informativo nº 179 - sindhosp.com.br · insalubres, enquanto durar a gestação ... conceder...

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Publicada em edição extra do Diário Oficial da União do último dia 12 de maio, a lei nº 13.287, de 11/5/2016, aprovada pela então presidente Dilma Rousseff, acrescentou o artigo 394-A à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevendo que a empregada gestante ou lactante (em período de amamentação) será afastada de quais- quer atividades, operações ou locais insalubres, enquanto durar a gestação ou lactação, devendo exercer suas ati- vidades em locais salubres. O projeto de lei da Câmara nº 76, de 2014, de autoria do deputado federal Sandes Júnior (PP-GO), defendeu que o trabalho em ambiente insalubre é preju- dicial não só para as trabalhadoras, mas, principalmente, para o feto. A presidente vetou o dispositivo que assegurava à empregada o pagamento integral do salário que vinha recebendo, inclusive o adicional de insalubridade. Essa lei traz impactos significativos para as empresas da área da saúde, que con- tam com um número maior de mulheres dentre os seus trabalhadores, e que, de certo modo, atuam em ambiente com a presença de agentes insalubres. O departamento Jurídico do SINDHOSP está avaliando esses impactos e estuda possíveis medidas jurídicas cabíveis. INFORMATIVO Nº 179 - JUNHO DE 2016 IMPRESSO E ON-LINE - TIRAGEM 16.000 Vale alimentação e Vale-refeição Pág. 2 RFB edita nova instrução sobre CNPJ Pág. 4 Coffito atribui novas competências para o isioterapeuta Pág. 5 LEI PROÍBE O TRABALHO DE GESTANTES E LACTANTES EM LOCAIS ENSALUBRES

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Page 1: INFORMATIVO Nº 179 - sindhosp.com.br · insalubres, enquanto durar a gestação ... conceder qualquer tipo de benefício não ... testemunha narrou que no dia do acidente,

Publicada em edição extra do Diário Oficial da União do último dia 12 de maio, a lei nº 13.287, de 11/5/2016, aprovada pela então presidente Dilma Rousseff, acrescentou o artigo 394-A à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevendo que a empregada gestante ou lactante (em período de amamentação) será afastada de quais-quer atividades, operações ou locais insalubres, enquanto durar a gestação ou lactação, devendo exercer suas ati-vidades em locais salubres.

O projeto de lei da Câmara nº 76, de 2014, de autoria do deputado federal Sandes Júnior (PP-GO), defendeu que o trabalho em ambiente insalubre é preju-

dicial não só para as trabalhadoras, mas, principalmente, para o feto.

A presidente vetou o dispositivo que assegurava à empregada o pagamento integral do salário que vinha recebendo, inclusive o adicional de insalubridade.

Essa lei traz impactos significativos para as empresas da área da saúde, que con-tam com um número maior de mulheres dentre os seus trabalhadores, e que, de certo modo, atuam em ambiente com a presença de agentes insalubres.

O departamento Jurídico do SINDHOSP está avaliando esses impactos e estuda possíveis medidas jurídicas cabíveis.

INFORMATIVO Nº 179 - JUNHO DE 2016 IMPRESSO E ON-LINE - TIRAGEM 16.000

Vale alimentação e Vale-refeiçãoPág. 2

RFB edita nova instrução sobre CNPJ

Pág. 4

Coffito atribui novas competências para o isioterapeuta

Pág. 5

LEI PROÍBE O TRABALHO DE GESTANTES E LACTANTES EM LOCAIS ENSALUBRES

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EDITORA: Ana Paula Barbulho (MTB 22170)

REDAÇÃO E REVISÃO: Fabiane de Sá, Aline Moura, Rebeca Salgado e Eleni Trindade

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Felipe Fonseca

COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Eriete Ramos Dias Teixeira, superinten-dente Jurídica; Durval Silverio de Andra-de, Lucinéia Nucci e Carlos Tomanini, advogados; Patrícia Molina, analista SUS; Silvia Maria Garcia de Lucca, bi-bliotecária.

FOTO MATÉRIA CAPA: Thinkstock

CORRESPONDÊNCIAS PARA:Assessoria de Imprensa R. 24 de Maio, 208 - 9º andarCEP: 01041-000 - São Paulo - SPTel. (11) [email protected]

Expediente

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ARTIGOVALE ALIMENTAÇÃO E VALE-REFEIÇÃO

Por Erika Alves Batistella*Existem diversos questionamentos por parte das empresas quanto a diferença entre vale alimentação e vale-refeição, e ainda, se há possibilidade de substituição de um pelo outro.

