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Informativo Bio Soja 1 3 Junho - 2006 Informativo Rizolyptus para Mudas de Eucalipto Micronutrientes em Cana de Açúcar Café: Tecnologia de Nutrição

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Page 1: Informativo 3

Informativo Bio Soja 1

3Junho - 2

006

Informativo

Rizolyptus paraMudas de Eucalipto

Micronutrientes emCana de Açúcar

Café: Tecnologia

de Nutrição

Page 2: Informativo 3

Informativo Bio Soja2

Índice

EditorialComo pioneiros na fabricação de inoculantes, e com eficiente distribuição logística atingindo

hoje todo o País, não poderíamos deixar de estar presentes de forma prática e informativa na

Internet. Foi pensando em melhor comunicar nossos produtos e atender às necessidades dos

nossos clientes, mesmo os mais distantes, que desenvolvemos um novo site para o Grupo Bio

Soja. Nele nossos colaboradores, parceiros e clientes podem atualizar-se com o que há de mais

moderno e atuante sendo desenvolvido e realizado pelo grupo Bio Soja, incluindo nossa

participação em eventos, promoção de palestras, lançamento de produtos, conhecendo nossos

representantes e extraindo dicas sobre programas de nutrição para as mais variadas culturas.

Isso demonstra o quanto o grupo está apostando e investindo no fator humano, elevando o status do bom relacionamento como

fator determinante rumo ao sucesso do agronegócio brasileiro. Hoje, nosso portifólio conta com mais de 180 produtos, entre

inoculantes, fer tilizantes e agroquímicos, oferecendo otimização para as culturas de grãos, citros, café, cana-de-açúcar,

hortifrutigranjeiros, áreas florestais, linha industrial e pecuária. Tudo para melhor atender você.

Wilson Romanini - Diretor Grupo Bio Soja

Expressas Bio Soja

Fosfitos na Autodefesa das plantas

Micronutrientes em cana-de-açúcar

Eventos Bio Soja

Nossos parceiros

Micronutrientes na Cultura da Soja

Importância da Nutrição Foliar na Cultura do Cafeeiro

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Expediente:Ano II , n.03 - Junho de 2006

Informativo Grupo Bio Soja

Produção: Área de Negócios Bio SojaJornalista Responsável: Lisandra Coimbra (MTB: 24.812)

Projeto Gráfico:Comunike Projetos de Comunicação [email protected]

Av. Marginal Esquerda, 2000 (Via Anhanguera, Km 382)Cx Postal 87 – CEP 14600-000 São Joaquim da Barra-SPemail: [email protected] Tel/fax: (16) 3810 8000

www.biosoja.com.br

Page 3: Informativo 3

Informativo Bio Soja 3

O treinamento de formação da nova gestão da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes) aconteceu nos últimos dias 23 e 24 de março no Auditório Central da Bio

Soja, em São Joaquim da Barra, sob a batuta do engenheiro de segurança do trabalho

José Mário Azoline. O engenheiro afirma que os ensinamentos transmitidos foram

absorvidos pela nova CIPA com grande receptividade, resultando em um recorde no

grupo, que está há mais de 640 dias sem enfrentar nenhum acidente no ambiente de

trabalho. Parabéns!

Bio Soja em grandes eventos do seu segmento

Expressas

Expocitrus, Fenasucro & Agrocana, Hortitec e Expocafé 2006 fazem parte do circuito de eventos que o grupo Bio Soja percorrerá neste

ano. De 31 de maio a 2 de junho o grupo marca presença em Minas Gerais, na Fazenda Experimental EPAMIG, participando da Expocafé

2006, evento organizado pela Universidade Federal de Lavras, na cidade de Três Pontas.

Entre 5 e 9 de junho estará em Cordeirópolis - SP, durante realização da 32o Expocitros e da 28o Semana da Citricultura, eventos tidos

como referência nacional de negócios e marketing da citricultura brasileira. De lá segue para a 13ª edição da Hortitec, evento dedicado

ao cultivo protegido e às culturas intensivas. Mais de 20 mil visitantes, entre produtores de frutas, hor taliças, flores e demais culturas,

como café, tabaco, florestais e cogumelos, que estão começando a ser produzidos em estufas, e profissionais e técnicos do agronegócios

nacional e internacional, estão sendo esperados neste evento, que ocorre de 21 a 24 de junho, em Holambra - SP.

Já no segundo semestre, no mês de setembro, a Bio Soja mergulha no maior encontro internacional de intercâmbio tecnológico e

comercial da agroindústria canavieira, participando da Fenasucro - IX Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira e Agrocana, que

acontece paralelamente a V Feira de Negócios e Tecnologia da Agricultura da Cana-de-Açúcar, entre os dias 19 a 22 de Setembro no

Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho, interior do Estado de São Paulo.

Rizolyptus®- um inoculante para eucaliptoA equipe do professor Acelino Couto Alfenas, do Departamento de Fitopatologia (DFP)/

Bioagro, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), acaba de desenvolver um inoculante

que aumenta o enraizamento e o crescimento de mudas de eucalipto, tendo também a

capacidade de proteger as mudas contra doenças.

O produto biológico Rizolyptus® é um Inoculante constituído por rizobactérias promotoras

de crescimento de plantas que atuam na rizosfera, região do solo que, por estar sob

influência do sistema radicular das plantas, apresenta intensa atividade microbiana.

Para o professor Acelino Couto Alfenas, além de estimular o enraizamento e o crescimento

das mudas, o produto reduz a incidência de doenças, funcionando como uma espécie

de antibiótico natural.

O Rizolyptus® está também sendo testado para outras espécies florestais, exóticas e

nativas, afirma o professor Acelino Couto Alfenas.

O processo de produção está sendo patenteado pela Universidade Federal de Viçosa, UFV e será comercializado pelo Grupo Bio Soja. O

produto está em fase de registro junto ao Ministério da Agricultura.

