INFORMATIVO Valinhos,�9�de�fevereiro�de�2017

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Vereadores recebem estudantes durante a sessãopara discutir subsídio no transporte

CMV

epresentantes dos estudantes Rque não concordam com o projeto de lei que altera os

critérios socioeconômicos para a con-cessão do subsídio pago para transpor-te até as escolas técnicas e universida-des foram recebidos pelos vereadores durante a sessão desta terça-feira (7). O projeto foi protocolado na Câmara na segunda e encaminhado à Comissão de

Valinhos iniciou 2017 com metade do orçamento para o ano compro-metido com despesas que deveri-am ter sido quitadas em 2016 ou com orçamento reservado para cobrir os gastos previstos até dezembro. Dos R$ 361,3 milhões do orçamento da Prefeitura para este ano, R$ 179 milhões estão previs-tos como déficit, somando-se os restos a pagar e as despesas correntes não previstas para o período de 2017. Os dados foram apresenta-dos em coletiva de imprensa concedida pelo prefeito Orestes Previtale (PMDB) e pela secretária da Fazenda nesta terça-feira (7).

Justiça e Redação. A sessão foi suspensa pelo presidente Israel Scupenaro (PMDB), que, excepcionalmente, convocou os estudantes para uma reunião, onde eles pudessem explicar o que queriam, antes que o projeto fosse colocado em pauta. Na reunião, representantes dos estudantes se posicionaram contra os

valores determinados no projeto, dizendo que muitos pagam aluguel e têm outras despesas. Para eles, a economia aos cofres públicos poderia ser feita em outras áreas. Pelo projeto, o subsídio seria pago exclusivamente por meio de reembolso aos alunos matriculados em faculdade ou escola técnica distantes até 100 quilômetros de Valinhos. Para obter 100% de reem-bolso, a renda mensal per capita do núcleo familiar não poderá ser superi-or a 6 Unidades Fiscais do Município, o equivalente a R$ 983,88. Para outras faixas de renda, o subsídio varia até o mínimo de 50%, que seria pago para quem tem renda familiar per capita superior a R$ 2.459,70. A lei atual garante subsídio de 100% para o candidato com renda mensal até R$ 4.919,14, mas estudan-tes alegam que há atraso no reembolso desde outubro.

Líder de Governo ressalta dívida da Prefeitura e diz que

‘problema não é de hoje’

Mudanças na aposentadoria são tema de moção aprovada na CâmaraA proposta de reforma da Previdência apresentada pelo Governo Federal, que estabelece regras como idade mínima de 65 anos para aposentadoria, foi tema de moção aprovada na Câmara na sessão desta terça-feira (7). O docu-mento apresentado pelo vereador Henrique Conti (PV) faz um apelo ao Congresso Nacional contra as mudan-ças. A moção foi aprovada com um voto contrário do vereador André Amaral (PSDB).

Na moção, Conti destaca que a proposta representa redução nos benefícios e, praticamente, acaba com as aposentadorias. “O País passa por

um momento de instabilidade políti-ca e ações como essas podem ocasio-nar um retrocesso social incalculá-vel”, afirma.

tes está em R$ 414 mil, fora os R$ 271 mil que são devidos às empresas de ônibus. Portanto, segundo ela, o problema não é de hoje. “Essa dívida não foi paga nem para vocês nem para as empresas de ônibus e está sendo discutida neste momento”, afirmou. Embora os estudantes quises-sem que o projeto fosse colocado em

votação e rejeitado pelo plenário, a líder de governo afirmou que essa seria uma atitude irresponsável dos vereadores, já que o projeto ainda não tinha sido analisado pelas comis-sões. Para tentar resolver o impasse, Dalva organizou uma reunião com todos os envolvidos e o prefeito Orestes nesta quinta-feira (9)

De acordo com a vereadora Dalva Berto (PMDB), que é líder do Governo na Câmara, a dívida da administração passada com o subsídio dos estudan-

Metade do orçamento está comprometido

PREFEITURA

O vereador André Amaral (PSDB) se posicionou contra a moção de apelo. Ele alertou que aqueles que já estão aposentados correm risco de ficar sem o benefício, e os que ainda não se aposentaram podem ficar sem se aposentar devido à quebra do sistema. “Uma moção freando a reforma neste momento é prejudici-al. Nós precisamos apoiar o Con-gresso”, defendeu.

A Comissão de Higiene e Saúde da Câmara escolheu, na tarde desta

segunda-feira (6), a vereadora Mônica Morandi (PDT) para presidir os

trabalhos do grupo. Como relator foi escolhido o vereador Mayr (PV). A

comissão se reunirá todas as segundas-feiras, sempre às 14h.

O Departamento de Comunicação, a pedido do presidente Israel

Scupenaro (PMDB) organizou um curso de Media Trainning aos

vereadores e assessores. Foram dadas dicas sobre como se comportar em frente às câmeras e o que se deve

fazer em uma entrevista jornalística.