Primeiramente, informamos que o vale--refeição é destinado à alimentação diá-ria do trabalhador no curso da jornada de trabalho, seja ele fornecido por meio de ticket ou por meio de cartão magnético. É aquele utilizado para o pagamento de re-feições na rede conveniada da prestadora de serviços, ou seja, restaurantes, lancho-netes, padarias e similares.

Já o vale alimentação poderá ser conce-dido por meio de cesta básica, de ticket cesta ou vale cesta, para ser utilizado fora do trabalho, podendo ser aceito apenas para a compra de gêneros alimentícios em redes como supermercados e merce-arias, não sendo aceito em restaurantes e similares.

A concessão tanto do vale alimentação quanto do vale-refeição, não advém de le-gislação, e sim de negociação coletiva de trabalho, por meio de acordo ou conven-ção coletiva de trabalho (CCT). Assim, cabe ao empregador verificar a norma de sua categoria e aplicá-la devidamente como se prevê para evitar riscos futuros. E caso não haja tais benefícios em norma coletiva, o empregador poderá conceder por mera liberalidade.

Vale alertar que a concessão de benefícios por liberalidade do empregador, de forma habitual, passa a integrar o patrimônio jurídico do empregado, e não poderá ser suprimido posteriormente por decisão do empregador. Portanto, antes de se conceder qualquer tipo de benefício não previsto na lei ou convenção, deve o em-pregador observar as consequências da manutenção desse em longo prazo.

Ressaltamos ainda que caso a CCT esta-beleça o pagamento de vale alimentação,

a empresa não poderá substituí-lo por va-le-refeição, ainda que os empregados es-tejam de acordo, pois se assim proceder, o trabalhador futuramente poderá pleitear em juízo a concessão do benefício fixado na norma coletiva, e a empresa terá que o conceder, ficando vulnerável inclusive a aplicação de multa pela inobservância das condições celebradas, salvo acordo coletivo assinado com o sindicato que representa os trabalhadores, prevendo a mudança do benefício.

Por fim, orientamos que caso não haja impedimento em convenção ou acordo coletivo referente ao pagamento de vale alimentação em pecúnia, a empresa deve ter ciência que este tipo de pagamento atrai risco de reconhecimento do valor como integrante da remuneração do tra-balhador, passando a compô-la para todos os fins e efeitos jurídicos-trabalhista.

*Erika Alves Batistella é advogada do departamento Jurídico do SINDHOSP

NR32SETOR DE LAVANDERIA: CALANDRA – REQUISITOS PARA FUNCIONAMENTO

A NR 32, ao tratar do setor de lavande-rias, estipulou a exigência de calandras que devem ser equipadas com:a) termômetro para cada câmara de aque-cimento, indicando a temperatura das ca-lhas ou do cilindro aquecido;b) termostato;c) dispositivo de proteção que impeça a inserção de segmentos corporais dos tra-balhadores junto aos cilindros ou partes móveis da máquina.

Embora não haja legislação específica sobre a calandra hospitalar, há que se res-saltar o Manual de Lavanderia Hospita-lar, do Ministério da Saúde, disponível no link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publi-cacoes/lavanderia.pdf contendo itens bá-sicos para o funcionamento da calandra.

Já o Manual da Agência Nacional de Vi-gilância Sanitária, denominado Processa-

mento de Roupas de Serviços de Saúde: Prevenção e Controle de Riscos, define assim a calandragem:

“3.7. Processamento da roupa na área limpa

3.7.3 Calandragem. A calandragem é a operação que seca e passa ao mesmo tempo as peças de roupa lisa, como len-çóis, colchas leves, uniformes, roupas de linhas retas, sem botões ou elástico, com temperatura entre 120º C e 180º C. É re-comendável a utilização de estrados, na área de alimentação da calandra, para evi-tar que lençóis e outras peças grandes en-trem em contato com o piso e sejam con-taminados. A dobradura da roupa deve ser feita de acordo com a rotina do serviço e a necessidade do cliente. Pode ser realizada manualmente ou por dobradora mecânica acoplada à calandra.