Nova CIPA

Fernando Martins e Rodrigo Ricardo na entrega doscertificados do CIPA

Page 4: Informativo 3

Informativo Bio Soja4

As pesquisas com os fosfitos como protetores de plantas tiveram

início em 1983, na Austrália, para o controle da podridão da raiz

(Phytophora cinnamommi) do abacate. Posteriormente, os fosfitos

foram testados em outras culturas com resultados semelhantes,

destacando-se gomose e estiolamento em citros, míldios em roseiras,

videiras e hortaliças, seca dos ponteiros em cafeeiro, podridão da

raiz em abacaxi e em maçã e podridão do caule em pimentão.

Atualmente, os fosfitos são largamente utilizados em diversos países,

dentre os quais o Brasil, nas mais diversas culturas destacando-se

as frutíferas, citros, cafeeiro, hortaliças, algodoeiro, feijoeiro e soja.

Características químicas dos fosfitosA fonte mais usual de fósforo para as plantas são os fertilizantes

fosfatados provenientes do ácido fosfórico que em solução aquosa,

originam os íons fosfatos (PO4

3-). Os fosfitos possuem um oxigênio

a menos (PO3

3-) que os fosfatos e são provenientes do ácido

fosforoso (H3PO

3).

Devido a característica química, os fosfitos apresentam maior

solubilidade em água, sendo absorvidos entre 3 a 6 horas. Uma

vez absorvido pelas plantas, o íon fosfito apresenta uma distribuição

ascendente e descendente desde os brotos até os pontos de

crescimento das raízes, conferindo uma proteção completa das

Difusão de Tecnologia

FOSFITO ESTIMULA A AUTODEFESA DASPLANTAS CONTRA DOENÇAS FÚNGICAS

plantas ao ataque de fungos. As plantas demandam menos energia

para a absorção dos fosfitos e este íon favorece a absorção dos

nutrientes catiônicos, tais como o potássio, cálcio, magnésio, cobre,

ferro, manganês e zinco.

Benefícios dos fosfitosOs fosfitos apresentam uma série de benefícios às plantas,

destacando-se:

Fortalecimento das plantas às doenças fúngicas;

Estímulo à autodefesa das plantas contra doenças fungicas.

Os fosfitos têm efeito fungistático, atuando nas plantas de duas

formas distintas:

Ação preventiva: aumenta a resistência natural das plantas às

doenças fúngicas por meio da síntese de “fitoalexinas”. As

“fitoalexinas” são metabólicos secundários naturais de autodefesa

das plantas fortalecendo-a contra as doenças fúngicas;

Ação curativa: paralisa o crescimento dos micélios e inibe a

germinação dos esporos.

Veja as culturas com eficiência comprovada na ação dos fosfitos

no controle de determinadas doenças fúngicas:

Abacate: podridão da raiz (Phytophthora cinnamommi)

Abacaxi: podridão da raiz (Phytophthora parasitica);

Batata: requeima (Phoma costarricencis);

Cafeeiro: seca dos ponteiros (Phytophthora citrophtrora e

Phytophthora nicotianae);

Citros: gomose e estiolamento (Phytophthora citropthora);

Hortaliças: míldio (Phytophthora infestans);

Maçã: podridão da raiz (Phytophthora cactorum);

Pimentão: seca do pimentão (Phytophthora capsici);

Roseira: míldio (Peronospora sparsa);

Seringueira: Podridão do painel (Phytophthora palmivora);

Videira: Míldio (Plasmopora viticola).

Renato Passos BrandãoEng. Agr., M.Sc em Solos e Nutrição de

Plantas, UFLA, Gestor Agronômico da Bio Soja.

Page 5: Informativo 3

Informativo Bio Soja 5

As vantagens do uso dos fosfitos são:Além do efeito fungistático, os fosfitos apresentam outros benefícios,

tais como:

Efeito sinérgico na absorção dos demais nutrientes catiônicos,

aplicados na parte aérea das plantas, tais como cálcio, magnésio,

cobre, ferro, manganês e zinco.

Maior absorção dos nutrientes do solo: promove maior

desenvolvimento do sistema radicular das plantas aumentando

o volume de solo explorado pelas raízes das plantas;

Maior florescimento e pegamento das flores: maior número de

frutos, vagens e maçãs;

Melhora a qualidade dos produtos agrícolas (frutos, grãos,

tubérculos e fibras).

Formas de aplicação dos fosfitosAs principais formas de aplicação dos fosfitos nas plantas são:

Aplicações foliares: é a forma mais usual do fornecimento de

fosfitos as plantas.

Pincelamento: o produto é aplicado diretamente sobre as partes

das plantas (tronco) afetadas pelas doenças fúngicas. Em citros

é usual o pincelamento do tronco afetado pela gomose.

Imersão das mudas: método pouco utilizado no Brasil. As raízes

das plantas são imersas numa solução de fosfitos.

Compatibilidade dos fosfitosOs Fosfitos são compatíveis com a grande maioria dos defensivos

agrícolas e fertilizantes foliares, potencializando os resultados destes

produtos. Entretanto, os fosfitos podem apresentar problemas de

compatibilidade com os seguintes produtos: óleos minerais e

vegetais ou produtos que o contenham dicofol, dimetoato, enxofre,

cartap, produtos cúpricos e estanhados e calda sulfocálcica.

Quando aplicado em conjunto com os defensivos agrícolas e

fertilizantes foliares, seguir as recomendações abaixo:

1o Colocar água no tanque de pulverização até ¾ do volume final;

2o Adicionar o fosfito e manter o agitador ligado;

3o Adicionar os defensivos agrícolas e fertilizantes foliares e manter

o agitador ligado;

4o Completar o volume do tanque de pulverização com água.

