informativo nº 177 - sindhosp.com.br · ... estabelece o direito à estabilidade no emprego,...

6
A lei nº 13.257, de 8 de março de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 9 de março de 2016, alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o Código de Processo Penal, dentre outras leis, estabelecendo marco regulatório com uma série de direitos voltados para crianças até seis anos de idade ou 72 meses de vida. Umas das alterações trazidas pela lei, é o aumento da licença-paternidade, dos atuais cinco para 20 vinte dias – obriga- tório apenas para as empresas aderentes ao programa Empresa Cidadã, de que trata a lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008. Essa lei é a que aumentou mais 60 dias à licença-maternidade (passando de 120 para 180 dias), benefício esse que também será estendido à empregada e ao empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, sem prejuízo de suas remunerações. A exemplo de outros países, a lei adotada novas medidas prioritárias para conter a onda de violências praticadas contra gestantes ou crianças, com mecanismos de identificação e punição mais rigorosa do autor. No aspecto trabalhista, a lei beneficiou o empregado quanto à sua ausência ao trabalho, não podendo sofrer desconto no salário se faltar por até dois dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira, e por um dia por ano para acompanhar filho de até seis anos em consulta médica. Outra mudança é que as unidades de INFORMATIVO Nº 177 - ABRIL DE 2016 IMPRESSO E ON-LINE - TIRAGEM 16.000 Trabalhadores com estabilidade no emprego podem ser demitidos? Pág. 2 Concessão de auxílio-doença sofre alterações Pág. 3 LEI AMPLIA LICENÇA-PATERNIDADE terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano. Estabelecimentos de serviços de saúde públicos e privados, que realizam par- tos, terão o prazo de um ano para se interligarem ao sistema informatizado dos cartórios de registro civil de suas respectivas cidades.

Upload: dinhtuyen

Post on 21-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

A lei nº 13.257, de 8 de março de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 9 de março de 2016, alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o Código de Processo Penal, dentre outras leis, estabelecendo marco regulatório com uma série de direitos voltados para crianças até seis anos de idade ou 72 meses de vida.

Umas das alterações trazidas pela lei, é o aumento da licença-paternidade, dos atuais cinco para 20 vinte dias – obriga-tório apenas para as empresas aderentes ao programa Empresa Cidadã, de que trata a lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008. Essa lei é a que aumentou mais 60 dias à licença-maternidade (passando de 120 para 180 dias), benefício esse que também será estendido à empregada e ao

empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, sem prejuízo de suas remunerações.

A exemplo de outros países, a lei adotada novas medidas prioritárias para conter a onda de violências praticadas contra gestantes ou crianças, com mecanismos de identificação e punição mais rigorosa do autor.

No aspecto trabalhista, a lei beneficiou o empregado quanto à sua ausência ao trabalho, não podendo sofrer desconto no salário se faltar por até dois dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira, e por um dia por ano para acompanhar filho de até seis anos em consulta médica.

Outra mudança é que as unidades de

INFORMATIVO Nº 177 - ABRIL DE 2016 IMPRESSO E ON-LINE - TIRAGEM 16.000

Trabalhadores com estabilidade no emprego podem ser demitidos?

Pág. 2

Concessão de auxílio-doença sofre alterações

Pág. 3

LEI AMPLIA LICENÇA-PATERNIDADE

terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano.Estabelecimentos de serviços de saúde públicos e privados, que realizam par-tos, terão o prazo de um ano para se interligarem ao sistema informatizado dos cartórios de registro civil de suas respectivas cidades.

EDITORA: Ana Paula Barbulho (MTB 22170)

REDAÇÃO E REVISÃO: Fabiane de Sá, Aline Moura e Rebeca Salgado

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Felipe Fonseca

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Eriete Ramos Dias Teixeira, superinten-dente Jurídica; Durval Silverio de Andra-de, Lucinéia Nucci e Carlos Tomanini, advogados; Patrícia Molina, analista SUS; Silvia Maria Garcia de Lucca, bi-bliotecária.

