cmv igm - albalab.com.br · a infecção primária por cmv pode ser acompanhada de sintomas...

16
© 2010 Beckman Coulter, Inc. A80905B Access CMV IgM Página 1 CMV IgM A40705 Finalidade prevista O teste Access CMV IgM é um imunoensaio quimioluminescente com partículas paramagnéticas para a detecção qualitativa de anticorpos IgM anti-citomegalovírus (CMV) no soro e no plasma (EDTA, heparina) humanos utilizando os Sistemas de Imunoensaio Access. O teste Access CMV IgM é indicado como coadjuvante no diagnóstico da infecção activa ou recente por CMV. Nota: As características de desempenho do teste não foram estabelecidas para amostras de sangue de cordão umbilical, de recém-nascidos ou lactentes. Resumo e explicação do teste O citomegalovírus humano (CMV) é um membro da família Herpesviridae. O CMV é encontrado universalmente em todas as localizações geográficas e grupos socioeconómicos e atinge entre 40 e 100% da população até aos 40 anos de idade. 1 O CMV é transmitido de pessoa a pessoa através de contacto físico próximo não sexual, contacto sexual, amamentação, transfusões de sangue e transplante de órgãos, mas não foi demonstrado que possa ser transmitido através de secreções respiratórias ou vírus aerossolizados. A infecção primária por CMV pode ser acompanhada de sintomas genéricos semelhantes aos da gripe, mas é frequentemente assintomática para o hospedeiro imunocompetente. Quando ocorre a infecção primária, o vírus espalha-se em várias secreções corpóreas, particularmente na urina e na saliva. 2 A excreção de CMV pode ser contínua ou intermitente, durando geralmente várias semanas em adultos, mas, com frequência, com duração de meses ou anos em crianças pequenas. 3 Após o período de excreção viral, o vírus entra na fase latente. A reactivação do vírus CMV latente pode ocorrer várias vezes durante a vida do indivíduo, sem consequências significativas. A CMV é uma infecção oportunista grave entre os indivíduos imunocomprometidos. 4 A infecção por CMV também é uma séria preocupação para mulheres em idade fértil, dado que é uma das causas principais de perda de audição e visão e de atraso mental entre crianças afectadas por infecção congénita. Existem mais crianças afectadas por sérias deficiências causadas por infecção congénita por CMV que por várias outras doenças infantis mais conhecidas, como a síndroma de Down ou a síndroma do alcoolismo fetal. 1 A infecção primária contraída durante a gravidez apresenta o maior risco para o feto, embora também haja algum risco devido à reactivação do CMV latente. 5 A taxa de transmissão da mãe para o feto em decorrência de infecção primária é estimada até 40%. 6 Aproximadamente 10% das crianças afectadas apresentam os sintomas ao nascer, 20-30% dos quais não sobreviverão, enquanto a maioria dos sobreviventes terá sequelas. 7 Dos 90% de recém-nascidos afectados assintomáticos, 10-15% terão alguma deficiência mais tarde (atraso mental, perda de audição ou visão). 4,8 Dado que a maioria das infecções por CMV são assintomáticas ou acompanhadas de sintomas que não são específicos do CMV, as técnicas de laboratório são o único meio para diagnosticar a infecção aguda. O diagnóstico da infecção por CMV pode ser obtido por demonstração directa do vírus ou de componentes do vírus em materiais patológicos 9 ou indirectamente através da serologia. A resposta imunitária ao CMV comporta a síntese de anticorpos da classe IgM algumas semanas após a infecção, seguida por anticorpos da classe IgG. 10 O teste serológico para a IgM específica do CMV geralmente é usado para comprovar uma infecção activa, mas não é indicado para distinguir infecções primárias das reactivadas. Para além disso, alguns indivíduos podem apresentar persistência de IgM a longo prazo ou

Upload: voliem

Post on 12-Dec-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

© 2010 Beckman Coulter, Inc. A80905B Access CMV IgM

Página 1

CMV IgM A40705

Finalidade prevista

O teste Access CMV IgM é um imunoensaio quimioluminescente com partículas paramagnéticas para a detecção qualitativa de anticorpos IgM anti-citomegalovírus (CMV) no soro e no plasma (EDTA, heparina) humanos utilizando os Sistemas de Imunoensaio Access. O teste Access CMV IgM é indicado como coadjuvante no diagnóstico da infecção activa ou recente por CMV.

Nota: As características de desempenho do teste não foram estabelecidas para amostras de sangue de cordão umbilical, de recém-nascidos ou lactentes.

Resumo e explicação do

teste

O citomegalovírus humano (CMV) é um membro da família Herpesviridae. O CMV é encontrado universalmente em todas as localizações geográficas e grupos socioeconómicos e atinge entre 40 e 100% da população até aos 40 anos de idade.1 O CMV é transmitido de pessoa a pessoa através de contacto físico próximo não sexual, contacto sexual, amamentação, transfusões de sangue e transplante de órgãos, mas não foi demonstrado que possa ser transmitido através de secreções respiratórias ou vírus aerossolizados.

A infecção primária por CMV pode ser acompanhada de sintomas genéricos semelhantes aos da gripe, mas é frequentemente assintomática para o hospedeiro imunocompetente. Quando ocorre a infecção primária, o vírus espalha-se em várias secreções corpóreas, particularmente na urina e na saliva.2 A excreção de CMV pode ser contínua ou intermitente, durando geralmente várias semanas em adultos, mas, com frequência, com duração de meses ou anos em crianças pequenas.3 Após o período de excreção viral, o vírus entra na fase latente. A reactivação do vírus CMV latente pode ocorrer várias vezes durante a vida do indivíduo, sem consequências significativas.