Em caso de dúvida nas misturas, realizar sempre um teste para

verificar a sua compatibilidade química utilizando as concentrações

empregadas nas pulverizações.

Recomendações de usoPara as culturas perenes, os fosfitos devem ser aplicados na estação

das chuvas. Normalmente, são realizados de três a quatro aplicações

anuais, sendo que a primeira logo no início das chuvas, a segunda

e a terceira no meio e final da estação das chuvas, respectivamente.

Se houver necessidade de quatro aplicações anuais, parcelá-las na

estação das chuvas.

Nas culturas anuais, realizar aplicações de fosfito na fase vegetativa

e antes do florescimento. Eventualmente, a segunda aplicação pode

ser realizada na fase inicial de formação das vagens, frutos ou

demais produtos agrícolas (fibras e tubérculos).

Page 6: Informativo 3

Informativo Bio Soja6

IMPORTÂNCIA DOS MICRONUTRIENTES EBIOESTIMULANTES NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR

Nos últimos anos, a cana-de-açúcar apresentou um aumento expressivo na área

cultivada principalmente na região Sudeste (São Paulo e Triângulo Mineiro) e nos

Estados do Brasil Central com destaque para Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do

Sul. Atualmente, existem diversos projetos em andamento para a instalação de novas

usinas de álcool e açúcar visando suprir a grande demanda de álcool combustível

gerado pelo lançamento dos veículos bicombustíveis no Brasil e também atender a

demanda dos países do Mercado Comum Europeu e Japão.

Entretanto, a maior parte desta expansão da cultura da cana-de-açúcar está ocorrendo

em solos de baixa fertilidade natural caracterizados pela elevada acidez e pelos baixos teores dos nutrientes, dentre os quais os micronutrientes.

Dentro deste contexto, a aplicação de micronutrientes na cana tem uma grande importância para a obtenção de altas produtividades. Além disso,

com o cultivo sucessivo dos solos e a não reposição dos micronutrientes em quantidades adequadas proporciona redução nos seus teores

disponíveis no solo às plantas comprometendoa produtividade e lucratividade da cultura.

A grande maioria dos solos cultivados com cana-de-açúcar no Estado de São Paulo são deficientes em boro e zinco. Além destes dois micronutrientes,

as deficiências de cobre e manganês são generalizadas nos solos de textura média a arenosa localizados no Estado de São Paulo e na grande

maioria dos solos dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Oeste da Bahia e Minas Gerais (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba).

Os micronutrientes têm um papel fundamental no desenvolvimento e na produtividade da cana-de-açúcar e atuam nos processos enzimáticos das

plantas. Na Tabela 1 é possível verificar as principais funções dos micronutrientes em cana-de-açúcar. As condições de solo e clima que predispõem

a deficiência dos micronutrientes na cana-de-açúcar estão especificadas na Tabela 2.

Culturas

Luís Carlos Martins Amorim, Setor Sucroalcooleiro da Bio Soja, Renato Passos Brandão, Gestor Agronômico da Bio Soja

Tabela 1. Funções dos micronutrientes em cana-de-açúcar

Zinco (Zn) Ativador enzimático – ácido indol acético (crescimento das plantas)

Molibdênio (Mo) Metabolismo do nitrogênio: conversão do nitrogênio nítrico em aminoácidos, proteínas e clorofila

Manganês (Mn) Participação na fotossíntese (síntese de clorofila) e ativador enzimático

Ferro (Fe) Participação na fotossíntese (síntese de clorofila) e ativador enzimático

Cobre (Cu) Atua na fotossíntese, maior resistência das plantas às doenças fungicas e ativador enzimático

Boro (B) Translocação dos carboidratos das folhas para os colmos da cana e síntese de proteínas

FunçõesMicronutrientes

Boro (B) Baixo teor de matéria orgânica no solo / Excesso de chuva ou estiagem prolongada / Solos ácidos ou alcalinos

Condições de soloMicronutrientes

Cobre (Cu) Solos com baixo teor do nutriente / Solos com alto teor de matéria orgânica

Ferro (Fe) Solos com baixo teor do nutriente / Solos com alto pH

Manganês (Mn) Solos com baixo teor do nutriente / Solos com alto pH / Solos com alto teor de matéria orgânica / Solos comexcesso de umidade com alto teor de ferro

Molibdênio (Mo) Solos de textura média a arenosa / Solos ácidos / Solos com excesso de gesso agrícola

Zinco (Zn) Solos com baixo teor do nutriente / Solos com alto pH / Solos com adubação fosfatada desequilibrada

Tabela 2. Condições de solo que predispõem a deficiência de micronutrientes em cana-de-açúcar

Page 7: Informativo 3

Informativo Bio Soja 7

Existem diversas ferramentas que podem e devem ser utilizadas para a avaliação da disponibilidade dos micronutrientes para a cultura da

cana-de-açúcar destacando-se a análise de solo, análise foliar, diagnose visual e histórico da área.

A análise de solo é uma das principais ferramentas utilizadas para a recomendação de calagem, gessagem e adubação para a cultura da cana.

Atualmente, existem tabelas regionais de recomendações de calagem e de adubação para a cana baseadas nos teores dos nutrientes do solo.

Na análise foliar a planta funciona como extratora dos teores disponíveis dos nutrientes do solo e deve ser utilizada para ajustes nas

adubações de solo e foliares na cana-de-açúcar. A diagnose foliar e o histórico da área podem ser utilizados como complemento às

informações obtidas nas análises de solo e foliar.

O fornecimento de micronutrientes para a cultura da cana pode ser realizado de

várias maneiras. Dentre as diversas maneiras para o fornecimento de

micronutrientes à cultura da cana, as que têm proporcionado os melhores

resultados são: cana-planta (tratamento dos toletes e uma adubação foliar

complementar) e na cana-soca, a realização de uma adubação foliar no início da

brotação com exceção do boro que também deve ser fornecido via herbicida.