FOTO MATÉRIA CAPA: Thinkstock

CORRESPONDÊNCIAS PARA:Assessoria de Imprensa R. 24 de Maio, 208 - 9º andarCEP: 01041-000 - São Paulo - SPTel. (11) [email protected]

Expediente

2

ARTIGOTRABALHADORES COM ESTABILIDADE NO EMPREGO PODEM SER DEMITIDOS?

Por Ana Rodrigues de Assis*

No setor privado, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece o direito à estabilidade no emprego, protege o traba-lhador de permanecer no posto de trabalho enquanto perdurar a garantia, mesmo con-tra a vontade do seu empregador.

O que a lei garante é a proteção ao em-prego. Inexiste falar em pagamento de indenização correspondente ao período de garantia de emprego.

Quando os trabalhadores são estáveis não podem ser demitidos sem justa causa, po-rém a estabilidade é provisória, tem um período determinado para vigorar.

São casos de estabilidade: acidente de trabalho (lei 8.213/1991, artigo 118); em-pregada gestante (artigo 10, II, "b" do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-rias da Constituição Federal/88); membro da comissão interna de prevenção de aci-dentes (Cipa) - art. 165 da CLT; dirigen-

te sindical (art.543 CLT); representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia (lei nº 9.958/2000, artigo 625-B § 1º da CLT); membros do Conselho Curador do FGTS (Constituição Federal, art.. 7º, inciso III); membros do Conselho Nacional da Previdência Social (lei 8.213/1991 artigo 3º § 7º); emprega-dos eleitos diretores de sociedades coo-perativas (lei nº 5764/71) e garantia da estabilidade convencional ou contratual; e estabilidade pré-aposentadoria prevista em norma coletiva.

Há ainda uma estabilidade decenal. Antes da Constituição Federal de 1988 era possí-vel que o trabalhador optasse entre aderir ao FGTS ou adquirir estabilidade após dez anos de serviço. A Carta Magna acabou com essa opção, tornando o regime do FGTS o único existente. A estabilidade não é plena, o trabalha-dor perde o direito à estabilidade quando praticar faltas graves elencadas no artigo 482 da CLT (ato de improbidade; inconti-

nência de conduta ou mau procedimento; negociação habitual; condenação criminal; desídia e embriaguez habitual e violação de segredo da empresa; ato de indisciplina ou de insubordinação; abandono de em-prego; ato lesivo da honra e da boa fama; e praticar jogo de azar).

O trabalhador ainda perde o direito à es-tabilidade na ocorrência de pedido de de-missão nos termos do art. 500 da CLT; pela morte do empregado; por aposentadoria espontânea; por motivo de força maior art. 501 da CLT (extinção da empresa).

Por fim, caso o trabalhador pratique falta grave enumerada anteriormente e devida-mente comprovada pode ser demitido por justa causa e perde a estabilidade. Caso os trabalhadores estáveis não queiram per-manecer na empresa, estes poderão, desde que assistido pelo sindicato de classe, re-nunciar por escrito ao cargo exercido e à proteção ao emprego.

*Ana Rodrigues de Assis é advogada do departamento jurídico do SINDHOSP

JURISPRUDÊNCIA COMENTADA

TRABALHISTA

Empregado não pode receber mais de um adicional de insalubridade

O empregado que presta serviços em condições insalubres tem direito ao rece-bimento de adicional de insalubridade, em percentual variável, conforme classifica-ção nos graus máximo, médio e mínimo (artigo 192 da CLT). Mas, e quando o trabalhador se sujeita a mais de um fator insalubre, ele poderá cumular os adicio-nais? Não. Nesse caso, de acordo com a jurisprudência majoritária no Tribunal Superior do Trabalho (TST), caberá ao empregado optar pelo adicional que lhe for

mais vantajoso, sendo vedada a percepção cumulativa de dois ou mais adicionais de insalubridade.