A CMV é uma infecção oportunista grave entre os indivíduos imunocomprometidos.4 A infecção por CMV também é uma séria preocupação para mulheres em idade fértil, dado que é uma das causas principais de perda de audição e visão e de atraso mental entre crianças afectadas por infecção congénita. Existem mais crianças afectadas por sérias deficiências causadas por infecção congénita por CMV que por várias outras doenças infantis mais conhecidas, como a síndroma de Down ou a síndroma do alcoolismo fetal.1 A infecção primária contraída durante a gravidez apresenta o maior risco para o feto, embora também haja algum risco devido à reactivação do CMV latente.5 A taxa de transmissão da mãe para o feto em decorrência de infecção primária é estimada até 40%.6 Aproximadamente 10% das crianças afectadas apresentam os sintomas ao nascer, 20-30% dos quais não sobreviverão, enquanto a maioria dos sobreviventes terá sequelas.7 Dos 90% de recém-nascidos afectados assintomáticos, 10-15% terão alguma deficiência mais tarde (atraso mental, perda de audição ou visão).4,8

Dado que a maioria das infecções por CMV são assintomáticas ou acompanhadas de sintomas que não são específicos do CMV, as técnicas de laboratório são o único meio para diagnosticar a infecção aguda. O diagnóstico da infecção por CMV pode ser obtido por demonstração directa do vírus ou de componentes do vírus em materiais patológicos9 ou indirectamente através da serologia. A resposta imunitária ao CMV comporta a síntese de anticorpos da classe IgM algumas semanas após a infecção, seguida por anticorpos da classe IgG.10

O teste serológico para a IgM específica do CMV geralmente é usado para comprovar uma infecção activa, mas não é indicado para distinguir infecções primárias das reactivadas. Para além disso, alguns indivíduos podem apresentar persistência de IgM a longo prazo ou

Access CMV IgM A80905B © 2010 Beckman Coulter, Inc.

Página 2

estimulação policlonal por outros agentes, o que pode confundir a determinação. Em casos raros, é possível identificar uma infecção primária através da demonstração da seroconversão da IgG, isto é, o aparecimento de IgG específica do CMV no soro de um indivíduo que anteriormente era seronegativo.4 Quando os resultados da seroconversão não podem observados, deve-se considerar a realização de testes de acompanhamento (por ex., avidez da IgG anti-CMV) para melhor definir o estado clínico do paciente. A detecção de anticorpos IgM específicos do CMV é apenas o primeiro passo no diagnóstico diferencial e na confirmação de infecção activa por CMV.

Princípios do teste

O teste Access CMV IgM é um ensaio imunoenzimático de duas fases que utiliza uma técnica indirecta. Uma amostra é adicionada a um recipiente de reacção contendo partículas paramagnéticas revestidas com antigénio CMV inactivado. Após a incubação num recipiente de reacção, os materiais ligados à fase sólida são retidos num campo magnético enquanto os materiais não ligados são removidos por lavagem. Em seguida, é adicionado o conjugado fosfatase alcalina - anticorpo policlonal de ovelha anti-IgM humana que se liga aos anticorpos IgM capturados nas partículas. Uma segunda fase de separação e lavagem remove o conjugado não ligado. De seguida, o substrato quimioluminescente, Lumi-Phos* 530, é adicionado ao recipiente e a luz gerada pela reacção é medida com um luminómetro. A produção de luz depende da quantidade de conjugado enzimático presente no final da reacção. A quantidade de luz medida para uma amostra permite a determinação da presença de anticorpos IgM específicos do CMV, em comparação com um valor de cut-off definido durante a calibração do teste no aparelho. Se a produção de luz for igual ou maior que o valor de cut-off, a amostra é considerada positiva no teste Access CMV IgM.

Informações sobre o produto

Kit de reagentes Access CMV IgM Nº Cat. A40705: 100 determinações, 2 embalagens, 50 testes/embalagem• Fornecido pronto para utilizar.• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.• Manter refrigerado a 2–10°C por no mínimo duas horas antes de usar no equipamento.• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado no rótulo quando armazenado a

2–10°C.• Estável a 2–10°C por 28 dias após utilização inicial.• Uma possível degradação pode ser indicada pela ruptura da camada de elastómero da

embalagem ou por valores de controlo fora do intervalo de variação.• Rejeitar a embalagem de reagente caso tenha sofrido prejuízos (por ex. ruptura da camada

elastomérica).

Avisos e precauções

• Para utilização em diagnóstico in vitro.• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados rotineiramente

com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. Contudo, deve manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções gerais e os métodos

R1a: Partículas paramagnéticas revestidas com antigénio CMV inactivado (cepa AD169) numa solução salina tamponada TRIS com albumina sérica bovina (BSA), < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin** 300.

R1b: Solução salina tamponada TRIS com BSA, proteína (bovina), surfactante, < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin 300.

R1c: Solução salina tamponada TRIS com BSA, proteínas (bovina e humana), surfactante, < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin 300.

R1d: Conjugado anticorpo policlonal de ovelha anti-IgM humana - fosfatase alcalina (bovina) em solução salina tamponada TRIS com BSA, glicerol, surfactante, < 0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin 300.

© 2010 Beckman Coulter, Inc. A80905B Access CMV IgM

Página 3

adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem, tratamento ou certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a descontaminação. Armazenar e eliminar estes materiais e os respectivos contentores segundo o regulamento e as normas locais.

• O material de origem humana utilizado na preparação do reagente foi testado e considerado negativo ou não reactivo para a Hepatite B, a Hepatite C (HCV) e para o Vírus da Imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). O antigénio CMV que reveste as partículas paramagnéticas foi inactivado por tratamento térmico. Dado que nenhum método de ensaio conhecido pode oferecer a segurança completa da ausência de agentes infecciosos, manusear os reagentes e as amostras dos doentes como potencialmente infecciosos.11

• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas.12

• Xi. Irritante: ProClin 300 0,25%.

• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.

Colheita e preparação da amostra

1. Soro e plasma (EDTA, heparina) são as amostras aconselhadas.2. Seguir as recomendações abaixo para manipular, analisar e armazenar amostras de sangue:13

• Colher todas as amostras de sangue tomando as precauções habituais para a colheita venosa.