Além disso, a utilização de bioestimulantes (aminoácidos) no tratamento dos

toletes da cana e/ou via foliar na cana-planta e cana-soca tem proporcionado

bons resultados (Figura 1).

Cana-planta: tratamento dos toletes e adubação foliar

Cana-soca: adubação foliar

Maiores informações, entrar em contato com os nossos representantes comerciais e/ou Departamento Agronômico da Bio Soja

([email protected]).

Figura 1. Aplicação de bioestimulantes e micronutrientes noplantio da cana-de-açúcar (tratamento dos toletes).

1/ Dissolver os produtos na calda que seráaplicada no tratamento dos toletes

2/ Se o Bioamino® Extra não foi aplicado notratamento dos toletes, aplicá-los via foliar

3/ Se o Fertilis® Cana Plus não foi aplicadono tratamento dos toletes, não hánecessidade da sua utilização via foliar

Tratamento dos toletes 1/Época de aplicação

Bioamino® ExtraFertilis® Cana Plus

Produtos Dosagem por hectare1 litro

10 a 12 kg

Adubação foliar: brotaçõesda cana com 60 a 70 cmde comprimento

Bioamino® Extra 2/

Fertilis® Mol 3/

Fertilis® Nitrozinco 3/

Fertilis® Boro 3/

Fertilis® Cloreto Manganês 3/

1 litro250 mL

500 a 750 mL1 litro

600 a 800 mL

Adubação foliar: brotaçõesda cana com 60 a 70 cmde comprimento

Época de aplicaçãoBioamino® ExtraFertilis® MolFertilis® NitrozincoFertilis® BoroFertilis® Cloreto ManganêsFertilis® Cobre Top

Produtos1/ Dosagem por hectare1 litro

250 mL500 a 750 mL

1 litro600 a 800 mL

500 mL

1/ Aplicar o Fertilis® Nitrozinco, o Fertilis®

Boro, o Fer tilis® Cloreto Manganês e oFertilis® Cobre Top em solos com baixo teorde zinco, boro, manganês e cobre,respectivamente

Page 8: Informativo 3

Informativo Bio Soja8

Eventos

AGRISHOW COMIGO teve balanço positivo

Foto01: Estande do Grupo Bio Soja na Agrishow Comigo

Foto 02: Auditório Agrishow na palestra de Geraldo Alckmin

Foto 03: Da direita para a esquerda, Geraldo Alckmin, Adão Motta Filho (Presidente da Câmara Municipal), Antônio Chavaglia (Presidente da Agrishow Comigo) e Paulo Roberto Cunha (Prefeito

de Rio Verde)

Foto 04: Nilo (Vigor Sementes), Teresa, Virginia, Gustavo Gonçalves, Mosart e Waldech (Bio Soja)

MA SHOU TAO14º Encontro Técnico de Milho e Soja do Brasil Central

O 14º. Encontro Técnico de Milho e Soja teve como grande destaque a biotecnologia nas

culturas do milho e da soja, bem como os novos híbridos de milho e cultivares de soja

com altíssimos tetos de produtividade. Empresas produtoras de insumos, agroquímicos

e fertilizantes marcaram presença no evento, que aconteceu de 15 a 17 de fevereiro,

em Conquista, Minas Gerais, apresentando inovações voltadas ao aumento da

produtividade e controle mais eficiente de pragas e doenças.

Paralelamente ao encontro, a 7ª. Exposição de Tecnologia Agrícola foi a grande surpresa

para os participantes, contabilizando um aumento de 30% no número de participantes

em relação à última edição. Durante o evento, foi notável a interatividade entre empresas

e produtores, demonstrando as várias soluções para se viabilizar o agronegócio num

clima de otimismo e confiança.

Sendo assim, o Encontro Ma Shou Tao Agrícola 2006, mais uma vez, se consolidou

como o grande fórum de encontro da cadeia do

agronegócio brasileiro, numa perfeita demonstração

de integração saudável entre pesquisa-extensão-

produtor-empresa, que vem a cada ano aperfeiçoando

as suas relações e fortalecendo a atividade do campo.

Esquerda à direita: Ulysses (Razera), Gustavo, Jonadar (Ma Shou

Tao) e Rentao Brandão

Sr Plínio Romanini, Delgado, Paulo (Cati) e Vinicius (Bio Soja),da esqueda para direita

A Agrishow Comigo 2006, feira desenvolvida para despertar o sentimento de valorização das atividades agropecuárias, destacando o seuenorme potencial para a economia nacional, aconteceu no Centro Tecnológico Comigo, na cidade de Rio Verde, Goiás, no período de 4 a8 de abril, com saldo positivo e expectativas superadas por parte dos organizadores e expositores.O presidente da feira, Antonio Chavaglia, afirmou que a busca pela informação direcionada foi o que mais atraiu a atenção do públiconesta terceira edição do evento. “O produtor rural está realmente buscando saídas eficientes para os problemas da agricultura e dapecuária. A procura por palestras e mini-palestras foi bem superior aos anos anteriores”. Durante os cinco dias de exposição, a feirarecebeu cerca de 36 mil pessoas, que puderam participar de 10 palestras e 28 mini-palestras técnicas e dirigidas.No aspecto político, a Agrishow Comigo reuniu um amplo círculo de autoridades. O governador do Estado, Alcides Rodrigues, esteve nafeira em duas ocasiões: na abertura e, depois, acompanhando pelo ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que proferiu palestrasobre a Conjuntura Econômica Brasileira.

Page 9: Informativo 3

Informativo Bio Soja 9

DIA DE CAMPO Bio SojaO ciclo do Dia de Campo do Grupo Bio Soja teve início

no dia 17 de fevereiro na cidade de Rio Verde com o

apoio da Sementes Vigor. A Sementes Marambaia

também incentivou o Dia de Campo no Estado de Goiás

com a realização do evento em Montevidiu, no dia 18

de março. Em 8 de março, o evento passou por Guaraí,

no Tocantins, com apoio da Dical e Basf na Fazenda

Poço D‘Anta, da família Marson e no dia 10 de março

no Rotary Club de Colinas, ainda em Tocantins.