...5.2 Principais equipamentos da unidade de processamento de roupas

5.2.4 Calandra. A calandra possui a fun-ção básica de, ao mesmo tempo, secar e passar a roupa lisa como lençóis, fronhas, campos cirúrgicos, entre outros. Isso ocorre em um processo contínuo, no qual o tecido entra em contato com a superfí-cie dos cilindros rotativos e calhas fixas.

Nessa etapa, as fibras do tecido são aque-cidas, desumidificadas, tracionadas e condicionadas. O sistema de aquecimen-to de uma calandra pode ser alimentado por vapor, gás ou eletricidade.”

Há menção específica do manual da An-visa sobre os requisitos da NR 32 para calandra.

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JURISPRUDÊNCIA COMENTADATRABALHISTA

Trabalhador e testemunha mentem em juízo e são condenados

A juíza federal do trabalho da 5ª Vara de Porto Velho (RO), Marcella Dias Araujo Freitas, condenou, solidariamente, um au-xiliar de serviços gerais e sua testemunha a pagar uma indenização de R$ 4 mil à empresa reclamada por agirem com liti-gância de má-fé.

A falsa alegação de acidente de trabalho por descuido das partes ao mentirem perante à juíza acabou favorecendo a empresa, que havia alegado que não fora comunicada sobre eventual acidente de trabalho à época dos fatos.

Segundo a juíza, "é um inescusável desres-peito ao Poder Judiciário, às partes e aos advogados ter que presenciar tamanha falta de verdade, sendo extremamente lamentá-vel que mesmo depois de advertida sobre as implicações negativas na sua vida pela conduta mentirosa em juízo, ainda assim de forma descarada criar fatos evidente-mente mentirosos e contrários às próprias exposições fáticas do colega de trabalho que convidou a referida testemunha para prestar o seu testemunho em juízo".

Além disso, a juíza verificou que outra testemunha narrou que no dia do acidente, eles jogaram futebol logo após chegarem do trabalho e o autor da ação estava em perfeitas condições, até se chocar com ou-tro colega de trabalho e machucar o joelho.Para a juíza, o depoimento da segunda testemunha se mostrou "muito mais con-vincente do que as próprias afirmações do reclamante em seu depoimento pessoal. Isso obviamente leva a crer que ainda que o autor tenha sofrido alguma queda durante a caminhada na mata, o evento danoso que causou as dores no seu joelho foi justamen-te a partida de futebol que realizou após o suposto acidente".

"Assim, o evento danoso que causou o pro-blema de saúde no reclamante não tem nada a ver com o trabalho que ele desempenhou

para a reclamada e surgiu justamente em uma partida de futebol jogada pelo recla-mante após o seu expediente de trabalho. Desse modo, tenho por não cumpridos os requisitos necessários para responsabilizar a reclamada pela patologia que acometeu o trabalhador."

Além de condenar o autor e a testemunha por má-fé, a magistrada oficiou o Ministé-rio Público Federal (MPF) para apurar o crime de falso testemunho pela depoente.

Não foram divulgados nomes das partes e o número do processo.

Pagamento de combustível usando para o trabalho não integra salário

A 7ª Turma do Tribunal Regional da 4ª Re-gião (TRT-RS) considerou que o pagamen-to de combustível feito pelo empregador para viabilizar a atividade de um vendedor afasta a caracterização de salário-utilidade. A decisão confirmou a sentença da juíza Ta-íse Sanchi Ferrão, da 3ª Vara do Trabalho de Passo Fundo, que concedeu ao trabalhador verbas de outra natureza, como diferenças no valor de comissões e horas extras.

No processo, o trabalhador afirmou ter re-cebido R$ 120 por semana ao longo de todo o período contratual, a título de combustí-vel usado para fazer entregas e vendas em outras cidades. O fato foi corroborado por duas testemunhas, que confirmam haver ressarcimento de combustível e pedágios pela empresa. Apesar de comprovado o fornecimento do combustível, os relatos explicitam que se tratava de pagamentos indenizatórios, informação que o próprio reclamante incluiu na petição inicial.

O entendimento dos desembargadores foi de que tais valores não integram a remu-neração, esclarecendo a desembargadora Denise Pacheco, relatora do processo que: “Os pagamentos eram destinados à realiza-ção das vendas aos clientes, servindo para instrumentalizar a prestação do serviço. Conforme constou da sentença, foram pagos para o serviço e não em decorrência dele”. A interpretação da 7ª Turma afastou a

caracterização de salário-utilidade, também conhecido como salário in natura. Essas denominações referem-se a casos em que o combustível ou outros bens são fornecidos ao trabalhador como parte do seu salário. O pagamento de salário in natura presu-me que o uso dos recursos recebidos será discricionário. Já no processo em análise, o uso do combustível foi considerado in-dispensável à prestação do serviço e, como tal, análogo a um instrumento de trabalho.