• Deixar as amostras de soro coagularem completamente antes da centrifugação.• Manter as provetas sempre fechadas.• Centrifugar dentro de duas horas após a colheita da amostra.• Dentro de duas horas após a centrifugação, transferir no mínimo 500 µL de amostra isenta

de células para uma proveta de armazenamento. Tapar imediatamente a proveta com a rolha, apertando bem.

• Armazenar as amostras hermeticamente fechadas à temperatura ambiente (a 15–30°C) durante o máximo de oito horas.

• Se o ensaio não estiver pronto dentro de oito horas, refrigerar as amostra a 2–8°C.3. Se o ensaio não estiver pronto dentro de 5 dias, ou no caso de amostras a serem expedidas,

congelar a -20°C ou a temperatura mais baixa.4. Seguir as instruções abaixo para preparar as amostras:

• Certificar-se de que a fibrina e a matéria celular residuais tenham sido removidas antes da análise.

• Para a centrifugação, seguir as instruções do fabricante das provetas de colheita de sangue.

5. Cada laboratório deve determinar a aceitabilidade das próprias provetas de colheita de sangue e dos produtos de separação do soro. Estes produtos podem variar entre fabricantes diferentes e, às vezes, de um lote para o outro.

6. As amostras podem ser descongeladas no máximo 5 vezes. Um estudo realizado com 25 amostras de soro fresco negativas (< 0,8 S/CO) e 25 amostras de soro fresco positivas numa faixa aproximada de 1,0 - 12,5 S/CO não apresentou variações de concentração clinicamente significativas após cinco ciclos de congelação-descongelação.

7. O uso de amostras tratadas com calor deve ser evitado.8. Evitar a análise de amostras excessivamente lipémicas, ictéricas ou hemolisadas.

Materiais fornecidos

R1 Kits de reagentes Access CMV IgM

R 43: Pode causar sensibilização em contacto com a pele.S 28-37: Após contacto com a pele, lavar imediata e abundantemente com água e sabão. Usar luvas adequadas.

Access CMV IgM A80905B © 2010 Beckman Coulter, Inc.

Página 4

Materiais necessários

mas não fornecidos

1. Calibradores: Access CMV IgM Calibrators

Negativa e positiva para a IgM específica do CMV. Nº Cat. A40706

2. Access CMV IgM QC ou outro material de controlo disponível no mercado. Fornecidos como um controlo negativo (não reactivo) e um controlo positivo (reactivo). Nº Cat. A40707

3. Substrato: Access Substrate

Nº Cat. 819064. Access, Access 2, SYNCHRON LXi:

Tampão de lavagem: Access Wash Buffer II, Nº Cat. A16792

UniCel DxI: Tampão de lavagem: UniCel DxI Wash Buffer II, Nº Cat. A16793

Comentários sobre o

procedimento

1. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para uma descrição específica da instalação, inicialização, princípios de funcionamento, características de desempenho do sistema, instruções de funcionamento, procedimentos de calibração, limitações operacionais e precauções, riscos, manutenção e solução de problemas.

2. Misturar o conteúdo das embalagens novas (vedadas) de reagentes invertendo delicadamente a embalagem várias vezes antes de carregá-la no equipamento. Não inverter embalagens abertas (perfuradas).

3. Usar dez (10) µL de amostra para cada determinação além dos volumes mortos do recipiente da amostra e do sistema. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para o volume mínimo de amostra necessário.

4. O tempo necessário para o primeiro resultado é de aproximadamente 55 minutos.5. A unidade de medida padrão do sistema para indicar os resultados das amostras é a relação

Sinal/Cut-off (S/CO).

Procedimento Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre a gestão das amostras, a configuração dos testes, a solicitação de testes e a visualização dos resultados dos testes.

Detalhes de calibração

Para todos os testes, é necessário ter um ponto de calibração activo. Para o ensaio Access CMV IgM, a calibração é necessária a cada 28 dias. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos de calibração, a configuração de calibradores, a introdução de solicitações de testes dos calibradores e a visualização de dados de calibração.

Controlo de qualidade

Os materiais de controlo de qualidade simulam as características das amostras dos doentes e são fundamentais para a monitorização do desempenho do sistema de análises imunoquímicas. Dado que as amostras podem ser analisadas a qualquer momento utilizando um formato de “acesso aleatório” em vez dum formato “por lote”, é aconselhável utilizar os materiais de controlo de qualidade a cada 24 horas.14 Utilizar controlos de qualidade Access CMV IgM QC ou outros materiais de controlo de qualidade disponíveis no mercado que cubram pelo menos dois níveis de analito. O uso mais frequente de controlos ou o uso de controlos adicionais fica a critério do utilizador de acordo com os métodos adequados ou os requisitos de acreditação dos laboratórios e as leis competentes. Seguir as instruções do fabricante para a reconstituição e o armazenamento. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios valores médios e limites aceitáveis para garantir um desempenho adequado dos testes. Os resultados do controlo de qualidade que não estiverem dentro dos limites aceitáveis, podem indicar resultados de testes não válidos. Examinar todos os resultados dos testes obtidos desde o último ponto de teste de controlo de qualidade aceitável para este analito. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para informações sobre como visualizar os resultados do controlo de qualidade.

© 2010 Beckman Coulter, Inc. A80905B Access CMV IgM

Página 5

Resultados A presença ou ausência de anticorpos IgM específicos do CMV é determinada através da comparação do sinal RLU de cada amostra do paciente com o valor de cut-off de calibração. Relação sinal-cut-off (S/CO) = RLU da amostra/ RLU de cut-off de calibração. Os resultados são registados como "reactivos" ou "não reactivos" de acordo com a sua relação com o valor de cut-off (sinal maior ou igual ou menor que o valor de cut-off, respectivamente). Todavia, os resultados aproximadamente 20% abaixo do "valor de cut-off " devem ser interpretados com cautela e confirmados testando uma nova amostra de 10 a 20 dias mais tarde. Esta zona duvidosa (de 0,8 a menos que 1,0 S/CO) deve ser guardada pelo utilizador (consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter instruções completas sobre a zona duvidosa para um teste qualitativo). Dessa forma, um sinal distintivo será automaticamente registado, permitindo a rápida identificação de um resultado situado na zona duvidosa. Os resultados dos pacientes podem ser visualizados através do ecrã apropriado. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter instruções completas sobre como visualizar os resultados das amostras.