Essa foi a situação encontrada pelo juiz Ronaldo Antônio Messeder Filho, em sua atuação na 1ª Vara do Trabalho de Passos (MG), ao apreciar a ação trabalhista ajuiza-da por um lavador de carros, que pretendia receber adicional de insalubridade, sob a alegação de que o trabalho o expunha a agentes nocivos à saúde.

No caso, após visitar o local de trabalho do empregado e proceder às entrevistas, avaliações e medições de praxe, o perito nomeado pelo juízo concluiu que ele traba-

lhava exposto a “hidrocarbonetos” (insalu-bridade em grau máximo) e “álcalis cáusti-co” (grau médio). O magistrado verificou, portanto, que houve cumulação de agentes insalubres nas atividades desempenhadas pelo lavador de veículos. Entretanto, o julgador ressaltou que, de acordo com o artigo 192 da CLT, não existe previsão de cumulação desses agentes para o pagamen-to do adicional de insalubridade, havendo, apenas, uma classificação em relação às condições insalubres de trabalho, em grau máximo, médio e mínimo.

Lembrou ainda o magistrado que o item 15.3. da norma regulamentadora (NR) nº 15 do Ministério do Trabalho e Emprego

3

JURISPRUDÊNCIA COMENTADA

DE OLHO NA NOTÍCIA

(MTE) estabelece que, no caso de incidên-cia de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial,

sendo vedada a percepção cumulativa. Com base nesses fundamentos, deferiu ao reclamante o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, tendo

como base de cálculo o salário mínimo (súmula vinculante 4 do Supremo Tribunal Federal - STF). Processo nº 01459-2014-070-03-00-9.

ESTADO DE SP APROVA NOVOS PISOS SALARIAIS

O Diário Oficial do Estado de São Pau-lo, do último dia 15 de março, publicou a lei nº 16.162, de 14 de março de 2016, divulgando os novos valores de piso salarial para vigorar no Estado de São Paulo a partir de 1º de abril de 2016.

São duas faixas:

R$ 1 mil: para os trabalhadores domés-ticos, serventes, trabalhadores agrope-cuários e florestais, pescadores, contí-nuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, tra-balhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públi-cos, auxiliares de serviços gerais de es-critório, empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, “barboys”, la-vadeiros, ascensoristas, “motoboys”, trabalhadores de movimentação e ma-nipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não especializados de mi-nas e pedreiras, operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mine-ração e de cortar e lavrar madeira, clas-sificadores de correspondência e cartei-ros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e pape-lão, trabalhadores em serviços de prote-ção e segurança pessoal e patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, “barmen”, pinto-res, encanadores, soldadores, chapeado-res, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tece-lões, tingidores, trabalhadores de curti-mento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escritório, datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “telemarketing”, atenden-tes e comissários de serviços de trans-porte de passageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais,

ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial.

R$ 1.017,00: para os administradores agropecuários e florestais, trabalha-dores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de tele-visão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica.

CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA SOFRE ALTERAÇÕES

O decreto nº 8.691, de 14 de março de 2016, publicado no Diário Oficial da União do último dia 15 de março, alte-rou o Regulamento da Previdência So-cial aprovado pelo decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, que estipula mudanças para o exame do trabalhador junto ao INSS para obtenção de auxílio-doença.

Continua vigorando a legislação que concede à empresa que dispuser de ser-viço médico, próprio ou em convênio, o encargo do exame médico e o abono das faltas dos primeiros 15 dias consecuti-vos ao do afastamento da atividade por motivo de doença.

Somente deve encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 dias.

Ao ser encaminhado o trabalhador para perícia do INSS, se esta não puder ser realizada pelo órgão ou setor próprio competente, assim como se houver efe-tiva incapacidade física ou técnica de implementação das atividades e de aten-dimento adequado à clientela da previ-dência social, a solução será submeter à avaliação pericial por profissional médico integrante de órgãos e entidades públicos que integrem o Sistema Único de Saúde (SUS). Outra opção além da perícia por médico do SUS, será o reconhecimento da inca-pacidade pela recepção da documenta-

ção médica do segurado.