Processo nº 0000281-80.2014.5.04.0663

CÍVEL

Estado é responsabilizado por pagamento na rede privada

A 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina proveu recurso de casal da região oeste do Estado para atribuir ao Executivo estadual a responsa-bilidade pelo pagamento das despesas com o tratamento médico-hospitalar de seu filho em rede particular de saúde.

A vítima havia se envolvido em acidente de trânsito sendo socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado à uma fundação hospitalar. Porém, em razão da gravidade de seu estado de saúde, os médicos reco-mendaram sua internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede pública, que contava com indisponibilidade de leitos.

Sob a relatoria do desembargador Luiz Fernando Boller, foi ressaltado em seu voto que não havia vaga para internação em UTI da rede pública, e que a transferência para estabelecimento privado significou a sal-vação de uma vida, com a salvaguarda ao seu direito fundamental de acesso à saúde, previsto na Constituição Federal.

Deste modo, a Câmara deu provimento ao apelo dos pais da vítima, julgando proce-dente o recurso e ordenado ao Estado que arcasse com as despesas efetuados com o tratamento médico-hospitalar.

Apelações cíveis nº 0000901-47.2009.8.24.0021 e nº 0013458-41.2010.8.24.0018

ACORDOS E CONVENÇÕES

Psicólogos do Estado de São PauloEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Franca e Região Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo e Região

1º/91º/31º/5

2015/20162016/20172016/2017

Convenções Coletivas de Trabalho firmadas com os Sindicatos:

Negociações coletivas em discussão com os SindicatosOdontologistas do Estado de São PauloTécnicos e Auxiliares em Radiologia de São José do Rio Preto e Região

1º/121º/12

2015/20162015/2016

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DE OLHO NA NOTÍCIADECRETO FACILITA O

CUMPRIMENTO DA COTA DE APRENDIZAGEM

O Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) publicou no Diário Oficial da União, do último dia 5 de maio, uma nova regra para a contratação de jovens aprendizes que vai ampliar a oferta de va-gas para a juventude no mercado de tra-balho. O decreto nº 8.740, de 4 de maio de 2016, acrescenta o art. 23-A ao artigo ao decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005, e permitirá às empresas que atual-mente descumprem a Lei da Aprendiza-gem (lei 10.097/2000), por não possuírem local adequado aos jovens ou por exerce-rem atividades pouco atrativas à juventu-de, se adequarem, abrindo, assim, novos espaços de aprendizagem.

De acordo com o novo dispositivo, “o estabelecimento contratante cujas pecu-liaridades da atividade ou dos locais de trabalho constituam embaraço à realiza-ção das aulas práticas, além de poderem ministrá-las exclusivamente nas entidades qualificadas em formação técnico profis-sional, poderão requerer junto à respectiva unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) a assinatura de termo de compromisso para

o cumprimento da cota em entidade conce-dente da experiência prática do aprendiz”.

Com a mudança, os empregadores que não atingirem a cota mínima de contratação de aprendizes dentro das suas empresas, po-derão assinar a carteira desses jovens, mas direcioná-los para exercerem suas ativi-dades em órgãos públicos, organizações da sociedade civil e unidades do Sistema Nacional de Atendimentos Socioeducativo (Sinase). Para isso, basta assinar um termo de compromisso com o MTPS.

A seleção dos aprendizes será realizada a partir do cadastro no portal “Mais Em-prego”. Terão prioridade os jovens e ado-lescentes em situação de vulnerabilidade ou risco social, como os egressos do tra-balho infantil e do sistema socioeducati-vo; jovens em cumprimento de medidas socioeducativas e no sistema prisional; em situação de acolhimento institucional; pessoas com deficiência; beneficiários de programas de transferência de renda; ma-triculados na rede pública de ensino ou concluintes desempregados.

A nova medida tende a beneficiar empre-sas como hospitais, clínicas e outros ramos da economia com atividades insalubres e perigosas, que contarão com a possibilida-

de de alocar seus aprendizes em entidades de formação técnico profissional qualifica-da e, ao final, com possibilidade de con-tratação.