O valor de cut-off do teste foi estabelecido avaliando 1525 amostras não reactivas e 157 amostras reactivas utilizando um ou mais métodos de imunoensaio disponíveis no comércio. As curvas da característica operativa do receptor (ROC) confirma a definição do valor de cut-off para o teste Access CMV IgM.

Resultados do teste Access CMV IgM

Limitações do procedimento

1. O teste Access CMV IgM deve ser utilizado exclusivamente com amostras de soro ou plasma (EDTA, heparina) humanos. As características de desempenho do teste com outros tipos de amostra ainda não foram estabelecidas.

2. Nos ensaios que utilizam anticorpos, existe a possibilidade de interferência dos anticorpos heterófilos contidos na amostra do doente. Os doentes que estão regularmente em contacto com animais ou que tenham sido submetidos a imunoterapia ou a técnicas de diagnóstico que utilizam imunoglobulinas ou fragmentos de imunoglobulinas podem produzir anticorpos, por ex. HAMA, que interferem com os imunoensaios. Para além disso, outros anticorpos heterófilos, tais como os anticorpos humanos anti-cabra, podem estar presentes nas amostras dos doentes.15,16

Tais anticorpos interferentes podem produzir resultados errados. Os resultados de doentes suspeitos de ter estes anticorpos devem ser avaliados com cuidado.

3. A grandeza do resultado medido, acima do valor de cut-off, não é um indício da quantia total de anticorpos presentes.

4. A detecção de IgM específica do CMV geralmente indica uma infecção recente ou uma reactivação, embora também tenham sido observados indivíduos que apresentavam respostas persistentes à IgM. O diagnóstico de uma infecção recente só pode ser estabelecido com base numa combinação de dados clínicos e serológicos. Os resultados de um único teste da IgM não fornece prova suficiente para confirmar o diagnóstico da infecção recente.

5. Os resultados do teste Access CMV IgM devem ser interpretados baseando-se no quadro clínico geral do doente, incluindo: a anamnese clínica, os dados de outros testes e outras informações apropriadas.

6. A presença de anticorpos IgG anti-CMV também deve ser avaliada como parte da monitorização serológica de indivíduos com suspeita de infecção por CMV, pois o aparecimento de anticorpos IgG específicos do CMV geralmente ocorre após o aparecimento de anticorpos IgM específicos do CMV.

Resultado S/CO Interpretação

S/CO < 0,8 não reactivas≥ 0,8 S/CO < 1,0 duvidosas

S/CO ≥ 1,0 reactivas

Access CMV IgM A80905B © 2010 Beckman Coulter, Inc.

Página 6

7. Indivíduos imunocomprometidos e condições como infecção grave e terapia com medicamentos imunossupressores podem apresentar uma diminuição dos níveis de anticorpos abaixo do limite de detecção do teste. Os resultados obtidos com tais amostras devem ser interpretados com cautela.

8. Relatórios indicam que a infecção pelo vírus de Epstein-Barr (EBV) pode causar resultados falsos positivos com determinados testes CMV IgM disponíveis no comércio. Dentre as explicações propostas, está a reactividade cruzada dos anticorpos, a co-infecção por EBV/CMV ou a estimulação induzida pelo EBV de anticorpos anti-CMV quiescentes.17,18,19 Dado que os sintomas produzidos por estes vírus são dificilmente distinguíveis, recomenda-se a realização de avaliações adicionais para estabelecer o diagnóstico correcto, especialmente no caso de populações sensíveis.

Valores esperados

Os padrões da infecção por CMV variam consideravelmente não só entre grupos socioeconómicos e geográficos específicos, mas também dentro dos mesmos. A prevalência da infecção aumenta com a idade do doente. Estima-se que de 40% a 100% da população tenha a probabilidade de ser infectada até aos 40 anos.1 A prevalência esperada da IgM específica do CMV é geralmente baixa, mas é influenciada pelas directivas de análise locais ou nacionais e pelas características específicas das populações individuais submetidas a testes. A natureza transitória da resposta da IgM também aumenta a incerteza das estimativas de prevalência. Em virtude desta variabilidade substancial, cada laboratório deve estabelecer as expectativas de prevalência baseando-se na sua população de doentes específica.

Características específicas de

desempenho

São fornecidos dados representativos apenas para fins ilustrativos. O desempenho pode variar de um laboratório para outro.

SensibilidadeA sensibilidade do teste Access CMV IgM foi avaliada através de estudos realizados com dois painéis de seroconversão e amostras positivas. O teste Access CMV IgM apresenta uma sensibilidade de seroconversão comparável ou melhor que um kit de diagnóstico disponível no comércio. A Tabela seguinte mostra os dados destes painéis de seroconversão.

© 2010 Beckman Coulter, Inc. A80905B Access CMV IgM

Página 7

Tabela 1: Access CMV IgM vs. Teste de comparação - Painéis de Seroconversão

Para além disso, 222 amostras de painéis comerciais, bancos de sangue e hospitais contendo amostras provenientes de mulheres grávidas e pacientes submetidos a transplante, positivas para a IgM anti-CMV com um outro imunoensaio automatizado disponível no comércio, foram analisadas com o teste Access CMV IgM. A concordância percentual destas amostras positivas é igual a 95,9% (IC de 95%: 92,4-98,1).

