumsoft, Sindinfor e Sucesu--MG), o Projeto Acelera-MG foi um dos escolhidos no Brasil.

Além do Projeto Acelera--MG, outras oito propostas fo-ram selecionadas: Aceleratech, 21212, Microsoft, Papaya, Pipa, Wayra, Outsource e StartYou-Up. O programa Start-Up Brasil prevê a aceleração de 100 star-tups na primeira rodada, com o investimento de R$ 200 mil em cada uma, além de mentoria, capacitação e inserção no mer-cado, entre outros benefícios do processo de aceleração. O edital para aceleração das empresas participantes está previsto para ser divulgado no início de abril.

Em junho deste ano, terá início o processo de aceleração das selecionadas, que terá dura-ção de seis meses a um ano. O apoio às startups participantes será promovido por uma série de ações, que envolvem conta-to com mentores e investidores; financiamento a projetos inova-

dores de Pesquisa e Desenvol-vimento (P&D); consultoria tec-nológica e de mercado; parcerias com universidades, institutos de pesquisa e incubadoras; conta-tos junto a grandes companhias nacionais e internacionais; e fa-cilidades de acesso ao mercado.

O Projeto Acelera-MG faz parte das ações do Programa MGTI 2022, construído pelas entidades do setor em parceria com o Governo de Minas, a Pre-feitura de Belo Horizonte, o Se-brae Minas e uma ampla rede de apoiadores e parceiros. O obje-tivo é tornar Minas Gerais uma referência nacional em TI num período de dez anos.

De acordo com o superin-tendente da Fumsoft, Marcio Tibo, a conquista é importante para todo o ambiente empreen-dedor de Minas Gerais. A Fum-soft está entre as nove acelera-doras (a única de Minas Gerais) que receberão as empresas star-tups. Ele aponta que as startups mineiras de forma geral podem participar do programa de ace-leração. “A RMI é uma importan-te parceira nesse projeto e, por isso, fica o convite para que toda a rede de empresas incubadas conheça o processo e se inscre-vam”, afirma.

Empreendedores da Fumsoft, uma das

nove escolhidas para o projeto brasileiro

Candidatura mineira foi aprovada pelo programa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que oferecerá incentivos para empresas nascentes de TI

Como participarPoderão participar do pro-

grama qualquer empresa nas-cente que tenha no máximo três (3) anos de operação e cujo negócio seja o de desen-volvimento de novos softwares ou de serviços de TI com base em software.

Será permitida a candida-tura de empreendedores que já tenham participado de um processo de aceleração, desde que tenham concluído este pro-cesso e que a candidatura seja com base em uma nova ideia.

Startups incubadas são um dos alvos do programa (as empresas incubadas poderão receber suporte paralelo, tanto da incubadora, quanto da ace-leradora). A ideia é conferir um apoio mais completo a essas empresas, complementando as ações de preparo e suporte ao empreendedor já desenvol-vidas pelas incubadoras.

Mais informaçõeshttp://www.fumsoft.org.br/ aceleramg

abril 2013 www.rmi.org.br 8

Para auxiliar aos empreendedo-res na manutenção da competitivi-dade do negócio, o SEBRAE Mais - Programa SEBRAE para Empresas Avançadas - promove um conjunto de soluções focadas nas empresas de pequeno porte. Podem partici-par empresas que estejam no mer-cado em torno de dois anos e com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões/ano, e que possuem uma gestão mais estruturada.

Os cursos que compõem o Programa trabalham a realidade de cada empresa, utilizando metodolo-gias práticas e aplicáveis no dia a dia do negócio – tudo de forma perso-nalizada. Mesclam consultoria, trei-namento e atendimento à distância. São eles: Estratégias Empresariais; Gestão Financeira: do controle à decisão; Gestão da Inovação; Ges-tão da Qualidade e Empretec (veja texto nesta página).

A proposta do SEBRAE Mais é formar grupos de 10 a 15 empresas

e fazer com que o empresário passe a ser o ator principal do processo,

contando com o suporte do consul-tor especialista.

A voz das micro e pequenas empresas do Estado

Destaque

O Fórum Permanente Mi-neiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FOPEMIMPE) é uma das prin-cipais ferramentas para a cons-trução de políticas públicas vol-tadas para o desenvolvimento dos pequenos negócios em Mi-nas Gerais. Com a participação da sociedade civil organizada e empresários, o fórum promove debates, diagnósticos e a propo-sição de ações e projetos com o objetivo de promover o desen-volvimento socioeconômico no Estado.

Presidido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimen-to Econômico de Minas Gerais (SEDE), o FOPEMIMPE é com-posto por instituições que re-presentam o poder público e os setores da indústria, do comér-cio e serviços e do turismo. Tra-ta-se de representantes de Se-cretarias de Estado, autarquias, empresas estatais, entidades representativas e de apoio atu-antes no segmento de microem-presas e empresas de pequeno porte de Minas Gerais.

Os membros do FOPEMIM-PE se reúnem periodicamente em comitês temáticos, nos quais são discutidos problemas e so-luções de questões de interesse

do segmento de microempresas e empresas de pequeno porte. A partir dessas discussões, são formatadas propostas de políti-cas públicas que, após aprovadas em Assembleia, são encaminha-das ao membro indicado como responsável para sua execução.

Entre as ações discutidas no FOPEMIMPE, se destaca a cons-trução do Estatuto Mineiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que regulamen-tará o tratamento diferenciado e favorecido dispensado ao seg-mento no Estado. Atualmen-

te, o projeto de lei do estatuto (PL 3869/13) está em tramitação na Assembleia de Minas.

O FOPEMIMPE conta com um instrumento para interação direta entre sociedade civil or-ganizada, empresários e agen-tes responsáveis pela constru-ção de políticas públicas. Esse instrumento, que funciona por meio do endereço eletrônico [email protected], permite aos mineiros o envio de sugestões e ideias para fortale-cer o segmento dos pequenos negócios.

Programa SEBRAE para Empresas Avançadas

Fernando Passalio Avelar, superintendente Estadual de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Cursos SEBRAE Mais:

+ Estratégias Empresariais: duração aproximada de quatro meses, com encontros quinzenais e presenciais. Nele, o participante elabora um plano de ação estratégico para tomada de decisões, permeando as questões estratégicas da empresa.

+ Gestão Financeira – do controle à decisão: tem duração de 90 dias e é uma solução que inclui encontros presenciais e atendimentos à distância.

+ Gestão da Inovação: Tem duração aproximada de dois meses e objetiva a elaboração de um plano de ação com foco em inovação na gestão empresarial. Aborda novas ideias que poderão ser implementadas na empresa. As aulas são presenciais e os encontros quinzenais.

+ Gestão da Qualidade: Baseado em critérios da Fundação Nacional da Qualidade, o objetivo é implementar um sistema eficaz de gestão nas empresas. O curso é estruturado em 12 meses e apresenta cinco módulos: Fundamentos da Excelência, D-Olho na Qualidade, Parcerias Eficazes, Processos e Visão Estratégica.

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