A Lei da Aprendizagem determina que to-das as empresas de médio e grande portes mantenham em seus quadros de funcioná-rios, jovens de 14 a 24 anos na modalidade aprendiz. A cota de aprendizes está fixada entre 5% e 15% por estabelecimento, cal-culada sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional.

De acordo o Cadastro Geral de Empre-gados e Desempregados (Caged) foram admitidos em 2015 mais de 400 mil no-vos jovens aprendizes. As empresas que contratam aprendizes recebem incentivos fiscais e tributários.

RFB EDITA NOVA INSTRUÇÃO SOBRE O CNPJ

O Secretário da Receita Federal do Brasil (RFB), Jorge Antonio Deher Rachid, bai-xou a Instrução Normativa (IN) nº 1.634, de 6 de maio de 2016, em vigor desde o último dia 9 de maio, data de sua publi-cação no Diário Oficial da União (na se-ção 1, pág. 39), dispondo sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), re-

ACORDOS E CONVENÇÕES

Odontologistas de Piracicaba e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Bauru e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de CatanduvaEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Guarulhos e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Osasco e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Ourinhos e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Rio Claro e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos Privados e de Saúde e em Empresas que Prestam Ser-viços de Saúde e Atividades Afins de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão PiresEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São José dos Campos e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Sorocaba e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São José do Rio Preto e RegiãoFisioterapeutas no Estado de São PauloOdontologistas do ABCTécnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São PauloSecretárias de São PauloSecretárias do ABCEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Santos e RegiãoEmpregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Campinas e RegiãoSecretárias de Campinas

1º/31º/51º/51º/51º/51º/51º/5

1º/5

1º/51º/51º/51º/51º/51º/51º/51º/51º/61º/61º/6

2016/20172016/20172016/20172016/20172016/20172016/20172016/2017

2016/2017

2016/20172016/20172016/20172016/20172016/20172016/20172016/20172016/20172016/20172016/20172016/2017

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LEGISLAÇÃO FEDERAL

Lei nº 13.287 de 11/5/16, publicada no DOU nº 89-A (edição extra), de 11/5/16, Seção 1, página 1 – Acrescenta disposi-tivo à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para proibir o trabalho da gestante ou lactante em ati-vidades, operações ou locais insalubres.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Portaria MS-GM nº 779, de 20/4/16, pu-blicada no DOU nº 97, de 23/5/16, Seção 1, página 110 - Retificação - Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema de Registro de Atendimento às Crianças com microcefalia.

Portaria MS-GM nº 957, de 10/5/16, pu-blicada no DOU nº 89, de 11/5/16, Seção 1, página 82 – Estabelece o conjunto de dados e eventos referentes aos medica-mentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e do Programa Farmácia Popular do Brasil para composição da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS.

Portaria MS-GM nº 1.058, de 24/5/16, publicada no DOU nº 100, de 27/5/16, Seção 1, página 46 – Altera o prazo estabelecido na portaria MS-GM nº 121/2015, que estabelece os vínculos de profissionais do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.

Portaria MS-GM nº 1.046, de 20/5/16, publicada no DOU nº 97, de 23/5/16, Seção 1, página 108 - Institui a Rede Na-cional de Especialistas em zika e doenças

correlatas (Renezika).

AGÊNCIA NACIONAL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 75, de 2/5/16, publicada no DOU nº 83, de 3/5/16, Seção 1, página 32 - Altera a resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 34, de 11/6/2014, que dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue.

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 76, de 2/5/16, publicada no DOU nº 83, de 3/5/16, Seção 1, página 32 – Dispõe sobre realização de alteração, inclusão e cancelamento pós-registro de medica-mentos específicos.

Resolução MS-Anvisa-RDC nº 79, de 23/5/16, publicada no DOU nº 98, de 24/5/16, Seção 1, página 36 - Dispõe sobre a atualização das Listas de Subs-tâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Pre-cursoras e Outras sob Controle Especial.

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

Resolução Normativa MS-ANS nº 405, de 9/5/16, publicada no DOU nº 88, de 10/5/16, Seção 1, página 92 - Dispõe sobre o Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suple-mentar (Qualiss), e revoga as resoluções relacionadas.