Especificidade

A especificidade do teste Access CMV IgM foi avaliada testando 1753 amostras não seleccionadas provenientes de dadores de sangue, doentes hospitalizados e mulheres grávidas. Os resultados do teste Access CMV IgM foram comparados com os do imunoensaio disponível no comércio. Das 1753 amostras, 1706 resultaram negativas com o teste disponível no comércio. A especificidade relativa total foi de 96,4% com um Intervalo de Confiança de 95% de 95,4 a 97,3%. A Tabela 2 apresenta a especificidade relativa para cada população testada.

IgM anti-CMV (cut-off = 1,0 S/CO) Teste de comparação (cut-off = 0,9 S/CO)

Identificação S/CO Interpretação S/CO Interpretação

PTC901-1 0,20 Neg 0,07 Neg

PTC901-2 0,17 Neg 0,06 Neg

PTC901-3 0,20 Neg 0,10 Neg

PTC901-4 0,23 Neg 0,13 Neg

PTC901-5 3,43 Pos 2,13 Pos

PTC901-6 5,33 Pos 2,62 Pos

PTC901-7 8,78 Pos 2,51 Pos

PTC901-8 6,73 Pos 1,96 Pos

PTC901-9 5,07 Pos 2,26 Pos

RP019-01 0,16 Neg 0,05 Neg

RP019-02 0,17 Neg 0,05 Neg

RP019-03 0,17 Neg 0,06 Neg

RP019-04 0,18 Neg 0,06 Neg

RP019-05 0,16 Neg 0,05 Neg

RP019-06 0,20 Neg 0,09 Neg

RP019-07 0,30 Neg 0,14 Neg

RP019-08 1,04 Pos 0,43 Neg

RP019-09 4,00 Pos 1,45 Pos

RP019-10 5,28 Pos 1,66 Pos

RP019-11 6,24 Pos 1,80 Pos

RP019-12 9,77 Pos 1,90 Pos

RP019-13 7,78 Pos 1,84 Pos

RP019-14 4,65 Pos 1,55 Pos

RP019-15 3,80 Pos 1,44 Pos

RP019-16 2,87 Pos 1,17 Pos

RP019-17 2,77 Pos 1,33 Pos

RP019-18 2,76 Pos 1,22 Pos

RP019-19 2,33 Pos 1,11 Pos

RP019-20 2,32 Pos 1,15 Pos

Access CMV IgM A80905B © 2010 Beckman Coulter, Inc.

Página 8

Tabela 2: Especificidade relativa do teste Access CMV IgM (concordância negativa)

ReprodutibilidadeUm grupo de oito amostras séricas foi analisado em sete testes durante um período de 5-8 dias em três locais de teste diferentes. Em todos os testes, as amostras foram testadas em cinco replicados. Cada local de teste utilizou um lote de produtos diferente. No início do estudo, foram estabelecidas as calibrações válidas de acordo com as instruções de uso do produto. Os resultados são sintetizados na Tabela 3.

Tabela 3: Reprodutibilidade do teste Access CMV IgM

*O local 3 completou seis análises (n=30).

Especificidade analítica/InterferênciasFoi realizado um estudo para avaliar a reactividade cruzada potencial com imunoglobulinas derivantes da exposição a outros agentes infecciosos que podem produzir sintomas semelhantes aos do CMV (vírus de Epstein-Barr, HAV, HBV, HCV, HHV-6, HSV, HTLV, sarampo, parotidite, parvovírus, rubéola, Toxoplasma, Treponema, VZV). Para além disso, foi avaliada a interferência provocada por anticorpos heterófilos (HAMA), condições anormais do sistema imunitário (mieloma, factor reumatóide, ANA), diálise renal e vacina contra a gripe. Um total de 369 amostras foi testado. Oito amostras (2,2%), que eram não reactivas com um outro método disponível no comércio, resultaram duvidosas ou reactivas no teste Access CMV IgM. O desempenho observado com cada condição é apresentado na Tabela 4.

Concordância negativa do teste Access CMV IgM

População n Concordância % Intervalo de confiança de 95%

Dadores de sangue 428/438 97,7% 95,8 - 98,9%

Doentes hospitalizados 770/805 95,7% 94,0 - 97,0%

Mulheres grávidas 447/463 96,5% 94,4 - 98,0%

Total 1645/1706 96,4% 95,4 - 97,3%

Local 1 Local 2 Local 3 Total

Amostra S/CO média (n=35)

CV% intra-ensaio

C.V. % total

S/CO média (n=35)

CV% intra-ensaio

C.V. % total

S/CO média (n=30)*

CV% intra-ensaio

C.V. % total

S/CO média

(n=100)

C.V. % total

neg 0,24 3,1 3,1 0,17 3,0 3,7 0,21 4,0 4,8 0,21 18,7

neg 0,37 3,5 4,1 0,24 5,6 5,9 0,26 2,3 3,9 0,29 24,1

neg 0,78 4,6 5,1 0,66 4,6 5,5 0,82 4,6 6,7 0,75 13,9

pos 1,16 4,6 4,6 0,99 4,2 4,6 1,18 4,5 7,4 1,11 12,0

pos 1,43 4,7 4,7 1,27 4,2 5,2 1,56 4,9 7,2 1,41 13,8

pos 2,04 5,2 5,6 1,95 4,6 7,2 2,33 7,2 8,2 2,10 12,4

pos 3,04 9,2 9,2 2,70 4,9 6,8 3,32 5,7 7,9 3,01 13,5

pos 7,98 4,3 6,5 7,04 5,7 5,9 9,26 5,2 6,7 8,03 15,3

© 2010 Beckman Coulter, Inc. A80905B Access CMV IgM

Página 9

Tabela 4: Síntese da reactividade cruzada

* Para a IgM anti-EBV, o desempenho unânime é apresentado na tabela. Num único testo, 7 das 8 amostras de IgM anti-EBV deram resultados duvidosos. Estes resultados não foram confirmados por uma repetição do teste, nem com análises realizadas com outros três lotes de reagentes.