Neste caso, somente em duas situações será aceita a documentação sem a perí-cia:

a) Nos pedidos de prorrogação do be-nefício do segurado empregado: o tra-balhador já estava em gozo de auxílio--doença e, com encerramento da data prevista para alta, solicita mais tempo para sua recuperação;

b) Se estiver internado em unidade de saúde, na hipótese de concessão inicial, poderá ser aceito o laudo médico e de-mais documentos que comprovem a in-capacidade de trabalho do segurado que está internado.

Não é automática a recepção de docu-mentos do médico assistente para de-ferimento do auxílio-doença, já que depende de ato do INSS, de regulamen-tação por meio de instrução normativa, portaria etc.

Ainda não se sabe como será o proce-dimento para aceitação de documentos provindos do médico assistente.

O INSS definirá:

- O procedimento de recebimento da do-cumentação para fins de reconhecimen-to da incapacidade laboral, se será por meio físico ou eletrônico;

- As condições para o reconhecimen-to do período de recuperação indicado pelo médico assistente, por meio da área técnica do INSS.

A qualquer tempo, o INSS poderá con-vocar o segurado para avaliação peri-cial.

PMSP ATUALIZA FAIXAS E VALORES DA TRSS

No último dia 10 de março, foi publi-cada, no Diário Oficial do município de São Paulo, a lei nº 16.398, de 9 de mar-ço de 2016, que alterou as faixas dos Es-tabelecimentos Geradores de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (EGRS) e

4

DE OLHO NA NOTÍCIAos valores da Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (TRSS), conforme tabela I (ao lado):

As novas faixas e valores da TRSS pas-sarão a ser corrigidas a partir de 1º de ja-neiro de 2017 pelo IPCA acumulado nos 12 meses anteriores, nos termos da lei nº 13.105, de 29 de dezembro de 2000, observados os parâmetros definidos no decreto nº 52.033, de 27 de dezembro de 2010, que estabelece o recolhimento trimestral da referida taxa pelos contri-buintes, nos seguintes vencimentos (ver tabela II ao lado):

NOVA RESOLUÇÃO PARA ENFERMERIOS QUE ATUAM

EM HEMOTERAPIA

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen0 baixou a resolução nº 511, de 29 de março de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 4 de abril de 2016, aprovando norma técnica sobre a atuação dos enfermeiros e técnicos de enferma-gem em hemoterapia (tratamento de do-enças onde o agente terapêutico é o san-gue humano), abrangendo, entre outras atividades, a coleta, o armazenamento, a administração e o controle de qualidade, determinando, ainda, que estes profissio-

TABE

LA I

TABE

LA II

nais sejam devidamente capacitados.Os Conselhos Regionais de Enfermagem (Corens) deverão adotar medidas ne-cessárias com o objetivo de preservar a segurança do paciente, dos profissionais

envolvidos nos procedimentos e dos do-adores, relacionadas à captação, triagem, coleta, distribuição, armazenamento e administração de hemoderivados e he-mocomponentes.

ACORDOS E CONVENÇÕES

Médicos de São Paulo e RegiãoMédicos de Taubaté e Região

1º/91º/9

2015/2016 2015/2016

Negociações coletivas em discussão com os Sindicatos

Convenções Coletivas de Trabalho firmadas com os Sindicatos:

Psicólogos do Estado de São PauloTécnicos e Auxiliares em Radiologia de São José do Rio Preto e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Jaú e Região Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Piracicaba e Região Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Franca e Região Odontologistas de Piracicaba e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo e Região Empregados em Estabelecimentos Privados e de Saúde e em Empresas que Prestam Serviços de Saúde e Atividades Afins de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão PiresTécnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo

1º/91º/121º/11º/21º/31º/31º/5

1º/5

1º/5

2015/20162015/20162016/20172016/20172016/20172016/20172016/2017

2016/2017

2016/2017

NR32PROIBIDO ARRASTO NO TRANSPORTE MANUAL DE RECIPIENTE DE SEGREGAÇÃO

A segregação de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) tem como objetivo mi-nimizar a produção dos mesmos e pro-

porcionar um encaminhamento seguro, visando à proteção dos trabalhadores e à preservação do ambiente.