SECRETARIA DE ATENÇÃO A SAÚDE

Portaria MS-SAS nº 449, de 29/4/16, publicada no DOU nº 82, de 2/5/16, Seção 1, página 53 - Aprova o Protoco-

lo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da aplasia pura adquirida crônica da série vermelha.

Portaria MS-SAS nº 450, de 29/4/16, publicada no DOU nº 82, de 2/5/16, Seção 1, página 53 - Aprova o Protoco-lo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do hipoparatireoidismo.

Portaria MS-SAS nº 451, de 29/4/16, publicada no DOU nº 82, de 2/5/16, Seção 1, página 53 - Aprova o Proto-colo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do raquitismo e osteomalácia.

Portaria MS-SAS nº 454, de 29/4/16, publicada no DOU nº 82, de 2/5/16, Seção 1, página 53 – Inclui e altera procedimentos de medicamentos relacio-nados ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais do SUS.

Portaria MS-SAS nº 497, de 9/5/16, publicada no DOU nº 88, de 10/5/16, Seção 1, página 96 - Aprova as Diretri-zes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero.

Portaria MS-SAS nº 498, de 11/5/16, publicada no DOU nº 90, de 12/5/16, Seção 1, página 140 - Aprova as Dire-trizes Diagnósticas e Terapêuticas do adenocarcinoma de próstata.

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS

ESTRATÉGICOS

Portaria MS-SCTIE nº 18, de 24/5/16, publicada no DOU nº 100, de 27/5/16,

LEGISLAÇÃO

DE OLHO NA NOTÍCIAvogando as INs nºs 1.470, de 30/5/2014; 1.511, de 6/11/2014; e 1.551, 26/2/2015.

Segundo a nova instrução, todas as enti-dades domiciliadas no Brasil, inclusive as pessoas jurídicas equiparadas pela le-gislação do Imposto sobre a Renda, estão obrigadas a se inscrever no CNPJ e a cada um de seus estabelecimentos localizados no Brasil ou no exterior, antes do início de suas atividades.

COFFITO ATRIBUI NOVAS COMPETÊNCIAS PARA

O FISIOTERAPEUTA

A resolução do Conselho Federal de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional (Coffito) de nº 464, de 20 de maio de 2015, publicada no Diário Oficial da União do dia 25 de maio de 2016, tratou da elaboração e emis-são de atestados, pareceres e laudos peri-ciais pelo fisioterapeuta.

No âmbito de sua atuação profissional, o Coffito atribuiu competência ao fisiote-rapeuta para elaborar e emitir atestados, relatórios técnicos e pareceres indicando o grau de capacidade ou incapacidade fun-cional, com vistas a apontar competências ou incompetências laborais (transitórias ou definitivas), mudanças ou adaptações nas

funcionalidades (transitórias ou definitivas) e seus efeitos no desempenho laboral em razão das seguintes solicitações: readapta-ção no ambiente de trabalho; afastamento do ambiente de trabalho para a eficácia do tratamento fisioterapêutico; instrução de pedido administrativo de aposentadoria por invalidez (incompetência laboral defi-nitiva); instrução de processos administra-tivos ou sindicâncias no setor público (em conformidade com a lei nº 9.784/1999) ou no setor privado; instrução de processos administrativos ou sindicâncias no setor público (em conformidade com a lei nº 9.784/1999) ou no setor privado, e outras medidas que se fizerem necessárias.

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Seção 1, página 90 – Torna pública a de-cisão de aprovar a diretriz metodológica para elaboração de Diretrizes Clínicas no âmbito do SUS.

Portaria MS-SCTIE nº 19, de 24/5/16, publicada no DOU nº 100, de 27/5/16, Seção 1, página 90 – Torna pública a decisão de não incorporar a ivabradina para o tratamento de insuficiência cardíaca crônica moderada a grave em indivíduos com frequência cardíaca > 70bpm e que toleram menos de 50% da dose alvo re-comendada de agentes betabloqueadores, no âmbito do SUS.

Portaria MS-SCTIE nº 20, de 24/5/16, publicada no DOU nº 100, de 27/5/16, Seção 1, página 90 - Torna pública a decisão de excluir os medicamentos boceprevir e telaprevir para o tratamento da hepatite C crônica e os procedimentos 06.04.25.001-0 - filgrastim 300 mcg inje-tável (por frasco ampola ou seringa pre-enchida) e 06.04.47.005-3 - alfaepoetina 10.000 UI injetável (por frasco ampola) do CID B171 da hepatite aguda C e B182 hepatite viral crônica, no âmbito do SUS.