No Estado de São Paulo, as palestras foram realizadas

no dia 10 de março, a palestra “Nutrição da cana de

Açúcar”, ministrada pelo Dr. Renato Brandão com apoio

da Bio Soja e a Razera Agrícola, lotou a Casa da

Agricultura de Aramina. No dia 21 de março o evento

passou por em Mogi Mirim e dia 31 de março em

Conchal, SP, com apoio da revenda Seiva Agrícola,

reunindo mais de 80 produtores que debateram sobre

a Nutrição em Citrus, com destaque para a aplicação

do produto Fertilis® Fosfito em Citrus.

Dia de Campo em Colinas, TO

Dia de Campo Sementes Marambaia emMontevidiu, GO

Dia de Campo Sementes Vi gor em R ioVer de, GO

Dia de Campo Dical e em parceria com aBasf em Guaraí, TO

Palestra Se i v a Ag r í co l a em Concha l , SP

Palestra Razera Agrícola em Aramina, SP

Simpósio discute uso de nitrogênio e enxofre na agriculturaPara apresentar pesquisas na área e promover o intercâmbio entre empresas e instituições, foi realizado em Piracicaba - SP, de 17

a 19 de abril, o Simpósio de Nitrogênio e Enxofre na Agricultura. O evento é uma

realização do Depar tamento de Solos e Nutrição de Plantas da Esalq/USP - Escola

Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Uma das palestras foi a Fixação Biológica

do Nitrogênio no Sistema Solo-Planta, ministrada pelo pesquisador Dr. Eli Sidney

Lopes, Presidente da Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes

e Gestor de Pesquisa da Bio Soja.

Treinamento técnico reúne representantes de todo o PaísA Bio Soja realizou entre os dias 7 e 10 de fevereiro, no seu auditório de São Joaquim da Barra, o I Treinamento Técnico das linhas Active

e Fertium, reunindo 35 representantes comerciais de várias regiões do País. Os produtos da linha Active®, criados para otimizar a

performance das pulverizações agrícolas, e a

linha Fer tium®, condicionador de solo e

fertilizantes organo-minerais, com altos teores

de substâncias húmicas, atraíram a atenção

dos participantes e prometem fazer sucesso

no mercado.Representantes de várias regiões do País reunidosno treinamento da Bio Soja

Auditório do Grupo Bio Soja durante palestra do Dr.Renato Passos Brandão sobre a linha Fertium®

Page 10: Informativo 3

Informativo Bio Soja10

Nossos ParceirosA Estação Agrícola, de Unaí, em Minas Gerais, vem se destacando nodesenvolvimento de mercado da linha Fertium® entre cafeicultoresda região

Silas (sócio proprietário), Anderson, Antonio (sócio gerente) e

Tiago

Com 41 anos de tradição, a Casa do Fazendeiro, sediada em Ponte Nova, Minas Gerais, e suas filiais mineiras deManhuaçu, Caratinga e Viçosa, e de Ibatiba, no Espírito Santo, estão demonstrando grande dinamismo nocenário do agronegócio. Com bom senso de organização vem gerando crescimento constante, buscando sempreo fortalecimento das suas parcerias com os clientes e fornecedores através de políticas transparentes de

negociação e mútuo respeito.

Representantes da revenda Rondofértil, de Rondonópolis, empresa comfiliais espalhadas pelo Estado do Mato Grosso (Primavera do Leste, CampoVerde e Alto Garças) visitaram as instalações do Grupo Bio Sojarecentemente, passando pela sede de São Joaquim da Barra e unidadesindustriais de Serrana e Ituverava, São Paulo.

Equipe técnica da Rondofér til durante a sede do Grupo Bio Soja, em São Joaquim da Barra, da esquerda para

direita: Leonardo (Bio Soja), Fernando Cristino, Pedro, Waldir, Oswaldo (Bio Soja), Valdeir, Fernando Martins (Bio

Soja), Fernando Orsi, Essio e Edi Charles

A Campagro, revenda dos sócios Carlos e Gilberto, que há 16 anos atua no ramo, com sede em Orlândia-SP efiliais em Franca-SP, Batatais-SP, Cássia-MG, São José do Rio Pardo-SP, Sacramento-MG e Uberaba-MG, inaugurounova loja na cidade de Guaíra, no interior paulista.

Nova loja da Campagro, em Guaíra

Nova loja da Casa do Fazendeiro em Viçosa, Minas Gerais

Estande da Casa do Fazendeiro no Simpósio do Café em

Manhuaçu, em Minas Gerais

Agricultores de Guaíra-SP, João Reis, Andrigo,

da Campagro, Akahashi e Osvaldo

Vinícius, da Bio Soja, e Carlos Eduardo e

José Gilberto, proprietários da Campagro

Page 11: Informativo 3

Informativo Bio Soja 11

Equipe da Agrodimas, com matriz em Capão Bonito e filiais em Guapiara eSão Miguel Arcanjo-SP: ótimo trabalho com as culturas de tomate estaqueado,feijão, soja e milho

Luís Carlos está à frente da revenda Central Agrícola, com atuação há 12anos na região de Itaberá e Itapeva-SP, sempre semeando bons frutos

Em visita às unidades do GrupoBio Soja, o agricultor FábioOsvino Ricardi (FazendaSavana), em Luís EduardoMagalhães-Ba, com o diretorda Bio Soja, Guilherme Romanie Dr. Fábio Torres, consultorda Nutrifertil, revenda Bio Soja