Num outro estudo, um total de 150 amostras (incluindo 7 reactivas) provenientes de indivíduos submetidos a transplante de fígado ou rim foram testadas com o teste Access CMV IgM e com um outro método disponível no comércio. Excluindo as amostras julgadas "duvidosas" por ambos os métodos, a concordância geral dos dois métodos foi de 93,8% (136/145). Baseando-se nestes dados, não há provas de interferência analítica decorrentes destas condições.

O teste Access CMV IgM não foi afectado pela presença de até 300 mg/L de bilirrubina (100 mg/L livre + 200 mg/L conjugada), 30 g/L de trioleína (triglicéridos), 90 g/L de albumina ou 5 g/L de hemoglobina.

Tipo de amostraNúmero de amostras

testadas Duvidosas ou

reactivas

ANA 5 0IgG anti-EBV 12 0IgM anti-EBV 19 1*

HAMA/Anticorpos heterófilos 14 0IgM anti-HAV 5 0HBV (HBs Ab) 10 0HBV (HBs Ag) 10 0

HCV Ab 8 0IgG anti-HHV-6 5 0

HIV 66 3IgM anti-HSV-1 5 0IgM anti-HSV-2 5 0

HTLV 10 0Gripe (indivíduos vacinados) 10 0

IgM anti-sarampo 12 0IgG anti-parotidite 10 0IgM anti-mieloma 20 1

Parvovirus 5 0Diálise renal 9 0

Factor reumatóide 87 3IgM anti-rubéola 10 0

Sífilis (RPR) 12 0IgM anti-toxoplasma 10 0

IgM anti-VZV 10 0

Access CMV IgM A80905B © 2010 Beckman Coulter, Inc.

Página 10

CMV IgM CALIBRATORS A40706

Finalidade prevista

Os calibradores Access CMV IgM Calibrators devem ser utilizados para calibrar o teste Access CMV IgM para a detecção qualitativa dos anticorpos IgM anti-citomegalovírus (CMV) no soro e no plasma humanos (EDTA, heparina) utilizando os Sistemas de Imunoensaio Access.

Resumo e explicação do produto

Os calibradores Access CMV IgM Calibrators são utilizados para estabelecer a calibração (determinar o valor de cut-off) para o teste Access CMV IgM. Comparando a intensidade da luz gerada por uma amostra com o valor de cut-off, é determinada a presença ou a ausência de anticorpos IgM específicos do CMV na amostra.

Rastreabilidade A substância a ser medida (analito) nos calibradores Access CMV IgM Calibrators tem como referência. Os calibradores internos do fabricante. O processo de rastreabilidade baseia-se na norma EN ISO 17511.

Informações sobre o produto

Calibradores Access CMV IgM CalibratorsNº Cat. A40706: C0–C1, 1,0 mL/recipiente• Fornecidos prontos para utilizar.• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.• Misturar o conteúdo invertendo delicadamente antes da utilização. Evitar a formação de

bolhas.• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado no rótulo quando armazenado a

2–10°C.• O recipiente permanece estável a 2–10°C por 90 dias depois da abertura.• Uma possível degradação pode ser indicada por valores de controlo fora do intervalo de

variação.

Avisos e precauções

• Para utilização em diagnóstico in vitro.• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados rotineiramente

com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. Contudo, deve manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções gerais e os métodos adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem, tratamento ou certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a descontaminação. Armazenar e eliminar estes materiais e os respectivos contentores segundo o regulamento e as normas locais.

C0: Plasma/soro humano desfibrinado, negativo (não reactivo) para o anticorpo IgM específico do CMV com <0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin** 300.

C1: Plasma/soro humano desfibrinado, positivo (reactivo) para o anticorpo IgM específico do CMV com <0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin 300.

Cartão de calibração:

1

© 2010 Beckman Coulter, Inc. A80905B Access CMV IgM

Página 11

• O material de origem humana utilizado na preparação do reagente foi testado e considerado negativo ou não reactivo para a Hepatite B, a Hepatite C (HCV) e para o Vírus da Imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). Dado que nenhum método de ensaio conhecido pode oferecer a segurança completa da ausência de agentes infecciosos, manusear os reagentes e as amostras dos doentes como potencialmente infecciosos.11

• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas.12

• Xi. Irritante: ProClin 300 0,25%.

• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.

Procedimento Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre os métodos de calibração, a configuração de calibradores, a introdução de solicitações de testes dos calibradores e a visualização de dados de calibração.

Detalhes da calibração

Os calibradores Access CMV IgM Calibrators são fornecidos como negativos (C0) e positivos (C1). O teste Access CMV IgM necessita de uma calibração (determinação do valor de cut-off) para ter uma "calibração" activa. Os dados de calibração são válidos por no máximo 28 dias.

Cada calibração necessita de 20 µL do calibrador C0 (determinações em duplicado) e 30 µL do calibrador C1 (determinações em triplicado), além dos volumes mortos do recipiente da amostra e do sistema. Uma gota equivale a aproximadamente 40 µL.

Limitações do procedimento

Se forem notados sinais de contaminação microbiana ou excesso de turvação num reagente, rejeitar o recipiente.

R 43: Pode causar sensibilização em contacto com a pele.S 28-37: Após contacto com a pele, lavar imediata e abundantemente com água e sabão. Usar luvas adequadas.

Access CMV IgM A80905B © 2010 Beckman Coulter, Inc.

Página 12

CMV IgM QC A40707

Finalidade prevista

Os controlos de qualidade Access CMV IgM QC são utilizados para monitorizar o desempenho do sistema do ensaio Access CMV IgM.