Portaria MS-SCTIE nº 21, de 24/5/16, publicada no DOU nº 100, de 27/5/16, Seção 1, página 90 – Torna pública a de-cisão de incorporar o golimumabe para o tratamento da espondilite ancilosante, no âmbito do SUS.

LEGISLAÇÃO ESTADUAL

Resolução SS nº 39, de 3/5/16, publicada

no DOE nº 81, de 4/5/16, Seção 1, página 26 - Estabelece o Centro Especializado de Referência de Fibrose Cística Adulto (CERFC – Adulto), para o diagnóstico tardio de fibrose cística (FC), e segui-mento e acompanhamento dos pacientes selecionados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal do Sistema Único de Saúde na idade adulta no Estado de São Paulo, e dá providências correlatas.

Resolução SS nº 41, de 5/5/16, publi-cada no DOE nº 82, de 5/5/16, Seção 1, página 40 – Disciplina a relação entre os estabelecimentos de saúde, com ou sem fins lucrativos, na participação no SUS, de forma complementar de assistência à saúde aos usuários do SUS/SP.

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

Portaria nº 760/2016-SMS.G, publicada no DOM nº 82, de 5/5/16, página 29 – Institui as diretrizes para a prescrição e utilização do contraceptivo reversivo de ação prolongada, implante subdérmico de etonogestrel 68mg, na rede de serviços da Secretaria Municipal da Saúde.

CONSELHOS PROFISSIONAIS

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

Resolução CFM nº 2.139, de 25/2/16, publicada no DOU nº 86, de 6/5/16, Se-ção 1, página 284 - Altera o artigo 23 da resolução CFM nº 2.110/2014, e revoga a resolução CFM nº 2.132/2015, que dispõe

sobre o médico intervencionista, quando envolvido em circunstância de óbito de suposta causa violenta, deverá obrigato-riamente constatá-lo, mas não atestá-lo.

CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA

Resolução CFO nº 171, de 28/4/16, pu-blicada no DOU nº 87, de 9/5/16, Seção 1, página 215 - Prorroga, os prazos esta-belecidos pela resolução CFO-168/2015, que estabelece a obrigatoriedade de apresentação de informações cadastrais e financeiras atualizadas pelo cirurgião--dentista e toda a sua equipe de saúde.

CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA

OCUPACIONAL

Resolução Coffito nº 464, de 20/5/16, pu-blicada no DOU nº 99, de 25/5/16, Seção 1, página 83 - Dispõe sobre a elaboração e emissão pelo fisioterapeuta de atestados, pareceres e laudos periciais.

Resolução Coffito nº 465, de 20/5/16, pu-blicada no DOU nº 99, de 25/5/16, Seção 1, página 83 - Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia do Trabalho, e dá outras providências.

Resolução Coffito nº 466, de 20/5/16, publicada no DOU nº 99, de 25/5/16, Seção 1, página 84 - Dispõe sobre a perícia fisioterapêutica e a atuação do perito e do assistente técnico, e dá outras providências.

LEGISLAÇÃO

SINDHOSP

INPC/IBGE

IPC/FIPE

FIPE/SAÚDE

FIPE/SERVIÇOS MÉDICOS

CONTRATO ASS. MÉDICA

REMÉDIOS E P. LABORAT.

IPCA/IBGE

FONTE DO MÊS DO ANO 12 MESES 6 MESES

0,86%

0,44%

0,57%

1,53%

1,24%

0,55%

3,39%

0,71%

1,13%

0,64%

0,46%

2,32%

0,48%

1,12%

5,30%

0,61%

5,60%

3,58%

4,33%

5,98%

5,19%

4,23%

9,50%

4,06%

4,70%

3,58%

3,74%

4,38%

3,90%

3,66%

5,92%

3,25%

11,49%

9,18%

9,98%

12,25%

9,36%

13,76%

10,80%

9,32%

11,74%

9,83%

10,03%

11,75%

8,93%

13,77%

9,11%

9,28%

6,48%

4,98%

5,18%

6,35%

5,65%

4,54%

9,92%

5,02%

6,84%

5,68%

5,69%

5,47%

4,72%

4,93%

6,55%

5,29%

MAIABR MAIABR MAIABR MAIABR

ÍNDICES INFLACIONÁRIOS