A forma como a instituição lida com a segregação de resíduos passa a ser de extrema importância para a saúde do

5

NR32trabalhador, esteja ele ligado direta-mente à assistência ou não.Em relação à diminuição de custos, a redução de des-perdícios de produtos está intimamente ligada ao treinamento e conscientiza-ção dos técnicos quanto à influência do modo como realiza os procedimentos na geração de efluentes e resíduos sólidos. Assim, a capacitação dos profissionais é essencial.

O item 32.5.4 da norma regulamenta-

dora (NR) nº 32 trata especificamente do transporte interno, que consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao arma-zenamento temporário ou externo, com a finalidade de apresentação para a co-leta.

Proíbe a NR 32 que seja efetuado o transporte do recipiente em contato com o corpo do trabalhador e também proíbe o arrastamento do recipiente.

Não basta, portanto, o acondicionamen-to, ou seja, o ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. Deve-se tomar os devidos cuidados para o transporte do mesmo a fim de evitar acidentes pelo contato de resíduos de origem bioló-gica com o corpo do trabalhador, ou o rompimento do recipiente espalhando em local indevido o resíduo que contém riscos próprios.

LEGISLAÇÃO FEDERAL

Decreto nº 8.691, de 14/3/16, publicado no DOU nº 50, de 15/3/16, Seção 1, pági-na 1 - Altera o regulamento da Previdência Social, aprovado pelo decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Portaria MS-GM nº 295, de 2/3/16, pu-blicada no DOU nº 42, de 3/3/16, Seção 1, página 22 - Renova o prazo para adesão ao Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Entidades sem Fins Lucrativos que atuam na área da saúde e que participam de forma complementar do Sistema Único de Saúde (ProSUS), de que trata a lei nº 12.873, de 24/10/2013, nos termos do art. 7º da lei nº 13.204, de 14/12/2015.

Portaria MS-GM nº 308, de 4/3/16, publicada no DOU nº 44, de 7/3/16, Seção 1, página 69 – Prorroga os prazos da portaria MS-GM nº 670/15, para que os municípios e o Distrito Federal organizem as linhas regionais de cuidado do sobrepe-so e obesidade.

Portaria Interministerial MS-MMIR-DH nº 331, de 8/3/16, publicada no DOU nº 46, de 9/3/16, Seção 1, página 96 – Define as diretrizes para a implemen-tação da lei nº 13.239/15, que dispõe sobre a oferta e a realização, no âmbito do SUS, de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher.

Portaria MS-GM nº 327, de 7/3/16, pu-blicada no DOU nº 45, de 8/3/16, Seção 1, página 28 - Institui Grupo de Trabalho para a qualificação da assistência ventila-tória no âmbito do SUS.

Portaria MS-GM nº 328, de 7/3/16, pu-blicada no DOU nº 46, de 9/3/16, Seção

LEGISLAÇÃO

1, página 98 – Revisa a relação de metas e seus respectivos indicadores do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-VS) a partir de 2016.

AGENCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

Resolução Normativa MS-ANS nº 402, de 4/3/16, publicada no DOU nº 44, de 7/3/16, Seção 1, página 98 - Altera a re-solução normativa nº 237, de 21/10/2010, que dispõe sobre o regimento Interno da Câmara de Saúde Suplementar.

Resolução Normativa MS-ANS nº 403, de 9/3/16, publicada no DOU nº 47, de 10/3/16, Seção 1, página 49 - seção 1 nº 47 - Altera a resolução normativa nº 307, de 22/10/2012 que dispõe sobre os procedimentos de adequação econômico--financeira das operadoras de planos pri-vados de assistência à saúde.

AGÊNCIA NACIONAL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 65, de 2/3/16, publicada no DOU nº 43, de 4/3/16, Seção 1, página 36 - Dispõe sobre a atualização do Anexo I, Listas de Subs-tâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Pre-cursoras e Outras sob Controle Especial, da portaria SVS/MS nº 344, de 12/5/1998.