Resumo e explicação do produto

Os materiais dos controlos de qualidade simulam as características das amostras dos doentes e são fundamentais para a monitorização do desempenho do sistema do imunoensaio Access CMV IgM. Para além disso, estes são uma parte integral das boas práticas de laboratório.14,20,21,22,23,24,25,26 Ao realizar ensaios com os reagentes Access para IgM específica do CMV, utilizar materiais dos controlos de qualidade para validar a integridade dos ensaios. Se o sistema de análise funciona correctamente, os valores testados devem estar dentro dos intervalos de variação aceitáveis.

Rastreabilidade A substância a ser medida (analito) nos controlos de qualidade Access CMV IgM QC tem como referência. Os calibradores internos do fabricante. O processo de rastreabilidade baseia-se na norma EN ISO 17511.

Informações sobre o produto

Access CMV IgM QCNº Cat. A40707: 2,5 mL/recipiente, 3 recipientes por nível• Fornecidos prontos para utilizar.• Armazenar em posição vertical e refrigerar a 2–10°C.• Misturar o conteúdo invertendo delicadamente antes da utilização. Evitar a formação de

bolhas.• Estável até ao vencimento do prazo de validade marcado no rótulo quando armazenado a

2–10°C.• O recipiente permanece estável a 2–10°C por 90 dias depois da abertura.• Uma possível degradação pode ser indicada por valores de controlo fora do intervalo de

variação.• Consultar o cartão de valores QC para os valores médios e os desvios padrão (DP)..

Avisos e precauções

• Para utilização em diagnóstico in vitro.• As amostras dos doentes e os produtos hemoderivados podem ser analisados rotineiramente

com riscos mínimos utilizando o procedimento descrito. Contudo, deve manusear estes produtos como potencialmente infecciosos de acordo com as precauções gerais e os métodos adequados de laboratórios clínicos, independentemente da origem, tratamento ou certificação anterior. Usar um desinfectante apropriado para a descontaminação. Armazenar

QC 1: Plasma/soro humano desfibrinado, negativo (não reactivo) para o anticorpo IgM específico do CMV com <0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin** 300.

QC 2: Plasma/soro humano desfibrinado, positivo (reactivo) para o anticorpo IgM específico do CMV com <0,1% de azida sódica e 0,25% de ProClin 300.

Cartão de valores QC:

1

© 2010 Beckman Coulter, Inc. A80905B Access CMV IgM

Página 13

e eliminar estes materiais e os respectivos contentores segundo o regulamento e as normas locais.

• O material de origem humana utilizado na preparação do reagente foi testado e considerado negativo ou não reactivo para a Hepatite B, a Hepatite C (HCV) e para o Vírus da Imunodeficiência humana (HIV-1 e HIV-2). Dado que nenhum método de ensaio conhecido pode oferecer a segurança completa da ausência de agentes infecciosos, manusear os reagentes e as amostras dos doentes como potencialmente infecciosos.11

• A azida sódica pode reagir com as canalizações de chumbo ou cobre formando azidas metálicas altamente explosivas. Portanto, deixar fluir água em abundância nos tubos durante a eliminação de líquidos para prevenir a acumulação de azidas.12

• Xi. Irritante: ProClin 300 0,25%.

• A Folha dos Dados de Segurança do Material (MSDS) está disponível a pedido.

Procedimento Os controlos de qualidade Access CMV IgM QC devem ser manuseados como as amostras dos doentes e analisados de acordo com as instruções fornecidas com o aparelho e/ou método a ser usado.

Para processar os controlos de qualidade Access CMV IgM QC, são necessários 10 µL de amostra para cada um dos dois níveis, além dos volumes mortos do recipiente da amostra e do sistema (determinação simples). Uma gota equivale a aproximadamente 40 µL.

Dado que as amostras podem ser analisadas a qualquer momento utilizando um formato de “acesso aleatório” em vez dum formato “por lote”, é aconselhável utilizar os materiais de controlo de qualidade a cada 24 horas.14 O uso mais frequente de controlos ou o uso de controlos adicionais fica a critério do utilizador de acordo com os métodos adequados ou os requisitos de acreditação dos laboratórios e as leis competentes. Consultar os respectivos manuais de sistema e/ou o sistema de Ajuda para informações sobre os métodos de calibração, a configuração de calibradores, a introdução de solicitações de testes dos controlos de qualidade e a visualização de dados dos controlos de qualidade.

Limitações do procedimento

1. O uso dos controlos de qualidade Access CMV IgM QC não foi estabelecido para testes diferentes do teste Access CMV IgM.

2. Dado que as amostras podem ser analisadas a qualquer momento utilizando um formato de "acesso aleatório" em vez dum formato "por lote", é aconselhável utilizar os materiais de controlo de qualidade a cada 24 horas. Utilizar quaisquer controlos disponíveis no comércio e/ou controlos adicionais obtidos de outras fontes para o sistema de controlo de qualidade do laboratório.

3. Os resultados dos controlos de qualidade que não estiverem dentro de intervalos aceitáveis podem indicar resultados de testes não válidos. Examinar todos os resultados dos testes gerados desde que foi obtido o último ponto de teste do controlo de qualidade aceitável para este analito.

4. Se forem notados sinais de contaminação microbiana ou excesso de turvação num reagente, rejeitar o recipiente.

Valores esperados

A média esperada (0) e os DP (σ) para os controlos de qualidade Access CMV IgM QC1 e QC2 são indicados no cartão dos valores QC contido no kit para a configuração inicial do sistema de controlo de qualidade. Cada laboratório deve estabelecer os próprios critérios de aceitabilidade seleccionando o regulamento QC a ser aplicado aos resultados dos controlos. Os resultados

R 43: Pode causar sensibilização em contacto com a pele.S 28-37: Após contacto com a pele, lavar imediata e abundantemente com água e sabão. Usar luvas adequadas.

Access CMV IgM A80905B © 2010 Beckman Coulter, Inc.