Jorge Luis Franco, da Agro Franco, de Taquaritinga, é exemplo de atuaçãobrilhante no segmento de revendas há mais de 30 anos, trabalhando comsoja, feijão e milho no interior do Estado de São Paulo

Da esquerda para direita:Ludmilla, Rildo (sócio-proprietário), Wender,Ricardo (Bio Soja), Laysa,Gaspar, Renato e AvizRevenda Ribeiragro de Cristalina-GO, que vem desenvolvendo um trabalho

com a linha Fertium® em HF

A revenda Cooper HF, com matriz em Curitiba, tem trabalhado de forma exemplarcom os produtores das culturas da soja, milho, trigo, cebola, batata, morango,uva, maçã, alho, pimentão e até reflorestamento, em Araucária, no Paraná, eCaçador, Videira e Ituporanga, em Santa Catarina. Com 14 anos de atuação, aCooper HF é um exemplo a ser seguido no mercado agrícola do sul do País

Revenda Cooper HF, de Araucária-PR, Márcia Inês, Maria, o engenheiro agrícola Albino Grigoletti, Clécio e Rodrigo com o gerente

da Cooper HF, Ezoel Portela

“Estou satisfeito com o Programa de Nutrição Bio

Soja para produção de sementes. Estamos tendo

um maior aproveitamento de sementes de alto

vigor”, comenta José Eolálio Brandão Filho, da

Sementes Marambaia.

“Com a utilização do Programa Nutricional Bio

Soja estamos tendo um bom aumento em

produtividade, e o mais importante para nós,

produtores de sementes, é que com o aumento

de vigor, proporcionamos sementes de alta

qualidade”, comenta Renato de Souza, da Sementes Vigor.

Depoimentos

Page 12: Informativo 3

Informativo Bio Soja12

Os nutrientes requeridos pelas plantas podem ser divididos em

macro e micronutrientes. Esta separação baseia-se apenas na

concentração em que os respectivos nutrientes são acumulados

nos tecidos vegetais, ou seja, as quantidades de nutrientes

absorvidas do solo e necessárias para a nutrição adequada das

plantas. Os micronutrientes são tão importantes para a nutrição

das plantas quanto os macronutrientes primários e secundários,

embora a quantidade necessária para a planta seja pequena. A

falta de qualquer um deles no solo pode limitar o crescimento da

soja, mesmo quando todos os outros nutrientes essenciais estejam

presentes em quantidades adequadas (Lei do Mínimo).

A lista dos micronutrientes é a seguinte: boro (B), cloro (Cl), cobre

(Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), zinco (Zn), cobalto

(Co), Molibdênio (Mo), Níquel (Ni), Selênio (Se) e sódio (Na).

Desses, oito micronutrientes são essenciais às plantas (B, Cu, Fe,

Mn, Zn, Cl, Mo, Ni), dois são benéficos às plantas (Na e Si), um é

essencial às bactérias fixadoras de nitrogênio (Co) e um somente

é essencial aos animais (Se).

Proporcionalmente às quantidades absorvidas, os micronutrientes

mais exportados pelos grãos são o molibdênio e o zinco, com 71

% e 66 % do total absorvido (Tabela 1), respectivamente, ao

passo que o cobre o boro têm a exportação limitada a 38% e

26%, respectivamente. Portanto, atenção especial deve ser dada

ao manejo desses nutrientes, especialmente quanto à necessidade

de reposição com o decorrer dos anos.

O pH do solo é o fator isolado mais influente na disponibilidade

A importância dos micronutrientes na cultura da sojaDr. César de Castro e Dr. Fabio Álvares de Oliveira - Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas Embrapa Soja

dos micronutrientes metálicos, pois controla os fenômenos de

sorção e solubilização das formas dos nutrientes absorvíveis pelas

plantas. O manganês, por exemplo, apresenta-se em concentrações

potencialmente tóxicas para as plantas em solos ácidos cultivados,

porém é o nutriente com a maior freqüência de deficiência identificada

no campo na cultura da soja, principalmente pelo manejo incorreto

da acidez com a aplicação de doses elevadas de calcário em solos

de origem sedimentar.

As possíveis causas de deficiências de micronutrientes nos solos

são devidas a diversos fatores, além daqueles inerentes ao material

de origem. Contudo, os principais fatores são:

· Expansão das áreas agrícolas para áreas marginais;

· Aumento da produtividade das culturas, com maior exportação

de nutrientes;

· Utilização incorreta de calcário.

Tabela 1. Quantidade absorvida e exportada de nutrientes pela cultura da soja.

Partes daPlanta

% Exportada

Total

Palhada

Grãos

MacronutrientesN

61

83

32

51

P2O5

65

15,4

5,4

10

K2O

53

38

18

20

Ca

25

12,2

9,2

3,0

Mg

30

6,7

4,7

2,0

S

35

15,4

10

5,4

kg t-1 ou g kg-1

MicronutrientesCl

46

515

278

237

B

26

77

57

20

Cu

38

26

16

10

Fe

15

460

390

70

Mn

23

130

100

30

Mo

71

7,0

2,0

5,0

kg t-1 ou g kg-1Zn

66

61

21

40

Page 13: Informativo 3

Informativo Bio Soja 13

Os problemas de deficiência de micronutrientes têm se acentuado

consideravelmente em várias regiões produtoras de soja do país,

notadamente nas áreas de expansão da fronteira agrícola.

Freqüentemente, tem sido observadas respostas da soja às

aplicações de B, Mn e Mo na região de Cerrados e de cobre em

algumas áreas no sul do Maranhão.

No planejamento da produção agrícola, é imprescindível avaliar a

disponibilidade de nutrientes para a tomada de decisão da

adubação. A maneira tradicional é através da análise do solo, que

identifica o potencial de resposta das plantas à adubação. Para a

soja, os limites para a interpretação dos teores críticos de

micronutrientes no solo encontram-se na Tabela 2.