Instrução Normativa MS-Anvisa nº 7, de 17/3/16, publicada no DOU nº 53, de 18/3/16, Seção 1, página 38 - Dispõe sobre a prorrogação do prazo para vigência da instrução normativa nº 1, de 17/3/2015, so-bre os procedimentos, normas e diretrizes do sistema nacional de hemovigilância ci-tados na resolução da Diretoria Colegiada n° 34, de 11/6/2014, que dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue.

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 66, de 18/3/16, publicada no DOU nº 54, de

21/3/16, Seção 1, página 28 - Dispõe sobre a atualização do Anexo I (Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotró-picas, Precursoras e Outras sob Controle Especial) da portaria SVS/MS nº 344, de 12/5/1998, e dá outras providências.

SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO

NA SAÚDE

Resolução MS-SGTES nº 1, de 1º/3/16, publicada no DOU nº 41, de 2/3/16, Seção 1, página 67 - Dispõe sobre os critérios para celebração de acordo de cooperação entre os Ministérios da Saúde e da Educação e os Estados, o Distrito Federal e os municípios para ampliação loco regional do Projeto Mais Médicos para o Brasil.

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

Portaria MS-SAS nº 181, de 2/3/16, pu-blicada no DOU nº 42, de 3/3/16, Seção 1, página 34 – Prorroga por 12 meses, a contar de 29/2/16, os prazos estabelecidos na portaria MS-SAS 140/14, que tratam dos prazos para habilitação dos serviços na alta complexidade em oncologia.

Portaria MS-SAS nº 186, de 2/3/16, pu-blicada no DOU nº 42, de 3/3/16, Seção 1, página 34 – Altera tipos, subtipos e defi-nições de estabelecimentos de saúde e cria a possibilidade de cadastramento de sedes de operadoras de planos de saúde e sedes de consórcios públicos na área de saúde no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Portaria MS-SAS nº 187, de 3/3/16, publicada no DOU nº 43, de 4/3/16, Seção 1, página 42 - Concede autoriza-ção à Sociedade Beneficente de Senhoras - Hospital Sírio-Libanês a realizar trans-

6

SINDHOSP

INPC/IBGE

IPC/FIPE

FIPE/SAÚDE

FIPE/SERVIÇOS MÉDICOS

CONTRATO ASS. MÉDICA

REMÉDIOS E P. LABORAT.

IPCA/IBGE

FONTE DO MÊS DO ANO 12 MESES 6 MESES

1,28%

0,95%

0,89%

0,71%

1,33%

0,99%

0,01%

0,90%

1,42%

1,51%

1,37%

0,58%

0,79%

0,53%

0,52%

1,27%

2,72%

2,47%

2,27%

1,29%

2,14%

1,52%

0,52%

2,18%

1,42%

1,51%

1,37%

0,58%

0,79%

0,53%

0,52%

1,27%

12,88%

11,08%

10,43%

10,62%

9,16%

12,70%

6,87%

10,34%

12,05%

11,31%

10,79%

10,08%

8,31%

11,95%

6,68%

10,71%

6,34%

5,89%

5,81%

3,94%

4,17%

5,23%

1,51%

5,63%

5,71%

5,15%

5,47%

4,33%

3,28%

6,09%

1,63%

4,91%

FEVJAN FEVJAN FEVJAN FEVJAN

ÍNDICES INFLACIONÁRIOS

LEGISLAÇÃO

plantes de intestino delgado e transplantes multiviscerais.

Portaria MS-SAS nº 226, de 10/3/16, publicada no DOU nº 48, de 11/3/16, Seção 1, página 103 – Altera na Tabela de Serviços Especializados do CNES a classificação 002 Ultrassonografia do serviço especializado 121 Diagnóstico por Imagem.

Portaria MS-SAS nº 210, de 10/3/16, publicada no DOU nº 53, de 18/3/16, Se-ção 1, página 42 - Aprova as Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação cesariana.