Página 14

individuais dos controlos devem estar dentro do intervalo de aceitação inicial, todavia, cada laboratório deve actualizar a média e o DP depois de ter recolhido suficientes dados.21,23

© 2010 Beckman Coulter, Inc. A80905B Access CMV IgM

Página 15

Referências 1 Taylor GH. Cytomegalovirus. Am Fam Physician 2003; 67: 519-524.2 Stagno S. Cytomegalovirus. In Infectious diseases of the fetus and newborn infant. Editors Remington, JS and Klein

JO. WB Saunders Co., Philadelphia, 2001; 389-424.3 Cannon MJ, Davis KF. Washing our hands of the congenital cytomegalovirus disease epidemic. BMC Public Health

2005; 5: 70-77.4 Revello MG, Gerna G. Diagnosis and management of human cytomegalovirus in the mother, fetus, and newborn

infant. Clin Microbiol. Rev. 2002; 15: 680-715.5 Fowler KB, Stagno S, Pass RF, et al. The outcome of congenital cytomegalovirus infection in relation to maternal

antibody status. N Eng J Med 1992; 326: 663-667.6 Stagno S, Pass RF, Cloud G, et al. Primary ctyomegalovirus infection in pregnancy. Incidence, transmission to fetus,

and clinical outcome. JAMA 1986; 256: 1904-1908.7 Boppana SB, Pass RF, Britt WJ, et al. Symptomatic congenital cytomegalovirus infection: neonatal morbidity and

mortality. Pediatr Infect Dis J 1992; 11: 93-99.8 Stagno S, Whitley RJ. Herpesvirus infections of pregnancy. Part I. Cytomegalovirus and Epstein-Barr virus

infections. N Eng J Med 1985; 313: 1270-1274.9 Revello MG, Zavattoni M, Sarasini et al. Human Cytomegalovirus in blood of Immunocompetent persons during

primary Infection: Pronostic implications for pregnancy. J Infect Dis 1998;177: 1170-1175.10 Landini MP and Mach M. Searching for antibodies specific for human cytomegalovirus: is it diagnostically useful?,

when and how. Scand. J. Infect. Dis. 1995 Suppl 99: 18-23.11 HHS Publication, 4th ed., April 1999. Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories. Available

http://www.cdc.gov/od/ohs/biosfty/bmbl4/bmbl4toc.htm12 DHHS (NIOSH) Publication No. 78-127, August 1976. Current Intelligence Bulletin 13 - Explosive Azide Hazard.

Available http://www.cdc.gov/niosh.13 Approved Guideline – Procedures for the Handling and Processing of Blood Specimens, H18-A3. 2004. Clinical and

Laboratory Standards Institute.14 Cembrowski GS, Carey RN. Laboratory quality management: QC QA. ASCP Press, Chicago, IL, 1989.15 Kricka L. Interferences in immunoassays – still a threat. Clin Chem 2000; 46: 1037–1038.16 Bjerner J, et al. Immunometric assay interference: incidence and prevention. Clin Chem 2002; 48: 613–621.17 Miendje Deyi Y, Goubau P, Bodeus M. False-positive IgM antibody tests for cytomegalovirus in patients with acute

Epstein-Barr virus infection. Eur J Clin Microbiol Infect Dis 2000; 19: 557-560.18 Drouet E, Chapuis-Cellier C, Bosshard S, et al. Oligo-monoclonal immunoglobulins frequently develop during

concurrent cytomegalovirus (CMV) and Epstein-Barr virus (EBV) infections in patients after renal transplantation. Clin Exp Immunol 1999; 118: 465-472.

19 Möller E, Ström H, Al-Balaghi S. Role of polyclonal activation in specific immune responses. Relevance for findings of antibody activity in various diseases. Scand J Immunol 1980; 12: 177-182.

20 Broome HE, Cembrowski GS, Kahn SN, Martin PL, Patrick CA. Implementation and use of a manual multi-rule quality control procedure. Lab Med 1985; 16: 533-537.

21 Westgard JO, Barry PL, Hunt MR, Groth T. A multi-rule Shewhart chart for quality control in clinical chemistry. Clin Chem 1981; 27: 493-501.

22 Koch DD, Oryall JJ, Quam EF, Feldbruegger DH, et al. Selection of medically useful QC procedures for individual tests done in a multitest analytical system. Clin Chem 1990; 36: 230-233.

23 Mugan K, Carlson IH, Westgard JO. Planning QC procedures for immunoassays. J Clin Immunoassay 1994; 17: 216-222.

24 Approved Guideline – Statistical Quality Control for Quantitative Measurement Procedures: Principles and Definitions, C24-A3. June 2006. Clinical and Laboratory Standards Institute.

25 Approved Guideline – Specifications for Immunological Testing for Infectious Disease, I/LA 18-A2, Vol. 21, No. 15. 2001. Clinical and Laboratory Standards Institute.

26 Garret PE. Quality is quantitative: so how do we QC qualitative tests? J Clin Immunoassay 1994; 17 (4): 231-236.

Beckman Coulter, Access, SYNCHRON LX, UniCel e DxI são marcas registadas da Beckman Coulter, Inc.; Beckman Coulter, Access, SYNCHRON LX, UniCel e DxI estão registadas nos órgãos USPTO e SIPO.

*Lumi-Phos é uma marca registada da Lumigen, Inc., uma companhia subsidiária da Beckman Coulter, Inc.

**ProClin é uma marca registada da Companhia Rohm e Haas ou de suas subsidiárias e filiais.

Fabricado para:Beckman Coulter, Inc.250 S. Kraemer Blvd.Brea, CA 92821 U.S.A.

Beckman Coulter Ireland Inc.Mervue Business Park,Mervue, Galway,Ireland 353 91 774068

Access CMV IgM A80905B © 2010 Beckman Coulter, Inc.

Página 16

Impresso nos Estados Unidos da América

Fabricado na França

Revisado em Junho 2010

Beckman Coulter do Brasil Com e Imp de Prod Lab LtdaEstr dos Romeiros, 220 - Galpao G3 - KM 38.506501-001 - Sao Paulo - SP - BrasilCNPJ: 42.160.812/0001-44

0459