A avaliação periódica da cultura em desenvolvimento, através do

monitoramento a campo, possibilita a detecção de áreas com problemas

potenciais, tornando rápido a correção do problema nos estágios iniciais

e aumentando, assim, as chances de sucesso. No entanto, para que a

avaliação da disponibilidade de micronutrientes seja mais eficiente, é

necessário complementar as informações da análise de solo e do

monitoramento com informações sobre o estado nutricional das plantas,

através da diagnose foliar de talhões da lavoura.

Por essa técnica, pode-se identificar com precisão a disponibilidade de

micronutrientes às plantas em desenvolvimento, bem como a possibilidade

de resposta à adubação com determinado micronutriente, pois se utiliza

a planta como extrator dos nutrientes do solo, classificando-se assim, os

teores quanto ao nível de suficiência e indicando a situação do equilíbrio

nutricional. Particularmente, o equilíbrio nutricional dos micronutrientes

apresenta importância elevada de correlação com o crescimento e

produção de grãos da soja, pois o metabolismo das plantas depende do

equilíbrio entre todos os nutrientes absorvidos e não simplesmente da

ausência de condições extremas de deficiência ou toxidez.

A adubação com o Molibdênio e o Cobalto já é uma prática consagrada

no manejo da cultura da soja.

Como estes são indispensáveis para a eficiência da fixação biológica de

nitrogênio, para a maioria dos solos onde a soja vem sendo cultivada,

recomenda-se a aplicação 12 a 30 g ha-1 de Mo e de 2 a 3 g ha-1 de Co,

aplicados a cada cultivo, para a restituição das quantidades exportadas

pela produção de grãos. Tradicionalmente, aplicação é realizada via

Tabela 2. Limites para a interpretação dos teores de micronutrientes no solo.

semente, mas resultados equivalentes também são obtidos pela

pulverização foliar nos estádios de desenvolvimento V3 – V5.

Nos solos cultivados dos Cerrados, é comum o aparecimento de deficiência

de manganês nos

estádios iniciais de

desenvolvimento da

soja, sobretudo em

áreas que receberam

calcário em quantida-

des excessivas,

normalmente mal

incorporadas ou mesmo de forma superficial. Nesses casos, a deficiência

pode ser corrigida pela aplicação foliar de Mn.

Finalizando, a avaliação da fertilidade do solo e as informações geradas

pela análise de solo, pela diagnose foliar e pelo monitoramento da lavoura

contribuem significativamente para a melhoria do desempenho produtivo

e econômico da cultura da soja de elevado potencial, por racionalizar as

atividades de manejo químico do solo de acordo com as características

do sistema de produção, preparo de solo, rotação/sucessão e fatores

ambientais envolvidos no aparecimento de problemas associados ao

desequilíbrio nutricional que interferem na capacidade produtiva e na

sustentabilidade do sistema agrícola.

Métodos de extração

mg dm-3-3-3-3-3

Alto

Médio

Baixo

B MnCu Zn

Água quente Mehlich 1

< 0,3

0,3 – 0,5

> 0,5

< 0,5

0,5 – 0,8

> 0,8

< 2,0

2,0 – 5,0

> 5,0

< 1,1

1,1 – 1,6

> 1,6

Teores nosolo

Page 14: Informativo 3

Informativo Bio Soja14

IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO FOLIAR NOCAFEEIROO cafeeiro é uma das culturas que possui maior número de pesquisas

no Brasil com adubação foliar realizadas principalmente pelo extinto

Instituto Brasileiro do Café (IBC) e pelo atual Procafé. As primeiras

pesquisas tiveram início na década de 50 do século XX e nas décadas

de 70 e 80 foram instalados diversos experimentos nas mais diversascondições edafoclimáticas cultivadas com o cafeeiro.

A aplicação dos macronutrientes via foliar não substitui a adubação

de solo. Diversas pesquisas com cafeeiro em produção verificaram

que a substituição dos macronutrientes do solo pelo seu fornecimento

via foliar reduziu a produtividade da cultura. Entretanto, os

macronutrientes podem ser utilizados em determinadas situações

com bastante sucesso. Por exemplo, o nitrogênio pode ser fornecido

via foliar para recuperação mais rápida de algum stress quecomprometeu a parte aérea da cultura. O potássio pode ser utilizado

em cafezais com alta carga e em solos com baixo teor do nutriente e

o magnésio em lavouras com sintomas de deficiência deste nutriente.

A aplicação do fósforo via foliar deve ser realizado como

complementação a adubação do solo desde a fase de formação das

mudas no viveiro. O fornecimento de fósforo nas mudas de cafeeiro

proporciona maior desenvolvimento radicular, como também maiorresistência aos estresses após o transplante para o local definitivo.

Em cafeeiro em formação e produção, o fósforo via foliar é utilizado

no início da estação das chuvas para recuperação mais rápida do

cafeeiro submetido ao stress hídrico do inverno.

A aplicação do cálcio no início e logo após o florescimento do

cafeeiro em produção, aumenta o pegamento das flores e dos

chumbinhos na sua fase inicial de desenvolvimento proporcionando

maior produtividade da cultura (Tabela 1).Os micronutrientes mais deficientes na maior parte do parque cafeeiro

são o zinco e o boro e em determinadas regiões, ocorre deficiência de

Culturas

Renato Passos BrandãoGestor Agronômico da Bio Soja

Tratamento Pegamento daflorada %

Produtividadesc./ha

Índice

Testemunha 60 39 100

75 48 123

Testemunha 77 51 131

Cálcio e Boro 81 53 136

Cálcio

Tabela 1. Efeito da aplicação foliar do cálcio e borono pegamento da florada e produtividade docafeeiro em produção

Fonte: Adaptado de Santinato et al., 1990, IBC, Campinas, SP

manganês. A deficiência de cobre é menos generalizada devido ao uso

de fungicidas cúpricos. As aplicações foliares com micronutrientes são

realizadas na estação das chuvas (3 a 4 aplicações anuais).