Portaria MS-SAS nº 211, de 10/3/16, pu-blicada no DOU nº 53, de 18/3/16, Seção 1, página 42 - Aprova o Protocolo de Uso de marca-passos cardíacos implantáveis e ressincronizadores.

Portaria MS-SAS nº 212, de 10/3/16, pu-blicada no DOU nº 53, de 18/3/16, Seção 1, página 42 - Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do transtorno afetivo bipolar do tipo I.

Portaria MS-SAS nº 213, de 10/3/16, publicada no DOU nº 53, de 18/3/16, Seção 1, página 42 - Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do com-portamento agressivo como transtorno do espectro do autismo.

LEGISLAÇÃO ESTADUAL

Resolução SS nº 19, de 1º/3/16, publi-cada no DOE nº 40, de 3/3/16, Seção 1, página 42 - Institui, o Protocolo de Diagnóstico, Tratamento e Seguimento da Triagem Ocular - Teste do Olhinho - Teste do Reflexo Vermelho no Estado de São Paulo, a ser realizado em todos os estabe-

lecimentos de saúde da rede, vinculados ou não ao Sistema Único de Saúde (SUS), e dá providencias correlatas.

Resolução SS nº 23, de 7/3/16, publicada no DOE nº 43, de 8/3/16, Seção 1, página 35 - Estabelece a transferência de recur-sos do Fundo Estadual de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde, referentes ao Plano Estadual de Apoio à Desinstitucio-nalização de pessoas internadas há mais de um ano nos hospitais psiquiátricos do Esta-do de São Paulo, e dá outras providências.

Portaria CRS de 1º/3/16, publicada no DOE nº 39, de 2/3/16, Seção 1, página 41 – Revoga a Portaria do coordenador da CRS, de 11/2/14 e recompõe o Núcleo Técnico Executivo para o Ano II da estra-tégia “Auxílio Financeiro às Instituições Filantrópicas – Santa Casa SUStentável”.

Portaria CCD 12, de 8/3/16, publicada no DOE nº 44, de 9/3/16, Seção 1, página 41 – Institui Grupo de Trabalho do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), e Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), no âmbito do Estado de São Paulo.

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

Decreto nº 56.851, de 4/3/16, publicado no DOM nº 42, de 5/3/16, página 1 - Introduz alterações no decreto nº 56.668, de 1º/12/2015, que regulamenta a lei nº 16.273, de 2/10/2015, que dispõe sobre os procedimentos a serem tomados para a adoção de medidas de vigilância sanitária e epidemiológica sempre que se verificar si-tuação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor da dengue e da febre de chikungunya.

Portaria SMG.G nº 467/2016 publicada no DOM nº 40, de 3/3/16, página 14 – Institui o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a dispensa de carbonato de cálcio na rede de serviços da Secretaria Municipal de Saúde.

Portaria SMG.G nº 469/2016 publicada no DOM nº 40, de 3/3/16, página 14 – Determina a realização da Campanha de Vacinação da Influenza, no município de São Paulo, de 30 de abril a 20 de maio de 2016.

CONSELHOS PROFISSIONAIS

CONSELHO FEDERAL DE FONO-AUDIOLOGIA

Resolução CFFa nº 490, de 18/2/16, pu-blicada no DOU nº 44, de 7/3/16, Seção 1, página 196 - Dispõe sobre a aprovação da reformulação do Código de Ética da Fonoaudiologia, e dá outras providências.

Resolução CFFa nº 489, de 18/2/16, pu-blicada no DOU nº 46, de 9/3/16, Seção 1, página 255 - Dispõe sobre os critérios para concessão, registro e renovação de título de Fonoaudiólogo Especialista em Neuropsicologia e de Fonoaudiólogo Es-pecialista em Gerontologia no âmbito da Fonoaudiologia, e dá outras providências.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM

Resolução Cofen nº 509, de 15/3/16, pu-blicada no DOU nº 51, de 16/3/16, Seção 1, página 66 - Atualiza a norma técnica para Anotação de Responsabilidade Téc-nica pelo Serviço de Enfermagem e define as atribuições do enfermeiro responsável técnico.