O zinco é um dos nutrientes mais deficientes em todas as regiões

produtoras de café. A forma mais adequada para o fornecimento deste

micronutriente ao cafeeiro depende da textura do solo. Em solos

argilosos, a forma mais eficiente é a sua aplicação via foliar. Em solos

de textura média a arenosa, o zinco pode ser fornecido via foliar ou nosolo. Além disso, é importante o fornecimento do zinco no plantio de

novos cafezais com os fertilizantes fosfatados e orgânicos.

O boro apresenta baixa mobilidade no floema das plantas e a forma

mais eficiente para o seu fornecimento é a sua aplicação ao solo.

Dependendo da dosagem do nutriente, realizar uma ou duas

aplicações, a mais, a primeira no início da estação das chuvas e a

segunda, 45 a 60 dias após. Posteriormente, realizar uma

complementação via foliar no início do florescimento e quando houvernecessidade.

Recentemente, têm sido constatada deficiência de manganês em

diversas regiões cafeeiras do Brasil. A deficiência de manganês é

generalizada em solos sob vegetação de cerrado que possuem em

sua maioria baixo teor do nutriente e/ou naqueles com doses

elevadas de calcário elevando a saturação de bases acima da faixa

adequada a cultura do cafeeiro

O molibdênio é um dos micronutrientes absorvidos em menor quantidadepelo cafeeiro. Entretanto, este nutriente é fundamental na assimilação

do nitrogênio mineral (N-nítrico) em compostos orgânicos através da

enzima, redutase do nitrato. Favarin & Marini (2000) verificaram que a

aplicação do molibdênio via foliar no início da estação das chuvas

proporcionou aumento na produtividade do cafeeiro (Figura 1). Além

disso, é aconselhável a sua aplicação antes do transplante definitivo

das mudas para o campo e em cafeeiro em formação.

Fig.1. Efeito da aplicação do Molibdênio via foliar no cafeeiro

Fonte: Favani & Marini, 2000

100114

Page 15: Informativo 3

Informativo Bio Soja 15

750 mL a 1 litro ou 1 kg

150 a 225 mL

150 a 200 mL

2,5 a 3,5 litros ou 1,0 a 1,5 kg

Fertilis® Café ou Fertilis® Café Viçosa 1/

Bioamino® Extra

Fertilis® Fosfito 00-30-20 2/

Fertilis® 04-04-12 +micros ou Fertilis® 12-00-44

Granação do café

750 mL a 1 litro ou 1 kg

150 a 200 mL

2,5 a 3,5 litros ou 1,0 a 1,5 kg

Fertilis® Café ou Fertilis® Café Viçosa 1/

Fertilis® Fosfito 00-30-20 2/

Fertilis® 04-04-12 + micros ou Fertilis® 12-00-44

Cereja

PROGRAMA DE NUTRIÇÃO CAFEEIROAdubação de solo

Época de aplicação Dosagem

Adubação de plantio 1/ 200 a 400 g m/linear

6 a 12 g m/linear

5 a 10 g m/linear

Adubação de formação 2/ 750 a 1.000 kg/ha

5 a 10 kg/ha

Adubação de produção 2/ 250 a 500 kg/ha

10 a 20 kg/ha1/ A dosagem dos produtos variam conforme o teor dos nutrientes no solo.2/ Início da estação das chuvas ou irrigação.

Produtos

Fertium® Phós

Micromax® 106

Gran® Boro 10

Fertium®

Gran® Boro 10

Fertium® Phós

Gran® Boro 10

Adubações foliares

Época de aplicação Dosagem

Início do florescimento e 30 dias após

Vazão média: 300 a 400 litros/ha1/ Em solos com baixo teor de manganês, substituir o Fertilis® Café ou Fertilis® Café Viçosa pelo Fertilis® Café do Cerrado (750 mL a 1 litro para 100 L de água)2/ Evitar a aplicação do Fertilis® Café Viçosa com o Fertilis® Fosfito 00-30-20. Em regiões com alta incidência de Phoma e Aschocita, realizar pelo menos 3 aplicações com o Fertilis Fosfito 00-30-20

Produtos

Fertilis® Mol

Fertilis® P 51 ou Fertilis® P 30

Fertilis® CaB2

Fertilis® Café ou Fertilis Café Viçosa 1/

Bioamino® Extra

40 mL

500 mL ou 1 litro

1 litro

750 mL a 1 litro ou 1 kg

150 a 225 mL

pro

du

ç ão

Época de aplicação Dosagem

Realizar de 3 a 4 aplicações anuais iniciando com as primeiras

chuvas e as demais com intervalo de 45 a 60 dias

500 mL

750 mL a 1 litro ou 1 kg

150 a 225 mL

2 aplicações anuais: início das chuvas e 45 a 60 dias após 75 mL1/ Em solos com baixo teor de manganês, substituir o Fertilis® Café ou Fertilis® Café Viçosa pelo Fertilis® Café do Cerrado (1 litro/100 litros de água)

Produtos

Fertilis® P51

Fertilis® Café ou Fertilis® Café Viçosa 1/

Bioamino® ExtraViçosa

Fertilis® Mol

form

aç ã

o

Época de aplicação Dosagem

Realizar de 3 a 4 aplicações durante a formação das mudas com

intervalo de 30 a 45 dias

500 mL ou 1 litro

750 mL a 1 litro ou 1 kg

60 mL

Uma aplicação uma semana antes do transplante 100 mL

Produtos

Fertilis® P51 ou Fertilis® P30

Fertilis® Café ou Fertilis® Café Viçosa

Bioamino® Extra

Fertilis® Mol

vive

iro

Page 16: Informativo 3

Informativo Bio Soja16

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